mdfotojunho2015

7/17/2019 mdfotojunho2015

http://slidepdf.com/reader/full/mdfotojunho2015 1/116

PORTFÓLIOSMARY ELLEN MARKJUAN CARLOS TOMASI

SONY WPW 2015AS IMAGENS VENCEDORAS

CONFRONTOKITS DE ILUMINAÇÃO

1 0 A N O S ,

1 0

P R É M

I O S

!

E S P E C

I A L

A NIV E R S Á R I O

GA N H E CA N O N

S X 6 1 0 H S

PAISAGENSPrepare-se para o verão: seja mais criativo fora de portas

com as dicas práticas dos melhores fotógrafos do género!

DOMINE A ARTE DAS…

A I S & N A T U R E Z A

3 6 C A R T A S - G U I A

C O M O F O T O G R A F A R A V E S

N O S E U H A B I T A T N A T U R A L

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AÇÃO & MOVIMENTO36CARTAS-GUIA

COMO FOTOGRAFARDESPORTOS DE EQUIPA

3

Fi _ i t .i

PARA COLECIONAR E FOTOGRAFAR NO TERRENO COLEÇÃO 2015GRÁTIS 6 NOVAS CARTAS-GUIA

EDITARCD-ROM GRÁTIS TÉCNICAS DE STACKINGCombine várias exposiçõese revolucione as suas macros

FOTOGRAFARCurso de LightroomAnálises em vídeoGuia de Compras

AJUSTES RÁPIDOSFotograas perfeitas com

o Smart Brush do Photosh

unho 2015 • Nº 122 • Mensal



3

Quem somos

O Mundo da Fotografia

Paisagens de uma vida...

JorgeDanielLopes

Nesta edição, fique a saber como pode

revolucionar as suas fotografias de

paisagens, cristalizar um movimento

de dança arrebatador e fotografar

árvores a partir de ângulos criativos...

Entrevistámos este verdadeiro mestre

da fotografia documental... Fique

a conhecer o seu impactante trabalho

e o seu contributo para a organização

humanitária Médicos Sem Fronteiras.

No terreno

Zoom out

O QUE PROMETEMOS

Para os leitores

Queremos estreitar a relação com o leitor,incentivando à sua participação em váriassecções da revista. Envie-nos as suas fotose sugestões para [email protected].

Para todos

Com uma linguagem simples e acessível,dirigimo-nos a todos os amantesda fotografia que pedem soluções práticas eclaras, ideias e inspiração. Com muita paixão!

Independente

Somos cem por cento independentes.Os fabricantes dos produtos e serviços,bem como os anunciantes, não determinama nossa linha editorial ou as nossas opiniões.

Com rigor

Esta publicação é produzidapor profissionais com provasdadas no jornalismo e na fotografia.As opiniões expressas nos nossos testes sãobaseadas em análises rigorosas e objetivas,

com base na experiência no terreno.

A

s paisagens são, porventura, as fotografias

que mais fotógrafos captam todos os dias,

em todo o mundo. Constituem também

um dos géneros fotográficos que mais preferimos

aqui pela redação, e ainda o que os nossos fiéis

leitores mais enviam para o nosso passatempo

mensal Olhares. Neste sentido, certo é que

fotografar uma paisagem fantástica é igualmente

um dos seus objetivos enquanto fotógrafo

profissional, entusiasta ou principiante, desde

que lhe agrade o género, correto? Então, como

sabemos que nem sempre é fácil encontrar

a cena certa, a luz perfeita, a técnica mais eficaz,

o equipamento mais adequado e até a inspiração

essencial, trazemos-lhe nesta edição diferentes

abordagens à fotografia de paisagem, para

que possa revolucionar o seu método. E como?

Com as dicas, opiniões e segredos que alguns dos

melhores especialistas nesta arte de fotografar

nos revelam... Inspire-se, fotografe, divirta-se!

Mais tarde, quando regressar do terreno

com o cartão repleto de fotografias (leve as seis

novas cartas-guia que oferecemos este mês!),

percorra as páginas desta OMF e explore cada

artigo, das interessantes entrevistas e portfólios

às análises de equipamento e guias passo a passo.

E não se esqueça que o nosso passatempo

de 10º aniversário continua em aberto e com

muitos prémios para oferecer – não terá por aí

uma paisagem recém fotografada para nos enviar?

Jorge Daniel Lopes [email protected]

Como participar

Vamos a meio de mais uma fantástica

coleção de cartas-guia OMF, com dicas

fotográficas eficazes e as definições

que resultam. Tem-nos enviado as

fotografias que faz com estas "ajudas"?

Joana

Clara

JuanCarlos

Tomasi

*@

LEITORESOnde participar

© A n d y L e e

Por via digital Use e abuse do nosso endereço dee-mail: [email protected]ça-nos chegar as suas opiniõese sugestões, coloque-nos assuas questões, envie-nos as suasmelhores fotos para os passatempos

Olhares e Missão... Fale connosco!

Edição digital A revista O Mundo da Fotografia já está disponível em formato digitalpara equipamentos iPhone e iPad.Aceda já à App Store para descarregaraapp OMF gratuitamente e tenhatodos os meses a sua revista de

fotografia preferida na ponta dos dedos.

Por correio Se prefere a via tradicional,pode continuar a comunicarconnosco enviando a suacorrespondência pelo correiopara: Goody – O Mun do da Fotografia,Av. Infante D. Henrique, Nº 306,

Lote 6, R/C, 1950-421 Lisboa.

Missão Todos os meses lançamos um novodesafio aos nossos leitores. Estejaatento às temáticas e à data limite

de envio (página 88), participe eganhe prémios. Consulte as regras departicipação na secção Passatemposdo CD que acompanha a revista.

Olhares Esta é mais uma das secçõesmensais em que pode participare ganhar prémios com as suas fotos.

O tema é livre, por isso dê asas à suacriatividade. Consulte as regras departicipação na secção Passatemposdo CD que acompanha a revista.

Facebook A sua revista de eleição está muitobem representada na maior das redessociais na Internet, em www.facebook.

com/omundodafotografia. Faça"Gosto" na nossa página oficial!E siga-nos também no Instagram,em instagram.com/revistaomfd.



4


Nesta edição

40 Juan Carlos Tomasi: um perfl e um

portfólio documental a não perder!

12 Sony World Photography Awards 2015:conheça os vencedores da edição deste ano.

Está cansado de obter paisagens "aborrecidas"? Então atenteno tema de capa desta OMF – seis dos fotógrafos maisconceituados neste género artístico partilham os seus segredose dicas. Inspire-se e tire o máximo partido da natureza!

E M F O C O

26



5


Nesta edição

Dos leitores

18

Olhares As melhores fotos

enviadas pelos nossosleitores este mês.

82 Missãodo mês

de junho: fotografara primaveraInspire-se nos registosprimaveris que os nossosleitores partilharamconnosco. Maravilhe-se!

Zoom in

26 Paisagensincríveis!Cansado de registospaisagísticos insípidos?Conheça as dicase os segredos do sucessode fotógrafos experientesneste género. Escolhao equipamento certoe o momento ideal dodia para estar no terreno.

Zoom out

12 Sony World

PhotographyAwards 2015As imagens vencedorasdesta competição –artísticas e de fotógrafosde todo o mundo!

40 Juan CarlosTomasi

Inspire-se num portfólioavassalador, sempre coma presença vincada dosMédicos Sem Fronteiras.

74 Mary

Ellen MarkEspreite o perfil e asfotos de uma fotógrafade retratos de renome.

Passo a passo

48 Dez ideiascriativas para

experimentar já hoje!

58 Estenda aprofundidade

de campo das suasfotografias com

técnicas de stacking

62 Dê mais vidaa abstratos

repletos de impacto

64 Área técnica:tudo sobreo sistema de medição

68 AprendaLightroom:

torne as imagensmais fiéis antesde imprimir e crie umlayout para impressão

70 AprendaLightroom:

coloque uma marcade água nas suas fotos

e aperfeiçe as coresdas suas impressões

72 PhotoshopElements:

ajustes rápidoscom o Smart Brush

Em análise

92 Análiseà Nikon D5500

96 PanasonicLumix DMC-

GF7 em teste

100Minitestesno terreno

102Tripésresistentes!

104Confronto:kits de

iluminação de estúdio

CD-ROM

114 No CD grátis Novo curso

Aprenda Lightroom (9ª parte), vídeo extrade Photoshop Elements,um útil guia de comprasem PDF e as melhoresimagens dos leitores.

As mais efcazes técnicaspara fotografar e editar

48 e 68

E M F O C O

As fotos dos leitores 18 e 82

92

Confronto: kits de iluminaçãopara fotografar em estúdio

104

Análise detalhada àNikon D5500

Ap r e n d a Li g h t r o o m P a r t e 9

T r a b a l ha r i m a g e ns p a r a i m p r e s s ã o




6

Observatório

Conheça as novas propostas do mercado da fotografia.

O catálogo da Pentax acaba de ser atualizado

com a adição do modelo K-3II, que completa

agora a família de reflex profissionais

da marca. Com um corpo em liga de

magnésio resistente a

intempéries, selado

com 92 vedantes,

esta câmara

faz-se valer

de um sensor de

24,3 MP e de um

disparo contínuo

de até 23 imagensem formato

Raw a 8,3 fps.

O fabricante não dispensou a incorporação

de um novo sensor giroscópio de até 4,5

passos de precisão e de registo GPS,

de forma a guardar as suas rotas

fotográfica no Google

Earth. Conte ainda com

mecanismo de redução

de vibração que fornece

4,5 passos de correção.

Tudo graças ao sensor

avançado de diminuição

de vibração desta

nova reflex, diz a marca. www.ricoh-imaging.pt

NOVA ADIÇÃO PROFISSIONAL?

A Pentax adiciona ao catálogo uma nova reflex de gama alta...

A Metz, fabricante alemã

especialista em iluminação

fotográfica, adicionou

ao catálogo o LED-72 Smart,

um acessório que, de acordo

com a marca, foi criado

a pensar nos utilizadores

de smartphones e tablets

que são adeptos de selfies

artísticas. Se procura um

sistema de iluminação extra,

a Robisa, distribuidora da

marca em Portugal, assegura

que este é o equipamento

indicado para este propósito.

Fique a saber que o sistema

Mecalight LED-72 Smart

pode ser “emparelhado”

com smartphones e tablets

através da ligação de 3,5 mm

destinada aos auriculares,

garantindo a luz ideal para

várias situações criativas.

Além disso, o fabricante refere

que o suporte incluído permite

uma melhor orientação

da luz, estando, por isso,

virado para a fotografia e para

o vídeo. Garante ainda umacapacidade de iluminação

de até 72 LUX através

de uma matriz de 51 LED!

www.metz.de

SELFIES AINDAMAIS CRIATIVAS

A Samyang Optics anunciou o lançamento

de uma nova objetiva macro, um

equipamento desenhado a pensar nas

câmaras com sensores full-frame com

um rácio de reprodução de 1:1. O versátil

modelo 100 mm f/2.8 ED UMC Macro

(€ 538) apresenta também uma “irmã gémea”

Notícias

para o vídeo, com o nome de código 100

mm t/3.1 VDSLR ED UMC Macro (€ 599),

que inclui, segundo a marca, um mecanismo

suave e silencioso dos anéis de abertura

e de focagem. No interior residem 15 lentes

distribuídas por 12 grupos, sem esquecer

uma lente de elevada refração (Hr) e uma

lente de baixa dispersão (ED), para minimizar

a dispersão desnecessária de luz e garantir

assim uma alta resolução desde os cantos até

ao centro da fotografia. Por fim, fique a saber

que a linha Samyang 100 mm está disponível

para vários formatos: Canon EOS, Nikon,

Pentax, Sony, Sony E, Fujifilm X, Canon

M, Samsung NX e micro quatro terços.

www.samyang-europe.com

A Samyang tem duas novas objetivas macro para fotos e vídeo.

DIFERENTE PERSPETIVA DO REAL



8


Notícias

Foi no passado mês de abril que

a Canon deu a conhecer os seus mais

recentes equipamentos de fotografia,

vídeo e impressão, no Hotel do

Chiado, em Lisboa. Reduzido o número

de modelos apresentados ao público,tivemos acesso a uma miríade de

novidades nas gamas PowerShot,

Ixus e EOS, assim como no campo

da impressão, no que às linhas

Pixma e Pixma Pro diz respeito.

Vamos por partes: as reflex EOS 5DS

e EOS 5DR prometem fazer as delícias

dos fotógrafos profissionais com

o sensor full-frame de 35 mmcom 50,6 MP.

Já as tradicionais

EOS 750D e 760D

oferecem um sensor

CMOS APS-C

de 24,2 MP e umsistema de focagem

Hybrid CMOS

AF III. Da família

PowerShot fazem

agora parte a SX530,

a SX710 e a SX610,

que se destacam

pelo processadorde imagem Digic 6

e elevados zoom óticos

– e a pequena PowerShot N também

marcou presença! Por outro lado,

os entusiastas do vídeo contam agoracom a XC10, que tem capacidade de

captação de vídeo em 4K. Por fim, no

que toca à impressão, o destaque vai

para a compacta multifunções MX495

e para as novas Pixma Pro 10S e 100S,

criadas a pensar num uso profissional.

www.canon.pt

COLEÇÃO PRIMAVERA-VERÃONovidades Canon na fotografia, no vídeo e na impressão.

SureColor SC-P800. O nome diz-lhe

algo? Falamos da mais recente impressora

fotográfica da Epson, criada a pensar nos

fotógrafos profissionais e entusiastas!Em comunicado, a marca assegura

que este equipamento produz imagens

com tons e gradações suaves,

utilizando tinta Ultrachrome

HD, um novo conjunto de tinta

de nove cores, anteriormenteintroduzido na impressora

fotográfica A3+ SC-P600.

O fabricante destaca também

a produção de uma vasta

gama de cores e a acentuação

de negros, assim como o

aperfeiçoamento da resistência

à luz. Fique a saber ainda que

esta impressora inclui Wi-Fi Direct,

uma ferramenta que, de acordo coma Epson, permite uma impressão sem fios

a partir de tablets, PC e smartphones.

www.epson.pt

UMA NOVA PALETA DE TONSA Epson faz nova aposta na área da impressão fotográfica.

A mítica marca alemã Leica

volta a apostar no formatoa preto-e-branco coma apresentação da novaM Monochrom (€ 6.999). No quetoca a alterações, o fabricanteavança que esta câmara temagora um desenvolvimentoaperfeiçoado e um novo sensorfull-frame monocromáticode 24 MP, sem filtro low-pass.Com um corpo em liga demagnésio, a Leica M Monochromfaz-se valer, segundo a marca,de um buffer de memória comcapacidade de 2 GB e de um ecrãLCD de 3” de 921,600 píxeis. Doispontos importantes: grava vídeoa 1.080p e, graças a um adaptador,é compatível com quase todasas objetivas Leica da série R.

www.comercialfoto.pt

VER O MUNDOA PRETO-E-BRANCO?

EXPOSIÇÃO WPP 2015Foi no passado mês de abril queo Museu da Eletricidade, em Lisboa,inaugurou a exposição dedicadaà última edição do WorldPress Photo. Até ao próximodia 24 de maio pode apreciaros 42 trabalhos premiados nasoito categorias temáticas doconcurso, assim como a imagemdo casal homossexual russoque conquistou o primeiro lugar.

www.worldpressphoto.org

© J

o a n a C l a r a



«Postais de Portugal»PASSATEMPO

10º ANIVERSÁRIO

ENVIE-NOS A SUA PARTICIPAÇÃO ATÉ 15 DE JUNHO DE 2015.

AS IMAGENS VENCEDORAS SERÃO DIVULGADAS NA OMF 124, NAS BANCAS A 15 DE JULHO DE 2015.

CONSULTE AS REGRAS DE PARTICIPAÇÃO NA ÍNTEGRA NO FACEBOOK DA OMF.

Envie-nos a sua melhor fotografia captada em Portugal (condição obrigatória),

a que acha que melhor ficaria num postal de correio tradicional – tem de indicar-nos

o local em Portugal onde a foto foi obtida, bem como um título e uma legenda que possa servirde descrição num eventual postal. Envie também os dados técnicos da imagem, por favor.

2 Utilize o e-mail [email protected], siga as regras de participação

e coloque como título: ‘Revista OMF – Passatempo «Postais de Portugal»’.

A FANTÁSTICA FOTOGRAFIA QUE CAPTOU NO PASSADO FIM DE SEMANAÉ DIGNA DE UM POSTAL? AS MELHORES IMAGENS DO SEU PORTFÓLIO MOSTRAM

CENAS AO NÍVEL DESTES TRADICIONAIS SUPORTES DE CORRESPONDÊNCIA?

ENTÃO ESTE PASSATEMPO É PARA SI: ENVIE-NOS A SUA MELHOR FOTOGRAFIA,OBRIGATORIAMENTE CAPTADA EM PORTUGAL, E SEJA UM DOS CONTEMPLADOS

COM UM DOS MUITOS PRÉMIOS QUE TEMOS PARA OFERECER!(CONHEÇA OS PRÉMIOS NA PÁGINA DE FACEBOOK DA OMF)

O que tem de fazer para participar:

1

E S P E

C I A L

10 º A N I V E R

S Á R

I O P A R T I C

I P E J Á

E G A N H E

P R É M

I O S

P AS S AT E M P O P O S T AI S D E P O R T U G AL

© J o ã o S a n t o s

© A

n t ó n i o L a r a n j e i r a

© P a

u l o M e n d o n ç a



10


PREPARAÇÃO PARA O VERÃOApresentação da coleção primavera/verão da Sony.

Foi no passado mês de abril que

a Sony deu a conhecer em Lisboaa miríade de equipamentos que compõemo seu catálogo mais recente. Além daapresentação do televisor mais fino domercado e dos tão requisitados sistemasde áudio (auscultadores e colunas semfios), a marca apresentou as novidadesfotográficas para este ano. O fabricanteaposta na expansão da linhade câmaras sem espelho,com a adição dos modelosA5100 e A6000, cujos principaisdestaques vão, segundo a Sony,para os 179 pontos de foco

por detecção de fases e paraa capacidade do foco em 4D.

E a marca conta agoracom 64 objectivas na família.Eis os mais recentes modelos:a Zeiss Distagon T* FE35 mm F1.4 ZA (SEL35F14Z),a teleobjectiva macro FE 90mmF2.8 Macro G OSS (SEL90M28G),

a zoom FE 24-240mm F3.5-6.3 OSS

(SEL24240), a grande-angular FE 28mm F2(SEL28F20) e diversas lentes de conversão.

Por outro lado, a Action CamX1000V não ficou de fora. De acordocom a marca, é a primeira câmaraa gravar em 4K e inclui a tecnologiade estabilização de imagem Steady Shot.

www.sony.pt

Notícias

O novos Lumia da Microsoft já

chegaram: o Lumia 640 Dual SIM

(€ 179,90) e o Lumia 640 XLDual SIM (€ 249,90). De acordo

com a marca, estes dois novos

smartphones são “atualizáveis” para

o Windows 10. E fique a saber que

a marca assegura fotografias de

qualidade com a câmara de ambos

(8 MP no Lumia 640 e 13 MP no

Lumia 640 XL!). Conte ainda com

um Flash LED e com a app Lumia

Camera, isto no âmbito das fotos.

www.microsoft.pt

Vila Real foi palco do lançamentodo livro “a paixão pelas aves,desde trás-os-montes”. Com cercade 170 pessoas presentes, NunoSilva, fotógrafo e autor da obra,deu a conhecer o propósito destetrabalho: “(a fotografia) é uma formade transmitir o que sinto, o quetambém me move, me faz acordare sentir vivo. Adoro a fotografiaem todas as suas vertentes, mas

fotografar a natureza é qualquercoisa de fascinante, principalmenteas aves”, afirma o fotógrafo.

www.quercus.pt

NOVOS SMARTPHONES

NATUREZA EM FOTOS

© Â

n g e l o S i l v a

A Fujfilm acaba de adicionar uma

nova objetiva intermutável à série X:

a Fujinon XF 16mm F1.4 WR. Este

modelo faz-se valer de uma distância

focal fixa de 16 mm, que, segundo

a marca, permite um amplo campo

de visão e um bom desempenho ótico.

Em comunicado, o fabricante

sublinha que a abertura máxima

de f/1.4 oferece uma qualidade

de imagem exímia sob condições

de fraca iluminação e, por

consequência, criativos efeitos

bokeh na macrofotografia,

com uma distância mínima de 15 cm.

Do rol de novas características

fazem parte, segundo a marca,

uma focagem automática de alta

velocidade, uma estrutura resistente

a intempéries e poeiras, assim

como a temperaturas reduzidas

até 10ºC, e um corpo compacto.

A Fujifilm XF16mmF1.4 R WR

junta-se agora às já existentes

XF23mmF1.4 R, XF35mmF1.4R,

XF56mmF1.2R e XF56mmF1.2 R APD.

www.fujifilm.pt

OBTER EFEITOS CRIATIVOSNovidade Fujifilm no lote de objetivas da série X.



1212


Fique a conhecer as

imagens vencedoras nas

diferentes categorias de

um dos mais prestigiados

concursos fotográcos

internacionais...

Os vencedores da últimaedição dos Sony WorldPhotography Awardsforam anunciados nopassado mês de abril. Sabia

que esta é considerada a maior competiçãoamadora de fotografia a nível internacionalnas categorias Geral, Jovem e Mobile?

Muitas foram as participações nesteconcurso. Para sermos mais precisos,

a organização do evento contabilizou96 mil inscritos – fotógrafos entusiastasdos quatro cantos do mundo que partilhamcom o mundo a arte que trazem no olhar...

John Moore foi galardoado com o L’Irisd’Or, a distinção mais cobiçada. Importareferir que houve autores portuguespremiados, entre eles Beatriz Rocha, uma

jovem eborense de 15 anos, que venceua categoria Cultura na secção juvenil.

Sony World



13


1º Prémio

LifestyleLi Fan (Lon Gallery),China

A população étnica Yi vive na regiãodas Grandes Montanhas Liangshan na China“Vivendo nas Grandes Montanhas Liangshan, na provínciade Sichuan, no sudoeste da China, os povos étnicos Yi viveram umagrande mudança social. Passaram de uma sociedade escravistapara uma sociedade socialista, depois da fundação da RepúblicaPopular da China, em 1949. Atualmente, vivem da agricultura de

forma auto-suficiente. O seu modo de vida indígena é um dos maisbem preservados entre as minorias étnicas na China ocidental.”

1º PrémioStill-life

Donald Weber (VII Photo Agency),Canadá

Cocktails molotov“Os cocktails molotov têm sido a arma escolhida pelosmanifestantes Euromaidan, em Kiev. Os manifestantesforam capazes de defender as suas barricadas, alargar linhase fortificar posições. A fim de incendiar tanques, veículosblindados, autocarros e pneus – para fazerem frente à polícialocal –, os manifestantes de Kiev usaram milhares de cocktailsmolotov, depois de mobilizarem toda a cidade na busca

e entrega do maior número possível de garrafas.”

Sony World Photography Awards 2015

PhotographyAwards 2015

Vencedorado L’Iris d’Or1º Prémio

Current-Affairs

Photographer of the Year

John Moore

(Getty Images)

EUA

Crise do Ébola destróicapital da Libéria“No verão de 2014, Monróviatornou-se o epicentro da epidemiade Ébola da África Ocidental,o pior da história. Assim queo vírus se começou a espalhar noambiente urbano denso da Monróvia,os resultados foram descritospelos Médicos Sem Fronteiras como‘catastróficos’. Com uma tradiçãode ritos funerários, que incluema lavagem dos corpos dos seusentes queridos, os liberianos foram

infetados em taxas alarmantes.”

1º Prémio

Travel

Bernhard Lang,Alemanha

Vistas aéreas de Adria“Fotografias aéreasda costa do marAdriático entre Ravennae Rimini, Itália. Captadasem agosto de 2014.

Enquanto milhares

de adoradores do solrepousam nas areiasdouradas, abrigadosdebaixo de guarda-sóisenormes, o fotógrafoBernhard Lang captou

estas fotografias.”



1414


1º Prémio

Conceptual

Rahul Talukder,Bangladesh

História desvanecida dos perdidos“A 24 de abril de 2013, o mundo testemunhouo maior acidente numa fábrica de vestuárioaté à data. Rana Plaza, um prédio comercialde oito andares, desabou durante uma manhãconcorrida em Savar, Bangladesh, o que resultounum número de mais de mil e cem mortose mais de dois mil e quinhentos feridos.”

1º Prémio

Arts-Culture

Aristide Economopoulos,

EUA

Noite do baile de finalistas “Em Nova Jérsia e no resto dos EUA, a cada primavera os finalistasdo ensino secundário celebram, à noite, o baile de finalistas.Este é um evento em que são escolhidos os melhores vestidose smokings , diferenciando as origens sociais e económicas.Adolescentes gastam milhares de dólares apenas para esta noite.”

1º Prémio

Student Focus

Svetlana Blagodareva (Universidade Politécnica da Rússia),

São Petersburgo, Rússia

No caminho para o limite “Esta série é sobre as pessoas que vivem nas margens da cidade.Na névoa da manhã, elas lutam com a lembrança do sono,durante a madrugada. Somente o invólucro súbtil da inconsciênciafaz com que cada um se sinta confortável entre os arranha-céus,pontes e viadutos, tão inóspitos na escuridão.”





15

1º Prémio

Architecture

Cosmin Bumbut,

Roménia

Quartos íntimos “Quando a Roménia aderiu à União Europeia, em 2007, todo o sistema prisionalpassou por uma reforma impactante, destacando-se a introdução do direitoa visitas privadas. Isto significa que um prisioneiro que é casado ou que tem umrelacionamento passou a ter o direito de receber, a cada três meses, uma visita privadade duas horas, que tem lugar numa sala separada dentro do estabelecimento prisional.”

1º Prémio

Contemporary-Issues

Scott Typaldos,

Suíça

Capítulo III das borboletas“Na Grécia Antiga, as almas à deriva eram, muitas vezes,representadas por símbolos de borboletas. Na demanda deum título para o meu trabalho sobre a condição mental, procurei umapalavra que elevasse os indivíduos que conheci acima dos traumase estigmas socialmente criados, e que arruinaram as suas vidas.”

1º PrémioPeople

Giovanni Troilo,Itália

A cidade negra– o coração negro da Europa “Charleroi, considerada ‘a cidadenegra’, é uma pequena localidadeperto de Bruxelas, que acabapor simbolizar toda a Europa:o colapso da produção industrial,o aumento do desemprego,o aumento da imigração, o surtode micro-criminalidade, a falta deuma identidade compartilhada.”

1º Prémio

Landscape

Simon Norfolk,Reino Unido

Quando me sulco na Terra “Fotograficamente,espero voltar a despertara raiva e o coração repletode magma do Glaciar Lewis.”




1616



1º Prémio

People

Giovanni Troilo,Itália

Philippe passa a maior parte do seu tempona sua fabulosa casa, num dos bairrosmais perigosos em Charleroi, Bruxelas. “Charleroi, considerada ‘a cidade negra’,é uma pequena localidade perto de Bruxelasque acaba por simbolizar toda a Europa: o colapsoda produção industrial, o aumento do desemprego, oaumento da imigração, o surto de micro-criminalidade,a falta de uma identidade compartilhada.”

1º Prémio

Youth

Yong Lin Tan,Malásia

Sem título“Este é o beco da casa da minha avó em Alor Setar,Kedah, na Malásia. Fotografei durante o Ano Novochinês do ano passado, quando o céu estreladoestava mais claro e brilhante. Uma planta tambémpode ser vista florescendo com recursos e espaçolimitados. Há ainda uma miríade de gatos que vagueiamem torno do beco, geralmente após a hora do jantar,à espera de serem alimentados por pessoas gentis.”

1º Prémio

Campaign

Sebastian Gil Miranda,França

Atire bolas, não dispare!“Este é um trabalho documental integradono projeto social ‘Unidos caminhamos’, na Capela‘Nossa Senhora de Luján’, na vila ‘La Carcova’,José Lejan Suarez, Buenos Aires, Argentina.Esta é uma das vilas mais perigosas do país, naspalavras do padre Pepe, uma referência social no bairro.Duas quadrilhas de traficantes armados disputamo bairro, causando dezenas de mortes por mês.”



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1º PrémioPortraiture

Ruben Salgado Escudero,Espanha

Autorretratos em Myanmar“Em Myanmar, apenas 26% da população do paístem acesso à rede elétrica. Num país onde quasetodo o trabalho rural está longe de ser mecanizado,as velas – dispendiosas e perigosas – são a únicafonte de luz disponível quando o sol se põe.”

1º PrémioSport

Riccardo Bononi,Itália

As valquírias da Bolívia“A Bolívia orgulha-se de ser o país da América Latina como maior número de mulheres que trabalham ativamente.As mulheres bolivianas já não são consideradas o ‘sexo frágil’ou alvo de preconceito. Elas estão bastante associadasà resistência física, à inclinação para a luta e para a força bruta.”

1º PrémioArchitecture

Armin Appel,Alemanha

em título Captei esta imagem enquanto faziaarapente em Biberach an der Riß,o sul da Alemanha. Era uma manhã de maio,nha chovido durante toda a noite, e eraaltura perfeita para obter bons contrastes.”



Inspire-se com as fotos dos leitores.Olhares

Olhares


18

1

1FOTO DO MÊS DE JUNHO

Nelson InácioQuase tudo o tempo levou

Canon EOS 7D; 17 mm;

f/2.8 a 30 seg.; ISO 800



Olhares

19

2


Eurídice CristoSobreiro

“Alentejo na primavera.”


f/18 a 1/3 seg.; ISO 100

2

O leitor Nelson Inácio foi o 1º classificado

do passatempo Olhares de junho e receberáum leitor de cartões Wi-Fi SD/USB (€ 44,90).

Já a leitora Eurídice Cristo, 2ª classificada,

será premiada com monopé Selfie 90 (€ 29,99).

Ambos os prémios são uma oferta Hama.

www.hama.pt



Olhares


20

3

6

4

“Numa fotografia, os olhos de uma pessoa

dizem muito; por vezes, dizem tudo.”

Alfred Eisenstaedt



Olhares


Mário MarquesDescanso


f/8 a 1/400 seg.; ISO 125

3 Hugo AugustoTapete vermelho

Canon EOS 5D MarK II; 17 mm;

f/13 a 1/100 seg.; ISO 250

4

21

5

André MatiasNão penses, apenas sente!

Canon EOS 550D;

f/2.8 a 1/100 seg.; ISO 1600

5António CoelhoSem título

“Trata-se de um

panorama criado

a partir de oito

imagens e agrupado

em Microsoft ICE.”

Nikon D710; 50 mm;

f/2.0 a 1/100 seg.; ISO 100

6



Olhares


“Um fotógrafo loucoe perspicaz precisade explorar omundo, trabalhare cometer erros.”Sam Abell

22

7

8



Olhares


24

Jorge RosaCabo Mondego

Nikon D810; 16 mm;

f/16 a 30 seg.; ISO 64

10

Joana AlmeidaPapoila


f/5.6 a 1/250 seg.; ISO 100

11

10

11

“A fotografia é para si. Mergulhe

e desfrute de um mergulho saudável.”Ralph Hattersley

Envie as suas fotografias

para a edição de agosto!

Habilite-se a ganhar

um leitor de cartões Wi-Fi

SD/USB (€ 44,99) e um monopé

Selfie 90 (€ 29,99), duas ofertas Hama.

Serão premiados o 1º e 2º classificados

deste passatempo, respetivamente.



26

A

fotograa de paisagemé extremamente popularentre muitos fotógrafos,sejam eles prossionais ousimples entusiastas desta

arte... Com a competição tão feroz paracaptar a próxima imagem de sonho, éessencial fazer o seu trabalho sobressair!

Aqui, reunimos seis dos fotógrafosde paisagem mais artísticos do momento,

cada um com o seu estilo característico.Fique então com as dicas mais criativase impactantes destes conceituadosautores, e encontre a máxima inspiraçãopara o seu portfólio! Ficará a conhecer osmaiores segredos e ser-lhe-á apresentadoum precioso passo-a-passo tendo emvista a captação das fotograas maisemblemáticas... Preparado para elevar oseu nível enquanto fotógrafo de paisagens?

26

MARKLITTLEJOHN

Pág. 28

BARRYCAWSTON

Pág. 30

CHRISTIANSCHMIDT

Pág. 32

JULIANCALVERLEY

Pág. 34

IANBRAMHAM

Pág. 36

LUÍSAFONSO

Pág. 38

CONHEÇA OS SEIS FOTÓGRAFOS DE PAISAGEM EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO…

DOMINE A ARTE DA...

Está cansado de obter registos paisagísticos sem impacto?

Inspire-se então nos truques profissionais de seisdos fotógrafos de paisagem mais criativos da atualidade.

FOTOGRAFIA DE

P IS GEM


Paisagens incríveis



27

© C h r i s t i a n S c h m i d t





28

Quando há previsão de nevoeiro,pode ter a certeza de que MarkLittlejohn vai congurar odespertador para tocar bem cedo...

A paisagem da ilha acima só começou a ganharvida perto das 9:30, mas o fotógrafo estava jápronto para aproveitar as condições há algum

tempo. Tal como muitas das fotos de Mark,

O detentor do título “Fotógrafo de Paisagens do Ano” revelaos segredos por detrás da sua fotografia mais emblemática.

esta foi captada no modo manual e com umaabertura de f/5.6 para conferir mais ênfaseà ilha em si. “Gosto bastante de ter um poucode nevoeiro”, confessa o autor. “É bastanteraro apanhar nevoeiro como este, por issotinha de aproveitar ao máximo o momento.”Imagem obtida com uma Pentax K-5 com

objetiva 70 mm; f/5.6 a 1/4.000 seg., ISO 200.

Mark LittlejohnO atual detentordo título“Fotógrafode Paisagensdo Ano”, MarkLittlejohn teve,de certo modo,uma entrada tardia no mundoda fotografia, tendo começado apenascomo um passatempo há seis anos.Contudo, Mark recuperou o tempoperdido construindo um portfolioimpressionante, inspirado sobretudopela paisagem cumbriana. Estefotógrafo dá agora workshops emtodo o Reino Unido e prepara umaboa “dose” deles até final deste ano...www.markljphotography.co.uk

PERFIL P IS GEM PRO #1

Gama de tonsA qualidade de cor geral desta imagem

combina com o ambiente da cena,com tons suaves e subtis para refletiras qualidades serenas de uma paisagemmuito campestre. Muitas dos registosde Mark têm uma aura fantasiosasemelhante, algo que consegue comuma dessaturação subtil e split toning.

Ponto focalA ilha Wall Holm é o ponto de focodesta imagem. Destaca-se do planode fundo enevoado particularmentebem porque a abertura de f/5.6escolhida por Mark limita a quantidadede nitidez que se estende atrás dela.





30

Embora a imagem evocativa

de Barry se chame Harvest Moon, o autor revela quea fonte de luz principal é,

na verdade, o sol. Mas, na fotograade belas-artes, o título é importantepara ajudar a vender a imagem –e o autor admite que, com este génerode fotograa, não procura captaruma representação el da cena,mas sim criar um conceito com algomais que um toque de conto de fadas.

Integrando a sua série Echoes from

the Arboretum, esta fotograa écinemática. Fotografada ao anoitecer

Este fotógrafo de belas-artes especializa-se em transportá-lopara um mundo que parece saído de um verdadeiro conto de fadas.

num bosque próximo da casa deste

criativo, a imagem usa um sol de mde tarde baixo e fraco, parcialmenteescondido pelas árvores do bosque,para funcionar como luar evocativo.

“Sabia o que queria fazer quandoestava a enquadrá-la”, partilha. E oque fez foi dessaturar a imagem noPhotoshop para remover a maiorparte da cor, e depois adicionar umforte efeito de tom azul para conferirà imagem aquela sensação de noite.Esta imagem foi obtida com

uma Nikon D3 com objetiva

24–70 mm a 30 mm; f/16 a 1 seg.

Barry Cawston

O multipremiadofotógrafo debelas-artesBarry Cawstontem base emAxbridge, naDrugstore Galleryde Somerset, que cofundou comSoraya Schofield. O seu trabalhoé exibido em exposições e feiras dearte em todo o mundo. Ao longo da suacarreira, este fotógrafo recebeu umapanóplia de distinções e prémios.www.barrycawston.com

EnquadramentoPosicionada a um terço do frame,este tronco de árvore principal

é uma estrutura essencial dentroda composição da imagem.Está em silhueta, uma vezque a fonte de luz está atrásdele, mas funciona como âncorapara o olhar, antes de sermosdirecionados para a árvoreinclinada que está praticamenteno centro do frame.

Vinhetagem forteTodas as quatro arestasda imagem foram, pois,escurecidas. Esta vinhetagemfunciona como um meio deenquadramento, empurrandotoda a sua atenção paraa cena de conto de fadasque quer que absorvamos.

PERFIL

P IS GEM PRO #2





31

Oak TreeO fotógrafo deparou-se com este carvalho magníficodurante uma caminhada. Ficou impressionadocom a forma como a árvore estava a conseguir sobreviver,aparentemente agarrada à camada de rocha na base.

Querendo captar e criar uma sensação intemporal,removeu toda a cor da imagem antes de lhe conferirum ligeiro tom azulado. Mais tarde, adicionou subtilmentea cor onde a queria usando uma mesa digitalizadora.

Petrol Pumps, Provença

Descobertas por Barry a caminho de uma feira de arte, astrês bombas de gasolina são uma junção panorâmica detrês imagens, originalmente fotografada com a sua NikonD3. A foto teve assim a resolução suficiente para assumira forma de uma impressão com dois metros de largura.

TÉCNICAS DE PAISAGEMComo Barry evoca um outro mundo.

Ponto de focoEmbora a “lua” de Barry seja,na realidade, o sol de fim de tarde,ela funciona como o ponto de focoprincipal no conceito geral desta

fotografia de belas-artes. Elequer criar uma paisagem noturnasemelhante às que pode imaginarnos sonhos, e a suavidade da fontede luz é uma parte importante disso.

Tons azuladosTendo dessaturadoparcialmente todaa imagem, Barry adicionoudepois um tom azul forteno Photoshop para criara sensação de que todaa cena está sob o luar. A DICA DE BARRY

“Não gosto de fotografar sobcéus azuis. Em dias monótonos,é possível captar uma ampla gama

de tons para trabalhar mais tarde.”





32

Esta paisagem “em

movimento” de Christianfazia parte de umaencomenda em que estava

a trabalhar para a fabricante deautomóveis Jaguar. A ideia era captara vista do deserto por onde o carroestava a passar a partir da perspetivado condutor, e obter uma sensação deestrada interminável e de imensidão.

A sessão realizou-se num dosdesertos de catos do Arizona e foitoda captada em película. Isto fezcom que Christian não tivessereprodução imediata para rever

Christian adora fazê-lo ver as paisagens de uma nova forma. Nesta imagem,a ideia era dar a impressão de uma paisagem vista a partir de um carro veloz.

os resultados; em vez disso, teve

de esperar vários dias angustiantespara ver se a impressão era igualà imagem presente na sua mente.

A câmara Linhof Technikardan Sestava montada numa plataformamóvel de duas pistas, para conferirum movimento suave da câmara, queia replicar a trajetória uniforme deum carro a grande velocidade numareta. Christian deslocou a câmara aolongo da pista para desfocar a cena ecriar a ilusão de velocidade desejada.Linhof Technikardan S (negativo

Kodak Porta); 47 mm; f/16 a 2 seg.

Christian Schmidt

Christian Schmidttem desfrutadode uma aventuraamorosa coma fotografia desdea adolescência,quandoprocessava as suas próprias fotografiasa preto-e-branco na câmara escura daavó. Este premiado fotógrafo fotografounumerosas campanhas para agênciasem todo o mundo e para clientestão diversos como a Audi e a RBS.www.christianschmidt.com

Ponto de focoEmbora esteja desfocadocomo o resto do primeiro plano,

o cato é crucial na composição eoferece um ponto de foco óbvionuma imagem relativamentevazia. Apesar do desfoco forte, ocato é claramente reconhecível.

Plano de fundoEmbora ainda estejamligeiramente desfocados,

os objetos mais distantesda câmara estão muito maisnítidos que os mais próximos.Isto replica a forma comovemos o mundo a partirde um carro em movimento.

PERFIL

P IS GEM PRO #3





33

Desert Ride IVSobrevoando o deserto num helicóptero, o fotógrafo

ficou impressionado com o aspeto gráfico do desertoobservado a partir do céu, e pediu ao piloto paraabrandar de forma a conseguir captar algumas imagens.

Fotografando com uma câmara de película MamiyaUniversal, Christian teve de usar um giroscópio paraevitar os efeitos negativos da vibração do helicóptero.Ele enquadrou a estrada e o carro no canto inferior direitopara conferir ao deserto contexto e uma noção de escala.

NavigateEis uma combinação de três fotografias verticais obtidasperto de uma Autobahn perto de Brenner, na Alemanha.Na verdade, o fotógrafo pensou que seria apropriadoutilizar um efeito de inclinação e desvio para passara mensagem. A fotografar a partir de uma plataforma

de emergência a 35 metros do solo, captou um conjuntode imagens utilizando uma Arca-Swiss M-Line Two,uma Phase One P45+ e uma objetiva 58 mm.

TÉCNICAS DE PAISAGEMConseguir uma abordagem alternativa.

ExposiçãoUsando um filtro NDde três stops, Christiannão só foi capaz dereduzir a velocidade de

obturação o suficientepara conseguir umaexposição de doissegundos, mas tambémconseguiu preservardetalhe importantedas nuvens no céu.

Desfoco do primeiro planoO desfoco criado pela câmaraa deslocar-se ao longo da pista daplataforma móvel é absolutamentefundamental para o conceito destaimagem. Sem o efeito de panning suave na vegetação não haveriaa sensação de velocidade,apenas uma fotografia desfocada.

A DICA DE CHRISTIAN“Foque um ponto. Passe

algum tempo aí a fotografar,em diferentes situações.Procure perceber o que mais

gosta nas imagens que fotografa.”





34 ESSENTIAL GUIDE

Estar no meio do nada como vento na cara e a observaruma tempestade a avançaré a ideia de céu de Julian

Calverley. Ele é, essencialmente,um fotógrafo de mau tempo,que deseja captar o lado agressivoe sombrio da natureza. Todas as suasimagens, quer sejam fotografadas

com uma câmara de formato médio

Este fotógrafo comercial leva o seu smartphone a cristalizarno tempo locais remotos, envolvidos por um céu tempestuoso.

Alpa ou com o iPhone (com a ajudada app Snapseed), têm este traçodistintivo. “Ficaria destroçadose tivesse de fotografar um céuazul e perfeito todo o dia”, admite.É fácil olhar para as imagens de Juliane pensar que deve haver muitopós-processamento, mas ele atribuio seu sucesso ao facto de fotografar

na altura certa e no local ideal.

Julian CalverleyFotógrafocomercialde topo, JulianCalverley tambémcapta paisagenssombrias,misteriosase melancólicas com as suas câmarasde formato médio e o seu iPhone.O amor pela fotografia de iPhonelevou à criação de um livro, #iPhoneonly ,e tornou-o um autor bastantepopular na rede social Instagram.Aliás, pode inspirar-se na suaimpactante página, se quiser:www.instagram.com/jccalverley .

Os clientes comerciais de Julianincluem a Mercedes, o Bank of Scotland,a HSBC, a Tesco e a Vodafone.www.juliancalverley.com

PERFIL

Em cimaJulian mostraque não precisade equipamentodispendioso paraobter resultadosprofissionais.As suas imagensde iPhone parecemter sido obtidascom uma reflex!

P IS GEM PRO #4




35TAKE BETTER PORTRAITS5

TÉCNICAS DE PAISAGEMComo Julian gera o ambiente.

Seascape (em cima)Para esta imagem, o fotógrafo usou dois filtrosND em gradiente 0.6: um posicionado sobreo céu e o outro virado ao contrário sobreo mar para diminuir as altas luzes da água.

Playground (à direita)Embora Julian passe a maior parte do tempo

fora, também sabe como encontrar ambienteperto de casa. Com a sua câmara Contax 645,deixou o nevoeiro denso esbater as cores.

A DICA DE JULIAN“O ambiente

e a localização sãoimportantes, porisso não tenha medode tempestades. Em vez

disso, aproveite o local.”O Mundo da Fotografia



36

Asimplicidade

é o elemento-chave dotrabalho monocromáticode Ian. Arquiteto

e fotógrafo ativo, o olho de Ian paraa forma ajuda-o a desmisticaras cenas mais complicadas.

Esta imagem das falésias de basaltoe da praia vulcânica escura em Vík íMýrdal, no sul da Islândia, revelana perfeição o estilo deste autor, umavez que a escuridão da terra e o brilhoda água estão em simbiose, criandoassim uma sensação de mistério.

Depois de estar num cabo a

Sendo arquiteto, Ian sabe como despir uma paisagem até ao essencial...Esta imagem revela a beleza austera deste cenário islandês.

observar o cenário antes da primeira

luz do dia, este criativo usou umltro ND de dez stops para abrandara exposição e uma objetiva 17-35 mma 35 mm para enquadrar a extensãoda praia preta até ao cabo distante. Aexposição longa desfoca a rebentaçãodo Atlântico, ao passo que as nuvenssugerem tempestades a caminho.

“Utilizei a exposição longa parasimplicar a composição, suavizandoo movimento da água e realçandoa apelativa curva da praia”, partilha.Nikon D800 com objetiva

35 mm; f/16 a 2 min.; ISO 100

Ian Bramham

Ian Bramhamé um arquitetocuja paixãopela formade estruturasconstruídase naturaisajudou a desenvolver um estilo simplese espetacular. As inspiradoras imagensvendem bem como impressões e oseu primeiro livro de edição limitada,Shadows & Light , está ilustrado comas suas imagens monocromáticas.www.ianbramham.com

Exposição longaUsando o seu LeeBig Stopper, que atrasa

dez stops de luz, Ianconseguiu suavizaro movimento da ondaaté nada mais do queum desfoco suave. Istoajuda a simplificar a cena.

PERFIL

Ponto de focoOs penhascos entalhadosfuncionam como um pontode foco nesta fotografia.A sua nitidez ofereceum contraste importante

em relação à praia e ao mar,mais suaves, que constituemdois terços da imagem.Eles estão posicionadosaproximadamente numterço de interceção,segundo a regra dos terços.

P IS GEM PRO #5





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Burnley WindfarmPara transmitir uma sensação de movimentonas pás da turbina eólica, o fotógrafo precisou de um

tempo de exposição de cerca de 1/8 sec. Conseguiuisto anexando um filtro de densidade neutra B+Wde seis stops à sua objetiva Sigma 10-20 mm. A nuvembaixa e o céu dramático foram um bónus nesse dia.

Cottam At Full PowerAs centrais elétricas a carvão são enormes e, por isso,Ian teve de ficar a cerca de 3 km de distância para obtera foto, usando a sua objetiva 70-300 mm a 70 mm.

A melhor altura do ano para fotografar estas centraisé no final do outono, no inverno e no início da primavera,quando estão a funcionar na capacidade máxima.

TÉCNICAS DE PAISAGEMComo aplicar um saber arquitetónico.

ComposiçãoA composição é altamentereforçada pela curva naturalda praia. O fotógrafoenquadrou-a para começarno canto inferior esquerdoda imagem, para depoisestender-se em volta e paracima até ao cabo distante.

Detalhe do céuIan conseguiu reterdetalhe suficiente no céupara manter o primeiroterço da imagem semoprimir a cena. Isto éessencial para o equilíbrio

geral desta imagemmonocromática simples,mas bastante eficaz.

A DICA DE IAN“Procuro mostrar como

me senti perante a cena quefotografei. Prero a sugestãoem vez da ordem e ideiassimples em vez de complexas.”





38

“Nesta imagem foi usadauma objetiva grande-angular,cabo disparador, tripé, ltrode densidade neutra em

gradiente e ltro polarizador. Foi utilizadauma velocidade baixa para permitir o arrastoda água, mantendo no entanto a texturana zona do mar. O ltro de densidade neutraem gradiente foi escolhido para equilibrar

a exposição na zona do céu, escurecendo-a,

enquanto que o ltro polarizador permitiuaumentar o contraste e a saturação dascores no céu nublado e remover os reexosna rocha no primeiro plano”, refere Luís.

O seu amor imenso pelos registospaisagísticos naturais surgiu há dez anos.“Antes disso havia sempre algo de subliminarque me puxava para a natureza.A compra de uma objetiva grande-angularmarcou o ponto de viragem e desde entãoo caminho tem sido excitante e bastanterecompensador. Assistir ao melhor dosargumentos, no maior palco do mundo, é umaexperiência graticante e única”, partilha.

Luís Afonso tem o condão de cristalizar osmomentos mais arrebatadores, avassaladorese sublimes da Mãe-natureza. A verdadeé que camos absolutamente abismados como seu portfólio e somos transportados paramundos oníricos e mágicos, saídos de umverdadeiro conto fantástico. A vontade decriar uma simbiose com a ora e a fauna écada vez maior. Não se esgota; pelo contrário,ela oresce a cada novo amanhecer.

Este fotógrafo nacional sente o ímpeto da natureza com umaintensidade inigualável. Inspire-se no seu amor incondicional!

“Ao longo desta viagem, a paixãopela natureza transformou-se em amor.Tal como numa relação entre duas pessoasque se juntam para partilhar a vida,a relação entre o fotógrafo e a naturezaé o conjunto de um sem número deexperiências que nos ajudam a conhecero outro como a nós mesmos. Com o passardo tempo, vão-se assimilando os sinais

da natureza e a perceber o que esperar dela

ao longo do dia. Sabe-se que antes do nascerdo sol tudo está calmo, as cores são suaves,o azul domina a paisagem. À medida queo dia avança, a natureza acorda e retomao seu ritmo mais ou menos frenético:os animais regressam às suas atividades,a luz transforma-se quer na sua tonalidade,quer na sua direção, as sombras vão-se

movendo e moldando a paisagem”, sublinha.Mas, qual a razão desta entrega

desmedida à natureza? “Em primeirolugar, por uma decisão artística. Escolhiusar os elementos naturais para contara minha história, uma história pessoal

e subjetiva, que pretende apresentar omundo natural e, acima de tudo, a paisagem,como eu a vejo e sinto. Em segundolugar, há o aspecto da memória futura,de preservação. Entendo que o fotógrafo depaisagem natural tem a virtude de conseguirretratar a natureza de maneira fascinante”.Imagem obtida com uma reflex Canon

EOS 5D Mark III e uma objetiva Canon EF

17-40 mm f/4L USM; f/16 a 0.6 seg.; ISO 50.

Luís Afonso

Equipamento“Experimente levaruma só objetivaconsigo. Por vezes,estamos presos a umasó maneira de retratara natureza, em especialno que diz respeito à

grande-angular. Antes de sair de casa, escolha uma das objetivas do seu“arsenal” e carregue consigo apenas essa. Com uma 50 mm experimenteencontrar padrões, linhas, cores e texturas junto à praia. Leve a teleobjetiva eregiste o rebentar das ondas junto à costa. Vai ver que vai começar a ver mais…e a treinar o seu olhar na intimidade da sua objetiva favorita. Aceite o desafio.”

Explore o terreno

“Saia de casa em qualqueraltura. Liberte-se da horadourada e aprenda a conhecera forma como a luz moldaa paisagem durante todo o dia.Eu costumo explorar o mesmolocal a diferentes horas. Hásempre algo novo a descobrire a fotografar. Sabia que os diasnublados, sem luz direta a incidir sobre a cenaa fotografar, numa altura em que os pastéis dominam apaisagem, são excelentes para maximizar os detalhes nanatureza? E os dias de aguaceiros que transformam porcompleto as florestas e os pequenos riachos?”, salienta.

TÉCNICAS DE PAISAGEM

As inspiradoras dicas de Luís Afonso podem ajudar...

Luís Afonsonasceu em 1972.Ele foi o fotógrafoem destaqueno número 100da OMF e aquiloque tínhamoscomo certo na altura mantém-se:é um discípulo do pintor Claude Monete do heterónimo pessoano AlbertoCaeiro. É sobretudo conhecido pela suaparticipação ativa no projeto Fotonature.“Todas as horas têm a sua personalidadeprópria e é preciso conhecê-las parase amar verdadeiramente a naturezae perceber como a retratar damelhor forma”, salienta o fotógrafo.www.luisafonso.com

PERFIL P IS GEM PRO #6






fotografia de paisagem

39

Cores“O céu nublado, colorizadocom os tons quentes da manhã,completa a cena, com a suatextura e contraste. No final,o objetivo de uma imagemcom caracter selvagem edinâmico, onde terra, mar e céuse entrelaçam nas suas texturase contrastes, foi alcançado.”

Propósito“Para conseguir umambiente selvagem,há que excluir da imagemos elementos de presençahumana. Para tal, nadamelhor que avançaraté à margem de modoa conseguir um campode visão direto para o ilhéu,mantendo o suficientede solo para se percebera divisão dos planose dar profundidade à cena.”

Tema escolhido

“O contraste entre a rigidez das rochase a plasticidade da água empresta umelemento adicional à cena retratada,em especial se conseguirmosadicionar drama através da utilizaçãode uma velocidade de obturaçãorelativamente baixa. O carácterreflexivo da água permite também

jogos de luz muito interessantese uma paleta de cores entre o verdee o azul verdadeiramente singular.”

Composição“Nesta foto decidi colocar o elemento mais

forte da imagem ao centro, suportado,

no entanto, no terço superior da imagem,próximo do horizonte. O ilhéu de SantaCatarina funciona assim como o pênduloda imagem e todos os elementos devem

ter um peso visual semelhante,para que o equilíbrio não se perca.”



Fique a conhecer o fotógrafo que retrata

a miséria mundial, e denuncia como

ninguém as atrocidades iningidas peloser humano e pela própria natureza.

CarlosTomasi

Juan

40

© J u a n C a r l o s t o m a s i ( t o d a s a s i m a g e n s )

Perfil – Juan Carlos Tomasi



4141

“A escassez de água potável ou de máqualidade afeta principalmente o estado

nutricional das crianças, porque elasfavorecem o surgimento de doenças

infecciosas e diarreicas. 1.400 criançasmenores de cinco anos morrem todosos dias devido a doenças relacionadas

com a falta de água potável,saneamento adequado e higiene.”

Canon EOS 5D Mark III; 24 mm;f/5.6 a 1/100 seg.; ISO 400


* Juan Carlos Tomasinasceu em Madrid, Espanha,Hoje, trabalha comofotojornalista humanitário.* Desde 1996, Juan Carloscolabora regularmente coma organização humanitáriaMédicos Sem Fronteiras.Já publicou registos do seuportfólio nos jornais El País ,El Periódico e La Vanguardia ,e expôs as suas imagensem Espanha, na Argentina,na Rússia e na Austrália.* Até ao próximo dia 31de maio pode visitar aexposição As Vidas da Águada Fundação We Are Water,no Roca Lisboa Gallery.

PERFIL



42

(na página oposta, em cima)“A desnutrição e a malária têmtratamentos bastante eficazes.Todos os anos, no Níger, centenasde milhares de crianças comdesnutrição aguda grave são

tratadas, com resultados positivos.”Canon EOS 5D Mark II; 34 mm;f/2.8 a 1/250 seg.; ISO 160

(na página oposta, em baixo)“Os Médicos Sem Fronteirastrabalham em vários projetos-piloto em que as próprias famíliassão responsáveis pelo tratamentoda água da comunidade,através de produtosde purificação. Tambémas campanhas de sensibilizaçãosão essenciais à mudança.”

Canon EOS 5D Mark II; 24 mm;f/11 a 1/100 seg.; ISO 800

U

m espírito humanitário,um desejo desmesuradode mudar o mundo,

uma vontade impactantede alertar consciências.

Diariamente, o fotógrafo madrileno Juan Carlos Tomasi abraça uma causa nobre,caminhando em conjunto com os MédicosSem Fronteiras, e compromete-se a dar vozaos povos que pouco têm, mas que vivemcom a esperança de um futuro diferente.A responsabilidade de informar, o dever deinstituir a mudança, a obrigação de conseguirdar corpo a histórias de vida inspiradoras:estes são valores que este fotojornalistaprocura abraçar em toda a sua plenitude.

Com a exposição As Vidas da Água patenteem Portugal, mais concretamente no RocaLisboa Gallery, o fotógrafo preocupa-se

em colocar em evidência as diculdades no

acesso à água potável pela população da zonarural da região de Tahoua, no sul do Níger,país da África Ocidental. Por esta razão,este projeto foi desenvolvido no âmbito damissão da Fundação We Are Water, contando

com a colaboração da entidade MédicosSem Fronteiras. A escassez do elementomais essencial à vida, a água, tem ditadoo destino de milhares de criançase adultos, limitando a vida quotidianaao máximo, seja ao nível da saúdeou da alimentação. Para além destadesumanidade tremenda, a populaçãotem sido também assolada pela subnutriçãoextrema e pela malária, duas doençasque parecem ter presença permanenteno continente africano. Juan Carlos esteveapenas dois dias no terreno e contactoucom pessoas de uma generosidade sem

precedentes. A miséria mexe consigo

THE Digital Camera INTERVIEW




43

“Eu penso que um fotógrafotem de ser uma pessoacuriosa e ávida de conhecimento.”

de uma forma avassaladora, mas senteque a sua missão no mundo é a de denunciareste género de situações sempre quepossível, até porque tem consciênciade que a água de má qualidade e as suas

consequências não são propriamenteum assunto abordado pelos meios decomunicação social mais generalistas.

O PODER DE INFORMARO sonho de ser fotógrafo documentalsurgiu na sua vida no nal do séculoXX. “Há vinte anos que me dedicoao fotojornalismo humanitário. Trabalhocom regularidade para a organizaçãointernacional Médicos Sem Fronteirase colaboro com jornais e revistas.A seleção das histórias está quase semprenas mãos da entidade, assim como

a cobertura de um desastre humanitário,

de conitos, de problemas de saúdeque afetam grandes populações ou questõesde violência contra grupos de pessoas.O importante é perceber o que temde ser feito e ter o máximo de informaçõessobre o assunto que estou a cobrir.Penso que um fotógrafo tem que serum grande leitor e, acima de tudo, umapessoa curiosa e ávida de conhecimento”.A sua colaboração com os Médicos Sem

Fronteiras dura há mais de 20 anos e oprimeiro trabalho que criaram em conjuntofoi no Ruanda, por altura do genocídio de

1994, que vitimou cerca de 800 mil pessoas.

EQUIPAMENTO

Para as suas jornadashumanitárias,

Juan Carlos Tomasileva sempre consigouma Canon EOS 5DMark III e três objetivasde zoom: uma Canon EF24-70 mm F/2.8 L USM,uma Canon EF 16-35mm f/2.8L II USMe uma teleobjetivaCanon EF 70-200 mmf/2.8L IS II USM. “Sóutilizo objetivas fixasem temas especifícos.E ando sempre como smartphone Android!”.


Perfil – Juan Carlos Tomasi“Madaoua, distrito rural no sul doNíger. A partir de maio, as chuvas

fortes causaram inundaçõesconstantes na zona, tornando muitas

estradas intransitáveis.”Canon EOS 5D Mark II; 70 mm;

f/14 a 1/160 seg.; ISO 800



44

“A intensidade e a paixão que coloco no meu trabalho

é o resultado do contacto com as pessoas com quem lido.”

Durante a sua infância, quis exploraros quatro cantos do mundo e poder sertestemunha dos acontecimentos maismarcantes da história mundial. Para poderdocumentá-los, eternizá-los no tempoe conferir-lhes a sua abordagem única

da vida. A câmara fotográca tornou-seentão uma extensão de si mesmo, dos seuspensamentos e do seu coração. “Quandoeu era criança, via na televisão imagensque chegavam da Guerra do Vietname.Eu queria estar ali. Não sei porquê,mas queria estar ali. Aos nove anos,eu queria ser jornalista. Sonhava que tinhamúsica a acompanhar as imagens que via.O meu pai tinha uma pequena câmarae, por vezes, eu pedia-a emprestadadapara captar fotograas no jardim, sempressionar o obturador. Eu pensava queestava no Vietname. Aos 14 anos, arranjeium trabalho de verão e com o pouco que

juntei, e com a ajuda da minha família,o meu pai comprou-me uma câmara.A minha primeira companheira foi umaMinolta SRB101b. Eu praticava alpinismoe dedicava-me à fotograa de montanha.Naquela época, estava bastante envolvidonos circuitos anarquistas de Barcelona.A primeira imagem que publiquei foi num

jornal diário chamado El Correo Catalán e,mais tarde, colaborei com a revista Interviú.

Fui à procura de alguns amigos que estavama abandonar a prisão Modelo de Barcelonae as minhas primeiras fotograas foramimediatamente publicadas. Penso queestávamos em 1978...”, diz. Quandoquestionado acerca das suas competências

enquanto fotógrafo, Juan Carlos destacaa sua determinação em fazer desaparecera sua câmara no terreno, em tornar-seinvisível, para que, de alguma forma, consigaaplicar o seu sentido de justiça, sem amarrasou limitações. “No nosso trabalho, pensoque a chave é saber onde reside a ‘quebra

do equilíbrio’ quando se está a cobrir umdeterminando acontecimento. Ou seja,como a realidade pode afetar a forma como



A RELAÇÃO COMO DIGITAL E A EDIÇÃO

Juan Carlos

Tomasi confessaque a primeiravez quetrabalhou comuma câmaradigital foi duranteum dos maisdestruidoresciclones tropicaisdo OceanoAtlântico:o Furacão Mitch,que assolouas Honduras.De acordo

com relatos,este é, pois,consideradoo mais avassaldorfuracão dosúltimos 200anos e o segundomaior no queao númerode mortesdiz respeito.Até a esta data,o fotógrafo

entrevistado

trabalhavacom uma CanonEOS1n, um corpoanalógico.Já a primeira vezque enviou umaimagem pelaInternet corriao ano de 1999,a propósito doconflito sérvio-albanês. Apesarde considerarque houve umaperda da magia

do momentopara osfotógrafosdocumentais,destacaa celeridadedo processo,o maior controlosobre a imageme a acessibilidadeà câmara.“Uma mudança

brutal!”, exclama.

“Em países com poucosmédicos e centros de saúde,é imprescindível simplificaros tratamentos para poder fazerfrente aos meses críticos em que

o número de pacientes aumenta.”Canon EOS 5D Mark II; 16 mm;f/7.1 a 1/40 seg.; ISO 1250



45

encaramos um projeto. Partindo do princípiode que a objetividade não existe, procuroser o mais justo possível. Todos os dias façotrabalhos relacionados com fotojornalismo.Penso que a minha habilidade, se é que eurealmente a tenho, passa por tentar ser um

camaleão, passar despercebido. Nem semprefunciona”. As pessoas ocupam o tronodo seu coração e são, pois, elas o motorde todos os seus projetos fotográcos decariz humanitário. “Não é possível fazer-sefotojornalismo sem nos relacionarmos comas pessoas. A intensidade e a paixão quecoloco no meu trabalho é o resultado docontacto com as pessoas com quem lido.Tenho algumas inuências por ter trabalhadocom uma ONG durante vários anos.Não consigo ser indiferente à maldadee ao sofrimento. Muitas vezes, tenho deparar o meu trabalho, pousar a câmara, para

começar a lidar com questões especícas que

(em cima)“As crianças desnutridas

têm o sistema imunológicoenfraquecido e são menos

capazes de combater doençascomo a malária, a diarreia

e as infeções respiratórias.”

Canon EOS 5D Mark III; 43 mm;f/4 a 1/50 seg.; ISO 3200

(à esquerda, em baixo)“No Níger, a falta

de infra-estruturas pararecolha de águas pluviais

acentua a sua escassezem muitas casas e obriga

as comunidades a usarem águade má qualidade

ou contaminada.”

Canon EOS 5D Mark III; 35 mm;f/7.1 a 1/60 seg.; ISO 100



46

(em cima, à esquerda)“A pequena Lisa estevehospitaliza no Hospital

de Madaoua com maláriae desnutrição aguda. Estavamuito doente. A sua mãenão a largou um momento.Após 15 dias de tratamentointensivo, pôde ir para casa.”

Canon EOS 5D Mark II; 70 mm;f/3.2 a 1/80 seg.; ISO 1600

(em baixo, à esquerda)“A existência de fontesde água potável determinao desenvolvimento, e atémesmo a sobrevivência, dapopulação nas áreas rurais.”

Canon EOS 5D Mark II; 24 mm;f/20 a 1/50 seg.; ISO 400

(em cima, à direita) “As chuvas erráticas,tão característicasde Sahel, determinamo tamanho da colheita,e o que as famílias têmpara comer o resto do ano.”

Canon EOS 5D Mark II; 24 mm;f/16 a 1/2.000 seg.; ISO 1600

(em baixo, à direita)“A principal colheitano Níger depende sempreda estação chuvosa,

que vai de maio a setembro.”Canon EOS 5D Mark II; 38 mm;f/13 a 1/40 seg.; ISO 320

Adams. Se não tivesse optado pela fotograa, Juan Carlos Tomasi dedicaria a sua vidaà medicina, como cirurgião ou ginecologista.Mas parece de alguma forma ser impossívelquebrar o laço indizível que mantém coma arte de desenhar com a luz e com a vontadede tornar o mundo um lugar melhor.

VEJA MAIS trabalhos de Juan Carlos

Tomasi em instagram.com/jcarlostomasi.

“Respeitar o que fotografo éa base do meu conceito fotográfico:as pessoas e a sua dignidade.”

sucedem à minha volta: ajudar os feridos,dar injeções, fazer testes de malária,

entre outras tarefas que prero não referir.A mensagem que procuro transmitir ésimples: sensibilizar as pessoas e informá-lassobre os acontecimentos. É a minha formapolítica da ação humanitária. É posicionar-meperante um acontecimento. Tomar partido.Repito que o objetivadade é incerta.Mas respeitar o que registo é a base do meuconceito fotográco. As pessoas e a suadignidade são a expressão máxima”. Destacaos fotógrafos de guerra Larry Burrows,Tim Page, Robert Capa, Don McCullin eHorst Faas como tendo sido as suas maioresinuências durante a infância, assim como

os mestres Henri Cartier-Bresson e Ansel




ideias criativas para explorar já!

10

48

Fotografar – Dez ideias criativas




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Use infravermelhos e os Photoshop Channels para criar paisagens.1 Fotografe cenas melancólicas

T entar encontrar novas formasde fotografar paisagens é sempre umaexcelente ideia. É muito fácil cair em

clichés com este género e fiar-se demasiadoem técnicas testadas e comprovadasque produzem imagens bastante previsíveis.

Andy Lee visitou o cenário mais concorridoda Islândia, mas conseguiu regressar com algomuito especial ao fotografar com uma reflex

de infravermelhos, e fazendo depois algumaexperimentação criativa no Photoshop.

“Captei esta fotografia de cavalos comuma Nikon D2X, convertida para 720 mmde infravermelhos”, explica. “Depois fiz algumatroca de canais no Photoshop, mudando

as alterações de vermelho e azul, paracriar uma ‘cor falsa’”, refere o fotógrafo.

Em constantes viagens fotográficas,Andy, cujo projeto sobre estradas desertase dramáticas também atraiu bastanteatenção, explica que tem captadoimagens durante a maior parte da sua vida,mas ficou mais obcecado há dez anos,enquanto filmava um documentário

para uma instituição de caridade na Etiópia.“Perder-se é metade da diversão”, partilha.

Comece hoje mesmo...* Converter a sua câmara para infravermelhospode produzir resultados de topo – mas

lembre-se de que é um passo muito ousado,pois o processo não pode ver revertido.

* “Quando encontrar o assunto que querfotografar, esteja ciente dos seus arredores– como interagem com o assunto?”, sublinha.

* Andy realça que deve pensar bem na formacomo a luz afeta o assunto. “Será que esperarpela ‘luz certa’ vai ajudá-lo? Talvez outraaltura do dia seja mais ideal, se tiver sorte?”.

* “De seguida, use estes elementos paraauxiliar a construção de uma narrativa paraa imagem”, acrescenta este criativo. “Estessão os trampolins que ajudam o espetadora percorrer a imagem e fazem com que voltee veja algo diferente na segunda observação”.

© A n d y L e e

TÉCNICAS FOTOGRÁFICAS




50


“Acho que as imagenssão provocadorase belas… uma celebração

do que significa ser mãe.”

© Jenny Lewis

2 Fotografe mães e bebés...Inspire-se em Jenny Lewis, cujo projeto e livro recentesexploram a ligação especial entre uma mãe e o seu filho.


N

ão há nada mais fantástico queuma nova vida a vir ao mundo.A ligação prematura e imediata

entre uma mãe e o seu filho é algoespecial, e muitos fotógrafos captamesses primeiros dias. Jenny Lewis foimais além e conseguiu embarcar numprojeto carregado de emoção ao longode cinco anos, fotografando mãescom os seus bebés de apenas um dia.

A fotógrafa confessa que o seu objetivo

era captar a ligação, o afeto e a forçaentre a mãe e o bebé. “Na verdade, todoo conjunto de emoções fantásticas sentido

naquela altura, à medida que o instintomaternal entra em ação. Acho quea coleção de imagens é provocadorae bela, desafiando a visão esperada daquelasprimeiras 24 horas, uma celebração purado que significa ser mãe”. Jenny tambémqueria eliminar algumas das conotaçõesnegativas em torno do parto e mostrá-locomo a experiência positiva que é.

É claro que há fatores logísticosa considerar quando se embarcanum projeto como este. A autora tevede encontrar participantes dispostos aparticiparem, e reuniu interesse espalhando

folhetos pelas ruas de Londres, onde vive.

Também queria captar cada retrato até 24horas após o nascimento no ambientefamiliar dos modelos, por isso a mãe e o

bebé tinham de ter alta do hospital a tempoou o nascimento tinha de ter sido em casa.O livro de Jenny, One Day Young, inclui40 retratos das 150 sessões fotográficasque realizou ao longo dos anos.

Comece hoje mesmo...* Não complique o fator iluminação.Coloque os modelos ao ladode uma janela ampla, mas procuresombras perturbadoras no rosto.

* Tenha sempre em consideração ascaracterísticas do plano de fundo. O quedizem sobre o assunto? Ele parece estar

totalmente confortável no seu ambiente?



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© L e s

l i e G r o w

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A mais recente plataforma a ser lançadafoi a Picfair. É diferente dos outrosbancos, porque escolhe a quantiaque quer e recebe-a por inteiro. Depois,o Picfair cobra mais 20% de comissãoe uma taxa de processamentoao comprador. Pode alterar o preçoa qualquer altura, quer queira aumentarou reduzir. O Picfair está abertoaos fotógrafos profissionais a amadores.O fotógrafo Dan Martland pensou

que nunca seria possível venderou licenciar as suas fotografias numaplataforma usada por especialistas.“Mas o Picfair torna-o superfácil.Não há o stress da papelada e regrasde licenciamento notórias. Deu-mea confiança para sair e fotografarmais e evoluir como fotógrafo. Aindanão consigo acreditar no êxito que tiveno último ano nas vendas no Picfair...”.

Comece hoje mesmo...* Comece a separar imagenspara vender. Vá a www.picfair.com e siga as instruções para carregar fotos.

* Deixe o dinheiro entrar! E lembre-sede que se quiser alterar o preço paramais ou para menos em qualquer altura,pode entrar na sua conta e fazê-lo.

© D a n M a r t l a n

d

A

fotografia de alimentos nunca foi tãopopular, com o concurso Pink LadyFood Photographer of the Year a atrair

agora participações à escala mundial. E,se a sua técnica está fatigada, inspire-sena fotógrafa de alimentos Leslie Grow (www.facebook.com/FoodPhotographeroftheYear).

“A fotografia de alimentos é a exploraçãodas formas, cores e texturas naturaisque os alimentos oferecem”, explica. “Prestobastante atenção aos pequenos detalhes dosingredientes, tentando realçar a singularidade”.

Leslie crê que esse cuidado ao fotografar osingredientes permite que o espetador se sintacomo um chefe a preparar os ingredientespara fazer uma refeição. “Considerocuidadosamente tudo o que vai compor

a imagem, da seleção da superfície e dos

acessórios à iluminação e composição. Pensona forma como as formas e as cores dosingredientes vão jogar umas com as outras

e fazer com que o seu olhar viaje pelo frame ”.

Comece hoje mesmo...* Após escolher a superfície, a fotógrafatrabalha na iluminação. “Executo a maioriado meu trabalho em estúdio com luz artificial,por isso controlo-a e modelo-a. Neste caso,usei uma monoluz com caixa de luz 3-×-4a cerca de 60–90 cm de altura. Coloquei-aa 45 graus e usei um cartão branco no fundo”.

* “Encenar uma fotografia pode parecerforçado ou antinatural, por isso adicionarpedaços de macarronetes, grão espalhadoou ‘pequenas confusões’ dá uma sensação

de realidade”, partilha a fotógrafa.

3 Arte na cozinhaSeja tão criativo como um chefe de renome.





54 10things……to try right now




5 Viagens documentadas

Rankin, Jimmy Nelson, Xavier Guardans,Massimo Listri, Jean-Claude Moschetti,Claire Rosen e Mario Marino são apenas

alguns dos nomes mais sonantes da fotografiadocumental contemporânea. Além disso,o inspirador e impactante trabalho destesautores de belas-artes foca-se na identidade

cultural. Aliás, os nomes em questão uniramesforços num trabalho colaborativo, intituladoOrigins . A ideia passou por explorar culturasindígenas, incitando assim a questão de comoa globalização afeta a nossa noção de identidade.Os povos retratos estão envolvidos pelo seupróprio ambiente e pela noção de moralidade,detalhes que são, pois, definidos através dosseus instintos e das diferentes famílias em seu

redor. Verdadeiramente intenso, não?

Comece hoje mesmo...* Se se sente inspirado por uma exposiçãoe quer tentar criar o seu projeto, escolhaum assunto que se sinta obrigado a explorar.Não têm de ser membros de uma tribo,

pois nem todos podem viajar, certo? Podefocar-se na identidade de pessoas no trabalho.

* Se quiser encenar os seus retratos comoo fotógrafo Jimmy Nelson, encontre um cenárioadequado com boa luz. Um plano de fundoescuro por trás do assunto vai conferirintensidade ao retrato e, por conseguinte,permitir que o espetador se concentre naidentidade da pessoa eliminando distrações.

© Jimmy Nelson

© Justin Quinnell

Inspire-se em povos e culturas diferentes...

Há muitas formas de criar umacâmara pinhole , desde usar umacaixa de cartão ou um lata de lixo,

até criar a sua reflex digital sem objetiva!A antiga técnica fotográfica remontaà invenção do meio; em termos simples,faz um furo em forma de alfinete quefunciona como a objetiva da sua câmara.

O Dia Mundial da Fotografia Pinhole,celebrado no passado dia 26 de abril,vai no seu 15º ano a encorajar todos,desde os entusiastas até aos que aindanão descobriram a arte de criar uma

imagem pinhole . Se celebrou estedia com a sua companheira de terrenocriativa, carregue já os seus registosno site da organização (http://pinholeday.org/). Tem até ao dia 31 de maio parafazê-lo. Só no ano passado houve3.517 participantes de 70 países!

Comece hoje mesmo...* Para mais informação sobrea fotografia pinhole e como construir umvariedade de câmaras pinhole diferentes,vá a www.pinholeday.org/support.

6 Dia da Fotografia Pinhole!Imagens fotográficas sem utilizar uma objetiva.



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© K e v

i n V o

l l e r

8 Seja mais artístico na florestaDesfocar as imagens parece estar na moda...

É fácil ficar obcecado por conseguirfotografias supernítidas, mas,por vezes, o movimento

intencional da câmara pode produzirresultados mais criativos. Enquantopasseava no bosque com a suamulher, Vasilis Tangoulis encontrouum caminho interessante e decidiuexperimentar o movimento intencional.

Captou várias fotografias, depoiscombinou manualmente duas, tendoo cuidado de preservar a geometriado caminho. “Usando a distorção

de movimento sobre a figura da minhamulher, criei um registo abstratode uma figura humana a passearnum ambiente abstrato”, explica.

Comece hoje mesmo...* Vasilis usou uma Canon EOS 7Dcom objetiva 17-40 mm USM. “Useium filtro de densidade neutra de trêsf-stops para obter um tempode exposição de três segundos.”

* Para obter um cenário realistana terceira imagem, o filtro foi retirado.

Muitas vezes, os bailarinos gostamde captar fotografias parapublicidade. E sabia que pode obter

com este dado algum trabalho dramáticopara o seu portfólio? Kevin Voller fotografouesta imagem num estúdio usando duasluzes, uma caixa de luz de tamanho médioe um beauty dish à direita, com um refletorpreto à esquerda para absorver o flash.

“A câmara esteve sempre num tripé e estavabastante baixa, de forma a garantir quequando Amy – a bailarina – saltasse eraenquadrada adequadamente”, acrescenta.Kevin aplicou pó de talco a todosos elementos envolvidos no movimento.

Comece hoje mesmo...* Além do pó de talco, experimente farinha

misturada com pó colorido paracriar registos mais artísticos.Mas fale com o seu bailarino primeiro!

* Experimente captar fotografias sombriaspara cristalizar momentos – a iluminaçãosombria contribui para o ambiente.

* Considere focar detalhes em vezde enquadrar a pessoa por inteiro. Fotografeo posicionamento do corpo e a postura.

7 Dance ao som da luzCelebre criativamente o prazer do movimento.

© V a s

i l i s T a n g o u

l i s





January 2015 Digital CameraO Mundo da Fotografia

A

s árvores são sempreinspiradoras, mas tambémpodem ser difíceis de fotografar

de formas novas e estimulantes.Se quer ir além do cliché “árvoresolitária numa paisagem”, observeo trabalho de Christoph Franke.

“As árvores têm um lugar centralna minha vida”, explica. “Sinto umgrande respeito pela sua naturezaúnica ao criar as minhas imagens”.Para o projeto Tree Crowns, passou20 minutos a fotografar numerososframes únicos para juntar mais tarde.“Através deste ‘frente a frente’ com aárvore, quero captar a energia primitivadeste ser vivo antigo. Invertidas desta

forma, as fotografias lembram raízes,

ilustrações médicas de um pulmãohumano, uma árvore genealógicaou uma ‘árvore da vida’ simbólica”.

Para o próximo projeto, Christoph vaidigitalizar troncos de árvores e rodá-loscerca de 90 graus. “Os troncossão depois reunidos e formam umaúnica imagem”, partilha o fotógrafo.

Comece hoje mesmo...* O detalhe é tudo neste tipo defotografia, por isso certifique-se de queusa um tripé para ter mais estabilidade.

* Aponte para iluminação estávelou um plano de fundo consistente.

* As árvores podem parecer maisinteressantes quando fotografadas

a partir de baixo ou de outros ângulos.

9 Um ângulodiferente

Visualizar objetos ao contrário podeser rico em associações simbólicas...

“Decidi colocar as copas das árvoresao contrário porque é assim que são projetadasinicialmente para a retina”, partilha o fotógrafo.




57

S

e uma imagem inclui uma pessoa, é porqueestamos na presença de um retrato.Mas fique a saber que este é considerado

por muitos entendidos na matéria comoum dos géneros fotográficos mais intimidantes,desafiantes e apelativos. É preciso ter umtalento inato para olhar para dentro das pessoas,cristalizar as almas e, por conseguinte, vesti-lasde emoções. Saiba que, além do equipamentocerto, precisa de uma luz perfeita, das definiçõesde exposição certas e de um equilíbrio debrancos certeiro. Mas, ainda mais importante doque o equilíbrio entre estes elementos, necessitade uma dose extra de treino e, claro, persistência.

Pode escolher uma pessoa próxima para sero seu modelo ou pode mesmo fotografar-se a sipróprio. Os autorretratos podem ser igualmente

inspiradores. O seu cliente é você mesmo, por

isso acaba por facilitar o seu trabalho.Os seus projetos vão depender únicae exclusivamente das suas potencialidades,

capacidades técnicas e talento fotográfico.Observe o trabalho de especialistas

na arte de captar retratos: a fotógrafaMami Pereira, entrevistada para a edição108 da OMF, maravilha-se com pessoase espaços mais castiços. Procure inspiração!

Comece hoje mesmo...* Se pretende fotografar em exteriores, fiqueciente de que necessita da luz e da ambiênciaperfeitas, de forma a conferir aos seus retratosum aspeto simultaneamente etéreo e realista.

* Não dispense uma objetiva de 50 mm,por exemplo, um disparador remoto

sem fios, um difusor e um tripé!

Saiba como pode conseguir retratos de sonhono exterior e em interiores. Interprete a luz!

10 Olhar para dentrodas pessoas e senti-las


Dicas úteisQuatro formas

de conseguirretratos de sonho.

1 Faça planos aproximados dezonas especifícas do rosto, como

os olhos, que são considerados oespelho da alma. Esta é uma formade cristalizar a essência do modelo.

3 Tem uma alma destemidae um espírito aventureiro?

Então leve uma câmara consigoem viagem. Terá uma miríade deoportunidades únicas à disposição.

2 Em estúdio, precisaráde equipamento especializado.

Adquira a iluminação corretae desafie o seu modeloa experimentar poses divertidas!

© A r t u r L o u r e

i r o

© R i c a r d o C a t a r r o

© N u n o R o

d r i g u e s

4 Se deseja captar momentosmais castiços e peculiares,

experimente captar momentosdo comércio tradicional portuguêse seja o mais criativo possível.

© P a u

l o C o

i m b r a A m a

d o



©João Amaro



58

Pode ampliar a profundidade de campoda objetiva fotografando e combinandomúltiplas imagens – eis o stacking!

SOBREPOSIÇÃO

COM NITIDEZ

TÉCNICAS ESSENCIAIS

A sobreposição – ou stacking– é um método fotográficodesafiante e que vai ajudá-lo

a ampliar a profundidade de campodos seus close-ups . Com a fotografiamacro, é difícil criar uma grandeprofundidade de campo. Mesmo

com aberturas pequenas comof/16, não vai conseguir obteruma imagem totalmente nítida.

A ideia por trás da sobreposiçãoé fotografar um conjunto de imagensa partir da mesma posição, mascom um ponto de foco diferenteentre elas. Vai acabar por ter umapanóplia de fotografias, que podemser combinadas em software deedição para criar uma macro nítida.

Há muitos programas que podeusar para editar o resultado final,mas, para este projeto, usámos

o Photoshop CC. Para experimentara sobreposição e as mais eficazestécnicas de stacking, vai precisarde uma objetiva macro, de um tripée de um assunto, claro. O tripéé essencial, pois vai ter de alinharas imagens finais na fase de edição

– por isso é crucial que a composiçãonão mude entre fotografias.Se tem intenções sérias em relaçãoà sobreposição, pode sempre usarum focus rack para alterar a focagementre fotografias de forma maisprecisa. Mas, se está apenas a fazerexperiências, rodar suavementeo anel de focagem entre imagensvai oferecer bons resultados.

Fotografámos um carro de brincarsob luz natural, usando um pequenorefletor para refletir alguma luzpara as sombras. Veja como se faz...

© C

l a i r e G i l l o

FOTOANATOMIAEsta foto resulta porque...1 O carro foi fotografado a um ligeiroângulo e está totalmente nítido,revelando assim imenso detalhe.2 A base preta cria uma plataformaagradável para o carro – juntamentecom o plano de fundo desfocado,isola o carro dentro do espaço.3 A fotografia foi captada usandoluz natural e um refletor parafazer ressaltar luz para as sombras.

1

2

3

Fotografar – Técnicas essenciais




March 2015 Digital Camerawww.digitalcameraworld.com

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60

COMO PREPARAR A SOBREPOSIÇÃOCaptar uma série de fotografias nítidas é essencial para a sobreposição.

2 Controlo manual É melhor fotografar no modo Manual, para

ter controlo total. Quanto à fase de edição, vaiquerer que as imagens combinem exatamente,por isso é melhor manter as mesmas definiçõesde exposição em toda a sessão. Definaa abertura para f/8 – com esta definição nãodeverá ter problemas de difração. Escolha umISO baixo e equilibre a velocidade de obturaçãocom as outras duas definições de exposição.

1 Suporte para a câmara Comece por instalar a sua câmaranum tripé. É importante manter a câmarana mesma posição durante toda asequência de fotos, para poder editá-lasno seu todo. Um tripé permite fotografarcom uma velocidade de obturação lenta,para poder manter o ISO reduzido eeliminar o ruído. Nesta fase, também temde pensar na luz e verificar se há sombrasincómodas. Usámos um refletor numaposição que permitia eliminar distrações.





61

DICAS ÚTEISCombine as suas imagens usandoo Photoshop e o Camera Raw.

Preparar os ficheirosAbra os ficheiros Raw no Adobe Camera Raw eprocesse os seus ajustes em série. A seguir, abra

todos os ficheiros no Photoshop. Navegue até à primeira imagem e importe o resto para estedocumento. Para isso, vá a File>Script>Load FilesInto Stack, depois clique em Add Open Files. Oprograma pode demorar um pouco a fazer isto...

Alinhar as camadasDepois de todos os ficheiros serem importadoscom êxito, tem de alinhar as camadas. Para tal,destaque todas as camadas na pilha e vá a Edit >Auto-Align Layers. Tal como o procedimento desobreposição anterior, vai demorar algum tempoa completar a tarefa, por isso seja paciente.

Combinar as imagensPara combinar as camadas e tornar o assuntonítido do plano mais à frente até à traseira,vá a Edit > Auto-Blend Layers e selecioneStack Images. O Photoshop vai fazer o trabalhoárduo por si. Mas faça isto apenas quandotodas as imagens estiverem como deseja.

3

Enquadrar a fotoA seguir, ligue o Live

View e enquadre a suafoto. Certifique-se de queo plano de fundo não temelementos perturbadorese está suficientementeafastado para desfocare isolar o assunto. Usar aregra dos terços é o idealpara auxiliar a composiçãoe deixar algum espaçono primeiro plano.

4Rodar e disparar

Quando o obturador da reflex dispara,ele vira o espelho para cima para redirecionara luz que entra na objetiva para o sensor emvez de para a ocular (é por isso que a ocularfica escura durante uma exposição longa). E omovimento do espelho pode causar vibraçõesque movem a câmara durante a exposição,criando desfocagem. Para evitar isso, escolhao modo de bloqueio do espelho. Pressionaro disparador também pode causar movimentosmínimos, por isso use um disparador remoto,se possível. Ou use o temporizador da câmara.



FOCAGEM MANUAL RODAR SUAVEMENTE



6262

Fotografar – Técnicas criativas


TÉCNICAS CRIATIVAS

Veja como pode usar uma caixade tinta preta para criar umaartística obra-prima abstrata. Pintar a preto!

A arte abstrata e a fotografiatêm uma relação próxima.Desde que as câmaras foram

inventadas, pintores e fotógrafoscombinaram ambas as formasde expressão para criar resultadosfantásticos... Contudo, se a pinturanão é o seu forte, não se preocupe:

não precisa de dominar quaisquer técnicasde pintura para experimentar este projetosimples, só um pouco de criatividade

e imaginação.Também vaiprecisar de tinta preta (aqui usámosa do supermercado!) e de um pratobranco. Outros itens essenciais são umtripé, um flash externo e um jarro de água.Se preferir um resultado mais colorido,não se limite ao preto. Pense em cores

que combinam bem: por exemplo,amarelo e azul para criar verde; ouamarelo e vermelho para criar laranja.

Aqui juntámos 16 fotos no Photoshop,mostrando a sequência da mudança datinta do início ao fim. Fazer algumas fotosextra ajuda, para ter mais para trabalharna edição. Também vale a pena fotografar

em Raw, para poder fazer a conversãopara preto-e-branco no ACR e procedera alterações de exposição e contraste.

Como criar uma obra de arte em casa...?

Fotografe uma sequência e junte todas as imagens com a ajuda do Photoshop.

Preparar a câmara e o flashMonte a câmara num tripé e enquadre o prato a partir

de uma vista “aérea”. Coloque um flash externo ao ladodo prato e direcione a cabeça para cima, para refletira luz para uma distribuição uniforme. Defina a câmarapara o modo de disparo Manual. Defina 1/250 seg. e ISO

100, depois equilibre a abertura com a intensidade do flash.

1

3

2

Combinar as imagensCrie um novo documento e use

a ferramenta Rectangle para criar umagrelha 4 x 4. À vez, importe cada imageme posicione o respetivo ícone no painelLayers para ficar por cima de um retângulo.Clique com o botão direito sobre o íconeda imagem no painel Layers e selecioneCreate Clipping Mask. Faça Ctrl/Cmd+T parafazer com que a imagem caiba no espaço.

Misturar a tinta e a águaFaça uma foto do prato vazio. Continue a fotografar

enquanto adiciona algumas gotas de tinta e depois um poucode água. Despeje a água e coloque o prato de novo, e use umacaneta para perturbar as gotas de tinta, fotografando ao mesmotempo. Quando terminar, abra as fotos no ACR. Faça Select

All e Convert to Grayscale. Abra os ficheiros no editor principal.

F oque o pr at o, depois cont inue a f ot o g r af ar enquant o f az g ir ar a t int a e a á g ua.



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SLR CAMERA SKILLS

March 2015 Digital Camerawww.digitalcameraworld.com



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ÁREA TÉCNICA



nesta gama de meios-tons. Porexemplo, um cisne na neve vai refletirbastante luz, mas um gato preto numacave de carvão reflete muito menos.

É por isso que as fotografias destesassuntos podem ficar demasiadosombrias ou claras: o sistema demedição está a tentar aproximar aexposição geral do cinzento meio-tom.A exposição do cisne será reduzida, porisso fica sem brilho e cinzento, ao passoque a exposição para o gato preto vaiser maximizada, ficando descolorido

e cinzento. Há uma série de variáveisque têm um efeito sobre a exposição,incluindo o modo de medição usado.

A minha câmara tem vários modosde medição – de que forma diferem?Tipicamente, as câmaras digitais têmtrês modos de medição. O modo demedição “padrão” predefinido faz uma

O que faz osistema de mediçãoda câmara.

Quandoé provável quecometa erros.

Como podecorrigir a exposição.

O QUEAPRENDERÁ

ESTE MÊS

© M a r c u s H a w k i n s

O primeiro passo para obter exposiçõesperfeitas é compreender como o sistemade medição da sua câmara interpretaa cena a captar. Nós explicamos tudo...

Tudo sobre...A MEDIÇÃO

série de leituras por toda a fotografia;

de seguida, calcula a exposiçãoideal consoante o brilho da cenaou o assunto. Cada fabricantede câmaras tem a sua própriaabordagem a este modo de mediçãopadrão – a Canon chama-lheEvaluative, enquanto a Nikonopta por Matrix – mas, na realidade,fazem a mesma coisa. A ideia é nãoter de modificar a exposição, umavez que a câmara aplicou eficazmentea sua própria compensação deexposição. Aquele cisne branco?Deve ficar mais próximo do branco

quando define a medição padrão.Contudo, na realidade, este modode medição não é uma varinhade condão: pouca luz, assuntosdemasiado claros ou escuros, ou quefiquem pequenos no frame podemprejudicar a medição, e pode ter deaplicar alguma correção de exposiçãopara o obter o resultado que pretende.

A sua câmara também inclui o modode medição ponderada ao centro.Como o nomo sugere, este medetoda a cena mas dá prioridadeao centro do frame. É um recuo até aotempo da fotografia de película e não

faz nenhum ajuste à exposição em si.Por fim, há a medição pontual.

Esta mede o brilho numa partemuito pequena do frame. É umaótima opção para quando querbloquear a exposição num assuntopequeno, ou para fazer uma série deleituras a uma cena e depois calcularvocê mesmo a exposição ideal.

O que faz propriamenteo sistema de medição da câmara?Mede o brilho de um assunto paraa câmara poder determinar quantotempo o sensor tem de estar expostopara registar uma imagem. O problemaé que o sistema de medição nemsempre funciona na perfeição, o quepode dar origem a fotos demasiadoescuras ou claras. Para conseguirresultados aperfeiçoados, pode corrigirestes erros usando a compensaçãode exposição, ou insira as definições

de exposição – abertura, velocidadede obturação e ISO – manualmente.

Porque é que o sistema erra?Os sistemas de medição das câmarasestão calibrados para o que chamamos“18% de cinzento”. A teoria é que umcinzento de meio-tom, entre preto ebranco, reflete 18% da luz que cai sobreele. Aponte a câmara para um cartãocinzento ou meio-tom equivalente,como um campo de relva oupavimento, e a câmara vai produzir umresultado bem exposto. Obviamente,

nem tudo o que fotografa se insere

“O sistema de medição nem semprefunciona impecavelmente, e pode acabar

com imagens demasiado sombrias ou claras.”

MEDIÇÃO CORRETAMEDIÇÃO ERRADA



65

O sistema de mediçãoda sua câmara é aquilo queé conhecido por fotómetrorefletivo. Em vez de medira iluminação diretamente,mede a luz refletidapor uma área abrangidapelo padrão de medição.Para ativar a medição, toqueno disparador: quando

a câmara está definida paraum dos modos de disparode cena ou semiautomático,a exposição sugeridavai aparecer no fundoda ocular. No modo Manual,tem de inserir os valoresde exposição, mas a escalade exposição na ocularindica quanto do assuntoa ser medido está a ficarsobre- ou subexposto.

A tonalidade doassunto a ser medidofaz uma grandediferença na leitura

da exposição. Osistema de mediçãoda câmara estácalibrado para visar18% da refletividade– aproximadamentea quantidadede luz refletidapor um assunto demeio-tom – por isso,qualquer coisa quereflita mais ou menosluz que isto podecausar problemas.



EXPLICAR COMO

FUNCIONAA MEDIÇÃO

EXPLICAR QUANDOA MEDIÇÃOCORRE MAL

Toque levemente no botãode disparo para uma leitura.

Assuntos escurosou claros podemconfundir o sistema.

A S S U N T

O C

L A R O

M E I O S - T O N S

A S S U N T O E

S C U R O

© A n d y M c L a u g h l i n

1 Fonte de luzPara o sistema de mediçãofuncionar, tem de haver pelomenos alguma luz incidental.

2 Luz refletidaA câmara mede quantaluz está a ser refletidapara a objetiva.

Um assunto escuro numa cenaescura reflete pouca luz.

A câmara vê um assunto demeio-tom a receber pouca luz.

A câmara maximizaerradamente a exposição.

A câmara reduzerradamente a exposição.

A câmara não faz nenhum

ajuste à exposição.

A câmara vê um assuntode meio-tom a receber luz.

Isto iguala o que está calibrado

no sistema de medição.

Um assunto claro numa cenaclara reflete muito mais luz.

Um assunto cinzento neutro

reflete cerca de 18% da luz.

3 Leitura da luz refletidaA câmara sugere umexposição com basena leitura da luz e no ISO.



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O que significa “fazer uma leitura”?Significa simplesmente apontara objetiva a uma cena ou a um detalhedentro dela, e depois pressionarlevemente o botão de disparopara ativar o sistema de medição.

A abertura e a velocidadede obturação vão surgir na ocularpara indicar a exposição, e pode

bloquear isto carregando no botãode bloqueio da exposição na traseira dacâmara, ou mudar para o modo Manuale inserir essas definições. Isto deixa-olivre para alterar a composição deuma cena após a medição, enquantomantém a exposição consistente.

Geralmente, a leitura é feita como sistema de medição pontual, uma vezque oferece mais precisão, contudovai precisar de ter olho para avaliar osvalores tonais para obter os melhoresresultados. Se fizer uma leitura deuma área mais clara ou mais escura

que um meio-tom, pode ter de aplicar

Medição ponderada ao centroEste modo mede toda a fotografia, mascom uma inclinação para o centro imagem.

Cerca de 80% da exposição

baseia-se no centro doframe

. A câmara não tem em conta a distância e

a focagem, por isso pode ser necessário um grau de compensação de exposição maior.

Medição padrãoCada fabricante tem o seu próprio sistema de mediçãopadrão, mas em geral funcionam da mesma forma.

A cena é divida numa série de zonas mais pequenas,com a câmara a comparar as leituras feitas a cada área.

A câmara sabe onde a objetiva está a ser focada– e, por conseguinte, onde é provável que esteja o assuntoprincipal – e ajusta a exposição em conformidade.

Medição pontualA medição pontual permite leituras precisas,mas tem de ser apontada corretamente.

Algumas câmaras têm a medição pontual

ligada ao ponto AF ativo, enquanto noutrasestá fixa definitivamente ao ponto AF central. Cuidado com o sítio para onde aponta: se

não for meio-tom, pode exigir compensação.

Medição alternativaAlém destes modos de medição universais,algumas câmaras oferecem alternativas.

As reflex Canon incluem medição parcial,

uma espécie de medição pontual ampla. As Nikon oferecem um modo de medição

médio. Este tem em conta todo o frame sem qualquer inclinação para o centro.

A leitura de exposição que obtém depende do modo demedição escolhido. Alguns modos têm em conta toda a cena,enquanto outros só medem uma pequena parte da imagem.

EXPLICAR PADRÕES DE MEDIÇÃO

compensação de exposição para evitara sobre- ou subexposição da imagem.

Onde encontro o controlode compensação de exposição?Vai encontrá-lo no menu de disparoda câmara ou no ecrã de controlo. Amaioria dos modelos também tem umbotão de compensação de exposição:

pressione o botão “+/-” e rode o cursorde controlo da câmara para a esquerdaou para a direita para fazer ajustes.

Algumas câmara permitem que façaisto sem pressionar o botão primeiro.Olhe através da ocular, ou verifiqueo ecrã traseiro enquanto faz os ajustes,e verá um ponteiro a mover-se aolongo da escala de exposição. Quandose desloca para o lado “+”, a áreaque está a medir ficará mais clara;desloque-o para o lado oposto paratornar a área mais escura. Quando estácentrado, a área medida será captada

como um valor de meio-tom.

Como os diferentes modos de medição dasua câmara medem a luz de diferentes formas.

Para ver se o sistema de medição interpretou bema cena, verifique o histograma. Pode fazê-lo ao reveruma imagem ou se estiver a fotografar em Live View.O eixo horizontal do ecrã indica sombras à esquerda,áreas claras à direita e meios-tons no meio, ao passoque a forma e o tamanho do histograma mostram como

o sistema de medição interpretou a cena. Se estivera fotografar uma cena brilhante e o histograma nãoestiver do lado direito do gráfico, insira compensaçãode exposiçãopositiva e voltea fotografar.O inversoaplica-seaos assuntosescuros.Evite queo histogramaultrapasseos limites.

COMO VERIFICARO BRILHO?

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s



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Aprenda Lightroom – Tornar as imagens fieis ao ecrã

AprendaLightroom

Parte 9

Preparar imagens

para impressão

Identifique e corrija cores que não podem serimpressas para que as suas impressões fotográficasfiquem mais próximas da imagem que vê no ecrã.

Examinar a mistura de cores

1Carregue o ficheiro ‘imagem_processada.dng’(no CD) para o módulo Develop. À medida que

desloca o cursor, verá que os valores RGB por baixodo histograma mudam. A amostra de céu azulescuro da nossa imagem é criada por uma mistura28,2% Red, 34,7% Green e 50,4% Blue, por exemplo.

Ver uma Proof Preview

2 Para ter ideia melhor de como a foto vai ficardepois de impressa, clique em Soft Proofing.

O fundo branco representa a margem de papel emtorno da impressão. A área por baixo do histogramamostra valores numéricos específicos para cadacanal de cor RGB, em vez de uma percentagem.

Ativar o aviso de gamut

3Para descobrir que cores não vão ser impressas,clique em Destination Gamut Warning na janela

do histograma. As cores que não podem serimpressas ficarão vermelhas. Aqui pode ver queos píxeis azuis mais escuros do céu e alguns verdes

e amarelos do primeiro plano estão fora da gama.

Ajuste de saturação seletivo

4Clique em Saturation do painel HSLe selecione Targeted Adjustment. Clique na

camada vermelha do céu e arraste para baixo paradessaturar a cor. O ponteiro Blue vai deslizar paraa esquerda e as camadas vão desaparecer. Tire

uma amostra e dessature as camadas na erva.

SoftProofing

Pode alterar o menude perfil de cor dafoto do predefinidosRGB (standardRGB) para o espaçode cor adequadopara impressãoAdobe RGB (1998).Isto obriga as coresde Proof Previewa adaptarem-se auma gama imprimívelsem precisar de fazerajustes seletivos.

DO QUE VAI PRECISARAdobe Photoshop Lightroom 5.

O QUE VAI APRENDERComo usar o modo SoftProofing para identificarcores fora da gama que umaimpressora consegue reproduzir.

DEMORA APENAS10 minutos.


VÍDEO NO CD

Para seguir estepasso a passo

FOTOS NO CD


Câmara escura digital



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Aprenda Lightroom – Criar um layout para impressão

VÍDEO NO CD


FOTOS NO CD


AprendaLightroom

Parte 9

Preparar imagenspara impressão

Utilize o browser Template para produziruma série de layouts de impressãoou criar um único modificando células.

Preparar a página

1 Abra o painel Cells e clique em Clear Layoutpara criar uma página em branco. Clique no botão

Page Setup no canto inferior esquerdo da áreade trabalho e no ícone de orientação de paisagem.Selecione um tamanho de página adequado, comoA4. Deixe Scale definido para 100% e clique em OK.

Adicionar as células

2Selecione a imagem ‘impressao.dng’ na Filmstrip.O painel Cells contém ícones que criam células

com dimensões específicas. Clique na seta à direitade cada botão para aceder às formas e tamanhos.Escolha 5 x 7 para criar uma impressão grande.Marque Zoom to Fill no painel Image Settings.

Criar um tamanho personalizado

3Na janela New Custom Size, insira as dimensões35 x 45 mm. Clique em Add. Isto cria uma célula

com as dimensões standard de uma foto tipopasse. Depois de definir um tamanho personalizado,surgirá um botão 35 x 45. Clique nele para adicionar

mais imagens e arraste-as para a posição correta.

Ajustar o tamanho manualmente

4Defina Units para Inches. Clique para adicionaruma célula 2,5 x 3,5 à página. Arraste os punhos

da célula para preencher o espaço vazio do layout.Esta forma não combina com a composição original.Pressione Ctrl (Cmd num Mac) e arraste a célula

para aperfeiçoar a posição da foto rodeada.


O QUE VAI APRENDERComo usar o painel Cellspara dar origem a layoutsde impressão personalizados.


Criar umlayout de impressão

Desmarque Zoomto Fill no painel ImageSettings para que todaa foto caiba em cada

célula. Para guardaro layout personalizadocomo um template,clique no ícone +no browser Template.Dê um nome aotemplate e cliqueem Create. Depoispode chamá-locom um cliqueno browser Template.





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Aprenda Lightroom – Colocar marca de água nas fotografias

VÍDEO NO CD


FOTOS NO CD


Personalizar o texto

2 Pode clicar em Use A Graphical Identity Platepara importar um logótipo. Esta opção suporta

píxeis transparentes. Em alternativa, selecione aopção de texto estilizado. Insira algo como PROOF.Escolha uma fonte no menu. Também podeescolher uma cor para o seu texto. Clique em OK.

Adicionar uma marca de água

4Marque Watermarking. Isto permite atribuiras predefinições de copyright que já tiver criado.

Em alternativa, clique em Edit Watermark e insiraalgum texto. Escolha o canto da imagem em quequer que surja esta informação de copyright.

Clique em Save para criar uma nova predefinição.

Aperfeiçoar o texto

3 Defina o ponteiro Opacity do painel Page para32% para obter um equilíbrio entre conseguir

ler o texto e ver a foto. Agora arraste o ponteiroScale até 62% para aumentar o texto de forma anão poder ser removido com um simples recorte.

Agora é seguro partilhar todas as fotos da página.

Adicionar um Identity Plate

1Vamos continuar do passo a passo anteriore adicionar marcas de água às imagens do layout

personalizado. Abra o painel Page à direita. Cliquena caixa Identity Plate e selecione Render em todasas imagens. Clique na janela de pré-visualizaçãoe escolha Edit para personalizar os conteúdos.

Use o painel Page do módulo Print paraproteger as imagens, adicionando uma

marca de água ou um Identity Plate a cada uma .DO QUE VAI PRECISARAdobe Photoshop Lightroom 5

O QUE VAI APRENDERComo criar marcasde água usando grafismose texto personalizados.


Criar marcade água


Siga estes tutoriaiscom os vídeos no CD!

Esta é a nona partedo nosso novo curso

Aprenda Lightroom,em vídeo e em português,que acompanha a revista.Ao longo de pelo menosdez edições trazemos-lhecinco novas lições deedição de imagem emLightroom todos osmeses, com os respetivosartigos passo a passona revista, para que fiquea dominar todas as

vertentes deste poderososoftware. Este mês,o nosso temas é: prepararimagens para impressão.

AprendaLightroom

Parte 9

Preparar imagens

para impressão



7171

Aprenda Lightroom – Aperfeiçoar as cores das suas impressões


VÍDEO NO CD


FOTOS NO CD


Escolher o template

1 Clique no ícone Print no selecionador Module.No browser Template escolha o template (1)

8x10. Em Image Settings, desmarque Zoom to Fillpara poder ver toda a imagem e evitar cortaras arestas. Agora, clique em Page Setup e depoisclique no ícone de paisagem para rodar a página.

Determinar uma resolução

2 Abra o painel Print Job. Deixe a opção PrintResolution definida para 240 ppp, mas aumente

Print Sharpening para Standard para poder criar umaimpressão com mais ímpeto. Defina Media Typepara se adaptar ao papel da impressora e selecione16 Bit Output se a sua impressora suportar a opção.

Selecionar um perfil de impressora

3Se quiser que a impressora gira cores, cliqueem Printer e escolha Color Matching no menu

pendente. Clique em ColorSync para aceder a umperfil. No menu Profile pode escolher Other Profilese carregar um perfil que esteja nos menus da sua

impressora. Clique em OK e selecione um perfil.

Deixar o Lightroom gerir as cores

4Se clicar em Print, a impressora vai usar o perfilpara gerir as cores da foto. Alternativamente,

clique em Cancel e deixe o Lightroom gerir as cores.Clique no menu pendente Profile de Print Jobe escolha um dos perfis listados, como Adobe RGB

(1998) ou um perfil de impressora específico.

Deixe as cores impressas no seu melhorusando os Colour Profiles para verificar queimpressora, papel e tinta devem ser usados.

Gerir as coresda impressora

Ao clicar emPerceptual obriga umafoto a corrigir coresfora da gama, masisto também podemudar outras coresna impressão. Aquiestamos a trabalharcom uma ProofPreview com coresimprimíveis, por issoclique em Relative.Aumente Brightnesspara que as coresda impressão fiquemmais parecidas comas cores no ecrã.


O QUE VAI APRENDERComo programar o painelPrint Job do Lightroompara que as suas impressõesfiquem o melhor possível.



AprendaLightroom

Parte 9

Preparar imagenspara impressão



Adobe Photoshop Elements – Ajustes rápidos com o Smart Brush

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Pintar o céu

2 Defina a opção Size para 40 píxeis e comecea pintar o céu. O Smart Brush seleciona

os píxeis do céu e cria uma nova camada comum gradiente. O modo de mistura da camada dogradiente está definido para Color Burn para realçaras cores, os tons e os detalhes do céu original.

Parte branca dos olhos

4Há muitas predefinições Smart Brush úteis.Abra ‘eyes_start.jpg’ e clique no selecionador de

Smart Brush. Defina Preset para Portrait e clique emBrighten Eyes, depois espalhe sobre a parte brancados olhos para aclarar. Para um ajuste mais subtil,

reduza a definição Opacity para cerca de 25%.

Aperfeiçoar o efeito

3Esta predefinição Smart Brush reduz logoa opacidade da camada do céu para 75%.

Pode aperfeiçoar o ajuste definindo-a para 79%.Isto produz um resultado mais subtil. O Smart Brushpode não selecionar o céu atrás da árvore, por isso

pinte para o adicionar à área selecionada e ajustada.

Escolher uma predefinição

1Abra o ficheiro ‘imagem_basica’, no CD.O céu está baço e dessaturado. Para melhorá-

lo, escolha a ferramenta Smart Brush da secçãoEnhance da Toolbox. Clique no selecionadorem Tool Options. Escolha a predefiniçãoMake Dull Skies Blue da coleção All Purpose.

Como usar uma ferramenta que combina definiçõesde seleção inteligente e predefinições de ajuste.

DO QUE VAI PRECISARAdobe Photoshop Elements 12.

O QUE VAI APRENDERComo usar o Smart Brushpara selecionar e ajustarpartes de uma imagem numa

operação simples e fácil.DEMORA APENAS10 minutos.

Ajustes célerescom o Smart Brush

A ferramentaQuick Selectionainda é uma ótimaopção para certosdesafios de seleção.É suficientementeinteligente parareconhecera diferença entre umobjeto e o seu planode fundo, o que atorna uma ferramentaeficaz quando queruma seleção concisa– remover umapessoa de umacena, por exemplo.

As ferramentas de seleção do PhotoshopElements 12 permitem isolar partesde uma imagem para poder ajustarcores, tons e outros aspetos nas áreasselecionadas. Algumas ferramentas,

como a Magic Wand, selecionam píxeis semelhantes

por toda a imagem. Outras, como a Quick Selection,

permitem selecionar um assunto ao pintarsobre ele. Na secção Enhance da Toolboxvai encontrar uma ferramenta que pode aceleraros retoques de imagem combinando a inteligênciada ferramenta Quick Selection com a capacidadedas camadas e dos vários modos de mistura:

a convenientemente chamada Smart Brush.


FOTOS NO CD


VÍDEO NO CD





73PhotoshopSchool

February 2015 Digital Camera

THEAdobe Photoshop Elements – Retocar retratosANT E S

DEPOIS



* Nascidaem 1940,Mary Ellen Mark

é uma fotógrafadocumentale de retratosamericana,cujo trabalhoapareceu já

nas publicações Life, The New

York Times Magazine, The New

Yorker, Rolling Stone e Vanity Fair .* Recebeu o prémio 2014 LifetimeAchievement in Photography Awardda George Eastman House e oOutstanding Contribution Award daWorld Photography Organisation.* Os 18 livros de Mary Ellenincluem Falkland Road (1981),Indian Circus (1993), American

Odyssey (1999) e Prom (2012).


Perfil - Mary Ellen Mark

© M a r y E l l e n M a r k ( t o d a s a s i m a g e n s )

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A aclamada fotógrafa documental fala sobre a sua carreira e a diversidade das vidas que a sua objetiva já captou...

Mary

Ellen Mark














76



Raparigas nepalesasà espera de clientes(Página anterior)Falkland Road, Mumbai,Índia, 1978; de Falkland

Road: Prostitutes of Bombay .

Prostituta de rua

jovem no Olympia Cafe(Em cima)Falkland Road, Mumbai,Índia, 1978; em Falkland Road:

Prostitutes of Bombay .

Ram Prakash Singh como seu elefante Shyama(Na páginaao lado, em cima)Great Golden Circus,Ahmedabad, 1990;de Indian Circus.

Q uer esteja a fotografarartistas de circo, prostitutassem casa, rainhas de bailesde estudantes ou criançasdoentes, a humanidade

e a empatia de Mary Ellen com o assuntoé evidente... Mas nunca é sentimentalou piegas. Há um rigor e uma pureza

no seu estilo fotográco, caracterizadopor composições dramáticas e concisase um uxo narrativo forte que são,parcialmente, o resultado de fazertantos trabalhos fotográcos para algumasdas melhores revistas do século XX.Embora seja célebre pelos seus projetos defotograa de forasteiros e marginalizados,Mary Ellen também encontrou a famacomo fotógrafa de atores e realizadoresde cinema: esteve presente no set delmes como Satyricon de Fellini, Apocalypse

Now e Voando Sobre Um Ninho de Cucos...Mary Ellen nasceu no subúrbio de

Filadéla e estudou belas-artes, fotograa

e comunicação na Universidadeda Pensilvânia, EUA. Depois de uma viagemà Turquia no âmbito de uma bolsa deestudo do programa Fulbright, mudou-separa Nova Iorque, em 1966, com o objetivode fotografar pessoas e criar ensaiosdocumentais sobre várias situações sociais.

EM RODAGEM...Depois de se tornar conhecida comofreelancer, Mary Ellen teve uma grandeoportunidade em 1969, quando a revista

Look a enviou, na altura com 29 anos, parafotografar Federico Fellini a trabalhar noset do controverso lme Satyricon. “Felliniera o realizador que mais me inspirava;adorava o seu sentido de magia”, diz ela.

Mary Ellen passou três meses noset e tirou mais de quatro mil fotosna sua missão de captar o génio de Fellini.“Era muito jovem e tudo me intimidava.Ainda me sinto intimidada, na verdade.

Aprende-se a lidar com isso e a viver com




77


“Os assuntos que mais metêm interessado traduzem-semelhor para preto-e-branco.”

isso...”, refere. Este período com Fellinitambém inspirou o interesse de MaryEllen nos artistas de circo e de carnaval,através do lme A Estrada. Depois determinar o projeto de Fellini, Mary Ellenfoi para o Reino Unido para trabalharnum projeto com viciados em heroína,e depois para a Índia, um país que tem sido

um rica fonte de inspiração desde então.“Apaixonei-me pelo circo indiano naminha primeira viagem para lá, em 1969!”.

Mark Ellen também cou fascinadacom a relação entre os artistas de circo eos animais, e os laços que mantinham umacomunidade de pessoas junta na estrada.

NOVELA VIVAOutro dos seus famosos projetos indianosfoi Falkland Road, em que lhe foi pedidoque fotografasse prostitutas na epónimarua Bombay, conhecida por esse facto...O projeto foi pouco vulgar porque foi

fotografado a cores, algo que Mary Ellen

admite ter sido um desao. “Como

fotógrafa, penso a preto-e-branco.A cor adiciona um elemento extra.Penso que é uma forma diferentede ver sem cor, e os assuntos que maisme têm interessado também se traduzemmelhor para preto-e-branco”, arma

Também foi difícil por outras razões.Como a única fotógrafa estrangeiranum bairro de prostituição com má fama,Mary Ellen atraiu multidões de homensduvidosos, enquanto as prostitutas a

enchiam de insultos e disparates. Até levou

um soco na cara de um cliente embriagado...

Mas continuou a voltar a esta “novela

viva” até ganhar a confança das prostitutas

EQUIPAMENTO

Mary Ellen aindafotografa com câmarasanalógicas, por vezes.Recorre a uma Mamiya7 e a uma Leica M6(em cima). E tambémutiliza câmaras daHasselblad e da Canon.

© R a m a , W

i k i m

e d i a C o m m o n s

, C c - b

y - s

a - 2 . 0

- f r






78

e das suas madames. Tudo para

conseguir as imagens de que precisava!

Embora haja contacto visual diretoem algumas das imagens de Falkland

Road, muito do trabalho é cândido,e Mary Ellen sempre se descreveu como

fotógrafa de rua. “Adoro fazer trabalhocândido – provavelmente mais do queretratos formais, que também faço. É muitodesaante, pois tem de tentar ser discreto”.Mary Ellen também fotografou as missõesde caridade da Madre Teresa em Calcutápara a revista Life, o que resultou numaestadia de dois meses. E noutro livro...

O ENCONTRO COM TINYMary Ellen pode ter feito algum do seumelhor trabalho na Índia, mas tambémé célebre como fotógrafa nos EUA, comum foco especial na forma como se cresce

nesse país. Um trabalho para a Life levou-a






79

a ela e à jornalista Cheryl McCall até Seattleno início dos anos 1980, onde fotografoumiúdos de rua e fugitivos. EscolheramSeattle porque era considerada a cidademais habitável dos EUA, e não era tãoconhecida pelos sem-abrigo jovens

como Los Angeles ou São Francisco.Nesse projeto, Mary Ellen tirou uma

das suas fotos mais icónicas – Rat e Mikecom uma arma – e conheceu uma raparigachamada Tiny, um prostituta de 13 anos.Tiny tornou-se uma espécie de musapara Mary Ellen, e a relação fotográca

Mumbai, 1974(Na páginaao lado, à esquerda)De Indian Circus.

Acrobatas

a ensaiarem(Na páginaao lado, em cima)Great Golden Circus.Ahmedabad, 1989;de Indian Circus.

A família Damm(Em cima)Los Angeles, 1987;de American Odyssey .

Shyamala a cavalo(À direita)Great RaymanCircus, Madras,1989; de Indian Circus.

“Adoro fazer trabalhocândido. É muitodesafiante, pois temos

de tentar ser discretos.”






80

“A maior lição que acabeipor aprender sobreretratos é que temos

de assumir o controlo.”

Heather e Kelsey Dietrick(Em cima)Fotografadas com sete anos; Kelsey é mais velha66 minutos. Twinsburg, Ohio, 2002; de Twins.

Bull Riders(Em cima, à direita)Craig Scarmardo e Cheyloh Mather, Boerne

Rodeo, Texas, 1991; de American Odyssey .

estabelecida entre elas continua até hoje.“Aprendi que ao fotografar crianças nãoas tratamos como crianças, tratamo-lascomo adultos. Mas é preciso controlá-las,não deixar que nos controlem a nós...”.

Juntamente com o marido, o realizadorMartin Bell, Mary Ellen tem trabalhadocom Tiny ao longo dos últimos 30 anos.“Diria que é o projeto mais complexoque z. Não há nada de exótico: é apenasa vida de Tiny e dos seus dez lhos.É difícil tornar as imagens poderosase autónomas”. Mary Ellen e Martinangariaram fundos através do Kickstarter

para fazer uma atualização em lmesobre Tiny e o trabalho está em curso.

LIÇÕES DE VIDAEmbora tenha fotografado muitas criançasdesfavorecidas, o mais recente livroda fotógrafa, de 2012, é sobre bailes

AS PRECIOSAS DICASDE MARY ELLEN MARK

1A confiança conta“Ao fotografar retratos,

o seu assunto sabeo que está a fazer. Tem de

estar confiante para quetenham confiança em si.”

2 Domine a iluminação“Uma boa técnica

de iluminação podeajudar um fotógrafo a

criar uma imagem maisforte, especialmente nosretratos. A bonita luznatural é a mais desejável,

mas não pode estarsempre a contar com ela.”

3 Evite recortar“Não gosto quando as

pessoas recortam fotos.Eu digo aos meus alunos

que devem recortarna câmara e não depoisna pós-produção.”

4Crie uma história“Prefiro sempre

passar um longo períodode tempo num sítiopara obter os melhoresresultados. Também façomuita pesquisa antes.”

ensina os estudantes de fotograa.Mary Ellen orienta regularmenteworkshops em Oaxaca, no México,e também deu aulas recentemente,desta feita em Reykjavík, na Islândia.

Embora seja amável e compreensiva,

também sabe que “é preciso incitaros alunos, essa é a arte do ensino, incitá-losa serem eles mesmos. Alguns dos meusalunos fazem trabalho documental, e algunssão muito abstratos. Mas seja o que forque façam, têm de fazê-lo à sua maneira”.

Mary Ellen tem uma carreira fantásticae fala da sorte que teve em conseguirtantos trabalhos inspiradores para revistas.Ao recordar o passado, que projeto ouhistória a deixa mais orgulhosa e porquê?“É difícil dizer, pois são todos diferentes.Para mim, é sempre o próximo que meentusiasma. O que será, ainda não sei...”.

www.maryellenmark.com

de estudantes do secundário, incluindoalguns assuntos de origens bastante ricas.Tratou de captar uma ampla gama debailes, “um ritual de passagem que semprefoi muito importante para os jovensamericanos”. Usou uma câmara Polaroid

20 x 24, pois adorava a qualidadeda película... e a iminência dos resultados!

“A maior lição que acabei por aprendersobre a fotograa de retratos é que temosde assumir o controlo”, explica. “A pessoatem de ter a conança que conseguecontrolar o processo, que sabe o que estáa fazer. Quando lhe pede para car aquiou ali ou olhar para ali, isso vem de umacerta quantidade de conança”, aposta.

Foi precisa muita perseverança e lutacom a burocracia para criar o livro Prom,mas Mark Ellen nunca foi de desistirfacilmente. Esta tenacidade interior

também transparece na forma como





NO PRÓXIMO MÊS

Conteúdos sujeitos a alterações.

* Dez ideias criativas

* Capte rastos de luzna floresta à noite!

* Área técnica: tudosobre o conceitode exposição

* Montagens abstratas!

FOTOGRAFAR EDITAR

* Photoshop Elements:mais nitidez e detalheem ficheiros Raw

* Aprenda Lightroom:prepare todas as suasfotografias para apartilha na Internet

INSPIRAÇÃO VISTO À LUPA

* As fantásticasfotografiasde Nuno Trindadee Elliot Erwitt, com entrevistas!

* As melhoresfotos dos leitores

* Câmaras OlympusOM-D E-M5 Mark IIe Nikon D7200testadas ao pormenor

* Grande confronto:as melhores reflexque pode comprar!

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotografiasou ilustrações da revista O Mundo da Fotografia para quaisquerfins, incluindo comerciais, sem autorização expressa do Diretor.

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CONSULTORIA TÉCNICAMagali Tarouca

DIRETORA COMERCIAL Luísa Primavera Alves

Tel.: 218 621 546E-mail: [email protected]

ACCOUNT Carla Pinheiro

Tel.: 218 621 547E-mail: [email protected]

COORDENADOR DE PRODUÇÃO EXTERNA António Galveia

COORDENADOR DE PRODUÇÃO INTERNA Paulo OliveiraARTE DE CAPA

Susana Berquó, Vanda MartinsPAGINAÇÃO

Susana Berquó, Vanda Martins

CD-ROM – EDIÇÃO Joana Clara

CD-ROM – ARTE DE CAPASusana Berquó

PROGRAMAÇÃO E DESIGNPaulo Santos

CD-ROM – PRODUÇÃO/EDIÇÃO DE VÍDEOSPaulo Santos e Mafalda Hortas

COORDENADOR DE CIRCULAÇÃOCarlos Nunes

SERVIÇO DE ASSINANTES E LEITORESMarisa Martins – Tel.: 21 862 15 43

E-mail: [email protected]: www.assineagora.pt

DISTRIBUIÇÃO DE ASSINATURASJ. M. Toscano, LDATel.: 214142909

E-mail: [email protected]: www.jmtoscano.com

PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO

SogapalEstrada das Palmeiras, Queluz de Baixo

2745-578 Barcarena

DISTRIBUIÇÃO

Urbanos PressTIRAGEM

11.000 ex.DEPÓSITO LEGAL N.º 226092/05

REGISTO NA E.R.C.N.º 124710

MEMBRO

A Future plc é detentora do título Digital Camera.Todos os artigos traduzidos e/ou adaptados sãopropriedade da mesma, estando a Goody, S.A.

autorizada a reproduzi-los em Portugal.

A p re nda

L i g h t roo m Pa r t e 1 0

GRÁ TIS no CD

Embarque numa verdadeiraaventura pela sua cidadee consiga as melhores

imagens urbanas de sempre.Criatividade máxima!

Fotografar na

Cidade!



82

Missão – Fotografar a primavera


1

Missão“Fotografar

a primavera”

Deixe-se levar pelos melhores registos dos leitores.

1 FOTO DO MÊSDE JUNHO

António Calado Primavera numailha de nevoeiro

“Parque de Montachique

(Loures) cercado pelo

nevoeiro do primeiro

dia de primavera.” Canon EOS 70D; 135 mm;f/6.3 a 1/640 seg.; ISO 100




83


2

2 Daniel Santos Cantárida, Lytta vesicatoria


f/10 a 1/200 seg.; ISO 800

O leitor António Calado foi o 1º classificado

do passatempo Missão de junho, com

o tema Fotografar a primavera, e receberá

um leitor de cartões Wi-Fi SD/USB (€ 44,90).

Já o leitor Daniel Santos, 2º classificado, será

premiado com monopé Selfie 90 (€ 29,99).

Ambos os prémios são uma oferta Hama.

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3

4

84


4 António Coelho Papoilas

“Imagem captada na zona

de Mangualde. Estas são

as primeiras papoilas

selvagens que vi este ano.” Nikon D7100; 42 mm;f/8 a 1/250 seg.; ISO 160

3 Hugo GuímaroLittle purple flowers

“Pequenas flores

que habitam o Jardim

Botânico de Coimbra.” Canon EOS 600D;f/5.6 a 1/100 seg.; ISO 200



O Mundo da Fotografia Digital

5

Missão – Movimento

6

5



6 Jorge Pereira Primavera alentejana

Nikon D3000; 10 mm;f/8 a 1/125 seg.; ISO 100

5Manuel Adrega Primavera

“Não podes dependerdos teus olhos se a tuaimaginação está forade foco”, Mark Twain.

Canon EOS 600D; 135 mm;f/9 a 1/400 seg.; ISO 1600

85



86


7

8




87


10

9

7 Carina Maurício Dream

“Primavera repleta de corese ambientes que fazem sonhar.”

Canon EOS 60D; 130 mm;f/5.6 a 1/250 seg.; ISO 640

8 Hugo Augusto Alentejo, Portugal

Canon EOS 5D MarK II; 102 mm;f/8 a 1/100 seg.; ISO 250

9Gonçalo Araújo First day of spring

“Delicadamente, esta Anthocharis

cardamines pousou sobre a flor

e, para não perder a fotografia que durante

o primeiro dia de primavera idealizei,

executei o mais rápido que consegui.”

Canon EOS 700D; 300 mm;f/9 a 1/200 seg.; ISO 100

10 Carlos PereiraChegou a primavera

Porto Canon EOS 550D; 90 mm;

f/4 a 1/1250 seg.;ISO 100


“Pensei que tinha cometido

um erro em tempos, mas acabou

por ser um momento criativo.”Scott Fleming





11Paulo TaínhaPronto para o curto ciclo

Canon EOS 450D; 100 mm;f/2.8 a 1/1600 seg.; ISO 100

“Não me perguntes o que procuro – mostra-me o que eu preciso.” Theis Brouer-Jensen

11

Capte os mais extraordinários pormenores do quotidiano pincelados de encarnado.

Maravilhe-nos com os seus registos e participe neste desafio!

Fotografar a cor vermelha Envio até 7 de junho

MISSÃO PARA AGOSTO

© P e d r o P a r e

d e s

REGRAS DEPARTICIPAÇÃO

NO CDConsulte a secção

Passatempos © C a r l

o s P e r e i r a

© A n t ó n i o A n d

r a d e

© P a u l o P i n t o

Envie as suas fotografias para a edição

de agosto! Habilite-se a ganhar um leitor

de cartões Wi-Fi SD/USB (€ 44,99) e um

monopé Selfie 90 (€ 29,99), duas ofertas

Hama. Serão premiados o 1º e 2º classificados

deste passatempo, respetivamente.

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88



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http://www.magzter.com/PT/Goody,-S.-A./Quero-Saber/Education/







http://play.google.com/store/apps/details?id=com.goody.google.querosaber



99

Visto à lupa

96

92 Perfil da Nikon D5500Eis a mais recente reflex deentrada de gama da marca.

96 Análise à Panasonic GF7Conheça a CSC com um LCDposicionável para selfies .

100 Minitestes no terrenoVários equipamentos emação. Faça a sua escolha!

102 Miniconfronto:os tripés mais resistentes.

104 Confronto: os melhoreskits de iluminação paraabrilhantar as suas fotos.

Em análiseTestamos, com rigor, as mais recentes novidades do mercado:câmaras, acessórios, software, impressoras e muito mais.

Este selo está reservado

para os produtos fora desérie. Se o dinheiro chegar,não hesite, compre na hora!

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sua categoria, mas o seupreço baixo é convidativo.É um valor seguro!

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escolha, assinalámosos equipamentos comos nossos certificados.

OS NOSSOS SELOS

Testes a equipamentos

92 104




92

Em cima O sistemade autofocode deteção de fasecom 39 pontosda Nikon é bastantecélere e preciso.

Vale a pena o upgrade?Se procura a sua primeira reflex,a D5500 apresenta um pacotetentador. Mas se tiver umorçamento limitado e estiverpreocupado sobretudo coma qualidade de imagem, a D5300(na imagem) oferece a mesmaqualidade de imagem num corpo

mais barato. Se já tem umaD5300, o incentivo para fazero upgrade será o ecrã tátil– algo que vai agradar algunse não tanto a outros. Vale a penanotar também que a D5300 temuma unidade de localização GPS,que não se encontra na D5500.

AD5500 inclui o mesmosensor de tamanhoAPS-C (formato DX)com 24,2 milhõesde píxeis que a sua

antecessora, a D5300. É um sensorsem ltro de suavização, o que o tornamais adequado para captar detalhedelicado, com o possível risco deobter algum padrão moiré em texturasparticularmente delicadas. Tambémtem o mesmo processador Expeed 4que a D5300 e LCD de ângulo variávelcom 1.037.000 pontos e 3,2” – mas

agora é tátil. Extraordinariamente,a D5500 é a primeira reex da Nikona incluir um ecrã tátil; a Canoncomeçou a adicionar a tecnologiaa alguns dos modelos EOS em 2012.

À semelhança da Nikon D5300,a D5500 usa uma bateria EN-EL14arecarregável, mas a Nikon diz quea autonomia foi aumentada de 600fotograas em uso normal parauns impressionantes 820 registos.

Por norma, a D5500 incluia mesma objetiva de kit 18–55 mmdesmontável que vem com a D5300.Também pode comprar apenas

o corpo se já tiver algumas objetivas.Ela vai estar em confronto direto

com as próximas reex EOS 760D e750D da Canon, que também incluemsensores de 24,2 milhões de píxeis.

Tal como a D5300, o corpo daD5500 apresenta uma construçãoem monobloco, o que signica que oseu revestimento é feito de um únicopedaço de material. Contudo, é maisna que a antecessora, sobretudoentre a baioneta e o punho. Esteadelgaçamento fez com que o layoutinterno da câmara tivesse de serredesenhado, mas isso resulta num

punho mais fundo, o que faz com quea câmara pareça mais segura na mão.

Se estiver a usar a D5500 coma objetiva de kit 18–55 mm, vai ter depressionar um botão na parte lateral

da objetiva para estender a ótica antesde captar a sua fotograa. Pode deixara objetiva estendida para o registoseguinte para acelerar o processo.

A placa de topo da D5500sofreu um ligeiro redesign emcomparação com a D5300. O cursorde modos simplicado contémapenas oito modos de exposiçãodiferentes, incluindo Automático,

Semiautomático e Manual.Perto do cursor de modos está uminterruptor para ativar o Live View,que é muito fácil de ligar e desligar.

A D5500 oferece a nossaprimeira oportunidade de descobrircomo um ecrã tátil afeta a formacomo usa uma reex Nikon.A funcionalidade básica é simples.Pode alterar denições usando o ecrã,simplesmente tocando no ícone “i”no canto inferior direito. A partirdaí, pode tocar na denição que queralterar (como White Balance), e depois

na denição especíca que quer usar.

> E SPECIFICAÇÕES

REFLEX Nikon D5500 > € 875 (com objetiva 18-55 mm) > www.nikon.pt / www.colorfoto.pt

Com o lançamento da D5500, temos

finalmente um ecrã tátil numa reflex Nikon.Vamos descobrir o que há mais de novo...

Sensor CMOS de formato DX(APS-C) com 24,2 MP(23,5 x 15,6 mm)

Fator de 1.5xconversão

Memória SD / HC / XC

Ocular Pentaespelho óticoao nível do olhar,95% de cobertura

Vídeo Full HD (1.920 x 1.080)

Gama ISO 100–25.600

Autofoco 39 pontos

Vel. disparo (máx.) 5 fps

Ecrã LCD tátil de ângulovariável com 1.037.000pontos e 3,2 polegadas

Vel. obturação 1/4.000–30 seg.

Peso 470 gramas (com bateriae cartão de memória)

Dimensões 124 x 97 x 70 mm

Bateria Recarregável de iões de lítio

Finalmente tátil!

ANÁLISEEM VÍDEO

NO CD

Nikon D5500




93

XXX

KITZONE

Sem filtrode suavizaçãoHá muito detalhe captadopelo sensor sem filtrode suavização da D5500.

ObjetivasMuitas objetivassão compatíveis coma D5500. Esta fotografia

foi captada com umaótica macro 40 mm f/2.8.

Cores vivasAs cores são incisivasdiretamente da câmara,mas sem seremdemasiado vibrantes.

PROVA VIVA

A MELHOR FOTOO que adoramos na D5500,numa única imagem.

Se não gosta de utilizar ecrãs táteis,há um botão físico equivalente marcado como mesmo “i”, e pode navegar para a deniçãoque quer usar com as teclas direcionais.

Também pode usar o ecrã tátil para ajustardenições enquanto está a usar a ocularótica, alterando, por exemplo, o ponto deautofoco. Isto é uma boa ideia em princípio,mas na prática tivemos resultados confusos

a menos que articulássemos o ecrã para longe

do rosto – algo um pouco incómodo.Quando usa o Live View, também pode

recorrer ao ecrã tátil para denir o pontoAF. Basta tocar no ponto do ecrã onde querfocar. Também pode ativar o disparadortátil, o que signica que a câmara vai dispararo obturador assim que o foco for adquirido.

Uma desvantagem da dependência do ecrãtátil é que pode parecer um pouco lento para

mudar certas denições, uma vez que tem

de passar pelo menu “i”. Há um botãode função perto da baioneta que podeprogramar para uma denição que usefrequentemente, como a sensibilidade,mas fora isso tem de conar no ecrã.

A ligação Wi-Fi integrada da D5500faz com que seja fácil ligar a câmaraà app Wireless Mobile Utility da Nikonno seu smartphone iOS ou Android

– mas infelizmente, dentro da app ainda




94

Este botão “i”físico correspondeao virtual quesurge no ecrã tátil.

Canon EOS 700DCom objetiva 18–15 mm€ 889Eis um modelo de 18 MPcompetente e queem breve será substituídopela Canon EOS 750De pela EOS 760D.

As rivais…Veja como a

Nikon D5500

se sai face à

concorrência. Pentax K-50Apenas corpo€ 499Com um sensor de 16 MP,esta câmara versátile à prova de mau tempoé boa para principiantes.Contudo, não tem Wi-Fi.

Canon EOS 100DCom objetiva 18–15 mm€ 699A reflex que é consideradaa mais pequena do mundo

já pode ser encontradaa preços baixos... Uma rivalque compensa no preço.

A D5500 vista à lupaUm útil e resumido guia comas funções-chave desta câmara.

A função varia como modo de disparo:controla a aberturano modo Prioridadeà Abertura.

Use as teclasdirecionais paradefinir o pontoAF quando olhaa partir da ocular.

A ocular ofereceapenas um campode visão de 95%.Tenha-o em conta!

O ecrã tátil mostraclaramente asdefinições e oponto AF. O ícone“i” dá-lhe acessoa menus de disparo.

Um pequeno entalheajuda a libertaro ecrã articulado e adeslocá-lo para umaposição confortável.

“As imagens são muito agradáveis,com cores vivas mas precisasna maioria das situações.”

Nikon D5500

só é possível denir o ponto AF

e disparar o obturador remotamente.Não pode alterar outras denições.Mas é útil para situações comofotograas de grupo, por exemplo.

DESEMPENHOCom um sensor e processadoridênticos à antecessora, a D5300,não esperávamos grandes surpresasda D5500. Como antes, as imagenssão agradáveis, com cores vivas masprecisas na maioria das situações.

A falta de um ltro de suavizaçãoorigina um excelente detalhe nasfotograas, mesmo ao usar a objetiva

de kit. Se quiser alterar as denições

de cor, pode usar Picture Controls,como o Vivid, por exemplo, parareforçar a cor. Também há outrasopções, como Landscape e Portrait.Estão são úteis de ter à mão e é bompoder usá-las enquanto fotografano formato Raw da câmara,para o caso de precisar de uma versão“limpa” para pós-processamento.

Ao rever imagens captadas no

modo JPEG da D5500 em tamanhos

para a Web e de impressão normais,

o detalhe em geral equilibra-se bemcom o aparecimento de ruído emfotograas captadas a sensibilidadesmais elevadas. Apenas a cerca de ISO3200 é que consegue ver ruído deimagem presente nestes tamanhos,e até as fotograas captadas a ISO6400 continuam a ser utilizáveisem tamanhos pequenos.

Como já vimos antes, o sistemaAF de deteção de fase com 39 pontosda Nikon é rápido e preciso. Mesmousando a objetiva de kit fornecida,a D5500 consegue, geralmente,bloquear um assunto facilmente,

sobretudo com boa iluminação.Infelizmente, fotografar em Live

View continua a ser um processofrustrantemente lento. Embora sejaútil para fotografar naturezas mortasou assuntos macro e ver uma vistaalargada da cena para acertar o foco,para outros assuntos não é prático.

De forma geral, o sistema demedição da D5500 faz um trabalhobastante bom a ajudar a produzirexposições precisas, mas inserir umtoque de compensação de exposiçãopode ser útil em algumas situações

(como cenas de alto contraste),




95

Em cima

O Live View é útilpara fotografarnaturezas mortase macros, poisajuda-o a verificaro foco crucial.

“Mesmo usando a objetiva dekit fornecida, a D5500 conseguebloquear um assunto facilmente.”

A D5500 tem muitas funcionalidadesexcelentes, o que resulta num conjuntomuito apelativo para principiantes.As imagens são de alta qualidade, mas

o ecrã tátil já vem tarde nas reflex Nikon...

CLASSIFICAÇÃOFINAL

CARACTERÍSTICAS

IMAGENS

CONSTRUÇÃO

QUAL./PREÇO

Em baixo O corpoesguio permiteum punho grandesem aumentar

o tamanho geral.

Veredicto

Nikon D5500

para obter uma exposição maisagradável. Similarmente, o sistemade equilíbrio de brancos automáticofaz um bom trabalho, embora possa,por vezes, desviar-se ligeiramentepara tons amarelados pouco naturaissob luz articial. Nesses casos, podeser benéco escolher manualmenteuma denição mais adequada, como

Tungsten, ou um valor personalizado.Há um grande número de ltros

digitais disponível no Creative Mode.Vale a pena espreitar para ver sealgum lhe agrada... É uma pena nãopoder selecionar um ltro enquantofotografa em Raw, para ter uma versão“limpa” caso mais tarde decidisseque o Photo Illustration foi um erro.

VEREDICTOÀ semelhança da D5300, a D5500ocupa um espaço útil no mercado.É certamente uma reex de entradade gama, mas dá-lhe espaço paraevoluir à medida que ganhaconança. Representa um ligeiroupgrade em vez de uma remodelaçãocompleta. Mas as alteraçõesque foram feitas são bem-vindase tornam o uso da câmarauma experiência mais apelativa.

Manter a já competente combinaçãode sensor e processador da 5300

mas adicionando um ecrã tátilfaz com que tenha o melhor da antiga,mas com uma recompensa na nova.

Em geral, a lista de funcionalidadesda D5500 é louvável. O sensor de altaresolução produz imagens detalhadas,ao passo que o Wi-Fi integrado, osistema de autofoco de 39 pontos e oecrã tátil completam as especicaçõeslindamente. Na verdade, esta é umacâmara que é a soma das suas partes,em vez de ter uma funcionalidade quese destaca ou que chama a atenção.

Embora a Nikon não tenha criado

algo revolucionário com a D5500,é uma câmara de entrada de gamaagradável que oferece muitasfuncionalidades úteis para quemestá a iniciar-se na fotograa dereex digital. Também é um upgradeapelativo de um modelo mais antigo.

Contudo, se tiver um orçamentolimitado, a D5300 continuadisponível: tem a mesma qualidadede imagem graças aos mesmos sensore processador, mas sem o ecrã tátil.A questão é se o ecrã tátil é sucientepara o convencer de que o modelomais recente vale mesmo a pena...




96

Panasonic DMC-GF7

Asérie GF da Panasonicera tradicionalmente

a gama que a marcadirigia a fotógrafosque estão a dar

os primeiros passos na fotograa.Mas desde a apresentação da sérieGM que a linha passou um poucopara segundo plano... Agora,contudo, a Panasonic renovoua série GF com esta GF7, quea marca diz que vem substituira GF6. Nota importante:esta GF6 deverá continuar à vendadurante mais algumas semanas,pelo que valerá a pena espreitar

se a redução de preço é interessanteem algumas lojas da especialidade!

CARACTERÍSTICASO total de píxeis da GF7 continuaa ser o mesmo da GF6 (16 milhões),mas o sensor e o processador deimagem foram atualizados para osque se encontram na Panasonic GX7.

A Panasonic arma que o sistemade autofoco consegue funcionar commuito pouca luz, até -4EV, mas estádisponível o sistema Focus Peaking,ajudando a ver que áreas estão emfoco – para aquelas ocasiões em que

precisa de focar manualmente!A GF7 conta com um ecrã que

pode ser virado para cima a 180graus. Pensado para captar seles,a câmara muda automaticamentepara o modo de sele quandoo ecrã é virado para cima. Tambémforam incluídas novas opções nestesentido: no modo Face Shutter, o

aceno de uma mão à frentede uma cara faz disparar o obturador,enquanto o modo Buddy Shutterserve para ajudar quando estáa “brincar às seles” com amigos.

Entretanto, o modo JumpSnap funciona ligando a câmaraao smartphone – meta o terminalno bolso, xe a câmara num

tripé e dê um salto! Sim,o salto faz disparar o obturadoratravés da deteção de movimento...

CONSTRUÇÃOEnquanto a GF6 vinha com umaobjetiva de kit 14-42 mm bastantegrande (por comparação), a GF7traz a objetiva de kit 12-32 mm,mais pequena, que estava incluídaanteriormente na gama GM.Isto torna a câmara mais pequena

de uma forma geral, emboraa Panasonic tenha também dado

à GF7 um look de inspiração rétro

> ESPECIFICAÇÕES

CSC Panasonic DMC-GF7 (12-32 mm f/3.5-5.6) > desde € 509 > www.panasonic.pt

A GF7, a mais recente CSC da Panasonic,oferece funcionalidades tentadorasnum corpo mais pequeno e mais rétro.

Sensor Quatro Terços Live MOSde 16 MP (17 x 13 mm)

Fator de 2xconversão

Memória SD / SDHC / SDXCOcular NenhumaVídeo Full HD (1.920 x 1.080)Gama ISO 200–25.600

(expansível até ISO 100)Autofoco 23Vel. disparo (máx.) 5,8 fpsEcrã LCD TFT inclinável

com 1.040.000 pontosVel. obturação 1/16.000–60 seg.Peso 266 g (incluindo bateria

e cartão de memória)Dimensões 107 x 65 x 33 mmBateria Iões de lítio

Boa para selfies?

Em cima Existe uma boa

gama de objetivascompatíveis coma Panasonic GF7.

Sony A5100Com objetiva 16–50 mm€ 689

Uma câmara razoável,com boas funcionalidades.Uma das CSC Sony comboa relação de preço...

As rivais…Veja comoa PanasonicGF7 sesai face àconcorrência.

Nikon 1 J4Com objetiva 10–30 mmDesde € 358

Não é a câmara maisentusiasmante domundo, mas a qualidadede imagem é muito boa.

Panasonic GM5Com objetiva 12–32 mmDesde € 789

Uma CSC competentee com um sensor QuatroTerços, suporte Wi-Fie uma ocular luminosa.




97

Panasonic DMC-GF7

97

Em cima

Os tons de peleem particular sãobem reproduzidos.

mais clássico. Apesar de sermais pequena que a GF6, o corpoda câmara parece um pouco maissólido com este novo design.Por exemplo, há um apoio parao polegar mais substancial na partede trás. Não tem a textura de arestaque encontra na parte da frenteda GF6, mas o revestimento da GF7ainda oferece algum ponto de apoio.Em geral, muitos controlos foramalterados quando em comparação

com a GF6. Na placa do topo,

por exemplo, o cursor de modosdesloca-se da posição ao ladodo ash incorporado para cardo lado direito. E há tambémum novo botão Function,personalizável, mais à esquerda.Os modos semiautomáticos

“As cores são vivas e incisivas,sem serem demasiado vibrantes

e tornarem as fotos antinaturais.”

(Prioridade à Abertura, por exemplo)estão “arrumados” no cursor demodos, juntamente com os modosPanoramic e Scene, com os ltrosdigitais e com mais alguns modos

de cena predenidos. Contudo,o modo Automatic está disponívelatravés de um botão dedicado.

Embora agora haja apenasum botão físico personalizável– que dá acesso às deniçõesWi-Fi por predenição –, existemoutros seis espaços “virtuais”no ecrã tátil, que também podem serpersonalizados. São úteis se quiserter acesso rápido a uma dada função.

O acesso aos ltros digitaispode ser feito através de ummodo dedicado ou do ecrã tátilenquanto está a usar outros modos

de exposição. Uma vez que a objetivaé removível, vai ter de esperar queesta se estenda automaticamenteantes de fotografar – isto tornao processo um pouco mais lentona primeira fotograa que capta,mas pode deixar a objetivaestendida para as imagens seguintes.

DESEMPENHODado que o sensor e o processadortêm um historial comprovado,a expectativa era muita para aGF7. As cores são vivas e incisivas

diretamente da câmara, sem seremdemasiado vibrantes e tornaremas imagens antinaturais.

Mudar o Photo Style permitealterar o aspeto da imagem,mas não drasticamente. Podeescolher entre opções como Vivid,por exemplo, que é útil para reforçaros tons em paisagens. A boa notíciaé que pode usá-los a fotografarem formato Raw, por isso terátambém uma versão não processadada imagem, caso precise. O mesmopode ser dito sobre os ltros digitaismais “dramáticos”, que pode aplicar

nos modos semiautomático ouManual para manter o controlo total

sobre outras denições da câmara.O sensor da câmara reproduz

o detalhe muito bem. Examinandouma imagem a 100%, conseguimosver quanto detalhe delicado existe.À medida que avança na escalade sensibilidade em direçãoa valores mais elevados comoISO 3200, pode ver algumaatenuação e perda de detalhea 100%. Contudo, as impressõescom detalhe em tamanhos para

a Web e “normais” é muito boa.




O botão do flashé pequeno, o queo torna um poucoincómodo de usar.

Panasonic DMC-GF7

98

Em suma, tanto o sistema

de medição como o sistemade equilíbrio de brancos automáticofazem um bom trabalho de produçãode exposições e cores precisas.Sob pouca luz e a sensibilidadeselevadas, as imagens são, geralmente,muito boas, com os níveis de ruídoa manterem-se baixos mesmocom denições de sensibilidadetão altas como ISO 3200.

A objetiva de kit fornecida temum desempenho razoável, mas podeachar boa ideia comprar uma objetivaadicional e com uma distância focalmais longa, para férias e viagens.

Por outro lado, as velocidades deautofoco da GF7 são muito rápidas,sobretudo sob luz brilhante, e sóquando realmente atinge condiçõesmuito escuras é que a câmara começa

a ter diculdade em bloquear o “alvo”.

VEREDICTOAlguns utilizadores poderão

questionar o propósito

da gama GF agora que a gamaGM oferece, em alguns aspetos,mais funcionalidades num corpomais pequeno e leve. Mas a sérieGF ainda oferece uma ótima gamade características a um preço maisacessível, dependendo se existeainda em stock ou não algures...

A GF7 é ótima para viajar,o ecrã dobrável é ideal para as selese talvez este seja um modelo idealpara férias... Mas acredite queo sensor de imagem e o processadorincluídos conseguem lidar comas condições mais variadas.

“Só quando realmente atingecondições muito escuras é quese começa a sentir dificuldades.”

A Panasonic DMC-GF7 vista à lupaUm útil e resumido guia com as funções-chave desta câmara.

Defina o ponto AFtocando no ecrãou carregue nestebotão e use asteclas direcionais.

Pode pressionaro botão Displaypara usar o níveldigital – ótimo parahorizontes direitos.

O menu rápidodá acesso diretoàs definições maiscomummentealteradas da GF7.

Há apenasum botão físico,cuja funçãopode personalizar.

Além de se virarpara cima paraajudar a tirar selfies,o ecrã tátil é eficaz.

É fácil recomendar esta câmaraa fotógrafos de muitas áreas distintas.Contudo, os fotógrafos de viagens queprocuram algo leve e sem complicações

vão gostar particularmente deste modelo.


CARACTERÍSTICAS

IMAGENS

CONSTRUÇÃO

QUAL./PREÇO

Em baixo

O botão iA é útilse quiser que a GF7assuma o controlo.

Veredicto





As análises pormenorizadasdeste mês ao equipamentofotográfico mais recente...

No Terreno

Testes no terreno

100

arecendo mais um acessório

dos filmes Star Wars do que

uma ferramenta de iluminação

fotográfica, este Gloxy Power Blade

é uma útil fonte de luz LED constante.

O design em forma de vara já foi visto antes

em produtos do género, mas pode dizer-se

que a construção em si e o acabamento não

são do melhor que já encontrámos. O que

aqui está é uma forma de iluminação muito

versátil e que pode ser segurada numa mão

para ajudar a orientar as sombras ou a criar

iluminação suave. Há uma rosca de 1/4”na base para que o dispositivo possa ficar

fixo num suporte, mas, como a base é curva,

acaba por não existir forma de manter

o acessório de pé. A luz tem dez fases

de ajuste de potência dos 298 LED,

que se estendem por 35 cm. A definição

mais baixa dá-lhe dez horas de iluminação,

com a definição máxima a reduzir esta

marca para uma hora, o que é bastante

bom. A luz está regulada a iluminação

do dia, mas pode colocar uma capa

laranja para alterar a temperatura da cor

em 3.200 K, para fotografar sob tungsténio.

Já pode criar efeitos de pintura com luz!

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P

Este kit para Speedlite oferece cinco formas fáceis de melhorar a sua fotografia com flash.

Quando procuramos dar impacto às nossas

fotos, não há nada como um pouco de luz

de flash, certo? Adicione um modificador

de luz e será surpreendente a quantidade de efeitosque pode criar com um único estroboscópio. Assim,

este kit de seis acessórios inclui cinco modificadores

e um bracket , sendo uma boa base para ser criativo

com a iluminação. Todos os modificadores usam

uma tira de velcro como forma de fixação no flash

externo. O conjunto inclui uma caixa de luz simples,

um difusor tipo favo de mel, um minicone de luz,

um útil kit de filtros de efeitos de cor para equilibrar

a luz em condições de iluminação mistas, um

refletor de flash e um bracket . Recomenda-se!

Gostamos: Uma boa oferta de de modificadores,para que seja possível obter diferentes efeitos.

Não gostamos: Mala de transporte razoável, apenas.

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101


Testes no terreno

Para nivelar a câmara quando montada no tripé...

Adicionar uma basede nivelamento ao kit detripé é um investimento

que vai valer a pena: é daquelesacessórios sem os quais nãoconsegue viver depois de usarpela primeira vez... Encaixando-se entre a cabeça e as pernas,a base Sirui LE-60 incluiuma alavanca para bloqueara inclinação e um nível de bolha

para ajudar ao posicionamento.A base está bem construídae oferece 15 graus de inclinaçãoem qualquer direção. Isto é o

suficiente para criar rapidamenteuma base nivelada, semo dispositivo em si dar muitomais altura ao tripé. Esteé uma acessório muito útil nafotografia de paisagem e a LE-60é um exemplo a bom preçoque vale a pena considerar.

Gostamos: Boa margempara ajustes até encontrar a

posição certa; boa construção.Não gostamos: A alavanca delado pode ser obstruída pelacabeça, se não houver cuidado.

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ao seu sistema de tripé.Sirui LE-60

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e até “manusear” algumas das fotos quevai captando – e se por vezes sente a falta

de um teclado em várias tarefas –, atente

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de espessura, é construído em alumínio,

funciona num raio de dez metros e

acredite que pode levá-lo para todo o

lado sem problemas. Compatível com iOS,

Android e Windows 8, é fácil gostar deste

acessório e ainda mais simples proceder

ao emparelhar com os equipamentos.

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Os mais recentes monoblocos Broncolorinovam com funcionalidades que vão

atrair a maioria dos fotógrafos de estúdio.

Existem em versões de 400 ou 800 W,

com Wi-Fi opcional. Ainda há a opção

entre a versão básica ou a S (que encurta

a duração do flash na potência máxima

e adiciona dois stops à ponta mais baixa

da gama de potência). Os modelos Wi-Fi

podem ser controlados remotamente com

um iPad graças à app própria BronControl.

Gostamos: Controlo Wi-Fi; cor precisa.Não gostamos: Suportes “instáveis”.

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de iluminação TTL total em estúdio para

Canon e Nikon. Este estroboscópio de

500 W pode ser controlado sem fios com

os sistemas Odin ou Stratto II e oferece

velocidades de sincronização de até

1/8.000 seg, bem como sincronização

à segunda cortina. As pilhas permitem

disparar com até 350 flashes no máximo.

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Tal como os tripés Gitzo e Sirui, este Induro de alumínio baseia-seem quatro secções em cada perna. Como tal, dobra-se até uns

modestos 64 cm (com a cabeça) e estende-se até uns úteis 180 cm.Os limites de carga são 10 kg para as pernas e 12 kg para a cabeça.

5

Sirui N-3204X + cabeça de bola K-30X

Preço desde € 619 / € 203 (cabeça) Site en.zssirui.comComo é preferível em muitos tripés de viagem, as pernas deste Siruisobem na vertical para rodear a cabeça, reduzindo o comprimentoaté 51 cm. A altura operacional é de 187 cm e os limites de carga são 18kg para as pernas de fibra de carbono e 30 kg para a cabeça de bola!

4Manfrotto MT055CXPRO3 + cabeça 498RC2 Preço € 382 / € 119 Site digitfoto.pt / hi-techwonder.com

Os limites de carga de 9 e 8 kg para as pernas e cabeça sãoum pouco reduzidos, mas estas são robustas e fortes. Inclui fechosde clipe renovados para as secções das pernas e fechos de pernasmultiangulares de quatro lados. A altura máxima é de 183 cm.

6Slik Pro 700DX (conjunto) Preço desde € 175 Site www.slik.co.jp / www.amazon.co.uk

Este kit completo inclui uma cabeça de três lados convencional emvez de uma cabeça de bola. Com 3,6 kg, é a combinação mais pesadado grupo, mas o limite de carga é de apenas 6,8 kg. Em ação, esteSlik é rígido e robusto, mesmo na sua altura máxima de 191 cm.

2Gitzo GT3542XLS Series 3 6X Systematic+ cabeça de bola GH3780QD

Preço € 888 / € 469 (cabeça) Site www.digitfoto.pt / www.gitzo.comUm tripé que sobe a parada na robustez, com pernas em fibrade carbono, uma cabeça sólida e limites de carga de 25 e 21 kg.Mesmo sem coluna central, o tripé tem altura máxima de 212 cm.

1Benro C2970F Versatile Transformer+ cabeça de bola BH2-M

Preço Sob consulta Site www.benro.comEste tripé em fibra de carbono inclui um excelente mecanismode coluna central articulado. Estende-se até 184 cm, com limitesde carga de 12 kg e 8 kg para as pernas e cabeça, respetivamente.

Estes “monstros” foram pensadospara oferecerem estabilidade às reflexe objetivas mais volumosas e pesadas.

Todo-poderosos!

4

1

Miniteste – Tripés robustos!




6

5

3

2

Miniteste – Tripés robustos!

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Iluminação de estúdio

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Condições de teste Luzes

Cada luz foi montada em laboratório, ondeverificámos a construção e a atuação

de todas as peças, componentes e funções.Para testar a potência relativa de cada luz,equipámo-las com refletores standard,mas sem transformadores, e medimosa intensidade da luz a uma distância de doismetros. Isto foi feito com um fotómetroSekonic L-758D Digitalmaster no modoflash para as cabeças de flash e no modo de

medição incidente para as luzes constantes.As medidas foram tiradas em toda a gamade definições de potência. Para as luzesde halogénio, medimos a intensidade comlâmpadas de diferentes watts e nas duaspontas da gama zoom. A tabela final revelaas potências nominais em relação à aberturaexigida para uma exposição correta, usandoISO 100 e uma velocidade de obturaçãode 1/125 seg. Logo, classificações f/stop maislimitadas indicam maior potência flash. Paraas cabeças de flash, o tempo de recuperaçãofoi medido após a descarga de um flashcompleto, até a cabeça estar de novo pronta.

Anatomia Sinta o calor...

O calor gerado pelas lâmpadas influenciaa sessão fotográfica, é certo, mas

de um ponto de vista fotográfico, atemperatura da cor também pode ser crucial.As luzes constantes baseadas em lâmpadasde halogénio tendem a ter uma temperaturade cor equivalente à iluminação de tungsténio.E isto pode ser útil ao combinar lâmpadas

fotográficas e iluminação ambiente.As cabeças de flash estão tipicamenteequilibradas para a luz do dia. Em estúdiotendem a inundar a iluminação ambiente,mas, se quiser ver o efeito no sistema deiluminação, vai querer desligar a luz ambiente.Alguns painéis LED incluem lâmpadas de luzdo dia e tungsténio, para que possa alternar...

“Muitos fotógrafosamadores eprofissionais preferemcabeças de flash.”

P

ense em iluminaçãode estúdio e provavelmentevai imaginar uma cabeçade ash. Muitos fotógrafosamadores e prossionais

preferem-na, porque oferece melhorrelação qualidade/preço. E as cabeçasde ash tendem a ser compactas,leves e facilmente manuseáveis,ao mesmo tempo que oferecempotência – o ash em si duraapenas uma fração de segundo.

Tradicionalmente, a iluminaçãoconstante para fotograa era poucoportátil e muito dispendiosa, exigindomais eletricidade e emitindo menosluz. Tinham ainda tendência paraaquecer: o que não é ideal se nãofor fã de um look suado em retratos...Mas os tamanhos e os pesos foram

reduzidos com o advento das luzesconstantes com base em lâmpadasde quartzo de halogénio, ou atépainéis LED. E os preços baixarame a iluminação constante tornou-semerecedora de consideração extra.

Um grande atrativo da iluminaçãoconstante é que “o que vê é o queobtém”. O efeito de movimentossubtis na posição de uma luz e osmovimentos relativos de diferentesluzes em sistemas multiluzes sãologo óbvios. Isto é indiscutivelmente

verdade ao comparar as cabeçasde luz constante com os ashesexternos, mas continua a ser verdade,até certo ponto, também emcomparações entre cabeças de ashde estúdio e lâmpadas modelares.Apesar de a maioria das cabeças de

ash ter uma denição “proporcional”que quase iguala o brilho daslâmpadas modelares à potênciado ash em si, os efeitos dasalterações são menos óbvios.

Um dos prazeres da fotograadigital é o facto de ser rápido

e fácil captar imagens de teste apósajustes de iluminação, e depois reveros efeitos de imediato. Contudo,os pontos mais delicados sósobressaem se estiver a fotografarem direto num estúdio, por issopode rever os resultados num bom

ecrã de computador em vez dese ar no ecrã traseiro da sua câmara.

Mas até a mais recente tecnologiade luz constante não conseguecompetir com a potência do ash.Geralmente, isto não é problemapara a fotograa de naturezas mortas,em que pode usar velocidades deobturação lentas ou até exposiçõeslongas. Neste caso, não precisade muita luz, sobretudo devidoao excelente desempenho sob poucaluz das câmaras mais recentes.A relativa falta de potência pode

ser uma vantagem em que usauma abertura ampla para minimizara profundidade de campo. Pode serdifícil consegui-lo com cabeças deash, mesmo em denições de baixapotência, sem recorrer a um ltro dedensidade neutra. Naturalmente, podeafastar mais a cabeça de ash daquiloque está a iluminar para reduzira quantidade de iluminação, mas aofazer isso a qualidade da luz tornar-se-á mais severa, algo indesejável.

Outro atrativo da iluminaçãoconstante é o facto de não ter de“sincronizar” ou disparar as cabeças,

pois estão constantemente ligadasem vez de emitirem um ash quetem de estar sincronizado com aabertura do obturador da câmara.Isto evita a necessidade de osentre a câmara e uma cabeça de luz,ou o uso de um sistema de disparo

sem os com um transmissor e umrecetor. Vale a pena referir que muitascâmaras não incluem um terminalde sincronização, por isso tambémpoderá precisar de um adaptadorde sapata para sincronização por cabo.

Com a iluminação constate, não vai

necessitar, contudo, de um medidor



107


107


A TER EM CONTAO que procurar na hora de adquirir o equipamento.

Ajustes de potênciaPara as cabeças de flash, apotência pode ser variada numa

gama equiparada a cinco f/stops. As luzes LED costumamter variação contínua entre o off e a potência máxima, ao passoque as lâmpadas de tungsténiopodem exigir a troca entrelâmpadas de diferentes watts.

Lâmpadas modelaresApenas as cabeças de flashtêm lâmpadas modelares, quesão independentes do tubo deflash principal. Normalmente,podem ser definidas para on,off ou potência proporcional.No último caso, a intensidadeda iluminação variaautomaticamente quandoa potência do flash é ajustada.

Ventoinhas de arrefecimentoAs ventoinhas dearrefecimento são usadas

em algumas cabeças de flashe luzes de halogénio, muitasvezes com controlo sensívelà temperatura. Outras estãofeitas para dissipar o calorsem uma ventoinha; já as luzesLED relativamente frescasnão precisam de ventoinha.

EXPLICAR Moldar a luzComo as cabeças de flash não aquecem tanto com asde halogénio, há uma gama de modificadores muito maisampla disponível para “moldar” a luz. Tipicamente, inclui

caixas de luz, cones de luz, favos de mel e mais; enquantoque, com as luzes constantes, muitas vezes está limitadoa um conjunto de abas, apenas para impedir que a luzvá para áreas indesejadas.Outro problema é que,como muitas luzesconstantes têm umapotência mais baixaque as cabeças de flash,podem não suportara redução de luz geradapela adição de um

guarda-chuva translúcidoou de uma caixa de luz.

LâmpadasOs tubos de flash, as lâmpadas modelarese as lâmpadas de quartzo de halogénio paraluzes constantes são itens que podem sersubstituídos pelo utilizador em todas ascabeças de flash e luzes de halogénio desteteste. Se uma lâmpada falhar numa luz LED,esta terá de ser enviada para reparação...

Fornecimento de energiaAs luzes LED exigem muito menos energiaque as cabeças de flash e as luzes de halogénio,e muitas vezes pode alimentá-las atravésde baterias ou ligando-as diretamente à redeelétrica. Algumas cabeças de flash tambémpodem ser alimentadas por baterias amplas.

Mecanismo de zoomEstas luzes de halogénio incluemum mecanismo de zoom paraobter variações entre iluminaçãopontual e de enchimento.Um cone de luz, refletor ou favo demel pode também ajudar a estreitaro feixe de uma cabeça de flash.

de exposição ash, uma vez quepode usar o sistema de mediçãointegrado da câmara. Fique a saber quecom as cabeças de ash é obrigatórioter um fotómetro para ash...

VELOCIDADEPara muitos de nós, o uso principalda iluminação de estúdio é o retrato,género em que as velocidades deobturação podem ser um problema.Mesmo que a pessoa que está afotografar seja particularmente boaa permanecer imóvel e sem respirar,isso dicilmente origina expressõesnaturais e relaxadas. O ash venceaqui a iluminação constante porque,embora a velocidade de obturaçãoda câmara seja, tipicamente, cerca

de 1/125 seg., a duração do ash em si

pode ser apenas 1/1.000 seg. Istovai “congelar” ecazmente qualquermovimento, mesmo em retratosde ação em que a pessoa está a dançarou a saltar. Também acabará por

constatar que as cabeças de ashpermitem usar aberturas mais

pequenas. Por vezes, pensamosque aberturas amplas e profundidadesde campo reduzidas são boas pararetratos, mas, quando quer ter duasou mais pessoas nítidas em estúdio,uma profundidade de campo grandeé crucial. Às vezes são precisasaberturas de f/11 ou menos.Ao contrário da iluminação constante,tem de esperar que as cabeças de ashrecuperem depois de cada ash, mas,na maior parte dos casos, isto ocorre

depressa, mesmo na potência máxima.



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BOWENS GEMINI500RSOB CONSULTA

C A B E Ç A S D E

F L

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ELINCHROMD-LITE RX 4€ 319

Uma cabeça robusta, potente e hábil. Compacta, mas com grande precisão.

Com o forte revestimento metálicoe uma construção volumosa,a Gemini 500R é a típica das luzesBowens. Com 3,4 kg, apresenta

mais do dobro do peso da cabeça de ashda Elinchrom. É também silenciosa, feitaa pensar na dissipação do calor sem ventoinha.

Com uma classicação de 500 W, esta Geminifaz-se valer da potência nominal mais elevadado grupo em teste. A lâmpada modelar de 250W é brilhante o suciente para utilizar comofonte de luz constante. Por outro lado, nãotem recetor sem os integrado... Mas estãodisponíveis cartões plug-in para sistemasde disparo por rádio Bowens Pulsare PocketWizard. As opções de disparo óticasincluem um modo Smartcell que ignoraos impulsos pré-ash ao usar um ash externocomo principal. Os modicadores disponíveis

incluem guarda-chuvas, caixas de luz, conesde luz e grelhas favo de mel, por isso estemodelo apresenta formas de iluminação versáteis.

DESEMPENHOPor outro lado, esta opção não ofereceu maisiluminação máxima que a cabeça de ashElinchrom 400 Ws e até que a Intert 200Wsaqui em teste. Mas a gama geral é generosa.Os ajustes de potência são precisos e intuitivos,contanto com dois botões, um para f/stopscompletos e outro para 1/10 f/stops. Os temposde recuperação são céleres: 1,3 segundosna potência total. A consistência também

é apelativa em termos de temperatura da cor.

Aengenharia de precisão suíça caem evidência na gama D-Lite e,apesar de ser a cabeça de ash maispequena e leve do grupo, esta edição

de 400 W tem muitas funcionalidades topode gama. Também parece particularmenterobusta. Ao contrário da rival da Bowens,o recetor sem os Skyport está integrado.Teria de comprar o módulo de transmissorpara disparos sem os, mas está incluído emvários kits completos com base nesta cabeça.

Os controlos são intuitivos e fáceisde usar, e oferecem uma miríade de opçõesde personalização. Pode ajustar a quantidadeem que cada pressionar dos botões power up / down altera a emissão, entre 1/10 de f/stope um f/stop. Modos avançados permitemque a cabeça seja acionada de ashes externos,evitando a interferência de impulsos pré-ash,

mesmo se o ash estiver no modo de reduçãode olhos vermelhos. De realçar que este modeloapresenta um cabo de 7 mm para os guarda-chuvas, mas tem um grampo adicional paracabos de 8 mm. Guarda-chuvas, caixas de luze outros modicadores são abundantes, e tãobem construídos e resistentes como a cabeça.

DESEMPENHOO tempo de recuperação vence o da Bowens,tornando-se o mais rápido de qualquer cabeçado grupo, a 1,2 segundos. A Elinchrom igualaa emissão de luz máxima da Bowens, masa potência não pode ser tão reduzida, o que se

reete na gama de aberturas nos nossos testes.



CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS

CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO

IMAGEM IMAGEM

QUAL./PREÇO QUAL./PREÇO

Na traseira Uma fila deinterruptoresbasculantes

no painel traseiropermite a seleçãofácil de opções paraa lâmpada modelar,bip e modos decélula opcionais.Para uso remoto,há uma ranhurapara o pack depilhas recarregáveisTravelpak opcional.

Na traseira Os botões comícones são fáceisde ler e de usar,

mesmo numestúdio escurecido.Por predefinição, apotência é ajustadaem aumentos de1/10 f/stop, comum ecrã no cantosuperior esquerdo.

VeredictoVeredicto



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C AB

E Ç A SDE

FL A S H

INTERFITEX200 TISOB CONSULTA

LASTOLITELUMEN8 400WSOB CONSULTA

A marca que supera as expectativas. Com várias opções disponíveis...

Esta cabeça de ash de 200 W incluiuma potência nominal bastantemais baixa do que as cabeças rivais400 W e 500 W em teste. Similar

à gama Elinchrom D-Lite, a EX200 Ti da Intertintegra um recetor sem os e, se for adquiridacomo parte de um kit, apresenta tambémo Intert Dynamic Ti Trigger. Isto permitecontrolar as funções principais de até setecabeças de ash Ti a partir de uma unidade.Comprado em separado, o disparador porrádio encarece o equipamento; as cabeçasTi têm as opções 200 Ws e 400 Ws.

A construção da EX200 Ti parece menosrobusta que a das rivais, mas é sucientementeresistente para um estúdio caseiro. E, comoem todas as outras cabeças de ash do grupo,o tubo de ash principal e a lâmpada modelarpodem ser substituídos pelo utilizador.

DESEMPENHOEste modelo usa botões de controlo comícones, o que torna a navegação fácil mesmoem estúdios mal iluminados. O desempenhoé algo surpreendente: a 200 W Intert consegueigualar a emissão de luz da Elinchrom 400 We até da Bowens 500 W, enquanto ultrapassaa Lastolite 400 W. Contudo, o tempode recuperação após um ash na potênciamáxima é o mais lento, com dois segundos.

Para fotografar a uma distância mais curtaou com uma abertura mais ampla, a Intertiguala a Bowens oferecendo a menor iluminação

conjunta na denição de potência mínima.

Como a maioria das cabeças de ashnesta gama de preço, esta Lumen8está disponível “sozinha” ou comoparte de um kit de duas cabeças.

Os modicadores e outros acessórios sãode boa qualidade, mas esta é a única cabeçado grupo que não tem um recetor sem osintegrado nem disponível como extra. Em vezdisso, a Lastolite oferece um disparador porrádio básico, cujo recetor se liga à entrada desincronização. A cabeça foi atualizada desdeo lançamento original – neste momento, incluiuma função de descarga automática, para nãoter de disparar o ash manualmente depoisde reduzir a denição de potência, e o tubode ash pode ser substituído pelo utilizador.Em ambos os aspetos, a Lumen8 está alinhadacom todas as outras cabeças de ash destegrupo. A construção parece resistente e o

revestimento, todos os botões e outras partesexternas têm um toque de alta qualidade.Com 3,3 kg, é quase tão pesada como a Bowens.

DESEMPENHOA Lumen8 é a única cabeça de ash do grupoa incluir um botão de potência giratório queoferece ajuste contínuo em vez de alteraçõesgraduais (tipicamente 1/10 de f/stops).Como tal, é mais difícil aplicar ajustesprecisos ou reverter denições anteriorespara haver consistência. A emissão de luz

máxima é relativamente baixa em relaçãoàs cabeças de ash rivais, até mesmo

quando comparada à Intert 200 W.





IMAGEM IMAGEM


Na traseira Os controlos sãoeficazes, graças abotões com ícones.

Uma boa funçãoé que até setecabeças InterfitTi podem serajustadas a partirde um disparadorpor rádio centrale unidade decontrolo, disponívelem separado ou emkits multicabeças.

Na traseira Os interruptoresbasculantes fazemlembrar o estilo de

controlos Bowens,mas as marcas emtorno do botão depotência giratóriocontínuo apenasse aproximam.Se quiser umdisparador porrádio, adquira umque se ligue atravésda ligação de 1/4”.

VeredictoVeredicto



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BOWENS PIXELZOOM LIGHT€ 355

CALUMET PRO SERIESDAYLIGHT 576 LEDSTUDIO PANEL LIGHT€ 790“Aqueça-se” com esta luz...

Luz com brancos... mais brancos.B

aseada em torno de uma lâmpadade quartzo de halogénio massem ventoinha de arrefecimento,esta cabeça de luz constante

vai certamente aquecer... A utilização standardbaseia-se numa lâmpada de 300 W, mas, nocaso pouco provável de querer menos potência,pode usar uma lâmpada de 150 W. Como emoutras lâmpadas de halogénio, alterar a potênciaem watts da lâmpada implica também mudara potência do fusível de ação rápida. Comoprecaução adicional, uma placa de vidroestá posicionada à frente da lâmpada.

Uma semelhança em relação à cabeçade halogénio Elinchrom é o facto de a Bowensincluir um mecanismo de zoom, permitindouma gama de 115 graus de enchimento para 95gruas de pontual, quando usada com o reetorintegrado. Os acessórios opcionais incluem

um ltro de correção da luz do dia em vidro,um ltro de difusão e abas de quatro lados.

Isto é apenas o essencial. A construçãoda cabeça parece razoável, mas menos robustaque a cabeça de ash Bowens aqui em teste.

DESEMPENHO

Uma vantagem essencial em relação à cabeçade halogénio da Elinchrom é o facto da Bowensincluir um regulador de intensidade. Contudo,mesmo na denição de potência máxima e coma cabeça com zoom na sua denição pontual,

ainda é provável que precise de uma aberturaf/2.5 ao fotografar a ISO 100 e 1/125 seg., com

a cabeça posicionada a dois metros do alvo.

Ao contrário das lâmpadas constantesde halogénio deste teste, tanto

esta como a lâmpada LED daManfrotto na página ao lado têmuma temperatura de cor de luz do dia, em vezde tungsténio. Isto torna-as mais convenientespara equilibrar com a luz ambiente de janelasdo que para acrescentar à iluminação interior.E uma grande vantagem da iluminação LEDé a cabeça não aquecer tanto, sem dúvida.

Na verdade, as luzes LED são muito maisecientes, sendo o gasto de energia destaunidade apenas 45 W. Isto permite alimentara cabeça a partir de pilhas recarregáveis quepode comprar como um extra opcional. Dado

o peso bastante leve, é ideal para iluminação deenchimento no exterior. Uma cúpula de difusão

é fornecida com a cabeça e os ltros coloridospara cobrir a face estão disponíveis em separado.

DESEMPENHOA lâmpada tem uma potência de iluminaçãomais elevada que a cabeça LED da Manfrotto.Contudo, concluímos que oferece uma emissãoquase idêntica, correspondendo a uma aberturade f/1.6 no nosso teste de dois metros. Manteruma sensibilidade de ISO 100 e alterar aabertura para f/5.6 permitiria uma velocidadede obturação de 1/10 seg. O botão de regulaçãona traseira permite o ajuste fácil dos níveisde iluminação. Não há o que escolher entre

a delidade da cor desta e da cabeça Manfrotto.



IMAGEM IMAGEM


Na traseira A alavancade zoom estána parte lateral da

cabeça, enquantoo botão on/off eo controlo queregula a intensidadeestão numa caixaem linha, que fazparte do cabode alimentação.

Na traseira Um adaptadorV-mount faz parte

do kit, mas tambémpode usar pilhas.A secção inferiorda traseira incluio botão on/off principal e um botão

giratório que regulaa intensidadepara ajustesde iluminação.

L U Z E S C O N S T A N

T E S


VeredictoVeredicto



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ELINCHROM ZOOMSCANLITE HALOGEN€ 435

MANFROTTO SPECTRA1X1 MLS1X1F LED€ 770

Uma luz de baixa potência, mais gélida. Ser quadrado está na moda?

Como a cabeça de luz constanteda Bowens, esta Elinchrom vemcom uma lâmpada de 300 W parauso standard. Esta aquece menos,

graças à ventoinha integrada. O maior bónusé que a cabeça pode ser usada com toda a gamade reetores, caixas de luz e guarda-chuvasda Elinchrom, sem o risco de se incendiaremou derreterem. Contudo, com uma emissãode luz tipicamente modesta da lâmpada de 300W, não é ideal reduzir ainda mais a quantidadede iluminação adicionando modicadores.

Também pode usar uma lâmpada de 650 Wmas, neste caso, vai sentir o calor. A Elinchromdiz que não podem ser usados modicadoresnesta conguração, exceto reetores de metalbásicos. Como é normal, mudar as lâmpadastambém exige a mudança do fusível deação rápida e, como precaução extra contra

explosões, é fornecida uma cúpula de vidro.

DESEMPENHO

Não está presente um mecanismo de regulaçãode intensidade, embora esta varie à medida quecontrola o zoom. Não tem reetor integrado,mas, usando um standard de 21 cm, o ângulode cobertura estende-se de 20 para 50 graus.

Usando a lâmpada de 300 W, a intensidademáxima equipara-se a uma abertura de f/2,sendo ligeiramente menos brilhante quea cabeça de halogénio Bowens. Contudo, o brilhoaumenta signicativamente com a lâmpada de650 W, permitindo uma abertura mais estreita

de f/3.2 ou velocidade de obturação mais célere.

Esta lâmpada da Manfrotto reforçao facto de ser uma luz LED,ter um “uxo” amplo em vezde um feixe estreito e ser regulável.

À semelhança da lâmpada Calumet equivalente,o botão de ajuste da emissão permite umaredução desde a potência máxima até estarcompletamente desligada, sem tremulação oualteração da temperatura da cor – especialmenteimportante para a gravação de vídeo!

Uma placa na traseira permite que a fontede energia seja xa em segurança, mas, comoextra opcional, pode encaixar uma V-Lockou um pack de pilhas estilo encaixe AB parauma utilização totalmente portátil. A Manfrottoé mais na e leve que a lâmpada Calumet, masparece robusta. Está disponível uma gama deltros de correção a cores em gel, para equilibrara emissão com fontes de luz articiais.

Não há modicadores disponíveis comocaixas de luz ou guarda-chuvas, por exemplo,

mas isso já era de esperar devido ao brilho“modesto”... Também falta uma cúpulade difusão como a que é fornecida coma lâmpada LED da Calumet. Ainda assim, a luztem uma qualidade bastante suave perto do alvo.

DESEMPENHOEm termos de desempenho não há grandediferença entre as duas cabeças LED deste teste.Ambas ofereceram um brilho máximo idêntico,embora a Manfrotto apresente uma coberturaligeiramente menos ampla, de 50 graus

– em comparação com os 60 da Calumet.



IMAGEM IMAGEM


Na traseira As saídas de ar e aentrada principalocupam a maior

parte do paineltraseiro. Há tambémum recetáculo de

guarda-chuvacentral de 7 mm,bem como um

grampo de 8 mmmais standardna parte inferiorda cabeça.

Na traseira Parece mais básicana parte de trás doque a luz LED

Calumet, mas aindainclui um reguladorde intensidade e afunção de seralimentadas por umpack de pilhasopcional. O design

geral é visivelmentemais estreitoe mais leve.

L UZ

E S C O N S T A N TE S

Veredicto Veredicto



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OS RESULTADOSAs melhores opções...

CABEÇA FLASHINTERFIT EX200 TIPREÇO SOB CONSULTAO melhor: Iluminação potente para a suapotência nominal; opção de disparo por rádio.

O pior: A qualidade de construçãonão parece tão boa como a das rivais...

Veredicto: Apresenta um desempenho“inteligente” e versátil para o preço.

CABEÇA DE FLASHBOWENS GEMINI 500RPREÇO SOB CONSULTAO melhor: Construção sólida; controlos depotência fáceis de ajustar; pilhas optionais.

O pior: Bastante pesada para uso portátil; orecetor de disparo sem fios tem custo extra.

Veredicto: Cabeça bem construída e de altodesempenho, com bons extras opcionais.

LUZ CONSTANTEMANFROTTO SPECTRA 1X1MLS1X1F LED € 770O melhor: Design fino; leve no peso;potência regulável sem tremulação.

O pior: A iluminação máxima é tipicamentebaixa em comparação com cabeças de flash.

Veredicto: É uma cabeça LED fria, ideal paranaturezas mortas e gravação de vídeo (perto).

LUZ CONSTANTEELINCHROM ZOOM SCANLITEHALOGEN € 435O melhor: Ventoinha de arrefecimento e aopção de lâmpadas de 650 W mais brilhantes.

O pior: Ainda lhe falta iluminação; sem funçãode regulação da intensidade; aquece muito.

Veredicto: Esta é a nossa opção preferidapara uma luz de halogénio constante.

LUZ CONSTANTECALUMET PRO DAYLIGHT 576LED € 790O melhor: Todas as vantagens da lâmpadaManfrotto e ainda uma boa cúpula de difusão.

O pior: Algo mais volumosa e pesada quea Manfrotto equivalente, e também mais cara.

Veredicto: Perde para o design da Manfrottoem alguns aspetos, mas é uma boa compra.

CABEÇA DE FLASHELINCHROM D-LITE RX 4€ 319O melhor: Controlos de precisão; ótimodesempenho; recetor de disparo sem fios.

O pior: Faltam as opções de alimentara cabeça a partir de um pack de pilhas...

Veredicto: Nesta escala de preços,é a melhor cabeça de flash do mercado.

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L UZE S C O N S T A N T E S

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ABE Ç A S DE F L A S H




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