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QUERO-TE VERDE! Em homenagem ao Dia mundial do meio ambiente, um especial sobre produtos ecologicamente amigáveis, construções sustentáveis e um passeio pelo Rio+20. junho 2012 ano IX nº 96 R$12,00 NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO portalmercadobrasil.com.br GESTÃO Os CEOs da Malwee, Wallmart e Buscapé falam sobre novos mercados, governança e empreendedorismo

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business, marketing

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QUERO-TE VERDE!Em homenagem ao Dia mundial do meio ambiente, um especial

sobre produtos ecologicamente amigáveis, construções sustentáveis e um passeio pelo Rio+20.

junho 2012 ano IX nº 96

R$12,00

NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO

portalmercadobrasil.com.br

GESTÃOOs CEOs da

Malwee, Wallmart e Buscapé falam

sobre novos mercados, governança e

empreendedorismo

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editorial

expediente

redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: [email protected], [email protected] - Fone: (47) 3275-2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: [email protected]ção: Para falar com nossa administração: [email protected] parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina

fale conosco

Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto

de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente

justo e ambientalmente correto.

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.

A edição de junho da Revista Mercado Brasil é

verde! Em comemoração ao Dia Mundial do

Meio ambiente buscamos reportagens especiais so-

bre o tema. Produtos ecologicamente amigáveis, ar-

quitetura sustentável e os desafios do Rio+20 estão

entre os assuntos abordados pela nossa redação.

Para isso procuramos empresas que investem em

produtos ecologicamente corretos, como esses

materiais são produzidos e os custos de manter

uma produção sustentável. Vamos investigar o que

está sendo feito no ramo da construção civil para

diminuir o impacto ambiental e social das grandes

obras. E fomos até a cidade maravilhosa entender

o evento RIO+20. Também vamos falar sobre alguns

temas da Expogestão, que neste ano chega a sua

10ª edição. Entrevistas com palestrantes da feira

abordam novos mercados, comportamentos e ma-

neiras de fazer negócios.

Para finalizar uma entrevista especial com o eleito

Personalidade de Vendas ADVB/SC 2012, o CEO

Jaimes Almeida Junior, que fala conosco sobre o

crescimento do setor de shopping centers no Brasil

e conta um pouco da sua trajetória de sucesso.

Aprecie o intenso mundo dos negócios e boa leitura!

Manoela Hoffmann

IDEIAS SUSTENTÁVEIS

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40gestão

entrevista com três CEOs que têm presença garantida na Expogestão

48micro e

pequenas

50negócios

Grupo Almeida Junior é res-

ponsável pelo crescimento do setor de

shoppingcenters em

Santa Catarina

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índice

9portal MB

10mercado

20capa

especial meio ambiente

corporações com iniciativas ecologicamente

sustentáveis tornam viável a preservação ambiental

32especial

meio ambienteconstruções sustentáveis

36especial

meio ambienteRio+20

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62lex

63artigo

66consumo

69estante

70agenda

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mbonline

www.portalmercadobrasil.com.brAcesse www.revistamercadobrasil.com.bre veja a edição na íntegra

A Cooperja de Jacinto Machado, a Cooperjuriti de

Massaranduba, a Cravil de Rio do Sul, a Copagro

de Tubarão e a Coopersulca de Turvo juntaram-se

para criar a Cooperativa Central Brasileira de Ar-

roz, ou Brazil Rice como ficará conhecida interna-

cionalmente. Nesta funcionará uma central com a

união das informações de todas as cooperativas.

Mais informações sobre essa notícia,você encon-

tra no nosso portal na categoria de Negócios.

Negócios

DESTAQUE

Ranking

Francisca Romana Giacometti Paris, pedagoga e mes-

tra em educação e diretora pedagógica do Ético Siste-

ma de Ensino, mostra em um artigo para o Portal, que

é necessário a valorização dos professores para uma

educação com excelência. Afirma que o conhecimento

que o estudante pode adquirir depende muito do edu-

cador. Conta que a volta da valorização e respeito com

esse profissional, leva o estudante a ter vontade de

aprender. Esse reconhecimento da importância do pro-

fessor pode despertar nos próprios alunos a vontade

de querer exercer essa profissão. Confira todo artigo no

Portal Mercado Brasil, na editoria “Artigos”.

No último mês o portal publicou o ranking de

cidades mais procuradas para congresso e con-

venções internacionais da ICCA – International

Congress & Convention Association (Associação

Internacional de Congressos e Convenções). A

capital catarinense, Florianópolis, ocupa a quar-

ta posição desse ranking, perde apenas para Rio

de Janeiro (69 eventos), São Paulo (60), Salvador

(17) e divide a o lugar com Brasília (13 eventos).

Facebook Além de ser uma

ampla rede de relacionamentos, o Facebook também

traz conteúdo inteligente para

os usuários. Novidades sobre

economia, gestão, sustentabilida-de, negócios e

tecnologia estão na página da Merca-do Brasil. Curtir o

perfil é garantia de conhecimento e informações

de primeira mão sobre

o novo portal.

TwitterOs seguidores

do Twitter da Mercado Brasil,

além de receberem informações sobre

as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram

as mais recentes postagens no portal

e notícias do mer-cado. E o melhor,

ainda poderão repassar todas as informações aos seus segui-

dores através do Retweet. Siga

@mercado_brasil.

Para aqueles que não dispensam uma boa revista impressa, ainda podem solicitar a assinatura da Mercado Brasil pelo novo portal. Na página inicial, é só clicar na seção “Assine” e preencher o formulário. O pagamento pode ser feito no cartão de crédito. E pronto! É só esperar a sua edição chegar pelos Correios.

ASSINATURA

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Uma pesquisa promovida pela WK Sis-

temas mostra que das 398 pessoas

que participaram, 75,1% acreditam que

a implantação do IFRS - International

Financial Reporting Standards, trará

benefícios para a contabilidade das em-

presas brasileiras. O IFRS é um conjunto

de normas que padronizará os procedi-

mentos contábeis em nível internacio-

nal. No entanto, 65,1% acreditam que

as empresas necessitam de um tempo

maior para adaptação, e 46% defendem

que o governo deveria promover antes

uma reforma tributária. No Brasil as áre-

as mais afetadas serão a contábil e a de

software de gestão.

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International Financial Reporting Standards

Fundação Dom Cabral

Expo Money

SEGUNDO O JORNAL INGLÊS FINANCIAL TIMES, A FUNDA-

ÇÃO DOM CABRAL, DE MINAS GERAIS, ESTÁ EM 8° LUGAR

ENTRE AS MELHORES ESCOLAS DE NEGÓCIOS DO MUNDO.

A MINEIRA, QUE JÁ É A MELHOR NA AMÉRICA LATINA, É

ASSOCIADA À FUNDAÇÃO FRITZ MÜLLER, DE BLUMENAU,

DANDO DESTAQUE ASSIM A EDUCAÇÃO EMPRESARIAL

CATARINENSE. AS DUAS FUNDAÇÕES ESTÃO PROMOVEN-

DO NOVOS ESTUDOS EM PARCERIA NA ÁREA DE GESTÃO

A Expo Money é uma oportunidade de aperfeiçoamento nos conhecimentos de educação financeira e investimento. O even-to já esteve presente em 13 cidades brasi-leiras, e nos dias 27 e 28 de junho marcará presença na cidade de Florianópolis (SC). A 6a edição da feira conta com palestras sobre finanças pes-soais, investimentos e empreendedorismo com especialistas da área. Exposição de empresas de capital aberto, corretoras, bolsa de valores e futuro, instituições bancárias, agências de notícias e empre-sas especializadas em produtos como renda fixa, tesouro direto, previdência e seguro.

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No dia último 22 de maio, foi realizada

a inauguração da loja Dudalina Double,

no Joinville Garten Shopping. A mar-

ca existe há 54 anos, e consagrou-se

como sinônimo e camisaria perfeita. A

empresa, que praticamente dobrou seu

faturamento em 2011, é a principal de

camisas da América do Sul, e pretende

alcançar este ano 75 pontos de venda

em todo País, além de expandir para

Estados Unidos e Europa. É a segunda

loja da marca instalada na maior cida-

de do estado, a primeira a ser inaugu-

rada fica no Shopping Mueller.

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O Club Transatlântico, em São Paulo,

receberá a quarta edição do Congresso

Ecogerma. Evento ocorre nos dias 27 e

28 de junho, e traz como tema principal a

economia verde. O congresso terá como

patrocinadores as seguintes empre-

sas: Volkswagen, TüvRheinland, BASF,

Henkel, ZF, Evonik e Siemens e conta

com seus parceiros Konrad Adenauer

Stifitung e GIZ.

Dudalina Double

Ecogerma

Potência tecnológica

Mobilidade

EM BUSCA DE AGILIDADE TECNOLÓGICA, A INTELBRAS LANÇOU UM NOVO PRODUTO NO MER-

CADO, UM ROTEADOR DE ALTA POTÊNCIA, COM 500MW. O PRODUTO VEM COM UMA PROPOSTA

INOVADORA, A INTERFACE PARA O GERENCIAMENTO E CONFIGURAÇÃO ESTÁ EM PORTUGUÊS.

ALÉM DE POSSUIR DUAS PORTAS POE, O ROTEADOR TAMBÉM CONTA COM ANTENA REMOVÍ-

VEL COM 5DBI DE GANHO E FONTE DE ALIMENTAÇÃO BIVOLT AUTOMÁTICA. NA EMBALAGEM DO

PRODUTO, A EMPRESA USOU UMA CAIXA COM UMA FERRAMENTA INTERATIVA - O QRCODE.

A vencedora do prêmio Oi Tela Viva Móvel 2012 na categoria Comunidade/Rede Social foi a Mowa. O projeto “Vivo Meu App”, que a partir da platafor-ma Universo cria aplicativos gratui-tos para celulares e smartphones, garantiu essa premiação. A em-presa está há dez anos no mercado, e trabalha com a habilitação de mar-cas para a entrada no universo mobile (mobilidade), ela foca o desenvolvi-mento de platafor-mas inovadoras; a plataforma Univer-so é um exemplo de tecnologia cria-da pela Mowa, que diferencia as suas operações das outras marcas.

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Convenção Estadual

Informática Corporation

e-Commerce

Nos dias 24, 25 e 26 de maio, Jaraguá

do Sul recebeu a 44ª Convenção Esta-

dual do Comércio Logística. O evento

contou com a presença de profissio-

nais que se destacam no segmento,

como Fernando Lucena (consultor e

presidente do Grupo Friedman), Roque

Pellizzaro Junior (economista, advoga-

do e presidente da Confederação Na-

cional dos Dirigentes Lojistas), Giuliano

Donini (presidente da Marisol) e Ser-

gio Alexandre Medeiros (empresário e

presidente da FCDL/SC), além de 1.300

lojistas. O sucesso da convenção foi

garantido com os seguintes assuntos

abordados: O impacto da macroecono-

mia no varejo, os avanços tecnológicos

e as transformações do mercado.

A Amazon (player de comércio mundial eletrônico) promove no Brasil um roadshow por todas as capitais do País voltado para gesto-res e profissionais de TI. Em maio o evento passou por Porto Alegre (RS), e teve como destaque a apresentação de um case da catari-nense Chaordic Sys-tems, de Florianópo-lis. O case apresenta uma ferramenta de recomendação de e-commerce: com o auxilio da tecnologia ChaordicOn Sie são produzidas listas de sugestões de produ-tos recomendados com base em pa-drões identificados a partir de análise de comportamento do usuário. Essas sugestões chegam a alcançar o número de 34 milhões por dia.

Com uma festa germânica prestigian-

do a cultura da cidade, no dia 24 de

maio, foi inaugurada em Blumenau

mais uma concessionária da Audi.

A nova sede da marca no estado con-

ta com o novo padrão arquitetônico da

companhia: o conceito “Lighthouse”,

que consiste em uma construção com

materiais sustentáveis. A revenda terá

uma fachada composta por vidro e pla-

cas de alumínio que permite maior in-

cidência de luz natural e melhor ven-

tilação no interior da loja, gerando

uma economia de 25% a 30% com

gastos de energia elétrica.Além da

nova loja, a Audi trouxe para Blume-

nau a reunião mensal dos concessio-

nários da marca realizada pela pri-

meira vez fora da capital paulistana.

O presidente da Audi no Brasil, Pau-

lo Kakinoff, esteve presente e foi um

dos principais destaques do evento.

Audi em Blumenau

A FORNECEDORA DE SOFTWARE DE INTEGRAÇÃO DE DADOS - INFORMA-

TICA CORPORATION - ANUNCIA SUA MAIS NOVA TECNOLOGIA, A PLATA-

FORMA INFORMATICA 9.5. ESSA FERRAMENTA AUXILIA NO DESEMPE-

NHO E NA MAXIMIZAÇÃO DO BIG DATA, UM INSTRUMENTO QUE

REÚNE TRÊS TENDÊNCIAS DO MERCADO DE SOFTWARES: OS

GRANDES VOLUMES DE DADOS DE TRANSAÇÕES E INTERA-

ÇÕES E O PROCESSAMENTO DE MUITOS DADOS. O PRODUTO

ESTARÁ DISPONÍVEL NO QUARTO TRIMESTRE DE 2012.

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A tecnologia catarinense da Agile

Promoter marcou presença em um

dos eventos de maior importância

para o segmento de supermercados

no Brasil, a Apas 2012 - 28º Con-

gresso e Feira de Negócios em Su-

permercados, entre os dias 7 e 10 de

maio. A empresa, criou um software

para monitorar a reposição dos pro-

dutos nas prateleiras. Essa tecnolo-

gia foi desenvolvida para evitar as

“rupturas” nos pontos de vendas,

ou seja, até o momento do promotor

passar sua verificação para o digital,

as prateleiras ficavam vazias e com

essa nova tecnologia o lugar onde é

necessária a reposição se torna fa-

cilmente identificável.

Novidade tecnológica

A Acit – Associação Empresarial de

Tubarão (SC), optou por uma ferra-

menta de tecnologia jaraguaense para

divulgação de suas atividades. O portal

Obinóculo, criado pela Top Negócios

na Web, é um sistema de gestão, vol-

tado para a criação de um perfil onde

a empresa pode divulgar suas ações,

serviços e notícias; o portal também

oferece um banco de currículos para

seleção de profissionais. O objetivo

desse instrumento é promover o rela-

cionamento de empresas e seus pres-

tadores de serviço.

No próximo 12 de junho, em come-moração à data romântica – Dia dos namorados, a Lepper apresenta a linha exclusiva de fronhas e roupões In Love, com opções exclusivas para os casais apaixonados. Em 2012, a Lepper completa 105 anos

dedicados à fabricação de artigos têxteis. A empresa é uma dos principais players desse setor, conta com uma equipe de 1000 funcioná-rios e produz mensalmente cerca de 450 toneladas de produtos, elabora-dos com alta tecnologia.

Obinóculo

Lançamento

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Meta Superada

Valorização GlobalA vinícola catarinense Sanjo comemora a medalha de bronze alcançada pelo seu vinho Maestrale Integrus 2010 no International Wine Challenge realiza-do recentemente em Londres.Um dos maiores e mais tradicionais concursos de vinhos do mundo, o evento em terras britânicas reuniu mais de 15 mil rótulos de vinícolas de mais de 50 países ao redor do planeta, outorgando apenas 363 medalhas entre diversas cate-gorias de vinhos e espumantes.A Sanjo Cooperativa Agrícola de São Joaquim (SC) é uma das maiores produtoras de maçãs do Brasil. A partir de 2002, a empresa passou a investir tam-bém na produção de vinhos finos de altitu-de, utilizando-se dos mesmos processos de qualidade e tecno-logia que integram os valores essenciais de sua fruticultura.

Santa Catarina passa a integrar o seleto

grupo de estados brasileiros a possuírem

o serviço de venda compartilhada de he-

licópteros, no qual uma pessoa compra

em conjunto com outras o bem e divide

os seus custos de manutenção. Para

atender o mercado catarinense, a First.

Group adquiriu cinco aeronaves modelo

Agusta SW-4 para o serviço de compar-

tilhamento. Dessas, duas estarão aloca-

das em Florianópolis, uma em Balneário

Camboriú e Itajaí, uma em Criciúma e

uma em Joinville, atendendo aos princi-

pais polos comerciais do Estado. “A avia-

ção comercial e executiva está em plena

ascensão, bem como o mercado de luxo

de aeronaves. A venda compartilhada é

praticada nas principais cidades do mun-

do, apostamos em Santa Catarina pois

acreditamos que o mercado daqui tem

essa necessidade. Com a procura maior

que a demanda, faltam empresas capa-

citadas para gerenciar todo o processo

de aquisição e o gerenciamento desses

produtos”, comenta Natanael Santos de

Souza, presidente do grupo.

Mercado de luxo

MAIOR CASA DE AROMAS DO BRASIL, A DUAS RODAS INDUSTRIAL COMEMORA O SUCESSO DE

VENDAS DE SEUS PRODUTOS NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2012, QUE REPRESENTOU UM

CRESCIMENTO DE 27% EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO EM 2011.OS SEGMENTOS DE SORVETES

E AROMAS FORAM OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELO SIGNIFICATIVO AUMENTO NAS VENDAS

DA EMPRESA CATARINENSE, CONSOLIDANDO UM FATURAMENTO SUPERIOR EM R$ 6 MILHÕES

À META TOTAL PREVISTA PARA ESTE PERÍODO.NO CENÁRIO INTERNACIONAL, A ALTA DO DÓLAR

PARA UM PATAMAR PRÓXIMO AOS R$ 2 PERMITE À DUAS RODAS VISLUMBRAR TAMBÉM UM BOM

DESEMPENHO NAS VENDAS PARA O EXTERIOR, QUE HOJE REPRESENTAM EM TORNO DE 12% DO

FATURAMENTO TOTAL DA EMPRESA.

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Logística

A PraticalOne, empresa incubada no Midi Tecnológico de Florianópolis, completa um ano de atividades na área de tecnologia da informação para o setor de logística de cargas rodoviárias e marítimas. Como presente, acaba de ser contemplada com o Sinapse da Inovação e receberá R$ 50 mil da Fundação de Amparo à Pes-quisa e Inovação do Estado de Santa Cata-rina (Fapesc) para aprimorar suas soluções para armadores, transportadores rodoviários e embarcadores a fim de suprir a demanda por maior automação e visibilidade dos pro-cessos para a logística de cargas.

Foi inaugurada uma nova unidade produtiva, com

investimentos da ordem de R$ 157 milhões, no par-

que industrial da Tupy, em Joinville (SC). A Fundi-

ção C, como está sendo chamada, servirá primor-

dialmente à manufatura de blocos e cabeçotes para

motores de veículos comerciais, e acrescentará

600 empregos diretos aos cerca de nove mil pos-

tos de trabalho atualmente oferecidos pela Tupy em

sua sede. Na primeira fase, a Fundição C produzirá

70 mil toneladas/ano, com potencial para dobrar

este número. A inauguração da nova fábrica em

Joinville se soma às recentes aquisições da Tupy

no México para atender a demanda da indústria au-

tomobilística mundial.

Tupy amplia

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Software

FaturandoA Chipus Micro electronics, design house, que atua com IPs analógicos (do inglês, Intelectual Property – Proprie-dade Intelectual), registrou cresci-mento de 600% em seu faturamento no ano de 2011 em comparação a 2010. A empre-sa tem o foco no gerenciamento de energia e soluções analógicas para indústrias eletro-eletrônicas que utilizam semicon-dutores e inte-gradores de chip. Entre os produtos e serviços, a Chipus desenvolve pro-jetos de circuitos integrados (CIs ou chips), licenciando IPs e serviços na área de projeto de circuitos integrados analógicos. Saiba mais: chipus.com.br

Líder nacional na produção de mar-

cas próprias e em produtos de higiene

pessoal, a Flexicotton está em busca

da liderança também na América La-

tina. E os números apontam que em

breve isso irá acontecer. Em 2011

fechou com faturamento de R$ 20 mi-

lhões, 30% a mais que em 2010. A ex-

pectativa para este ano é fechar com

um crescimento de 50%, ou seja, R$

30 milhões a mais em faturamento.

Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart

são algumas das marcas que já apos-

taram na empresa.

Com 20 anos de atuação, o Grupo

Seguridade comemora os resultados

alcançados em sua trajetória. Nos últi-

mos cinco anos, a empresa aumentou

seu faturamento em 92% e tem planos

otimistas para o futuro. Prestando ser-

viços nas áreas de segurança privada,

limpeza e conservação, terceirização e

recursos humanos, o Grupo tem a vi-

gilância patrimonial como carro-chefe

dos negócios, mas assiste de perto o

fortalecimento das áreas de asseio,

conservação, terceirizações industriais

e coleta de frangos. Atualmente, a

Seguridade conta com cerca de 2 mil

colaboradores e mais de 300 clientes

em diferentes segmentos, entre eles

Banco Bradesco, Kimberly Clark, Kla-

bin, Malwee, Marisol, Tigre, Univille e

Unisul. Além da forte atuação em San-

ta Catarina – onde mantém a matriz,

em Joinville, e outras seis unidades

(Florianópolis, Blumenau, Guaramirim,

Lages, São Bento do Sul e Tubarão)

–, o Grupo Seguridade tem filiais em

Porto Alegre (RS), Dois Vizinhos (PR)

e Mogi das Cruzes (SP). Neste ano, os

planos de expansão estão focados na

região Sudeste, mais intensamente no

estado de São Paulo.

Em busca de liderança

Crescimento recorde

Os sócios Jacinto Silveira e o francês Etienne Gruhier.

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O HB.PREVER, SOFTWARE DESENVOLVIDO PELA HBSIS, ACABA DE SER ADQUIRIDO PELA

ASSIMEDE – ASSISTÊNCIA MÉDICA ESPECIALIZADA, DE JUIZ DE FORA (MG). O SOFTWARE

AUXILIA NO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES ASSERTIVAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE, MONI-

TORAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES DOS PERFIS DE PARTICIPANTES DOS PRO-

GRAMAS DE PREVENÇÃO REALIZADOS PELAS OPERADORAS. NO MERCADO HÁ 10 ANOS,

A ASSIMEDE CONTA COM UMA CARTEIRA DE MAIS DE 30 MIL VIDAS E OFERECE DIVERSOS

TIPOS DE PLANOS DE SAÚDE, DE ACORDO COM A NECESSIDADE DE CADA CLIENTE. ESTA É A

PRIMEIRA OPERADORA DE MINAS GERAIS QUE PASSA A UTILIZAR O HB.PREVER.

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ASSINAT

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O mercado chegou a um estágio em que pensar em sustentabilida-de já não é mais escolha, é diferencial competitivo. Com exceção de uma pequena parcela de negócios que talvez ainda não tenha

se dado conta da força que este conceito atingiu, o que tem ocupado as mentes dos gestores é uma maneira de por em prática os três pilares que formam a sustentabilidade: econômico, social e ambiental.

COM FOCO NA SUSTENTABILIDADE, EMPRESAS APOSTAM NA VALORIZAÇÃO DOS PRODUTOS ECOLOGICAMENTE AMIGÁVEISkamila schneider

Em meio a esta mudança radical de perspectiva na

maneira de gerar e consumir bens e serviços, algumas

empresas resolveram enraizar seus processos na sus-

tentabilidade e incorporar a ideia desde o berço. Elas

nascem, crescem e sobrevivem focando a harmonia

com o meio ambiente e reforçam a tendência de que

este mercado está aumentando a passos largos.

De acordo com o engenheiro, com MBA em gestão

ambiental, e diretor da Biovita Consultoria Ambien-

tal, Benyamin Parham Fard, a facilidade com que

as pessoas têm acesso a informações sobre o que

consomem e de onde vêm estes produtos transfor-

mou o mercado e a relação dos consumidores com

as empresas. “Hoje não basta produzir com qualida-

de, é preciso ainda ter um bom preço, boas práticas

de fabricação, boas práticas sociais e ambientais e

contribuir com o País, seja pagando impostos ou indo

contra a corrupção”.

Ele explica que as novas gerações já demonstram ter

o conceito de sustentabilidade incorporado em suas

culturas. Essa mudança está refletida, principalmen-

te, na maneira de consumir e o desejo de inteirar-se

dos processos que envolvem o que eles consomem.

“Os produtos com visão sustentável tendem a ser extre-

mamente lucrativos porque existe um grande nicho de

mercado nas gerações Y, que já incorporou essa ideia,

e Z, que já tem isso ‘na pele’. E na hora de comprar o

consumidor já está levando isso em conta”, afirma.

URA VERDE

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ECOLÓGICO E RENTÁVEL

Pesquisa do Sebrae

aponta que a maioria das MPE

adota práticas sustentáveis no dia a dia do negócio,

como coleta seletiva do

lixo (70,2%) e controle

no consumo de energia

(81,7%).

Apesar de conhecerem a importância da inovação para susten-tabilidade, 70% dos 63

dirigentes de empresas entrevistados pela FNQ disseram não direcio-

nar investimentos para este fim.

A TENDÊNCIA É QUE O CONSUMIDOR MUDE SEUS PADRÕES DE CONSUMO E A DIMENSÃO AMBIENTAL SEJA UM FATOR DECISIVO NA HORA DA COMPRA.”

Rafaela Picolotto, gerente de projetos da LCG Consultoria em Gestão e Sustentabilidade.

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Em suma, o produto ecologicamente viável seria

aquele que causasse o menor impacto possível no

meio ambiente, detalha Benyamin. O conceito de

sustentabilidade, porém, é mais amplo, e refere-

-se, além do preceito ecológico, às questões sociais

e econômicas. De qualquer forma, é preciso ter em

mente de que, na prática, não existem produtos que

não afetem a natureza em nenhum aspecto, ressalta

o especialista. “O produto ecologicamente correto é

o que nasce na natureza e volta para ela sem causar

impacto. Porém, praticamente todas as atividades

humanas geram alguma impacto”, diz.

“Se a prática comum para a criação de um produ-

to é um alto impacto e você cria um processo onde

o efeito é menor do que os concorrentes, podemos

dizer que sua empresa tem um processo mais limpo

ou melhorado, mas dificilmente poderá dizer que é

ecologicamente correto. O termo certo seria ecolo-

gicamente amigável”.

A grande “sacada” de investir no desenvolvimento

de produtos sustentáveis é que eles não se limitam

à esfera ecológica e visam também o crescimento

econômico, indica a engenheira ambiental e gerente

de projetos da LCG Consultoria em Gestão e Susten-

tabilidade, Rafaela Picolotto. “Muitas vezes os pro-

dutos ecológicos não são viáveis economicamente,

sendo esta uma das maiores dificuldades de quem

quer desenvolver produtos com este conceito”. A

ideia central, então, é unir as duas esferas.

Afinal, as empresas foram criadas para gerar lucro.

E a tendência é que o sustentável maximize este lu-

cro. “Para as organizações, a preocupação com a

fabricação dos produtos será um fator tanto de so-

brevivência, quanto de sucesso. As empresas que

adotam ações ambientais responsáveis representam

lideranças que vão se tornando referências nos se-

tores em que atuam e constituem-se em modelos de

excelência empresarial”, destaca Rafaela.

No Brasil, já existem inúmeras empresas que con-

seguiram se tornar referência no mercado. Rafaela

cita a criação do chamado “plástico verde”, feito com

etanol de cana-de-açucar, e o vasto segmento de

produtos orgânicos brasileiro como dois bons exem-

plos de como é possível criar soluções inovadoras e

ganhar mercado com base na sustentabilidade.

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Para encontrar seu espaço no concorrido setor têxtil, a

empresária Larissa Lentz Puerta resolveu vestir o con-

ceito de ecologia da cabeça aos pés – literalmente. Em

2010, ela criou, com o auxílio do irmão, a EcoWish, em-

presa de vestuário feminino que mantém todos os seus

pilares fincados na sustentabilidade.

Larissa explica que a EcoWish utiliza apenas matérias-

-primas com bases ecologicamente corretas em seus

produtos, como materiais reciclados e solventes biode-

gradáveis, e mantém uma cultura de sustentabilidade

que engloba desde os cabides até os móveis da empre-

sa. “Usamos, por exemplo, a meia malha pet, com 50%

de algodão e 50% poliéster reciclado de garrafas pet, e

a Liocel, uma malha sintética que utiliza fibra ecológica

100% orgânica, extraída da polpa de madeira de reflo-

restamento”, detalha.

A qualidade da matéria-prima é verificada principal-

mente pela credibilidade do fornecedor. “Nós que so-

mos uma empresa pequena não conseguimos produzir

nossa própria matéria-prima, então buscamos fornece-

dores que têm nome no mercado e já foram reconheci-

dos por trabalhar com estes materiais”.

Apesar de crescente, o segmento de produtos eco-

lógicos ainda precisa se desenvolver muito em SC.

A maior parte da produção da EcoWish sequer per-

manece por aqui: o Sudeste ainda é o destino com

a maior demanda pelas peças ecológicas.

“Ainda assim, este é um mercado que está crescen-

do bastante no estado e esperamos que cada vez

mais empresas comecem a apostar neste nicho”,

avalia a empresária.

VESTINDO O VERDE

Larissa Lentz Puerta (d), e a sua hoje sócia Ivanir Venturi da EcoWish.

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As velhas casas de madeira

abandonadas podem ser um in-

cômodo para a grande maioria

das pessoas, mas para a em-

preendedora Patrícia Schuster

(foto), de Jaraguá do Sul, elas

representam o faturamento no

final do mês. Antes um hobbie,

a criação de móveis com base

no reaproveitamento de mate-

MADEIRA REAPROVEITADA

Ecovila utiliza madeira de demolição para confeccionar móveis.

riais se tornou um negócio e hoje,

Patrícia é desenvolvedora de produtos da

Ecovila Creative Wood. A empresa, que abriu as

portas no início deste ano, utiliza madeiras de de-

molição no desenvolvimento de móveis.

O diferencial do negócio está na maneira como a

madeira é utilizada: ao invés de criar os tradicionais

móveis rústicos à que estes materiais remetem,

a empresa optou por trazer produtos com design

e acabamento diferenciados, resgatando o antigo

valor das madeiras de lei.

Por serem madeiras de qualidade, este material

que já durou em média 100 ou 200 anos poderá

ser utilizado por mais 100 anos em outro forma-

to, destaca Patrícia, evitando assim a necessidade

de novos cortes de árvores.

Segundo a empreendedora, de maneira geral o

consumidor catarinense começa a demonstrar

mais interesse em produtos sustentáveis e que não

degradam o meio ambiente.

“Percebemos uma grande receptividade, um desejo

latente nas pessoas. As empresas têm que dar op-

ções para o consumidor.

Acredito que as pessoas querem fazer algumas coi-

sa, mas às vezes nem sabem como. Dando mais

opções de produtos e criando uma cultura em tor-

no disso podemos ganhar muito mercado e evoluir

rapidamente”, completa.

foto: fabiano rangel pasold

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compostos orgânicos voláteis que, segundo Lieskow,

são os principais responsáveis pela poluição à natureza.

O empresário conta que o maior problema do setor hoje

é a “maquiagem verde”: “Hoje em dia se criou no Brasil

a ideia de que a tinta a base de água é ecológica. Ela é

melhor do que a tinta que leva solventes químicos, mas

nem por isso é ecológica. Para isso, precisamos efetiva-

mente utilizar insumos naturais”, afirma.

Ele explica que há muita procura por produtos ecologi-

camente corretos, mas as pessoas ainda demonstram

ter pouco conhecimento do que, de fato, é ou não sus-

tentável. O empresário acredita que isso será revertido

quando as pessoas procurarem, conhecer mais a fundo

o que o mercado oferece e que produtos devem ser evi-

tados. “As vezes, basta observar a composição de um

produto para saber se ele é ou não amigo da natureza”.

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26 junho2012

capa

DE OLHO NAS TENDÊNCIAS

VOCÊ PODE TER UM PROCESSO LIMPO, MAS DIFICILMENTE PODERÁ DIZER QUE É ECOLOGICAMENTE CORRETO. O TERMO CERTO SERIA ECOLOGICAMENTE AMIGÁVEL.” Benyamin Parham Fard, diretor da Biovita Consultoria Ambiental

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brasileiro fórmulas menos poluentes já utilizadas em ou-

tros mercados. Além de se preocupar com o meio am-

biente, a empresa leva muito a sério a atitude de evitar

produtos que prejudiquem a saúde das pessoas, explica

o sócio da Kröten, Jonas Lieskow (foto). Para alcançar

este objetivo, foram banidos de seus produtos todos os

A fabricante de tintas eco-

lógicas Kröten, de Pome-

rode (SC), foi até os países

europeus para buscar por

soluções que tornassem suas

tintas menos agressivas ao

meio ambiente. Criada em

2010, a empresa investiu na

tendência mundial de produ-

tos sustentáveis e adaptou

Kröten fabrica tintas ecológicas com insumos naturais.

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28 junho2012

capa

DESENVOLVENDO UM PRODUTO ECOLÓGICOPara que um produto seja ecologicamente amigável,

todos os processos que o envolvem precisam estar

focados na sustentabilidade. Veja algumas dicas para

percorrer o caminho certo:

DE OLHO NA LEGISLAÇÃO

Antes de qualquer coisa, é fundamental conhecer e aten-der a legislação, em todos os

seus aspectos. No Brasil, muitas atividades necessitam de licenças

ambientais e é preciso estar atento a estes detalhes

para não ser pego desprevenido.

ANÁLISE DO CICLO DE VIDA

A empresa deve conhecer o clico de vida do produto do

“berço ao túmulo”. É por meio desta análise que será possível pensar os processos que o envolvem: fornecedor,

produção, compradores, e atétratamentodo rejeito

quando ele não estiver mais em uso.

PROCEDIMENTOS E TECNOLOGIAS

É importante optar por proce-dimentos e tecnologias que aju-dem a empresa a diminuir e evi-tar desperdícios ou retrabalhos. Para isso, é preciso conhecer as

opções que o mercado oferece e saber

como aplica-las ao seu negócio.

CONTROLE DE EMISSÕES

Acompanhar a emissão de gases e resíduos do

processo permite à empresa avaliar maneiras de diminuir esta interferência no meio ambiente. O tratamento de

efluentes também é uma ação importante para evitar a polui-

ção da natureza.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOSNo processo de

sustentabilidade, além de pensar na produção, é

necessário pensar em como será o gerenciamento deste produto

ao fim de sua vida útil. É impres-cindível garantir que o bem seja descartado de forma

ambientalmente responsável. TRANSPARÊNCIA

COM O MERCADOMuito do trabalho dedicado no de-senvolvimento de um produto eco-logicamente amigável pode ser em

vão se não houver transparência com consumidores e fornecedores.

Divulgar com clareza informações sobre os produtos e evitar “exageros” ao divulgar o trabalho ajudam a criar

uma imagem de confiança.

ESTUDO DOS IMPACTOS

Analisar o impacto ao fim da vida útil do produto

é uma boa maneira de averiguar em quais

pontos a empresa está pecando/acertando,

o que deve ser melhorado e o que está dando certo.

SUSTENTABILIDADE É UM CONJUNTO

Uma empresa ecológica nem sempre é sustentável,

mas ajudar a natureza tem mais a ver com cuidar do conjunto do que só fazer um “produto ver-de”. Por isso, não basta focar a sustentabilidade em um item:

é necessário fazer com que toda a empresa adquira

esta cultura.

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junho2012

especial meio ambiente

TECNOLOGIA AJUDA NA CRIAÇÃO DE PRÉDIOS AUTOSSUFICIENTES, MAS O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE VAI ALÉM kamila schneider

Tal efeito, porém, começa a ser revertido de ma-

neira inovadora – e, porque não dizer, tecnológica

– por ferramentas que ajudam a transformar meras

construções em prédios inteligentes. A ideia de uma

edificação sustentável leva a um grande avanço por

meio de uma espécie de “retrocesso”, afirma o ar-

quiteto Mateus Szomorovszky, em que se passa a

trabalhar de maneira mais racional, em parceria com

o ambiente.

Isso permite não somente aproveitar aquilo que a

natureza tem a oferecer, mas também potencializar

tais características para benefício humano. É bom

para ambos os lados. Um bom exemplo, cita o ar-

quiteto, é a maneira como um prédio pode se bene-

ficiar da luz do sol ou dos ventos se posicionado da

maneira correta, gerando economia nos gastos com

iluminação artificial.

O conceito de sustentabilidade, por si só, já quer di-

zer que determinado sistema é autônomo. Em outras

palavras, para que um prédio seja inteiramente sus-

tentável ele precisa gerar a energia de que necessita

e tratar todos os resíduos que gera. Na prática, o

que acontece é um pouco diferente disso. Segundo a

PhD em gestão da construção Cristine do Nascimen-

to Mutti, é cada vez mais comum que as edificações

incorporem tecnologias ou conceitos sustentáveis

individualmente, tornando-as mais eficientes, mas

ainda assim delimitando-as a apenas uma parte do

conceito de sustentabilidade. “Tais iniciativas são

totalmente válidas, principalmente em um País que

ainda não desenvolveu uma cultura ecológica forte,

porém simplificam demais um conceito tão abran-

gente. O âmago da sustentabilidade está em pensar

no conjunto de maneira mais completa.”

É, por exemplo, a maneira com que é pensada a in-

serção do prédio na cidade. De acordo com Mateus,

não basta “enfiar” a edificação em qualquer canto: é

preciso haver planejamento, com estudos que irão

entender como a construção se compota com o seu

entorno, com a organização da cidade, o clima, as

necessidades e os interesses sociais.

“Com isso, busca-se uma arquitetura preocupada em

Enquanto há um movimento quase global de inserção da sustentabilida-de nos produtos e serviços do dia a dia, há uma tentativa quase que pa-ralela de adequar o conceito aos lugares em que se vive. Assim como

os bens produzidos, as habitações causam uma forte interferência no meio ambiente, às vezes tão hostil que a própria natureza reclama seu espaço.

UM NOVO JEITO DE CONSTRUIR

32

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integrar e utilizar os recursos naturais em benefício

de um melhor projeto arquitetônico e principalmen-

te, um conforto térmico para todo entorno”, afirma.

“A sustentabilidade deve ser pensada como um pro-

cesso que envolve toda a cidade, desde um pequeno

deslocamento à separação e coleta seletiva de lixo.

As pessoas devem pensar primeiro no seu bairro,

para ter uma cidade, um estado, um País melhor”.

o panorama não muda muito rápido”, afirma Cristi-

ne, que também é professora do departamento de

engenharia civil da UFSC. Para a especialista, dois

fatores podem acelerar este panorama: mais incenti-

vos por parte do governo e uma maior exigência dos

consumidores. Porém, os altos custos ainda delimi-

tam estes “movimentos”.

Já Mateus vê a banalização do termo como princi-

pal empecilho: “Ela dificulta projetos que visam o

caráter eficiente. Tem uma frase do arquiteto Jaime

Lerner que simplifica bem isso: ‘Sustentabilidade re-

side entre o que você poupa e o que desperdiça’.

Ou seja, ainda desperdiçamos muito para poder pou-

par”, acredita. “Os governos, em todas as esferas,

devem se comprometer a melhorar a cidade, com

leis que incentivem os empreendedores a investir na

eficiência de seus negócios. Buscar qualificar áre-

as degradadas, a fim de dinamizar a infraestrutura

existente. A discussão do tema vai além dos novos

produtos enquanto houver gargalos no escoamento

da indústria”, finaliza.

33

Já existem iniciativas importantes em todo o Brasil

que incentivam a adoção de uma visão mais ecológi-

ca na construção civil, mas elas ainda representam

uma parcela pequena do mercado. “A este ponto

não poderíamos mais ter construções sem aprovei-

tamento de água da chuva, painéis solares, tubos de

luz, sem a máxima preservação possível da vege-

tação local. Mas como estas tecnologias ainda têm

certo custo, justamente por serem pouco aplicadas,

CONSTRUÇÕES ECOLÓGICAS NO BRASIL

O Bosco Verticale (foto acima), localizado em Milão, será a primeira flo-resta vertical do mundo. O prédio possui um sistema que recupera e produz energia solar, eólica e foto voltaica e é considerado pelos espe-cialistas como um exemplo de autos-suficiência energética.

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junho2012

especial meio ambiente

34

Em Santa Catarina, um bom exemplo de sustentabilida-

de é o Pedra Branca Cidade Sustentável. Localizado na

capital Florianópolis, o empreendimento traz um con-

ceito ainda pouco disseminado no estado: o de bairro

sustentável. De maneira resumida, é possível descrevê-

-lo como uma “mini cidade” projetada sob o conceito

da sustentabilidade: lá, tudo foi pensado para facilitar a

locomoção dos moradores e aumentar a autossuficiên-

cia das edificações.

“Quando se começou a discutir isso na construção civil

pensou-se no prédio verde, que gasta pouca energia e

tem custo barato. Mas depois se constatou que o prédio

só é verde se ele estiver num ambiente verde, ai ele po-

tencializa suas características ecológicas”, explica o en-

genheiro do empreendimento, Dilnei Bittencourt. “Desta

forma, a célula mínima da sustentabilidade é o bairro. A

partir dele multiplica-se para cidade”.

De acordo com o engenheiro, uma das características

mais interessantes do empreendimento é que ele foi

pensado para ser um lugar “caminhável”. “O automóvel

ocupa espaço, demanda energia, polui o ar, usa recur-

sos naturais e é um transporte burro porque normal-

mente só transporta um passageiro”, diz. “Por isso nos-

sa hierarquia no trânsito prioriza o pedestre, a bicicleta,

o transporte público e por fim o automóvel”. Segundo

Dilnei, Santa Catarina ainda dá os primeiros passos

rumo a uma construção civil mais sustentável, mas já

existem esforços para difundir esta prática no estado.

“A expectativa é que isso vá ‘explodir’, até porque se o

construtor não quiser ele será forçado pelo seu consu-

midor, que está mais consciente. É uma corrente mun-

dial”, conclui.

EXEMPLO CATARINENSE

Sistemas de aproveitamento de água da chuva e águas servidas (pia e chuveiro) para uso em descarga, controle de vazão de descarga, utilização de energia solar para aqueci-mento da água e de tubos de luz e claraboias;

CONSCIENTIZAÇÃO: de nada adianta um prédio sustentável, se as pessoas não souberem utilizar as ferramentas que ele oferece. A parte cultural é uma das mais importantes para que a construção seja, de fato, amiga do meio ambiente.

AMIGO DO AMBIENTEConheça detalhes que fazem de um prédio uma construção verde:

ANÁLISE DO CICLO DE VIDA:

estudo de todas as etapas da obra, desde onde construir,

que materiais utilizar, o quanto poderia ser reduzido de desperdício na execução

e que estratégias podem garantir mais economia

e autonomia para os usuários, gerando menos impacto;

Utilização de materiais de fabri-cantes próximos à obra, gerando menos trânsito e

menos emissão de poluentes;

Compatibi-lização de proje-tos e redução do desperdício de materiais em canteiro de

obras;

Utilização de vidros especiais que pos-sibilitam o controle do brilho e da luz

externa, diminuindo a necessidade de luz

artificial;

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junho2012

especial meio ambiente

A ECONOMIA VERDE E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA BUSCA POR UM FUTURO MELHOR

silvane alves dos santos

A Conferência será realizada de 13 a 22 de junho de

2012, na cidade do Rio de Janeiro, e deverá contribuir

para definir a agenda do desenvolvimento sustentável

das próximas décadas. E, ao contrário do que possa

parecer, “a Rio+20 não será uma conferência apenas

de caráter ambiental, mas sim, voltada aos três pilares

do desenvolvimento sustentável: meio ambiente, eco-

nomia e social”. Quem afirma é o negociador brasileiro

para o evento, o Embaixador André Corrêa do Lago.

De acordo com o embaixador, “a conferência vai dar

destaque ao conceito de desenvolvimento sustentável

no sentido de que este possa servir como paradigma

para as próximas gerações”.

Conforme os organizadores, o objetivo é renovar o

compromisso político com o desenvolvimento susten-

tável e realizar um balanço do que foi feito nos últimos

anos, a fim de chegar a um consenso sobre quais as

melhores práticas para recuperar os danos provoca-

dos ao Planeta, estabelecendo o caminho a seguir da-

qui para frente. Para isso, a Rio+20 priorizará assuntos

como a economia verde, o combate à extrema pobre-

za e a governança da sustentabilidade. Estes, por sua

vez, estarão inclusos em duas temáticas principais: “A

economia verde no contexto do desenvolvimento sus-

tentável e da erradicação da pobreza” e “A estrutura

institucional para o desenvolvimento sustentável”.

A Rio+20 é, segundo o Ministro das Relações Exterio-

res, Antonio de Aguiar Patriota, a grande oportunidade

para um debate sobre as mudanças necessárias a todo

o mundo. “O momento é oportuno: são claros os sinais

de que os modelos de desenvolvimento vigentes de-

vem ser reformulados. Países, sem distinção de grau

de riqueza, enfrentam graves crises econômico-finan-

ceiras, a desigualdade social, a fome, o desemprego, a

perda da biodiversidade e a mudança do clima. Essas

múltiplas crises apontam a atualidade e urgência da

implementação de modelos de desenvolvimento sus-

tentável, ou seja, de projetos nacionais que contem-

plem, de forma equilibrada e integrada, o crescimento

econômico, a inclusão social e a proteção ambiental. A

Rio+20 é a oportunidade para que esse debate ocorra

no mais alto nível”, destaca.

Nem crise financeira ou aumento nas taxas de juros. O mundo ago-ra volta os olhos para a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável). O evento, que será re-

alizado em junho, coloca o meio ambiente em foco nas pautas de assun-tos econômicos e sociais e traz à tona a temática da “economia verde”.

OLHOS NO FUTURO

36

A Rio+20 é as-sim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferên-

cia das Na-ções Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvi-

mento (Rio-92) que difundiu o termo de-

senvolvimento sustentável.

O evento ren-deu a criação

de vários documentos

importantes - como a Agen-da 21, a Carta da Terra e as Convenções

do Clima e da Diversidade

Biológica. Segundo o

Ministro das Relações

Exteriores, o “+20” também

evidencia a preocupação

com as próxi-mas gerações.

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A fim de promover esta discussão, a Rio+20 será di-

vidida em três momentos: entre os dias 13 e 15 de

junho acontece a III Reunião do Comitê Preparatório,

aonde os representantes governamentais discutem os

assuntos apresentados na chamada minuta zero (“Zero

Draft”). Esta minuta contém as propostas enviadas por

todos os países participantes até novembro de 2011

(que chegaram a 6 mil páginas) e resultará no docu-

mento final da conferência.

O conteúdo não trata apenas de assuntos ligados ao

meio ambiente, mas também de temas como erradi-

cação da pobreza, igualdade de gênero, direitos dos

povos indígenas etc. (Para visualizar o documento na

íntegra acesse: uncsd2012.org/rio20/mgzerodraft.html).

Nos dias 16, 17, 18 e 19, estão programados encontros

com a sociedade civil. A iniciativa é inédita e partiu do

governo brasileiro a fim de ouvir e aproximar o debate

com a população. Para finalizar, de 20 a 22 de junho,

ocorrerá o encontro do Segmento de Alto Nível da con-

ferência para o qual é esperada a presença de Chefes

de Estado e de Governo dos países-membros das Na-

ções Unidas, que definirào os caminhos da agenda glo-

bal para o desenvolvimento sustentável.

No total, o evento deverá receber mais de 50 mil pesso-

as, entre os delegados dos 163 países membros, socie-

dade civil, ONGs e organizadores.

37

O DESAFIO DA ECONOMIA VERDE AUMENTA QUANDO ALIADO ÀS PRÁTICAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, ESTABELECENDO UM MODELO ECONÔMICO QUE INCLUA PLENAMENTE AS PREOCUPAÇÕES COM O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E A PROTEÇÃO AMBIENTAL DE MANEIRA PARALELA.

ORGANIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

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junho2012

especial meio ambiente

Frente às pre-missas apre-

sentadas pelo Pacto Global (iniciativa do ex-secretário

geral da ONU Kofi Annan) referente à

economia verde, um grupo das

ONGs decidiu intervir nas

negociações da Rio+20, em

Nova Iorque, em 1º de

maio de 2012 sob a afirma-

ção de que “o conceito

de economia verde tem sido

usado para maquiar de

verde o velho e desacredi-tado modelo

insustentável de desenvol-vimento que

utiliza, por exemplo, o

comércio de carbono, de

florestas e biodiversidade e de água”. A informação é da ONG Ami-gos da Terra.

38

O fato da Rio+20 acontecer no Brasil torna-o presi-

dente da conferência e isso, de acordo com o Secre-

tário Executivo da Comissão Nacional para a Rio+20,

Embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, faz

com que o País busque promover o consenso nas

discussões. “Temos a função de buscar pontes entre

as várias posições, convergências e consensos e, ao

mesmo tempo, defender nossas ideias e interesses”.

Além de buscar os melhores resultados, o embaixa-

dor e negociador brasileiro, André Corrêa do Lago,

destaca que o Brasil vai estar muito mais envolvido e

sensibilizado às resoluções apresentadas e, com isso,

conseguirá alcançar ainda mais objetivos. De forma

geral, “as resoluções devem garantir que todos os

países sintam-se capazes de implementar as decisões

adotadas no Rio com base na criação de condições

adequadas – os recursos necessários de natureza

financeira, tecnológica e de treinamento – para exe-

cutá-las, construindo assim uma visão compartilhada

de sustentabilidade válida, que prevaleça durante as

próximas décadas”, explica a assessoria de imprensa

da conferência. Para o Brasil, as discussões devem fo-

mentar a conexão entre os objetivos gerais do evento

e a realidade econômica atual. É dessa forma que será

possível a realização das melhores práticas do desen-

volvimento sustentável nas ações do dia a dia.

PERSPECTIVAS PARA O BRASIL

OS RESULTADOS DEVEM GARANTIR QUE TODOS OS PAÍSES SINTAM-SE CAPAZES DE IMPLEMENTAR AS DECISÕES ADOTADAS

RIO COM BASE NA CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA EXECUTÁ-LAS, CONSTRUINDO ASSIM UMA VISÃO COMPARTILHADA DE SUSTENTABILIDADE VÁLIDA, QUE PREVALEÇA DURANTE AS PRÓXIMAS DÉCADAS.

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Embaixador Luiz Alberto Figueiredo

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Entre as temáticas do evento, surge a prevalência de

um termo: economia verde. Mas, e do que trata? De-

senvolvida a partir de um relatório do Pnuma (Pro-

grama das Nações Unidas para o Meio Ambiente) de

600 páginas, a “economia verde” constitui um ins-

trumento para a aplicação de políticas e programas

com vistas a fortalecer os compromissos de desen-

volvimento sustentável em todos os países da ONU.

O debate sobre “economia verde” busca possibilida-

des que atendam às diferentes realidades de países

desenvolvidos e em desenvolvimento para que, de

fato, consiga ser aplicada.

De acordo com a assessoria de imprensa da Rio+20,

exemplos assim já podem ser conferidos nas polí-

ticas públicas de vários países. Entre eles os pro-

gramas de transferência de renda, atividades para

promover a conservação ou a recuperação ambien-

tal; apoio a segmentos da população cuja renda se

origina na reciclagem de resíduos sólidos; dissemi-

nação de boas práticas agrícolas usando tecnologias

acessíveis a pequenas propriedades rurais e famílias

de agricultores; e treinamento em tecnologias com

maior eficiência energética.

“O desafio da economia verde aumenta quando

aliada às práticas de desenvolvimento sustentável,

estabelecendo um modelo econômico que inclua ple-

namente as preocupações com o desenvolvimento

social e a proteção ambiental de maneira paralela”,

afirma a assessoria.

No entanto, “esta concepção de economia verde

deverá variar de acordo com a realidade nacional

de cada País”, salienta o Ministro das Relações Ex-

teriores, que complementa: “A adoção de padrões

únicos de economia verde a todos os países poderia

gerar distorções, tais como a criação de barreiras

comerciais, o que aprofundaria disparidades entre

os países, agravando problemas sociais, sobretudo

nos países em desenvolvimento”.

Os resultados esperados com a conferência são: (1)

a definitiva incorporação da erradicação da pobre-

za como um elemento essencial para se alcançar a

sustentabilidade; (2) a plena inclusão do conceito de

desenvolvimento sustentável no processo decisório

por parte dos atores nos pilares econômico, social e

ambiental, como uma prioridade global; (3) o forta-

lecimento do multilateralismo, com o ajuste das es-

truturas das Nações Unidas e de outras instituições

internacionais ao desafio do desenvolvimento susten-

tável; e (4) o reconhecimento da reorganização inter-

nacional em andamento, com seus reflexos sobre a

governança global. Basta agora esperar para ver.

PARA O BRASIL...

39

ECONOMIA VERDE

No mesmo período da reunião oficial da Rio+20, o Rio de Janeiro sediará, tam-bém, eventos paralelos. Dentre eles, a Cúpula dos Povos que contará com debates e pa-lestras sobre os mesmos temas da Conferência da ONU, promo-vidos, entretanto, por grupos da sociedade civil - como ONGs e empresas. A Cú-pula dos Povos tem um Grupo de Articulação formado por mais de 50 entidades nacionais e internacionais e vai apresentar--se sob o emblema “Venha reinven-tar o mundo”. Fonte: rio20.gov.br

Antonio de Aguiar Patriota, Ministro das Relações Exteriores

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junho2012

gestão

A EXPOGESTÃO, UM DOS MAIORES EVENTOS DE NEGÓCIOS DO PAÍS, TRAZ RENOMADOS ESPECIALISTAS E REÚNE MAIS DE 100 EMPRESAS EM SUA DÉCIMA EDIÇÃO

Palestrantes nacionais e internacionais marcam pre-

sença em um congresso - com início no dia 13 - que

promete estimular as discussões sobre comporta-

mento, inovação, gestão de pessoas, cultura organi-

zacional, filosofia corporativa, sucesso, criatividade,

boas práticas de gestão e governança, cenários e

tendências no mundo e no Brasil, gestão da marca e

o futuro das corporações.

A expectativa é que mais de mil pessoas partici-

pem de cada sessão de palestra do congresso e que

mais de 2.600 profissionais passem pelo congresso

durante os três dias programação. Já na feira são

esperadas mais de 10 mil visitantes, já que a en-

trada é gratuita mediante cadastro. Além da feira

e do congresso, a Expogestão oferecerá ao público

workshops gratuitos oferecidos por entidades edu-

cacionais como Fundação Dom Cabral, Fundação

Fritz Muller, Univille, Católica de Santa Catarina e

ADVB Escolas. Os workshops serão oferecidos em

um espaço dentro da feira e trarão temas relevantes

da educação corporativa.

Para dar o gosto do evento ao leitor, a Mercado Brasil

traz entrevistas especiais com três presenças ilustres

deste ano: Romero Rodrigues, fundador e presidente

da Buscapé Company, empresa que atua em mais de 20

países; Marcos Samaha, presidente da Walmart Brasil,

gigante do varejo mundial; e Guilherme Weege, diretor-

-presidente do Grupo Malwee, uma das mais maiores

empresas têxteis do Brasil. Confira programação com-

pleta em: expogestao.com.br

No ano em que completa uma década, a Expogestão reúne mais uma vez líderes empresariais, públicos e gestores para debater e avaliar temas cruciais ao bom desenvolvimento das pessoas e dos negócios.

Entre os dias 11 e 15 de junho, o evento já consolidado como um dos principais do setor – concentra produtos e serviços de cerca de 100 organizações, com soluções para todos os setores, no Centreventos Cau Hansen, em Joinville (SC).

DEZ ANOS

À FRENTE

40

manoela hoffmann (colaboração kamila schneider)

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41

Mercado Brasil - Como foi a tua formação para

assumir um cargo na empresa?

Gilherme Weege - Eu me formei em São Paulo

e antes de vir para a empresa, trabalhei no banco

Santander em busca da experiência. Eu acredito em

uma gestão profissionalizada, então, a minha opi-

nião, antes de assumir um cargo eu precisaria ter

um conhecimento do mercado. Na Malwee eu co-

mecei efetivamente em 2004, trabalhando em uma

das empresas do grupo. Como não conseguia sair

por muito tempo do trabalho, optei por fazer cursos

com durações mais curtas e mais focados em de-

terminadas tendências específicas de momento. Um

dos primeiros cursos foi em Wharton – resumida-

mente eu precisava trocar a chefia de um dos seto-

res da empresa e fui fazer um curso sobre mudan-

ças organizacionais. O aprendizado não para, estou

fazendo um curso agora mais completo em Harvard,

chamado OPM, específico para presidentes de cor-

porações, que trata de diversos pontos dentro da

empresa – vai de marketing à fusões e aquisições,

termino no próximo ano.

MB - Quando você assumiu a presidência,

como foi a aceitação por parte da diretoria?

GW - A gente brinca que tem gente dentro da em-

E le começou seu trabalho na Malwee em janeiro de 2004, em uma das em-presas do grupo. Hoje, Guilherme Weege ocupa o cargo de diretor-pre-sidente da coporação, que só no setor têxtil mantém 9.500 funcionários.

GESTÃO PROFISSIONAL

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TER EXPERIÊNCIA FORA DA PRÓPRIA EMPRESA FAZ MUITA DIFERENÇA NO APRENDIZADO, PRINCIPALMENTE PARA DISCERNIR O RESPEITO À HIERARQUIA E EXERCER A COBRANÇA COMO ELA DE FATO DEVE SER.”

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junho2012

gestão

42

presa que me pegou no colo! O segredo da suces-

são dentro da Malwee é que ela foi bem pensa-

da, tivemos um processo de preparação de quatro

anos. Em geral, existe uma dificuldade nas empre-

sas quando o novo presidente entra como “o filho

do dono”, mas não tivemos isso, exatamente por-

que eu já tinha estado em outras empresas e tinha o

know-how para trabalhar na Malwee – as pessoas

tinham esse respeito. Aliás, ter experiência fora da

própria empresa faz muita diferença no aprendiza-

do, principalmente para discernir o respeito à hie-

rarquia e exercer a cobrança como ela de fato deve

ser e, além disso, entender o universo da gestão

além da própria empresa.

MB - O que você considera que trouxe de dife-

rente desde que assumiu a presidência?

GW - Cada vez que eu viajava para um novo curso eu

trazia pelo menos duas ou três ideias. Por vezes foram

mudanças organizacionais, cultura da empresa, gestão

de pessoas e, principalmente em relação à governança,

que foi ao que me propus falar na Expogestão. Uma das

mudanças que eu fiz na empresa foi trabalhar o Conse-

lho como puramente estratégico, deixando o operacio-

nal para os setores aos quais eles são devidos.

MB - Como você vê a gestão de pessoas relacio-

nada à governança?

GW - Hoje, na Malwee, nós temos 60% dos funcioná-

rios enquadrados no que se chama de geração Y e 70%

dos cargos de chefia são geração X. Então conver-

samos muito internamente para que os treinamentos

sejam muito voltados a um trabalho de adaptação às

mudanças. Outro detalhe que trabalhamos muito é

a maneira como efetuamos as promoções, sempre

relacionadas diretamente à aptidão. Claro que o me-

lhor seria selecionar alguém internamente, mas se

houver problemas, buscamos no mercado e agrega-

mos ao grupo. Nossa escolha não está relacionada

simplesmente à performance e sim a todo o proces-

so e procuramos fazer com que isso fique muito evi-

dente aos funcionários, a ideia é sempre o máximo

de transparência e comunicação.

MB - O que significa governança corporativa

para você?

GW - Se for resumir em uma palavra eu diria que é

disciplina. Também é necessário ditar regras, princi-

palmente em empresas familiares, sobre o que se quer

para o futuro. O Conselho tem que estar atento e validar

o tipo de pessoas que trabalharão na empresa, perfis de

cargos, políticas de remuneração, pesquisas de merca-

dos e como será a sucessão e os riscos. E lógico, tem

que ter conselheiros independentes e não apenas pes-

soas ligadas à empresa, que estão ligados ao operacio-

nal. O Conselho serve para validar as ideias para o futu-

ro da empresa, para determinar alguns caminhos novos

e geralmente já viveram isso em outros casos e setores.

UMA DAS MUDANÇAS QUE EU FIZ NA EMPRESA FOI TRABALHAR O CONSELHO COMO PURAMENTE ESTRATÉGICO, DEIXANDO O OPERACIONAL PARA OS SETORES AOS QUAIS ELES SÃO DEVIDOS.”

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43

Destaque da Expogestão 2012, o co-fundador e CEO de um dos mais conhecidos sites de busca na internet, Rome-ro Rodrigues, fala a Mercado Brasil sobre o melhor caminho

para o empreendedorismo. Desenvolvido em 1998, o Buscapé pos-sui hoje 30 mil lojas cadastradas e 12 milhões de produtos listados.

Mercado Brasil - Como surgiu a ideia de investir

em um negócio tão instável quanto a internet?

Romero Rodrigues - A ideia surgiu quando o Rodrigo

Borges, meu sócio, foi procurar uma impressora para

comprar na Internet e percebeu que não havia nenhum

site onde pudesse comparar produtos e serviços. Na

época, os varejistas ainda não tinham estruturado ope-

rações online, mas já existiam algumas poucas lojas.

Imaginamos que o e-commerce era um caminho sem

volta e que nosso projeto teria sucesso na medida em

que o varejo on-line se consolidasse e mais e mais con-

sumidores aderissem às compras pela Web. Acredita-

mos no potencial do crescimento do comércio eletrôni-

co e o tempo mostrou que estávamos certos.

MB - Diz-se que os investidores brasileiros pre-

ferem negócios com planos mais sólidos, como

foi lidar com essa perspectiva?

RR - Na verdade, acredito que seja mais do que isso.

A solidez do plano não é o único ponto importante, já

que ele sempre pode ser aperfeiçoado. O essencial é

a vontade de empreender e criar uma empresa ca-

paz de estabelecer novos paradigmas e que se torne

referência em seu mercado de atuação. No nosso

caso, recebemos investimentos não apenas de in-

vestidores brasileiros, mas também de investidores

internacionais. E investidor não tem nacionalidade.

Independente de sua origem, ele procura aplicar

seu capital não somente em um plano de negócios,

mas em pessoas capazes de tirar o plano do papel e

transformá-lo em uma empresa lucrativa.

MB - Como foi o processo de investimentos?

RR - Com a bolha da internet e o crescimento do

comércio eletrônico do Brasil, o Buscapé conseguiu

atrair investidores, como E-Platform (em 2000),

(Merrill Lynch), Unibanco e Brasil Warrent (grupo

Moreira Salles). O primeiro investimento realizado

foi de US$ 150 mil, em dezembro de 1999; depois

houve um segundo aporte de US$ 3 milhões e, no

final de 2005, esses grupos venderam suas partici-

pações para o fundo norte-americano GreatPartners

Hill, que ficou proprietário de mais de 50% do capital

do Buscapé. Em setembro de 2009, o conglomerado

de mídia sul-africano Naspers Limited, adquiriu 91%

do Buscapé por US$ 342 milhões.

SOLIDEZ ONLINE

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junho2012

gestão

44

MB - O Buscapé tem bons parceiros, como foi

provar que seria um negócio lucrativo?

RR - Acredito que nosso principal diferencial foi criar

uma ferramenta que ainda não tinha sido inventada e

que veio atender uma necessidade básica já existente

no mercado consumidor: a possibilidade de compa-

rar preços facilmente, rapidamente, sem ter que sair

de casa. Além disso, tivemos muito cuidado na gestão

do capital e alocamos nossos investimentos no que era

realmente estratégico para atravessar as fases mais

difíceis. O cuidado com o capital e o fato de termos

criado um negócio pioneiro foram fundamentais para

provar que poderíamos nos tornar um negócio lucrativo

e atrair novos investidores.

MB - Diz-se que o empreendedor é capaz de

observar aquilo que os outros não veem. O

que isso quer dizer?

RR – Sempre digo que a palavra que tem mais su-

cesso e realização guardados dentro, é a palavra

“impossível”. Os melhores negócios sugiram de em-

preendedores que perceberam que nada é impossí-

vel. Além de observar o que os outros não veem é

essencial ter um espírito empreendedor que motive

a tirar as ideias do papel e colocá-las em prática.

No caso da Internet, o “Time To Market” é um dos

fatores mais importantes. É preciso ter a ideia certa

e saber o momento exato de implementá-la.

MB - No mercado atual, novas propostas e

ideias surgem a cada dia. Como acompanhar

este ritmo sem tirar os pés do chão?

RR - Para não perder oportunidades de negócios,

o Buscapé Company criou o desafio “Sua Ideia Vale

Um Milhão”, que nos permite identificar boas ideias

e empreendedores talentosos no nascimento da em-

presa. Se a startup tiver conexão com o ecossistema

do Buscapé fazemos um investimento para adquirir

30% do negócio. No ano passado fizemos a primeira

edição e tivemos a árdua tarefa de escolher entre

850 projetos e 2.500 empreendedores. Nós conse-

guimos: investimos em não só uma, mas em qua-

tro startups: Resolva.me, Hot Mart, Urbanizo e Meu

Carrinho. A continuidade do desafio nos ajudará a

monitorar as tendências do mercado e a abraçar no-

vas oportunidades.

MB - As empresas brasileiras ainda deixam a

desejar quando o tema é inovação. Há ainda

um equívoco na compreensão do conceito de

inovação no Brasil?

RR - O Brasil atravessou um longo período de uma

economia fechada e sofremos com o atraso da aber-

tura às importações e acesso às novas tecnologias,

o que, em parte, pode explicar a falta de projetos

focados em inovação. Infelizmente, também temos

carência de capital disponível para pesquisa. O bra-

sileiro tem receio de errar. E errar faz parte do pro-

cesso de qualquer negócio. Há poucos dias, estudan-

tes brasileiros foram premiados na maior feira de

ciência do mundo. Estou certo de que nos próximos

anos assistiremos muitos projetos inovadores nas-

cendo no Brasil.

MB - O que o gestor de um negócio da web deve

ter de diferente em relação aos outros?

RR - Creio que a principal diferença é que o gestor da

web deve estar sempre ligado nas tendências. É preciso

se antecipar e identificar uma necessidade, uma lacu-

na no mercado, antes dos concorrentes. O mercado de

internet muda constantemente e temos que monitorar

as novas tendências constantemente. Independente-

mente de ser ou não uma empresa da Web, o funda-

mental é sempre acreditar no impossível. Ter espírito

empreendedor é entender que seu negócio é sua vida,

é sua paixão, é dormir e acordar pensando em como

transformá-lo em um negócio vencedor. E nem sempre

o capital é o que move a paixão pelo negócio.

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45

Mercado Brasil - Nos dias atuais, o que signi-

fica ser uma empresa bem-sucedida?

MS - É uma empresa que atinge as suas metas, de

forma ética e comprometida com o desenvolvimento

socioambiental das comunidades onde atua. É uma

empresa que compreende claramente o seu diferen-

cial competitivo e oferece as melhores soluções para

seus clientes, funcionários e parceiros comerciais.

MB - Quais são as ferramentas imprescindí-

veis para que as empresas percorram de manei-

ra mais eficaz este caminho rumo ao sucesso?

MS - O principal é saber quais os valores e princípios

que moldam a sua companhia, tornando-a única. Ter

clareza sobre qual o seu diferencial em relação aos

seus concorrentes, o porquê está no mercado. A cul-

tura de uma empresa é seu maior alicerce e diferen-

cial competitivo. Por isso, no Walmart, valorizamos

e reforçamos sempre a nossa cultura organizacional,

com todos os níveis da organização e em todos os

momentos. Simplicidade, foco no cliente, disciplina

na execução e inovação são características essen-

ciais nesse processo.

MB - Gerir um negócio pode ser uma tarefa ár-

dua no mercado competitivo em que vivemos.

Quais os principais desafios causados por um

mercado constantemente em mudança?

MS - Primeiro, é preciso ter consciência de que

Acompanhe a conversa da Mercado Brasil com Marcos Samaha, CEO do Walmart Brasil, o maior grupo de varejo do mundo. Ele coordena, no País, 500 lojas, nove bandeiras, 81.500 funcioná-

rios e um faturamento de R$ 23,4 bilhões em 2011. Aqui nos fala um pou-co sobre gestão de negócios, tema de sua palestra na Expogestão 2012.

GESTÃO PODEROSA

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A MUDANÇA FAZ PARTE DO AMBIENTE CORPORATIVO ATUAL. PORTANTO, NÃO SE DEVE PENSAR APENAS EM ADAPTAÇÃO, MAS EM ANTECIPAÇÃO A ELAS.”

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junho2012

gestão

a mudança faz parte do ambiente corporativo atu-

al. Portanto, não se deve pensar apenas em adap-

tação, mas em antecipação a elas. Dessa forma,

as mudanças se tornam uma grande oportunida-

de de negócios. Nesse ambiente de permanente

mudança, planejamento, disciplina na execução

e inovação são fundamentais. É preciso es-

tar muito atento às mudanças de hábitos dos

clientes e às constantes inovações da indústria.

Exercer com perfeição esse papel de mediador en-

tre o consumidor e os nossos parceiros comerciais

é tarefa-chave.

MB - Saber gerir uma empresa também é sa-

ber gerir pessoas. Como as empresas brasi-

leiras enxergam seu capital humano?

MS - No Walmart, costumamos falar que “nos-

sa gente faz a diferença”. Nosso fundador, Sam

Walton, era um grande líder de pessoas e deixou o

legado da “liderança servidora” para toda a orga-

nização. Ou seja, é preciso trabalhar junto com a

equipe, ensinando, servindo e inspirando, para que

todos se engajem nos mesmos objetivos e atinjam

as suas metas - sempre de forma ética, valorizando

o respeito ao indivíduo, a diversidade e o desen-

volvimento sustentável. Com esse pensamento em

prática, treinamos constantemente nossos mais de

80 mil funcionários no Brasil, oferecendo oportuni-

dades de desenvolvimento e um plano de carreira

de longo prazo. Um exemplo disso: mais de 70%

das vagas para promoções são ocupadas por ta-

lentos internos.

MB - O sucesso de uma marca está relaciona-

do também com como a empresa se posiciona

diante da sociedade? De que maneira isso in-

fluencia na corrida pelo sucesso?

MS - As empresas e suas marcas fazem parte da

vida dos clientes e, como tal, precisam também

contribuir para melhorar a sua qualidade de vida,

para o desenvolvimento de toda a sociedade. No

Walmart, temos como missão vender por menos

para as pessoas viverem melhor. Quem visita nos-

sas lojas diariamente sabe que nossa missão está

comprovada nas gôndolas e em pesquisas feitas de

forma independente pela mídia e pelos principais

institutos de pesquisa do País. Mais do que isso,

estamos demonstrando publicamente – e com re-

sultados – o quanto estamos fazendo para contri-

buir com a sustentabilidade socioambiental onde

estamos presentes. Cada vez mais, uma marca não

será apenas uma marca. É imprescindível que refli-

ta, nas menores ações do dia-a-dia, os princípios e

valores da companhia, gerando confiança e credi-

bilidade por parte de toda a sociedade.

46

CADA VEZ MAIS, UMA MARCA NÃO SERÁ APENAS UMA MARCA. É IMPRESCINDÍVEL QUE REFLITA, NAS MENORES AÇÕES DO DIA-A-DIA, OS PRINCÍPIOS E VALORES DA COMPANHIA, GERANDO CONFIANÇA E CREDIBILIDADE POR PARTE DE TODA A SOCIEDADE.”

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47

artigo

* Deonir Tomaselli é consultor de investimentos e diretor da empresa Traders em Ação/Florianopolis

Quando se trata de recomendações sobre investi-

mentos na Bolsa de Valores, não há dúvida: com-

pre na baixa e venda na alta é a principal delas. Se isto

não é segredo para ninguém, por que é tão difícil seguir

esta máxima? Pior: muitos investidores novatos execu-

tam exatamente o contrário! O melhor caminho para

lançar alguma luz sobre esta pergunta é a psicologia

do investidor, bem explicada na Teoria Dow de análise

técnica. O pai desta teoria, Charles Dow, entende que a

atenção de pessoas que antes estavam ocupadas com

suas profissões. O mercado então começa a expandir-

-se, o que atrai a mídia comum, que propaga informa-

ções sobre a alta e chama a atenção de mais interes-

sados em participar da festa, o que dá origem à última

fase da alta: a euforia. Esta atrai grande número de in-

vestidores novatos e é caracterizada por muitas ofertas

públicas de novas empresas no mercado, estimuladas

pelos altos preços das ações. Este movimento gera um

OS CICLOS NA BOLSA DE VALORESDeonir Tomaselli*

COMPRE NA BAIXA E VENDA NA ALTA. SE ISTO NÃO É SEGREDO PARA NINGUÉM, POR QUE É TÃO DIFÍCIL SEGUIR ESTA MÁXIMA?

movimentação das ações na Bolsa se-

gue ciclos de alta e de baixa. A alta é di-

vidida em três fases: acumulação, alta

sensível e euforia. Enquanto o merca-

do segue pelo período de acumulação,

apenas um pequeno grupo de investi-

dores profissionais está realmente in-

teressado. Nesta fase, apenas a mídia

especializada noticia o assunto com

mais força. Os demais profissionais

estão atuando em suas áreas. Muitos

nem sabem que o mercado é acessível

a qualquer pessoa. Os primeiros inves-

tidores compram por estarem de posse

alto aumento nos preços, muito além

do que valem de fato. Quem vende a

estes investidores são naturalmente

aqueles que compraram primeiro, em-

bolsando os grandes lucros e empur-

rando os preços de volta para baixo.

Quando chega a baixa, ela também

ocorre em três fases: de distribuição,

pânico e baixa final. A primeira corres-

ponde à saída daqueles primeiros in-

vestidores e ocorre sem muito volume

e modificação de preços. Em seguida

segue-se o pânico, quando diminuem

os interessados em comprar e os ven-

de informações relevantes sobre a empresa que não

estão ao alcance do público em geral. Eles compram

quase sem chamar a atenção, o que gera pouco alarde

e aumento dos preços.

Na fase seguinte - alta sensível - entram em cena os

investidores mais bem informados que, lendo a mídia

especializada e conversando com seus corretores,

compram também. Como este grupo é um pouco maior,

eles exercem alguma pressão sobre os preços e os vo-

lumes de negociação. O aumento dos preços chama a

dedores aumentam, intensificando a queda dos preços.

Buscam compradores a qualquer preço, empurrando as

ações cada vez a valores mais baixos. As notícias ruins

também se espalham e a mídia noticia diariamente o

caos que se tornou o mercado de ações, mantendo o

pânico. Depois desta fase segue-se a baixa final, que

muitas vezes corresponde à acumulação, mas como a

grande maioria dos potenciais investidores não se sen-

te atraído pelo mercado, não aproveita esta fase, e um

novo ciclo tem início.

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De olho no potencial eólico do Rio Gran-

de do Norte, o Sebrae do estado formou

uma parceria com a Universidade Fede-

ral do Rio Grande do Norte – UFRN para

a realização de um levantamento que

irá apontar as oportunidades do setor.

A partir do trabalho será possível iden-

tificar as melhores opções de negócios

para que as micro e pequenas empresas

do segmento forneçam produtos e servi-

ços aos grandes investidores, afirmou o

superintendente do Sebrae do Rio Gran-

de do Norte, José Ferreira de Melo Neto.

Segundo ele, tudo indica que o estado

representará a metade da capacidade de

produção da hidrelétrica de Belo Monte.

Já está disponível a terceira edição do

Catálogo de Indicações Geográficas

Brasileiras, feito pelo Instituto Nacional

da Propriedade Industrial – INPI em

parceria com o Sebrae.

O catálogo reúne 14 indicações geo-

gráficas, sendo 12 indicações de pro-

cedência (ferramentas coletivas de

valorização de produtos tradicionais

vinculados a determinados territórios)

e duas de denominação de origem

(atribuídas a produtos únicos no mun-

do). O intuito do material é divulgar as

regiões brasileiras vinculadas a produ-

tos e serviços com qualidade diferen-

ciada e reconhecida.

Com versões em português, inglês e

espanhol, a publicação traz produtos

como o vinho do Vale dos Vinhedos

(RS), o artesanato em capim doura-

do do Jalapão (TO) e os camarões da

Costa Negra (CE). O catálogo comple-

to também está disponível na internet

pelo link sebrae.com.br/customizado/

inovacao/acoes-sebrae/consultoria/

indicacao-geografica/catalogo_ig.pdf.

Energia vira foco no RN

Catálogo traz destaques brasileiros

micro e pequenasportalmercadobrasil.com.br

48

Para mostrar seu engajamento com o tema sustentabilida-de, o Sebrae criou um hotsite dedicado à participação da instituição na Rio +20, conferência das Nações Unidas que será realizada entre 13 e 22 de junho. Por meio da ferramenta, a instituição divul-ga notícias sobre negócios verdes, informações sobre a sua participação e espaços no evento. Lá também está disponível a agenda da Rio +20. Para conhecer o hotsite e acompanhar o andamento da conferência, basta acessar rio20sebrae.com.br.

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Sebrae cria hotsite sobre a Rio +20

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A 8ª edição do Prêmio Sebrae Pre-

feito Empreendedor premiou 12 ini-

ciativas de sucesso que tiveram como

intuito apoiar o desenvolvimento das

micro e pequenas empresas nos mu-

nicípios brasileiros. Cinco prefeitos

foram premiados na categoria Melhor

Projeto por região, representando os

municípios de Laranjal do Jari (AP), do

Norte; Santo Antônio de Jesus (BA),

Nordeste; Matupá (MT), Centro-Oeste;

Três Rios (RJ), Sudeste; Bom Sucesso

do Sul (PR), do Sul. Outros sete foram

premiados como Destaques Temáticos,

representando Campo Grande (MS);

Cascavel (PR); Silva Jardim (RJ); Caxias

do Sul (RS); Jacarezinho (PR), e Capitão

Enéas (MG), que levou dois destaques,

tornando o prefeito Reinaldo Landulfo o

grande vencedor desta edição.

São Paulo alcançou a marca dos 500

mil empreendimentos da modalida-

de Microempreendedor Individual no

mês de maio. Só entre janeiro e mar-

ço deste ano foram registrado 85,051

Empreendedores Individuais – EI

no estado, o que representa 64% da

quantidade total de empresas abertas

no período (133.656). Os dados são

da Junta Comercial do Estado de São

Paulo (Jucesp) e da Receita Federal do

Brasil (RFB). No mesmo período do

ano passado, foram abertos 100.016

empreendimentos, sendo que os EI

representavam 51% do total (51.455).

Segundo a Jucesp, em 2011 foram

444,6 mil novas empresas no estado,

54% delas na modalidade EI.

Prefeitos premiados por apoio a MPEs

SP atinge 500 mil Empreendedores Individuais

Programa auxiliará inovação das MPE paraibanas

A partir de julho, as micro e pe-quenas empresas paraibanas irão receber a visita dos agentes locais de inovação – ALI, com o objetivo de levar até elas soluções inova-doras. O programa, desenvolvido pelo Sebrae, irá atender cerca de mil empresas da indústria, comér-cio e serviços da Paraíba, durante dois anos. Ao todo, 30 agentes irão

trabalhar no projeto. Neste ano, o programa passou a incluir as em-presas do setor da indústria e a beneficiar os serviços de hospeda-gem e de saúde. O ALI é um pro-grama gratuito e continuado, que visa provocar a reflexão no empre-sário a partir da visita de agentes, que sugerem mudanças baseadas em um diagnóstico do negócio.

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entrevista

Recentemente Jaimes Almeida Junior foi eleito a Personalidade de Vendas 2012 pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Santa Catarina - ADVB/SC, um dos principais prêmios

de negócios do estado. Natural de Florianópolis, o empresário instalou cinco shoppings por aqui, tornando-se um dos maiores investidores do setor. A revista Mercado Brasil entrevista essa personalidade marcante, que conta ao leitor um pouco mais do seu perfil e dos próximos objetivos da sua veia empreendedora.

Mercado Brasil - O que significa ser empreen-

dedor?

Jaimes Almeida Junior Acima de tudo, para ser um

verdadeiro empreendedor de sucesso é preciso acre-

ditar, persistir, enxergar além dos obstáculos. Eis uma

das características dos empreendedores diferenciados:

todo mundo vê o mesmo cenário, mas poucos conse-

guem transformá-lo em riqueza e oportunidade.

MB - O Brasil é visto como um País de muitos

empreendedores, mas ainda deixa a desejar

quando falamos em inovação. Na sua opinião, o

que provoca este descompasso?

JAJ - O Brasil de fato é um País de empreendedores,

mas boa parte deles em função da necessidade. Vive-

mos décadas de tempos difíceis no nosso País, com in-

flação alta e poucas oportunidades de emprego. Então

uma grande parcela de empreendedores nasceu muito

mais por questão de sobrevivência à falta de outras me-

lhores oportunidades. Agora, o empreendedor que tem

em seu DNA a vontade de transformar, de fazer dife-

rente, esse naturalmente inova. Não vejo como possa

ser diferente.

MB - Qual é a importância de investir em inova-

ção? Para ser um bom empreendedor é preciso

ter um pé na inovação?

JAJ - Inovar é sinônimo também de ousar e correr ris-

cos e isso todo empreendedor nato tem que fazer. Não

existe fórmula pronta que garanta o sucesso; agora sa-

bemos que o fracasso é fruto dos que têm receio de

inovar, de fazer diferente, além de outros fatores, claro.

A inovação pode ser na compra de um terreno em uma

região que ninguém ainda dá valor e transformá-la com

a implantação de um grande shopping center ou na im-

plantação de uma nova tecnologia moderna na gestão,

por exemplo.

MB - A Westfield Almeida Junior é vista por

muitos como uma empresa ousada e empreen-

Empreendedorismo E LIDERANÇA

50

da redação

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51

EXISTE UMA MOVIMENTAÇÃO DE COMPRAS, FUSÕES E AQUISIÇÕES E A TENDÊNCIA É QUE FIQUEM NO MERCADO OS GRANDES GRUPOS.”

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dedora. A que fatores você atribui esta imagem?

JAJ - A trajetória de uma empresa é reflexo da sua

liderança. Para ser uma empresa ousada é preciso que

o líder seja visionário e empreendedor. Existem várias

empresas que concorrem no mesmo segmento. Por

que algumas se destacam e conseguem o sucesso se

o cenário é igual para todas? A resposta está no líder

e na liderança que ele consegue exercer sobre a sua

equipe. São as pessoas que fazem a diferença.

Além disso, em qualquer negócio você precisa ter

uma meta e um planejamento para alcançá-la. Em

2005 redefinimos nosso planejamento estratégico

e decidimos nos posicionar como a empresa líder

em Santa Catarina. Desde então, inauguramos três

shoppings e estamos inaugurando o quarto agora

em setembro, o Continente Park Shopping, na

Grande Florianópolis. Em cinco anos atingimos

esta liderança. E veja que neste período

atravessamos uma grande crise mundial,

que eclodiu em 2008.

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entrevista

MB - O segmento de shopping centers tem cres-

cido muito nos últimos anos no Brasil. Como se

manter competitivo em meio a tanta concorrên-

cia?

JAJ - É um segmento competitivo sim e que já está

fazendo uma seleção natural dos competidores. Existe

uma movimentação de compras, fusões e aquisições e a

tendência é que fiquem no mercado os grandes grupos.

Neste cenário a nossa joint venture com a Westfield,

ocorrida em agosto do ano passado, consolida nossa

posição como um dos grandes players do mercado. Es-

tamos no páreo para disputar a liderança do setor no

Brasil. Vamos fazer a diferença como sempre fizemos:

trabalhando muito, inovando, enxergando as oportuni-

dades quando muitos só enxergam dificuldades.

MB - O consumidor brasileiro está cada vez mais

exigente e criterioso em suas escolhas. Quais os

principais desafios que estas mudanças trazem

para o varejo brasileiro? Qual a importância de

adaptar-se ao consumidor?

JAJ - Com o crescimento da renda e do nível educacio-

nal do brasileiro médio, esta mudança é inevitável. O

varejo está de olho nestes novos consumidores. E as re-

des internacionais também. A Westfield Almeida Junior

está ampliando seu mix de lojas, trazendo operações

inéditas, apostando no segmento da alimentação, forta-

lecendo o de entretenimento, restaurantes e na criação

de espaços familiares e de convivência dentro dos nos-

sos shoppings. E estamos investindo muito em tecno-

logia digital em todos os empreendimentos, iniciando

pelo Continente Park, na Grande Florianópolis, que será

um modelo para o Brasil.

MB - Você foi nomeado a Personalidade de Ven-

das 2012 da ADVB/SC, que reconhece lideranças

que melhor utilizam técnicas de vendas e marke-

ting para alavancar seus negócios. O que este

prêmio significa para você?

JAJ- Esta homenagem é o reconhecimento por um tra-

balho sério, voltado a oferecer produtos e serviços de

qualidade nos empreendimentos que alavancamos em

pontos estratégicos de Santa Catarina. Como catarinen-

se, acolho este prêmio com muito orgulho e gratidão,

especialmente neste momento em que a Westfield Al-

meida Júnior amplia sua atuação no estado, trazendo

ainda mais serviços e operações para dentro dos

shopping centers, ramo que decidi abraçar com

apoio dos inúmeros colaboradores da terra.

MB - Quais são os planos da Almeida Junior

para o futuro?

JAJ Investimos R$ 800 milhões nos últimos seis

anos em Santa Catarina. São cinco grandes shop-

pings regionais que somam 480 mil m2 construídos

e geram 12 mil empregos aos catarinenses. Nosso

projeto é dobrar de tamanho nos próximos três ou

quatro anos com expansões nos próprios shoppings

e aquisições fora do eixo de Santa Catarina. O foco é

o Brasil, com ênfase nas regiões Sul e Sudeste.

52

ESTAMOS INVESTINDO MUITO EM TECNOLOGIA DIGITAL EM TODOS OS EMPREENDIMENTOS, INICIANDO PELO CONTINENTE PARK, NA GRANDE FLORIANÓPOLIS, QUE SERÁ UM MODELO PARA O BRASIL.”

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artigo

54

Passeando por shoppings ou alamedas de com-

pras de alta classe, há um bombardeio de luxo.

Vitrines cleans com pouca informação e muito con-

teúdo. Além do alto valor agregado, outra semelhan-

ça é possível perceber: a excelência. Excelência no

atendimento, na forma de expor o produto e na qua-

lidade da mercadoria.

Os vendedores não vendem, orientam. Entendem

muito sobre o que estão oferecendo e sabem expli-

O luxo está na experiência. As sensações e emoções

geradas pela compra, conquista ou simplesmente

por usufruir naquele momento, transforma-o em

algo realmente exclusivo.

Como fala a música “detalhes tão pequenos” fazem

a diferença. O cuidado com as minudências, a cus-

tomização e personalização atraem o consumidor de

luxo. Tudo aquilo que faz com que o cliente se sinta

valorizado ou ainda beneficiado – seja psicológico

SENSAÇÕES

* Taciane Nitsche é Jornalista, especializada em marketing e eventos corporativos.

Taciane Nitsche*

O LUXO ESTÁ NA EXPERIÊNCIA. AS SENSAÇÕES E EMOÇÕES GERADAS PELA COMPRA, CONQUISTA OU SIMPLESMENTE POR USUFRUIR NAQUELE MOMENTO, TRANSFORMA-O EM ALGO REALMENTE EXCLUSIVO.

car os seus benefícios.

Todo o envolvimento no

interior da loja transfor-

ma o ambiente, muitas

vezes intimidador e frio,

em uma experiência

agradável e privilegiada.

Mas seria o preço do

produto que o classifica

como artigo de luxo?

Um final de semana

longe do celular, do

carro e de outras tec-

ou financeiramente –

gera prazer.

Algumas caracterís-

ticas existentes no

mercado de luxo po-

dem ser aplicadas por

qualquer empreen-

dedor, independente

do seu segmento. Co-

nheça o cliente. Utili-

ze o CRM (Customer

Relationship Mana-

gement) a seu favor

nologias pode se tornar um artigo de luxo para um

empresário, enquanto que dirigir um Porsche Pana-

mera estrada afora, com um som de alta qualidade

também seria considerado luxo para outro. Percebe?

e surpreenda-o com algo relacionado ao que ele

gosta. Transforme uma simples lembrança em uma

experiência singular. Afinal, o luxo está no prazer de

se sentir único.

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junho2012

A campanha Outono-Inverno da marca

Enfim tem como apelo o tema “Asas

para inspirar” e foi desenvolvida pela

CMC – Central de Marketing de Comu-

nicação. A ideia é falar sobre o roman-

ce, a busca pela liberdade e o quanto

o sonho de um pode motivar o sonho

do outro. No elenco dessa campanha

estão Bruna Linzmeyer e Raphael Via-

na. A campanha prevê a inserção de

anúncios nas revistas mais importan-

tes, além de mídias externas, como ou-

tdoors e placas de estrada. Na web, a

marca aparece como patrocínio em di-

versos blogs e lança uma ação promo-

cional inovadora, com foco no engaja-

mento dos usuários das redes sociais.

A estética de cinema dos anúncios e do

comercial foi alcançada graças a um

equipamento de ponta: a câmera Red

Epic. A marca também propõe uma

ação diferenciada para redes sociais: a

partir do filme-conceito da Enfim, cada

usuário deverá criar um verso. Os ver-

sos, juntos, se transformarão em po-

esias colaborativas. A poesia colabo-

rativa completa, que for considerada

a mais interessante, dará direito aos

seus autores a uma viagem inesquecí-

vel de balão pelos céus da Capadócia,

na Turquia. Veja a fanpage da marca

no Facebook (Universo ENFIM).

mercado & marketingportalmercadobrasil.com.br

56

Produção de cinema

Homenagem aos vices

Classe B consome mais

A BEM HUMORADA CAMPANHA DA NISSAN, PARA O COMPACTO MARCH, ASSINADA PELA

LEW’LARA\TBWA ESTREIA NO MÊS DE MAIO. O CARRO FOI ELEITO O MELHOR MODELO

DA CATEGORIA PELA REVISTA CARRO E DE CARONA NESTA PREMIAÇÃO, A MARCA “HO-

MENAGEIA” OS VICE-CAMPEÕES E ESTIMULA CONSUMIDORES A BRINCAR COM AMIGOS

E SITUAÇÕES DE DERROTA NO FUTEBOL VIA REDES SOCIAIS. INSPIRADA NO CASE DE SU-

CESSO DOS “PÔNEIS MALDITOS”, O COMERCIAL MOSTRA SITUAÇÕES DE VICE-LIDERANÇA,

MARCADAS PELO “HINO DOS VICES”. NA VERSÃO PARA INTERNET, QUE PODE SER ENCON-

TRADA NO YOUTUBE.COM, UM DOS PERSONAGENS CONVIDA O ESPECTADOR A MANDAR

UMA VERSÃO PERSONALIZADA, COM AS CORES DO TIME DO AMIGO.

De acordo com o IPC Maps 2012, o consumo dos brasi-leiros este ano deve ser de quase R$ 3 trilhões. Na segmen-tação por renda, a empresa destacou o aumento da partici-pação da classe B que, dividida em B1 e B2 e com 32% do total da população do País, responderá isoladamente por quase metade do consumo nacional, ou R$ 1,275 trilhão (46,7% do total con-sumido). Já a classe C, a qual pertencem 48,8% dos domicílios brasileiros, será res-ponsável, de acordo com a projeção, por 25% do consumo no País em 2012 – algo em torno de R$ 681 bilhões.

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No dia 11 de maio os empresários Eike Batista

e Roberto Medina anunciaram parceria no

Rock in Rio. O dono do Grupo EBX agora de-

tém 50% do controle acionário do evento que

continuará sob o comando de Roberto Medina

e sua filha Roberta Medina. A expectativa é

que, nos próximos cinco anos, as edições do

festival no Brasil, Argentina, Espanha e Por-

tugal recebam um investimento de US$ 350

milhões. As próximas edições que já trarão a

marca IMX acontecerão em Madrid e Lisboa.

Em 2013, o Festival terá a sua primeira edição

em Buenos Aires e mais uma no Brasil.

Um novo planejamento de comunicação, criado pela agência D/Araújo para a Döh-ler S/A, de Joinville, resultou na inserção da indústria têxtil no quadro “Construindo um Sonho” do programa Domingo Legal, que vai ao ar todos os domingos, pelo SBT. Desde o segundo domingo de maio, com o objetivo de reforçar o conceito “Quem ama cuida com Döhler”, a agência incluiu seu cliente no programa de TV aberta.

Rock in Eike

Estreia na TV

Versões para o BrasileirãoUMA DAS NOVIDADES DO PREMIERE FC, QUE OFERECE OS

JOGOS DE FUTEBOL PELO SISTEMA PAY-PER-VIEW É QUE,

ALÉM DE VER OS JOGOS PELA TV, OS ASSINANTES TERÃO A

OPÇÃO DO PREMIERE.COM. O SISTEMA DISPONIBILIZARÁ, AO

VIVO, TODAS AS PARTIDAS DAS SÉRIES A E B DO BRASILEIRÃO

PELA INTERNET, PARA SEREM ASSISTIDAS NO COMPUTADOR,

SMARTPHONES OU TABLETS. OS ASSINANTES PODERÃO

ESCOLHER, POR DIFERENTES PACOTES, OS JOGOS DE SEU TIME

OU AS PARTIDAS QUE PREFEREM ACOMPANHAR.

Mudança de focoApós 30 anos de produção no Brasil, a americana

Johnson & Johnson anunciou recentemente a saída do

mercado de fraldas descartáveis. Segundo informa-

ções da marca, a decisão se deve ao redirecionamen-

to dos negócios da empresa para áreas, como a de

cuidados com a pele e cabelos infantis, que avança-

ram 300% nos últimos dez anos.

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Portabilidade do Crédito Imobiliário

Vendas de imóveisO Índice geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,89% na primeira prévia de maio de 2012, acima da taxa de 0,5% registrada no mesmo período de apuração do mês anterior. Os dados foram divulgados no dia 10 de maio, pela Fundação Ge-tulio Vargas - FGV.Segundo a FGV, o Índice Nacional de Custo da Cons-trução - INCC, terceiro compo-nente do IGP-M, variou 0,61%. No primeiro decên-dio de abril, a taxa foi 0,76%. O IGP-M serve de referência para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de maio, o índice acumula aumen-tos de 2,37% no ano, e de 4,12% em 12 meses.

De acordo com a Century 21, a procura de brasileiros por imóveis em Punta del

Este cresceu 55% entre 2010 e 2011. A operação uruguaia da companhia come-

çou em março deste ano. Entre os fatores que instigam a compra de imóveis na-

quele País, está a proximidade com o Brasil, a existência de cassinos legalizados

e a ideia de sossego transmitida pelo vizinho Uruguai.

Brasileiros em Punta del Este

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O MINISTÉRIO DA FAZENDA CONFIRMOU QUE O GOVERNO ESTUDA REGRAS QUE FACILI-

TEM A PORTABILIDADE DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO. A ALTERAÇÃO FACILITARIA A TRANS-

FERÊNCIA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO DE UM BANCO PARA OUTRO QUE OFERECESSE MAIS

VANTAGENS PARA O MUTUÁRIO. SEGUNDO O MINISTÉRIO DA FAZENDA, A PORTABILIDA-

DE JÁ ESTÁ VALENDO DESDE SETEMBRO DE 2006.O ASSUNTO PASSOU A SER

DESTAQUE DEPOIS DE O GOVERNO ANUNCIAR A NOVA REGRA PARA A

CADERNETA DE POUPANÇA, NO INÍCIO DO MÊS DE MAIO. A MUDANÇA

ESTABELECEU ALTERAÇÃO NA REMUNERAÇÃO DA APLICAÇÃO

QUANDO A TAXA BÁSICA DE JUROS, A SELIC, ESTIVER EM 8,5% AO

ANO OU MENOR DO QUE ESSE PATAMAR. NESSE CASO, O RENDIMENTO

PASSA A SER 70% DA SELIC MAIS A TAXA REFERENCIAL - TR.

ATUALMENTE, A SELIC ESTÁ EM 9% AO ANO. ASSIM, A

REMUNERAÇÃO CONTINUA SENDO 0,5% AO MÊS MAIS A TR.

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A VENDA DE UM IMÓVEL RESIDENCIAL PARA ADQUIRIR OUTRO COM O DINHEIRO DA TRANSAÇÃO TERÁ PRAZO DE ATÉ 365

DIAS PARA SE BENEFICIAR DA ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA - IR SOBRE LUCRO IMOBILIÁRIO (GANHO DE CAPITAL). O

PROJETO DE LEI DO SENADO (PLS 21/2009) QUE PREVIA ISSO FOI APROVADO NO ÚLTIMO DIA 8 DE MAIO, PELA COMISSÃO DE

ASSUNTOS ECONÔMICOS - CAE. O RELATOR DA PROPOSTA, SENADOR EDUARDO SUPLICY (PT-SP), DISSE QUE O RIGOR EXIGI-

DO NA DOCUMENTAÇÃO DIFICULTA A CONCLUSÃO DAS OPERAÇÕES NO PRAZO ATUAL DE 180 DIAS.

59

A empresa de arquitetura joinvilense Metroquadrado

aposta, desde o final do ano passado, na ampliação

dos seus negócios. Atenta aos investimentos no norte

do estado, a empresa criou a unidade de Desenvolvi-

mento Imobiliário – Metroquadrado/IPE, em socieda-

de com um novo membro, Luciano Fraga.

O foco do novo braço do grupo está na captação

de áreas, análise técnica do mercado, formatação e

desenvolvimento de produtos imobiliários, aprova-

ções nos poderes públicos e estruturação financeira

para fase do lançamento junto às incorporadoras e

construtoras.

Segundo Luciano, o “landbank” atual da empresa

possui um volume de 2 milhões de m² em desen-

volvimento” no Estado de SC, afirma. O primeiro

projeto de sucesso da Metroquadrado/IPE está em

Joinville e teve um investimento de R$ 200 milhões

de uma das maiores incorporadoras brasileiras.

A arquiteta catarinense Marina Otte venceu o concurso

cultural ao captar os costumes de Xangai em um clique.

A escolha foi da revista That’s Sanghai, uma publicação

voltada para estrangeiros e que vem conquistando os

chineses. São matérias sobre costumes, negócios, dicas

de viagens e outros assuntos relatados por colaborado-

res de diversas nacionalidades. O briefing do concur-

so era retratar Xangai em uma imagem e a arquiteta

escolheu fotografar uma área central, perto do Yuyuan

Garden, um dos lugares mais visitados da cidade. “Esta

área será demolida pelo governo para construção de

novas casas padronizadas. Um estrangeiro imagina

como alguém pode morar ali, mas é o jeito que essas

pessoas querem morar. Temos a mania de impor nosso

modo de vida sobre outras culturas, mas quem disse

que somos melhores e mais felizes?” relata. Além de

publicarem a foto, a vencedora ganhou uma câmera

fotográfica “LOMO”, um tipo de máquina retrô que já é

febre no mundo todo.

Mercado Atualizado

Foto de catarinense é destaque em Xangai

Vendas de imóveis

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junho2012

artigo

60

O Brasil tem criado diferentes mecanismos para o

fomento à inovação tecnológica nesse setor, mas

ainda estamos longe de ser referência em técnicas e

tratamentos de nossos pacientes.

Ainda nos deparamos com debates sobre a melhor for-

ma de atuação da saúde, ou se tratamos de doenças

ou de melhores condições de vida para a população.

Nesse viés tão limiar entre o caos das filas em hospitais

públicos, vemos nascer uma nova geração de empresas

em que não é preciso fazer uso do método tradicional

de cirurgia nos pacientes.

Dados de 2011 indicam que os investimentos anuais

estimados no Brasil em Pesquisa e Desenvolvimento

- P&D de produtos minimamente invasivos são de US$

30 milhões, com crescimento de 15% ao ano. Boa parte

dos materiais utilizados é importada, o que torna o pro-

cesso ainda mais caro para pacientes e para o próprio

Sistema Único de Saúde - SUS. Médicos e empresas

INOVAÇÃO E SAÚDE

* Isaias Masiero Filho é engenheiro da Biokyra Pesquisa e Desenvolvimento, possui mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Fed-eral de Santa Catarina - UFSC, e é coach ontológico empresarial pela Newfield Consulting. Atua na pesquisa e no desenvolvimento de produtos médicos desde 1999.

Isaias Masiero Filho**

VEMOS NASCER UMA NOVA GERAÇÃO DE EMPRESAS INTERESSADAS EM DESENVOLVER DISPOSITIVOS MÉDICOS DE PONTA NO PAÍS.

interessadas em desenvol-

ver dispositivos médicos

de ponta no País.

O dia a dia da saúde está

nas mãos de profissionais

da área, entre eles, o mé-

dico que diagnostica, tra-

ta, cuida e que consegue

vislumbrar em suas ações

de trabalho novas formas

de equipamentos que po-

dem aprimorar as técnicas

existentes e levar o Brasil a

estão sensibilizados para o

desenvolvimento de tecno-

logia nacional nessa área,

mas esforços por parte do

governo como o estabele-

cimento do poder de com-

pra, principalmente, nas

esferas estaduais e munici-

pais, viabilizaria a inserção

das tecnologias nacionais

nessas iniciativas.

Fomentar a inovação na

área da saúde, passa en-

despontar nessa área. Santa Catarina tem se destaca-

do nessa linha onde parceria entre médicos e empre-

sas já renderam diferentes patentes de novos produtos

para técnicas minimamente invasivas, ou seja, aquelas

tão pelo cuidado simples com as ações do dia a dia

e com o investimento em ideias que podem tornar o

País mais competitivo e ajudá-lo a vencer o desafio do

tratamento de doenças.

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61

publieditorial

APerville Construções nas-

ceu em 1999 com o desa-

fio de construir o Perini Business

Park, que é hoje o maior condo-

mínio multissetorial do Brasil.

Dentro do empreendimento, já

foi responsável pela implanta-

ção de mais de 100 empresas.

Vencida a primeira década de

operação com sucesso, agora o

próximo passo é ampliar o alcan-

ce mercadológico para continuar

crescendo na região norte cata-

rinense, que cada vez mais au-

menta seu poder de atração para

novos empreendimentos.

“Somos uma empresa ítalo-brasilei-

ra que oferece um moderno sistema

construtivo, atendendo aos padrões

técnicos internacionais, às deman-

das da construção com sustentabili-

dade e às exigências dos diferentes

setores do mercado corporativo,

sempre com foco na excelência e

busca de resultados para nossos

clientes”, afirma Emerson Edel, di-

retor de operações da Perville.

A construtora adota o chamado

sistema aberto de construção in-

dustrializada, o qual permite que

os elementos do sistema pré-

-fabricado possam ser monta-

dos, desmontados, reutilizados

ou adaptados a outros elementos

disponíveis no mercado. Como por

exemplo, a combinação de estru-

turas pré-fabricadas e metálicas

numa mesma construção, o que

amplia consideravelmente a gama

de opções e soluções para todas

as necessidades da indústria, co-

mércio, logística e serviços.

PERVILLE CONSTRUÇÕESTECNOLOGIA GLOBAL A SERVIÇO DO BRASIL

SOLUÇÕES INOVADORAS, PRÁTICAS E SUSTENTÁVEISAs obras da Perville Construções buscam minimizar os futuros custos de manutenção no imóvel e maximizar a performance nos ambientes. Em suas obras a cons-trutora incorpora soluções como o Shed Perini, estrutura de cobertura composta de telhas de alumínio e policarbonato, que permite usufruir de iluminação e exaustão natural nos ambientes industriais. Grandes peças pré-fabricadas trazem velo-cidade à construção, incorporam elementos que captam água da chuva, compõem a proteção para descargas atmosféricas, fornecem isolamento térmico e acústico e podem dispensar permanente-mente a necessidade de pinturas externas. Para conhecer detalhes, visite o site: www.perville.com.br.Com um histórico de ter partici-pado da instalação de empresas que atuam em mercados bastante distintos, como metalmecânico, eletroeletrônico, plástico, químico, metalúrgico, logístico e de serviços entre outros, a Perville Constru-ções possui expertise consolidado para propor soluções às mais diversas e exigentes necessidades que essas empresas contratantes possam ter, primando sempre por entender o que o cliente quer para propor a solução sob medida, avaliando a ótica da estética e funcionalidade de seus projetos.

Escritório da Perville Maior obra da Perville: o Perini Business Park

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portalmercadobrasil.com.br

advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do Trabalho. Sócio do Gouvea dos Reis [email protected]

lex

Murilo Gouvêa dos Reis

Um motoqueiro que se acidentou na BR-101, por causa de buracos na pista, deve receber indeniza-ção por danos morais e materiais. Foi o que decidiu, na última semana, a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A se-gunda instância confirmou sentença que condenou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transpor-tes - DNIT.O acidente ocor-reu em janeiro de 2008, no quilômetro 42, sentido norte-sul, no município de Joinville (SC). O autor estava em um viaduto e perdeu o controle da moto ao passar por um buraco, caindo e sofrendo várias lesões, sendo a mais séria a que resultou na imobilidade da mão esquerda.

A11ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul,

em julgamento no dia 12 de abril, manteve sentença que conde-

nou a Ciman Construções e Montagens Industriais e a IPS Port Syste-

ms, de Rio Grande, a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais

coletivos. O valor será revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador

- FAT. A primeira empresa foi condenada em Ação Civil Pública ajuiza-

da pelo Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS),

por não ter pago parcelas rescisórias a um grupo de 17 empregados.

Conforme as provas apresentadas nos autos, os trabalhadores também

não receberam documentos necessários para o encaminhamento do

seguro-desemprego e não tiveram registradas, nas suas carteiras de

trabalho, as datas de término dos contratos.

A venda de combustível adulterado abala o patrimônio moral

da coletividade, caracterizando presunção absoluta de lesão e

prejuízo aos consumidores. Com base neste entendimento, a 20ª

Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul mante-

ve sentença que condenou uma empresa e sete réus a indenizar

materialmente os consumidores individualmente lesados. Todos

terão de pagar, também, dano moral coletivo no valor de R$ 50

mil. ‘‘Vale destacar que a indenização a título de dano moral co-

letivo no caso em exame se impõe, pois enganosa a publicidade

praticada em relação ao combustível fabricado e comercializado,

onde muitos consumidores sequer têm conhecimento de que fo-

ram ludibriados, sendo tal indenização in re ipsa (decorre do pró-

prio fato, o que é presumido), a ser revertida ao Fundo Estadual

de Reconstituição dos Bens Lesados, de acordo com o artigo 13

da Lei nº 7.347/85’’, observou a desembargadora Walda Maria

Pierro, relatora do caso, que negou provimento à Apelação de um

dos condenados na sentença.

Dano Moral Coletivo - Consumidor

Dano Moral Coletivo - Trabalhista

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DNIT indenizara por acidente com moto na BR-101

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63

artigo

O trânsito tem vitimado várias pessoas e tem dei-

xado um número ainda maior de famílias de-

soladas com a perda de entes queridos. E buscando

adequar as leis, a sociedade tende a não tolerar a

embriaguez ao volante.

Recentemente, temos visto alguns grupos de pesso-

as pretendendo o “endurecimento da lei seca”, com

tolerância zero e punições mais severas. Mas a lei já

existente é suficientemente dura para coibir os infra-

nem sempre quem ingeriu álcool está embriagado.

Veja que o legislador, ao criar a lei, buscou discernir

embriaguez (que é aquele que ingeriu concentração

de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6

decigramas), daquele chefe de família que tomou

aquela “latinha” durante um jantar.

E assim deve permanecer o espírito da lei. Mas se o

objetivo for endurecer a lei, então, que seja exigida

não apenas a realização do bafômetro, mas também

TRÂNSITO

* Roberto Cesar Schroeder – Advogado OAB/SC 12.459 - [email protected]

Roberto Cesar Schroeder *

LEI SECA X DROGAS – TRATAMENTO COM

O MESMO RIGOR

tores, bastando uma aplica-

ção mais severa.

A polícia, em que pese suas

dificuldades de pessoal e ma-

terial, poderia endurecer a

cobrança desta lei e encher,

semanalmente, diversos ôni-

bus de infratores nos finais de

bailes e festas típicas. Porém,

do exame de constatação

de drogas (lícitas ou ilíci-

tas), pois, quem ingere tais

substâncias, põe em risco

as nossas vidas tal quanto

quem está embriagado.

Pois o bafômetro detecta

apenas quem ingeriu álcool,

enquanto que um drogado

cremos que tal atitude não seja de interesse político

(perda de votos) de quem está no poder, fato este que

se sobrepõe aos interesses da sociedade.

Todavia, o que não vimos ninguém comentar e que é

tão terrível quanto o álcool, é o consumo de drogas

ao volante, quer sejam drogas ilícitas (crack, cocaína,

etc.) ou drogas lícitas (antidepressivos, calmantes,

etc.), todas proibidas no mesmo art. 306, do Código

de Trânsito Brasileiro - CTB. E vamos mais longe,

sai ileso, pois não é possível constatar sua lucidez ao

volante, mesmo que esteja doidão. Prova disso é que

raramente é aprendida habilitação por constatação de

drogas; Mas não porque não exista, mas porque a polí-

cia não tem mecanismo para detectar os drogados.

Portanto, que se endureça a lei para todos. Que seja

obrigatório o teste bafômetro e de dependência quí-

mica a todos os condutores. O direito a igualdade

deve prevalecer.

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publieditorial

64

OCONCARH 2012 (Congresso

Catarinense de Recursos Hu-

manos) recebeu mais de 600 con-

gressistas e mais de mil circulantes

na EXPOCARH (22ª Exposição Ca-

tarinense de Produtos e Serviços de

Recursos Humanos). Segundo Luzia

Fröhlich, Presidente da ABRH – SC,

o evento superou expectativas gra-

ças ao alto nível de palestrantes,

ao engajamento dos voluntários da

ABRH e à receptividade de Blume-

nau, que sediou o Congresso com

competência. A Presidente também

enfatizou o sucesso de público e o

diferente formato que teve o Pré-

-Congresso, evento que deu início

ao 22º CONCARH.

Em apresentação que lotou auditó-

rio do Teatro Carlos Gomes, o so-

ciólogo italiano Domenico de Masi

elogiou o Brasil por ser uma cultura

livre dos modelos de trabalhos eu-

ropeus ou norte-americanos. Para

de Masi, o modelo de referência

brasileiro não existe, sendo assim,

o País deve criar seu modelo autô-

nomo, que, para o escritor, ainda

há de ser seguido por outras cultu-

ras. Na palestra “A Vida que Vale a

Pena ser Vivida” de Masi disse que

nós brasileiros vivemos em um País

rico em alegria, sensualidade e soli-

dariedade, sendo assim estamos no

caminho certo para a vida que real-

mente vale a pena ser vivida.

A palestra magna de abertura mi-

nistrada pelo escritor César Souza

exibiu um novo RH, o Neo RH, onde

os profissionais são muito mais que

o suporte da organização, o setor

é na verdade, o core. César apro-

veitou a oportunidade para derruir

conceitos antigos, como “o segredo

é a alma no negócio”. Para o profis-

sional, a alma é, de fato, o segredo

do negócio.

A psicóloga Simone Turra, es-pecialista em desenvolvimen-to de carreira que integrou a grade do CONCARH 2012 (Congresso Catarinense de Recursos Humanos) fez uma análise da realidade atual na economia: se há tanta gente em idade produtiva no Brasil precisando de emprego,

porque as empresas têm dificuldade em preencher suas vagas de trabalho? Para a especialista, a resposta está numa mudança de paradigma. “É preciso entender que não são mais as organizações que escolhem as pessoas, mas as pessoas que escolhem as organizações”.

MULTIPLICADOR DE BOAS IDEIAS

A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA

A ALMA É O SEGREDO

PORQUE AS VAGAS ESTÃO VAGAS?

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CONGRESSO E PRÉ-CONGRESSO:

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ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004 www.abrhsc.org.br - [email protected]

O desenvolvimento e o enga-

jamento de líderes foi tema da

apresentação de Marcelo Mada-

rasz, Gerente de Desenvolvimen-

to de Liderança, Relações e Times

da Natura. Na ocasião, o gerente

exibiu os quatro módulos usados

para inserir novos colaboradores

na empresa. O programa trabalha

com a exposição dos valores da

empresa, dos executivos e funda-

dores da Natura. Madarasz afir-

ma que não é possível cobrar uma

atitude nobre de um colaborador,

sendo que o próprio superior não

é exemplo de nobreza. Ele sugere

também que a organização resga-

te a história da empresa, desde

a fundação, para que o possível

líder entenda a importância do en-

gajamento para os resultados de

seu trabalho.

Com uma palestra interativa e

bom humor sempre presente, o

administrador, professor e con-

sultor, Rogério Chér, instigou o

público presente ao discorrer

sobre tema “Pessoas saudáveis,

organizações sustentáveis”. Se-

gundo ele, quando um funcioná-

rio está presente de corpo e alma

em seu trabalho, ele é capaz de

atingir seu êxito profissional. Caso

contrário: presença de corpo e au-

sência de alma, além de prejudi-

car o trabalho do indivíduo, gera,

também, prejuízo para as organi-

zações. Para ilustrar o tema,

Chér apresentou ao público

dois vídeos, um mostrando

como um pai de família

fala sobre seu trabalho

sem motivação e,

outro, exemplifi-

cando como um

profissional fala

a respeito da

função que exerce

com paixão

pelo que faz.

A palestra “Quando o trabalho faz sentido” ministrada pelo pro-fessor e escritor Jean Bartoli sa-lientou a importância de aspectos que passam despercebidos aos olhos do profissional de RH. Para ele, tanto as empresas quanto as pessoas que a elas pertençam precisam manter boas relações de convívio e citou que autoco-nhecimento pode ser um grande aliado nesse processo. “É assim que surge o vínculo de comuni-dade que se estabelece dentro das organizações”, explica.

RESGATE DAS DELICADEZAS

INTEGRAÇÃO ENTRE CORPO E ALMA É ESSENCIAL PARA O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES

COMO VENCER OS DESAFIOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

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consumoportalmercadobrasil.com.br

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Apostando nas facilidades trazidas pela tecnologia, a Belkin,

empresa especializadas em soluções de conectividade, anun-

ciou o lançamento de sua nova linha de produtos para auto-

mação residencial. Batizada de WeMo, a linha traz produtos

que permitem ao usuário controlar eletrônicos domésticos

de qualquer lugar, por meio de dispositivos móveis como

smartphones ou tablets. A linha é formada por dois apare-

lhos: o interruptor para automação residencial e o sensor de

movimento. Para utilizá-los, basta possuir uma rede Wi-Fi e

instalar o aplicativo no dispositivo móvel. Os produtos já es-

tão à venda nos Estados Unidos e devem chegar ao Brasil em

outubro de 2012. Mais informações: belkin.com/wemo

CASA INTELIGENTE

Mais espaçoOs usuários de produtos da Apple – iPhones, iPods e iPads – já po-dem ampliar a capacidade de armazenamento de seus aparelhos sem dificuldades. A Kingston traz ao mercado brasileiro o Wi-Drive, dis-positivo sem fio que compartilha mídias via Wi-Fi e é compatível com sistemas Android, Windows e iOS. Equipado com tecnologia flash e portas USB, o Wi-Drive permite o acesso aos arquivos via sinal Wi-Fi, sem o uso de cabos ou internet, e suporta até três pessoas trabalhan-do simultaneamente. O preço sugerido é de R$ 220 o aparelho de 16 GB e R$ 450 o de 32 GB. Mais informações: kingston.com/br. d

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Chegou ao mercado o novo lançamento da

RIM, o BlackBerry Curve 9220, aparelho que

traz como diferenciais o sistema operacional

BlackBerry OS 7 e o preço mais econômico. O

smartphone mantém o design tradicional dos

outros aparelhos da marca, como teclado físico

e tela de 2.44 polegadas, além de ser equipado

com 512 MB de RAM e até 32 GB de memória,

que ainda pode ser expandida. O Curve 9220

tem câmera de 2 megapixels, Wi-Fi e bateria

com capacidade para até sete horas de conver-

sação e 18 dias em standby. Mais informações:

br.blackberry.com.

POTENTE E ACESSÍVEL

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a produção. Mesmo assim, o Brasil não é competitivo

diante destes países. Tem jeito? Sim, e ele passa pela

adoção de políticas econômicas de longo prazo, foca-

das na competitividade da indústria brasileira. O Movi-

mento Brasil Eficiente tem propostas concretas para

mudar esse status, como o estímulo à eficiência da

gestão pública, a simplificação do sistema tributário

e a redução da carga de impostos. Todos sabemos

onde queremos chegar, mas ainda não consegui-

mos trilhar o caminho certo!

catarinense. Em 2007 os produtos industrializados re-

presentavam 64%. Em 2011, responderam por 54% de

toda a produção.

A economia catarinense cresceu 2,6% em 2011 ante

2010. Se a comparação for de 2010 contra 2009, o

crescimento de Santa Catarina foi de 6,1%, de acor-

do com IBCR/SC - Índice de Atividade Econômica

Regional. Nos últimos cinco anos, as exportações

cresceram 15% em Joinville. No mesmo período, as

importações aumentaram 240%.

A REALIDADE DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASILJaime Grasso*

Abalança comercial da indústria de transforma-

ção brasileira, de 2004 a 2011, já acumula défi-

cit superior a US$ 100 bilhões. A produção industrial

do País fechou 2011 com queda de 5,1%. Hoje, nossas

commodities representam 71% das exportações.

Em 2011, foram extintos 770 mil empregos de valor

agregado: trabalhadores da indústria de transforma-

ção que perderam seus empregos para a China, para

a Índia e outros países que produzem com a mesma

Todos esses dados comprovam que não estamos no

melhor caminho. Os problemas todos conhecemos: ta-

xas de juros desproporcional à realidade do mercado,

carga tributária elevada e sistema tributário complexo,

câmbio desajustado, infraestrutura defasada, burocra-

cia, falta de transparência e insegurança jurídica, com

as constantes mudanças das regras (a mais recente,

que altera o ICMS para as importações, chamada de lei

dos portos, é um bom exemplo). Diante disse, estudos

* Jaime Grasso, Diretor da Abimaq em SC- Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

ESTUDOS REALIZADOS PELA ABIMAQ COMPROVAM QUE PRODUZIR NO BRASIL É 36% MAIS CARO DO QUE NA ALEMANHA E ESTADOS UNIDOS.

eficiência, mas com custos

bem menores. Diante disso,

o saldo líquido de empregos

criados com carteira assinada

no País somou 442.608 vagas

no 1º trimestre, valor 24,1%

inferior ao registrado um ano

antes (583.886 empregos).

Os produtos industrializados

estão perdendo participa-

ção na pauta de exportação

realizados pela Abimaq com-

provam que produzir no Bra-

sil é 36% mais caro do que na

Alemanha e Estados Unidos.

Não estamos falando de Chi-

na ou outros países com mão

de obra barata e custo baixo.

Estamos comparando com

países desenvolvidos, com

políticas sociais que valori-

zam o trabalhador e oneram

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“Para ser o todo poderoso de uma empresa é preciso ter visão. O livro ‘Como chegar ao topo’, de Jeffrey J. Fox, mostra que as principais qualidades dos líderes bem-sucedidos é ter respeito por todos no ambiente de trabalho e na vida pessoal, e também persistência e integridade. Além disso, o livro aborda outros macetes e regras não muito divulgados que ajudam a escapar de armadilhas que podem acabar com uma carreira.”

Em “A família empresária”, os au-

tores apresentam as ferramentas

e recursos da governança corpo-

rativa e familiar como a chave

para obter relações saudáveis e

produtivas em empresas familia-

res. São estas ações que ajudarão

a evitar os problemas gerados

pela complexa relação de afeto,

poder e dinheiro e criar maneiras

de minimizar caprichos individu-

ais e atritos e preservar o conví-

vio afetuoso entre parentes.

Thomas K. McCraw reúne dados

sobre a vida e a obra de Joseph

Schumpeter, um dos mais impor-

tantes economistas da primeira me-

tade do século 20. Conhecido como

profeta da mudança incessante, o

teórico traz a visão radical de que

quase todas as empresas fracas-

sam vítimas da inovação introdu-

zidas pelas concorrentes. Na obra,

escritos, diários e cartas íntimas

nunca publicadas formam um retra-

to completo de Schumpeter.

Exemplo de sucesso, a MTV está

presente em 165 países e alcança

um público de mais de dois mi-

lhões de pessoas. Nesta obra, o

presidente do conselho e CEO da

MTV, Bill Roedy, conta a história

desta gigante do entretenimento,

relatando as estratégias que per-

mitiram à MTV alcançar mercados

e culturas tão diversificados, além

de narrar suas experiências com

grandes nomes da política, ciência

e música mundial.

Como chegar ao topo

A família empresária

O profeta da inovação

Negócios no ritmo da música

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Jacinto Silveira, Diretor da Flexicotton.

Autor(es): Jeffrey J. FoxEditora: Sextante - 128 páginas – R$ 19,90

Autor(es): Josenice Blumenthal e Herbert SteinbergEditora Gente200 páginas – R$ 37,90

Autor(es): Thomas K. McCrawEditora Record770 páginas – R$ 84,90

Autor: Bill RoedyEditora Elsevier312 páginas – R$ 69,90

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agenda

Curso Liderança com Inteligência EmocionalPeríodo 10 a 12Local ACINH - Associacao Comercial, Industrial e de Servicos de Novo Hamburgo, Novo Hamburgo (RS)Informações acinh.com.br/desc_cursos.asp

Curso ESPM – Planejamento de mídia digitalPeríodo 20 a 21Local ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, Florianópolis (SC)Informações advbsc.com.br

Curso Competências Emocionais e o Eneagrama na Gestão de PessoasPeríodo 26 a 28 Local Plaza Blumenau Hotel, Blumenau (SC)Informações rennove.com.br

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23 a 2611ª Feira Serrana da ModaLocal Centro Eventos de Nova Serrana, Nova Serrana (MG)Informações novaserranafeiraemoda.com.br

25 a 286ª Feira de Negócios para o Setor CafeeiroLocal Expo Center Norte, São Paulo (SP)Informações fispalcafe.com.br

27 a 305ª Feira Internacional da ConstruçãoLocal Centro de Exposições Expominas, Belo Horizonte (MG)Informações feiraconstruir.com.br/minas

Fispal CaféLocal Expo Center Norte, em São Paulo (SP)A Fispal Café reúne produtores, torrefadores, exportadores, distribuidores, profissionais do foodservice, baristas e donos de cafeterias em um evento de grande porte do segmento cafeeiro. A feira explora as novas tendências do mercado que beneficiam desde o produtor até o consumidor final. A Fispal seráno Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 25 e 28 de julho.

Enersolar Brasil 2012Local Centreventos Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP)A Enersolar Brasil, é a primeira feira internacional do segmento da indústria fotovoltaica, térmica e de energia solar concentrada - CSP no Brasil. A intenção do evento é divulgar as novidades do mercado, criar oportunidade de novos negócios e incentivar a troca de experiências na área. Ela conta com 200 expositores e estima-se a por volta de 12 mil visitantes. O evento ocorre nos dos dias 10 a 13 de Julho, no Centreventos Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Curso Perdas Logísticas – Como evitá-lasPeríodo 12 a 14 Local Acijs – Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (SC)Informações acijs.com.br

Curso Compromisso com a excelência nos negóciosPeríodo 15 a 16 Local Associação Empresarial de São Bento do Sul - Acisbs, São Bento do Sul (SC)Informações acisbs.org.br

Curso de Análise do Crescimento da Confiabilidade – AvançadoPeríodo 27 a 29Local ReliaSoft, São Paulo (SP)Informações reliasoft.com.br

JUNHO CURSOS E OFICINAS

10 a 13Feira Metalmecânica Corte e ConformaçãoLocal Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves, Chapecó (SC)Informações eurofeiras.com.br/feira/mm-cc-2012

11 a 13Enersolar Brasil 2012Local Centreventos Exposições Imigrantes, São Paulo (SP)Informações enersolarbrasil.com.br

24 a 27Rio Mech 2012 - Feira Internacional de Tecnologia e Máquinas para IndústriaLocal Centro de Convenções Riocentro, Rio de Janeiro (RJ)Informações (21) 3035-3100

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