Material Digital do Professor · 2019-03-12 · Material Digital do Professor Ciências – 9º ano...
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Material Digital do Professor
Ciências – 9º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Lamarck, Darwin e a evolução das espécies
Referência do Livro do Estudante Unidade 1, Capítulo 3
Bimestre 1º
Categoria Videoaula
Tipo de licença
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC). É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Vida e evolução
Objeto de conhecimento Ideias evolucionistas
Habilidade (EF09CI10) Comparar as ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin apresentadas em textos científicos e históricos, identificando semelhanças e diferenças entre essas ideias e sua importância para explicar a diversidade biológica.
Relevância para a aprendizagem
O material audiovisual Lamarck, Darwin e a evolução das espécies procura ilustrar as
contribuições de Lamarck e de Darwin para a concepção da teoria da evolução das espécies. O processo
que estimulou ambos a buscar uma explicação para a biodiversidade existente serve de exemplo
didático aos estudantes sobre como ocorre a construção do conhecimento científico.
Hoje consideramos a teoria da evolução como uma ideia central da Biologia, mas nem sempre
foi assim. Portanto, a narrativa presente no audiovisual busca trazer uma percepção aos estudantes
acerca do esforço por conquistar adeptos para uma nova concepção científica por meio de argumentos
e evidências. Assim, os estudantes poderão valorizar e utilizar conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo natural para entender e explicar a realidade em que vivem, colaborando
para um debate democrático e justo a respeito de novas ideias e concepções.
Objetivos de aprendizagem
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os estudantes possam:
conhecer o histórico que envolve a formulação de uma teoria central para as Ciências da Natureza;
reconhecer a importância de Jean-Baptiste Lamarck para as ciências biológicas;
compreender a ciência como um processo histórico e em constante renovação;
compreender a teoria da evolução das espécies, formulada por Charles Darwin, por meio de argumentos e evidências;
diferenciar as ideias presentes nos estudos de Lamarck das concepções de Darwin para explicar a diversidade de seres vivos.
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Audiovisuais e orientações de uso
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a exibição da videoaula e o desenvolvimento de um debate é de uma
aula. Caso opte por aplicar a atividade complementar, serão necessárias duas aulas.
Antes de assistir ao vídeo
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez
que constitui um recorte do material didático. Assim, é importante que os estudantes sejam instigados
a participar com suas ideias a respeito do assunto. A variedade de seres vivos e seus graus de
parentesco são conceitos que podem permitir a abordagem da seleção artificial de características,
como nas raças de cães e gatos, ou em variedades vegetais, como a couve-flor e o brócolis, derivadas
da mesma espécie (Brassica oleracea). A compreensão das práticas de seleção artificial pode contribuir
para que os estudantes entendam a ideia de seleção natural.
A seleção natural talvez seja um conceito familiar para alguns estudantes. Estimule-os a tentar
explicar com as próprias palavras como características podem ser selecionadas, com base nos
exemplos citados, ou em outros que eles mesmos comentem. Essa abordagem favorece o
desenvolvimento de suas capacidades argumentativas e os prepara para o vídeo.
Durante a exibição do vídeo
Ao utilizar a videoaula, permita que os estudantes a assistam, sem cortes, até o momento em
que as teorias de Lamarck e Darwin sejam expostas. Pause após a explicação de cada uma, ressaltando
as principais ideias de cada explicação. Evidencie a limitação da proposta de Lamarck, utilizando, para
isso, exemplos próximos à realidade dos estudantes. Essa aproximação pode contribuir para a
compreensão das ideias expostas por Lamarck. Reforce que esse cientista não deve ser considerado
inferior pelo fato de sua teoria ter sido superada. Ao contrário, Lamarck contribuiu com inovação para
o progresso do conhecimento científico e abriu o campo para a discussão de ideias evolucionistas.
Ao falar de fósseis, procure pausar a videoaula para destacar que os registros fósseis foram de
grande valia para a formulação de Darwin, uma vez que assinalam o histórico de determinada espécie.
Para concluir com a teoria da evolução proposta por Darwin, é possível discutir o uso indiscriminado
de antibióticos e o grande problema de saúde pública decorrente disso.
Durante a exibição da videoaula, peça aos estudantes que anotem possíveis dúvidas,
permitindo saná-las após o trabalho com o material.
Após assistir ao vídeo
Após a exibição da videoaula para a sala, considere possíveis resistências ao conteúdo
explorado em razão de opções religiosas e afins. Reforce o respeito que todos devem ter pela opção
de cada pessoa, esclarecendo aos estudantes que o que está sendo explicado é a visão da ciência sobre
os fenômenos naturais. Esclareça que o objetivo da comunidade científica é conseguir explicações que
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possam ser testadas empiricamente dentro do sistema conceitual científico. E isso se aplica às
explicações sobre o processo de evolução. Esclareça também que o objetivo é fazer com que o
estudante conheça a teoria da evolução, e não o de questionar suas crenças religiosas.
Verifique se os estudantes se recordam de outros exemplos de seres vivos (animais, plantas
ou outros) que apresentem variações em uma mesma espécie. Valorize os exemplos dados pela turma.
Esse debate propiciará uma apropriação maior dos conceitos trabalhados ao longo do audiovisual,
como espécie, população, seleção de características (natural ou artificialmente) entre outros.
Também é possível propor perguntas para a classe, tais como:
O processo de evolução continua ocorrendo?
De acordo com a concepção atual de evolução das espécies, é possível prever características que alguma espécie terá no futuro, como se a evolução tivesse um caminho definido?
O intuito das questões é ajudar na construção da ideia proposta por Darwin para a diversidade
de espécies. É muito comum os estudantes associarem a evolução a um processo linear, com um
objetivo. Essa concepção deve ser identificada, discutida e substituída pela ideia da evolução como
processo de transformação e não de aprimoramento.
Atividade complementar
Como sugestão, pode-se propor aos estudantes uma pesquisa sobre os ancestrais dos seres
humanos. Com base nessa pesquisa, é possível reconhecer que o ser humano, como os demais seres
vivos, estão sujeitos à evolução. Para introduzir a pesquisa, remeta à África e diga que a provável
origem da espécie humana ocorreu no continente africano.
A atividade pode ser dividida por espécies de ancestrais dos seres humanos. As espécies
trabalhadas podem ser:
Australopithecus afarensis;
Australopithecus africanus;
Homo habilis;
Homo erectus;
Homo neanderthalensis;
Homo sapiens.
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Feita essa consideração, solicite aos grupos que pesquisem características diversas, como:
a) área de ocorrência;
b) características anatômicas;
c) estratégias alimentares;
d) hipóteses para seu aparecimento/surgimento.
Eles deverão realizar uma apresentação contendo os tópicos citados, de uma perspectiva
evolucionista, considerando os conceitos abordados na videoaula.
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Audiovisuais e orientações de uso
Os modelos atômicos
Referência do Livro do Estudante Unidade 2, Capítulo 6
Bimestre 2º
Categoria Videoaula
Tipo de licença
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC). É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Matéria e energia
Objeto de conhecimento Estrutura da matéria
Habilidade (EF09CI03) Identificar modelos que descrevem a estrutura da matéria (constituição do átomo e composição de moléculas simples) e reconhecer sua evolução histórica.
Relevância para a aprendizagem
Os modelos são ferramentas de grande importância para o estudo de fenômenos, partículas
ou processos de difícil visualização. Os modelos atômicos são especialmente importantes porque
permitem o reconhecimento de partículas, como os átomos e moléculas, de suas características e
propriedades. Compreender a construção histórica dos modelos atômicos permitirá aos estudantes
ampliar sua capacidade de abstração e reconhecer o valor das ideias científicas construídas ao longo
do tempo.
Durante a apresentação do material audiovisual são elencadas as tentativas feitas para
descrever o átomo e suas partículas, ressaltando a contribuição realizada para a formulação de um
modelo atômico mais completo.
Objetivos de aprendizagem
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os estudantes possam:
identificar o átomo como partícula fundamental da matéria;
reconhecer o processo histórico que envolve a formulação dos diferentes modelos atômicos;
compreender que o conhecimento científico é realizado por meio da construção coletiva de diferentes personagens ao longo da história, e pode ser alterado conforme os conhecimentos se acumulam;
reconhecer o átomo e seus constituintes (prótons, nêutrons e elétrons), assim como suas cargas e o comportamento descrito pelos modelos apresentados.
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Audiovisuais e orientações de uso
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a exibição dessa videoaula e o desenvolvimento de um debate é de
uma aula. Caso opte por aplicar a atividade complementar, serão necessárias duas aulas.
Antes de assistir ao vídeo
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez
que se constitui em um recorte do material didático. Assim, é importante que, antes de apresentar o
material audiovisual, sejam explorados os conhecimentos prévios dos estudantes sobre modelos e
sobre o átomo e suas partículas. Inicie a conversa solicitando a eles que deem exemplos de modelos
que conheçam: maquetes, croquis, simuladores, etc. Estimule-os a descrever a função que esses
exemplos têm e como eles podem ajudar na compreensão daquilo que representam.
O átomo, por ser uma estrutura impossível de ser vista a olho nu, pode ser também difícil de
imaginar. Assim, a apresentação da videoaula poderá auxiliar na apropriação do conceito,
historicamente construído e em modificação contínua. Caso os estudantes não compreendam algum
conceito ou modelo, peça que anotem as possíveis dúvidas para que, posteriormente à exibição da
videoaula, elas sejam sanadas.
Durante a exibição do vídeo
Utilize a videoaula trabalhando as imagens e as diferentes concepções de átomos elaboradas
ao longo da história. Pause sempre que necessário nas imagens, contextualizando cada momento
histórico, explorando o fato de tais ideias terem sido elaboradas em situações muito distintas daquelas
em que se faz pesquisa atualmente.
Em cada modelo apresentado, são discutidas as condições pretéritas que possibilitaram a
proposta mais recente. Durante esses momentos, verifique se os estudantes conseguiram entender os
conceitos apresentados e proponha discussões para sanar possíveis dúvidas.
Por fim, exiba o vídeo que reproduz o experimento desenvolvido por Rutherford, sem pausas.
Depois, volte ao início e passe-o novamente, agora sanando possíveis dúvidas. Esse acompanhamento
auxiliará na compreensão dos estudantes a respeito do tema.
Peça a eles que anotem as dúvidas remanescentes, permitindo saná-las após o trabalho com
o material.
Após assistir ao vídeo
Após a exibição da videoaula, retome os exemplos de modelos sugeridos pelos estudantes no
início da aula, comparando-os com os modelos vistos no vídeo. Retome eventuais equívocos
percebidos por eles próprios e peça que refaçam suas conclusões.
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Ciências – 9º ano
Audiovisuais e orientações de uso
A complexidade envolvida na compreensão de uma partícula invisível a olho nu, obriga-os a
abstrair o conceito com o auxílio dos modelos apresentados. Concomitantemente, a análise histórica
dos diferentes modelos atômicos explicita a importância da construção gradual do conhecimento
científico. A fim de estimular essa reflexão, é possível propor perguntas para a classe, tais como:
É possível que outros modelos atômicos sejam desenvolvidos no futuro?
Qual é a origem dos átomos na Terra?
Quais são as implicações práticas (na Medicina, na tecnologia, etc.) de se conhecer a estrutura do átomo?
O intuito das questões é ajudar os estudantes a elaborar uma análise crítica a respeito do tema
e proporcionar o estabelecimento de relações entre os conhecimentos que já possuíam antes de
assistir à videoaula e aqueles que eles construíram debatendo-a em aula.
Atividade complementar
Como sugestão de atividade, pode-se propor a realização de um trabalho interdisciplinar com o professor de Arte, para a construção dos modelos atômicos apresentados.
Para isso, divida a sala de acordo com os modelos atômicos propostos por:
a) pensadores gregos (Leucipo, Demócrito e Tales de Mileto);
b) John Dalton;
c) Joseph John Thomson;
d) Ernest Rutherford;
e) Niels Bohr.
Cada grupo deverá construir um modelo com tamanho padrão, a ser considerado pelos professores. Estimule os estudantes a realizar esse trabalho com material reaproveitado, como caixas de papelão, embalagens usadas e limpas, assim como outros materiais que possibilitem a confecção do modelo.
Durante a atividade, os estudantes deverão participar de forma ativa, sem desperdiçar ou adquirir materiais desnecessariamente. Lembre-se de que eles deverão ser feitos para proporcionar uma boa visualização de seus constituintes, estimulando o desenvolvimento de aspectos artísticos dos estudantes e reforçando os conceitos apresentados na videoaula. Será necessário fazer uma placa simples, como as vistas em exposições de arte ou museus, com as informações sobre os modelos: qual é o modelo atômico que está sendo representado, os materiais utilizados e quem o produziu.
Ao término da confecção dos modelos, combine, com a coordenação da escola, um momento e um local adequados para a exposição dos modelos para toda a comunidade escolar.
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Audiovisuais e orientações de uso
Radiações eletromagnéticas
Referência do Livro do Estudante Unidade 2, Capítulo 9
Bimestre 3º
Categoria Videoaula
Tipo de licença
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC). É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Matéria e energia
Objeto de conhecimento Radiações e suas ações na saúde
Habilidade (EF09CI06) Classificar as radiações eletromagnéticas por suas frequências, fontes e aplicações, discutindo e avaliando as implicações de seu uso em controle remoto, telefone celular, raio X, forno de micro-ondas, fotocélulas etc.
Relevância para a aprendizagem
O material audiovisual Radiações eletromagnéticas procura ilustrar as diferentes frequências
compreendidas pelo espectro eletromagnético, explicitando suas fontes geradoras, principais
características e aplicações de cada faixa. Diferentemente das ondas mecânicas, as ondas
eletromagnéticas exigem daquele que busca compreendê-las maior grau de abstração, justamente por
não serem visíveis.
Por fazerem parte do cotidiano dos estudantes, a abordagem valoriza a utilização dos
conhecimentos construídos historicamente para melhor atender às demandas da sociedade. Por fim,
espera-se que a compreensão dessas ondas e de suas utilizações, estimule os estudantes a entender
e explicar a realidade em que vivem.
Objetivos de aprendizagem
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os estudantes possam:
identificar as diferentes radiações segundo sua frequência e utilização pelos seres humanos;
reconhecer a importância do uso das radiações de diferentes frequências do espectro eletromagnético no cotidiano;
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Audiovisuais e orientações de uso
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a exibição da videoaula e o desenvolvimento de um debate é de uma
aula. Caso opte por aplicar a atividade complementar, serão necessárias duas aulas.
Antes de assistir ao vídeo
A proposta inicial do material audiovisual deve ser utilizada como ferramenta de apoio ao
trabalho de sala de aula. É importante que os estudantes possam ter suas falas valorizadas ao serem
instigados a relatar as ondas que eles conhecem, suas características principais (como comprimento,
amplitude e frequência), se eles imaginam o uso de algum tipo de onda, etc. As várias possibilidades
de respostas dadas propiciarão que a videoaula seja mais bem aproveitada.
Posteriormente, verifique se eles associam as utilizações das radiações do espectro
eletromagnético ao fato de elas serem ondas, como aquelas citadas nas falas. Ressalte a diferença
entre elas superficialmente, trabalhando o conceito com mais aprofundamento após o término da
exibição da videoaula.
Durante a exibição do vídeo
Ao utilizar a videoaula Radiações eletromagnéticas, permita que os estudantes a assistam, sem
cortes, até o momento em que o espectro eletromagnético é mostrado em sua totalidade. Informe
que esta é uma opção didática de visualizar adequadamente cada faixa do espectro, assim como suas
características de frequência, sua dimensão e seus usos.
Destaque o perigo que reside em ser exposto a radiações de alta frequência, como os raios X,
ao contrário das radiações de baixa frequência.
Feito isso, exiba o vídeo até o final, integralmente, repetindo alguma imagem ou cena que
achar interessante para a discussão ou o esclarecimento de eventuais dúvidas.
Durante a exibição, peça aos estudantes que anotem as dúvidas remanescentes, permitindo
saná-las após o trabalho com o material.
Após assistir ao vídeo
Após a exibição do trecho da videoaula para a sala, verifique a assimilação que tiveram do
assunto. Para isso, solicite a eles exemplos de alguma das ondas vistas. O diagnóstico por imagens, a
utilização de aparelhos com tecnologia infravermelha, a audição de programas de rádio ou o uso do
forno de micro-ondas são ótimas possibilidades de verificar tal assimilação.
A percepção que temos do mundo à nossa volta é limitada por nossos receptores sensoriais.
Nossos olhos, por exemplo, têm células nervosas sensíveis ao comprimento de onda da luz, já as ondas
da frequência do ultravioleta e do infravermelho não as sensibilizam.
Material Digital do Professor
Ciências – 9º ano
Audiovisuais e orientações de uso
É possível propor também perguntas para a classe, como:
É possível ver outro comprimento de onda do espectro eletromagnético, além da luz visível?
A radiação compreendida pelas frequências mais altas, como o raio X, são maléficas ao ser humano?
O intuito das questões é ajudar os estudantes a compreender as diferentes ondas
eletromagnéticas, suas utilizações, seus riscos e as relações existentes para a vida dos seres humanos
e demais organismos na Terra.
Atividade complementar
Propõe-se que os estudantes realizem pesquisas em grupo sobre a relação entre a radiação
eletromagnética e a sensibilidade que os organismos apresentam para sua percepção. Como abordado
anteriormente, os seres humanos apresentam sensibilidade para enxergar uma pequena faixa do
espectro eletromagnético, contudo abelhas, répteis, algumas aves e insetos apresentam sensibilidade
para outras faixas, como o infravermelho e o ultravioleta.
Sabendo disso, os estudantes deverão pesquisar animais que enxerguem ondas
eletromagnéticas na faixa do infravermelho.
Os estudantes deverão ilustrar algo que os animais escolhidos enxerguem em razão dessa
capacidade. Dê o exemplo da sensibilidade das serpentes à radiação infravermelha e sua possível
representação visual. Eles deverão compor dois desenhos com a técnica desejada para, ao final da
atividade, expô-los e compartilhá-los com os demais componentes da comunidade escolar.
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Ciências – 9º ano
Audiovisuais e orientações de uso
O Sistema Solar
Referência do Livro do Estudante Unidade 3, Capítulo 12
Bimestre 4º
Categoria Videoaula
Tipo de licença
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC). É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Terra e Universo
Objeto de conhecimento Composição, estrutura e localização do Sistema Solar no Universo.
Habilidade
(EF09CI14) Descrever a composição e a estrutura do Sistema Solar (Sol, planetas rochosos, planetas gigantes gasosos e corpos menores), assim como a localização do Sistema Solar na nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma galáxia dentre bilhões).
Relevância para a aprendizagem
A videoaula O Sistema Solar permite aos estudantes compreender o planeta Terra como um
dos diversos astros orbitando o Sol; identificar, nos movimentos realizados por tais astros, a relação
para a duração de diversos ciclos naturais do planeta; reconhecer a dependência que temos do Sol;
distinguir astros de naturezas distintas; distinguir diferentes corpos celestes e muitas outras
possibilidades de discussão.
A percepção da ciência como um processo histórico e contínuo auxilia na compreensão da
realidade. A utilização das imagens e dos vídeos, alinhados às explicações sobre a distribuição dos
astros, assim como as características que apresentam em virtude dessa organização produzem sentido
ao conteúdo, colaborando diretamente com o aprendizado das ideias relacionadas à Terra e à inserção
desse planeta no Universo.
Objetivos de aprendizagem
O vídeo favorece a compreensão sobre a relação existente entre os diversos astros que compõem o Sistema Solar; permite aprofundar os conhecimentos a respeito dos planetas desse sistema e compreender a dimensão do espaço e a distância existente entre os diversos corpos celestes.
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os estudantes possam:
reconhecer os diversos astros que compõem o Sistema Solar;
diferenciar os planetas telúricos dos jovianos;
Material Digital do Professor
Ciências – 9º ano
Audiovisuais e orientações de uso
apreciar os astros e o conhecimento a seu respeito;
valorizar os conhecimentos científicos historicamente construídos.
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a exibição do vídeo e o desenvolvimento de um debate é de uma
aula. Caso opte por aplicar a atividade complementar, serão necessárias três aulas.
Antes de assistir ao vídeo
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez
que se constitui em um recorte do material didático. Resgate da memória dos estudantes as
informações que eles, possivelmente, têm sobre os diversos astros que compõem o Universo. Instigue-
os a falar sobre possíveis distâncias, localização, o que mantém os astros na posição em que se
encontram, entre outras perguntas relacionadas ao tema. Permita que se expressem livremente,
apenas mediando suas falas e favorecendo que aprofundem suas análises iniciais.
Se preferir, anote, no quadro de giz, parte das informações. Após a exibição do vídeo, retome-
as, confirmando-as ou corrigindo-as com o auxílio dos próprios estudantes.
Durante a exibição do vídeo
Ao utilizar o vídeo O Sistema Solar, peça que prestem atenção às imagens. Utilize o exemplo
da sonda Parker, enviada ao Sol, e os limites que a ciência busca superar incessantemente, por se tratar
de um evento recente e que poderá ter grande repercussão sobre o conhecimento do Sol e seus efeitos
para os astros que ficam na sua órbita.
A localização da Terra no Sistema Solar é fator fundamental para a existência de vida no
planeta. A distância do Sol e as características sazonais propiciadas pelo movimento de translação
realizado, assim como sua atmosfera, permitem que existamos sobre um corpo rochoso em órbita no
Universo. Faça com os estudantes percebam a razão de os astrônomos procurarem planetas com
características semelhantes às da Terra. Converse com eles sobre as distâncias existentes no espaço e
como isso implica estudos astronômicos indiretos, sem a necessidade, por exemplo, de se visitar
fisicamente determinado planeta ou galáxia para obter informações a seu respeito.
Peça aos estudantes que anotem possíveis dúvidas, permitindo saná-las após o trabalho com
o material.
Após assistir ao vídeo
Após a exibição do material audiovisual para a sala, retome as informações dadas pelos
estudantes anteriormente e anotadas no quadro de giz relacionando-as com o conteúdo visto. Após
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Audiovisuais e orientações de uso
esta prévia discussão, procure reformular as informações incorretas ou pouco precisas utilizando as
palavras dos próprios estudantes e, caso necessário, auxilie-os quando não conseguirem formular uma
nova explicação. Também é possível propor perguntas para a classe, como as apresentadas a seguir.
Sabendo-se das condições existentes na Terra para que nela haja vida, é possível existir vida em outro planeta no Universo?
A energia produzida pelo Sol tem origem em qual processo?
Sabendo-se que o Sol se extinguirá em bilhões de anos, qual será a possibilidade para os seres humanos continuarem a existir no Universo?
O intuito das questões é ajudar os estudantes a elaborar uma análise crítica a respeito do tema,
favorecendo a curiosidade científica inerente às ciências.
Atividade complementar
Como sugestão, propor aos estudantes uma pesquisa sobre as distâncias existentes entre os
planetas do Sistema Solar e algumas de suas características básicas, como relevo, temperatura, anéis
e satélites, tempo de translação ao redor do Sol, etc. Feita essa primeira pesquisa, escolha oito
estudantes, sorteando-os caso prefira. Peça a eles que levem consigo a pesquisa feita para a frente da
sala, escolhendo a ordem dos estudantes conforme a distribuição dos planetas no Sistema Solar. Cada
um deles deverá ler para a sala as características do planeta que representa, sem indicar seu nome.
Ao final das apresentações, o restante dos estudantes deve adivinhar o nome de cada um dos planetas
descritos, associando-os com o seu respectivo apresentador.
Agora, preferencialmente em um local amplo, como o pátio ou a quadra da escola, escolha
outro estudante para representar o Sol. Cada estudante-planeta (que realizou a apresentação em
classe) receberá um pedaço de barbante que corresponderá à distância desse corpo celeste ao Sol.
Com todos os estudantes escolhidos posicionados, demonstre a ordem do posicionamento dos
planetas, trabalhando conjuntamente conceitos como proporção e ordenamento.
A seguir, é apresentada uma tabela com as distâncias médias dos planetas em relação ao Sol:
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Distâncias médias dos planetas ao Sol
Planetas Distância média ao Sol (km) Distância ao Sol (escala: 1 cm = 10 milhões de km)
* Mercúrio 57.910.000 5,8
* Vênus 108.200.000 10,8
* Terra 149.600.000 15
* Marte 227.940.000 23
** Ceres 414.000.000 41
* Júpiter 778.330.000 78
* Saturno 1.429.400.000 143
* Urano 2.870.990.000 287
* Netuno 4.504.300.000 450
** Plutão 5.922.000.000 592
** Éris 10.149.000.000 1 015
Fonte: Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina. O Sistema Solar.
Disponível em: <http://planetario.ufsc.br/o-sistema-solar/>. Acesso em: 15 nov. 2018.
*Planeta clássico
**Planeta anão