Maytreia - Sistema Proprio

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  • 1UM JOGO DE KHARMA E ILUMINAO

    Danilo FariaRenato SimesAlex Genaro

    WWW.UNIVERSOGERMINANTE.NET

  • 2MAYTRIA

    Criado por Danilo Faria, Renato Simes e Alex GenaroConceito:Danilo Faria.

    Texto:Danilo Faria e Renato Simes.

    ATENO:Apesar deste jogo se basear em conceitos e filosofias existentes, ele ficcional. A realidade pode ser uma iluso, masexperimente se jogar na frente de um caminho e voc ter uma iluso bem desagradvel. Todos os conceitos emitologias so metafricos e assim devem ser encarados. Se voc acha que vai mesmo sair por a atirando raios daspalmas das mos nos outros, existem profissionais especialmente treinados para o seu caso: chamam-se psiquiatras.A vida comea onde o livro termina.Para o resto do pessoal: divirtam-se!

    Dedicatria:Este livro dedicado s mulheres de nossas vidas: seja como mes, amigas, amantes ou tudo ao mesmo tempo, elas soinsubstituveis.Tambm dedico a JLNG (que me ensinou 99% do que sei) e a WCN (por me mostrar que ainda h muito a aprender).A Alex e Renato, dois verdadeiros carregadores de piano deste projeto maluco. A Luis, Fred e Vtor que disseram algodo tipo tudo bem, vai em frente. E a Joo, por dar uma fora ao ter a incrvel pacincia de ler todo o texto em Word pararevis-lo. Eles aprenderam que a Vontade um atributo divino.

    Reconstruir! o brado que nos compete! Sim, reconstruir o homem, o lar, a escola, o carter, para que o crebro setransmude ao lado do corao. No mais, um s idioma, um s padro monetrio e uma s verdade. S assim a humanidadese tornar digna do estado de conscincia que exigido pela nova civilizao.Henrique Jos de Souza.

  • 3NDICEAtrium 11

    Tomo 1 - A Primeira Onda de Vida 17Histria Oculta do Mundo 17Realidade 25

    Tomo 2 - A Terceira Onda de Vida 36Iniciao de um Personagem 36Escolas da Realidade 52Agindo na Maya 69

    Tomo 3 - A Segunda Onda de Vida 82Planos 82Vivendo na Maya 107Evoluo 115

    Apndice: Uma Oitava Acima 128E ento... Os Inimigos, Aliados e Neutros 128

    Leela 139

    Referncias e Inspiraes 140

  • 4Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2002.Minha querida filha. Gosto de pensar em voc assim, como uma filha. Por isso, permita a este velho e cansado

    Xatrya cham-la desta forma.Aqui lhe explicarei por alto o que ocorre no mundo. Explicarei tambm qual o seu papel nele e qual o nosso

    objetivo. Contarei para voc algo sobre as diversas Escolas Iniciticas e o papel que elas tm desempenhado milniosna histria da humanidade, sobre a necessria mas terrvel Maya e os tambm assustadores e no to necessrios Ecos,sobre as diversas faces que lutam pela libertao ou aprisionamento da conscincia do planeta, sobre Maytria e aesperana e medo que esta conscincia representa e sobre a impressionante verdade a respeito daquilo que voc chamariade realidade.

    Uma coisa deve ficar bem clara. No importa o quanto eu escrevo, nada ir prepar-la para quando a Iniciaoocorrer realmente. Apesar do protocolo que minha Escola gosta de seguir pedir esse tipo de explicao, atravs de umacarta ou conversa (desculpe, ainda no me acostumei e nem aprendi a confiar em e-mails), este bilhete apenas lhe daruma plida idia do que vem pela frente, como aconteceu com todos os Postulantes Iniciao que vieram antes de voc.

    A propsito: queime esta carta assim que acabar de ler. Alguma faco inimiga poder tomar conhecimento delaou mesmo ler seu contedo distncia sem que voc perceba. Este o motivo pelo qual eu solicitei que esta leitura fossefeita dentro de nossa Loja, pois a proteo que ela oferece bem maior. Pode parecer um exagero, mas voc perceber ascapacidades inacreditveis que nossos inimigos podem desenvolver; felizmente, estas capacidades tambm se encontramao nosso alcance.

    Mas estou me adiantando. Como hoje o dia de sua Iniciao, cabe a mim que a guiou e observou enquanto eraapenas uma Postulante comear a lhe explicar a verdade sobre o mundo. Nestas pginas sero dadas apenas algumaspinceladas do que lhe espera, mais detalhes lhe sero revelados com o tempo.

    Lembre-se sobre o que eu sempre lhe disse: apenas vivendo a situao voc poder entend-la realmente.

    Os IniciadosOs IniciadosOs IniciadosOs IniciadosOs IniciadosHoje, dia de sua Iniciao, lhe escrevo esta carta para que voc entenda um pouco mais do que lhe espera e do

    que esperamos de voc.Para comear, o que um Iniciado? Obviamente, voc pode deduzir que devem existir algumas diferenas (ou

    pelo menos uma diferena fundamental) que destacam os Iniciados das assim chamadas pessoas comuns. Em primeirolugar gostaria de lhe retirar da cabea a idia de que somos especiais. Somos apenas pessoas que nesta encarnao podem perceber verdadeiramente o mundo que nos cerca. Pelo menos de vez em quando.

    Num resumo simples: o Iniciado aquele que no facilmente enganado pela Maya.Um Iniciado tem dois grandes objetivos: vencer a Doutrinao para se livrar do kharma alcanando seu

    dharma e a Iluminao no processo e preparar a vinda de Maytria. Geralmente o trabalho ocorre de forma paralela.Ele rduo e solitrio. Sim, o trabalho solitrio, mesmo quando estamos acompanhados de nossa Egrgora.

    Ao tentar vencer a Doutrinao que os 300 fortalecem e mantm para o mundo, temos uma verdadeira batalhainterna contra nossos prprios demnios. J tentar preparar o mundo para a chegada de Maytria uma luta contra estemesmo mundo e os demnios internos das outras pessoas.

    Voc conhece alguma causa melhor para se lutar?

    As Tendncias e as EscolasAs Tendncias e as EscolasAs Tendncias e as EscolasAs Tendncias e as EscolasAs Tendncias e as EscolasEnquanto escrevo, vou me lembrando dos muitos companheiros que vi tombar no caminho. Alguns passaram a

    trabalhar para os 300, um ou outro se tornou um Corrompido (como gosto de chamar a uma faco inimiga conhecidaoficialmente como Entropistas), alguns simplesmente desistiram e voltaram para a Maya, com o terrvel fim que j seespera como conseqncia desta atitude.

    Mas devo admitir que existem momentos que so difceis em nossa senda. Um Iniciado fica tentado vriasvezes com a possibilidade de abandonar tudo por no entender nada. No posso deixar de agradecer aos Luzeiros porsua fora e proteo, evitando que este velho tolo fizesse algo do qual pudesse se arrepender. Como representantessupremos da Divindade na Criao, sua proteo nos impede de desviarmos do caminho e ajuda a manter as Egrgorasfirmes em nosso auxlio.

    Voc sempre carregou algumas dvidas sobre este assunto, ento vou tentar lhe explicar da melhor e maisresumida forma possvel.

    Os Luzeiros so a maior demonstrao de fora individual existente na Criao. Simbolicamente, ns oschamamos de o corpo do Diamante de sete lados. So as sete existncias que esto em toda a parte e tudo que existe um desdobramento dos mesmos. Eles esto presentes de forma mais efusiva na criatura responsvel pela Evoluo. Ouseja, eles esto presentes no Ser Humano.

  • 5E esto presentes no Ser Humano em seus dois aspectos mais marcantes. Esto presentes no seu Ying e no seuYang, no seu plo positivo e no negativo, em sua carne e em seu esprito.

    Na carne eles esto presentes na forma dos Shiddis que voc consegue conceber e at imitar com seus Ofcios e que aprender a desenvolver a partir de hoje.

    No esprito, eles nos envolvem com suas Tnicas. Cada uma das sete Tnicas definem um aspecto transcendentalem um Ser Humano e uma forma dele conceber a Maya. A realidade segue algumas Leis bsicas cada uma delas estsujeita a um Luzeiro. Em cima das Tnicas determinadas por cada Luzeiro que desenvolvemos nossas Escolas Iniciticas.Cada Escola trabalha em um nicho da sociedade humana. De um modo bem generalizado podemos dizer que temos osseguintes aspectos da sociedade a serem trabalhados: a magia, a arte, a poltica administrativa, a cincia, o ensino, afilosofia e a sade. Alm de desenvolver o Iniciado na melhor maneira de trabalhar o aspecto da sociedade que tem sobsua responsabilidade, cada Escola Inicitica tem seu prprio mtodo para trabalhar melhor a afinidade de seus membroscom suas Egrgoras. Voc escolher aquela que mais lhe agradar aps sua iniciao; apesar de mais uma vez, eu abusadamente j ter uma idia de qual ser a sua opo. Evito falar qual aqui, para que isto no afete sua escolha.

    Porm, se podemos escolher a Escola Inicitica a qual seguiremos, a Divindade nos preparou de uma maneiraespecial e indelvel. Enquanto a possibilidade de se mudar de Escola real (apesar de trabalhosa), ns no podemosabrir mo de nossa Tendncia. As Tendncias so caractersticas internas com as quais a Divindade nos municiou paraSeu servio. Elas nos dizem como sero nossas vidas e de que forma lutaremos pela vinda de Maytria. Tambm nosindicam o modo como nossa natureza interna pode queimar kharma negativo. Quando digo que voc provavelmente setornar uma Brmane, estou me referindo a sua Tendncia e no a sua Escola. Isto um Iniciado no tem como mudar: oque ele foi definido pela Divindade e nada no universo far que isso mude at o dia de sua morte. Acreditamos que nemmesmo a Iluminao muda esta caracterstica em algum.

    As EgrgorasAs EgrgorasAs EgrgorasAs EgrgorasAs Egrgoras Falei bastante em Egrgoras, mas expliquei muito pouco. Poderia dizer que uma Egrgora a resultante

    psquica da unio de um grupo de pessoas com um objetivo em comum. Mas isso no demonstraria a verdade por trsdestas companheiras de trabalho inseparveis.

    A Egrgora bem mais do que um simples grupo de Iniciados que se juntam. Ela viva! No da maneiraantropomrfica que concebemos vida (apesar de alguns Iniciados afirmarem ter um contato desse tipo com suas Egrgoras),ela toma suas prprias decises em funo daquilo pela qual foi criada e tem uma inteligncia aliengena. Ela umaresultante energtica consciente que mantm a unio do grupo, seu objetivo definido pelo grupo e ela viver em funode tal objetivo. Este objetivo geralmente um dharma que o grupo tem em comum para desfazer algum kharma quetambm existe em comum. Alm disso, a Egrgora proteger e guiar o grupo em sua jornada, fornecendo at shiddisquando necessrio. Em troca o grupo a alimentar com seus rituais e seus trabalhos de lapidao do kharma. Vocentender melhor hoje, ao criarem aquela da qual far parte.

    A IluminaoA IluminaoA IluminaoA IluminaoA IluminaoComo explicar o inexplicvel? Como poderei lhe falar de um estado em que eu nem mesmo ainda consegui

    atingir? S posso lhe dizer que aqueles que conheci e que atingiram este Estado e no existe termo melhor, podeacreditar se pacificaram... nada parece atingi-los. Nem fisicamente, nem psiquicamente, nem espiritualmente. Elesconseguiram vencer a Doutrinao, a terrvel Maya mantida pelos 300 e se sintonizaram com a Divindade... eles setornaram a Divindade encarnada.

    Como eu poderia lhe explicar sobre isso? Apenas quando alcanar este estado (e acredito piamente nisso) vocpoder entender realmente. Os Iluminados parecem ter uma capacidade para controlar nossos quatro corpos inferioresou reinos(o fsico, o etrico, o astral e o mental, como voc j cansou de me ouvir falar no assunto) de uma maneirainigualvel. Todos eles atingiram indiscutivelmente o Intuitivo. Se os Iniciados parecem controlar a Maya, os Iluminadosconseguem controlar a Realidade e se utilizam de shiddis que nem imaginamos existir... e sem sofrer os efeitos do Eco!

    Muitas vezes, em meio as amarguras da luta diria, nos consolamos com a constatao de que nunca, em toda ahistria, se conheceu um Iluminado da parte dos 300 ou de qualquer outra faco. Parece que os centririos ensinam aosseus comandados um conceito diferente do de Iluminao, substituindo-o pelo de imortalidade fsica... da qual os poucosque conheci sendo capazes de viv-la se arrependeram amargamente.

    Porm, uma coisa certa. Alcanar a Iluminao est diretamente relacionada condio de se livrar dokharma; enquanto isto no ocorre a Iluminao apenas um sonho utpico e na maioria das vezes irreal.

  • 6Kharma e dharmaKharma e dharmaKharma e dharmaKharma e dharmaKharma e dharmaSabendo que a Iluminao s pode ser alcanada com a destruio da Doutrinao em ns e que isto s ocorre

    quando vencemos nossos kharmas (atravs do cumprimento de nossos dharmas) preciso entender esses conceitoscorretamente. Dharma um termo antiqussimo, desenvolvido por povos que j desapareceram da face da Terra, comdiversos significados. Para o nosso assunto no momento, dharma pode ser traduzido como misso; todo o trabalho quenos propomos a cumprir em prol da Divindade antes e depois de encarnarmos nessa vida.

    Kharma pode ser traduzido como ao; ou como acho melhor reao. Sempre que voc se desviar do seudharma, o kharma atua. Ora, se voc empurra o galho de uma rvore, este oferecer uma resistncia proporcional a foraque for feita e voltar imediatamente na direo oposta assim que libertado. O segredo para se evitar o kharma ento no agir? Evitar qualquer movimento que possa acion-lo? Isso, como voc j deve ter deduzido, impossvel. Inrcia inexistncia. Alm disso, o kharma atinge os outros planos alm do fsico. Algum consegue ficar sem pensar? Semsentir? A coisa pode ser um pouco mais complicada do que parece, mas posso garantir que a inrcia no a melhorresposta.

    Mas se nascemos inocentes, provocamos kharma? Como voc j sabe, ns Iniciados no vemos um recm-nascidocomo algum que vem pela primeira vez a este mundo. Existem tambm os kharmas que trazemos de nossas encarnaesanteriores, ou seja, erros e acertos que cometemos em outras encarnaes que devemos (e nos propomos a isso) corrigir oudesenvolver.

    Alis, cabe aqui retificar um erro. Kharma no uma forma de punio, mas sim a justa retribuio da Divindadeaos atos, palavras, sentimentos e pensamentos de uma pessoa. Portanto, a viso normalmente encontrada no Ocidentede que kharma est ligado a castigo ou fatalidade no correta. Como apenas uma retribuio, podemos acumular tantokharmas positivos como negativos. Mas a principal lio que voc deve tirar desta viso do kharma a seguinte: se elereage de acordo com nossas posturas, ento basta mud-las para que mudemos nosso kharma. Mude seu estado deconscincia e o kharma mudar. Posso afirmar isso por experincia prpria.

    Voc entender melhor estes importantes conceitos aps sua iniciao. E os compreender completamente como tudo o mais explicado nesta carta quando viv-los,

    A Doutrinao e a MayaA Doutrinao e a MayaA Doutrinao e a MayaA Doutrinao e a MayaA Doutrinao e a MayaNeste ponto me entristeo. o momento de falar naqueles que lutam contra a Evoluo Humana. Somente

    mesmo a Egrgora da Avydia a ignorncia pode explicar pessoas que lutam contra a Evoluo da prpria espcie.Nossos antepassados, ao dominarem o Plano das emoes e com isso terem a definio do prazer e da dor, no imaginaramno que isso poderia nos levar. Os erros do passado foram se acumulando e hoje eles esto a para quem tiver Vontade paraver. Fizemos progresso, verdade, certas coisas que hoje em dia nos chocam s em serem ditas eram lugar comum a bempouco tempo. Contudo, ainda h muito o que se caminhar. Esse o nosso trabalho, a nossa causa, o nosso sacrifcio, anossa luta...

    E, na atual realidade humana, a luta para se vencer a Maya e destruir a Doutrinao.Maya, como voc j deve ter ouvido falar inmeras vezes, uma criao da Deusa Hindu da iluso. Por mais

    paradoxal que seja, no nosso caso ela representa aquilo que chamamos de realidade.Pois a realidade no da forma como percebemos!Eu sei que a primeira coisa que deve passar por sua cabea quando falo nisso ele anda vendo filmes de fico

    cientfica demais. Mas essa a mais pura verdade. Em sua iniciao voc perceber isso... e nunca mais esquecer.Voltar para a Maya aps o contato breve que teve com a Realidade (com R maisculo mesmo) com apenas uma certeza:quero voltar a sentir isso! Se voc conseguir viver em um estado de contato com a Realidade o tempo todo; se vencer aDoutrinao e se livrar da Maya, voc ter se Iluminado.

    Mas como as pessoas no percebem a Realidade? Acredito que seja a sua pergunta no momento. Voc j pensounos efeitos que os alimentos que ingerimos podem nos provocar? Na influncia sobre nossos pensamentos e sentimentosdas msicas que ouvimos, dos filmes que vemos e das coisas que lemos?

    Quando criana voc tinha um amigo que ningum via? Ou viu o monstro que se escondia no armrio? E todomundo no disse depois que era mentira?

    O que voc come, o que voc bebe, o que voc ouve e v, seus estados emocionais... isto a Doutrinao.Voc luta que nem uma louca para comprar algo que te valorize? Trabalha e trabalha, para descobrir que

    aquilo que comprou no valia tanto assim e que portanto voc deve trabalhar mais e mais para adquirir outra coisa quete valorize? Voc vive desesperadamente em funo de se divertir? Voc vive tanto correndo atrs da vida queesquece de viv-la?

    Esta outra maneira de agir da Doutrinao.Poderia ficar aqui pginas e pginas, descrevendo formas de funcionamento da Doutrinao, mas isso no

  • 7adiantaria. Ns j estamos mergulhados na Maya e na Doutrinao... perceb-las muito difcil e breve; apenas aIluminao nos liberta. Todos os nossos demnios interiores alimentam a Doutrinao e esta alimenta a Maya.

    E para que serve a Maya ento? Originalmente ela era um instrumento para o aprendizado do Ser Humano,mas quando alguns despertaram primeiro e perceberam que poderiam explorar de todas as formas possveis aosoutros que ainda viviam presos nela, ela se tornou um instrumento de tortura e uma priso. Grupos de Iniciados comoCentriarcas (partidrios de nossa maior inimiga, a faco conhecida como Os 300) e seus lderes, os Centririos, seutilizam da Maya para absorver a energia vital de nossos irmos e irms que habitam este planeta e tentam atingir umaimortalidade ilusria.

    Qualquer um que acredite que a Maya a realidade do universo est dominado pela Doutrinao. E todoDoutrinado serve como gado para os 300.

    E pensar que justamente entre aqueles que mais tm condies de ajudar na evoluo da humanidade sogerados os maiores carrascos dela...

    Os 300Os 300Os 300Os 300Os 300 claro que se a Humanidade estivesse sendo apoiada de forma justa a Maya funcionaria de forma equilibrada

    para atingir ao objetivo pela qual foi criada. Porm, nem todos os Iniciados esto a procura de libertao, infelizmente.Existem faces diferentes lutando nesta realidade e como eu disse acima nossa maior adversria a facoconhecida como Os 300.

    Esta faco luta, de forma to determinada quanto ns, pela preservao da Maya. Eles alimentam de formaintensiva a Egrgora da Avydia, da mesma forma que alimentamos a Egrgora da Evoluo. Obviamente, Avydia lhesprotege de forma decisiva e os abraa fortemente evitando que enxerguem a Verdade.

    No se iluda. Os 300 no so um bando de idiotas. Eles sabem perfeitamente o que esto fazendo. Ao tentarmanter o status quo da peste, da guerra, da fome e da morte, eles lutam pela sua eternidade. Em resumo, eles querem setornar imortais dentro da Maya. O que significa que a destruio da Maya seria a sua destruio. Eles acreditamrealmente que podem alcanar a imortalidade fsica e sei de alguns que alcanaram... e do preo alto que pagaram por isso(Cus, ainda hoje me assusto ao perceber como um ser pode carregar em si tanto, dio, loucura, dor e sofrimento e aindaassim desejar uma existncia eterna).

    Esta imortalidade s existe a custa do sacrifcio alheio. A fome, a guerra, as pestes, inseguranas, dissabores eoutros sofrimentos so seu po. Estes imortais se alimentam do sofrimento de seus prprios irmos. Alguns chegam aassumir formas mais lendrias como as dos vampiros. Apenas um nmero muito reduzido deles parece ter atingido estacondio; eles carregam um nome que devemos evitar falar e principalmente escrever, mas podemos cham-los deCentririos.

    O problema que seu propsito cheio de falhas. A imortalidade que eles pretendem alcanar e manter existeapenas em um mundo de iluso, e quanto tempo voc acredita que pode durar uma iluso? Milhares de anos? E o queimporta esse tempo (ou qualquer outra medida de tempo, por mais longa que seja) diante da Eternidade? E se averdadeira Realidade est na Eternidade... bem, deixo estas palavras para voc refletir.

    Outro problema que cada vez que um Ser Humano atinge a Iluminao, eles se enfraquecem como umtodo. A existncia de um Ser plenamente consciente de seu contato com a Divindade e livre de toda a Doutrinao minasua base de existncia.

    Mas o maior perigo para eles o despertar de Maytria. Cada vez que Maytria brilha no nosso mundo, vriosdeles so destrudos. E a chegada daquele que impulsionar mais um salto evolutivo da Humanidade est bem prxima.Todos os sinais esto a para quem tem Vontade ver.

    Se to bvio assim suas falhas, como existem tantos que chegam a esse ponto? Avydia ainda reina, alimentadapor Maya, que por sua vez alimentada pela iluso. Cada momento de dor, de raiva, de inveja, de dio de luxria e deoutros sentimentos negativos que vivemos refora a Doutrinao. Alm do mais, eles no pretendem impedir a chegadade Maytria. O que eles pretendem fazer com que Maytria venha e seja influenciado pela Doutrinao.

    Os 300 agem de forma bem sutil com a populao em geral. Nos hbitos cotidianos vemos isso (lembra do que lhefalei sobre a alimentao, msica, dedicao excessiva ao consumo, etc?). J conosco as regras mudam. Protegidos pelaMaya, nossas lutas podem ser bem sangrentas. Rogo a Divindade que a poupe de um encontro com algum Centririo, demuitos dissabores nos seus encontros com os Centriarcas e seus aprendizes e que eles sero na menor quantidade e maiorrapidez possvel. Mas, sinceramente, eu duvido. Ns podemos perceber um ao outro. Portanto, se algum lhe percebere voc no reconhecer fique alerta: pode ser apenas algum de outra Egrgora mas nunca se sabe...

    As outras FacesAs outras FacesAs outras FacesAs outras FacesAs outras FacesOs 300 no so a nica faco existente alm de ns, os Iniciados. Existem mais trs faces nessa luta pela

  • 8presena de Maytria.A primeira so os Mayvicos. Eles acham que Maytria no deve vir. E atacaro com ferocidade qualquer um

    que acredite que o mundo deve receb-lo. Eles sabem que Maytria vir de acordo com o estado de conscincia daHumanidade e caar e destruir todos aqueles que preparam sua vinda garantir sua ausncia. Eles acham que aHumanidade deve decidir seu destino e no deve receber nenhuma influncia de uma segundo eles fora externa.Pobres coitados, no sabem o que Maytria representa, no percebem que os Seres Humanos e a Divindade so indistintos.Reze para que eles no consigam seu intento, pois o dia que conseguirem o Universo Humano ser extinto.

    Outra faco so os Entropistas. Eles compreenderam que este mundo uma iluso, porm acham que a formade encontrarmos nossa unio definitiva com a Divindade destruindo ele. Esqueceram-se completamente do fato deque o Ser Humano foi criado com um propsito e ele deve ser cumprido. Se esta experincia falhar, outra ter incio.Alm disso, se para ns que sabemos de Maya o sofrimento bem real enquanto no nos Iluminarmos; o que dizer dosbilhes de seres Doutrinados? Estes no procuram a destruio do Universo Humano de forma involuntria, mas simdesejam ela.

    Por ltimo, temos os Corrompidos. Infelizmente, a grande maioria deste grupo feita de ex-Iniciados que secorromperam com a Maya. Eles no podem se aliar aos 300 nem aos outros. Portanto, lutam por sua prpria causa. Ao sedeixarem seduzir pelo poder, dinheiro, sexo e outros dos prazeres do mundo declararam guerra a tudo o que no fizerparte de sua viso do mundo. Alguns deles so dignos de pena, pois acreditam realmente que esto fazendo o certo.Outros merecem o desprezo, pois sabem que esto errados e no demonstram foras para se regenerarem. Todosinvariavelmente tem um verdadeiro pnico da idia de que Maytria chegar e ao mesmo tempo sabem dasconseqncias se Ele no vier. Contudo, de certa forma, ao lutar pelas sensaes e poderes da Maya eles nos ajudam, poisem geral se chocam com Os 300.

    Ainda existem pequenos grupos ou casos mais dispersos aqui e ali. Alguns Iniciados ou componentes das outrasfaces que enlouqueceram, os Demonistas (se as pessoas acham que o demnio deve existir, ele existir), os Convertidos que so aqueles que pertenceram alguma das outras faces e se uniram a ns depois e dos quais eu no confio nemum pouco entre outros.

    Existe tambm uma faco que no uma faco. So aqueles que penetram em qualquer uma das faces citadas(inclusive a nossa) mas tm como objetivo sua prpria satisfao: so os Cinzentos.

    O problema que quando voc encontra um Centriarca, voc sabe claramente de que lado ele est e que posioir assumir. Com um Cinzento isso nunca possvel e o pior que ele pode estar do seu lado desde a fundao de suaEgrgora sem nunca ter sido percebido. Eles somente agem em busca de seus interesses prprios mesmo que seja aIluminao. Os Cinzentos so to estranhos que nem sequer podem formar uma faco: no podem confiar uns nosoutros.

    Preste ateno! Numa hora eles podem estar lutando at a morte ao seu lado e na outra virar de lado com a maistranqila convenincia. bvio que eles no conseguem a Iluminao assim e muitos dos que esto em nossas fileiras soreencarnaes de Cinzentos... os kharmas pesados que eles carregam so provas bem fortes das conseqncias destaatitude.

    A Guerra OcultaA Guerra OcultaA Guerra OcultaA Guerra OcultaA Guerra OcultaEu falei que normalmente nossos combates com os membros de outras faces podem ser violentos. Mas o que eu

    no expliquei como a Maya nos permite participar desta luta a milnios e para o mundo tudo permanece normal.Voc j percebeu momentos em que eu troquei tiros ou socos e pontaps com algum. Ou o que mais comum

    como ns vimos acidentes e outros casos esquisitos. Ou ento mais comum ainda voc sentiu a sensao de deja vuou percebeu que tinha se distrado e voltava a se concentrar em algo que eu estivesse falando ou fazendo. Pois bem, emmuitas destas vezes este velho Xatrya utilizou seu shiddis de maneira que a sua percepo de realidade no aceitaria...e quase sempre participou de batalhas de vida ou morte.

    No posso evitar de sorrir neste momento. Tenho certeza que voc acabou de alisar seu cabelo e franziu umadas sobrancelhas, sinal caracterstico de que voc ficou intrigada e no entendeu algo. Explicarei agora da melhormaneira que puder.

    Como voc sabe, a Doutrinao a base da Maya e esta ltima tem a funo de nos desviar da verdadeiraRealidade. Isto tambm significa que aonde quer que acontea algo que desvie a realidade aceita, a Maya trata deconsertar tudo.

    Isto explica como, apesar do uso de Shiddis que provocam proezas verdadeiramente inacreditveis, tudo que aspessoas comuns percebem so algum dando um tiro em algum, um cachorro que atacou o pobre coitado que passava, umcarro que sobe na calada e passa em cima da infeliz que esperava o nibus, ou como j disse, isso mais comum sentemuma sensao de deja vu ou acordam de repente aps estarem perdidos em pensamentos.

  • 9Comea a perceber como e realidade em que voc acreditou e que sempre alertei para que no acreditasse falsa? A Maya distorce a percepo do Doutrinado que assistiu ao uso de algum shiddi e tudo o que ele percebe se tornaperfeitamente explicvel dentro daquilo que ele aceita como realidade. claro que quanto mais o Doutrinado acreditaem sobrenatural, mais fcil para ele intuir o ocorrido. Todavia, mesmo nestes casos ele no saber o que ocorreuplenamente.

    S h i d d i sS h i d d i sS h i d d i sS h i d d i sS h i d d i sOs shiddis so nossos poderes latentes. verdade que precisamos desenvolv-los em reas especializadas

    enquanto no nos Iluminamos, mas eles potencialmente nos permitem fazer qualquer coisa. Basicamente, o segredo termos bastante shakti acumulada. Aquilo que alguns Iniciados chamariam de energia universal, outros de fora, masque eu chamaria de energia vital o combustvel para que nossas proezas sejam feitas. Depois disso, devemos conhecero processo daquilo que desejamos fazer. Nos vamos criar algo? Devemos entender o processo da criao para podermosagir. Vamos controlar algo? Devemos entender o que significa controle para atuarmos na Maya. E, por ltimo e nomenos importante, devemos saber em que faixa vibratria da realidade iremos atuar: em outras palavras, planos. Pois sevamos mexer com o tempo, por exemplo, devemos atuar no plano da mente, pois o tempo um processo mental. Quando,aps sua iniciao, voc comear a estudar os shiddis, entender o que falo.

    Os Doutrinados, em sua grande maioria, simplesmente no percebem quando usamos os shiddis. Isto torna fcilconvencer o segurana do clube a entrar, atravessar uma parede no meio de uma festa e dar uma descarga eltrica nocentriarca que se encontra do outro lado da rua sem maiores problemas. Outra coisa impressionante que geralmente umDoutrinado no tem a menor defesa contra nossos shiddis. Se fizermos tudo direitinho, ele nem saber o que o atingiu.

    Isso torna fcil tambm fazer com que certas pessoas-chave simplesmente mudem de opinio, vencer guerras oudisseminar determinados conceitos no seio da humanidade. Os shiddis permitem que os no-Doutrinados trabalhem aMaya (que nada mais, nada menos do que a realidade para os Doutrinados) de maneiras a princpio inconcebveis parao cidado comum. Na verdade, o grande modo com que atuamos na histria humana atravs de conceitos e valores;mudamos um destes elementos e construmos ou destrumos civilizaes inteiras. A luta constante entre as faces daGuerra Oculta pela implantao dos conceitos em que acreditam.

    Porm isto tem seu preo. O uso dos shiddis sem que seja para cumprir nossos dharmas podem provocar reflexosem ns que alimentam nossos kharmas, podendo resultar em um preo terrvel a ser pago. s vezes, este preo tem umnome: Eco. Use-os com sabedoria para que voc no passe por situaes desagradveis. Alm disso, nossa shakti nossafora interior e que nos une a energia vital do universo gasta quando invocamos o shiddi. Sem nossa shakti, no somosnada.

    Ri tua i sRi tua i sRi tua i sRi tua i sRi tua i sAquilo que nossos shiddis no podem fazer, ou cujo efeito que pretendemos dar mais duradouro e profundo,

    ns fazemos atravs dos rituais. Voc mesma j participou de alguns. Mas prepare-se para v-los de uma maneiraabsolutamente nova. O que antes voc fazia como uma coadjuvante, apenas ajudando na concentrao e na diminuiodos impactos energticos, ser substitudo por uma experincia que lhe sobrecarregar os sentidos e a Maya a seu redor.

    Os rituais nos permitem entrar em contato mais direto com nossas Egrgoras (apesar de eu ter ouvido falar deum ou outro Iniciado que consiga fazer isso sem rituais), recarregar nossa shakti, produzir efeitos mais poderosos paranossos shiddis e at mesmo queimar kharma negativo! Eles tambm so um momento de congregao nas Lojas e servempara firmar nossos compromissos com a Divindade. Alguns podem ser feitos de forma mais individual como aquele quea sua Escola ensinar para recarregar a sua shakti e outros exigem a presena de muitos irmos e irms, mas todos elesso de fundamental importncia para nossa luta. J vi rituais salvarem vidas ou impedirem verdadeiras catstrofes deocorrerem. Existem rituais que so feitos ininterruptamente desde que Maytria veio ao mundo pela primeira vez. Noos subestime.

    Maytr iaMaytr iaMaytr iaMaytr iaMaytr iaE quem ou o que Maytria? a ponta de baixo do Diamante; o aspecto de todos os Luzeiros unidos

    projetados em nosso mundo. Este ser ou estado de conscincia de uma civilizao provoca saltos evolutivos de tempos emtempos, trazendo novas revelaes e mudando a Humanidade.

    Quando vem na forma de uma pessoa, a avatarizao forte e bem direcionada e sua histria sempre terminacheia de mistrios, lendas e um legado sem par para a Criao. Quando isso acontece, ns no temos um Ser Humano quese torna parte da Divindade (como na Iluminao) mas a Divindade se tornando um Ser Humano! Pode perceber asimplicaes disto? O Fara Akhenaton, o Jesus Bblico, Moiss, Odin, o conhecido Oxal dos Africanos e outros deusesque fundaram civilizaes so exemplos bem conhecidos de avatarizaes.

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    Quando vem na forma de todo um estado de conscincia, Maytria surge como uma idia ou um conjunto deidias que modificam profundamente a Humanidade. A Renascena e a descoberta do fogo e do conceito de vida e mortena pr-histria so outros exemplos.

    Mas cuidado! Se Os 300 conseguirem o seu intento, ns teremos uma chegada muito desagradvel de Maytria,e alguns exemplos bem terrveis podem ser colocados aqui. A Divindade vir, com certeza, agora de que forma umaprerrogativa do Ser Humano. Nossa luta como Iniciados proporcionar sua vinda em um ambiente o mais equilibradopossvel. Sabemos como isso difcil, mas pense nas conseqncias se deixarmos de trabalhar com esse objetivo. Imagineque mundo teremos se os 300 ou as outras faces colocarem as mos na conscincia de Maytria.

    Como Maytria vir desta vez? No sei, mas normal sua chegada e partida antes que percebamos e svenhamos a sentir as suas sementes eclodirem frente. O grande perigo que corremos o de que Maytria sempre virde acordo com o estado de conscincia da civilizao em que avatarizar. Quanto mais consciente e bem direcionada acivilizao, melhor o resultado (vide os exemplos da civilizao Grega clssica e dos Hebreus, cujos frutos colhemos athoje).

    Particularmente, acredito que a avatarizao ocorrer em uma mulher. J est mais do que na hora de voltarmosa ter a mulher no destaque que sempre mereceu e que j teve no passado (que a Doutrinao dos 300 fez apagar daHistria). Mas pode ser de qualquer maneira, de diversas formas e modos; at porque existem todos aqueles obstculos Evoluo de que lhe falei acima.

    Minha filha, tenho grandes esperanas em voc.

    A Funo das AmricasA Funo das AmricasA Funo das AmricasA Funo das AmricasA Funo das AmricasNesta luta, as Amricas tm importncia fundamental. Tudo o que posso dizer por enquanto que este

    continente tem uma funo vital na Evoluo Humana. Observe as caractersticas nicas que ele tem, no apenas pelasua natureza mas principalmente por causa de seu povo e seu comportamento. Observe como qualquer estrangeiro quechega ao Brasil logo se torna um de ns, como religies das mais diversas vivem em plena harmonia em nosso pasenquanto se matam pelo resto do mundo, entre outras coisas...

    A sia, a frica e a Europa j deram seu legado evoluo humana. Chegou o momento de um outro continentefazer isso. E os Iniciados presentes neste momento tm uma funo bem mais complexa e difcil; porm mais bela edecisiva. Civilizaes anteriores j falharam em suas obrigaes e no podemos deixar o mesmo acontecer com a civilizaoamericana.

    Voc saber mais aps sua iniciao; por enquanto deixo voc com a seguinte pergunta: Est pronta para lutarpelo surgimento de uma nova civilizao?

    Conc lu indoConc lu indoConc lu indoConc lu indoConc lu indoPercebe agora, minha querida filha, o tamanho da importncia, do perigo e da beleza daquilo que voc far

    parte? Uma Shudra diria que voc tem um trabalho grandioso pela frente, uma Vaysa diria que voc tem um equilbrioa encontrar, uma Xatrya diria que voc est pronta para o justo combate, mas acredito que como voc tem toda ainclinao para se tornar uma Brmane suas palavras sero tenho uma causa divina para me dedicar. Quanto EscolaInicitica... bem, toro para que voc faa parte daquela a que perteno, apesar disto no fazer a menor diferena notrabalho final. Pretendo s dizer a Escola da qual sou membro aps a sua escolha, para no influencia-la.

    Que a Divindade a proteja e a conduza para a sua Iluminao ou para um destino maior. E que o SagradoDiamante no a ofusque com seu brilho.

    Seu mais feliz Tutor,

    JJJJJos HHHHHenrique de SSSSSouza

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    ATRIUMA postulante se encontra nervosa. Aps tudo o

    que lera na carta de seu Tutor, no pode deixar de ficar.Outros postulantes se encontravam sentados no Atrium,esperando com indisfarveis e variados graus deansiedade nos rostos. O Sacerdote que dirigiria o ritualse aproxima.

    Vocs leram as cartas que seus Tutores lhepassaram? Ou tiveram as conversas necessrias? Apsobservar os movimentos de cabea e murmriosafirmativos ele fala: Pela ltima vez, vocs esto prontosa assumirem a beleza e o fardo do que acontecer apsesse dia?

    Novamente posies afirmativas de todos. OSacerdote sorri. Ento, que assim seja. Outros iniciadosse aproximam com vendas nas mos, colocam nos olhosdos postulantes e ela sente algum conduzi-la. Haviacomeado e no se tinha como voltar.

    Ela sabia que nunca mais seria a mesma. Nestaou em qualquer encarnao.

    O que voc tem feito de sua vida? Voc a estconstruindo ou simplesmente tem seguido o fluxo dela semmaiores pretenses? Voc j pensou no mundo que irdeixar para seus filhos e netos? E em como eles serotestemunhas daquilo que voc fez por eles?

    Estas e outras perguntas mexem conosco, pelomenos em alguns momentos de nossas vidas. Nosconscientizamos de vez em quando de que a vida mais doque comer, dormir, copular e fazer compras. Geralmente,abafamos o mais rapidamente que podemos este sentimentorebelde e tentamos retomar o que consideramos sernossas vidas ou nosso destino e deixamos de perceberque, lamentavelmente, isto no foi decidido por ns.

    Maytria um jogo sobre isso, tambm um jogosobre a criao de uma civilizao, a civilizao americana.Ela est a, sendo construda no nosso dia-a-dia, debaixode nossos olhos e no nos apercebemos disto. Admiramoscivilizaes como a Egpcia, Grega ou Indiana e nopensamos no que foi necessrio para que elas e outras seerguessem.

    No pensamos nos homens e mulheres queoraram, lutaram, divulgaram e construram para que suascivilizaes se formassem. Achamos que elas surgiram donada e brotaram do vento, criando as maravilhas queadmiramos e os cdigos de conduta que seguimos at hoje.Em Maytria, voc viver a chance de construir umacivilizao, de forma ativa e dramtica. Neste jogo, vocestar no lugar certo e no momento crtico. Voc ser umIniciado e ter que lutar pela sua Iluminao, pelaconstruo de uma civilizao, pela Evoluo Universal epela chegada do estado de conscincia universal chamadoMaytria. E talvez todas essas coisas sejam uma s.

    Voc ver que no h uma luta que valha mais apena.

    O QUE UM RPG?Maytria um RPG. O RPG (sigla de Role Playing

    Game, algo como Jogo de Interpretao de Papis) umjogo diferente, onde os jogadores interpretaro papiscriados por eles mesmos. Neste jogo, no se procuradescobrir quem o melhor ou vencedor; na verdadeeste um jogo de cooperao, em que os participantes dogrupo de jogo procuram resolver (geralmente) problemasem comum.

    O grupo dividido em 2 sub-grupos bsicos: oMestre e os jogadores propriamente ditos. Todos se juntampara contar e viver estrias de acordo com a ambientaoe os personagens criados. A funo dos jogadores criare conduzir seus personagens pelas aventuras criadas peloMestre. A do Mestre controlar tudo o que ocorre no jogocom exceo dos personagens dos jogadores. Ele no temum personagem prprio, porm lida com todos ospersonagens que aparecerem na estria e no forem dosjogadores. Tambm fica sob sua responsabilidade decidirquando se usa os dados e alm disso ele deve criar aaventura a ser vivida pelos personagens.

    Tudo de que se precisa para jogar so as fichasprontas dos personagens, lpis, borracha e alguns dadosde 10 lados (uns cinco dados ajudam) facilmente achadosem lojas especializadas. (Maiores detalhes sobre as funesde jogadores e Mestre, e do que eles podem fazer nodecorrer do jogo podero ser vistos nos captulosIniciao de um Personagem, Agindo na Maya eEvoluo)

    O QUE SER UM INICIADO?O Iniciado uma pessoa que aps passar um

    perodo de treinamento como Postulante sofre o processoda iniciao e percebe a Realidade (sempre referida comR maisculo). Ele viu como o Universo verdadeiramente, o objetivo deste e o seu prprio papel nele... e entoesqueceu.

    Porm, ele agora sabe que uma Realidade existe.Alguns chamam de existncia espiritual, outros de vivnciainterior e ainda tm aqueles que denominam essa Realidadede Inteligncia por trs de todas as coisas. No importa. Adenominao que colocada o menos importante. OIniciado agora sabe que a Realidade se encontra em voltade todos e que geralmente estamos mopes demaispara v-la. Apesar da experincia de ver a Realidade sermuito rpida, ela marcante o suficiente para que nuncamais seja ignorada.

    A existncia de um universo verdadeiramente Realimplica no fato de que o mundo em que vivemos umailuso, ou uma montagem de vrias iluses, normalmentechamada pelos Iniciados de Maya. O grande objetivo navida de 9 entre 10 Iniciados passa a ser livrar-se da Maya econseguir viver a Realidade. Este estado de percepo daRealidade e da vivncia nela chamada de Iluminao e o

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    Iniciado tenta atingir este estado de Iluminao ainda nestaencarnao, lutando contra todos os seus demniosinteriores... e alguns exteriores. (Maiores detalhes noscaptulos Realidade, Escolas da Realidade e Evoluo)

    KHARMA, DHARMA E A BUSCA DA ILUMINAOA busca principal de um Iniciado a busca pela

    sua Iluminao. Ela um estado de total compreenso edomnio da Maya, com sua conscincia focada naverdadeira Realidade. Um Iluminado um ser que conseguiuse livrar da Maya e atingiu ligao total com a Divindade.

    At a parece fcil. O problema que um Iniciadono atinge este estado de Iluminao rezando em templosisolados do resto do mundo. Muito pelo contrrio. UmIniciado deve fazer parte ativa na sociedade onde vive sedeseja realmente se Iluminar. Pois apenas trabalhando parao Ser Humano ele trabalha para a Divindade e apenastrabalhando para a Divindade ele se livra do kharma.

    O kharma (ao ou reao, dependendo domomento) o poderoso grilho que mantm um Iniciadopreso nas garras da Maya. Quanto mais um Iniciadoacumula kharma, mais ele demonstra no ter aprendidosobre seu dharma (misso, motivo pelo qual o Ser Humanoencarna na face da Terra). Somente mudando seu estadode conscincia enquanto trabalha pela libertao dosDoutrinados, um Iniciado consegue se alinhar com seudharma e cumpri-lo. Assim se acha o caminho para aIluminao. (Maiores detalhes nos captulos Realidade,Escolas da Realidade e Evoluo)

    OS DOUTRINADOSMas, obviamente, a grande maioria da populao

    mundial acredita que a Maya a realidade e vivem emfuno dela. Estas pessoas so mantidas neste estadopropositadamente por algumas faces de seres que assim como os Iniciados perceberam a Realidade.

    S que estes seres no pretendem tomar partedela. Ao invs de olhar para cima, na direo de suaEvoluo, olharam para baixo e notaram que a percepoda Realidade lhes davam grandes vantagens em relaoqueles que ainda viviam na Maya. Eles comearam aplanejar modos de dominar, de controlar aos outros atravsda Maya. E descobriram que a melhor forma de se fazerisso era doutrinando as pessoas para que continuassemacreditando cada vez mais na Maya.

    As vitimas disso so os cidados comuns domundo. Nascem, crescem, sofrem e morrem sem perceberema Realidade e vivendo para alimentar estes seres e suaMaya. Entre os Iniciados, estas vitimas so chamadas deDoutrinados. Em um resumo simples, o Doutrinado qualquer pessoa comum que no percebe a Realidade(Maiores detalhes no decorrer de todo este livro)

    O MUNDO E OS SHIDDISO mundo de Maytria exatamente como o nosso.

    Pequenas diferenas permitem que a magia ou podercontrolado por alguns (que os Iniciados conhecem comoshiddi) atue de forma descarada, pois a Doutrinao impedeque as pessoas percebam esse uso de poderes. Todavia, oabuso de shiddis no passam impunemente. Pois acion-

    los sem que estejam envolvidos de forma direta ou indireta com seus dharmas podem acarretar em acumulo dekharmas negativos.

    Como senhores dos quatro planos da Maya (fsico,etrico, astral e mental) os Iniciados podem dominaraspectos da existncia que as pessoas nem sequerimaginam existir. Mas isso tem um preo, e este preo sechama responsabilidade. Alm disso, eles esto jogandoem um terreno preparado pelos inimigos, que sabem quetodo Iniciado em potencial uma pessoa que podelibertar outra da Maya; enfraquecendo-a e enfraquecendoquem a mantm. Estes inimigos sabem manipular os quatroplanos to bem (no raramente, melhor) quanto qualquerIniciado, tornando-os extremamente perigosos.

    O uso dos shiddis, por parte de um Iniciado, exigeinteligncia, discernimento e compreenso do kharma.(Maiores detalhes nos captulos Histria Oculta doMundo, Realidade e Planos)

    AS EGRGORASDe fundamental importncia para o trabalho de

    quaisquer uma das faces que participam da GuerraOculta, as Egrgoras so talvez as melhores ferramentasdeste embate, superando at mesmo os shiddis.

    Uma Egrgora uma inteno, criada dospensamentos e sentimentos de um grupo de pessoas.Quanto mais focadas, poderosas e coesas forem as mentesdestas pessoas, mais poderosa a Egrgora . Os Iniciadosso especialistas na construo de suas Egrgoras, tecendoalguns dos mais poderosos instrumentos da EvoluoHumana. Uma Egrgora manipula qualquer ser que entrarsob sua rea de influncia para que seu objetivo sejaalcanado. Ela pode at mesmo gerar outras Egrgorasmais especficas que a ajudem em sua misso.

    A grande importncia das Egrgoras para osIniciados esto em vrios fatores. Uma Egrgora protege eampara o Iniciado, lhe concede energia (shakti) para o usode seus shiddis e at o ajuda na queima de seus kharmasnegativos. Todos as pessoas do mundo se encontram soba influncia de uma Egrgora, mas apenas os Iniciadossabem como trabalhar harmoniosamente com elas. (Maioresdetalhes nos captulos Realidade, Iniciao de umPersonagem e Evoluo)

    A DIVINDADE E A EVOLUO UNIVERSALOs Iniciados, em ltima instncia, trabalham pela

    Evoluo Universal ou Evoluo Humana. Eles acreditamque o Ser Supremo Regente do Universo conhecido pordiversos nomes nas Escolas, porm comumente chamadode Divindade pelos Iniciados em geral vm estudando aSi Mesmo, numa tentativa de provocar Sua PrpriaEvoluo, ou a Evoluo de um de Seus aspectos, que este Universo em que vivemos.

    Este um conceito complexo, que vmprovocando estudos e discusses entre os Iniciados desdea formao das Escolas Iniciticas e a resposta mais corretaparece se encontrar apenas em posse dos Iluminados.Contudo, o conceito de Evoluo Universal aceito, commuito poucas ressalvas, pelos Iniciados em geral. Muitoscolocam seu trabalho em prol da Evoluo acima da procura

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    de sua Iluminao e at acreditam que no possvelencontrar esta sem trabalhar por aquela.

    Trabalhar pela Evoluo no significanecessariamente ser bonzinho. Na verdade, muitas vezesa postura de um Iniciado foge a regra Ocidental desantidade, tendo em vista que o aprendizado sempre podeser alcanado com prazer... ou com a dor. Por isso, umIniciado faz aquilo que necessrio, de acordo com ascondies vigentes no momento, para que o objetivo sejaalcanado. Todo Iniciado sabe que o seu kharma negativoou positivo no advm do fato de ter sido bom ou mal,mas sim de como ele se aproxima ou se afasta de seu dharma.

    A aceitao do conceito de Evoluo implicadiretamente na aceitao do conceito de um esprito queevolua, em movimento de nascimentos e mortes que levaroele mais cedo ou mais tarde em direo de suaIluminao. Para um Iniciado todos samos da Divindadee estamos retornando para Ela. (Maiores detalhes noscaptulos Histria Oculta do Mundo, Realidade eEvoluo)

    AS ESCOLASQuando comearam a perceber a necessidade deorganizao para que pudessem trabalhar em prol dalibertao das conscincias, os Iniciados estudaram ofuncionamento do Universo e criaram as Escolas Iniciticasa partir deste estudo. As Escolas indicam a forma de pensarde um determinado Iniciado. Elas existem principalmentecomo filosofias de trabalho e modo de interagir com ahumanidade. Essas Escolas permitem definir Dons e Ecosque so intrnsecos de um Iniciado, alm de ofereceremmtodos para que estes possam recarregar sua shakti (foravital). Isto, sem contar as bvias vantagens de se ter todauma estrutura preparada para amparar o Iniciado em suardua caminhada. So elas: Alquimia: busca a transformao do Ser Humano e aimortalidade espiritual. So os mais msticos entre osIniciados. O Trono de Deus. Artes: defende a procura utpica(?) pela perfeio.So os mais originais e criativos na luta pela Iluminao.Os modeladores da Maya. Politica: trabalha pela aceitao da fraternidadehumana. Indiscutivelmente, os grandes responsveis pelaorganizao das Escolas. A objetivao do subjetivo. Mcanica: a compreenso das Leis que regem ofuncionamento do universo. Suas descobertas e invenesfacilitam a assimilao do dharma para todos. Assim naTerra como no Cu. Liturgia: mostrar o caminho at a Divindade para ahumanidade atravs das diversas formas de ensinar. Osgrandes registradores das Escolas. A voz da Divindade. Filosofia: o uso da sabedoria como forma de se alcanara Iluminao. Grandes tutores e excelentes conselheiros.Os formadores da terceira viso. Medicina: sob sua guarda est a sade fsica, psquicae espiritual. O amparo certo, no momento certo. Osdefensores do equilbrio csmico. (Maiores detalhes nocaptulo Realidade e Escolas da Realidade)

    AS TENDNCIAS

    O personagem tambm tem suas Tendncias, queso as formas com que ele trabalhar na causa. EstasTendncias so um modo ou dom natural com queeles cumprem seu dharma, sua maneira particular de seafinizar com a Divindade ou de trabalhar na Maya. Elasexistem de forma mais ou menos idnticas em todas asEscolas e so as seguintes: Brmanes: os protetores mais ativos dos Doutrinados,a procura da Divindade no prximo. So os grandesaprendizes do caminho da Irmandade. Xatryas: a luta pela Obra e a equilibrada defesa daEvoluo. So os grandes aprendizes do caminho daSabedoria. Vaysas: a partilha justa do trabalho e da riqueza, osguardies da troca correta de energia existente no Universo.So os grandes aprendizes do caminho da Justia. Shudras: preparam o mundo para a nova doutrina quese aproxima. So os grandes construtores do caminho quedever vir a ser chamado de Verdade. (Maiores detalhesno captulo Escolas da Realidade)

    AS LOJASExistem lugares que servem para a reunio de

    Iniciados de todas as Escolas e Tendncias. Estes lugaresso conhecidos como Lojas. Nelas ocorrem as Iniciaes,postulantes (aprendizes no-iniciados) so treinados,rituais so feitos e estratgias so preparadas. Elas so umlugar de recolhimento e repouso para os Iniciados. Emsuma, so praticamente seu segundo lar.

    Existem Lojas de diversos tipos e finalidades.Contudo, desde as mais agressivas Lojas de guerra at asmais contemplativas e tranqilas lojas de estudo emeditao, passando pelas mais msticas e misteriosas oupolticas e populares, todas tm um objetivo em comum:trabalhar pela conscientizao da coletividade onde vivem.(Maiores detalhes no captulo Realidade)

    A GUERRA OCULTAMas nem todos concordam com caminho

    evolutivo que a Humanidade deve seguir. E apesar demuitas vezes entrarem em violento combate para decidir odestino dela, a luta entre as faces ocorre em muitasfrentes, tendo sempre como objetivo a conquista daconscincia humana.

    O palco deste combate a Maya e o objetivo aprpria Realidade, bem diferente da realidade conhecidapelas pessoas comuns. E como recebem a capacidade deperceber alm do vu da Doutrinao, os Iniciados e suasfaces rivais conseguem travar esses combates de formaque a Humanidade em geral no perceba o que realmenteocorre.

    Imprios se ergueram e decaram, guerras iniciarame terminaram, acidentes de maior ou menor proporoocorrem o tempo todo e as pessoas comuns no percebemo que (ou quem) estava por trs dos acontecimentos,mexendo as cordinhas. (Maiores detalhes nos captulosHistria Oculta do Mundo, Realidade, Escolas daRealidade e E ento... Inimigos, Aliados e Neutros)

    A CIVILIZAO AMERICANA

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    O mundo evolui em ciclos, tendo sempre umacivilizao tomando a frente na Evoluo de umadeterminada poca. Assim foi com o Egito, a Grcia, a ndia,a China, Portugal, Frana e os Toltecas, para darmos algunsexemplos rpidos.

    Esta evoluo caminha do Oriente para o Ocidente,alternando momentos de grande apogeu com alguns deforte decadncia. Ela agora passa pelo Ocidente e est soba responsabilidade dos pases americanos. Cabe aosIniciados destes lugares trabalharem na construo de umacivilizao como nunca se viu. Uma civilizao multirracial,multitnica e multicultural. Uma civilizao que consigacondensar em si o resultado de milhares de anos deEvoluo Humana. Sem preconceitos e vivendoharmoniosamente em meio as diferenas.

    Porm, os construtores da Maya, as outrasfaces que lutam contra a Evoluo Humana trabalham to diligentemente quanto os Iniciados para impedir queisto acontea. Por isso, todo cuidado pouco; pois paracada Iniciado que apresenta uma soluo, surge um inimigopara corromp-la. (Maiores detalhes nos captulos HistriaOculta do Mundo, Realidade e E Ento... Inimigos,Aliados e Neutros)

    A ESPERA DE MAYTRIATodas as faces de uma maneira ou de outra

    sabem que um elemento chave na luta pela conscinciahumana a chegada de Maytria. Maytria conscinciacsmica, que cada Escola Inicitica encara de sua prpriamaneira, desde a presena da prpria Divindade na face doplaneta at a demonstrao de como ser o Ser Humano dofuturo, passando pela concepo do ser que representa opasso evolutivo seguinte aps a Iluminao. Na verdade,a maneira como cada Escola (e faco) encara sua presenano o mais importante. O que todos sabem que suapresena seja em uma ou mais pessoas, seja numacivilizao inteira muda para sempre a face do planeta.Todavia o detalhe importante que esta presena semprese apresenta de acordo com o estado de conscincia que ahumanidade estiver naquele momento. Por isso, a luta pelaconscientizao dos Doutrinados vai muito mais alm dasimples manuteno ou mudana do status quo. Atravsdaquilo que a humanidade apresentar, Maytria agir.

    E todos sabem: a Era de Aqurius comeou. chegada a hora de mais uma vinda de Maytria. O momento crtico, talvez como nunca foi antes desde a destruioda Atlntida. (Maiores detalhes nos captulos HistriaOculta do Mundo e Realidade)

    COMO COMPOSTO ESSE LIVROMaytria dividido em 3 tomos, com um total de

    7 captulos e um apndice. Esta estrutura foi desenvolvidapara que se facilitasse ao mximo a assimilao dosconceitos e das regras do jogo, de forma leve e agradvel.So eles:

    Tomo 1 A Primeira Onda de Vida: Neleestruturamos o Universo de Maytria e mostramoscomo ele funciona, quais os perigos e emoes queesperam o personagem. Seus captulos so:

    Captulo 1 Histria Oculta do Mundo: Neste captulo

    vemos um rpido resumo da cosmognese e antropognesepelo ponto-de-vista dos Iniciados, alm de uma viso rpidadas Etapas Evolutivas do Ser Humano.Captulo 2 Realidade: A ambientao do mundo deMaytria. Como o mundo, a Guerra Oculta, a manipulaodos Doutrinados, a Maya, as mais diversas faces, osinstrumentos e armas utilizados para se conseguir odomnio da Maya e muito mais.

    Tomo 2 A Terceira Onda de Vida:Observaremos aqui os Iniciados. Seus hbitos, suasregras, seus objetivos e suas lutas. Quem eles so ecomo agem nos planos da Maya. Este tomo compostodos seguintes captulos:

    Captulo 3 Iniciao de um Personagem: Tudo o quevoc precisa para montar os personagens que agiro emMaytria est aqui. Os pontos necessrios, alguns detalhesimportantes, Vantagens e Desvantagens e mais.Captulo 4 Escolas da Realidade: A demonstrao maiscompleta das Escolas Iniciticas e das Tendncias.Captulo 5 Agindo na Maya: Definimos neste ponto, asregras para que voc possa jogar Maytria.

    Tomo 3 A Segunda Onda de Vida: Estescaptulos mostraro os caminhos para que o Iniciadoevolua e alcance a Iluminao. Seus captulos so osseguintes:

    Captulo 6 Planos: Mostraremos o funcionamento dosshiddis, como so os planos da Maya e a to desejadaHierarquia Intuitiva.Captulo 7 Evoluo: Tudo o que necessrio para que opersonagem evolua, lide com o kharma e o dharma eencontre e Iluminao... ou sua danao.

    Apndice (Uma Oitava Acima) E Ento...Inimigos, Aliados e Neutros: Uma amostra dainfinidade de pessoas e seres especiais que umIniciado pode vir a encontrar em sua jornada e algunsexemplos para que o Mestre do jogo possa criar aliadosfascinantes e inimigos inesquecveis.

    TERMOS DE JOGOAlguns termos sero usados no decorrer do livro

    que podero no ser de uso comum. A maioria so deconhecimento de jogadores de RPG ou podero estarexplicados adiante no livro. Caso voc precise de verificaro que eles significam, basta olhar a lista abaixo: Rolamento: o ato de jogar os dados para ver oresultado. Parada de dados: quantidade de dados a que o jogadortem direito de jogar. Rodada: tempo de uma ao ou de vrias aes quepodem ser interpretadas como se ocorresse um salto notempo. Seqncia: vrias rodadas que fecham todo umacontecimento. Sesso: total do jogo ocorrido num dia. Aventura: uma estria completa que pode durar umaou mais sesses. Saga: termo que engloba todas as aventuras vividas

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    pelos personagens. Falha crtica: falha de conseqncias catastrficasno rolamento de dados. PC: personagem coadjuvante; controlado peloMestre. PJ: personagem de jogador. Nvel: indica de forma estatstica, na ficha dopersonagem, o quanto ele capaz em alguma caractersticaou percia. Por exemplo: um personagem com inteligncia 5 mais inteligente que um com 2 na mesma caracterstica. Margem de sucesso: indica o valor mximo a seralcanado por pelo menos um dos dados rolados para queo personagem tenha sucesso em sua ao. Normalmentevem da soma de uma caracterstica com um talento. Modificadores: indica o quanto a margem de sucessodiminui (atenuante) ou aumenta (agravante) emdeterminadas ocasies especiais. D10: o tipo de dado usado em Maytria. um dadocom dez lados.

    Para os novatos, uma notcia tranquilizadora: antesdeste livro acabar, estes e outros termos estaroperfeitamente assimilados.

    CONCEITOS DE MAYTRIAOs Iniciados personagens principais do jogo

    e que sero usados pelos jogadores vem o mundo deuma forma bem diferente da populao em geral. Isto geroutermos prprios que os fazem se identificar com estapercepo. Estes termos sero melhor explicados nodecorrer do livro, mas podemos dar uma breve explanaoaqui:300; os: Faco rival mais importante das EscolasIniciticas. Determina que a evoluo da humanidade deveocorrer sob sua guarda e tentam controlar a encarnao deMaytria. Procuram a imortalidade fsica atravs dosofrimento alheio.Arquivos Acsicos: Regio da Hierarquia Intuitiva quepermite saber tudo o que ocorre ou ocorreu em todos osplanos.Avydia: Ignorncia. Egrgora mais forte dos 300.Centriarca: Iniciado dos 300.Centririos: Os verdadeiros lderes dos 300, a maioria noexiste em corpo fsico e vivem nos planos astral e mental.Esto to sintonizados com a Avydia que pode-se dizerque so parte dela.Cinzentos: Seres Humanos que perceberam a Realidade,mas s trabalham em funo de seus interesses. Algunsforam Iniciados e podem pertencer a qualquer faco.Convertido: Membro de outra faco que muda de lado epassa a ser aceito por alguma Escola Inicitica.Corrompido: Ex-Iniciado que abandonou os objetivos desua existncia para se entregar aos prazeres da Maya.Dharma: Misso ou Verdade. O objetivo a seralcanado por um Ser Humano em todas as suasencarnaes ou de uma Instituio humana por suaexistncia. Cumpri-la corretamente pode significar aIluminao.Diamante; o: Forma que os Iniciados representam a Criao.Tambm chamado de o diamante de sete lados no corpo etrs inexistentes no topo.

    Doutrinado: Pessoa comum que no percebe a Realidade.Eco: Conseqncia de uma falha fatdica que ocorre quandose usa um shiddi. Muitos Iniciados o consideram umaespcie de kharma negativo instantneo.Egrgora: Resultante psquica da reunio de algunsIniciados ou de uma populao humana inteira. Geralmenterepresentam estados de esprito ou de conscincia.Egrgoras sempre so criadas com um objetivo definido edesenvolvem grandes poderes em especial manipulativos para alcan-los.Elemental: Ser que pertence a algum dos outros planos deexistncia. So em dois tipos: os elementais propriamenteditos (prprios do ambiente, criados pela natureza) e oselementares (criados pelos desejos e imaginao humanaou por uso de shiddis e rituais).Entropistas: Faco que acredita que no h mais sadapara a Criao e que esta deve chegar ao fim para quetodos possam encontrar descanso.Escolas Iniciticas: Tambm chamadas apenas de Escolas.As sete formas de se trabalhar pela evoluo humana. OIniciado passa a fazer parte de uma delas no momento desua Iniciao. So elas: Alquimia, Artes, Politica,Mecnica, Liturgia, Filosofia e Medicina.Estado de conscincia: Capacidade que algum pode terpara perceber o mundo ao seu redor. Por exemplo: algumalcoolizado percebe uma realidade diferente de algum queno esteja, este por sua vez percebe a mesma diferente deum Iniciado que percebe diferente de um Iluminado. Oestado de conscincia individual indica o quanto umapessoa pode estar prxima de sua Iluminao e o coletivoindica que herana ser deixada por uma civilizao.Evoluo: A Egrgora mais forte das Escolas Iniciticas.Em comum acordo, todos os Iniciados trabalham sob a suacobertura e em defesa da mesma.Evoluo Universal ou Humana: Todo o movimentouniversal para que a Divindade se reconhea. Por ela queocorre a grande luta dos Iniciados desde que aprenderamesta Lei.Guerra Oculta: A guerra entre todas as faces pelaevoluo humana e pelo controle da chegada de Maytria.Hierarquia: O mesmo que plano, mas apenas para indicarqueles onde vivem os seres com o estado de conscinciade deuses; como os Iluminados por exemplo.Hierarquia intuitiva: Prximo estgio da evoluo humana,onde todos assumiro o papel de deuses. Tambm chamadode Intuitivo.Hierarquizao: Momento em que a conscincia passa ainteragir com o Intuitivo.Iluminao: O maior objetivo pessoal de todos osIniciados. o estado de se perceber a Realidade e vivernela. Aqui terminam todos os kharmas e todos os atos sodirecionados para o dharma. Neste estado de conscincia,o ser torna-se a prpria Divindade encarnada no mundo.Iluminado: Algum que alcanou a Iluminao.Iniciado: Aquele que percebeu a Realidade, pertence a umaEscola Inicitica e luta pela evoluo humana. Ospersonagens dos jogadores sero todos Iniciados.Intuitivo: Mesmo que Hierarquia Intuitiva.Invocao: Nomenclatura usada para a maneira com que seaciona um shiddi. O Iniciado sempre invoca seus shiddis.

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    kharma: Ao. Resultante de um movimento de causa econseqncia para cada ao realizada a favor ou contrao dharma. Extingui-lo pode significar a Iluminao. Existedois tipos de kharma: o transitrio e o maduro.Loja: Local de reunio de Iniciados. Serve aos mais diversospropsitos e pode ter os mais diversos aspectos.Luzeiros: Os sete seres responsveis por administrar todaa criao, em todos os planos de existncia. A princpio,cada Escola Inicitica representaria a objetivao dasdeterminaes de um deles no nosso mundo.Maya: A realidade percebida pelos Doutrinados. O mundocomum, ilusrio. O mesmo que realidade (com rminsculo).Mayvicos: Faco que acredita que Maytria no devevir ao nosso mundo.Maytria: Pessoa(s) ou estado de conscincia de umacivilizao, que muda os rumos da histria humana. Suapresena esperada para breve. Tambm conhecido comoa ponta de baixo do diamante.Obra, a: Todo o trabalho dos Iniciados, desde o incio dostempos e antes at, para que a Humanidade cumpra o seupapel e evolua no processo.Planos: Partes da existncia que permeiam nosso mundo eo corpo do Ser Humano. So a prpria estrutura da Maya.Deles surgem os shiddis. So em quatro: fsico, etrico,astral e mental.Postulante: Aquele que est se preparando para umaIniciao. A maioria sabe da existncia da Realidade masainda no a experimentou.Realidade: A existncia real fora da Maya. Percebida portodos os Iniciados na Iniciao. Todos os Iluminados vivemcom sua conscincia mergulhada nela.realidade: Com r minsculo significa o mundo como percebido pelos Doutrinados. O mesmo que Maya.Reinos: Grupos de seres que vivem nos planos e aindano se Hierarquizaram. Existe um reino para cada plano daMaya. So eles: o mineral, o vegetal, o animal e o hominal.Ritual: Meio atravs do qual um grupo de Iniciadosconsegue trabalhar determinada Egrgora para conseguiremresultados maiores do que os conseguidos com seusshiddis.Shiddi: Capacidade. Poder mstico de um Iniciado. Indicammaneiras diferentes de se lidar com a Maya. So eles:criao, transformao, controle, projeo, expanso,compreenso e polaridade.Sono da alma: Estado de coma psquico vivido peloIniciado que sofre severos danos psquicos. Sua almamergulha num sonho ou pesadelo dentro de si mesmae para sobreviver o Iniciado deve resolver o dilema pessoalapresentado neste delrio.Tendncia: A forma com que um Iniciado trabalhar pelacausa da evoluo humana de acordo com as caractersticaspsquicas que recebeu ao nascer. So quatro: Brmanes,Xatryas, Vaysas e Shudras.Traidor: Iniciado que abandonou as Escolas Iniciticaspara se aliar a outra faco da Guerra Oculta. Tambmchamado pelos Iniciados mais jovens de trara.Trs ondas de vida, as: Formas de manifestao de toda a

    Criao. A primeira criou os planos, a segunda asHierarquias e a terceira os reinos.

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    HISTRIA OCULTA DO MUNDOO ritual de iniciao foi algo inacreditvel. De repente,o mundo nunca mais poderia ser visto da mesma maneira.Pelos dias seguintes, andava pelas ruas, tentandoreproduzir as sensaes e descobertas que viveu. Viveu a palavra correta, cada clula de seu corpo entendeucomo era o Universo. Trs dias depois, sentada em frentea uma de suas instrutoras, ela ainda se encontrava emestado de estupefao.

    Prestem ateno, disse a instrutora, vocsagora vo saber a verdade sobre a origem do universo,do Ser Humano e de suas civilizaes. E do dever quetemos para com a Divindade.

    A instrutora olha com um ar ligeiramentedivertido para todos os recm-iniciados. Bem, disseela vocs entendero porque as histrias da carochinhaque lhes foram contadas no colgio tinham tantaslacunas. Seu ar divertido ento se torna triste Epercebero como somos ns mesmos responsveis pelomundo catico em que vivemos...

    As Escolas podem ver o mundo de maneirasdiferentes, porm seus mais sbios Iniciados sabem queelas so como a parbola dos cegos e o elefante. Cada umapercebe um aspecto da realidade, mas talvez nem a somade todos estes aspectos podem levar a Verdade Suprema,ou a algo prximo a ela.

    A histria que contaremos a seguir estoguardadas em todas as Escolas e so passadas apenasaos Iniciados. Alguns aspectos j comeam a vazar para apopulao em geral, mas isto envolve um plano a longoprazo dos Iniciados para que a Humanidade alcance aHierarquia Intuitiva (explicaremos mais adiante).

    Alguns dos conceitos sobre a origem do Cosmos,do Ser Humano e da histria humana podem ir de encontroao que a cincia oficial defende; mas os Iniciados afirmamplacidamente que os cientistas no-Iniciados (pois existemIniciados em suas fileiras) especulam sobre parcas econfusas provas fsicas, documentos adulterados efenmenos dos quais no sabem a origem precisa. Nstemos o contato com os Arquivos Acsicos.

    Estes Arquivos Acsicos so uma espcie decentral onde toda a Existncia deixa suas impresses. OsIluminados e os Iniciados que desenvolveram o Intuitivopodem entrar em contato com eles e com isso descobriralgumas das respostas da Criao.

    Para ajudar os Iniciados mais novos, comumque as Escolas Iniciticas adotem o smbolo do Diamante.Eles costumam recomendar a seus Iniciados que visualizeme meditem sobre a figura de um diamante que tem setelados em que a parte de cima, que invisvel, tem trslados. Esta figura desconcertante parece ajudar bastantena compreenso da criao do universo e do papel dele,como relataremos aqui.

    UM POUCO DE COSMOGNESEA Divindade existia como um todo, tinha toda

    uma existncia em potencial que poderia ser qualquer coisa,ento ela se perguntou: Quem sou eu? e a resposta foiEU SOU o que SOU.

    Toda a Criao ocorre no intervalo entre a perguntae a resposta.

    Ponto final.Simples no? E terrivelmente complicado. Pensar

    que toda a vida dos que existiram antes de voc e a dosque vierem depois j ocorreu ou j est ocorrendo pordemais complicada para o crebro humano entender.

    Os Iniciados mais experientes costumam sorrir aoperceber a consternao dos mais novatos diante destaafirmao. Porm esta assim como outras afirmaes dedifcil explicao para a lgica humana costuma serobservada com um adgio comum no tente usar ocrebro para entender a Divindade, use sua Intuio.

    Para tornar as coisas um pouco menoscomplicadas podemos dizer que a Divindade em essncia pode fazer absolutamente qualquer coisa, inclusiveaprender, e Ela resolveu aprender sobre a nica coisaexistente: Ela mesma. Toda esta lenta (do nosso ponto-de-vista) Evoluo da existncia uma parte da Divindademergulhando na mais completa ignorncia de Si mesma,para depois ir subindo degrau por degrau na direo deSua prpria descoberta. Este movimento evolutivo lembrao movimento de um pndulo (ou, como dizem os mecenas,quando se desenha este movimento evolutivo em umquadro ele lembra um sorriso), saindo desde a prpriaDivindade, mergulhando at o aspecto mais profundo damatria densa e, finalmente, retornando aos poucos parasua origem, a prpria Divindade.

    OS LUZEIROSSegundo essa concepo, quando a Divindade

    comeou o processo de criao, comeou tambm o dediviso. Ela se dualizou, gerando uma parcela que tinhaignorncia de si mesma. Exatamente por ter comocaracterstica essa ignorncia, essa parte dela sempreprocuraria conhecer, aprender, investigar. Esse impulsointerior que impeliria todo o resto da criao.

    Portanto, existiam agora dois seres. Um eracriador, eterno e imutvel. Sempre existiu e sempre existir.O outro era criatura, finito e mutvel. Teve um incio e teriaum fim. Porm, era fundamental a imperfeio para que aprocura pelo equilbrio distante se processasse.

    ( A idia de que algo imutvel e perfeito pudessese dividir e se tornar imperfeito complexa demais para ospadres de pensamento admitidos pelos acadmicos atuais.Mas os Iniciados mais avanados costumam afirmar quemilagres ou fatos ainda no explicados pela cincia so

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    resolvidos com desenvolvimento da conscincia. Elessempre lembram que esta conjectura apenas alegrica...)

    A criatura, se percebendo dualizada, logopercebeu qualidades no Criador. Como a criatura eraimperfeita, finita e ignorante se comparada a perfeioinfinita, e no a nossa percepo humana e como a criaturaera o oposto do Criador, ela percebeu que o Criador (aDivindade) era Onipotente, Onipresente e Onisciente.Ento, este ser criado e sem nome, passou a tornar tudo oque viria na Criao como instrumento para se alcanaressas trs qualidades.

    Foi ento que esta criatura sem nome gerou astrs ondas de vida e aos Luzeiros, deixando com estesltimos a responsabilidade por toda a organizao eestruturao da Criao. Estes Luzeiros so em nmero desete e esto presentes em todos aspectos da Criao.Acredita-se que cada Escola Inicitica responde a um delesdiretamente e que suas diretrizes so inquestionavelmenteseguidas... mesmo que os mais novos nas fileiras dasEscolas desconheam isto. Alm disso, tambm deaceitao comum que cada um dos shiddis ensinado pelasEscolas foi desenvolvido por um deles, com o objetivo deserem usados como instrumento de aprendizado de todosos seres, de acordo com o grau de conscincia de cada um.

    Os Luzeiros so seres poderosssimos, que semanifestam fora dos planos; com isso, apenas seus efeitospodem ser sentidos nos reinos. O simples contato com umdeles com algum despreparado poderia significar adestruio. Entenda-se por contato uma simples trocade palavras dentro daquilo que seres deste quilatechamariam de troca de palavras ou meramente oconcentrar a ateno no alvo. Os Iniciados mais evoludossentem apenas o caminho que deve ser seguido. Isso exigeuma profunda dedicao da parte destes seres, o queexplica o motivo pelo qual normalmente apenas os Iniciadosmais adiantados podem assumir a liderana de uma EscolaInicitica. Acredita-se, inclusive, que quem dirige as Escolasso Iluminados, deixando Iniciados experientes e prximosda Iluminao como testas de ferro, pois apenas aquelesque se libertaram definitivamente da Maya conseguem tercontato real com os Luzeiros e entender suas diretrizes,sem enlouquecerem ao mergulhar na profundacomplexidade das mentes destes deuses.

    AS TRS ONDAS DE VIDASegundo os Iniciados, a Divindade se manifesta

    constantemente atravs das trs ondas de vida. Estas ondasestariam simbolizadas no Diamante, representadas pelastrs pontas inexistentes. Os Iniciados acreditam que estasondas no podem ser visualizadas, mas sim percebidas evividas; portanto represent-las como partes inexistentesdo Diamante ajuda bastante. Os Luzeiros administradoresdestas potentes energias estariam representados pelossete lados do Diamante.

    A cada onda um aspecto do universo se manifesta,criando toda a estrutura da Evoluo Universal e indicandoo caminho para a mesma. As Escolas Iniciticas se referema estas ondas com terminologias diferentes e pequenasdiferenas no modo de interpret-las. Porm, no geral, vemestas ondas da mesma maneira:

    1 onda a criao dos planos: A primeira onda de vidacriou os planos. Os planos so algo como a base desustentao de toda a existncia. Eles no apenassustentam como constrem os ambientes aonde asexperincias sero vividas. Na fase inicial da Evoluo enquanto os seres esto no processo de mergulho namatria os planos servem como dimenses onde os seresvivem. Os Iniciados consideram a existncia de quatroplanos no nosso mundo: o plano fsico (representado pelosminerais), o plano etrico (representado pelos vegetais), oplano astral (representado pelos animais) e o plano mental(representado pelo Ser Humano). Esta onda representa aOnipresena que a criatura percebeu no criador.2 onda as Hierarquias: A segunda onda representa osseres que conseguiram sair da influncia dos planos ealcanaram um estado de conscincia plenamenteharmonizado com a Divindade. Estes seres no precisammais dos planos para sua subsistncia, apesar de algunsdeles ainda se fazerem presentes neles para ajudar naEvoluo. As diversas dimenses em que existem estesseres so chamadas de Hierarquias e o exemplo mais comumque os Iniciados conhecem de um ser que atingiu a suaHierarquizao est naqueles conhecidos como Iluminados.

    Em outras palavras, as Hierarquias servem desustentao para os seres que se encontram em ritmo deascenso e retorno Divindade. Enquanto os planos criamo ambiente para os que descem em direo matria, asHierarquias servem de ambiente para os que j fizeram estemergulho e recuperam, aos poucos, suas condies dedeuses.

    Existe, contudo, uma diferena fundamental.Enquanto a descida para a matria promovida pela primeiraonda de vida inercial; ou seja, se apoia no impulso inicialdado pela Divindade ao criar o cosmo, as Hierarquias jseguem por esforo prprio. Alguns Iniciados afirmam queos deuses se fazem por si mesmos. Como um deus surgecom o desenvolvimento da conscincia, esta ondarepresenta a Oniscincia que a criatura percebeu no criador.3 onda os reinos: Aqui se representam os seres queainda esto no processo de mergulho na matria densa ouno estgio inicial de Hierarquizao. Estes seres ainda seencontram sob a influncia dos planos e sofrem seusefeitos. Coletivamente conhecidos como reinos (o quesignifica que podem vir a ser confundidos com os planosem que vivem), estes seres ainda esto longe dacompreenso consciente de que so a Divindadeexpressada em forma de vida. Suas experincias aindapedem esta ignorncia, que aos poucos dissolvida. Cadavez que um ser evolui para um reino, ele se torna conscienteda existncia dos planos mais inferiores, porm percebetodos os outros reinos da maneira que seu estado deconscincia permite. Os reinos, com os planos que ossustentam, so os seguintes: mineral (plano fsico), vegetal(plano etrico), animal (plano astral) e hominal (planomental). Como todo reino pode potencialmente se tornarum deus cedo ou tarde, esta onda representa a Onipotnciaque a criatura percebeu no criador.

    O PAPEL DO SER HUMANOO Ser Humano a forma de aprender da

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    Divindade neste universo, ns somos o veculo de reflexodela. Isto afirmado por todos os Iniciados que atingirama Iluminao em todos os tempos.

    Quando os seres comeam a sair do mergulhoque deram e preparam sua ascenso, eles atingem ummomento chave. Um momento em que o salto final paraque se alcance o estado de Hierarquia possa ser dado.Neste momento, o ser comea a questionar o mundo a suavolta, a tentar entend-lo, a compreender o funcionamentode certos princpios ou Leis, a perceber que existe algo amais na existncia.

    Este ser, na verdade, ainda vive sob a influnciados planos e precisa satisfazer as suas necessidadesligadas a eles (como a necessidade do plano astral de viveremoes, por exemplo), mas ao mesmo tempo, a chamadaem direo a Divindade se torna cada vez mais forte.

    Este ser sofre, pois sabe ainda que de formamuito inconsciente que mais do que aparenta e quepode muito mais do que consegue. Portanto, vive a procurade respostas para sua condio.

    E este ser que est as portas da Hierarquizao,que vive um momento chave na Evoluo Universal, queno deseja mais ainda que inconscientemente ser umreino influenciado pelos planos, o Ser Humano. O reinohominal, sustentado pelo plano mental, o ltimo passoantes de se tornar uma Hierarquia. Antes da Iluminao.Portanto, Nietzsche estava certo ao afirmar que o homemera apenas uma corda suspensa no abismo entre o animale o super-homem.

    AS ETAPAS DA EVOLUO HUMANADesde que surgiu a Humanidade foi evoluindo

    em etapas. Estas etapas incorporam os saltos evolutivosda Humanidade em sua aproximao e compreenso daDivindade. Em cada etapa um aspecto social, corporal,psquico e espiritual do Ser Humano foi evoludo e adiretrizes do prximo nvel eram determinadas. Nelastambm se desenvolviam capacidade (chamada pelosIniciados de shiddi) que indicavam um domnio maior doSer Humano e da realidade a sua volta. Cada etapa foianunciada por um Maytria. A direo que a Humanidadeseguia sempre esteve ligada as condies sociais e modode pensar do povo na poca; ou seja, ao estado deconscincia do Ser Humano naquele momento. Este umdos muitos motivos da importncia de se preparar a chegadade Maytria.

    Para os Iniciados, a histria humana divididabasicamente em quatro Etapas Evolutivas. Estas etapasrepresentam o domnio que o Ser Humano foi alcanando em si e a sua volta em cada um dos planos da existncia,iniciando-se com o domnio do plano fsico at o momentoatual em que ainda se tenta entender o plano mental. 1 etapa: desenvolvimento do corpo fsico e dasrelaes com o mundo fsico. 2 etapa: desenvolvimento da vitalidade econhecimento das energias sutis do universo. 3 etapa: desenvolvimento do emocional econhecimento do mundo astral. 4 etapa: desenvolvimento do mental e conhecimentodo racional.

    O DESCOBRIMENTO DO FSICOSegundo os Iniciados, quando o Ser Humano

    surgiu o mundo era bem diferente do que hoje.Seu corpo fsico tambm.No se tinha um controle completo de suas

    funes. Para se ter uma idia, no se sentia sede. Muitosmorreram por no perceber que seu corpo precisava degua. Os seres eram coletivos e agiam de uma forma muitoparecida com o que hoje percebemos nas formigas. Puroinstinto ainda os guiavam. A dor fsica era uma abstraodistante e corpos se destruam sem perceber. Os primeirosiniciados da histria no tinham os nossos corpos e suaprincipal atribuio foi desenvolver corpos condizentespara a Evoluo Humana. Eles dominaram o plano fsico.

    Desta etapa desenvolveu-se, entre outras coisas: O conceito de egoicidade (onde podemos perceberque meu corpo diferente do seu). Criou-se corpos mais autnomos para que a energiada evoluo evolusse de forma mais sutil (de forma quepossamos respirar, sentir sede, andar, o sangue circular eoutra funes sem que precisemos perder tempo nosconcentrando nisto). Percebeu-se a existncia de um mundo fsico externo.

    O DESENVOLVIMENTO DO ETRICOLogo aps ter alcanado este estgio da

    evoluo, o Ser Humano descobriu o plano etrico. Estaetapa da Evoluo Humana discordada por muitos dosIniciados que a consideram ainda como sendo parte da 1.Como o etrico uma espcie de fsico sutil, muitos dosIniciados no concordam que o domnio do plano etricoseja uma nova fase, considerando apenas como umprolongamento da etapa evolutiva anterior.

    De qualquer maneira, antes dos Iniciados destaetapa dominarem o plano etrico, a Humanidade aindaestava muito presa aos caprichos da natureza. Comia osfrutos que surgiam espontaneamente nas rvores e aindano podia caar.

    Nesta etapa, os Iniciados ainda no tinham o corpohumano atual e tinham como dever desenvolver umaafinao dos corpos fsicos e da percepo do mundo asua volta. Conseguiu-se, entre outros, os seguintesavanos: Desenvolvimento total dos cinco sentidos. Descobrimento e percepo de certas energias (ocalor e a eletricidade, por exemplo) que eram aproveitadas,mas no controladas. Estudo dos sistemas vitais e dos efeitos positivos e/ou danosos que a ingesto de certos elementos podemcausar.

    Desenvolvimento de um sistema de observao davida vegetal, donde se passou a perseguir os locais ondeas plantas comestveis surgiam em suas respectivas pocas.

    O CONTROLE DO EMOCIONALA seguir, coube ao Ser Humano evoluir o que

    seria conhecido como emoes. Antes disso acontecer, oHomem ainda no as conhecia. No existiam grupamentossociais, mas bandos. O que acontecia a um companheiro

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    de bando no afetava ao resto do grupo. Nada importava,a no ser a proteo fsica.

    Os Iniciados da poca tiveram que desenvolver oque se conhece como corpo emocional ou corpo astral.Apesar de fisicamente a Humanidade j ter alcanado oestado ideal para sua evoluo, a emoo s existia empotencial. Alguns dos avanos conseguidos nesta etapaforam: Desenvolvimento das emoes. Criao de uma organizao social mais desenvolvida,surgindo as tribos e cls. Controle de elementos essenciais para odesenvolvimento, com superao de seu medo instintivo(como no caso do fogo, por exemplo). Percepo do sono e da morte. Surgimento das sete primeiras cidades, numacivilizao conhecida como Atlntida. Observao dos animais e plantas, desenvolvendocaas mais organizadas, no final deste perodo surgiram oplantio e as criaes animais.

    O DESENVOLVIMENTO DO MENTALAqui temos o surgimento da ltima etapa evolutiva

    da Humanidade at o momento. O Ser Humano, ao entrarnela, tinha seu emocional totalmente desenvolvido, massuas capacidades mentais no. Uma tribo, cl ou cidadeagia de forma parecida com um bando de animais: se, porexemplo, um sasse correndo por achar que algo estavaerrado, o resto o acompanhava sem pensar. Eram todosdominados por suas emoes estando num momentototalmente apaixonados e sensualistas para no seguintese encontrarem furiosos e em um terceiro momento semostrarem eufricos. O que chamamos de estrutura socialera totalmente diferente do que conhecemos, com outrostipos de regras baseados em outros tipos de valores.

    Os Iniciados desta poca tiveram que desenvolvere dominar o plano mental. O raciocnio antes do impulso, aao ao invs da reao; estes foram alguns dos atributosque eles desenvolveram.

    Eis algumas caractersticas marcantes ao finaldesta era: Brotam as civilizaes como conhecemos. Desenvolvimento da tecnologia. Surgimento da anlise e da reflexo. A linguagem escrita e a matemtica surgem, surgindojunto os registros histricos. O Ser Humano se torna um ser criador e no apenas acriatura.

    A NOVA ETAPAEstamos no fim da etapa mental. Os Iniciados

    atualmente devem trabalhar para que o Ser Humano evoluapara que seu novo salto evolutivo ocorra. Os sinais estopor a.

    O surgimento da internet, as novas vises dafsica, medicina e psicologia, o fim das fronteiras e outroselementos so os sinais para os Iniciados dodesenvolvimento de uma nova Humanidade. Um novo saltoevolutivo se aproxima.

    chegada a hora de se alcanar a Hierarquia

    conhecida como Intuitiva. hora de se dar o salto. horade Maytria retornar.

    DO INCIO DOS TEMPOS AS SEMENTES DAGUERRA OCULTA

    Quando o Ser Humano surgiu, no haviaminimigos a serem enfrentados. No havia nem o conceitode inimigo. O grande inimigo (se que se poderiachamar assim) era a natureza. Extremamente hostil,constantemente provava e provocava aos seres viventesna poca.Porm, como os Iniciados sempre afirmaram que overdadeiro inimigo do Ser Humano interno e que osacontecimentos externos so reflexos dos acontecimentosinternos; pode-se dizer que na primeira etapa evolutiva daHumanidade este inimigo era o desconhecimento doprprio corpo. No se controlava suas reaes e desejos.At hoje, os Iniciados reverenciam estes desconhecidosIluminados que conseguiram, com muito esforo e atravsde vrias encarnaes, control-lo. O primeiro trabalho foio de perceber que eu sou eu e voc voc.

    Apesar de afirmarem a unidade de todas ascoisas hoje em dia, os Iniciados afirmam que foi muitoimportante o desenvolvimento da egoicidade, pois esteselementos permitem as mltiplas experincias diferentesque percebemos hoje em dia. Um domnio melhor do corpotambm foi muito importante. Imagine s; no se tinha nemmesmo uma noo de perigo fsico. Se sua funo erabuscar um alimento, o ser ia busc-lo mesmo que umpredador estivesse na frente dele. Somente aps o ataquea um, que os outros percebiam algo errado e agiam.

    Se comia quando tinha comida e se bebia quandotinha gua. Se a gua acabasse ou houvesse escassez decomida, a maioria morria pois no percebia que o organismoprecisava de combustvel. Portanto, os primeirosIluminados foram aqueles que descobriram como fazer seucorpo fsico funcionar de forma mais autnoma, podendoassim perceber o mundo a sua volta. A partir da sedesenvolveram os sentidos e as relaes com o mundo.Ver, sentir, cheirar, provar e ouvir da forma que conhecemosforam presentes valorosssimos deixados por nossosantepassados. Alm disso, ao perceber o mundo a nossavolta pudemos comear o difcil caminho de conhec-lo edomin-lo.

    J na segunda etapa percebeu-se a vitalidade, oque seria saudvel e o que no seria, os ciclos da vidacomearam a ser percebidos apesar de no se saber o queos gerava. Graas aos Iluminados deste perodo o SerHumano conheceu o fogo, dominou o desenvolvimentodas plantas, comeou a observar que tudo crescia e morria.Os seres ainda se juntavam por instinto mas este j no erato cego, desenvolveu-se uma afinidade bsica desobrevivncia.

    Quando este perodo acabou, uma nova raa, maisparecida com a humana que conhecemos caminhava naterra e j se distinguia dos demais. Ela no seguiaautomaticamente pelo mundo. Comeava a mud-lo.

    Mas ento veio a terceira etapa. As emoes eramalgo totalmente novo e de uma fora inacreditvel. Imagine-se sem conhecimento de suas emoes e tendo, de repente,

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    que lidar com elas aflorando sem controle e semconhecimento preciso do que elas sejam. Imagine comoisso embriagante e potencialmente destrutivo (para seter uma plida idia, veja como a adolescncia e todas asalteraes emocionais que a acompanham); no inicio nose sabia com o que se estava lidando. Era assustador,terrivelmente poderoso... e inebriante.

    O SURGIMENTO DOS 300Nesta etapa algo aconteceu, os Iluminados

    indicaram aos Seres Humanos os primeiros indcios de quehaviam outros mundos, outros planos, alm do plano fsico.No que os avanos fsicos deixassem de existir (plantaese criaes de animais j enfeitavam a paisagem, o fogo jestava dominado, a madeira ajudando na construes decasas) mas isso agora aconteceria por inrcia.

    Os Iniciados da poca perceberam que outroplano precisava ser conhecido e conquistado agora: oplano das emoes, pois o mundo fsico no era mais oobstculo. Era bem verdade que as catstrofes naturais eas mudanas no planeta ainda afetavam a todos, porm jse sabia como reagir quando era possvel e como se afastarquando no era.

    Desta vez o inimigo interno eram as emoes.Quando foi necessrio dominar o prprio corpo,

    enfrentou-se doenas e reaes fsicas que no seconhecia. No caso de um Iniciado falhar, toda umacomunidade pagava por este erro. Pestes aconteciam, frutosvenenosos eram ingeridos inocentemente e asconseqncias eram desastrosas. Nas relaes com omundo o mesmo aconteceu: no se percebia como erapossvel controlar e canalizar o fogo em beneficio do todos,que o vento trazia a vida e a morte, que aquilo que era todelicioso aos sentidos poderia ser fatal.

    Com a explorao do plano astral no foi diferente.As emoes quando experimentadas pela primeira vez provocavam um verdadeiro delrio nos Iniciados. Algunsficaram embriagados com isso e se viciaram. A maioriadestes com emoes e sensaes nada saudveis. EstesIniciados perdidos comearam a desejar cada vez maisemoes e a qualquer preo. Mesmo que fosse o sofrimentoalheio.

    Durante as viagens astrais, encontravam outrosembriagados como eles e perceberam que juntos poderiamdominar os outros que no haviam se iniciado para serviremde alimento emocional e satisfazerem seus desejos.

    Se esqueceram completamente de sua funo naexistncia deste universo e resolveram escravizar seussemelhantes. Fariam com eles o que se fazia aos animais,ou seja, eles seriam Doutrinados. Como todos eramdesconhecedores das emoes e do controle delas, istoseria muito fcil.

    E assim fizeram.Esta foi a semente que deu origem aos 300. Esta

    foi a primeira queda.

    O INCIO DA GUERRA OCULTAMas antes eles perceberam instintivamente que

    deveriam se livrar de todos os que poderiam no concordarcom esses mtodos e quando comearam a agir, estes

    Iniciados pegaram totalmente de surpresa aos seus outroscompanheiros. Estes ltimos hav