Marketing Para Psicólogos
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http://www.brunorodrigues.psc.br/ Editoração
COMO DIVULGAR SEU TRABALHO COMO PSICÓLOGO
Olá, fico feliz com o interesse de tantas pessoas neste conteúdo. E começo
causando polêmica. Vou dizer algo para vocês: não é verdade a informação de
que psicólogo não ganha dinheiro. Sim, foi isso mesmo que eu disse. Essa crença
de que a Psicologia é uma profissão que não dá dinheiro é mentira, é falsa. E sou
ousado em dizer isso, sendo que muitos que se cadastraram para receber este e-
mail são profissionais já atuantes na área, outros são estudantes e a grande
maioria recém formados.
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E irei fundamentar minha premissa.
Concordo que paga-se muito mal. Empresas, concursos públicos, etc. Isso eu
concordo, nossa profissão merece e precisa ser melhor remunerada.
Agora, a história de que psicólogo não ganha dinheiro? Só se for o caso daqueles
que se limitam a uma atividade, aceitam o trabalho de meio período para ganhar
só R$ 3.000,00 por mês. Variando de Estado para Estado, isso quando chega a
este salário.
Conheço vários profissionais que começaram do zero e hoje são muito bem
remunerados, com esforço próprio.
Nossa profissão nos permite ter um leque incrível de oportunidades, incluindo
criar oportunidades onde elas (ainda) não existem.
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DIFICULDADE DE DIVULGAR
Percebo que de uma maneira geral o profissional de Psicologia encontra uma
dificuldade enorme de divulgar seu trabalho, raros são aqueles que conseguem
desempenhar bem esta função. Alguns possuem medo de aparecer, de se expor,
de ir contra o código de ética (irei falar sobre o código de ética em textos futuros).
E escrevo isto baseado em relatos de colegas de profissão.
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Quantos profissionais existem com um currículo incrível, graduação,
pós-graduação, especializações, participações em congressos, artigos
publicados, mas que apesar disso não são conhecidos, reconhecidos e
estão com seus consultórios vazios. Enquanto isso, alguns outros, com
currículos bem mais modestos estão com consultórios movimentados,
por possuírem noções mínimas de divulgação.
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Irei me dirigir especialmente aos psicólogos que atuam em consultório, que
precisam ter um número expressivo de pacientes, mas os textos servem de uma
forma geral a todo profissional de psicologia, seja ele atuante em organização,
escola, hospital, entre outros.
Meu objetivo será dividir com vocês algumas dicas e estratégias de divulgação,
incluindo o uso de redes sociais, blogs, site, podcasts, entre outros, respeitando
as diretrizes do nosso moderno código de ética.
De agora em diante, irei escrever da forma mais simples possível, imagine-se
sentado em um bom café de esquina comigo e se prepare para um papo gostoso
sobre divulgação e marketing de qualidade.
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O QUE MUITOS FAZEM
É comum ver a seguinte cena: O estadante de psicologia se forma, recebe seu diploma, dá
entrada no seu CRP, está empogado para trabalhar, atender seu primeiro paciente.
Investe suas economias, aluga um consultório, encomenda os famosos cartões de visita,
um mais lindo que o outro, encomenda logo 1000, e pensa: “- Com mil cartões meu
consultório vai bombar” (eu pelo menos pensei isso).
E o que se vê em pouco tempo, com as devidas exceções, é este profissional desanimado,
com pouco movimento em seu consultório, pouca procura. E aquela empolgação toda
do começo se transforma em desânimo e decepção, fazendo com que alguns até
abandonem a profissão.
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Quando me formei esperei um ano para começar a atuar. Fui criando coragem,
pois eu tinha medo. Mas algumas colegas de sala, a maioria casadas, que
possuíam tempo e um certo dinheiro para investir, abriram consultório assim que
se formaram; ambientes lindos, aconchegantes, mas em 6 meses todas
fecharam. Algumas falam mal até hoje da Psicologia, como se o problema
estivesse na profissão.
O psicólogo precisa ter e, se não tiver, desenvolver o seu lado “empreendedor”.
Como me arrependo de não ter valorizado as poucas aulas que tive na faculdade
sobre empreendedorismo. Eu queria era ler sobre Rogers, Jung, Freud, e
companhia. Hoje sim, é um assunto que eu domino, nos últimos anos estudei
muito sobre este e outros temas o que me permite dividir com vocês.
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A culpa não é da psicologia, que é uma profissão incrível. A
responsailidade desta situação é destes profissionais que não
souberam divulgar seu trabalho. Concordo que a faculdade deveria dar
uma base melhor para os formandos, mas na ausência desta base,
temos que sair por conta própria em busca deste aprendizado. E hoje
me coloco aqui para colaborar.
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QUEM SOU EU
Bem, antes que vocês fiquem bravos comigo, e comecem a se perguntar “quem
este cara pensa que é para falar deste jeito?”, vou fazer uma rápida
apresentação. Meu nome é Bruno rodrigues, atualmente sou psicólogo clínico
entre outras coisas (gosto de dizer isso rs). Minha formatura foi em 13 de março
de 2010. E comecei a atuar na área em março de 2011. Em um dos vídeos (sim,
terá vídeos) irei contar melhor minha história, para através dela dar dicas e
mostrar quais foram meus principais erros e acertos no quesito divulgação. O
começo foi muito difícil, pedi demissão de um bom emprego e entrei com a cara
e coragem. Havia acabado de sair de um casamento de 7 anos, morava de
aluguel sozinho em um pequeno apartamento. Ou seja, despesas e despesas e
ainda sem emprego fixo.
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Bem, hoje, tenho algumas ocupações. Mas a mais importante (para a
nossa discussão aqui) é o consultório. Tenho hoje um consultório na
cidade de Osasco-SP, no principal prédio comercial da cidade, e tenho
fila de espera em alguns horários, ou seja, dependendo o horário, não
tenho vagas. E tenho apenas 3 anos de formado. Tenho uma habilidade
grande em divulgação, que antes era algo natural e conforme fui
estudando marketing descobri porquê algumas ações deram tão certo.
Eu comecei com a prática e depois a teoria me ajudou a entender o
porque dava tão certo. E dá certo! E vou dividir este “dá certo” com
vocês.
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E quando eu falo da lista de espera não é para me gabar, mas para mostrar que,
com ações simples e que não requerem muito investimento, é possível conseguir
estabilidade financeira como psicólogo clínico. De tudo o que irei passar para
vocês, talvez a única coisa que exige investimento é fazer um site, que custa
mensalmente (ou trimestralmente) em média de 20 a 30 reais de hospedagem.
Mas ainda assim existem opções gratuitas.
Mas este não é o texto ainda para falar sobre sites.
Só para encerrar esta parte de quem eu sou, vale dizer que hoje eu sou também
professor de psicologia, dou palestras em escolas e empresas, estou terminando
de escrever meu primeiro livro, e dou consultoria para psicólogos iniciantes.
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Dai alguém pode pensar, “Ah é por isso que ele está fazendo estes
textos, para a gente contratá-lo”. E eu respondo que não, de verdade
não. Mas quem quiser, é claro, fique à vontade. Só que eu aviso: se você
pensou nesta hipótese, espere receber primeiro todo o material, pois
muito provavelmente após ver o material você não irá precisar de
nenhuma consultoria.
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Comecei dando dicas para alguns colegas de profissão - eu indico muitos pacientes para
meus colegas, pessoas que chegam até mim e eu não tenho horário ou não posso atender
por outros motivos. - E conforme estes colegas foram seguindo minhas “dicas”, o negócio
deles foi melhorando. Aí eu percebi que “essas dicas” poderia virar “um negócio”. É por
isso que eu disse no começo do texto que é possível criar oportunidades onde elas ainda
não existem. Eu transformei um problema em uma solução. Transformei a grande
dificuldade dos psicólogos de divulgarem seu trabalho em uma solução eficiente. Comecei
com pessoas próximas e hoje via Skype atendo pessoas de todo o Brasil. Aliás, dou
consultoria. Que fique bem claro que não é atendimento psicológico e sim eu, Bruno,
através do Skype, por uma hora ou uma hora e meia dou consultoria personalizada. O que
passo nessas consultorias é o que por hora irei dividir com vocês!
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CARTÃO DE VISITA
Qual a chance de alguém que não te conhece ir no seu consultório só porque
tem o ser cartão de visita? Pense nisso.
Eu trabalho em um prédio de 28 andares, e com 10 salas em cada andar.
Sou o único psicólogo (gênero), mas sei que tem outras psicólogas (mulheres)
no prédio. Uma delas por exemplo, fez um folheto lindo, bem feito, divulgando
o trabalho dela, tudo muito bonito, prático e colocou um folheto em baixo de
cada porta do prédio, a minha inclusive.
Aqui no prédio tem empresas, escritórios, consultórios, é um prédio comercial.
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CARTÃO DE VISITA
E eu faço a mesma pergunta: qual a chance de alguém entrar em contato
com ela, só por causa do folheto?
E eu respondo o seguinte: se alguém precisar urgentemente de uma
psicóloga, provavelmente entrará sim em contato com ela, em medida de
urgência.
É o que eles tinham ali em mãos. O folheto.
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Quando eu iniciei no consultório, em 2011, eu também fiz 1000 cartões, alguns
tenho até hoje (sobraram), mas na época entreguei quase todos os cartões. E na
minha inocência, eu pensei: “Nossa, mas é muito cartão, vai que eu distribua
500, será que eu vou dar conta de atender tanta gente?”. Bem, até hoje não sei
se alguém veio até mim “só pelo cartão”.
Volto a dizer, quantos psicólogos que abrem um consultório, fazem os cartões de
visita e colocam uma plaquinha “Psicólogo” ou “Psicóloga” e acreditam que as
pessoas irão ali procurar só porque tem uma placa?
A chance de alguém estar andando pela rua e entrar porque viu a placa, existe,
mas as chances de isso acontecer são mínimas. Contar com isso é muito pouco,
assim como entregar o cartão para mil pessoas e esperar a medida
de urgência de alguém também o é.
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Agora as pessoas do prédio sabem que há uma psicóloga aqui. Por um lado isso
é ótimo, ela foi de certa maneira ousada. Mas existe uma diferença imensa entre
saber que ela existe e saber que o que ela oferece é importante. Ela corre o risco
de ser só mais um cartão, só mais um folder. Essa ação seria mais valorizada se
fosse feita pessoalmente, indo em cada empresa, cada sala, olhos nos olhos: “Oi,
sou psicóloga, trabalho aqui neste edifício também, quero deixar este folder com
vocês, etc…”
Lembre-se que ainda é imensa a parcela da população que acha que psicologia é
besteira. Que é coisa pra louco. Ou que é perda de tempo. “Pra que eu vou lá se
eu sei resolver meus próprios problemas?”.
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Então quer dizer que o cartão de visitas não serve para nada? Não foi isso que
eu disse. Na verdade eu penso o contrário, é de fundamental importância ter o
cartão, o que não dá certo é achar que a pessoa irá te procurar só por causa do
cartão.
Um cartão de visitas bem feito é super importante, seja para trocar com outros
profissionais durante encontros, congressos, seja para clientes em potencial.
Um folder bem feito, entregue na hora certa, pode fazer também toda a
diferença.
A seguir irei dar um exemplo e acredito que ficará mais claro o que quero dizer.
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PALESTRAS PARA ESCOLA
O Marketing que mais funciona é o chamado Marketing de Relacionamentos.
Onde você oferece algo de valor para as pessoas. Irei falar mais sobre isso no
texto 2. Mas aqui um exemplo prático e uma ação que você pode fazer.
Primeiro vale dizer que cada pessoa tem uma aptidão diferente. Algumas gostam
de falar, outras de escrever, outras cantar, dançar, correr. É possível desenvolver,
melhorar uma aptidão. É possível também usarmos ao máximo uma hablidade
que já possuímos.
Dar palestras é algo que funciona muito bem no quesito marketing de
relacionamento. E para dar palestras você não precisa ser nenhum expert em
oratória, mas claro que ler sobre o assunto,
pesquisar e treinar ajuda muito.
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Imaginemos que você é psicólogo, atende crianças, adultos, adolescentes, mas
seu consultório está meio parado. Uma ótima dica: se ofereça para dar uma
palestra em alguma escola. Mas de graça? Sim! De graça. E você vai entender o
porque.
Todo mundo conhece alguém que é professor ou professora. Entre em contato
com esse colega, avise-o que você tem uma palestra dirigida aos pais de alunos
e que você está oferecendo para a escola de graça.
A escola tem muito a ganhar. Aqui na minha região pelo menos os coordenadores
pedagógicios procuram muito profissionais para ministrarem este tipo de
palestra e normalmente escolas públicas não tem verba para pagar o
profissional.
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Bem, agora imagine que em um dia de reunião de pais, você dê uma
palestra, que seja para 50 pais, e que nesta palestra você aborde de
forma simples dificuldades de aprendizados, dê dicas práticas para
estes pais, o que eles podem fazer para melhorar o ensino das crianças,
ao final responda perguntas. Se relacione!
Se a palestra for boa, se você tiver oferecido algo de valor a estas
pessoas, eles ficarão gratos a você. Mais do que isso, passam a saber
quem você é, e o melhor, passam a saber que você sabe o que fala e
que tem algo a oferecer!
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É muito provável que ao final da palestra alguns pais peçam o seu
cartão. Aí sim, este cartão faz toda a diferença. Agora não é mais
apenas um pedaço de papel com informações, agora ele tem valor. Tem
um peso diferente.
Hoje mesmo respondi um convite para dar palestra em uma escola
particular da região. Atualmente eu faço estas palestras, mas sou pago
por isso. As primeiras vezes eu ia de graça. Hoje eles conhecem meu
valor, sabem que a palestra pode fazer a diferença.
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OUTRO EXEMPLO
No começo deste ano fui convidado para dar uma palestra para os professores de um
Colégio Particular na cidade de São Paulo. Fui com todo o prazer, era uma segunda
feira. Falei sobre a importância de ter um sentido em nossas vidas, sobre valorização
da vida, etc. Estavam presentes todos os professores colégio do ensino fundamental e
médio, além dos donos da escola (esta parte fiquei sabendo só depois). Ao final da
palestra algumas pessoas estavam emocionadas. Sei que as toquei de certa forma.
Encerrei com uma história muito bonita, falei da importância de ver cada aluno como
um indivíduo, etc.
Resultado: me chamaram na escola no dia seguinte. Gostaram tanto da palestra que
resolveram colocar aulas de psicologia na grade curricular do Ensino Médio.
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Apenas uma aula por semana, mas imaginem, que incrível ter aula de psicologia no
Ensino Médio! Eu aceitei. Queria ter esta experiência de ser professor. Apesar de ser
um colégio particular, ganho menos de 30 reais por aula. O que é pouco se comparado
ao que recebo por sessão no consultório. E admito para vocês que eu vou
principalmente por amor, pelo prazer de dar aula.
Toda segunda feira de manhã, das 07h15 ao 12h25 dou aulas para as duas turmas do
1°, 2° e 3° anos.
Voltando...Na mesma semana em que dei a palestra, haveria uma reunião de pais,
antes da volta às aulas. A coordenadora então perguntou se eu poderia dar uma
palestra para os pais, e eu aceitei.
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Na sexta feira eu estava lá, fizeram no auditório a apresentação para os pais
de cada professor. Foi até um pouco demorado, mas muito organizado. E em
seguida fiz a palestra, foi bem simples, já que meu objetivo era instruir os pais.
Falei de frustração, falei de luto, falei do quanto algumas questões mal
resolvidas dos pais interferem nos filhos. Eles me olhavam encantados, como
se nunca tivessem imaginado tudo aquilo.
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Na hora de perguntas e respostas foram na verdade só comentários,
encantados que estavam. E no final vários pais pediram meu cartão. Mas um
detalhe, eu não atendo crianças. Se eu atendesse, teria ali várias pessoas
interessadas em meu trabalho.
Então por que contei isso até aqui? Só para vocês verem que, sem a intenção
de divulgar meu trabalho, eu divulguei. Digo mais. Com a palestra eu despertei
o interesse nos pais por terapia, em ir a um psicólogo. Como um deles me
disse: “Eu nem sabia que precisava”
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Isso só prova que existe sim muita demanda e mais: existem muitas pessoas que
fariam terapia, sim, marcariam consulta com um psicólogo, se soubessem que
precisam. Se soubessem dos benefícios.
Você pode criar uma palestra direcionada a empresas e digo mais,
provavelmente a maioria aqui já trabalhou ou trabalha em alguma empresa, ou
tem o marido, esposa, amigo que trabalha, ou que é dono.
Monte uma palestra, poucos slides e muito conteúdo, e ofereça para a pequena
empresa de 10 funcionários do amigo do tio do colega do seu irmão,
gratuitamente, ofereça algo de conteúdo. Pode ser focado no ramo de negócios
dele, pode ser sobre motivação, seja criativo.
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Mas tem que ser algo que acrescente. Que ao final da palestra eles pensem: “Nossa, eu
não sabia disso”. Conteúdo não falta no universo da psicologia.
Poxa escrevi demais. Acho que 4 textos não será suficiente pra tanto conteúdo que
quero dividir com vocês.
Então para concluir duas dicas práticas.
1° Não distribua aleatoriamente seus cartões.
2° Palestra é uma atividade que desperta muito o interesse das pessoas pelo nosso
trabalho. Você pode se oferecer para dar uma palestra em uma escola, seja pública,
seja particular. De graça! Que não é tão de graça assim. Você irá receber a atenção de
várias pessoas, terá espaço para dar conteúdo e “se mostrar”.
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PARCERIAS
No mundo OFFLINE (só para ser didático), existe ainda a possibilidade de fazer parcerias.
Se você tem um consultório, pode fazer uma parceria com algumas empresas do seu
bairro. Imagine que tem uma academia de esquina. Vá até a academia, faça uma
proposta. Imagine que tem 1000 alunos a academia (que é um número pequeno, é de
academia de fundo de garagem, imagine se for uma grande).
Mostre para a academia a vantagem da parceria, pode ser um diferencial para eles na
hora de fechar uma matrícula, além dos benefícios da academia em si eles podem dizer:
“E ainda para concluir nossos alunos tem 20% de desconto com a psicóloga X, isso porque
nos preocupamos com sua saúde física e mental.”
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Bem, é só um exemplo. Conheço vários casos desses. Incluindo uma
academia que usou esta estratégia, fez parceria com nutricionista,
psicólogo, estética, e foi bom para todos.
O que o psicólogo sai ganhando? Cerca de 1000 pessoas passam a
saber que ele existe, no endereço tal e que pode passar lá com 20% de
desconto.
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E se a academia tiver um site, ou uma página no facebook, se ofereça para
escrever um texto falando sobre motivação, sobre ansiedade, sobre estresse e
obesidade; através destes textos o público alvo passa a conhecer seu trabalho,
passar a entender que talvez não emagreça, por motivos emocionais, já que
malham muito, se alimentam bem. Mas só passam a pensar desta maneira
depois de ler o seu texto e o melhor, a autora do texto é parceiro da academia.
Pronto, tem ai um paciente que vou preferir chamar aqui de cliente em potencial.
A grande maioria dos psicólogos que conheço são muito bons da porta do
consultório para dentro. Bons no que fazem. A grande dificuldade é fazer o
cliente chegar até a porta, conhecer seu trabalho.
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OBJEÇÕES
“Bruno, mas a gente não deve convencer ninguém a nos procurar.”
Concordo PLENAMENTE.
Em nenhum momento eu sugeri isso, até porque sabemos quenão funciona, não é ético e
nem eficiente.
Até aqui sugeri (e daqui para frente será assim) formas de mostrar nosso trabalho de forma
útil para a pessoa.
Ninguém iria procurar Freud em Viena, no século passado, se não soubesse que ele existia.
Mas sabiam que ele existia. Sabiam que a psicanálise existia, pela extensão do seu
trabalho, artigos, popularidade de suas ideias.
Pessoas de toda a parte viajavam até Viena.
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Foi só um exemplo.
Não estamos falando em convencer, mas em apresentar algo de útil.
Encerro este primeiro texto dizendo que acredito muito na Psicologia, no que
nossa profissão tem a oferecer para a sociedade como um todo. E se existem
formas eficientes de apresentá-la ao grande público precisamos fazer isso.
Sem dizer que temos diversas formas de atuar, volto a dizer. É importante
desenvolver este lado empreendedor. Podemos desempenhar várias funções e
se gostarmos destas funções é ainda melhor!
Ainda tenho mil ideias para colocar neste texto, mas chega por hoje. Espero que
tenha sido um bom começo!
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Palestrante CONPsic
15 a 21 de Dezembro