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40 | Edição #25 | ESPAçO FéRIAS O que é que a Bahia tem? Além de muita festa, a capital do estado, cheia de personalidade, já está em ritmo de verão. Ali há um pouco de tudo: praias, história, bons museus, restaurantes sofisticados e muito sincretismo religioso. Embarque nesse roteiro mágico! por Ana Paula Garrido 40 | Edição #25 | SALVE

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O que é que a Bahia tem? Além de muita festa, a capital do estado, cheia de personalidade, já está em ritmo de verão. Ali há um pouco de tudo: praias, história, bons museus, restaurantes sofisticados e muito sincretismo religioso. Embarque nesse roteiro mágico!

• por Ana Paula Garrido

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SALVADOR!

Vista aérea de Salvador, uma das capitais mais festeirasdo país, que já entra em ritmo de verão e se aquece para o Carnaval

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Esse trecho da música de Mo-

raes Moreira, eternizada por

Dodô e Osmar, criadores do

trio elétrico e precursores do que vi-

ria a ser o maior festival a céu aber-

to do mundo, define bem como é a

Bahia, principalmente sua capital,

Salvador. Alegria nessa terra é um

estado de espírito e é difícil não se en-

cantar com essa energia. As pessoas

são felizes e festeiras, adoram rece-

ber o turista e se orgulham em mos-

trar toda a beleza que a cidade tem.

Já na saída do aeroporto, um

cheiro de azeite de dendê desper-

ta o olfato e atrai o olhar para um

tabuleiro de uma baiana vestida

de branco que, sorridente, o con-

vida a experimentar a iguaria mais

famosa da Bahia. “Vai um acarajé

aí, meu rei”? E assim, já contagiado

pela informalidade e alegria sote-

ropolitana, degustando a culinária

típica, você começa a desvendar os

encantos da cidade.

Salvador é uma das maiores ci-

dades no Brasil, mas ainda guarda

traços provincianos e costumes de

uma vila antiga que parece ter con-

gelado no tempo. O roteiro esco-

lhido é uma seleção de locais para

uma primeira impressão do que a

Bahia tem de melhor.

PÔR DO SOL NO FAROLPara conhecer as belezas dessa

cidade litorânea sem perder as atra-

ções históricas, comece o tour por um

dos ângulos mais deslumbrantes de

Salvador. Do bairro de Ondina em di-

reção à Barra, passando pelo morro

do Cristo, um lindo cenário se abre

com um mar ora azul, ora verde, com

ondas na maré cheia ou deliciosas

piscinas naturais na maré vazia. Em

frente, o Farol da Barra, construído

no século 17 em local estratégico na

entrada da baía, servia como forte de

proteção de possíveis ataques inva-

sores, enquanto que o farol, consi-

derado o mais antigo do continente,

até hoje auxilia as embarcações na

entrada e saída da cidade.

Além da torre de 22 metros de

altura, também estão abertos para a

O pôr do sol, no Farol da Barra, costuma arrancar aplausos de baianos e visitantes

O acarajé, um dos símbolos da culinária local

“ah, imaGiNa Só Que LOuCuRa é eSSa miStuRaaLeGRia, aLeGRia O eStaDO Que ChamamOS BahiaDe tODOS OS SaNtOS, eNCaNtOS e axéSaGRaDO e PROfaNO, O BaiaNO é CaRNavaL!”

visitação pública o museu náutico e

as dependências do forte. Mas é no

fundo do Farol, olhando na direção

da ilha de Itaparica, que você terá

uma experiência inesquecível: as-

sistir a um pôr do sol no mar. De tão

bonito, o espetáculo costuma arran-

car aplausos da plateia no final.

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Continue o passeio pela orla em

direção ao Porto da Barra, uma pe-

quena e charmosa praia entre os

Fortes Santa Maria e São Diego. Suas

águas são calmas e cristalinas e, com

sorte, você ainda pode encontrar

Caetano Veloso ou outros artistas

que, quando pousam na terra, pas-

sam por lá para beber uma água de

coco ou renovar as energias no mar.

Subindo a Ladeira da Barra,

tem a linda igreja de Santo Antônio

e o tradicional Yate Clube. Para os

privilegiados sócios, além de uma

marina e enorme piscina, o clube

oferece praia particular e até um

flutuador para os que preferem se

bronzear no mar. Para os que não

são sócios, o restaurante envidraça-

do é uma boa alternativa para curtir

a vista da Baía de Todos os Santos.

CORREDOR LUXUOSOO próximo trecho é o Corredor

da Vitória, uma avenida cheia de ár-

vores centenárias, onde antigamen-

te estavam os belos casarões da aris-

tocracia baiana, alguns deles ainda

preservados, como os que abrigam o

Museus de Arte da Bahia, o Geológi-

co e o belíssimo Carlos Costa Pinto.

Hoje, o bairro é um dos metros

quadrados mais caros da cidade, com

luxuosos edifícios à beira-mar que

têm acesso exclusivo a píeres, onde

os moradores podem sair dos aparta-

mentos direto para suas lanchas.

No fim da Vitória, fica a pra-

ça do Campo Grande onde está o

teatro Castro Alves e o antigo Ho-

tel da Bahia, que já teve suas me-

moráveis festas e hospedou muita

gente famosa. Esse trecho é tam-

bém conhecido como o início do

circuito tradicional do Carnaval.

Praia da Barra, uma das mais bem frequentadas da capital baiana

Descendo a avenida Contorno

em direção à Cidade Baixa, surge

outra paisagem fantástica do mar

e da parte antiga da cidade. Está

ali o Solar do Unhão, belíssima

construção do século 17, composta

por casa-grande, senzala, capela e

alambique, cercado por um belís-

simo gradil de ferro, projetado por

Carybé. Hoje abriga o Museu de

Arte Moderna com mais de 2 mil

obras de pintores, como Di Caval-

canti, Tarsila do Amaral e Portinari,

e também o Parque das Esculturas,

que exibe obras a céu aberto de ar-

tistas como Mario Cravo Neto, Tatti

Moreno e Bel Borba. Além disso, aos

sábados no horário do pôr do sol,

há o jam session no MAM, agradável

show com público descolado.

É também nesse trecho que se

nota a divisão da Cidade Baixa e da

Cidade Alta, como Salvador foi ini-

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da prefeitura e, ao fundo, o antigo

Paço Municipal que abriga hoje a

Câmara de Vereadores. Faça uma

pausa na Cubana, uma das sorvete-

rias mais antigas da cidade, e cur-

ta a vista da balautrada, programa

descolado dos anos 30, quando a

praça e adjacências eram um dos

locais preferidos da elite baiana.

Seguindo em direção ao Pelou-

rinho pelo Terreiro de Jesus, aprecie

a beleza da construção da primeira

faculdade de medicina do Brasil, ao

lado da Catedral de Salvador e da

imponente igreja de São Francisco,

uma das mais ricas e espetaculares

em estilo barroco, com seu interior

coberto de ouro.

O Pelourinho e seus arredores

são um capítulo à parte. Ali está a

alma da antiga Bahia refletida nos

casarões, becos e igrejas repletas de

história e de simbologias da cultura

baiana e do Brasil Colônia. Foi tam-

bém o local onde os escravos eram

castigados no meio da praça e em

que os primeiros casarões da aristo-

cracia foram erguidos. Vale a visita

às igrejas, aos museus, às galerias, à

cialmente construída. Pouco a pou-

co revitalizada, com construções

mais novas como a Marina, uma

das mais modernas do Brasil, com

badalados bares e restaurantes com

varandas à beira-mar, como o Soho,

Lafayette e o Acqua, sempre cheios

e bem frequentados. A vista para a

Baía de Todos os Santos é sensacio-

nal e chama a atenção o Forte São

Marcelo, pela localização e origina-

lidade da construção circular, a es-

cultura de Mario Cravo, a bela sede

da Marinha e a igreja da Conceição

da Praia, toda em pedra sabão.

Outra atração da região é o

Mercado Modelo, com o melhor do

artesanato baiano, esculturas de

santos e orixás, carrancas, comi-

das típicas etc. Também é lá que se

pode assistir a uma roda de capoei-

ra, sempre acompanhada pelo som

dos berimbaus, encontrados em di-

ferentes materiais e tamanhos por

todo o mercado.

CIDADE ALTASuba o Elevador Lacerda até a

praça Municipal, onde o governa-

dor-geral Tomé de Sousa escolheu

para construir os primeiros prédios

da administração pública do Brasil.

De um lado, está o belíssimo palácio

Rio Branco, em frente à sede atual

Vista do Solar do Unhão, uma construção do século 17

A Cidade Baixa com a marina, à esquerda, e o Mercado Modelo, no centro

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Fundação Jorge Amado e, claro, não

saia de lá sem ouvir ao menos algum

batuque, de preferência do Olodum.

Dizem que Salvador tem 365

igrejas, uma para cada dia do ano,

mas lenda ou não, o que chama a

atenção é o sincretismo religioso.

Igrejas católicas e terreiros de can-

domblé convivem na mais perfeita

harmonia. Seus santos e entidades,

mesmo não cultuados por uma

maioria, são respeitados por todos.

O sagrado e o profano se confun-

dem e estão presentes nas manifes-

tações populares e até mesmo nos

seus monumentos, como os vistos

no Dique do Tororó, local onde está

o reformado estádio da Fonte Nova,

que receberá os jogos da Copa do

Mundo. A lagoa, único manancial

O Carnaval é o evento mais es-

perado do ano, onde milhares de

foliões invadem as ruas para ver

seus ídolos, como o furacão Ivete

Sangalo, o divertido Durval Lelys e

o irreverente Carlinhos Brown que,

do alto dos trios elétricos, arrastam

multidões no meio da rua e fazem a

cidade inteira dançar. Outra ótima

experiência é ver os desfiles dos blo-

cos afros, como o lindo Ilê Aiyê e o

tapete branco que se forma na ave-

nida com a passagem dos Filhos de

Gandhy. A festa carnavalesca dura

sete dias, intensos, até a quarta-

-feira de cinzas. Somente na quinta,

segundo os baianos, é quando final-

mente começa o ano na cidade.

RIO VERMELHODiariamente, o boêmio Rio Ver-

melho, bairro onde moraram Jorge

Amado e Zélia Gattai, recebe cente-

nas de pessoas que lotam as mesas

dos bares da praça na happy hour,

para beber cerveja gelada acompa-

nhada dos acarajés mais disputa-

dos da cidade, os das baianas Regi-

na, Cira e Dinha.

Mas é no dia 2 de fevereiro

que o bairro vira uma grande festa

para comemorar o dia de Yeman-

já. Baianos e turistas, filhos e mães

de santo, babalorixás e gente de to-

das as tribos reverenciam a rainha

O Elevador Lacerda, marco da arquitetura local

Performances de blocos afros no Pelourinho

natural da cidade, cercada de ár-

vores e espaço para a prática de es-

portes, tem 12 orixás, obra do artis-

ta Tatti Moreno, que flutuam sobre

as águas, consideradas sagradas

para os praticantes do candomblé.

EM RITMO DE ESQUENTAÉ entre dezembro e fevereiro

que Salvador ferve em festas, mui-

tas delas religiosas e conhecidas

como festas de largo, onde mis-

sas e procissões misturam-se com

música, dança e muita animação.

Também começam os ensaios de

verão, shows semanais das grandes

bandas de axé que servem de ter-

mômetro para o Carnaval, com as

músicas, danças e ritmos que farão

sucesso na temporada de verão.

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do mar, levando flores, perfumes e

oferendas, colocados em grandes

balaios de palha e levados pelos

pescadores em um cortejo.

Muitos já conhecem as famo-

sas e coloridas fitinhas do Bonfim,

cada cor representando um santo

ou orixá, que são amarradas no

pulso com direito a três pedidos. O

que poucos sabem é que, Senhor do

Bonfim para os católicos e Oxalá,

para os adeptos do candomblé, é

o padroeiro da cidade. E é na festa

da Lavagem do Bonfim que se vê a

maior expressão do sincretismo re-

ligioso desse povo, quando os devo-

tos seguem a pé por cerca de 8 qui-

lômetros, acompanhando o cortejo

de baianas que, com suas saias ro-

dadas e jarros de flores na cabeça,

sobem a Colina Sagrada para lavar

as escadarias da igreja.

É nessa parte da cidade, onde

fica o templo sagrado, que se tem

a sensação que a Bahia parou no

tempo. Vale um passeio por seus

arredores para conhecer a Ribeira e

se refrescar com os saborosos sor-

vetes de frutas tropicais da antiga

sorveteira que leva o nome do bair-

ro. Siga para a Ponta de Humaitá,

onde há uma igreja e um pequeno

farol, com uma vista incrível para

o lado da agitada Salvador que não

parou. Ali, ao contrário, parece a

pacata Bahia do início do século.

Uns barquinhos no mar, pescado-

res com tarrafas tentando pescar o

almoço do dia, mulheres pegando

marisco na praia, bares com mesas

e cadeiras nas calçadas da orla e

gente sem pressa admirando o mar

calmo e a tranquilidade de uma ci-

dade provinciana.

SEM PRESSAQue tal tirar um dia inteiro para

conhecer as praias? Mudando a

rota e seguindo em direção ao lito-

ral norte, faça um passeio pela orla

para conhecer as praias, passando

pelo Jardim de Alá, Jaguaribe, Ale-

luia, Stella Maris até o Farol de Ita-

poã, e as dunas da lagoa do Abaeté,

locais cantados em prosa e verso

por Vinícius de Moraes e Caymmi.

Sem pressa, siga pelo litoral norte,

na Estrada do Coco, e conheça ou-

tras praias gostosas, como Ipitanga,

Jauá, Villas, Guarajuba, e algumas

quase desertas, como Arembepe e

Tacimirim. Encerre a visita na Praia

do Forte. Entre um mergulho e ou-

tro, não deixe de conhecer a caipi-

rinha de mangaba e o bolinho de

peixe do bar do Souza para fechar o

dia com chave de ouro!

CIRCUITO DAS ILHASTem mais um tempinho? Alu-

gue uma lancha ou escuna e faça

um passeio nas águas tranquilas

da Baía de Todos os Santos. Além

de ver a cidade pelo mar, explore as

ilhas próximas e surpreenda-se com

os locais paradisíacos da região.

Distante apenas 30 minutos de

lancha, ou 50 minutos de ferryboat,

ou ainda 275 km pela estrada, Itapa-

rica, a maior ilha da baía, tem praias

paradisíacas. Completam o cenário

um conservado centro histórico, en-

cantadoras pracinhas, ruas de pa-

ralelepípedos bem arborizadas, ca-

O Dique do Tororó com as imagens flutuantes de 12 orixás

Igreja de São Francisco, em estilo barroco e folheada a ouro

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sinhas antigas, onde os moradores

e veranistas colocam suas cadeiras

nas portas para conversar com os

vizinhos, em um clima bucólico. A

ilha, que já foi palco de lutas histó-

ricas da Bahia, também é famosa

pela fonte de água mineral. Segun-

do os moradores locais, “a água é

fina e faz véia virar menina”. Quem

não quer experimentar?

A 270 km de Salvador e também

acessada por barco pela baía, vizinha

à ilha de Itaparica, está o municí-

pio de Salinas das Margaridas, com

praias deliciosas. Anualmente, pro-

move o Festival do Marisco, oportuni-

dade de degustar a a melhor culinária

típica da região. Outra ilha é Madre

de Deus. Além da culinária, organiza

um festival de música no verão, que

vem atraindo mais turistas.

NO RECÔNCAVODa Baía de Todos os Santos, su-

bindo o leito do rio Paraguaçu em

direção ao Recôncavo Baiano, está

Maragogipe, cidade situada em

uma área de manguezais, no en-

contro das águas do rio Guaí e Pa-

raguaçu. Ali ainda são construídos

saveiros, embarcações muito utili-

zadas para transporte de mercado-

rias pela baía. Mas, a cidade ficou

conhecida principalmente pela tra-

dicional arte em cerâmicas, a maior

atividade econômica da região.

São Felix e Cachoeira, também

no Recôncavo, foram muito im-

portantes para a economia baiana.

Consideradas cidades irmãs e sepa-

radas pelo rio Paraguaçu, tiveram

seu apogeu entre os séculos 18 e

19, quando escoava de seus portos

a riqueza da produção agrícola da

região, principalmente o açúcar e o

fumo. O charuto até hoje movimen-

ta a economia local. Com status de

“Cidade Monumento Nacional” teve

sua identidade cultural preservada

e ainda hoje é possível apreciar a

arquitetura do Brasil Império em

suas casas e monumentos.

E, para finalizar, uma visita a

Salvador não estaria completa sem

conhecer as delícias do tabuleiro de

uma baiana. Acarajé com vatapá,

camarão seco, abará, cocada, boli-

nho de estudante, lelê, mingau de

mungunzá e cuscuz de tapioca. E o

que dizer de outras iguarias, como

sarapatel, moqueca de siri mole e

xinxim de galinha? O verão está

chegando, os tambores já tocam e

todos os santos estão chamando! Vá

descobrir e se surpreender com toda

essa magia. A gente se vê por lá!

A Praia do Forte, uma das mais famosas da linha verde do litoral norte

MELHORES ENDEREÇOS

CliMaTemperatura média anual é de 25°. nos meses de verão pode superar 30°. Chuva nos meses de junho e julho. A Bahia não aderiu ao horário de verão.

BaRES,RESTaURaNTES E CaFéSSoFiSTiCadoS E CoM viSTaAmado, Pereira e Yate Clube, Soho, Lafayette, Acqua (na Marina) Culinária típicaYemanjá, Bargaço, Sorriso da Dadá, alternativoParaíso Tropical, Boteco do França, Boca de GalinhaacarajéDas baianas Cira, Dinha e ReginaBar pé na areiaBarraca do Lôro, na praia de Aleluia Souza, na Praia do ForteCaranguejo da Celylambreta do PapitoCafé com culturaPalacete das Arte e Museu Carlos Costa Pinto

ENSaioS dE CaRNavalalavontê: com Ricardo Chaves, Durval Lelys, Manno Goes, Magary Lord, Ramon Cruz e Jonga Cunha, todas as terças até o Carnaval, no bar Red River, Rio VermelhoEnsaio do harém: com Tuca Fernandes, no Alto do AndúTerreiros de Candomblé: Gantois, da Mãe Menininha, Casa Branca e o Ilê Axé Opô Afonjá, de Mãe Stella de Oxossi.