Mariana Brancalion
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Mariana Brancalion
Biografia
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Mariana Brancalion Souza nasceu em 1991 em
Piracicaba, onde reside. Criativa e determinada.
Atualmente é estudante do curso de Arquitetura e
Urbanismo pela Universidade Metodista de Piracicaba
(UNIMEP), onde está ingressada em projeto de
Iniciação Científica. Concluiu o curso de maquete
digital (AutoCAD 3D), Corel Draw e cursando
Photoshop, possui habilidade em softwares como
Rhinoceros, AutoCAD, Sketchup, Photoshop,
CorelDraw e Ilustrator.
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Sumário
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1 | Concessionária Volksvagem
2 | Livraria
3 | Galeria de arte
4 | Estudo com BIS
5 | Plástica dos materiais
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Concessionária Volksvagem
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Concessionária VolksvagemSanta Bárbara D’Oeste
O projeto foi desenvolvido no bairro Jardim Alves, em Santa Bárbara D’ Oeste, contando
com um terreno de aproximadamente 3.170 m². Foi realizada uma análise do terreno cujo entorno
não apresenta intervenções de grande escala. Partindo desse ponto o projeto foi se desenvolvendo.
Foi criado um recorte com referência ao logo da marca, estendido até as duas
extremidades da fachada, atribuindo horizontalidade ao edifício e fazendo com que não ocorra
grandes contrastes com relação ao entorno. Além disso, é possível observar que ao mesmo tempo
em que a largura da estrutura ressaltada diminui, a elevação da cobertura aumenta e isso traz
harmonia à forma.
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A ortogonalidade acompanha todo o projeto, desde a
fachada até o formato dos pilares de sustentação do mezanino, destinado aos
setores administrativos, almoxarifado e área para funcionários, com copa e
sanitário.
O estacionamento para cl ientes fica em frente à concessionária e a
entrada principal é assinalada por um pórtico que leva diretamente ao showroom.
Na face leste e sul, local izam-se as entradas para oficina e para o pátio, área
reservada para veículos de test-drive, semi-novos e pós-venda. O trajeto na face
leste foi elaborado de forma que a circulação de veículos seja possível tanto da
avenida para a oficina ou para o pátio, quanto entre o pátio e a oficina, caso
necessário. Além disso, possui largura suficiente para carga e descarga de
automóveis.
O setor de vendas foi pensado de modo que ofereça
atendimento diferenciado do convencional em concessionárias. Uma sala
específica, além das mesas espalhadas pelo showroom, proporciona maior
proximidade com o cliente. Na sala de atendimento personalizado, a
madeira foi escolhida contrastar com os demais ambientes. As divisões
internas foram feitas nas extremidades para preservar o a livre
circulação pelo showroom.
Os materiais escolhidos foram moldados à identidade da marca Volkswagen. Ao lado do cinza metálico, o azul usado no logo é uma
das cores primárias da marca, por isso o concreto foi escolhido nas cores azul marinho para as paredes e cinza para o recorte e pórtico, elementos de destaque
na fachada. Os pilares, também na cor azul, sustentam o mezanino, que tem vista dos escritórios para todo o showroom. O vidro garante visibil idade aos carros
expostos.
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N
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Livraria
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“Branco é a cor mais maravilhosa porque dentro dele você pode ver todas as
cores do arco-íris. A brancura do branco nunca é apenas branca, é quase
sempre transformado pela luz e pelo o que está mudando, o céu, as nuvens, o
sol e a lua.” Richard Meier
Livraria Americana
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O projeto foi desenvolvido no centro da cidade de Americana. Teve o máximo
aproveitamento do terreno, com aproximadamente 460 m². O entorno deste terreno não
possui intervenções de grande escala. Na frente da loja há um terreno de grandes
dimensões em desuso o que permite maior visibilidade do edifício projetado.
O projeto seguiu a linha de pensamento do arquiteto Richard Meier, na qual sua
arquitetura se caracteriza por suas formas retilíneas e cores monocromáticas, com ampla
util ização do branco. Sendo assim o edifício possui uma configuração ortogonal , que
sintetiza profundidades e alturas di ferentes, sendo estas destacadas por materiais
distintos que contrastam entre si, como o concreto as folhas de vidro e o detalhe na
lateral esquerda constituída de placas de concreto cinza, com recortes orgânicos.
O estacionamento para clientes fica em frente à livraria ao lado da entrada principal. No
piso térreo com 8 metros de pé direito, terá uma ampla variedade de livros, revistas e área para
livros infantis; o térreo também é constituído por banheiros feminino e masculino para cl ientes e
funcionários, juntamente com um escritório para a administração, cozinha, balcão de atendimento,
caixa e área para descanso e leitura.
O acesso para o piso superior é real izado por uma escada em espiral e elevadores,
modo alternativo para cadeirantes. Neste terá uma pequena bomboniere, contendo 3
computadores com wi-fi. O mezanino conta com vidro em toda sua extensão, possibilitando uma
ampla visão para a loja no andar inferior.
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Galeria de arte
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Galeria de arte Americana
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O projeto se baseou no China Central Television (CCTV), em Pequim, projeto
desenvolvido pelo arquiteto Rem Koolhaas. Sua arquitetura dialoga com o futuro,
quebrando paradigmas e remetendo ao infinito das formas. Com isso, utilizando o
principio de nós, o projeto buscou uma figuração continua e única, na qual não se é
possível determinar começo e o fim do edifício. Outra questão a ser mencionada, é a
parte de posterior do edifico, em que o balanço do terceiro e quarto pavimento
encontram-se no limite, dando a sensação de desequilíbrio.
Todos os pavimentos possuem
acessos alternativos para cadeirantes. O
pavimento térreo encontra-se o foyer, um
depósito para temporárias e administração.
O acesso para o segundo pavimento pode
ser feito por um elevador ou por uma
escada espiral, que dá acesso a um
ambiente ao ar livre. Este conta com
entradas para um amplo salão com
exposições de obras em grande escala, com
pé direito duplo, dentro desta há uma
passarela a cerca de 4 metros de altura,
sendo acessada pela escada contida na
parte externa, fazendo a entrada para o
terceiro andar, onde se encontram
corredores com exibições das obras. O
quarto pavimento é constituído por um café.
Dá acesso também a um espaço externo, na
qual são realizadas as exposições.
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Edifício BIS
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Edifícios
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Reprodução do ensaioSoftware 3D
Estes projetos foram realizados a partir de
experimentos com o chocolate BIS, utilizando de
suas formas para desenvolver um meio
arquitetônico, sendo este modificado no software
3D.
Já na composição original , podem-se
identificar elementos construtivos, nos quais seguem
um padrão de inclinação, tanto na horizontal (que
formam um desenho no plano) , quanto nas cores
intercaladas nas barras colocadas na vertical.
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Composição 01
A primeira composição é compreendida por elementos inclinados, na qual os
mesmos, na posição vertical e horizontal, foram inclinados de dentro para fora, juntamente
com os elementos que compreendem a base do edifício, já os que se encontram na parte
posterior foram inclinados de baixo para cima.
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Composição 02
Vista posterior esquerda
Vista posterior direita
Vista frontal
Na segunda composição a base posterior foi
multipl icada e em algumas áreas inseriu-se o vidro,
desta forma os detalhamentos das duas laterais
foram diferenciados.
Fez-se recorte com vidros também na parte frontal,
garantindo a mesma linguagem em todo o edifício,
porém com diversas representações.
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Plástica dos materiais
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Plástica dos materiais Concreto celular e massa de modelar
Foram realizados diversos experimentos com materiais diferentes, a fim de testar seus limites, analisar suas características, suas qualidades e desvantagem. Alguns dos materiais estudados foram o concreto celular e massa de modelar. Contudo a partir dos ensaios pretendi mostrar distintas possibilidades de composição a partir de diferentes modelagens.
A massa de modelar é um material plástico de fáci l modelação, porém quando está fina e
principalmente em balanço, possui baixa resistência, flexionando-a e rachando, ou até quebrando,
nos pontos extremos. Uma solução para esse problema é a utilização de arame como estrutura,
aumentando a resistência, causando poucas rachaduras dependendo do ângulo de inclinação.
Entretanto possui um ponto positivo, que a possibilidade de refazer o estudo, sendo
possível a união de pedaços após modificado. Estas experimentações foram focadas em formas,
texturas e as diferentes adaptações destas na arquitetura, na qual se pode ter uma disposição leve
ou robusta independentemente da espessura do estudo.
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O concreto celular é um material que se desmancha facilmente, apesar de seu peso e rigidez, suas extremidades não toleram o atrito. É necessário ter cuidado com o manuseio das ferramentas, pois após ser quebrado ou modificado não há mais possibilidades de novas junções, sendo necessário lixar e alterar sua forma.
Por ser leve e desfazer facilmente, o material pode ser serrado, furado, lixado e escavado. O mais complexo é a criação de formas redondas e curvas, é necessário cortar aos poucos pequenos chanfros e depois disso lixá-los até conseguir a forma. Alguns dos ensaios foi pensado em elementos arquitetônicos e como alguns destes poderiam ser inseridos em um meio urbano.
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