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Turismo internacionalA hora e a vez do Brasil. Saiba como

lucrar com esta tendência.

fevereiro 2012 ano IX nº 92

R$12,00WWW.PORTALMERCADOBRASIL.COM.BR

NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO

NegóciosSenior inaugura nova sede e prepara troca de presidente

EntrevistaMarcelo Noronha detalha planos do Cejesc para 2012

expediente editorial

parceiros CACB – Confederação das Associações

Comerciais e Empresariais do Brasil

FFM – Fundação Fritz Müller

FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos

Direitos da Criança e do Adolescente

FACISC - Federação das Associações

Empresariais de Santa Catarina

Os artigos assinados não refletem,

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Uma garantia de que este é um produto

de base florestal que resultou de um processo de

produção economicamente viável, socialmente

justo e ambientalmente correto.

5 anos5

Acesse www.revistamercadobrasil.com.br e veja a edição na íntegra

Nesta segunda edição do ano detalhamos o processo de mudança no comando da gigante de software de Blumenau, a Senior. Seu presidente atual Jorge Cenci está prestes a anunciar seu sucessor.

Ele explicou ao repórter Cláudio Fernandes qual a estratégia da empre-sa para continuar crescendo e antecipou as perspectivas para 2012. Em 2011, a expectativa é que o faturamento chegue aos R$ 440 milhões.

Além disso, temos uma entrevista com Marcelo Noronha. Ele é o novo presidente do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de Santa Catarina (Cejesc). Entre os projetos para 2012/13, a 9a Edição do Feirão do Imposto e participação na 10a ExpoGestão, entre outros.

A capa da edição de fevereiro é particularmente interessante para os em-preendedores. A repórter Kamila Schneider vasculhou o setor de turismo e informa quais são as melhores oportunidades de investimento.

Turismo deve ser um dos segmentos que mais crescerá nos próximos anos. Por dois singelos motivos: o País sediará eventos importantes (Copa do Mundo e Olímpiadas) e com o aumento na renda mais bra-sileiros estão fazendo turismo dentro e fora do Brasil. É uma ótima oportunidade para investir e lucrar com o bom momento.

Boa leitura!

Perspectivas 2012

06 fevereiro2012 www.portalmercadobrasil .com.br

índice

FOTOS: DIVULGAÇÃO

24capa

46informaçãoPesquisa inédita em SC detalha como a geração Y consome informação e de que forma as empresas precisam adaptar-se a essa nova onda.

38negóciosSenior estima crescimento de 20% em 2011 sobre 2010. A empresa de software saltaria para faturamento de R$ 440 milhões.

48micro e pequenas

56artigo

52mercado e construção

60gestão de empresas

62abrh

64estante

66agenda

50mercado &marketing

58lex

Turismo internacional aquece as possibilidades de criação de novos negócios. Saiba como lucrar com esta tendência.


MBonline

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www .portalmercadobrasil .com.br

FACEBOOK TWITTERAlém de ser uma ampla rede de relacionamentos, o Facebook também traz conteúdo inteligente para os usuários. Novidades sobre economia, gestão, sustentabilidade, negócios e tecnologia estão na página da Mercado Brasil. Curtir o perfil é garantia de conhecimento e informações de primeira mão sobre o novo portal.

Os seguidores do Twitter da Mercado Brasil, além de receberem informações sobre as revis-tas, vão ser os primeiros a saber quais foram as mais recentes postagens no portal e notícias do mercado. E o melhor: você ainda pode repas-sar todas as informações aos seus seguidores através do Retweet. Siga @mercado_brasil.

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TWITTER E SUA FUNçãO CATEgORIAS MAIS ACESSAdAS As redes sociais são ferramentas indispensáveis para o relacionamento da empresa com o cliente, e do ve-ículo de comunicação com o seu receptor. A Mercado Brasil utiliza o twitter para manter o leitor atualizado sobre todas as novidades do ramo empresarial em Santa Catarina e no País. O internauta recebe em sua “time line” os links de todas as noticias postadas no portal Mercado Brasil e links de sites que contribuem para a rotina empresarial do profissional. Siga-nos no twitter : @mercado_brasil e acompanhe as notícias.

As categorias que mais se destacaram em 2011 no portal foram: Negócios, Economia e Tecno-logia. “Negócios” está no primeiro lugar desse ranking, pois, aborda assuntos sobre os mais variados segmentos. A categoria que vem logo atrás é “Economia”, que explora novidades po-liticas que influenciam nas decisões da econo-mia nacional e internacional. A “Tecnologia” proporciona aos leitores informações sobre os avanços do mercado tecnológico.


mercado

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Para auxiliar no desenvolvimento dos futuros profissionais e promover o espírito empreendedor nos jovens catarinenses ain-da na fase escolar, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC) e a Junior Achievement firmaram parceria em SC. As entidades pretendem desenvolver programas educacionais que levem aos estudantes conhecimentos sobre mercado de trabalho, o mundo dos negócios, liderança, economia pessoal, dentre outros assuntos. A Junior Achievement Santa Catarina ministra, atualmente, 12 programas educacionais em salas de aula do ensino fundamental e do ensino médio do estado.

Implantado em 2010 pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Ru-ral (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecu-ária do Estado de San-ta Catarina (Faesc), o programa Inclusão Digital Rural prepara jovens e famílias ru-rais para entrarem no mundo virtual e, assim, ficarem informados e atualizados sobre tudo o que acontece no setor agropecuário. No primeiro ano, o Senar/SC atendeu mais de 5 mil produtores rurais e, em 2011, o progra-ma capacitou 6.218 participantes.

Programa Inclusão Digital Rural Parceria incentiva

empreendedores jovens

As cooperativas catarinenses concentrarão esforços para au-xiliar os produtores rurais na elaboração de projetos e cap-tação de recursos para a construção de sistemas de conser-vação de água da chuva. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, convocará para essa tarefa as 53 cooperati-vas agropecuárias que reúnem 63.291 famílias rurais.

Cooperativas investirão na conservação da água

Exportação de aves deve crescer até 3%Apesar dos elevados custos de matérias-primas e de um câmbio desfavorável, a avicultura catarinense terminou 2011 com cresci-mento de 4% em quantidade e 6% em faturamento. As previsões para este ano apontam crescimento de 2 a 3% da produção.


mercado

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A Lez a Lez chegou ao Oeste Catari-nense. A mais nova franquia da grife com sede em Guaramirim está localiza-da no Shopping Center Pátio Chapecó. A loja, assim como a marca, aposta no conceito urban beach, com design ale-gre e inovador.

Lez a Lez inaugura em Chapecó

Um sabor nutritivo e saudável pode ser experimen-tado na primeira loja Panemix, localizada na praça de alimentação do Shopping Park Europeu, na Via Expressa, em Blumenau (SC). O espaço oferece lanches, sanduíches, saladas e omeletes com um conceito do sabor peculiar do pão. São pães tra-dicionais como a baguette, baguette integral, cia-batta, ciabatta de milho e os pães exclusivos como o esportista (feito a base de açaí) e o australiano (a base de mel e açúcar mascavo). As receitas de sanduíches são do chef francês Giuseppe Marino, que trabalhou com grandes chefs da gastronomia mundial, organizou vários eventos, como o jantar do Festival de Cannes e foi semifinalista do maior concurso gastronômico da França.

Novo sabor no Shopping Park Europeu

Episteme completa 10 anos

Nova Mormaii, em Blumenau

A equipe da Episteme Eventos prepara novida-des para os próximos meses. O ano é especial para a empresa jaraguaense, pois marca a co-memoração de uma década de atuação no mer-cado de eventos corporativos e sociais. “A par-tir de fevereiro, vamos lançar 10 ações mensais em comemoração aos 10 anos”, adianta Mar-

cia Alberton, diretora da empresa. Ela também revela que a empresa começa o ano com um foco maior na microrregião e na maior cidade do Estado, Joinville (SC). Para este ano, estão programados eventos tradicionais como a Feira Saldão de Verão, o Feirão da Caixa, Salão do Imóvel, entre outros.

A marca catarinense Mormaii também está presente no Shopping Park Europeu. O espaço conta com a linha wetsuit - feita especialmente para surfistas, além de trajes para mergulho, jet-ski, triatlo, win-dsurf e muitos outros esportes. Também são con-templados itens do vestuário masculino e feminino; calçados; acessórios; óculos; relógios; tênis; cosmé-ticos; e a mais nova linha, que é de capacetes.

A Prefeitura de Joinville (SC) assinou protocolo de intenções para firmar uma parceria entre os agri-cultores do município e agricultores do departa-mento francês de Mayenne. O documento oficializa a abertura de oportunidades de intercâmbio entre agricultores do Brasil e da França. Serão oferecidas duas vagas de estágio em cada um dos países com duração de 15 dias a um mês, e pode ser estendido para até 90 dias, em que se promoverá a troca de informações técnicas sobre as atividades de turismo rural, produção orgânica de alimentos; organização social; circuito curto e outros temas relacionados ao desenvolvimento rural sustentável.

Franceses e o turismo rural


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A Audi Breitkopf encerrou 2011 com aumento de 45% nas vendas, em Santa Catarina. Um forte crescimento também foi registrado nas vendas da marca Audi no mercado brasileiro. No acumulado do ano, a Audi vendeu 4.644 unidades no Brasil, um aumento de 60%.

Audi Breitkopf cresce acima do esperado

O Portal Posthaus fechou 2011 com um crescimento de 43,82% nas ven-das. Um dos principais fatores que contribuíram para este resultado foi o investimento nas coleções Plus Size. Em 2011 a Quintess, marca que per-tence a Posthaus, decidiu lançar uma linha Plus Size atendendo aos pedidos de suas clientes. Com isto a marca teve um incremento em suas vendas de 63% no ano. A Posthaus trabalha com o conceito fast fashion, novidades são lançadas todos os dias no portal.

A Hemmer Alimentos confirmou o patrocínio ao projeto do Mu-seu da Oktoberfest, em Blumenau (SC). É a primeira empresa a adotar a ideia que será coordenada pela Associação Cultural Vila Germânica e é realizada pelo Parque Vila Germânica e pelo Empório Vila Germânica, que cederam o espaço.

Portal aposta em plus size

Hemmer patrocina Museu da Oktoberfest


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A catarinense CartonDruck, especializada no desenvolvimento de embalagens em papel-cartão de alto valor agregado, acredita cada vez mais no setor de cosméticos, que hoje representa 48% de seu faturamento. Em 2011, a CartonDruck investiu mais de R$ 15 mi-lhões em equipamentos para este setor. Entre eles, uma das mais avançadas máquinas para acabamentos especiais foi adquirida, buscando novos desenvolvimentos. Uma fábrica de tintas também está sendo desenvolvida dentro da empresa, visando aumentar a resistência dos produtos, exatidão nas cores e agilidade.

CartonDruck foca cosméticos

O site Chic (www.chic.com.br), da consultora de moda Glória Ka-lil, um dos mais antigos e reno-mados portais de moda do país, conta com tecnologia catarinen-se. A Morphy Agência Interativa, de Blumenau (SC), desenvolveu e mantém uma ferramenta que possibilita a equipe do Chic fazer a gestão do conteúdo, entre tex-tos, fotos e vídeos publicados, de uma maneira fácil e rápida.

Site Chic tem tecnologia catarinense

A Schornstein reservou uma surpresa para os visitan-tes da Festa Pomerana, que aconteceu no mês passado, em Pomerode. A marca lan-çou na cidade mais alemã do Brasil e também sede da em-presa, mais um tipo de chope. O Witbier faz parte da família da Weissebier, com cor clara e opaca. O estilo é produzido à base de trigo e é característi-co do sul da Alemanha.

Schornstein lança novo tipo de chope


mercado

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Mais de R$ 30 milhões de reais. Este foi o valor investido pela Baumgar-ten Gráfica, de Blumenau (SC), na aquisição de equipamentos, moder-nização do parque fabril e no desen-volvimento do programa de susten-tabilidade, entre 2009 e 2011. Os recursos também foram utilizados na implantação de sistemas de ges-tão empresarial (ERP), gerenciamen-to de cores e qualidade, treinamento e qualificação do corpo técnico.

Baumgarten investe R$ 30 mi

A Hard Comércio de Fixado-res e Resinas, empresa do Grupo Hard, com sede em Joinville (SC) será a primeira indústria do segmento a uti-lizar uma câmara de intem-perismo acelerado com raios UVA e UVB em tempo inte-gral, operando no Laborató-rio de Controle de Qualidade da empresa. A câmara será utilizada para inspeção de qualidade de selantes para vedação e borrachas e tintas organometálicas utilizadas pela Hard. O equipamento entrará em linha no início deste ano e servirá ainda para o controle de qualidade, desenvolvimento de novos materiais e aperfeiçoamento dos já existentes.

Hard amplia centro de desenvolvimento

A Haco etiquetas acaba de fe-char uma parceria com o esti-lista Renato Kherlakian. Com tecido feito exclusivamente para a RK Denim, a Haco parti-cipa das criações de Kherlakian com seus teares, produzindo tecidos a metro ao estilista. A linha de tecidos Jacquard Haco foi apresentada durante a quin-ta edição do Première Brasil, principal salão latinoamericano da indústria têxtil, realizado em janeiro, em São Paulo (SP).

Aprendizado prático, capaci-tação e processo consultivo. Some tudo isso com professo-res e profissionais com expe-riência internacional. Esta é a base do Programa MetaGestão, desenvolvido pela Sustentare Escola de Negócios e a consul-toria Symnetics, de São Pau-lo. A vantagem deste formato inovador é que as intervenções têm alto valor agregado garan-tindo que o que está sendo dis-cutido está sendo aplicado e de que os desafios enfrentados na implementação da estratégia são o objeto real de estudo nas sessões de processo consulti-vo. O Programa começará dia 6 de março com a palestra “Da Estratégia à Ação”, no auditó-rio da Sustentare. Informações: [email protected]

Haco e Renato Kherlakian

Programa MetaGestão Cap


mercado

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Após encerrar 2011 com a abertura de 14 no-vas filiais, a rede de lojas de departamentos Havan inaugurou no último mês, a primeira loja da rede no Estado de São Paulo. Localizada na cidade de Presidente Prudente, o empre-endimento possui 5 mil metros quadrados e mais de 100 mil itens de produtos, distribuí-dos nos setores de cama/mesa/banho, moda (masculina/feminina/infantil/fitness/íntima), decoração, bazar, presentes, artigos para o lar, tapetes, cortinas, eletrodomésticos, eletroele-trônicos, brinquedos, camping e outros.

Havan inaugura primeira filial em São

O chef Luiz Farias, da Bun-ge Brasil, acaba de receber da Gourmand World Cook-book Awards 2011 o prêmio de melhor livro brasileiro da categoria sobremesas pela publicação “Confeitaria Na-cional”. O livro apresenta conceitos, receitas e tendên-cias da confeitaria moderna e resgata algumas receitas típicas do cardápio brasileiro, como o tradicional pudim de leite condensado.

A Selgron, de Blumenau (SC), fir-mou acordo com a japonesa Sa-take para fornecer equipamentos AlphaScan High Flow desenhados para atender a indústria proces-sadora de trigo do Canadá. As vendas, concluídas em setembro, representam forte impulso para o

A Superintendência do Porto de Itajaí (SC) transferiu o es-tacionamento de veículos, que era utilizado pelo Sindicado dos Condutores Autônomos de Ve-ículos de Transportes Autôno-mos de Itajaí e Navegantes, na Avenida Adolfo Konder, para um terreno com área de 20 mil metros quadrados e capacidade para 120 veículos, localizado na Avenida Presidente Castelo Branco, bairro Cordeiros, em Ita-jaí. A área foi locada pelo Porto de Itajaí e terá toda a infraestru-tura necessária para atender as necessidades dos condutores. No terreno da Avenida Adolfo Konder o município vai construir o Centro Integrado de Saúde, que será um hospital apto a re-ceber os mais diversos casos de saúde, que poderão chegar de ambulância, carro e até helicóp-tero. A estrutura está dividida em três blocos, totalizando 5.45 mil metros quadrados.

Bunge recebe prêmio internacional

Selgron vende para o Canadá

Porto de Itajaí investe em área para caminhões

setor de exportações da Selgron. Os produtos serão entregues até este mês. No Canadá, as máquinas serão comercializadas para as indústrias locais pela Satake, empresa que mantém parceria técnica e comercial com a Selgron desde 2003.


capa

País ganha destaque mundialmente e aquece setor turístico interno

kamila schneider

Destino: Brasil

São poucos os lugares no mundo que possuem uma vasta di-versidade natural e cultural como o Brasil. Não é à toa que o

Ministério de Turismo - MTur brasileiro anunciou em janeiro que o país deseja alcançar a meta de se tornar líder no turismo mundial: os dados são animadores e deixam claro o potencial do setor.Em 2011, os aeroportos brasileiros registraram a maior movi-mentação dos últimos 13 anos – de janeiro a dezembro, foram 79.049.171 desembarques domésticos, crescimento de 15,8% em relação a 2010 (dados do MTur).Os vôos internacionais também registraram o maior índice desde o início da série histórica, em 2000: no total, 9.005.165 estrangeiros desembarcaram no Brasil em 2011, 13,95% a mais do que em 2010.Mesmo diante de uma iminente crise mundial, o Brasil demonstra força no mercado turístico. Não somente os estrangeiros estão vindo mais para o País, como os próprios brasileiros estão viajando mais, índice movimentado pelo crescimento da classes C e D. Só no ano passado, os viajantes brasileiros injetaram cerca de R$ 2,21 bilhões na economia brasileira, considerando somente o custo da passagem aérea. Se forem inclusos ainda o gasto médio per ca-pita dos brasileiros em viagens no Brasil – R$ 900,00 -, serão mais R$ 71 bilhões gerados pelo turismo no país.

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25 fevereiro2012FOTOS: DIVULGAÇÃO

Destino: Brasil


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Se há um setor em que vale a pena investir no Brasil é o de turismo. O setor vive uma ambiguidade no País: crescimento significativo, com gargalos e en-traves muito graves.De acordo com o vice-presidente de relações inter-nacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens – Abav, Leonel Rossi Jr., o Brasil ainda está muito aquém do nível necessário quando o assunto é qualidade de infraestrutura. Para ele, os aeropor-tos e as estradas brasileiras são precárias e neces-sitam urgente de fortes investimentos.Mesmo que não totalmente, espera-se que parte do problema seja solucionado nos próximos anos com a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Apesar de passageiros, os eventos impulsio-nam um crescimento – muitas vezes forçado – da infraestrutura viária e aeroportuária, já que milhares

de pessoas devem utilizar estes serviços no período.“Esperamos que aumente o número de investimen-tos, porque precisamos muito de infraestrutura me-lhor nos aeroportos. Atualmente, os aeroportos já não aguentam o movimento, imagina com a adição de tantas pessoas. Esperamos um investimento ma-ciço na infraestrutura de mobilidade do Brasil, o que será muito bom porque após a Copa isso irá ficar para o brasileiro”, aponta Rossi Jr.Além disso, os eventos mundiais também influen-ciam ainda mais a vinda de estrangeiros para o País. E para quem pensa que é só durante a realização dos eventos, se engana. Segundo Rossi Jr., os res-pingos maiores são normalmente sentidos cerca de um ano depois, quando o turista retorna ao País com o intuito de conhecer outras atrações turísticas, além dos eventos.

A velha questão da infraestrutura

Esperamos um investimento maciço na infraestrutura de mobilidade do Brasil, o que será muito bom

porque após a Copa isso irá ficar para o brasileiro”Leonel Rossi Jr. , vice-presidente de relações internacionais

da Associação Brasileira de Agências de Viagens – Abav


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A vinda de estrangeiros para o Brasil está cada vez maior e, com isso, o País começa a sentir uma pitada do que pode ser o turismo internacional nos próximos anos. Para Rossi Jr., vários fatores apontam que o esta é uma forte tendência para o futuro, principalmente porque as empresas brasi-leiras têm demonstrado interesse em se preparar melhor para receber estes visitantes exigentes.O especialista cita o mercado de hotelaria brasi-leiro como um exemplo de sucesso: hoje, o País conta com hotéis de primeiro mundo para aten-der aos turistas. As agências de viagem também são um destaque – nos últimos anos, elas se pro-fissionalizaram para se tornar grandes agências internacionais, inovando em diversos pontos. Além de perceber um aumento no número de turistas estrangeiros no Brasil, Rossi Jr. ex-plica que houve um aumento no gasto destes visitantes. Apesar de não ser o crescimento

desejado, o mercado se demonstra ativo, cons-tantemente em crescimento. Para a presidente do núcleo de turismo da Ajor-peme, Rosi Dedeking, que também atua como hoteleira, os turistas vêem o Brasil com bons olhos e muitas vezes aquilo que incomoda os próprios brasileiros não é sentido fortemen-te por eles, como é a questão da segurança. Muitas vezes, a própria população não enxerga o potencial turístico do país, o que prejudica a compreensão dos estrangeiros.Outro fator apontado pela especialista como sig-nificativo para o crescimento do turismo inter-nacional no Brasil são as feiras de negócios. A profissionalização deste segmento não somente abrir o mercado brasileiro para a realização de eventos de grande porte, como é um incentivo para o turismo, instigado pela vinda de profissio-nais de todo o mundo ao País.

Turismo internacional

Um dos nichos de mercado que mais tem se destacado no setor de turismo são as agências de viagem online. Especializadas na venda de passagens aéreas, reservas de hotéis e pacotes de viagem, essas agências deram aos clientes liberdade para montar seus roteiros de forma totalmente autônoma.Prova do potencial deste tipo de negócio é que só em 2011, os sites de viagem cresceram 22% e alcançaram os 26,3 milhões de usuário, segundo dados do Ibope Nielsen Online. Segundo o presidente da Decolar.com, Alipio Camanzano, o turismo no Brasil cresce de maneira constante, tanto dento do próprio país, quanto da vinda de estrangeiros e ido de brasileiros para fora. Ele conta que nossos vizinhos sul-americanos estão entre os que mais gostam de visitar o Brasil, principalmente pela proximidade das praias. Dos 12 países em que a empresa tem escritório, os argentinos foram os que mais procura-ram o Brasil no último ano, além dos chilenos, colombianos e mexicanos.“Sentimos bastante aumento de volume destes turistas aqui, eu diria que qua-se o dobro do ano anterior de acordo com o resultado nas nossas vendas nestes países”.Entre os atrativos que estes turistas mais gostam no Brasil está o mix de ofertas e produtos e a grande variedade de praias, afirma Camanzano. A temperatura da água é bem mais amena e, por isso, turistas de países próximos preferem vir ao Brasil.

TURISMO ONLINE

capa


O setor de turismo engloba mais de 50 segmentos da economia e representa cerca de 3,6% do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro. Em outras palavras, este é um setor que oferece inúmeras possibilidades de negócios e se mostra ávido por investimentos cada vez maiores. Confira abaixo as principais ten-dências de negócios para o mercado turístico brasi-leiro nos próximos anos.

ECOTURISMO: É um ótimo segmento para investir, tendo em vista a tendência mundial para a sustentabilidade. O Brasil é rico em áreas verdes e naturais, o que ainda é complementado pelas belas praias.

TURISMO DE EVENTOS: O surgimento de empresas de eventos mais pre-paradas e o investimento em uma infraestrutura adequada fez o mercado de feiras e eventos des-lanchar no Brasil. A tendência é que este segmento continue a crescer.

SERVIÇOS: A parte de serviços tem muito a crescer de maneira geral, e no setor turístico não é diferente. Cada vez mais, os turistas buscam por serviços direcionados e especializados que ajudem a tornar suas férias mais tranquilas.

CULTURA: O Brasil já oferece muito conteúdo cultural, mas pode oferecer muito mais, principalmente apoiado em uma estrutura adequada. A cultura voltada para os turistas pode render boas ideias de negócios e ainda carece de investimentos no país.

NICHOS DE MERCADO

30 fevereiro2012 www.portalmercadobrasil .com.brFOTOS: DIVULGAÇÃO

MÃO DE OBRA QUALIFICADA: este ainda é um

grande gargalo do País. Muitas empresas possuem

boa estrutura, mas não conseguem atender bem os

turistas por não possuírem uma mão de obra real-

mente qualificada. Ser rígido na seleção da equipe e

investir no aprimoramento dos profissionais da em-

presa é fundamental.

DE OLHO NAS TENDÊNCIAS: este é um mercado que

evolui e se modifica constantemente em todo o mun-

do. É muito importante saber o que há de novo e o

que é tendência no mercado mundial, assim como o

que já está ultrapassado.

CONHECER O MERCADO: às vezes um empreendedor in-

veste em algo que não dá certo, para só depois descobrir

que já houve outros exemplos de fracasso semelhantes.

Conhecer as empresas do setor e buscar por exemplos de

sucesso e fracasso são ferramentas importantes para en-

tender o que o mercado precisa.

PROCURE AJUDA ESPECIALIZADA: inúmeras insti-

tuições oferecem serviços gratuitos de apoio ao em-

preendedor. Por meio delas, é possível encontrar indi-

cações de bons nichos de mercado para a sua região

e entender os passos fundamentais para o sucesso do

negócio no setor de turismo.

O QUE MAIS AGRADASegundo uma pesquisa encomenda pelo Ministério de

Turismo à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

(Fipe), da Universidade de São Paulo - USP, a hospi-

talidade brasileira é o que mais agrada os turistas es-

trangeiros que visitam o País, sendo considerada boa

ou muito boa por 98% deles. A gastronomia ficou em

segundo lugar, com 96%, seguida pelos restaurantes,

95%, e pelos hotéis, com 94%. Os aeroportos foram a

grande surpresa da pesquisa: 81,1% dos turistas avalia-

ram positivamente o serviço.

O QUE MENOS AGRADAO item que mais desagrada os turistas também é com-

partilhado pelos próprios brasileiros: o preços dos pro-

dutos – somente 60% dos visitantes avaliaram como

bom ou ruim. O segundo item que menos agrada são as

rodovias, com 66%, telefonia e internet, 74%, e sinali-

zação, 76%.

EXPECTATIVAS DOS ESTRANGEIROSPara a alegria das empresas do setor, a pesquisa apontou

que 31,5% dos entrevistados consideraram que a viagem

superou as expectativas e 53,8% disseram que a visita

atendeu plenamente ao que esperavam. Para 13% dos

visitantes, a viagem atendeu a parte das expectativas, e

outros 1,7% ficaram decepcionados com o País.

LOCAIS MAIS VISITADOS PELOS ESTRANGEIROSRio de Janeiro lidera a lista dos estados mais visitados

pelos estrangeiros, seguido por Santa Catarina, Paraná,

São Paulo e Bahia.

DESTINO MAIS PROCURADO PELOS BRASILEIROSJá os turistas brasileiros preferem a região Nordes-

te, segundo pesquisa realizada pela Fundação Getulio

Vargas – FGV: 49,1% das famílias brasileiras desejavam

viajar para um dos nove estados nordestinos em 2011.

DICAS PARA O EMPREENDEDOR

DADOS SOBRE O SETOR

capa

Especialistas do setor dão algumas dicas fundamentais para quem quer abrir um negócio voltado ao turismo no Brasil.


gestão

gestão


Setor de RH investe em treinamentos diferenciados para

melhorar relacionamento nas empresas kamila schneider

Dentro de uma empresa, o relacionamento entre profissionais é algo tão preciso quanto possuir uma equipe capacitada. Basta

um desentendimento para a empresa se deparar com uma avalan-che de problemas, confusões e mal entendidos que prejudicam o andamento do trabalho e desgastam os ânimos.A solução para este tipo de situação é uma velha conhecida dos gestores: os treinamentos de RH. Mas antes de imaginar as horas de reflexões teóricas, saiba que eles mudaram, e muito. Esqueça as cadeiras, as palestras, os slides – tudo isso foi substituído por itens, no mínimo, surpreendentes: botes, barracas, cordas, capace-tes e controles remotos.Os treinamentos de RH passaram uma verdadeira transformação para se adaptarem à realidade dos profissionais do século 21. Mais dinâmicos e práticos, eles surgem com uma proposta totalmente inovadora: simular a realidade das empresas por meio de atividades em grupo, como a prática de esportes. Já pensou levar sua equipe para fazer rafting ou arvorismo?

Treinamento RADICAL

Enquanto as pessoas gastarem energia com a resolução de conflitos e de comunicação, elas não vão focar no

objetivo principal, que é o resultado da empresa”


gestão

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A princípio fica difícil entender como estas ativi-dades se relacionam com o cotidiano das empre-sas, mas se pensarmos bem elas trabalham o que há de mais importante no relacionamento profis-sional, como liderança e comunicação, explica a psicóloga da Click RH, Ivana Ancelmo Souza.Durante as atividades, os conflitos que aconte-cem dentro do escritório, tendem a se repetir. Só que desta vez, eles serão avaliados e discu-tidos com toda a equipe, por intermédio de um profissional capacitado.“Certa vez fizemos um acampamento para gestores novos e antigos de uma empresa. Lá existia uma rixa entre os grupos: os mais velhos não escutavam e os novos guardavam rancor. Colocamos todos para dormirem em barracas, fizemos atividades em gru-po, trabalhamos a equipe dentro do que a empresa queria”, conta a especialista.O resultado foi mais do que o esperado. Segundo Ivana, a equipe passou a se relacionar melhor, já que cada profissional pôde compreender a história de vida e posicionamentos dos colegas. Por ser algo que remete ao lazer, a atividade ajudou a “quebrar” a

resistência das pessoas e facilitou a troca de ideias. E novas ideias não param de surgir. A Setec Consul-ting Group, por exemplo, resolveu relembrar o tempo de infância dos profissionais, criando jogos empre-sariais - como os tradicionais jogos de tabuleiro com pergunta e resposta. “O funcionamento é simples: enquanto os pro-fissionais jogam, o consultor da empresa explica o significado das escolhas, incita a competição e acompanha o comportamento dos jogadores”, explica a assistente de marketing da Setec, Iris Pereira de Moraes.“A empresa pode tanto usar um jogo que já te-nhamos aplicado, quanto desenvolver um jogo personalizado. A dinâmica varia muito da pessoa que quer o jogo, pode ser uma trilha mais simples ou ter uma dinâmica diferente que eles competem contra o tabuleiro”, descreve.Segundo a especialista, a atividade costuma inci-tar uma participação mais ativa no treinamento, que é assimilado mais facilmente. A descontração também torna a atividade mais prazerosa, sendo muitas vezes encarada como um coffee break.

O surgimento de novas técnicas de treinamen-tos não necessariamente anula as técnicas an-tigas. Pelo contrário: dependendo do objetivo da empresa, elas são fundamentais para expor conceitos ou metodologias. Os métodos modernos surgem, como uma forma de complementar os modelos antigos, trabalhando de maneira mais enfática o aprendizado em grupo e a troca de experiências, explica o mestre em psicologia da educação, Paulo Campos, também professor da Sustentare Escola de Negócios.Incentivar a troca de informações entre profis-sionais com percursos diferenciados pode ser muito benéfico para o crescimento da empresa. Segundo Campos, é por meio destas práticas que a equipe conhece as qualidades e limita-ções de cada profissional, respeitando sua tra-

jetória individual e conhecimento.“De maneira geral, os novos modelos de treinamento marcam mais fortemente os profissionais, por deslo-cá-los de sua zona de conforto e confrontá-los com novas possibilidades”, observa Ivana.Esta é, aliás, a característica que mais tem in-fluenciado as empresas a optarem por treina-mentos que saem do comum. De acordo com Ivana, as atividades práticas permitem uma vi-vência que incita os profissionais a trocarem ideias, tomarem decisões, em uma situação que não é a de trabalho, mas simula a convivência de uma empresa. “Após fazermos uma atividade de solo, por exemplo, vamos refletir o que aconteceu na atividade, quais os sentimentos e atitudes, e qual a relação com o dia a dia dos profissionais no trabalho”, conclui.

Uma proposta inusitada

Tradicional x moderno

Ivana Ancelmo Souza, psicóloga da Click RH

gestão


Segundo os especialistas, a procura por treinamen-tos eficazes e inovadores cresce cada vez mais, ao mesmo passo em que as empresas percebem o valor do seu capital humano.Uma equipe preparada resulta em um negócio mais competitivo. Diante do apagão profissional que alguns setores enfrentam, então, este se tor-na um forte diferencial de mercado.“Toda a estratégia da empresa vai ser realizada por pessoas. Sendo assim, enquanto as pessoas gasta-rem energia com a resolução de conflitos e de co-municação, elas não vão focar no objetivo principal, que é o resultado da empresa”, afirma Ivana.Os treinamentos diferenciados são uma forte tendência, impulsionada pela queda na eficácia dos métodos tradicionais. Com o dinamismo do mercado e da rotina dos profissionais, tornou-se difícil passar valores importantes por meio de sli-des e palestras. “Trazer algo diferente é impor-tante para evitar que sejam dados treinamentos em vão”, ressalta.

“Quando você pensa em um treinamento, a pri-meira coisa que precisa saber é que ele deve agregar valor ao negócio. Quando a empresa pensa em preparar os seus funcionários, tem que estar claro qual é o aprendizado que deseja e qual é o resultado que vai trazer para o negócio”, afirma Campos.Ou seja: contratar o treinamento sem entender o que a empresa precisa não irá gerar valor algum. E é importante ter em mente dois pontos: melhorar aquilo que está ruim, mas também melhorar ainda mais o que já está bom, para que o grupo continue competitivo, indica Campos. Isso irá determinar se o treinamento foi um custo ou um investimento.

“Outra alternativa extremamente inteligente é capacitar os lideres para impulsionarem os seus funcionários. É inteligente porque estrutura a cul-tura da empresa”, diz o especialista. “Todo mundo desenvolve todo mundo, uma parte tem que ser feita pelas próprias pessoas da empresa. Os trei-namentos continuam acontecendo, mas é preciso ter quem multiplique isso”.É um erro as empresas gerirem pessoas que não conseguem entender o seu papel dentro da orga-nização. Para Campos, o acerto e o erro depen-dem muito da motivação que o profissional rece-be e da autonomia que possuem para usar seus pontos fortes em prol da estratégia da empresa.

O futuro dos treinamentos

A importância do treinamento

Quando você pensa em um treinamento, a primeira coisa que precisa saber é que ele deve

agregar valor ao negócio (...) tem que estar claro qual é o aprendizado que deseja e qual é

o resultado que vai trazer para o negócio”Paulo Campos, mestre em psicologia da educação


negócios

A Senior inicia 2012 em nova sede, estrutura criada para permitir que as estratégias e ações surjam da interação da equipe cláudio fernandes

Tudo pronto para crescerNa tentativa de extrair a prática da eficiência

em grandes empresas americanas, o histo-riador Alfred Chandler traçou um paralelo com a história industrial dos últimos cem anos, funda-mentando um dos pilares da Teoria da Contin-gência na Administração.O resultado de seu trabalho ficou conhecido pela célebre frase “a estrutura decorre da estra-tégia”. Esta rápida referência ao caráter relativo e instável do mundo dos negócios foi atualizada por especialistas do século 21. O ingrediente acrescentado foi a instantanei-dade do fenômeno internet. Agora, a proposta de Chandler ganhou dois novos enunciados: a estrutura pode condicionar a estratégia e a es-trutura é a estratégia. A crescente competitividade sem fronteiras exige uma flexibilidade maior na estrutura organizacio-nal. Como se todas as células da empresa traba-lhassem em constante configuração e reconfigu-ração, enviando estratégias e soluções ao órgão centralizador, para aproveitar oportunidades es-pecíficas e também as mutáveis do mercado. É com essa dinâmica de renovação e sinergia que

a Senior entrou em 2012. O ano começou com as boas-vindas da equipe de colaboradores na nova sede da empresa, em Blumenau (SC). Fazendo jus ao enunciado original e ao adaptado de Chandler, a mudança para o prédio está alinhada à fusão, realizada em 2011, com o processo de inte-gração e alinhamento entre as cinco empresas do grupo e também às mudanças de posicionamento da marca no portfólio de produtos da Senior. Além da mudança física, a Senior também refor-mulou seu corpo diretivo. A empresa passou a ter em sua estrutura de gestão um conselho de ad-ministração, formado por profissionais da Senior e independentes, cuja função é atuar diretamente na elaboração das estratégias, orientar a gestão dos diretores e difundir os princípios, crenças e valores da empresa por toda a organização. “O ano de 2011 marcou uma nova fase para a Senior. Tivemos grandes mudanças organizacionais que fo-ram determinantes para definir o planejamento dos próximos anos. Foi um marco na história da empresa e com certeza será lembrado por todos que acom-panharam e contribuíram com essas mudanças”, de-clara Jorge José Cenci, presidente da Senior.

negócios


Com cinco andares, a nova

sede conta com toda a

infraestrutura necessária para

uma software house de ponta


negócios

FOTOS: DIVULGAÇÃO

O resultado das atividades da Senior em 2011 deve ser oficializado até março. Por enquanto, a empresa trabalha com a estimativa anunciada no início do ano anterior quando a meta de cresci-mento chegava a 20% em relação a 2010, saltan-do de R$ 362 para R$ 440 milhões. O plano de ação assumido pelo grupo foi de am-pliar a participação no mercado através do forta-lecimento das parcerias e do desenvolvimento de soluções com maior valor agregado.

Por disputar mercado com fortes concorrentes internacionais, a Senior aposta nos diferenciais de suas soluções. Isso significa investir continua-mente em pesquisa e desenvolvimento de produ-tos e capacitação de pessoal. Traduzindo para números, em 2010 a empresa destinou R$ 19 milhões para P&D e cerca de R$ 1,2 milhão em capacitação dos colaboradores. Para 2011, a previsão é ter fechado com investi-mento de R$ 1,5 milhão só em capacitação.

Investir e investir

Outra importante estratégia da Senior para este ano será a troca de bastão na presidên-cia. Cenci assumirá o conselho de administração e logo deve anunciar seu sucessor. “O ano de 2012 também será marcado por mudanças orga-nizacionais, entre elas a su-cessão presidencial. A partir de maio deixo a presidência da Senior para ocupar o cargo de presidente do conselho. Anun-ciaremos no início do segundo trimestre quem será novo pre-sidente”, informa. A estrutura atual da Senior contempla quatro diretorias: Tecnologia e Produtos (con-cepção), Sistemas (desen-volvimento e atendimento), Mercado (vendas e relaciona-mento) e Serviços (implanta-ção e consultoria).

TROCA DE CADEIRAS

negócios


Consolidada como uma das maiores desenvolvedoras de software para gestão empresarial do Brasil, a Senior gra-dativamente estruturou seus processos e gestão para, neste ano, realizar uma das maiores renovações na his-tória da companhia. Em entrevista exclusiva à Mercado Brasil, o presidente da Senior, Jorge José Cenci, conta mais sobre essa transformação.

MB A inauguração da sede representa uma nova fase da empresa? Jorge José Censi A sede é mais um marco dessa nova fase da Senior. Um novo ambiente sempre renova as ener-gias e motiva a todos, para que possamos trazer ainda mais resultados e inovações.

MB Neste primeiro ano de atuação, como o senhor avalia a fusão das cinco empresas do grupo? JJC A Senior tornou-se S.A. em 2008, permanecendo as demais empresas como sociedade limitada. Desde lá preparamos a nossa estrutura física e de profissionais para a fusão, o que tornou o processo natural, mesmo impactando toda a empresa. A fusão tem atingido o seu objetivo principal: promover a sinergia entre as equipes. Sabemos que temos muitas etapas pela frente e estamos trabalhando para que todas as mudanças ocasionadas pela fusão só tragam ainda mais benefícios.

MB Com tanta mudança e renovação, quais valores o senhor apontaria como vitais ao Grupo para continuar crescendo sem perder a identidade?JJC Temos na ideologia da Senior a essência do trabalho, por isso, sempre enfatizamos os nossos valores, que são: Ética, Inovação, Valorização das Pessoas, Qualidade, Foco no Cliente, Maximização dos Resultados. A identidade da Senior reflete no mercado por meio dos nossos valores e crenças. Essa é a percepção dos clientes, pois já comprovamos em pesquisas realizadas para o posicionamento da marca que trabalhamos em 2011.

MB Pesquisa, desenvolvimento e capacitação. Esse tripé norteia os investimentos da Senior. Quais os re-sultados? JJC Os investimentos que a Senior realiza em pesquisas refletem diretamente na imagem da companhia, por isso investimos em todas essas áreas de forma integrada, as-sim podemos perceber os impactos e resultados. No mer-cado buscamos manter a nossa identidade em todas as ações de marketing enfatizando nossos valores e crenças, assim a marca Senior é reconhecida e construímos uma boa reputação da empresa.

Novo momento

Temos na ideologia da Senior a essência do trabalho, por isso, sempre enfatizamos

os nossos valores, que são: Ética,

Inovação, Valoriza-ção das Pessoas,

Qualidade, Foco no Cliente, Maximização

dos Resultados”Jorge José Cenci,

presidente da Senior


entrevista

Marcelo Noronha, novo presidente, detalha os planos para 2012

Cejesc: Apoio ao novo empreendedor

Aos 35 anos e com um vasto currículo, o atual presidente do Conselho Estadual do

Jovem Empreendedor de Santa Catarina (Ce-jesc), Marcelo Noronha, é um exemplo de em-presário que deu certo. Natural de Tubarão, Sul de Santa Catarina, for-mado em Administração, com especialização em Gestão de Pessoas, o empresário mudou-se para Jaraguá do Sul (SC), há sete anos. Na cidade en-trou como sócio na empresa de telemarketing, Contato Call Center, ainda em 2005. Neste meio tempo a empresa cresceu de cinco funcionários para cerca de cem. Em 2008, Noronha assumiu a coordenação do Nú-cleo de Jovens Empreendedores de Jaraguá do Sul, no ano seguinte, do Conselho de Núcleos e depois se tornou vice-presidente Regional Norte. Os três cargos bem administrados levaram Mar-celo Noronha para a presidência do Cejesc, em outubro do ano passado - entidade presente em 55 cidades do Estado, com cerca de mil jovens empresários ativos. Em entrevista para a revista Mercado Brasil, No-ronha comenta a importância que os Núcleos de Jovens Empreendedores tem para o empresário que inicia carreira, sobre os projetos realizados no ano passado e os objetivos para 2012.

entrevista


MB Você foi eleito presidente do Cejesc em outubro de 2011. Como funciona a entidade?Marcelo Noronha O Cejesc - Conselho Estadual do Jovem Empre-endedor de SC reúne jovens empresários e empreendedores de todo o Estado voluntariamente. Somos ligados a FACISC - Federação das Associações Empresariais de SC e estamos espalhados pelo Estado em 55 grupos, de cidades diferentes, que chamamos de Núcleos de Jovens Empreendedores (NJE). Temos 11 regionais contemplando todo o Es-tado. Todos estes NJEs são ligados as Associações Empresariais das respectivas cidades. No total somos aproximadamente mil jovens que possuem seus negócios próprios ou são intraempreendedores atuando em empresas de pequeno, médio ou grande porte. Os NJEs se reúnem semanalmente ou quinzenalmente para atuar em 3 grandes pilares que delineiam nosso trabalho:- A capacitação: os participantes dos núcleos recebem cursos, pa-lestras, congressos, visitas técnicas, missões empresariais, proje-tos, organizam eventos de grande porte nas suas cidades etc.- O fomento ao empreendedorismo: nosso trabalho tem por conse-quência desenvolver os líderes, empreendedores e suas empresas. Temos casos de jovens empreendedores que fizeram suas em-presas crescerem 400%, em três anos. Outros que aumentaram o número de funcionários de um para 12 em dois anos. - O relacionamento: nossa rede de contatos gera negócios e é muito forte e rica com fortes laços de amizade e companheirismo. Temos um evento que se chama Encontro da Família CEJESC, no qual os membros da diretoria e seus familiares passam um final de semana por semestre para se confraternizarem e conhecerem mais a fundo o que seus maridos, esposas, familiares fazem durante o ano nesses núcleos em suas cidades e no conselho no Estado.

MB De que maneira o Cejesc apoia os jovens empreendedo-res? E, quem é considerado um jovem empreendedor?MN Desenvolvemos o espírito de liderança e empreendedor nos jovens que estão começando suas carreiras, seja empreendendo ou atuando nas empresas. Temos exemplos de Jovens Empreen-dedores que participaram do CEJESC e hoje são presidentes de Associação Empresariais, como Doreni Caramori Jr - presidente da ACIF. Outro caso é a Maria Carolina Linhares, presidente a ADVB/SC, que participou ativamente do NJE. Como eles, temos “n” outros exemplos. Assim como o nosso ex-presidente do CEJESC, André

“Temos exemplos de Jovens Empreendedores que participaram do CEJESC e hoje são presidentes de Associação Empresariais

Gaidzinski, hoje é também presidente do MCE - Movimento Catari-nense pela Excelência. Para nós, jovem é aquele Novo Empreendedor (abrindo nova empresa) e com até 40 anos. Porém, em alguns núcleos temos membros convidados com mais de 40 anos, ninguém é excluído. Entretanto, estes não ocupam cargos de diretoria nos NJE e CEJESC, damos preferência a formação de novas lideranças, constantemente.

MB Em dois meses de mandato, quais os projetos que já começa-ram a ser desenvolvidos?MN Já revisamos o Planejamento Estratégico do Cejesc para 2012/2013, fizemos o Natal Solidário em mais de 15 cidades em Santa Catarina e rea-lizamos duas Assembleias Ordinárias: em São Miguel do Oeste e Balneário Camboriú. Para 2012 vamos realizar a 9a Edição do Feirão do Imposto, participaremos com mais de 100 pessoas na 10a ExpoGestão, faremos o 3o Encontro da Família CEJESC e lançaremos um projeto grandioso na área de educação empreendedora com foco em liderança e gestão, com parceria com instituições de ensino brasileiras.

MB Em um panorama geral, como foi o ano de 2011 para o Cejesc?MN O ano de 2011 foi fantástico para o Cejesc. Nós fizemos o Fei-rão do Imposto em 28 cidades em SC, e 130 no Brasil. A coordena-ção nacional é feita por nós do Cejesc, porque o projeto nasceu em Joinville. Foram criados mais de 12 novos NJE (Núcleo de Jovens Empreendedores) no Estado. Iniciamos novos procedimentos junto as prefeituras das cidades de Jaraguá do Sul, Balneário Camboriú e São José para desenvolvermos a Escola Modelo nestes municípios, além do 2o Encontro da Família Cejesc em Florianópolis, curso de BSC para mais de cem jovens líderes, 7o ECAJE realizado no mês de outubro em Florianópolis, participação do 17o Congresso da CONAJE (Confedera-ção Nacional de Jovens Empresários).

MB Como você avalia o jovem empreendedor hoje no Estado?MN O jovem empreendedor esta cada vez mais antenado. Além disto, o catarinense esta inserido em um cenário privilegiado em termos de estrutura, oportunidades e ambiente não hostil para realizar negócios. Nossa economia está crescendo, percebo diversas oportunidades em áreas como de tecnologia, infraestrutura, construção civil, serviços em geral e também no agrobusiness. Como nosso Estado oferece tudo isso, com economia muito dinâmica, nosso jovem empreendedor está preparado para competir de igual pra igual com outras regiões do Brasil. Obviamente estamos falando daquele jovem empreendedor que é determinado, persistente, trabalhador e busca estar inserido num ambiente empresarial e de aperfeiçoamento.


entrevista

FOTOS: DIVULGAÇÃO

O catarinense esta inserido em um cenário privilegiado em termos de

estrutura, oportunidades e ambiente não hostil para realizar negócios”


comunicação

Profissionais com elemento YHoje, com seus 20 e poucos anos, os represen-

tantes da geração Y já nasceram com tevê, computador e acesso à internet dentro de casa. Eles buscam resultados rápidos, preocupam-se com a re-alização pessoal e profissional, têm fortes valores morais e querem impactar o planeta positivamente. Outra impressão menos simpática é que os nascidos entre 1978 e 1990 são distraídos e insubordinados. Enquanto estudam, eles são capazes de conferir as atualizações no Facebook, checar as notícias, ouvir música e ainda acompanhar o que está passando na televisão. Essa geração multitarefa procura por desafios e crescimento profissional rápido. Na pesquisa recém-publicada da EDM Logos, em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais da Univali, os resultados confirmaram uma caracterís-tica: essa geração não pensa duas vezes em trocar

de empresa e está dando trabalho aos departa-mentos de Recursos Humanos. É comum os re-cém-contratados trocarem de emprego quando surge uma oportunidade mais atraente e isso faz com que as empresas se adaptem para re-ter os profissionais.“Quem está na iniciativa privada está buscando aquilo que realmente traz mais compensações, tan-to materiais quanto de formação e de condição de desenvolver o seu trabalho”, afirma Ely Diniz, coor-denador da pesquisa e presidente da EDM Logos. “O relacionamento com o empregador é mais ‘se aqui eu não tenho oportunidade e ali está me oferecen-do, então, eu vou pra lá’”, continua. Os 476 jovens entrevistados apontaram que cres-cimento rápido (83,19%), remuneração (80,46%) e aprendizado (80,04%) são os principais motivos

comunicação


ludimila castroProfissionais com elemento Y

PALAVRAS QUE DEFINEM A GERAÇÃO:

POSSE DE EQUIPAMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO:

Celular convencional: 59,66%Computador de mesa: 56,3%Smartphone: 52,31%MP3/MP4: 46,22%Notebook: 43,49%Ipod: 5,04%Tablet: 2,52%

13,79% DIZEM QUE SÃO: tecnologia, inovação, infor-mação, digital, computador, informatização, virtual, conec-tada, internet, globalização e interatividade.

PERFIL DA AMOSTRA

69,12% não têm filhos

43,69% vivem com a família de origem

35,92% moram com os pais

7,77% vivem com membros da família

52,31% são solteiros

Fonte: Comportamento de Consumo de Informação da Geração Y nas Indústrias Metalmecânicas do Norte de SC

Os jovens tendem a fazer coisas que os pais não fizeram. E é sempre assim,

ao longo da história toda. Essa questão de querer mudar as coisas é absolutamente

normal e é isso que move o mundo”Ely Diniz, proprietário da EDM Logos

e coordenador da pesquisa

para mudarem de emprego. A pesquisa foi aplicada em nove empresas do se-tor de metalmecânico de Joinville – ArcelorMittal Vega, Ciser, Docol, Embraco, Franke, Schulz, Tupy, WEG e Wetzel – e também verificou que 49,37% têm como prioridade a sua formação profissional. “Hoje a geração Y sai mais tarde de casa, fica mais tempo com a família, está casando e ten-do filhos mais tarde, na média. E é uma gera-ção que está mais focada na formação profis-sional”, avalia Ely. Dividida em duas etapas, com pesquisas quantita-tiva e qualitativa, o objetivo também foi verificar como a geração se relaciona, quais os hábitos de consumo e como encaram o mercado de trabalho. Ao traçar um panorama de como a geração Y lida com a informação nas empresas, a pesquisa mos-

trou que o nível de satisfação da comunicação interna era “alto” para 50% dos entrevistados e “médio” para 35,71%. “Temos coisas que já eram feitas há 30/40 anos. Por exemplo, o jornal interno ainda tem espaço, mas ele precisa ter outra forma de chegar às pes-soas. O brasileiro nunca leu muito e essa é uma geração que lê tudo muito sucinto, com imagens, gráficos. Por isso, os jornais e as revistas também estão se reinventando”, analisa. De acordo com a amostra, 63,45% dos contrata-dos consideram que os canais de comunicação interna atendem parcialmente às necessidades de informação. Outro dado mostra que a principal forma de receber informações importantes é por meio dos líderes (43,49%), seguido por colegas de trabalho (26,89%) e canais internos (25%).


micro e pequenas

Os setores têxtil e confecções, moveleiro e de calçados devem aumentar as vendas em 2012, beneficiando-se da implementação do Plano Brasil Maior (PBM), da desvalorização cambial e da redução da taxa básica de juros (Selic). É o que aponta o Boletim Estudos & Pesquisas de dezembro de 2011, produzido pelo Sebrae com base nas projeções do Banco Central para a economia brasileira. A indústria têxtil, apesar de ter registrado queda de 15,9% na produção em outubro de 2011, em relação ao mesmo mês do ano anterior, poderá ter resultados melhores em 2012. O mesmo acontece com o setor de vestuário, que também apresentou queda na produção de 10,5%, no mesmo perí-odo comparativo.

Taxa de juros favorece indústria nacional

Espírito Santo cria lei geral para MPEs

Micro e pequenas empresas e empre-endedores individuais (EI) do Espí-

rito Santo terão agora tratamento dife-renciado garantido por lei. Trata-se do Estatuto Estadual da Microempresa, da Empresa de Pequeno Porte e do Micro-empreendedor Individual, instituído no dia 11 de janeiro pela Lei Complementar 618/2012. Estão previstos no decreto benefícios como o acesso diferenciado às compras públicas; incentivo à ino-vação tecnológica e ao empreendedo-rismo; simplificação de procedimentos burocráticos; desenvolvimento especí-fico para pequenos negócios urbanos e rurais; nota fiscal gratuita para o EI; e participação de pequenos negócios no comércio internacional, entre outros.

Fotos: divulgação

Mudanças no perfil do consumidor brasileiro nos últimos anos têm provocado uma transformação também no modo de produ-zir das pequenas empresas no interior de São Paulo. Os clien-tes da Classe C, sempre em busca de novos produtos, são um exemplo dos novos desafios do setor. “Os lançamentos das co-leções de outono-inverno ou primavera-verão estão deixando de ser importantes para o mercado calçadista, pois os lojistas têm necessidade de novidades a cada dois meses”, diz o consul-tor do Sebrae em São Paulo, Carlos Alberto Araújo. A eficiência produtiva, diz Araújo, requer integração de toda a cadeia pro-dutiva de calçado, com ferramentas que incluam até mesmo os canais de distribuição.

Mais transparência e estímulo à modernização da atividade em-preendedora no país e novas possibilidades de negócios bem--sucedidos no Brasil. Essa é a perspectiva apontada pelo di-retor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, ao avaliar a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), que entrou em vigência no último dia 9. Com ela, uma antiga reivin-dicação dos empresários tornou-se realidade: já não é preciso contar com um sócio somente para formalizar a constituição de uma empresa. Outra mudança significativa refere-se à desvincu-lação dos bens pessoais do patrimônio da empresa.

Os empresários que integram a comitiva do Sebrae no Rio Grande do Sul na 101a Convenção Anu-al da National Retail Federation, a Retail’s BIG Show 2012, em janeiro, ouviram boas notícias sobre o Bra-sil no domingo e na segunda feira. Segundo a diretora da Forrester Research, Zia Daniell, a tendência é que Brasil – quinto maior mercado de internet do mundo em número de usuários, com 91 milhões de usuários -, China e Índia dominem o comércio varejista online.

Empresa limitada agora pode ser individual

Brasil, China e Índia dominarão varejo online

Setor de calçados em São Paulo busca novo conceito

apoio www.sebrae.com.br

A rede de lojas de departamentos Havan acaba de lançar o Blog Havan. A empresa, que possui coleções próprias de moda masculina, feminina e infantil, criou o novo endereço para poder se aproximar do público que se interessa por moda. Dirigido e atualizado pela analista de redes sociais, Ticiele Luccas Ribas, com dicas da estilista da rede, Élen Pedrini, o Blog Havan começa a circular no mundo virtual com diversas pu-blicações. Ao acessar o link www.bloghavan.com.br os internautas poderão conferir matérias que falam também sobre decoração, comportamento, saúde, di-cas de look, acessórios, entre outros temas.

Havan entra no blog

M&M - mercado e marketing

FOTOS: DIVULGAÇÃO


A EnModa - Escola de Empreende-dores, que já formou quase 10 mil

alunos em seus sete anos e meio de atuação, lança agora seus cursos de

Formação. São cursos online, sem necessidade de presença do aluno na

escola, com 10 meses de duração, nas áreas de Negócios da Moda, Comu-

nicação em Moda, Design de Moda e Consultoria e Imagem. Informações

pelo site www.enmoda.com.br.

No mercado desde 2008, em Jaraguá do Sul, a TB Investimentos está de

cara nova. Agora a empresa passa a se chamar Patrimono. Os seis sócios

trabalhavam na XP Investimentos e, em 2011, se uniram para criar uma empresa

independente. Hoje, ela é contratada pela XP Investimentos para distribuir produtos

financeiros. Entre pessoas físicas e jurí-dicas, são mais de 600 clientes atendidos

em Jaraguá do Sul e região.

A Aurora Alimentos escalou o tenista Gustavo (Guga) Kuerten, para estrelar a campanha publicitária nacional de seu portfólio de produtos alimentícios. Com o mote “Tá na hora de Aurora”, a campanha prossegue até dezembro, em veículos de todo o País. Parte do extenso mix (mais de 800 produtos) será promovida nessa campanha, com destaque aos produtos práticos, para churrasco e café da manhã.

Escola de moda oferece cursos online

TB Investimentos agora é Patrimono

Guga é estrela de campanha da Aurora


publieditorial

Marketing de relacionamentoResultados para comemorar

Estar cada vez mais perto do cliente e con-solidar negócios são metas de qualquer em-

preendimento. Para isso, mais do que ter um bom produto, preços compatíveis e qualidade diferenciada, é preciso contar com ações de re-lacionamento que fortaleçam a marca e promo-vam aproximação de empresas ou instituições com seus públicos de interesse.Alcançar esse resultado é a meta da Cliente Alvo, empresa de Jaraguá do Sul especializada em Marketing Direto que vem se consolidando por oferecer soluções inovadoras ao mercado que agregam mais valor às estratégias dos clientes com baixo investimento.O sistema integrado atende às necessidades de acordo com a opção desejada: do envio de SMS, de torpedo de voz, pesquisa interativa e um dife-rencial inédito, a geolocalização. A solução ofere-ce diferenciais inovadores que vão além dos dis-paros de mensagens de texto ou de voz. Um banco de dados exclusivo em termos de Brasil reúne 90 milhões de números de telefones fixos e de ce-lular que funciona em sintonia com a plataforma de dados do GoogleMaps, o que permite dispa-ros segmentados de acordo com a necessidade de abrangência do cliente, podendo classificar o destinatário por gênero, faixa etária e classe social (considerando a localização geográfica e o zone-amento urbano).Como principal benefício, o sistema gerando eco-nomia de recursos e maior chance de acerto, se constituindo em sucesso pelo retorno imediato que oferece, com respostas rápidas em campa-nhas de vendas, promoções, reforço de marca, ações de motivação entre equipes de funcionários, e avisos que o cliente deseja repassar aos clientes e consumidores, entre outras aplicações.A eficácia associada à economia que o produto proporciona ao cliente, comparando com o tradi-cional e-mail marketing, é comprovada por usu-ários, como a empresa Nilson Eletromóveis, de Joinville. A empresa utilizou o sistema para divul-

gar a inauguração de uma nova filial e graças ao desempenho já planeja novas ações. “Nas mensa-gens de voz que enviamos convidamos o cliente a visitar a loja, entregando a ele um brinde, e os resultados foram acima do previsto”, assinala o diretor-proprietário Nilson Homem de Menezes.Na ação, a Cliente Alvo disparou para um mai-ling personalizado que ofereceu à empresa 20 mil mensagens de voz, gerando cerca de 4 mil visitas de clientes à nova loja e à outras unidades. Com 10 anos de atuação no mercado e uma dezena de lojas que empregam 120 funcionários, a Nilson Eletromóveis conquistou o prêmio Top de Marcas em 2009 e 2010. O empresário vê o produto de marketing desenvolvido pela Cliente Alvo de forma alinhada às suas estratégias de crescimento. “Já estamos planejando novas parcerias, pois ficamos muito satisfeitos com a qualidade e atenção que nos foi oferecida”.Outro cliente que contabiliza retorno positivo é a Católica de Santa Catarina. A Instituição de En-sino Superior, com unidades em Jaraguá do Sul e Joinville, contratou a Cliente Alvo para enviar mensagens aos estudantes lembrando datas de realização de vestibular, resultados da prova de admissão aos seus cursos de graduação e orien-tando para os períodos de matrículas. Neste caso a Católica usou um mailing próprio, mas contou com o suporte da Cliente Alvo, gerando uma ação considerada pró-ativa no relacionamento com a comunidade acadêmica.“Os resultados são sempre muito bons, pois 100% dos contatos do nosso banco de dados recebe a informação instantaneamente”, ava-lia Juliana Coradin, coordenadora de Marke-ting da Católica.Outro aspecto que ela destaca é a rapidez e eficácia da parceria, o que assegura novas pos-sibilidades de utilização do sistema. “É um tra-balho impecável, com ações sempre feitas con-forme o combinado, cumprindo prazos e metas e gerando relatórios de retorno”.

Serviços da Cliente Alvo atendem necessidades e potencializam ações com baixo investimento


mercado e construção

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A linha Nobre Décor, da Palazzo Pisos e Revestimentos, de Corupá, foi a escolhi-da para emoldurar a casa do ex-jogador de vôlei André Nascimento, que, com a Seleção Brasileira, conquistou duas Olimpíadas, respectivamente, em 2004 e 2008. O produto Deméter foi incluído no projeto assinado pelo arquiteto Robson Nascimento. A residência fica em Jurerê Internacional, área nobre da capital cata-rinense, Florianópolis.

Palazzo reveste casa de jogador

Auri em Joinville

Sobrosa em Jaraguá do Sul

Mercado imobiliário em alta

A Auri Desenvolvimento Imobiliário anunciou investimentos para a região Norte de Join-ville. Serão R$ 30 milhões para construção do Auri Plaza Garten. O empreendimento comercial estará em meio a universidades, escolas e supermercados, além dos princi-pais acessos da cidade, como a BR-101 e aeroporto. Serão 140 salas distribuídas em sete andares em uma torre. A área das plan-tas varia de 40 a 1.120 metros quadrados. A entrega das unidades será no segundo se-mestre de 2014.

A Construtora Sobrosa, de São Paulo, está er-guendo em Jaraguá do Sul o residencial Hausgar-ten, com foco em imóveis populares. A obra terá 424 unidades habitacionais. A edificação contará com área de convivência, pista de cooper, salão de festas, churrasqueira, playground e piscina. A previsão é de que a entrega ocorra dentro de dois anos. Também em Jaraguá do Sul, onde funcio-nava o clube F12, a construtora planeja um con-domínio de alto padrão. A construtora já execu-tou mais de um milhão de metros quadrados de obras novas. Possui em seu portfólio, trabalhos para clientes de renome como Usiminas, São Paulo Futebol Clube, Avon, Kelloggs e Metro.

Em 2012, o Brasil pode se transformar no segun-do lugar mais atraente para investidores estran-geiros no ramo da construção, superando a China e toda a Europa. A informação é da Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário. A pesquisa mostra que, apesar da crise, o mercado americano ainda é o que oferece as opções de in-vestimentos em imóveis comerciais mais estáveis e seguras do mundo. O crescimento da economia, a realização de grandes eventos esportivos e as garantias legais são os fatores que transformam o Brasil em uma das prioridades de investidores.


artigo

Márcio A. Karsten Sócio-proprietário da HBK Consultoria, administrador, consultor nas áreas de Estratégia Empresarial e Marketing.Pós-graduado em MBA Empresarial. Diretor de Núcleos Setoriais da Ajorpeme.

Existe um verdadeiro universo de op-ções de modelos de gestão disponí-

veis para adotar na condução dos negó-cios de sua empresa. São tantas siglas que parecemos estar em meio a um pro-cesso eleitoral, das quais cito algumas: TQM, Lean, ISO, BSC, JIT entre outras.Mas para a sua empresa, qual é o me-lhor? Como escolher o modelo a adotar?Para começar, uma definição de gestão empresarial, que pode ser tida como um modelo de trabalho, orientado por uma política de valores, capaz de planejar, alocar e gerir recursos, ações, iniciativas, princípios, valores e estratégias, que visa alcançar os objetivos propostos.A primeira ação do empresário é tomar conhecimento sobre os diversos mo-delos, aprender um pouco sobre cada um. Isto lhe traz, além do aumento de conhecimento, argumentos e embasa-mento teórico para a escolha deste ou daquele sistema.O segundo passo é procurar empresas que possuam aquele modelo de gestão aplicada e, ao conversar com as pessoas envolvidas no dia a dia daquele modelo, e somar este conhecimento prático ao teórico, previamente realizado. Somente este contato com a experiência prática pode dar o real entendimento sobre o modelo, seus prós e contras.Uma informação importante: toda em-presa é diferente, mesmo que atuem no mesmo setor, cidade e/ou produto. Algumas das coisas que as empresas possuem diferentes são: fornecedores,

clientes, colaboradores e capacidade produtiva, pelo menos.Assim, não há como aplicar integral-mente e sem adaptações o modelo de gestão de uma empresa em outra. São necessárias alterações, adequações e o alinhamento com as intenções defini-das no planejamento estratégico.Porém, não se iluda. Nem sempre um único modelo de gestão consegue atender a toda a demanda da empre-sa. Quase sempre a gestão da organi-zação é uma união modelos: um para a gestão de pessoas, outro para pro-cessos, outro para meio ambiente e assim por diante.Para compor este “mix” de modelos, deve-se considerar o produto da em-presa, sua localização geográfica, as características dos colaboradores, a curva de aprendizado do modelo, o tempo e custo de implantação e, muito importante, a visão que o cliente tem do produto da empresa.O que é certo é que esta união de mode-los que o empresário e sua equipe esco-lher deverá atender a algumas premissas:- Auxiliar a reduzir o uso de recursos;- Criar mecanismos de controle efetivos; e- Proporcionar crescimento/melhoria constante.Isso porque, quem sempre faz a mesma coisa, tem sempre o mesmo resultado. Se você, empresário, quer ter resulta-dos melhores, tem que estar em melho-ria constante, pessoal e profissional-mente, assim como sua empresa.

O Modelo de Gestão Ideal

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Empresa é condenada por promessa de emprego frustradaA Lupatech S.A., fornecedora de equipamentos para o setor de petróleo e gás, deve pagar R$ 3 mil de indenização por danos morais a uma trabalhadora. A autora passou por seleção, fez exame admissional e participou de processo de integração na empresa, mas um dia antes de começar a trabalhar, recebeu a notícia de que não seria contratada. A decisão é da 4a Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul que manteve sentença da 3a Vara do Trabalho de São Leopoldo (RS).

Zumbido ConstanteA decisão que afastou a revelia aplicada a uma em-presa cujo preposto faltou à audiência de concilia-ção por estar com um inseto no ouvido foi mantida pela 6a Turma do Tribunal Superior do Trabalho. A decisão foi proferida inicialmente pelo Tribunal Re-gional do Trabalho da 24a Região (MS), após apre-sentação de atestado médico do funcionário. O pro-cesso retornará à Vara do Trabalho para reabertura da instrução. O preposto não compareceu à audiên-cia trabalhista em setembro de 2009, de modo que o julgamento ocorreu à revelia da empregadora.

Advertência é sinal de que há controle do trabalhoUma empresa mineira não conseguiu reverter de-cisão que reconheceu o vínculo de emprego entre um ex-funcionário. A 6a Turma do Tribunal Supe-rior do Trabalho chamou a atenção para o fato de o Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região (MG) ter mencionado uma advertência sofrida pelo empregado, o que caracteriza ato punitivo do empregador, e é sinal de que havia controle mais acentuado de suas atividades. Para o TST, o re-presentante comercial autônomo não se confunde com o vendedor.

Empresa é condenada no RS por unha em hambúrguerUma consumidora do município de São Leopoldo, na Grande Porto Alegre, deve receber R$ 5 mil, a título de danos morais, por ter encontrado um pe-daço de unha no produto Hot Pocket Sadia. A de-terminação consta na sentença, proferida no dia 12 de janeiro, pelo juiz de Direito Charles Maciel Bittencourt, da 4a Vara Cível daquela Comarca. A empresa vai recorrer da sentença.

Autor deve mostrar prejuízo com uso de marca protegidaA 5a Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou, por unanimi-dade, a apelação da empresa paulista Prevident Assistência Odontológica que pretendia ser in-denizada por danos morais após ter sua marca usada por concorrente no mercado catarinense. A sentença da comarca de Tubarão já havia sido favorável para a Prevident Clínica Odontológica e Prevenção, rebatizada depois de Clínica Tubarão de Odontologia. A empresa catarinense se defen-deu, afirmando que assim que notificada da dupli-cidade de nomes e do registro da original paulista no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), ocorrido em 2007, alterou seu nome em todos os seus documentos. A ex-Prevident Clíni-ca afirmou ainda que surgiu em 1994, anterior ao registro da marca, e que não explora o mercado da administração de planos de saúde bucal desde 2005. Entre o registro da marca paulista no INPI e a alteração da razão social da empresa catarinen-se se passaram-se oito meses. Para o desembar-gador, nesse período “não se vislumbra qualquer ato capaz de macular a honra objetiva da apelan-te, tampouco há prova nos autos do alegado dano material ou de qualquer prejuízo sofrido pela ape-lante”. TJ-SC.Apelação 2008.073856-7


lex

Murilo Gouvêa dos Reisé advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do [email protected]

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gestão de empresas

Felix Theiss Júnior sócio-diretor da Felix Theiss & Associados, professor da Fundação Dom Cabral e Fundação Fritz Müller, à associada da Fundação Dom Cabral em SC.

Quando Frei Luca Pacioli escreveu, em 1494, o Tractatus de Computis et Scripturis, propondo o Método das Partidas Do-

bradas como controle patrimonial, nascia a ideia de se determinar o valor de uma empresa por seu valor patrimonial. A partir desse modelo, o valor da empresa era dado pela dife-rença entre todos os seus bens, direitos e realizáveis (Total do Ativo) e as suas dívidas junto a terceiros (Passivo Circulante mais o Passivo Não Circulante). Contudo, há tempos se sabe que esse modelo não leva em conta aquilo que, na maior parte das empresas, representa o seu maior valor: os seus ativos intangíveis. Ativos como marca, carteira de clientes, capital intelectual, poder de barganha com fornecedores e clientes, acesso a crédito, gestão de segurança, riscos etc., têm valores expressivos.Para calcular o valor dos ativos intangíveis utiliza-se o Fluxo de Caixa Descontado. A partir do Planejamento Estratégico da em-presa são definidos a ideologia, o posicionamento estratégico e os objetivos estratégicos por campo de resultado (econômico-fi-nanceiro, mercado e imagem, qualidade para o cliente, tecnologia e processos, patrimônio humano). Em seguida, são estabelecidos os indicadores (capazes de monitorar a realização dos objetivos estratégicos) e suas metas.O próximo passo é elaborar o orçamento empresarial, com as proje-ções da Demonstração de Resultados, do Balanço Patrimonial e do Fluxo de Caixa, para um período mínimo de cinco anos.Por fim, descontam-se os fluxos de caixa projetados. Para tanto, deve-se determinar uma taxa de desconto, equivalente ao custo médio ponderado do capital utilizado por essa empresa. Vale lem-brar que não é somente o capital de terceiros que tem custo, mas também o capital próprio.O valor presente dos fluxos de caixa descontados é o valor do negócio, sendo que o valor total da empresa é dado pelo valor do negócio, mais os Ativos Não Operacionais e menos as Dívidas Onerosas. A diferença entre este valor total da empresa e o valor patrimonial é o quanto vale os intangíveis.Para determinar o valor de cada intangível, a empresa deverá iden-tificar o peso de cada um deles na geração de seus resultados. Quanto maior o resultado gerado por um intangível maior será o seu peso no rateio do valor total. A identificação desses pesos, por sua vez, é feita por meio de pesquisas de mercado.

Mensuração do valor dos Intangíveis

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Também foram apresentados os eventos das regionais da ABRH-SC:

Outro item apresentado foi o aumento do número de associados da ABRH-SC e suas regionais. Acompanhe abaixo:

Regional

Blumenau

Brusque

Litoral

Florianópolis

Joinville

Jaraguá do Sul

Criciúma

Regional

Blumenau

Brusque

Itajaí

Florianópolis

Joinville

Jaraguá do Sul

Criciúma

Seccional

TOTAL

Diretoria

16

15

27

7

15

7

14

9

110

2010

230

48

82

55

90

73

0

-

578

2011

278

49

87

71

88

77

0

-

650

Crescimento

(+) 21%

(+) 02%

(+) 06%

(+) 29%

(-) 02%

(+) 06%

0%

-

(+) 13%

Resumo associados

Eventos realizados

18

12

12

6

14

7

6

Participantes

1125

970

1452

911

6910

752

540


publieditorial

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Resultados da ABRH-SC em 2011

ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina -

Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004

- www.abrhsc.org.br - [email protected]

A presidente da ABRH-SC, Luzia Fröhlich, parti-cipou da assembleia geral da ABRH Nacional nos dias 02 e 03 de dezembro, em Salvador/BA. Luzia representou a entidade, quando apresentou os re-sultados da ABRH-SC em 2011.A apresentação da ABRH-SC mostrou os eventos promovidos em 2011:* CONCARH - 535 congressistas, 380 empresas e 1.100 participantes (público volante), com 27 patrocinadores e expositores

* Fórum de Dirigentes de RH - 63 participantes, 5 patrocinadores* Prêmio Ser Humano - 34 inscritos e 17 premia-dos, com 250 participantes* Visita técnica à Natura em São Paulo/SP - 30 participantes* Projeto Piloto de Indicadores de Gestão de Re-cursos Humanos - 21 empresas participantes* Além da reformulação do site da entidade, com banco de dados integrado

Presidente da ABRH-SC apresentou resultados da entidade em 2011 durante assembleia geral da ABRH Nacional

“Refletindo sobre ações e resultados das seccionais, concluí que a área Sul é afor-tunada, com bons recursos, boas opor-tunidades e práticas de gestão e profis-sionais que acreditam na importância da gestão de pessoas. Parabenizo a direto-ria pelos resultados de 2011, com ênfase no estilo de liderança”.Diretor Regional (Região Sul) da ABRH Na-cional, Jefferson Leonardo

“É muito gratificante fazer parte de uma equipe que FAZ, REALIZA, coloca EMOÇÃO e não mede ESFORÇOS para re-alizar as atividades que movem a ABRH no Estado. Somos uma Regional representativa no SISTEMA, pois temos uma força que é o ENGAJAMENTO e o COMPROMETIMENTO da equipe. Temos certeza de que estamos contribuindo SIGNIFICATIVAMENTE com o desenvolvimento da socie-dade catarinense e radiando energia em nosso trabalho dentro do sistema ABRH”.Presidente da ABRH-SC, Luzia Fröhlich

estante


Autor: Paul EkmanEditora Leya Brasil288 páginasR$ 34,90

dica de leitura

A linguagem das emoções

quisas apontam que 75% da comunicação humana é regida por meio da comunicação não-verbal. Sendo assim, como líder - para atingir resultados mediante o esforço de outras pessoas - acho interessante a leitura, pois facilita o acesso ao que os profis-sionais estão sentindo no momento, aliando empatia e outras técnicas de persuasão. Paulo Ricardo (@prsricardo) é gestor de Projetos na agência digital Neodin. É formado em gestão finan-ceira e MBA em gerenciamento de projetos pela FGV.

Atualmente estou lendo “A linguagem das emo-ções”, de Paul Ekman. É um livro que fala das expressões faciais e gestos que explicitamos ao sentir as emoções. Segundo algumas pesquisas, os gerentes de projetos gastam a maior parte do tempo com comunicação. Contudo, outras pes-

Autor(es): Gabriela Cavalcanti Cunha e Regina Yoneko Dakuzaku - Editora Contexto 268 páginas - R$ 69,90

Sete vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional

A Cultura do Diálogo: Uma Estratégia de Comunicação nas Empresas

O autor, Tom Coelho, defende a exis-

tência de sete vidas totalmente dis-

tintas umas das outras, e nessas sete

vidas, a vida pessoal interfere direta-

mente no sucesso da vida profissional,

equilíbrio mental e físico estabelecem

uma relação de segurança no âmbito

empresarial. A obra possui um guia

com 30 metodologias diferenciadas

para gerenciar sua rotina profissional.

Essas metodologias abordam temas

sobre cultura, lazer, desenvolvimento

social e espiritualidade.

Autor Tom CoelhoEditora Saraiva200 páginas - R$ 34,90

Loops – O ciclo do sucesso das pequenas empresas

Novos negócios exigem empreende-

dores que criem objetivos e metas a

serem alcançadas. A falta de conhe-

cimento sobre gestão leva a maioria

das pequenas empresas brasileiras

acabarem antes do quinto ano de

vida. Na obra, os consultores Mike

Chaet e Stephen Lundin mostram

métodos essências para uma gestão

bem sucedida. São sete competências

que traçam atitudes para o gestor sa-

ber como guiar seu primeiro negócio,

ou mantê-lo em andamento.

Autor(es) Mike Chaet, Stephen LundinEditora Gente152 páginas - R$ 24,90

A obra “A cultura do Diálogo”

mostra que a comunicação é algo

subjetivo, que depende de nossas

ações efetivas o êxito na transmis-

são de mensagens. A comunicação

empresarial interna eficaz se deve

ao entendimento de pontos de vis-

ta diferentes e a motivação para

inovações. O autor Gustavo Gomes

de Mato propõe uma estratégia de

comunicação interna que exercita o

autoconhecimento para a compre-

ensão do próximo.

agenda

Cursos e Oficinas

Curso Excelência no atendimento ao clientePeríodo: 13 a 15

Local: Associação Empresarial de Joinville, Joinville (SC)

Informações: www.acij.com.br

Curso Técnicas e Habilidades para o usoEficaz das Redes Sociais Digitais Período: 19 a 23

Local: Centro Empresarial de Jaraguá do Sul,

Jaraguá do Sul (SC)

Informações: www.acijs.com.br

Palestra com Rodrigo Pimentel Período: 28

Local: Hotel Bourbon, Joinville (SC)

Informações: (47) 3461-3344

Cursos e Oficinas

Curso A Influência do Feedback em uma Gestão de TalentosPeríodo: 13 a 14

Local: Corporate Park - SC 401 -

no 8.600 bloco 3 sala 5,

Florianópolis (SC)


Curso Metodologia para a Gestão do Contrato e Fiscalização de Obras e Serviços de EngenhariaPeríodo: 24 a 25

Local: Funpar - Fundação Universidade

do Paraná, Curitiba (PR)


20 a 236a Feira Ferramentaria, Modelação e UsinagemLocal: Complexo Expoville, Joinville (SC)

Informações: www.eurofeiras.com.br/feira.php?fid=9

27 a 3120a Feira Internacional da Indústria da Construção Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi, São Paulo (SP)

Informações: www.feicon.com.br

29 a 1/45a Encontro, Congresso e Festa para Micro e Pequenos Empreendedores do BrasilLocal: Parque Vila Germânica, Blumenau (SC)

Informações: www.sieben7.com.br/home/index

MARÇO

6 a 86a Feira de Soluções para a Indústria de Transformação de Plásticos Local: Expo Center Norte, São Paulo (SP)

Informações: www.arandanet.com.br/eventos2012/plastshow/index.html

17 a 202a Feira Internacional do Vestuário Local: Parque Vila Germânica, Blumenau (SC)

Informações: 47 3037-5990

24 a 265a Exposição Internacional do Alumínio Local: Centro de Exposições Imigrante, São Paulo (SP)

Informações: www.expoaluminio.com.br

ABRIL


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