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MBA em Finanças e Controladoria ─ OnlineAnálise de Riscos e Avaliação de Empresas – 30h

Módulo III – Finanças Empresariais

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MBA EM FINANÇAS E CONTROLADORIA ─ Online

90h

Inovação e Métodos

90h

Controladoria

90h

Finanças Empresariais

90h

Administração de Negócios

MÓDULO IMÓDULO IV

MÓDULO IIMÓDULO III

TCC Opcional

Módulo MBA EM FINANÇAS E CONTROLADORIA ─ Online HORAS Dias Professor

I MÓDULO INOVAÇÃO E MÉTODOS 90 18

1 Princípios Econômicos e Métodos Financeiros 30 6 Daniel

2 Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa 30 6 Daniel

3 Design Thinking e Canvas em Novos Negócios 30 6 Daniel

II MÓDULO DE CONTROLADORIA 90 18

4 Contabilidade Financeira e Internacional 30 6 Castro

5 Gestão Estratégica de Custos e Preços 30 6 Castro

6 Modelos de Orçamentos e Controladoria 30 6 Castro

III MÓDULO DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 90 18

7 Finanças Empresariais de Curto e Longo Prazos 30 6 Daniel

8 Análise de Riscos e Avaliação de Empresas 30 6 Daniel

9 Mercado Financeiro e de Capitais 30 6 Castro

IV MÓDULO DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS 90 18

10 Administração Estratégica Empresarial 30 6 Aline

11 Liderança e Gestão de Pessoas 30 6 Aline

12 Técnicas de Negociação e Comunicação 30 6 Aline

Total 360 72

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Dez Recursos de Aprendizagem (RA)

• Para cada uma das 6 aulas de cada disciplina

• * Exceto o 10. recurso: 4 avaliações, 1 p/ cada Módulo, que deverão ser impressas, resolvidas e entregues juntas, pelo correio ou pessoalmente na secretaria, no final do curso.

RA Recursos de Aprendizagem Formato

1 Vídeo: pílulas sobre o tema da aula 3’ – 5’

2 Leitura prévia Arquivo pdf / endereço artigo

3 Aula gravada: teoria com slides Vídeo 30’ – 45’

4 Power point da aula Arquivo pdf

5 Resolução gravada: caso prático com slides Vídeo 30’ – 45’

6 Power point da resolução do caso Arquivo pdf

7 Pod cast no formato entrevista Gravação 5’ – 10’

8 FAQ: 3 - 10 perguntas mais recorrentes e respostas Arquivo pdf

9 Leitura complementar Arquivo pdf / endereço artigo

10* Avaliação individual por Módulo 3 questões múltipla escolha + 1 dissertativa

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Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

• Professor, pesquisador, autor, palestrante, comentarista, conselheiro, consultor, perito, diretor e coordenador

• Formação

• Stricto sensu:

• Doutorado em Finanças pelo Mackenzie (2017).

• Ph.D. in Business Administration by FCU-USA (2004).

• Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP (2002).

• Lato sensu:

• Pós em Gestão de Recursos UNIBERO-SP (2006).

• Pós em Desenvolvimento de Produtos pela USJT-SP (1988).

• Graduação:

• Engenharia Civil pela USF (1986).

• Área de pesquisa:

• Finanças e Contabilidade.

• Publicação:

• Autor de livros e artigos científicos.

• Currículo lattes• http://lattes.cnpq.br/1992097638049531

• Docência

• Professor Universitário:

• Contratado da PUC-SP (2007–). Convidado nas demais: FECAP-SP (2008–); FIA-SP (2010–); FALEG-SP (2016–) Trevisan-SP (2017–); e IBMEC-SP (2018–).

• Instrutor:

• Cursos in company pela Integração Escola de Negócios (2008–) e IBMEC-SP (2018–).

• Disciplinas:

• Matemática e Administração Financeira; Valuation; Contabilidades Geral, Gerencial, e de Custos; Análise de Balanços; Controladoria Operacional e Estratégica; Mercado de Capitais, Governança Corporativa; Gestão de Riscos e Compliance, de Crédito e de Capital de Giro; Princípios econômicos; Empreendedorismo, Design Thinking e Canvas; Métodos Quantitativos; Metodologia da Pesquisa e Orientação de Monografias.

• Atuação profissional

• Diretor de faculdade, Coordenador de cursos MBAs e especializações lato sensu. Autor de conteúdo, Assistente técnico em perícias, Palestrante e Comentarista Financeiro, Conselheiro e Consultor empresarial.

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Programa

• Análise de Riscos e Avaliação de Empresas – 30h

Aula Tópicos Referências

1 RR Risco e RetornoGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 6

2 ATA Avaliação de Títulos e AçõesGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 7

3 OC Orçamento de capitalGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 8

4 FCL Avaliação por FCLMACHADO, Daniel J. Valuation, análise técnica e fundamentalista. São Paulo: Senac, 2019.

5 AR Avaliação RelativaMACHADO, Daniel J. Valuation, análise técnica e fundamentalista. São Paulo: Senac, 2019.

6 MA Modelos de avaliaçãoMACHADO, Daniel J. Valuation, análise técnica e fundamentalista. São Paulo: Senac, 2019.

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Análise de Riscos e

Avaliação de Empresas

– 30hAula 1 – Risco e Retorno

Recurso de Aprendizagem

RA 1Pílulas sobre o tema da aula

VídeoResumo

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RA 1 – Pílulas sobre o tema da aula: Resumo

• Olá!

• Esta disciplina Análise de Riscos e Avaliação de Empresas inicia-se pelo conceito relação e determinação do risco e retorno.

• Segue pela avaliação dos títulos da dívida e ações preferenciais e ordinárias.

• Na sequência apresenta-se a determinação dos fluxos de caixa para o orçamento de capital, ou seja, avaliação dos ativos.

• As três últimas aulas abrangem a seleção dos modelos de avaliação, com ênfase no modelo dos fluxos de caixas livres e avaliação relativa.

• Esta aula 1 parte da premissa que, para maximizar o preço da ação, o administrador financeiro precisa saber avaliar duas determinantes fundamentais: risco e retorno.

• A Leitura Prévia 1 aborda peculiaridades do o risco e o do retorno do mercado norte americano.

• O Caso 1 analisa o risco e o retorno dos investimentos da Charges Products.

• O Pod cast 1 responde: Qual é a relação entre o risco e o retorno?

• O FAQ 1 responde as dúvidas mais comuns questionadas pelos alunos.

• A Leitura Complementar 1 outro tipo de risco: a história de Bernie Madoff.

• Bons estudos!

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Análise de Riscos e

Avaliação de Empresas

– 30hAula 1 – Risco e Retorno

Recurso de Aprendizagem

RA 2Leitura prévia

ArtigoFique ligado!

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RA 2 – Leitura Prévia: Fique ligado!• RISCO E RETORNO

• Que diferença faz um ano! No início de 2011, muitos investidores adquiriram participação em ações na Pharmassete na YRC Worldwide, duas companhias registradas na NASDAQ. Mas o ano terminou, as ações da Pharmassetaumentaram em 488% ao passo que as da YRC Worldwidecaíram 99,1% (contudo, a companhia ainda continuou na lista da NASDAQ). Ganhos e perdas não estão limitados a pequenas empresas. Os investidores do McDonald’s estavam adorando a situação, com um ganho de 31% no ano. No outro extremo, as ações do Bank of America caíram mais de 58%.

• Será que os investidores da YRC Worldwide e BofA tomaram decisões ruins? Antes de responder a pergunta, suponha que essa decisão esteja sendo tomada em janeiro de 2011, com as informações disponíveis na época. Agora você sabe que os resultados da decisão foram ruins, mas isso não significa que a decisão em si foi tomada erroneamente. Os investidores precisavam saber que essas ações são arriscadas, apresentando uma chance de ganho ou perda. Mas considerando as informações disponíveis, eles certamente investiram com a expectativa de um ganho. E quanto aos investidores na Pharmasset e no McDonald’s? Eles também perceberam que os preços das ações poderiam cair ou subir, mas provavelmente ficaram agradavelmente surpresos quando as ações subiram tanto.

• Esses exemplos mostram que aquilo que você espera que aconteça e o que realmente acontece são coisas muito diferentes – o mundo é arriscado! Sendo assim, é vital que você entenda os riscos e como lidar com eles. Amedida que ler esta aula e pensar a respeito de riscos, tenha em mente os exemplos do McDonald’s e da BofA.

• Nesta aula, começamos com a premissa básica de que os investidores gostam de retornos e não gostam de riscos, e isto se chama aversão a riscos. Portanto, as pessoas somente investirão em ativos relativamente arriscados se previrem retornos relativamente altos – quanto mais alto for o risco, maior será a taxa de retorno esperada exigida pelo investidor.

• Daremos uma definição exata do termo risco no contexto dos investimentos, examinaremos os procedimentos utilizados para medir o risco e abordaremos mais precisamente a relação entre risco e retornos exigidos. Ampliaremos essas relações para demonstrar como o risco e o retorno interagem para determinar os preços de um título. Os administradores têm de compreender e aplicar esses conceitos ao planejarem as medidas a serem tomadas para construir o futuro de suas empresas, e os investidores precisam entendê-los para tomar decisões adequadas sobre os investimentos.

• Valor Intrínseco, risco e retorno

• O valor intrínseco de uma companhia é o valor presente de seus fluxos de caixa livre futuros esperados (FCF) descontados do custo médio ponderado de capital (CMPC). Esta aula mostra como medir o risco de uma companhia e a taxa de retorno esperada pelos acionistas, que afetam o CMPC. Se todo o restante permanecer igual, riscos maiores aumentam o CMPC, o que reduz o valor da empresa.

Fonte: BRIGHAM, E.; MICHAEL C. Administração Financeira: Teoria e prática. 14. ed. Brasil: Cengage, 2016. Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Análise de Riscos e

Avaliação de Empresas

– 30hAula 1 – Risco e Retorno

Recursos de Aprendizagem

RA 3-4 Teoria com slides

AulaGravada

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Sumário

1. Risco e retorno

2. Teoria de carteiras

3. CAPM

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Análise de Riscos e Avaliação de Empresas – 30hAula 1 – Risco e Retorno

1.1 – Risco e retorno

Programa

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Fundamentos de risco e retorno

• Retorno esperado

• É o total de ganhos ou prejuízos dos proprietários, decorrentes de um investimento durante um determinado período de tempo, é calculado considerando-se as mudanças de valor do ativo, mais qualquer distribuição de caixa durante o período, cujo o resultado e dividido pelo valor do investimento no início do período

• Retorno esperado

1

3

𝒌𝒕 =𝑷𝒕 − 𝑷𝒕−𝟏 + 𝑪𝒕

𝑷𝒕−𝟏

kt = Taxa de retorno exigida, ou atual, ou esperada, durante o período t

Pt = Preço (valor) do ativo no tempo t

Pt-1= Preço (valor) do ativo no tempo t-1

Ct = Caixa (fluxo) recebido do investimento no ativo no período de t-1 a t

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Relação entre risco e retorno

• Risco

• É uma medida da volatilidade e incerteza dos retornos e dos resultados futuros

• O retorno sobre o investimento deve ser proporcional ao risco envolvido

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1

4

0

Y1

Y2

Y3

X1 X2 Risco

Linha derisco/retorno

Retorno

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Incerteza x Risco

• Incerteza

• Relacionada à ocorrência de eventos futuros

• Subjetivo (acho que)

• Métodos qualitativos baseado em intuição ou experiência de especialistas

• Risco

• Grau de incerteza relacionado a eventos futuros

• Objetivo (provavelmente)

• Métodos quantitativos baseado em dados reais associados a uma distribuição de probabilidade

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Medidas de dispersão

• Desvio-padrão (s ou σ)

• Indicam como os valores de um conjunto se distribuem-se (dispersão) em relação ao ponto central (média)

• Desvio-padrão populacional

• Desvio-padrão amostral

• Coeficiente de Variação (CV)

• Indica a dispersão relativa e permite comparação entre grandezas diferentes

• Variância

1

6

𝑪𝑽 =𝒔

𝒌𝒐𝒖

𝝈

𝒌

𝑽𝑨𝑹 = 𝒔𝟐 𝒐𝒖 𝝈𝟐

𝒔 =σ𝒋=𝟏𝒏 𝒌𝒋 − 𝒌

𝟐

𝒏 − 𝟏

𝝈 =

𝒋=𝟏

𝒏

𝒌𝒋 − 𝒌𝟐× 𝒑𝒋

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Medidas de dispersão

• Distribuição de probabilidades

• Qual investimento é mais arriscado?

• Qual investimento é preferível?

• Distribuição de probabilidades

1

7

Pro

ba

bil

ida

de

sResultados esperados

InvestimentoA

InvestimentoB

InvestimentoC

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Análise de Riscos e Avaliação de Empresas – 30hAula 1 – Risco e Retorno

1.2 – Teoria de carteiras

Programa

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Risco de uma carteira

• Carteira eficiente

• Uma carteira que maximiza retornos para um determinado nível de risco ou minimiza o risco para um dado nível de retorno

• Retorno e desvio padrão da carteira

• O retorno de uma carteira é calculado como uma média ponderada de retornos dos ativos individuais dos quais está composto

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Risco de uma carteira

• Correlação

• Uma medida estatística da relação, se houver, entre séries de números representando dados de qualquer tipo

• Correlação positiva

• Descreve duas séries que se movimentam na mesma direção

• Correlação negativa

• Descreve duas séries que se movimentam em direções opostas

• Coeficiente de correlação

• Uma medida do grau de correlação entre duas séries

• Varia de correlação negativa perfeita (– 1) a correlação positiva perfeita (+1)

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Medidas estatísticas aplicadas ao estudo do risco

• Correlação (COR)

• Explica o grau de relacionamento no comportamento de duas ou mais variáveis

• Coeficiente de Correlação (ρ)

• Quantificação do relacionamento entre as variáveis

• Coeficiente de correlação

ρ = 1: Correlação positiva perfeitaρ = 0: Nenhuma relação entre as variáveisρ = -1: Correlação negativa perfeita

𝝆𝒙,𝒚 =𝑪𝑶𝑽𝒙,𝒚

𝝈𝒙 × 𝝈𝒚=

𝝈𝒙,𝒚

𝝈𝒙 × 𝝈𝒚

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Correlação

• Positiva perfeita • Negativa perfeita

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Correlação2

3

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Análise de Riscos e Avaliação de Empresas – 30hAula 1 – Risco e Retorno

1.3 – CAPM

Programa

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Capital asset pricing model (CAPM)

• O modelo de precificação de preços de ativos de capital (CAPM)

• A teoria que associa o risco e retorno para todos os ativos, compara ou correlaciona os retornos da ação individual com os retornos do mercado

• Tipos de risco

• Risco total

• Risco diversificável

• Risco não diversificável

• Coeficiente beta (β)

• Uma medida de risco não diversificável,

um índice do grau de movimento do

retorno de um ativo em resposta à

mudança no retorno de mercado

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Medidas estatísticas aplicadas ao estudo do risco

• Coeficiente de Determinação (R2)

• Avalia se os valores de ‘x’ permitem uma boa estimativa de ‘y’

• R² varia de 0 a 1

• Mais próximo de 1, melhor ajustamento da reta de regressão linear

• Em finanças

𝝆𝒙,𝒚 =𝑪𝑶𝑽𝒙,𝒚

𝝈𝒙 × 𝝈𝒚=

𝝈𝒙,𝒚

𝝈𝒙 × 𝝈𝒚

𝑹𝟐 = 𝝆𝒙,𝒚𝟐

R² = Risco sistemático1 – R² = Risco não sistemático diversificável

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Classificação do risco2

7

0 5 10 15 20 N. ativos

𝟏 − 𝑹𝟐 = 𝟏 − 𝝆𝒙,𝒚𝟐

𝑹𝟐 = 𝝆𝒙,𝒚𝟐

Risco diversificável

Risco sistemático, não diversificável

Risco total

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Risco não diversificável (Sistemático)

• CAPM (Capital Asset Price Model)

• Modelo de precificação de ativos

• Taxa livre de risco (T-Bond): adotado a letra do tesouro norte americano como sendo um ativo sem risco, porém com baixo retorno

• No Brasil, alguns autores usam o CDI, porém sem o Risco País

• CAPM

𝒌𝑬 = 𝒓𝑭 + 𝜷 × 𝒓𝑴 − 𝒓𝑭 + 𝜹𝑩𝑹

kE = Retorno exigido

rF = Taxa livre de risco

β = Coeficiente beta

rM = Retorno da carteira do mercado

δBR = Risco País (C-Bond – T-Bond)

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Risco sistemático

• Coeficiente beta () • Sendo

Rj = Retorno do ativo j

RM = Retorno do mercado

β = Coeficiente beta

βC = Beta da carteira

βj = Beta de cada ativo da carteira

wj = Peso do ativo na carteira

Se β > 1 → investimento agressivo

Se β < 1 → investimento defensivo

Se β = 1 → risco sistemático de mercado

𝜷𝒄 =

𝒋=𝟏

𝒏

𝒘𝒋 × 𝜷𝒋

𝜷 =𝑪𝑶𝑽𝑹𝒋,𝑹𝑴

𝑽𝑨𝑹𝑹𝑴=𝝈𝑹𝒋,𝑹𝑴

𝝈𝑹𝑴𝟐

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Coeficiente beta ()

• Determinação linear

• Coeficiente beta (β) é o coeficiente angular da reta da regressão linear

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Coeficiente beta ()

• Determinação linear

• Coeficiente beta (β) é o coeficiente angular da reta da regressão linear

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Betas (5Y – monthly)

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3

2

Ação 08/03/02 03/06/20

Amazon.com 1,95 1,51

Anheuser-Busch 0,60 0,57

Daimler-Chrysler 1,25 1,59

Disney 1,05 1,08

eBay 2,20 1,28

Exxon Mobil Co. 0,80 1,00

General Eletric 1,30 0,96

Intel 1,30 0,91

Bank One Co. 1,25 1,65

Microsoft 1,20 1,23

NIKE 0,90 0,86

Pepsi Co. 0,70 0,61

Walmart Stores 1,15 0,40

Yahoo! Inc. 2,00 1,52

Ação 03/06/20

Magazine Luiza 1,37

Ambev 0,66

GM 1,39

Yduqs 1,79

Mercado Livre 1,60

Petrobras 1,88

Whirlpool 0.97

Telefônica Brasil 0.55

Itaú Unibanco SA 1.07

TOTVS SA 1,07

Vulcabrás Azaleia 1,33

The Coca-Cola Co 0,42

Via Varejo 1,82

UOL 1,03

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Linha de mercado de títulos (LMT)

• Retorno de mercado

• O retorno da carteira de mercado de todos os títulos negociados

• Linha de mercado de títulos

• A representação do modelo de formação de preços de ativos de capital (CAPM) como um gráfico que reflete o retorno exigido para cada nível de risco não diversificáveis beta (β)

3

3

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Linha de mercado de títulos (LMT)

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• CAPM e a SML para tomada de decisão em orçamento de capital para o projeto j

3

4

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Análise de Riscos e

Avaliação de Empresas

– 30hAula 1 – Risco e Retorno

Recursos de Aprendizagem

RA 5-6 Caso prático com slides

CasoResolução gravada

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

• Analisando o risco e o retorno dos investimentos da Charges Products

• Junior Seau, um analista financeiro da ChargersProducts, fabricante de bancos para estádios, deve avaliar o risco e o retorno de dois ativos – X (banco estofado de veludo preto, branco e vermelho) e Y (de madeira dura, branco e preto). A empresa está considerando esses ativos à sua carteira de ativos diversificada.

• Para avaliar o retorno e o risco de cada ativo, Junior reuniu dados sobre o fluxo de caixa anual e os valores do começo e fim de ano de cada ativo durante os dez anos imediatamente anteriores, 2009 – 2018. Esses dados foram resumidos na tabela a seguir.

• A investigação de Junior sugere que ambos os ativos terão, em média, tendência para se desempenhar no futuro tal como eles têm feito durante os dez últimos anos. Portanto, ele acredita que o retorno anual esperado pode ser estimado, encontrando-se o retorno médio anual de cada ativo durante os últimos dez anos.

• Junior acredita que o risco de cada ativo pode ser avaliado de duas formas: isoladamente e como parte da carteira diversificada aos ativos da empresa. O risco desses ativos pode ser encontrado pelo uso do desvio padrão e do coeficiente de variação de retornos durante os dez últimos anos.

• O modelo de formação de preços de ativos de capital (CAPM) pode ser usado para avaliar o risco do ativo como parte da carteira de ativos da empresa, determinando-se o retorno exigido (mínimo aceitável em função do risco beta). Aplicando algumas das sofisticadas técnicas quantitativas, Junior estimou os betas para os ativos X e Y de 1,5 e 0,9, respectivamente. Além disso, ele verificou que a taxa livre de risco está, atualmente, em 3%, o retorno de mercado está em 12% e o risco Brasil em 1,8%.Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

• Pede-se

a. Calcule a taxa de retorno anual de cada ativo em cada um dos dez anos passados, e use aqueles valores para encontrar a média anual de retorno de cada ativo durante o período de dez anos, que será utilizado como o retorno esperado.

b. Use os retornos calculados em a para encontrar o desvio padrão e o coeficiente de variação dos retornos para cada ativo durante o período de dez anos, 2009-2018.

c. Use seus resultados em a e b para avaliar e discutir o risco e retorno associado com cada ativo. Qual ativo parece ser preferível do ponto de vista risco e retorno? Explique.

d. Use o CAPM para encontrar os retornos requeridos calculados em a.

e. Compare e contraste seus resultados em c e d. quais recomendações você daria a Junior com relação a investir em qualquer dos dois ativos? Explique a Junior por que para ele deve usar o CAPM como benchmark para decidir sobre o investimento nos ativos.

f. Reelabore d e e em cada uma das seguintes circunstâncias:

• f1. Compare um aumento de 1% nas expectativas inflacionárias acarreta a elevação da taxa livre de risco para 4%, do retorno de mercado para 14% e o risco Brasil para 2,3%.

• f2. Como resultado de eventos políticos favoráveis, os investidores de repente tornam-se menos aversos ao risco, causando uma queda no retorno de mercado em 2%, passando para 10%, a taxa livre de risco se mantém em 3% e o risco Brasil cai para 1,7%.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Dados dos retornos para os ativos X e Y, 2009-2018

Ativo X ($) Ativo Y ($)

Ano Final Inicial Fluxo CX kx (kx – kxm)2 Final Inicial Fluxo CX Ky (ky – kym)2

2009 22.000 20.000 2.000 20.000 20.000 2.000

2010 21.000 22.000 2.500 20.000 20.000 2.100

2011 24.000 21.000 2.400 21.000 20.000 2.200

2012 22.000 24.000 2.700 21.000 21.000 2.300

2013 23.000 22.000 2.900 22.000 21.000 2.400

2014 26.000 23.000 2.600 23.000 22.000 2.500

2015 25.000 26.000 2.700 23.000 23.000 2.600

2016 24.000 25.000 3.000 24.000 23.000 2.700

2017 27.000 24.000 3.100 25.000 24.000 2.800

2018 30.000 27.000 3.200 25.000 25.000 2.900

Σ x = Σ y =

kxm= kym=

Sx= Sy=

CVx= CVy=

Caso Risco e Retorno

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

Gabarito!

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Dados dos retornos para os ativos X e Y, 2009-2018

Ativo X ($) Ativo Y ($)

Ano Final Inicial Fluxo CX kx (kx – kxm)2 Final Inicial Fluxo CX Ky (ky – kym)2

2009 22.000 20.000 2.000 20,00% 15,65 20.000 20.000 2.000 10,00% 11,82

2010 21.000 22.000 2.500 6,82% 85,12 20.000 20.000 2.100 10,50% 8,63

2011 24.000 21.000 2.400 25,71% 93,51 21.000 20.000 2.200 16,00% 6,57

2012 22.000 24.000 2.700 2,92% 172,33 21.000 21.000 2.300 10,95% 6,18

2013 23.000 22.000 2.900 17,73% 2,83 22.000 21.000 2.400 16,19% 7,58

2014 26.000 23.000 2.600 24,35% 68,95 23.000 22.000 2.500 15,91% 6,11

2015 25.000 26.000 2.700 6,54% 90,36 23.000 23.000 2.600 11,30% 4,55

2016 24.000 25.000 3.000 8,00% 64,71 24.000 23.000 2.700 16,09% 7,02

2017 27.000 24.000 3.100 25,42% 87,84 25.000 24.000 2.800 15,83% 5,74

2018 30.000 27.000 3.200 22,96% 47,87 25.000 25.000 2.900 11,60% 3,38

Σ x = 160,45% 729,17 Σ y = 134,38% 67,56

kxm= 16,05% kym= 13,44%

Sx= 9,00% Sy= 2,74%

CVx= 0,56 CVy= 0,2

Caso Risco e Retorno

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

𝒌𝒙 − ഥ𝒌𝟐= 𝟐𝟎 − 𝟏𝟔, 𝟎𝟓 𝟐

= 𝟏𝟓, 𝟔𝟓

𝒌𝒙 =𝑷𝒕 − 𝑷𝒕−𝟏 + 𝑪𝒕

𝑷𝒕−𝟏

𝒌𝒙𝟏 =𝟐𝟐 − 𝟐𝟎 + 𝟐

𝟐𝟎= 𝟐𝟎, 𝟎𝟎%

𝑺𝒙 =𝟕𝟐𝟗, 𝟏𝟕

𝟗= 𝟖𝟏 = 𝟗, 𝟎𝟎

𝑺𝒙 =σ𝒕=𝟏𝒏 𝒌𝒙 − ഥ𝒌

𝟐

𝒏 − 𝟏

𝑪𝑽 =𝑺

𝒌=

𝟗

𝟏𝟔,𝟎𝟓=0,56

Em branco

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Dados dos retornos para os ativos X e Y, 2009-2018

Ativo X ($) Ativo Y ($)

Ano Final Inicial Fluxo CX kx (kx – kxm)2 Final Inicial Fluxo CX Ky (ky – kym)2

2009 22.000 20.000 2.000 20,00% 15,65 20.000 20.000 2.000 10,00% 11,82

2010 21.000 22.000 2.500 6,82% 85,12 20.000 20.000 2.100 10,50% 8,63

2011 24.000 21.000 2.400 25,71% 93,51 21.000 20.000 2.200 16,00% 6,57

2012 22.000 24.000 2.700 2,92% 172,33 21.000 21.000 2.300 10,95% 6,18

2013 23.000 22.000 2.900 17,73% 2,83 22.000 21.000 2.400 16,19% 7,58

2014 26.000 23.000 2.600 24,35% 68,95 23.000 22.000 2.500 15,91% 6,11

2015 25.000 26.000 2.700 6,54% 90,36 23.000 23.000 2.600 11,30% 4,55

2016 24.000 25.000 3.000 8,00% 64,71 24.000 23.000 2.700 16,09% 7,02

2017 27.000 24.000 3.100 25,42% 87,84 25.000 24.000 2.800 15,83% 5,74

2018 30.000 27.000 3.200 22,96% 47,87 25.000 25.000 2.900 11,60% 3,38

Σ x = 160,44% 729,17 Σ y = 134,38% 67,56

kxm= 16,05% kym= 13,44%

Sx= 9,00% Sy= 2,74%

CVx= 0,56 CVy= 0,2

Caso Risco e Retorno

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

Em branco

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Caso Risco e Retorno

c. Retorno exigido

• Taxa livre de risco: 3%

• Retorno do mercado: 12%

• Risco País: 1,8%

d. Use o CAPM para encontrar os retornos requeridos calculados em a.

• k = rF + β (rM – rF) + δBR

• kx = 3 + 1,5 (12 – 3) + 1,8 = 18,3% X

• ky = 3 + 0,9 (12 – 3) + 1,8 = 12,9% √

e. Compare e contraste seus resultados em c e d quais recomendações você daria a Junior com relação a investir em qualquer dos dois ativos? Explique a Junior por que para ele deve usar o CAPM como benchmark para decidir sobre o investimento nos ativos.

• Maior retorno: Ativo x

• Menor risco e menor coeficiente de variação: Ativo y

• O CAPM indica o retorno mínimo exigido e fornece um parâmetro para seleção de risco.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

kxm= 16,05% kym= 13,44%

Sx= 9,00% Sy= 2,74%

CVx= 0,56 CVy= 0,20

𝒌𝒙 = 𝒓𝑭 + 𝜷 × 𝒓𝑴 − 𝒓𝑭 + 𝜹𝑩𝑹

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Caso Risco e Retorno

• f1. Compare Um aumento de 1% nas expectativas inflacionárias acarreta a elevação da taxa livre de risco para 4%, do retorno de mercado para 14% e o risco Brasil para 2,3%.

• kx = 4 + 1,5 (14 – 4) + 2,3 = 21,3% X

• ky = 4 + 0,9 (14 – 4) + 2,3 = 15,3% X

• f2. Como resultado de eventos políticos favoráveis, os investidores de repente tornam-se menos avessos ao risco, causando uma queda no retorno de mercado em 2%, passando para 10%, a taxa livre de risco se mantém em 3% e o risco Brasil cai para 1,7%.

• kx = 3 + 1,5 (10 – 3) + 1,7 = 15,2% √

• ky = 3 + 0,9 (10 – 3) + 1,7 = 11,0% √

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

𝒌𝒙 = 𝒓𝑭 + 𝜷 × 𝒓𝑴 − 𝒓𝑭 + 𝜹𝑩𝑹

kxm= 16,05% kym= 13,44%

Sx= 9,00% Sy= 2,74%

CVx= 0,56 CVy= 0,20

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Profº Daniel J. Machado, [email protected]

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Análise de Riscos e

Avaliação de Empresas

– 30hAula 1 – Risco e Retorno

Recurso de Aprendizagem

RA 7 Pod cast no formato

entrevista

EntrevistaSaiba mais!

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RA 7 – Pod cast no formato entrevista: Saiba mais!

Entrevistador

• Qual é a relação entre o risco e o retorno?

• Professor

• O retorno esperado de um investimento é o valor médio de sua distribuição de probabilidade de retornos.

• Quanto maior a probabilidade de que o retorno real seja bem menor do que o retorno esperado, maior o risco unitário do ativo.

• O investidor comum tem aversão ao risco, o que significa que ele precisa ser compensado por investir em ativos arriscados.

• Portanto, os ativos mais arriscados possuem retornos exigidos maiores do que os ativos menos arriscados.

• O risco de um ativo possui dois componentes: (1) risco diversificável, que pode ser eliminado com a diversificação, e (2) risco de mercado, que não pode ser eliminado com a diversificação.

• O risco de mercado é medido pelo desvio padrão dos retornos de uma carteira bem diversificada, que seja composta por todas as ações negociadas no mercado.

• Essa carteira se chama carteira de mercado.Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Análise de Riscos e

Avaliação de Empresas

– 30hAula 1 – Risco e Retorno

Recurso de Aprendizagem

RA 8FAQ: 3-10 perguntas mais

recorrentes e respostas

FAQTire suas dúvidas!

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RA 8 – FAQ 3-10 perguntas mais recorrentes e respostas: Tire suas dúvidas!

1. O que é Carteira?

2. O que é Risco?

3. O que é Risco operacional?

4. O que é Risco financeiro ?

5. O que é Risco de taxa de juros ?

6. O que é Risco de liquidez?

7. O que é Risco de mercado?

8. O que é Risco tributário?

1. Carteira é uma coleção ou grupo de ativos.

2. Risco é a probabilidade de perda financeira ou, mais formalmente, a variabilidade dos retornos associados a um dado ativo.

3. Risco operacional é a possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir seus custos operacionais. Seu nível é determinado pela estabilidade das receitas da empresa e pela estrutura de seus custos operacionais (fixos versus variáveis).

4. Risco financeiro é a possibilidade de que a empresa não seja capaz de fazer frente a suas obrigações financeiras. Seu nível é determinado pela previsibilidade dos fluxos de caixa operacionais da empresa e por suas obrigações financeiras de custo fixo.

5. Risco de taxa de juros é a possibilidade de que mudanças nas taxas de juros afetem negativamente o valor de um investimento. A maioria dos investimentos perde valor quando a taxa de juros aumenta e ganha valor quando a taxa cai.

6. Risco de liquidez a possibilidade de que um investimento não possa ser facilmente liquidado a um preço razoável. A liquidez é afetada de modo significativo pela extensão e profundidade do mercado em que um investimento costuma ser negociado.

7. Risco de mercado é a possibilidade de que o valor de um investimento caia devido a fatores de mercado que independem do investimento em si (como acontecimentos econômicos, políticos e sociais). De modo geral, quanto mais o valor de um investimento reage ao mercado, maior seu risco; e quanto menos reage, menor o risco.

8. Risco tributário é a possibilidade de que sobrevenham mudanças desfavoráveis na legislação tributária. Empresas e investimentos cujo valor seja sensível a mudanças da legislação tributária são mais arriscados.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Análise de Riscos e

Avaliação de Empresas

– 30hAula 1 – Risco e Retorno

Recurso de Aprendizagem

RA 9Leitura Complementar

ArtigoFechando tudo!

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RA 9 – Leitura Complementar – Fechando tudo!

• OUTRO TIPO DE RISCO: A HISTORIA DE BERNIE MADOFF

• No quarto trimestre de 2008, o grande esquema Ponzi de Bernard Madoff foi exposto, revelando um tipo importante de risco que não é abordado nesta aula. Madoff foi administrador de investimentos na década de 1960 e obteve resultados bem acima da média por muitos anos, aparentemente por ter sorte. Então, seus clientes começaram a contar sobre o sucesso de Madoff aos amigos, que começaram a enviar dinheiro para que ele investisse.

• Os retornos reais de Madoff caíram, mas ele não contou a seus clientes que estavam perdendo dinheiro. Em vez disso, disse-lhes que os retornos continuavam em alta e utilizou o dinheiro recebido para pagar os dividendos e atender as solicitações de retiradas. A ideia de utilizar o dinheiro recebido recentemente para pagar investidores antigos édenominada esquema Gonzi, cujo nome é uma referência a Charles Ponzi, um morador de Boston que montou o primeiro esquema desse tipo que teve grande repercussão no início do século XX.

• Madoff aperfeiçoou o sistema, continuou com seu esquema por cerca de 40 anos e atraiu aproximadamente $ 50 bilhões de fundos de investidores. Seus investidores iam desde bilionários famosos a aposentados que investiam as economias de uma vida inteira. Ele só recebia indicações boca a boca, e, com certeza, o fato de os clientes comentarem sobre as diversas pessoas ricas e conceituadas que investiram nele ajudava muito.

• Todos os investidores presumiram que alguém já havia feito uma “auditoria” e julgaram que a operação era honesta. Alguns investidores que realmente fizeram uma auditoria ficaram desconfiados e não investiram com ele, mas a maioria das pessoas apenas seguia os outros cegamente.

• Todos os esquemas Ponzi são desmantelados quando ocorre algo que faz com que os investidores retirem de seus fundos quantias maiores do que os fundos recebidos dos novos investidores. Alguém tenta retirar seu investimento e não consegue, então avisa os outros, que também se apressam a fazer a retirada.

• Assim, a fraude é descoberta praticamente da noite para o dia. Isso aconteceu com Madoff em 2008, quando a crise no mercado de ações fez alguns de seus investidores precisarem retirar seus fundos e o rendimento estava baixo. No final das contas, seus investidores perderam bilhões. Alguns perderam as economias de sua vida inteira, e muitos se suicidaram.

Fonte: BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Referências

• ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

• BREALEY, Richard. A., MYERS, Stewart. C., ALLEN, Franklin. Princípios de Finanças Corporativas. 10. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.

• BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: CengageLearning, 2017.

• DAMODARAN, Aswath. Avaliação de empresas. São Paulo: Pearson, 2007.

• GITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010.

• KASSAI, José R. Retorno de investimento. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

• MACHADO, Daniel J. Valuation, análise técnica e fundamentalista. São Paulo: Senac, 2019.

• MARION, José C. Análise das demonstrações contábeis. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

• MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton A.; MIRANDA, Gilberto J. Análise Avançada das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2017.

• MATIAS, Alberto B. (coord.) Finanças Corporativas de Curto Prazo: A Gestão do Valor do Capital de Giro (V. 1), 2. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014.

• PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria estratégica. São Paulo: Cengage, 2017.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.