Matérias não convencionais utilizados na construção

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS Julio Cezar Muller Kelly Signor Larissa Rabelo Marcelo Daniel Trindade Susana Baldissera Thiago Oliveira Foz do Iguaçu PR 2013 Trabalho acadêmico, com vistas à aprovação em disciplina de Engenharia II, apresentado ao Prof. Heliton Lourenço, Turma B,Período 4, do Curso de Arquitetura & Urbanismo .

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

Julio Cezar Muller

Kelly Signor

Larissa Rabelo

Marcelo Daniel Trindade

Susana Baldissera

Thiago Oliveira

Foz do Iguaçu – PR

2013

Trabalho acadêmico, com vistas à aprovação em disciplina

de Engenharia II, apresentado ao Prof. Heliton Lourenço,

Turma B,Período 4, do Curso de Arquitetura & Urbanismo .

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MATERIAIS NÃO CONVENCIONIAS NA CONTRUÇÃO CIVIL

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Reciclar os resíduos gerados na construção civil, vem se estabelecendo

como uma prática importante para a sustentabilidade, isso por dois

motivos principais, a redução dos custos e por amenizar o impacto

ambiental gerado pelo setor, visto que o mesmo é a área que mais gera

resíduos (cerca de 50%).

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É comum vermos estes resíduos sendo dispensados em locais indevidos,

como margens de rios, terrenos baldios, aterros clandestinos entre outros,

causando sérios problemas ambientais e econômicos que refletem

diretamente sobre a sociedade.

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Utilizando estes materiais provenientes de sobras da construção, também

denominados entulhos, podemos realizar belíssimos trabalhos, como painéis,

fachadas, murais, tapetes cerâmicos, enfim abre-se neste nicho do mercado

uma rentável oportunidade de reutilização de matérias que certamente iriam

para o lixo, ou para um descarte impróprio, passando a contaminar o meio

ambiente.

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Esse é um dos motivos pelos quais atualmente acentua-se a

importância da reciclagem e do reaproveitamento destes entulhos de

obras gerando desta forma sub-produtos como tijolos, brita, canos de

esgotos, calçamentos, e até obras de arte, como é o caso do

reaproveitamento de sobras de cerâmicas e porcelanatos.

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PNEU• O PNEU é basicamente formado por quatro partes:

Carcaça, talão, flancos e banda de rolagem.

• O principal material do pneu é a borracha,

representando

cerca de 40% do seu peso.

• A borracha pode ser dividida em dois tipos:

Natural: principal extração vem de uma derivada da

seringueira.

Sintética: Tipo de elastômeros, polímeros com

propriedades físicas parecidas com a da borracha

natural. É derivada do petróleo ou do gás natural.

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São construídos a partir do lançamento de camadas horizontais de pneus

amarrados entre si com corda ou arame e preenchidos com solo

Como elemento de amarração entre pneus, recomenda-se a utilização de cordas de

polipropileno com 6mm de diâmetro

Cordas de náilon ou sisal são facilmente degradáveis e não devem ser utilizadas

Compactado Funcionam como muros de gravidade e apresentam com vantagens o reuso de

pneus descartados, e a flexibilidade apresenta-se como uma solução que combina a elevada

resistência mecânica do material com o baixo custo, comparando aos materiais convencionais

Por ser um muro de peso, os muros de solo-pneus estão limitados a alturas inferiores a 5m e à

disponibilidade de espaço para a construção de uma base com largura da ordem de 40 a 60%

da altura do muro

o muro de solo-pneus é uma estrutura flexível e, portanto, as deformações horizontais e

verticais podem ser superiores às usuais em muros de peso de alvenaria ou concreto

Assim sendo, não se recomenda a construção de muros de solo-pneus para contenção de

terrenos que sirvam de suporte a obras civis pouco deformáveis, tais como estruturas de

fundações ou ferrovias

A face externa do muro de pneus deve ser revestida, para evitar não só o carreamento ou

erosão do solo de enchimento dos pneus, como também o vandalismo ou a possibilidade de

incêndios

O revestimento da face do muro deverá ser suficientemente resistente e flexível, ter boa

aparência e ser de fácil construção.

MURO DE PNEU

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MURO DE PNEU

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OUTRAS APLICAÇÕES Nesse exemplo, exposto na Casa Foz Designer, no ambiente Sala de Jantar

Alternativo dos arquitetos José Luiz Melhado Batista, Diogo Junior e Wagner

Colombelli Gilberto Monteiro Bento. Foram usados cordas e pintura sintética para o

trabalho feito nos pneus.

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Outras Aplicações

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BAMBU A natureza, na construção industrializados entanto, nos presenteia com uma variedade de

materiais e tecnologias não poluentes, renováveis e de baixo custo alternativa aos materiais de construção

Os materiais convencionais industrializados não-renováveis, como aço e cimento, provocam poluição na atmosfera, emitindo CO2 pelo uso de carvão e petróleo na sua produção e transporte dos mesmos.

Atua como filtro do ar, absorvendo CO2 e produzindo oxigênio.

Encontra centenas de aplicações na vida e nas construções civis e rurais.

Também é um recurso renovável, de produção fotossintética, abundante na natureza e que dispensa o processo industrial para ser transformado em material de construção.

Cresce rapidamente e está pronto para uso em aproximadamente três anos, sendo encontrado em abundância nas partes tropicais e sub-tropicais do planeta e ainda apresenta propriedades excelentes.

É preciso pouca energia para transformá-lo em elementos estruturais de cobertura como estruturas espaciais, treliças planas em tubos para condução de água e em elementos de reforço de concreto, substituindo o aço.

O bambu também tem servido à realização de projetos no campo da construção civil. Países como Colômbia, Costa Rica, Equador e Peru já fazem uso intensivo da planta em grandes construções.

O bambu também já está sendo adquirido para fabricação de pisos, um exemplo deles é o laminado.

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BAMBU

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Terra crua . Apresentam um excelente conforto térmico.

. Para as diferentes técnicas utiliza-se uma massa básica constituída

de terra com 60 a 70% de areia, 30 a 40% de argila e água em

quantidade suficiente.

.Alguns aditivos podem ser agregados de acordo com as necessidades

ou com a técnica escolhida.

.Como aditivo físico pode-se utilizar algum tipo de capim ou palha

longa e como estabilizante químico usa-se o esterco de vaca ou

cavalo.

. Um dos aditivos substitutos mais citados é a cal.

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.Pode-se deixar a massa misturada descansando por uns dois dias à sombra. Depois desse período mistura-se novamente a massa e adiciona-se a água.

.Os tijolos prontos devem descansar à sombra para secar.

.Os tijolos devem ser virados com frequência para uma secagem homogênea.

.A massa utilizada para assentar os tijolos e para rebocar as paredes é a mesma que se usa para fazer os tijolos.

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COB

São feitas bolotas com a massa e essas são assentadas

umas ao lado das outras em camadas de até 20 cm.

Faz-se todo o perímetro do cômodo a ser construído de

uma só vez, respeitando as camadas.

. Cada camada deve secar bem antes de se começar a

próxima camada.

.Esta técnica permite que se façam cômodos circulares e

se agreguem esculturas na própria estrutura das

paredes.

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Taipa de Pilão ou Taipa Socada

. Essa massa é colocada em uma forma instalada onde será levantada a parede e

socada até tornar-se um bloco compacto.

. As camadas de terra devem ser pequenas e bem socadas.

. Cada vez que se preenche completamente a forma, ela é desmontada e montada

novamente acima do nível concluído e o processo continua até a altura desejada.

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Taipa de mão ou Pau-a-Pique

. Esta é uma técnica onde se utiliza uma armação de madeira ou bambu recoberta com

barro.

Bastante utilizada no meio rural, sofre de alguns preconceitos, mas o trabalho sendo

realizado com critério e rigor cria estruturas muito bonitas e agradáveis.

.É importante que se faça uma boa fundação que isole as paredes da umidade do solo etambém um bom sistema de sustentação da armação de madeira.

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CORDWOOD (toquinhos de madeira)

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Garrafas Pets

Que tipo de garrafas podem ser usadas?

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Quanto custa construir uma casa com garrafas PET em relação a construção

convencional?

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Como é a temperatura em uma casa feita com garrafas PET?

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Como construímos as colunas e qual a proporção da mistura?

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Como se amarram as garrafas em uma parede?

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Qual a proporção da mistura das paredes?

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Como as garrafas são preenchidas?

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STEEL FRAME O Steel frame é um sistema construtivo tem paredes

estruturais formadas por perfis metálicos e fechadas com chapas de diversos materiais.

Os principais componentes do sistema construtivo Light Steel Frame são os perfis leves de aço galvanizado que formam a estrutura de uma construção (paredes, vigas, vergas, etc). Esses perfis são fechados com placas cimentícias, de OSB, ou drywall e revestidos como em qualquer casa de alvenaria tradicional.

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Vantagem: Como o sistema construtivo é composto por peças

industrializadas, que são montadas no próprio canteiro, seu tempo de execução é reduzido e o desperdício de materiais é mínimo, se executado por uma equipe experiente e bem treinada. Ao contrário do sistema de alvenaria convencional.

Menor interferência ambiental: não utilizam fundações caras e profundas, que agridem o ambiente.

Limpeza: canteiro limpo e livre de entulhos

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Desvantagem: Ainda existe grande dificuldade para se encontrar mão

de obra qualificada para executar construções em steel frame

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Exemplo: Placas de fechamento externo (placas cimentícias), interno (gesso acartonado)

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SOLO CIMENTO É um material obtido através da mistura homogênea

de solo, cimento e água.

Tem como benefícios: a economia de tempo e material

Este material de construção vem suprir boa parte das necessidades de instalações econômicas na maioria das regiões rurais e suburbanas no Brasil.

O solo cimento pode ainda ser empregado na construção de fundações, pisos, passeios, muros de contenções, barragens e blocos prensados.

É um método sustentável

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Vantagens: Principal componente da mistura - o solo – em

abundância na natureza e geralmente disponível no local da obra ou próxima a ela.

O processo construtivo é muito simples, podendo ser rapidamente assimilado por mão-de-obra não qualificada.

É um material de boa resistência e perfeita impermeabilidade, resistindo ao desgaste do tempo e à umidade, facilitando a sua conservação.

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Muito conhecido como tijolo ecológico O tijolo de solo-cimento é fabricado em prensas

mecânicas, nas quais é inserido a mistura de terra e cimento, já com a umidade adequada para poder soltar-se da forma, e depois empilhado e molhado para completar sua cura, que leva o mesmo tempo da cura do cimento (normalmente 28 dias).

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