MATIAS, Viver Na Terra - Um Guia Prático

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1 VIVER NA TERRA - um guia prático - Matias de Stefano Tradução: Leonardo Guaranys e Raul Papalini Preparação de originais: Gabriel M. Falcão Revisão: Waldemar Falcão e Sílvia Barbosa Lima

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Livro sobre convivência inter humana nesta planeta onde habitamos...

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  • 1

    VIVER NA TERRA

    - um guia prtico -

    Matias de Stefano

    Traduo: Leonardo Guaranys e Raul Papalini

    Preparao de originais: Gabriel M. Falco

    Reviso: Waldemar Falco e Slvia Barbosa Lima

  • 2 SUMRIO

    PRLOGO PREFCIO CAPTULO 1: HUMANOS

    Como se Compe o Ser Humano?

    As Personalidades

    As Raas Humanas

    Conhecendo a Ns Mesmos

    Educao, Poltica, Economia e Religio

    CAPTULO 2: HISTRIA

    Ado e Eva?

    A Histria Conhecida

    A Histria Desconhecida

    Nossas Cidades

    Evoluo

    A Vida e a Morte

    CAPTULO 3: A TERRA

    Nosso Sistema Solar

    O Ser Humano e o Sistema Solar

    A Terra

    CAPTULO 4: PERGUNTAS FREQUENTES

    CAPTULO 5: EXERCCIOS SIMPLES PARA O NOSSO CAMINHO

    GLOSSRIO

  • 3 PRLOGO

    Meu nome Matas Gustavo de Stefano. Nasci em agosto de

    1987, em Venado Tuerto, Argentina. Sou um dos vrios jovens que

    nasceram a partir desse mesmo ano para trazer e ancorar a nova

    conscincia como trabalhadores, organizadores e guias deste comeo

    de era e desta transio que estamos todos vivendo.

    Como meu trabalho guiar as almas que ainda no esto

    centradas na Terra, eu e meus guias determinamos que tudo que eu

    viesse a fazer no planeta deveria estar relacionado educao. Mas a

    forma e o contedo da educao atual, arcaica e to pouco integrativa,

    me levaram a abandonar meus estudos de Psicopedagogia e a

    comear com um trabalho de educao social daquilo que as pessoas

    mais necessitam: organizar suas verdades.

    Desde os seis anos de idade tenho recordaes de passados

    muito remotos dentro do Tempo e do No Tempo. Nunca soube bem

    para que serviam, pois vrias outras pessoas falavam desses temas

    muito mais detalhadamente do que eu poderia faz-lo. No obstante,

    aos dezessete anos, quando comecei a falar com outros sobre o que

    recordava, me dei conta de que muitas pessoas estudiosas ou

    interessadas em temas universais faziam perguntas muito simples,

    tinham dvidas sobre temas muito singelos, desde o que era a quarta

    dimenso at qual a diferena entre esprito e alma assuntos

    que muita gente, inclusive grandes canalizadores atuais, ainda no

    conseguia entender. Ento compreendi a razo pela qual meus guias

    me permitiram recordar, minha maneira, tudo aquilo que rondava

    minha cabea desde pequeno... Agora tomei a deciso de levar essas

    dvidas frequentes a um pequeno livro, a fim de ajudar a organizar

    todas essas verdades.

  • 4 PREFCIO

    Este livro surgiu de uma ideia proposta por muitas pessoas que me

    traziam dvidas sobre temas relativamente simples. Elas me incitaram

    a escrever sobre tais temas para que pudessem ter essas respostas

    sempre mo, organizadas em um livro.

    Este um guia prtico simples que visa a esclarecer fundamentos

    bsicos para aqueles que esto realizando seus aprendizados e

    deveres neste planeta.

    Tento abranger todos os temas dessas questes da forma mais

    resumida possvel, tentando oferecer esclarecimentos para jovens e

    adultos que desejem reconhecer-se novamente dentro deste Mundo e

    deste Corpo.

    Espero poder plasmar neste pequeno livro uma viso geral sobre o que

    somos e onde estamos, esperando que este desempenhe um papel de

    caderno de primeiros socorros do aluno, no qual, com poucas

    palavras, se possa encontrar respostas simples.

    Muitos livros explicam os temas aqui tratados. Alguns de forma potica,

    outros de forma muito cientfica, mas neste livro explico da minha

    maneira, a maneira como recordo toda esta informao.

    Obrigado por terem escolhido nascer neste momento, almas irms, e

    espero desde j poder com as minhas palavras esclarecer algumas das

    suas dvidas existenciais.

    Bem-vindos vida...

    Matas G. De Stefano

  • 5 Captulo 1

    HUMANOS

    Filhos das estrelas e da Terra. Herana universal.

    Como se compe o ser humano?

    O Esprito

    O esprito a essncia, a fagulha do corpo de Deus, seus

    "eltrons". Os espritos no tm forma, so raios de luz pura que se

    movem na imensido. Eles contm em si todo o conhecimento desde a

    origem dos tempos. O esprito tem duas funes a realizar:

    1) Conseguir que tudo aquilo que ficou denso no Universo volte

    sua luz pura.

    2) Integrar toda a experincia do cosmo para entender o que j

    sabe, podendo, assim, se converter em um novo Deus.

  • 6 Como se consegue isso?

    A Alma

    Consegue-se atravs da "densificao". A alma o veculo denso

    mais prximo que o esprito tem. composta de diferentes energias,

    por isso densa, e no mais luz pura. Seu corpo so os famosos

    chakras (Raiz, Sacro, Plexo, Cardaco, Timo, Larngeo, Terceiro Olho,

    Coronrio), que so as glndulas energticas que permitem ao esprito

    ficar prximo de sua densidade mxima, que a matria. A alma a

    ponte entre a luz pura e a matria, e a que acumula toda a histria

    que serve de experincia ao esprito. Podemos dizer que a alma a

    agenda viva do esprito.

    E como se une matria?

    O Corpo, Fisis

    A alma deve se adaptar a todas as formas da natureza (fisis),

    para permitir que o esprito aprenda a partir das experincias, e

    atravs de seus atos na vida procure tambm a melhor maneira de

    conseguir que a matria volte a ser luz pura. O corpo o templo da

    alma, to sagrado quanto o esprito, s que muito mais denso. Suas

    glndulas fsicas so as rdeas s quais o corpo da alma se segura, e

    que podem dar vida ao corpo fsico.

    "Lembro que na infncia eu falava para minha me que quando

    eu olhava para baixo ficava tonto e que minha roupa ficava grande, e

    ela no fazia ideia do que eu estava falando, mas eu insistia: Os meus

    dedos saem do antebrao! Isso acontecia porque minha alma ainda

    no estava completamente inserida no meu corpo e isso me trazia

  • 7 muitos problemas na vida cotidiana, pois eu no podia organizar a

    minha mente e meus sentimentos: eu tinha medo de abraar! Temia

    que o contato pudesse danificar meus chakras."

    Separados, nenhum dos trs poderia conseguir nada, mas a

    unio, o alinhamento e o pleno funcionamento dos trs corpos em

    conjunto fazem com que tudo se mova em completa ordem.

    O que faz com que esta ordem funcione?

    A Astrologia

    A energia dos ambientes csmicos (planetas, estrelas, astros em

    geral, o clima etc.) um fator que molda a energia da alma para que

    esta se prenda ao corpo fsico com uma inteno: seu aprendizado e

    sua misso neste momento especfico. Se a energia csmica no

    determinasse uma ordem pr-estabelecida no momento em que a

    alma se prepara para seu pleno trabalho como ponte durante o

    nascimento, o sentido do que ns viemos realizar na vida se perderia.

    por isso que a ordem csmica determina nossos passos a seguir,

    nossa histria, nosso mapa de estrada, nossos sentimentos, relaes,

    dons, e tantos outros aspectos que geram os mecanismos necessrios

    para podermos aprender e cumprir com o que foi combinado antes de

    nascermos, para continuarmos crescendo nas sucessivas vidas.

  • 8 Quais so esses mecanismos que nos ajudam a aprender e a

    cumprir com o combinado?

    As Personalidades

    As personalidades so o que nos permite crescer. Elas so a

    melhor maneira de podermos nos concentrar no que precisamos

    conseguir. So infinitas: uma para cada nvel de aprendizagem.

    Devemos entender dessa forma quando vemos as diferenas entre as

    pessoas, entender que no somos de mundos diferentes, ou que uns

    so maus e outros bons, pacientes ou teimosos, mas que cada um

    est aprendendo algo diferente. Muitos devem aprender como lidar

    com o mundo fsico porque antes eram muito espirituais, e por isso

    hoje so taurinos, materialistas e ateus, at mesmo ladres e outros

    seres cobiosos, mas isso no nos deve levar a pr-julgar; devemos

    saber que suas personalidades esto formadas de acordo com o que

    eles necessitam praticar, e por isso que devemos aceitar seu nvel de

    aprendizagem, e s ter a inteno de gui-los para que no se percam.

    As diferenas entre as personalidades no devem nos separar por

    gerarem dificuldade de convvio; devem nos fazer compreender os

    outros e a ns mesmos, incentivando-nos a compartilhar com os

    demais at o momento em que soubermos que nosso caminho segue

    por si s. E ns nos perguntamos: "O que ento o que eu devo

    realmente aprender?.

  • 9 Sempre aprendemos pela personalidade ou existem outras

    formas?

    Pacote Krmico

    Karma* (do snscrito, poeira) tudo o que trazemos como

    bagagem; nossa histria, tudo o que acumulamos durante nossa

    experincia em nossas existncias. O karma no s negativo como

    muitos acreditam, tambm uma maneira positiva de nos fazer

    aprender. O karma s vezes chega por herana gentica, s vezes

    lmica, etrica, histrica, social, de contexto de infncia ou traumas

    nas diferentes vidas; a poeira acumulada que est nos indicando

    alguma coisa: onde est o problema. O karma no uma coisa que

    ns carregamos; simplesmente um caderno de anotaes da alma,

    no qual deixa escrito: "J fiz isso, falta fazer aquilo, tenho que

    organizar esse quarto h mais de 1500 anos, tenho que buscar uma

    pessoa para falar algo de que me esqueci h dois dias. E o mesmo vai

    se desenrolando na vida sem nos darmos conta, atravs de encontros

    com gente inesperada, de viagens a lugares inslitos, de traumas ou

    solues familiares, de mortes infantis, de alegrias inesperadas, tudo

    preparado pela astrologia, colocado para nos lembrar de que devemos

    trabalhar essas questes e passar pela prova de uma vez por todas.

    Mas outra funo do "pacote krmico" muito positiva para as

    almas que necessitam aprender rpido ou que tm que cumprir

    misses em curto prazo e no tm muito tempo para aprender tudo.

    Os espritos coletam informaes da Matriz (ou Medula Espinhal, ou

    Crebro de Deus), que so registros de outras almas que viveram

    estas experincias nos mundos fsicos. Com a permisso delas, os

    espritos juntam a informao e a introduzem na alma como um

    "programa de informao", com o fim de se criar um karma extenso

  • 10 que os permita fluir na vida fsica, movendo-se mais rpido, com

    melhor adaptao, facilitando seu perodo de misso. Assim, muitos

    recordam vidas que nem sequer foram suas, mas sim produto de uma

    viagem ao que chamo de Supermercado Csmico, na busca de

    informao necessria para o cumprimento de suas misses.

    "Esta uma das coisas que tenho ainda na minha mente: eu,

    como esprito, junto a outro ser, passeando por colunas e estantes de

    luz pura onde ficam todas as memrias. Lia o que me interessava, e

    mantinha o que me servia. 'Isto sim, isto no'. Era engraado lembrar

    de ter lido sem olhos e sem palavras escritas as coisas que investigava

    para que pudesse gerar um karma capaz de me ajudar a realizar

    minhas tarefas na Terra. Uma vez, quando criana, escrevi: 'Sou Ghan,

    e vou seguindo os passos de uma alma para aprender sobre a vida...'"

    Muitas almas vm tambm em conjunto para realizar grandes

    aprendizados, e diversos mecanismos se unem para gerar um karma

    capaz de fazer com que famlias, povos ou milhares de pessoas e seres

    aprendam todos juntos em situaes semelhantes.

    Quo grandes podem ser esses grupos de alma aprendendo?

    As Raas Humanas

    As raas foram formadas por mecanismos de evoluo gerados

    pela Ordem Csmica. O clima, a alimentao, os astros e outros

    permitiram a formao de grupos com diferentes karmas. Hoje no

    planeta Terra existem quatro raas bsicas que esto neste processo

    de aprendizado.

  • 11 A raa Negra: Est aprendendo sobre o plano fsico; lida com o

    espiritual atravs deste mundo, e veio para transmut-lo. Por isso esta

    uma das raas mais sofridas porm puras da Terra. Trabalha a

    partir das energias vermelhas, ou seja, o movimento e a criatividade

    do chakra Base.

    A raa Vermelha: Vem com um karma espiritual enraizado no

    mais puro da matria, com um conhecimento muito mais imaculado do

    esprito csmico na Terra, vivendo em comunidades simples, como os

    indgenas. Trabalha a partir do chakra Sacro e Coronrio, ou seja, a

    vontade e o divino.

    A raa Amarela: Concentra-se no crescimento interior em meio

    a uma grande massa. o ser Uno dentro do Todo. Da a existncia da

    famosa filosofia interior Oriental, professada nos pases mais

    populosos do mundo. Trabalha a partir do Plexo, o amarelo, e do

    Corao, a realizao e o Ser.

    A raa Branca: Concentra-se no aprendizado do intelectual, na

    descoberta das coisas por meio das experincias no mundo fsico.

    Trabalha a partir do Terceiro Olho e do Sacro, viso e

    desmembramento da realidade, e a vontade de concretizao.

    Todas so necessrias, mas por sua vez, todas tm abusado do

    seu karma, de seus aprendizados em evoluo, e por isso todas

    cometeram erros: a raa Negra, de se colocar como vtima de seu

    prprio sofrimento e alguns quererem ser como os brancos. Os

    amarelos, de se apoderarem da sua cor como nica e massificar a sua

    fora em planos que no lhes correspondiam. A vermelha, de voltar s

    suas necessidades primitivas e perder sua conexo por querer

    conviver com os brancos. E os brancos, pela arrogncia de supremacia

    que levou o mundo a um precipcio de perda do essencial da vida.

  • 12 Todas as raas provm da evoluo da Terra e, por sua vez, da

    mistura com outras raas do Universo, que foram postas no caminho

    para permitir a rpida evoluo dos humanos. Muitas delas foram as

    que puseram genes que ainda hoje continuam gerando problemas nas

    sociedades, e que tm ressaltado o lado negativo de cada ser humano,

    porm muitos durante a histria permanecem trabalhando firme com

    sua herana krmica, solucionando problemas e criando novos

    caminhos para todos os seus irmos.

    Todos ns humanos viemos do mesmo local, e nossos espritos

    no podem se diferenciar uns dos outros, mas na Terra fsica, as raas,

    culturas e outras coisas nos ajudam a crescer, a aprender sobre ns

    mesmos. Compreender isso deve nos ajudar a aceitar as diferenas

    inter-raciais, ao mesmo tempo em que deve nos ajudar a nos

    entendermos como irmos na nossa essncia fundamental. Isto nos

    leva a compreender que as almas tambm possuem diferenas de

    raas e desta maneira podem se guiar pelo caminho da evoluo em

    uma ordem pr-estabelecida, esperando passar ao nvel seguinte (algo

    que est muito claro na viso Maia das raas que eles chamam Azul,

    Vermelha, Amarela e Branca, na qual qualquer humano de qualquer

    raa pode pertencer a qualquer outra raa no plano da alma).

    E entre tanta gente com quem devemos aprender, como fao

    para saber quem sou eu realmente?

    Conhecendo a Ns Mesmos

    Nosso entorno, englobando as pessoas, as coisas, os fatos que

    nos acontecem, a cultura, as raas e muitos fatores da vida fsica, tudo

    isso considerado na Terra como aquilo que devemos conhecer,

  • 13 experimentar e descobrir, tudo para viver em sociedade. No entanto,

    h uma viso do entorno que a sociedade ainda no incorporou: a do

    entorno como espelho. Tudo o que encontramos neste mundo

    exterior so reflexos do que levamos dentro. Devemos saber

    diferenciar o que nos pertence e o que no, e o que nos afeta, no por

    ser amoral, feio ou bonito etc., mas sim pelo que sentimos realmente

    dentro de ns em relao s coisas.

    Esse processo de interiorizao pode ser feito atravs da

    meditao, que nos ajuda a ver com os olhos fechados, em silncio, e

    a buscar no o espiritual, mas o interno, para descobrirmos a ns

    mesmos. Tambm pode ser feito por meio da observao, da busca,

    vivendo o externo, mas sempre com plena conscincia de que o que

    encontramos pelo caminho serve para percebermos quem somos na

    realidade.

    Ns somos seres de luz, espritos sem forma, que tomamos

    forma graas s almas, pontes entre mundos, aprendendo graas a

    experincia que o mundo fsico nos d, atravs das personalidades e

    complexidades materiais, desvendando os mistrios de Deus desde o

    mais denso, para saber realmente como funciona, e chegar a ser um

    novo Deus; somos todos uma potncia de Deus, o Cosmo, criados

    fisicamente por raas de outras constelaes e animais da Terra,

    guiados pelos que vivem nas estrelas para nos reencontrarmos num

    caminho conjunto de espiritualidade material, buscando o canal da

    nossa mtua evoluo, voltando luz pura, fonte, ao caminho,

    casa.

    Todo este processo complexo, que parece to difcil e demorado,

    no mais que uma escola, a escola da vida, que nos ajuda a Ser e a

    ser parte do Universo. Todos os processos no mundo fsico devero ser

  • 14 respeitados, valorizados e deificados a partir do momento em que

    saibamos quem cada um de ns , e para que estamos aqui. E essas

    duas perguntas se respondem por si s, com o passar da vida e com

    as prticas constantes no movimento incessante da Terra.

    Qual ento a funo dessas estruturas sociais da Terra, se

    buscamos retornar Fonte de Luz?

    A Educao

    Esta tem sido muito diversificada ao longo da Histria, e sua

    essncia, mesmo que tenha se perdido bastante, era a de nos ensinar

    a viver na Terra, estando relacionada nossa adaptao ao mundo

    fsico (educao fsica), formao das coisas (fsica e qumica), aos

    mtodos de sobrevivncia (economia e cincias naturais), lgica do

    Corpo de Deus (matemtica e tecnologia), comunicao entre os

    seres (idiomas), ao convvio entre os seres (psicologia e formao

    tica), entre tantas outras coisas a serem ensinadas para se poder

    viver aqui no mundo. Seu sentido est quase totalmente perdido, j

    que coisas essenciais foram esquecidas, tais como respirar e mover-se

    com a natureza como no Tai Chi, por exemplo. A educao

    concentrou-se totalmente nos aspectos intelectualides, sem sentido,

    que s permitiram um crescimento da sociedade em direo

    tecnologia, ao egosmo e ao capitalismo.

    A educao deve servir para a nossa adaptao ao mundo, para

    aprendermos conscientemente a lidar com ele, aprendendo de ns

    mesmos e dos outros, em conjunto. No se deve cair na armadilha do

    capitalismo enciclopedista, que afirma que todos ns devemos saber

    de tudo para podermos sobreviver em um mundo de trabalho, mas

  • 15 sim que todos ns temos a oportunidade de saber tudo para vivermos

    livremente no mundo.

    A educao da Terra est muito ligada aos aspectos econmicos,

    polticos e religiosos, os quais devem estar presentes em nossa

    formao interpessoal e intrapessoal, pois so veculos atravs dos

    quais conseguimos viver no mundo fsico enquanto procuramos nossa

    essncia de aprendizagem.

    Qual a verdade dos mecanismos que nos formaro na vida

    fsica?

    Os trs aspectos seguintes que precisamos entender so

    traados a nvel fsico, a partir dos sistemas celestiais, ou seja, o que

    aqui chamamos de Cu nos presenteou com seus prprios mecanismos

    de movimento para aprendermos do mesmo jeito, porm aqui, nos

    mundos fsicos. Mas devido confuso que a densidade desses

    mundos fsicos cria, esses trs aspectos se tornaram negativos e

    totalmente obscuros para a humanidade.

    Mas trabalhemos a sua verdadeira essncia:

    A Economia

    No Cu, a economia energtica e simples, dirigida por cada um

    de acordo com a sua necessidade, e guiada ou pautada a grandes

    passos por seres superiores. Ela entendida como uma passagem de

    energia ou informao, o intercmbio de essncias, os pactos krmicos,

    o emprstimo de histrias, a troca de energias, tudo em um nvel to

    sutil que praticamente imperceptvel aqui neste mundo. Os seres de

  • 16 luz mantiveram a economia nos mundos fsicos para que as almas

    pudessem se movimentar e sobreviver atravs do intercmbio e das

    necessidades, trabalhando o sentido de possesso como algo

    importante no mundo, e o compartilhar mediante o intercmbio de

    equilbrios entre o dar e o receber.

    Todo o sistema energtico precisa no deixar nenhum espao

    vazio: se d, deve receber imediatamente. No mundo fsico o dinheiro,

    as pedras preciosas, os objetos de valor, os favores de todo tipo e a

    troca de coisas materiais foram a maneira a partir da qual as almas

    encarnadas aprenderam o mtodo de intercmbio energtico na

    densidade: "Para comer, devo trabalhar e comprar a comida ou

    produzi-la eu mesmo, mas se eu necessito de uma cadeira, terei que

    troc-la pela minha comida". Esta entendida pela degradao da

    matria; se recebe e se d porque o excesso de uma ou outra

    desgasta a matria de nosso corpo. Assim como nossas cdulas

    possuem valores numricos diferentes, nos Cus elas possuem nveis

    vibracionais diferentes; mas nenhuma melhor que a outra: so

    simplesmente adaptaes de um mesmo esquema em planos

    diferentes.

    A Poltica

    No Universo, as Ordens, os Juzos, os Arcanjos, Serafins, Guias e

    tantos outros seres cumprem sutilmente a funo de polticos. So

    eles que procuram a ordem do povo, dos mundos e seu pleno conforto

    para facilitar suas economias, para permitir seu livre aprendizado, sua

    educao e movimentao pelo mundo, migrando para um servio

    comunitrio e para a evoluo em conjunto.

  • 17 Na Terra acontece a mesma coisa, e seu esquema existe para

    organizar todos esses aspectos nas esferas sociais. Cada sociedade e

    cada raa tm sua prpria forma de dar e receber (economia) e de

    organizar o seu povo para o processo em conjunto (poltica). Os

    chamados polticos deveriam trabalhar como guias ou indicadores do

    melhor caminho para a realizao da vida; so pastores que guiam um

    rebanho, escolhidos por sua sabedoria e no por seus estudos ou

    experincia.

    Na Terra, a poltica sofreu o mal de se unir com um aspecto da

    vida que deveria ter a funo de ser uma simples ferramenta: a

    Economia. Com isso, acabou apoderando-se dos aspectos negativos do

    sentido de possesso, passando a manipul-la, quando s deveria

    gui-la.

    Uma poltica vitoriosa para o mundo trazer o Cu para a Terra,

    e o exemplo a seguir so os Arcanjos, Guias e as Entidades Supremas.

    A Religio

    Esta foi desenvolvida na Terra para nos fazer recordar os passos

    da evoluo, da integrao csmica, levando-nos a compreender os

    passos de volta para Casa, valorizando o mundo no qual devemos nos

    desenvolver.

    Apesar disso, as religies se apoderaram dos dois princpios

    anteriores: a Poltica e a Economia, assuntos que nunca deveriam ser

    guiados pelos religiosos. Isto foi o que levou a humanidade a se perder

    nas escuras garras da mentira das religies, que encobriram o

    verdadeiro sentido dos profetas e o dirigiram s suas necessidades

    mais carnais e viscerais. As religies devem cumprir o papel de guias

  • 18 espirituais, de conselheiras do caminho, mas no de reguladoras do

    caminho. So os pastores de rebanhos que buscam o caminho de

    Deus na vida, mas cegos, tm deixado de guiar. Esse mecanismo

    ajuda nos Cus a recordar os caminhos a seguir, e so os Mestres

    Ascensionados que tm a funo de guiar os anjos e os humanos pelo

    caminho da verdade.

    Os sbios na Terra, como Buda, Jesus e Maom, entre tantos

    outros, chegaram a seu nvel mximo de sabedoria, e por isso que

    desapegadamente conseguiram cumprir com os trs mecanismos ao

    mesmo tempo. Todos os humanos podem faz-lo, e por isto que

    nestes novos tempos, tempos de Aqurio, o ser humano deve

    abandonar as religies, pois ele capaz de se guiar por si mesmo,

    buscando sozinho o caminho mais apropriado a seguir.

  • 19 CAPTULO 2

    HISTRIA

    O importante no o destino, e sim o caminho.

    Ado e Eva

    Os primeiros humanos sobre a face da Terra no foram

    precisamente eles dois. Seu mito uma histria correta, mas

    incompleta e mal contada. Ado foi o primeiro homem educado

    segundo as leis da Terra e as leis csmicas, que o converteram em um

    dos primeiros reis herdeiros de um trono de uma humanidade muito

    mais antiga e modelada por raas estelares, a fim de gerar o prottipo

    perfeito de humano. Lilith foi a primeira mulher, ensinada nas leis

    csmicas e universais, formada para guiar como Me a todos os povos

    que estivessem sob seu governo. Esses dois prottipos sofreram

    transformaes e problemas ao longo da histria, que os levaram a se

    separar e, assim, foi oferecida a oportunidade a Ado de ter uma

    mulher no to problemtica quanto a anterior, e geneticamente

    criada a partir dele: assim nasceu Eva.

  • 20 Desmistificando: Ado e Eva foram prottipos humanos para a

    civilizao posterior a Uruk*. Ambos possuam genes que logo seriam

    a base para muitos humanos na Terra. O den era um vale submerso

    atualmente no Golfo Prsico. Lilith foi a Rainha Me exilada na frica

    que possua uma bengala em forma de serpente (smbolo real da

    antiguidade). Ao saber que Eva foi submissa a Ado, Lilith ensinou a

    Eva o conhecimento do mundo (em grego ensinar se diz manzano) e

    liberou-a da sua 'priso', razo pela qual ela questionou o seu

    "criador" das estrelas em todas as coisas, e por isso foi expulsa de

    suas terras.

    A Bblia transcreveu a histria de uma forma potica e mal

    traduzida, para que as pessoas pudessem lembrar as coisas atravs de

    simples imagens, uma vez que na Idade Mdia no havia outra forma

    de gerar conhecimento. Isto no foi culpa da Igreja, eles simplesmente

    seguiram ao p da letra as escrituras sagradas, que infelizmente

    tinham sido muito mal traduzidas pelos escribas na antiguidade, muito

    antes de Jesus.

    O que que nos contaram, ento?

    A Histria Conhecida

    Na escola nos ensinam que a histria comeou por volta de 3500

    a.C., o que na realidade, como dizem os Maias, foi a data do comeo

    da histria conhecida, perodo que se finaliza em 2012 d.C. Como diz

    um clebre ditado: "a histria escrita pelos que ganham". E assim foi

    contada nossa histria. Muitos dos fatos que nos ensinaram so

    mentiras ou esto mal contados. Ensina-se uma histria sem

    fundamentos, linear, que nos leva a no entender que relao existe

  • 21 entre ns e o que estudamos de Roma ou do sculo XVII, quando na

    realidade h muita relao com o presente. O problema termos

    esquecido que a histria, como o tempo, circular, e que tudo se

    repete de uma maneira diferente, porm com os mesmos padres.

    "Durante meu ensino fundamental e mdio, adorava histria e

    tudo que era relacionado com o passado e a antiguidade, mas me

    negava a estud-la, ou me frustrava tanto ao l-la que chorava.

    Quando minha me me perguntava o que estava acontecendo, por que

    eu no ia bem nas aulas de histria ou o que me deixava to mal, eu

    dizia: 'Porque tudo o que leio mentira! Nada aconteceu como

    dizem!'"

    A forma como aprendemos a histria pouco compreensvel, por

    mais estudos que tenham sido feitos. Inclusive as coisas que

    acreditvamos saber h 40 anos hoje se descobre que no passam de

    mentiras ou trapaas... Ento, como podemos acreditar que os

    historiadores sabem o que aconteceu em 3000 a.C.? Os mitos e lendas

    que estudamos na literatura ou na histria antiga so a histria do

    passado. Toda a histria no deve ser usada como uma lista para se

    saber o que ocorreu at os dias de hoje, mas deve ser vista como uma

    complexa ordem camuflada que nos indica os erros que podem se

    repetir, e que devemos estar alertas ao estud-la no que diz respeito

    aos fatos que ainda podem voltar a acontecer. Por que estudar a Idade

    Mdia e como se vivia na poca, se isso j passado? Mas o que

    aconteceria se hoje, por qualquer razo, toda a tecnologia e as

    comunicaes deixassem de funcionar, e tivssemos que voltar a uma

    Idade Mdia? Saberamos como funciona?

    A histria mais prxima no futuro, normalmente, a mais

    distante no passado, histria qual os historiadores no tm muito

  • 22 acesso, mas sim outros: aqueles que estudam a mitologia e os

    historiadores do oculto. E aqueles que podem recordar...

    A Histria Desconhecida

    A histria da humanidade comea muito antes de 3500 a.C., e o

    ser humano como o conhecemos hoje foi gerado por volta de 20.000

    a.C. durante a gerao da famosa Atlntida*. A evoluo entendida

    por Darwin teve seu curso de uma maneira praticamente similar de

    suas hipteses, mas considerando que no decorrer disso houve muitos

    retoques do humano, por outras raas que j habitavam o mundo ou

    que acabavam de chegar. Eles deram forma s primeiras civilizaes,

    as que chamaram de Yomom*, Atombi*, Khefislion*, Yanyen*,

    Harinmibu* etc. (Lemria, Entre-Gelos, Atlntida, Maias, Portas do Sol

    etc., nesta ordem), que deram lugar a muitas outras civilizaes por

    volta de 10.000 a.C., e que atravs do fim de sua histria em meados

    de 5.500 a.C., abriram caminho para uma poca de confuso que

    gerou, perto de 3.000 a.C, a histria que conhecemos. (Ver mapa)

    Compreender a histria duplamente antiga crucial para o

    futuro mais prximo, j que a histria cclica e os problemas e

    questes so muito similares.

    Por trs da histria humana foram se desenvolvendo histrias de

    conspiraes tanto terrestres quanto extraterrestres sobre o

    controle deste mundo to rico e variado, conhecidas hoje como as

    histrias dos Reptilianos*, Iluminatti*, Rigelianos*, entre tantas outras

    de menor grau, que tm manchado nossa histria, at ela perder o

    seu verdadeiro sentido. Muitas fantasias sobre a histria desconhecida

    geraram correntes de pensamentos muito desesperadas ou

  • 23 exageradas sobre os acontecimentos, mas nada pode nos surpreender,

    pois tudo isso parte de um processo natural que nasce e segue seu

    curso durante nossa vida e atravs de nossas aes.

    Uma maneira muito clara de ver essas conspiraes integradas

    nossa conscincia e diferenci-la dos caminhos de evoluo coerentes

    para a espiritualidade na matria so as nossas cidades.

    Nossas Cidades

    Hoje podemos observ-las com enormes torres retangulares, ou

    montonos edifcios quadrados e sem cores vivas, com sujeira nas

    ruas e sem uma construo alinhada com as energias que a transitam.

    As pessoas nas cidades atuais vivem com estresse, em constantes

    alteraes de nimo, cansadas, e com um amor por superar os outros,

    numa luta pelo poder da imagem e do sucesso, com o mesmo tipo de

    crescimento que os prdios e arranha-cus nos demonstram.

    Estas cidades tm sua origem em esquemas provenientes de

    mundos frios, com ambies, nos quais para se obter um pouco de luz

    entre tanta nvoa deviam superar uns aos outros nas alturas para

    obter energia solar e, assim, devastavam os recursos de seus mundos

    s para conseguir a supremacia rumo ao cu.

    Na Terra, esse padro nunca foi estabelecido entre os seres

    vivos racionais: eles deviam utilizar a energia do Sol e da Terra junto

    s guas, alinhando-as com equilbrio, conforme os pais estelares de

    Sirius* e Pliades* haviam nos ensinado. As grandes construes na

    Terra so mapas, guias e equilibradoras, como as pirmides, que

    possuam uma funo social e planetria, e no do ego como muitos

    frequentemente acreditam. As cidades onde as pessoas habitam so

  • 24 de cores vivas e claras, alinhando as ruas de acordo com as energias,

    utilizando as energias do ambiente sem modific-lo nem destru-lo. As

    populaes nunca so massivas, pois se deve permitir o bem-estar e a

    tranquilidade, encurtando distncias.

    Essa planificao de cidades antigas so as planificaes de

    cidades futuras, que tm capacidade de ser moradia para muita gente

    que, sem esforo, circula pelo caminho da evoluo.

    E aonde nos leva essa evoluo?

    Evoluo

    A evoluo est compreendida na sua histria atravs da alma, e

    serve aos seres espirituais para a prtica nos mundos fsicos. Existem

    diversos passos para chegar a ser o que somos e para seguir rumo ao

    que devemos ser. Vou classificar alguns desses passos a seguir:

    Energia: Devemos, como espritos, provar desde o menos denso para

    poder encarnar, e um dos primeiros passos ser energia, momento no

    qual se pratica o que se adaptar a uma alma, que vai nos ajudar, a

    partir da, com todo o processo a seguir.

    Gs: A densificao das energias nos permite compreender a fluidez

    das coisas mais fsicas dentro dos mundos densos.

    Pedra: A mxima densificao, aparentemente inerte, nos ajuda a

    compreender como se sente a matria e a reconhecer nossos limites

    dentro dos mundos.

    Planta: Para entender o processo de canalizao da luz divina e

    ancor-la na Terra, devemos praticar durante um longo tempo o

  • 25 processo de fotossntese para incorpor-lo no dia em que precisemos

    respirar e meditar.

    Animal: Seja como peixes, mamferos, rpteis ou qualquer outro tipo

    de animal, este processo nos ajudar a aprender sobre o movimento e

    o controle do nosso corpo em movimento, sobre o instinto e a tomada

    de decises, a interao com os demais seres de um grupo e a

    comunicao.

    Animal Racional: A prtica da espiritualidade, a meditao pelos atos

    criativos, a cultura e o sentido da famlia para integrar a comunidade

    como um meio no qual nos movemos para aprender e captar a luz em

    evoluo se dar em animais como os cetceos, os primatas ou nos

    homindeos primitivos e indgenas, incluindo as raas Vermelha e

    Negra primitivas.

    Humano: Inclui as quatro raas bsicas e o momento de aprender,

    quase por setenta vidas, sobre a unificao do terreno e do celestial,

    considerando tudo o que foi aprendido anteriormente e o seu valor,

    trabalhando na iluminao da matria desde a prpria matria. o

    ltimo nvel junto ao dos extraterrestres, no qual se evolui em mundos

    fsicos iluminando-os, unindo Cu e Terra.

    Anjos e seres da stima dimenso: Chegando a este nvel a evoluo

    comea a ser diferente, mas aqui se trabalha no servio para os

    mundos fsicos por meio da experincia do j vivido para assim

    conseguir guiar os que ainda permanecem na densidade.

    "Entre meus 12 e 17 anos, eu podia recordar coisas como se

    tivessem ocorrido h poucos anos, a experincia de ser pedra e planta,

    por exemplo, eu contava para meus amigos como se fosse algo

    supernormal da minha histria. Relembr-la ajudou-me muito a

  • 26 entender porque eu devia ser agora um humano completo, e mesmo

    sendo um humano, dois dos meus grandes amigos nesta vida foram

    um Carvalho e um Eucalipto...

    Esta evoluo a grandes passos afetada por diversos fatores

    csmicos, terrestres e extraterrestres que permitem a diversificao e

    vrios tipos de prticas, tudo dirigindo-nos da vida para o alm, para a

    Casa de onde todos viemos, para desta vez chegarmos com mais

    conscincia do nosso prprio conhecimento.

    Como a transio entre estes nveis de evoluo?

    A Vida e a Morte

    Ambas so nascimentos, so metamorfoses do fsico, iniciaes

    para o esprito e a alma, momentos sagrados. O nascer a iniciao

    da vida, e a morte, a iniciao de outra vida.

    A vida tem componentes fsicos e eltricos conhecidos e

    desconhecidos. A vida vai alm da morte, pois a vida que nos

    permite aprender enquanto transitamos pelos diversos caminhos da

    realidade, e isso cobre um amplo setor do Universo e das existncias.

    Por isso a vida compreendida como a escola da alma, e a morte, em

    qualquer nvel, entendida como a graduao da alma nesta

    aprendizagem.

    A morte tambm existe em planos superiores, pois no mais

    do que uma transformao que permite a transio de um nvel a

    outro de conscincia, de existncia e de aprendizagem.

    A vida pode se dar de muitas maneiras, e todas so aceitveis,

    pois toda vida gerada por um propsito divino, mesmo que s vezes

  • 27 o contexto tenha feito com que essa vida se degenere de sua realidade

    e de sua verdade.

    Tudo, absolutamente tudo na existncia, tem vida, desde as

    pedras, o plstico, desde um barco at a selva, tudo est vivo e em

    movimento, tudo tem uma chama divina, tudo vibra, e em

    consequncia tudo est vivo, o nico que varia o processo de

    evoluo e as formas de mortes, que podem ser trgicas ou reguladas,

    mas tudo aquilo que flui na existncia sabe que tudo possui uma alma

    ou tem uma espcie de essncia lmica, que possibilita a formao de

    parte de nossa vida e de nosso aprendizado.

    Inclusive o ser que muitos acreditam no ter vida, nem alma,

    nem esprito, nem sentimentos tem vida, e das mais puras e capazes:

    nosso planeta, a Terra, o maior ser vivo que conhecemos...

  • 28 Captulo 3

    A TERRA

    "A prola azul, vrtice e vrtice do Universo, escola e doadora

    de vida.

    Nosso Sistema Solar

    Quando estudamos no ensino fundamental, nossos professores

    nos ensinam sobre o Sistema Solar. O Sol no centro, e outros nove

    planetas a seu redor, todos girando em elipse e postos ali pela inrcia

    da exploso solar e da gravidade. Mas essa verdade igual a da 'Terra

    Plana' nos tempos da Rainha Isabel da Espanha, ou seja, adequada

    s descobertas da poca.

    Nosso Sistema Solar foi gerado por colises e exploses

    especificamente planejadas, quando nosso Sol ainda no tinha

    planetas e sofreu enorme impacto de energia do seu Sol, Sirius. Sim,

    nosso Sol tem outro Sol maior ao redor do qual ele gira, e sua energia

    nos afeta excessivamente a cada milhares de anos. Isto provocou a

    expanso de nosso Sol, gerando exploses e a criao dos planetas.

    Este processo levou vrios milhes de anos, mas os seres etricos do

  • 29 Universo, os Grandes de Luz, deram forma aos planetas, colocando-os

    em seus devidos lugares. O corpo do Sistema foi equilibrado de acordo

    com o Corpo Csmico, em uma ordem adequada capaz de facilitar as

    energias entre os diferentes mundos, gerando uma espcie de

    Kundalini* em grande escala, que daria vida a seus 13 jovens planetas.

    Mercrio, Vnus, Terra, Marte, Jpiter, Saturno, Urano, Netuno,

    Pluto e os que eu chamo Maat, Bastet, Hathor e Hisnet. Esses outros

    quatro mundos, depois de Pluto, so as foras que influem no

    Sistema e que tm dado forma ao que hoje conhecemos.

    Um deles hoje conhecido como planeta X, e outro como

    Herclubus. Este ltimo foi habitado por seres que eu chamo de Aerlim,

    pais dos legendrios Gigantes, Tits e Deuses da Antiguidade. Mas, em

    um determinado momento, foram atacados e seu mundo foi dominado

    por outros seres que eu chamo "Iacoptes*", pais dos famosos

    Reptilianos. Esse mundo dominado foi tirado do seu rumo a fim de ser

    usado como um veculo para alcanar os trs planetas mais povoados:

    Vnus, Terra e Marte. por isso que sua lenda diz que sua rbita gira

    diferente da dos outros planetas.

    A ordem csmica tende a fazer com que os planetas se sucedam

    em elipses para manter o equilbrio entre si, e por isso que este

    planeta em deslocamento criou vrios problemas nos outros mundos.

    H milhes de anos, um deles, um pequeno planeta, colapsou e

    explodiu depois de Marte, e a Terra mudou sua rbita; Vnus chegou

    muito mais perto do Sol, e Urano comeou a girar deitado.

    "Por que eu tive que ir alm de rion*?! Nunca devia ter me

    apegado tanto a estes planetas solitrios!', eu gritava quando ficava

    triste entre meus 12 e meus 17 anos, pois via o quo mal estava o

    nosso sistema planetrio. Lembrava o momento em que havia

  • 30 chegado aqui e s vezes me arrependia, e me consumia numa

    angstia enorme ao lembrar a minha capacidade de ver tudo de cima

    e de me movimentar entre os mundos; e agora me sentia prisioneiro

    de um corpo denso..."

    Nosso sistema foi programado para que ns possamos existir, e

    as foras interplanetrias permitiram que a Terra fosse premiada em

    sua reacomodao, para que o caminho da vida siga seu curso quase

    que completamente neste mundo.

    Que relao existe entre ns e o Sistema Solar?

    O Ser Humano e o Sistema Solar

    No Universo tudo est desenhado de acordo com o Corpo de

    Deus, e este esquema passa por todos os planos e todas as coisas.

    O Sistema Solar est ordenado de acordo com as partes que

    compem o Universo, embora numa escala muito pequena, assim

    como o corpo humano. Os chakras e rgos do nosso corpo tambm

    podem ser distribudos por nosso Sistema Solar (13 planetas = 13

    articulaes; Sol = pncreas ou plexo etc.). Esta conexo to profunda

    a que nos deve permitir entender como os movimentos planetrios

    afetam a nossa personalidade, o carter ou a maneira de levarmos as

    coisas em um determinado momento. Considerando que nosso corpo,

    quando tem um problema, consegue express-lo atravs de outros

    rgos em vez do prprio rgo que realmente possui o problema,

    como quando algo acontece com nosso corao e nossos rins

    respondem, ou se sentimos algo na nuca e as pernas deixam de

    funcionar, e tantas relaes que existem entre rgos to diferentes

    do nosso corpo, da mesma forma nos afetam os eventos estelares: se

  • 31 algo acontece em Saturno, provavelmente o sentiremos na Terra,

    como reflexo. Consideremos isso, pois mais uma vez ns saberemos

    que a nossa alterao pode se dar por Marte, e no por birras com

    nossa parceira ou alguma outra pessoa.

    Outro ponto a considerar que o humano no totalmente

    deste Sistema Solar, e sim proveniente de outros. O humano uma

    mistura de raas que, por exlio ou por dever, chegou a transformar os

    planetas deste Sistema, gerando filhos entre raas da Terra e entre

    sua prpria gente. Muitos humanos hoje se sentiro atrados por uma

    certa constelao, quase com um anseio de "lar", j que sua gentica

    original da. Pliades, Srius, Arcturus, Draconia so alguns dos

    lugares (constelaes) dos quais viemos. Este Sistema Solar a nossa

    Casa, nosso lar como humanidade, mas tambm um lugar de

    passagem, um lugar perfeito onde podemos estar protegidos e

    aprender, sem nenhuma distrao nos cus que nos desvie de nossa

    concentrao na vida (como em outros mundos em que muitos

    planetas ao seu redor tm vida, ou vrios satlites ou luas controlam

    um s planeta), algo com o qual no temos porque nos preocupar aqui,

    tendo o Sol e a Lua como grandes eixos.

    Por que a Terra to especial dentro desta ordem?

    A Terra

    A Terra se converteu em um vrtice* para onde tudo conflui. Os

    mundos etricos e fsicos que existem no cosmo so lugares onde os

    seres se desenvolvem e se preparam para alguns aprendizados ou

    trabalhos, misses a realizar. As almas encarnam nos mundos porque

    assim podem acumular a experincia adquirida neles, mas existem

  • 32 momentos cruciais nos grupos de almas em que tudo deve ser feito

    muito mais rpido, ou momentos em que o aprendizado deve ser

    concentrado. A Terra, como planeta que abriga tanta vida, o nico

    em milhares de anos luz ao seu redor, e por isso que uma enorme

    quantidade de almas em busca de experincias escolhe nascer aqui,

    ou so enviadas para nascer aqui. A Terra um vrtice de

    aprendizagem, uma parada para os milhes de almas em migrao,

    um lugar nico que permite aprender a um nvel muito maior que em

    qualquer outro.

    Sim, o mundo que s vezes desprestigiamos o mesmo que nos

    d prestgio; devemos ter orgulho deste magnfico ser, nossa Me,

    nossa Irm.

    A Terra, como vocs sabem, tambm tem Alma, pois um ser

    vivo. Seu nome muito conhecido hoje em dia, Gaia. E como todo ser

    vivo, nasce, morre e reencarna; aprende, experimenta e tem misses

    a cumprir. Quando cumpre suas misses, cumpre com o que ns

    humanos chamamos uma iniciao, e as iniciaes da Terra so muito

    vvidas para os que habitam a superfcie da sua pele. Os perodos

    geolgicos e de catstrofes, tanto glaciais, ou cataclismos etc. so os

    sinais de uma iniciao, pois o corpo da Terra est sofrendo uma

    mudana geral. Ela aceita os seres que escolhem viver nela, e decide

    quando o momento de ir (extino), por isso um ser Sagrado, pois

    sbia em sua determinao.

    Seus rostos (continentes) nos ensinam, nos do pistas a seguir

    sobre o caminho a tomar na vida, sobre a energia que se desenvolver

    em cada regio.

    Ela um Corpo que tem sentimentos, dores, alegrias, e que

    sabiamente cuida e perdoa seus filhos, seus irmos. Sua alma, como

  • 33 todas as almas, nossa irm, por isso a Terra deve ser vista como um

    par, como nossa companheira, a quem devemos apoiar. Ganhou o

    ttulo de Me, porque tem sido capaz de nos alimentar, de cuidar e de

    nos guiar com infinita pacincia. Ela um corpo que tambm adoece,

    e se cura sozinha, da mesma maneira que acontece com a gente.

    Desmistifiquemos o aquecimento global, pois ele uma das febres da

    Terra, durante as quais usa seus glbulos brancos, as chamadas

    pestes, e em situaes mais graves regula sua temperatura com frio,

    ou seja, com uma glaciao, um pano frio na testa.

    "Desde pequeno que admiro e desenho nossa irm Terra, a

    venero em minhas pinturas e desenhos. Sempre me sentava para

    assistir as notcias com o globo terrestre que eu mesmo fiz, e passava

    horas observando-o. Tambm recordo que em minhas exploses de

    energias densas tinha pensamentos de alegria diante das catstrofes

    naturais, ao ver que a Terra atuava com sua fora para crescer e

    evoluir, eliminando as pestes humanas. Hoje posso v-lo sem a ira que

    sentia antes, pela dor que sentia ao ver o dano que causavam a minha

    Irm..."

    Para entendermos a ns mesmos, devemos olhar a Terra mais

    de perto...

    Ela tem pele, sua casca, s vezes fica doente, e tem parasitas.

    Tambm equilibra seu corpo com a mesma quantidade de gua que os

    nossos, e possui um interior mais quente onde esto seus rgos e

    seus mais valorizados motores, os cristais e o ncleo. Tm veias

    dgua, rocha derretida e energia, similares a nossos nervos. Possui

    coluna vertebral (as cordilheiras e cadeias montanhosas) e atravs

    delas atravessa a energia que marca o poder dos povos e os

  • 34 continentes, dando vida ao passar a Kundalini da Terra, energia de

    vida...

    Observemos a Terra... Ela no como ns?

  • 35 Captulo 4

    PERGUNTAS FREQUENTES

    "As respostas s suas perguntas esto bem diante dos seus

    olhos, voc s precisa fech-los para poder v-las.

    Por que os bebs morrem?

    Antes de explicar isto, devemos lembrar que as almas vm

    nascendo j faz muito tempo, e que antes de nascer, todos sabemos

    (ou ao menos temos uma ideia) do que nos vai acontecer e o que

    devemos fazer a fim de aprender na prtica. Muitas almas chegam

    com um karma muito pesado, e por mais que as vejamos como

    imaculados seres ao nascer, sua alma carrega um peso muito grande,

    que s vezes deve ser liberado com um s golpe. Esse golpe a morte,

    o trauma da morte antes ou durante o parto.

    Muitos vm tambm para cumprir misses de salvao, ou seja,

    limpar a gentica de toda uma gerao; assim, adoecem e morrem

    com todo o peso dos adultos, e o fazem por meio de doenas violentas

  • 36 como o cncer. Essas almas so soldados valentes pelos quais no

    devemos chorar de pena e sim de gratido, pois eles decidiram morrer

    para que ns possamos viver.

    Mas tambm h muitas almas que esto experimentando este

    trauma que o nascer, e muitas temem o que existe alm do ventre.

    Imaginem-se dizendo: hora de nascer? Bom, estou pronto, eu

    posso, eu posso! Ai, Deus, no, no quero! A no adaptao ao novo

    mundo, ao nascer, equivale para muitas almas ao medo que a

    incerteza da morte d aos vivos. Decidem ir e experimentar mais

    adiante. No choremos, incentivemo-los a tentar novamente, dando-

    lhes o melhor de nosso ser e nosso incondicional apoio, nossas boas-

    vindas, falando a eles sobre o belo da vida, e que tudo dar certo.

    As pedras tambm tm alma?

    Claro que tm, porm a alma delas diferente da nossa. Sua

    alma de essncia, sem forma, no pensa nem se desgasta, s

    experimenta a densidade, e ao morrer, seja por sua ruptura ou pela

    eroso, apenas se transforma e passa a ser outra coisa, at chegar a

    uma planta e encarnar nela. As almas das pedras tm formas de

    pedras, e assim passam pelas diferentes formas, se adaptam s

    plantas, aos animais... Tambm possuem almas coletivas, ou seja,

    uma s alma para muitas pedras de um mesmo lugar, assim como

    acontece com as plantas e alguns animais, mas, definitivamente tudo

    tem alma, pois a essncia espiritual que faz com que as coisas existam

    no pode chegar aos mundos fsicos a no ser atravs de uma alma.

  • 37 Ns escolhemos nossos pais?

    Quando chegamos aos planos de evoluo racionais nos quais

    devemos trabalhar o grupo, mas a partir da conscincia individual, ou

    seja, das famlias humanas, todos, antes de nascer, fazemos tratados

    e contratos com aqueles com quem nos relacionaremos na vida. Entre

    avs, pais, filhos, netos, primos, casais etc., nos conhecemos no nvel

    da alma, reconhecendo a histria de cada um, planejando a soluo de

    algum karma (se que j no o conhecamos), e se elabora um

    contrato no qual se fala das relaes que teremos na Terra: se ser

    seu pai, seu av ou seu filho, se a relao deve ser agradvel ou difcil,

    e at mesmo cruel, s para aprender por ambas as partes etc. Tudo o

    que nos acontece foi previamente combinado. Inclusive, se nossos pais

    no sabem, muitas almas decidem nascer em famlias problemticas

    para tentar solucionar os seus problemas, enquanto aprendem sobre

    como ir levando as dificuldades humanas. Sim, todos ns escolhemos

    as relaes familiares antes de nascer.

    A Terra oca?

    No, a Terra no oca como muitos acreditam, mas tem sim

    enormes buracos na sua crosta e magma. Dentro desses buracos e

    tneis onde habitam diferentes raas de animais desconhecidas do

    homem e muitos seres de outros mundos, inclusive deste, que no

    tiveram escolha a no ser utilizar os buracos da Terra para se ocultar,

    se exilar ou se proteger do desconhecido. Ali se encontram os famosos

    Parasos e Mundos Perdidos, os infernos de Hades*, e tantos seres de

    antigas lendas e mitologias. Mas seus portais foram selados h muito

    tempo e apenas aqueles que se movimentam em certos planos

    energticos podem ingressar neles at os dias de hoje.

  • 38

    A Terra tambm reencarna?

    Como disse anteriormente no captulo sobre a Terra, ela um

    ser vivo cuja alma hoje se chama Gaia. A Terra cumpre ciclos e

    iniciaes, e nos perodos mais fortes de iniciao, morre para voltar a

    nascer: reencarna. O processo de reencarnao similar ao nosso: o

    corpo ou planeta fica instvel, adoece ou sofre colises, movimentos,

    enfermidades s vezes, e logo tudo para por um tempo, numa poca

    fria na qual tudo permanece inerte. Logo, de repente tudo volta a

    circular e a se concretizar; a que a alma da Terra volta a encarnar,

    logo aps ter depositado no seu expediente espiritual tudo o que foi

    aprendido at este momento. A Terra j encarnou duas vezes desde a

    Antiguidade, por j ter cumprido duas iniciaes requeridas para um

    mundo; a ltima delas foi a Vontade, momento no qual a Terra

    possua o esprito e alma de YHV, ou Yahv, mas agora Gaia est

    prestes a dar um novo salto, momento em que se inicia o sentido do

    Amor, para o qual no falta muito tempo.

    O que so na verdade os meninos ndigo?

    Devo esclarecer, em primeiro lugar, que as famosas crianas

    ndigo agora j so adolescentes e at adultos. De forma breve

    tentarei desmistificar este assunto: de todas as partes do Universo

    foram chamadas almas para a reconstruo de um novo sistema na

    Terra, para que os seres se adaptem nova vibrao que chegaria

    com a Era de Aqurio. Para isso, era necessrio que muitas dessas

    almas viessem ao mundo para romper com os esquemas velhos da Era

    de Peixes, que impediam a formao do novo sistema. Essas almas

  • 39 comearam a nascer por todo o mundo, ao longo da histria. Mas

    houve um momento que as energias da galxia foram mais propcias.

    No nvel energtico, a vibrao gerada pela alterao da energia

    estelar gera fuses, que nos mundos fsicos podem ser observadas

    graas s cores. Elas so o resultado da maneira pela qual a vibrao

    muda ou irradia. A cor ndigo a cor da transmutao, da viso e da

    ativao dos potenciais. uma cor que rompe a estrutura da dualidade

    cerebral, pois se unifica na glndula pineal, a nica que no dupla no

    crebro. Essa cor simboliza a mudana total em direo a uma nova

    dimenso de entendimento, e o vu que comeou a mover as nvoas

    energticas por volta do ano de 1987, permitindo a entrada de

    muitssimas almas novas na Terra. Para poder ingressar na Terra,

    muitas almas deveriam atravessar esse vu, e por mais que muitas

    delas viessem com misses especficas que nada tinham a ver com o

    que representam os totalmente ndigos (que a ruptura de sistemas e

    alterao de conscincia), involuntariamente optavam pelo

    revolucionrio e pela alterao na sua rea de misso. O ndigo no

    um qualificativo, uma das essncias pelas quais nos movemos.

    Algumas pessoas possuem grandes porcentagens dessa essncia, e

    muitos podem ser crianas cristal ou crianas verdes ou azuis,

    mas com o "manto" ndigo.

    Essas crianas e jovens ficaro na Terra por um perodo de 100

    anos mais ou menos. No necessitam de uma educao sistemtica

    para seu aprendizado, nem de limites, pois os quebram, mas precisam

    de autoridade de esprito, pois so o Exrcito de Deus. Elas precisam

    ser guiadas para realizar seu trabalho; no sabem tudo e no so

    crianas mgicas com dons e sabedoria para doar. Elas nasceram com

    essas capacidades, mas no sabem se mover na Terra e por isso

    necessitam ser guiadas.

  • 40

    O que um dom? Por que nossas crianas esto tendo

    tantos?

    Um dom no um presente, nem um potencial nico, nem faz

    uma criana especial ou diferente; um dom um potencial ativado.

    Todos ns humanos temos os mesmos potenciais, pois todos somos

    potncias de Deus e encapsulamos suas qualidades em nossos

    pequenos corpos. Cada parte do nosso corpo tem a informao do que

    somos capazes de fazer.

    Nossas crianas e jovens esto tendo estes dons porque isto foi

    facilitado graas abertura dos vus energticos que cortavam a

    comunicao com a Fonte Csmica. A maioria de ns, ao nascer desde

    1987, nascemos e crescemos com melhor conexo, mas isto no nos

    d dons especiais e sim nos deixa conscientes, desde o nascimento, de

    que PODEMOS e temos em ns a conscincia desperta, de que

    conseguiremos realizar coisas magnficas, de que somos todos um, e

    que todas as coisas so de certa maneira nossas tambm, dando

    matria a importncia que ela merece, como os adolescentes fazem

    hoje, parecendo ser materialistas, mas conectados. Inclusive sendo

    ateus com a conscincia Divina do EU POSSO, da POSSIBILIDADE.

    Essa conscincia permite despertar os dons e ativar os Potenciais que

    nos fazem "nicos" e "especiais".

    Que relao existe entre os problemas da adolescncia e

    os processos que esto acontecendo na Terra?

    A adolescncia o retrato fiel das mudanas. Suas almas, umas

    velhas na Terra, e outras novas, esto mostrando a forma como o

  • 41 mundo ir mudar: drasticamente. A sociedade jovem resultado dos

    atrasos do passado e que hoje entrou no ano 2.000 de uma maneira

    atropeladora, todos querendo sair do armrio". As tribos urbanas, os

    drogados e todos os grupos sociais da adolescncia, que esto cada

    vez mais enfatizando o processo de mudanas de maneira acelerada,

    so todas aquelas almas que vieram romper com os antigos esquemas.

    por isto que os novos organizadores e guias nos fazem tambm

    adolescentes, nos despertam muito mais novos do que antes, pois

    devemos trabalhar a espiritualidade e nossos potenciais naquilo que

    hoje representa a adolescncia: mudanas radicais, materialismo,

    espiritualidade em tribos, mas individualizada, tecnologia e com uma

    fora e alcance da informao muito maior que a dos adultos. Os

    jovens no tm pilares profundos onde se apoiar e por isto muitas

    vezes so criticados pelos adultos; mas a est a senha do plano: por

    isso, a cosmologia decidiu que a cara da nova era seja o adolescente,

    pois eles podem transmutar as suas personalidades vrias vezes e se

    adaptar a todo tipo de mudana.

    As problemticas geradas pelos adolescentes hoje so as

    mesmas criadas nos adolescentes pelas velhas estruturas; no um

    problema juvenil, um problema adulto. E por isso o jovem deve estar

    consciente deste processo, mas ele est sendo levado pelas ondas que

    ele mesmo criou, e isto acaba por gerar as imperfeies deste plano.

    Outros viemos para gui-los e lembr-los da sua verdadeira

    funo, que das mais importantes sobre a Terra hoje em dia: viemos

    lembr-los do quo importantes so para todos e para o futuro. Ns,

    os jovens, no falamos de Deus como falaram nossos antepassados ou

    aqueles ndigos dos anos 60; falamos do Universo a partir do mundo,

    do ponto de vista de pessoas que vieram para trabalhar na terceira

    dimenso. por isso que muitos potenciais esto sendo desperdiados

  • 42 e perdidos na juventude, pois at mesmo a essncia de seus prprios

    ndigos adultos, aquilo com o que se sentiam afins, j no mais clara

    ou humana. Viemos para lembrar o quo importante a vida humana

    dentro do processo de Divindade.

    Qual a verdade?

    A verdade, algo que muitos tm procurado na vida e na sua

    existncia. A verdade que tudo apreende, porque tudo existe. Muitos

    dizem que s verdade o que se pode ver, outros que s verdade a

    composio eletromagntica das coisas, outros que o que no se v na

    realidade a pura verdade, e h ainda os que dizem que nada do que

    voc possa ver verdade, j que tudo no passa de holograma...

    Outros podem usar o Mito da Caverna*, de Plato, para explicar a

    diferena entre as verdades.

    Na minha experincia consegui entender que tudo falso, nada

    disso existe na realidade, portanto nada verdade, mas tambm

    consegui ver que so essas irrealidades que geram a prpria realidade.

    No toda mentira uma grande verdade? A verdade do Universo s

    descoberta se no desprestigiarmos as outras verdades. A verdade se

    compe de todas as verdades, e existe uma verdade por pessoa e por

    fato, a partir de cada ponto de vista, e todas esto corretas! Tudo tem

    sua verdade. Somente se unirmos essas verdades, e se as juntarmos,

    as integraremos como vividas, compreendendo-as a partir de todos os

    seus ngulos, sem descartar nenhuma, por mais falsa que possa

    parecer, s a reconheceremos a verdade. E neste dia, todos sabero

    que esto em Glria.

  • 43 Por que nem todos nos recordamos disto?

    Tentem lembrar quando eram crianas e estavam no ensino

    fundamental. Imaginem-se com 9 anos estudando matemtica na sua

    aula com 20, 30 amiguinhos. Esto estudando a tabela de

    multiplicao, 2x2=4, 3x6=18 etc. E de repente, a professora

    pergunta alguma coisa sobre lgebra e logo pede que diminuam

    16.876 de 86.700, mas por sua vez vocs devem saber contar e

    lembrar qual era o nome do 0 e para que servia e quantos dedos eu

    preciso para fazer o nmero 4, mas tambm lhe dizem que na

    matemtica quntica isto igual a isto:

    Ao mesmo tempo em que vocs devem lembrar, alm dos

    nomes dos seus amiguinhos, seus RGs, os de seus pais, sua histria

    clnica mdica, gentica, a relao entre vocs no passado e no futuro,

    enquanto precisam pensar para que utilizaro o 2x2 em relao ao

    problema quntico, e tudo isto para voltar para suas casas e logo

    perguntar a seus pais de onde vm os bebs... Eu creio que a minha

    resposta comea a ser entendida, no ?

    Cada vida como uma aula na escola, na qual devemos

    aprender passo a passo. Muitas crianas sabem somar desde muito

    pequenas, inclusive aos trs anos, mesmo assim no ensino

    fundamental voltam a lhes ensinar isso. E a somar, multiplicar ou

    dividir tambm, aprendemos na escola, no fundamental, mas voltamos

    a praticar nas sries seguintes, quando muitos de ns j havamos

    esquecido como se fazia. Na nossa existncia igual: alguns nos

    esquecemos de muitas coisas e devemos repetir a prtica do zero para

  • 44 poder retomar o que devemos fazer. Nos mundos fsicos, a conexo

    plena com o que somos a Fonte igual a colocarmos a cabea

    numa central eltrica e deixar que toda a internet entre e seja

    processada por nossos 10% de crebro em funcionamento. Isso faria

    com que a matria entrasse em decomposio e nossas cabeas

    explodissem.

    Aqueles de ns que viemos com a lembrana s podemos nos

    lembrar 0,02% do que existe na realidade; s imagens ou ideias do

    que sabamos, pois se consegussemos chegar a 0,04%, entraramos

    numa crise esquizofrnica. O fato de que alguns de ns lembramos

    deve-se a j termos trabalhado com muita informao csmica em

    outros tempos e espaos, e o fato de que a maioria das pessoas no

    consegue lembrar porque elas tm que se concentrar no que esto

    aprendendo aqui e agora: para uma prova de matemtica da escola

    no preciso pensar em escrever sobre histria moderna do

    doutorado de histria, s preciso saber "multiplicar 2x2" para fazer

    uma grande diferena e cumprir a misso que nos far Ser.

  • 45 EXERCCIOS SIMPLES PARA O NOSSO CAMINHO

    "De forma natural ns, em nossas pequenas aes, criamos o movimento das ondas da transformao, e assim que nosso

    simples sorriso gera novas realidades...

    Aprendendo a Meditar

    A Meditao a arte de se voltar para dentro de ns mesmos, de se reencontrar atravs do silncio. A filosofia oriental nos brindou com uma ampla variedade de meditaes, a maioria delas se manifestando de forma relaxada, com olhos fechados, num lugar silencioso, rodeado por belos sons, visualizando belas paisagens.

    Ns, ocidentais, adotamos essas formas de meditao, mas elas nunca conseguiram realmente fazer com que ns nos encontremos. Por qu?

    Porque ns humanos ocidentais estamos mais acostumados do que os orientais a recebermos milhares de estmulos externos. O Oriente teve 5 mil anos de preparao, enquanto as Amricas e a Europa levaram uns 100 anos buscando-se; isto um abismo.

    Por este motivo, ns ocidentais no podemos buscar uma meditao em silncio de um dia para outro, tambm pelo fato de que nossas vidas foram desenhadas por ns mesmos antes de nascer, para viver em constante movimento. Existem diferentes tipos de meditao e diferentes passos at chegar a ela. Em primeiro lugar deve-se deixar

  • 46 muito claro que meditar no sinnimo de voar pelo Universo, meditar buscar no interior as respostas, o equilbrio necessrio. por isto que numa meditao nunca devemos sair do corpo e devemos estar muito concentrados. Mas... concentrados em silncio? Vocs perceberam que quando sentamos para meditar a maioria das vezes so ideias absurdas as que chegam nossa cabea. E isto porque tentamos meditar com nosso hemisfrio cerebral direito, imaginando, voando, mas o esquerdo, o lgico, se sente abandonado e tenta dar ordens ao direito. difcil combinar ambos os hemisfrios para meditar, mas a melhor maneira de comear sabendo utilizar a Meditao Ativa.

    Existem dois tipos de Meditao: Ativa e Passiva. Esta ltima se d no silncio, quando sabemos que vamos buscar no interior e conseguimos o equilbrio se no nos relacionarmos em nada com o contedo. Mas a meditao ativa nos ajuda a meditar estando consciente do nosso contedo, com olhos abertos ou fechados, mas em contato externo; o que muitos chamam de viajar ou estar no mundo da lua. meditar da maneira ocidental, mas inconscientemente.

    Exerccios:

    Podemos praticar esta meditao ativa em um bar ou em um ambiente pblico. Observem tudo ao seu redor em silncio, at o mnimo detalhe, estejam plenamente conscientes de tudo ao seu redor, at fixar a vista num objeto. Sem tirar os olhos dele (cadeira, colher, quadro etc.) concentrem-se em todos os sons ali presentes, desde o mais prximo ao mais distante, assimilando todos eles em um s, inclusive nas conversas alheias. Logo, procurem o som mais montono de todos e concentrem-se at que o objeto seja somente uma extenso do som, e que no consigam distinguir um do outro. Faam neste momento uma profunda e prolongada respirao.

    Este exerccio vai levar muito tempo (para alguns mais e para outros menos), mas importante saber que no interessa o quanto demorem, vo chegar ao seguinte passo: fechar os olhos e buscar todas as

  • 47 sensaes externas dentro de si. Desta forma, o que existe fora nos ajudar na concentrao e o crebro esquerdo se sentir parte do processo e no um peso.

    Outra forma, talvez para os mais novos, sair para danar. E nas discotecas, boates, pubs, bares etc., com movimento pode-se chegar ao mesmo estado, s que temos que conseguir achar o ponto certo dentro da nossa mente. A msica e a dana, neste caso o externo, ajudam muito a utilizarmos ambos os hemisfrios na busca do interno.

    Existem muitas outras formas de meditao ativa, assim como a escultura, a pintura, a msica (funciona mais com msica de estilo tribal, eletrnica, trance, em que existem muitas batidas ou batidas constantes), o trekking, as artes marciais, o esporte, escrita automtica, o canto (mas sem palavras), o sexo (este ltimo, para ser meditao no precisa que seja com amor, mas com conscincia plena e pura). A Meditao Passiva (tpica imagem de um Buda meditando sobre uma flor de ltus) produto da constante prtica da meditao ativa. Ns construmos o Meio, e o Meio nos Guia.

    Alimentao

    Somos 70% gua, e o restante de nosso ser constitudo por ar, terra e fogo. Para viver em harmonia devemos conseguir o equilbrio entre esses quatro elementos. Para isto, primordial a gua; mais do que qualquer outra coisa, a gua o que nos sustenta. Em todo processo, seja fsico ou espiritual, necessitamos beber muita gua natural. Isto purifica todo nosso ser em todos os nveis.

    A terra nos prov de minerais: sais, ferro, magnsio, clcio, elementos que fortalecem a parte densa do nosso ser.

    O ar nos d vida atravs da respirao. s vezes respiramos com os pulmes, mas ningum nos ensinou desde crianas sobre a grande importncia da respirao abdominal. Os pulmes respiram por trs partes: peitoral, costal e abdominal, e a mais usada a peitoral. Para

  • 48 que o ar nos alimente, devemos tentar cada vez que respiramos (ou s vezes) encher todo o estmago primeiro, e logo a parte baixa dos pulmes, a abdominal, sempre inspirando e expirando pelo nariz, liberando o ar da mesma forma, primeiro esvaziando o estmago e depois os pulmes. Assim se purifica nosso sistema neuronal e nervoso, e se revitaliza todo nosso ser.

    A presena do fogo se encontra em nossa energia vital e magnetismo, vida que ns adquirimos do Sol. Por isso, a ltima e importantssima alimentao alimentar-se da luz solar: deve-se observar o Sol fixamente, considerando que uma ao aconselhvel a realizar durante os primeiros 10 a 15 minutos em que o Sol sai do horizonte (incluindo todo o alvorecer) e os ltimos 10 a 15 minutos no pr do sol, horrios em que a luz no danifica a retina.

    Exerccio:

    Se no possvel todos os dias, mas de vez em quando, tipo uma vez por semana, observar o nascer do Sol, fixamente, respirando profundamente com o abdome, durante uns 15 minutos. Logo, tomar caf da manh com um copo dgua quente ou morna para purificar o corpo fsico, e comer algumas frutas secas, isso todas as manhs.

    Uma vez que nos acostumemos a este exerccio, nosso prprio corpo, logo depois de acabar com as frutas secas, nos dir o que necessitamos comer: se carne ou verduras, ou peixes, ou pizzas, hambrguer, massas, ou nada... Respeitar qualquer uma dessas indicaes.

    Ancorar as redes de Luz na sociedade

    Este o exerccio de sermos rvores. Este exerccio nos ajudar a praticar o amor incondicional com os demais humanos, com o meio ambiente, e estar em equilbrio com ele, promovendo a iluminao de tudo que existe ao redor, mas sem esperar que mude; simplesmente

  • 49 oferecendo a luz e colocando-a disposio de quem precisar, como as rvores.

    Exerccio:

    Procure um lugar pblico, uma praa, um parque, onde quer que voc sinta, e fique de p, muito tranquilo, onde voc prefira. Simplesmente olhe ao seu redor, reconhecendo cada cor, luz, pessoa, objeto... Tente sorrir e respirar profundamente cada raio de luz com o estmago, como se ele fosse um nariz gigante. Voc pode fechar os olhos, e com cada respirao, tenta sentir, imaginar ou pensar numa corrente de energia que sai pelos ps, pernas, por toda a coluna, pelos genitais, estmago, corao, garganta e crebro, saindo em direo ao cu. No deixe de pensar nisso at conseguir senti-lo completamente. Se no o sentir, pratique vrios dias antes de continuar. Quando sentir esta corrente forte ao ponto de sentir ccegas, plenitude, at tontura, comece a respirar profundamente at perceber que essa corrente de luz se transforma em uma bola que voc precisa encher. Observe-se dentro deste globo, inflando-se, e deixe que se encha da luz do cu. Observe-o se inflando e descendo na terra. Concentre-se nas suas extremidades, e veja-se como uma rvore: folhas em cabelos e mos; galhos nos braos; tronco no trax, e razes nas pernas e ps. Visualize que toda a luz que voc respira sorridente, ilumina a terra. Estenda as razes em todo o terreno, at embaixo dos ps de cada pessoa, de outras rvores, objetos, e guie-as com o olhar, observe as suas razes alimentando tudo ao seu redor. No se empenhe em iluminar algo concreto, simplesmente oferea. Quando finalizar, respire fundo, enchendo sua bolha, s sua bolha e corpo, segure a respirao um momento, e expire todo o excesso para a terra. E siga seu caminho.

    Desta maneira voc estar contribuindo com o meio ambiente. Tente fazer este simples exerccio nos dias portais (11:11) ou inclusive no final de 2012 e comeo de 2013. (Nesta data, lembre-se, voc s ajuda com sua luz o entorno que lhe rodeia, no o planeta; voc colabora com uma parte, outros faro sua parte em outros lugares.)

  • 50 A chave deste exerccio o sorriso... Essa ferramenta, aparentemente boba, movimenta todo nosso estado anmico e hormonal permitindo-nos a iluminao... aquilo que sempre falo:

    Podemos fazer tudo pelo mundo, mas se no desfrutarmos ou formos felizes nessa tentativa... de nada servir.

    Como podemos nos proteger de tudo o que nos rodeia e que normalmente no vemos? Estamos num perodo crtico referente a invases energticas, vrus capazes de desestabilizar todo o nosso sistema.

    Esses vrus so conhecidos como emoes alheias, vibrao densa do ambiente, estresse, o famoso mau-olhado (isto , a carga energtica que algum lana para voc), e tambm podemos mencionar a presena de entidades que nos incomodam em nosso caminho; na maioria das vezes as sentiremos atravs de uma presso no peito ao deitar, uma sensao de sombras frias etc. (temos que entender que so seres como cada um de ns, mas sem corpo, e que, como sempre acontece, no podem fazer nada sem nossa permisso).

    Normalmente, nosso corpo energtico se deteriora no decorrer do dia. Corta-se, suja-se, absorve coisas densas dos outros... E tudo isso vai conosco para casa. por isso mesmo que, seja uma emoo, um ser obscuro, uma ao agressiva, estresse, ou o que for, aconselho fazer o seguinte exerccio:

    Exerccio:

    Ao acordar, tomar uma ducha, e tentar fazer com que a gua esteja o mais fria que voc conseguir aguentar; um banho energtico: a gua leva todos os ons negativos acumulados durante o sono, e no precisa usar shampoo... Enquanto voc toma esse banho, imaginemos tudo o que est demais sobre a pele caindo com a gua, e respiremos profundamente, uma e outra vez, inflando de luz aquele globo de que falamos antes. No sair do banho enquanto no estiver

  • 51 completamente inflado (simplesmente a fim de que sua mente no se disperse e se esquea do exerccio). Tentaremos estar conscientes da enorme bolha de luz, e ao sair na rua, sentiremos que tudo o que est ali fora bate contra o globo e cai no cho como moscas, ou simplesmente veja essas moscas ou bichos se converterem em borboletas. Utilizem muito a imaginao. Sua mente entender desse jeito, e seu corpo reagir protegendo-se energeticamente. Esse seu escudo de luz contra qualquer coisa (seria bom que as crianas considerassem isso uma brincadeira, criando um jogo que as ensinasse a respirar).

    Tudo isso voc repetir antes de dormir. A mesma ducha, para se limpar das impurezas adquiridas durante o dia, e ao deitar comece a inflar o globo de luz muito lentamente, passo a passo, desde os dedos dos ps at os cabelos, e desta maneira tambm vai se sentir relaxado e segurando esta respirao profunda. Assim dormir mais facilmente. Caso sejam perturbados por seres no fsicos, como presso no peito, imobilizao ou vises (coisa que acontece cada vez mais entre crianas e jovens), no s inflem o globo de luz com forte respirao, mas tambm tentem envolver esse ser ou essncia dentro da sua prpria luz, para ele se iluminar.

    Tente fazer com que as crianas considerem isso um jogo (perseguir o monstro ou algo assim), para que seu campo energtico fique fortalecido, e transforme em luz o campo energtico desse ser, pois todos somos luz, mas em diferentes nveis; a nica coisa que precisamos fazer fortalecer a nossa prpria luz, e assim ajudar a elevar o nvel de luz de tudo o que h ao nosso redor... Nunca lutem, nunca briguem, nunca repudiem... Em vez disso, INTEGREM, UNAM, ILUMINEM.

  • 52 O mundo antigo

    O sistema solar

  • 53 Glossrio

    lmica: que tem a ver com as almas.

    Atombi: (Entre-Gelos) pas de 20.000 a.C., situado na Antrtida.

    Chakras: rgos energticos da alma que se encontram alinhados nos

    rgos, glndulas e articulaes do corpo fsico para dar-lhe vida.

    Corpo de Deus: o Universo.

    Densificao: alterao vibracional da energia. Quando a energia se

    move mais rpido e se choca entre si, o calor gera fora entre seus

    componentes que lhe do forma e se tornam densos. H diferentes

    nveis de densidade, desde o etrico ou lmico at o caos ou matria.

    Era de Aqurio: perodo astrolgico que abrange desde o ano 2012

    d.C. at 4600 d.C. aproximadamente, perodo em que nosso sistema

    solar passa pela constelao de Aqurio e recebe sua energia. poca

    em que a humanidade desenvolve a espiritualidade pura no mundo

    fsico em um caminho de individualizao positiva e de abertura de

    conscincia.

    Era de Peixes: perodo astrolgico que abrange desde o ano 600 a.C.

    aproximadamente at 2012 d.C. poca em que a humanidade

    desenvolve a conscincia de comunidade e amor incondicional.

    (Perodo de transio at Aqurio: de 1987 a 2100.)

    Escribas: profisso da antiguidade dedicada a registrar tudo o que

    acontecia e a transcrever os livros e conhecimentos para sua

    conservao nas bibliotecas.

    Etrica: nvel energtico do ter (Essncia), onde se movem as

    energias sutis dos espritos e das almas.

    Hades: deus grego do mundo inferior e dos mortos.

    Harinmibu: (Portas do Sol) pas de 20.000 a.C. aproximadamente,

    situado na Cordilheira dos Andes, no Peru e na Bolvia.

  • 54 Iacoptes: Rigelianos (ver).

    Iluminati: (os Iluminados) congregao cientfica criada no sculo

    XVII, na Itlia, como organizao clandestina durante a perseguio

    aos livres pensadores por parte do Vaticano. Posteriormente foi

    convertida em seita infiltrada na Loja Manica com a ambio de

    controlar os governos mundiais.

    Karma: poeira, em snscrito, ndia. Tudo aquilo que a pessoa

    acumula ao longo de sua vida ou de suas vidas gerando mal-estar,

    problemas, ou habilidades e potenciais, entre muitas outras coisas.

    Khefislion: (Atlntida), pas de 20.000 a 10.000 a.C. estabelecido ao

    longo das ilhas e costas do Atlntico (meio e norte).

    Kundalini: na mitologia hindu, Serpente de energia que alimenta os

    chakras desde a terra at o cu, gerando o crescimento e a plenitude

    espiritual dentro do fsico.

    Mito da Caverna: Plato (428 a.C. 347 a.C.), trata-se de um grupo

    de pessoas presas dentro de uma caverna olhando para uma parede

    na qual se veem refletidas sombras de objetos manipulados por um

    homem que se encontra mais atrs, graas a uma fogueira posta de

    propsito. Isso fez com que as pessoas da caverna acreditassem ser

    essas sombras a nica verdade. Um dia umas das pessoas escapa da

    caverna e v as verdadeiras figuras no mundo real, com a luz do Sol, e

    no da fogueira, e se assusta tanto que se esconde sem entender

    nada, entrando no seguinte dilema: se prefere ver essas verdades ou

    se prefere continuar vendo apenas as sombras da verdade.

    rion: constelao do Centauro ou Sagitrio, Guardio do nosso

    Sistema Solar.

    Pliades: constelao de 7 (ou 12) estrelas da qual provm os Pais de

    muitas das civilizaes antigas e de parte de nossa gentica.

  • 55 Reptilianos: raa criada pelos Iacoptes, para obter o controle da

    Terra. Mistura de extraterrestres e rpteis, que deram origem

    serpente como smbolo de poder. Relacionados aos Iluminati.

    Rigelianos: (Iacoptes) raa extraterrestre com a inteno de

    controlar mundos com recursos.

    Srio: estrela mais prxima, o Sol do nosso Sol. Constelao na qual

    habitam alguns dos Pais das civilizaes.

    Sutil: nvel de vibrao leve, na qual a vibrao no gera calor nem

    densidade. Planos invisveis e no complexos.

    Uruk: cidade e civilizao da antiguidade. Primeira cidade no Golfo

    Prsico que deu origem a Prsia e a Babilnia. Situada onde hoje est

    o Iraque.

    Vrtice: ponto de flexo das energias e caminhos csmicos, onde

    tudo converge.

    Yanyen: (Maias) pas de 13.000 a.C. aproximadamente, filhos da

    Atlntida. Situado na Amrica Central.

    Yomom: (Lemria) pas e civilizao de 60.000 a.C. a 40.000 a.C.

    aproximadamente, situado entre o Pacfico e partes do ndico.

  • 56 COMENTRIOS FINAIS

    Este guia prtico foi escrito com a inteno no s de esclarecer

    temas fundamentais praticamente incompreendidos pela maioria das

    pessoas, mas tambm de possibilitar mais dvidas e questionamentos

    sobre a realidade, que eu gostaria de responder em publicaes

    posteriores.

    Para mim este livro parece uma simples resenha do que recordo

    por minha experincia pessoal, com o intuito de compartilhar com os

    leitores para que possam entender a viso deste adolescente sobre as

    realidades que nos afetam diretamente.

    Pessoalmente, gostaria que pudessem ver estes escritos no

    como uma possibilidade de ter descoberto algo novo ou interessante,

    mas sim como uma possibilidade de buscar e descobrir novos

    paradigmas, a partir das minhas explicaes, que cada um poder ir

    investigando por si prprio.

    Espero que estejam dispostos a compartilhar suas inquietudes

    sobre os temas tratados (ou mesmo temas que no tenham sido

    abordados neste livro) em relao realidade humana, para que eu

    possa responder a essas inquietudes por meio de novos livros nos

    quais vocs tambm participem com perguntas e questionamentos.

    Esta , para mim, a primeira das muitas edies que espero

    realizar, a fim de poder trazer informaes no apenas sobre temas

    relacionados ao humano, mas tambm sobre assuntos muito distantes

    desta galxia.

    www.ghan.com.ar