Medidas de Controle de Infecção para Fonoaudiólogos

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    Conselho Federal de Fonoaudiologia

    Medidas de Controle de Infeco para Fonoaudilogos - Manual de Biossegurana

    8 Colegiado, Braslia, 2007.

    1. Biossegurana, 2. Fonoaudiologia, 3. Medidas de Segurana, 4. Sade

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    MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECO PARA FONOAUDILOGOS

    3Conselhos de Fonoaudiologia - Set./2006

    O Conselho Federal de Fonoaudiologia e seus Regionais, preocupados com a excelncia da atuao fonoaudiolgica no Brasil,

    durante o ltimo ano desenvolveu um estudo sobre biossegurana e Fonoaudiologia. Tal estudo culminou com a elaborao de umdocumento que tem por finalidade orientar o profissional no que se refere s aes voltadas para a preveno, minimizao ou elimina-

    o de riscos inerentes s suas atividades profissionais, com vistas sua sade e a de seus clientes, preservao do meio ambiente

    e qualidade de vida.

    Sendo o fonoaudilogo um profissional da sade, de atuao autnoma e independente, que exerce suas funes em diversossetores da comunidade, entendemos ser essencial a aquisio destes conhecimentos, e o objetivo geral do documento orientar os

    fonoaudilogos quanto s normas e procedimentos de segurana frente ao risco biolgico.

    Voltado especificamente para a classe fonoaudiolgica, o documento aborda de forma clara e simples a maioria dos itens de

    interesse da biossegurana, e ao final apresenta uma rica relao de textos e referncias que podem ser consultadas por aqueles quedesejarem se aprofundar ao tema.

    Desejamos a todos uma boa leitura e que bons frutos sejam colhidos desta iniciativa.

    APRESENTAO

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    O fonoaudilogo um profissional que exerce suas atividades em diferentes ambientes de assistncia sade e deve ter conhe-

    cimentos bsicos de biossegurana.

    Por biossegurana entende-se o conjunto de aes voltadas para a preveno, minimizao ou eliminao de riscos inerentess atividades de pesquisa, produo, ensino, desenvolvimento tecnolgico e prestao de servios, visando sade do homem, dosanimais, preservao do meio ambiente e qualidade dos trabalhos (Teixeira Valle, 1994).

    BIOSSEGURANA significa : BIO = VIDA + SEGURANA. Em um sentido mais amplo , pode serconceituada como vida livre de perigos.

    MEDIDAS DE SEGURANA so aes que contribuem para segurana da vida no dia-a-dia das pessoas que englobam os riscosfsicos, ergonmicos, qumicos, biolgicos e psicolgicos. As medidas de biossegurana relacionadas ao risco biolgico constituem-se medidas de controle de infeco.

    As grandes causas de acidentes em ambientes de assistncia sade esto relacionadas com:

    Instruo inadequada;

    Superviso ineficiente; Mau uso dos Equipamentos de Proteo Individual (EPI); No-observao de normas existentes; Prticas inadequadas; Planejamento falho; Jornada excessiva de trabalho.

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    Para que ocorra uma infeco necessrio o contato com microrganismos patognicos, um meio de transmisso e umhospedeiro. O meio de transmisso por contato pode ser classificado em :

    Contato direto: transferncia fsica direta de microrganismos entre um possvel hospedeiro e um indivduo infectado.

    Contato indireto: contato do possvel hospedeiro com um objeto contaminado, como por exemplo, espculos, aparelhos audi-tivos intracanais, moldes auriculares, microfones, brinquedos, lpis, canetas, ou outros objetos tocados pelo paciente e pelo profissio-nal. A infeco por microorganismos patognicos pode acontecer pelo meio de contato parenteral (perfurao da pele por agulhas ouinstrumentos cortantes).

    Contato com perdigotos: provenientes de tosse, espirro ou conversao do falante infectado. preciso que o possvel hospe-

    deiro esteja muito prximo para que estas gotculas entrem em contato com a mucosa dos olhos, boca e nariz, pois, geralmente, estasgotculas no vo alm de um metro.

    O meio de transmisso por veculo comum assim chamado porque depende de um meio que sirva de intermedirio: comida, gua, medicamentos e outros.

    Transmisso area: gotculas ou partculas de sujeira que permanecem no ar por longos perodos de tempo.

    Transmisso vetorial: animal ou inseto que carrega um microrganismo patognico que infecta um possvel hospedeiro.

    O fonoaudilogo enquanto assiste seus pacientes deve se preocupar com uma srie de condutas bsicas para o controle de infeces.

    Diante do risco biolgico, so estabelecidas medidas de Precauo Padro, que devem ser aplicadas no cuidado a todos ospacientes, independente do conhecimento da presena de alguma doena infecto-contagiosa, pois risco considerado universal. En-tretanto, existem precaues baseadas no mecanismo de transmisso que devem ser acrescentadas quando a via de transmisso no sangunea (rea, gotculas e contato).

    A anamnese representa um importante recurso na teraputica, pois de forma simples e objetiva, o fonoaudilogo colhe informaesimportantes sobre a histria pregressa e atual do paciente. Destaca-se, entretanto, que estas informaes no podem minimizar o risco,

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    mas podem estabelecer o acrscimo de medidas de controle de infeco. Por exemplo, na suspeio de que o paciente seja portador detuberculose,o profissional deve utilizar uma mscara especfica (N95) que tem a capacidade de barrar o Mycobacterium tuberculosis.

    importante coletar informaes relacionadas com:

    A presena de gripe ou resfriado; Ao uso de drogas; A transfuso sangnea; Doenas infecto-contagiosas; Doenas crnico-degenerativas.

    MEDIDAS DE PRECAUO PADRO

    So consideradas medidas de Precauo Padro:

    A imunizao dos profissionais da rea da sade, a higienizao das mos, o uso de Equipamentos de Proteo Individual,manejo adequado de resduos de servios de sade - descarte de perfurocortantes, o processamento de superfcies e processa-mento de artigos.

    Imunizao dos Profissionais da rea da Sade

    Os benefcios da imunizao incluem proteo individual, interrupo da disseminao de doenas infecciosas de alguns surtos

    intra-hospitalares, alm da proteo indireta de pessoas no-vacinadas. De acordo com os Centers for Diseases Control and Prevention(CDC), so preconizadas para os Profissionais da rea da Sade as vacinas: anti-hepatite B, anti-sarampo, anticaxumba, anti-rubola,antivaricela, antitetnica, antidiftrica, antiinfluenza e a BCG.

    Os Profissionais da rea da Sade devem ser imunizados para todas as doenas imunoprevinveis. A maioria contemplada peloPrograma Nacional de Imunizao na infncia (PNI). O quadro abaixo apresenta dados de interesse para os Profissionais da rea da Sade.

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    FONTE: Manual de Procedimentos para Vacinao / Ministrio da Sade, 2001

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    Um profissional que sofreu exposio a material biolgico possui um risco variado de contrair infeco pelos vrus da Aids e dasHepatites C. Este risco avaliado de acordo com o tipo de acidente, da gravidade, do tamanho da leso, da presena do volume desangue ou de outros fluidos envolvidos, da quantidade de vrus no sangue do paciente, fonte uso de profilaxia ps-exposio. A pro-babilidade de infeco pelo vrus da Hepatite aps exposio percutnea , significativamente, maior do que probabilidade de infecopelo HIV, podendo atingir at 40% em exposio na qual o paciente-fonte apresente sorologia HBsAg reativa. Para o vrus da Hepatite

    C risco mdio de 1,8%.Embora a vacinao contra Hepatite B seja eficaz, com resposta vacinal de 90% a 95% em adultos imunocompetentes, recomen-

    dado que os Profissionais da rea da Sade realizem o teste Anti-HBs, preferencialmente de dois a trs meses aps ltima dose paraconfirmao da resposta vacinal (presena de anticorpos protetores com ttulo acima de 10mUI/ml). Para aqueles no-respondedores recomendado novo esquema vacinal (trs doses), caso no haja resposta este esquema, no recomendado nova vacinao e oprofissional deve pesquisar HBsAg para descartar a possibilidade de doena crnica pelo vrus no-respondedor deve ser consideradosusceptvel.

    Outro dado importante para os Profissionais da rea de Sade refere-se vacina contra tuberculose (BCG) que no possui boa

    ao protetora. recomendado para os Profissionais da rea de Sade que atuam em servios de referncia para diagnstico e trata-mento da doena a realizao anual da prova tuberculnica cutnea PPD para avaliar presena de tuberculose, infeco ou doena, einiciar esquema profiltico ou de tratamento.

    O quadro abaixo apresenta as doenas infecciosas de impor tncia para o Fonoaudilogo.

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    Leitura RecomendadaCenters for Disease Control Recommendations for prevention of HIV transmission in health-care settings.Morbidity and mortality. Weekly Reports, 36: 1-18, 1987.

    Flower, W. M. & Sooy, C. D. AIDS: An introduction for speech-language pathologists and audiologists.ASHA, 29(10): 25-30, 1987.Grube, M. M. & Nunley, R.L. Current infection control practices in speech-language pathology . American Jounal of Speech-

    Language Pathology, 4(2): 14-23, 1994.Kemp, R. J.; Pearson, D. W.: Ballachanda, B. B. Infection control for professions of audiology and speech-language pathology.

    Missouri, Iles Publications, 1996

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    Acidente com material biolgico

    Alguns procedimentos so recomendados em caso de exposio a material biolgico: cuidados locais na rea exposta, imuni-zao contra ttano, medidas de imuno e quimioprofilaxia, acompanhamento sorolgico para Hepatite B, Aids e acompanhamentosorolgico para Hepatite C.

    Tambm devem ser implementados nas diferentes unidades de sade protocolos de registro, avaliao, aconselhamento, trata-mento e acompanhamento de exposies ocupacionais que envolvam patgenos de transmisso sangnea.

    Cuidados locais

    Aps exposio a material biolgico, cuidados locais com rea exposta devem ser imediatamente iniciados. Recomenda-selavagem exaustiva com gua e sabo em caso de exposio percutnea. O uso de soluo anti-sptica degermante pode tambmser utilizado. Aps exposio em mucosas, est recomendada lavagem exaustiva com gua e soluo fisiolgica. Procedimentos que

    aumentam a rea exposta (cortes, injees locais) utilizao de solues irritantes como ter, hipoclorito ou glutaraldedo so contra-indicados.

    NotificaoTodos os acidentes com material biolgico devem ser notificados no rgo competente da instituio com o propsito de definio

    das medidas profilticas e seu incio, como tambm assegurar os direitos trabalhistas. Destaca-se que, o ideal, no caso da necessidadede profilaxia ps-exposio para o vrus HIV, que a conduta seja iniciada nas primeiras 2 horas aps acidente.

    Profilaxia ps-exposio

    definida por uma equipe qualificada para avaliar acidente e estabelecer as condutas de imunoprofilaxia para hepatite B quimiopro-filaxia para Aids acompanhamento da vtima. Estas medidas dependero de dados como: tipo de acidente, material biolgico envolvido,conhecimento do paciente-fonte do seu estado sorolgico, situao vacinal do acidentado, entre outros.

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    Epidemiologia

    Os fonoaudilogos sofrem acidentes com exposio ao material biolgico? De que modo? Qual secreo mais envolvida? Emqual atividade clnica ocorreu o acidente?

    A epidemiologia dos acidentes para categoria profissional s ser possvel a par tir destas respostas. A notificao dos acidentesentre os fonoaudilogos com descrio detalhada do perfil da exposio ao material biolgico entre esses profissionais so atitudesimprescindveis para estabelecimento de medidas de profilaxia especficas para categoria.

    HIGIENIZAO DAS MOS

    um termo genrico aplicvel lavagem simples das mos, lavagem anti-sptica, frico de produto anti-sptico ou anti-sepsiacirrgica das mos.

    Microbiota Transitria

    Permanece na pele por curto perodo de tempo por no estar aderida aos receptores cutneos. composta por microrganismosmais freqentemente responsveis pela ocorrncia de infeces associadas assistncia a sade. adquirida por contato direto compacientes ou superfcies ambientais contaminadas e so facilmente removveis pela lavagem simples das mos.

    Microbiota Residente

    Est localizada nas camadas mais profundas da pele, sendo de difcil remoo. Esta microbiota est menos associada s infeces.No entanto, as mos dos trabalhadores podem se tornar persistentemente colonizadas por microrganismos patognicos (ex. S. aureus).

    Indicaes:As mos devem ser higienizadas antes e aps o contato com o paciente, antes de calar as luvas e aps a sua remoo, entre os

    cuidados de um paciente e outro, entre procedimentos com um mesmo paciente, aps contato com sangue ou qualquer outro fluido

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    corporal, aps contato com qualquer artigo ou equipamento contaminado, no incio ou no final do turno de trabalho, antes e aps ali-mentao e uso de sanitrio.

    Para procedimentos que envolvem tcnicas asspticas est indicada anti-sepsia das mos.

    Antes do incio da higienizao das mos e antebraos retirar anis pulseiras. Recomenda-se manter as unhas curtas. Abrir a

    torneira com mo, cotovelo, ou acion-la com os ps, ou, ainda, por meio de sensores trmicos eltricos. Umedecer as mos comgua corrente, de forma a escorrer das pontas dos dedos, at o cotovelo. Use de 3 ml a 5 ml de sabo lquido e evite tocar as mosem torneiras e pias.

    Tcnica:

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    O tempo mnimo de frico das mos deve ser de 30 segundos. Enxaguar as mos de modo que a gua escorra das pontas dosdedos at o cotovelo e enxug-las com papel toalha descartvel. contra-indicado uso de toalhas de tecido, pois podem colonizar

    tornando-se fonte de contaminao cruzada. O uso do lcool A70% no apropriado em situao em que h sujidade visvel, entretanto,pode ser usado entre procedimentos simples que no envolvam exposio matria orgnica, seguindo a mesma tcnica anteriormentedescrita para frico.

    Anti-sepsia das mos:

    Retirar todo e qualquer adorno de mos e antebraos: anis, pulseiras e relgio; Abrir a torneira com acionamento por pedal ou cotovelos ou, ainda, por sensores trmicos eltricos; Realizar higienizao prvia (lavagem simples), seguindo tcnica anteriormente descrita; Iniciar frico utilizando escova o degermante, sendo mais utilizados os produtos base de clorexidina e iodo (esto disponveis no

    mercado nacional escovas descartveis impregnadas com agente qumico);

    Iniciar a escovao de cada mo pelas unhas, passar para face ventral da mo, dorsal, as interdigitais, punho, antebrao cotovelo; Enxaguar com gua corrente, das pontas dos dedos em direo ao cotovelo; Pode ser utilizado um anti-sptico para ltimo enxge, com indicao do Ministrio da Sade para esta finalidade, a exemplo

    do lcool A70%. O produto deve ser utilizado sob forma de asperso, nunca por imerso. Enxugar com movimentos helicoidais com compressas ou toalhas estreis, sendo que essa secagem feita de um dos lados

    da toalha para cada brao.

    EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL (EPI)

    So equipamentos recomendados para todos os Profissionais da rea da Sade: avental ou jaleco, gorro, mscara, luvas e culosde proteo. Embora tenha indicao para proteo e segurana ocupacionais, o uso inadequado desses equipamentos pode resultarem risco coletivo. Em algumas situaes o mesmo dispositivo de uso individual deve ser adotado com objetivo de proteo coletiva,como em procedimentos asspticos.

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    Alguns cuidados pessoais devem ser observados como uma boa higiene pessoal, com rotina sistemtica de banho imediatamenteaps os atendimentos clnicos. Com relao s unhas, devem ser curtas e preferencialmente sem esmalte colorido ou unhas postias.Os cabelos longos devem ser mantidos presos com gorros durante a permanncia no ambiente de trabalho.

    Devem ser adotados sapatos fechados, roupas que confiram maior cobertura. Jias outros adornos no devem ser usados duran-

    te o atendimento de pacientes. Eles so considerados fmites pela possibilidade de veicularem microrganismos, que caracteriza riscode contaminao cruzada.

    Avental/ jaleco

    um EPI indicado como barreira para proteger a roupa do profissional. Deve ser de cor clara para melhor visualizao da sujidade,de mangas compridas e decote alto. O avental deve ser utilizado exclusivamente no ambiente de trabalho, sendo a troca realizada porperodo quando estiver visivelmente sujo. O avental, aps sua retirada, deve ser transportado pelo avesso em embalagem plstica.

    A limpeza do avental, quando no feita no prprio estabelecimento de sade, deve ser separada das demais roupas da famliaem recipiente exclusivo.

    Gorro

    O uso do gorro obrigatrio para todos os procedimentos que envolvem formao de aerossis e respingos, e para realizao deprocedimentos asspticos na fonoaudiologia hospitalar.

    O gorro pode ser descartvel ou de tecido deve cobrir completamente os cabelos e orelhas. A troca deve ocorrer a cada atendi-mento que envolva procedimentos asspticos.

    Mscara

    Indicada como barreira das vias areas superiores, o seu uso deve seguir os princpios de conforto e adaptao. Deve ser descar-

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    tvel e conter trs camadas. A troca deve ocorrer a cada atendimento assptico e quando estiver suja ou molhada. contra-indicadopermanecer com a mscara ao redor do pescoo entre atendimentos fora do local de trabalho.

    culos de proteo

    So indicados para todos os procedimentos que envolvem exposio a gotculas aerossis. Devem ter protetores laterais, ofe-recer conforto, com bom ajuste ao rosto. Os culos corretivos no substituem os de proteo. Por ser um artigo reutilizvel deve sersubmetido limpeza entre usos.

    Luvas

    Esto disponveis no mercado luvas de vinil, estreis e no-estreis indicadas para os profissionais com hipersensibilidade aoltex. contra-indicado o reprocessamento de luvas estreis de procedimento por qualquer meio. Se a luva perfurar ou rasgar, troque-aimediatamente. O uso das luvas uma precauo impor tante tanto para o paciente como para o fonoaudilogo.

    Luvas estreis: so indicadas em todos os procedimentos invasivos e para realizao dos processos de desinfeco de altonvel esterilizao qumica em Glutaraldedo. So descartveis e de uso nico. Seu uso deve ser precedido da anti-sepsia das mos.

    Luvas de procedimento: indicadas para procedimentos no-invasivos para desinfeco de superfcies. So descartveis e deuso nico. Sua utilizao deve ser precedida de higienizao das mos. No se deve tocar com as mos enluvadas super fcies fora darea, como canetas, fichas de pacientes, telefone, maaneta de portas, culos, materiais de consumo, entre outros.

    Luvas grossas: indicadas para os procedimentos de lavagem de instrumentais, servio de limpeza em geral e para a coleta dolixo. Separe as luvas por cores para cada uma destas atividades. So reutilizveis e devem ser submetidas limpeza diariamente, esubstitudas sempre que apresentarem furos e desgaste, ou se tornarem pegajosas.

    Luvas trmicas: indicadas para os procedimentos de esterilizao em estufa e autoclave. Devem ser guardadas em localseco.

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    Luvas plsticas: So descartveis e de uso nico. So utilizadas como recurso auxiliar ao controle de infeco em situaesem que o fonoaudilogo trabalha sozinho. Neste caso devem ser usadas como sobrepor para tocar em superfcies fora do campo de

    trabalho. A sobreposio s poder ser adotada quando do uso de luvas de procedimento. Outra indicao us-las antes de calaras luvas grossas.

    RESDUOS DE SERVIOS DE SADE - DESCARTE DE PERFUROCORTANTES

    O manejo dos resduos de servios de sade deve seguir as orientaes da Resoluo de Diretoria Colegiada -RDC n 306 daAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa), conforme classificao do resduo gerado.

    Os resduos gerados so classificados segundo esta RDC em:

    Grupo A resduos com possvel presena de agentes biolgicos que podem apresentar risco de infeco. Este grupo possuisubgrupos com recomendaes especficas para cada um, entretanto para acondicionamento de coleta devem ser dispostos em sacosbrancos-leitosos, identificados com smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com desenho e contornospretos. Estes devem ser substitudos quando atingir dois teros de sua capacidade ou a cada 24 horas.

    Grupo B - resduos contendo substncias qumicas que podem apresentar risco a sade pblica ou ao meio ambiente.

    Grupo C qualquer material resultante da atividade humana que contenha radionucldeos em quantidade superior aos limitesde iseno especificados nas normas da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilizao imprpriaou no-prevista.

    Grupo D - resduos que no apresentam risco biolgico, qumico ou radiolgico sade ou ao meio ambiente.

    Grupo E - materiais perfurocortantes ou escarificantes como agulhas, artigos de vidro, escalpes, lminas de bisturi, lancetas,entre outros. Estes devem ser descartados separadamente, no local de sua gerao, imediatamente aps o uso em recipientes rgidos eresistentes a punctura, a ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, de acordo com a norma NBR 13853/97 da ABNT

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    (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), sendo expressamente proibido o seu reaproveitamento. proibido reencapar ou procedera retirada manual das agulhas. Para o descarte, deve-se utilizar sacos brancos-leitosos como descrito para Grupo A, acrescido dainscrio PERFUROCORTANTE e indicando os que apresentam resduo (biolgico, qumico ou radiolgico).

    PROCESSOS DE DESINFECO E ESTERILIZAO

    Processamento de artigos

    O processamento de um artigo para reutilizao entre pacientes depende do risco potencial da aquisio de infeco pelo usodesse material. O processamento de artigos inclui limpeza, desinfeco esterilizao. importante saber classificar o artigo, pois deacordo com a classificao, esse poder passar apenas pelo processo de desinfeco ou dever ser esterilizado. Lembrando, ainda,que a limpeza deve preceder os processos de desinfeco esterilizao. Os artigos podem ser classificados (de acordo com o propostopor Spaulding na dcada de 60) em:

    Artigos crticos penetram tecidos estreis ou sistema vascular e devem ser esterilizados para uso. Exemplo: agulhas, mar telo,sangrador, pina, ventosas utilizadas em sangria.

    Artigos semicrticos destinados ao contato com a pele no intacta ou com mucosas ntegras. Exemplo: equipamentos respi-ratrios de anestesia, endoscopia, guias de lngua, seringa para pr-moldagem, olivas outros materiais utilizados na prtica fonoaudio-lgica. Requerem desinfeco de alto nvel ou esterilizao.

    Artigos no crticos ar tigos destinados ao contato com pele ntegra do paciente. Exemplo: ventosas (quando no utilizada parasangria) aparelhos para medir presso ar terial. Requerem limpeza ou desinfeco de mdio ou baixo nvel.

    Limpeza

    a remoo de material orgnico sujidades dos objetos. Processo que precede as aes de desinfeco e esterilizao sendorealizado com gua e detergente enzimtico. Os detergentes enzimticos so mais apropriados limpeza dos ar tigos na assistncia a

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    sade porque so compostos de detergentes neutros e enzimas, que tm atividade sobre matria orgnica, dissolvendo e desprenden-do-a rapidamente. Seu princpio ativo so as enzimas: protease que interage com protenas, lpase que interage com os lipdios, amilaseque interage com o amido e os carboidratos. Poder ser feita pelo mtodo manual ou mecnico.

    Os objetivos da limpeza so: remover sujidades, remover ou reduzir a quantidade de microrganismos, garantir a eficcia do

    processo de desinfeco e esterilizao, e para preservar o material.

    DESINFECO (ARTIGOS E SUPERFCIES)

    o processo que inativa os microrganismos na forma vegetativa. Deve ser realizada em artigos superfcies, precedida da limpeza.Devem sofrer desinfeco: moldes auriculares, aparelhos auditivos, fones de ouvido, espculos, brinquedos, entre outros classificadoscomo semicrticos. Brinquedos que foram levados boca ou aparelhos que foram retirados da boca ou do ouvido devem ser manusea-dos com luvas at que tenham sido desinfetados. As superfcies que estiveram prximas do paciente durante o atendimento devem serlimpas e desinfetadas com um papel toalha embebido em soluo desinfetante.

    A desinfeco classificada em trs nveis:

    Baixo nvel destri microrganismos na forma vegetativa, alguns vrus e fungos. No elimina bacilo da tuberculose, nem osmicrorganismos esporulados.

    Mdio nvel ou nvel intermedirio - destri microrganismos na forma vegetativa, com exceo dos microorganismos esporu-lados, inativa o bacilo da tuberculose, maioria dos vrus e fungos.

    Alto nvel - destri microrganismos na forma vegetativa e alguns esporulados, destri ainda o bacilo da tuberculose, vrus efungos. Faz-se necessrio, enxge do material com gua estril e manipulao com tcnica assptica.

    Os produtos indicados mais utilizados em nosso pas para desinfeco, de nvel intermedirio de ar tigos, so hipoclorito de sdio1% por imerso de 30 minutos seguido de enxge e lcool A70% aplicado sob frico, deixando secar e repetindo a operao por trs

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    vezes (aproximadamente 30 segundos de contato) em toda superfcie do artigo.

    Para desinfeco de alto nvel e esterilizao de artigos sensveis ao calor indicado o glutaraldedo 2%. O perodo de imerso paraa desinfeco de alto nvel de 30 minutos e para a esterilizao, 10 horas. Os ar tigos devem ser rigorosamente limpos secos.

    Para desinfeco de superfcies indicado lcool A70% sob frico como o descrito para os artigos Hipoclorito de Sdio 1%, quedeve ser passado sobre superfcie aguardado o perodo de secagem (aproximadamente 10 minutos). A superfcie deve estar limpa seca.

    Para que seja possvel a desinfeco de superfcies de pisos, lavabos e paredes, essa deve seguir as recomendaes da RDC 50de 21 de fevereiro de 2002, que dispe sobre regulamento tcnico para planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetosfsicos de estabelecimento assistencial de sade, que trazem recomendaes sobre acabamentos.

    Esterilizao

    processo que utiliza agentes qumicos ou fsicos ou, ainda, associao desses para destruir todas as formas de vida microbiana.No existe esterilizao parcial, pois, a presena de qualquer microrganismo indica que artigo no est estril. A esterilizao factvelsomente para os artigos, no sendo possvel empreg-la em superfcies, como mesas, pisos e bancadas. A esterilizao atravs daautoclave a mais eficaz, porm, em Fonoaudiologia esse mtodo se torna invivel para muitos artigos que so sensveis ao calor.Neste caso, utilizar glutaraldedo 2% por 10 horas de imerso.

    A apresentao do glutaraldedo j 2%, mas uma soluo cida neste pH no esporicida. Somente quando a soluo ativadapor agentes alcalinizantes, atinge um pH de 7,5 a 8,5, que se torna esporicida. Depois de ativada, esta soluo mantm sua atividadepor 14 ou 28 dias de uso, devendo ser trocada aps este prazo, ou antes disso, se mudar suas caractersticas, alterar pH e concentra-o, devem ser aferidos por fitas marcadoras especficas.

    O glutaraldedo no danifica plstico, metal, borracha, vidro ou silicone, mas pode haver corroso eletroltica quando houver mis-tura de diferentes metais. Deve ser acondicionado em recipiente plstico, com tampa, pois seus vapores podem provocar desconfortorespiratrio. Usar luvas ao manipular a soluo de glutaraldedo e mscara para vapores qumicos.

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    O enxge aps a esterilizao deve ser em gua estril A secagem em compressa estril pela tcnica assptica, o que requerparamentao, tambm estril. Em Fonoaudiologia recomendada esterilizao de um artigo toda vez que um objeto entrar em contatocom sangue, leite materno, muco (secreo da boca, nariz, ouvido) ou cerume que entraram em contato com sangue. O glutaraldedono deve ser usado em superfcies.

    Critrios para escolha de produtos qumicosNa seleo e indicao destes produtos, deve-se levar em considerao:

    Registro no Ministrio da Sade; Indicao de uso do produto (artigos, superfcies e de equipamento ambiente); Espectro de ao; Tempo de ao; Risco envolvido para o trabalhador, e as medidas de biossegurana;

    Custo.

    CONCLUSO

    A necessidade de implementar aes que venham contribuir para a melhoria da qualidade da assistncia sade faz com que ofonoaudilogo, profissional da rea de sade, tenha conhecimentos de medidas de controle de infeco para que possa atuar na pre-veno e no controle das infeces nos estabelecimentos assistenciais de sade e contribuir com a sade coletiva.

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    Ficha Tcnica:

    Elaborado por:

    8 Colegiado do CFFa- Gisele de Paula Teixeira- Maria Lucia Feitosa Goulart da Silveira- Celina Pieroni de A. Rezende- Maria Thereza Mendona . de Rezende- ngela Ribas- Patrcia Balata- Hyrana Frota Cavalcante

    - Silvia Maria Ramos- Ana Elvira Barata Fvaro- Ndia Maria Lopes de Lima e Silva

    Revisores:Conselhos Regionais de Fonoaudiologia- Carlos de Paula e Souza- Ana Clara Ferreira Veiga Tipple

    Colaboradores: - Mara Behlau- Marcia Regina Gama

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