Mar Desconhecido

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Sinto viver em mim um mar ignoto, Sinto viver em mim um mar ignoto, E ouço, nas horas calmas e serenas, E ouço, nas horas calmas e serenas, As águas que murmuram, como em prece, As águas que murmuram, como em prece, Estranhas orações intraduzíveis. Estranhas orações intraduzíveis.

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Page 1: Mar Desconhecido

Sinto viver em mim um mar ignoto, Sinto viver em mim um mar ignoto, E ouço, nas horas calmas e serenas,E ouço, nas horas calmas e serenas,

As águas que murmuram, como em prece,As águas que murmuram, como em prece,Estranhas orações intraduzíveis. Estranhas orações intraduzíveis.

Page 2: Mar Desconhecido

Ouço, também, do mar desconhecido,Nos instantes inquietos e terríveis,Dos ventos o guaiar desesperado E os soluços das ondas agoniadas.

Page 3: Mar Desconhecido

Sinto viver em mim um mar de sombras,Mas tão rico de vida e de harmonias,

Que dele sei nascer a misteriosa

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Música, que se espalha nos meus versos,Essa música errante como os ventos,Cujas asas no mar geram tormentas.

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FORMATAÇÃO: CLAUDIA MADEIRACLAUDIA’SLIDES: http://www.corepoesia.com TEXTO: AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT

SOM: ESTUDO N° 11 OPUS 25 CHOPIN