8/19/2019 Massagem Em Idosos

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OS MITOS DA MASSAGEM EM IDOSOS...

Muitos do meus pacientes idosos falam sobre como, dentro dentro daqueles corpos queestão envelhecendo, eles conseguem se sentir jovens como nunca.Betty costuma dizer "Eu nunca pensei que iria viver para chegar nesta idade.""uantos anos voc! tem", eu perguntei."#itenta anos", ela respondeu"E como uma pessoa de $% anos se sente", eu perguntei"Eu me sinto tão jovem como nunca, e&ceto pelo meus ouvidos e meus joelhos'"Betty e centenas de outros pacientes me fizeram repensar a forma como eu via oenvelhecimento das pessoas. ( seguir, alguns dos mitos e os clientes reais que desafiaramestes mitos.

Mito número 1: Idosos têm vergonha de seus corpos...

)o primeiro dia que em que encontrei*rieda, +, uma aposentada do

-onselho da Mulher, entrou na sala decasa de cabea em p/ e sorridente, tirouseu roupão e caminhou, nua, em minhadireão e disse0 "#lhe meus quadris""1oc! consegue ver que um lado est2mais bai&o do que o outro"

Betty, $3, normalmente vem para suas sess4es de massagem descala, usando um roupãoazul5claro sobre seus roupas de bai&o. "6or que eu deveria me preocupar em usar roupas, j2 que me vestir ou me despir demora tanto".

Ela retira seu robe e "joga5o" 7literalmente8 no sof2, retira sua pr9tese do seio e seu sutiã e joga5os sobre o sof2 e sobe na maca para receber massagem, com sua cicatriz damastectomia totalmente : amostra e diz "(h, eu não via a hora de receber a minhamassagem..."6or outro lado, alguns pacientes são mais modestos. Eu sempre cubro meus pacientes comum lenol 7e um cobertor, quando necess2rio8 e descubro apenas a 2rea que ser2massageada.

Mito número 2: Idosos não sentem mais prazer...

;ustin, $

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E como se ela tivesse lido meus pensamentos ela disse0 "Eu sinto esta m@sica maravilhosapenetrando em minha pele, da minha cabeas :s pontas dos meus p/s, / como um banho'"Muitos idosos tem uma percepão muito aguada. ?e eles perderam a visão ou a audião,sua sensibilidade ao toque / ainda maior. 6ara aqueles que raramente são tocados, amassagem pode trazer l2grimas de gratidão ou a liberaão de mem9rias som2ticas.

Mito número 3: Idosos são frgeis e de!icados...

ecentemente, eu conversava com uma pessoa sobre meu trabalho de massagem comidosos e ela me disse "(h, Eu tenho muito receio em toc25los. Eu tenho medo de machuc25los."?arah, assim como Elizabeth, que j2 mencionei no in=cio deste artigo, sempre quiserammassagem mais profunda e um trabalho mais pesado, especialmente ao redor do pescoo,ombros e na parte superior das costas. "1oc! )A)-( pressiona forte demais", ela dizquando eu pressiono meus polegares no m@sculos dos ombros.Dorothy, por outro lado, tem uma pele super sens=vel em suas mãos, braos e p/s. Amamassagem mais profunda se torna dolorosa para ela. Ela fica marcada muito facilmente,assim eu evito as regi4es mais dolorosas e trabalho de maneira mais profunda nas partesmenos sens=veis onde ela aprecia um pouco mais de pressão.

?empre lembrando que a prefer!ncias pessoal, com relaão a intensidade das manobras demassagem de cada um dos meus pacientes idosos 7ou não8 / sempre respeitada.

"OST#$A E %A&I'IDADES "A$A A MASSAGEM EM IDOSOS

Crabalhando com idosos, eu desenvolvium conjunto de atitudes e habilidadesprofissionais5 habilidades tais comodefinir limites, aguardar com paci!ncia,respeitar as diferenas individuais. stome ajuda a respeitar a mim mesma assim

como aos meus pacientes."u!so firme a agenda rea!ista( Muitosdos meus pacientes não t!m umaagenda di2ria

al/m do hor2rio das refei4es e visitas ao m/dico. Desta forma, normalmente fica a meucargo definir como serão os hor2rios das sess4es. *reqFentemente eu vou a casa dos meuspacientes e os atendo em suas casas ou apartamentos, com isto eu aprendi que / vitaldeterminar alguns limites.)ormalmente eu agendo G3 minutos entre os atendimentos, visto que os idosos semovimentam mais vagarosamente e necessitam de um tempo mais longo para se vestir edespir.

Elenor, +G, caminha lentamente devido a uma artrite, ela sempre d2 uma paradinha paracontar uma est9ria no caminho da cama ao banheiro. Ela me convida para ficar para o ch2da tarde, quer me mostrar todos os pertences da fam=lia e me conta sempre uma est9ria amais... Ela, o marido e suas crianas escaparam do Holocausto. Eu aprendi a lidar, commuita sensibilidade, nestas situa4es onde as lembranas do passado e do presente vem :tona, visto que tenho consci!ncia que a massagem estimula o compartilhamento destaslembranas. ( pessoa sente vontade de falar, compartilhar suas viv!ncias, isto / muito bompara ela 7e para mim tamb/m8. Eu sou muito atenciosa com Eleanor enquanto estou comela, massageando suas pernas doloridas e apreciando o not2vel ser humano que vivenaquele fr2gil corpo. Mas tenho que dizer a ela, gentilmente e de maneira firme quenecessito ir embora.6or outro lado, ose, +3, levanta5se de sua cama, veste5se com facilidade e s9 necessita deajuda para colocar as "teimosa" pr9teses que vão em seus tornozelos. Ela me incentiva apartir brevemente para evitar trInsito. ?ua preocupaão para comigo me toca.

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"aciência e ha)i!idade paraesperar( )o meu trabalho, eugasto muito tempo esperando...Esperando pelos elevadores,esperando pelos moradores emseus andadores ou em suas

cadeiras de rodas, entrando ousaindo dos elevadores, aguardopelos pacientes chegarem at/ aporta, aguardo at/ que ospacientes vagarosamente sepreparem para a sessão demassagem ou faam o chequede pagamento.

Eu aproveito estas oportunidades para respirar, rela&ar meus ombros, alongar ou apenasrefletir. Estas tamb/m são oportunidades para eu me relacionar com os pacientes enquanto

ela abotoa a blusa ou completa seu pensamento. Disposi*ão para estar sempre presente Eu tenho diversos pacientes com mal de (lzheimer, dos quais eu sempre ouo as mesmasperguntas e est9rias0 "6or que eu estou aqui", "6or que eu não posso ir para casa", "H2quanto tempo eu estou aqui"-atherine me faz estas mesma perguntas, quase toda a semana, h2 tr!s anos enquanto eufao massagem em suas pernas e costas. (s vezes ela me faz a mesma pergunta umad@zia de vezes em apenas uma hora. Eu sempre respondo como se fosse a primeira vezque ela me perguntou aquilo, sem ficar julgando ou me frustrando. Coda semana ela mepergunta sobre o meu jardim e me fala o quanto ela sente saudades de por suas mãos na

terra. Codas a vezes as perguntas e est9rias estão frescas em sua mente.Jvonne, pintora e danarina, agora confinada a uma cadeira de rodas devido a um derramecerebral sempre vai ao meu encontro quando chego : porta de seu apartamento. "Eu queromorrer'", ela diz de maneira fervoroza. "6or favor, me ajude a morrer. Eu j2 vivi minha vida.Eu j2 estou pronta para partir."Coda semana eu digo a ela, "Eu entendo que voc! se sinta pronta para morrer. Mas eu nãoposso ajud25la a morrer, Jvonne", eu respondo, "mas eu gostaria muito de estar presentecom voc! neste momento, quando esta hora chegar."Em meio hora de massagem ela comea a me dizer o quanto est2 feliz e completa0 se euainda estou viva 7foi a forma que ela encontrou para dizer que est2 se sentindo tão bem quenão parece que ainda est2 viva8, quero que saiba que estou muito alegre com sua visita.

Disposi*ão para Em nossa cultura de adoraão : juventude, / dif=cil não igualar rugas comperda de valor. # tempo todo somos testemunhas deste tipo de atitude.Eu acredito que a complac!ncia / uma forma de distanciamento, uma forma de colocar delado o que / desconhecido ou assustador. -omo terapeuta corporal temos a oportunidadede estar em contato com o ser humano que est2 dentro daquele corpo com o e&terior todoenrugado, ficando assim mais perto do que não / tão familiar.Am corpo envelhecido / um mapa da hist9ria da pessoa e da gen/tica. 1asos capilaresrompidos, manchas de senilidade, incontin!ncia e derrames 7relacionados a dificuldade defala8 são partes deste territ9rio, pontos de refer!ncia desta superf=cie.uando eu entrei no campo da massagem, eu tinha K% anos. Eu tinha pouco e&peri!nciacom idosos. Enquanto eu ficava olhando nos rostos daquelas % mulheres em um c=rculo aomeu redor, muitas em cadeiras de rodas, comecei a falar sobre os benef=cios da massagem,eu estava suando e apreensiva. (quelas mulheres ao meu redor pareciam tão velhas, esuas faces tão profundamente enrugadas.

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)o c=rculo, da, uma mission2ria de +% anos respondeu a minha apresentaão sobre ospontos da acupressão. "Eu sempre recebia acupuntura na -hina", ela disse. "sto me ajuda acontinuar...". Estendendo sua mão toda retorcida pela artrite, ela pediu que eu demonstrassea ela como realizar a auto5acupressão. "Calvez isto Lauto5acupressão ir2 me ajudar noproblema da artrite." ela comentou. Durante G% minutos, da compartilhou sua e&peri!nciacom relaão a poderosa medicina chinesa, enquanto eu realizava acupressão em suasmãos e braos. Eu estava tão envolvida com a forma pela qual ela participou do trabalho

que at/ esqueci que ela era uma senhora de +% anos. Esta e&peri!ncia com uma senhoratão enrugada, me ensinou a olhar com outros olhos as rugas, a ver o lindo ser humano queest2 dentro daquele corpo tão enrugado.)ossa conversa tamb/m foi o comeo da mudana das minha atitudes pessoais comrelaão ao meu pr9prio envelhecimento. Nraas a muitos dos meus pacientes, que mepermitiram conhec!5los mais intimamente devido a relaão de confiana que a massagemtr2s :s pessoas, eu estou comeando a me sentir menos ansiosa e com menos medo deenvelhecer.

+omunicar,se com respeitos com cada pacientes(  ( forma com qual falamos com ospacientes idosos / tão cr=tica quanto a forma com a qual os tocamos.

#s assuntos dos quais conversamos com os idosos são tão importantes quanto quanto ocarinho e atenão. 6ara se ter uma id/ia do que estou falando, ?haron Ellison, fundadora daconsultoria de comunicaão Ellison, conduziu um estudo numa unidade de repouso. (nalisando o que foi conversado com um paciente nas @ltimas K horas.#s resultados foram chocantes''' )enhuma das vezes as pessoas que cuidavam da sa@dedestes idosos Lfossem enfermeiros, m/dicos ou apenas atendentes falam sobre assuntosque não estivessem relacionados a sa@de, alimentaão, cuidados m/dicos ou previsãometeorol9gica. Oembrando que o paciente que estava sendo observado era um professor aposentado da Aniversidade de ?tandford, ou seja, trata5se o idoso como uma pessoa quenão tem nada a mais para contribuir para a sociedade e pior ainda, trata5os, muitas vezescomo li&o.1oc! pode imaginar como este professor, por e&emplo, se sentiria (6E)(? ouvindo estestipos de coment2rios K horas por dia-$espeito- . diz a autora Mary 6ipher em seu livro "#utro 6ais0 )avegando no terrenoemocional dos idosos", "significa ver os idosos como idosos. )9s precisamos de uma m=diaque retrate a velhice como uma valorizaão do nosso tempo e não o contr2rio...)9sprecimos de est9rias que nos mostrem as pessoas idosas como uma fonte de alegria eintelig!ncia...)o nosso n=vel individual, respeito significa dar ao idoso tempo e atenão...".ose adora uma conversa. Ela comenta, ")enhum dos funcion2rios da casa geri2trica ondeeu vivo se apro&imam de mim para discutir qualquer coisa diferente de servios do lar ou

quest4es relativas a sa@de".Am certo dia, depois da nossa sessão de massagem, ose se virou para mim e disse0"Muito obrigado por me tratar como um ser humano."

&enefcios da Massagem para Idosos 

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 ( massagem para os idosos oferece C#D#? osbenef=cios j2 conhecidos pelos clientes mais jovens, em particular a massagem para os idosos/ ainda mais eficaz devido aos desafios tantoemocionais quanto f=sicos que os idosose&perimentam. ( grande maioria dos idosos /

sedent2rio, muitas vezes por dolorosas artrites,dificuldade de equil=brio ou problemascirculat9rios. ( massagem suave, mas estimulante, trazer alguns dos resultados que seriam conseguidosatrav/s de e&erc=cios.

6esquisas indicam que o contato social / um componente chave da sa@de e felicidade dosidosos. "# isolamento / um poderoso fator de risco para aqueles que j2 tem a sa@dedebilitadada", de acordo com a crPnica "Envelhecendo com sucesso" , o qual tr2s osresultados de um estudo da *undaão Mac(rthur.

# contato peri9dico entre o massoterapeuta e o paciente, pode ser parte significativa destarede de necessidades que o idoso requer. # idoso sabe que pelo menos uma vez por semana ele ou ela receber2 atenão totalmente focalizada ao seu cuidado individual, ele sesentir2 @nico e valorizado.

ecentemente, Marjorie, $G anos, medisse0 "Eu acordo no meio da noite comuma dor terr=vel a penso em voc!. Eusinto que s9 consigo rela&ar porque seique logo estarei recebendo seuscuidados. Eu uso gelo e calor como voc!sugeriu e então volto para a cama para

dormir.""Envelhecer não / para os medrosos",dizem muitos dos meus pacientes. Dar massagem

terap!utica para idosos tamb/m não / para medrosos, / tão gratificante quando e&igente.equer do profissional massoterapeuta um interesse verdadeiro da vida dos pacientesidosos, participar do restabelecimento de defici!ncias f=sicas e desta forma ser convidado aingressar no mundo dos idosos, tratando5os com dignidade, não importando suase&centricidades ou circunstIncias.Am dos coment2rios de ose ilustra muito bem porque eu continuo neste campo por tantosanos. Am dia depois de receber massagem, ose e eu est2vamos sentados, um de frente

para o outro realizando alguns alongamentos nos ombros pois ela estava sentindo dor por causa da rigidez.Ela disse0 "Eu sinto minha chama novamente, olhando para mim com atenão." então elaapontou para o seu peito e disse "?ua vinda aqui faz com que minha vontade de viver nãose apague."

Fonte: American Massage Therapy Association (AMTA), JournalJoan S. Lohman, é membro a AMTA h! "# anos e $em trabalhano com iosos h! "% anos. Lohman é certi&icaa pelo 'osen Metho oyor*, +ue respeita cone-o eistenteentre tens-o muscular, respira-o e cargas emocinais.