Maria Alice Junqueira Bastos

7/24/2019 Maria Alice Junqueira Bastos

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A escola-parque:

ou o sonho de uma educao completa(em edifciosmodernos)Por Maria Alice Junqueira BastosEdio 178 - Janeiro/2009

"o!ece!os elas escolas# se al$u!a coisa de%e ser &eita ara're&or!ar' os (o!ens# a ri!eira coisa ) '&or!*-los'+",ina Bo Bardi e! Pri!eiro. escolas# aitat# no # 1913

4as ori$ens da educao 5lica no Pa6s est* o ensa!ento lieral da

i$ualdade entre os (o!ens e do direito de todos educao# entendida

co!o u! instru!ento essencial ara a construo de u!a sociedade de

oortunidades i$uais+ 4a Pri!eira e5lica# o ro$ra!a educacional

5lico era direcionado ao ensino ele!entar# enquanto o secund*rio#

considerado rerro$ati%a das elites e no-ori$atrio# era !inistrado or

institui:es ri%adas+

A ascenso de ;et5lio ao da escola

5lica# laica e $ratuita+ Entre os intelectuais que assinara! o

docu!ento esta%a An6sio ?ei@eira ,1900-19713# $ura central na

educao 5lica rasileira no s)culo 20# cuas ideias ainda aira! sore

os discursos e as iniciati%as na *rea+

Baiano# An6sio ?ei@eira &or!ou-se no io de Janeiro e! direito e# e!

192# assou a traal(ar co!o insetor-$eral do ensino na Ba(ia+ C

interesse ela educao le%ou-o Euroa e aos Estados Dnidos ara

oser%ar os no%os siste!as de ensino que esta%a! sendo esquisados+

4a %olta ao Brasil# &oi no!eado diretor de instruo 5lica do io de

Janeiro no rinc6io da d)cada de 19=0+ Perse$uido ela ditadura ao do Pa6s nda a ditadura


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&or!ao educacional+ An6sio ?ei@eira tin(a anidade intelectual co! as

ideias do lso&o e eda$o$o norte-a!ericano Jo(n FeGeH ,189-1923#

que desen%ol%eu u!a conceo ra$!*tica de educao aseada na

constante reconstruo da e@eriIncia diante de u! !undo e!

trans&or!ao+ Para An6sio ?ei@eira a escola recisa%a educar e! %e> deinstruir# &or!ar (o!ens li%res e! %e> de (o!ens dceis# rearar ara

u! &uturo incerto e! %e> de trans!itir u! assado claro# ensinar a %i%er

co! !ais inteli$Incia# !ais tolerncia e !ais &elicidade+ C interesse do

estudante de%ia orientar o seu arendi>ado nu! a!iente de lierdade

e conana !5tua entre ro&essores e alunos# e! que esses &osse!

ensinados a ensar e ul$ar or si !es!os+

As escolas co!unit*rias norte-a!ericanas insirara! o ro$ra!a da

escola-arque conceido or An6sio ?ei@eira na secretaria da educaoda Ba(ia+ 4o Brasil# onde a questo da quantidade !uitas %e>es atroela

a qualidade# An6sio ?ei@eira ensou alcanar a qualidade roondo u!

siste!a e! que a educao da sala de aula &osse co!letada or u!a

educao diri$ida+ Pensou e! u! siste!a co!osto or "escolas-classe"

e "escolas-arque". quatro escolas-classe# ara !il alunos cada#

constru6das no entorno de u!a escola-arque# ara quatro !il alunos# e

os estudantes &requentaria! a!as nu! siste!a alternado de turnos+

4a escola-arque &unciona%a! as ati%idades co!le!entares. educao

&6sica# social# art6stica e industrial+ C arquiteto Fi$enes eouasroetou a escola-arque entro Educacional arneiro ieiro ,ri!eira

etaa 197/se$unda etaa 193 dentro da ideia de u! esao

co!leto de &or!ao# nu! er6odo e! que se !escla%a! rinc6ios

!odernos na arquitetura e idealis!o social nos ro$ra!as

arquitetKnicos+ E! entre%ista concedida AD# e! 198# Fi$enes

eouas declarou que "todas as oras do lano educacional do Estado

que eu ># todos eles# o entro arneiro ieiro# a escola-arque# aenas

interretei u!a !a$n6ca ideia que su$eria u!a arquitetura sadia#

!odesta e s)ria# isso elo ro$ra!a"+

?rIs ideias !6ticas - a escola-arque co!o roosta de u!a educao

co!leta# rinc6ios !odernos de arquitetura e a escola co!o onto de

con%6%io da co!unidade - so conceitos recorrentes quando o te!a )

roeto de escola 5lica+ C rrio An6sio ?ei@eira era u! entusiasta da

arquitetura !oderna+ "?odos ns que son(a!os co! u! estado de

entusias!o ara a $rande a%entura de construir nacionalidade te!os

nesse !o%i!ento da arquitetura rasileira u!a equena a!ostra do que

oder6a!os ser se u! estado de esclareci!ento e de &) se criasse# co!o


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se criou entre esses en$en(eiros# e! nossa a$ricultura# nossa ind5stria#

nosso co!)rcio# nossa educao e nossos ser%ios 5licos e sociais e!

$eral" ,An6sio ?ei@eira e! D! ress*$io de ro$resso# aitat no #

1913+

4o Estado de Lo Paulo# a arquitetura !oderna assou a ser e!re$ada

nas escolas 5licas a artir do on%Inio Escolar# u! acordo r!ado e!

198 entre o Estado e o Munic6io de Lo Paulo# cuas rinciais

reali>a:es ocorrera! de 199 a 19+ A re&eitura de Lo Paulo

recisa%a se adequar constituio de 19# se$undo a qual Dnio#

Estados e Munic6ios de%ia! alicar no ensino 5lico u!a orcenta$e!

da arrecadao de i!ostos+

o!o o Estado * cu!ria a e@i$Incia le$al do $asto !6ni!o co!educao e a re&eitura esta%a lon$e disso# no acordo r!ado coue re&eitura de Lo Paulo a construo de edi&6cios escolares ara todos osn6%eis# assi! co!o de instala:es au@iliares ao ensino# at) o lenoatendi!ento das necessidades da oulao escolar# enquanto o Estadocontinuaria encarre$ado de !inistrar a educao+ A re&eitura de LoPaulo criou u! or$anis!o esec6co ara cu!rir o on%Inio# ao!isso E@ecuti%a do on%Inio Escolar# co! o arquiteto )lio Fuartena direo t)cnica do lano de constru:es+

arioca# antes de %ir ara Lo Paulo# )lio Fuarte !orou e! Lal%ador

onde te%e contato co! a conceituao da escola-arque de An6sio

?ei@eira# que rocurou tra>er ara as escolas do on%Inio+ 4os anos do

on%Inio Escolar &ora! constru6das de>enas de escolas# !uitas delas

co! ro$ra!as astante a!los# incluindo salas de dana# de $in*stica

correti%a# consultrios !)dico e dent*rio# (ortas# %i%eiros# laoratrios#

!useu escolar# anteatro+

Arquitetonica!ente# os edi&6cios se alin(a%a! co! a Escola arioca.

di%iso &uncional do ro$ra!a e! di&erentes %olu!es# distriu6dos e!

&or!as aro@i!adas de D ou # tetos lanos ou inclinados e! !eia-

*$ua# ilotis# anos de %idro co! rotetores solares# ele!entos %a>ados#

inte$rao entre esao interno e e@terno# estrutura e ara!entos

re%estidos+ Cs arquitetos &ora!# entre outros# o rrio )lio Fuarte#

CsGaldo orrIa ;onal%es# oerto ?iau# o en$en(eiro oert Man$e+

Fi&erente!ente da Ba(ia# onde a denio esacial da escola-arque

sur$iu e! resosta a u!a tentati%a de re&or!a educacional# e! Lo


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Paulo a reno%ao esacial e de ro$ra!a das escolas era dissociada da

reno%ao do ensino# que caia ao Estado e no !unicialidade+

4o entanto# a retrica !ais eloquente no descarta%a a eserana de

que a qualidade do esao !oderno udesse# de al$u!a &or!a# atuarositi%a!ente no ensino+ E! D! ress*$io de ro$resso ,aitat no #

1913# An6sio ?ei@eira escre%e. "econ(ea!os co! Pascal que o (o!e!

) &eito de tal !odo que# e!ora o senti!ento anteceda o $esto na sua

orde! natural# o $esto ode $erar o senti!ento+ 4o Brasil# esta!os a

rocurar esse e&eito+ aa!os o $esto da &) ara %er se a adquirire!os+

A arquitetura !oderna ) esse $esto+ Possa! esses r)dios escolares ,+++3

co!unicare! educao e# ela educao# e@istIncia rasileira# as

suas nas e altas qualidades de inteli$Incia# cora$e! e desrendida

conana no &uturo"+

4o te@to C role!a escolar e a arquitetura ,aitat no # 1913# )lio

Fuarte trans!ite o es&oro co!o%ente da o!isso do on%Inio e! se

inteirar do que ul$a%a sere! as correntes educacionais !ais e%olu6das

e# diante disso# e! estaelecer re!issas ara a arquitetura escolar+

"A caracter6stica ri!ordial# arquitetKnica# de u! $ruo escolar de%e

estar suordinada e! ri!eiro lu$ar criana+ N ara a criana que se

&a> u! $ruo e no ara os ro&essores ,+3+" Fuarte ar$u!enta ainda que"a criao de 'a!ientes' ) su!a!ente dese*%el". "Le!re que

oss6%el a nature>a de%e enetrar nas salas e nas di%ersas eas que

constitue! u! $ruo"+

Al)! de rocurar resonder a u!a ideia de eda$o$ia# (* a re!issa de

que as solu:es interaa! co! o lu$ar+ "Ao dar coro ao or$anis!o#

encontra!os incidIncias &6sicas que nos le%a! a solu:es as !ais

di%ersas no intuito de (ar!oni>*-las co! a ro$ra!ao ad!itida+ A

too$raa quase se!re torturada# os %entos noci%os# as ro@i!idadesindese*%eis# a orientao !a$n)tica e solar# o anora!a# tudo te! que

entrar e! considerao+ C r)dio no de%e utili>ar o terreno# antes ser

co! ele (o!o$Ineo# adatar-se a ele# ser co!o coisa 'osta' e no

'i!osta'"+ C con%Inio construiu $rande %ariedade de equia!entos# de

equenos ardins da in&ncia a $randes $ruos escolares e col)$ios+

)lio Fuarte ta!)! ensou e! aro%eitar a estrutura &6sica da escola

co!o centro social do airro+ E! onsidera:es sore arquitetura e

educao ,Acrole no 210# 193# Fuarte escre%e. "A %alori>ao socialda escola co!o a$rua!ento unit*rio e onto &ocal de u!a co!unidade#


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le%ando-a a u! uso intensi%o estaria# no !6ni!o# a dulicar o seu %alor

de uso e# na !es!a rooro# a redu>ir o seu %alor de custo"+

4os anos 80# ta!)! nu! cen*rio de aertura de!ocr*tica do Pa6s# o

ro$ra!a da escola-arque de An6sio ?ei@eira &oi reto!ado or FarcHieiro no Estado do io de Janeiro# na $ura dos entros Onte$rados de

Educao P5lica+ Cs OEPs tornara!-se a ol6tica 5lica !ais !arcante

do $o%erno eonel Bri>ola ,198=-19873# e! que FarcH ieiro acu!ula%a

os car$os de %ice-$o%ernador e secret*rio da ciIncia e cultura+

Cs OEPs tin(a! a retenso de roiciar u!a re%oluo no ensino

5lico do io de Janeiro ao $arantir nas *reas !ais carentes do Estado

as condi:es !6ni!as necess*rias ao arendi>ado# assu!indo al$uns

cuidados que# e! condi:es !ais &a%or*%eis# de%eria! caer &a!6lia+Por !eio de er6odo inte$ral ,8 ( s 17 (3# co! aco!an(a!ento

docente e@tra-aula e trIs re&ei:es di*rias# al)! de atendi!ento !)dico

e odontol$ico# a escola 5lica estaria co!ensando a situao social

ad%ersa das crianas e o%ens !ais des&a%orecidos econo!ica!ente+

Esse aoio se estendia aos s*ados e do!in$os# e! que er!anecia!

aertos a quadra# a ilioteca e o consultrio+

A denio arquitetKnica dos OEPs coue ao arquiteto Cscar 4ie!eHer,e! colaorao co! arlos Ma$al(es da Lil%eira# Jos) Manoel lostoes da Lil%a# Joo ndido 4ie!eHer Loares e ans Muller3 queconceeu u! roeto-adro de sete !il !etros quadrados# en$loandou! edi&6cio rincial de trIs a%i!entos co! 2 salas de aula# re&eitrio#consultrio e ser%ios au@iliares# e# e! dois ane@os# a ilioteca e u!$in*sio de esortes# nu!a con$urao que de!anda%a terrenos de de>!il !etros quadrados+ A diculdade de contar co! $randes terrenos nas*reas !ais densas le%ou a u!a soluo !ais co!acta co! a quadra

esorti%a na coertura do edi&6cio escolar+

A denio t)cnico-construti%a dos OEPs conte!la%a o uso de

estrutura de concreto r)-!oldada e! usina# soluo usticada ela

escala do ro$ra!a e raide> da e@ecuo ,seis !eses3+ 4as duas

$est:es de eonel Bri>ola no $o%erno do io ,198=-1987 e 1991-1993#

&ora! constru6das quase 00 escolas+ As eas estruturais &ora!

denidas unto co! o roeto e rodu>idas na "&*rica de escolas"

coordenada or Joo il$ueiras i!a+


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C edi&6cio das salas de aula te! lanta con%encional co! 1 %os de !

no sentido lon$itudinal e %os de ! e 8 ! no trans%ersal+ C t)rreo )

se!iocuado elas *reas destinadas a consultrio e re&eitrio que

e@tra%asa! ara &ora da estrutura nas duas e@tre!idades do edi&6cio+ A

circulao %ertical d*-se or a!la ra!a colocada nu!a das laterais!aiores e os dois a%i!entos das salas de aula tI! circulao central+

A estrutura desen(a %os %erticais arredondados# reenc(idos or

eitoril colorido e esquadrias de alu!6nio+ A ilioteca te! roeo

octo$onal e aerturas ta!)! octo$onais+ C $in*sio se li!ita a u!a

coertura co! aoios nos dois lados !aiores e 20 ! li%res no sentido

trans%ersal+

A escola-arque conceida or An6sio ?ei@eira ta!)! ser%iu deinsirao ara u! roeto a!icioso da re&eitura de Lo Paulo na

$esto Marta LulicH ,2001-2003# que &e> dos entros Educacionais

Dnicados ,EDs3 o carro-c(e&e da ol6tica educacional da re&eitura+

Cs EDs ocua! *reas nos rinc:es !ais carentes do !unic6io e tI! a

roosta de o&erecer u! ro$ra!a educacional a!lo# que inclui

esortes e *reas art6sticas+ Al)! das quest:es educacionais# seu esao

&6sico ) lierado ara uso co!o raa ou clue de la>er nos nais de

se!ana ara encontro da co!unidade+ 4o caso dos EDs# a insiraona escola-arque de An6sio ?ei@eira arece ser ta!)! arquitetKnica+ C

roeto &a> (o!ena$e! ao desen(o !oderno que ?ei@eira tanto re>a%a

e# in%oluntaria!ente ou no# car$a si!lica que se !esclou a ele e!

ter!os de utoias sociais+

C roeto *sico dos EDs &oi elaorado or Ale@andre Feliaico%# Andr)

?aQiHa e RanderleH Ari>a# arquitetos da di%iso de roetos do

dearta!ento de edica:es da Lecretaria de Ler%ios e Cras da

Pre&eitura de Lo Paulo# sendo que o desen%ol%i!ento do roeto e sua

adatao aos di&erentes terrenos so &eitos or di&erentes escritrios de

arquitetura+ D! %olu!e cil6ndrico ara a crec(e# u! edi&6cio de roeo

retan$ular lon$o e estreito# e! $eral co! trIs a%i!entos ara o ensino

in&antil e &unda!ental# u! edi&6cio que ari$a teatro e instala:es

esorti%as e ainda arque aqu*tico co! trIs iscinas+

Cs EDs so estruturas de $rande orte# ara 2+00 alunos# co! a

!odulao e! !arcada+ A circulao %ertical# no centro do loco# se


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distriui nos andares e! dois corredores laterais# co!o %arandas#

searados das salas or $randes cai@il(os co! %idro+ Al)! da

reocuao eda$$ica e da de ser%ir co!o raa e onto de encontro

nos nais de se!ana# os EDs ainda acu!ula! a &uno de "catalisador"

urano. inseridos e! *reas de constru:es rec*rias# esera-se que suaresena e@era u!a !arca ositi%a no airro# &a%orecendo !el(orias+

Arquitetonica!ente# ) curioso oser%ar que caracter6sticas do desen(o

!oderno dos anos 0 e 0 no Brasil# que $erara! as solu:es &or!ais da

escola-arque e! Lal%ador e do on%Inio Escolar e! Lo Paulo#

ersiste! tanto nos OEPs dos anos 80# quanto nos EDs que se$ue!

sendo constru6dos e! Lo Paulo+ 4atural!ente# a escala ) outra# os

te!os so outros# nos OEPs e nos EDs os roetos so adroni>ados

co! uso de ele!entos r)-!oldados de concreto+ 4o entanto#er!anece! a di%iso &uncional dos %olu!es# o e!re$o de locos

alon$ados ara as salas de aula e o contraonto de u! %olu!e que &o$e

da orto$onalidade. nos OEPs a ilioteca# nos EDs a crec(e# nas

escolas do on%Inio as &or!as trae>oidais dos anteatros e na Escola-

Parque arneiro ieiro# e! Lal%ador# a ilioteca de lanta circular e

coertura de concreto radial!ente dorada e! re$as+

)lio Fuarte# co! sua intensa dedicao ao ro$ra!a do on%Inio

Escolar# era c)tico quanto caacidade dos equia!entos de ensino desolucionar role!as de educao+ E! C role!a escolar e a

arquitetura# ,aitat no # 1913 escre%e. "Le o on%Inio Escolar# or

&ora das circunstncias# est* dotando Lo Paulo de e@tensa rede de

$ruos escolares# cae a$ora ao $o%erno do Estado traar no%os ru!os

ara nossa educao# se! o que estare!os# aenas# en&eitando u!

edi&6cio osoleto"+ E! onsidera:es sore arquitetura e educao

,Acrole no 2103 19# ar$u!enta. "Procurar no desen%ol%i!ento de

u! lano arquitetKnico ra>:es 5lti!as ara u!a !el(oria educacional

arece-nos contrassenso+ Arquitetura ) recioso coadu%ante# !as no aase da educao+

Parece que te! sido !ais &*cil aos $o%ernos atin$ir qualidade nos

equia!entos de ensino do que na educao roria!ente dita+

Entretanto# a arquitetura escolar no ca i!une decadIncia do ensino#

so&re desde a &alta de interlocuo na denio esacial dos ro$ra!as

at) o !au uso e a &alta de !anuteno# que co!ro!ete! o

consider*%el atri!Knio arquitetKnico da escola 5lica rasileira+

Maria Alice Junqueira Bastos

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