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Colgio Municipal de Itabatan Frei Ronaldo

Uma Histria em Construo...

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Itabatan, Mucuri BA Novembro/ 2011

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PREFEITO MUNICIPAL Paulo Alexandre Matos Griffo

SECRETRIO MUNICIPAL DE EDUCAO Egmar Pepe

DIRETORA ESCOLAR Roslia Soaris Amaral

ORGANIZADORES

Cecilia Maria Mouro Carvalho COORDENADORA PEDAGGICA

Ado Csar Coelho PROFESSOR DE HISTRIA

COLABORAO Frei Ronaldo Zwinkels Estudantes da 8 srie A

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Ao Frei Ronaldo Zwinkels, com gratido e carinho, pela contribuio imprescindvel na construo do Colgio e no resgate e registro da memria do perodo de construo do mesmo.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, que nos capacita e nos fortalece diante dos obstculos que surgem em nossa trajetria profissional e pessoal. Ao Sr. Firmino Griffo Ribeiro (Tixa), pela importante articulao em torno da construo do Colgio Frei Ronaldo e por ter gentilmente cedido parte de seu acervo pessoal de imagens para esse livro. Secretaria Municipal de Educao, na pessoa de Egmar Pepe da Silva, Secretrio Municipal de Educao, pela participao e contribuio no projeto Nossa Escola Tem Histria, a partir do qual esse livro foi gerado. Ao Padre Ronaldo Cardoso de Oliveira, Proco atual de Itabatan, que intermediou a comunicao com o Frei Ronaldo que, atualmente, reside em Divinpolis MG. diretora, Roslia Soaris Amaral, pelo apoio incondicional aos projetos desenvolvidos na instituio. Aos educandos da 8 srie que se empenharam para que esse projeto se concretizasse. Aos funcionrios e ex-funcionrios do Colgio pela enriquecedora contribuio no levantamento de dados sobre a histria da escola, que se entrelaa com a histria pessoal de cada um, e por tecer conosco uma histria de compromisso com a educao! A todos que, direta ou indiretamente, colaboraram para o xito desse projeto.

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Essa que

descoberta testemunhou

da

escola

em

perspectiva motivou

histrica,

a e

possibilidade de olhar para esse prdio como uma personagem acontecimentos, descobertas apontou caminhos... tudo isso dar motivo a que se olhe com carinho renovado para algo que mais que um prdio ou uma instituio, porque ser sempre um importante foco aglutinador das melhores relaes humanas.Chalita (In Baeza, 2003, p. 5)

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SUMRIO

APRESENTAO...................................................................................................... INTRODUO............................................................................................................

1 MEMRIA SOBRE OS ACONTECIMENTOS NO PERODO DE 1990 A 1992 EM ITABATAN BA FREI RONALDO ZWINKELS...................................................... 1.1 ITABATAN, O GRANDE DESAFIO.................................................. 1.2 A CRIAO DE UM NOVO BAIRRO: DE COMO NASCEU O BAIRRO GAZINELANDIA E A PRAA DA IGREJA..................................................................... 1.3 O SONHADO PROJETO DA CONSTRUO DO COLGIO SE TORNA REALIDADE............................................................................................................

2 O COLGIO FREI RONALDO E SUA HISTRIA...................................................... 2.1 DADOS ESTATSTICOS ........................................................................................ 2.2 QUADRO ATUAL DE FUNCIONRIOS.................................................................. 2.3 EX DIRETORES............................................................................................

3 ENTREVISTAS REALIZADAS..........................................................................

ANEXOS................................................................................................................. 1 OUTROS EPSDIOS DA HISTRIA DE ITABATAN por Frei Ronaldo Zwinkels... 2 PROJETO: NOSSA ESCOLA TEM HISTRIA................................................

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APRESENTAO

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Um percurso a ser desvendado... Este livro foi escrito a partir da proposta do projeto Nossa Escola tem Histria. O projeto foi lanado s turmas de 8 srie pelo professor de Histria Ado Csar Coelho, em agosto de 2011. Embora as turmas da mesma srie, no ano anterior, tenham realizado um trabalho no sentido de resgate da histria da escola, no ficou registro do trabalho realizado e, por isso, a proposta agora seria produzir um livro como produto final. Portanto, esse livro demarca o percurso realizado por todos os envolvidos no projeto para atingir os objetivos traados pelo mesmo. O Projeto Nossa Escola tem Histria foi elaborado a partir da proposta do Memorial da Educao Paulista do Centro de Referncia em Educao Mrio Covas que visa preservar a memria da escola, buscando conscientizar a sociedade sobre a importncia de zelar pelo patrimnio cultural, especificamente os acervos escolares, at agora pouco valorizados. No mbito escolar ele est inserido num projeto institucional mais amplo de valorizao do Colgio pelos estudantes e comunidade, cujo ttulo : ESTREITANDO VNCULOS COM O MEIO AMBIENTE: instaurando uma postura investigativa e uma relao saudvel e sustentvel a partir do ambiente escolar, que tem dentre os seus objetivos a da escola e sua importncia para a comunidade. A estrutura desse livro comporta trs captulos. O primeiro coloca dados sobre a fundao da escola e sua relao com a histria do distrito de Itabatan, escrito por Frei Ronaldo Zwinkels; o segundo retrata a realidade da escola em termos de estrutura, evoluo das matrculas e dados, como os diretores que j passaram pela escola; o terceiro retrata um pouco das diferentes geraes que por ela passaram e o destaque obtido por alguns ex-alunos como profissionais. Nesses dois captulos tivemos a contribuio imprescindvel dos estudantes da 8 srie A, que ajudaram na coleta e tabulao dos dados. melhoria da imagem da escola perante a comunidade a partir de aes concretas que iniciem pelo resgate da histria

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As surpresas com as coisas que foram descobertas a partir das pesquisas, dos episdios inesquecveis dos tempos de estudante, dos projetos realizados pela escola, marcam a trajetria desse projeto, que traz sua importante contribuio para a histria da escola em particular e para a histria da educao municipal. Como a Histria do Colgio est em construo, e aqui parafraseamos Paulo Freire, ele no , ele est sendo, queremos salientar da incompletude dos dados devido exigidade do tempo. Temos a conscincia de que dados importantes deixaram de ser coletados devido dificuldade de contato com muitos profissionais e pessoas que foram peas fundamentais na histria do Colgio. Portanto, que os acrscimos ou correes a serem feitas ao texto, cheguem a ns como contribuio dessas pessoas, para que esse texto seja revisto, ampliado e enriquecido. A todas as pessoas que, at ento, so partes constitutivas da trajetria histrica do Colgio Frei Ronaldo, direcionamos essa citao:Porque as idias por si s no mudam o mundo e a vida: so as pessoas imbudas de idias e ideais portadores de futuro, que o fazem - com seus desejos e sonhos, trabalho e audcia, esperanas e convices, paixo e lucidez. (RIVERA)

Cecilia Mouro e Csar Coelho (Organizadores)

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INTRODUO

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Uma histria em Construo... Colgio Municipal de 1 e 2 Graus de Itabatan esse o nome oficial do colgio que toda a comunidade de Itabatan reconhece como Colgio Frei Ronaldo, pelo merecido reconhecimento do empenho da pessoa do Frei Ronaldo1 na histria da construo do Colgio que relatada no primeiro captulo pelo mesmo. O Colgio comeou a funcionar em 1993, mas foi criado oficialmente em 1994, tendo seu ato de criao oficializado pela portaria 062/94 publicada em Dirio Oficial de 18/12/1995, e autorizado conforme Resoluo do Conselho Estadual de Educao 236/95, publicada em Dirio Oficial de 25/01/1996. Situa-se av. Itapetinga 305, bairro Gazzinelndia, no distrito de Itabatan, municpio de Mucuri - BA, numa quadra que envolve a Av. Ipanema e a R. Itagi. Ao fundo a Igreja Catlica, Casa e Salo Paroquial e, mais recentemente, em 2010, a Prefeitura Municipal de Mucuri, entidade mantenedora desse Colgio, doou parte de seu terreno para a construo de uma Agncia do INSS. Essa quadra compe a Praa Naes Unidas, cuja histria conheceremos mais adiante. O Colgio figura, entre as escolas do municpio de Mucuri, como a maior, em termos de espao fsico, de alunos matriculados e de profissionais em atuao. A grandeza da escola evocou e talvez ainda evoque, um sentimento de insegurana por parte da comunidade externa, trazendo julgamentos e esteretipos que mancharam a imagem do Colgio ao longo de sua histria. No intuito de fortalecer e evidenciar os fatores histricos que contriburam para o Colgio ser o que ele hoje, que se destaca a abordagem realizada por Frei Ronaldo Zwinkels no captulo que se segue.

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Frei Ronaldo Zwinkels assumiu a direo pastoral do distrito de Itabatan em 1990 a pedido do Bispo Diocesano Dom Antnio Zuqueto. Permaneceu at 1992 e foi pea fundamental para a construo do Colgio Municipal de 1 e 2 Graus de Itabatan. Atualmente tem 84 anos e vive em Divinpolis MG.

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MEMRIA SOBRE ACONTECIMENTOS NO PERODO DE 1990 A 1992 NO DISTRITO ITABATAN- BAHIA2

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Este relato foi escrito a pedido da comunidade de Itabatan no ms de outubro de 2011 por frei Ronaldo

Zwinkels ofm.

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1 ITABATAN- BAHIA no perodo de 1990 a 1992 1.1 ITABATAN, O GRANDE DESAFIO No ano 1990 assumi, a pedido do Bispo Diocesano Dom Antnio Zuqueto a direo pastoral do Distrito Itabatan, localizado no Municpio de Mucuri. Eu continuava ao mesmo tempo na minha funo principal: proco da Parquia So Francisco em Teixeira de Freitas. Itabatan tinha sido, por longos anos, um pequeno e insignificante povoado beira da BR-101. No perodo da construo da rodovia o local transformou-se num ptio de mquinas e a concentrao de trabalhadores da importante estrada fazia com que o povoado aumentasse para um total de aproximadamente 1.000 habitantes. Havia uma capela simples dedicada ao Arcanjo So Miguel, espao suficiente para a pequena populao, dispondo de uma grande praa doada para a capela. Essa situao tranquila mudou, porm, drasticamente com a chegada da indstria Bahia Sul Celulose. No ano 1990, Itabatan, que ento j era distrito, estava em pleno desenvolvimento. O lugar estava em fase de grande expanso e crescimento e alimentava sonhos de emancipao poltica. Esse anseio era motivado pela construo da mega-indstria Bahia Sul Celulose que dava uma grande renda para a sede do Municpio de Mucuri e atraa milhares de trabalhadores para a realizao desta obra, de tal maneira que fazia o distrito Itabatan ver sua populao aumentar para aproximadamente 10.000 habitantes (dos quais muitos provisrios, enquanto duravam as atividades da implantao da indstria). Engenheiros que dirigiam a construo tinham me informado que estavam trabalhando naquela fase da construo cinco mil funcionrios no ptio da construo da fbrica e outros cinco mil trabalhadores preparavam os muitos milhares de hectares de terra e faziam o reflorestamento, plantando os ps de eucaliptos, faziam o combate s pragas e formigas e cuidavam dos viveiros das mudas das plantas.19

Itabatan no tinha espao para abrigar, de repente, uma to grande multido de gente. Muitos trabalhadores braais vinham do Nordeste do Brasil. A Indstria Bahia Sul construiu para seus funcionrios duas vilas de residncia: Uma vila contendo 150 casas de residncias em Itabatan diretamente ligada ao distrito, possuindo toda a infra- estrutura necessria. Outra vila foi construda em Mucuri com a capacidade de 250 residncias. Muitos trabalhadores, porm, moravam amontoados em barracas quentes no ptio da indstria em situaes desconfortveis. Outros tantos conseguiram estabelecer-se em Pedro Canrio. Itabatan entrou num transtorno social que beirava situao de calamidade. Para a populao crescente no foram criadas condies e infra- estruturas adequadas. O governo municipal da sede de Mucuri se mostrava ausente e nem possua capacidade tcnica suficiente para fazer uma boa administrao. A populao masculina era predominante. Havia inmeras restaurantes que serviam pratos feitos para os trabalhadores. A prostituio era calamitosa. Conforme dados da polcia havia aproximadamente 800 prostitutas em atividade. A sade pblica era insuficiente para atender populao. Faltavam igrejas e escolas. Os pais no conseguiam boas escolas para seus filhos. Grande parte dos alunos teve que freqentar aulas de escola em garagens e espaos provisrios. As escolas funcionavam em cinco turnos, cada turno tinha direito a apenas duas horas de aula por dia. Tempo insuficiente para conseguir um bom rendimento do aluno. Assim era a situao, resumida em poucas palavras, que encontrei quando assumi ser vigrio de Itabatan em 1990. Encontrei um povo lutando e sacrificando conforto e privando-se de necessidades bsicas, mas com muita disposio e entusiasmo para construir um futuro feliz para si e suas famlias.

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1.2 A CRIAO DE UM NOVO BAIRRO: DE COMO NASCEU O BAIRRO GAZINELANDIA E A PRAA DA IGREJA Em 1989 o Sr. Firmino Griffo Ribeiro (Tixa) procurou-me para abordar o problema do explosivo crescimento de Itabatan. A instalao da Bahia Sul Celulose comeou a ter um grande impacto no pequeno distrito. No havia terreno disponvel para alojar os milhares de pessoas que vieram busca de emprego, muito menos onde construir casas decentes para as centenas de famlias que vieram fixar sua residncia. Alguns comearam a resolver sua situao por conta prpria e comearam uma invaso desorganizada de terra, provocando um incio de formao de favela. Apareceu naquele mesmo tempo uma excelente oportunidade para solucionar a situao. O Sr. Tixa mostrou-me um terreno de bom tamanho e bem localizado que foi abandonado por uma empresa de reflorestamento falida. Pediu o meu apoio para fazer uma ocupao pacfica do terreno e urbaniz-lo. Se no o fizssemos, Itabatan ficaria com a chaga de ter uma grande favela de invasores. Concordei com a sua viso, opinando que no podamos vacilar e nos omitir. Aceitei o pedido do Tixa de tomar a iniciativa. Foi feito logo o plano de ocupao: Demarcamos uma praa bem ampla no centro do futuro bairro, sendo neste trabalho ajudado pela pessoa o Sr. Antnio dngelo Maciel, grande colaborador, e por mais algumas pessoas. O Tixa ficou entusiasmado e traou logo em seguida as ruas em volta da praa. Nada de favela, tudo bem organizado. Foi traada uma praa de bom tamanho, sendo um quadro medindo 150 por 150 metros. Por que tinha que ser to grande? Porque Itabatan no possua nenhuma rea pblica disponvel. Precisava de um bom espao para a construo de igreja, de um centro comunitrio, e, com urgncia, de um Colgio Escolar. Deveria haveria espao tambm para outras instalaes de utilidade pblica.

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Depois da tomada desta iniciativa Dom Antnio Zuqueto, bispo da Diocese, foi convidado para ver a situao e concordou com a marcao da praa e do planejamento. A ocupao da terra, o traado de ruas e o loteamento do novo bairro, aconteceram tranquilamente. O que no foi tranquila foi a manuteno da posse do quadro da praa. Em oposio ao administrador do Distrito o Sr.Tixa, o prefeito Gustavo Antunes Sade, vulgo Gustavinho, apesar de concordar com o projeto da formao do novo bairro, no aceitou a reserva do quadro da praa e mandou, rapidamente, fazer o loteamento de toda a rea, distribuindo os lotes entre amigos e interessados. Itabatan continuaria, mesmo crescendo muito, sem a chance de ter um espao vital para o povo. O Prefeito acabou com a praa e com os projetos planejados. Os moradores do novo bairro no engoliram o desaparecimento da Praa. A Igreja, tampouco, podia conformar-se com o desmanche e organizou a celebrao de uma missa campal, com o comparecimento de um grande nmero de pessoas, durante a qual foi erguido o cruzeiro e lanada a pedra fundamental da construo da igreja que ali seria construda. O ato de posse tornou-se um obstculo para o loteamento e evitou a destruio da Praa. O prefeito, porm, continuou insistindo no seu projeto e fez ento um loteamento de todo o terreno restante situado atrs do local onde a pedra fundamental da igreja foi colocada. E acabou desta maneira com a possibilidade de construir ali o sonhado prdio de um Colgio Escolar. Algumas pessoas que foram beneficiadas com a doao de lotes pelo prefeito municipal apressaram o incio da construo de suas casas na Praa, mas o povo no aceitou o desaparecimento da Praa e organizou-se. As paredes das casas, construdas durante o dia, eram derrubadas durante a noite. A luta foi ferrenha. Alguns beneficiados insistiam nas construes e o povo persistia na derrubada delas. Finalmente houve o reconhecimento da Praa. A situao tranqilizou-se.22

1.3 O SONHADO PROJETO DA CONSTRUO DO COLGIO SE TORNA REALIDADE. Aps a desistncia do prefeito Gustavinho do loteamento da praa, chegou o momento de concretizar o projeto da construo de um prdio escolar. O bispo Dom Antnio me pediu para fazer a planta da construo. Fiz apenas um croqui e a localizao do futuro colgio, situando-o na rea mais nobre da Praa, rea que antes foi ocupada para a construo de casa particular. Naquele privilegiado local foi construdo no ano 1992 o Colgio Escolar pela Diocese de Teixeira de Freitas.

O Colgio em construo recebendo seu primeiro lote de carteiras.

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Entrada do Colgio Av. Itapetinga.

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RESULTADO FINAL A Igreja So Jos Operrio foi construda, assim como sua casa paroquial. O Colgio uma realidade e tornou-se mais tarde Colgio Municipal. Outras reas foram salvas e reservadas para a utilidade pblica. Foi criada a Parquia So Jos Operrio em 1993. O novo bairro foi oficializado e consta como bairro GAZINELANDIA. A Praa foi nomeada: PRAA NAES UNIDAS. Muitas pessoas tiveram grande mrito e boa participao na realizao deste projeto. No d para mencion-las, pois destacando umas, apaga-se o valor de outras.

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Vista Area do distrito de Itabatan. No centro da imagem, a Praa Naes Unidas. Fonte: Jornal Tribuna do Povo, publicado em 15/08/2002.

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Inaugurao do Colgio em 1993

Dom Antnio, Sra. Iracilda e Sr. Antnio Maciel

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Comunidade presente na solenidade de inaugurao do Colgio.

Ampliao do Colgio, Construo do Muro e da quadra28

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O COLGIO FREI RONALDO E SUA HISTRIA

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2.1 DADOS ESTATSTICOS

O Colgio Frei Ronaldo, desde a sua fundao, em 1993, e posterior ampliao, uma escola de grande porte no municpio que j abrigou, alm do Ensino Fundamental, o Ensino Mdio. Mas a partir de 2003, j no houve matrcula no 1 ano, em 2004, no 2 ano e em 2005 extinguiu-se o nvel mdio no Colgio, passando a responsabilidade para a escola do Estado construda no Bairro Cidade Nova: O Colgio Estadual Integrao. Sendo assim o Colgio j contribuiu para a formao de vrios profissionais que atuam hoje na regio, nas reas de Contabilidade e Magistrio somando hoje quase 30 mil alunos, nesses seus 19 anos de existncia. Conforme demonstra grfico a seguir: Evoluo das matrculas no Colgio Frei Ronaldo de 1993 a 2011

2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0

Anode 1993 Anode 1994 Anode 1995 Anode 1996 Anode 1997 Anode 1998 Anode 1999 Anode 2000 Anode 2001 Anode 2002 Anode 2003 Anode 2004 Anode 2005 Anode 2006 Anode 2007 Anode 2008 Anode 2009 Anode 2010 Anode 2011

Fonte: Atas de Resultados Finais

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Pode-se observar que de 1993 a 2001, h um aumento considervel das matrculas no Colgio. A partir de 2001 comea a decair esse nmero. Trs fatores contriburam para isso: a construo do Colgio Integrao, a redistribuio das salas de aula, de forma a destinar trs delas para: sala de informtica, sala de vdeo e biblioteca (pois onde funcionava a biblioteca passou a ser a sala de professores) e a reduo de matrcula no turno noturno, devido a pouca demanda.

Quantidade de Turmas

70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0

Ano de 1993 Ano de 1994 Ano de 1995 Ano de 1996 Ano de 1997 Ano de 1998 Ano de 1999 Ano de 2000 Ano de 2001 Ano de 2002 Ano de 2003 Ano de 2004 Ano de 2005 Ano de 2006 Ano de 2007 Ano de 2008 Ano de 2009 Ano de 2010 Ano de 2011

Fonte: Atas de Resultados Finais

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A primeira turma de Magistrio concluiu em 1994, conforme demonstra a foto e o Diploma da professora Eliza Mendes Bahia, que hoje atua no Colgio.

Primeira Turma do Curso de Magistrio que formou no ano de 1994. Fonte: Arquivos pessoais do Sr. TIxa.

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Atualmente a escola tem 16 salas de aula. No primeiro ptio funcionam 9 dessas e no segundo 7. Em 2011 esto matriculados na escola aproximadamente 1500 alunos, distribudos nos turnos matutino, vespertino e noturno. Atualmente temos turmas do 1 ano do ensino fundamental com crianas de 6 anos funcionando em outras escolas. So 7 turmas, sendo que 3 delas funcionam na Escola Castelo Encantado e 4 na Asca, em torno de 150 alunos. Como se verifica, nossas salas de aula atendem crianas desde os 6 anos a Jovens, adultos e idosos. 2.2 QUADRO ATUAL DE FUNCIONRIOS

Hoje cem por cento dos funcionrios so concursados, com esse dado, grande parte de muitos problemas vivenciados nos anos anteriores, principalmente no que diz respeito alta rotatividade de professores, foi vencida. Do quadro de professores apenas quatro deles no possuem formao superior. Veja a seguir: Total de professores em atuao em 2011:35 30 25 20 15 10 5 0 Ens ino F undam ental I Ens ino F undam ental II

Ao todo so 46 professores, pois sete deles atuam no fundamental I e II. Formao dos professores

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35 30 25 20 15 10 5 0 C form om ao s uperior Es pecializ ao Mes trado Nvel Mdio

Instituio Formadora (Nvel Superior)35 30 25 20 15 10 5 0 Pblica Privada

Professores que estudaram na escola

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35 30 25 20 15 10 5 0 S im No

Professores que j trabalharam como profissionais de outras reas35 30 25 20 15 10 5 0 S IM NO

Gosto do professores pela profisso

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45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 S im No

Professores que mudariam de profisso25 20 15 10 5 0 S im No

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Motivos para mudana de Profisso

7 6 5 4 3 2 1 0B ixoss rios a al F ltade va a loriza o e rec onhecimento D g s e outra dific es a te s ulda des enfrentada s F ltade uni e pouc a o o envolvimento dosprofis iona s is F ltade pers tiva a pec N opina m o ra

Motivos para no mudar de profisso14 12 10 8 6 4 2 0 Gos pelo que faz to / realiz ao Gos da relao comos ta es tudantes Tem de s po ervio/ idade no com pens a No opinaram F um es ez a colha cons ciente prazeros o

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importante destacar que no quadro de professores muitos esto estudando: temos dois cursando a graduao, um o mestrado e quatro a especializao, alm de vrios deles realizarem cursos de aperfeioamento pelo PARFOR - Plataforma Freire3. Idade dos Professores25 20 15 10 5 0 20-29 30-39 40-49 Acim de 50 a

Estados de origem

3

Plano Nacional de Formao de Professores da Educao Bsica - PARFOR uma ao conjunta do Ministrio da Educao - MEC, Instituies Pblicas de Ensino Superior - IPES e Secretarias de Educao dos Estados e Secretarias de Educao dos Municpios. A PLATAFORMA FREIRE um ambiente virtual criado pelo MEC/CAPES para cadastro de professor e realizao das pr-inscries nos cursos do PARFOR (Formao Inicial e Formao Continuada), destinados aos professores sem formao adequada LDB e em exerccio nas escolas pblicas de educao bsica, estaduais e municipais. So oferecidos cursos gratuitos e de qualidade, nas modalidades presencial e a distncia, em municpios dos Estados da Federao, por meio de Instituies Pblicas de Educao Superior e Universidades Comunitrias.

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20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

B ahia Es prito S anto Minas Gerais Piau Paraba

Tempo de trabalho no Colgio Frei Ronaldo25 20 15 10 5 0 0-3 anos 4-7 anos 8-11 anos Acim de 11 a

2.3 DIRETORES4 Ano 1993 e 1994 1995 1996 e 20074

Nomes Gilvano Lima Josahlio Alves Correia Antnio Benedito Batista (Azeitona)

As datas podem ter variaes devido dificuldade de encontrar documentos que as precisassem, portanto foram coletadas a partir de depoimentos de funcionrios atuais.

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1996-1999 2000 2001-2003 2004 2005-2006 2008 2009 - Janeiro a maio 2009- Junho at o momento

Hilda Porto Satiro Okada Joo Paulo Oliveira Lima Jlia Godoy Scheila Vasconcelos Iromar Sampaio Sanders Luzia Ferrareis Roslia Soaris Amaral

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ORGANOGRAMA

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Funcionrios em Atuao 2011 -100 -

SETORES DIRETORA E APOIO COORDENADORA PEDAGGICA E APOIO ORIENTADORES E APOIO ASSESSOR SECRETRIA AUXILIAR DE SECRETARIA AUXILIAR ADMINISTRATIVO APOIO NA SECRETARIA INSPETOR DE ALUNOS E APOIO VIGIAS E APOIO AUXILIAR DE SERVIOS GERAIS CANTINA AUXILIAR DE SERVIOS GERAIS LIMPEZA AUXILIAR DE SERVIOS GERAIS BIBLIOTECA AUXILIAR DE SERVIOS GERAIS PORTARIA PROFESSORES PI PROFESSORES P II

QUANTIDADE 2 2 4 1 1 2 2 2 3 3 6 10 1 2 27 33

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DEPOIMENTOS E ENTREVISTAS

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Depoimentos de ex-alunos (as)

Depoimento de Sonia de Oliveira Souza

Meu nome Sonia de Oliveira Souza, trabalho na Biblioteca Publica de Itabat . Vou falar um pouco sobre a minha vida, sobre a minha histria como estudante. Comecei a estudar com 7 anos de idade, na escola Manuel da Costa Machado , no distrito de mucuri Taquarinha, mais conhecido como Trs coraes. Comecei a estudar no ano de 1976 , e acabei mudando pra outra cidade e cheguei a Itabat . Estudei o ensino mdio e fundamental no Colgio Frei Ronaldo. Escola qual tenho muitas recordaes, muito carinho e respeito, pois tive o privilgio de estudar com professores capacitados, tive diretores atenciosos e organizados. Depois de ter terminado o ensino fundamental, tive o privilgio de trabalhar tambm no colgio Frei Ronaldo como orientadora . Hoje, eu s tenho a agradecer a escola pela minha formao, pois sou pedagoga. Deixo o meu carinho, o meu recado aos alunos de hoje, que estude com dedicao, que zele pela escola por que assim como eu passei por l, vocs so os alunos do futuro. A Escola Frei Ronaldo pra mim, uma escola maravilhosa. Espero que todos guardem essa recordao que tenho e esse carinho pela escola.

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Depoimento de Professor Recente

Gilson Oliveira

Meu nome Gilson Oliveira , trabalho na escola h 9 meses , mas j atuo no cargo a 21 anos , eu conheo a histria do Frei Ronaldo , o grande fundador do colgio Frei Ronaldo . Nesse tempo que trabalho no colgio Frei Ronaldo, j observei muitos fatos importantes , como as manifestaes culturais do colgio . Alias eu j estudei no colgio Frei Ronaldo , comecei a estudar nele quando tinha 22 anos , fiz o 2 e o 3 ano de contabilidade no colgio . Me lembro que na poca em que estudava no colgio , era moderno para poca , bem pintado, organizado, e me lembro com carinho do diretor Joo Paulo (2000 a 2003), do professor Iskraton Tomiche , e da professora Magna. que tenho. A escola teve grande contribuio na minha formao como professor, pois com ela aprendi a valorizar tudo

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Depoimento de professor Antigo

Antnia Soares

Meu nome Antnia e trabalho nessa instituio de Ensino h 16 anos. Comecei a trabalhar no Frei Ronaldo no dia 06/02/1995. Atuei 9 anos na secretaria e tem 7 anos que exero o cargo de professora. Em 2004 fui empossada para o concurso de professora nvel 1. Aps terminar minha licenciatura em geografia, fui contratada para atuar na rea, e em 01/06/2011 fui chamada para tomar posse do concurso de geografia. Sinto-me feliz em participar da equipe pedaggica dessa entidade, que proporciona uma prtica de ensino para a atuao crtica e produtiva dos educandos, no processo de transformao e construo consciente de uma sociedade justa e na formao para o exerccio da cidadania. As histrias que eu conheo sobre o colgio que, foi inaugurado em 1993 teve o nome de Frei Ronaldo, em homenagem ao Frei Ronaldo, que foi mentor da construo dessa escola, funcionava com o 1 e o 2 graus com os cursos de tcnico em contabilidade e magistrio e depois da formao geral. Por fim tiraram o 2 grau daqui quando foi construdo o colgio Integrao e o estado passou a assumir o que de fato direito do estado. Continuando na formao de nossos educandos do 1 ano a 8 srie, que o que funciona hoje. Na verdade a histria da escola contnua... O colgio Frei Ronaldo uma escola que se prope a produo, transmisso, construo e associao crtica do conhecimento. Bem como a finalidade de instrumentalizar os educandos e os educadores para a responsabilidade social numa afirmao histrica, contribuindo para o exerccio da cidadania. no decorrer de todos esses anos que aqui trabalho, vrios fatos importantes j ocorreram nessa escola, mas o que mais me vem na lembrana : Em 1 lugar, foi a construo da quadra de esportes, que logo aps a inaugurao, aconteceu um campeonato inter-colegial, onde todas as escolas do municpio participaram, sem51

contar a felicidade que nossos alunos sentiram em ter um local ideal para a prtica das aulas de Educao Fsica, que antes se deslocavam para o campo no Tringulo Leal ou na rea do fundo da escola. Outro fato importante foi a 1 MOSTRA CULTURAL que aconteceu em 2008, mesmo sem ter muito recurso na poca, foi muito rico em conhecimento, sem contar com o nmero de visitantes que vieram nos prestigiar. Outro evento que acontecia todos os anos, que no poderia deixar de ser lembrado, era o dia da conscincia negra, organizado pela saudosa professora Rute Salom, com toda equipe da escola. Enfim todos os eventos que aqui acontecem so muito valiosos e so muito enriquecedores para nossa escola, alunos e sociedade.

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Depoimento da atual diretora do Colgio Frei Ronaldo

Roslia Soaris Amaral

Minha histria no Frei Ronaldo comeou, quando eu vim estudar nele, no ano de 1996. Nesse perodo de 1996 a 1998 eu fiz Magistrio e Contabilidade. No perodo em que eu trabalhei em outras escolas as pessoas falavam muito mal do Colgio Frei Ronaldo. Em 2007, quando comecei a trabalhar aqui no Colgio, gostei e vi que no era o que diziam. Com o grande nmero de funcionrios e alunos, aprendo a cada dia a conviver com as diversidades de opinies e personalidades que me enriquecem tanto na vida pessoal como profissional. Agradeo aos alunos e professores que tem se empenhado para que o nome da escola melhore a cada dia. Muito OBRIGADA a todos!

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Entrevista com Ex-Diretora do Colgio Frei Ronaldo Iromar Sampaio

H quanto tempo trabalhou na escola e quanto tempo atuou no cargo? Trabalhei no Colgio 3 anos, mas s atuei no cargo 1 ano, sendo meio ano em 2007 e meio ano em 2008. A senhora se lembra de um fato importante ocorrido na escola na poca em que trabalhou? Qual? Sim, as festas e as disputas polticas ocorridas na poca, com aquele entra e sai de prefeito. Quais so as histrias que a senhora conhece sobre a escola? Existia um grande interesse poltico em torno da escola. Quem no tinha interesse nenhum, o Frei Ronaldo, que se empenhou para que a escola fosse construda.

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Entrevista com antigos alunos e atuais funcionrios

Os entrevistados foram: Jnior Ruas, Vanuza Duarte, Jeane Maciel

Na poca que estudou no Colgio, quantos anos tinha? 19, 20 e 16 Por quanto tempo estudou no colgio? 3, 13 e 6 anos Quem era o diretor (a)? Ilda Porto, Josahlio Como era a Escola? tima; no era to boa. Na poca existia a cantina de vendas? Sim Qual a diferena de antes para agora? Organizao, disciplina, compromisso, estrutura da escola. Hoje qual sua profisso? Professora, secretria, professora e orientadora

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Entrevista de aluno atual

Entrevistado: Caio Santana Gomes

1. Qual a srie que voc est cursando? Em que ano voc comeou a estudar nesta escola? R: 4 Srie. No ano de 2008.

2. O que voc mais gosta na escola? R: Das aulas de Educao Fsica.

3. O que voc acha que poderia mudar na escola? R: O comportamento dos alunos, a falta de professores, a falta de carteiras, a estrutura do colgio e etc.

4. Voc indica o colgio Frei Ronaldo para amigos e parentes? R: No s indico como tenho amigos e parentes que estudam aqui na escola.

5. Por que voc escolheu o colgio Frei Ronaldo?

R: No tinha outra opo, nem outra escola por perto, mas foi bom estudar aqui, pois se eu tivesse em outra escola no teria conhecido os meus amigos e colegas, e no teria descoberto que aqui uma tima escola.

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Entrevistado: Venicius Santos Oliveira

1 - Qual a srie que voc estuda atualmente? E em que ano comeou a estudar do Colgio Frei Ronaldo? Atualmente estudo no 8B (7 srie), comecei a estudar no Colgio no ano de 2008.

2 - O que voc mais gosta no Colgio? A quadra, os intervalos, a sala de informtica.

3 - O que voc acha que poderia mudar no Colgio? Reformar a quadra, as carteiras, portas e janelas.

4 - Voc indica o Colgio Frei Ronaldo para amigos e parentes? Sim, aqui muito bom para estudar e que cada vez mais o colgio esta melhorando sua estrutura.

5 - Por que escolheu o Colgio Frei Ronaldo para estudar? Porque minha prima estudou aqui e ela me disse que o colgio era muito bom para estudar, porque tem um timo desempenho escolar.

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Entrevistada: Patrcia Rodrigues dos Santos

1 - Qual a srie que voc estuda atualmente?E em que ano comeou a estudar do Colgio Frei Ronaldo? Atualmente estudo no 8B (7 srie), comecei a estudar no Colgio, no ano de 2009.

2 - O que voc mais gosta no Colgio? A quadra, a sala de informtica.

3 - O que voc acha que poderia mudar no Colgio? Reformar e pintar a escola, colocar novas carteiras, consertar a quadra.

4 - Voc indica o Colgio Frei Ronaldo para amigos e parentes? Claro, porque tem uma grande estrutura de ensino e uma escola muito melhor do que todas, no querendo desmoralizar as outras escolas.

5 - O porqu escolheu o Colgio Frei Ronaldo para estudar? Por que gosto do colgio, e por que tenho amigos aqui, e se eu estivesse estudando em outro colgio, no teria conhecido meus amigos e no saberia que o Colgio Frei Ronaldo e to bom assim.

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ANEXOS

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1 OUTROS EPISDIOS DA HISTRIA DE ITABATAN POR FREI RONALDO ZWINKELS 1.1 A TORRE DA TELEBAHIA: DE COMO FOI SALVA A PRACINHA DA IGREJA SO MIGUEL Na minha terceira visita, chegando numa quarta feira tarde, vi o cho da prainha da Igreja So Miguel, aquele pedao de cho que restava da sua praa original, todo furado e fincado com marcas. Procurando explicao, os moradores ao redor da praa disseram que a Telebahia ia ali construir uma alta torre de comunicao e Itabatan ia ganhar telefone! A notcia da implantao de um servio ampliado de telefonia era boa. A Bahia Sul Celulose tinha urgente necessidade de melhoria do sistema de comunicao e por iniciativa dela projetava-se a construo da torre. Para o povo do lugar estaria disponvel um total de 100 linhas de telefone. Apenas 100 aparelhos. Por que a quantidade reservada para a populao era to insignificante? Vale lembrar que os aparelhos de telefone na poca custavam to caros que pouca gente estava em condies financeiras para comprar um telefone particular. Provavelmente no havia nmero maior de compradores. De qualquer maneira a Telebahia prestaria um grande servio comunidade Itabatan. A Prefeitura, porm, no agiu corretamente. Sem consultar ocupou simplesmente o pouco espao que Igreja Catlica restava, para fazer dele doao Telebahia. Seria grave omisso da parte da Igreja no defender seu espao fsico para o futuro nesse lugar de rpida evoluo. Na celebrao da Eucaristia, noite, foi abordado o assunto e o povo reconheceu sua falta de organizao e capacidade de reagir. Surgiu ento um protesto por aclamao que teve logo depois repercusso na Prefeitura Municipal.61

de

O servio de sondagem do solo na praa foi interrompido e foi marcada uma reunio urgente na casa do ento administrador do distrito, o Sr. Firmino Griffo Ribeiro, vulgo Tixa, com a presena de representantes da sociedade, acompanhados por engenheiro da Telebahia e porta voz da Bahia Sul. A Igreja Catlica estava representada por minha pessoa. A reunio era importante e de grande interesse para todos. Houve, porm, um impasse aparentemente insolvel: A Igreja no podia abrir mo do seu nico espao, enquanto que a Bahia Sul insistia localizar ali a torre. O representante da empresa usou na sua argumentao uma ttica de chantagem: Sem a doao por parte da Igreja, a torre seria construda no terreno da empresa, mas no haveria servio de telefonia para o povo de Itabatan. Colocou a Igreja na parede perante a sociedade. Diante deste impasse sugeri buscar um alternativo, que seria localizar outro terreno, at melhor situado e mais favorvel para a Telebahia situar ali sua torre. A proposta foi aceita e na semana seguinte houve uma nova reunio, agora com a presena de dois engenheiros da Telebahia e todos ns fomos para o local sugerido. Depois de alguma negociao entre o dono do terreno e a Telebahia a questo foi facilmente resolvida com a proposta de troca deste terreno com o que a Telebahia j possua a beira da estrada, sem prejuzo para nenhuma das partes. A soluo foi celebrada com um bom almoo no recm instalado restaurante. Quem pagou a conta do almoo, no fiquei sabendo. Os engenheiros da Telebahia ficaram muito satisfeitos, confessaram que o terreno era bem mais adequado para fazer a instalao da torre. A torre da Telebahia est l, hoje, alta e soberba, para todo mundo j de longe ver. Os prometidos telefones foram instalados. A Igreja de So Miguel conservou sua pracinha.

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1.2 O GRAVE PROBLEMA DE SADE E DE COMO NASCEU O HOSPITAL SO JOS. A Indstria de papel e celulose Aracruz precisava com urgncia de um hospital para o tratamento de sade de seus funcionrios. Entrou em contato com a Sociedade do Municpio de Mucuri, contato este que resultou na criao de uma sociedade com fins de construir e manter um hospital localizado no Distrito de Itabatan. Um hospital com capacidade de sessenta leitos seria construdo nesse lugar. A animao foi grande e no foi difcil criar a referida sociedade. Faziam parte deste grupo fundador as diversas associaes e entidades

representativas do Municpio de Mucuri. Foi feito a localizao do terreno e o oramento da construo e a Aracruz responsabilizou-se pelo custeio da obra. A execuo da obra ficou sobre a responsabilidade da sociedade fundadora, criada para este fim: a chamada Fundao Hospital e Maternidade Vale do Mucuri. O resultado, porm, da execuo do projeto, foi um grande malogro. Houve dificuldades imprevistas e com o dinheiro disponibilizado pela Aracruz no conseguiram construir mais do que um pequeno prdio, que mal serviria para o funcionamento de uma clnica de sade. A empresa Aracruz deixou de investir mais dinheiro no projeto. A construo ficou abandonada, sem utilidade, mofada, e entregue ao desgaste do tempo. Algo tinha que acontecer para resolver o problema, pois, devido ao rpido crescimento da populao aumentava a carncia de atendimento de sade ao povo. Diante deste dilema a Aracruz procurou o Bispo Dom Antnio Zuqueto em Teixeira de Freitas. Dom Antnio me pediu ento dar uma olhada no projeto abandonado, fazer uma avaliao sobre a possibilidade de poder aproveitar o que estava construdo, para a Diocese eventualmente fazer a construo do hospital com a capacidade proposta pela Aracruz. Nesta avaliao fui assistido pelo Sr. Jonas, gerente do hospital de Caravelas.63

O parecer foi favorvel, porm o terreno disponvel era muito pequeno, pequeno demais para fazer um prdio espaoso. Dom Antnio aceitou o desafio. Auxiliado por Jonas e com a sua orientao prtica foi feita a planta do hospital, aproveitando a construo existente. A Aracruz garantiu uma nova verba para a construo e fez doao de um terreno de loteamento para os primeiros custos de funcionamento e manuteno do futuro hospital. A Diocese construiu o hospital e Dom Antnio conseguiu as Irms de Nossa Senhora do Calvrio para assumir a gerncia do novo Hospital So Jos. Creio que do loteamento oferecido pela Aracruz nasceu o bairro So Jos Operrio.

Construo do Hospital So Jos Fonte: Arquivos Pessoais do Sr. Tixa

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COLGIO MUNICIPAL DE ITABATAN FREI RONALDO

Projeto: Nossa Escola Tem Histria

ITABATAN MUCURI - BA 201165

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO COLGIO MUNICIPAL DE ITABATAN FREI RONALDO

Egmar Pepe SECRETRIO MUNICIPAL DE EDUCAO

Roslia Soaris Amaral DIRETORA ESCOLAR

Cecilia Maria Mouro Carvalho COORDENADORA PEDAGGICA

Ado Csar Coelho RESPONSVEL PELA EXECUO DO PROJETO

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Preservar a memria cultural de uma sociedade no significa atrel-la ao passado e impedir o seu desenvolvimento, mas sim conservar seus pilares constituintes a fim de no perder conhecimentos e identidades. (Memorial da Educao SP, 2011).67

SUMRIO

APRESENTAO.................................................................................................69 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................70 OBJETIVOS.......................................................................................................... 71 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES .........................................................................71 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES................................................................72 Retrato atual da escola Descrever como a escola hoje, quantos professores tem, a formao dos professores, turnos de funcionamento, nome do funcionrio mais antigo e qual a funo dele na escola, quantos alunos (tabela dos ltimos 10 anos), quantas salas de aula, qual a principal caracterstica de sua escola, como a estrutura fsica, caractersticas da comunidade (culturais e sociais), situao socioeconmica das famlias atendidas (Pesquisa perfil dos alunos levantar aspectos (religio, msicas), a comunidade e a situao do entorno da escola, como acontece a insero da escola nesta comunidade (relaes), diagnstico da realidade global na qual a instituio est inserida (cidade, bairro)...................................................................................................................74 REFERNCIAS.....................................................................................................76

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APRESENTAO

O Projeto Nossa escola tem histria foi elaborado com o objetivo de obter dados para compor o registro do histrico do Colgio Frei Ronaldo. As turmas envolvidas no projeto so as 8as sries e seus respectivos professores. Ser proposto s turmas a pesquisa e registro da histria do Colgio Frei Ronaldo, objetivando conhecer melhor a histria dessa instituio para compreender melhor o perfil da mesma e disponibilizar para a comunidade esse registro documental. Tal atividade tambm contribuir para a interpretao crtica da realidade no entorno, uma vez que permitir uma aproximao maior com a comunidade na busca e coleta de dados sobre a escola, permitindo enxergar a repercusso dessa instituio na vida das pessoas. Considera-se essa atividade extremamente significativa tanto do ponto de vista institucional quanto do histrico-cultural.

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JUSTIFICATIVA As instituies de ensino possuem sua prpria histria: s vezes so instituies jovens; outras vezes, so instituies que existem h muito tempo e passaram por vrias transformaes. Professores, alunos e funcionrios so todos parte dessa histria institucional que se mistura, cotidianamente, com a histria de cada um. Toda escola tem histria, por mais recente que seja. Ao longo de sua existncia, cada um que por ela passa de alguma forma dela participa, tece sua histria e com ela se forja. Forma identidade: a prpria e a da escola. O tempo passa... os rastros, as marcas, as lembranas, a memria, matrias-primas da histria, so deixadas de lado, esquecidas no abandono dos lbuns de retratos, dos velhos livros de matrculas, de atas e de pontos, nas carteiras antigas, nos relgios parados, nos trofus escondidos, nos livros mofados e canetas perdidas. E, assim, vamos perdendo a memria dessa instituio e de ns mesmos. Nessa medida, o Projeto Nossa escola tem histria, prope o registro da histria da escola visando proporcionar elementos para uma leitura crtica da experincia educacional no municpio de Mucuri. A relevncia da atividade se justifica na medida em que desenvolve a pesquisa histrica local, favorecendo a construo de noes de identidade, alteridade, cultura e diversidade cultural para o desenvolvimento do senso de historicidade. No mbito escolar, o histrico da escola compe o registro documental do Projeto PolticoPedaggico da instituio, documento que no est ligado apenas s exigncias legais ou aos aspectos relacionados ao cumprimento de sua formalizao textual, mas, sim, qualidade conseguida ao longo do processo de sua elaborao, uma vez que o PPP somente se constituir em referncia para as aes educativas se os sujeitos da comunidade escolar se reconhecerem nele, para referend-lo como tal. nesse sentido que a memria, entendida como elemento fundamental na formao da identidade cultural individual e coletiva, na instituio de tradies e no registro de experincias significativas, deve ser valorizada e preservada.70

OBJETIVOS

Estimular a pesquisa e o registro da histria da escola para preservar a memria, o patrimnio histrico-cultural e o acervo histrico das mesmas; Produzir um documento que gerar informaes para que pesquisadores e interessados possam conhecer melhor o perfil das escolas; Possibilitar que os alunos conheam melhor a sua prpria escola e, dessa forma, desenvolva o sentimento de pertena, respeitando esse espao coletivo;

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES71

ATIVIDADE Discusso e elaborao

Julho Agosto Setemb. Out. do X X X

Nov.

Dez.

Projeto Planejamento das aes Divulgao da Atividade nas salas e distribuio das tarefas nos grupos Execuo das tarefas Confeco de relatrio Socializao dos resultados

X

X X X

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

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Como ao do projeto ser solicitada, ao Conselho Municipal de Educao, a mudana oficial do nome da escola para Colgio Municipal de Itabatan Frei Ronaldo. O patrono da escola ser homenageado com uma placa, entrevistado, filmado e fotogrado pelo professor responsvel pelo projeto que far a visita ao mesmo em Divinpolis - MG, j que no se encontra em condies de realizar longas viagens. O produto final ser a produo de um livro para doao Secretaria de Educao e Biblioteca da escola; Incorpora-se a este projeto a proposta coletiva de reforma e reestruturao do Colgio para o ano de 2012. Haver um coquetel para encerramento do projeto e divulgao das produes em vdeo, com a presena de convidados e comunidade escolar;

ROTEIRO SUGESTIVO PARA ELABORAO DO HISTRICO DA ESCOLA

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Identificao A escola apresenta seus dados de identificao (nome, endereo, equipe pedaggico-administrativa 2011...)

Histrico Apresentar a histria da escola; como surgiu, o por qu, a origem do nome, data de fundao, como mantida, para qual comunidade, se houve mudanas de estrutura fsica, qual a influncia do trabalho realizado pela escola na comunidade, os diretores que atuaram na escola... ATENO: inserir as fotos medida que for descrevendo a histria da escola, no colocar todas juntas no final do trabalho.

Retrato atual da escola Descrever como a escola hoje, quantos professores tem, a formao dos professores, turnos de funcionamento, nome do funcionrio mais antigo e qual a funo dele na escola, quantos alunos (tabela dos ltimos 10 anos), quantas salas de aula, qual a principal caracterstica de sua escola, como a estrutura fsica, caractersticas da comunidade (culturais e sociais), situao socioeconmica das famlias atendidas (Pesquisa perfil dos alunos levantar aspectos (religio, msicas), a comunidade e a situao do entorno da escola, como acontece a insero da escola nesta comunidade (relaes), diagnstico da realidade global na qual a instituio est inserida (cidade, bairro). Entrevistas: Cumpre lembrar a validade das entrevistas com ex-professores, ex-alunos e exfuncionrios das escolas. Devem ser fotografados durante a entrevista. No s os escritos nos interessam, mas tambm os ditos. Desta forma, as entrevistas, acerca da trajetria de vida e profissional de diversas pessoas que fizeram, ou ainda fazem, parte da histria da escola, devero ser apresentadas em textos (cuidadosamente transcritos), e se possvel em vdeos (edio de momentos da entrevista) ou em slides contendo tambm as transcries e fotos do acervo pessoal do entrevistado. Outras fontes histricas: Coleta de depoimentos em vdeo ou em textos de alunos atuais, coleta de fotos, participao da escola em concursos, Olimpadas, documentos, livros didticos antigos, os mveis, objetos e documentos que circularam na escola so fontes materiais importantssimas para a contextualizao de prticas escolares do passado, quer seja enquanto testemunho de

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poca na sua prpria materialidade, quer seja enquanto representao de tais prticas. (O que passado em nossa escola? Objetos (fotografar): palmatria, quadros de giz, mimegrafos, mquinas de datilografia, monitores de computador antes do LCD;

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REFERNCIAS

BAEZA, Tereza Marcela Meza. Manual de trabalho em arquivos escolares. Secretaria da Educao do Estado de So Paulo: CRE Mrio Covas, IMESP, 2003.

CENTRO DE REFERNCIA EM EDUCAO MRIO COVAS. Memorial da Educao. So Paulo. Disponvel em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/memorial.php, acesso em 20 de maro de 2010.

ROTEIROS PARA ENTREVISTAS76

- Quando a escola foi fundada? - H quantos anos existe a escola? - Como e por que foi criada e autorizada a escola? - Quais so as histrias que conhece que envolve a escola? - Como era a estrutura fsica na poca? Entrevista: Os primeiros funcionrios da escola: - Diretor, professor, funcionrio em geral: -H quantos anos a(o) senhor(o) trabalhou na escola? Quanto tempo atuou no cargo? -Quais so as histrias que a senhora (o) conhece sobre a escola? -Voc se lembra de um fato importante acontecido na escola na poca em que voc trabalhava? ENTREVISTA: - Uma pessoa que estudou na poca que a escola foi fundada: Com quantos anos voc comeou a estudar? Por qu? Qual foi seu primeiro ano de escola? Por qu? Voc comeou a vida escolar e terminou nesta escola? Como voc se lembra da poca em que estudava e como era a escola? Tem lembranas dos professores e diretor(a)? E hoje como voc ? Qual o tipo de trabalho que faz? Voc considera que a escola teve contribuio na sua formao profissional?

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DESTAQUE NA MDIA EM 2009

Aluna de Itabatan destaque na 5 Olimpada Brasileira de Matemtica das Escolas Pblicas

Aconteceu na ltima quinta feira,17/12, na Cmara de Vereadores em Mucuri, a cerimnia de entrega de uma das medalhas da 5 Olimpada Brasileira de Matemtica das Escolas Pblicas (OBMEP) conquistada por umas das alunas do municpio de Mucuri. Alm do pblico presente contamos com participao da diretora do Departamento Municipal de Ensino, Marins Cndido de Jesus, o coordenador Municipal da OBMEP, Antnio Benedito Batista, a secretria Municipal de Educao, Snia Kock, a medalhista Giulia Vivielle Fonseca Cirino, a professora de Matemtica, Aline Llis e o coordenador Regional da OBMEP, Solon Gomes de Sousa. Giulia Vivielle Fonseca Cirino, aluna da Escola 1 e 2 graus de Itabatan ganhou medalha de prata na fase estadual, da 5 Olimpadas Brasileira de Matemtica das Escolas Pblicas (OBMEP). A aluna, de apenas 14 anos, fala sobre sua conquista. muito bom representar o municpio de Mucuri e, poder ser assim, exemplo para outros adolescentes. Em todo o Brasil Giulia concorreu com 6,8 milhes de alunos, se classificando nas 7.177 posio. No Estado da Bahia disputou com 640 mil alunos, garantindo a 112 colocao e, no municpio de Mucuri, com 180 alunos, sendo a nica a ser classificada. A secretria Municipal de Educao, Snia Kock explica no que consistem as Olimpadas. Busca desenvolver a habilidade lgica a aprimorar o ensino nas escolas pblicas, destaca. 78

Posted by J C Mattoso 09:33 AM, 22/12/2009 Disponvel em http://blog.clickgratis.com.br/Drikkita/friends/page9/

II Mostra Interdisciplinar de Cultura Afro-Brasileira em Itabatan Publicado em 03/12 - 10h07min, Fonte: Publicidade http://itabatanews.com.br/leitor.php?cod=1977

Acontecer durante todo o dia na prxima Sexta - Feira a 2 Mostra Interdisciplinar de Cultura Afro-Brasileira, que tem como objetivo de socializar com o publico os resultados dos trabalhos desenvolvidos a partir do projeto HERANAS DA FRICA pelas diversas disciplinas, em todas as turmas no Colgio Municipal de 1 e 2 Graus de Itabatan. A frica, da qual recebemos milhares de africanos, por mais de trs sculos, africanos estes que construram nosso Pas e principalmente a Bahia que tiveram e continua tendo influencia decisiva na construo da nossa cultura em nossos hbitos e herdamos sons, danas, religio, cantos, sabores e palavras. capoeira, samba, tambor, candombl, congado, feijoada. Iemanj, e Nossa Senhora do Rosrio. tanta coisa que no d para falar tudo. E tudo isso foi se misturando com o que aqui j existia, e com o que foi trazido pelos europeus. Formou isso ai, essa colcha de retalhos que a chamamos de Brasil. Um pouco de tudo isso estar presente em nossa mostra e voc nosso convidado. Durante nossas apresentaes contaremos com a participao muito especial do grupo Bate Lata de Mucuri e de grupos de Capoeiras de Itabatan.

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Alunos da 8 srie A - 2011 que contriburam com a pesquisa

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ALINE SANTOS DE JESUS ALITA SILVA DOS SANTOS AMANDA SOUZA DOS SANTOS ANA CAROLINE FIGUEREDO DE MATOS BRENDA ROCHA NOVAES BRENO ALMEIDA SANTOS CLEUTON BRITO DOS SANTOS DANDARA OLIVEIRA FREITAS DARLA PAMELA RIBEIRO DE OLIVEIRA DIEMERSON FRANCISCO GONCALVES DINA KELY DE SOUZA SILVA DYORRANNES SANTOS MATIAS ERIANE OLIVEIRA EMERENTINO FLAVIA FERREIRA DIAS GABRIEL DE OLIVEIRA RAMOS GABRIEL SILVA COSTA RODRIGUES GISELLE PEREIRA DOS SANTOS GUSTAVO DOS SANTOS LACERDA HELIACK DOS SANTOS SILVA IANA SALOMAO DE JESUS IONE SANTOS DOS REIS KAYLLANE SANTOS CHAVES LAIS CIRINO BALUGAN LARA LEMES LUZ LORRANE RODRIGUES FLORIANO LORRAYNE CAMILA MARCANTONIO ALMEIDA LUCAS OTAVIO SANTOS CAMARA LUCAS RIBEIRO DE ALMEIDA MIRANDA LUCILEIA DA GAMA DUTRA MAELLE TIMBOIBA DO NASCIMENTO MIRELLY KARLA OLIVEIRA DO NASCIMENTO NAGILA FERREIRA SILVA RIVANA BRIGIDA APRIGIO RONIERE ESTEVES VIANA THAIS SANTANA GOMES DARAH XAVIER DA SILVA JSSICA LEITE MARQUES

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Sobre os organizadores:

Ceclia Maria Mouro Carvalho Pedagoga, formada pela UNEB Campus X (1999) , Especialista em superviso escolar (Unigranrio 2001) e educao infantil (Finom 2008). Coordenadora Pedaggica concursada. Atua na Rede Municipal de Educao de Mucuri desde 1995.

Ado Csar Coelho Graduado em Histria pela Universidade de Caratinga MG. Ps-graduado em Histria do Brasil (Universidade Severino Sombra RJ 2004.) Professor de Histria concursado atuando desde Agosto de 2010 no municpio e na rea da educao desde 1993.

Contato pelo e-mail: [email protected] ou pelo telefone: (73) 3605-2881. Web site: www.colegiofreironaldo.com.br

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