Máquinas que Funcionam Humanamente

1
52 Exposições CENÁRIO CULTURAL JOÃO PESSOA, JULHO DE 2010 52 DICA por Emerson Cunha A máquina e o homem. A exposição EU – Metade de Dois tenta descrever o diálogo entre três elementos: seja pela máquina que produz sentimentos, seja pelo homem transformado em objeto, seja o homem fabri- cando elementos para sua vida. A tentativa é o objeto dos artistas plásticos Cris Soares e Emanuel, que apresentam trabalhos em desenho, grafite, poesia e fotografia até o dia 25 de julho, na Usina Cultural Energisa, no bairro da Torre. Ambos participam do coletivo “Máquinas que não funcionam” e trabalham com máquinas obsoletas na produção, além de tomá-las referência, ao lado de outros elementos modernos. Mas, mais que isso: abordam a afetividade, que faz com que câmeras analógicas ou máquinas de escrever resistam frente a máquinas digitais. Isto é, a relação entre homem e máquina. EU – METADE DE DOIS Usina Cultural Energisa. Ter. a dom., das 14h às 20h. Até 25 de julho. Grátis. MÁQUINAS QUE FUNCIONAM HUMANAMENTE *Emerson Cunha. Estudante de jornalismo da UFPB, em 2009 foi premiado pelo Rumos Jornalismo Cultural, do Instituto Itaú Cultural. Adoa o cinema paraibano, mas prefere a imagem em palavras. Atreve-se também nas câmeras fotográficas. [[email protected]]

description

Matéria sobre a exposição dos artistas Cris Soares e Emanuel Oliveira, "Eu - Metade de Dois", na cidade de João Pessoa, para o guia Cenário Cultural ed. 36 (PB)

Transcript of Máquinas que Funcionam Humanamente

52 Exposições CENÁRIO CULTURALJOÃO PESSOA, JULHO DE 201052

DICA

por Emerson Cunha

A máquina e o homem. A exposição EU – Metade de Dois tenta descrever o diálogo entre três elementos:

seja pela máquina que produz sentimentos, seja pelo homem transformado em objeto, seja o homem fabri-cando elementos para sua vida. A tentativa é o objeto dos artistas plásticos Cris Soares e Emanuel, que apresentam trabalhos em desenho, grafi te, poesia e fotografi a até o dia 25 de julho, na Usina Cultural Energisa, no bairro da Torre. Ambos participam do coletivo “Máquinas que não funcionam” e trabalham com máquinas obsoletas na produção, além de tomá-las referência, ao lado de outros elementos modernos. Mas, mais que isso: abordam a afetividade, que faz com que câmeras analógicas ou máquinas de escrever resistam frente a máquinas digitais. Isto é, a relação entre homem e máquina.EU – METADE DE DOIS Usina Cultural Energisa. Ter. a dom., das 14h às 20h. Até 25 de julho. Grátis.

MÁQUINASQUE FUNCIONAMMÁQUINASQUE FUNCIONAMMÁQUINAS

HUMANAMENTE

*Emerson Cunha. Estudante de jornalismo da UFPB, em 2009 foi premiado pelo Rumos Jornalismo Cultural, do Instituto Itaú Cultural. Adoa o cinema paraibano, mas prefere a imagem em palavras. Atreve-se também nas câmeras fotográfi cas. [[email protected]]