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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA 2016 Mariluz Vàzquez Castellanos Projeto de intervenção para a redução do consumo de álcool pelos usuários da Unidade Básica de Saúde de Angelina, SC Florianópolis, Março de 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA 2016

Mariluz Vàzquez Castellanos

Projeto de intervenção para a redução do consumo deálcool pelos usuários da Unidade Básica de Saúde de

Angelina, SC

Florianópolis, Março de 2018

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Mariluz Vàzquez Castellanos

Projeto de intervenção para a redução do consumo de álcool pelosusuários da Unidade Básica de Saúde de Angelina, SC

Monografia apresentada ao Curso de Especi-alização Multiprofissional na Atenção Básicada Universidade Federal de Santa Catarina,como requisito para obtenção do título de Es-pecialista na Atenção Básica.

Orientador: Raquel KerpelCoordenadora do Curso: Profa. Dra. Fátima Büchele

Florianópolis, Março de 2018

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Mariluz Vàzquez Castellanos

Projeto de intervenção para a redução do consumo de álcool pelosusuários da Unidade Básica de Saúde de Angelina, SC

Essa monografia foi julgada adequada paraobtenção do título de “Especialista na aten-ção básica”, e aprovada em sua forma finalpelo Departamento de Saúde Pública da Uni-versidade Federal de Santa Catarina.

Profa. Dra. Fátima BücheleCoordenadora do Curso

Raquel KerpelOrientador do trabalho

Florianópolis, Março de 2018

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ResumoIntrodução: O álcool é a droga mais consumida no mundo, pode gerar problemas sociais

e de saúde, afetando usuários, as pessoas que com estes convivem e a sociedade em geral.O uso abusivo de bebidas alcóolicas constitui um problema relevante nas sociedades con-temporâneas, isto ocorre em todos os segmentos da sociedade, não importando a idadee o nível socioeconômico. Objetivo: Este trabalho propõe a elaboração de um plano deintervenção a ser aplicado pela Equipe de Saúde da Família do município de Angelina,Santa Catarina, com o objetivo de contribuir para reduzir o consumo de álcool pelosusuários da comunidade através de uma estratégia de intervenção educativa, visando mi-nimizar ou interromper esse processo de autodestruição. Metodologia: para planejar asatividades educativas, será realizado, no início do programa de intervenção, um estudode prevalência das causas e principais fatores de risco que podem estar presentes nos 73dependentes de álcool do município, assim como será realizada a capacitação da equipede saúde. A partir destas informações, será elaborado um programa educativo por meiode palestras, dinâmicas, rodas de conversa e divulgação de propagandas de sensibilizaçãosobre a prevenção do alcoolismo, estas atividades serão desenvolvidas no ambiente esco-lar e comunitário, ao longo de 7 meses, com periodicidade mensal. Resultados esperados:educar e conscientizar a população e a equipe de saúde sobre os malefícios do uso abusivode álcool. Promover mudanças no estilo de vida da população e diminuir à incidência doalcoolismo, a fim de proporcionar melhora na qualidade de vida.

Palavras-chave: Alcoolismo, Educação em Saúde, Prevenção de Doenças, Promoção daSaúde

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Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.2 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3 REVISÃO DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

4 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

5 RESULTADOS ESPERADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

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1 Introdução

O município de Angelina localiza-se numa área entre o litoral e o planalto catarinense,a 70 km de Florianópolis. Tem como economia básica a agropecuária de corte, leite,apicultura, avicultura de corte, olericultura, fumo e grãos. Cerca de 20% da populaçãovive no núcleo urbano e suas mediações, o restante está espalhado em minifúndios sendoa população, predominantemente, rural. A cidade de Angelina possui duas equipes deEstratégia de Saúde da Família (ESF), as equipes 01 e 02, que perfazem um total de100% de cobertura a população.

Várias são as escolas que compõem a rede educacional, dentre elas sete creches, trêsde Educação Básica com ensino fundamental e médio, e um núcleo escolar municipal comensino fundamental. O município dispõe de um Hospital e Maternidade e três UnidadesBásicas de Saúde (UBS) no interior, e uma unidade sanitária na região do centro. Apolítica de Assistência Social é desenvolvida pelo departamento de assistência social daSecretaria de Saúde. Há poucas áreas ou ambientes/espaços de lazer, atualmente conta-secom quatro ginásios de esportes e três academias ao ar livre.

As áreas de risco ambiental e social, principalmente na região correspondente ao inte-rior do município, há uma predominância de abastecimento de água nas casas através depoços artesianos que, em sua maioria, não possuem proteção de fonte, também se verificaa dificuldade nas coletas de lixo, isso acarreta em acúmulo nos mesmos ou eliminaçãodiretamente nos rios. Além disso, existe risco de acidentes de trânsito, principalmente nasestradas que levam ao interior do município, devido à falta de pavimentação, de estruturasnas estradas e pelas condições demográficas. A estimativa de famílias pobres no municí-pio é de 630, sendo em média de 150 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família. Oíndice de alfabetizados é de 86,2%.

Segundo estimativa do IBGE (2016) a população total do município é de 4998 ha-bitantes distribuída em 52% de homens (n=2599) e 48% (n=2399) de mulheres, compredominância da raça branca, descendentes de imigrantes alemães.

Em relação a faixa etária da população encontramos 24,8% crianças ou jovens (n=1239),60,2% adultos (n=3010) e 15% de idosos (n=749), esses indicadores mostram a predo-minância da população adulta. A equipe de ESF a qual estou vinculada é a 01, ela temcomo área de cobertura somente as comunidades do interior da cidade, sua população éde 2624 habitantes, deles 52% (n=1337) são do sexo masculino e 48% (n=1237) do sexofeminino, e com relação a faixa etária existem um total de 26,7% (n=701) crianças oujovens, 54,4% (n=1427) adultos e 18,9% (n=496) de idosos.

As queixas mais comuns que levaram a população a procurar as unidades de saúde emAngelina são: dor de cabeça, tontura, dores musculares e articulares, insônia e depressão.As doenças e agravos mais comuns são: Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Patolo-

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10 Capítulo 1. Introdução

gias Endócrinas (Tireoide e Dislipidemias), Dores Articulares e Lombares e TranstornosPsicológico (Depressão e Ansiedade).

A partir do diagnóstico da realidade do município e dos problemas levantados, escolhio tema do alcoolismo para fazer um projeto de intervenção na minha área de abrangência,tendo em conta o alto consumo de álcool na comunidade e aumento da incidência entrea população jovem, além de que frequentemente pessoas portadoras de outras doençashepáticas, neurológicas e mentais como por exemplo depressão, ansiedade, pânico, fobia,apresentam também problemas relacionados ao uso de álcool.

O uso de bebidas alcoólicas e tão antigo quanto a própria humanidade. Beber mode-rada e esporadicamente faz parte dos hábitos de diversas sociedades. Determinar o limiteentre o beber social, o uso abusivo ou nocivo de álcool e o alcoolismo é por vezes difícil;pois esses limites são ténues, variam de pessoa para pessoa e de cultura para cultura.

O alcoolismo é um problema de saúde crônico e multifatorial, sendo considerado comoum flagelo que prejudica o adequado desenvolvimento de qualquer sociedade, que vailevando o indivíduo e as pessoas que convivem com ele a uma serie de complicações, adependência do álcool causa grande impacto na vida do indivíduo e também daqueles queestão ao seu redor.

O consumo sem controle é considerado uma patologia que leva a problemas de relacio-namento como desgaste nos ambientes de trabalho e familiar, falta frequente ao trabalho,desemprego, violência e baixa autoestima.

Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que 4% de todas as mortesno mundo são relacionadas ao uso abusivo do álcool, vitimando jovens entre 25 e 39 anos,em média.

Desta maneira se justificativa a escolha deste tema para o projeto de intervenção: ouso abusivo de álcool, em geral, atinge várias pessoas em diferentes graus de instruçãoindependentemente de sexo e poder aquisitivo, doença que atinge a saúde física, mentale social do indivíduo, torna-se, porém, um fenômeno de importância e transcendênciaque atinge não somente o Brasil como pais, é um fato da sociedade moderna e acharuma política educativa é muito importante evitando assim as consequências que o mesmoacarreta na sociedade, na família e no indivíduo.

O estudo e conhecimento deste tema é importante para na comunidade, e todos osprofissionais de saúde, e para mim porque trata-se de uma doença onde todos de uma ououtra forma, estamos expostos a suas consequências, portanto, o conhecimento das causase consequências desse problema da sociedade moderna deve ser nosso objetivo principal,enfrentando o mesmo com profissionalismo total e ações de promoção e prevenção desaúde voltadas para a qualidade de vida, inserção social e cuidados destes indivíduos esuas famílias.

Uma estratégia preventiva conscientiza o público alvo, reforça a autoestima e a au-toconfiança, trabalha habilidades de resolução de problemas e necessidades definidas no

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contexto sociocultural. A proposta é atuar antes que os problemas se instalem ou croni-fiquem, e a prevenção deve começar na infância, em especial na família, que é o primeiroexemplo. A conscientização sobre o que é o alcoolismo é a melhor forma de prevenir dadoença entre jovens. Por isso, este projeto e oportuno neste momento, está de acordo comos indivíduos da comunidade e da unidade de saúde e contamos com os recursos humanose materiais necessários para fazer o projeto de intervenção.

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2 Objetivos

2.1 Objetivo Geral- Elaborar projeto de intervenção para reduzir o consumo de álcool pelos usuários da

Unidade Básica de Saúde de Angelina, estado de Santa Catarina.

2.2 Objetivos Específicos- Identificar as causas e fatores de risco que levam à dependência do álcool na população

de Angelina;- Capacitar a equipe de saúde para identificar e captar precocemente os usuários e

familiares que se encontram em situação de vulnerabilidade ao vício do álcool;- Realizar atividades educativas de prevenção ao consumo excessivo de álcool nos

ambientes escolar e comunitário, na comunidade de Angelina.

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3 Revisão da Literatura

Como qualquer outra droga, o álcool provoca alterações no sistema nervoso, modifi-cando o comportamento da pessoa, produzindo prazer momentâneo e tornando o usuáriodependente, fato que geralmente se inicia na infância ou adolescência. O alcoolismo foi econtinua sendo um grande problema de saúde pública, capaz de afetar todos os aspectos daconduta humana, constituindo-se em uma doença herdada com diferentes probabilidadesde expressão aos descendentes.(ALBUQUERQUE, 1990)

O alcoolismo é um problema de saúde que tem sido muito estudado por suas reper-cussões na sociedade e no indivíduo, em seu contexto físico e psicológico, é por isso queno ano de 1961 a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que o mesmo é umadoença e um problema médico mundial, sendo reconhecido pela Associação PsiquiátricaAmericana, como uma doença de ordem psiquiátrica, abordada e estudada também poresta especialidade (OGA, 2003).

O alcoolismo é uma doença que não faz distinção de raça, sexo, cor, nacionalidadeou posição social. É um velho problema, tão velho como a história do mundo. Comoexemplo, já nas páginas da sagrada escritura, encontramos o relato do que ocorreu como patriarca Noé, quando pela primeira e única vez que se embriagou. Foi um quadrohumilhante e funesto, mas que se repete até hoje nas casas de famílias que possuemalcoolistas (SILVEIRA, 1980).

O álcool é uma substância que acompanha a humanidade desde seus primórdios esempre ocupou um local privilegiado em todas as culturas, como elemento fundamentalnos rituais religiosos, fonte de água não contaminada ou ainda presença constante nosmomentos de comemoração e de confraternização. Seu consumo faz parte da cultura hu-mana há milhares de anos, e sempre esteve envolto em simbolismo. Através da história, oálcool tem tido múltiplas funções, atuando como veículo de remédios, perfumes e poçõesmágicas e, principalmente, sendo o componente essencial de bebidas que acompanham osritos de alimentação dos povos. Faz parte do hábito diário de famílias em todo o mundo,servindo de alimento e de laço de comunhão entre as pessoas. No entanto, à medida queas sociedades foram passando por transformações econômicas e sociais, principalmentecom a revolução industrial, houve uma mudança profunda na maneira da sociedade edos homens relacionarem-se com o álcool. Ou seja, a mesma substância que irmana ealegra, também estimula a agressividade, a discórdia e a dor, rompendo laços de família,de amizade e de trabalho. As bebidas alcoólicas são portadoras desta função ambígua: sede um lado são produtos transbordantes de significados – como o vinho no catolicismo ouna sofisticação da culinária e do comércio internacional, o uso exagerado dessas bebidaspode originar um grave transtorno de saúde pública mundial (GIGLIOTTIA; BESSAB,2004).

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16 Capítulo 3. Revisão da Literatura

A humanidade possui inúmeros históricos evidenciando o uso de drogas no cotidiano.Na antiguidade, as drogas já eram utilizadas em cerimonias e rituais para obter prazer,diversão e experiências místicas. Os indígenas utilizavam as bebidas fermentadas – álcool– em rituais sagrados ou em festivais sociais, os egípcios usavam o vinho e a cerveja parao tratamento de uma série de doenças com o objetivo de amenizar a dor e como abortivo.Os romanos e gregos usavam o álcool em festivais sociais e religiosos. Ainda hoje, o vinhoé utilizado em cerimonias católicas e protestantes, bem como no judaísmo, no candomblée em outras práticas espirituais (LIMA, 2011).

O uso de bebida alcoólica é classificado como consumo esporádico, o abuso como o usocontinuado, ou seja, é o uso compulsivo e frequente desta substancia que o usuário temdificuldade de manter sob controle, acarreando abandono de outros interesses e danos paraa sua vida afetiva, social e profissional e, por último a dependência, que é o uso excessivoe descontrolado. O abuso de bebida alcoólica pode provocar tolerância, caracterizadapela necessidade de doses cada vez maiores de álcool para eu exerça o mesmo efeito,ou diminuição do efeito do álcool com as doses anteriormente tomadas, e também podeocasionar síndrome de abstinência, um quadro de desconforto físico e/ou psíquico quandoda diminuição ou suspensão do consumo etílico. Nesta situação já se trata de dependência(CARVALHO et al., 2009).

E m muitos casos, é impossível identificar uma única causa para a dependência deuma pessoa. Muitas vezes, existe um conjunto de eventos, fatores e comportamentos.Quando a pessoa desenvolve problemas com a bebida, diversos fatores de risco podemestar presentes, eles podem incluir a história familiar, idade, sexo, histórico de consumode bebidas, problemas de saúde mental, fatores psicológicos e influencias sociais de amigos,parceiros ou até mesmo dos meios de comunicação que podem aumentar o risco de umapessoa se tornar dependente do álcool (HOLLAND, 2012).

Diversos são os problemas causados pela bebida alcoólica de uso contínuo. No casodo sistema nervoso, provoca amnésia em 30 a 40% dos casos, hipersensibilidade, dor-mência, formigamento nos membros superiores e inferiores, estados de euforia patológica,depressão, estados de ansiedade na abstinência alcoólica, delírios e alucinações, perdade memória e comportamento desajustado. No sistema gastrintestinal, ocorre inflamaçãodo esôfago e estômago, enjoo, vômitos, perda de peso, cirrose hepática e pancreatites.No sistema cardiovascular, são frequentes lesões no coração, arritmias e derrames. Afeta,também, o metabolismo dos hormônios sexuais, provocando no homem, lesões testicula-res, prejudicando a produção de testosterona e a síntese de esperma, contribuindo para afeminização, com surgimento de ginecomastia (presença de mamas) além disso, os homensdependentes de álcool tem maior probabilidade de ter disfunção eréctil e as mulheres po-dem ter menstruação irregular e dificuldade para engravidar. Nos ossos, aumenta o riscode osteoporose e fratura. Também provoca defeitos congénitos, tais como, característicasfaciais anormais, problemas de audição e visão, malformação de órgãos e retardo de cres-

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cimento, sendo a Síndrome Alcoólica Fetal a sua forma mais grave. Os alcoolistas tambémestão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral commaior risco de câncer de boca, garganta, fígado, colón e mama. É valido apontar queas consequências do uso do álcool não estão restritas somente ao usuário, se estendem atodos aqueles que convivem com ele, os filhos, por exemplo, podem apresentar problemasemocionais e psiquiátricos, baixo-estima, repercutindo negativamente sobre o rendimentoescolar, subestimando suas próprias qualidades e capacidades. Também podem surgirproblemas sociais, como roubo, conflitos com colegas e professores (MOSS; DURMAN,2009).

A natureza do tratamento depende do grau de dependência do indivíduo e dos recur-sos disponíveis na comunidade. Pode incluir a desintoxicação, o uso de medicamentos,aconselhamento para ajudar a pessoa a identificar situações e sentimentos que levam anecessidade de beber. Quase todos os programas de tratamento incluem encontros deAlcoólicos Anônimos, reconhecido como um programa eficiente de ajuda mtua para re-cuperar dependentes de álcool. Para que o tratamento tenha sucesso é fundamental aparticipação e apoio dos familiares e amigos próximos.

Segundo a OMS, cerca de 10% da população dos centros urbanos de todo o mundo fazuso abusivo de alguma substância psicoativa e esse problema tem atingido os indivíduosao redor do mundo, independentemente de sexo, idade e nível social. No Brasil, estimati-vas internacionais e do Ministério da Saúde (MS) indicam que entre 6 e 8% da população- cerca de 16 milhões de pessoas – necessitam de atendimento regular para os transtor-nos relacionados ao uso prejudicial de álcool e outras drogas. De acordo com pesquisasrecentes, a maioria dos diagnósticos de dependência de álcool é confirmada entre pessoasna faixa etária de 40 a 49 anos, o que significa dizer que os brasileiros mais afetadospelo consumo problemático do álcool pertencem à parcela economicamente ativa do mer-cado de trabalho brasileiro, o que causa grande impacto na economia do País (SOARES;VARGAS; FORMIGONI, 2013).

Segundo a pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde se mostra que oBrasil está acima da média mundial em consumo de bebidas alcoólicas. Segundo o levan-tamento, foram consumidos em média, 8,7 litros de álcool por ano, entre 2008 e 2010. Amédia mundial calculada pela OMS é de 6,2 litros. No Brasil se perde em média 5 anosde vida devido ao consumo de álcool (LEAL, 2014).

O uso de substâncias psicoativas tem preocupado a sociedade brasileira nas últimasduas décadas em virtude do aumento de consumo e precocidade com que vem atingindoos jovens e crianças. Observa-se, ainda, aumento de problemas correlatos ao uso do álcoolcomo aumento da criminalidade, abandono escolar, entre outros (OLIVEIRA; LUCHESI,2010).

O uso de drogas, inclusive álcool e tabaco, tem relação direta e indireta com uma sériede agravos à saúde dos adolescentes e jovens, entre os quais destacam-se os acidentes de

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18 Capítulo 3. Revisão da Literatura

trânsito, as agressões, depressões clínicas e distúrbios de conduta, ao lado de comporta-mento de risco no âmbito sexual e a transmissão do HIV pelo uso de drogas injetáveis ede outros problemas de saúde decorrentes dos componentes da substância ingerida, e dasvias de administração. Ainda existe grande estigma social em relação aos usuários, faltade políticas públicas e aumento da demanda por serviços na rede de saúde (MINISTÉRIODA SAÚDE., 2003).

O governo brasileiro, ciente dessa realidade, iniciou um processo de construção desua política pública para o álcool. Nesse sentido e com o objetivo de garantir o espaçode participação social para a discussão de tão importante tema, instalou, por meio doConselho Nacional Antidrogas (CONAD), a Câmara Especial de Políticas Públicas sobreo Álcool (CEPPA), composta por diferentes órgãos governamentais e representantes dasociedade civil, nascida a partir dos resultados de um Grupo de Trabalho Interministerial(GTI), coordenado pelo Ministério da Saúde, no ano de 2003.

É neste contexto que o CONAD, órgão central do Sistema Nacional de Políticas Públi-cas sobre Drogas (SISNAD) e responsável pela Política Nacional sobre Drogas (PNAD),apresenta os resultados deste I Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumode Álcool na População Brasileira, um projeto que vem-se desenvolvendo desde o iníciode 2003, numa renovada parceria entre a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) e aUNIFESP , desta vez com a Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD), em cola-boração com a Universidade do Texas e com a Organização Mundial da Saúde, por meiodo Projeto Genacis (SECRETARIA NACIONAL ANTIDROGAS., 2007).

A literatura mostra que o consumo de álcool transformou-se em uma preocupaçãomundial nos últimos anos, em função de sua alta incidência e uso cada vez mais pre-coce. O aumento e a magnitude dos problemas relacionados ao uso abusivo do álcoolem nossa comunidade e sendo reconhecido o alcoolismo, de ponto de vista médico, comouma doença grave, que deve ser tratada como um problema de Saúde Pública e saberque durante a adolescência costumam ocorrer os primeiros episódios de abuso de bebidasalcoólicas e outras drogas, intervenções educativas se faz necessário de forma precoce,visando minimizar ou interromper esse processo de autodestruição.

Incentiva-se assim o diagnostico e tratamento precoces e a intercepção do curso de umaenfermidade que avança de modo lento e insidioso, mais devastador em todas as dimensõesda vida. Quanto a prevenção, é essencial capacitar à equipe de saúde com o objetivo dedesenvolver atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas,educar a população e fundamental, por meio de intervenções educativas e informativassobre as consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a intoxicação agudade álcool, desenvolvidas em escolas, ambientes de trabalho, sindicatos e outras associaçõesda comunidade, o desafio consiste em lograr estimular a conscientização pela valorizaçãoda vida. Este é o nosso compromisso, fazer proliferar a vida e fazê-la digna de ser vivida.

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4 Metodologia

A primeira etapa do projeto de intervenção será viabilizar a disponibilização dos re-cursos organizacionais e econômicos necessários à sua execução por meio de reunião como gestor de saúde do município já agendada para 14 de dezembro de 2017. Logo após,será realizada discussão da proposta em reunião da equipe, marcada para 18 de dezembro2017.

O projeto será feito para a população de usuários maiores de 15 anos de idade, incluindoos dependentes de álcool, a fim de conscientizar, prevenir e combater o uso indiscriminadode bebidas alcoólicas na população.

O projeto propriamente dito será dividido em três etapas: uma etapa diagnóstica, umade intervenção e uma de avaliação.

Etapa diagnóstica: realização de um estudo das causas e fatores de risco que podemestar presentes nos 73 dependentes de álcool na população de Angelina. Para isto seráelaborado um instrumento de coleta de informações sobre um conjunto de eventos, fatorese comportamentos que levam a dependência do álcool. Este instrumento será aplicado pelamédica e enfermeira durante as consultas e visitas domiciliares a todos os pacientes comdependência cadastrados pela equipe. Estes serão convidados pelos Agentes Comunitáriosde Saúde e informados sobre o estudo. Esta etapa ocorrerá entre janeiro e abril de 2018.

O instrumento de coleta considerará os seguintes fatores:- História familiar: se tem história familiar de alcoolismo, ou seja, se um dos pais é

ou foi viciado em álcool, isso aumenta a probabilidade da pessoa se tornar dependente doálcool, mais não significa que terá a mesma doença. Identificar a influência da família, seconta ou não com seu apoio.

- Hábitos e estilos de vida inadequados: é frequente a existência do abuso de bebidasalcóolicas em pacientes com estilos de vida não saudáveis, vinculados a outras causas quepropiciam a aparição e persistência de uso abusivo do álcool.

- Problemas de saúde mental: as pessoas com algum problema de saúde mental, comodepressão, podem começar a beber muito, para tentar lidar com o sofrimento mental ouemocional.

- Fatores psicológicos: algumas pessoas com dependência de álcool podem começar abeber para lidar com problemas emocionais como baixa autoestima, ansiedade ou neces-sidade de se sentir parte de um grupo.

- Influências sociais: a influência de amigos, parceiros ou até mesmo os meios de co-municação podem aumentar o risco de uma pessoa se tornar dependente do álcool.

- Nível de conhecimento sobre as consequências do consumo de álcool: muitas vezesnão é suficiente o nível de conhecimento da população, sobretudo dos jovens, sobre osriscos do consumo excessivo de álcool.

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20 Capítulo 4. Metodologia

Na etapa de intervenção: será ofertado um programa educativo com duração de 7meses e periodicidade mensal, destinado aos pacientes maiores de 15 anos, desenvolvidonas escolas de Ensino Fundamental e médio, João Federico Heck de Garcia e NorbertoTeodoro de Barra Clara, nos grupos de idosos dos bairros Garcia, Barra Clara, Rio Novoe na unidade básica de saúde. Além da capacitação da equipe e dos agentes comunitáriosde saúde para realização de suas tarefas no projeto de intervenção.

A capacitação será realizada na Unidade Sanitária Barra Clara, marcada para 4 dejaneiro de 2018. Contará com a colaboração da Psicóloga Larissa Lehmkuhl, responsávelda saúde mental do município, e a participação da médica da Atenção Básica, de duasenfermeiras, duas técnicas de enfermagem e dois auxiliares de Enfermagem, além dos oitoAgentes Comunitários de Saúde.

Serão abordadas temáticas sobre o que são drogas licitas e ilícitas, os comportamentosdos usuários, técnicas de abordagem e enfrentamento no combate as drogas, medidas deenfrentamento desse problema na Unidade de Saúde e na sociedade. As ações dos Agen-tes Comunitários de Saúde devem estar relacionadas à prevenção e apoio as famílias dosusuários, apontando os meios de tratamento e acompanhamento, seja através de encami-nhamentos para internações, a grupos de ajuda, CAPS e outros conforme a necessidadede cada caso.

O programa educativo será realizado por meio de palestras, dinâmicas e teatro, gruposde discussão e diálogo entre profissionais e estudantes e divulgação de propagandas deconscientização e sensibilização sobre a prevenção e os malefícios do uso abusivo de álcool.O médico e enfermeira serão responsáveis por esta etapa. A enfermeira coordenadora daequipe será também responsável por organizar a agenda dos profissionais, destinando otempo necessário ás atividades de planejamento e execução das ações.

O monitoramento será realizado a partir da verificação mensal do cumprimento dasatividades com os profissionais encarregados nas diferentes áreas. Depois de concluídaa intervenção educativa, será realizada a avaliação do projeto nos meses de novembrode dezembro de 2018, através da aplicação de um questionário e também através dosindicadores avaliados anualmente comparado com o fornecido pelo sistema de informaçãoda atenção básica, retrospectiva e prospectivamente.

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5 Resultados Esperados

O álcool, uma droga lícita, é considerado uma substância perigosa e prejudicial aoorganismo, mesmo assim, o ato de beber é amplamente tolerado pela sociedade.

Esta droga é responsável por vários danos individuais e sociais, e vem se destacandocomo a mais consumida no mundo - e também no Brasil - e está associada a danos asaúde da população, acidentes, problemas sociais, dentre outros.

Este trabalho tem como objetivo principal contribuir para a redução do consumo deálcool pelos usuários da Unidade Básica de Saúde de Angelina, Estado de Santa Catarinaatravés de uma estratégia de intervenção educativa.

Este projeto pretende obter como resultado o benefício da população do municípioatravés da ampliação dos conhecimentos dos usuários e da equipe de saúde. Pretende-seque com uma percepção mais aguçada da equipe de saúde, se possa para identificar osvários fatores desencadeantes dos agravos à saúde, podendo interferir na qualidade devida da população, através da implementação de uma assistência preventiva junto aosindivíduos, principalmente entre os adolescentes, que tem começado a ingerir bebidasalcoólicas cada vez mais precocemente.

Com a execução das ações deste projeto, também é esperado que as pessoas se tornemmais conscientes sobre os malefícios pelo uso abusivo de álcool, facilitando as mudançasno estilo de vida, diminuindo o número de casos novos e de pacientes que precisam deatenção nos serviços de saúde relacionados ao uso de bebidas alcoólicas.

A equipe será capacitada, instrumentalizada e definida para desenvolver as ações paraintervir frente às famílias nessa situação de vulnerabilidade. O intuito deste projeto éacrescentar diferentes ideias sobre a temática, de forma que tanto as equipes de saúdequanto os envolvidos no processo educacional desses indivíduos, possam contribuir paraque esta realidade seja modificada, proporcionando melhor qualidade de vida na popula-ção, tanto no presente como no futuro.

Este projeto irá se desenvolver em um prazo de doze meses, e os recursos necessáriosserão fornecidos pela UBS.

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