Mensal da CMVM · ... foi proferida decisão nos tribunais em três processos, um dos quais no...
Transcript of Mensal da CMVM · ... foi proferida decisão nos tribunais em três processos, um dos quais no...
Sistema Financeiro | Supervisão | CMVM Notas…………………………………………………………………………………………………….……………………………..…………………….02 Estatísticas…………………………………………………………………………………………….……………………………..…………………….04 Mercados
Estatísticas…………………………………………………………………………………………………….……………………..…………………….05 Intermediários Financeiros
Estatísticas…………………………………………………………………………………………………….……………………..…………………….06
Organismos de Investimento Coletivo | Fundos de Investimento Imobiliário Titularização de Créditos | Capital de Risco | Gestão Individual
Estatísticas…………………………………………………………………………………….……………………………………….…………..……..12
B o l e t i m Mensal da CMVM
fevereiro
2017
Nº 286
15 de fevereiro
Circular aos auditores sobre prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo
DESTAQUES NO WEBSITE DA CMVM
CMVM Esclarece sobre Objeto e Âmbito do Recurso para o Supremo Tribunal de Justiça
do Acórdão do Tribunal da Relação do dia 17 de Janeiro de 2017
27 de fevereiro de 2017
O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu a 17 de janeiro de 2017 o levantamento do segredo de
supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em relação a um vasto con-
junto de informação constante de requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da
Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Não tendo sido ouvida pelo Tribunal da Relação de Lisboa antes de proferida a referida decisão,
em 2 de fevereiro, a CMVM apresentou requerimento solicitando àquele Tribunal que lhe fosse
reconhecido o direito de ser ouvida no processo.
A CMVM foi hoje notificada da decisão de indeferimento desse requerimento, em virtude de o
Tribunal da Relação de Lisboa considerar que não tem de ouvir a CMVM.
No passado dia 20 de fevereiro, a CMVM interpôs recurso para o Supremo Tribunal de Justiça
(STJ) da referida decisão de 17 de janeiro de 2017, observando as regras e os prazos processuais
aplicáveis.
Nesse recurso a CMVM, além de reiterar o pedido para que lhe seja reconhecido o direito de ser
ouvida no processo, apresenta os elementos que considera relevantes para o aprofundamento,
em concreto, da ponderação dos interesses públicos em presença pelo STJ, cuja decisão revestirá
especial significado e importância no quadro da regulação e da supervisão do sistema financeiro,
nomeadamente, por se tratar da primeira ocasião em que os tribunais nacionais decidem sobre o
tema do segredo de supervisão perante as comissões parlamentares de inquérito.
A CMVM não foi ainda notificada de qualquer decisão sobre o recurso para o STJ.
A CMVM reitera a sua total disponibilidade para cooperar com a Assembleia da República, como
já foi amplamente demonstrado em ocasiões anteriores, transmitindo toda a informação no res-
peito pelo quadro legal e institucional aplicável.
CMVM | Notas
B o l e t i m Mensal da CMVM
02
Comunicado da CMVM sobre o acórdão do Tribunal da Relação
de levantamento do segredo de supervisão
02 de fevereiro de 2017
O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu a 17 de janeiro de 2017 o levantamento do segredo de
supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em relação a um vasto
conjunto de informação constante de requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
A CMVM não foi ouvida pelo Tribunal da Relação de Lisboa antes de proferida a referida decisão,
que reveste especial significado e importância no quadro da regulação e da supervisão do sistema
financeiro, nomeadamente por se tratar da primeira decisão dos tribunais nacionais sobre o tema
do segredo de supervisão perante as comissões parlamentares de inquérito, pelo que, nesta data,
solicitou ao Tribunal que lhe seja reconhecido o direito de ser ouvida no processo.
Este pedido foi hoje apresentado através dos meios processuais adequados e, sendo aceite,
permitirá transmitir ao Tribunal os esclarecimentos necessários por parte da CMVM, com vista a
habilitar o Tribunal com os elementos relevantes que lhe permitam aprofundar, em concreto, a
ponderação dos interesses públicos em presença.
A CMVM reitera a sua total disponibilidade para cooperar com a Assembleia da República, como
já foi amplamente demonstrado em ocasiões anteriores, transmitindo toda a informação no
respeito pelo quadro legal e institucional aplicável.
CMVM | Notas
B o l e t i m Mensal da CMVM
03
Contraordenações - 4º trimestre de 2016
No quarto trimestre de 2016, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) proferiu
decisão em sete processos de contraordenação, dos quais dois relativos à atividade dos
organismos de investimento coletivo, dois por violação de deveres de informação ao mercado,
dois referentes à violação de deveres de negociação em mercado e um por violação dos
deveres de intermediação financeira. Em 2016 foi proferida decisão em 45 processos.
Das decisões tomadas entre outubro e dezembro, cinco respeitam a contraordenações muito
graves, uma respeita a uma contraordenação grave e uma menos grave, tendo sido aplicadas
coimas no total de 242.000 euros, duas admoestações e um arquivamento.
No mesmo período foram instaurados 12 processos de contraordenação, dos quais seis relativos à
violação dos deveres de intermediação financeira, quatro referentes à violação de deveres de
informação, um referentes à atividade dos auditores e um relativo aos deveres de negociação em
mercado.
Em 2016, foi proferida decisão nos tribunais em três processos, um dos quais no quarto trimestre.
No final de 2016, encontravam-se pendentes de decisão 10 processos.
No final de 2016 estavam em curso na Comissão 101 processos de contraordenação. Destes, 32
respeitam a violações de deveres de intermediação financeira, 23 respeitam a violações de
deveres de informação, 21 são referentes à atividade dos organismos de investimento coletivo, 21
por violação de deveres de negociação em mercado e quatro referentes à atuação dos auditores.
Estatísticas: http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/ContraOrdenacoes/Pages/2016_4t.aspx
CMVM | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
04
Indicadores mensais do mercado de capitais português
Fevereiro 2017
Em fevereiro de 2017, o índice PSI-20 encerrou nos 4.647,90 pontos, mais 3,9% do que em janeiro
e menos 2,5% do que no período homólogo de 2016. A Galp (15,88%), a Jerónimo Martins
(13,75%) e a EDP (12,35%) foram os emitentes com maior representatividade no índice.
A volatilidade do índice foi de 11,88%, abaixo dos 13,04% fixados em janeiro e dos 30,19% regista-
dos em igual período do ano passado.
O valor das transações efetuadas no mercado secundário a contado totalizou 2.529,4 milhões de
euros, mais 159,1 milhões (6,7%) do que no mês anterior e mais 286,8 milhões (12,8%) do que em
fevereiro de 2016. Na Euronext Lisbon, o volume de transações situou-se em 2.448,4 milhões de
euros, o que representa uma subida mensal de 5,0% e homóloga de 10,8%.
No MTS Portugal, o volume transacionado sobre títulos de dívida totalizou 7.376,5 milhões de
euros em fevereiro, menos 2,1% do que no mês anterior, com as transações sobre Obrigações do
Tesouro a subirem 43,1% e sobre Bilhetes do Tesouro a recuarem 25,9%.
A capitalização bolsista da Euronext Lisbon totalizou 248.170,2 milhões de euros, mais 11.541,8
milhões (4,9%) do que em janeiro e mais 16,4% do que no período homólogo. O segmento acio-
nista cresceu 6,0% para 131.544,2 milhões de euros, enquanto o segmento obrigacionista aumen-
tou 3,9% para 113.371,6 milhões de euros.
O valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários e fundos de
investimento alternativo ficou praticamente alterado em janeiro face a dezembro de 2016, em
11.097,5 milhões de euros. Nos fundos de investimento imobiliário e fundos especiais de investi-
mento imobiliário o montante sob gestão cresceu 0,3% no período considerado para 10.557,0
milhões de euros.
Estatísticas:
http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/
IndicadoresMensaisDoMercadoDeCapitaisPortugues/Pages/Fevereiro2017.aspx?
shpage=IndicadoresMensaisDoMercadoDeCapitaisPortugues?v
Mercados | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
05
Receção de ordens
Janeiro 2017
Em janeiro de 2017, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos interme-
diários financeiros registados na CMVM totalizou 10.393,3 milhões de euros, mais 39,9% do que
em dezembro. Desde o início do ano, este indicador sobe 61,5% face a igual período do ano
passado.
O valor mensal aumentou em todos os segmentos. Nas ordens relativas a instrumentos financei-
ros de dívida privada e de dívida pública cresceu, respetivamente, 42% para 2.865,8 milhões de
euros e 51% para 5.172,9 milhões, e nas de ações subiu 20% para 1.626,8 milhões de euros.
Ao Haitong Bank coube a maior quota de mercado nas transações sobre ações (14,5%), seguindo-
se o BPI (13,4%) e o Banco BPI (10,4%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao
Banco LJ Carregosa (50,5%), seguindo-se o Haitong Bank (16,3%) e o Novo Banco (12,7%).
O valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados desceu 50,8%, para 5.221,2 milhões
de euros, enquanto o número de contratos negociados aumentou 19,1%.
Os CFDs foram o instrumento financeiro mais negociado no mercado de derivados (67,0% do
total), tendo as transações subido 1,7%. As transações sobre futuros caíram 74,8%.
No mesmo período registou-se um acréscimo quer no valor das ordens de residentes (8,1%), quer
nas de não residentes (63,1%).
Quanto ao mercado de execução, 77,4% foram-no fora de mercado, 10,6% nos mercados interna-
cionais, 9,6% nos mercados regulamentados nacionais e 2,4% foram internalizadas.
Espanha, França e Estados Unidos foram os três principais destinos das ordens executadas sobre
ações fora de Portugal, enquanto Luxemburgo, Alemanha e França foram o principal destino das
ordens sobre títulos de dívida.
Estatísticas:
http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/RecepcaodeOrdens/Pages/
Janeiro2017.aspx?shpage=RecepcaodeOrdens?v
Intermediários Financeiros | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
06
Intermediação financeira - 4º trimestre de 2016
Execução de ordens por conta de outrem
No quarto trimestre de 2016, o volume de ordens executadas no mercado a contado pelos inter-
mediários financeiros a operar em Portugal totalizou 22.009,1 milhões de euros, mais 35,8% do
que no trimestre anterior e menos 11,4% do que em igual período de 2015.
As ordens executadas aumentam em todos os segmentos, em relação ao trimestre anterior; sobre
dívida pública cresceram 39,9%, sobre dívida privada 43,0% e sobre ações 0,6%.
As transações realizadas fora de mercado representaram 87,3% do total de ordens, tendo cresci-
do 36,0% para 19.204,5 milhões de euros. A internalização de ordens subiu 866,8%, para 696,7
milhões de euros. As transações nos mercados nacionais pesaram 7,0% do total no quarto trimes-
tre e ascenderam a 1.530,6 milhões de euros, mais 0,4% do que nos três meses anteriores.
O Banco Português de Investimento foi o intermediário financeiro com a quota de mercado mais
elevada (26,6%) no segmento de ações, seguido do Banco Comercial Português (16,8%) e do Hai-
tong Bank (13,8%). Nas ordens sobre dívida pública liderou também o Banco Português de Investi-
mento, com uma quota de mercado de 42,6%, seguido do Banco Comercial Português e do Mon-
tepio Investimento (ambos com 16,8%). Já nas ordens sobre dívida privada coube ao Santander
Totta a maior quota de mercado, com 54,5%, seguido do Banco Português de Investimento
(25,9%) e do Haitong Bank (7,2%).
No mercado a prazo, o valor transacionado entre outubro e dezembro totalizou 6.336,9 milhões
de euros, menos 18,0% do que nos três meses anteriores e 51,8% do que em igual período de
2015. Os CFDs representaram 96,6% do total de ordens executadas neste mercado tendo o valor
negociado neste instrumento financeiro sido de 6.123,6 milhões de euros. Os contratos de futu-
ros pesaram 1,9% do total.
Os contratos de derivados foram o ativo subjacente mais procurado no período considerado
(60,3% do total), com o valor das ordens a totalizar 3.822,2 milhões de euros, seguidos das taxas
de câmbio, que pesaram 35,6% nas decisões de investimento.
As ordens sobre derivados foram maioritariamente executadas fora de mercado (97,6% do total),
enquanto 0,4% foram nos mercados nacionais e 1,5% nos internacionais.
Intermediários Financeiros | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
07
Receção de ordens por conta de outrem
No período em apreço valor das ordens recebidas no mercado a contado pelos intermediários
financeiros registados na CMVM totalizou 25.736,2 milhões de euros, mais 28,4% do que nos três
meses anteriores e menos 13,1% quando comparado com o período homólogo de 2015.
Os investidores residentes foram responsáveis por 40,7% do valor das ordens recebidas, num to-
tal de 10.469,4 milhões de euros, uma queda de 3,8% face ao trimestre anterior; as ordens dos
investidores não residentes cresceram 66,5% para 15.266,9 milhões.
A dívida pública foi o ativo financeiro mais procurado (56,2% do total), com uma subida trimestral
de 35,4%, seguida dos títulos sobre dívida privada e sobre ações, que atingiram, respetivamente,
5.105,6 milhões de euros e 4.022,8 milhões.
Quanto ao investimento por país, Portugal recebeu 45,6% do valor das ordens (2.286,8 milhões
de euros), seguido de França (12,2%) e Estados Unidos (10,4%).
Os canais tradicionais (telefone, fax, presencial) continuam a ser os mais utilizados para a trans-
missão de ordens (93,7% do total). A utilização da Internet para transmissão de ordens teve uma
subida trimestral de 1,1%.
No mercado a prazo, o volume das ordens recebidas por intermediários financeiros situou-se em
24.121,7 milhões de euros, mais 1,9% do que nos três meses anteriores. Os CFDs (49,4% do total)
e os futuros (38,9%) foram os instrumentos financeiros mais utilizados pelos investidores no perí-
odo considerado, enquanto ao nível dos ativos subjacentes, as preferências recaíram sobre taxas
de câmbio (45,5%) e os índices (20,5%).
Negociação por conta própria
No mercado a contado, o valor transacionado pelos intermediários financeiros por conta própria
desceu 14,9% para 54.573,3 milhões de euros no quarto trimestre de 2016, em relação aos três
meses anteriores, tendo recuado 35,0% face a igual período de 2015.
A dívida pública foi o valor mobiliário mais procurado para negociação por conta própria, 58,1%
do total. As transações de títulos de dívida privada caíram 9,3% no período considerado para
5.059,5 milhões de euros.
No segmento acionista, o valor negociado por conta própria aumentou 5,0% em relação ao tri-
mestre anterior, tendo recuado 22,4% face ao período homólogo de 2015. Os títulos nacionais
mais transacionados foram os da Galp (25,7% do total), da Jerónimo Martins (20,8%) e da EDP
(14,1%).
Intermediários Financeiros | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
08
No mercado a prazo, o valor das transações por conta própria recuou 20,6%, para 13.219,3 mi-
lhões de euros. Deste montante, 78,1% teve como finalidade a negociação, enquanto 21,9% se
destinou ao hedging.
Os contratos de futuros foram o instrumento financeiro derivado mais utilizado nas carteiras de
negociação, representando a quase totalidade do valor dos negócios. As taxas de juro de curto
prazo e as taxas de juro de médio e longo prazo foram os ativos subjacentes preferenciais dos in-
termediários financeiros, representando, respetivamente, 43,0% e 32,1% do total dos derivados.
Concessão de crédito para a realização de operações sobre valores mobiliários
O montante utilizado[1] dos créditos concedidos para a realização de operações sobre valores mo-
biliários totalizou 1.949,0 milhões de euros entre outubro e dezembro de 2016, menos 2,5% do
que nos três meses anteriores. Deste montante, 33,8% foi concedido pelo BCP e 32,3% pela CGD.
Registo e depósito de valores mobiliários por conta de outrem
O montante de registo e depósito de valores mobiliários situou-se em 216.240,6 milhões de euros
no quarto trimestre, menos 27,6% do que nos três meses anteriores e menos 28,8% do que no
período homólogo de 2015. Os clientes residentes representavam 76,0% do valor total no final do
ano passado, sendo que 41,9% operaram nos mercados regulamentados.
Registo e depósito de valores mobiliários por conta própria
O montante de registo e depósito de valores mobiliários por conta própria totalizou 108.777,9
milhões de euros em dezembro de 2016, menos 1,4% do que nos três meses anteriores e menos
1,6% do que no período homólogo de 2015. Os emitentes residentes representavam 78,8% do
montante total, sendo que 28,6% operaram nos mercados regulamentados.
______________________________________ [1]O montante utilizado é calculado com base no saldo registado no final do primeiro trimestre de 2010, adicionado dos valores utiliza-dos em cada trimestre e subtraído das amortizações realizadas pelos investidores.
Intermediários Financeiros | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
09
Situação patrimonial e indicadores económico-financeiros
As comissões líquidas cobradas pelas sociedades corretoras e sociedades financeiras de correta-
gem atingiram 8,3 milhões de euros no terceiro trimestre de 2016, o que representa uma queda
de 10,1% face ao período homólogo de 2015. O ativo e passivo, ajustados de operações penden-
tes de liquidação, aumentaram no mesmo período 17,3% e 20,7%, respetivamente.
Os capitais próprios e equiparados dos intermediários financeiros representaram 14,3% do passi-
vo no final de setembro do ano passado, contra 17,5% em igual período de 2015. A rendibilidade
dos capitais próprios desceu para 2,4%, contra 3,1% no terceiro trimestre de 2015.
Relatório e Tabelas:
http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/IntermediacaoFinanceira/
Pages/2016_4t.aspx?shpage=IntermediacaoFinanceira?v
Intermediários Financeiros | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
10
Day-trading - 4º trimestre de 2016
O valor total negociado em day-trading na Euronext Lisbon aumentou 127,5% no quarto trimestre
de 2016 face aos três meses anteriores. Em termos médios, o valor dos negócios por intermediá-
rio financeiro (IF) subiu 123,9%. O peso no valor transacionado em day-trading no segmento acio-
nista representou 7,0%, um crescimento de 3,9 pontos percentuais (p.p.).
No mesmo período, 83,8% do valor da negociação em day-trading foi efetuado por investidores
não institucionais e 16,2% por institucionais (excluindo carteira própria dos IF's).
Os investidores residentes efetuaram no trimestre 74,2% do valor de day-trading e os não resi-
dentes 25,8% (excluindo carteira própria dos IF's). Entre os investidores residentes, os principais
valores de day-trading foram provenientes de clientes não institucionais (72,1%).
As ordens transmitidas pela internet corresponderam a 78,5% do total, por outros meios eletróni-
cos a 1,7% e por outros canais a 19,8%.
Os negócios de day-trading continuaram a ser efetuados maioritariamente para a carteira dos
clientes dos IF's, representando 98,1% do valor total negociado.
Os três intermediários financeiros com maior quota de mercado foram responsáveis por 58,5% do
valor de day-trading entre outubro e dezembro, percentagem inferior à registada no trimestre
anterior.
Estatísticas:
http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/Day-trading/Pages/2016_4t.aspx?
shpage=Day-trading?v
Intermediários Financeiros | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
11
Fundos de Investimento imobiliário
janeiro 2017
Em janeiro de 2017, o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário (FII), dos fundos
especiais de investimento imobiliário (FEII) e dos fundos de gestão de património imobiliário
(FUNGEPI) situou-se em 10.556,8 milhões de euros, mais 28,1 milhões (0,27%) do que em dezem-
bro do ano passado.
O montante investido subiu nos fundos de investimento imobiliário, 0,5% para 7.615,9 milhões de
euros, enquanto nos FEII e nos FUNGEPI recuou, respetivamente, 0,3% para 2.438,9 milhões e
0,1% para 510,0 milhões.
Os países da União Europeia continuam a ser o principal destino dos investimentos em ativos imo-
biliários, representando 100% do total aplicado. Os imóveis destinados ao setor dos serviços fo-
ram o principal alvo das aplicações dos FII e FEII abertos, com um peso de 47,8% nas carteiras. Os
investimentos realizados pelos FUNGEPI destinaram-se sobretudo ao setor do comércio (39,6% do
total).
A Interfundos (13,1%), a Norfin (12,7%) e a Fundger (9,6%) têm as quotas de mercado mais eleva-
das.
Estatísticas:
http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/FundosDeInvestimentoImobiliario/
Pages/Janeiro2017.aspx?shpage=FundosDeInvestimentoImobiliario?v
Organismos de Investimento Coletivo | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
12
Fundos de Investimento mobiliário
janeiro 2017
Em janeiro de 2017, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobi-
liários (OICVM) totalizou 9.248,0 milhões de euros, mais 503,4 milhões de euros (5,8%) do que em
dezembro. Nos fundos de investimento alternativo (FIA) o valor sob gestão caiu 21,5% para
1.849,5 milhões de euros.
O valor das aplicações em ações registou uma descida nas dos emitentes nacionais (11,7%), mas
aumentou nas dos emitentes estrangeiros (1,5%). Já o valor aplicado em obrigações cresceu nas
emitidas por emitentes nacionais (12,5%) e nas dos emitentes estrangeiros (5,4%).
No que respeita à dívida pública nacional, o valor das aplicações aumentou 3,5% para 280,4 mi-
lhões de euros, enquanto na estrangeira desceu 0,3% para 914,2 milhões.
A Navigator foi o título que mais pesou nas carteiras dos fundos, representando 9,4% do total in-
vestido, com uma queda mensal de 6,9%. Seguiram-se a Sonae SGPS, cujo valor nas carteiras dos
fundos recuou 17,4%, e a EDP Renováveis, que desceu 5,9%.
No que respeita ao investimento em títulos da União Europeia, os mais representativos nas cartei-
ras dos fundos de investimento foram a Siemens, a BASF e a LVMH Moet Hen. Fora da União Eu-
ropeia, destacam-se a Apple Computer, a Visa e a Johnson Johnson.
O Luxemburgo continuou a ser o principal destino de investimento dos FIM em janeiro, ao absor-
ver 18,9% do total das aplicações dos fundos, seguido do Reino Unido (12,1%), de Portugal
(11,1%) e da Alemanha (10,9%).
As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado foram Caixagest (30,6%), BPI Gestão
de Activos (29,1%) e IM Gestão de Ativos (14,8%).
No mês de janeiro foi constituído o fundo de investimento mobiliário “Caixagest Investimento
Socialmente Responsável – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto”, gerido pela Caixagest; e
houve a fusão por incorporação do fundo de investimento alternativo do mercado monetário
“Fundo de Investimento Alternativo Aberto Caixa Fundo Monetário”, gerido pela Caixagest, no
“Caixagest Liquidez – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto”, que alterou a tipologia de Fundo
do Mercado Monetário para Fundo de Investimento Mobiliário.
Organismos de Investimento Coletivo | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
13
Ainda no primeiro mês de 2017 foram liquidados quatro fundos geridos pela Banif GA: o fundo de
investimento flexível “Banif Ibéria – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível”, o fundo
de investimento de obrigações “Banif Euro Corporates – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto
de Obrigações de Taxa Fixa”, e os fundos de investimento de ações “Banif Euro Acções – Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto de Acções” e “Banif Acções Portugal – Fundo de Investimento
Mobiliário Aberto de Acções”.
Estatísticas:
http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/FundosDeInvestimentoMobiliario/
Pages/Janeiro2017.aspx?shpage=FundosDeInvestimentoMobiliario?v
Organismos de Investimento Coletivo | Estatísticas
B o l e t i m Mensal da CMVM
14
Outras Publicações da CMVM
*Cadernos do Mercado de Valores Mobiliários
Edição On-line
Disponível em www.cmvm.pt
*Contraordenações e Crimes no Mercado
de Valores Mobiliários
Edição On-line
Disponível em www.cmvm.pt
*Relatório Anual da CMVM
Disponível em www.cmvm.pt
* Monografias
Distribuição: Livraria Almedina
Divulgação de Informação
Privilegiada
Filipe Matias Santos
Supervisão, Direito ao Silêncio e Legalidade da Prova
Jorge Figueiredo Dias | Manuel da Costa Andrade | Frederico de Lacerda da Costa Pinto
A Responsabilidade Civil do Intermediário Financeiro perante o Cliente
Gonçalo Castilho dos Santos
Os Investidores Institucionais e o Governo das Sociedades:
Disponibilidade Condicionantes e Implicações
Carlos Francisco Alves
Selectividade e Timing na Avaliação do Desenvolvimento
de Fundos de Investimento Mobiliário em Portugal
João Carlos Parente Romacho
Acesso à Informação da Administração Pública pelos Particulares
Crime de Manipulação, Defesa e Criação de Mercado
Transmissão de Valores Mobiliários
Alexandre Brandão da Veiga
A Protecção dos Investidores em Valores Mobiliários
Sofia Nascimento Rodrigues
O Novo Regime dos Crimes e Contra-Ordenações no Código dos Valores Mobiliários
Frederico de Lacerda da Costa Pinto
A CMVM disponibiliza ainda gratuitamente as seguintes Brochuras:
Ações
Obrigações
Fundos de Investimento
Recomendações aos Investidores
Produtos Financeiros Complexos
Recomendações sobre Produtos Financeiros Complexos
A Informação que Deve ser Prestada pelos Intermediários Financeiros
sobre Instrumentos Financeiros
A Adequação do Instrumento Financeiro ao Perfil do Investidor
Sistema de Indemnização aos Investidores;
Guia do Investidor
B o l e t i m Mensal da CMVM
Rua Laura Alves, n.º 4 1064-003 LISBOA
E-mail: [email protected] Telefone: (+351) 213 177 000
Fax: (+351) 213 537 077
Linha Verde: 800 205 339
B o l e t i m Mensal da CMVM edição online
FEVEREIRO 2017 | Nº 286