Memorial Do Meu Curso de Pedagogia

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Memorial – Ayla Alves da Costa Freitas – Curso de Pedagogia da UFPI Entrando num curso universitário, nada mais empolga do que estudar, nada é mais interessante e instigante do que ouvir a (o) professora (r) e os colegas de classe são todos legais e bons companheiros. De nada sabendo sobre teorias filosóficas, antropológicas ou sociológicas, sem saber o que sequer era pedagogia, cheguei a pensar que estava no  paraíso dos pe nsado res e int electuais. Que e ngano o meu !  No co meço ne m tanto , eu es tudava t eorias e e stava se mpre v isitando o temp o dos antigo s  pensad ores, d e forma t ão utó pica eu me sentia conversando com o s teóricos e beb endo d a fonte do saber mais profunda e intensa. Mas então, um dia eu resolvi sair do cômodo e alienante centro das ciências da educação, resolvi desbravar os mundos além do pequeno mundo da pedagogia. O fiz porque, como sempre curiosa e corajosa, pensei que poderia conhecer e conversar com as outras áreas das ciências humanas. Por que mesmo eu o fiz?  Não se i mais! S ó sei q ue foi u ma das maiore s verg onhas que qu ase pas sei. Sim, quas e  passe i, isto po rque eu adoro ouvir pe ssoas que te m algo interess ante a me dizer, e a s  pesso as que conhec i tinham muito a me dizer e ainda tem, ainda mais agora q ue me libertei das amarras do curso de pedagogia, que não vê superficialmente as teorias, mas sim vê superficialmente o nome dos teóricos.  Na ver dade, o não ap rofund amento dos t rabalhos e dizere s dos pensad ores nã o é, de todo, extremado. Digo isso, porque tive um professor que, respeitando o tempo disponível, nos apresentou ao máximo os estudiosos em filosofia da educação.

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8/2/2019 Memorial Do Meu Curso de Pedagogia

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Memorial – Ayla Alves da Costa Freitas – Curso de Pedagogia da UFPI

Entrando num curso universitário, nada mais empolga do que estudar, nada é mais

interessante e instigante do que ouvir a (o) professora (r) e os colegas de classe são todoslegais e bons companheiros. De nada sabendo sobre teorias filosóficas, antropológicas ou

sociológicas, sem saber o que sequer era pedagogia, cheguei a pensar que estava no

 paraíso dos pensadores e intelectuais. Que engano o meu!

 No começo nem tanto, eu estudava teorias e estava sempre visitando o tempo dos antigos

 pensadores, de forma tão utópica eu me sentia conversando com os teóricos e bebendo da

fonte do saber mais profunda e intensa. Mas então, um dia eu resolvi sair do cômodo e

alienante centro das ciências da educação, resolvi desbravar os mundos além do pequeno

mundo da pedagogia. O fiz porque, como sempre curiosa e corajosa, pensei que poderia

conhecer e conversar com as outras áreas das ciências humanas. Por que mesmo eu o fiz? Não sei mais! Só sei que foi uma das maiores vergonhas que quase passei. Sim, quase

 passei, isto porque eu adoro ouvir pessoas que tem algo interessante a me dizer, e as

 pessoas que conheci tinham muito a me dizer e ainda tem, ainda mais agora que me

libertei das amarras do curso de pedagogia, que não vê superficialmente as teorias, mas

sim vê superficialmente o nome dos teóricos.

 Na verdade, o não aprofundamento dos trabalhos e dizeres dos pensadores não é, de todo,

extremado. Digo isso, porque tive um professor que, respeitando o tempo disponível, nos

apresentou ao máximo os estudiosos em filosofia da educação.