Mercado trabalhori01 13
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RI XINGU2012
2
Boletim do Mercado de Trabalho
Região de Integração Xingu
Número 2 – Janeiro – 2013
3
Governo do Estado do Pará
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador
Helenilson Cunha Pontes
Vice-Governador do Estado do Pará / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges
Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará
Maria Adelina Guglioti Braglia
Presidente
Cassiano Figueiredo Ribeiro
Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural
Sérgio Castro Gomes
Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação
Andrea dos Santos Coelho
Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais
Gracyette Raimunda Aguiar Ferreira da Silva
Diretora de Planejamento, Administração e Finanças
4
Expediente Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural:
Cassiano Figueiredo Ribeiro
Coordenadoria Técnica de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas:
Celeste Ferreira Lourenço
Coordenação de Núcleo de Análise Conjuntural:
Rosinete das Graças Farias Nonato Navegantes
Elaboração Técnica:
Celeste Ferreira Lourenço
David Costa Correia Silva
Colaboração:
Edson da Silva e Silva
Jorge Eduardo Macedo Simões
Rosinete das Graças Farias Nonato Navegantes
Revisão Técnica:
Sérgio Rodrigues Fernandes.
Cassiano Figueiredo Ribeiro.
Comissão Editorial
Andréa Pinheiro
Andréa Coelho
Anna Márcia Muniz
Cassiano Ribeiro
Glauber Ribeiro
Lucia Andrade
Sérgio Rodrigues Fernandes
Sergio Gomes
Normalização:
Glauber da Silva Ribeiro
Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP
Rua Municipalidade 1461. Bairro do Umarizal
CEP: 66.050-350 – Belém/Pará
Tel: (91) 3321-0600 / Fax: (91) 3321-0610 E-mail: comunicaçã[email protected]
Disponível em: http://www.idesp.pa.gov.br
BOLETIM DO MERCADO DE TRABALHO: REGIÃO DE
INTEGRAÇÃO DO XINGU, 2012. Belém: Instituto de Desenvolvimento
Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2012.
Mensal
16p. (Boletim do Mercado de Trabalho: Região de Integração do Xingu, 2)
1. Mercado de trabalho. 2. Trabalho formal. 3. Pará (Estado). Instituto do
Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará.
CDD. 331.12098115
1. Mercado de trabalho. 2. Trabalho formal. 3. Pará (Estado). Instituto
do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará.
CDD. 331.12098115
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 6
PARTE 1 .......................................................................................................................... 7
1.1 NOTAS METODOLÓGICAS ................................................................................... 7
1.2 O COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL NO PARÁ 8
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 13
PARTE 2 ........................................................................................................................ 14
1 PAINEL DE INDICADORES .................................................................................. 14
1.1 P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA ....................................................... 14
P1. 1 Admissões por setor de atividade econômica – Pará. ........................................... 15
P1. 2 Desligamentos por setor de atividade econômica – Pará. ..................................... 15
P1. 3 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Pará. ................................ 16
P1. 4 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Pará. ............................ 16
P1. 5 Saldo de emprego por município – RI Xingu. ...................................................... 16
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APRESENTAÇÃO
O Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP),
autarquia vinculada a Secretaria Especial de Estado de Gestão (SEGES) tem entre seus
objetivos a produção, sistematização e análise de informações sobre a conjuntura
socioeconômica do estado do Pará.
Dentro da ação intitulada Observatório de Belo Monte, o Instituto pretende
acompanhar e analisar as principais transformações nos dez municípios que compõem a
Região de Integração Xingu (RI Xingu), em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica
de Belo Monte, com o objetivo de subsidiar o planejamento de políticas governamentais no
Estado.
Entre as atividades que compõem essa ação do IDESP está a elaboração mensal do
Boletim do Mercado de Trabalho da RI Xingu, contendo análise do comportamento do
emprego celetista, com base em informações tais como a flutuação do emprego segundo
setores econômicos e ocupações, tipos de movimentação etc., tendo como fonte o Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgado pelo Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE).
O CAGED, instituído em dezembro de 1965 pela Lei Federal nº 4923, é um registro
administrativo permanente e obrigatório que tem por objetivo acompanhar a movimentação do
emprego sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A partir do CAGED o
MTE produz e disponibiliza estatísticas conjunturais sobre o mercado de trabalho formal com
carteira assinada, servindo de subsídios a estudos, análises e projetos relacionados.
Este Boletim compõe-se de duas partes: a primeira traz uma breve exposição dos
procedimentos metodológicos adotados na análise do comportamento do emprego e, na
seqüência, é apresentado um estudo do desempenho do mercado de trabalho formal paraense
com um enfoque na RI Xingu, tendo como referência o ano de 2012. A segunda constitui-se
de um painel de indicadores, cuja finalidade é disponibilizar aos leitores, séries históricas
estatísticas do mercado de trabalho formal estadual e regional, permitindo acompanhar o
desempenho de indicadores selecionados sobre emprego e renda no estado do Pará e na RI
Xingu.
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PARTE 1
1.1 NOTAS METODOLÓGICAS
O Boletim do Mercado de Trabalho da RI Xingu toma como referência as estatísticas
sobre o desempenho do emprego celetista com registro em carteira, no estado do Pará, tendo
como fonte de dados o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)
divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O CAGED é um registro administrativo obrigatório1 criado com as seguintes
finalidades: i) fiscalizar e acompanhar o processo de admissão e dispensa dos trabalhadores; ii)
viabilizar a construção de ações de combate ao desemprego; iii) permitir a assistência aos
desempregados; iv) ter em vista a reciclagem profissional e a recolocação dos desempregados
no mercado de trabalho e; v) gerar estatísticas para acompanhamento do mercado formal de
trabalho.
Com periodicidade mensal, reúne informações sobre a movimentação das admissões e
desligamentos em determinado período (flutuação do emprego), desagregadas por setores
econômicos segundo classificação do IBGE. De âmbito nacional, dispõe informações por
Unidade de Federação (UF), principais regiões metropolitanas e municípios. Entre os
conceitos utilizados estão:
saldo mensal: indica a diferença entre admissões e desligamentos no mês atual;
saldo acumulado no ano: mostra a diferença entre admissões e desligamentos no
período de janeiro até o mês atual;
saldo acumulado nos últimos 12 meses: resulta da diferença entre admissões e
desligamentos no período de doze meses tendo como referência o mês atual;
variação mensal do emprego: é a relação entre o saldo do mês atual e o estoque de
emprego do primeiro dia deste mesmo mês;
variação acumulada no ano: toma como referência os estoques do mês atual e do mês
de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes;
variação acumulada nos últimos 12 meses: toma como referência os estoques do mês
atual e do mesmo mês do ano anterior, ambos com ajustes.
1 O CAGED foi criado pelo Governo Federal através da Lei nº 4.923/65, que instituiu o registro permanente de
admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
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1.2 O COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL NO PARÁ
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)
divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) o estado do Pará gerou 37.320
empregos celetistas no ano de 2012. O resultado alcançado ainda que significativo, representa
uma queda de 27,52% em relação ao total de novos empregos gerados em 2011, na ordem de
51.493 postos abertos, o que mostra uma perda no dinamismo do mercado de trabalho
paraense, acompanhando tendência nacional. Contudo, deve ser ressaltado que, em termos
relativos, o mercado de trabalho paraense com uma taxa média de crescimento de 5,39%,
apresentou um desempenho superior aos obtidos pela Região Norte e Brasil cujas taxas médias
de crescimento alcançaram patamares de 4,20% e 3,43% respectivamente. Com esse
comportamento o Estado manteve-se em primeiro lugar no ranking de geração de empregos
formais da Região Norte, sendo responsável por 52,34% dos 71.299 novos empregos celetistas
criados no ano em análise. As maiores contribuições vieram da Construção Civil, onde foram
criados 12.245 novos empregos, do setor Comércio cuja expansão totalizou 11.993 novos
postos e do setor Serviços com 10.900 empregos a mais que em 2011.
Analisando o comportamento do emprego segundo as doze Regiões de Integração (RI)
que compõem o Estado, observa-se em todas, saldos positivos. Entretanto, as maiores
participações na abertura de postos de trabalho ocorreram na RI Metropolitana, na RI Xingu e
RI Carajás que, em conjunto, foram responsáveis por 77% dos novos empregos gerados no
Pará, como pode se visualizar no Gráfico 1.
Gráfico 1 - Pará - Participação das RI na geração de empregos celetistas em 2012
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – CAGED
Elaboração: Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural /IDESP
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1.3 O COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL NA RI XINGU
Na comparação do desempenho entre os anos 2012 e 2011 por RI verifica-se que 7 das
12 RI diminuíram o ritmo de expansão do emprego gerando saldos menores no ano em
análise. Entre as que continuaram crescendo em 2012, destaca-se a RI Xingu com o maior
número de novos empregos (3.701postos de trabalho) elevando sua participação relativa no
total do Estado que era de 13,20% em 2011 para 28,14% em 2012. Ao gerar um total de
10.500 novos empregos, essa RI ficou atrás apenas da RI Metropolitana com seus 12.203
novos postos gerados, passando de terceira para a segunda colocada no ranking estadual.
Tabela 1 - Pará - Comportamento do emprego formal por Regiões Administrativas – 2011/2012
Regiões de
Integração
Saldo de emprego Variação absoluta Participação no saldo emprego
do Estado
2011 2012 2012-2011 2011 2012
Araguaia 1.341 2.066 725 2,60 5,54
Baixo Amazonas 3.995 1.111 -2.884 7,76 2,98
Carajás 7.421 5.927 -1.494 14,41 15,88
Guamá 3.191 1.754 -1.437 6,20 4,70
Lago de Tucuruí -353 58 659 -0,69 0,16
Marajó 981 306 -903 1,91 0,82
Metropolitana 19.434 12.203 -7.231 37,74 32,70
Rio Caeté 1.101 1.541 412 2,14 4,13
Rio Capim 2.046 140 -1.906 3,97 0,38
Tapajós 81 477 396 0,16 1,28
Tocantins 5.456 1.245 -4.211 10,60 3,34
Xingu 6.799 10.500 3.701 13,20 28,14
Total do Estado 51.493 37.320 -14.173 100,00 100,00
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – CAGED
Elaboração: Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural /IDESP
1.3.1 O comportamento do emprego formal por setor de atividade econômica.
Quando comparado ao saldo de empregos de 2011, a RI Xingu registrou em 2012 a
expressiva taxa de crescimento de 54,43%. Esse desempenho é decorrência, sobretudo, da
construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte iniciada em meados de 2010, obra que deverá
atingir o pico em 2013 quando está prevista a abertura de 20 mil postos de trabalho. Assim é
que, ao se analisar o comportamento do emprego segundo setores econômicos, observa-se uma
grande concentração das contratações no setor da Construção Civil, conforme demonstrado no
gráfico 2.
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Gráfico 2 - RI Xingu – Desempenho do mercado de trabalho por setores econômicos - 2012
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – CAGED
Elaboração: Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural /IDESP
De acordo com os dados apresentados verificam-se ocorrências de fechamento de 15
postos de trabalho celetista no setor de Extrativa Mineral, 307 na Indústria de Transformação,
63 nos Serviços Industriais de Utilidade Pública e 17 na Agropecuária. Entre os setores que
registraram saldos positivos, destaca-se o da Construção Civil como o grande gerador de
empregos celetistas na RI em estudo, com a criação de 9.217 novos postos de trabalho.
Seguem-se, com bem menos expressividade, os setores do Comércio (628 postos criados), dos
Serviços (1.056 novos empregos) e Administração Pública (1 emprego celetista).
Nesse contexto, dentre as 30 ocupações que mais admitiram em 2012, grande parcela
está diretamente vinculada às atividades inerentes aos setores da Construção Civil, Comércio e
Serviços conforme se visualiza na tabela 2 a seguir que, além do número de admissões,
informa também o salário médio de contratação da mão-de-obra, em valores nominais, em
2012.
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Tabela 2 - Pará – Ocupações que mais admitiram na RI Xingu - 2012
Ocupações Número de
Admissões
Salário médio de admissão
(R$ 1,00)
RI Xingu Pará
1 Servente de Obras 3.810 740,45 679,21
2 Motorista operacional de guincho 1.092 1.735,05 1.587,56
3 Pedreiro 928 1.022,41 943,84
4 Carpinteiro 771 1.031,98 961,08
5 Vendedor de Comércio Varejista 746 726,70 671,24
6 Auxiliar de Escritório, em Geral 718 896,84 770,25
7 Motorista de ônibus urbano 654 1.312,95 1.346,65
8 Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais) 623 1.454,84 1.231,90
9 Instalador de Linhas Elétricas de Alta e Baixa Tensão 460 1.375,55 1.387,70
10 Operador de Escavadeira 445 2.006,56 1.874,06
11 Cozinheiro Geral 438 757,05 721,94
12 Contínuo 372 653,40 678,64
13 Topógrafo 320 1.506,55 1.400,51
14 Vigilante 305 1.038,96 847,70
15 Mestre (Construção Civil) 295 4.234,92 2.525,32
16 Armador de Estrutura de Concreto Armado 273 1.115,96 993,55
17 Operador de Trator de Lâmina 260 2.064,46 1.581,87
18 Operador de Caminhão (Minas e Pedreiras) 250 1.874,44 1.582,81
19 Encanador 201 1.027,41 1.025,90
20 Operador de Caixa 193 728,50 691,02
21 Mecânico de Manut. de Máq. Cortadoras de Grama,
Roçadeiras, Motosserras e Similares. 178 1.256,33 1.169,75
22 Almoxarife 177 909,50 838,68
23 Trab. de Serv. de Limpeza e Conservação de áreas
Públicas 172 686,76 664,37
24 Alimentador de Linha de Produção 170 704,70 670,85
25 Repositor de Mercadorias 170 726,76 641,28
26 Frentista 160 769,93 751,09
27 Soldador 153 1.347,49 1.254,97
28 Mecânico de Manutenção de Máquinas de Construção e
Terraplenagem 152 1.988,56 1.772,78
29 Caseiro (Agricultura) 151 735,94 716,86
30 Operador de Compactadora de Solos 146 1.461,30 1.274,54
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – CAGED
Elaboração: Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural /IDESP
Analisando os dados da tabela verifica-se que das 30 ocupações que mais admitiram no
ano em estudo, 20 estão vinculadas diretamente ao setor da Construção Civil. Em 2012 o
maior número de contratação de trabalhadores (3.810) foi para a atividade de servente de
obras. Os salários médios de admissão, todos acima do valor do salário mínimo vigente até
então, variaram entre R$653,40 para a ocupação de Contínuo, e de R$4.234,92 para a função
de Mestre na Construção Civil.
Num comparativo entre os salários médios de admissão praticados na RI Xingu e o
total do Estado, verifica-se que, das ocupações aqui analisadas, em apenas quatro, a RI Xingu
encontra-se abaixo da média estadual: Motorista de Ônibus Urbano, Instalador de Linhas
Elétricas de Alta e Baixa Tensão, Contínuo e Repositor de Mercadorias. Em todas as demais
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os salários pagos são maiores, com diferenciais que chegam a alcançar 68% a mais, como é o
caso de Mestre (Construção Civil) com salários médios iniciais de R$4.234,92 na RI Xingu
contra R$2.525,32 da média estadual.
1.3.2 Comportamento do Emprego Formal por Municípios da RI Xingu.
A RI Xingu agrega 10 municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia,
Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu. A expansão
do emprego formal nessa Região vem atingindo de modo diferenciado os municípios que a
compõem. Uma análise nesse sentido pode ser feita a partir dos dados descentralizados e que
são apresentados no gráfico 3 a seguir.
Gráfico 2 - RI Xingu – Saldo do emprego celetista por municípios – 2011/2012
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – CAGED
Elaboração: Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural /IDESP
Conforme se pode observar, praticamente todo o impacto da expansão do emprego
formal está concentrado em um único município da Região: Altamira. Concorre para esse fato,
a proximidade física desse município com a principal obra em execução na RI (UHE Belo
Monte) e o fato desse município possuir a melhor infraestrutura física e social da RI Xingu.
Entre os 9 municípios restantes, apenas Vitória do Xingu e Placas registraram
melhorias no desempenho em relação ao ano anterior gerando um número maior de novos
empregos, embora pouco expressivos considerando o total da RI. Nos demais, observaram-se
13
quedas, comparativamente aos resultados de 2011, sendo que os municípios de Anapu, Porto
de Moz e Uruará registraram saldos negativos, representando o fechamento de -22, -74 e -108
postos de trabalho, respectivamente,
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de disseminação de Estatística do
trabalho. 2012. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/pdet > Acesso em: jun. 2012.
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PARTE 2
1 PAINEL DE INDICADORES
1.1 P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA
P1. 1 Admissões por setor de atividade econômica – Pará ............................................ 14
P1. 2 Desligamentos por setor de atividade econômica – Pará. ..................................... 14
P1. 3 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Pará ... Erro! Indicador não
definido.14
P1. 4 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Pará ............................. 15
P1. 5 Saldo de emprego por municípios –RI Xingu ....................................................... 15
15
P1. 1 Admissões por setor de atividade econômica – Pará.
Período Ext. Ind.
SIUP Const.
Civil Comércio Serviços
Adm.
Públ. Agropecuária
Outros/ Total
Mineral Trans. Ignorados
2004
1.140 49.549 1.127 24.376 47.303 49.639 62 28.481 0 201.677
2005
1.563 46.687 932 27.750 51.768 52.360 194 27.224 1 208.479
2006
2.754 50.220 998 32.590 54.723 60.370 158 19.280 0 221.093
2007
2.478 51.028 1.438 33.200 66.423 58.234 118 30.290 0 243.209
2008
3.199 46.948 1.758 47.171 68.947 68.897 145 35.274 0 272.339
2009
1.869 39.315 1.864 44.378 68.765 68.841 110 29.828 0 254.970
2010
4.140 44.832 2.653 61.421 88.348 93.864 170 32.714 0 328.142
2011
2012
4.491
3.877
46.700
40.818
2.296
1.820
76.299
75.766
96.867
91.573
106.939
96.532
938
128
35.247
32.318
0
0
369.777
342.832
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.
Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.
.
P1. 2 Desligamentos por setor de atividade econômica – Pará.
Período Ext. Ind.
SIUP Const.
Civil Comércio Serviços
Adm.
Públ. Agropecuária
Outros/ Total
Mineral Trans. Ignorados
2004
682 38.595 786 20.242 36.569 42.103 221 24.275 0 163.473
2005
767 47.719 916 24.670 44.418 45.073 136 26.983 0 190.682
2006
908 46.659 804 30.949 47.446 53.424 370 19.727 0 200.287
2007
1.331 49.835 1.252 29.439 55.311 49.591 96 28.351 0 215.206
2008
1.480 52.075 1.643 47.401 64.352 59.873 100 36.689 0 263.613
2009
1.278 41.296 1.776 44.418 64.258 64.093 193 30.278 0 247.590
2010
1.393 41.038 2.255 51.931 72.932 73.812 216 30.119 0 273.696
2011 2.019 45.297 2.303 62.995 84.453 86.931 231 33.043 0 317.272
2012
2.210 43.899 1.938 68.147 85.175 91.179 136 32.524 0 325.208
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.
Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.
16
P1. 3 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Pará.
Período Ext. Ind.
SIUP Const.
Civil Comércio Serviços
Adm.
Públ. Agropecuária
Outros/ Total
Mineral Trans. Ignorados
2004
458 10.954 341 4.134 10.734 7.536 -159 4.206 0 38.204
2005
796 -1.032 16 3.080 7.350 7.287 58 241 1 17.797
2006
1.846 3.561 194 1.641 7.277 6.946 -212 -447 0 20.806
2007
1.147 1.193 186 3.761 11.112 8.643 22 1.939 0 28.003
2008
1.719 -5.127 115 -230 4.595 9.012 41 -1.399 0 8.726
2009
591 -1.989 88 -40 4.507 4.748 -83 -450 0 7.372
2010
2.639 1.906 499 4.466 10.642 14.152 -29 1.119 0 35.394
2011
2.472 1.403 -7 13.304 12.414 20.008 707 2.204 0 52.505
2012
1.667 -3.081 -118 7.619 6.398 5.353 -8 -206 0 17.624
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.
Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.
P1. 4 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Pará.
Período Ext. Ind.
Transf. SIUP
Const.
Civil Comércio Serviços
Adm.
Públ. Agropecuária
Outros/ Total
Mineral Ignorados
2004
5.066 91.898 8.121 53.654 126.722 162.644 26.404 48.348 -1 522.856
2005
5.862 90.866 8.137 56.734 134.072 169.931 26.462 48.589 0 540.653
2006
7.708 94.427 8.331 58.375 141.349 176.877 26.250 48.142 0 561.459
2007
8.855 95.620 8.517 62.136 152.461 185.520 26.272 50.081 0 589.462
2008
10.574 90.493 8.632 61.906 157.056 194.532 26.313 48.682 0 598.188
2009
11.165 88.512 8.720 61.866 161.563 199.280 26.230 48.232 0 605.568
2010
13.804 90.418 9.219 66.332 172.205 213.432 26.201 49.351 0 640.962
2011
16.170 89.803 9.130 76.768 179.071 227.578 26.857 49.952 0 675.329
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ RAIS.
Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.
P1. 5 Saldo de emprego por município – RI Xingu.
Período Altamira
Anapu Brasil
Novo Medicilândia Pacajá Placas
Porto de
Moz
Senador
José Porfírio
Uruará Vitória
Do
Xingu
2004
561 150 7 34 58 21 18 7 147 67
2005
95 -143 13 -3 62 9 -9 -16 394 -6
2006
286 -9 1 -8 14 -37 -60 36 8 3
2007
744 85 26 -49 199 40 4 -96 179 -8
2008
-247 -26 53 43 -193 -15 -32 35 5 24
2009
-161 29 1 20 -84 41 24 -49 260 -11
2010
636 134 3 19 -7 68 -18 -22 -242 20
2011
6.461 19 56 43 80 -3 -18 18 60 83
2012
10.544 -22 14 1 -74 20 4 13 -108 108
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.
Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.