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Mensagem Semanal aos Dizimistas 01 de dezembro de 2017 Estimado(a) Dizimista, boa tarde. Amanhã, sábado, dia 02 de dezembro, todas as lideranças da Paróquia estarão reunidas em Conselho Paroquial de Pastoral (CPP). Essa será uma reunião histórica. Estamos falando disso há vários meses. E a razão é simples: queremos uma Igreja em MISSÃO PERMANENTE. Tal como o Papa Francisco vem insistindo: “A segurança da fé não nos torna imóveis e fechados, mas, põe-nos a caminho para dar testemunho a todos e dialogar com todos”. Nossa Paróquia, criada há pouco mais de 72 anos, desde sua criação está funcionando com uma assistência IRREGULAR aos fiéis católicos por causa das 46 festas que são realizadas anualmente. Mas, também por causa de costumes que foram se enraizando nas lideranças, de assumir o seu gosto pessoal como se fossem as “necessidades” da comunidade. Tenho escutado de alguns lideres de nossas comunidades que “a comunidade quer a missa dominical mais cedo, tipo às 6:00 da manhã”. Mas, quando na sede da Paróquia (Igreja do Rosário) passamos a missa das 8:00 para as 7:00 da manhã, o resultado foi a diminuição de pessoas e uma chuva de reclamações por parte dos fiéis: “ah, padre Marco, a missa é muito cedo para um domingo! Depois que a missa passou para as sete horas eu tenho ido a outra Paróquia.” Existem comunidades que estão quase fechando, seja por que as lideranças se colocam como “donos”, seja porque todo o trabalho tem se reduzido a “construir” a “igreja de pedra”, mas, descuidando da “igreja viva”, que são as pessoas e suas respectivas e tão necessárias PASTORAIS: catequese, acolhida, batismo, juventude, etc. Sabe, fiel Dizimista, o tempo passou, e com a passagem do tempo, nossa cidade mudou. Aquela comunidade que era distante, que estava no campo, hoje está em pleno centro da cidade. E essa é a realidade de boa parte das comunidades de nossa Paróquia: somos uma PARÓQUIA URBANA. E isso nos impõe um grande desafio: o desafio de estar na CIDADE, o desafio da vida que necessita de REGULARIDADE. Os anos que passei na África foram muito importantes para mim para que eu pudesse ter parâmetros. Como se diz, é preciso ter outra grandeza para poder medir, e é verdade. Lá na África, a missa acontece uma vez a cada seis meses. É uma festa. As pessoas vêm CAMINHANDO de até 80 quilômetros para participar da missa. Trazem alimentos para cozinhar e partilhar entre todos. As várias procissões começam cedo da manhã. A missa não tem hora para começar. Só pode iniciar quando não se vê mais procissão alguma vindo de longe. Depois da missa tem o almoço partilhado. É nesse momento que são feitos os “avisos paroquiais”, que se contam os problemas de cada comunidade. Os mais velhos dão seus conselhos, falam de suas experiências. Os mais jovens apresentam suas demandas, sonham com um mundo diferente, um mundo sempre melhor. Os mais velhos têm medo de mudar: o costume lhes dá segurança. Os jovens clamam por mudanças, os costumes lhes sufocam. É preciso ter SABEDORIA para discernir o que pode e deve ser mudado, e o que pode e deve permanecer. Na cidade a coisa funciona de forma diferente. Precisa de regularidade. As pessoas não se vêm partícipes de comunidades, elas vão à igreja segundo seu horário e disponibilidade. Participam do que têm interesse e gosto. No campo todos participam de tudo. Na cidade prevalece o INDIVÍDIO, no campo vale a COMUNIDADE. São dois modos de ser no mundo, nem mais, nem menos. Recordo-me de meus tempos de adolescente. Morávamos perto da sede da paróquia. A missa era às 7:00 da manhã. Tínhamos somente um sacerdote para dar conta de todas as comunidades, e eram muitas. Mas, meu pai muitas vezes preferia atravessar toda a cidade de Salvador para ir à uma “missa inteligente”, como dizia ele. E era mesmo normal nos deslocarmos para uma igreja distante e participar de uma missa noutra paróquia. Naquela época eu nem fazia ideia do que era “comunidade”, ou “paróquia”, para mim tudo era “igreja”, tudo dependia da acolhida, da animação dos cantos, da qualidade dos leitores, do carisma do sacerdote. Estamos falando do início dos anos 80. Hoje, passados mais de trinta anos a situação só piorou. Mais do que quantidade, as pessoas hoje querem QUALIDADE. A facilidade dos transportes públicos, a condução própria, a multiplicação de igrejas, sejam católicas ou evangélicas, criou uma situação na qual as pessoas buscam a sua comodidade e não mais a sua comunidade. O fato de

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Mensagem Semanal aos Dizimistas 01 de dezembro de 2017

Estimado(a) Dizimista, boa tarde. Amanhã, sábado, dia 02 de dezembro, todas as lideranças da Paróquia estarão reunidas em Conselho Paroquial

de Pastoral (CPP). Essa será uma reunião histórica. Estamos falando disso há vários meses. E a razão é simples: queremos uma Igreja em MISSÃO PERMANENTE. Tal como o Papa Francisco vem insistindo: “A segurança da fé não nos torna imóveis e fechados, mas, põe-nos a caminho para dar testemunho a todos e dialogar com todos”.

Nossa Paróquia, criada há pouco mais de 72 anos, desde sua criação está funcionando com uma assistência IRREGULAR aos fiéis católicos por causa das 46 festas que são realizadas anualmente.

Mas, também por causa de costumes que foram se enraizando nas lideranças, de assumir o seu gosto pessoal como se fossem as “necessidades” da comunidade. Tenho escutado de alguns lideres de nossas comunidades que “a comunidade quer a missa dominical mais cedo, tipo às 6:00 da manhã”. Mas, quando na sede da Paróquia (Igreja do Rosário) passamos a missa das 8:00 para as 7:00 da manhã, o resultado foi a diminuição de pessoas e uma chuva de reclamações por parte dos fiéis: “ah, padre Marco, a missa é muito cedo para um domingo! Depois que a missa passou para as sete horas eu tenho ido a outra Paróquia.”

Existem comunidades que estão quase fechando, seja por que as lideranças se colocam como “donos”, seja porque todo o trabalho tem se reduzido a “construir” a “igreja de pedra”, mas, descuidando da “igreja viva”, que são as pessoas e suas respectivas e tão necessárias PASTORAIS: catequese, acolhida, batismo, juventude, etc.

Sabe, fiel Dizimista, o tempo passou, e com a passagem do tempo, nossa cidade mudou. Aquela comunidade que era distante, que estava no campo, hoje está em pleno centro da cidade. E essa é a realidade de boa parte das comunidades de nossa Paróquia: somos uma PARÓQUIA URBANA. E isso nos impõe um grande desafio: o desafio de estar na CIDADE, o desafio da vida que necessita de REGULARIDADE.

Os anos que passei na África foram muito importantes para mim para que eu pudesse ter parâmetros. Como se diz, é preciso ter outra grandeza para poder medir, e é verdade. Lá na África, a missa acontece uma vez a cada seis meses. É uma festa. As pessoas vêm CAMINHANDO de até 80 quilômetros para participar da missa. Trazem alimentos para cozinhar e partilhar entre todos. As várias procissões começam cedo da manhã. A missa não tem hora para começar. Só pode iniciar quando não se vê mais procissão alguma vindo de longe. Depois da missa tem o almoço partilhado. É nesse momento que são feitos os “avisos paroquiais”, que se contam os problemas de cada comunidade. Os mais velhos dão seus conselhos, falam de suas experiências. Os mais jovens apresentam suas demandas, sonham com um mundo diferente, um mundo sempre melhor. Os mais velhos têm medo de mudar: o costume lhes dá segurança. Os jovens clamam por mudanças, os costumes lhes sufocam. É preciso ter SABEDORIA para discernir o que pode e deve ser mudado, e o que pode e deve permanecer.

Na cidade a coisa funciona de forma diferente. Precisa de regularidade. As pessoas não se vêm partícipes de comunidades, elas vão à igreja segundo seu horário e disponibilidade. Participam do que têm interesse e gosto. No campo todos participam de tudo. Na cidade prevalece o INDIVÍDIO, no campo vale a COMUNIDADE. São dois modos de ser no mundo, nem mais, nem menos.

Recordo-me de meus tempos de adolescente. Morávamos perto da sede da paróquia. A missa era às 7:00 da manhã. Tínhamos somente um sacerdote para dar conta de todas as comunidades, e eram muitas. Mas, meu pai muitas vezes preferia atravessar toda a cidade de Salvador para ir à uma “missa inteligente”, como dizia ele. E era mesmo normal nos deslocarmos para uma igreja distante e participar de uma missa noutra paróquia. Naquela época eu nem fazia ideia do que era “comunidade”, ou “paróquia”, para mim tudo era “igreja”, tudo dependia da acolhida, da animação dos cantos, da qualidade dos leitores, do carisma do sacerdote. Estamos falando do início dos anos 80.

Hoje, passados mais de trinta anos a situação só piorou. Mais do que quantidade, as pessoas hoje querem QUALIDADE. A facilidade dos transportes públicos, a condução própria, a multiplicação de igrejas, sejam católicas ou evangélicas, criou uma situação na qual as pessoas buscam a sua comodidade e não mais a sua comunidade. O fato de

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ter uma igreja perto de casa já não é o critério para se participar dela, não garante a assistência. São outros fatores que irão garantir um público maior. Um desses fatores é a REGULARIDADE.

Com a falta de sacerdotes para um número de comunidades tão grande como o nosso, desde a criação da Paróquia do Rosário e São Bendito é que foi criado o RODÍZIO DE MISSAS. Em outras palavras, não dava para ter missa a cada domingo porque não tinha padre para celebrar uma missa em cada comunidade semanalmente. Esse é um tema que tem nos preocupado desde o fim de 2015 quando assumi a liderança da Paróquia.

Ao longo de 2016 e 2017 fomos conhecendo melhor as comunidades, o perfil de cada uma, os setores pastorais, e fomos propondo critérios para melhorar a assistência religiosa às comunidades. Haviam equívocos graves no rodízio que encontramos. Haviam muitas missas no mesmo horário, não tínhamos como atender a todas as missas com tão reduzido número de sacerdotes. Isso nos obrigou a abrir mão da linha pastoral dos jesuítas para permitir que as comunidades chamassem a ajuda de sacerdotes diocesanos que estivessem disponíveis naquele horário. Essa medida foi extrema. Sabemos, por experiência, que isso termina mal. Alguns sacerdotes diocesanos começam a se sentir “donos” daquelas comunidades. Os fiéis, que tem pouca formação, não entendem o funcionamento “territorial” ou de jurisdição da igreja, organizada administrativamente em dioceses e paróquias, e pensam que todo sacerdote pode fazer tudo e é tudo igual. A maioria nem sabe que a nossa Paróquia, com 20 comunidades ativas, 3 comunidades suspensas e uma comunidade em processo de transferência para outra paróquia, está confiada aos jesuítas há 70 anos. A maioria dos fiéis católicos pensam que os padres desta paróquia trabalham de graça, e não sabem que o Pároco recebe R$ 5.122,00, e os 3 Vigários Paroquiais recebem, cada um R$ 3.080,00 reais de côngruas MENSAIS. Portanto, o fato de ter sacerdotes dedicados é como um CONTRATO de TRABALHO. Estamos “contratados a TEMPO COMPLETO, com DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. Chamar outro sacerdote e pagar por esse serviço é, no mínimo, uma falta de bom senso de nossa gente. Por outro lado, é também INJUSTO, pois, as comunidades que têm praticado essa ação são as comunidades em melhores condições financeiras: Santa Edwiges, Cristo Redentor, Auxiliadora, São Judas, entre outras. As comunidades mais pobres, situadas nas periferias, não fazem isso porque são, também, mais carentes.

Por essas e outras razões, estamos promovendo uma séria reflexão ao longo desses dois anos para mudar a nossa realidade. Esse tema não é algo que “deu na telha do padre”, mas sim um problema que tem afetado todas as comunidades de nossa Paróquia. Porém, não podemos simplesmente fazer a mudança, é preciso ter critérios e bom senso. Buscando atender MELHOR, fomos CONHECER A REALIDADE dos setores pastorais e das comunidades de cada setor e descobrimos que as comunidades não conhecem a Paróquia. Que a maioria das lideranças nem faz ideia do tamanho da Paróquia, da localização, estrutura e funcionamento de cada comunidade. No ano passado, para ter ideia, pedi à Coordenação Paroquial do ECC que variasse de local de reunião. Eles não gostaram. Acharam que eu os estava expulsando da sede da paróquia, porque todas as reuniões eram feitas no salão paroquial. E, segundo eles mesmos, foi uma “DESCOBERTA”. O mesmo se diga das demais PASTORAIS. No fundo, cada comunidade se fechou em si mesma porque as lideranças se ACOMODARAM, com raríssimas exceções, é verdade, mas, aqui, a regra foi de ACOMODAÇÃO. Tanto é assim que várias comunidades do centro brigam por realizar a missa mais cedo de manhã, mas, para “ir para a chácara ou para a Chapada dos Guimarães”. Isso não é um critério PASTORAL, mas um critério de ACOMODAÇÃO.

Outra situação curiosa e não menos problemática é a das comunidades ditas “rurais”. Na verdade, não são comunidades rurais, como as comunidades que estão mesmo no campo, na roça. São capelas, a sua maioria construídas por algum católico devoto que tinha ou ainda tem uma chácara naquela região e doou o terreno e até mesmo a construção. O público que frequenta é formado por um número muito pequeno de pessoas que residem no lugar. A maioria é de gente que, nos fins de semana, se dirige para aquelas regiões. É por isso que, por exemplo, Nossa Senhora do Rosário, em Coxipó do Ouro está dizendo que “se mudar a missa para um dia da semana, a comunidade FECHA”. Mas, e desde quando isso é COMUNIDADE? Pior ainda é deixar que esse tipo de “comunidade” obrigue a Paróquia a permanecer com o rodízio de missas e fazer o que tem acontecido há tantos anos: deixar uma igreja de centro da cidade com 80, 120 ou 180 pessoas sem missa, para oferecer numa capelinha distante, a missa do domingo a 6, 8 ou 12 pessoas! Só para termos uma ideia: as capelas São Judas Tadeu e Santa Edwiges cabem, aproximadamente, 430 pessoas, a Sede Paroquial sentadas 180 pessoas, sem contar a capela São Benedito (mais 50 pessoas), etc. É de cortar o coração saber que, no passado não tão distante, antes de minha chegada, a Sede Paroquial ficou tantas vezes sem missa no domingo por causa disso. E teve que chamar um Ministro Extraordinário da Eucaristia para fazer a Celebração da Palavra. Não é à toa que o povo diz que o “Seu Nonô” é o “dono daquela igreja”, ele teve tantas vezes que substituir o Pároco!

A capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Arraial dos Freitas não tem catequistas, não tem pastorais, por isso, quando tem missa por lá, aparece um grupo pequeno de adolescentes que, naquele momento, junto com a Ministra Extraordinária da Eucaristia (que não mora lá), improvisam a missa, mas, só comungam umas 5 pessoas contando com

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o padre, porque os adolescentes não fizeram catequese e não podem ainda comungar. Será que devemos continuar assim?

É duro perceber que essas capelas estão com lideranças que, há 10, 15, 20 anos ou mais, porém, permanecem do mesmo jeito: os adolescentes não têm catequese, o povo não tem formação e, quando não há missa, não existe celebração da palavra e nem outra reza no lugar. Vamos deixar isso continuar assim? Essa é a igreja de Jesus?

Papa Francisco tem insistido:

É isso o que nós estamos propondo: uma Igreja em PEMANENTE ESTADO DE MISSÃO! Uma igreja que se faz

com testemunho, uma igreja que se constrói a partir das PASTORAIS, como o BOM PASTOR, que vai ao encontro da OVELHA, inclusive da que está PERDIDA! Para isso é preciso ter a OUSADIA do EVANGELHO de JESUS. Como nosso Papa Francisco, que acho não é por acaso, é JESUÍTA, afirma: “Tenhamos mais CORAGEM para TESTEMUNHAR a fé em Cristo Ressuscitado.” Não deixemos que nosso COMODISMO nos feche em nossos EGOÍSMOS e, pouco a pouco, vá abafando a chama da fé até apagá-la. O Povo de Deus está lá fora, como OVELHAS QUE NÃO TÊM PASTOR, precisando de nosso carinho, de nosso apoio, de nossa COMPAIXÃO, de nossa PRESENÇA SEMANAL, REGULAR.

Desde já agradecemos a Você, Fiel Dizimista, a sua generosa colaboração, que torna possível todo o trabalho de Evangelização.

Fraternalmente, Pe. Marco Antonio, SJ – Pároco – Paróquia Nsa. Sra. do Rosário e São Benedito.

Avisos Paroquiais

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03/12 – Domingo, teremos as seguintes Missas em nossa Paróquia:

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Setor São Benedito

Sede Paroquial: BENEDITA DUARTE DE SOUZA, 02/12 FRANCISCO ASSIS CAMARGO, 02/12 ADELIA FRANCISCA GUIMARAES, 03/12 CREUZA GUIMARÃES, 03/12 LUCILO LIBANIO SOUZA JUNIOR, 03/12 ROSILENE DE FATIMA BASSO, 03/12 NERI T. G. SANTOS, 05/12 IVANIZE CANAZUÉ ALVES NASCIMENTO,

06/12 NORMA SUELY, 08/12

Comunidade São Judas MARLI DE MORAES BRAGA E SILVA, 03/12 AGUINALDO DE LIMA SILVA, 05/12 Comunidade Cristo Redentor EMILIA VOLPATO DOS SANTOS, 03/12 NELICE M E SANTOS, 08/12 Comunidade Santa Edwiges HELOISA SIMONE CUNHA, 06/12

Prezado(a) Dizimista, se você não encontrou seu nome entre os contemplados nesta mensagem embora você

seja aniversariante da semana, é porque sua comunidade não o cadastrou no Sistema Pastoral da Arquidiocese de Cuiabá, por isso, não temos acesso às informações, seja sobre você, seja sobre o Dízimo que você EFETIVAMENTE devolveu. Insista com sua comunidade para cadastrar os Dizimistas no Sistema Pastoral. Papa Francisco tem insistido em que a Igreja precisa ser mais transparente. Desde já a Igreja de Jesus agradece.

Setor São Pedro Apóstolo

Até agora as comunidades do Setor não cadastraram nenhum dizimista no Sistema Pastoral da Arquidiocese de

Cuiabá, por isso, não temos acesso às informações sobre quem são os dizimistas e nem quando é a data de seu aniversário. Pedimos a você, Dizimista, que nos ajude, reforçando em sua Comunidade, a necessidade de cadastrá-lo no Sistema de Gestão da Arquidiocese. Desde já a Igreja Católica agradece.

Setor Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora das Dores GECI POST, 02/12 ELISMARA ORCHEL, 07/12

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Prezado(a) Dizimista, se você não encontrou seu nome entre os contemplados nesta mensagem embora você seja aniversariante da semana, é porque sua comunidade não o cadastrou no Sistema Pastoral da Arquidiocese de Cuiabá, por isso, não temos acesso às informações, seja sobre você, seja sobre o Dízimo que você EFETIVAMENTE devolveu. Insista com sua comunidade para cadastrar os Dizimistas no Sistema Pastoral. Papa Francisco tem insistido em que a Igreja precisa ser mais transparente. Desde já a Igreja de Jesus agradece.

Devolução do Dízimo no mês de NOVEMBRO 2017:

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VIGIAI!

Sejam Vigilantes!

[Por Aíla L. Pinheiro de Andrade, nj]

Na liturgia de hoje, celebramos a certeza de que “o Senhor vem”. As leituras são muito ricas de elementos através

dos quais recebemos orientações concretas de como viver a espera pela vinda do Senhor. O cristão, antes de tudo, deve configurar sua vida à de Cristo, o que significa romper com o pecado e fazer a vontade de Deus, viver em atitude constante de conversão. No entanto, tal atitude só é possível se nos reconhecermos pecadores, se olharmos menos para os pecados dos outros e tomarmos a firme decisão de levarmos a sério a vontade de Deus em relação a nós. Deus sempre nos perdoa; portanto, necessitamos levar a sério o perdão que recebemos e nos tornarmos dignos de sua misericórdia, agradecidos pelo seu imenso amor. Realizar uma reforma íntima é a melhor atitude na espera pelo Senhor que vem. A decisão é nossa e podemos contar com o auxílio de Deus, que renova nosso coração.

No evangelho de hoje, Jesus, no final de seu ministério terrestre, dá instruções a respeito de como se deve viver na espera pela sua nova vinda. As orientações de Jesus são direcionadas sobretudo aos discípulos (v. 33), mas não exclusivamente a eles, pois querem alcançar a todos (v. 37): “O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”. Isso significa que, especialmente para a Igreja, Jesus deixou a tarefa do serviço e da vigilância, à maneira de servos e de porteiros do reino de Deus.

Mas vigiar não faz dos discípulos de Jesus meros servos à mercê dos caprichos de um amo imprevisível nem, muito menos, vigias à espreita para dominar os vigiados. A Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus, é companheira de todas as pessoas nos caminhos da história, é companheira do Mestre, que a precedeu como dom generoso e lhe deu o mandato de levar a termo sua missão de instaurar o reino de paz e fraternidade.

Vigiar é a atitude de quem está sob a escuridão da noite, à espera da aurora do grande dia do Senhor, da vinda de Cristo, que a liturgia enfatiza através do termo advento. Os tempos atuais, no dizer de Jesus a seus discípulos, são como uma noite. A expressão “à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer” (v. 35) são os quatro momentos nos quais se dividia a noite na Antiguidade: desde o pôr do sol, à meia-noite, ao cantar do galo, ao amanhecer.

É uma noite de espera e de esperança de tempos melhores, estamos no meio da noite antes da aurora da plenitude da redenção. A esperança vem do fato de que o Senhor esperado é o mesmo que se ofereceu por nós. O vigia é aquele que fica atento no serviço enquanto os outros estão desatentos e inertes em sono profundo. Por isso, vigiar foi a última recomendação de Jesus, ao concluir seu ministério terrestre. O vigia também deve enfrentar com coragem e determinação todas as adversidades que podem surgir durante a noite. Significa permanecer firme na esperança,

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animado pela certeza de que o Senhor vem. Portanto, o Advento, o período da espera, é tempo do compromisso com a construção do Reino. É tempo que nos pede compromisso com a conversão, para que o Senhor não nos pegue de surpresa, negligenciando suas ordens.

A primeira leitura é uma oração do profeta, que intercede pelo povo a respeito da condição lamentável na qual este se encontrava: com o coração endurecido, longe dos caminhos do Senhor. O profeta apela, então, para o caráter paternal de Deus. A expressão “tu és nosso Pai” aparece duas vezes nesta passagem (63,16; 64,7). Deus é o pai de Israel não simplesmente porque criou esse povo, mas por tê-lo redimido. A redenção proporciona a participação em uma vida que se insere no amor e no projeto de Deus; que não pode ser reduzida a uma vida meramente físico-biológica.

O profeta pede uma teofania, uma manifestação que abale as montanhas, consideradas como colunas da terra. Na intenção do profeta, essa manifestação teria de ser um fenômeno tão visível e imponente como nunca fora visto ou ouvido antes, manifestação mais maravilhosa que os acontecimentos no Sinai, para ser lembrada como algo estupendo em favor daqueles que esperam por Deus. O profeta expressa enfaticamente esse desejo, mesmo estando ciente da falta de mérito do povo para receber tal revelação da parte de Deus.

Na percepção do profeta, os corações endurecidos parecem ter fechado os céus, pois a expressão “céus abertos” simboliza a presença divina no meio de seu povo. Mas o Deus de Israel é um Pai cheio de amor e de misericórdia, que garante sua intervenção salvadora ao longo da história e sempre estará disposto a libertar seu povo do pecado, dando-lhe um coração renovado, capaz de amar.

Na segunda leitura, Paulo faz uma saudação inicial na qual usa duas palavras carregadas de significado e que a Igreja em Corinto necessitava urgentemente: “graça e paz”. À saudação tradicional entre os judeus, “paz” (shalom), o apóstolo acrescenta “graça”, porque se deu conta de que a Igreja em Corinto necessitava de ambas. O problema fundamental era que os coríntios não respondiam corretamente à iniciativa da graça de Deus e, portanto, não usufruíam de verdadeira paz.

A graça de Deus se manifesta nos dons espirituais, os quais não têm um fim em si mesmos, mas motivam à gratuidade. Paulo sabe que o problema dos coríntios não era a falta de dons espirituais, mas a imaturidade daquela comunidade em relação aos dons, pois pensavam que, por meio destes, pudessem prever a segunda vinda de Cristo. Em contraposição a esse tipo de pensamento, Paulo chama a atenção para o testemunho que deve ser dado em favor de Cristo, para que esperem com perseverança o momento da revelação final do Senhor e, enquanto a esperam, mantenham-se irrepreensíveis. Pois Deus é fiel às suas promessas e assim devem ser todos aqueles que estão em comunhão com ele por intermédio de Cristo.

O contexto atual é marcado por violência e ganância desmedidas. Os seguidores de Jesus não estão isentos de sofrer as consequências de viver em um mundo que se configura desse modo. Da mesma forma como aconteceu com o Mestre, os seguidores de Cristo também serão entregues nas mãos das grandes potências deste mundo, mas, superando todo medo, devem anunciar o evangelho incessantemente. Jesus confiou a seus discípulos a vigilância em relação ao Reino. A comunidade cristã é, para os valores do Reino, o que um vigilante é para um banco, uma residência, uma loja.

Grande é nossa responsabilidade, devemos estar atentos para que o Senhor não nos surpreenda negligenciando a tarefa confiada. Esses valores são vigiados e protegidos quando são postos em prática pela Igreja. Isso significa que o Reino não é expandido através da pompa e das glórias deste mundo, ao contrário: buscando ser semelhantes ao Cristo, sendo considerados pelo mundo como fracos e perdedores, os cristãos protegerão os valores do Reino. Os evangelizadores são ameaçados à semelhança de seu Mestre, mas continuarão a oferecer o testemunho de vida em um mundo que insiste em persegui-los.

Em resumo, uma conversão contínua é necessária, pois, se o vigilante entra em acordo com o ladrão, então já será tão infrator quanto ele. Não podemos fazer acordo com o mundo, com a ganância, com a corrupção, com a intolerância e a busca desenfreada pelo poder. Vigiemos!

Aíla L. Pinheiro de Andrade, nj, é graduada em Filosofia e em Teologia. Cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, FAJE (MG). Atualmente, leciona na pós-graduação em Teologia na Universidade Católica de Pernambuco, UNICAP. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas). E-mail: [email protected]

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Tempo do Advento

A palavra “advento” tem origem latina e significa “chegada”, “aproximação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o Advento é

um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive alegre expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto escatológico).

Como se estrutura o Tempo do Advento O tempo do Advento não tem um número fixo de dias e depende sempre da solenidade do Natal. Ele começa na

tarde (1ª Vésperas) do primeiro domingo após a Solenidade de Cristo Rei e se desenvolve até o momento anterior à tarde (1ª Vésperas) do Natal. Ele possui quatro semanas e, por isso, quatro domingos celebrativos. O terceiro domingo do Advento é chamado de domingo da alegria (gaudete, em latim) por causa da antífona de entrada da missa (Alegrai-vos sempre no Senhor), mostrando a alegria da proximidade da celebração do Natal. O tempo do Advento se divide em duas partes. A primeira, que vai até o dia 16 de dezembro, é marcada pela espera alegre da segunda vinda de Jesus. A segunda, os dias que antecedem o Natal, se destaca pela recordação sobre o nascimento de Jesus em Belém.

As figuras Bíblicas principais do Advento Dois personagens bíblicos ganham destaque na celebração do Advento: Maria e João Batista. Ela porque foi

escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador, e ele porque foi vocacionado a ser o precursor do Messias. Ela se torna modelo do coração que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus. Ele se torna modelo de uma vida que sabe esperar nas promessas de Deus e agir anunciando e preparando a chegada da salvação. Em ambos se manifesta a realização da esperança messiânica judaica e o anúncio da plenitude dos tempos.

“Atentos e vigilantes” A espiritualidade do Advento é marcada por algumas atitudes básicas: a preparação para receber o Cristo; a

oração e a vivência da esperança cristã. A preparação para receber o Senhor se dá na vivência da conversão e da ascese. Precisamos ter um olhar atento sobre nós e a realidade que nos cerca e nos empenharmos para correspondermos com a ação do Espírito de Deus que quer restaurar todas as coisas. O nosso relacionamento com o nosso corpo e os nossos afetos, com nossos familiares e pessoas íntimas, nossa participação na vida eclesial e social devem estar no foco de nossa atenção. A preparação para celebrar o Natal demanda uma confissão sacramental bem-feita e um propósito firme de renovação interior.

“Orai a todo momento” Este tempo é marcado por uma vivência mais profunda da vida de oração. A leitura orante deste período nos

coloca em contato com as profecias de salvação do Antigo Testamento, com a expectativa que os cristãos da Igreja primitiva tinham da Parusia e com os eventos principais que antecederam o nascimento de Jesus. A recordação dos eventos que antecederam a primeira vinda de Cristo se torna a base da preparação da Igreja para o novo Advento do Senhor. A Santa Missa e a Liturgia das Horas são os principais momentos celebrativos. Os exercícios de piedade, como a oração e a meditação dos mistérios gozosos do Rosário, a oração do Angelus Domini e a Novena de Natal podem ser um caminho feliz para a vivência da oração comunitária neste tempo.

Page 13: Mensagem Semanal aos Dizimistasparoquiadorosariomt.hospedagemdesites.ws/site/2017... · 2017. 12. 1. · partilhado. É nesse momento que são feitos os “avisos paroquiais”, que

“Para ficardes em pé diante do Filho do Homem” Cada um de nós, apesar do pecado e do mal que nos cerca, deve desejar sempre mais a felicidade, aceitando

que, em última análise, ela é o Reino dos Céus, a vivência em comunhão plena e eterna com Deus. Para isto é necessário vivermos dirigindo nossa vida para esta meta, colocando nossas forças no socorro da graça do Espírito Santo. Deus já nos criou desejando a felicidade. Contudo, por causa do pecado, vamos procurando nas criaturas aquela completude que só pode ser vivida na comunhão com o Criador. O Advento nos propõe entendermos todas as coisas na sua relação com Deus e usarmos elas como meios de estarmos com Ele, colocando nossa esperança nas realidades que não passam.

Para aprofundar... Para saber mais sobre o assunto, indicamos CIC, nos 1168 até 1171; no Compêndio do Catecismo, perguntas de

241 e 242; no Youcat, perguntas de 184 até 186; e, Sacrosanctum Concilium, parágrafos 102 e 105 (http://bibliaecatequese.com/catequese-e-plano-de-pastoral-de-conjunto-ppc/)

Leituras da Liturgia da Semana

- Dia 04, segunda-feira: S. João Damasceno Presb Dr: Is 2, 1-5; Sl 121(122); Mt 8, 5 -11; - Dia 05, terça-feira: Is 11, 1-10; S l 71 (7 2); L c 10 ,21-24; - Dia 06, quarta-feira: S. Nicolau B: Is 25, 6–10a; Sl 22(23); Mt 15, 29 -37; - Dia 07, quinta-feira: Sto. Ambrósio BDr, memória: Is 26, 1- 6; Sl 117(118); Mt 7, 21.24 -27; - Dia 08, sexta-feira: IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA, solenidade: Gn 3, 15.20; Sl 97(98); Ef 1, 3 - 6.11-12; Lc 1, 26 -38;

- Dia 09, sábado: S. João Diego: Is 30, 19 -21.23 -26; Sl 146(147); Mt 9, 35–10,1.6 - 8.