Márcia da Silva Jorge

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A GEOLOGIA PRÁTICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA Márcia da Silva Jorge 1 Ânderson Diniz Bidamarde 2 Cássia da Silva Vieira 2 Edson Luis da Silva Blon 2 HullyPastorio Pereira 2 Jaqueline de Souza de Mello 2 Jéssica Peruzzo 2 Marilene Ramos da Silva Trilha 2 Nilmar Oliveira dos Santos 2 RESUMO A Geografia desperta interesse nos estudantes quando trabalhada a sua teoria associada à prática, porém quando baseada somente na teoria, corre-se o risco de torná- la desconexa da realidade cotidiana, principalmente se relacionada a Geologia. Esta disciplina, em especial, está presente em todos os conteúdos da Geografia escolar, mas quase não é relacionada devido a metodologia empregada na sua exploração e, também, pelas dimensões que ela ocupa no planeta. Assim, com o objetivo de ampliar estudos da Geologia no Ensino da Geografia na Escola de modo a tornar as descobertas geográficas um conhecimento construtivo, favorável à percepção da disciplina numa perspectiva de movimento, mostrando que a terra está “viva”, pode se transformar e causar mudanças. Para isso é necessário investir em materiais didáticos que proporcionem aos estudantes uma visão ampla das estruturas da terra, da origem das rochas seus tipos e sua utilização pela sociedade humana. Após a montagem dos materiais (maquetes, dinâmicas e banners) serão realizadas exposições itinerantes nas escolas, juntamente com amostragens de rochas do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi da Universidade de Passo Fundo que serão catalogadas pelo grupo, como contribuição. Além disso, serão oferecidas oficinas para professores de educação básica com a finalidade de empoderamento de alguns conceitos geológicos importantes e práticas que levem ao despertar da curiosidade e da vontade de tornar as suas aulas mais dinâmicas e interessantes aos estudantes. Ao despertar o estudante para as maravilhas da exploração geográfica pela curiosidade, estimulará o interesse pelo conhecimento, apuramento do senso crítico e intelectual, além de transformar o conhecimento empírico em conhecimento científico. Portanto, esse trabalho, em estagio de desenvolvimento, instrumentalizará os professores de educação básica a explorar os conteúdos da geologia para estimular e qualificar o ensino da Geografia com soluções práticas e simples levando o estudante a desenvolver um pensamento geográfico participativo e inteligentemente estruturado sobre de a origem das rochas e as dinâmicas da Terra.

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A GEOLOGIA PRÁTICA NO ENSINO DA GEOGRAFIA

Márcia da Silva Jorge1 Ânderson Diniz Bidamarde2

Cássia da Silva Vieira2 Edson Luis da Silva Blon2

HullyPastorio Pereira2 Jaqueline de Souza de Mello2

Jéssica Peruzzo2 Marilene Ramos da Silva Trilha2

Nilmar Oliveira dos Santos2

RESUMO

A Geografia desperta interesse nos estudantes quando trabalhada a sua teoria associada à prática, porém quando baseada somente na teoria, corre-se o risco de torná-la desconexa da realidade cotidiana, principalmente se relacionada a Geologia. Esta disciplina, em especial, está presente em todos os conteúdos da Geografia escolar, mas quase não é relacionada devido a metodologia empregada na sua exploração e, também, pelas dimensões que ela ocupa no planeta. Assim, com o objetivo de ampliar estudos da Geologia no Ensino da Geografia na Escola de modo a tornar as descobertas geográficas um conhecimento construtivo, favorável à percepção da disciplina numa perspectiva de movimento, mostrando que a terra está “viva”, pode se transformar e causar mudanças. Para isso é necessário investir em materiais didáticos que proporcionem aos estudantes uma visão ampla das estruturas da terra, da origem das rochas seus tipos e sua utilização pela sociedade humana. Após a montagem dos materiais (maquetes, dinâmicas e banners) serão realizadas exposições itinerantes nas escolas, juntamente com amostragens de rochas do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi da Universidade de Passo Fundo que serão catalogadas pelo grupo, como contribuição. Além disso, serão oferecidas oficinas para professores de educação básica com a finalidade de empoderamento de alguns conceitos geológicos importantes e práticas que levem ao despertar da curiosidade e da vontade de tornar as suas aulas mais dinâmicas e interessantes aos estudantes. Ao despertar o estudante para as maravilhas da exploração geográfica pela curiosidade, estimulará o interesse pelo conhecimento, apuramento do senso crítico e intelectual, além de transformar o conhecimento empírico em conhecimento científico. Portanto, esse trabalho, em estagio de desenvolvimento, instrumentalizará os professores de educação básica a explorar os conteúdos da geologia para estimular e qualificar o ensino da Geografia com soluções práticas e simples levando o estudante a desenvolver um pensamento geográfico participativo e inteligentemente estruturado sobre de a origem das rochas e as dinâmicas da Terra.

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_____________________________ 1Mestre em Geografia. Professora da Universidade de Passo Fundo – [email protected] 2.Acadêmicos do Curso de Geografia – Licenciatura da Universidade de Passo Fundo – RS

INTRODUÇÃO

A Geologia trabalha com escalas espaciais e temporais gigantescas, onde as

observações de fenômenos naturais são de forma indireta, a exemplo disso os abalos

sísmicos do interior da Terra ou o movimento das águas subterrâneas, tornando seu

ensino um exercício de imaginação e criatividade.

Pensando em auxiliar os estudantes no exercício de causas e efeitos mais

distantes do seu cotidiano temporal e espacial, exercitando a explicação de fenômenos

com causas diversas, de modo progressivo, construindo um raciocínio que leva o

estudante a uma complexidade de causas e efeitos. Dessa forma, ao trabalhar com

produtos, objetos que resistiram às erosões e tectonismo, vestígios de processos

passados, são formas de contar a história da Terra. E a Geologia é ciência que desvenda

a história da Terra contadaatravés das observações e interpretações processos passados,

codificados espaço-temporalmente.

Por outro lado, a Geografia, muitas vezes, é vista com desinteresse pela maioria

dos alunos. Entretanto, é uma das disciplinas que mais se relaciona com a realidade do

aluno, está presente em cada passo dado, em cada forma de ver e sentir o mundo que o

rodeia, em forma de rocha, chuva, vento, entre outros. Isso ese deve ao fato que esta

ciência vem sendo “tachada” como algo teórico, difícil e cansativo. Não sendo

explorada com o alunoa Geografia cotidiana, pois a cada pôr do sol estamos observando

um fenômeno geográfico.

Assim,o desinteresse surge da forma comose trabalha esta disciplina, voltada

apenas para a teoria, esquecendo-se do uso de trabalho de campo, da construção de

maquetes e de estudos mais elaborados e práticos sobre os conteúdos discutidos em

aula, buscando partir da realidade vivida pelo aluno relacionando com níveis do

conhecimento mais elaborado.

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Parte-se do princípio de que, muitas vezes, a ciência geográfica não é

relacionada com a prática e com as implicações do dia a dia, por exemplo, é mais

importante saber o que é o movimento de rotação e translação, ou saber qual a

influência desses movimentos no dia a dia?

Portanto, quando a disciplina não é explorada adequadamente, ficando apenas no

ambiente academicista, quando não há instrumentos e ferramentas para estimular a

curiosidade das crianças e jovens, corre-se o risco de torna-la, nas palavras dos alunos,

“chata e maçante”.

Esta forma tradicional de ensinar, se resume em leitura e aplicação de

questionários, e os conteúdos que fundamentam a Geografia foram, ao longo do tempo,

tornando-se monótona. Lembrando que no processo educacional, tanto o educando

como o educador tem um caráter ativo, sendo que essa atividade é potencializada e

desenvolvida a partir da relação social. E que há uma visão equivocada de alguns

professores que seguem uma didática que não se preocupa com essa dimensão ou que

não leva em conta o caráter ativo do aluno enquanto sujeito. Ocorre que, se as aulas não

forem dinâmicas não se consegue atingir os objetivos de levar os estudantes a um

conhecimento significativo.

A solução seria aassociação da teoria com a prática de forma lúdica e simples,

tornando os conteúdos geográficos de fácil compreensão para os alunos em sala de aula

despertando-os para as descobertas geográficas do seu cotidiano social.

As descobertas geográficas são estímulos para a construção conhecimento,

favoráveis à percepção da disciplina, despertando a curiosidade, interesse, senso crítico

e intelectual, pois a mesma abre um leque de oportunidades para tornar o conhecimento

empírico em conhecimento científico.

O conhecimento cientifico é o conhecimento do cotidiano transformado em

ciência, através da mediação do ensino e da pesquisa, transformando em TEORIA-

PRÁTICA-TEORIA.

A escolha da Geologia como ponto de partida para o trabalho foi pelogrande

interesse e fascínio que exerce nos estudantes quanto ao público em geral, e pela

dificuldade de torna-la cotidiana por todos os motivos já expostos.

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OBJETIVOS

Geral:

Aplicar estudos da Geologia para Ensino de Geografia

Específicos:

- Analisar e catalogar as rochas e os minerais mais comuns para uso no ensino

fundamental;

-Trabalhar com a formação continuada de professores de Geografia através de oficinas.

-Organizar exposições itinerantes nas escolas.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a elaboração desse trabalho sobre o Ciclo das

Rochas foi de observação de rochas e pesquisa bibliográfica. Partindo da exposição de

Rochas e Minerais do Museu Augusto Ruschida Universidade de Passo Fundo surgiu a

ideia de catalogardas rochas que estavam no acervo do museu sem registro, assim como,

fazeraassociação entre a Geologia e o ensino da Geografia em sala de aula. Para isso,

procedeu-se a pesquisa e o estudo sobre rochas e minerais.

A partir disso, o grupo motivou-se a transformar o trabalho acadêmico em

oficina didática para contribuir na aprendizagem sobre as rochas e minerais no ensino

fundamental, iniciando pelos agentes multiplicadores – os professores. Seguindo o

seguinte cronograma:

Observação de rochas

Pesquisa científica Texto Didático

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Preparo de Material Didático Pedagógico

Exposição de Rochas e Minerais e Oficina para Professores

O projeto foi desenvolvido no Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (MUZAR)

onde foi realizada, quinzenalmente, a investigação e identificação de rochas e minerais

que se encontram sem registro.

Então,foirealizada a fundamentação teórica do projeto na Biblioteca Central da

Universidade de Passo Fundo e as demais etapas do projetoforam desenvolvidos nas

aulas de Metodologia da Pesquisa em Geografia.

Dessa forma, partiu-se para o preparo do material didático pedagógico para a

exposição de Rochas e Minerais e da Oficina para os professores de educação básica na

perspectiva de dar “vida” a Geologia no ensino de Geografia.

PREPARAÇÃO PARA A OFICINA

E AÍ O QUE SÃO MESMO AS ROCHAS?!

Pense por um momento no que te rodeia e tente prestar atenção em um pequeno

detalhe que faz toda diferença. No principio, você pode até estranhar o que uma coisa

dura e sem vida pode influenciar na sua vida?

Mas por que ninguém dá o devido valor às rochas? É tão difícil dar valor as

coisas da natureza? E se deixássemos a aparência de lado e prestássemos atenção no

valor cultural das coisas?

As rochas estão presentes na nossa historia. Não basta aprender que as rochas

são divididas em três tipos: as rochas SEDIMENTARES que são formadas através do

acúmulo de detritos, que podem ser orgânicos ou gerados por outras rochas; as rochas

ÍGNEAS, que também podem ser chamadas de MAGMÁTICAS que são formadas

pelo resfriamento do magma e que as rochas METAMORFICAS são formadas através

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da deformação de outras rochas, magmáticas ou sedimentares, devido a alterações de

condições ambientais, como a temperatura e a pressão.

É interessante observar que ela tem um papel muito importante para a nossa

sociedade. Quais são elas?

Portanto, as rochas não são elementos estáticos da paisagem. Muito pelo

contrário. Transforma-se continuamente, embora no curto período de uma vida humana

essas transformações não sejam vistas em ação. Rompe-se, fundem-se, recristalizam-se,

reorganizam-se para formar novas rochas.

Além disso, o resultado da decomposição das rochas na superfície da terra. Em

outras palavras fragmentadas transformadas em partículas pequenas, o termo solo é

“chão” e “terra”. A formação do solo envolve agentes físicos do ambiente é o vento, a

agua e o sol. Agentes químicos são as substancias que ajuda na decomposição das

rochas. Agentes biológicos são desde microorganismos.

Então, através de bibliografia e discussões, seguiu-se amontagemda exposição

de minerais e rochas, juntamente com um painel com esquemas, conceitos e curiosidade

de forma auto explicativa; além da construção de um vulcão de materiais alternativos

para que fosse um atrativo visual, e banners simulando o ambiente pré-histórico,

período de formação das rochas, conforme Figura 1.

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Figura 1 – Montagem da exposição de Rochas e Minerais e painel da oficina para a formação de

professores da educação básica.

RESULTADOS PRELIMINARES

Durante séculos, os conhecimentos geográficos estiveram ligados unicamente às

necessidades das minorias dirigentes, cujos poderes se exerciam sobre espaços e para

isso necessitavam um conhecimento direto. Durante séculos o saber ler, escrever e

contar foi “status” das classes dirigentes e, desse monopólio, elas obtinham um

acréscimo de poder.

Assim,com as mudanças e transformações ocorridas nas correntes do

pensamento geográfico, que ao ser reconhecida como conhecimento acadêmico,

muitode suas finalidade também sofreram alterações. Isso gerou questionamentose

discussões a respeito do ensino da Geografia nas escolas entre autores da Geografia,

levando em consideração adinamicidade, amplitude e complexidades de estudar as

relações do homem em sociedade e deste com o espaço vivenciado e modificado.

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Sabendodas consideráveis deficiências do professorado em relação ao aprender a

pensar, criar estratégias depensar, para que possam dominar essas estratégias de

pensarVisto que, aprender Geografia “é aprender sobre o espaço geográfico e a atuar

nele, já que é um espaço social concreto, em movimento e transformável”

(PONTUSCHKA, 2009).

A compreensão do espaço geográfico nessa perspectiva requer uma análise

dialética da sociedade e da natureza e da dinâmica resultante da relação entre ambas.O

estudar Geografia, o aprender Geografia, o pensar geograficamente começa pelas

perguntas: onde? Por quê nesse lugar? Como é esse lugar? Essas perguntam orientam a

seleção dos conteúdos e a abordagem metodológica em que os termos aparecem nos

seus aspectos físicos, humanos, econômicos e, logo, nos mais complexos globalizantes,

os culturais, ambientais e geopolíticos.

O espaço não é apenas formado pelas coisas, os objetos geográficos naturais e

artificiais cujo conjunto nos dá a NATUREZA. O espaço é tudo isso, quer dizer, mais a

sociedade cada fração que se dá a natureza, cada mudança, a maneira como os objetos

estão no espaço através dos nossos olhos isto é PAISAGEM. Esses processos resolvidos

em funções se realizam através da forma. (SANTOS, 1997). Neste espaço de estudo

encontramos nosso ponto de partida, as rochas e minerais, assunto que trabalhamos no

decorrer deste trabalho.

Os elementos do espaço seriam os seguintes: os homens, as firmas, as

instituições, o chamado meio ecológico e as infraestruturas. O homem produzindo seu

espaço, ele é participante. (SANTOS, 1997). A partir do pensamento de Santos, pode-se

concluir que, o homem é quem transforma a paisagem agindo no seu espaço, através da

forma, assim, as crianças e os jovens é que mudarão o espaço futuro, através de seus

pensamentos e atitudes, e o papel dos educadores é instrui-los para que, ajam nesse

espaço de forma consciente e crítica, prezando pelo bem do coletivo.

No entanto, existem dualidades: bacharel versus licenciado, conhecer versus

transmitir, pesquisar versus transpor. Assim, precisa-se de professores pesquisadores.,

pois todo o conhecer é um processo de investigação e descoberta individual, porém

sempre em relação ao outro, ao entorno.(PONTUSCHKA, 2009).

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E para que isso acontece, existe uma necessidade de mostrar para o professor

que ele também é pesquisador e que seu aluno deve fazer pesquisa. Os novos

referenciais de formação desse profissional, particularmente, as Diretrizes Curriculares

Nacionais indicam que um dos problemas enfrentados nas licenciaturas se refere ao

tratamento dispensado à pesquisa.

A pesquisa é um dos itens importantes para a evolução do trabalho do professor

em sala de aula, aplicando a teoria com a práticaproporcionando aos alunos um

participação ativa na construção do conhecimento geográfico.

Qualificando as aulas, buscando meios para torna-las diferenciadas e

significativas dará excelência ao seu trabalho docente, que na grande maioria das vezes,

é teórica e sem conexão com a realidade e os desejos da comunidade acadêmica.

Contudo, ao fazerda pesquisa uma aliada pode tornar suas aulas mais interessantes

levando o aluno a gostar da disciplina e a estar, constantemente, buscando novas

técnicas.

O trabalho sobre Rochas e Minerais foi um desafio de conhecimento e pesquisa

para transformá-los emuma oficina para formação de professores, com o intuito de aliar

a Geologia, disciplina de difícil de entendimento para os alunospela sua magnitude em

níveis de escala, trazida para o cotidiano vivenciado das relações sociais.

Então, este trabalho teve como princípio metodológico o estudo sobre os

minerais e rochas, desde suas propriedades básicas até a sua localização e utilização

dentro do Estado do Rio Grande do Sul. Partindo para a prática, realizou-se uma oficina

de formação de professores, onde estes, aprenderam a fazer mini vulcões (Figura 2)

usando como material alfinete, rolo de papel higiênico, papel pardo, e copinho de café,

o copinho de café vai dentro do rolo de papel, para depois poder fazer a reação química

que imita a erupção vulcânica, esta pode ser feita através de água, vinagre, detergente e

anilina vermelha para colorir. E também, classificaram os minerais (Figura 3), estes

oferecidos pelo curso de Geografia, encontrados por todo o Brasil.

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Figura 1 – Confecção de mini vulcões em Formação de Professores da educação básica.

Figura 3 – Confecção de Mostruário de Rochas e Minerais do Brasil na Formação de

Professores de educação básica.

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A formação de professores de Geografia, na concepção de profissional deve ser

uma formação consistente, contínua que desenvolva uma relação ensino-pesquisa,

teoria-prática.

Uma formação crítica e aberta à possibilidade da discussão sobre o papel da

Geografia na formação geral dos cidadãos, sobre as diferentes concepções de ciência

geográfica sobre o papel pedagógico da Geografia escolar.

Portanto, a Geologia no ensino da Geografia significa relacionar espaço com

natureza, espaço com sociedade, perceber os aspectos econômicos, políticos e culturais,

entre outros, do mundo em que viemos. É ler o mundo, e agir de maneira consciente,

entendo como processo dinâmico e contínuo, além de interagir com a realidade.

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