Meio Ambiente e Cidadania

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1 Informativo do Instituto Ecológico Aqualung Meio Ambiente e Meio Ambiente e Meio Ambiente e Meio Ambiente e Meio Ambiente e Cidadania Cidadania Cidadania Cidadania Cidadania O que você tem a ver com isso? O que você tem a ver com isso? O que você tem a ver com isso? O que você tem a ver com isso? O que você tem a ver com isso? Número 67 - Ano XII - Maio / Junho de 2006 - R$2,00 Número 67 - Ano XII - Maio / Junho de 2006 - R$2,00 Número 67 - Ano XII - Maio / Junho de 2006 - R$2,00 Número 67 - Ano XII - Maio / Junho de 2006 - R$2,00 Número 67 - Ano XII - Maio / Junho de 2006 - R$2,00

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Meio Ambiente e Cidadania

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  • 1Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung

    Meio Ambiente eMeio Ambiente eMeio Ambiente eMeio Ambiente eMeio Ambiente eCidadaniaCidadaniaCidadaniaCidadaniaCidadaniaO que voc tem a ver com isso?O que voc tem a ver com isso?O que voc tem a ver com isso?O que voc tem a ver com isso?O que voc tem a ver com isso?

    N m e r o 6 7 - A n o X I I - M a i o / J u n h o d e 2 0 0 6 - R $ 2 , 0 0N m e r o 6 7 - A n o X I I - M a i o / J u n h o d e 2 0 0 6 - R $ 2 , 0 0N m e r o 6 7 - A n o X I I - M a i o / J u n h o d e 2 0 0 6 - R $ 2 , 0 0N m e r o 6 7 - A n o X I I - M a i o / J u n h o d e 2 0 0 6 - R $ 2 , 0 0N m e r o 6 7 - A n o X I I - M a i o / J u n h o d e 2 0 0 6 - R $ 2 , 0 0

  • Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung2

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  • 3Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung

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    EDIO E REDAOEDIO E REDAOEDIO E REDAOEDIO E REDAOEDIO E REDAOMarcelo Szpilman

    JORNAL ISTA-COLABORADORAJORNAL ISTA-COLABORADORAJORNAL ISTA-COLABORADORAJORNAL ISTA-COLABORADORAJORNAL ISTA-COLABORADORAJaqueline B. Ramos

    DESIGN GRFICO e CAPADESIGN GRFICO e CAPADESIGN GRFICO e CAPADESIGN GRFICO e CAPADESIGN GRFICO e CAPAAntnio Woyames

    EQUIPE INTERNA

    D i r e t o rD i r e t o rD i r e t o rD i r e t o rD i r e t o rMarcelo Szpilman

    As s i s t en t e s - adm in i s t r a t i v a sAs s i s t en t e s - adm in i s t r a t i v a sAs s i s t en t e s - adm in i s t r a t i v a sAs s i s t en t e s - adm in i s t r a t i v a sAs s i s t en t e s - adm in i s t r a t i v a sJulia Rodrigues Nardi

    Cludia Martins de Andrade

    Aux i l i a r - adm in i s t r a t i voAux i l i a r - adm in i s t r a t i voAux i l i a r - adm in i s t r a t i voAux i l i a r - adm in i s t r a t i voAux i l i a r - adm in i s t r a t i voAlexandre S. de Queiroz

    CONSELHO FISCALCONSELHO FISCALCONSELHO FISCALCONSELHO FISCALCONSELHO FISCALJos Cristino

    Vanda M. de Souza

    CONSELHO DELIBERATIVO

    P re s i den t e - e x e cu t i voP r e s i den t e - e x e cu t i voP r e s i den t e - e x e cu t i voP r e s i den t e - e x e cu t i voP r e s i den t e - e x e cu t i voLuca Padovano

    D i r e to re s - conse lhe i ro sD i r e to re s - conse lhe i ro sD i r e to re s - conse lhe i ro sD i r e to re s - conse lhe i ro sD i r e to re s - conse lhe i ro sAdriana C. Padovano

    Czar SouzaDeana Weikersheimer

    Marcelo SzpilmanRoberto Faissal Jr.

    A edio eletrnica deste Informativoest disponvel no site do IEA.

    w w ww w ww w ww w ww w w. i n s t i t u t o a q u a l u n g . c o m . b r. i n s t i t u t o a q u a l u n g . c o m . b r. i n s t i t u t o a q u a l u n g . c o m . b r. i n s t i t u t o a q u a l u n g . c o m . b r. i n s t i t u t o a q u a l u n g . c o m . b r

    EditorialEditorialEditorialEditorialEditorial

    Pingins, lees marinhos e outros bichosPingins, lees marinhos e outros bichosPingins, lees marinhos e outros bichosPingins, lees marinhos e outros bichosPingins, lees marinhos e outros bichos

    RECICLE

    Todo ano, sempre nessa mesma poca,comeam a aparecer em nosso litoral os jconhecidos pingins, lees-marinhos e outrosbichos. E a comeam tambm asespeculaes na mdia e as informaesdesencontradas. Ontem, fui consultado por umjornalista de um jornal do Rio com perguntasdo tipo: voc acha que a pesca predatria estcausando o aumento do aparecimento dospingins e tartarugas em nosso litoral? Respondia ele que uma coisa no tem nada a ver com aoutra. A apario dos pingins provocadapor causas acidentais enquanto o aumento nosavistamentos de tartarugas se deve ao excelentetrabalho de preservao desses animais peloProjeto Tamar. Algo semelhante ao aumentodos naturais encalhes de baleias em nossolitoral, devido ao trabalho de preservao dosprojetos Baleia Jubarte e Baleia Franca.

    O Rio de Janeiro tornou-se o destinoprincipal de pingins provenientes do Estreitode Magalhes, ao sul da Patagnia (Argentina).

    So exemplares da espcie Spheniscusmagellanicus, chamados de pingins-de-Magalhes. Esse boom de pingins no ummovimento migratrio natural. Apesar de seremexcelentes nadadores, raramente se afastammuito das zonas costeiras. No entanto, algunsindivduos jovens (filhotes com menos de umano de vida), provavelmente por falta deexperincia na busca por alimento, acabamsendo levados para o alto mar por fortes correntesmarinhas frias, como a ACAS (guas Centraisdo Atlntico Sul), e no conseguem retornar.

    A maioria no sobrevive por muitotempo, j que costuma suportar no mximo 30dias nessas condies. Os sobreviventes (cercade 30%), so levados pelas correntes e chegamexaustos nas costas sul e sudeste do Brasil.Desembarcam por aqui magros, fracos edesidratados, depois de nadarem por milharesde quilmetros entre o seu hbitat natural e acosta brasileira. Muitos aparecem machucadospor mordidas de tubares ou por hlices debarcos e acabam morrendo.

    Nos ltimos anos, a visita das aves seintensificou em conseqncia de mudanasclimticas provocadas, por exemplo, pelascorrentes martimas El Nio e La Nia. Mas oaquecimento no clima do planeta e oderretimento das geleiras esto tambm entreas principais causas do aumento na mortalidadede adultos, que acabam deixando os filhotes amngua e prpria sorte.

    Ainda que sejam carismticos, nopodemos nos esquecer que so animaisselvagens e habitam as regies onde a presenado homem no muito comum. Como sodceis, muitos pingins permitem que osbanhistas se arrisquem a lev-los para casa. H,inclusive, diversos relatos de pessoas que, por

    total ignorncia, os colocaram em isopor cheiode gelo ou at mesmo dentro da geladeira. Noentanto, como esto muito debilitados esubnutridos, no suportam o frio. Tudo o queprecisam ficar quietos e aquecidos.

    Os banhistas que desejarem salvar asaves debilitadas encontradas na areia das praiasou nos costes devem contactar o grupamentomartimo ou o corpo de bombeiros para que osmesmos levem a ave para um estabelecimentocompetente, que lhe dar o tratamentoadeqado. O procedimento correto lavar suapele para retirar leo incrustado, hidratar comsoro e somente aliment-lo depois de 24 horas.

    Retornar o pingim ao seu habitatnatural, quando possvel, seria oprocedimento mais indicado, pois aperspectiva de vida para o animal fora doseu habitat natural pssima. Masconvenhamos, sem hipocrisia. Se essaespcie estivesse em risco de extino e oEstado carioca sem problemas financeiros oesforo nesse sentido seria vlido, mas gastardinheiro do contribuinte para levar meia-dzia de pingins de avio para a Patagnia algo bastante questionvel, mesmo doponto de vista preservacionista.

    Por Marcelo Szpilman

    4Meio Ambiente e CidadaniaMeio Ambiente e CidadaniaMeio Ambiente e CidadaniaMeio Ambiente e CidadaniaMeio Ambiente e Cidadania

    7Notcias sobre meio ambienteNotcias sobre meio ambienteNotcias sobre meio ambienteNotcias sobre meio ambienteNotcias sobre meio ambiente

    8Projeto Limpeza na PraiaProjeto Limpeza na PraiaProjeto Limpeza na PraiaProjeto Limpeza na PraiaProjeto Limpeza na Praia

    9Projeto Tubares no BrasilProjeto Tubares no BrasilProjeto Tubares no BrasilProjeto Tubares no BrasilProjeto Tubares no Brasil

    10James TheodoroJames TheodoroJames TheodoroJames TheodoroJames Theodoro

    Nesta Edio:Nesta Edio:Nesta Edio:Nesta Edio:Nesta Edio:

  • Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung4

    Meio Ambiente e CidadaniaMeio Ambiente e CidadaniaMeio Ambiente e CidadaniaMeio Ambiente e CidadaniaMeio Ambiente e CidadaniaO que voc tem a ver com isso?O que voc tem a ver com isso?O que voc tem a ver com isso?O que voc tem a ver com isso?O que voc tem a ver com isso?

    Matria de Capa

    O meio ambiente tem muito a comemorar noBrasil, mas ainda existem algumas questeschaves que precisam avanar para que a festaseja completa. Esta uma concluso geral quese pode tirar do resultado de uma pesquisarecm-divulgada pelo Ministrio do MeioAmbiente (MMA), em parceria com o Institutode Estudos da Religio (Iser) e o WWF Brasil.A pesquisa O que os brasileiros pensam sobrea biodiversidade foi realizada em maro peloInstituto Vox Populi para conhecer a opinioda populao sobre vrias questes relativas Biodiversidade.

    O principal resultado da pesquisa que a conscientizao do brasileiro emrelao ao Meio Ambiente aumentou 30%nos ltimos 15 anos. Alm disso, conceitosconsiderados complexos, como efeito estufae biodiversidade, so conhecidos pelosbrasileiros, que tambm demonstram umacrescente preocupao com a ameaa aosprincipais biomas do pas.

    Mas o motivo para que a festa prolmeio ambiente no seja completa o fatodo brasileiro ainda ligar meio ambientesomente a fauna e flora, ou algo distante

    de sua realidade. Para a maior parte dosentrevistados, o conceito englobapredominantemente os elementosreconhecidos como naturais, excluindo osseres humanos. O crescimento da conscinciano acompanhado na mesma medida decomportamentos que indiquem mudanassignificativas de hbitos ou atitudes.

    De uma forma geral, pode-se entoafirmar que no Brasil o homem no vistocomo parte integrante do meio ambiente e este o gancho para se pensar: o que meio

    ambiente tem a ver com cidadania? A resposta:tem tudo a ver. O caminho para entender estacorrelao comea na percepo da ligaodo conceito meio ambiente com o cotidiano eaes das pessoas.

    O cidado e a natureza

    A primeira questo que preciso terem mente quando se fala em respeito ao meioambiente que em relao ao homem issosignifica nada mais nada menos do que

    melhoria da sua qualidade de vida. Apesarde ser complexa, a equao que permiteque tenhamos este entendimento tem umprincpio muito simples: dependemos doambiente natural para obteno de nossosbens de consumo. A partir do momentoque destrumos, em progresso geomtrica,estes ambientes - que tm um limite deesgotamento - os resultados catastrficosse revertem para a prpria humanidade.

    Em outras palavras, meio ambienteno apenas fauna e flora (animais ebichos). tudo o que nos cerca e nossodever, enquanto cidados, cobrar do

    Fontes: Ministrio do Meio Ambiente e livro Como cuidardo seu meio ambiente, do Instituto Ecofuturo.

    Por Jaqueline B. Ramos (jornalista ambiental [email protected] /www.ambientese.blogspot.com)

  • 5Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung

    Governo aes para a sua conservao e tomaratitudes no nosso dia-a-dia que faamdiferena. Tudo em prol da nossa prpriaqualidade de vida.

    Na Constituio Federal do Brasil ficaclaro que o Estado o responsvel pelo meioambiente ecologicamente equilibrado, mas queo cidado tem tambm a sua cota deresponsabilidade. Cabe ao Governo regrar ouso do patrimnio natural e a sociedade precisaestar organizada e informada para cobrar asaes dos polticos e fazer a sua parte.

    Para avanarmos no processo deconservao do meio ambiente, nossas aesenquanto cidados conscientes devemcaminhar na direo contrria idia deconstruo igual destruio. A modificaode pensamento e atitudes depender de nossadisponibilidade de abrir mo de determinadasconquistas e fazer escolhas em funo danecessidade da humanidade como um todo,e no em nome de um nico indivduo oupequeno grupo.

    Problemas ambientais ou sociais?

    A forte relao entre cidadania e meioambiente tambm pode ser entendida pelacategorizao do que considerado comoprincipal problema do bairro, cidade ou pas.De acordo com a pesquisa, quando os brasileirosse referem espontaneamente aos trs principaisproblemas do pas, meio ambiente aparece emdcimo lugar entre 12 opes citadas. O quequer dizer que meio ambiente ainda umaexpresso pouco utilizada pelos brasileiros.

    Mas apesar de ser uma expressopouco usada, meio ambiente est por trs dequatro dos 10 principais problemas do bairrolistados pelos entrevistados. Em segundo lugar,ficando atrs somente de falta de segurana,ficou a falta de rede de esgoto/ saneamentobsico, citada por 12% dos participantes. Osoutros trs problemas ambientais, citadosespontaneamente mas sem o adjetivoambiental, foram: falta de coleta de lixo,limpeza das ruas e terrenos baldios (6%), faltade gua, tratamento de gua (4%) eenchentes, ruas alagadas, inundaes (2%).

    O estudo O que os brasileiros pensamsobre biodiversidade realizado de cinco emcinco anos desde 1992, sempre em conjuntopelo Ministrio do Meio Ambiente e Iser.Consiste na pesquisa nacional mais completasobre temas ambientais. A verso de 2006totalizou uma amostragem de 2.200 entrevistasentre a populao adulta brasileira (mais de16 anos) residente em reas urbanas e ruraisnas cinco regies do Brasil.

    O objetivo geral desta pesquisa formar uma base de dados consistente, capazde monitorar o crescimento da conscinciaambiental no pas e de oferecer subsdios parapolticas pblicas para fortalecer a noo eprtica de desenvolvimento sustentvel.

    interessante citar alguns resultadosmais expressivos. O nmero de pessoas queno acreditava que o Brasil tivesse problemas

    Olho na matriaOlho na matriaOlho na matriaOlho na matriaOlho na matria

    Art.225 - Constituio Federal de 1988: Todostm direito ao meio ambiente ecologicamenteequilibrado, bem de uso comum do povo eessencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico e coletividade o deverde defend-lo e preserv-lo para as presentese futuras geraes.

    ambientais caiu de 47% em 1992 para 14%em 2006. J aqueles que diziam no conheceros problemas ambientais de seu bairro caiu de56% para 33%.

    A destruio das florstas foi oproblema ambinetal mais lembrado pelosbrasileiros, citado por 76% dos entrevistadosem 2006. A mudana climtica foi citada por43% das pessoas.

    Questionados sobre como poderiamcontribuir no dia-a-dia para melhorar a situaoambiental local e global, 78% citaram areciclagem do lixo, 68% o uso racional da guae 51% a reduo do consumo de eletricidade.

    Outro resultado importante do estudofoi a demonstrao de que tambm cresceu onmero de brasileiros que no consideramexagerada a preocupao com o meio ambiente(veja quadro abaixo).

    Resultados 1997 2001 2006

    Concordo totalmente 16 16 8

    Concordo em parte 10 9 8

    Discordo em parte 19 18 24

    Discordo totalmente 42 46 49

    No sabe / no opinou 13 11 11

    A preocupao com omeio ambiente noBrasil exagerada!

    Concluses qualitativasda pesquisa

    11111 - O conceito matricial de meio ambientecontinua a ser percebido como o reino dosanimais, plantas e elementos naturais,deixando ainda os seres humanos fora destecontexto.

    22222 - A natureza continua sendo sagrada paraos brasileiros, mas decresce o nmerodaqueles que a consideram intocvel.

    33333 - Para os brasileiros importante cuidardo meio ambiente principalmente por razesde sade e sobrevivncia.

    44444 - Os brasileiros percebem mudanas noambiente e reconhecem que plantas e animaisesto diminuindo.

    55555 - Conceitos complexos comobiodiversidade, transgnicos, produtosorgnicos e outros entram no repertrio dapopulao.

    66666 - Os brasileiros tambm percebem que scom grandes mudanas de hbitos deconsumo e comportamento possvelconservar o meio ambiente.

    Portanto, analisando os resultados dapesquisa sob um olhar crtico, porm otimista,e pensando sobre a importncia da correlaomeio ambiente e cidadania, pode-se vislumbrarmotivos suficientes para comemorar e embasartomadas de aes, por parte do Governo e dasociedade civil organizada, que visem oaprimoramento de percepes em relao aomeio ambiente e do papel de cada um comocidado brasileiro na sua conservao.

  • Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung6

  • 7Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung

    CO2 ameaa a vida marinha...CO2 ameaa a vida marinha...CO2 ameaa a vida marinha...CO2 ameaa a vida marinha...CO2 ameaa a vida marinha...

    As emisses de dixido de carbono pelaqueima de combustveis fsseis, em todo omundo, esto alterando dramaticamente aqumica do oceano e ameaando organismosmarinhos, incluindo corais, que produzemestruturas esquelticas que suportam abiodiversidade ocenica. A concluso de umrelatrio feito por um grupo de cientistasamericanos divulgado recentemente, querecomenda pesquisas futuras para determinar aextenso dos impactos. O relatrio alerta que osoceanos ao redor do mundo absorveramaproximadamente 118 bilhes de toneladas decarbono entre 1800 e 1994. Os oceanos sonaturalmente alcalinos, mas a interao com odixido de carbono est aumentando sua acidez.Este aumento reduz a concentrao de onscarbonato, que muitos organismos marinhosutilizam para desenvolver seus esqueletos e criarestruturas de recifes de coral. O resultado finalso mudanas dramticas na qumica marinha.

    ... e parques marinhos no... e parques marinhos no... e parques marinhos no... e parques marinhos no... e parques marinhos noajudam na proteo de recifes deajudam na proteo de recifes deajudam na proteo de recifes deajudam na proteo de recifes deajudam na proteo de recifes decoralcoralcoralcoralcoral

    Um estudo da revista Science divulgadoeste ms mostra uma outra problemtica emrelao conservao dos corais e,conseqentemente, do ambiente marinho comoum todo. Levantamento feito na Nova Zelndiademonstra que parques marinhos no estoajudando na proteo dos recifes de coral domundo. Cerca de 19% dos recifes ficam em 980parques marinhos. Mas apenas 1,6% dos recifesse localiza em parques que limitam as atividadeshumanas. Recomenda-se que os parquesmarinhos tenham de 10 a 20 quilmetros dedimetro para proteger as espcies que precisamde grandes reas de hbitat e ter espaosuficiente para assegurar a troca gentica.

    Oceanos tm 18 mil peas deOceanos tm 18 mil peas deOceanos tm 18 mil peas deOceanos tm 18 mil peas deOceanos tm 18 mil peas deplstico por kmplstico por kmplstico por kmplstico por kmplstico por km22222

    Relatrio recm-divulgado peloPrograma Ambiental das Naes Unidas (Unep,em ingls) traz dados que alertam para o impactoda poluio, pesca predatria e aquecimentoglobal sobre os oceanos. Um dos nmeros maisalarmantes a quantidade de resduosencontrada nos mares. Calculou-se que,atualmente, em cada milha quadrada de oceanoencontra-se mais de 46 mil detritos de plstico.Isso significa cerca de 18 mil peas poluindo cada

    quilmetro quadrado. A pior conseqncia que,a cada ano, esse tipo de detrito causa a morte deum milho de pssaros marinhos, 100 milmamferos aquticos e inmeros peixes.

    Avio movido a energia solar eAvio movido a energia solar eAvio movido a energia solar eAvio movido a energia solar eAvio movido a energia solar eemisses turbinadasemisses turbinadasemisses turbinadasemisses turbinadasemisses turbinadas

    Um avio ultraleve dar a volta aomundo movido apenas a energia solar em 2010.O Solar Impulse, de duas toneladas de peso e 80metros de comprimento, ser capaz de mantersua autonomia durante a viagem mesmo depoisdo pr-do-sol. O avio foi projetado peloaventureiro suo Bertrand Piccard __ o primeirohomem a dar a volta ao mundo sem escalas __

    com a participao da Agncia Espacial Europia.A velocidade mxima prevista para o Solar Impulse 100 km/h voando a altitudes de 12 mil metrosdurante o dia e cerca de 3 mil metros durante anoite. Mas nem tudo so flores na relao daaviao com o meio ambiente. Um estudo daUniversidade Metropolitana de Manchester,Inglaterra, divulgou que, no ano 2000, o trfegoareo em todo o mundo colaborou com 2% detoda a emisso de carbono para a atmosfera. E omais alarmante: as estimativas mostram que em2050 a aviao comercial mundial poder serresponsvel por 5% das emisses de carbono noplaneta. A partir dos dados gerados, ospesquisadores britnicos alertam para anecessidade de que novas tecnologias menospoluentes sejam desenvolvidas pela indstria deaviao mundial. A mesma recomendao valepara o setor naval. Outra pesquisa realizada pelamesma Universidade mostra que, ao queimarcombustvel para se deslocar pelos mares, osnavios tm tanta participao no aumento dosgases que pioram o efeito estufa na Terra quantoos avies.

    Conama vota resoluo sobreConama vota resoluo sobreConama vota resoluo sobreConama vota resoluo sobreConama vota resoluo sobreguarda domstica de animaisguarda domstica de animaisguarda domstica de animaisguarda domstica de animaisguarda domstica de animais

    A plenria do Conselho Nacional deMeio Ambiente (Conama) se prepara paraapreciar, em julho, a matria que disciplinar aconcesso de guarda domstica de animaissilvestres apreendidos. O assunto j foi tratadonas instncias da Cmara Tcnica deBiodiversidade, Fauna e Recursos Pesqueiros ede Assuntos Jurdicos, e, desde que deixou ogrupo de trabalho em outubro de 2005, j foibastante alterado em decorrncia da polmicasuscitada por entidades de defesa dos animaisde que a normativa permitiria que traficantes setornassem guardies da fauna. A concesso

    do termo de guarda, segundo a proposta, noeximir o infrator das sanes e das penalidadesprevistas em lei.

    Moda a favor dos animaisModa a favor dos animaisModa a favor dos animaisModa a favor dos animaisModa a favor dos animais

    Depois de muito apelo por parte deorganizaes de defesa de animais, o estilistainternacionalmente conhecido Ralph Lauren deumais um passo a frente no mundo da moda. Sque dessa vez a favor dos bichos. Ele anunciouoficialmente a deciso de no mais usar peles deanimais em nenhuma de suas peas ou itens desuas elogiadas colees. O motivo da novaestratgia, seguindo o estilista, puramentetico. Ponto para a moda!

    Atum vermelho do Atlntico estAtum vermelho do Atlntico estAtum vermelho do Atlntico estAtum vermelho do Atlntico estAtum vermelho do Atlntico estem vias de extinoem vias de extinoem vias de extinoem vias de extinoem vias de extino

    A ONG Fundo Mundial para a Natureza(WWF, em ingls) acaba de denunciar que asreservas de atum vermelho no leste do Atlnticoe no Mediterrneo esto ameaadas de extinopela pesca excessiva ilegal realizada na Europa,particularmente pelos franceses. A pesca de atumvermelho chegou a 44.948 toneladas em 2004e 45.547 toneladas em 2005, ultrapassando pelomenos em 40% a cota de pesca autorizada (32mil toneladas). A organizao reivindicou ainterrupo imediata da pesca nestas reas,assim como medidas restritivas de conteno eum plano de reconstruo das reservas.

    Fontes: Ministrio do Meio Ambiente, Ambiente Brasil,Terra Notcias, BBC Brasil, Planet Ark (Reuters)

    Por Jaqueline B. RamosPor Jaqueline B. RamosPor Jaqueline B. RamosPor Jaqueline B. RamosPor Jaqueline B. Ramos

  • Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung8

    Projeto Limpeza na PraiaProjeto Limpeza na PraiaProjeto Limpeza na PraiaProjeto Limpeza na PraiaProjeto Limpeza na Praia

    Resultados Quatro toneladasde lixo recolhidas

    por 393 voluntrios!

    PraiasPraiasPraiasPraiasPraiasSepetibaBarra da TijucaSo ConradoLeblonIpanemaCopacabanaUrcaBotafogoFlamengoItacoatiaraArraial do Cabo

    TOTAL GERALTOTAL GERALTOTAL GERALTOTAL GERALTOTAL GERAL

    tens recolhidostens recolhidostens recolhidostens recolhidostens recolhidos

    48862707390

    __

    20936458937865

    1.0851.3204.130

    24.87124.87124.87124.87124.871

    VoluntriosVoluntriosVoluntriosVoluntriosVoluntrios

    420813__

    563803203033150

    393393393393393

    Peso (kg)Peso (kg)Peso (kg)Peso (kg)Peso (kg)

    900600120

    __

    40060070180200177700

    3.9473.9473.9473.9473.947

    Veja mais fotos no site do Instituto

    Foi realizado no dia 03 de junho de 2006,sbado, nas praias de Copacabana, Ipanema,Leblon, So Conrado, Barra da Tijuca, Urca,Botafogo, Flamengo, Sepetiba, Itacoatiara eArraial do Cabo, o evento Limpando &Limpando &Limpando &Limpando &Limpando &ReciclandoReciclandoReciclandoReciclandoReciclando, abrindo as comemoraes daSemana Mundial do Meio Ambiente.

    Os resduos foram coletados pelaCOMLURB e pela Cooperativa de Catadores,que reaproveitaram cerca de 30% do lixo. Orestante, foi armazenado para um futuroreaproveitamento. Veja abaixo o Relatrio doEvento Limpando & Reciclando 2006.

    REALIZAO

    APOIO

  • 9Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung

    Projeto Tubares no BrasilProjeto Tubares no BrasilProjeto Tubares no BrasilProjeto Tubares no BrasilProjeto Tubares no Brasil

    Visite o site e associe-se ao PROTUBAhttp://www.institutoaqualung.com.br/protuba.html

    Na contramo da preservaoNa contramo da preservaoNa contramo da preservaoNa contramo da preservaoNa contramo da preservaoNo ms (junho) em que se comemora o DiaMundial do Meio Ambiente, interessantefazermos uma reflexo: estamos caminhandona direo certa quando o assunto preservao?

    Nas palestras e cursos que tenhorealizado por todo o Brasil, constatonitidamente o quo profunda est arraigada aimagem mtica e negativa dos tubares nacabea das pessoas, de modo geral. Muitodessa viso deturpada se deve falta deinformaes srias conjulgada com a insistnciada mdia em colocar o tubaro como a grandefera, o terror dos mares, o que de certa formacontribui para a falta de conscincia eposicionamento a respeito da ameaa que ostubares esto enfrentando.

    Por Marcelo Szpilman

    ESPCIES IBAMA*1

    mai-2004IBAMA*2nov-2005

    IUCN*32004

    IUCN*42006 CITES*

    5

    Ordem Hexanchiformes

    Famlia HEXANCHIDAE

    01 - Hexanchus griseus - Cao-bruxa (Bluntnose sixgill shark) BR BR

    Ordem Squatiniformes

    Famlia SQUATINIDAE

    02 - Squatina argentina - Cao-anjo (Angel shark) DD EP

    03 - Squatina guggenheim - Cao-anjo (Angular angel shark) ANEXO I ANEXO I VU VU

    04 - Squatina occulta - Cao-anjo (Smoothback angel shark) ANEXO I ANEXO I EP EP

    Ordem Orectolobiformes

    Famlia GINGLYMOSTOMATIDAE

    05 - Ginglymostoma cirratum - Lambaru (Nurse shark) ANEXO I ANEXO I

    Famlia RHINCODONTIDAE

    06 - Rhincodon typus - Tubaro-baleia (Whale shark) ANEXO I ANEXO I VU VU APEND II

    Ordem Squaliformes

    Famlia CENTROPHORIDAE

    07 - Centrophorus granulosus - Cao-bagre-de-fundo (Gulper shark) VU VU

    Famlia SQUALIDAE

    08 - Squalus acanthias - Cao-espinho (Piked dogfish) BR VU

    Ordem Carcharhiniformes

    Famlia SCYLIORHINIDAE

    09 - Galeus mincaronei - Cao-lagarto (Roughtail catshark) VU VU

    10 - Schroederichthys saurisqualus- Cao-lagartixa (Lizard catshark) VU VU

    Famlia TRIAKIDAE

    11 - Galeorhinus galeus - Cao-bico-de-cristal (Tope shark) ANEXO I ANEXO I VU VU

    12 - Mustelus canis - Canejo (Smooth dogfish) BR BR

    13 - Mustelus fasciatus - Canejo-malhado (Striped smooth-hound) CP CP

    14 - Mustelus schmitti - Cao-bico-doce (Narrownose smooth-hound) ANEXO I ANEXO I EP

    Famlia CARCHARHINIDAE

    15 - Carcharhinus brachyurus-- Cao-baleeiro (Copper shark) BR BR

    16 - Carcharhinus brevipinna - Galha-preta (Spinner shark) BR BR

    17 - Carcharhinus leucas - Cabea-chata (Bull shark) BR BR

    18 - Carcharhinus limbatus - Serra-garoupa (Blacktip shark) BR BR

    19 - Carcharhinus longimanus - Galha-branca (Oceanic whitetip shark) ANEXO I ANEXO II BR VU

    20 - Carcharhinus obscurus - Fidalgo (Dusky shark) BR BR

    21 - Carcharhinus plumbeus - Cao-galhudo (Sandbar shark) BR BR

    22 - Carcharhinus porosus - Azeiteiro (Smalltail shark) ANEXO I ANEXO II

    23 - Carcharhinus signatus - Cao-noturno (Night shark) ANEXO I ANEXO II VU

    24 - Galeocerdo cuvier - Tintureira (Tiger shark) BR BR

    25 - Isogomphodon oxyrhynchus - Cao-bicudo (Daggernose shark) ANEXO I ANEXO I CP

    26 - Negaprion brevirostris - Cao-limo (Limon shark) ANEXO I ANEXO I BR BR

    27 - Prionace glauca - Tubaro-azul (Blue shark) ANEXO II ANEXO II BR BR

    Famlia SPHYRNIDAE

    28 - Sphyrna lewini - Martelo-de-ponta-preta (Scalloped hammerhead) ANEXO II ANEXO II BR BR

    29 - Sphyrna tiburo - Cambeva-pata (Bonnethead) ANEXO II ANEXO II

    30 - Sphyrna tudes - Cambeva (Smalleye hammerhead) VU

    31 - Sphyrna zygaena - Tubaro-martelo (Smooth hammerrhead shark) ANEXO II ANEXO II BR BR

    Ordem Lamniformes

    Famlia ODONTASPIDIDAE

    32 - Carcharias taurus - Mangona (Sand tiger shark) ANEXO II ANEXO II VU VU

    Famlia PSEUDOCARCHARIIDAE

    33 - Pseudocarcharias kamoharai - Tubaro-cachorro (Crocodile shark) BR BR

    Famlia CETORHINIDAE

    34 - Cetorhinus maximus - Tubaro-peregrino (Basking shark) ANEXO I ANEXO I VU VU APEND II

    Famlia LAMNIDAE

    35 - Carcharodon carcharias - Tubaro-branco (White shark) VU VU APEND II

    36 - Isurus oxyrinchus - Mako (Shortfin mako) BR BR

    37 - Isurus paucus - Anequim-preto (Longfin mako) VU

    38 - Lamna nasus - Marracho (Porbeagle) ANEXO II BR VU

    No obstante, percebo tambm como,ao tomarem conhecimento sobre o que verdade e o que mito e sobre o importantepapel exercido pelos tubares na manutenodo ecossistema marinho sadio e equilibrado, aspessoas se desarmam e se do conta de queseu sentimento meramente uma fobia, ummedo desproporcional e sem motivao real.

    Isso mostra que estamos no caminhocerto, que se conseguirmos atingir o grandepblico leigo, o importante trabalho dedesmitificao que o Projeto Tubares no Brasilvem fazendo obter xito e contribuirsobremaneira para as aes de preservao.Mas estamos falando da populao civil. E claro que importante ating-la, mas poucoefetivo se tornar nosso trabalho se tambm

    no atingirmos os pescadores, osfuncionrios dos rgos ambientais, ospolticos e os governantes.Um exemplo claro dessa falta de

    sintonia na esfera governamental aInstruo Normativa (IN) n 52, denovembro de 2005, que revisou osAnexos I e II da IN n 5, de maio de2004. Analisando suas mudanas tem-se a ntida impresso de que oMinistrio do Meio Ambiente est nacontra-mo dos organismosinternacionais de proteo epreservao da fauna marinha.Na atualizao da Lista VermelhaLista VermelhaLista VermelhaLista VermelhaLista Vermelha

    da IUCNda IUCNda IUCNda IUCNda IUCN (Unio Internacional para aConservao da Natureza), que acabade ser publicada, quatro espcies detubares foram includas e outras quatrosubiram na categoria de ameaa. J areviso feita pelo Ministrio do MeioAmbiente, alterando os Anexos I e IIda IN n 5, realocou trs espcies (dognero Carcharhinus) do Anexo I parao Anexo II, diminuindo sua categoriade ameaa, e excluiu uma espcie doAnexo II, retirando-a de qualquer graude ameaa. Acontece que as espciesC. longimanus (galha-brancaocenico), que foi realocada, e Lamnanasus (marracho), que foi excluda daIN, so duas das quatro espcies quesubiram na categoria de ameaa naLista Vermelha da IUCN. Podemosimaginar, no mnimo, que seus critriosde avaliao so completamentediferentes, mas vai alm disso.Deve haver algo errado em uma das

    duas listas. Em qual ser? A respostapode ser mais facilmente obtida secompararmos os nveis de investimentoe comprometimento governamental

    em pesquisas e estudos sobre a pesca e aspopulaes de tubares com o objetivo dedeterminar cotas, normas e mecanismos parao manejo e a conservao dos tubares.

    Ser que o Grupo de Trabalho, quedefine critrios e procedimentos para a revisoda IN, e a Comisso Nacional de Biodiversidade,que dispe sobre as recomendaes de alteraoda IN, sofreram presses por parte da indstriapesqueira e da prpria SEAP (Secretaria Especialde Pesca e Agricutura criada pelo governo Lula),que, como se sabe, tem uma viso oposta viso preservacionista do IBAMA.

    Basta dar uma olhada no quadro dasespcies ameaadas de extino, publicada peloProjeto Tubares no Brasil (veja ao lado), paraconstatar que das 88 espcies de tubaresocorrentes em nosso litoral, 38 j esto emuma das trs listas de espcies ameaadas deextino. Ou seja, 43% das nossas espcies43% das nossas espcies43% das nossas espcies43% das nossas espcies43% das nossas espciesj esto ameaadas,j esto ameaadas,j esto ameaadas,j esto ameaadas,j esto ameaadas, em maior ou menorgrau, pela pesca predatria e pela sobrepesca.Mas ainda assim, o governo Lula proporcionaum aumento no esforo de pesca, incentivandoe financiando a construo de novasembarcaes para a indstria pesqueira, semantes realizar estudos de avaliao do real esustentvel potencial pesqueiro brasileiro.

    Pare e reflita! Por que ser que athoje no temos um sistema de cotas e restriespara a quantidade de tubares capturados? Porque no temos reas de berario protegidaspor lei? Por que no temos perodos de defeso?Por que no existem reas delimitadas para apesca na zona costeira brasileira? Algum sehabilita a responder?

    As experincias de conservao nosEstados Unidos, Austrlia e frica do Sul, nosd bons exemplos do que deve e pode ser feitopela esfera governamental para a conservaoe o manejo das populaes de tubaresatingidas pela pesca comercial. Continuaremosna contramo da preservao?

    APOIO

  • Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung10

    Advogado carioca, com 38 anos de idade,James Theodoro j dedicou 22 deles aomercado de seguros corporativos egerenciamento de risco. Como especialista emriscos e seguros para rea ambiental e detransportes, criou o Grupo KORSA para atuarno mercado de segurana corporativa,gerenciamento de riscos e seguros corporativos.Com a ampla experincia e o know-howadquiridos durante os 15 anos de atuao, ogrupo KORSA conta hoje com um corpotcnico constitudo por profissionais treinadose habilitados, que utilizam equipamentos esistemas TI de ltima gerao, proporcionandoum reflexo positivo na qualidade dos serviosprestados e na rapidez da tomada de aes.Com matriz no Rio de Janeiro e capital 100%nacional, atende a mais de 250 empresas dasmais variadas atividades no Brasil.

    IEA IEA IEA IEA IEA __________ O que o seguro RC Trans Ambiental?James James James James James __________ Trata-se de um produto inovador eexclusivo destinado a quem produz, distribuiou transporta por rodovia produtos perigosos,no importando o tipo desse produto e noimportando se o transporte feito em veculo

    James Theodoro fala de

    Seguro Ambientalprprio, de agregados ou de carreteirosautnomos. Tudo comeou em 2002, quandodesenvolvemos o produto a pedido de umagrande distribuidora de petrleo. Estudamos afundo o mercado, suas caractersticas enecessidades e os riscos envolvidos. Em maro2003, lanamos o produto e desde ento jfechamos dezenas de contratos. O seguro RCTrans Ambiental protege os nossos clientescontra perdas financeiras e, principalmente,prejuzos de imagem, haja vista que eleabrange, entre outras coisas, a defesa jurdicado cliente e a remediao imediata de todo opassivo ambiental gerado, incluindo otransporte e a destinao final dos resduosgerados.

    IEA IEA IEA IEA IEA __________ Qual seria a grande diferena para osoutros seguros?James James James James James __________ As coberturas do nosso produto somuito mais amplas e abrangentes. Citoalgumas: cobertura para dano moral a terceiros,cobertura para armazenagem, cobertura paraoperao de carga e descarga , cobertura paradefesa criminal do motorista. Outro ponto

    importantssimo que o produto garantecobertura mesmo que no haja acidente como veculo transportador. Se por qualquer motivoo tanque simplesmente romper, nosso clienteestar amparado. E no importa se o veiculo prprio ou de terceiros. Estando a servio donosso cliente, damos cobertura em todo o Brasile no Mercosul.

    IEA IEA IEA IEA IEA __________ Qual a sua importncia para o meioambiente?James James James James James __________ O custo para se remediar um passivoambiental muito alto no Brasil. Este fato levamuitas empresas a quererem por conta prpriaremediar seu passivo. Mas chegando ao localdo evento, o cliente se d conta de que notem condies de remediar o passivo ambientale ento aciona uma empresa especializada. Ata equipe especializada chegar ao local, passou-se um tempo valioso e o dano ambientalaumenta sobremaneira. Nossos cliente, noentanto, acionam de imediato a empresaespecializada em atendimento de emergnciascom produtos perigosos. No h perda detempo e com isto os impactos ambientais sominimizados. Outro ponto muito importante a Responsabilidade Scio Ambiental daKORSA, pois parte do valor arrecado pelasaplices de seguro doado a ONGS que sededicam a proteo e preservao do meioambiente. No a toa que o lema do produto Ns protegemos sua empresa e voc ajudaa proteger o Meio Ambiente.

    IEA IEA IEA IEA IEA __________ Qual o perfil da empresa que hojebusca esse tipo de seguro?James James James James James __________ 60% so transportadores edistribuidores e 40% so industrias.

    IEA IEA IEA IEA IEA __________ Que tipo de retorno ou seguranaesperam essas empresas?James James James James James __________ Principalmente um atendimentorpido e pleno em caso de acidentes ouincidentes, pois a cada minuto que passa osprejuzos aumentam.

    IEA IEA IEA IEA IEA __________ O mercado j percebeu sua importnciaou ainda no lhe d a merecida ateno?James James James James James __________ O mercado hoje est mais receptivo.Para se ter uma idia, quando lanamos oproduto em 2003 diversas empresas meligaram para confirmar se o produto realmenteexistia. Essas empresas estavam h vrios anosquerendo contratar algo parecido e no tinhamcomo. Foi extamente essa lacuna que levou aj mencionada distribuidora de petrleo a nospedir o desenvolvimento do produto. No sdesenvolvemos, como fomos alm.

    Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung10

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  • 11Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung

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  • Informativo do Instituto Ecolgico Aqualung12

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    Incidentes e acidentes acontecem. Segundo o IBAMA, foram lavrados cerca de vinte milautos de infrao por danos ambientais nos ltimos anos, sendo grande partes destesocasionados por acidentes em rodovias e vazamentos de produtos qumicos e inflamveis.

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