Marque a única alternativa correta nas questões de 01 a 54. · O enunciado em que o verbo...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROCESSO SELETIVO SERIADO 2006 – 2 a FASE 1 Marque a única alternativa correta nas questões de 01 a 54. LÍNGUA PORTUGUESA O vendedor de amendoim 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Quase todo mundo já teve oportunidade de observar o vendedor de amendoins na praia: ele passa gritando e dando uma amostra de seu produto para os banhistas; caminha alguns metros repetindo esse gesto para depois voltar. Enquanto ele vai, os veranistas comem o amendoim recebido – até porque é de graça! – e quando ele volta quem gostou tem a oportunidade de comprar um pacotinho, momento em que o vendedor concretiza seu negócio. E o que significa o caso desse simples vendedor de praia? Ele representa o melhor exemplo de como o empresário deve tratar o consumidor. Vejamos por que: em primeiro lugar o vendedor faz uma propaganda honesta, oferecendo de graça seu produto para que o consumidor experimente; depois ele somente vende para o consumidor que de fato quer comprar, uma vez que o produto foi previamente examinado, testado e aprovado. Quanto ao consumidor que experimentou, mas não comprou, ainda assim o negócio foi bem-feito. O custo do amendoim oferecido gratuitamente faz parte do custo total do negócio, porém funciona como investimento, pois, apesar de não comprar, o consumidor fica com a lembrança da boa imagem que o vendedor construiu, respeitando inclusive seu desinteresse em adquirir o produto. E por isso esse consumidor torna-se um cliente em potencial, podendo adquirir o produto em outra oportunidade. É esse o recado. O fornecedor tem como alvo final de seu negócio o consumidor, devendo respeitar seus reais desejos e necessidades, estando pronto para atendê-lo quando a oportunidade surge. A oferta dos produtos e serviços deve ser honesta e a expectativa de lucro não pode ter um caráter imediatista. O lucro é decorrência do bom relacionamento com o consumidor. É bom lembrar: um consumidor satisfeito é um cliente fiel. NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Compre bem: manual de compras e garantias do consumidor. São Paulo: Saraiva, 1997. 1. O texto “O vendedor de amendoim” tem o propósito de (A) criticar o sistema econômico vigente no País. (B) contar como é a vida de um vendedor de praia. (C) denunciar a exploração do trabalho infantil. (D) dar orientações sobre procedimentos em relações comerciais. (E) alertar os consumidores para as armadilhas de vendedores de amendoim. 2. A alternativa em que se parafraseia adequadamente o sétimo parágrafo do texto é: (A) A oferta gratuita de amendoim, prevista no custo global do negócio, é um investimento, que o consumidor, embora não compre o amendoim, pode fazer isso em outro momento por guardar uma imagem positiva do vendedor. (B) Oferecer gratuitamente amendoim é um investimento que não garante o lucro. De qualquer maneira, o que interessa é que o consumidor terá uma boa imagem do vendedor e, de outra vez, comprará os seus amendoins. (C) Para que a venda do amendoim seja proveitosa, é preciso que o vendedor ofereça um amendoim a cada cliente em potencial, pois, assim, terá a garantia de vender o seu produto. (D) Como a oferta gratuita do amendoim já está prevista no custo total do negócio, o vendedor terá que distribuir o produto para o consumidor e esperar ser chamado para receber o pagamento. (E) A distribuição gratuita de amendoim é a melhor estratégia, independentemente do tipo de negócio, pois valoriza o produto aos olhos do consumidor e garante a sua total satisfação.

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Marque a única alternativa correta nas questões de 01 a 54.

LÍNGUA PORTUGUESA

O vendedor de amendoim 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Quase todo mundo já teve oportunidade de observar o vendedor de amendoins na praia: ele passa gritando e dando uma amostra de seu produto para os banhistas; caminha alguns metros repetindo esse gesto para depois voltar.

Enquanto ele vai, os veranistas comem o amendoim recebido – até porque é de graça! – e quando ele volta quem gostou tem a oportunidade de comprar um pacotinho, momento em que o vendedor concretiza seu negócio.

E o que significa o caso desse simples vendedor de praia? Ele representa o melhor exemplo de como o empresário deve tratar o consumidor. Vejamos por que: em primeiro lugar o vendedor faz uma propaganda honesta,

oferecendo de graça seu produto para que o consumidor experimente; depois ele somente vende para o consumidor que de fato quer comprar, uma vez que o produto foi previamente examinado, testado e aprovado.

Quanto ao consumidor que experimentou, mas não comprou, ainda assim o negócio foi bem-feito.

O custo do amendoim oferecido gratuitamente faz parte do custo total do negócio, porém funciona como investimento, pois, apesar de não comprar, o consumidor fica com a lembrança da boa imagem que o vendedor construiu, respeitando inclusive seu desinteresse em adquirir o produto. E por isso esse consumidor torna-se um cliente em potencial, podendo adquirir o produto em outra oportunidade.

É esse o recado. O fornecedor tem como alvo final de seu negócio o consumidor, devendo respeitar seus reais desejos e necessidades, estando pronto para atendê-lo quando a oportunidade surge.

A oferta dos produtos e serviços deve ser honesta e a expectativa de lucro não pode ter um caráter imediatista. O lucro é decorrência do bom relacionamento com o consumidor. É bom lembrar: um consumidor satisfeito é um cliente fiel.

NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Compre bem: manual de compras e garantias do consumidor. São Paulo: Saraiva, 1997.

1. O texto “O vendedor de amendoim” tem o propósito de (A) criticar o sistema econômico vigente no

País. (B) contar como é a vida de um vendedor de

praia. (C) denunciar a exploração do trabalho

infantil. (D) dar orientações sobre procedimentos em

relações comerciais. (E) alertar os consumidores para as

armadilhas de vendedores de amendoim. 2. A alternativa em que se parafraseia adequadamente o sétimo parágrafo do texto é: (A) A oferta gratuita de amendoim, prevista

no custo global do negócio, é um investimento, já que o consumidor, embora não compre o amendoim, pode fazer isso em outro momento por guardar uma imagem positiva do vendedor.

(B) Oferecer gratuitamente amendoim é um investimento que não garante o lucro. De qualquer maneira, o que interessa é que o consumidor terá uma boa imagem do vendedor e, de outra vez, comprará os seus amendoins.

(C) Para que a venda do amendoim seja proveitosa, é preciso que o vendedor ofereça um amendoim a cada cliente em potencial, pois, assim, terá a garantia de vender o seu produto.

(D) Como a oferta gratuita do amendoim já está prevista no custo total do negócio, o vendedor terá que distribuir o produto para o consumidor e esperar ser chamado para receber o pagamento.

(E) A distribuição gratuita de amendoim é a melhor estratégia, independentemente do tipo de negócio, pois valoriza o produto aos olhos do consumidor e garante a sua total satisfação.

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3. Em : “Enquanto ele vai, os veranistas comem o amendoim recebido – até porque é de graça! – e quando ele volta quem gostou tem a oportunidade de comprar um pacotinho, momento em que o vendedor concretiza seu negócio” (linhas 4,5 e 6),

o segmento entre travessões expressa um (uma) (A) consideração do autor do texto sobre a

falta de educação do consumidor. (B) alerta para os desavisados sobre as

estratégias de negócio usadas pelos vendedores.

(C) argumento de que as pessoas só compram qualquer produto se puderem experimentá-lo.

(D) justificativa para a atitude do consumidor diante da oferta do produto.

(E) apelo para que o consumidor aceite e coma o amendoim.

4. O enunciado em que o verbo auxiliar possibilita a compreensão de que é necessário ao vendedor possuir uma determinada qualidade é: (A) “O custo do amendoim oferecido

gratuitamente faz parte do custo total do negócio [...].” (linha 15)

(B) “[...] esse consumidor torna-se um cliente em potencial, podendo adquirir o produto em outra oportunidade.” (linhas 18 e 19)

(C) “A oferta dos produtos e serviços deve ser honesta [...].” (linha 23)

(D) “[...] a expectativa de lucro não pode ter um caráter imediatista.” (linhas 23 e 24)

(E) “É bom lembrar: um consumidor satisfeito é um cliente fiel.” (linhas 24 e 25)

5. A relação de idéias estabelecida entre os períodos do trecho “O lucro é decorrência do bom relacionamento com o consumidor. É bom lembrar: um consumidor satisfeito é um cliente fiel.” (linhas 24 e 25)

pode ser explicitada por meio do conectivo (A) porque. (B) onde. (C) porém. (D) enquanto. (E) por isso.

6. Considerando-se os grupos de palavras em destaque, a mudança de posição do adjetivo em relação ao substantivo mudaria por completo o sentido em: (A) “E o que significa o caso desse simples

vendedor de praia?” (linha 7). (B) “Ele representa o melhor exemplo de

como o empresário deve tratar o consumidor.” (linha 8).

(C) “O fornecedor tem como alvo final de seu negócio o consumidor, devendo respeitar seus reais desejos e necessidades [...].” (linhas 20 e 21)

(D) “O lucro é decorrência do bom relacionamento com o consumidor.” (linha 24)

(E) “É bom lembrar: um consumidor satisfeito é um cliente fiel.” (linhas 24 e 25)

MATEMÁTICA 7. Por ocasião dos festejos da Semana da Pátria, uma escola decidiu exibir seus melhores atletas e as respectivas medalhas. Desses atletas, em número de oito e designados por a1, a2, a3, ..., a8, serão escolhidos cinco para, no momento do desfile, fazerem honra à Bandeira Nacional. Do total de grupos que podem ser formados, em quantos o atleta a2 estará presente? (A) 18 (B) 21 (C) 35 (D) 41 (E) 55

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8. Sendo C p

n a combinação de n elementos

tomados p a p, e T 1+p = (-1)p C pn , o termo geral

de um binômio de Newton, podemos afirmar que a soma de todos os termos desse binômio é igual a (A) 0 (B) 1n (C) (-1)n (D) 2n (E) (-2)n 9. No Estado do Pará, 94% dos estudantes do Ensino Médio estão matriculados em escolas públicas. Se a probabilidade de esses estudantes serem negros (pretos + pardos) é de 75%, então a probabilidade de o estudante do Ensino Médio estar matriculado em escola pública e ser negro é de (A) 23,5% (B) 45,5% (C) 55,5% (D) 67,5% (E) 70,5%

10. O gráfico abaixo fornece a freqüência relativa por classe de pontos obtidos pelos alunos, em uma prova de 0 a 10 pontos. A nota na prova é atribuída pela freqüência acumulada relativa na classe.

Ao aluno que obteve 7 (sete) pontos nessa prova, será atribuída nota igual a

(A) 43 (B) 63 (C) 78 (D) 88 (E) 93 11. As soluções da equação

( ) ( )

( )1

x 2sen x- 2

cos - x 2

3 sen

x- 2 cos x- cos x 2

cos=

++

+

++

+

πππ

πππ

,

para 0 ≤ x ≤ 2π, são tais que

(A) somam π (B) somam 2π (C) diferem de 2π (D) diferem de π

(E) somam 2π

FREQÜÊNCIA RELATIVA POR PONTOS

10

20

85

20

15

10

53 2 2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

N ÚM ER O D E PO N TO S

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12. Considere o gráfico da função trigonométrica abaixo, no qual f ( ) 5π = .

Interpretando o gráfico, podemos concluir que f ( )3π é igual a

(A) 4 (B) 5 (C) 6 (D) 7 (E) 8

5

0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1

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HISTÓRIA 13. Considere as informações do cartaz abaixo.

Tradução:

O Contraste 1792

Liberdade Britânica Liberdade Francesa Religião. Moralidade. Ateísmo. Perjúrio. Lealdade. Obediência às leis. Rebelião. Traição. Anarquia. Assassinato. Independência. Segurança Pessoal Eqüidade. Loucura. Crueldade. Injustiça. Justiça. Herança. Proteção Infidelidade. Ingratidão. Preguiça Propriedade. Indústria. Prosperidade nacional Fome nacional & Ruína privada.

Felicidade Miséria O que é melhor.

O cartaz apresentado é corretamente compreendido como (A) fruto da Revolução francesa,

movimento no qual os ingleses eram avessos a todos os ideais libertários franceses, sendo criticados por isso.

(B) propaganda anti-francesa na Inglaterra do século XVIII, quando a sociedade letrada temia os ideais igualitários e libertários vindos da França.

(C) panfleto de rua espalhado nos EUA, para que os colonos ingleses optassem entre os modelos de República francesa ou inglesa.

(D) propaganda política da realeza inglesa contra as investidas napoleônicas na Europa, sobretudo depois da invasão francesa na península Ibérica.

(E) obra da guerra franco-britânica durante o período revolucionário na França, instante marcado por ataques dos ingleses aos ideais libertários napoleônicos.

Legenda: “O contraste” de Thomas Rowlandson. 1792. Coleção do British Museum de Londres.

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14. O texto abaixo é parte de um samba-enredo. Mas conta a história que em Veneza O açúcar foi pra mesa da nobreza Virou negócio no Brasil, trazido de além-mar (...) E nesta terra, o que se planta dá Gira o engenho prá sinhô, Bahia faz girar E, em Pernambuco, o escravo vai cantar. (Samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense. “Cana-caiana, cana-roxa, cana-fita, cana-preta, amarela, Pernambuco... quero vê desce o suco, na pancada do ganzá”. Compositores: Guga, Tuninho Professor, Marquinho Lessa). A alternativa que apresenta um aspecto da história do processo de trabalho, recuperado no texto, é: (A) lavoura canavieira, onde prevalecia a

relação senhor-escravo; o que está claro no trecho “Gira o engenho prá sinhô (...) o escravo vai cantar”.

(B) engenho colonial produtor de aguardente e sustentado pelos barões do café, pois a letra da música lembra: “O açúcar foi para a mesa da nobreza (...) Gira o engenho prá sinhô”.

(C) fábricas de açúcar européias que compravam a cana do Brasil para beneficiar em Veneza. Isso é visível no trecho: “em Veneza o açúcar foi para a mesa da nobreza”.

(D) fazenda produtora de açúcar em Pernambuco e Bahia durante o período Imperial, quando, como se enfoca no samba, o açúcar virou um negócio no Brasil “trazido de além-mar”.

(E) engenho de açúcar feudal, onde prevalecia a monocultura açucareira e a grande propriedade sustentada pela riqueza da terra, como se vê no trecho: “E nesta terra, o que se planta dá”.

15. Considere o fragmento do texto abaixo. “(...) dissertou longamente sobre as causas da Cabanagem (...) Mostrou que os portugueses continuavam a ser senhores do Pará. (...) Que o tapuio, boçal e ignorante, era instrumento movido por um sentimento nobre, habilmente manejado, o sentimento religioso e o nacional”. (SOUZA, Inglês de. Contos amazônicos. Rio de Janeiro: Laemert & Cia Editores, 1893, p. 222, 223 e 232). Concordando com Inglês de Souza, podemos afirmar que a Cabanagem significou um (uma):

(A) guerra declarada entre os portugueses e os tapuios (mestiços paraenses), cujos ideais eram a liberdade e a emancipação política brasileira da Metrópole européia (Portugal).

(B) disputa política pelos cargos públicos majoritários na Amazônia. Nesse processo o povo tapuio foi levado a lutar, de forma enganosa, contra seus aliados portugueses e acabou sendo derrotado.

(C) movimento social que uniu a população mais pobre e a elite amazônica, todos descontentes com os rumos da Independência política brasileira, que continuava a privilegiar os portugueses.

(D) revolução popular de brasileiros contra os portugueses, que teve como reviravolta a aliança entre os lusitanos e os Tapuias, enganados com falsas promessas de liberdade religiosa e social.

(E) revolta popular contra os portugueses, senhores do Pará, e donos do comércio internacional da borracha, produto de maior riqueza no período.

16. “Por que se aceitava o uso de escapulários e se reprovava o das bolsas de mandinga no Brasil colonial?” Esta é uma pergunta que a historiadora Laura de Mello e Souza faz na página 212 de seu livro O diabo e a terra de Santa Cruz. Para respondê-la corretamente, diríamos que era porque os (as): (A) escapulários significavam uma crença

oficial da Igreja católica, enquanto as bolsas de mandinga remetiam a mitos e tradições africanas ou indígenas, reprimidas na época colonial.

(B) bolsas de mandingas serviam para justificar uma perigosa junção entre as crenças africanas e as indígenas. Assim, no Brasil colonial, elas foram substituídas pelo uso do escapulário.

(C) escapulários remetiam a tradições milenares do cristianismo, já as bolsas de mandiga foram inventadas no Brasil colonial pelos Tapuias da Amazônia, como forma de lutar contra o cristianismo.

(D) bolsas de mandingas eram tradicionais na África mulçumana e acabaram competindo, no Brasil colonial, com a tradição do uso dos escapulários; daí a proibição católica do seu uso.

(E) bolsas de mandinga eram representações indígenas dos escapulários cristãos, por isso consideradas formas sincréticas do catolicismo colonial.

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17. O time do Payssandu Sport Clube é conhecido, por sua torcida, como Papão da Curuzu, em referência ao estádio do clube, localizado no bairro do Marco, em Belém do Pará. Curuzu, assim como Chaco, Vileta, Itororó, Mariz e Barros, Duque de Caxias, Marquês de Herval, Visconde de Inhaúma e outras denominações de ruas do bairro foram escolhidas, em 1893, pela Câmara e pela Intendência da cidade, como homenagem aos (A) militares como Caxias e Herval, símbolos

da repressão Imperial ao movimento cabano, mas também consolidadores da união entre o antigo Grão-Pará e o restante do Brasil imperial.

(B) nobres com títulos de Barões, Viscondes e Marqueses, símbolos da riqueza Imperial, que estava sendo reverenciada com saudosismo pela elite paraense durante a nova época Republicana.

(C) militares aclamados durante a Guerra do Paraguai, já que a República nova que se formava havia feito sua revolução e estava sustentando-se com o apoio direto do exército.

(D) heróis da Guerra de Canudos que haviam morrido em batalha, já que a República nova queria lembrar os militares mortos para rememorar o sacrifício destes em nome de sua pátria.

(E) militares paraenses que lutaram na Guerra do Paraguai, e também como homenagem às batalhas vitoriosas de que eles participaram, simbolizando o nascimento de heróis regionais.

18. “Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre lusitano, A quem Netuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antígua canta, Que outro valor mais alto se alevanta “

Nessa passagem de Os Lusíadas, Camões canta, em 1572, a epopéia de Vasco da Gama, marco do absolutismo português, exaltando o (a)(s) (A) memória dos sábios navegadores gregos e

troianos, que ajudaram os lusitanos na conquista da África, Ásia e América, nos séculos XV e XVII.

(B) antigas conquistas do grego Alexandre Magno e do Imperador romano Trajano, que foram os primeiros a navegar pelos mares do Atlântico, abrindo caminho aos portugueses.

(C) povo e os navegadores portugueses, que, com a conquista dos mares do Atlântico, não apenas se compararam aos heróis antigos, mas até mesmo os suplantaram.

(D) mitologia romana na figuras de Netuno e Marte, deuses cristianizados e cultuados pelos portugueses durante o processo de expansão marítima pelo oceano Atlântico.

(E) fama conquistadora do povo lusitano, que se deveu ao fato de esses deixarem a Europa e descobrirem o Novo Mundo, com base em relatos dos antigos gregos e romanos.

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GEOGRAFIA

19. Considere o mapa sobre a localização espacial das indústrias de ponta, na era da globalização, abaixo apresentado.

O mapa mostra que as indústrias estão

(A) muito concentradas no hemisfério norte, com destaque para América do Norte, Europa Ocidental e Japão, por estarem localizadas em área que oferece fontes de energia, matéria-prima, capitais e mão-de-obra pouco qualificada.

(B) muito concentradas no hemisfério norte, com destaque para América do Norte, Europa Ocidental e Japão, por estarem localizadas em área que oferece alta tecnologia, mão-de-obra qualificada e máquinas de ajuste flexível, formando verdadeiros tecnopolos.

(C) concentradas no hemisfério sul, com destaque agora para países como o Brasil, África do Sul, Cingapura, Taiwan e China, por estarem localizadas em área que oferece alta tecnologia, mão-de-obra qualificada e máquinas de ajuste flexível.

(D) concentradas no hemisfério norte, oferecendo fonte de energia, matéria-prima, capitais e mão-de-obra pouco qualificada; e no hemisfério sul, oferecendo alta tecnologia, capitais e máquinas de ajuste flexível.

(E) muito concentradas no hemisfério sul, com destaque para países como o Brasil, África do Sul e Cingapura, por estarem localizadas em área que oferece fontes de energia, matéria-prima, capitais e mão-de-obra pouco qualificada.

20. As tendências do processo de globalização e do de regionalização constroem relações econômicas entre si que, apesar de parecerem contraditórias ou excludentes, são complementares. A alternativa que expressa a tendência desses processos é:

(A) Com a globalização, o mercado dificulta

a relação entre os fluxos internacionais de bens e serviços, implementando barreiras alfandegárias à competição no espaço mundial; com a regionalização, o mercado estimula a aproximação e relação entre os blocos dentro da área de influência de cada uma das zonas econômicas.

(B) Com a globalização, os mercados locais são organizados a partir de um estímulo aos fluxos internos de bens e capitais, o que lhes garante a eliminação de entraves à competição no espaço mundial; com a regionalização, os mercados locais erguem barreiras, que lhes protegem das áreas de influência de cada uma das zonas econômicas.

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(C) Com a globalização, ocorre no mercado um estímulo à construção de barreiras para os fluxos internacionais de bens e serviços criando entraves à competição no espaço mundial; com a regionalização, o mercado incentiva os fluxos regionais de bens e capitais, abrindo mercado à área de influência de cada uma das zonas econômicas.

(D) Com a globalização, os mercados locais são estimulados a participarem dos fluxos internacionais de bens e capitais por meio do fortalecimento de suas instituições que regulamentam tais mercados; com a regionalização, o mercado gera transações comerciais que seguem as políticas de autonomia e identidade local.

(E) Com a globalização, ocorre no mercado um estímulo aos fluxos internacionais de bens e capitais, implementando a eliminação de entraves à competição no espaço mundial; com a regionalização, o mercado ergue barreiras entre os blocos, protegendo a área de influência de cada uma das zonas econômicas.

21. Sobre as mudanças geopolíticas e econômicas da ordenação bipolar do espaço mundial para a atual ordenação multipolar, é correto afirmar: (A) Os EUA saíram vitoriosos sobre a URSS

quanto ao modelo político, econômico e militar, impondo-lhe a hegemonia capitalista e bélica, marcada pela destruição do arsenal nuclear soviético.

(B) A emergência da Alemanha, do Japão e da China, como grandes potências econômicas, quebrou a hegemonia norte-americana e soviética, mesmo sem que esses países tivessem um grande poderio bélico.

(C) Os EUA saíram fortalecidos politicamente e militarmente sobre a URSS, mas passaram a dividir o poderio econômico com outros países do “G7” como, por exemplo, o Japão e a Alemanha, mesmo sem que esses países tivessem um grande poderio bélico.

(D) Os EUA e a Rússia mantiveram o poderio político, econômico e militar, como grandes potências, dividindo a hegemonia econômica com outros países do “G7” como, por exemplo, o Japão e a Alemanha, mesmo sem que esses países tivessem um grande poderio bélico.

(E) A emergência de 20 países como, por exemplo, a Alemanha, o Japão, a China, a Índia, o Brasil, como grandes potências econômicas formando o “G20”, que quebrou a hegemonia norte-americana e soviética, mesmo sem que esses países tivessem um grande poderio bélico.

22. No governo do presidente George Bush (EUA), foi idealizado, em 1990, um plano de integração, conhecido como “Iniciativa para as Américas”, que pretendia estender a influência dos EUA no continente e que, exceto para Cuba, propôs para as Américas uma integração econômica, (A) no continente latino-americano, por meio

da implementação de um Mercado Comum, em que as barreiras comerciais e as fronteiras políticas dos países seriam abolidas, permitindo a livre circulação de pessoas, mercadorias e serviços, elaborada nos moldes da criação dos blocos econômicos regionais: MCCA, Pacto Andino e Mercosul.

(B) por meio da implementação de uma União Aduaneira, em que as barreiras comerciais dos países seriam abolidas, permitindo a livre circulação de mercadorias, elaborada nos moldes da criação dos blocos econômicos como o Nafta e o Mercosul.

(C) por meio da implementação de um Mercado Comum, em que as barreiras comerciais seriam abolidas, permitindo a circulação de mercadorias e pessoas, elaborada nos moldes da criação dos blocos econômicos Nafta, Pacto Andino e Mercosul.

(D) por meio da implementação de uma Área de Livre Comércio, em que as barreiras alfandegárias seriam abolidas, elaborada nos moldes da criação do bloco econômico Nafta, integrando este aos demais mercados regionais americanos.

(E) nas Américas do Norte e Central, por meio da implementação de uma Área de Livre Comércio, em que as barreiras comerciais e as fronteiras políticas seriam abolidas, elaborada nos moldes da criação dos blocos econômicos: Nafta, Alalc/Aladi e MCCA.

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23. Considere as áreas do continente africano, representadas na figura abaixo. A afirmativa correta, em relação a cada área, é:

(A) Área 1 – Área islamizada por árabes,

quando estes se expandem pelo norte da África; possui hoje uma população formada em sua maioria absoluta por mulçumanos com a presença de governos totalitários sob influência militar. Esta área esteve sob domínio colonial de italianos, franceses e ingleses.

(B) Área 2 – Também conhecida como “África Meridional”. Esta área é palco de conflitos entre diferentes grupos étnicos há várias décadas, tendo sido dominada por portugueses, espanhóis e belgas. Os conflitos internos são gerados pela disputa territorial de grandes áreas agricultáveis.

(C) Área 3 – Antiga colônia britânica, até o início da década de 60; é grande produtora de petróleo do continente, cuja produção gerou divisas suficientes para sua estabilidade econômica, dando a esta região relativa estabilidade social.

(D) Área 4 – Antigas colônias portuguesas até o inicio da década de 50; têm conhecido grandes conflitos étnicos que vitimaram milhões de pessoas. A rivalidade entre Hutus, Zulus e Tutsis, nesta região, também conhecida como Magreb, desemboca num conflito com característica de limpeza étnica.

(E) Área 5 – Os europeus colonizam a área a partir do século XV. Portugueses, italianos e espanhóis, no início do século

XX, cedem lugar para ingleses e holandeses. Nesse momento, a área conhece uma política de segregação racial (apartheid), religiosa (inkatha) e espacial (bantustões) jamais vista no mundo.

24. Sobre o Mercosul, que foi constituído em 1991 por meio do “Tratado de Assunção”, tendo como países signatários Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, podemos afirmar:

(A) O Mercosul encontra-se organizado hoje como uma zona de livre comércio entre seus países-membros, entre os quais foram removidas as barreiras ao fluxo de mercadorias. Tal fato permite a plena circulação de capitais, bens e serviços, além de uma mesma política cambial, alfandegária e de defesa do consumidor.

(B) No Mercosul, a perspectiva de consolidação de uma zona de livre comércio tornou-se possível, apesar da disputa entre Brasil e Argentina pela hegemonia político-econômica do continente, da instabilidade econômica e dos altos índices de desemprego por que passam os países membros.

(C) A formação do Mercosul possibilita, aos seus países membros, alternativas comercias para integrarem-se ao processo de globalização. De outra forma, tais países estariam “excluídos” dos principais acordos e vantagens decorrentes da nova organização econômica e política mundial.

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(D) O Mercosul encontra-se consolidado no momento. Seus países-membros conseguiram superar problemas internos de ordem política e econômica, garantindo, dessa forma, sua total integração como bloco econômico.

(E) Em seu atual estágio de integração sul-americana, o Mercosul permite, aos países-membros, a possibilidade de inserção em grandes fluxos de comércio e de investimento em escala global, feita essa inserção com base na tipologia do tratado econômico regional, o que torna o Mercosul uma área de integração por investimentos.

FÍSICA 25. No mês de agosto passado a Agência Estado divulgou, e os jornais reproduziram, as notícias abaixo.

Sexta-feira, 05 de agosto de 2005 - 09h36 � �>¡b¢¤£b¥�¦7§d¨©¥n�dª«ª¬¨®­�¦°¯«£¤±b¥³² ´¬µG¶dµ¸·º¹>¶¼»bµ½»bµ©¾¸¿bÀÂÁ¬µp¾ÄÃÆÅÀÇÉÈb¹KÊ°¿K¶9Å�˼´ÌoÍ«ÎÐÏfÑ/ÒÔÓ�Î Õ ÖÐ×oØ�Ù�ÙÚ ÛÝÜ�Þ�ß#Ú%àáÛ�âãà�ßyÛäÚ%åæ�Þlç�å�Û�è�Ú élå�ÛlêëÜ�Ûlç{Ûì�íyîì�ï¬ðñð{í�ò�óyï�ìôïlðöõl÷ø÷úù\î�ù ò�ò�õyûy÷ëïlðôù%î�üAý#õ�í¸þ�ù ÿnülõ���ð{í�ò�üAí¬÷����������������� � ��������������������������������� �� !�" #�%$&'��( ���) !���+*-,.�/10 2�3�4�0 ."5�6)7�685:9�;=<�;>4�.@?BA�/�0C?B.8D1E@F�.�;�<+G'H IKJ=L+MON�P�J�Q R+M�S�TU:V�T�J W�XZY�[]\^X�_�`'[ba!ced�fhg!`+[eXZijX�kOl&m�n�[]Y�Xpo�d�m+qrm�f�s�t XZY�du�v�wyx)z�v�{!x)|}v�~���� �)��{#����wB� � �+��{!� ��� ��v'�&�}~�������� v���O�����=� �'�j�'� �+���!� �����j���&���+��� � �)��� �y�)�^�=�+� ����� =¡�¢�£�¤�¥:¦ ¥�§'¥�¨1©«ª¬¨�­®¤�§�¯�¦ ¡+°® %£�° °j¡'°±¢²¡� =§1³´¨�¤}¯1¦ §'¥�¡'°B§'¡�µ ¡+¶�§�µr©·¹¸�º�»�¼�½%¾�¿OÀ�Á�¿]Â�Ã)Ä'Ã�¿ÆÅ�¾�Dz½#È É�ÈÊÅ�¾�Ç-Â�¾®Ë�Å�Ã�Ç=¾'ÌjÍ+Ë®Â�Ã�¾ Î#Ï�Â�¾:Ð

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Foto/AFP

Sexta-feira, 05 de agosto de 2005 - 19h27 õ±ö¬÷ðøúùðûK÷ýüþö ÿ ��� ÿ�ÿ�ö ÿ�� ø ù��jû��=ü��-ø � �hû � ÿ � � �Ùû � ü=ù¬öäû�� � ù��¹û�� ö����������� � �������! #"#$ %#&'%#��()%#&+*-,.�0/1&�%#�+23&'465 78$ 49�+,: 0(6(6�;/<,=&?>�&A@ B�&?CD49�A"-/<,.&��E/1�AC;F-�GF�&A,.&(9&A@ �H&A,I�'(J(9�-/1�KCL&A,:$M"#B��#$N,.�'(POQ ��R�'(S/1T��R%#�#"-/<,.�U%#�V AC C;$N"#$ (9(0 H>ACL&A,:$M"��WCE$M@N$ /1&?,8X$YCL�A>#$N@M$ Z9&'%#�[%H�'(9%#�\OQ H$Y"3/:& ] ^�_A`Ma=bcbed-f?gihL_-jka=l'mon#_qpHa.l0^1r#s0nQ` n#b'n#_t_Ah rAhLbqu�b�vNbcnH_w?b?hLx-y�b�j<z�bQ{}|�_~b'x�lAa.n#l�x9l?hUbAs#�#s0x0` l�n#l�x6l�h bAs�n#bAs-j1_ ] _?h ] x-y�_-^._~nHb��0a�l�j:b#��bA�Yh�`Ma=b?s�j:_���N�6�1�A���������#�A�.�0�A�������9���6�A���6���Q H�M G¡#�.�#���H�A� ���0 #¢A£L¤?�1�N�����6�?£P A£q�9¤?¢0�A����¥Q ��;¤6�< ��#¤A�.�¦0§©¨.ª�«9¬#­�®1ª�¯H­�®k¨1°N±#²#³ ­'´6µ'§Q¶¸·º¹»ª'«6«9­©¼�§A¨.­#½¸§�«¿¾�­AÀ�§'«Á¯#ªÂ¨=ªAÀ-§�Ã�²�ª�ª�«9®1µ'§©±H¨=ª'«6§'«¿ª+¦0§�«9«6§�«¦0­�Ä?° §�«;¾-²AÅE±#¨.ªAÅJ­�§ÆÅLª'«0ÅL§+®1ªAÅE±�§©­+­'´�µ'§©¯�ªÂ«0²0«0±�ª#¦�¯#ª#¨�ª~¨.ª#À�§'¾ ­?¨Ç§G«�²#À#Å)­A¨:°N¦0§Â¯#§È8É#Ê�ËHÌÁË#Ì�ÍLÎAÏ1Ð<Ñ�Ï=Ò#Ó Î�Ô1ÌAÉHÑ�ÒAÍtÒ#Ê-Ô<Ï.Ò-Õ?Ö ×SÔ1ÎÁØLÙ�ÚÜÛ

Sábado, 06 de agosto de 2005 - 21h46 ÝßÞ.à�á âäã6å�æ çéè�êÜà ëìå â3Þ.í�çîâ�ê�è�è?ç�ï â9á�è?ç�í¸çÆðSêñí¸æ ç»æ çîë»å âò�ó�ô�õ�ó�ö ÷ ø¸ùûú�ü?ý0þÿýHú�� ������� �9ü���� � ���� ���#üÿù�#ú� �������ü�����ü ù��Aú��9ü?ú��:ü��©ü������Aý�ü��� ���!�"�#�$�%�& '�(*)�(+&�$�& ,-,/.�0�(�'�"�&1$2)3"�.�,�,4)�576 8 9�:3;=<�>�? @2;BA�C�D�E�F2G�CHG�CHIKJ�L�A�F�CM<4A�J-N DO? J�C�PK<4C�E�J4CG�L�Q/C�? RTSUC�RWVX>�?YQ�E�Z A�F2V�L�R[G�C\R/E�]�^�A�>�?�F�C_>`L�J�L�]�L�>�A�^ C�>�G�L�^ G�L\R�LaQ�>`L�Q/A�>`A�>bQ�A�>�AA�]�A�F�G�C�F�A�>7AcL�^d]/A�>`J-A�e-f�C�PIg>`C�]�hjikJ�C�>�Q�? C l monUp�q/rts qju2v�w�x�y�z�{�s |�}U~�y�u���y�|�}�x+sY~�{�}�|�yUx ������������������� ���4��� ������������ � � ���7�4��� � ���7���+�Y��� ���������������Y�����7��� � �4�������O�������c��������� � ������� �/��¡Y�c� � ¢ �t���/�/� �X£ ��¤

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Com as informações do noticiário, é correto interpretar: (A) O AS-28 estava enroscado nas redes de

pesca, sob pressão aproximada de 20 atm, antes de ser resgatado.

(B) Os tripulantes quase morreram pelo fato de o oxigênio, dentro do AS-28, estar a uma pressão de 19 atm.

(C) Enquanto o robô Scorpio-45 submergia sob as águas da baía de Kamchatka, o empuxo sobre ele aumentava.

(D) A sorte dos tripulantes foi que, durante a submersão do AS-28 em sua missão, antes de este ficar preso nas redes, o aumento da pressão externa sobre a sua estrutura foi compensado com a diminuição da pressão interna do ar nele contido.

(E) Independentemente do tempo de duração do oxigênio, o grande risco de morte dos tripulantes do AS-28 decorria do fato de, àquela profundidade, sua pressão arterial manter-se em 19 atm durante um tempo muito longo, o que poderia levá-los a um derrame cerebral.

26. As mães primíparas aprendem com suas mães e avós que, para banhar seus recém-nascidos, devem fazê-lo com água tépida, por volta dos 40oC. Muitas dessas mães, no entanto, não dispondo de termômetro, costumam derramar uma panela de água fervente na banheira do bebê, e amornam essa água com a da torneira, que tem uma temperatura, na nossa região, bem próxima dos 25oC. Considerando-se a situação referida, é correto afirmar que o número de panelas de água da torneira a ser vertida sobre a água fervente na banheira, para garantir um banho morno ao bebê é

(A) 8 (B) 7 (C) 6 (D) 5 (E) 4

27. O violão tem uma afinação padrão, como mostrado na figura abaixo, em que normalmente a corda prima, a Mi mais aguda, vibra uma oitava acima da corda bordão, a Mi mais grave. Com base nas informações dadas acima, e confirmadas na figura que se apresenta, é correto afirmar: (A) A velocidade com que a onda se

propagará no bordão percutido será a mesma com que se propagará na corda prima, se as tensões com que elas forem esticadas forem iguais.

(B) Quando o bordão for percutido, vibrará com uma freqüência maior do que a do som que será ouvido.

(C) O comprimento de onda do som que será ouvido, ao tocar a corda prima, será diferente do comprimento da onda que se propagará nesta corda.

(D) O comprimento de onda natural na corda prima é bem menor do que o comprimento de onda natural do bordão, pelo fato de este produzir som mais grave.

(E) Como os comprimentos das duas cordas Mi são praticamente iguais, mas o bordão é mais grosso, este deve ficar quatro vezes mais tenso do que a prima, quando o violão estiver afinado.

Mi La Re Sol Si Mi

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28. O RUIDO FICA DO LADO DE FORA - Afinal inventaram o que faltava nestes tempos barulhentos: o fone de ouvido que bloqueia os ruídos externos. Em potência máxima é capaz de reduzir em 10 dB a barulheira externa. Ele foi projetado para filtrar os ruídos contínuos e de baixa freqüência, como o do motor de aviões, carros e trens, mas não bloqueia os sons de alta freqüência, como a voz humana, campainhas e latidos de cachorros. O mecanismo de bloqueio do som segue um princípio de física: o de que uma onda pode ser anulada por outra igual, emitida em sentido contrário. O fone capta o ruído externo e transmite as informações para um microprocessador que depois de identificar sua intensidade envia por meio de um alto-falante uma onda sonora idêntica. Só para se ter uma idéia de sua utilidade, o ruído interno dentro de um trem de metrô é de 95 dB enquanto que sons a partir de 130 dB −− equivalentes ao de uma turbina de avião a 100m de distância −− podem causar danos permanentes à audição. (Adaptado de VEJA, edição de 21 de abril de 2004). Com base nas informações do texto e lembrando que o nível de intensidade sonora (N), em decibéis, correspondente a uma intensidade específica (I), é dado por

o

IN 10 log

I== ,

em que Io é a intensidade mínima auditiva, julgue as afirmações abaixo. I O princípio de física, a que a reportagem

se refere, é denominado interferência, e a onda sonora enviada para anular o ruído deve estar em oposição de fase com este.

II Quando operando em potência máxima, o fone de ouvido, mencionado no texto, permite que a intensidade física do ruído captado pelo ouvido seja dez vezes menor.

III O fone de ouvido, referido no texto, tem eficiência na filtragem de ruídos graves, mas não tem eficiência na filtragem de ruídos agudos.

Está (ão) correta (s) (A) apenas I. (B) apenas II. (C) apenas III. (D) apenas I e III. (E) I, II e III.

29. Para obter água aquecida, um estudante montou o seguinte sistema, esquematizado na figura I, abaixo: no coletor solar, feito de uma cuba de vidro, com fundo metálico preto-fosco, a água é aquecida pela radiação e, através de um ciclo convectivo usando as mangueiras 1 e 2, é armazenada no reservatório térmico. O estudante realizou dois experimentos: primeiro o coletor foi exposto à ação do sol e depois, nas mesmas condições, apenas à luz de uma lâmpada de 200W. Os resultados da variação de temperaturas do reservatório em função do tempo, nos dois experimentos, estão representados no gráfico da figura II abaixo. Com base na interpretação das figuras I e II, é correto afirmar: (A) Ao se usar a lâmpada, observa-se que o

processo de aquecimento da água foi mais eficiente do que com o uso da radiação solar.

(B) No intervalo de 10 min a 40 min, observa-se que a radiação solar aqueceu a água a uma taxa 1,5 vezes maior do que a lâmpada.

(C) O aquecimento da água com o uso da lâmpada é menos eficiente, no entanto, nesse caso, a resposta ao aquecimento é mais rápida.

Coletor solar

Reservatório Térmico

Mangueira 1

Mangueira 2

figura I

Tempo (min)

Temperatura (oC)

25

30

35

40

45

50

10 20 30 40 50 60

Radiação solar

Lâmpada 200W

figura II

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(D) Acima de 40oC, o aquecimento com a radiação solar torna-se mais rápido.

(E) O fundo preto-fosco não serve somente para absorver a radiação incidente, mas, principalmente, para produzir efeito estufa dentro do coletor solar.

30. Ao brincar com um cilindro de madeira de densidade µµc e altura h, em um tanque com água de densidade µµa, você perceberá que o cilindro flutua, em equilíbrio, conforme indica a figura I. Caso você dê um leve toque na face superior e emersa (figura II), notará que o cilíndro, após imergir uma certa profundidade, oscilará por algum tempo, sujeito a uma força restauradora de intensidade do tipo F = kx, tal qual um oscilador harmônico típico. A aplicação do modelo de um oscilador harmônico simples é bastante razoável para se descrever o movimento de sobe e desce do cilindro, sujeito ao campo gravitacional g, se a água for considerada um líquido ideal. Tendo por base essa situação, pode-se prever que o período de oscilação do cilindro é

(A) (( ))c a gh

2c

µµ ++ µµππ

µµ

(B) (( ))c

a

1 h2

g++ µµ

ππµµ

(C) (( ))

(( ))2

a

c

1 gh1 h

++ µµππ

µµ ++

(D) c

a

h2

gµµ

ππµµ

(E) (( ))a chg

ππ µµ −− µµ

h

x

Figura I Figura II

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QUÍMICA

COM BASE NAS INFORMAÇÕES DADAS NO TEXTO E GRÁFICO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES 31 e 32.

A equação química dada abaixo é representativa de quatro experimentos envolvendo a reação de um mol de zinco metálico com solução aquosa de ácido clorídrico em diferentes condições (I, II, III e IV). O desenvolvimento da reação nas quatro condições foi acompanhado medindo-se o volume de gás hidrogênio liberado em função do tempo. Os resultados foram dispostos no gráfico dado a seguir.

Zn(s) + 2 HCl(aq) ¥ ZnCl2(aq) + H2(g)

Condições: I 1 M HCl, 20 oC II 1 M HCl, 35 oC III 2 M HCl, 20 oC IV 1 M HCl, 20 oC, com adição de NaCl 31. Analisando as informações, é correto afirmar que a velocidade média da reação na condição (A) IV é menor que a da reação na condição I

porque o NaCl aumenta a energia de ativação da reação.

(B) III é maior que a da reação na condição II porque há uma maior quantidade de catalisador (HCl) em III que em II.

(C) I é menor que a da reação na condição II porque o aumento de temperatura diminui a velocidade das reações exotérmicas.

(D) III é maior que da reação na condição I porque a superfície de contato aumenta com o aumento da concentração de ácido clorídrico.

(E) IV é menor que a da reação em todas as outras condições porque há um maior número de ligações a serem rompidas.

32. Para a condição IV determinou-se que, nos primeiros 70 segundos, a velocidade de produção de gás hidrogênio é de aproximadamente 1,2x10-5 mol/s. Conseqüentemente a velocidade de consumo do HCl em mol/s é de (A) 0,6x10-5 (B) 1,0x10-5 (C) 2,0x10-5 (D) 2,2x10-5 (E) 2,4x10-5

20 40 60 80 100 120

20

40

60

80

100

1

2

3

4

Tempos (s)

Vol

ume

H2

(mL

)

I

II

III

IV

Tempo (s)

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APÓS LER O TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 33 A 35.

A obtenção da cal (óxido de cálcio), substância muito utilizada na construção civil, pode ser representada pela equação: CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)

(Reação I) Para a produção de 1,0 kg de cal é consumida uma quantidade aproximada de 5,0 x 103 kJ de energia sob a forma de calor. Ao reagir com a água, a cal transforma-se na cal hidratada, conforme a equação:

CaO (s) + H2O (l) Ca(OH)2 (s) ¦ §3¨- 66,5 kJ/mol a 25 oC (Reação II)

É interessante observar que a cal hidratada, em contato com ar atmosférico, reage com o gás carbônico formando novamente o carbonato de cálcio, conforme a equação:

Ca(OH)2 (s) + CO2 (g) CaCO3 (s) + H2O (l) (Reação III)

DADOS: Ca = 40,0 g/mol , O = 16,0 g/mol, C = 12,0 g/mol e H = 1,0 g/mol 33. Considerando-se somente as informações contidas no texto acima, é correto afirmar que a reação (A) I é altamente exotérmica. (B) III, a 25 o ©BªT«­¬�® ¯ °3±+²�²o³�´�µ4¶4·¹¸ ol. (C) II é endotérmica. (D) III º­» ¸U¼ ½¿¾�ÀtÁ ÂtÃľ�Å�Æ�ÀtÃtÇ�È/Å+À�É�Â�íÅ� ção I. (E) I Ê Å�¾UË̽¿¾�ÀtÁ ÂtÃľ�Å�Æ�ÀtÃtÇ�È/Å+À�É�Â�íÅ� ção II.

34. Uma indústria utiliza 20,0 x 106 kJ de calor por dia na produção de cal. A quantidade aproximada de gás carbônico, em toneladas, produzida diariamente é de (A) 5,1 (B) 4,0 (C) 3,1 (D) 2,3 (E) 1,7 35. Usando-se um recipiente de vidro, sob ar atmosférico comum, adicionou-se 1120 g de cal a 900 g de água e agitou-se a mistura por alguns minutos. Sobre essa operação são feitas as seguintes afirmativas: I Ao final da reação sobrará uma quantidade de cal, pois não existe quantidade suficiente desta substância para reagir completamente com a água. II A água está em excesso com relação à cal. III A temperatura da mistura reacional aumenta durante a operação. IV Após a reação, ao se borbulhar CO2 na solução sobrenadante, ocorrerá mais precipitação de Ca(OH)2 . V É possível que alguma quantidade de CaCO3 tenha se formado no meio reacional. É correto dizer que (A) apenas a afirmativa I é verdadeira. (B) as afirmativas I e III são verdadeiras. (C) as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. (D) as afirmativas II, III e V são verdadeiras. (E) apenas a afirmativa II é verdadeira.

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36. O geraniol, uma substância obtida do óleo de rosas, é um álcool primário que apresenta dois carbonos terciários em sua estrutura química. Abaixo estão representadas as estruturas químicas de substâncias responsáveis por odores característicos.

CHO

OH

OH

HO

H3CO

HO

III

III IV

V Das estruturas acima apresentadas, podemos concluir que o geraniol está representado pela estrutura química (A) I (B) II (C) III (D) IV (E) V

BIOLOGIA

37. Em relação à Eritroblastose fetal, pode-se afirmar que I ocorre quando a mãe Rh Í tem o segundo

filho Rh+, depois de ter o primeiro filho Rh Í . II ocorre quando uma mãe Rh+ tem o

segundo filho Rh-, depois de ter o primeiro filho Rh+.

III ocorre quando a mãe Rh Í tem o segundo filho Rh+, depois de ter o primeiro filho Rh+.

IV só ocorre em filhos de uma mulher Rh Ícom um homem Rh+.

As afirmativas corretas são (A) II, III e IV (B) I e II (C) III e IV (D) I e III (E) I e IV

38. Após um grande terremoto um continente foi dividido, o que provocou a separação geográfica de uma população de roedores. Decorridos muitos anos, os dois grupos de roedores tornaram-se incapazes de cruzarem entre si por causa do desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo. A situação apresentada acima é um exemplo de (A) convergência evolutiva. (B) oscilação gênica. (C) mutação gênica. (D) deriva gênica. (E) especiação.

39. Um casal, cujo homem tem sangue tipo A Rh+ e a mulher O Rh-, teve o primeiro filho com tipo sanguíneo O Rh-. A probabilidade de um segundo filho ter o mesmo genótipo do primeiro é de (A) 0%. (B) 25%. (C) 50%. (D) 75%. (E) 100%. 40. Os indivíduos de uma espécie apresentam características adaptativas morfológicas, fisiológicas ou comportamentais, que vão sendo selecionadas naturalmente ao longo do tempo, tornando-os mais adequados às condições ambientais. Dentre os inúmeros exemplos de adaptações, é correto afirmar que (A) a camuflagem é um tipo de adaptação pela

qual a espécie revela a mesma cor de indivíduos de outra espécie.

(B) as vias de troca de água e solutos diferem entre peixes de água doce e marinhos, adequando-os aos fatores climáticos dos ecossistemas aquáticos.

(C) a exposição ao sol é comum aos lagartos e insetos e este comportamento adaptativo permite a retenção de água nos seus corpos.

(D) os membros anteriores adaptados para o vôo e para a natação nos morcegos e baleias, respectivamente, é um caso de adaptação morfológica.

(E) as relações simbióticas entre raízes vegetais e fungos, denominadas micorrizas, tornam as espécies vegetais adaptadas a ambientes com baixa intensidade de luz.

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41. Nas florestas tropicais, a maior parte dos nutrientes é encontrada na biomassa viva, e não no solo. Isso se deve ao fato de a matéria orgânica morta ser rapidamente degradada, e os nutrientes resultantes serem logo aproveitados pela vegetação. Tal característica deste tipo de bioma está relacionada com o(a)(s):

(A) escassa vegetação próxima ao solo, uma vez que pouca luz consegue chegar ali.

(B) maior retenção de matéria orgânica nos solos em processo de intemperização.

(C) eficiência da fixação de nitrogênio atmosférico realizada pelos vegetais.

(D) alta temperatura e umidade, que aceleram os processos de decomposição.

(E) intenso processo de erosão, que diminui os nutrientes do solo.

42. A umidade no interior de uma floresta é muito diferente da de uma área desmatada e pode ser facilmente sentida por todos. As plantas contribuem para a manutenção dessa umidade. Isso acontece porque

(A) parte da água que as plantas absorvem fica incorporada aos seus tecidos e, depois, é devolvida ao ambiente pela ação dos consumidores primários.

(B) as plantas absorvem água do solo e, depois, a liberam para a atmosfera, sob a forma de vapor.

(C) a água é liberada no processo de fotossíntese realizado pelas plantas.

(D) as taxas respiratórias das plantas são menores, devido ao calor excessivo.

(E) reduzidas taxas de vapor de água ocasionam a precipitação.

LITERATURA 43. Dos comentários abaixo sobre as atitudes dos personagens de Amor de perdição, tendo em vista a sua atuação no percurso narrativo, somente está incorreto: (A) João da Cruz, pai de Mariana, é

personagem que favorece a ação por ser amigo de Simão.

(B) Tadeu de Albuquerque é contra o romance entre Tereza e Simão, por questões de rivalidade entre as famílias.

(C) Baltazar é um antagonista importante, na história, por pretender casar com Tereza.

(D) Mariana é um dos personagens mais interessantes, por isso mesmo, acaba por ser o alvo de grande amor de Simão.

(E) Tereza morre tuberculosa, no final do romance, como era comum nos romances românticos.

44. O Realismo impôs-se a preocupação de valorizar, em sua produção literária, a realidade objetiva. Nos versos, abaixo transcritos, do poema “Num bairro moderno”, Cesário Verde atende a este princípio, fazendo referência ao cotidiano de um bairro português, com tons de expressiva realidade, com exceção de: (A) “Sobem padeiros, claros de farinha” (B) “Subitamente – que visão de artista! – ” (C) “As azeitonas, que nos dão azeite” (D) “E abre-se-lhe o algodão azul da meia.” (E) “Se ela, se curva, esguedelhada, feia” 45. Tomás Antônio Gonzaga escreveu Marília de Dirceu, um dos mais conhecidos poemas de nosso Arcadismo. Leia duas estrofes da Lira I, da primeira parte do poema. “Eu, Marília, não sou algum vaqueiro Que viva de guardar alheio gado, De tosco trato, d`expressões grosseiro, Dos frios gelos e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha estrela! .......................................................

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Irás a divertir-te na floresta, Sustentada, Marília, no meu braço; Aqui descansarei a quente sesta, Dormindo um leve sono em teu regaço; Enquanto a luta jogam os pastores, E emparelhados correm nas campinas, Toucarei teus cabelos de boninas, Nos troncos gravarei os teus louvores. Graças, Marília bela, Graças à minha estrela!” (GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980). É correto afirmar sobre as estrofes: (A) Ilustram não só preferências temáticas do

Arcadismo, como o ideal de vida simples, o herói que se faz pela honradez e pelo trabalho, mas também o sentimento de transitoriedade da vida, que arrasta o poeta ao carpe diem (aproveitar a vida) horaciano.

(B) Representam os temas do bucolismo, do fugere urbem (fuga da cidade), da áurea mediocritas (existência dentro da mediania), mas fogem do convencionalismo arcádico da linguagem simples, o que torna o poema artificial.

(C) Apresentam a fina ironia de Gonzaga, o que liga o poema às Cartas Chilenas, escritas pelo autor, depois que estava preso, para ridicularizar o Visconde de Barbacena, feroz inimigo dos Inconfidentes.

(D) Reiteram o nome de Marília nos estribilhos, mas, ao contrário do que pode parecer, esse recurso não imprime musicalidade ao texto, serve para enaltecer a mulher, vista, naquele momento, como elemento angélico e divinal, o que faz a poética de Gonzaga preceder o Romantismo.

(E) Ilustram tópicos preferenciais do Arcadismo, como o locus amenus (lugar ameno), o ideal de vida simples, a pintura de cenas pastoris, e revelam os valores da classe burguesa, de então, presentes na preocupação econômica que o pastor enuncia.

46. O poema I-Juca Pirama (“o que há de ser morto”) é um dos famosos da linha de poesia indianista ou “americana”, desenvolvida por Gonçalves Dias ao longo de sua obra. Leia as primeiras estrofes do poema. “No meio das tabas de amenos verdores, Cercadas de troncos Î Ï/ÐtÑ/Ò�ÓÕÔ�Ð�ÖØ×�Ò�Ù¹Ú Ð�Ó­Ò�Ö�Û Alteiam-se os tetos d’altiva nação; São muitos seus filhos, nos ânimos fortes, Temíveis na guerra, que em densas coortes Assombram das matas a imensa extensão. São rudos, severos, sedentos de glória, Já prélios incitam, já cantam vitória, Já meigos atendem à voz do cantor: São todos Timbiras, guerreiros valentes! Seu nome lá voa na boca das gentes, Condão de prodígios, de glória e terror!” (DIAS, Gonçalves. I-Juca Pirama. In: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, J. Aderaldo. Das origens ao realismo. São Paulo: Difel, 1985). É correto assinalar sobre o texto: (A) A natureza, idealizada no poema, ilustra a

equivalência da beleza de nossa terra com a beleza de nosso indígena, exigência do nacionalismo romântico brasileiro, cujo programa foi obedecido com precisão por Gonçalves Dias.

(B) Os adjetivos do texto indicam a bravura e a coragem dos Timbiras, mas revelam, também, a idealização romântica sobre o indígena brasileiro, assim como dão ao poema uma atmosfera de grandeza épica, própria dessa poesia gonçalvina.

(C) Os adjetivos do texto indicam o gosto do autor em caracterizar bem as personagens, mas não têm maior significação para o poema, apenas para a estética romântica brasileira, que não concebia um texto desprovido de adjetivações.

(D) O lirismo do texto faz com que o indianismo de Gonçalves Dias revele-se muito fraco perto do indianismo de José de Alencar, que retratou a grandeza desse herói nacional em romances, gênero literário mais apropriado para tal fim.

(E) A natureza e o índio idealizados bastam para instaurar o lirismo do texto, o que fez da poesia de Gonçalves Dias o melhor de nosso nacionalismo literário, embasado no ideal do “bom selvagem”, de Rousseau.

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47. O fragmento abaixo pertence ao conto O alienista, publicado entre 1881 e 1882, por Machado de Assis, e tematiza a loucura, um dos assuntos tratado pelo autor em outras obras suas. “Mas o ilustre médico, com os olhos acesos da convicção científica, trancou os ouvidos à saudade da mulher, e brandamente a repeliu. Fechada a porta da Casa Verde, entregou-se ao estudo e à cura de si mesmo. Dizem os cronistas que ele morreu dali a dezessete meses, no mesmo estado em que entrou, sem ter podido alcançar nada. Alguns chegam ao ponto de conjeturar que nunca houve outro louco além dele em Itaguaí; mas esta opinião, fundada em um boato que correu desde que o alienista expirou, não tem outra prova senão o boato; e boato duvidoso, pois é atribuído ao padre Lopes, que com tanto fogo realçara as qualidades do grande homem. Seja como for, efetuou-se o enterro com muita pompa e rara solenidade.” (ASSIS, Machado de. O alienista. 9. ed. São Paulo: Ática, 1992, p.55) A respeito do fragmento e do conto a que esse pertence é correto afirmar: (A) O narrador coloca-se distante do tempo e

do espaço do enredo, não apenas para garantir verossimilhança ao texto, objetivo da estética naturalista, mas também para disfarçar sua admiração pelo cientista Simão Bacamarte.

(B) A Casa Verde havia sido fechada pelos revoltosos da cidade, conhecidos por Canjicas e liderados pelo barbeiro Porfírio, que a tomara após um episódio descrito em páginas sangrentas, bem ao gosto do Naturalismo.

(C) Simão Bacamarte trancou-se na Casa Verde para curar-se porque, antes, havia trancado lá quase toda a população de Itaguaí como louca; ironia machadiana que o retrata como um obsessivo, a perseguir os princípios mal assentados de sua ciência.

(D) Padre Lopes é o grande antagonista de Simão Bacamarte na obra. Ele é a representação do anticlericalismo, forte elemento do programa naturalista, seguido de perto por Machado de Assis.

(E) O enterro de Simão Bacamarte deu-se “com muita pompa e rara solenidade” porque a população se sentia agradecida ao cientista, que havia levado riqueza,

prosperidade, harmonia e sossego à cidade de Itaguaí.

48. O conto Voluntário pertence ao livro Contos Amazônicos, publicado por Inglês de Sousa, em 1893. Os textos abaixo iniciam e encerram o conto, respectivamente. 1) “A velha tapuia Rosa já não podia cuidar da pequena lavoura que lhe deixara o marido. Vivia só com o filho, que passava os dias na pesca do pirarucu e do peixe-boi, vendidos no porto de Alenquer, e de que tiravam ambos o sustento, pois o cacau mal chegava para a roupa e para o tabaco.” (p.23) 2) “Ainda há bem pouco tempo vagava pela cidade de Santarém uma pobre tapuia doida. A maior parte do dia passava-o a percorrer a praia, com o olhar perdido no horizonte, cantando com voz trêmula e desenxabida a quadrinha popular:

Meu anel de diamantes Caiu na água e foi ao fundo: Os peixinhos me disseram:

Viva D. Pedro Segundo!” (p. 35/36) (SOUSA, Inglês de. Voluntário. In: ---- Contos amazônicos. São Paulo: Martin Claret, 2005) A alternativa correta, relacionada aos textos, é: (A) Os textos exemplificam a estética do

Naturalismo a que pertencem, por abusarem das descrições e se utilizarem de linguagem rude.

(B) O texto 2 mostra a velha tapuia Rosa, a vagar, doida, pelas ruas de Santarém, uma vez que as autoridades locais levaram à força seu único filho, Pedro, como “voluntário” para a Guerra do Paraguai. Essa ironia do narrador marca a denúncia social do conto.

(C) A quadrinha cantada pela tapuia, ao final do conto, revela obediência e admiração por parte da população local ao Imperador, D. Pedro II, pois diante de sua autoridade os problemas dos súditos se tornavam pequenos.

(D) O texto 1 evidencia a denúncia do narrador a respeito da pobreza do caboclo amazônida, depois do ciclo do cacau.

(E) A velha tapuia doida simboliza a fragilidade da mulher da época, a qual, diante de situações difíceis, geralmente enlouquecia, já que não conseguia resolver os problemas sozinha.

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ESPANHOL

El peor enemigo del hombre

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MADRID.- Pavorosas sequías en África -con sus correspondientes hambrunas-, inundaciones en Centroeuropa y Asia, huracanes en el Caribe, tifones en Asia... Cada vez son más los científicos que ven la mano del hombre detrás de todas estas catástrofes. El cambio climático causado por el calentamiento global del planeta puede tener buena parte de la culpa.

Katrina ha sido la pesadilla que desde hace años temían multitud de meteorólogos: un huracán de la más alta categoría que tocara tierra en una zona altamente poblada y con edificios construidos por debajo del nivel del mar. La revista National Geographic ya anunciaba hace más de un año que se podría producir una situación así en Nueva Orleans -frecuentemente azotada por huracanes-, pero nadie ha podido hacer nada por evitarlo. Y es que los propios científicos aseguran que incluso si la humanidad reaccionara enérgicamente ahora, el daño ya estaría hecho.

Durante décadas, la actividad industrial de los países más desarrollados ha supuesto una constante emisión de gases a la atmósfera que provocan el calentamiento global del planeta, también conocido como 'efecto invernadero', sin que se haya hecho prácticamente nada por frenar su impacto. Sólo la entrada en vigor del protocolo de Kioto, que obliga a los países a reducir la emisión de estos gases contaminantes, puede mejorar algo la situación, aunque casi todos los expertos sostienen que mientras EEUU -que emite el 25% de los gases contaminantes del planeta- no lo ratifique, poco hay que hacer.

Mientras tanto, España y buena parte de Europa llevan dos años sufriendo los veranos más calurosos que se recuerdan, y las olas de frío polar son cada vez más frecuentes en los países mediterráneos; la cima del Kilimanjaro y los glaciares de Pirineos, Alpes y el Himalaya se derriten; gigantescos fragmentos de hielo se desprenden de los polos; las aves cada vez migran menos que antes; aumenta el nivel del mar; suben las temperaturas medias de los océanos... y según los científicos, esto no ha hecho más que empezar.

Científicos y ecologistas vienen alertando desde hace años de algunas de las consecuencias que podrá tener el cambio climático: más tormentas y fenómenos meteorológicos extremos, un aumento del nivel del mar de hasta 0,88 m en 2100, un aumento de 1,4 °C en la temperatura media de la Tierra, desaparición de los hielos en los polos... a lo que seguirán millones de personas sin acceso a agua potable, hambrunas, inundaciones, etc.

A todo ello se suman los costes que tendrán las sucesivas catástrofes. Sólo el Katrina ha sido el huracán que mayores pérdidas ha supuesto para EEUU. Pero los costes derivados de estos problemas aumentan año a año. Según un estudio realizado por la Unión Europea, entre 1975 y 1984 se produjo a nivel mundial tan sólo una catástrofe natural de grandes dimensiones, con daños estimados en mil millones de dólares. Fue el huracán Alicia, que golpeó las costas del Golfo de México y de Estados Unidos en 1983. Durante la posterior década se produjeron 13 catástrofes y en la última, desde 1995, el número de incendios, tormentas e inundaciones ascendió a 35. Los expertos creen que sus costes podrán suponer los 200 billones de dólares estadounidenses hasta el 2050.

Adaptado de http://www.elmundo.es/elmundo/2005/09/08/ciencia/1126187723.html

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COM BASE NA LEITURA DO TEXTO, MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA NAS QUESTÕES DE 49 A 54. 49. Os argumentos apresentados no texto estão em função do (a) (s) (A) prejuízos provocados pelo furacão Katrina. (B) efeitos negativos decorrentes do degelo dos

pólos. (C) aumento da temperatura média dos

oceanos. (D) danos provocados pela mudança climática. (E) menor migração das aves. 50. No quarto parágrafo mencionam-se fatos climáticos que vêm acontecendo no mundo. Não se relaciona diretamente com o que se entende como “efecto invernadero” o que acontece no (a) (s) (A) Espanha e boa parte da Europa. (B) Kilimanjaro. (C) pólos. (D) países mediterrâneos. (E) Himalaia. 51. No terceiro parágrafo (linha 19), o pronome lo refere-se a (A) “EEUU”. (B) “el protocolo de Kioto”. (C) “efecto invernadero”. (D) “el calentamiento global del Planeta”. (E) “el Planeta”. 52. Leia atentamente as seguintes assertivas: I Os cientistas asseguram que não existe a

possibilidade de reversão dos problemas climatológicos da Terra, mesmo que os governos passem a tomar atitudes drásticas.

II O último desastre climático de grandes proporções ocorrido antes do Katrina aconteceu em 1995.

III A partir do protocolo de Kioto, os países, exceto os Estados Unidos, passaram a lançar menos gases na atmosfera.

É correto o que se afirma em (A) I (B) I e II (C) I, II e III (D) II (E) II e III 53. Sobre o furacão Katrina é incorreto afirmar: (A) Era temido pelos meteorologistas. (B) Atingiu uma área do planeta muito povoada. (C) Era um tipo de furacão de alto perigo. (D) Já era previsto acontecer. (E) Ocasionou prejuízos insignificantes aos

Estados Unidos. 54. Leia as seguintes afirmações sobre custos relacionados com as catástrofes referidas no texto. I Entre 1975 e 1984 os custos alcançaram

um bilhão de dólares. II Prevê-se que os custos até 2050 podem

chegar a trilhões de dólares. III Os especialistas estimam que os custos

até 2050 podem chegar a duas centenas de bilhões de dólares.

Está correto o que se diz em (A) I (B) I, II (C) I,III (D) II (E) II,III

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS

The Problems of Proxemics by Terri Morrison and Wayne A. Conaway

North American executives who travel internationally often complain about how closely people

stand next to them in some countries. To the average U.S. citizen, Latin Americans often seem to stand too close for comfort. And in the Middle East, people get “right up in your face”, as one executive said.

This discomfort is natural. We are territorial creatures. All of us have a "personal space," an area around our bodies that we consider our own. When someone invades that space without our consent, we become uncomfortable, hostile, or at the least, confused about what the close proximity means. We immediately try to adjust our position to regain our comfort zone. In North America and Northern Europe, businesspeople usually stand close enough to shake hands, about 2 1/2 to three feet apart.

In parts of Southern Europe and most of Latin America, the distance tends to be closer. In the Middle East, it is closer yet, sometimes under one foot.

Some Asians prefer a larger distance than North Americans. Because people who bow need at least three feet between them to avoid knocking heads, this is understandable. In Asia, North Americans can be perceived as getting too close.

Of course, the appropriate distance between people varies with the situation. In a loud environment, people need to stand closer just to be heard. People also adapt to crowded situations. The same Japanese who maintain four-foot distances allow themselves to be crammed into subway cars so jammed that fights would break out if the car was full of New Yorkers.

The study of proxemics involves other issues of interest to businesspeople. In addition to charting conversational distances, proxemics researchers study the layout and design of the spaces in which we live.

In North America more people live alone than anywhere else in the world. Elsewhere, extended families are the norm. North American families are also likely to have more rooms in their dwellings. Each child often has his or her own room -- something that other cultures find not only unusual but undesirable. In Japan, for example, families spend most of their time at home together in the same room.

Another aspect of growing up in crowded environments is the unwillingness to be alone in public. In much of Asia, people gravitate towards other people. For example, if you are alone in an elevator in the Philippines and another person enters, he will probably stand right next to you. That person doesn't want to speak to you; it's just the local custom. If you are sitting in an Indian movie theater surrounded by empty seats and an Indian enters, he is likely to sit next to you. And in Indonesia, if you are standing on a virtually empty escalator, an Indonesian may walk down until he is standing on the same step as you. This sort of behavior often drives North Americans to distraction, but it is considered appropriate in many parts of the world.

(Adaptado de http://www.getcustoms.com/2004GTC/Articles/iw0100.html, acesso em 22/08/2005)

Glossário Bow: cumprimentar curvando a cabeça e o corpo para frente Crammed: abarrotado, apinhado de gente Dwellings: casas Environment: ambiente, local Jammed: congestionado Knock: bater Regain: readquirir Unwillingness: má vontade, relutância

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COM BASE NA LEITURA DO TEXTO, MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA NAS QUESTÕES DE 49 A 54. 49. O texto trata do(a)(s) (A) costumes das famílias norte-americanas. (B) desejo de proximidade dos povos

asiáticos. (C) formas de cumprimento nas culturas

oriental e ocidental. (D) significado e distribuição do espaço em

diferentes culturas. (E) viagens internacionais feitas pelos

homens de negócio. 50. O texto afirma que somos criaturas territoriais porque (A) temos muitas propriedades. (B) zelamos por nosso espaço pessoal. (C) organizamos o meio em que vivemos. (D) possuímos costumes culturais diferentes. (E) modificamos a paisagem de nossas

cidades. 51. Em encontros de negócios, os norte-americanos mantêm pouca distância entre si, segundo a percepção de alguns povos do(a) (A) Ásia. (B) sul da Europa. (C) Oriente Médio. (D) América do Sul. (E) norte da Europa.

52. Em comparação com as famílias norte-americanas, os membros da família japonesa (A) preferem crescer em bairros populosos. (B) dispõem cada um de seu próprio quarto. (C) vivem sozinhos em suas próprias

residências. (D) mantêm em si uma distância de

aproximadamente 4 pés. (E) passam grande parte de seu tempo

juntos quando estão em casa. 53. Segundo o texto, há relação entre o(a) (A) situação social e o traçado das cidades. (B) tamanho da família e a arquitetura das

casas. (C) distribuição do espaço e a posição social

dos indivíduos. (D) profissão das pessoas e a maneira como

elas se cumprimentam. (E) desejo de proximidade e o fato de as

pessoas terem crescido em meio a multidões.

54. O comportamento dos filipinos, indianos e indonésios, referidos no texto, pode despertar nos norte-americanos (A) desejo de solidão. (B) hostilidade. (C) desconcentração. (D) demonstrações de interesse. (E) manifestações de solidariedade.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – FRANCÊS

TOUS ACCROS A MSN1

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En quelques années, les nouvelles technologies ont envahi le quotidien des ados fous de messageries instantanées et autres MSN…

En matière d'informatique, les ados sont, une fois encore, plus branchés que leurs parents. D'ailleurs, la part de leur budget consacrée aux nouvelles technologies ne cesse d'augmenter. Une évolution plus ou moins nette selon les milieux… Mais les jeunes qui ne sont pas équipés de Mac ou de PC chez eux ont toujours la possibilité de se rendre dans un cybercafé ou chez un ami. «Et puis, pour le téléphone, on s'arrange entre nous. Par exemple, ceux qui ont moins de forfait bipent les autres pour qu'ils les rappellent», explique Célia, 13 ans. Bref, tous les ados, sans exception, sont concernés par cette révolution technologique.

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Alice, 15 ans «Comme un feuilleton télé»

«Je peux rester des heures à dialoguer avec mes copains sur MSN sans voir le temps passer. C'est un peu comme une drogue… Quand je n'y suis pas, j'ai vraiment l'impression de louper quelque chose. Exactement comme si je ratais un épisode d'un feuilleton télé super-prenant. J'aime suivre les intrigues, les petites embrouilles entre les uns et les autres, les sorties qui se préparent, les histoires de cœur… Le plus dur, c'est quand arrive le moment des vacances. Impossible d'emmener son ordi avec soi en colo! Heureusement qu'on a nos portables! Ça nous permet de rester quand même en contact, même si la conversation est beaucoup plus limitée.»

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Sarah, 14 ans «Difficile de laisser tomber le langage Texto»

«En ce moment, je me dis qu'il faudrait que je prenne exemple sur mon frère aîné et que je tape mes messages sur MSN autrement qu'en langage Texto, sans utiliser d'abréviations ni de sigles. Car je suis sûre que ça a une incidence sur mes rédactions. A force d'écrire comme ça entre nous, on prend l'habitude… En même temps, cette nouvelle résolution risque d'être très difficile à tenir. Chercher chaque lettre, chaque accent nous fait perdre un temps fou. Or, quand on chatte en direct, il faut aller vite. Sinon, les autres nous envoient des “wizz” [système qui fait trembler l'écran] et des points d'interrogation pour montrer qu'ils s'impatientent.»

L'Express du 29/08/2005 - par Amandine Hirou http://www.lexpress.fr/info/societe/dossier/ados/dossier.asp?ida=434510 - [adapté]

GLOSSÁRIO accros: apaixonado, fissurado ados (adolescents): adolescentes branchés: antenados, ligados, conectados budget: orçamento embrouille: confusão feuilleton: novela colo (colonie de vacances): colônia de férias

forfait: crédito fou: louco louper: perder mac: computador Macinstosh milieu: meio (social) nette: nítida, visível ordi (ordinateur): computador râter: perder

1 Ü Ý�Þàß�Ý�á�â ãåäçæ�è�ä�étêìë�íïîçé1ðçèàé1ñçí�ñóò�äóäçæOô�õ ðöò�äöí�äçæ�ã�ñ�è�äçæ�ã÷õ æ�ã­ø1ñ�æ�ø�ù�æ�ä�ñ�ã�ú�û`ðXíüòXõ ô�ä�é1ãåðçãýéþä�û�ë�é1ãåð�ãåú�ÿàë�äöî�ð�ò�ä ãåäçékõ æ�ã­ø1ñ � ñ�òçðöäçíïë�í

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49. A questão central da revolução mencionada no texto “Tous accros à MSN” é o(a) (A) linguagem utilizada na conversação on-

line. (B) aumento da interação virtual entre os

jovens. (C) ameaça que as novas tecnologias

representam para os jovens. (D) necessidade de controlar o uso que os

jovens fazem da Internet. (E) tempo que os adolescentes permanecem

diante de um Mac ou de um PC.

50. Todos os fragmentos abaixo estão relacionados à idéia expressa no título do texto, EXCETO (A) “Quand je n'y suis pas, j'ai vraiment

l'impression de louper quelque chose“. (linhas 14 e 15)

(B) “Le plus dur, c'est quand arrive le moment des vacances. Impossible d'emmener son ordi avec soi en colo!“. (linhas 19 e 20)

(C) “... les nouvelles technologies ont envahi le quotidien des ados fous de messageries instantanées et autres MSN…“. (linhas 1 e 2)

(D) “Je peux rester des heures à dialoguer avec mes copains sur MSN sans voir le temps passer. C'est un peu comme une drogue…“. (linhas 13 e 14)

(E) “Heureusement qu'on a nos portables! Ça nous permet de rester quand même en contact, même si la conversation est beaucoup plus limitée“. (linhas 20 a 22)

51. A passagem em que Alice compara o MSN a uma novela é

(A) “C'est un peu comme une drogue…“. (linha 14)

(B) “Je peux rester des heures à dialoguer avec mes copains sur MSN sans voir le temps passer“. (linhas 13 e 14)

(C) “Le plus dur, c'est quand arrive le moment des vacances. Impossible d'emmener son ordi avec soi en colo!“. (linhas 19 e 20)

(D) “Quand je n'y suis pas, j'ai vraiment l'impression de louper quelque chose. Exactement comme si je ratais un épisode d'un feuilleton télé super-prenant“. (linhas 14 a 17)

(E) “Heureusement qu'on a nos portables! Ça nous permet de rester quand même en contact, même si la conversation est beaucoup plus limitée“. (linhas 20 a 22)

52. Para Alice, o momento das férias é muito difícil, porque (A) ela não pode assistir à televisão. (B) os pais a proíbem de levar o celular. (C) a vida na colônia de férias é entediante. (D) é impossível levar o computador à

colônia de férias. (E) se perde completamente o contato com

os amigos.

53. Segundo Sarah, é praticamente impossível comunicar-se pelo MSN sem (A) fazer a tela tremer. (B) perder um tempo enorme. (C) utilizar abreviações e siglas. (D) desenvolver o gosto pela escrita. (E) procurar cada letra, cada acento das

palavras. 54. No enunciado “Car je suis sûre que ça a une incidence sur mes rédactions“ (linhas 27 e 28), a palavra destacada introduz uma (A) razão que explica o que foi dito antes. (B) conclusão à argumentação apresentada. (C) restrição ao que foi expresso

anteriormente. (D) idéia que apenas confirma a informação

precedente. (E) argumentação que se opõe ao que foi

afirmado antes.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA - ITALIANO

La Notte Bianca di Roma

Il 17 settembre 2005 c’è stata a Roma la III Notte Bianca: dal 2003, una volta all’anno, in settembre, la notte fra il sabato e la domenica è “bianca”, appunto, perché non si dorme. Invece di dormire, i romani hanno a disposizione una vera maratona culturale, con più di 500 eventi completamente gratuiti, che hanno coinvolto, fra gli altri, 800 artisti: attività culturali, di svago, occasioni per stare insieme e anche per fare shopping in una città completamente sveglia e illuminata a festa per tutta la notte.

Si aspettava per le strade un pubblico di circa 2 milioni di persone, come nel 2004, fra romani (la popolazione di Roma, compreso l’hinterland2, è oggi di circa 4 milioni di abitanti), persone di tutte le parti d’Italia e stranieri venuti appositamente per la grande festa con treni e aerei speciali e a prezzo ridotto. Sfortunatamente è piovuto per buona parte della notte e questo ha un po’ diminuito l’afflusso della gente, che ha partecipato ugualmente con entusiasmo all’evento – molti spettacoli, comunque, erano al chiuso.

Nelle intenzioni del sindaco della Capitale, Walter Veltroni, la lunga maratona culturale – ispirata da un progetto simile che si svolge a Parigi dal 2002 – è stata per la città anche un modo per vincere la paura, in tempi resi cupi dalla minaccia del terrorismo. Poco dopo le 7 della mattina di domenica il sindaco, a manifestazioni ormai praticamente concluse, ha potuto tracciare un bilancio. «Nel momento delle preoccupazioni per il terrorismo è grande la dichiarazione di fiducia e di speranza che viene da Roma. La città non ha ceduto alla pioggia e alla paura. Ha vinto il desiderio di solidarietà, la voglia di stare insieme, superando il rischio della solitudine», ha dichiarato Veltroni.

La Notte Bianca ora è realizzata anche da città come Montréal e Bruxelles, e nel 2006 aderiranno alle manifestazioni anche altre capitali, fra cui Madrid. La prima Notte Bianca, nel 2003, aveva avuto un grandissimo successo di pubblico, portando nelle strade di Roma milioni di persone; purtroppo proprio quella notte c’era stato un completo black out che aveva lasciato al buio per alcune ore tutta Italia e parte della Svizzera, fortunatamente senza grandi problemi.

La prossima Notte Bianca avverrà il terzo sabato di settembre del 2006: sarà una nuova occasione per vivere la “città eterna”, com’è detta Roma, in un altro modo e da un’altra prospettiva, per fare della città uno spazio umano e di festa.

(texto adaptado – autor e fonte desconhecidos)

2 Área metropolitana

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COM BASE NA LEITURA DO TEXTO, MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA NAS QUESTÕES DE 49 A 54. 49. O número de habitantes de Roma corresponde, hoje, aproximadamente, a (A) 17 milhões; (B) 4 milhões; (C) 2 milhões; (D) 500.000; (E) 7 milhões. 50. Uma das intenções do prefeito de Roma, ao realizar o evento, foi

(A) promover o comércio da cidade. (B) imitar Paris. (C) fazer uma maratona no centro da cidade. (D) organizar um festival de cinema. (E) possibilitar aos habitantes vencer o medo

do terrorismo. 51. A “Notte Bianca” promove (A) grande incidência de roubos e assaltos. (B) medo, por envolver muitas pessoas. (C) muitos desperdícios (D) solidariedade. (E) ações que visam ao lucro excessivo. 52. A “Notte Bianca” realiza-se

(A) nas inúmeras cidades da Itália. (B) unicamente no centro da cidade de Roma. (C) em toda a cidade de Roma. (D) principalmente nos centros culturais de

Roma. (E) Em shoppings espalhados por toda região

da Itália.

53. Na “Notte Bianca” em Roma, de 2005, (A) faltou luz. (B) choveu. (C) houve grande números de pessoas. (D) houve atentados terroristas. (E) faltou transporte.

54. Além de Roma, a “Notte Bianca” acontece também (A) em Montreal e Bruxelas. (B) na Suíça. (C) em Paris. (D) no Tibre. (E) em Madri.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – ALEMÃO

PAPST BENEDIKT XVI

Am 19. 4. 2005 um 18.43 Uhr hat es die Welt erfahren:

Der neue Papst heißt Joseph Kardinal Ratzinger.

http://de.wikipedia.org/ Was denkt der neue Papst Benedikt XVI über aktuelle Themen der Gesellschaft? Frauen und Karriere: "Die Arbeit der Frau in der Familie braucht mehr Anerkennung. So könnten die Frauen, die es freiwillig wünschen, ihre ganze Zeit der Arbeit im Haus widmen, ohne dass sie von der Gesellschaft kritisiert wird oder wirtschaftliche Nachteile hat. Die Frauen, die eine eigene Arbeit außerhalb der Familie machen wollen, sollen von den Unternehmen die Möglichkeit bekommen, ihre Arbeitszeit gut an die Familie anzupassen. So muss die Frau nicht zwischen Arbeit und Familie entscheiden.” Homosexualität: "Vor allem müssen wir großen Respekt vor diesen Personen haben, die ja auch leiden und eine Form des Lebens suchen, die für sie persönlich geeignet ist. Auf der anderen Seite hilft es diesen Personen jedoch nicht, wenn wir die juristische Form einer Art Ehe für sie schaffen." Islam: "Diese Religion ist sehr vielfältig und läßt sich nicht allein auf das Gebiet des Terrorismus oder der Gemäßigten reduzieren. Der feste Glaube an Gott ist auf jeden Fall positiv. Sie leben im Bewusstsein, dass wir unter dem letzten Gericht Gottes stehen. Außerdem leben sie nach einem Normen und Wertesystem, das wir ein wenig verloren haben. " Kinder: "In Europa fehlt die Lust an der Zukunft. Man kann das gut daran erkennen, dass viele Leute die Kinder als Bedrohung der Gegenwart angesehen werden; Man sieht sie nicht als Hoffnung sondern nur dass sie weniger Freiheit oder weniger Geld bedeuten." Geburtkontrolle: "Die Anti-Baby-Pille hat die Sexualität von der Fortpflanzung getrennt. Früher diente die Sexualität nur dazu Kinder zu bekommen. Jetzt hat die Sexualität ihren ursprünglichen Zweck und ihr Ziel verloren. Als Konsequenz können wir heute beobachten das verschiedene Formen der Sexualität gleich werden".

Adaptado de www.deutschlern.net.de

Glossário: Hat es...erfahren: tomou conhecimento Annerkennung: reconhecimento Leiden: sofrem Suchen: procuram Fehlt: falta Lust: vontade Fortpflanzung: procriação Hat...getrennt: separou Verschiedene: diversas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROCESSO SELETIVO SERIADO 2006 – 2ª FASE

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COM BASE NA LEITURA DO TEXTO, MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA NAS QUESTÕES DE 49 A 54. 55. Do segmento “... hat es die Welt erfahren”, do subtítulo, entende-se que em 19/04/2005 o Papa ficou conhecido (A) na Alemanha. (B) em toda a Europa. (C) em sua cidade natal. (D) mundialmente. (E) no Vaticano. 56. O Papa afirma que as mulheres que querem ter um trabalho fora do lar devem poder conciliar seu horário de trabalho com o destinado à família. A concretização dessa proposta adviria (A) do governo. (B) do cônjuge. (C) da empresa. (D) de sindicatos. (E) da constituição. 57. Ao referir-se à homossexualidade, o Papa (A) condena o homossexualismo. (B) respeita o homossexualismo. (C) aprova a união homossexual. (D) considera o homossexualismo uma

anormalidade. (E) propõe uma forma jurídica alternativa para

a união homossexual. 58. O Papa considera o islamismo uma religião (A) multifacetada. (B) radical. (C) terrorista. (D) liberal. (E) esotérica. 59. Segundo o Papa, na Europa, as crianças representam (A) esperança para o futuro e alegria para a

humanidade. (B) alegria de viver e liberdade de expressão. (C) investimento no futuro. (D) liberdade de ação e expressão. (E) menos liberdade ou pouco dinheiro.

60. No último item do texto, o Papa se reporta ao tema (A) aborto. (B) homossexualismo. (C) controle da natalidade. (D) heterossexualidade. (E) virgindade.