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INVERNO AQUECIDO
Turismo catarinense ganha força nas estações frias
julho 2012 ano IX nº 97
R$12,00
NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO
portalmercadobrasil.com.br
CLASSE CQuem são eles e
o que consomem?
FRANQUIASAs melhores apostas
desse mercado em SC
portalmercadobrasil.com.br
editorial
expediente
redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: [email protected], [email protected] - Fone: (47) 3275-2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: [email protected]ção: Para falar com nossa administração: [email protected] parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina
fale conosco
Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto
de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente
justo e ambientalmente correto.
ERRATA: Na matéria “Um novo jeito de construir”, publicada em junho, na edição de nº 96, não foi citado o nome da PhD em gestão da construção e pro-fessora da UFSC, Cristine do Nascimento Mutti, como a fonte das seguintes informações: conceito de sustentabilidade; características do empreendimen-to Bosco Verticale; e tecnologias para melhor aproveitamento dos recursos naturais. Confira em nosso portal a entrevista com a especialista, na íntegra: portalmercadobrasil.com.br/novidades/1527-construcoes-sustentaveisNa foto que integra a matéria, na página 33, faltou informar que o crédito é do escritório de arquitetura Boeristudio, responsável pelo empreendimento. As aspas contidas no terceiro parágrafo da matéria também foram equivocadas.
Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.
H á muito que Santa Catarina destaca-se como
um dos cenários mais bonitos do País. O ter-
ritório catarinense ganhou corpo diante dos turistas
e ganhou deles a indicação de melhor destino para
viagens nacionais entre as pesquisas de diversas pu-
blicações nacionais. E o melhor de tudo, o estado já
não é só destaque pelo incomparável litoral, pois ga-
nha de brinde a exuberância da serra e a hospitalida-
de do povo para aquecer os corações dos visitantes
nas estações frias.
Por conta desse novo horizonte no turismo catari-
nense fomos em busca dos melhores e mais indica-
dos refúgios para quem aprecia o frio e deseja des-
bravar as belas localidades pelo interior do estado.
A viagem vale a pena, pois além da natureza e dos
recantos hospitaleiros, conhecemos um novo e cres-
cente mercado com admiradores do mundo inteiro.
As vinícolas catarinenses vieram para conquistar o
paladar dentro e fora do País e já ganham premia-
ções pelo estilo único de cultivo e venda dos vinhos.
Ainda nesta edição uma reportagem sobre o cresci-
mento das franquias no Brasil e os melhores negó-
cios entre os catarinenses. Além disso, uma viagem
sobre a tão falada Classe C para decifrar o perfil de
consumo destes brasileiros. Falando em consumo,
nossa repórter aterrissou na capital catarinense para
fazer a cobertura da Expo Money e entrevistou dois
especialistas que falam do futuro da economia bra-
sileira. E mais, um caderno especial da Expogestão
conta detalhes do evento para os leitores.
Aprecie sem moderação a nova edição feita pen-
sando em você!
Boa leitura!
Manoela Hoffmann - Editora
SEM SENTIR FRIO
36franquias
confira como anda o mer-
cado de franquias
em SC
40finanças
45especial
expogestão
68micro e
pequenas
70mercado & marketing
72mercado & construção
julho2012
portalmercadobrasil.com.br
8
índice
9portal MB
12mercado
18capa
especial invernoSC aposta no turismo
das estações mais frias
26especial inverno vinhos
vinícolas brasileirasganham mais espaço
no mercado nacional
32negocios
descubra o perfil dos novos
consumidores brasileiros
74marketing
76artigo
78lex
79artigo
82consumo
84estante
85agenda
9
mbonline
portalmercadobrasil.com.brAcesse revistamercadobrasil.com.bre veja a edição na íntegra
Em junho a Mercado Brasil fez uma cobertura da
ExpoGestão 2012, evento que ocorreu em Join-
ville no Centreventos Cau Hansen. Através de
links postados no twitter os leitores podiam ter
acesso ao portal onde as notícias sobre as ativi-
dades do evento estavam sendo apuradas, além
disso, a cobertura ao vivo garantiu frases dos
profissionais diretamente do momento em que as
coletivas de imprensa e palestras ocorriam.
ExpoGestão 2012
DESTAQUE
Ranking
“A crescente busca pelo Coaching” foi o artigo que teve
destaque no mês de junho no Portal Mercado Brasil. A
Master coach Latin America, Silvana Mello, conta em
artigo como a busca pelo coaching vem crescendo no
interesse dos jovens empreendedores, como os gesto-
res mais experientes procuram se renovar e se adaptar
as novas linhas de mercado e como a aplicação de pro-
gramas de coaching com metodologias de grupo são
necessários. Confira o artigo inteiro no nosso portal:
portalrevistamercadobrasil.com.br
No dia 4 de junho a Mercado Brasil iniciou o
#MBrumo100 em suas redes sociais. A proposta
da campanha é colocar todos os dias cada capa da
revista, desde a primeira edição até a de número
100 que será alcançada em outubro. Os posts con-
tam com a foto de capa em nossa “timeline” do fa-
cebook, e um breve resumo sobre a matéria prin-
cipal da edição postada. No twitter o leitor pode
ter acesso ao link da nossa página no facebook e
terá oportunidade de prestigiar a campanha com
a seguinte “rashtag”: #MBrumo100.
Facebook Além de ser uma
ampla rede de relacionamentos, o Facebook também
traz conteúdo inteligente para
os usuários. Novidades sobre
economia, gestão, sustentabilida-de, negócios e
tecnologia estão na página da Merca-do Brasil. Curtir o
perfil é garantia de conhecimento e informações
de primeira mão sobre
o novo portal.
TwitterOs seguidores
do Twitter da Mercado Brasil,
além de receberem informações sobre
as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram
as mais recentes postagens no portal
e notícias do mer-cado. E o melhor,
ainda poderão repassar todas as informações aos seus segui-
dores através do Retweet. Siga
@mercado_brasil.
Para aqueles que não dispensam uma boa revista impressa, ainda podem solicitar a assinatura da Mercado Brasil pelo novo portal. Na página inicial, é só clicar na seção “Assine” e preencher o formulário. O pagamento pode ser feito no cartão de crédito. E pronto! É só esperar a sua edição chegar pelos Correios.
ASSINATURA
Master coach Latin
America, Silvana Mello
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julho2012
Entre os dias 18 a 21 de julho Blume-
nau promove a 2a edição do SC Gour-
met-Mostra de Delikatessen, Queijos,
Vinhos e Gastronomia, no Parque Vila
Germânica. O evento conta com a pre-
sença de chefs renomados como João
Leme, Heiko Grabolle, Erick Jacquin,
Fabio Lima e Hindrigo Lorran, além de
palestras, aulas-show, oficinais sobre
o crescimento do café expresso no
Brasil, aproveitamento dos alimentos
e degustação de vinhos e espumantes.
O SC Gourmet é uma parceria com o
Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial–Senac. A inscrição é gra-
tuita para todas as atividades, exceto
para o jantar harmonizado no dia 21
de julho, e pode ser feita no local.
Em outubro Chapecó será sede da 3a
edição da Feira Internacional de Logís-
tica, Transporte e Comércio Exterior –
Logistique 2012. A feira será realizada
entre os dias 23 a 26 de julho, e traz
para a cidade fornecedores, novos
produtos e informações sobre todo o
processo de importação e exportação.
Além disso, conta com a presença de
representantes de câmaras lojistas,
portos, agentes de carga, empresas de
desembaraço aduaneiro e comércio
internacional. O evento é promovido
pela Federação dos Transportadores
de Carga do Estado de Santa Catarina-
Fetrancesc, em parceria com o Sindi-
cato das Empresas de Transporte de
Carga da Região de Chapecó - Sitran.
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SC Gourmet
Logistique 2012
Mineração
Checkout Transparente
SEGUNDO PESQUISA GLOBAL DE MINERAÇÃO, REALI-
ZADA PELA PWC, O NÚMERO DE FUSÕES E AQUISIÇÕES
NO SETOR CRESCEU 33% EM 2011. NO ANO PASSADO
FORAM ANUNCIADAS 2.605 OPERAÇÕES, COM VALOR
TOTAL DE US$ 149 BILHÕES. ENTRE OS DESTAQUES
ESTÃO O OURO, O CARVÃO, O COBRE, MINÉRIO DE
FERRO E O NIÓBIO, QUE REPRESENTAM 21% DESSE
VALOR. APENAS ATRÁS DE 2006, O ÚLTIMO ANO FOI O
SEGUNDO MAIS MOVIMENTADO DO SEGMENTO.
A empresa Moip, especializada em solu-ções para pagamentos online, criou o “Che-ckout Transparente”. A ferramenta facilita a compra online, além de permitir que o comprador permaneça no ambiente da loja online, sem necessi-dade de cadastros ou páginas intermediá-rias de pagamento. A ferramenta também possibilita a compra do produto em apenas um clique. A empresa também é beneficia-da, pois os dados do cadastro do cartão de crédito do cliente ficam salvos no site.
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Segundo avaliação do presidente da
Associação Catarinense de Avicultura
– Acav, Clever Pirola Ávila, o consumo
de frango do brasileiro está no nível
per capita de 50 kg/habitante/ano, a
mesma marca dos países desenvolvi-
dos. De 13,058 milhões de toda carne
de frango produzida no Brasil, 9,1 mi-
lhões é destina ao mercado interno.
julho2012
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Em junho, no fórum de validação do
Projeto Chapecó 2030, foi apresenta-
do e assinado por entidades um do-
cumento com a proposta de instalar a
primeira indústria de encapsulamento
microeletrônico da América Latina
em Santa Catarina. Esse projeto teria
como apoio financeiro o governo fe-
deral e estadual; que fomentaria mais
indústrias, universidades, centros tec-
nológicos e institutos de pesquisa de
“BackEnd”, onde podem ser desenvol-
vidos novos chips, memórias, senso-
res, sistemas e circuitos integrados no
Brasil. A cidade de Chapecó (SC) seria
sede da OptoiMicroelectronics, uma
empresa italiana de microeletrônica,
eletrônica e sistemas. Os segmentos
que podem ser beneficiados pela vin-
da dessa tecnologia para o País são
os de telecomunicação, informática, o
agroalimentar, biomédico, de energia,
de petróleo e gás e, ainda, as indús-
trias naval, aviônica e aeroespacial.
Consumo de frango
Microeletrônica no Brasil
Feirão da CaixaNOS DIAS 1, 2 E 3 DE JUNHO, A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PROMOVEU O
FEIRÃO CAIXA DA CASA PRÓPRIA EM JARAGUÁ DO SUL (SC). O EVENTO FOI
REALIZADO NO PAVILHÃO C DO PARQUE MUNICIPAL DE EVENTOS, E TEVE
COMO OBJETIVO INCENTIVAR A AQUISIÇÃO DA CASA PRÓPRIA POR MEIO
DE FINANCIAMENTOS FACILITADOS. ESTE ANO FOI A OITAVA EDIÇÃO DO
EVENTO, QUE CONTOU COM A PRESENÇA DE 7,5 MIL VISITANTES.
Moradias no campoEm junho, a Federa-ção da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - Fa-esc e a Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina –Cohab, assinaram o termo de cooperação para beneficiar famí-lias rurais na cons-trução ou reforma de suas moradias. Os recursos variam entre R$15 mil (reforma ou ampliação) e R$ 25 mil (construção). Os valores estão sendo disponibilizados pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.
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A Pesquisa Global CEO Survey re-
velou que a maior necessidade de
profissionais especializados está nos
mercados emergentes. Os resultados
mostram que nas últimas décadas
os investimentos foram direcionados
para capacitação de economias de-
senvolvidas, no entanto, os mercados
emergentes se tornaram atrativos
para empresas de maior porte e tam-
bém se transformaram em oportuni-
dades para pequenas empresas.
Pesquisas da Associação Brasileira
da Indústria da Alimentação – Abia
apontam que o setor de alimentos fun-
cionais cresce a uma média de 14%
a cada ano, já os alimentos conven-
cionais atingem apenas a marca de
3%. No Brasil, segundo pesquisas da
Health and Wellness Food Beverages
in Brazil (Alimentos e Bebidas para a
Saúde e o Bem-Estar no Brasil) houve
um crescimento de 81% nesse seg-
mento entre 2004 e 2009.
Capacitações
Produtos funcionais e orgânicos
Fim da espera em filasA EMPRESA GUARDA FILA ESTÁ PROPORCIONANDO UMA NOVA EXPERIÊNCIA ÀS PESSOAS QUE
PRECISAM AGUARDAR ATENDIMENTO EM FILAS. A TECNOLOGIA DO SISTEMA DE GESTÃO DO TEM-
PO (SGT) JÁ ESTÁ SENDO APLICADA EM ALGUNS ESTABELECIMENTOS, COMO NO PRÓ-CIDADÃO,
DA PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS E NO PROCON DA CAPITAL CATARINENSE. O CIDADÃO RETIRA
UMA SENHA, FAZ UM CADASTRO NO SGT E PODE IR PASSEAR OU REALIZAR OUTRA ATIVIDADE.
QUANDO SUA VEZ CHEGAR RECEBERÁ UMA LIGAÇÃO VIA CELULAR PARA SEGUIR AO GUICHÊ.
Sotaque brasileiro nos EUAEspecializada na indústria de software, a consultoria Mondo Strategies transfere sua matriz para Boston, em Massachusetts, estado que é conside-rado o maior centro de inovação dos Estados Unidos. A consultoria foi criada há sete anos por Ernani Ferrari, ex--diretor da Datasul e possui unidades em Joinville (SC) e São Paulo (SP). Ferrari explica que inaugurou a operação pelo Brasil para atender a grande necessidade do mercado nacional nesta área. “Agora, avaliamos que temos energia para continuar atenden-do nossos clientes no País e podemos inves-tir, ao mesmo tempo, no mercado norte-ame-ricano”, ressalta. A Mondo Strategies tem mais de 50 clientes conquistados no período, incluindo pequenas e médias empresas de software e, também, nomes como Microsoft, IBM e Totvz, além de oito das 15 maiores provedoras de aplica-tivos do Brasil. Para mais informações, visite mondostrategies.com.
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en
ai
Especialistas do Massachusetts Institute
of Technology (MI), dos Estados Unidos,
e da Sociedade Fraunhofer, da Alema-
nha, farão parte da estruturação e ges-
tão de duas novas sedes do Senai que
serão instaladas em Florianópolis (SC).
Um instituto de Inovação em Laser e um
em Tecnologia de Segurança Integrada
fazem parte do projeto de criação de 23
institutos do Senai no País até 2014.
Segundo informa-ções do presiden-te do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau e Região – Sintex, Ulrich Kuhn, as exportações de artigos de cama, mesa e banho e de vestuário para Ar-gentina sofreu uma queda em junho e maio comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2001 foram exportados US$ 8,7 milhões, contra US$ 3,7 milhões em 2012. Esses números representam uma queda de 57%.
Senai Queda nas exportações
Atualmente, no Brasil, cerca de 50% da
produção de alimentos se perde por falta
de energia para estocagem, processa-
mento e refrigeração. A empresa cata-
rinense Quarks Technologies, incubada
do Midi Tecnológico, criou o MotoQuark
conversor de potência para motores elé-
tricos de indução trifásicos funcionarem
por meio de alimentação de energia
elétrica monofásica, sem perda de
potência. Dessa maneira, produtores
rurais, isolados do abastecimento de
energia elétrica trifásica e abastecidos
por energia elétrica monofásica já po-
dem ligar equipamentos que utilizam
motores elétricos trifásicos.
Conversor de motores
Empregos na indústriaSEGUNDO DADOS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE, AS INDÚS-
TRIAS BRASILEIRAS GERARAM ENTRE O ANO DE 2007 E 2010 CERCA DE 920 MIL EMPREGOS. MES-
MO COM O AUMENTO OS NÚMEROS AINDA NÃO ALCANÇAM O PATAMAR DE 2008, ONDE APENAS
EM UM ANO FORAM GERADOS 309.089 MIL EMPREGOS NAS INDÚSTRIAS DO PAÍS.
julho2012 16
Investimentos Somente entre os meses de março, abril e maio
de 2012, a XP Investimentos captou R$ 1 bilhão no
Brasil. O montante é quase seis vezes o resultado
conquistado durante o mesmo período de 2011.
Ao todo, a marca já tem mais R$ 7 bilhões sob
custódia, o que a transformou no maior shopping
center financeiro da América Latina.
A Patrimono, maior escritório independente de
investimentos da região, é um agente de inves-
timentos da XP em Jaraguá do Sul e oferece
os melhores produtos dos principais bancos
do País. São mais de 400 opções em uma só
plataforma aberta, na qual é possível encontrar
tudo em apenas um lugar: de renda fixa a pre-
vidência privada, de fundos imobiliários a ações.
Também em conjunto com a XP, a Patrimono está
fazendo eventos gratuitos que apresentam o movi-
mento ‘Acorda Brasil’. A partir dele, os brasileiros
são incentivados a comparar as opções de investi-
mentos antes de contratá-las.
18 julho2012
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especial inverno
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C om uma vasta diversidade natural e uma cultura rica, Santa Cata-rina demonstrou, nos últimos anos, um enorme potencial para o turismo. Eleito seis vezes como o melhor destino turístico do Brasil,
o estado provou, ao longo dos anos, que tem capacidade para suprir uma demanda turística crescente, vinda de todos os cantos do País.
A BELA SANTA CATARINA TORNA-SE ATRATIVA TAMBÉM DURANTE O INVERNO E AUMENTA AINDA MAIS SEU POTENCIAL TURÍSTICOkamila schneider
Conhecida por possuir as quatro estações do ano
bem definidas, em comparação com outras regiões
do País, SC investiu no setor turístico e encontrou
maneiras de atrair visitantes em todas as épocas do
ano – inclusive no rígido inverno, pouco conhecido
no restante do Brasil e quase que uma exclusivida-
de dos estados do Sul.
De acordo com o presidente da Santa Catarina Tu-
rismo S.A. – Santur, Valdir Walendowsky, hoje, San-
ta Catarina ocupa o posto de terceiro estado mais
receptível do Brasil, nacional e internacionalmente,
ficando atrás somente de São Paulo e Rio de Janeiro,
segundo dados do Ministério do Turismo e da Embra-
tur. Isso demonstra o crescimento que o estado obte-
ve dentro do setor no Brasil. Somente entre janeiro e
março deste ano, estima-se que mais de seis milhões
de pessoas tenham visitado os principais destinos de
SC, e mais de R$ 4 milhões tenham sido movimento
no setor, segundo números da Santur e da Secretaria
de Estado de Turismo, Cultura e Esporte.
PRONTOS PARAO FRIO
20 julho2012
O Hotel Vale das Pedras, localizado no município de Jaraguá do Sul, a 45 de km de Joinville, precisou colocar a criatividade em prática para atrair os turistas durante o inverno. Apesar de possuir um clima gelado, o município não chega a atingir temperatu-ras tão extremas quanto a região serrana, ficando fora da “rota do frio” catarinense. Segundo a coordenadora comercial do Hotel Vale das Pedras, Juliana Dutra, dois fatores tornaram-se fundamentais para atrair os turistas nesta época do ano: a vasta natureza que envolve o hotel, que além de chamar a atenção pelas belezas deixa o ambiente mais frio e úmido; e as férias escolares. Baseado nestes fatores, o hotel desenvolveu várias atividades que o fizeram alcançar os 100% de ocupação no mês de julho, inclusive em dias de semana, conta Juliana. Os visitantes podem, por exemplo, participar de passeio a cavalo ou charrete, caminhadas, gincanas, jantares temáticos e até mesmo da “fogueira com marshmallow”, segundo Juliana, a atividade mais procurada nesta época do ano. “O que temos que fazer, já que vivemos e dependemos deste setor, é aproveitar ao máximo as oportunidades. O importante é saber se o local está apropriado e equipa-do para receber os turistas com meios de hospedagem, restaurantes, parques e demais atrativos. As pessoas vão ao encontro de novas experiências e costumes”, afirma.
O TURISMO DE INVERNO
ATRATIVOS PARA A FAMÍLIA
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Conforme Walendowsky, quando SC começou a tra-
çar seu planejamento turístico, criou-se como objetivo
manter o turismo ativo durante todo o ano, em todas as
regiões turísticas do estado.
“Temos um estado dividido em 10 regiões turísticas. Foi
pensando nisso que desenvolvemos ações governa-
mentais para ampliar nosso crescimento. Há 10 anos,
o frio, por exemplo, era um problema na questão do
turismo, hoje, ele é um produto turístico”, afirma.
De acordo com o supervisor da Agência Acadêmica de
Turismo – Acatur, Athos Henrique Teixeira, nos últimos
anos, percebe-se um aumento considerável de pessoas
que desejam conhecer o frio e interagir com o cotidiano
de cidades do interior, longe do caos das grandes cida-
des. “Esse tipo de turismo chamado de ‘turismo expe-
riencial’, é uma grande tendência da atualidade, onde
o que conta á e experiência vivida, que agrega muito
mais à viagem do que simplesmente visitar um local ou
um ponto turístico”, explica. Neste quesito, SC mostrou-
-se um excelente destino: além de sua rica diversidade
natural e cultural, o estado possui uma boa qualidade
portalmercadobrasil.com.br
especial inverno
da oferta de serviços, com muitas opções. “Os princi-
pais atrativos são o ‘frio’ e as ‘belezas naturais’, mas
junto a eles se desdobram uma série de serviços que
despertam o interesse dos turistas, como uma aconche-
gante hospedagem, uma deliciosa comida típica, uma
visita a lugares diferentes e pitorescos e ainda conhecer
os hábitos e costumes da comunidade local”.
21
“O turismo é sem dúvida um dos setores que mais
gera impacto (positivo) na economia. Sem falar que
esta riqueza produzida é distribuída em 52 outros
setores pelo efeito multiplicador do turismo”, afirma
o supervisor da Acatur, Athos Henrique Teixeira.
É justamente por esta alta participação na economia,
que o setor exige muitos investimentos, estímulos e
capacitações. Atualmente, SC vive um momento de
muitos incentivos ao turismo, como a promoção do
estado no exterior. Mas, segundo Teixeira, “ainda é
INVESTIMENTOS E ESTÍMULOS
Hotel Vale das Pedras: criatividade para atrair turistas durante o inverno.
necessário investir em políticas de desenvolvimento
voltadas aos empresários do setor turístico, pois é
a iniciativa privada que faz a ‘máquina funcionar’”.
Para Athos, o turismo não deve ser visto somente
como uma atividade de renda complementar, mas
como algo que exige preparo profissional para atin-
gir um bom patamar de qualidade. “Todos devem
conhecer a fundo a dinâmica da atividade e as pre-
missas para desenvolvê-la com excelência”.
Conforme o presidente da Santur, Valdir Walendo-
wsky, os principais gargalos do turismo catarinense
estão, atualmente, na mobilidade.
“Hoje, temos mais deficiência na questão dos aero-
portos e rodovias. São nossas maiores dificuldades.
Se possuíssemos aeroportos com mais condições de
receber aeronaves e rodovias com melhores condi-
ções de trafegabilidade, avançaríamos mais”.
Mas, ainda assim, o estado tem registrado avanços,
como por exemplo a meta de que todas as cidades
tenham acesso a pelo menos uma rodovia estadual
ou federal, hoje, uma realidade.
Para o Rio do Rastro Eco Resort, localizado em Bom
Jardim da Serra, na serra catarinense, a alta tempora-
da está nos meses de junho e julho, período em que o
hotel atinge até 90% de ocupação, chegando a lotar nos
finais de semana. “As pessoas vêm em busca de uma
experiência de inverno diferente do local que eles con-
vivem em seu dia a dia. O turismo é sempre a busca do
desconhecido”, diz o diretor e proprietário do hotel, Ivan
Antonio Bertoncini Cascaes. Conforme o empresário, o
segredo para aproveitar bem as férias no inverno está
em procurar um local que ofereça conforto em todos
os aspectos. “Os turistas procuram a serra para experi-
mentar uma temperatura mais baixa, porém com con-
forto, porque o importante é ver o frio, mas não passar
frio”. Por isso, sistemas de aquecimento, lareiras, pis-
cinas aquecidas e uma gastronomia regada a comidas
quentes e vinho são fundamentais.
A região serrana, em especial, oferece muitas opções
de turismo ecológico. Um dos mais apreciados pelos
turistas, conta Cascaes, é a visitação aos cânions,
formados por 23 rios que nascem em Bom Jardim da
Serra. Além disso, o enoturismo é outra atividade de
destaque na região - a procura é tão grande que Cas-
caes resolveu levar os vinhos para dentro do hotel e
hoje, os hóspedes podem participar de visitações e
degustações de vinhos catarinenses.
22 julho2012
ENCANTOS DA SERRA
“AS PESSOAS VÊM EM BUSCA DE UMA EXPERIÊNCIA DE INVERNO DIFERENTE (...) O TURISMO É SEMPRE A BUSCA DO DESCONHECIDO”
Ivan Antonio Bertoncini Cascaes, diretor e proprietário do Rio do Rastro Eco Resort.
Rio do Rastro Eco Resort: entre junho e julho o hotel atinge até 90% de ocupação.
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especial inverno
24 julho2012
Localizado na região do Vale do Itajaí, entre Gaspar e
Brusque, o Fazzenda Park Hotel é preparado para rece-
ber turistas em todas as épocas do ano. Com atrativos
voltados para todas as estações, o hotel conseguiu am-
pliar sua capacidade e superar a conhecida sazonalida-
de do setor turístico. Nos mês de julho, em especial, o
hotel se beneficia, principalmente, das férias escolares,
conta o organizador de eventos, Helton Luiz Tambosi.
Por estar em uma região não litorânea, o estabele-
cimento investiu em uma série de atividades para
atrair as famílias nesta época do ano – o resultado
são até 20 dias com 100% de lotação.
O empreendimento oferece, além das tradicionais ca-
minhadas, cavalgadas e trilhas ecológicas, piscinas,
ofurôs e jacuzes aquecidas. Mas, o principal destaque
está no cardápio, segundo Tambosi, a diversidade cultu-
ral permite ao turista apresentar pratos típicos, ao mes-
mo tempo que degusta o melhor da culinária brasileira,
como a tradicional feijoada.
“Quem visita Santa Catarina no inverno deve primeira-
mente procurar a nossa região serrana, para conhecer
o frio que faz lá. Em segundo, deve buscar conhecer
nossa gastronomia, característica em que o nosso esta-
do é muito rico e diversificado. Por fim, nossa estrutura
de lazer, também muito ampla”, aconselha.
PARA TODOS OS GOSTOS
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Para quem não costuma programar viagens nos meses de frio, os sites de compras coletivas se tor-naram uma opção bastante atrativa. Além dos vantajo-sos descontos e dos preços acessíveis, estas ferra-mentas costumam oferecer serviços com prazos mais curtos, tornando-se um in-centivo para o consumidor.Com esta premissa, as com-pras coletivas não somente beneficiam os consumido-res, mas também o setor de turismo como um todo. Conforme Guilherme
Wroclawski, um dos funda-dores do portal SaveMe, esta ferramenta ajuda a preencher a ociosidade deste mercado, tornando-o atrativo também fora dos períodos de alta tempo-rada. Para quem ainda tem receio deste tipo de serviço, o empresário afirma: “O que analisamos é que o mercado como um todo amadureceu, desde o estabelecimento, que está oferecendo a oferta – que aprendeu a trabalhar me-lhor com este público -, e o site que faz a oferta - que
educa melhor o consumidor –, até o próprio usuário, que aprendeu a comprar via compra coletiva e a ve-rificar as condições daquela oferta. Isso é muito bom porque toda a cadeia amadurece e o faturamento começa a crescer”. Os resultados deste pro-cesso já são bem palpáveis. Segundo dados do InfoSa-ve, ferramenta que analisa o mercado de compras co-letivas, entre janeiro e abril deste ano o faturamento do setor cresceu de 100 milhões para 140 milhões.
DESCONTOS ATRATIVOS
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especial inverno
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26 julho2012
especial inverno
VINÍCOLAS DE SC E DO RS GANHAM DESTAQUE NO MERCADO NACIONAL E MOSTRAM PORQUE OS ESTADOS SÃO PERFEITOS PARA A PRODUÇÃO DE VINHOSkamila schneider
SELEÇÃO NACIONAL
D urante o inverno, é típico aos visitantes se encantarem com as be-lezas das serras do sul do País. Conhecidas por suas temperaturas baixas e paisagens deslumbrantes, são nelas que se encontram as
mais famosas rotas de parreirais do Brasil, de onde saem alguns dos mais aclamados vinhos brasileiros.
Santa Catarina e Rio Grande do Sul são dois es-
tados que se consolidam rápida e efetivamente no
mercado de vinhos nacional e internacional, não
somente por suas belezas naturais, mas por carac-
terísticas que os tornam ideais para o cultivo da uva
e produção do vinho.
As temperaturas frias, os dias ensolarados e a ampli-
tude térmica estão entre os fatores essenciais para
a fabricação de um vinho de qualidade, explica o ad-
ministrador da vinícola Pericó, Wandér Weege. So-
mados à altitude de 1.300 metros acima do nível do
mar, é possível alongar o tempo de amadurecimento
da uva e, assim, fazer uma colheita tardia, gerando
frutos de maior qualidade. “A maturação das uvas
ocorre lentamente e gradualmente, logo pontuando
os compostos aromáticos excepcionalmente”.
De acordo com o Institu-
to Brasileiro do Vinho – Ibravin,
os vinhos produzidos no Brasil já conquista-ram cerca
de 2.500 prêmios em
concursos internacio-
nais nos últi-mos anos.
27
Segundo a organização internacional do vinho, o Brasil produziu 345 milhões de litros de vinho em 2011.
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28 julho2012
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Apesar de possuir vinhos de destaque internacional,
ambos os estados ainda vivenciam um cenário limi-
tador: um mercado com foco nos importados. Dados
do Instituto Brasileiro do Vinho – Ibravin apontam que
78,7% dos vinhos finos consumidos no Brasil são im-
portados, o que indica que o brasileiro ainda baseia-se
na premissa de que “o que vem de fora é melhor”.
Segundo o diretor comercial da vinícola Villaggio Gran-
do, Guilherme Sulsbach Grando, o brasileiro, em geral,
ainda não possui o hábito de tomar vinho. Esta cultura
é fruto, principalmente, de três fatores: a juventude do
País, os altos tributos para produção, e o início tardio da
enogastronomia, de uma maneira geral.
“A nossa enogastronomia mais nobre começou tar-
de, há 15 anos. Somado a isso temos um agravante
que as vinícolas brasileiras começaram verdadeira-
mente a se especializar em fazer produtos de qua-
lidade somente de 10 anos para cá. Tudo isso fez
o Brasil travar na cultura do consumo do vinho de
qualidade”, afirma.Tal cenário, porém, também pos-
sui um lado positivo: a concorrência.“Isso incentiva
vinícolas brasileiras a inovarem e aumentarem a
qualidade de seus vinhos”, disse.
O enólogo Orgalindo Bettú, da Villa Francioni, concor-
da que a variedade de produtos instiga uma migração
dos consumidores de vinhos de baixa qualidade para
os vinhos mais finos – fator impulsionado também pelo
crescimento da renda da população de classe média.
“Com a disponibilização de uma boa gama de vinhos de
qualidade, o consumidor fica mais exigente e tende a
consumir os melhores [vinhos]”, complementa.
O fato é que quem busca por vinhos de qualidade no
Brasil, certamente os encontrará.
O enólogo explica que hoje o mercado é equilibrado e é
possível encontrar “vinhos bons e ordinários em quais-
quer que sejam as origens”.
O MERCADO BRASILEIRO
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especial inverno
“TRÊS FATORES FAZEM UM VINHO: UVA, PAIXÃOE CONHECIMENTO. TENDO UMA UVA BOA, PAIXÃO PELA ATIVIDADE E UM CONHECIMENTO FAVORÁVEL VOCÊ FAZ UM PRODUTO MARAVILHOSO”.
“É EMPOLGANTE E DIVINO VER, PEGAR E COLHER AS UVAS NO VINHEDO QUE GERARÃO O MARAVILHOSO VINHO. É UM TRABALHO QUE MEINSPIRA E TAMBÉM ME DESAFIA A OUSAR E A INOVAR”.
Guilherme Sulsbach Grando, diretor comercial da vinícola Villaggio Grando.
WandérWeege, administrador da vinícola Pericó.
Atualmente, 78,7% dos
vinhos finos con-
sumidos no Brasil são importa-
dos, indica a Ibravin.
Já ao consi-derar todos
os tipos de vinhos vendidos
no País, os nacionais
repre-sentam
77,4% do mercado.
Dados da Abba
apontam que, no Brasil, o
consumo de vinho per
capita é, em média, de
1,9 litro no ano, enquan-to em países europeus o
índice chega a 30 litros
por ano.
VILLA FRANCIONIApostando no potencial enoturístico de São Joaquim (SC) o empresário Manoel Dilor de Freitas criou, em 2004, a Villa Francioni. Com potencial para produzir 300 mil garrafas por ano, a vinícola é também um atrativo turístico: de ar-quitetura singular, atrai visitantes para degustações de seus vinhos. Segundo o enólogo da Villa Francioni, Orgalindo Bettú, o clima e o solo das áreas de al-titude permitem a produção de vinhos com grande intensidade e complexidade aromática, algumas das características fundamentais para caracterizar um vi-nho segundo a sua origem.
VILLAGGIO GRANDOLocalizada em Herciliópolis, no mu-nicípio de Água Doce (SC), a Villa-gio Grando iniciou suas pesquisas em 1998, buscando pelas uvas que melhor se adaptam às altitudes ca-tarinenses. O diretor comercial da vinícola, Guilherme Sulsbach Gran-do, conta que o incentivo veio de um amigo francês da família, que afirmou ser aquele um dos grandes lugares no mundo para produção de vinho.A vinícola detém hoje uma produção de 180 mil garrafas, pretendendo che-gar a 300 mil nos próximos anos. “Vi-
nho é um dos poucos ramos em que não é um computador quem faz. É en-cantador ver as mudanças no produto que você cria”.
VINÍCOLA MIOLOEmbora seus fundadores trabalhem com a vinicultura desde 1897, foi a par-tir de 1990 que a Vinícola Miolo iniciou sua produção comercial de vinhos. Pre-sente no Rio Grande do Sul e na Bahia, a Miolo Wine Group é formada por um conjunto de sete vinícolas, tendo sua matriz no Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul. Conforme Raiane Tondo, do setor de marketing da Mio-lo, a qualidade do vinho elaborado no Brasil tem crescido muito nos últimos anos. Ela explica que as vinícolas bra-sileiras estão investindo cada vez mais em tecnologias e na produção de vinhos finos, o que tem ajudado a aumentar a o interesse dos brasileiros pela bebida.
VINÍCOLA SALTONPrestes a completar 102 anos, a Vinícola Salton é uma empresa familiar que teve início em 1910. Instalada no Rio Gran-de do Sul desde 1878, a família Salton viu na Serra Gaúcha um excelente local para cultivo da uva. “O vinho gaúcho é, cada vez mais, sinônimo de referência no mercado nacional e internacional. Hoje, já somos capazes de oferecer produtos de qualidade e sabor similar às culturas de países andinos de expres-são, como Argentina e Chile”, afirma o diretor de vendas da Salton, Cléber Slai-fer. Nos próximos sete anos, a empresa pretende investir R$ 45 milhões para ampliar sua produção.
VINÍCOLA SANJOA Sanjo iniciou suas atividades em 1993, tendo como especialidade a plantação de maçãs. Formada por um grupo de fruticultores, a cooperativa percebeu o potencial da região de São Joaquim (SC), e encontrou na uva um novo mer-cado, tendo sua primeira safra em 2005.De acordo com gerente administrativo da Sanjo, Joatã de Oliveira Gradviotin, o maior desafio foi incorporar o processo da industrialização, até então inexistente na cooperativa, mas a iniciativa deu tão certo que já recebe reconhecimento na-cional e internacional. “Queremos priori-zar a criação do hábito do consumo nos brasileiros”, afirma.
VINÍCOLA PERICÓ“O que você vai fazer daqui há alguns anos?. Foi esta pergunta que levou o empresário Wandér Weege, fundador da empresa Malwee, a iniciar um negó-cio totalmente novo. Fundada em 2002, a Vinícola Pericó está instalada no Peri-có Valley, em São Joaquim, local consi-derado ideal para a produção de vinhos de qualidade. “Especialmente no Pericó Valley, as condições naturais de solo ba-sáltico, do clima e da altitude, aliadas ao preparo do solo para as cepas especiais, notadamente francesas, temos um novo espaço ao desenvolvimento natural de vinhos finos com sabores e aromas úni-cos e diferentes”, explica o empresário.
29 julho2012
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especial inverno
Conheça algumas das vinícolas que produzem os vinhos finos do sul brasileiro.
GUIA DE VINÍCOLAS
Para quem já degusta Maestrale
Integrus 2010 – Vinícola Sanjo
Salton Talento e Salton Desejo –
Vinícola SaltonQuinta do Seival
Castas Portu-guesas – Miolo
Para quem pre-tende degustar
BrutRosé – Viollaggio Grando
Vinho Rosé Fino Seco – Taipa ou
Basaltino Pinot-Noir – Pericó
Espumante Joa-quim Branco Brut – Villa Francioni
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negócios
julho2012
Você pode não perceber, mas os hábitos de consumo dos brasileiros estão mudando. Há algum tempo já é possível sentir no mercado as nuances causadas pela ascensão de parte da população, que passa
a integrar a classe C - a chamada classe média. Apesar de silenciosa, essa mudança não é nada sutil: dados da pesquisa O Observador Brasil 2011, mostram que a classe C recebeu 2,7 milhões de brasileiros em 2011, pas-sando a representar 54% da população brasileira – 103 milhões de pessoas.
CLASSE C CRESCE E IMPULSIONA O MERCADO NACIONALkamila schneider
Mas afinal, de que maneira essa movimentação in-
terfere na forma de consumo? A resposta é relati-
vamente simples: com mais poder aquisitivo, a clas-
se C passou a consumir itens que antes não faziam
parte de sua realidade. Na prática, isso significa que
o mercado “ganhou” um grande número de consu-
midores, ansiosos por experimentar novos produtos.
Tal cenário é reflexo de uma mudança na classifica-
ção sócio econômica no Brasil, explica a diretora da
Ideafix Estudos Institucionais e conselheira da Socie-
dade Brasileira de Pesquisa de Mercado - ASBPM,
Suzel Figueiredo. Inicialmente, ela era classificada
em formato de pirâmide, com as classes C, D e E na
base (maioria) e A e B no topo (minoria). Segundo
a especialista, com o passar dos anos, esse forma-
to foi se alterando - impulsionado pela melhora da
renda - e hoje, a classificação passa ser refletida no
formato de um losango. “Você tem um perfil muito
grande de classe média, que é a classe C, que até
pouco tempo atrás não tinha condições de consumir,
e hoje, representa mais de 50% da população brasi-
leira”, disse. “Com maior poder de compra, a classe,
que não tinha acesso a uma série de bem de consu-
mos, foi às compras. Como o volume de pessoas é
muito grande, deu uma injeção econômica enorme
nas empresas que atendem esse público”.
Ao mesmo tempo em que começou a consumir itens
antes inacessíveis, a classe C também se tornou
mais exigente com o que consome. Apesar de não
ser algo costumeiro, quando este público investe em
algum item de consumo especial, ele deseja algo que
se destaque – por isso, ele passou também a valo-
rizar mais a marca. “Isso não significa que a classe
C consume luxo. Na realidade, está havendo a cria-
ção de um ‘luxo’ mais específico. Esta classe tam-
bém quer uma marca um pouco diferenciada, então
algumas marcas já esquecidas pela classe A ou B
ascendente estão sendo revisitadas por esta classe”,
LÁ VEM ELES
33
Alguns setores, em especial, encontram na classe C um
ótimo nicho de mercado. O setor de turismo, por exem-
plo, é um deles: muitas empresas aéreas adotaram
ações para popularizar suas passagens e assim atrair
um público antes praticamente excluso desta modalida-
de de transporte, conta Suzel. A mesma coisa acontece
com as agências de viagens, restaurantes e hotéis.
O segmento de educação é um dos que mais crescem,
seguido pelo digital, que também é visto como uma
forma de acesso a informação, afirma Suzel. Segundo
a especialista, a busca por meios que permitam o au-
mento de conhecimento é, talvez, um dos reflexos mais
benéfico da ascensão da classe média.
“A procura pela educação transforma também esse pú-
blico em pessoas mais críticas, que vão participar da
sociedade não só economicamente, mas também com
uma voz mais ativa”, ressalta.
De qualquer maneira, Suzel afirma que toda empresa
que conseguir compreender o que este público deseja
têm em mãos uma boa oportunidade de crescimento.
Por isso, muito mais do que buscar uma nova marca ou
segmento, o sucesso com este público está em atender
de maneira satisfatória, e com qualidade, à sua deman-
da de consumo.
Segundo Diogo, mesmo com grandes empresas traba-
lhando avidamente este público há anos, de maneira
geral o mercado ainda não oferece o que este público
deseja, justamente por não conhecer seus anseios.
As tendências apontam agora para a criação de cada
vez mais marcas voltadas especificamente para este
público, acredita Diogo. O especialista aposta, inclusive,
na criação de shoppings específicos, que reúnam mar-
cas e serviços exclusivos para a classe média.
“Alguns centros de consumo tendem a se tornar extre-
mamente qualificados no consumo voltado à classe C,
e com isso devem investir mais em serviço e marcas
específicas. O que importa é que os empresários não
tenham o pudor de não querer atingir a este público: se
a marca tem esse perfil, invista na classe C que funcio-
na. Este diferencial vai ficar cada vez mais evidente”.
NICHOS DE MERCADO
aponta o especialista em vendas e consumo e diretor
da Tekoare, Claudio Diogo.
Não se trata de consumir marcas no cotidiano, mas sim
fazer deste consumo um momento de prazer. Segun-
do Diogo, o preço continua a ser um condicionador nos
produtos de uso contínuo, porém, junto disso, há o con-
sumo “especial” – a roupa nova, o jantar de comemora-
ção, a viagem em família, por exemplo.
De acordo com o professor de pós-graduação em ci-
ências do consumo aplicado da ESPM, Fábio Maria-
no Borges, com o acesso mais fácil ao consumo e o
aumento de crédito, o que se nota é um aumento do
consumo de fast foods pela classe C, o maior acesso a
produtos de educação, como escolas de idioma ou uni-
versidades, e até mesmo o aumento na compra de au-
tomóveis e imóveis. Além disso, o consumidor de clas-
se média tem uma característica marcante em relação à
venda de produtos: conforme Borges, este é um público
que gosta de um tratamento mais pessoal nos locais em
que consomem. Em si, está já é uma peculiaridade dos
brasileiros, pouco percebida em outros países, mas se
torna mais intensa com este público.
“A CLASSE C TEM O MAIOR PODER DE CONSUMO, NÃO
PELO SEU PODER DE RENDA, MAS POR SER VOLUMOSA.
TEM MUITO MAIS PESSOAS COMPRANDO NA
CLASSE C DO QUE NA A E B JUNTAS.”
Suzel Figueiredo, diretora da Ideafix Estudos Institucionais.
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negócios
34 julho2012
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julho2012
franquias
AS FRANQUIAS COMEÇARAM A POUCO MAIS DE 50 ANOS NO BRASIL E JÁ DESPONTAM COMO UMA EXCELENTE ALTERNATIVA PARA NEGÓCIOS VIÁVEIS E LUCRATIVOS.silvane alves dos santos
Só em 2011, o setor de franquias acumulou 88.854
bilhões de reais no faturamento, 63 bilhões a mais
que há 10 anos, em 2001; e das 600 redes regis-
tradas naquele ano, agora são 2.031, com 93.098
unidades de empresas e cerca de 850 mil empregos
gerados de forma direta. Os dados são da Associa-
ção Brasileira de Franquias - ABF - e demonstram o
bom momento do setor.
Este crescimento, de acordo com o diretor-executivo
da ABF, Ricardo Camargo, é motivado, principalmen-
te, por dois fatores: 1º facilidade no crédito disponível
para investimentos; e 2º fortalecimento do mercado
local e melhoras na logística dos negócios. Estes úl-
timos, explica Ricardo, facilitam a aproximação dos
negócios nacionais com a cultura local, promovendo
uma aproximação com as características regionais.
“O Brasil é um País com uma grande extensão ter-
ritorial, com culturas muito distintas, e as franquias
estão conseguindo quebrar as barreiras regionais e
aproximar seus negócios da cultura local”.
Paralelo a estes fatores, o crescimento da clas-
se média (principalmente nos últimos três anos), a
maior quantidade de empregos, as políticas de renda
criadas pelo governo, o melhor nível econômico e,
consequentemente, o maior consumo de toda a ca-
deia também ajudaram a impulsionar o setor.
Uma prova deste bom desempenho são os núme-
ros apresentados pelo estudo da ABF que reve-
lam o ranking de faturamentodos cinco segmentos
que mais cresceram em 2011: Hotelaria e Turismo
(85,9%), Móveis, Decoração e Presentes (35%),
Esportes, Saúde, Beleza e Lazer (24,3%), Negó-
cios, Serviços e Outros Varejos (14,9%), Alimen-
tação (14,5%) e Acessórios Pessoais e Calçados
(13,15%). “Os setores que mais cresceram estão
relacionados, principalmente, com o aumento de
renda da população e com o ingresso definitivo
das mulheres no mercado de trabalho, o que gera
aumento de serviços como alimentação fora do
lar, lavanderias, reparos domésticos, além de ser-
viços de beleza, saúde e entretenimento”, explica
o diretor da Associação.
Com um crescimento de 16,9% em 2011 e um cenário econômico--financeiro favorável, o franchising (sistema de franquias) é consi-derado uma opção segura de investimento e um negócio bastante
vantajoso para quem procura independência financeira e bons resultados.
FEITA PARA DAR CERTO
36
Franquia é uma modalida-de de negócio comercial, em franca expan-são no Brasil e no exterior,
envolvendo a distribuição de
produtos ou ser-viços, mediante
condições es-tabelecidas em contrato, entre franqueador e
franqueado.A essência do
Franchising está na
parceria
De acordo com o Anuário do Trabalho na Micro e Pe-
quena Empresa 2010-2011, nos últimos 10 anos o nú-
mero de empreendedores do País aumentou 13%. Au-
sência de chefe, maior liberdade de horários e lucros
para si próprio são os principais fatores que motivam
os brasileiros a iniciar um empreendimento. Mas, estes
novos empreendedores têm ainda outra característica
em comum: preferem apostar num negócio certeiro e
de fácil aceitação. Por isso, as franquias têm se tornado
cada vez mais comuns. Elas oferecem a liberdade do
negócio próprio, lucros e, de quebra, o suporte neces-
sário a qualquer novo empreendedor.
É a busca por um negócio testado e aceito pelo merca-
do que, segundo Erica Andrade, gestora de franchising,
chama a atenção do novo franqueador. “A franquia pro-
porciona uma minimização dos riscos e fornece todo
know-how para o empreendedor, como treinamento
de gestão do negócio, acesso a produtos ou serviços
diferenciados, ganho de escala e o suporte da franque-
adora”, afirma Erica. Aliado a esta facilidade, o setor
de franquia ainda apresenta um índice de mortalidade
consideravelmente menor que as empresas de marca
própria, chegando a apenas 1% (segundo a Associação
Brasileira de Franquias). “Isto se dá pelo fato de que o
modelo de negócio vem pronto, ou seja, já inicia com
ferramentas de gestão testadas e ajustadas, bem como,
como treinamento dos franqueados, política de custo
e formação de preço de vendas definida”, explica o
analista técnico do SEBRAE, Marco Antonio Murara.
No entanto, muitos ainda esbarram no valor do in-
vestimento inicial que, segundo o analista, é bem
maior do que um negócio de marca própria. Em fun-
ção desta realidade, começam a surgir as chamadas
“micro franquias”, que dependem deum investimen-
to menor, de até R$ 50 mil. “Com elas, as franquias
se configuram numa ótima forma de ter o primeiro
negócio, pois tem na sua concepção a gestão na
ponta do lápis”, destaca Murara.
37
“O BRASIL É UM PAÍS COM UMA
GRANDE EXTENSÃO TERRITORIAL,
COM CULTURAS MUITO DISTINTAS,
E AS FRANQUIAS ESTÃO
CONSEGUINDO QUEBRAR AS
BARREIRAS REGIONAIS E APROXIMAR
O NEGÓCIO DA CULTURA LOCAL.”
BOM NEGÓCIO
Ricardo Camargo, Diretor-executivo da ABF.
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julho2012
franquias
38
Dados da ABF mostram que Santa Catarina é o 6º es-
tado em número de empresas franqueadas no Brasil,
com participação de 4,5% do total, ficando à frente dos
Estados de Pernambuco (2,4%), Ceará (1,9%), Bahia
(1,7), Distrito Federal (1,7%) e Goiás (1,3%). Nas pri-
meiras posições estão o Estado de São Paulo com
51,1%, Rio de Janeiro com 12,7%, Paraná com 8,2%,
Minas Gerais com 5,8% e Rio Grande do Sul com 4,7%.
Entre as que mais crescem no mercado catarinense,
destaque para o segmento de vestuário, limpeza e
conservação, móveis, decoração e presentes, educa-
ção e treinamento.
Além destas, o estado conta ainda com outras importantes franquias, como a Cacau Show, Portobello e Marisol. Em faturamento, se o total do acumulado de 2011 foi de 88,854 bilhões em todo o País, Santa Catarina foi responsável por 1.364 bilhões nas suas 91 redes e 1.818 unidades.
CONFIRA A LISTA DAS 10 MAIORES FRANQUIAS EM UNIDADES DE REDE DE SANTA CATARINA.
MERCADO CATARINENSE
Vantagens *Entre as principais
vantagens das franquias estão: perspectiva de sucesso de um
negócio já expe-rimentado, com
marca consagra-da no mercado;
planejamento e pesquisas, orienta-
ções e aperfei-çoamentos sob a responsabilidade do franqueador;
conhecimento do mercado, pontos
fortes e fracos, com apoio de especialistas;
instalação (comuni-cação visual/arqui-
tetura); economia de escala em com-
pras de maiores volumes e custos
de propaganda, promoções; maio-res facilidades de acesso a créditos; retorno mais rápido
que nos negócios independentes; independência
jurídica.*(indicadas pelo SEBRAE)
168151
12699 89
54 4436 35 31
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Lilica &Tigor
Restaura Jeans
OneStore
Imaginarium Micromix
MagrassMini Kalzone
DNA Nattural FlavoredPopcorn UATT?
vestuário
Brasil
Santa Catarina
%Participação SC/Brasil
vestuário móveis, decoração e presentes
limpeza e conservação
educação e treinamento
beleza, saúde e produtos
naturais
bares, restaurantes e pizzarias
alimentação bebidas, cafés, doces e salgados
móveis, decoração e presentes
REDE
2031
4,5%
91
93.098
2,0%
1818
88.854
1,5%
1.364
UNIDADE FATURAMENTO ANUAL BILHÕES
39
Entre as mais novas franquias catarinenses, des-
taque para o segmento de limpeza e conservação,
hotelaria e turismo, entretenimento, brinquedos e la-
zer, construção e imobiliária, vestuário, educação e
treinamento. Confira ao lado a lista das marcas fran-
queadas que tiveram início de operação em 2011 e
2012 (os dados são da ABF).
Para 2012, a ABF acredita que o ritmo de cresci-
mento continue positivo, em torno de 15%. E, para
os próximos anos, a expectativa é ocupar um espaço
que, segundo Ricardo Camargo, ainda tem bastante
margem se comparado a países como os Estados
Unidos, que concentra 820 mil pontos de franquias.
O futuro, ao que parece, é o crescimento.
MARCAS FRANQUEADAS DE SC QUE TIVERAM INÍCIO DE OPERAÇÃO EM 2011 E 2012*
FATURAMENTO DO SETOR DE FRANCHISING (VALOR EM BILHÕES DE R$)
MINHA LAVANDERIA Limpeza e Conservação
2001
BRASIL TOP SECRET SCIENCE & MATH Entretenimento, Brinquedos e Lazer
HARMONIA DECORAÇÔES E ACABAMENTOS - HDA Construção e Imobiliárias
JALDA GUEDES Vestuário
SEU PROFESSOR Educação e Treinamento
WORLD TURISMO Hotelaria e Turismo
MERCADO CATARINENSE
Riscos*Já entre os riscos, cuidado com: excesso de contro-le externo (auditorias) por parte do franqueador; limitação da autonomia, do mercado e da criatividade do franqueado; excesso de du-ração do con-trato (longo prazo); custo da aquisição da franquia (taxas), com riscos de não cumprimen-to das cláusulas contratuais; erros de sele-ção na escolha (inadequação do perfil pró-prio com o da empresa).Fonte: SEBRAE
“AS FRANQUIAS SE CONFIGURAM NUMA ÓTIMA FORMA DE TER O PRIMEIRO NEGÓCIO, POIS, TEM NA SUA CONCEPÇÃO A GESTÃO NA PONTA DO LÁPIS.”
DE ACORDO COM A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANQUIAS, SANTA CATARINA É O 6º ESTADO EM NÚMERO DE EMPRESAS FRANQUEADAS, COM PARTICIPAÇÃO DE 4,5% DO TOTAL.
2012
2011
*dados são da ABF
Marco Antonio Murara, analista técnico do SEBRAE.
25,000
2006
39,810
2011
88,855
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julho2012
finanças
Ganhar, poupar e multiplicar. Estas três palavras, aparentemente sim-ples, são a chave para toda a pessoa que deseja desenvolver um hábito financeiro sustentável – tanto para o presente, quanto para o futuro. Foi
isso que renomados consultores e economistas ensinaram ao público da Expo Money, evento que aconteceu em Florianópolis (SC) nos dias 27 e 28 de junho.
EXPO MONEY REÚNE ESPECIALISTAS E ENSINA DE FORMA SIMPLES E PRÁTICA MANEIRAS DE CUIDAR DO SEU DINHEIROkamila schneider
De maneira geral, os especialistas quebraram um
grande paradigma que as pessoas têm na hora de
poupar dinheiro: a ideia de que poupar significa
cortar gastos considerados “supérfluos”. Conforme
o escritor e consultor Gustavo Cerbasi, o que é im-
portante para alguém nunca é supérfluo – se aquele
bem traz felicidade e motivação, ele não deve ser
cortado. O que deve haver, sim, é um consumo
consciente, que questione a necessidade da compra
e saiba lutar contra os impulsos.
O economista Luis Carlos Ewald reiterou a ideia:
“Rico não é quem ganha muito. Rico é quem gasta
pouco”, disse. Para ele, o segredo está em manter as
finanças organizadas, assim, além de os gastos não
ultrapassarem a renda – erro muito comum -, não
haverá o risco de comprometer a renda com juros
ou multas de contas atrasadas.
Com uma palestra bem-humorada, o consultor Au-
gusto Sabóia explicou ao público como conquistar,
desde já, a aposentadoria dos sonhos. “Planeje uma
ocupação para a aposentadoria, um trabalho, um
negócio, uma nova profissão, algo que permita que
você também aproveite. Decida hoje quando você vai
se aposentar e quanto você vai aplicar por mês para
ter o dinheiro que você está querendo”, aconselhou.
Para consultor de finanças pessoais, Jurandir Ma-
cedo, o homem ainda está aprendendo a lidar com
o salto abrupto da expectativa de vida (que evoluiu
rapidamente nas últimas décadas). Segundo ele, é
preciso ser mais racional diante do dinheiro, poupar
e planejar, para que o aumento de vida não se torne
um fardo para as próximas gerações, concluiu.
A [NEM TÃO] DIFÍCIL TAREFA DE CUIDAR DAS FINANÇAS
40
Mercado Brasil Você comentou
que no Brasil há um desejo co-
mum em se conquistar um alto
padrão de vida. O que criou
esta cultura?
Gustavo Cerbasi São diversos fa-
tores. Os povos latinos, em geral,
dão um peso maior à aparência,
ao status. Existe também o aspecto
da grande desigualdade social. As
classes menos favorecidas querem
provar a si mesmas a e as demais
pessoas que estão crescendo na
vida, superando dificuldades his-
tóricas. Não tiro o mérito dessas
pessoas, não credito a vontade de
consumir a algum tipo de referên-
cia ruim. Pelo contrário, as pessoas
têm que consumir, só que de ma-
neira sustentável. Talvez adiando
algumas escolhas, ajustando-se
a uma disponibilidade de crédito
oportuna e não aproveitando o cré-
dito conveniente e caro.
CONSUMO CONSCIENTE, PLANEJAMENTO E MUITO DIÁLOGO
Com uma palestra focada em educação financeira, o escritor e consultor Gustavo Cerbasi marcou a abertura da Expo Mo-
ney Florianópolis. Autor de livros como “Casais inteligentes enri-quecem juntos”, “Pai rico, pai pobre” e “O segredo dos casais inteligentes”, Cerbasi fala sobre erros financeiros, planejamento e consumo sustentável em entrevista para a Mercado Brasil.
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julho2012
finanças
42
MB Tem-se registrando um aumento da
inadimplência no Brasil. A que fatores você
atribuiria essa inadimplência e de que maneira
isso poderia ser amenizado?
GC É fácil entender o motivo da inadimplência: o
brasileiro não foi e não é educado para o planeja-
mento, somos péssimos nisso. Somos, sim, muito
táticos, reagimos muito à necessidade presente. O
bom planejamento é aquele que demonstra que exis-
tem gastos consequentes de uma grande escolha, e
que escolher não aquilo que o dinheiro me permite
pagar, mas um degrau abaixo das possibilidades,
talvez seja uma estratégia de segurança para evi-
tar perder o controle. Basicamente, a inadimplência
atual vem de um acesso ao crédito muito vantajoso
e barato, que gera dívidas que ocupam todo o orça-
mento e não deixam espaço para imprevistos.
MB As empresas brasileiras estão se preocu-
pando com a questão do planejamento ou tam-
bém é preciso desenvolver este hábito?
GC A preocupação sempre existiu, o que nós não
temos é ferramental. Não temos profissionais for-
mados que tenham a consciência de um plano de
negócios, que tenham visão de como pesquisar o
mercado. A pesquisa de mercado ainda é rara no
Brasil, é incipiente. Enquanto nos EUA se tem esta-
tística de tudo, aqui uma pesquisa de mercado é algo
extremamente caro, que só seria viável via associa-
ções, federações, etc. Isso enfraquece o processo
de pesquisa para uma prática concorrencial. Então,
o que falta ao Brasil é amadurecer essa educação,
ajudando os empreendedores a montarem planos de
negócios, capacitando pessoas em nível gerencial
diretivo a agregarem conteúdo a um plano de negó-
cios de maneira inteligente e não burocrática, como
se faz com muita frequência.
MB Que dicas você daria para quem quer or-
ganizar as finanças, mas não sabe por onde
começar?
GC Primeiro, contas na ponta do lápis, para ma-
pear o consumo e identificar um histórico de com-
portamento. Segundo, conversas frequentes sobre
dinheiro - quanto mais se fala sobre o assunto,
quanto mais se perscruta a contabilidade de uma
empresa em busca de pontos de fragilidade, exces-
sos, desequilíbrios, melhor. Outro ponto importante
é ao invés de focar o esforço nos pequenos gastos,
simplificar as grandes escolhas, os gastos fixos –
buscando eficiência nos pequenos gastos, mas não
deixando de valorizar as recompensas cotidianas,
que é aquilo que nos motiva para o trabalho, para
continuar produzindo. A partir desse tipo de cuida-
do temos um consumo de mais qualidade, temos
maior consciência do nosso comportamento finan-
ceiro e passamos a falar sobre planos futuros. O
que falta é preparação e qualidade de consumo,
não adianta poupar se eu não conseguir dar disci-
plina a esse processo.
O QUE FALTA É PREPARAÇÃO E QUALIDADE DE CONSUMO, NÃO ADIANTA POUPAR SE EU NÃO CONSEGUIR DAR DISCIPLINA A ESSE PROCESSO. ”
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açã
o
portalmercadobrasil.com.br
julho2012
finanças
nacional. Então, hoje, você tem diversas medidas que o
governo já tem adotado e se for necessário tem outras,
como a redução ainda maior da taxa de juros, para um
cenário extremo, ou redução de compulsório bancário
para aumentar a oferta de crédito.
MB A expectativa é que a economia brasileira
cresça 2.1% este ano. O que é necessário para
que este índice se efetive?
ERS Precisamos os estímulos que temos observado
desde meados do ano passado impactem positivamen-
te a atividade. Estamos falando de este crescimento de
0.2% no primeiro trimestre caminhe para algo mais pró-
ximo de 1% ou 1.3% por trimestre, no segundo semes-
tre do ano. Seria um efeito defasado dessas políticas.
A combinação delas traria novamente um rendimento
que é mais positivo para a economia brasileira já no
segundo semestre.
MB Existem possibilidades ou perspectivas de se
alcançar novamente o patamar de crescimento
de 7%, como em 2010? Isso seria algo viável?
ERS Para o ano que vem estamos com uma ex-
pectativa de crescimento superior a deste ano, algo
mais próximo de 4%. Impossível atingir os 7% não
é, porque temos incentivos. O ponto que podemos
discutir é quanto isso é sustentável - é um cresci-
mento claramente acima do nosso potencial, não
seria viável. A expectativa seria algo, a princípio,
em torno de 4%, de forma sustentável e coerente
com o potencial econômico para que não tenhamos
repercussões negativas como inflação ou a maior
utilização de contas externas.
Em entrevista para a Mercado Brasil, a economista do Bradesco, Ellen Regina Steter, fala sobre a atual conjuntura econômica vivida no Brasil, as expectativas de cresci-
mento para o País e como lidar com um momento de volatilidade no mercado brasileiro.
Como você resume a conjuntura econômica
que o Brasil vive hoje?
Ellen Regina Steter Você tem um impacto em re-
lação às incertezas do cenário internacional, então
isso interfere no ritmo de crescimento. Mas enxer-
gamos uma recuperação para o segundo semestre,
especialmente para o primeiro semestre de 2013.
Nós temos diversos estímulos, seja em âmbito mo-
netário, como redução a taxa de juros, ou no âmbito
fiscal, como desonerações ou programas específicos
para o setor industrial, que tendem a impactar posi-
tivamente no crescimento da economia.
MB O varejo está crescendo em ritmo bem mais
acelerado do que a indústria. Quais são as ex-
pectativas daqui para frente para estes cenários?
ERS Nós esperamos uma indústria melhor para 2013.
Mas, a princípio, ainda de forma mais moderada, não
vai chegar aos 7% como o varejo. Até porque temos
alguns pontos específicos, como por exemplo, o próprio
cenário internacional: as nossas indústrias exportam e
o crescimento mundial não está no mesmo ritmo de al-
guns anos atrás – conclusão, a produção industrial aca-
ba ficando um pouco mais moderada.
MB Como a indústria pode se preparar para
enfrentar a volatilidade que o mercado brasi-
leiro enfrenta?
ERS Os amortecedores desta volatilidade estão aí, im-
plementados. O próprio governo está antenado em re-
lação aos movimentos do mercado externo, em relação,
por exemplo, a necessidade de uma taxa de juros me-
nor por conta de uma aversão a risco do cenário inter-
44
O ANO DO CRESCIMENTO MODERADO
45
especial expogestão
Oimpacto de reflexões importantes para o gestor
moderno, um público ampliado especializado em
inovação e as sessões de negócios do Sebrae consoli-
daram o sucesso da Expogestão em sua décima edição.
A densidade dos conteúdos marcaram o evento em
Joinville, já consagrado como um dos maiores encon-
tros empresariais do Brasil.
De 11 a 15 de junho, no Centreventos Cau Hansen, em
Joinville, a Expogestão reuniu um público total aproxi-
mado de 15 mil pessoas de várias cidades brasileiras,
entre congressistas, visitantes da feira, e o público que
circulou nos workshops. O congresso empresarial mais
uma vez trouxe importantes nomes do Brasil e do exte-
rior, apresentando o que há de mais recente em termos
de gestão, futuro, inovação, governança corporativa,
criatividade, gestão da marca e comportamento.
“A Expogestão já está plenamente consagrada como
um evento estratégico e imperdível para líderes em-
presariais e empreendedores de todo o Brasil. Aqui
nós ampliamos visões, fortalecemos relacionamentos e
atualizamos tendências, unindo verdadeiramente o pen-
samento à prática da gestão empresarial”, afirma feliz
o presidente da Comissão Organizadora 2012, Christian
Dihlmann. “Vale destacar os esforços da comissão or-
ganizadora para valorizar a importância do momento
de diálogo com o palestrante e o público no final das
apresentações. Para o ano que vem queremos inovar
no formato para, além das grandes palestras, ampliar o
debate com tantas personalidades brilhantes”, afirma o
presidente da Expogestão, Alonso José Torres.
CONTEÚDO DE VALOR E BOAS PRÁTICAS PARA O GESTOR MODERNO
Expediente Publicação Ópera Eventos Corporativos – realizadora da Expogestão. Produção: EDM LOGOS Comunicação Corporativa. Textos: Bruna Nicolao, Carla Lavina, Dalires Somavilla, Jouber Castro (Colaboração), Izabele Balbinotti, Jair Morello, Malu Salgueiro, Rayana Borba, Simone Gehrke e Sara Menezes. Edição: Bruna Nicolao e Simone Gehrke (6078/RS). Fotografias: André Kopsch, Chico Maurente e Marcelo Kupicki.
Patrocínio Apoio oficial
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especial expogestão
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Ofundador do Doutores da Alegria, Welling-
ton Nogueira (foto), contou um pouco de sua
história na abertura da Expogestão para mostrar que
é possível, sim, espalhar alegria em todos os luga-
res. Ao apresentar o tema “Trabalho e propósito de
vida, do bem-estar ao sucesso profissional”, argu-
mentou que alegria é mais do que dar gargalhadas
ou contar piadas: “é resultado de uma comunicação
bem estabelecida. É entender a necessidade do ou-
tro e estar disposto a agir para supri-la, com a mente
aberta, sem preconceitos”.
Mesmo que as ações individuais possam parecer pe-
quenas, Wellington salientou que é preciso acreditar.
Para reforçar esse conceito, citou a célebre frase de
Madre Teresa de Calcutá: ”Por vezes sentimos que
aquilo que fazemos não é senão uma gota de água
no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma
gota”. Ao falar do início de seu trabalho, emocionou a
plateia ao provar que a alegria põe crianças hospita-
lizadas em contato com seu lado mais saudável e dá
forças para que elas possam lidar com a internação.
“Quando percebemos que, mesmo nos hospitais, em
locais onde a vida, muitas vezes, está se esgotan-
do, a alegria tem espaço, será que no trabalho não é
possível ser feliz?”. Para Wellington, outro desafio é
contagiar todos os ambientes com esse estado de es-
pírito alegre: “Não adianta a gente levar alegria aos
hospitais e chegar em casa brigando com todo mun-
do, porque tivemos um dia difícil. Isso é incoerência”.
E ao citar incoerência, ele aproveitou para falar so-
bre sustentabilidade. “As pessoas pensam: ‘eu quero
ser um velhinho sapeca, saudável’, mas fazem coi-
sas para ficarem velhos doentes”. Da mesma forma
querem um planeta melhor, sustentável, mas conti-
nuam com hábitos consumistas, egoístas ou se omi-
tem dizendo que não têm nada a ver com isso.
“Qual a obra que você está autorando? Ao pensar
nisso, é possível resignificar a nossa relação para
um mundo sustentável”.
Por fim, Wellington falou do seu sonho de ver pa-
lhaços levando alegria em todo o lugar onde haja
necessidade: nas prisões, nas escolas, nas empre-
sas... “Não tenham medo de fazer mudanças para
ter um futuro melhor. Façam tudo com muito bom
humor. Afinal, mau humor não leva a lugar nenhum.
Ou melhor, leva para a UTI”, finalizou.
Alegria em todo lugar
QUANDO PERCEBEMOS QUE, MESMO NOS HOSPITAIS, EM LOCAIS ONDE A VIDA, MUITAS VEZES, ESTÁ SE ESGOTANDO, A ALEGRIA TEM ESPAÇO, SERÁ QUE NO TRABALHO NÃO É POSSÍVEL SER FELIZ?”
Wellington Nogueira, fundador do Doutores da Alegria.
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especial expogestão
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O E-COMMERCE TRAZ O MUNDO VIRTUAL PARA A LOJA FÍSICA, COM MAIS PRESENÇA, VENDAS, PRODUTOS, ABRANGÊNCIA E FUNCIONALIDADE.”
Foi saindo da zona de conforto e fazendo peque-
nas e grandes apostas que Romero Rodrigues
(foto), presidente da Buscapé Company, ajudou
a fundar a empresa que é líder na América Latina
e ocupa a segunda colocação no mercado de sites
de comparação de preços do mundo. Hoje, com 14
anos, a Buscapé Company é formada por 25 empre-
sas e 1.100 colaboradores.
Com 15 milhões de visitantes únicos por mês, 11 mi-
lhões de produtos e 53 mil fornecedores, a empresa
faz o seu negócio num setor que vem crescendo 30%
ao ano. “O e-commerce traz o mundo virtual para
a loja física, com mais presença, vendas, produtos,
abrangência e funcionalidade”, destacou Rodrigues,
na palestra “Novos mercados, comportamentos e
maneiras de fazer negócios”, na Expogestão 2012.
Além disso, já é realidade para todas as classes so-
ciais. “Em 2011 foram 10 milhões de compradores
on-line, com destaque para o aumento entre as clas-
ses C, D e E, principalmente por meio dos sites de
compras coletivas”, apontou Romero.
Para ele, o smartphone mudou o jogo, mostrando-se
como uma ferramenta para compras jamais vista an-
tes. “De 0,5% em 2011, hoje 10% das visitas do site
Buscapé são via smartphone”, revela. Independente
de como o consumidor acessa o site, uma premissa
é básica para todos os colaboradores: acompanhar o
consumidor ao longo de todo o processo de compra.
“Queremos que ele compre melhor, da forma mais
inteligente e com mais qualidade”, destacou.
E por falar em colaboradores, a idade média deles na
Buscapé Company é de 25 anos. “É um grande de-
safio gerenciar esta geração e como líderes temos o
papel de inspirar”, disse Romero. Para reter talentos
a empresa é agressiva em remuneração futura, dis-
tribuindo 10% do faturamento entre os colaborado-
res. “Além disso, prezamos por um ambiente de tra-
balho estimulante, inspirador, que faça o colaborador
trabalhar com paixão, com brilho nos olhos”, pontua.
Na Buscapé, o sucesso está relacionado com a “cultura
do fracasso”, isto significa se permitir fazer pequenas
apostas. “Quanto mais rápido atingimos o fracasso,
mais rápido podemos corrigir, abandonar a ideia ou
prosseguir. Isso é sair da zona de conforto”, finaliza.
Riscos e novos negócios
Romero Rodrigues, presidente da Buscapé Company.
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especial expogestão
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Cultura da responsabilidade
O presidente da Braskem, Carlos Fadigas
(foto), em sua palestra na Expogestão falou
sobre “Cultura e filosofia corporativa na geração de
resultados”. Apresentando a relação entre a teoria
e a prática na Braskem, Fadigas levou à plateia os
resultados alcançados. Entre os dados citados, re-
lacionou as aquisições de outras empresas, o baixo
índice de turnover (2,3%), a média de tempo de casa
(12 anos), a idade média dos funcionários (40 anos)
e o orgulho de pertencer (76%).
A Braskem pratica a Tecnologia Empresarial Ode-
brecht - TOC, filosofia de trabalho fruto da experi-
ência de Norberto Odebrecht, inspirada nos con-
ceitos humanistas, com forte influência germânica,
e desenvolvida e testada nos canteiros de obras da
construtora Odebrecht. A cultura TOC traz concep-
ções que buscam a sobrevivência, o crescimento e a
perpetuidade da empresa.
No decorrer da palestra, o presidente da Braskem
defendeu os princípios e conceitos que norteiam a
forma de trabalhar da empresa. A confiança nas pes-
soas e na capacidade de realização é um desses pi-
lares. “Mais do que confiar no caráter, confiamos na
capacidade individual de cada um para que possam
crescer, se desenvolver e alcançar os resultados es-
perados”, reforçou. E é a partir deste que vem outro
conceito: o da parceria entre a organização e seus
integrantes na geração e partilha de resultados. “O
principal reconhecimento é o bônus financeiro que
cada um recebe pelas suas conquistas”, completou
Fadigas. Ainda há o desenvolvimento das pessoas
através da educação pelo e para o trabalho, quando
a empresa oferece as oportunidades para que todos
possam crescer. A descentralização com delegação
planejada é mais um dos princípios da TOC. Quando
líder e liderado definem metas, inicia-se o processo
de compromisso e responsabilidade que traz resulta-
dos positivos para todos. Fadigas também destacou
o papel da liderança: “Queremos que cada líder te-
nha o papel de educador presente e que tenha mais
do que seguidores. Ser líder é formar empresários,
novos e melhores líderes”, argumentou.
MAIS DO QUE CONFIAR NO CARÁTER, CONFIAMOS NA CAPACIDADE INDIVIDUAL DE CADA UM PARA QUE POSSAM CRESCER, SE DESENVOLVER E ALCANÇAR OSRESULTADOS ESPERADOS.”
Carlos Fadigas, presidente da Braskem.
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especial expogestão
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AS DECISÕES DAS CIDADES MÉDIAS VÃO CONFIGURAR A GEOPOLÍTICA DO MUNDO DOS NOSSOS NETOS”
600 cidades, principalmente de médio porte, se-
rão responsáveis por 60% do PIB do planeta em
2025. Serão US$ 64 trilhões”. Com esse cartão de
visitas, Jaana Remes (foto), membro sênior do
McKinsey Global Institute - MGI, o braço de pes-
quisa de uma das consultorias de negócios mais im-
portantes do mundo, abriu a palestra “Cenários e ten-
dências: Brasil e Mundo”, com Vicente Assis (foto),
country manager da McKinsey no Brasil e Líder
de Prática de Operações na América Latina. A
mensagem principal da palestra é que a irreversibili-
dade do processo de urbanização está pulverizando a
concentração do PIB, fazendo com que, local e global-
mente, cada vez mais cidades de médio porte sejam
responsáveis pelo giro econômico, majoritariamente
em países emergentes como China e Índia. Outra lição
importante é prestar atenção às especificidades de cada
mercado, pois elas regerão as potencialidades de con-
sumo e as oportunidades em cada região.
“As soluções de habitação e transporte adotadas por
cidades médias, por exemplo, servirão de modelo para
os outros lugares. A demanda de energia desses aglo-
merados urbanos vai determinar seu custo. As decisões
das cidades médias vão configurar a geopolítica do
mundo dos nossos netos”, resume Jaana. Essa curva,
na visão dos consultores do MGI, deve se estender por,
no máximo, mais duas décadas. Momento para crescer:
em breve, o envelhecimento da população dos países
emergentes vai se intensificar, com menos trabalhado-
res e consumidores.
No Brasil, o fenômeno se repete. Até 2025, as cidades
entre 20 e 500 mil habitantes corresponderão a 50% do
crescimento da economia nacional. Vicente Assis fecha
ainda um pouco mais o foco: 500 dessas cidades, so-
zinhas, representarão quase 40% do crescimento. Ele
complementa: “O avanço da classe média proporciona
o aumento do consumo de serviços que não são de pri-
meira necessidade. Nós prevemos que os mercados
de protetor solar e produtos pet, por exemplo, devem
crescer na casa dos 200%”. A mensagem final de Jaana
é um convite aos empreendedores: “Globalmente, as
cidades que contam com uma classe empresarial ativa
crescem mais rápido”.
Potencial dos emergentes
Jaana Remes, membro sênior do McKinsey Global Institute (MGI).
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O segredo de sucesso do Walmart
M arcos Samaha (foto), presidente do
Walmart Brasil falou aos congressistas da
Expogestão sobre as estratégias utilizadas pela com-
panhia para se manter no topo da lista dos maiores
varejistas dos Estados Unidos, com a palestra “Os se-
gredos das empresas de sucesso”. O mais importante
segredo, segundo o executivo, é ter preço baixo todo
o dia, seguindo o círculo de operar pelo menor custo,
comprar pelo menor preço, vender por menos e au-
mentar as vendas. “Para ter sucesso é necessário ter
consistência e sustentabilidade a longo prazo. Com-
prar barato e vender barato. O resultado vem com
as vendas em grande escala”, destacou Samaha,
apresentando o desempenho do Walmart a partir da
década de 70, quando ocupava a 7ª posição.
Nos últimos 20 anos a companhia se mantém como a
maior varejista, sem retrocesso em venda e lucro por
ação em nenhum trimestre nesse período. “É a quebra
do paradigma da margem de lucro. Muitas empresas a
mantêm muito alta e depois não conseguem atingi-la. É
preciso ser produtivo e econômico”, ensinou.
Em vários momentos da palestra, Marcos Samaha
mencionou exemplos de Sam Walton, o fundador
do Walmart há 50 anos. Uma das lições de Wal-
ton, citada pelo executivo, é pensar como empresa
pequena, cuidando de cada cliente e de cada loja
como se fossem únicos.
O presidente disse ainda que cada pessoa deve des-
cobrir por si mesmo o segredo do sucesso, analisan-
do o seu empreendedorismo, seus erros, acertos e
experiências. “Para ter sucesso é preciso ser inova-
dor, quebrar paradigmas, explorando áreas novas.
Por isso o Walmart se instala em lugares mais dis-
tantes”, revela Samaha.
Ser feliz no local de trabalho é outro segredo do su-
cesso da rede de supermercados, na interpretação
de Marcos Samaha. Para isso aconselha os profis-
sionais a olhar os fracassos com bom humor e rela-
xar, deixando as pessoas ao redor mais tranquilas e
motivadas para melhorar com os erros.
O Walmart está presente em 27 países e emprega
2 milhões e 200 mil funcionários em mais de 10 mil
lojas que lhe renderam um faturamento de U$ 444
bilhões em 2011.
PARA TER SUCESSO É NECESSÁRIO TER CONSISTÊNCIA E SUSTENTABILIDADE A LONGO PRAZO.”
Marcos Samaha, presidente do Walmart Brasil.
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especial expogestão
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C riatividade tem um lado de insight, mas tam-
bém é obtida com muita garra e determina-
ção. Esta foi a principal mensagem deixada pelo
neurocientista Jonah Lehrer (foto), na palestra
“Como Decidimos e como criamos”, na Expogestão
2012. Segundo o jornalista e autor de best-sellers,
precisamos de insights para resolver os problemas
mais difíceis, onde as conexões são mais remotas,
e nestes casos, não adianta se concentrar no tema
em frente ao computador.
“Estudos mostram que as ondas alfa, que nos pro-
porcionam a revelação necessária para solucionar
questões complexas, dependem de momentos de
relaxamento, que não vem quando estamos com a
atenção concentrada nos ruídos do mundo”.
Lehrer afirma que a resposta surge quando não es-
peramos por ela e assim que aparece, temos capa-
cidade de identificá-la. “Criatividade é o resíduo do
tempo desperdiçado, como dizia Einstein”, enfatiza.
Por outro lado, Lehrer destacou que, obtido o insight
inicial, é necessário trabalho duro para lapidar uma
ideia criativa, e lembrou que, nesta fase, a persistên-
cia e as horas de estudo, tentativa e erro realmente
fazem diferença. “Para desenvolver a garra, faça es-
colhas fáceis, nas quais tenha um interesse genuíno,
e trabalhe duro, como os atletas”.
A boa notícia é que “a mente humana tem sensações
de conhecimento, uma espécie de intuição, para
definir quais problemas exigem ondas alfas e quais
precisam de garra”.
Segundo o neurocientista, para resolver os desafios
cada vez mais difíceis que restaram, precisamos da
criação coletiva. A reunião presencial, que estimula a
interação, é recomendada, mas o brainstorming não
é a melhor ferramenta a ser utilizada porque inibe a
crítica, e esta, quando feita de maneira construtiva,
nos inspira a ir mais fundo nos problemas, pensar de
maneira mais complexa e ter mais e melhores ideias.
“As tendências indicavam que o trabalho seria a dis-
tância, mas pesquisas mostram que as ideias mais
importantes surgem quando muitas pessoas dividem
o mesmo espaço. Criatividade tem a ver com acaso.
Novas ideias surgem quando dividimos ideias anti-
gas. Por isso as cidades são organizações sociais
mais criativas e duradouras do que as empresas”.
PESQUISAS MOSTRAM QUE AS IDEIAS MAIS IMPORTANTES SURGEM QUANDO MUITAS PESSOAS DIVIDEM O MESMO ESPAÇO.”
Insight, garra e conversa, componentes da Criatividade
Jonah Lehrer, neurocientista.
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P orque as empresas precisam de Governança?”,
questionou David Cohen, editor-chefe da re-
vista Época Negócios na abertura do painel “Boas
práticas de gestão e governança”. A pergunta guiou as
reflexões dos três participantes. “Todas as empresas
têm a sua governança, independente do tamanho. O
importante é ter boas práticas”, destacou Sidney Ito,
sócio-líder em Governança Corporativa e Gestão
de Riscos da KPMG Brasil e América do Sul.
Alberto Whitaker, conselheiro empresarial e es-
pecialista em Governança Corporativa, enfatizou
os quatro pilares da Governança Corporativa – trans-
parência, equidade, prestação de contas e respon-
sabilidade corporativa – e disse que ela não é uma
ciência exata. “Por isso as práticas adotadas variam
de uma empresa para a outra, dependendo da estra-
tégia e da estrutura acionária”.
O grupo foi unânime ao expressar que a perpetui-
dade do negócio é o grande objetivo deste processo
e Ito reforçou a importância das boas práticas para
a obtenção de financiamentos com prazos e taxas
atrativas. “A primeira importância do Conselho é aju-
dar o presidente na tomada de decisão. Ele deve ser
formado por pessoas dedicadas, que tenham tempo
para dar atenção às demandas da empresa e o ide-
al é que haja um sistema de avaliação periódica do
Conselho”. Whitaker destaca que o número e as ex-
pertises requeridas dos conselheiros dependem do
momento que a empresa vive.
Guilherme Weege, diretor-presidente do Grupo
Malwee, disse que “é um conforto para um presi-
dente ter um conselho de administração com pes-
soas que trazem um olhar de fora para a empresa”,
mas ponderou que “ser conselheiro não é um direi-
to de berço para o acionista, dá trabalho e tem que
haver uma preparação prévia”. Segundo Weege, o
conselho impõe uma disciplina para a empresa que
contribui para que todas as questões importantes se-
jam analisadas e endereçadas.
Para que a governança traga bons frutos para o ne-
gócio, os participantes destacaram que os agentes
deste processo – presidente, conselheiros e acionis-
tas – devem ter consciência e agir de acordo com
suas responsabilidades.
Governança Corporativa: porque fazer?
SER CONSELHEIRO NÃO É UM DIREITO DE BERÇO PARA O ACIONISTA, DÁ TRABALHO E TEM QUE HAVER UMA PREPARAÇÃO PRÉVIA.”
Guilherme Weege, diretor-presidente do Grupo Malwee.
Participaram do painel (da esq. p/ dir.) David Cohen (Época Negócios), Guilherme Weege (Malwee), Alberto Whitaker (Conselheiro) e Sidney Ito (KPMG)
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especial expogestão
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Adiscussão sobre beleza é eterna: desde os tem-
pos mais antigos o homem já se questionava
sobre a sua própria imagem. Entretanto, a essên-
cia da cirurgia plástica vai além do aspecto estéti-
co. “Precisamos salvar vidas e também reintegrar
a vítima traumatizada ao convívio social, trazendo
paz interior e harmonia com o universo”, destaca
Ivo Pitanguy (foto), em sua palestra “A excelência
como marca de vida”. Mas nem sempre se pensou
assim. Retornando de uma jornada de estudos pela
Europa, o médico tentou introduzir a cirurgia plástica
no Brasil quando a maioria dos doutores via o pro-
cedimento como algo fútil. Até que em 1961 o Rio
de Janeiro presenciou um grandioso incêndio que
deixou mais de 500 mortos, cerca de 600 feridos e
120 mutilados, que precisaram da cirurgia plástica
para recompor suas imagens.
Passados 50 anos, os desafios continuam para Pi-
tanguy, que é médico, cirurgião plástico e tam-
bém professor. “Os ecos da Rio+20 trazem à tona
os problemas relacionados ao meio ambiente e pre-
cisamos estar preparados para acompanhar a nova
expectativa de vida que se desenha”, relaciona,
complementando que o processo de envelhecimento
ainda é um mistério e que a cirurgia plástica pode
apenas suavizar as marcas da vida. “Não fazemos
milagre, apenas melhoramos o corpo humano”. E
as expectativas para a evolução deste procedimento
aumentam à medida que a discussão sobre a criação
de novas substâncias químicas e manipulação gené-
tica se intensificam: “Hoje, já conseguimos recons-
truir mãos, mamas e nariz”.
Diferente dos artistas, o trabalho realizado na clíni-
ca Ivo Pitanguy não é solitário. “Somos uma equipe
formada por diversos profissionais e contamos com
o suporte da assistência social, pedagogia e psicolo-
gia”, explica. E é o trabalho em equipe que permite
a Ivo alcançar a excelência nos serviços prestados,
recuperando e diminuindo cada cicatriz e principal-
mente possibilitando ao ser humano retomar sua paz
interior e harmonia com o meio ambiente.
Excelência para reconstruir auto-estima
PRECISAMOS SALVAR VIDAS E TAMBÉM REINTEGRAR A VÍTIMA TRAUMATIZADA AO CONVÍVIO SOCIAL, TRAZENDO PAZ INTERIOR E HARMONIA COM O UNIVERSO (...) HOJE, JÁ CONSEGUIMOS RECONSTRUIR MÃOS, MAMAS E NARIZ.”
Ivo Pitanguy, médico cirurgião plástico.
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especial expogestão
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O diretor de Marketing para Mercados
Emergentes da Nike, Arturo Nuñez (foto),
fechou a Expogestão 2012 falando sobre as estra-
tégias da marca que já faz parte da cultura mundial
e é referência em branding. A empresa aposta nos
maiores eventos, Copa do Mundo e Olimpíadas, para
ampliar a sua atuação no Brasil e vai inaugurar uma
megaloja exclusiva da marca no Rio de Janeiro.
O tripé Esporte, Tecnologia e Emoção está no DNA
da Nike, que fez dos melhores atletas do mundo não
apenas seus garotos-propaganda, mas também seus
colaboradores no desenvolvimento de produtos ino-
vadores. Nomes como Michael Jordan, no basque-
te, e Ronaldo Fenômeno, no futebol, contribuíram
para desenvolver produtos mais leves, resistentes
e tecnológicos. Aliás, a colaboração entre Ronaldo
e a Nike foi apontada por Arturo Nuñez como um
divisor de águas no posicionamento da empresa no
Brasil. Agora, a nova aposta da marca é Neymar, o
atacante prodígio do Santos.
Ele apresentou filmes para TV que fazem parte da
história da Nike, como a seleção brasileira driblando
os seguranças no aeroporto e o centenário do Corin-
thians, do ponto de vista da torcida. Segundo Nuñez,
o Brasil é um dos mercados mais importantes do
mundo para a Nike e é prioridade entre os merca-
dos emergentes. No caso da Nike, a classificação de
mercados emergentes inclui, além dos BRICs (Brasil,
Rússia, Índia e China), toda a América Latina e ou-
tros países em desenvolvimento na Ásia.
Na estratégia de publicidade e branding, a Nike con-
tinua buscando uma conexão emocional com os seus
clientes, no entanto, novas tecnologias digitais estão
sendo usadas para ampliar a experiência e a interati-
vidade. No seu mais novo vídeo – além da fotografia
e edição primorosas - há onze “túneis interativos”
onde o cliente pode conhecer mais a história da
empresa, fazer compras, interagir com os craques
do futebol mundial e participar de jogos online.
Esta experiência de interação com o público está
sendo migrada do mundo digital também para os
pontos de venda. “Acabou o monólogo. Agora é só
diálogo”, afirmou.
O futuro do branding
NA ESTRATÉGIA DE PUBLICIDADE E BRANDING, A NIKE CONTINUA BUSCANDO UMA CONEXÃO EMOCIONAL COM OS SEUS CLIENTES, NO ENTANTO, NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS ESTÃO SENDO USADAS PARA AMPLIAR A EXPERIÊNCIA E A INTERATIVIDADE
Arturo Nuñez, diretor de Marketing para Mercados Emergentes da Nike.
julho2012
especial expogestão
Em 2012, a Feira de Produtos, Serviços e Solu-
ções Empresariais tornou-se ainda mais conso-
lidada com a presença de mais de 100 empresas,
distribuídas em aproximadamente 60 estandes. O
destaque deste ano foi para as sessões de negócios,
organizadas pelo Sebrae e realizadas no mesmo am-
biente. As sessões são resultado de uma metodolo-
gia criada pela entidade para unir empresários dos
mais diversos setores, a fim de prospectarem novos
negócios em rápidas rodadas de apresentações de
seus produtos e serviços.
Os workshops também movimentaram intensamente a
feira compartilhando experiências, conhecimento e ca-
ses de sucesso. Cerca de 2 mil pessoas assistiram as
mais de 40 palestras gratuitas apresentadas pelas em-
presas expositoras, apoiadoras e parceiras do evento.
Diversidade de segmentos e convergência de públicos
Percepções de empresários e gestores
FOI A PRIMEIRA VEZ QUE PARTICIPAMOS E ESTAMOS GRATIFICADOS. HÁ UM BELO VOLUME DE PESSOAS IMPORTANTES E COM REPRESENTAÇÃO DENTRO DAS EMPRESAS. É UM ESPAÇO ORGANIZADO E COM BASTANTE VISIBILIDADE. QUEM PARTICIPOU TEVE UM GRANDE RETORNO, ASSIM COMO NÓS.”
O GRUPO RBS PARTICIPA DA EXPOGESTÃO HÁ OITO ANOS POR SER UM EVENTO COM SINÔNIMO DE COMPETÊNCIA NA EXECUÇÃO, NO CUIDADO E NOS DETALHES.O MUNDO DOS NEGÓCIOS ESTÁ CADA VEZ MAIS COMPETITIVO E SOMENTE COM QUALIFICAÇÃO NA GESTÃO TEREMOS EMPRESAS DE SUCESSO. A EXPOGESTÃO TEM PAPEL DECISIVO NESSA QUALIFICAÇÃO DAS PESSOAS PARA UMA GESTÃO MAIS COMPETENTE E DE MAIS RESULTADOS.
Jorge Abi Saab Neto, diretor- presidente da Unicred Central de SC.
ESTÁ NA NOSSA MISSÃO TRAZER CONHECIMENTO PARA A SOCIEDADE E A FEIRA É UM ESPAÇO DEMOCRÁTICO PARA ISSO. CONSIDERO O PONTO ALTO DA EXPOGESTÃO. ESSE EVENTO É UM MARCO NA REGIÃO SUL, UMA AÇÃO DE EMPREENDEDORISMO FRUTO DE UM CONJUNTO EMPRESARIAL FORA DOS GRANDES CENTROS BRASILEIROS. A KPGM VALORIZA MUITO ESSA INICIATIVA.
Patricia Molino, Sócia Líder da Área de People & Change da KPMG no Brasil Bruno Watte, diretor regional do Grupo RBS
O SEBRAE/SC INOVOU ESTE ANO AO TRAZER AS SESSÕES DE NEGÓCIOS, PELA PRIMEIRA VEZ DENTRO DE UMA FEIRA EM SANTA CATARINA, ALÉM DO TRADICIONAL ATENDIMENTO COM CONSULTORIAS. NUM AMBIENTE COMO ESSE, TEMOS A OPORTUNIDADE DE TER ACESSO AOS NOVOS EMPRESÁRIOS, É UM EVENTO DE SUCESSO.
É UM ESPAÇO ÚNICO PARA QUEM TEM A INTENÇÃO DE CRIAR NOVOS NEGÓCIOS E SE RELACIONAR. PARA A UNIVERSIDADE, É O MOMENTO DE OPORTUNIZARMOS UM LOCAL PARA O NETWORKING DO PROFESSOR E DO ESTUDANTE. O ESPAÇO É EXCELENTE PARA O RELACIONAMENTO COM UM PÚBLICO QUE NEM SEMPRE ESTÁ NO DIA A DIA DA UNIVERSIDADE.
Paulo Ivo Koentopp, reitor da Univille
Jaime Dias Junior, coordenador regional do Sebrae Norte/SC
Apoio
Promoção Apoio de Mídia Realização e Organização
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especial expogestão
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Evento oportuniza o relacionamento Encontro de palestrantes e empresários na Expogestão 2012. Confira alguns momentos.
Vicente Assis, country manager da McKinsey no Brasil, Nivaldo Nass, presidente da Cajadan, Mi-guel Abuhab, presidente do Conselho da Neogrid, Frank Bollmann, presidente da Tuper e Alonso José Torres, presidente da Expogestão, no jantar Vip do evento, na Casa Suiça, no Perini Business Park.
Na chegada para a abertura da Expogestão, Alonso Torres, presidente da Expogestão, Mario de Aguiar, Glauco Corte, o governador Raimundo Colombo, Udo Döhler e Alaor Tissot, presidente da Facisc.
Palestrantes do painel sobre “As boas práticas de gestão e governança”, no almoço oficial do evento: Alberto Whitaker (conselheiro empresarial), David Cohen (Época Negócios), Guilherme Weege (Malwee) e Sidney Ito (KPMG).
Bate-papo entre o palestrantes, neurocientista e autor de obras Jonah Lehrer e o diretor de Marketing para Mercados Emergentes na Nike USA, Arturo Nuñez.
No Centreventos Cau Hansen, Fabricio Roberto Pereira, da Co-missão Organizadora, Carlos Fadigas, palestrante e presidente da Braskem e Carlos Rodolfo Schneider, vice-presidente da Ciser.
Na sala VIP, antes abertura do Congresso, Christian Dihlmann, presidente da Comissão Organizadora da Expogestão 2012, Glauco Corte, presidente da Fiesc e Mário Cesar de Aguiar, presidente da Acij.
Alonso Torres, Dr. Ivo Pitanguy, palestrante do Congresso, Alaor Tissot e Dinorá Nass, da Comissão Organizadora, se encontram no jantar vip do evento, na Casa Suiça, no Perini Business Park.
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Está disponível online o livro que conta as iniciativas
dos 12 vencedores e de todos os finalistas da sétima
edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. Na
publicação, os prefeitos narram suas experiências e
detalham os resultados alcançados, trazendo informa-
ções importantes, como indicadores econômicos dos
municípios. As ações são premiadas por estimularem a
economia da cidade com base no apoio as micro e pe-
quenas empresas. Na sétima edição do prêmio foram
inscritos mais de 1,4 mil projetos, sendo 144 finalistas
nacionais. O livro pode ser acessado na íntegra no link
mflip.com.br/pub/planomidia/index2.
Ainda estão abertas as inscrições para a segunda
edição do Prêmio Nacional de Inovação, promovido
pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, em
parceria com o Sebrae e o Movimento Brasil Com-
petitivo – MBC. As inscrições seguem até o dia 31
de agosto. O prêmio tem como objetivo estimular a
adoção de práticas inovadoras por meio do reconhe-
cimento de experiências de sucesso. Neste ano, a in-
ciativa irá premiar também micro e pequenas em-
presas – MPE atendidas pelo programa Agentes Locais
de Inovação – ALI, do Sebrae. Além desta categoria,
serão reconhecidas empresas nas categorias Gestão
da Inovação, Inovação Tecnológica e Modelo de Ne-
gócio (cada uma com três modalidades de receitas).
Para participar, os projetos devem estar em execução
por, no mínimo, seis meses. As inscrições podem ser
feitas no site premiodeinovacao.com.br.
Prefeitos empreendedores
Prêmio de inovação com inscrições abertas
micro e pequenasportalmercadobrasil.com.br
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AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - MPE JÁ CONTAM COM O APOIO DO OBSERVATÓRIO BRASI-
LEIRO DE ECONOMIA CRIATIVA – OBEC, LANÇADO PELO MINISTÉRIO DA CULTURA – MINC. O OBEC
IRÁ ATUAR COM A COOPERAÇÃO DO SEBRAE PARA A FORMULAÇÃO DE INFORMAÇÕES E PESQUI-
SAS QUE AJUDEM NO DESENVOLVIMENTO DO SETOR. COM ISSO, SERÁ POSSÍVEL APROFUNDAR
OS CONHECIMENTOS SOBRE O SEGMENTO E PROMOVER A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO
DOS PEQUENOS NEGÓCIOS DA ECONOMIA CRIATIVA E A GERAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS. ALÉM
DE MAPEAR O SETOR, O OBEC E O SEBRAE IRÃO DESENVOLVER GUIAS, MANUAIS, CURSOS E PA-
LESTRAS DE CAPACITAÇÃO. O OBEC RECEBERÁ INVESTIMENTOS DE R$ 12,4 MILHÕES, SEGUNDO O
MINC. NESTE ANO, 14 OBSERVATÓRIOS SERÃO IMPLANTADOS NO BRASIL. O OBJETIVO É QUE ATÉ
O FINAL DE 2013 TODO O PAÍS JÁ ESTEJA COBERTO PELO OBEC.
Apoio à economia criativa
O Concurdo de Ideias de Revitalização da Área Cen-
tral de Blumenau está com inscrições abertas até o
dia 15 de agosto. A iniciativa integra o Projeto de
Revitalização de Espaços Comerciais do Sebrae de
Santa Catarina, em andamento em cinco cidades.
Voltado para alunos de arquitetura de universidades
públicas e particulares do estado, o concurso irá es-
colher a melhor ideia de revitalização para a região
central do município, principalmente da rua XV de
Novembro e seu entorno. As equipes podem se ins-
crever gratuitamente. O concurso é uma parceria
Sebrae de Santa Catarina, Câmara de Dirigentes Lo-
jistas - CDL - de Blumenau e Federação do Comércio
de Santa Catarina - Fecomércio.
Concurso para revitalizar o centro de Blumenau
Cursos online para empreendedores individuaisPara aumentar ainda mais o acesso dos pequenos
empreendedores a cursos de qualificação, o pro-
grama Sebrae Empreendedor Individual – SEI ga-
nha uma versão online. Com a proposta de atender
200 alunos por turma, o projeto irá oferecer ofici-
nas SEI Controlar o Meu Dinheiro, SEI Planejar e
SEI Empreender, especialmente voltados aos Em-
preendedores Individuais – EI. Os participantes têm
acesso ao material de estudo por meio de uma fer-
ramenta simplificada e acessível. O programa tam-
bém deverá contemplar outras oficinas presenciais
nos próximos meses.
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Durante visita a Joinville, Arturo
Nuñes, diretor de marketing da Nike
na América Latina falou sobre os pró-
ximos passos da marca por aqui. Se-
gundo ele a Nike apostará principal-
mente em tecnologia de performance,
cujo foco é auxiliar os atletas (profis-
sionais ou não) a medirem suas habi-
lidades. Para ele o futuro do branding
é tecnologia de ponta e inovação.
Para se ter uma ideia da atuação da
marca junto ao mercado nacional
60% das roupas usadas no Brasil são
produzidas aqui e 50% dos calçados.
Questionado sobre a postura brasi-
leira frente ao países emergentes,
Arturo enfatizou que a Nike está de
olho no mercado nacional. “O Brasil
já emergiu e a Nike vai investir muito
por aqui nos próximos anos”, afirma,
citando eventos como Copa do Mun-
do e Olimpíadas.
A NOVA AÇÃO DA AXE PROMETE DESVENDAR O QUE ACONTECE
NOS BANHEIROS FEMININOS. UTILIZANDO ADESIVOS NOS BA-
NHEIROS MASCULINOS DE BARES E BOATES, A IDEIA É QUE POR
MEIO DE QR CODES, OS HOMENS POSSAM VER AS AÇÕES DO
OUTRO LADO DA PAREDE. QUANDO OS CURIOSOS UTILIZARAM
SMARTPHONES PARA FAZER A LEITURA DOS CÓDIGOS, UM CUR-
TO VÍDEO MOSTRAVA UMA MULHER AJEITANDO SUAS ROUPAS.
APÓS O TÉRMINO DA ESPIADA A LÁ BIG BROTHER, APARECIA
A MENSAGEM COM O LINK DA FANPAGE DA MARCA PARA PO-
DER VER MAIS CENAS. NO MESMO ESTILO ESTÁ A PROPOSTA DO
FACEBOOK, ONDE PARA DESBLOQUEAR O VÍDEO MAIS QUENTE,
OS USUÁRIOS PRECISARIAM COMPARTILHAR O CONTEÚDO COM
CINCO AMIGOS. A ‘AXE PEEPHOLE EXPERIMENT’ FOI IDEALIZA-
DA PELA DDB LATINA E ACONTECEU EM PORTO RICO.
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Nike no Brasil
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Aurora embalagensA Aurora Alimentos, com foco em alcan-çar a necessidade de seus consumido-res, lançou no início do mês de julho novas embalagens para sua linha de produtos lácteos. Os produtos obtiveram novos formas, cores e novos layouts; dando destaque ao tipo de sabor e faci-litando o manuseio dos alimentos.
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Axe no mundo feminino
DESDE ABRIL DESTE ANO, A VONPAR BEBIDAS, FABRICANTE DA MARCA DE REFRIGERANTES EM
SANTA CATARINA, DISPONIBILIZA NOS BAIRROS DE GRANDE PARTE DO ESTADO A REF PET, GAR-
RAFA RETORNÁVEL DE 2 LITROS QUE PODE SER USADA PELO CONSUMIDOR E DEVOLVIDA PARA
A INDÚSTRIA, EM CICLOS DE ATÉ 25 VEZES, A CADA RETORNO DE GARRAFA O CONSUMIDOR
ACABA POUPANDO R$ 1,30. “NA PRIMEIRA COMPRA DE COCA-COLA NA EMBALAGEM REF PET 2
LITROS RETORNÁVEL, O CLIENTE GASTA R$ 4,29. QUANDO ELE VOLTA AO PONTO DE VENDA TRA-
ZENDO SUA GARRAFA VAZIAPARA NOVA AQUISIÇÃO DO PRODUTO, O MESMO PASSA A CUSTAR
R$ 2,99”, EXPLICA O GERENTE DE TRADE MARKETING DA VONPAR BEBIDAS, BRUNO SCHNEIDER.
A COMERCIALIZAÇÃO DA COCA-COLA NA EMBALAGEM REF PET EM SANTA CATARINA INICIOU EM
OUTUBRO DO ANO PASSADO EM ESTABELECIMENTOS DE TUBARÃO E CRICIÚMA. POR CONTA DO
SUCESSO JUNTO A CONSUMIDORES E REVENDEDORES, O PROJETO FOI ESTENDIDO ESTE ANO
PARA MUNICÍPIOS COMO JOINVILLE, FLORIANÓPOLIS, CHAPECÓ, BLUMENAU E DEMAIS CIDADES
LITORÂNEAS. O PRODUTO PODE SER ENCONTRADO EM PONTOS DE VENDA DE MAIOR ACESSIBI-
LIDADE, COMO MINIMERCADOS, ARMAZÉNS E PADARIAS.
Romero Rodrigues, CEO do Buscapé
Company, anunciou em palestra na Ex-
pogestão, que a empresa irá instalar um
escritório do site em Joinville. Segundo
ele, serão investidos até o final de 2012
aproximadamente R$ 8 milhões na ci-
dade. A sede joinvilense terá 85 cola-
boradores, 10 deles já recrutados e em
operação. Romero disse ainda que a
ideia é firmar parceria com empresas,
universidades e incubadoras para dar
sequência ao projeto na região.
Buscapé Company em Joinville
Embalagem retornável
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Perfil MobileUma pesquisa realizada pelo Yahoo! Insights em parceria com o Instituto Ipsosmostra que até o fim de 2012 serão 51,4 milhões de brasileiros acessando a internet a partir de dispositi-vos móveis. Os dados apontam um crescimen-to ainda maior para os próximos anos - 67,7 milhões de usuários em 2013, 86,5 milhões em 2014 e 110,5 milhões em 2015. Os países pesquisados foram Brasil, Estados Unidos e México simultanea-mente. A ideia foi traçar o perfil de usuários que utilizam smartphones e tablets como forma úni-ca de acesso à internet ou como complemento do uso da rede.
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Minha casa, minha vida
Encerrou no último dia 24 de junho, no mirante da La-
goa da Conceição, em Florianópolis, a CASA COR SAN-
TA CATARINA. O evento recebeu um público de mais
de 25 mil pessoas, sendo a quarta CASA COR mais vi-
sitada do país, atrás apenas de grandes centros como
São Paulo, Rio de Janeiro e Pará.
Os 42 ambientes da mostra foram projetados por 63
profissionais das mais diversas cidades do estado.
O evento gerou 1.800 empregos diretos e indiretos
e teve um investimento superior a R$1,5 milhão.
Na cerimônia de encerramento, o diretor executivo
Lucas Petrelli Wilmer apresentou os resultados e
revelou o ambiente premiado pelo voto popular: o
Loft do Chef, do arquiteto Rico Mendonça.
Casa Cor
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A CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVOU,NO DIA 19 DE JUNHO, A
MEDIDA PROVISÓRIA (MP) QUE ALTERA REGRAS DOS IMÓVEIS AD-
QUIRIDOS PELO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA EM CASOS
DE SEPARAÇÃO JUDICIAL. O TEXTO APROVADO DIZ QUE O IMÓVEL
PERTENCERÁ A MULHER NOS CASOS DE SEPARAÇÃO. A MEDIDA
SEGUE AGORA PARA ANÁLISE NO SENADO. ALÉM DISSO, A MEDIDA
PROVISÓRIA 561/12 CRIA UM FUNDO DE R$ 2 BILHÕES JUNTO AO
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
(BNDES), COM DESTINO AOS PRODUTORES RURAIS E AGRICULTO-
RES FAMILIARES NO CASO DA PRODUÇÃO SER PREJUDICADA POR
DESASTRES NATURAIS. TAMBÉM COMTEMPLA A INCLUSÃO DE
EMPRESAS DE SANEAMENTO BÁSICO COMO BENEFICIÁRIAS DO
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC).
A Automatisa Tecnologia a Laser, em-
presa pioneira e líder na América Latina
na produção de equipamentos de corte
e gravação a laser, participa neste mês
de julho, em são Paulo, da feira Seri-
grafia e Sign – Future Têxtil 2012. Com
forte atuação no setor de comunicação
visual, a Automatisa vai levar um toque
especial para quem trabalha com sinali-
zação arquitetônica. Impulsionada pelo
crescimento do setor de construção ci-
vil, a área de sinalização arquitetônica
tem crescido de maneira significativa
tanto para novos ambientes que exi-
gem a identificação da fachada e tam-
bém do interior, como para ambientes
já construídos que estão passando por
reformulação visual.
Sinalização arquitetônica
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O Grupo Estrutura apresentou, em junho,
o empreendimento High Line Park, um
projeto com estilo de Nova Iorque no
centro de Joinville, inspirado no projeto
arquitetônico que leva o mesmo nome
na cidade americana, erguido sobre
uma linha férrea abandonada, na ilha de
Manhattan. Além disso, para o merca-
do de luxo o Grupo Estrutura apresenta
a ArcVox a mais nova parceira focada
em nichos específicos de alto padrão
com projetos arquitetônicos autorais e
únicos, conhecida como incorporadora
boutique. Pioneiros em Santa Catarina,
os parceiros são inspirados em um mer-
cado emergente, que cria espaço para
pessoas que buscam morar em empre-
endimentos conceito, com diferenciais
arquitetônicos e únicos. Joinville defini-
tivamente atrai novos investidores imo-
biliários e a proposta de ter prédios com
arquitetura assinada e séria é a possibi-
lidade de mudar para melhor o visual de
bairros residenciais. No Brasil somente
duas empresas atuam nessa linha, uma
em São Paulo e outra em Porto Alegre.
A ArcVox foi fundada por empresários
com experiências internacionais e es-
colheu Joinville para os dois primeiros
lançamentos: o Vitrium Art Residencee
Delfino 704.
Novos projetos
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marketing
CMC INSTALA O MAIS COMPLETO NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA DIGITAL DO ESTADO
Para isso, a agência identificou e incorporou alguns dos
melhores profissionais em ação no País e compôs uma
equipe de alto nível técnico e criativo, com experiência
em agências como Ogilvy, DM9 e WMCann.
“Essa iniciativa revela o perfeito alinhamento da
CMC com a realidade do mercado consumidor, o
que, enfim, é o que os clientes mais precisam para
se sentirem seguros em seus investimentos”, lem-
bra Christiane Hufenüssler, presidente da agência.
O fato é que estamos vivendo uma era digital, que
ocupa cada vez mais espaço em nosso cotidiano.
Hoje, cerca de 80 milhões de brasileiros têm aces-
so à Internet. São pessoas que passam, em média,
cerca de 63 horas conectadas à rede por mês. E
que durante esse período trocam conteúdos, com-
partilham seus gostos e estabelecem relacionamen-
tos. Monitorar esse gigantesco movimento com um
inquestionável potencial de consumo e identificar
oportunidades de criar empatia para as marcas é
uma necessidade vital para qualquer negócio. Mas
para ganharmos eficácia no mundo virtual, necessi-
tamos do domínio das ferramentas mais atualizadas,
de uma grande capacidade de desenvolver projetos
criativos e de uma visão abrangente para integrar
todos os nossos pontos de contato. Trata-se de uma
especialidade de grande valor estratégico para o
planejamento das ações de qualquer empreendedor.
“Não contemplar em suas estratégias de marketing
um projeto de comunicação integrado ao mundo di-
gital significa renunciar a um extraordinário poten-
cial de mercado”, alerta Christiane.
Por isso, a CMC, com um histórico de 21 anos de inves-
timentos na oferta de serviços de marketing pioneiros
no norte catarinense, mais uma vez cumpre o seu pro-
pósito de oferecer ao mercado uma qualidade profissio-
nal alinhada com o que de melhor se produz no Brasil.
Consolidando a sua proposta de ser uma agência full service para seus clientes, capaz de prestar serviços qualificados em todas as áreas do marketing, a CMC constituiu uma estrutura completa de co-
municação integrada para atender demandas focadas nas mídias sociais.
CRIATIVIDADEONLINE
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Estabelecida em Jaraguá do Sul, desde 1991, a CMC
é uma agência, cujo crescimento vigoroso está inti-
mamente ligado ao crescimento das marcas para as
quais trabalha. Essa ligação intensa é resultado de
um modelo de operação que contempla Centros de
Atenção ao Cliente, em que profissionais de áreas
complementares do marketing e da comunicação se
convertem em verdadeiros especialistas nas marcas
a que prestam serviços. “Nós fazemos parte da his-
tória dos nossos clientes e eles fazem parte da nossa
história”, orgulha-se a fundadora da CMC.
Ocupando uma área construída de 1.000 m2, a
agência, dotada com tecnologia de última gera-
ção, conta com 52 colaboradores, inclusive em
sua coligada – Milagro -, agência especializada
em web. Para Christiane Hufenüssler, a CMC cum-
pre o seu papel de colocar à mão das empresas do
estado “um padrão de serviços de marketing de
comunicação em condições de atender às deman-
das mais complexas.”
75
CRESCENDO E FAZENDO CRESCER
“NÃO CONTEMPLAR EM SUAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING UM PROJETO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADO AO MUNDO DIGITAL SIGNIFICA RENUNCIAR A UM EXTRAORDINÁRIO POTENCIAL DE MERCADO.”
Christiane Hufenüssler, presidente da CMC
foto: Raphael Günther
Em sentido horário:
Christiane Hufenüssler
- Presidente;Stalimir Vieira
– Diretor de Criação;Andira Medeiros –
Coordenadora Social Media;Marjorie Yamaguti –
Coordenadora Geral;Luis Leigue – Diretor;Arjuna Sá –
Diretor de Arte;Anne Fonseca –
Produtora de Conteúdo
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artigo
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Oprojeto de Resolução 72/2010 foi convertido na
Resolução do Senado Federal 13/2012 como par-
te da reforma tributária, proposta pelo Governo Federal
e publicada no Diário Oficial da União no dia 24 de abril
de 2012. Ela trouxe a unificação do ICMS para a impor-
tação no Brasil e, com isso, anula a vantagem compe-
titiva de custo do produto importado, se realizado por
determinado porto que tinha benefício fiscal. Entretanto,
isso é motivo suficiente para um ajuste de posiciona-
mento dos portos catarinenses?
O complexo portuário de Itajaí, que detém o maior
volume de produtos importados, é dentre os portos
capacidade esgotada, então o impacto da Resolução
13 não seria tão grande. O que virá de novo com a
resolução não deve ser visto de forma isolada. Além
da potencial perda de volumes para outros portos, o
complexo portuário de Itajaí – os terminais de Itajaí
e Navegantes – tem outro desafio a enfrentar que é
o aumento do tamanho do navio no transporte ma-
rítimo internacional. A nova geração de navios, já
em operação na costa brasileira, precisa de portos
com maior calado e maior capacidade para mano-
bra, requisito que o complexo portuário de Itajaí já
não atende para os navios acima de 290 metros de
RESOLUÇÃO EXIGE MOMENTO DE REFLEXÃO PARA OS PORTOS CATARINENSES
* Clara Rejane Scholles é diretora da Pratical One TI Ltda, empresa brasileira, prestadora de serviços de tecnologia da informação para o setor de logística de cargas dos modais marítimo, rodoviário e ferroviário, ou ainda a combinação destes modais.
Clara Rejane Scholles*
O COMPLEXO PORTUÁRIO DE ITAJAÍ, QUE DETÉM O MAIOR VOLUME DE PRODUTOS IMPORTADOS, É DENTRE OS PORTOS CATARINENSES QUE MAIS SERÁ AFETADO
catarinenses que mais será
afetado. As especulações
dão conta de que a redução
no volume será de 20% e até
mesmo 40%. Por enquanto,
isso é uma estimativa.
Tampouco é claro quanto
desse percentual de queda
será direcionado ao porto
de Santos. Se não houvesse
outros gargalos em Santos
e custos comparativos mais
elevados ficaria fácil dizer
comprimento. Se Itajaí e Na-
vegantes buscarem novo di-
ferencial competitivo, o que
poderia ser esse diferencial
em longo prazo?
A infraestrutura criada certa-
mente será muito necessária
para a condução dos negócios
existentes em Itajaí. E se pode
ser vislumbrado um declínio
em um segmento há também
necessidades e enormes de-
safios na logística doméstica
que 100% dos produtos importados destinados a São
Paulo migrariam para Santos.
Para quem passa ao longo da BR-101, em Itajaí,
pode ver a impressionante estrutura física de arma-
zéns, erguida ao longo dos últimos anos, e boa par-
te dedicada à logística de produtos importados. Há
quem diga que esta estrutura toda já estava com sua
a serem enfrentados. Em momentos de reflexão é
preciso olhar para dentro e para os lados. Assim, uma
avaliação honesta sobre as forças e fraquezas próprias
e dos concorrentes pode ser mapeada. E, desse exer-
cício pode surgir um novo posicionamento competitivo,
com ganhos para a comunidade. Afinal, não tem sido na
diversidade que surgem novas competências?
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advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do Trabalho. Sócio do Gouvea dos Reis [email protected]
lex
Murilo Gouvêa dos Reis
Conhecer quanto ganha um juiz ou um servidor agora será informação aberta ao público. Isso porque o Conselho Superior da Justiça do Trabalho decidiu que todos os Tribunais Regionais do Trabalho do País terão que disponibilizar na internet os vencimen-tos de suas equipes. A lista conterá os nomes, subsídios, vencimen-tos, descontos legais, e serão disponibilizadas a qualquer interessa-do, sem a exigência dos motivos.,conforme dispõe a Constitui-ção Federal e a Lei 12.527/2011.
O Itaú-Unibanco deverá fornecer a clientes que tinham conta no
incorporado Bankboston as informações de cada um que cons-
tam na Central de Riscos de Crédito, cadastro do Banco Central com
operações de crédito. O banco de dados é alimentado mensalmente
pelas instituições financeiras, mas informar os clientes não é rotina dos
bancos. A ordem, mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, é
resultado de ação proposta pela Associação da Defesa da Harmonia da
Ordem Constitucional.Apelacao Civel 7048579-1.
A empresa tem o direito de ditar regras de comportamento para
os seus empregados, inclusive quanto ao que se veste no ambien-
te de trabalho. Ciente de tais regras, o empregado não está ex-
posto à violação de seus direitos, desde que a inspeção não seja
abusiva. Com este entendimento, a 2ª Turma do Tribunal Regional
do Trabalho do Rio Grande do Sul negou indenização a uma traba-
lhadora, que foi barrada por vestir roupa fora do regulamento. 29
Vara do Trabalho de Porto Alegre, Proc 00003507920115040029.
Barrar funcionária por roupa inadequada não gera dano.
Itaú terá de revelar avaliação de crédito a clientes.
78
Salários da Justiça do Trabalho serão divulgados
79
artigo
Aempresa é uma só, qualquer que seja a atividade
que esteja desenvolvendo. Nesse sentido, seu re-
latório anual deve ser composto tanto de informações
financeiras, decorrentes das demonstrações contábeis-
-financeiras, como de informações não-financeiras,
contidas no chamado relato de sustentabilidade ou ESG
(ambiental, social e de governança, da sigla em inglês).
Em 1º de setembro de 2011, o Instituto Brasileiro de Go-
vernança Corporativa - IBGC formalizou junto ao Minis-
socioambiental das instituições financeiras e demais
instituições autorizadas e elaboração e a divulgação do
relatório de responsabilidade socioambiental.
A primeira versão do documento oficial da Conferên-
cia Rio+20 refletiu a ideia central da proposta do IBGC,
agora também contemplada no parágrafo 47 do texto
oficial: “Reconhecemos a importância dos relatórios
de sustentabilidade e incentivamos as empresas, em
especial as com ações nas bolsas de valores e as
RIO+20 E OS RELATÓRIOS ANUAIS: UM NOVO PADRÃO PARA AS EMPRESAS
* Carlos Eduardo Lessa Brandão – Conselheiro de Administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Carlos Eduardo Lessa Brandão*
UMA INICIATIVA DE AMPLO ALCANCE, (...) RELATIVAMENTE SIMPLES DE SER IMPLEMENTADA E DE BAIXO CUSTO
tério da Fazenda uma proposta
para a Conferência Rio+20 base-
ada no seu Código das Melhores
Práticas de Governança Corpo-
rativa: “as empresas de capital
aberto e as fechadas a partir
de certo porte, devem divulgar,
ao menos em seu website, re-
latórios anuais informando (...)
além dos aspectos econômico-
-financeiros, relatos sobre suas
atuações em termos sociais,
ambientais e de governança
corporativa”. Essa proposta está
grandes de capital fechado, a
considerarem a integração de
informações de sustentabilida-
de em seu ciclo de relatórios.”
O conjunto de informações ESG
provê insumos básicos para
identificar, alimentar e monito-
rar diversas iniciativas voltadas
para uma Economia Verde e In-
clusiva, oferecendo à sociedade
informações que incentivam a
transparência e a prestação de
contas das organizações relato-
ras. Trata-se de uma iniciativa
alinhada com outras iniciativas recentes ligadas ao mer-
cado de capitais no Brasil, tais como: criação pela Co-
missão de Valores Mobiliários de categoria no Sistema
de Envio de Informações Periódicas e Eventuais - IPE
para o arquivamento de “Relatório de Sustentabilida-
de”; proposta da BM&F Bovespa de adoção ao modelo
“relate ou explique” para relatórios de sustentabilidade
ou similares; e recomendação do Código Abrasca no
sentido da divulgação de um relatório de sustentabilida-
de. Na mesma linha, o Banco Central colocou em con-
sulta pública duas normas: política de responsabilidade
de amplo alcance, com impacto sistêmico, relativamen-
te simples de ser implementada e de baixo custo, pois
há diretrizes internacionais amplamente aceitas e dispo-
níveis na Internet sem custo, tais como as desenvolvi-
das pela Global Reporting Initiative.
Como anfitrião da Rio+20, o governo brasileiro, no
exercício dos papéis de comprador, credor, investi-
dor e regulador, deveria dar prosseguimento a esta
proposta, adotando políticas e medidas concretas no
sentido de incluir os temas ESG na agenda estratégi-
ca das grandes organizações.
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Muitas organizações catarinenses já têm profissionais verdes atuando em benefício da sustentabilida-de. Uma delas é a Portonave SA, que administra o Porto de Navegantes. A empresa possui uma equipe especializada para garantir a quali-dade ambiental.A Portonave realiza, dentre outras ações, o monitoramento da qualidade do ar, com medições periódicas dos níveis de emissão de fumaça e gases poluentes no pátio de descarga. Quando os caminhões excedem o limite de emissão, seus proprietários são notificados e orien-tados a realizar os ajustes necessários. A poeira do trânsi-to de caminhões e equipamentos na área portuária também é avaliada diariamente, em que ações pre-ventivas e corretivas podem ser adotadas quando necessário.Outra empresa comprometida com a sustentabilidade é a
Unimed, maior coo-perativa de serviços médicos do mundo. Preocupada com as questões ambientais, a Unimed tem uma “equipe verde” que desenvolve ações de bem-estar. A gerente de Responsabilidade Social da Unimed Blumenau, Jeane Re-gina Tomaz Pinheiro, coordena o “Pro-grama de Consumo Consciente”, voltado à conscientização de colaboradores, coo-perados e clientes so-bre a importância de deixarmos um planeta mais saudável para as próximas gerações.Entre as metas do programa está o con-trole do destino dos resíduos gerados nas unidades e o acompa-nhamento no consumo de água e luz. Jeane é graduada em Serviço Social e “profissional verde” da Unimed há dois anos. Ela diz que a atuação no progra-ma é gratificante pois envolve profissionais de outras áreas, como gestão de pessoas e comunicação.
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publieditorial
ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004 www.abrhsc.org.br - [email protected]
AABRH Nacional marcou presença na Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sus-
tentável, a RIO+20, coordenando a Cúpula Mundial Gre-
en Jobs, nos dias 14 e 15 de junho.
O evento, associado à “Agenda RIO+20 e Você”, apre-
sentou o panorama dos Green Jobs no mundo, o sur-
gimento de oportunidades na área e mostrou de que
forma os países estão lidando com a “economia verde”.
A Organização Internacional do Trabalho define Green
Jobs como qualquer ocupação que possa ter um im-
pacto positivo em termos de reduzir as emissões de
carbono e os impactos ambientais. São ocupações que
ajudam a proteger a fauna e a flora e reduzir o consumo
de energia, de água e recursos naturais.
Relatório recente da OIT aponta que a chamada “eco-
nomia verde” gerou 2,9 milhões de empregos no Brasil
em 2010, o que corresponde a 6,6% da força total de
trabalho no período. O aumento dessa estatística de-
pende de iniciativas dos setores produtivos, que reper-
cutam em uma economia mais sustentável.
A transformação do modelo atual de economia (po-
luente, irregular, ineficaz e insustentável) para uma
economia verde, que privilegia o uso de recursos
renováveis e se preocupa com o futuro do planeta,
pode originar até 60 milhões de empregos verdes
nos próximos 20 anos, em todo o mundo. O meio
ambiente agradece e as futuras gerações também.
Num mercado de trabalho exigente e competitivo, a
alternativa dos green jobs é uma boa garantia para
os profissionais mais preparados.
A REALIDADE DOS GREEN JOBS
Bons exemplos em Santa Catarina
ABRH NACIONAL COORDENA CÚPULA MUNDIAL SOBRE O TEMA NA RIO+20
O que são Green Jobs?
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consumoportalmercadobrasil.com.br
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Portátil que faz tudoA OfficeJet 150 Mobile, da HP, é a primeira impres-sora All-in-One portátil do mercado, graças às suas dimensões de 350 x 171 x 90 mm e seu peso de 3,1 quilos. Apesar de ter seu tamanho reduzido, a impressora não fica atrás de nenhuma multifuncional: ela possui as funções de copiadora e scanner, e possui autonomia de impressão de 500 páginas por cartucho. O sistema é compatível com Windows e Mac OS X e suporta vários formatos de documentos, como JPEG, PDF, PNG e TIF. A impressora vem equipada com uma tela sensível ao toque de 2,36 polegadas, por onde são feitos os comandos. O preço de venda suge-rido é de 399 Euros – cerca de R$ 1.050.
A Philips inovou e trouxe ao mercado uma lâmpada de
LED capaz de durar até 20 anos. O produto já é ven-
dido nos Estados Unidos e, além de possuir uma vida
útil até seis vezes maior do que as lâmpadas comuns,
gasta apenas 10 W de energia. Segundo a empresa,
isso representa uma economia de em média oito dóla-
res por ano aos consumidores americanos. A lâmpada
também não contém vapor de mercúrio, o que a torna
menos prejudicial ao meio ambiente se for quebrada.
O dispositivo é vendido a US$ 60,00 (aproximada-
mente R$ 125,00), mas muitas lojas americanas pro-
metem oferecer o produto por um valor bem menor,
para impulsionar as vendas.
AMIGA DO AMBIENTE
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A Samsung criou um notebook capaz
de acabar com os problemas daque-
les que sofrem pela falta de bateria.
O NC215S é o primeiro portátil do
mercado com carregador solar
integrado. Além de ter um cunho
ecológico, o equipamento possui
uma bateria com tecnologia que
rediz o consumo de energia elétrica.
O lançamento, que vem também ao
Brasil, é equipado com uma placa
que capta a energia solar, embuti-
da na tampa do notebook. Quando
exposto à luz solar, sua bateria
– com seis células e autonomia de
até 14 horas de uso - é recarregada
automaticamente. A bateria também
possui o sistema PowerPlus, que ge-
rencia a energia utilizada e habilita
a bateria a manter até 80% da sua
capacidade depois de mil ciclos de
recarga, o que possibilita uma vida
útil três vezes maior do que
as baterias comuns.
MOVIDO A LUZ SOLAR
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“Minha dica de leitura é a obra escrita pelo guru da gestão Jim Collins. O livro sugere ao leitor descobrir o que é necessário para transformar o bom em ótimo e como estabelecer um modelo que motive excelentes resultados. A resposta está nos cases de várias companhias de capital aberto que tiveram desempenhos bem acima da média ao longo de 15 anos de pesquisa.”
Com um mercado em ascenção,
o segmento de franquias se torna
cada vez mais atrativo para quem
deseja criar uma marca forte com
rápida expansão. Em sua 4ª edi-
ção, completamente revisada, o
“Guia do franqueador” traz uma
análise do sistema de franquias no
Brasil e orienta as empresas a es-
colherem os canais mais adequa-
dos para seus produtos e serviços,
além de abordar temas jurídicos e
fiscais do setor e apresentar o novo
projeto de Lei de Franquia.
Preocupado com o seu futuro fi-
nanceiro? Robert Kiyosaki apre-
senta a solução: abrir seu próprio
negócio. Nesta obra, o aclamado
autor de “Pai Rico Pai Pobre” ex-
plica porque você deve construir
seu próprio negócio, que tipo de
negócio se encaixa no seu perfil
e apresenta maneira de desen-
volver o negócio perfeito. Se-
gundo o autor, esta é a melhor
maneira de assumir o controle da
sua vida financeira e possuir um
futuro mais sólido.
Em um mercado extremamente
concorrido, algumas empresas con-
seguem se destacar e tornarem-se
referência por serem diferentes.
Baseado nesta premissa, Youngme
Moon analisa o mundo do consumo
e apresenta maneiras de se desta-
car em um mercado cada vez mais
padronizado. Com uma linguagem
informal, a autora traz estudos de
casos e pesquisas para oferecer
um olhar diferenciado sob a cultura
do consumo, mostrando uma outra
maneira de ser competitivo.
Empresas feitas para vencer
Guia do franqueador:Pai rico: o negócio do século XXI
Diferente: quando a exceção dita a regra
estanteportalmercadobrasil.com.br
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Leonardo Moura, gestor de negócios especializado em finanças, auditoria e controladoria.
Autor: Jim CollinsEditora: Campus - R$ 96,00
Autor(es): Paulo C. MauroEditora: Nobel328 páginas – R$ 82,90
Autor(es): Robert KiyosakiEditora: Elsevier160 páginas – R$ 39,90
Autor(es): Youngme MoonEditora: Best Business304 páginas – R$ 49,90
como desenvolver marcas mundiais
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Curso Negocie, Convença e VendaPeríodo 6 a 9 Local Acisbs – Associação Empresarial de São Bento do SulInformações acisbs.org.br
Curso E-commerce levado à sério Período 7 a 9Local Advb – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, Florianópolis (SC)Informações advbsc.com.br
Curso Para obter mais resultados através dos talentos, aplique EndomarketingPeríodo 15 a 16Local Acib- Associação Empresarial de BlumenauInformações acib.net
18 a 2122ª Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Serviços para Comunicação Visual e Impressão DigitalLocal Expo Center Norte, São Paulo (SP)Informações serigrafiasign.com.br
24 a 273ª Feira da Metalmecânica, Energia e AutomaçãoLocal Carapina Centro de Eventos, Serra (ES)Informações mecshow.com.br
31 a 2/810ª Exposição de Marketing PromocionalLocal Transamerica Expo Center, São Paulo (SP)Informações brazilpromotion.com.br
5ª Feira da Metalmecânica, Energia e AutomaçãoLocal Centro Eventos Carapina, Serra (ES)A MecShow chega a sua 5a edição com a proposta de reunir os mais conceituados profissionais do setor. A feira conta com a amostra de lançamentos de produtos, equipamentos, entre outras novas tecnologias do mercado. O evento ocorre nos dias 24 à 27 de julho, em Serra (ES), na Centro Eventos Carapina.
3o Brazil Consumer Eletronics ExpoLocal Expo Center Norte, em São Paulo (SP)A Brazil Consumer Eletronics Expo é uma feira voltada para o setor eletrônico. Ela conta com a antecipação de lançamentos de novos produtos como: softwares, games, recursos de imagem, som e conectividade; e também disponibiliza um espaço para os profissionais testarem os produtos. A Brazil Consumer Eletronics, está na sua 3a edição e ocorre nos dias 14 a 16 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
JULHO CURSOS E OFICINAS
7 a 1019ª Feira Brasileira da Mecânica e Automação IndustrialLocal Centro de Eventos Festa da Uva, Caxias do Sul (RS)Informações febramec.com.br
14 a 163oBrazil Consumer Eletronics ExpoLocal Expo Center Norte, São Paulo (SP)Informações bcee.com.br
20 a 24 7ª Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do PlásticoLocal MegacentroExpoville, Joinville (SC)Informações interplast.com.br
Curso Gestão de Fluxo de CaixaPeríodo 18 a 19 Local Acic – Associação Empresarial de Criciúma, (SC)Informações acicri.com.br
Curso Rotinas de PessoasPeríodo 23/7 a 24/8Local Acif – Associação Comercial e Industrial de FlorianópolisInformações acif.org.br
Curso Oratória – Arte da comunicação eficazPeríodo 24 a 26Local Acij - Associação Empresarial de Joinville, (SC)Informações acij.com.br
AGOSTO CURSOS E OFICINAS
portalmercadobrasil.com.br
agenda