Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de...

15
Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás W orkshop Sistem a Indústria Núcleosde Petróleo e GásnosEstados

Transcript of Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de...

Page 1: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

Maurício Reis SantosAIB/DECAPEGÁrea de Insumos BásicosDepartamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás

Workshop Sistema Indústria Núcleos de Petróleo e Gás nos Estados

Page 2: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

DEMANDA POR PETRÓLEO:DEMANDA POR PETRÓLEO: aumento daaumento da demanda de países demanda de países em desenvolvimento excede a redução de demanda da OCDEem desenvolvimento excede a redução de demanda da OCDE

Fonte: Plano de Negócios Petrobras 2010-2014

Page 3: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

METAS DE PRODUÇÃO: Petrobras e METAS DE PRODUÇÃO: Petrobras e supermajorssupermajors

Fonte: Plano de Negócios Petrobras 2010-2014

Page 4: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

Petrobras: Plano de Negócios 2010-2014:Petrobras: Plano de Negócios 2010-2014:US$ 224 bilhõesUS$ 224 bilhões

Fonte: Plano de Negócios Petrobras 2010-2014

Page 5: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

INVESTIMENTOS EM E&P: BRASIL 2010-2014Ênfase no pós-sal com contínuo crescimento do investimento no pré-sal

27,8

0,9

4,3

84%

3%13%

Pré-Sal

US$ 33,0 Bilhões

Pós-Sal

US$ 75,2 Bilhões

13,7

Exploração Desenvolvimento da produção Infraestrutura e suporte

15% 18%

11,4

50,1

67%

Fonte: Plano de Negócios Petrobras 2010-2014

Page 6: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

Cadeia Nacional de Fornecedores: Diagnóstico Cadeia Nacional de Fornecedores: Diagnóstico de Competitividade de Competitividade (Prominp) (Prominp)

Fonte: Prominp (2009)

Setores de Alta CompetitividadeSetores de Alta Competitividade

Setores de Média CompetitividadeSetores de Média Competitividade

Setores Sem Produção nacional SignificativaSetores Sem Produção nacional Significativa

Page 7: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

Fornecedores: Rotas de Atuação Fornecedores: Rotas de Atuação (Prominp)(Prominp)

Fonte: Plano de Negócios Petrobras 2010-2014

Page 8: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

PRÉ-SAL: DESAFIOS TECNOLÓGICOS PRÉ-SAL: DESAFIOS TECNOLÓGICOS (exemplos)(exemplos)

Condições geológicas de exploração e produção

Reservatórios

Engenharia de Poços

Garantia de Escoamento

Logística de Gás

Unidades de Produção Flutuantes

Engenharia Submarina

Page 9: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

FORNECEDORES: ENTRAVES À COMPETITIVIDADEFORNECEDORES: ENTRAVES À COMPETITIVIDADE

Fatores estruturais

apesar dos avanços, o regime tributário ainda é oneroso e complexo, favorecendo assimetrias entre os fornecedores locais e estrangeiros câmbio restrições ao financiamento (custo, acesso, estruturação de garantias) legislação trabalhista infraestrutura física (logística)

Fatores mercadológicos

requisitos de qualificação (cadastro Petrobras – “tradição no fornecimento”/exigências de EPCistas) demanda aquecida, pressionando garantias de preço e prazo licitação por “pacotes”, segmento onde a cadeia de fornecedores também apresenta limitações condições de pagamento por parte dos contratantes necessidade de atualização tecnológica nível incipiente de certificação de qualificação internacional

Page 10: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

A Cadeia Brasileira de Fornecedores: Considerações GeraisA Cadeia Brasileira de Fornecedores: Considerações Gerais

A demanda por bens e serviços associados ao setor de Petróleo e Gás Natural (P&G) anunciada

pelas operadoras abrange todos os segmentos de sua cadeia de valor (upstream, midstream e

downstream). A consolidação de uma política de estímulo ao incremento progressivo e sustentável

do conteúdo local exige a realização de expressivos investimentos nas empresas que compõem a

referida cadeia.

Segundo estudo do IPEA concluído em 2010, o Cadastro de Fornecedores da Petrobras continha

em 2006 mais de 24 mil empresas, sendo que destas, cerca de 3,6 mil eram empresas industriais

e/ou de serviços com mais de 30 colaboradores. Vale ressaltar a existência de um conjunto

expressivo de empresas que buscam a inserção no referido cadastro.

10

Page 11: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

A Cadeia Brasileira de Fornecedores: Considerações Gerais A Cadeia Brasileira de Fornecedores: Considerações Gerais

Estudo recente da Booz&Co segmenta o perfil das empresas fornecedoras de P&G conforme abaixo:

76% dos fornecedores concentram suas vendas no mercado doméstico. Diagnóstico elaborado pelo PROMINP quanto a adequação da capacidade de oferta da indústria nacional aponta

inúmeras lacunas de competitividade em vários setores da cadeia de suprimento. No que tange às empresas de menor porte, evidencia-se um outro aspecto que agrava esse quadro, a dificuldade de

acesso ao crédito.11

65% dos fornecedores faturam até R$ 25 milhões

Fonte: Estudo Booz&Co/ONIP - 2010

MM

Page 12: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

Questão Central: Dificuldades de Acesso ao CréditoQuestão Central: Dificuldades de Acesso ao Crédito

12

Investimento das

Operadoras

RISCO DE PERFORMANCE

RISCO DE CRÉDITO

GARANTIAS

TAXAS

DEMANDA DE CRÉDITO

CAPITAL DE GIRO

Enge

nhar

ia

Suprimentos

Gestão

Construção e M

ontagem

O acesso ao crédito em volume e condições competitivas se mostra um dos grandes desafios para a cadeia de fornecedores das operadoras, frente às previsões de investimentos para os próximos anos.

Page 13: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

FOMENTO: PRINCIPAIS ATIVIDADES EM ANDAMENTO (1/2) – não exaustivoFOMENTO: PRINCIPAIS ATIVIDADES EM ANDAMENTO (1/2) – não exaustivo

o Criação de Comitês de P&G por Federação de Indústria para identificar oportunidades e desenvolver os investimentos da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços de P&G por Estado (RS, PR, PB, MG, BA, AL, SP).

o Participação nas reuniões dos Comitês e Câmaras Setoriais já existentes das principais entidades representativas (ABIMAQ, ONIP).

o Criação do Catálogo de Navipeças.o Estudo de adequação da capacidade de oferta da cadeia local de fornecedores de bens

e serviços (Prominp IND P&G 46), com conclusão prevista para agosto de 2010. => insumo crítico para atividades de fomento.

o Missões internacionais visando a atração de IED e troca de experiências relativas às experiências em política industrial.

o Reunião de Incentivo ao Conteúdo Local: fornecedores da Refinaria Abreu Lima + associações (ABIMAQ/ABINEE).

o Estabelecimento da Rede de Melhoria da Gestão da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras.

Page 14: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

FOMENTO: PRINCIPAIS ATIVIDADES EM ANDAMENTO (2/2) – não exaustivoFOMENTO: PRINCIPAIS ATIVIDADES EM ANDAMENTO (2/2) – não exaustivo

o Levantamento de investimentos necessários em infra-estrutura física e social (reforma/instalação de portos, vias e afins) para avaliação da atratividade regional/local para investimentos associados ao setor de P&G e seus impactos no entorno dos territórios (ex: Plano Diretor do Pólo Naval de Rio Grande).

o Estabelecimento de plano de trabalho junto às Gerências-Executivas de PD&I para up e downstream da Petrobras, visando identificar oportunidades de fomento.

o Estabelecimento de planos de trabalho junto à APEX (atração de IED e internacionalização) e SEBRAE (Convênio com a Petrobras e PROINTER P&G).

o Realização de Colóquio sobre Desenvolvimento Local e Regional em Contexto de Grandes Investimentos (organização CDES - Presidência da Repúbica/Casa Civil/Rede de Gestão da Melhoria da Gestão da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras.

o Preparação de lançamento de chamada pública visando a contratação de estudo técnico para abordar os impactos do regime tributário vigente sobre os elos da cadeia nacional de fornecedores (BNDES/ONIP).

o Estabecimento de interfaces com entidades governamentais que buscam, no Brasil, nossa experiência na construção e aplicação de uma política de incremento de conteúdo local e com instituições financeiras estrangeiras visando organizar operações de co-financiamento e captação de recursos financeiros em condições competitivas no exterior.

Page 15: Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

Principal Desafio

Prover o ambiente necessário à criação, o estabelecimento e o desenvolvimento de empresas nacionais fornecedoras da cadeia de Petróleo, Gás Natural e Petroquímica, considerando as seguintes dimensões:

• legal e tributária;• de infraestrutura física e social;• de recursos humanos e financeiros;• PD&I e internacionalização; e• responsabilidade econômico-sócio-ambiental,

Objetivos

Desenvolvimento de fornecedores locais de bens e serviços com alto valor agregado para se estabelecerem como global players no mercado internacional de Petróleo, Gás e Petroquímica, de maneira competitiva e sustentável, garantindo assim o atendimento a demanda da Petrobras e assegurando o desenvolvimento da produção, o abastecimento nacional e a arrecadação de divisas internacionais pela exportação de bens, serviços, petróleo cru e derivados, através de:

• investimento fixo;• Investimento em P,D&I;• investimento em qualificação empresarial e de recursos humanos; e• esforços de internacionalização - via incremento de exportações e conquista de novos mercados.

Tipo de Estratégia:

PDP: o BNDES como Gestor da Política de Desenvolvimento PDP: o BNDES como Gestor da Política de Desenvolvimento Produtivo de Petróleo, Gás Natural e PetroquímicaProdutivo de Petróleo, Gás Natural e Petroquímica

FocalizaçãoLiderança Mundial Conquista de Mercados

Diferenciação Ampliação de Acesso Outra: ______