Maruja Da

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Marujada É uma festa popular em fase de extinção no Piauí. Somente em Parnaíba e Campo Maior ainda existe timidamente. Encena a história de uma nau perdida no mar e sobre o desenrolar da viagem que teve um final feliz graças a um milagre de Nossa Senhora. Fala um pouco sobre a história dos primeiros tempos de Portugal, especialmente em relação das lutas entre cristãos e mouros. O ritual tem coreografia simples. Os participantes falam, dançam e cantam imitando o balanço do mar. Quadrilha Junina Festa caipira dançada em todo o Estado durante o mês de junho, especialmente por ocasião dos festejos de São João e São Pedro. A quadrilha que inicialmente chegou a ser uma dança de salão, hoje em dia apresenta marcação e coreografia mais modernas, guardando pouca lembrança da quadrilha afrancesada dos velhos tempos. É uma festa popular pitoresca dançada ao som do forró, tendo como ponto alto o casamento matuto. A quadrilha é um dos principais folguedos do Nordeste. Além do Encontro de Folguedos e dos Festivais de Quadrilha que são promovidos anualmente pela Fundação Cultural do Estado, a Fundação Cultural Mons. Chaves (de Teresina), promove eventos dessa natureza. Fora da esfera oficial merecem destaque os Festivais de Violeiros do Norte e Nordeste, promovidos anualmente, em agosto, pela Associação dos Violeiros e Poetas Populares do Piauí / Casa do Cantador, que tem como eterno presidente o respeitado professor, poeta e violeiro Pedro Mendes Ribeiro e como patrocinador, o Grupo Claudino, do empresário João Claudino que é considerado o Patrono dos Cantadores do Piauí e do Nordeste; os Festivais de Violeiros do Piauí, promovidos pelo Sindicato dos Cantadores do Piauí, com o apoio da iniciativa privada e da Fundação Nordestina do Cordel, criada pelo poeta popular, humorista, violeiro e cordelista, Pedro Costa, que também edita a Revista De Repente, a única do gênero, no país, especializada na divulgação da cultura popular e com correspondentes e circulação em vários Estados. Além dos eventos que divulgam, promovem e destacam os violeiros locais que sonham em ter a mesma dimensão do Rei do Improviso, o nosso inesquecível Domingos Fonseca, o Piauí que serviu de berço para

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História

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Marujada 

É uma festa popular em fase de extinção no Piauí. Somente em Parnaíba e Campo Maior ainda existe timidamente. Encena a história de uma nau perdida no mar e sobre o desenrolar da viagem que teve um final feliz graças a um milagre de Nossa Senhora. Fala um pouco sobre a história dos primeiros tempos de Portugal, especialmente em relação das lutas entre cristãos e mouros. O ritual tem coreografia simples. Os participantes falam, dançam e cantam imitando o balanço do mar. 

Quadrilha Junina 

Festa caipira dançada em todo o Estado durante o mês de junho, especialmente por ocasião dos festejos de São João e São Pedro. A quadrilha que inicialmente chegou a ser uma dança de salão, hoje em dia apresenta marcação e coreografia mais modernas, guardando pouca lembrança da quadrilha afrancesada dos velhos tempos. É uma festa popular pitoresca dançada ao som do forró, tendo como ponto alto o casamento matuto. A quadrilha é um dos principais folguedos do Nordeste. 

 

Além do Encontro de Folguedos e dos Festivais de Quadrilha que são promovidos anualmente pela Fundação Cultural do Estado, a Fundação Cultural Mons. Chaves (de Teresina), promove eventos dessa natureza. Fora da esfera oficial merecem destaque os Festivais de Violeiros do Norte e Nordeste, promovidos anualmente, em agosto, pela Associação dos Violeiros e Poetas Populares do Piauí / Casa do Cantador, que tem como eterno presidente o respeitado professor, poeta e violeiro Pedro Mendes Ribeiro e como patrocinador, o Grupo Claudino, do empresário João Claudino que é considerado o Patrono dos Cantadores do Piauí e do Nordeste; os Festivais de Violeiros do Piauí, promovidos pelo Sindicato dos Cantadores do Piauí, com o apoio da iniciativa privada e da Fundação Nordestina do Cordel, criada pelo poeta popular, humorista, violeiro e cordelista, Pedro Costa, que também edita a Revista De Repente, a única do gênero, no país, especializada na divulgação da cultura popular e com correspondentes e circulação em vários Estados. Além dos eventos que divulgam, promovem e destacam os violeiros locais que sonham em ter a mesma dimensão do Rei do Improviso, o nosso inesquecível Domingos Fonseca, o Piauí que serviu de berço para o poeta Firmino Teixeira do Amaral, um dos maiores cordelista do Brasil de todos os tempos, se destaca pela grande produção de cordel e para tanto conta com a Gráfica Rima, do poeta Raimundo Clementino, que se especializou na produção de folhetos. Para divulgar o repente e o cordel, além das revistas De Repente, editada por Pedro Costa e Mensageiro da Rima, editada pelo poeta Barripi, contamos com vários programas de rádio, dentre os quais mencionamos “Sertão Por Dentro e Por Fora”, apresentado, na Rádio Pioneira, pelo poeta Pedro Mendes Ribeiro. stidos de índios), os Caboclos Reais, o Bicho Folharau e outros.