MeMariaJoseAgosto2012

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MOSTEIRO MATER CHRISTI Caríssimas Madres e queridas irmãs, O Senhor nos abençoe e nos dê a sua paz! O Filho de Deus fez-se para nós o caminho, que nosso bem- aventurado pai Francisco nos mostrou e ensinou por palavra e exemplo, ele que o amou e seguiu de verdade. Queridas irmãs, devemos considerara os imensos benefícios que Deus nos concedeu, mas entre outros, aqueles que Ele se dignou realizar em nós por seu dileto servo, nosso pai São Francisco. Venham me ajudar na obra do mosteiro de São Damião, porque nele ainda haverão de morar umas senhoras cuja vida famosa e santo comportamento vai glorificar nosso Pai celestial em toda a sua santa Igreja. Meditando algumas frases do testamento de nossa mãe santa Clara me transporto para o Encontro de Formação e celebração dos 800 anos de consagração de nossa mãe Santa Clara, no Mosteiro de Anápolis. Sinto o eco dos cantos, a emoção da entrada triunfal da cruz da jornada da juventude, simbolizando a presença de Cristo Crucificado em nosso meio. E ao mesmo tempo, Clara nos fala ao coração, Ele fez- se para nós o Caminho. Um caminho traçado pela cruz, um Cristo pobre, que se revela uma virgem pobre, despojada de tudo e deixa-se ser despojada de tudo. O testamento revela a alma pura de Clara, sua ternura e convicção de sua eleição. Sente-se escolhida e amada pelo Pai das misericórdias, coloca-se toda inteira nas mãos de Francisco, deixando ser conduzida por seus ensinamentos e promete a ele obediência. Com clareza sabe conduzir sua vida e de suas irmãs a uma meta, ao essencial, Deus. Deixa claro para nós, o que prometemos ao Senhor e ao nosso bem- aventurado pai São Francisco, sua entrega voluntária a santíssima e senhora Pobreza. De joelhos dobrados e prostrada de corpo e alma, recomenda-nos a Igreja e a Ordem, e implora que observemos a santa pobreza e digne-se encorajarmos e conservarmos nela, sendo solícitas em tudo que prometemos à Deus. Este ano jubilar quer acender em nós a chama do amor que ardia no coração de Santa Clara, que com Espírito de profunda humildade se coloca como plantinha de São Francisco. Uma plantinha que sustentava a árvore, pois dela emanou seiva para sua vida de amor por Deus e Pelos irmãos. Clara continua falando hoje, voltemos ao essencial, busquemos aquilo que nos dá alegria de viver com fidelidade a nossa vocação. Clara aconselha e admoesta a todas as irmãs que se empenhem em seguir o caminho da simplicidade, da humildade, da pobreza e também uma vida honesta e santa, como aprendemos de Cristo e do nosso bem-aventurado pai São Francisco. Queridas irmãs o que mais precisamos ou está nos faltando para vivermos com dignidade a nossa vocação, diante do apelo à santidade que nossa mãe Santa Clara nos faz? O que é mais sublime e exige mais empenho, solicitude, prontidão, fidelidade, senão a nossa vocação? Devemos cuidar do dom a nós confiado, pois teremos que devolver o dobro do que foi doado, como graça a ser restituído aos outros. Amemos muito Deus, e zelemos por tudo que o próprio Senhor nos confiou em sua santa Igreja e na Ordem. Fraternalmente. Ir. Maria José, osc

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MOSTEIRO MATER CHRISTI

Caríssimas Madres e queridas irmãs,

O Senhor nos abençoe e nos dê a sua paz!

O Filho de Deus fez-se para nós o caminho, que nosso bem-

aventurado pai Francisco nos mostrou e ensinou por palavra e

exemplo, ele que o amou e seguiu de verdade. Queridas

irmãs, devemos considerara os imensos benefícios que Deus

nos concedeu, mas entre outros, aqueles que Ele se dignou

realizar em nós por seu dileto servo, nosso pai São Francisco.

Venham me ajudar na obra do mosteiro de São Damião,

porque nele ainda haverão de morar umas senhoras cuja vida

famosa e santo comportamento vai glorificar nosso Pai

celestial em toda a sua santa Igreja. Meditando algumas

frases do testamento de nossa mãe santa Clara me transporto para o Encontro de Formação e

celebração dos 800 anos de consagração de nossa mãe Santa Clara, no Mosteiro de Anápolis. Sinto

o eco dos cantos, a emoção da entrada triunfal da cruz da jornada da juventude, simbolizando a

presença de Cristo Crucificado em nosso meio. E ao mesmo tempo, Clara nos fala ao coração, Ele

fez- se para nós o Caminho. Um caminho traçado pela cruz, um Cristo pobre, que se revela uma

virgem pobre, despojada de tudo e deixa-se ser despojada de tudo. O testamento revela a alma

pura de Clara, sua ternura e convicção de sua eleição. Sente-se escolhida e amada pelo Pai das

misericórdias, coloca-se toda inteira nas mãos de Francisco, deixando ser conduzida por seus

ensinamentos e promete a ele obediência. Com clareza sabe conduzir sua vida e de suas irmãs a uma

meta, ao essencial, Deus. Deixa claro para nós, o que prometemos ao Senhor e ao nosso bem-

aventurado pai São Francisco, sua entrega voluntária a santíssima e senhora Pobreza. De joelhos

dobrados e prostrada de corpo e alma, recomenda-nos a Igreja e a Ordem, e implora que

observemos a santa pobreza e digne-se encorajarmos e conservarmos nela, sendo solícitas em tudo

que prometemos à Deus. Este ano jubilar quer acender em nós a chama do amor que ardia no

coração de Santa Clara, que com Espírito de profunda humildade se coloca como plantinha de São

Francisco. Uma plantinha que sustentava a árvore, pois dela emanou seiva para sua vida de amor

por Deus e Pelos irmãos. Clara continua falando hoje, voltemos ao essencial, busquemos aquilo que

nos dá alegria de viver com fidelidade a nossa vocação. Clara aconselha e admoesta a todas as irmãs

que se empenhem em seguir o caminho da simplicidade, da humildade, da pobreza e também uma

vida honesta e santa, como aprendemos de Cristo e do nosso bem-aventurado pai São Francisco.

Queridas irmãs o que mais precisamos ou está nos faltando para vivermos com dignidade a nossa

vocação, diante do apelo à santidade que nossa mãe Santa Clara nos faz? O que é mais sublime e

exige mais empenho, solicitude, prontidão, fidelidade, senão a nossa vocação?

Devemos cuidar do dom a nós confiado, pois teremos que devolver o dobro do que foi doado, como

graça a ser restituído aos outros. Amemos muito Deus, e zelemos por tudo que o próprio Senhor nos

confiou em sua santa Igreja e na Ordem.

Fraternalmente.

Ir. Maria José, osc