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Espaço Espaço SINDIMETAL - Nº54 | Set - Out 2015 | Ano 9 www.sindimetalrs.org.br Ano internacional LUZ Página 07 Meeting Gestão de Pessoas potencializa talentos para as empresas Perícia em Cálculos Trabalhistas 05 Associadas na Mercopar 09 Assessoria Técnica Ambiental 14 16 BWR na VITRINE

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Espaço

Espaço SINDIMETAL - Nº54 | Set - Out 2015 | Ano 9

www.sindimetalrs.org.br Ano internacional L U Z

Página 07

Meeting Gestão de Pessoas potencializa talentos para as empresas

Agende - se12 NOVEMBRO 2015 (quinta-feira)

18h30min às 21h30min

Público-alvo: empresários3º

MEETING

LEAN

Perícia em Cálculos Trabalhistas

05Associadas na

Mercopar

09Assessoria

Técnica Ambiental

14 16BWR na VITRINE

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eados de 1940 até início da Mdécada de 60. Os governos

na época entenderam a

necessidade da implantação de

indústrias no País. Grandes projetos

foram desenvolvidos e, consequente-

mente, surgiram enormes necessida-

des de infraestrutura, de toda ordem.

De meados dos anos 60 até mais

ou menos 1985, transitamos de um

sistema militar rígido para desaguar

numa democracia.

Não há intenção de mencionar este

período de 40 anos para criticar ou

louvar os governos, os governantes e

nem tão pouco os sistemas políticos de

suas épocas. Há sim, o resgate de

visões futurísticas. Há sim de reconhe-

cer alguns valores inerentes às Forças

Armadas Brasileiras, como ordem,

disciplina e planejamento. Tivemos

nesse interregno pessoas da área civil,

incorporadas no processo de planeja-

mento do País. A partir desta junção de

cabeças pensantes surgiram três

questionamentos: 1º - O que somos?

2º - O que queremos ser? 3º - Como

alcançar os objetivos? A resposta

simples: elaborar um Planejamento

Nacional de Desenvolvimento (PND).

Evidente que um planejamento

compreende a sua aplicação por um

determinado período. Ao fim do

mesmo, desenvolveu-se o PND² e

mais adiante o PND³.

Somente para efeitos de divaga-

ção, qual é o nosso PND de hoje? O

que somos?

Seguindo a história, 85 a 90,

período de instabilidade e imprevisibi-

lidade, até atingirmos a “maturidade”,

a “Constituição Cidadã”, a constituição

dos direitos, pois as obrigações nós

veremos outro dia (estou aguardando,

esta data). Estabeleceu-se aí a demo-

cracia plena dos direitos. Procurou-se,

a partir deste momento, a aplicação

imediata dos benefícios e das vanta-

gens individuais e ou corporativas.

Afinal, “cá entre nós”, as contrapartidas,

obrigações e responsabilidades são

meras condições, que nem enxerga-

mos a efetiva necessidade de serem

definidas e aplicadas.

Chegamos a 1990. Surge um louco.

Confisca todo o dinheiro circulante no

País e, ainda pior, nivela toda a indús-

tria brasileira por baixo, a partir da

definição que o automóvel fabricado

n o B r a s i l é u m a c a r r o ç a .

Lamentavelmente, víamos todos nós

sentados literalmente na apocalíptica

carroça.

Nos anos 90, este sentimento de

carroceiros ficou impregnado. Mas

como não bastava, a história tinha que

ser negada, as indústrias de base

existentes, o diversificado parque

industrial e a infraestrutura não

podiam ser creditadas ao passado. Por

tanto, onere-se a indústria com

impostos, contribuições e encargos

até 45% sobre o seu PIB. Afinal de

contas, necessitamos recursos para

honrar a constituição cidadã.

Adentramos o novo milênio,

encaminhamo-nos para a perfeição. O

passado estava errado. Vamos

distribuir renda, mais, os antepassados

nos endividaram equivocadamente,

não precisamos trabalhar, nem poupar,

vamos usufruir dos bens que os

chineses “trouxas” produzem. Bem, e

se faltar dinheiro para o povo comprar

o que não produzimos mais, fácil,

damos crédito! Bem, daqui em diante,

todos sabem o ocorrido e o “status

quo”.

Viajamos no tempo, mas saibam

que chegamos ao ponto de partida de

nossa história. Iniciamos com um PIB

industrial de 10%, passamos por mais

ou menos 35% e conseguimos

(desculpem a ironia) neste Brasil do

futuro, um vergonhoso PIB industrial

de – 10%. Transformamo-nos num PIB

da gorjeta.

Finalizando, sendo claro, não há

programa social melhor do que o

crescimento industrial. A indústria gera

as melhores e maiores oportunidades.

Paga os melhores salários. Gera

cadeias produtivas, movimentando

todo o setor de serviços e potencializa

o setor primário.

Ainda há tempo para recuperar-

mos a indústria e buscarmos a concre-

tização do País do futuro. É urgente

alguma iniciativa, pois a “massa crítica”

da indústria está nos seus estertores.

A receita do bolo que foi renegada

terá que ser revista e atualizada ao

tempo atual. URGENTE. O BRASIL

precisa de um PNDI (Plano Nacional

de Desenvolvimento Industrial).

Com certeza, o País tem muitíssi-

mas correções, diariamente nós

empresários sentimos e falamos sobre

elas, mas o certo é que o nosso

caminho é o PNDI ou GORJETA.

Valemos uma

gorjeta!Raul HellerPresidente do SINDIMETAL

Ponto de Vista02 Espaço SINDIMETAL | Nº54

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ŸO PAPEL DESTE INFORMATIVO É PROVENIENTE DE ÁRVORES DE FLORESTAMENTO.

100%DOS IMPRESSOS EM PAPEL

FABRICADO NO

BRASILP R O V Ê M D E F L O R E S T A S

P L A N T A D A S

AME • PRESERVE • RECICLE

Editorial

xpedienteE

cada edição nos surpreende A positivamente a capacidade que os gestores das empresas têm de se reinven-tar, de melhorar os seus processos. Ao mesmo tempo em que potencializam iniciativas e enfrentam de frente as adversidades, participam da agenda de atividades da entidade e conquistam seus espaços.

Reuniões bimestrais dos presidentes dos conselhos consultivos do SESI e SENAI, somadas a uma vontade imensa de que o futuro seja promissor foram fundamentais para o Lançamento do Programa Aprendiz SENAI – IEL. A proposta, desta iniciativa piloto, irá impulsionar a inserção dos jovens na indústria. Conheça mais sobre esta iniciativa na página 05.

Nas exposições realizadas junto à Intermach, página 08, e na Mercopar, página 09, mesmo com número reduzido de participantes em relação aos outros anos, foi possível interagir com novos mercados, fortalecendo futuros contatos comerciais. Quem participou aprovou as duas iniciativas. Confira os depoimentos.

Na página 10, o Café com Metal valorizou a produtividade. A ideia é repetir este formato, investindo sempre em temas de interesse dos participantes. Leia também na mesma página sobre o aniversário do Banco de Alimentos Vale do Sinos. Já se passaram sete anos e o trabalho está só começando. Outra comemoração, relatada na página 11, aconteceu em Sapiranga, no Ponto de Atendimento. Na ocasião, o destaque foi os cinco anos de funcionamento desta parceria, que visa atender as empresas da região com mais praticidade.

Entre tantas informações, acompanhe, na página 15, destinada ao Mercado, o trabalho realizado pelas empresas Grefortec, Transmaq e Reuter. Cada uma a partir da própria expertise segue constru-indo sua história de sucesso. Além disto, a Vitrine, na contracapa, destaca a trajetória vivida pela BWR, que completa 35 anos sempre olhando para o futuro.

Quantos bons exemplos. Sigam com muita disposição e foco nos resultados!

Boa leitura!

Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e

saiba sobre convenções coletivas, agenda

de atividades, notícias, cadastro, entre

outros assuntos. O site propicia também,

a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on line.

Confira!

“A maioria das pessoas só percebe a importância da luz quando está sem ela”.

Visite o site

Frases do rodapé: www.em.com.br/app/noticia/tecnologiaOs trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.

1800

Espaço SINDIMETAL | Nº53

Ana Lídia Andrade

Desenvolvimento de Lideranças 2Cláudio Roberto de Morais Garcez

1

03Institucional

g

´

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A palestra Financiamento para o

Desenvolvimento do Rio Grande do

Sul, realizada numa promoção do

SINDIMETAL, em parceria com a Prefeitura

Municipal de São Leopoldo e o Banco

Badesul, ocorreu no dia 24 de setembro, às

17h, no Centro das Indústrias, em São

Leopoldo.

O tema foi abordado pelos palestrantes

Jeanette Lontra, diretora de Operações do

Badesul; Antonio Carlos Cardoso dos

Santos, assessor de Captação e Sidney

Flaviano de Souza, assessor da vice-

presidência. O evento teve como objetivo

apresentar as linhas de crédito, taxas,

carências e garantias do principal agente

financeiro empresarial do Estado, assim

como esclarecer dúvidas através do contato

direto entre banco e empresariado local.

Segundo o diretor Executivo do

SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, a iniciativa

deste encontro nasceu de uma demanda de

empresas do Distrito Industrial da Zona

Norte. “Pensando no crescimento da nossa

cidade e visando o desenvolvimento

sustentável das empresas, avaliamos como

oportuno esta ação em conjunto com a

Prefeitura Municipal de São Leopoldo e o

Badesul”, afirma Pizzutti.

Conforme a diretora do Badesul

“buscamos sempre as melhores condições

para o cliente e dispomos do Fundo

Garantidor de Investimentos com Recursos

do BNDES, com a vantagem de estarmos

local izados numa mesma estrutura

operacional, facilitando o fluxo de decisões”,

registra Jeanette.

Para mais informações sobre linhas de

crédito contate pelo fone 0800-6426800.

Institucional04

Obras de manutençãono SINDIMETAL

Espaço SINDIMETAL | Nº54

s fortes temporais, ocorridos

Orecentemente em diversos

municípios do Estado, também

causaram sérios estragos na sede do

SINDIMETAL, no 4º e especialmente no 12º

andar, no Centro das Indústrias, em São

Leopoldo.

Vazamentos nos telhados ocasionaram

inundações no 12º andar, assim como

infiltrações no auditório, localizado no 4º

andar, o que exigiu o desligamento da

energia.

Estas avarias estão inviabilizando a

util ização dos espaços, sempre tão

necessários para a realização dos eventos.

Por esta razão, no período de seis meses

serão executados os respectivos reparos e

manutenção dos locais, visando à normali-

zação do uso e o cuidado necessário com o

patrimônio da entidade.

m a a ç ã o c o n j u n t a e n t r e o

USINDIMETAL e empresários da

região contou com representantes

do poder público e resultou em esclareci-

mentos sobre o Distrito Industrial da Zona

Norte. A pauta foi coordenada pelo diretor

Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, no

dia 10 de setembro, na sede da entidade.

Entre os assuntos discutidos, estão os

investimentos realizados pelo SEMAE, no

respectivo local, as licenças, o prazo de

instalação e a segurança do distrito.

Participaram da reunião, representantes

das seguintes empresas: Alquimis, Belton,

Bobetech, CCAD, Energias Renováveis,

Estação Gráfica, Eurogalvano, Ferragem

Nissola, Grenal, Hyundai, Móveis Chemin e

Viva Cor.

Até o momento, 56 dos 66 lotes já foram

negociados. Empresas interessadas na

aquisição de lotes no local devem contatar a

secretaria municipal de Desenvolvimento

Econômico e Tecnológico, através do

telefone (51) 3526-5378.

Empresários da região mobilizados emprol do Distrito Industrial da Zona Norte

Sede do SINDIMETAL passa por reformas

Financiamento paraas empresas

Prefeitura de São Leopoldo, SINDIMETAL e Badesul

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Serviço/Institucional 05

“Entre tantos avanços comemorados, estão também os 75 anos de descoberta da radiação cósmica”.

Espaço SINDIMETAL | Nº54

Juliano enfatizou o SPE do SINDIMETAL

uma realização do SINDIMETAL, Nem parceria com a FIERGS-

SENAI e o Instituto Euvaldo Lodi

(FIERGS-IEL), ocorreu, no Centro das

Indústrias, dia 29 de setembro, o

Lançamento do Programa Aprendiz

SENAI - IEL. A atividade iniciou às 8h, com

um café da manhã, seguida da apresenta-

ção do projeto piloto para empresários e

diretores de escolas municipais e estadua-

is do município.

O programa objetiva selecionar,

acompanhar e preparar a inserção do

jovem no mercado de trabalho, propician-

do assertividade na seleção de aprendi-

zes, bem como sua qualificação de acordo

com a necessidade de cada empresa.

O diretor Executivo do SINDIMETAL,

Valmir Pizzutti, em sua saudação, desta-

cou a importância desta iniciativa para a

entidade. “O assunto tem permeado as

reuniões bimestrais dos presidentes dos

conselhos consultivos do SESI e SENAI,

que ocorrem no SINDIMETAL, e vem

impulsionando o desejo de que os jovens

estejam mais inseridos na indústria”,

justifica Pizzutti. “A oportunidade agora

estará sendo colocada em prática, através

deste programa piloto, que desejamos

possa ser multiplicado”, afirma.

Segundo o diretor Regional do SENAI-

RS, Carlos Trein, a parceria com o

SINDIMETAL tem sido fundamental para o

programa, que foi preparado para suprir

esta carência. “Temos que aproximar mais

o jovem da indústria”, destacou Trein. “Os

jovens ingressam no SENAI com 14 anos e

ao concluírem, com 16 anos, estão

impedidos, por questões legais, de

trabalhar na indústria”, relatou. ”Vencidos

alguns entraves, desenvolvemos este

programa, em conjunto com o IEL-RS,

justamente para preenchermos uma

lacuna. Iremos iniciar no próximo ano a

primeira turma, que mais uma vez fará

história em São Leopoldo”, registra o

diretor.

A analista técnica do IEL-RS, Alyne

Barreto ao apresentar o Programa

Aprendiz SENAI – IEL destacou que o

mesmo compreende três etapas: recruta-

mento e seleção; acompanhamento e

capacitação. No período de 1º a 16 de

outubro, serão definidas as empresas

participantes. De 19 de outubro a 13 de

novembro, haverá a captação e triagem

dos alunos nas escolas participantes e, de

16 de novembro a 11 de dezembro, a

respectiva seleção. No dia 30 de dezem-

bro, serão divulgados os nomes dos

selecionados.

A proposta do programa piloto será

efetivada através do curso de aprendiza-

gem industrial de Mecânico de Usinagem,

que irá totalizar 1600 horas/ aula. As

atividades serão realizadas no turno da

manhã, no SENAI Lindolfo Collor, em São

Leopoldo. A primeira turma, com 25

aprendizes, estará ocorrendo no período

de fevereiro de 2016 a dezembro de 2017.

A idade de ingresso, sugerida para o

jovem aprendiz participar desta modali-

dade, é 16 anos. A expectativa é de que,

após dois anos, já esteja apto para

desempenhar as suas funções, com

possibilidade, inclusive, de ser efetivado

pela empresa, caso tenha correspondido

às atividades propostas.

Mais informações sobre o programa

poderão ser obtidas junto ao SINDIMETAL,

pelo telefone 3590-7710, com Paulo

Ziegler.

Experiência piloto

Lançamento do Programa Aprendiz SENAI – IELpara empresários e diretores de escolas do município

Serviço de Perícia emCálculos Trabalhistas

O SINDIMETAL oferece o serviço

d e Pe r í c i a e m C á l c u l o s

Trabalh is tas às empresas

associadas desde 2000, sendo beneficia-

das, sem nenhum ônus adicional, com:

cálculos de liquidação de sentença,

retificações e revisões de cálculos,

emissão de pareceres quanto ao cálculo

da outra parte ou do laudo pericial e

atuação como perito-assistente (com ou

sem deslocamento). Até o mês de

agosto, este serviço foi desempenhado

pela AMS – Perícias Contábeis Ltda., a

cargo da contadora Ana Maria Strack.

Desde o mês de setembro, a Stürmer

& Nauter Contabilidade, Consultoria e

Perícia Contábil Ltda., através da

contadora Sheila Post Stürmer está

assessorando as empresas, de segunda a

sexta-feira, em horário comercial, no

Centro das Indústrias, rua José Bonifácio,

nº 204, 10º andar, com agendamento

através do telefone (51) 3590-7780.

Sheila Post Stürmer

Apresentação do programa piloto direcionado aos jovens aprendizes

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Institucional/ Comitê06

Modelo de Condomínio Sindical

Espaço SINDIMETAL | Nº54

Case Copé de Ergonomia

Saúde, Segurançae Meio Ambiente

Comitê do SINDIMETAL

SSMA Boas Práticas

a edição passada deste informativo, Ndivulgamos uma ação vinculada ao projeto 3 do comitê, de Gestão de

Ergonomia, apresentando o case da Rexnord, com o intuito de disseminar sua experiência nesta área. Conheça agora, a

aplicação da Ergonomia em outra empresa participante do comitê Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA), a Copé.

projeto de ergonomia Copé

Oestá baseado nas diretrizes da

Metodologia Sobane, que

consiste em abordar as diversas situa-

ções de trabalho através de uma visão

unificada e par ticipativa entre os

colaboradores, as chefias, o SESMT e a

direção da empresa, de modo que as

ações corretivas e/ ou preventivas

implantadas sejam objetivas, rápidas e

eficazes.

Para que a gestão de riscos ocorra, a

metodologia deve ser aplicada em

quatro níveis, sendo que o primeiro e

talvez o mais importante, trata-se da

realização de um diagnóstico participati-

vo, baseado na utilização de um método

denominado Diálogo Déparis. Esta

ferramenta é semelhante a um questio-

nário, composto por 18 guias, que

retratam desde as condições do posto de

trabalho até as condições psicossociais

do ambiente de trabalho como um todo.

Após tomadas as medidas cabíveis

para a resolução dos problemas

encontrados durante a diagnose, migra-

se automaticamente para a segunda

etapa, a observação, ou seja, onde é

verificado tudo que foi modificado e/ ou

implantado e então identifica-se o que

ainda necessita de mais ajustes ou novas

ações. Seguindo uma sequência, a

metodologia dispõe de mais duas

etapas, a análise e consequentemente a

contratação de expertise específica. Isto

acontece quando alguns dos problemas

levantados na primeira etapa, já tiveram

suas ações corretivas implantadas e

observadas, mas mesmo assim não se

percebe total eficácia. O problema passa

por análise criteriosa e então se busca

apoio de um profissional, normalmente

externo, habilitado para a demanda

encontrada.

Assim que apresentada a metodolo-

gia nas reuniões do Comitê SSMA, a

empresa prontamente aderiu a ideia e

começou a estruturar um modelo de

implantação, como ferramenta para

gestão de ergonomia em atendimento à

Norma Regulamentadora 17.

Atualmente, a frente de trabalho da

Copé, está dividida em dois comitês, O

COERGO e o Comitê de Gestão e

Liderança.

O COERGO é formado por um grupo

multidisciplinar, previamente escolhido

pela direção e capacitado na Metodologia

Sobane. Dentro do projeto, este grupo

tem como suas atribuições principais, a

organização e a promoção das reuniões

necessárias, a análise e gestão do plano

de ação, oriundo das sugestões de

melhoria levantadas, a divulgação das

informações bem como a sensibilização e

o marketing final.

O comitê de Gestão e Liderança é

formado pelos coordenadores, líderes e

gerência de cada setor, responsáveis em

apoiar o COERGO, avaliar a viabilidade

de implantação de cada melhoria

proposta, e ainda, participar da validação

das mesmas.

Sobre a dinâmica de funcionamento, o

Projeto de Ergonomia Copé está organi-

zado através de sistemática de reuniões

descritas onde participam os trabalhado-

res chaves, os quais são escolhidos para

responder as 18 guias, integrantes do

COERGO e o Coordenador/ Líder de

setor. Pode ainda, participar o gerente da

área se assim achar necessário.

Além disso, o projeto utiliza mecanis-

mos de registros como formulários de

Ata de reunião, formulário de Plano de

ação (baseado na ferramenta 5W2H),

formulário de validação de melhorias,

bem como registros fotográficos,

utilizados como comparativos do “antes

X depois”.

Vale ressaltar que a Copé e os comitês

de ergonomia, optaram em trabalhar

cada setor individualmente, pois se

acredita que assim se mantém foco nas

escolhas das ações a serem tomadas

para a solução dos problemas.

Fonte: Fernanda Mota Kehl, técnica de Segurança no Trabalho, na Copé & Cia Ltda.

da

gerência de Desenvolvimento AAssociativo (GDA), Confederação

Nacional da Indústria (CNI), em

parceria com a Rede de Desenvolvimento

Associativo, pretende estruturar e oferecer

um modelo de Condomínio Sindical, por

meio do Programa de Desenvolvimento

Associativo, estimulando sua implantação

como alternativa para sindicatos com

características específicas.

Com o objetivo de conhecer a estrutura

organizacional e o funcionamento do

condomínio Centro das Indústr ias,

estiveram em visita ao SINDIMETAL, no dia

03 de setembro, Andréia Lopes, da CNI –

GDA. Alex Lugli, da consultoria 3GEN;

André Barcellos, coordenador de Relações

Sindicais e Carla Kaufmann, assistente

Técnica de Relações Sindicais, ambos da

Unidade de Relacionamento com a

Indústria (UNIREI), da FIERGS.

Na ocasião, os visitantes foram

recebidos pelo diretor Executivo do

SINDIMETAL, Valmir Pizzutti e pelo

advogado Edson Morais Garcez, consultor

Jurídico da FIERGS e de entidades sindicais

patronais da região, que explanaram sobre

a constituição do Centro das Indústrias.

Após, conversaram individualmente com

os integrantes da equipe do SINDIMETAL,

com o objetivo de conhecer o trabalho

realizado.

Edifício Centro das Indústrias

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Comitê 07Espaço SINDIMETAL | Nº54

“Tecnologias, como a computação quântica elétrons e fotons (luz), serão efetivadas em 15 anos”.

Mercado em transformação e

Oo impacto nas empresas e nas

pessoas foi o tema do Meeting

Gestão de Pessoas, que ocorreu no dia

14 de outubro, e atraiu mais de 100

participantes, às 8h30min, no Centro

das Indústrias, em São Leopoldo.

A promoção do SINDIMETAL, através

do comitê de Recursos Humanos, em

parceria com o Instituto Euvaldo Lodi

(FIERGS - IEL), contou com a presença

do pa l e s t r an te Pau lo Amor im ,

administrador de empresas e mestre em

Administração, reconhecido nacional e

internacionalmente pela experiência e

conhecimento na área de gestão de

pessoas.

Na pauta, temas como o mercado em

transformação, o impacto nas empresas

e nas pessoas, comportamentos para a

a t u a l i d a d e e f u t u ro , a l é m d e

competências profissionais.

O mercado está em transformação,

afirmou Amorim. “Há alguns anos, a

competência era estar preparado para

quando as mudanças chegassem. Hoje

a competência é viver a mudança, pois

ela está presente no nosso dia a dia”,

sintetiza. “Uma grande competência

agora é mudar, ter a habilidade de abrir

a mente para as coisas que estão

chegando a toda hora”, comenta. “Os

líderes hierárquicos diminuíram com o

passar do tempo e a frustração tem se

instalado. Todos desejam o cargo de

gerência e na realidade não temos a

posição de chefia para todos, pois as

organizações ficaram mais enxutas”,

analisa o palestrante.

“A mudança está ocorrendo com

muita rapidez e frequência e a tendência

é aumentar. A questão toda é como

estamos nos preparando para viver

neste ambiente , como estamos

encarando esta realidade, que não é

nova, mas que traz consigo sentimentos

de insegurança e ansiedade e nos tira

literalmente de nossa zona de conforto”,

enfatiza. O segredo, segundo Amorim, é

aprendermos a lidar com elas. Pode não

ser fácil, mas é possível. Sejamos

resilientes!”

“Uma vez ouvi de um profissional que

temos dois papéis que podem ser

assumidos durante as mudanças, o de

vítima ou o de protagonista. Qual você

va i ado ta r ? M inha suges tão é

protagonizar, quando você assume a

m u d a n ç a p a r a s i v o c ê t e m a

oportunidade de influenciar o processo,

aprender com ele e aproveitar as

oportunidades que sempre aparecem”,

destaca. “Seja você a mudança que

gostaria de ver”.

Ao finalizar o evento, a coordenadora

do comitê de Recursos Humanos,

Heloisa Gaelzer Müller agradeceu a

presença de todos, elogiou a iniciativa

compartilhada com os participantes e

informou que o próximo Meeting será no

primeiro semestre de 2016.

Paulo Amorim enfatiza as transformações na gestão

Palestrante enfatiza o tema Heloisa Müller e Paulo Amorim interagem com o público

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Ações/ Comitê08 Espaço SINDIMETAL | Nº54

O administrador de empresas Cassio

Mattos, palestrante do evento que

ocorreu no dia 26 de agosto,

abordou o tema Liderança para alcançar

resultados em tempos de crise, destinado a

diretores e executivos de empresas da

região. Com pós-graduação em Gestão de

Empresas do Terceiro Setor, Cassio interagiu

com o público e destacou o papel

estratégico do líder no mercado de trabalho.

Numa promoção do SINDIMETAL,

integrando as atividades do comitê de

Recursos Humanos, a palestra teve início às

17h, na sede da entidade, em São Leopoldo.

Com base na pesquisa Percepção sobre

obstáculos ao desempenho, realizada neste

ano com 612 empresas, pela equipe da

Micropower, o palestrante destacou, entre

os itens apontados, seis importantes fatores

que interferem no rendimento. O primeiro é

que estamos o tempo todo selecionando as

atividades que vamos realizar, pois somos

muito ocupados e temos dificuldade em

priorizar as ações. "Sendo assim, os Iíderes

devem estar mais próximos da sua equipe

para auxiliar e indicar, muitas vezes, o

melhor caminho", cita Cassio.

Outro obstáculo apontado é que as

pessoas não acredi tam nos novos

processos. "Em geral, estão acostumados à

mesma rotina e justificam que já tentaram

em outras oportunidades e que não deu

certo", afirma. Sair da zona de conforto é um

desafio. Para que isto aconteça de forma

satisfatória, é necessário envolver o

funcionário no processo de mudança e não

trazer tudo pronto. “Não devemos mudar

os processos e a rotina das tarefas sem

envolver a equipe, pois os resultados

poderão ser desastrosos” avalia Cassio.

ReconhecimentoUm item igualmente apontado é a falta

de diferenciação entre quem desempenha

as atividades corretamente e aquele que

não trabalha comprometido com os resul-

tados. "As empresas precisam reconhecer,

não necessariamente com retorno financei-

ro, as boas práticas. Na agenda do líder é

importante reservar um tempo para olhar e

conversar com a equipe. Os problemas

muitas vezes estão mais dentro do que fora

da empresa", destaca.

Uma dificuldade apontada também é

que, em muitos casos, não existe um profis-

sional de recursos humanos para desempe-

nhar satisfatoriamente esta função. As pes-

soas na empresa estão ocupadas demais e

nem sempre são distribuídas de acordo

com as reais necessidades. Segundo Cassio

"faltam também diretrizes para orientar e

acompanhar a rotina diária. Na estrutura

atual, os líderes não estão preparados para

exercer a gestão de alto desempenho".

Entre as soluções apontadas para os

obstáculos mencionados, o palestrante

indicou o trabalho de transparência na

empresa, onde todos conhecem a visão,

estratégias e as ações, para que assim

melhore o entendimento e sejam percebi-

dos os obstáculos. É cada vez mais clara a

necessidade de qualificar a comunicação,

para que os processos não sejam prejudica-

dos.

Um fator referenciado pelo administra-

dor é a proximidade e empatia com as pes-

soas, que gera confiança. "Trabalhando com

transparência e confiança na equipe, as

mudanças serão aceitas. Temos que lidar

com a realidade e investir nas nossas com-

petências, para que possamos definir

prioridades sem sofrimento, mas com

determinação em busca de resultados",

indica Cassio. "A vida é feita de escolhas".

Cassio Mattos

SINDIMETAL marcapresença na Intermach

Liderança em tempos de crise

Recursos HumanosComitê do SINDIMETAL

RH

Participando pela quinta vez consecu-

tiva da Feira e Congresso Internacio-

nal de Tecnologia, Máquinas, Equipa-

mentos, Automação e Serviços para a Indús-

tr ia Metalmecânica - Intermach, o

SINDIMETAL marcou presença num espaço

coletivo, com 130 m² de área, de 1º a 04 de

setembro, nos pavilhões Expoville,

localizado no corredor A, estande

450, em Joinville, Santa Catarina. A

Intermach mais uma vez apresen-

tou tecnologia de ponta em equi-

pamentos, protótipos e serviços,

numa área com 21 mil m².

O estande do SINDIMETAL

contou com as seguintes empresas:

Calbrás Calçados de Segurança,

Campo Bom; C-Bras Equip. e Servi-

ços, São Leopoldo; Incobor Ind. e

Com. de Borrachas, Cachoeirinha;

Indústria de Ferramentas Ifla, São Leopoldo;

Portorrol Distribuidora, Porto Alegre; Recia

Ind. e Com. de Equipamentos, Esteio; e Rez-

ler Chavetas, Caxias do Sul.

A empresária Christine Lange, diretora

da Ifla e integrante da diretoria do

SINDIMETAL, ficou satisfeita com o movi-

mento na feira e a visitação ao estande. "A

Intermach esteve bem prestigiada tanto pela

exposição de empresas de renome, quanto

pela visitação qualificada e focada na inten-

ção de gerar negócios", comenta Christine.

"Apresentamos ferramentas e peças fabrica-

das pela Ifla, que tiveram ótima aceitação",

comemora. Apostando positiva-

mente nos contatos realizados, a

empresária destacou igualmente a

localização do estande, que contri-

buiu para a grande circulação de

interessados em conhecer mais

sobre a empresa. "Realizamos

novos contatos e ampliamos as

relações comerciais já existentes,

confirmando as expectativas que

nos trouxeram novamente à Inter-

mach", enfatiza.

Estande do SINDIMETAL reuniu sete empresas

Page 9: Meeting Gestão de Pessoas - sindimetalrs.org.br · tempo atual. URGENTE. O BRASIL precisa de um PNDI (Plano Nacional de Desenvolvimento Industrial). Com certeza, o País tem muitíssi-

Ações 09Espaço SINDIMETAL | Nº54

esmo com a economia dando Msinais de 'enfraquecimento', as

boas iniciativas continuam ocor-

rendo e oxigenando o dia a dia das empre-

sas. É o caso da Feira de Subcontratação e

Inovação Industrial (Mercopar), que aconte-

ceu no período de 06 a 09 de outubro, no

Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em

Caxias do Sul.

O SINDIMETAL, em parceria com o

SEBRAE, esteve presente na 24ª edição ocu-

pando uma área coletiva com 276m², locali-

zada no pavilhão 2, nos corredores H, I, J e K,

abrigando 16 empresas expositoras. Aproxi-

madamente 25 mil pessoas visitaram a feira,

com cerca de 400 expositores, e aproveita-

ram para ampliar os seus contatos.

Segundo o diretor Execut ivo do

SINDIMETAL, Valmir Pizzutti a entidade já

participa da Mercopar desde 2005. “A crise

econômica que enfrentamos no País certa-

mente está exigindo um esforço ainda maior

das empresas, que mesmo com o apoio da

entidade, necessitam investir na sua partici-

pação para divulgação dos produtos e servi-

ços”, comenta Pizzutti. “A economia precisa

girar e a Mercopar tem sido um espaço favo-

rável para a prospecção de negócios, sempre

focada nos clientes em potencial”.

Reconhecida como a maior feira de

subcontratação e inovação industrial da

América Latina, além da exposição de produ-

tos e serviços, também oportunizou a Roda-

da de Negócios, com mais de 60 empresas

compradoras e 302 vendedoras, totalizando

1.400 reuniões, incluindo negociações via

Skype com empresas da Colômbia e do

Uruguai.

Participaram da área coletiva as seguintes

empresas: BMD – São Leopoldo; Eletropen –

Sapucaia do Sul; Ernesto Müller – São Leo-

poldo; Grefortec – São Leopoldo; Ingabor –

São Leopoldo; Irmãos Fuhr – São Leopoldo;

Jarzynski Elétrica – Porto Alegre; Mercobor –

São Leopoldo; Metalpark – Campo Bom; SS

Usinagem – São Leopoldo; MVM – São Leo-

poldo; RD Flex – São Leopoldo; Recia – Novo

Hamburgo; Sebras – São Leopoldo; Teknoflex

– Sapucaia do Sul; e Usimit – Cachoeirinha.

Opiniões

mpresas associadas e filiadas ao ESINDIMETAL participaram, dia 08 de

outubro, da missão empresarial à

Mercopar, com o apoio do SEBRAE. A pro-

gramação contou com uma visita técnica à

empresa Madal Palfinger, com foco na

implantação do Lean.

A multinacional ingressou no mercado

brasileiro em 2001, através da aquisição da

Madal, fabricante nacional de guindastes

articulados e telescópicos localizada em

Caxias do Sul. Desde então, se tornou a pla-

taforma industrial e comercial do grupo

Palfinger para a América do Sul, líder no

competitivo mercado de movimentação de

cargas.

eferência na fabricação de acopla-Rmentos flexíveis e outros produtos

ligados com transmissões mecânicas

industriais, a RD-Flex Acoplamentos do

Brasil, de São Leopoldo-RS, sob a direção de

Rubén Duarte, lançou na feira o Acoplamen-

to flexível para transmissão de potência, para

motores que trabalham em torno dos 3000

HP. Entre as características, estão à autocom-

pensação, absorve vibrações, desalinha-

mentos axial, radial e angular, não requer

manutenção, a montagem é simples e rápi-

da, facilitando a troca do elemento elástico,

minimizando parada de máquina.

A Usiminas, uma das empresas interessa-

das na nova tecnologia, já adquiriu o produ-

to antes mesmo do lançamento oficial.

Durante a Rodada de Negócios, foram reali-

zadas agendas com empresas da região

metropolitana e do estado de Mato Grosso,

todas com possibilidade de efetivação.

RD-FLEX lança produto na feira

SINDIMETAL prestigia a feira com 16 empresas

Missão Empresarial e Visita Técnica

GREFORTEC – Para o diretor Antonio Gremes

Pereira, considerando o momento atual, a

Mercopar surpreendeu favoravelmente. “O

estande esteve movimentado, com possibili-

dade de novos clientes”, afirmou. “Tivemos

quatro projetos sendo cotados, demonstran-

do que a marca Grefortec já é reconhecida

pela sua qualidade junto ao mercado”, enfati-

za Antonio Gremes.

SEBRAS – A empresa participa da Mercopar,

juntamente com o SINDIMETAL, desde a sua

primeira edição. A expectativa com os conta-

tos realizados é que se concretizem. “Temos

dois clientes em potencial e seis agendas

favoráveis na Rodada de Negócios”, afirma o

diretor Valdir Luiz Huning. “O ano é atípico e

temos que nos adaptar. Precisamos melhorar

os processos, reduzir custos e um dos meios

é visitando feiras, onde as alternativas sur-

gem naturalmente”, justifica.

ERNESTO MÜLLER – Segundo o diretor Arno

Müller os contatos realizados durante a feira

foram proveitosos e poderão evoluir para

futuros negócios. “Mesmo reconhecendo

que o momento é destinado à apresentação

dos produtos e serviços, o resultado da parti-

cipação numa feira não é imediato, podendo

demorar em média dois anos para realmente

se concretizar ”, considera o diretor. “O

importante é a visibilidade que a Mercopar

propicia à marca.”

AÇO PEÇAS – Entre as associadas presentes na

feira, próxima ao estande da entidade. a Aço

Peças Oliveira com cinco anos de atuação no

mercado, sob a direção de Gilvan de Oliveira,

que participa pela primeira vez como exposi-

tora na Mercopar. Atuando na usinagem

seriada em peças em geral, ficou satisfeito

com a participação na Rodada de Negócios.

“As agendas realizadas foram positivas, com

perspectivas de efetivar negócios na região e

também em Santa Catarina”, destaca.

“A Teoria Geral da Relatividade de Einstein teria um começo no Big Bang e um fim em buracos negros”.

Participantes da missão na Madal Palfinger

Page 10: Meeting Gestão de Pessoas - sindimetalrs.org.br · tempo atual. URGENTE. O BRASIL precisa de um PNDI (Plano Nacional de Desenvolvimento Industrial). Com certeza, o País tem muitíssi-

Empresários, diretores e gestores

foram recepcionados com um

café da manhã, no dia 11 de

setembro, no Centro das Indústrias, em

São Leopoldo. Na sequência, aproxima-

damente 50 participantes assistiram a

palestra Produtividade em vendas. O

tema foi abordado pelo palestrante

Sandro Luis Schuh, sócio-diretor da

Produtivity - Coaching - Treinamento e

Consultoria, Life & Executive Coach, pela

Academia Brasileira de Coaching.

O evento Café com Metal, numa

iniciativa do SINDIMETAL em parceria

com o SEBRAE, trouxe para os partici-

pantes um tema oportuno, comentou o

diretor Executivo, Valmir Pizzutti. “Temos

que debater assuntos que possam agre-

gar valor e oportunizar reflexões, para

ultrapassarmos este momento econômi-

co difícil, que estamos vivendo”, salienta

Pizzutti. Segundo o gerente Regional do

SEBRAE, dos Vales do Sinos, Caí e Para-

nhana, Marco Copetti, estes eventos

também são um estímulo, uma motiva-

ção, para acelerar nas pessoas a busca

por caminhos onde possam atingir os

seus objetivos junto às empresas em que

atuam.

“Pessoas compram de pessoas, por

isto o relacionamento é muito importan-

te”, registra o palestrante. Preciso estar

atento à conexão que mantenho com o

outro, através igualmente da comunica-

ção não verbal, onde os gestos e as rou-

pas também falam por nós. Outro desta-

que foi o alerta sobre o uso, em primeiro

lugar, de mensagens afirmativas, que

devem prevalecer nos diálogos corpora-

tivos, deixando para comunicar, num

segundo momento, o fato indesejado e,

por fim, o plano de melhoria, salienta

Sandro Schuh.

Para Paulo Flesch, diretor Comercial,

e Guilherme Nienow, coordenador de

Vendas, ambos da empresa Copé, a

participação em eventos como este

contribui para o aperfeiçoamento das

funções exercidas, trazendo igualmente

novos subsídios para a área de atuação.

Institucional/Comitê10 Espaço SINDIMETAL | Nº54

Café com Metal debate produtividade

m 1967, John Van Hengel (Phoe-Enix/ Arizona/ USA) criou o primei-

ro Banco de Alimentos no mundo.

Com o tempo, a ideia foi conquistando

espaços e, no ano de 2000, chegava ao

Estado o Banco de Alimentos do Rio

Grande do Sul, uma Organização da

Sociedade Civil de Interesse Público, sem

fins lucrativos. Surgia assim, o Conselho

de Cidadania da FIERGS, que juntamente

com outros instituidores criou o primeiro

Banco de Alimentos do Brasil.

Formado por um grupo de empresas

e instituições não governamentais, o

Banco de Alimentos interage como um

gerenciador de arrecadação, recepção e

distribuição de doações para entidades

assistenciais cadastradas. Aqui na região,

o SINDIMETAL foi um dos principais

articuladores para que no dia 11 de

setembro de 2008 fosse inaugurado o

Banco de Alimentos do Vale do Sinos

(BAVS), presidido pelo Pe. José Ivo Foll-

mann.

Com sua sede atual na rua Doutor.-

Hillebrand, nº 595, no bairro Rio dos

Sinos, em São Leopoldo, prédio cedido

por Paludo Participações/ Vipal, o Con-

selho de Administração – 2013/ 2015 é

presidido pelo empresário Raul Heller,

desde a sua fundação, há sete anos. O

SINDIMETAL, conforme mencionou

Heller, em um dos seus depoimentos,

pode “contribuir muito sem que isto

represente um ônus para a entidade”.

Uma ação efetivada a muitas mãos e

tendo como combustível a solidariedade

é resultado do movimento conjunto das

comunidades e das entidades represen-

tativas de São Leopoldo, Esteio, Portão e

Sapucaia do Sul. Segundo o coordena-

dor do BAVS, Jair Reginato, um total de

158 instituições foram beneficiadas,

incluindo 15.908 pessoas e somando

1.514.880 Kg/ litros de alimentos distribu-

ídos, no período de 2008 até 2014.

Qualquer instituição legalmente

reconhecida como de ação social pode

solicitar seu registro junto ao Banco de

Alimentos. É indispensável que esteja

legal e regularmente constituída. Esta

ação social teve início em 2008, mas

certamente não terá fim. Façamos a

nossa parte.

Banco de Alimentos Vale do Sinos atuando há 7 anos na comunidade

Turma 2 do comitê Desenvolvi-Amento de Lideranças estará

realizando a capacitação de

Intracepção no período de 20 e 22 de

outubro, 03, 05, 17 e 19 de novembro, a

cargo da instrutora Maria Zeli Stelmack

Rodrigues.

Esta atividade faz parte do eixo auto-

desenvolvimento do programa trabalha-

do nos comitês de Liderança, no qual é

abordada a capacidade de reflexão sobre

os modelos mentais que interferem nas

escolhas pessoais.

Os temas tratados serão autocontro-

le, automotivação e empatia, num total

de 24 horas/ aula. A metodologia privile-

gia a participação e interação dos inte-

grantes na construção do conhecimento,

incluindo exercícios individuais e grupais,

bem como atividades vivenciais.

A consultora Maria Zeli Stelmack

Rodrigues é formada em História, com

especialização em Gestão de Pessoas e

graduanda do curso de Psicologia. Auto-

ra do livro Atendimento: Muito Além do

Cafezinho.

Desenvolvimentode LiderançasDL

Palestrante ressalta a importância da interação pessoal

Page 11: Meeting Gestão de Pessoas - sindimetalrs.org.br · tempo atual. URGENTE. O BRASIL precisa de um PNDI (Plano Nacional de Desenvolvimento Industrial). Com certeza, o País tem muitíssi-

2015Agenda detividades

Participe das atividades propostas pelo SINDIMETAL na sua sede, em São Leopoldo, e/ ou no Ponto de Atendimento, em Sapiranga.

Mais informações através dos telefones (51) 3590-7707, 3590-7708 e 3590-7710.

Ações 11Espaço SINDIMETAL | Nº54

SapirangaPonto deAtendimento

(51)[email protected]

Outubro 29 - 4º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing

Novembro12 - 3º Meeting Lean

16 e 17 - Curso NR 10 Reciclagem

16 a 20 - Curso de CIPA

23 a 27 - Curso de CIPA

24 - Palestra Tendências Econômicas 2016

25 - Palestra Tributária

Com a meta de ampliar o atendimento

e expandir os serviços às empresas

associadas e filiadas, o SINDIMETAL

busca através do Ponto de Atendimento (PA)

Sap i ranga , a tender igua lmente os

municípios localizados nas proximidades,

facilitando aos empresários locais o acesso à

entidade.

Para comemorar c inco anos de

atividades, em parceria com o SEBRAE, CDL

Campo Bom e CDL Sapiranga, autoridades e

empreendedores da região estiveram

reunidos no dia 15 de setembro, às 17h, no

PA, para celebrar a data.

Durante a solenidade, o presidente

Álvaro Pereira, da Câmara de Dirigentes

Lojistas de Sapiranga, local onde está situada

a sede do PA, afirmou só ter a agradecer a

todos os parceiros que tornaram esse sonho

realidade. Para o diretor Executivo do

SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, "a iniciativa da

parceria com as demais entidades, estimula

o surgimento de novas ações, ampliando e

diversificando o acesso aos negócios e

contribuindo, inclusive, para aproximar ainda

mais o SINDIMETAL da sua base territorial,

composta de 35 municípios", registra

Pizzutti.

Segundo o gerente Regional do SEBRAE,

Vales do Sinos, Caí e Paranhana, Marco

Copetti toda a parceria é estratégica e

fundamental para a região. “Somos mais

fortes quando estamos juntos em ações

como esta, com atuações focadas na

sustentabilidade das empresas, onde 97%

dos negócios são realizados pelas micro e

pequenas empresas”, registra. “Que

possamos nos manter fortes, através do

Ponto de Atendimento, e bem amparados

pelas entidades parceiras”, enfatiza Copetti.

Na ocasião, também foram apresenta-

dos, pelo gestor do Atendimento Individual

do SEBRAE, Érito Bauer, dados referentes às

capacitações realizadas junto ao Ponto de

Atendimento Sapiranga. Nestes cinco anos

de atividades foram atendidas 1.361 empre-

sas, 2.923 pessoas e realizadas mais de 170

capacitações.

Durante o evento foram entregues certi-

ficados para as empresas que mais utilizaram

o PA, nos cinco anos de atividades. Entre as

contempladas, a Pramel Equipamentos

Eletrônicos, de Campo Bom, filiada ao

SINDIMETAL.

Além da renovação do contrato de par-

ceria entre as entidades, a novidade anunci-

ada foi a formalização da inclusão da CDL

Nova Hartz/ Araricá ao mix de entidades,

que juntas estão atendendo as demandas da

região. Também participaram do ato o presi-

dente da CDL Campo Bom, Omar Hoffmeis-

ter; e a presidente da CDL Nova Hartz, Grazi-

ela Pilger.

No encerramento da solenidade, a pre-

feita de Sapiranga, Corinha Molling, ressal-

tou a importância para o município do traba-

lho desenvolvido junto aos empresários

locais. “Queremos que a união de todos, em

torno de um único objetivo, contribua para o

desenvolvimento dos municípios”, afirma.

Prestigiaram igualmente o evento o

delegado representante do SINDIMETAL na

região, empresário Emílio Neuri Haag, dire-

tor da Metalúrgica Loth e integrante da

diretoria do SINDIMETAL.

A unidade do PA funciona no mesmo

endereço da CDL Sapiranga, na Avenida

João Corrêa, n° 1260, sala 17. Mais informa-

ções poderão ser obtidas através do telefone

3590-7707 ou pelo e-mail relacionamen-

[email protected].

Cinco anos de atividades em Sapiranga

partir das demandas de empresas Aassociadas, enviadas no final de 2014,

alguns cursos tiveram turmas libera-

das, através da modalidade PRONATEC/

MDIC.

Stihl e Polimetal, com 10 vagas para cada

empresa, estarão participando do curso

Fresador Mecânico, no SENAI Lindolfo Collor,

no período de 06 de outubro a 22 de dezem-

bro, totalizando 200 horas/ aula.

O curso Mecânico de Usinagem Conven-

cional, que totaliza 360h/ aula, de 06 de outu-

bro de 2015 a 04 de março de 2016, terá 10

vagas para a Stihl, nove destinadas à Polime-

tal e uma para a Infasul.

Já no SENAI CETEMP haverá uma turma

com 20 alunos, do curso de Soldador no

processo eletrodo revestido aço carbono e

aço baixa liga, no período de 13 de outubro a

09 de dezembro, com 160 horas/ aula, para a

empresa Stihl.

Cursos do Pronatec

“A ideia do Ano Internacional da Luz é mostrar ao mundo a importância da luz na criação de um futuro mais sustentável”.

* Agendas sujeitas à alterações sem aviso prévio | ** Local: Quinjalmo - Av. dos Municípios, 4158

Dezembro03 - Oficina Sei Formar meu Preço

Novembro05 - Oficina Sei Formar meu Preço

09 a 12/11 - Curso Gestão Estratégica de Vendas - GEV

11, 12, 16, 17 e 18 - Curso Atendimento ao Cliente - Campo Bom**

16 a 20 - Curso Atendimento ao Cliente

23 a 27 - Curso Gestão e Técnicas da Produção

Nova parceria

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desconsideração da personalidade Ajurídica está aí para, em apertadíssi-

ma suma, reparar e corrigir danos

causados a credores e terceiros cometidos

pelos sócios e administradores da empresa –

mediante fraudes e abusos. Visa superar o

conflito com soluções éticas e que contra-

põem a autonomia patrimonial da pessoa

jurídica. Tem origem no século XIX na Ingla-

terra, onde evoluiu na jurisprudência e na lei e

teve, nos anos de 1950, afinamento doutriná-

rio na Alemanha.

No Brasil o tema foi abordado doutrinari-

amente, passou por evolução jurisprudencial

para, muito tempo depois, vir a ser reconheci-

do por leis expressas. Hoje, a aplicação é

mansa, pacífica e inexorável ante ao uso

malicioso da pessoa jurídica para a realização

de fraudes e ou abusos contra terceiros, mor-

mente perante a Justiça do Trabalho que,

como se demonstrará, aplica a teoria, tam-

bém, para quando verificado o mero inadim-

plemento da obrigação pela pessoa jurídica.

Seu objetivo é afastar o instituto da pes-

soa jurídica, mitigando o princípio da autono-

mia patrimonial, para buscar a satisfação do

crédito decorrente de provimento jurisdicio-

nal junto ao patrimônio pessoal do sócio.

Cabe esclarecer, no entanto, que tal instituto

não se constitui em negação ao princípio da

autonomia patrimonial, segundo o qual as

pessoas jurídica e física possuem patrimônios

diferentes e incomunicáveis. Ao contrário, a

teoria da desconsideração da personalidade

jurídica é, efetivamente, verdadeira afirmação

do conceito de pessoa jurídica. Trata-se,

portanto, de um limitador ao uso indevido

desse instituto.

Perante a Justiça do Trabalho constata-se

que a jurisprudência é praticamente unânime

em assegurar que a teoria da desconsidera-

ção da personalidade jurídica é plenamente

aplicável ao processo trabalhista. Na prática

forense, o redirecionamento da execução em

face dos sócios é um fato, como ressaltam,

respectivamente, Carlos Henrique Bezerra

Leite (“Curso de Direito Processual do Traba-

lho”) e Sérgio Pinto Martins (“Direito Proces-

sual do Trabalho”):

“É comum os juízes do trabalho

determinarem a constrição de bens

particulares de seus sócios, desde

que a empresa não possua ou ofere-

ça à penhora bens suficientes para

garantir a execução”.

“Na execução trabalhista, costuma-

se usar da disregard of legal entity;

levantando o véu da pessoa jurídica

com vistas a evitar que ela própria e

seus sócios se locupletem às custas

do empregado, pois foram os sócios

os beneficiários diretos do resultado

do trabalho do obreiro na socieda-

de”.

A aplicação da teoria da desconsideração

da personalidade jurídica na execução traba-

lhista, deve-se, primordialmente, a duas

questões: A primeira delas, e principal, diz

respeito ao caráter da obrigação decorrente

da relação de emprego. Enquanto nos pro-

cessos de natureza civil a grande maioria das

obrigações decorrentes do provimento juris-

dicional é negocial, oriundas de contrato de

livre estipulação, no processo trabalhista

predominam as obrigações de natureza não

negocial, assemelhadas àquelas geradas pelo

contrato de adesão, porquanto não é dada

ao futuro empregado a possibilidade de

discutir as cláusulas do contrato que será

celebrado. É importante salientar, ainda, que

a obrigação trabalhista possui caráter alimen-

tício, gerador da subsistência do empregado.

A segunda, diz respeito à aplicação do princí-

pio da proteção, que visa o resguardo da

parte hipossuficiente, diminuindo, assim, o

desequilíbrio existente no plano fático.

Assim, a aplicação da teoria da desconsi-

deração da personalidade jurídica encontra

campo fértil no processo trabalhista, já que

basta que se caracterize a insuficiência de

bens da empresa executada (mesmo sem

fraude ou abuso do sócio / administrador), pois o

requisito da obrigação não negocial estará

presente na maioria dos casos, tendo, ainda,

seu espectro aumentado em virtude da apli-

cação do princípio protetivo.

A jurisprudência tem corroborado tais

afirmações:

E X E C U Ç Ã O T R A B A L H I S TA .

RESPONSABILIDADE DO SÓCIO.

TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO

DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA

EMPRESA. O sócio da empresa, ao

tempo do contrato de trabalho,

beneficia-se da força de trabalho do

empregado. Portanto, tentada a

execução em face da empresa,

afigurando-se infrutífero tal intento,

resta a execução dos sócios, através

da aplicação da teoria da desconsi-

deração da personalidade jurídica

da empresa. (TRT-1 - AGVPET:

1062002520045010491 RJ, Relator:

Alexandre Teixeira de Freitas Bastos

Cunha, Data de Julgamento:

29/10/2012, Sétima Turma, Data de

Publicação: 2012-11-12)

D E S C O N S I D E R A Ç Ã O D A

PERSONALIDADE JURÍDICA DA

EMPRESA. Autorizada a desconside-

ração da personalidade jurídica,

quando restar clara não só a má

gestão da empresa, como a prática

lesiva adotada por seus administra-

dores, furtando-se do adimplemen-

to de suas obrigações e até do cum-

primento de decisões judiciais. (TRT-

4 AP:00658001920035040006 RS

0065800-19.2003.5.04.0006, Rela-

tor: BEATRIZ RENCK, Data de Julga-

mento: 09/10/2012, 6ª Vara do

Trabalho de Porto Alegre)

EMENTA: REDIRECIONAMENTO DA

EXECUÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO

DA PERSONALIDADE JURÍDICA.

Hipótese em que o Julgador da

instância de Origem determinou o

redirecionamento da execução

contra os sócios da executada, por

não possuir esta bens passíveis de

penhora. Quando infrutífera a exe-

cução contra pessoa jurídica, o

redirecionamento da execução

contra os sócios tem previsão legal,

em face da teoria da desconsidera-

ção da personalidade jurídica. Man-

tém-se a decisão. (AC. Proc. 00608-

2001-512-04-002 (AP) – Redator:

Maria Inês Cunha Dornelles. Publ.

17/12/2008).

Deve-se, destarte, ter em horizonte que a

responsabilidade dos sócios pelo adimple-

mento do crédito do ex-empregado da socie-

dade executada, ainda que dissolvida ou

aqueles tenham se retirado desta se justifica

face à onerosidade do contrato de trabalho e

a presunção de que os sócios sempre se

beneficiam da força de trabalho despendida

pelo empregado daquela empresa.

O sócio que fez parte da sociedade em

período anterior não pode ser responsabili-

zado, de vez que não se beneficiou do traba-

lho prestado pelo obreiro. Por outro lado,

aquele que se retirou no meio do pacto labo-

ral reconhecido, poderá responder proporci-

onalmente.

O redirecionamento da execução em face

dos sócios ocorre, no processo do trabalho,

por simples despacho, não demandando

ação autônoma ou prova mais elaborada,

uma vez que os requisitos para aplicação da

teoria da desconsideração da personalidade

jurídica são objetivos. Caso entenda que a

despersonalização é impertinente, o sócio da

empresa reclamada pode, após sua ciência,

exercer pleno e total direito de defesa, medi-

ante assistência por advogado.

* Advogados integrantes da equipe de profis-sionais do escritório Garcez Advogados Associa-dos | Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.

12 Espaço SINDIMETAL | Nº54Jurídico Trabalhista

Desconsideração daPersonalidade Jurídica

*Fernando de Morais Garcez OAB/RS 69.356

*Junior Eduardo Arnecke OAB/RS 67.941

Page 13: Meeting Gestão de Pessoas - sindimetalrs.org.br · tempo atual. URGENTE. O BRASIL precisa de um PNDI (Plano Nacional de Desenvolvimento Industrial). Com certeza, o País tem muitíssi-

13Espaço SINDIMETAL | Nº54 Jurídico Tributário

Lei nº 13.161, de 31 de agosto de A2015, entre outras disposições,

alterou a Lei nº 12.546, de 14 de

dezembro de 2011, que trata da contribui-

ção previdenciária sobre a receita bruta. A

partir da vigência das novas alíquotas, as

empresas poderão optar em calcular a

contribuição previdenciária com base na

receita bruta ou voltar a recolher a

contribuição sobre a folha de salários, nos

termos previstos no artigo 22 da Lei nº

8.212/91 (20%).

As alíquotas da contribuição a ser

calculada com base na receita bruta são

as seguintes: a)Alíquota de 4,5% (quatro inteiros e

cinco décimos por cento) – para as

empresas da área de tecnologia;

do setor hoteleiro; da indústria da

construção civil e de obras de

infraestrutura;

b)Alíquota de 3% (três por cento) –

para as empresas de Call Center;

de transpor te rodoviário de

passage i ros ; de t ranspor te

ferroviário de passageiros e de

transporte metroviário de passa-

geiros;c)Alíquota de 2,5% (dois inteiros e

cinco décimos por cento) – para

empresas cujos produtos que

industr ia l izem (NCM) estão

listados no Anexo I da Lei nº

12.546/2011 (regra geral de

recolhimento);d)Alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco

décimos por cento) – para empresas

dos setores de transporte aéreo de

carga e de serviços auxiliares ao

transporte aéreo de carga; de

transporte aéreo de passageiros

regular e de serviços auxiliares ao

transporte aéreo de passageiros

regular; de transporte marítimo

em suas diversas formas; de

operações de carga, descarga e

armazenagem de contêineres; de

transporte rodoviário de cargas;

empresas jornal íst icas e de

radiodifusão sonora e de som e

imagem; de confecções de roupas

(NCM 6309.00); de fabricação de

calçados (NCM 64.01 a 64.06); e de

fabricação de veículos para mais

de 10 pessoas (NCM 8702, exceto

trólebus);

e)Alíquota de 1% (um por cento) –

empresas do setor de alimentos

(NCM 02.03; 0206.30.00; 02.06.4;

02.07; 02.09; 02.10.1; 0210.99.00;

03.03; 03.04; 0504.00; 05.05,

1601.00.00; 16.02; 1901.20.00, ex 01;

1905.90.90 ex 01 e 03.02, exceto

0302.90.00).

A opção pela tributação, ou seja, será

manifestada mediante o pagamento da

contribuição incidente sobre a receita

bruta relativa a janeiro de cada ano, ou à

primeira competência subsequente para

a qual haja receita bruta apurada, e será

irretratável para todo o ano calendário.

Excepcionalmente, para o ano de

2015, segunda a lei em comento (§ 14 do

artigo 9º) a opção pela tributação seria

manifestada mediante o pagamento da

contribuição incidente sobre a receita

bruta relativa a dezembro de 2015, muito

embora a lei indevidamente mencione

novembro (§14, art. 9º), haja vista que o

seu termo inicial de vigência é 01/12/2015,

em face à anterioridade nonagesimal

prevista na Constituição Brasileira (art. 195

§6º).

No caso de empresas que se dedi-

quem a atividades ou fabriquem produtos

sujeitos a alíquotas diferentes sobre a

receita bruta, o valor da contribuição será

calculado mediante apl icação da

respectiva alíquota sobre a receita bruta

correspondente a cada atividade ou

produto.

No que tange à contribuição previ-

denciária incidente sobre o décimo-

terceiro salário (a ser pago até 20 de

dezembro), caso a empresa volte a adotar

sistemática de recolhimento sobre a folha

de salários, haverá apenas a incidência

sobre o equivalente a 1/12, uma vez que o

termo in ic ia l de v igênc ia da Le i

13.161/2015 é dia 1º de dezembro e,

considerando o disposto no § 3 do artigo

9º da Lei 12.546/11 – na redação dada pela

Lei 12.715/12 – na caso da contribuição

previdenciária sobre o décimo, o cálculo

há de ser feito proporcionalmente.

*Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Tributária.

NOVAS REGRAS PARA APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA – CPRB

* Marina Furlan OAB/RS 51.789

Aumento das a l íquotas da

Odesoneração da folha e pacotes

fiscais 2016 foi o tema da palestra

proferida pelos advogados Marciano Buffon

e Marina Furlan, da equipe Buffon & Furlan

Advogados Associados, integrantes da

Assessoria Jurídica Tributária do SINDIMETAL.

A iniciativa ocorreu no dia 22 de

setembro, às 17h, no Centro das Indústrias,

em São Leopoldo. Participaram empresários,

executivos e gestores das empresas

associadas e filiadas, totalizando aproxima-

damente 40 pessoas.

Segundo a advogada, o cenár io

econômico apresentado pela assessoria

Jurídica Tributária do SINDIMETAL há alguns

meses acabou se confirmando. “Entre as

alterações foram aprovadas as mudanças

referente à desoneração da folha de

pagamento. Cabe à empresa optar pela

tributação sobre a receita bruta ou sobre a

folha, lembrando que o primeiro pagamento

irá definir a sistemática para o ano-

calendário”, justifica Marina. A empresa

deverá avaliar criteriosamente a melhor

opção.

Outra alteração diz respeito ao ICMS,

que a partir de 2016, será calculado conside-

rando a divisão do ICMS devido nas

operações interestaduais com consumidor

final. Também a partir do ano que vem,

haverá divisão do valor do tributo entre o

Estado remetente e o de destino, nos termos

da Emenda Constitucional nº 87/2015.

Na avaliação do assessor tributário

Marciano Buffon vivemos um momento

muito preocupante. “Diversas medidas estão

sendo tomadas para minimizar a situação

econômica do País, resultando em mudanças

diárias, que exigem cautela e orientação”,

afirma. “Mas devemos resistir, pois como já

aconteceu em outras situações, este ciclo irá

passar e as empresas que estiverem

estruturadas ficarão mais fortes após a crise”,

enfatiza o advogado.

Medidas econômicas

“A descoberta das lâmpadas de Led é um dos melhores feitos da ciência”.

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14 Espaço SINDIMETAL | Nº54Assessoria Técnica Ambiental

Entendendo o LicenciamentoAmbiental na Prática

Ana Cristina Curia

Reunião de avaliação da SIPAT 2015

na

Empreendedor se você está começando

ou expandindo o seu negócio

considere a questão ambiental como

um dos fatores determinantes para atingir os

seus objetivos e metas de forma sustentável.

A legislação ambiental brasileira é moderna e

muito abrangente. A primeira dica é iniciar

pelo básico, verificando se a sua atividade ou

empreendimento está sujeita ao licenciamen-

to ambiental conforme Anexo 1 da Resolução

do Conselho Nacional de Meio Ambiente

(CONAMA) 237/97.

Segundo a Política Nacional de Meio

Ambiente (PNMA) - Lei 6.938/81, o licencia-

mento ambiental tem como finalidade

promover o controle prévio à construção,

instalação, ampliação e funcionamento de

estabelecimentos e atividades utilizadoras de

recursos ambientais, considerados efetiva e

potencialmente poluidores, bem como os

capazes de causar degradação ambiental. É

um procedimento administrativo realizado

pelo órgão ambiental competente, que pode

ser federal, estadual ou municipal.

A Resolução CONAMA 237/97 definiu as

competências da União, Estados e Municípios

e determinou que o licenciamento dever ser

sempre feito em um único nível de compe-

tência. O Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recur sos Natura i s

Renováveis (IBAMA) atua, principalmente, no

licenciamento de grandes projetos que

envolvam impactos em mais de um estado,

no mar territorial; na plataforma continental;

na zona econômica exclusiva; em terras

indígenas; em unidades de conservação de

domínio da União; as atividades envolvendo

material radioativo; os empreendimentos

militares ou aqueles cujos impactos diretos

ultrapassem os limites do País.

O órgão ambiental estadual é responsá-

vel em licenciar empreendimentos localiza-

dos em área física que ultrapasse os limites do

município e aqueles que não envolvam

impactos locais. Sendo os últimos de

competência do órgão municipal, no RS,

segundo Anexo I e II da Resolução do

Conselho Estadual de Meio Ambiente.

(CONSEMA) 288/14.

As licenças ambientais estão estabeleci-

das no Decreto Federal 99.274/90, que

regulamenta a Lei 6.938/81, e detalhadas na

Resolução CONAMA 237/97:

Licença Prévia (LP) - Licença que deve ser

solicitada implantação, alteração ou

ampliação do empreendimento. Aprova

a viabilidade ambiental do empreendimento,

estabelecendo requisitos mínimos para a

próxima fase não autorizando o início das obras.

Licença Instalação (LI) - Licença que aprova

os projetos. É a licença que autoriza o início

da obra/empreendimento. É concedida

depois de atendidas as condições da

Licença Prévia.

Licença de Operação (LO) - Licença que

autoriza o início da operação do empreendi-

mento/atividade. É concedida depois de

atendidas as condições descritas nas

licenças anteriores.

Licença Única (LU)* - emitida para aquelas

atividades com porte mínimo e grau de

poluição baixo e médio, sendo dispensadas

das licenças anteriormente referidas.

No caso de licenciamento de empreendi-

mentos com significativo impacto ambiental

caberá ao órgão ambiental solicitar ao

empreendedor o Estudo de Impacto

Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto

Ambiental (RIMA), segundo Lei 6.938/81;

Resolução CONAMA 01/86 e Resolução

CONAMA nº 237/97.

Essas licenças, no entanto, não eximem o

empreendedor da obtenção de outras

autorizações ambientais específicas junto aos

órgãos competentes, a depender da

natureza do empreendimento e dos recursos

ambientais envolvidos. Outros documentos

que podem ser solicitados junto ao órgão

ambiental do RS, FEPAM: a) Autorização:

Documento precário que autoriza por um

prazo não superior a 1 (um) ano uma

determinada atividade bem definida; b)

Declaração: Documento, não autorizatório,

que relata a situação de um empreendimen-

to/atividade; Certificado: Documento legal

em que se certifica algo de que tem provas

(ex: Certificado de Cadastro de Laboratório e

Certificado de Produtos Agrotóxicos)

A figura abaixo exemplifica de forma

resumida o licenciamento ambiental no RS,

facilitando o entendimento dos requisitos

legais e consequentemente as obrigações do

empreendedor.

Assessoria e Consultoria | Assessoria Técnica Ambiental do SINDIMETAL.

*Engenheira Química, Diretora Técnica da Bee

No dia 09 de setembro, representan-

tes das empresas participantes da

Semana Interna de Prevenção de

Acidentes do Trabalho (SIPAT) Comunitária,

sindicatos parceiros, SESI e SINDIMETAL

estiveram reunidos e avaliaram positivamen-

te a edição 2015.

Cada empresa analisou a SIPAT, sob os

seguintes aspectos: conteúdo e tempo das

palestras; qualidade técnica dos palestrantes;

novo modelo e observações / sugestões.

As melhorias Identificadas pelo grupo de

trabalho serão analisadas para implementa-

ção em 2016.

Participaram da reunião: Elaine Kerber,

Márcio Silveira Requel, Fernando José Dal

Molin, Evandro Sfredo Kruger e Maria Karla

Rodrigues Torres, do SESI; Cristiane Stoffel, do

S I N M A Q S I N O S ; Ja n e t e M a i n o , d o

SINDARTCOURO; Magda Santos e Isabel

Fabiane Siedekum, do SIC; e Valmir Pizzutti e

Mari Lúci de Oliveira, do SINDIMETAL.

´´

Representantes das empresas e parceiros

et a

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Mercado 15Espaço SINDIMETAL | Nº54

Empresa reconhecida nacionalmente empresa Transmaq, com sede em ASapucaia do Sul, que tem como

missão “Produzir e comercializar

produtos eletromecânicos de transmissão

com agilidade e qualidade”, vem expandindo

sua área de atuação, buscando sempre a

melhoria contínua, com foco na inovação em

gestão, processos e produtos.

Integrante do comitê Valemetalsinos e

participante do SPE – Sistema de Produção

Enxuta do SINDIMETAL, que aborda o tema

Lean Manufacturing, a Transmaq foi uma das

empresas indicadas para participar do

Programa Piloto de Apoio à indústria

Brasileira para Aumento da Produtividade,

desenvolvido pela Confederação Nacional da

Indústria (CNI).

Este programa tem o objetivo de

aumentar a produtividade da indústria por

meio de serviços tecnológicos e de gestão da

produção, direcionados à melhoria de

eficiência e qualidade da operação industrial.

Assim, foram implementadas ferramentas do

Lean Manufacturing (Produção Enxuta) ou

Sistema Toyota de Produção, em uma área do

setor produtivo da Transmaq.

A proposta era demonstrar que a

combinação de soluções tecnológicas de

custo baixo, em curto período de execução,

com respostas rápidas e aproveitando a

infraestrutura industrial existente na empresa,

poderiam ter um impacto relevante na

produtividade.

“Após a adesão, recebemos a visita do

Gustavo Ferreira, da CNI e do consultor

Marcos Kawagoe, no final de novembro de

2014”, afirma Leonardo Pedroso, Diretor da

empresa. “Realizada a primeira visita, para

conhecerem o processo produtivo e

indicarem em qual setor seria aplicado o

Kaizen, André Lopes e Ágata Ritter, do SENAI,

iniciaram as atividades visitando a empresa e

orientando os trabalhos”, explica Leonardo.

“A consultoria em aumento de produtivi-

dade foi executada por meio de um plano de

ação direcionado ao setor da montagem,

buscando identificar oportunidades de

ganhos de produtividade observando

gargalos em logística, manufatura, engenha-

ria de produção, engenharia de produto e

qualidade industrial', relata Milena Pedroso,

Coordenadora da Qualidade Total.

Junto com a Gestão para Qualidade Total

(GQT), anteriormente sendo implantado, o

Kaizen da montagem acelerou o envolvimen-

to de parte da produção e administração. Os

resultados foram muito positivos e o trabalho

repercutiu no País, pois foi uma das três

empresas selecionadas para registrar toda

esta experiência para a Rede Globo.

empresa Grefortec, com sedes em ASão Leopoldo e Portão, obteve uma

licença exclusiva para ser a fabrican-

te oficial, em toda a América do Sul, de fornos

industriais da Aichelin Group, líder mundial

em equipamentos e serviços para tratamen-

tos térmicos e termoquímicos para indústri-

as. Além disso, o acordo, que é válido pelos

próximos cinco anos, foi confirmado pela

gigante multinacional austríaca estabelecen-

do ainda transferência de tecnologia da

Aichelin para a Grefortec.

"Informamos que o Grupo Aichelin vai

encerrar as atividades de sua subsidiária

brasileira. Devido a isso, decidimos estabele-

cer uma parceria com um fabricante de

fornos local, tradicional e já conhecido. A

Grefortec Fornos Industriais e Tratamento

Térmico é uma empresa que possui 120

funcionários, planta de fabricação de 11 mil

metros quadrados e excelente infraestrutura

para fabricar nossos fornos industriais de

excelente qualidade. A cooperação inclui a

fabricação de fornos não contínuos sob

licença, bem como suporte pós-vendas para

instalações Aichelin existentes", informa o

comunicado assinado pelo holding da

Aichelin Group, Peter Schobesberger, e pelo

fundador da Grefortec, Antonio Gremes

Pereira.

Para a Grefortec, segundo Antonio

Pereira, a nova licença eleva o patamar da

empresa, que passa a ser reconhecida

internacionalmente. "Esta licença vai abrir

portas para construirmos fornos e realizar-

mos manutenções para as principais

montadoras de veículos e as maiores

indústrias instaladas em toda a América do

Sul. A Aichelin possui uma credibilidade

estabelecida no mercado há mais de 60 anos.

Para nós, no mercado com a Grefortec há 24

anos, é um orgulho obter este reconheci-

mento de excelência em nossa produção,

pois significará um crescimento exponencial

nos negócios", enfatiza.

O fundador da Grefortec ainda revela

que a empresa, localizada no Vale do Sinos,

não deverá efetuar mudanças estruturais em

função da licença obtida. Recentemente,

inauguramos uma grande sede em Portão, já

pensando na ampliação de negócios. Este,

aliás, foi um dos motivos que levou a Aichelin

a ceder a licença para a Grefortec.

Além de Antonio, participaram de toda a

negociação, para obter a licença, os seus três

filhos e sócios da Grefor tec, Andrea,

Andressa e Rodrigo Pereira.

Mais sobre a empresa no site www.gre-

fortec.com.br .

“As lâmpadas de Led economizam até 80% de energia”.

Licenciada exclusiva da líder mundialGREFORTEC

Fonte: Grefortec

Fonte: Transmaq

oi apresentada, no dia 24 de setembro, Fa nova coleção Inverno 2016 intitulada

“ Va n g u a r d ” , p r o d u z i d a p e l a

Metalúrgica Reuter, fabricante de metais para

confecções, calçados, bolsas, acessórios e

puxadores de móveis.

O evento foi realizado na empresa, em

Morro Reuter, para clientes e parceiros, bem

como para os funcionários que foram

convidados a conhecer o produto final

produzido na Reuter.

Como a Metalúrgica Reuter possui todos

os metais para moda, a coleção foi repleta de

peças para calçado, bolsa, acessório e

confecção. “Desejamos avançar sempre mais,

produzindo um trabalho de confiança, com

qualidade, entrega e excelência em todas as

suas dimensões”, coloca Feltes.

Coleção “Vanguard” - A palavra Vanguarda é

um substantivo feminino, que vem do francês

“avant-garde”, isto é, estar à frente, à dianteira

de um movimento. Neste conceito, a Reuter

baseou o desenvolvimento da nova coleção,

contando com 74 peças inspiradas na

renovação de formas e conteúdo, visando o

reinventar do passado e mostrando também

uma visão futurista.

As peças trazem a ruptura de modelos

pré-estabelecidos e a relação entre formas

antitradicionais de arte. Peças diferenciadas e

banhos inovadores são as marcas desta

coleção. Botões e fivelas bimetais com pintura

de cor rubi, o verde militar e o azul púrpura,

baseados na Roma antiga, relembram as

coroas de forma contemporânea. Arabescos

envolventes tornam os enfeites para calçado

peças únicas. “Esta coleção traz a visão da

Reuter de estar sempre à frente, desenvol-

vendo a inovação como um processo

natural”, sintetiza o diretor Ronei.

Lançamento da coleçãoVanguard Inverno 2016

Fonte: Reuter

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Vitrine Espaço SINDIMETAL | Nº54

www.bwr.ind.br

onstruir uma história de sucesso profissional exige

Cconhecimento, disciplina, foco e muita determinação.

Com estes requisitos e uma dose extra de vocação para o

empreendedorismo, o empresário Bernardo Wilibaldo Reitz,

juntamente com a esposa Claire Helena Zingano Reitz e a filha

Helena, tem se destacado pela busca de soluções na produção

industrial.

Com experiência no ramo, onde atuou em Porto Alegre,

Bernardo, formado em Ciências Contábeis, desejava implantar a

sua empresa no interior do Estado. O casal passou então a visitar

cidades e encontrou em Tupandi o local ideal para viver este

sonho. De lá pra cá, já se passaram 17 anos, mas não se esquecem

dos desafios enfrentados. “Para construir e acompanhar a obra,

dormíamos na empresa em uma sala, onde hoje é nosso estoque”

lembra Claire. “Tínhamos o essencial para viver e uma vontade

enorme de que tudo desse certo, e deu”, comemora a empresária

formada em Publicidade e Propaganda. Numa área de 80 mil m²,

com mata nativa e cuidado permanente pela preservação das

espécies, foi construído o parque industrial com 1000m².

Importante ressaltar a utilização do GNV, como combustível em

sua frota de veículos.

Fundada no dia 20 de novembro de 1980, a BWR é uma das

empresas pioneiras no Brasil, na fabricação de ferramentas

pneumáticas industriais. Sua linha de produtos é variada,

resistente, durável e com garantia de qualidade, incluindo mais de

230 modelos. Atende aos processos produtivos da indústria

metalúrgica, automotiva, moveleira, naval, fundições entre

outras. O serviço de manutenção é ágil, independente de marca e

modelo; as peças de reposição são originais e a assistência técnica

é permanente.

Visão de mercado

A preferência pelo segmento pneumático surgiu no início da

carreira do diretor. Para a sócia Claire, que acompanha a trajetória

profissional do marido com admiração e entusiasmo, “o

empreendedorismo de Bernardo está no sangue. Ele é

observador, atento e incansável quando o assunto é a empresa e

os clientes, pulverizados pelo Brasil, percebem e valorizam isto”.

Atentos ao mercado, antes mesmo de 2014, já perceberam

que iriam enfrentar momentos de turbulência econômica no País.

“Observei que as importações estavam aumentando e que a

indústria nacional reduzia seus investimentos gradativamente. Foi

quando fiz alguns enxugamentos e adquiri equipamentos de

última geração” destaca.

Aliás, uma característica do empresário, é nunca deixar de

investir. “O SINDIMETAL, entidade que está sempre presente,

amparando as empresas, tem acompanhado o nosso

crescimento e também faz parte desta história”, enfatiza

Bernardo. “Quando participamos de uma missão empresarial à

feira Intermach, em Joinville, Santa Catarina, organizada pelo

SINDIMETAL, há cinco anos, percebemos que a região era

próspera. Surgiu então o interesse da BWR em desenvolver suas

atividades industriais e serviços em mais um endereço”, lembra o

diretor. Num primeiro momento, locaram uma sala comercial e,

após a aquisição de uma área, construíram um prédio com

750m², em Pirabeiraba, Joinville. Hoje esta nova unidade já é uma

realidade.

Uma novidade, que está atraindo muito a atenção do

mercado nacional é o martelete para limpeza de tubulação de

caldeiras. “A BWR 800-E faz a limpeza, uma espécie de

'cateterismo' na caldeira, e foi projetada especialmente com base

na necessidade do nosso cliente”, enfatiza Bernardo. A BWR

possui esta dinâmica. Desenvolve ferramentas com formatos e

características especiais. atrelando a marca ao produto, de forma

versátil e econômica.

‘A solução na produção industrial', como o próprio slogan da

empresa afirma, sintetiza os desafios que a BWR venceu nestes 35

anos. Parabéns e sucesso renovado para a direção e equipe, nos

muitos anos que ainda virão!

35 anosde credibilidade no mercado