Mercantilismo reforma - teóricos absolutistas

35
Mercantilismo Mercantilismo

description

 

Transcript of Mercantilismo reforma - teóricos absolutistas

Page 1: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

MercantilismoMercantilismo

Page 2: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

DefiniçãoDefinição• Mercantilismo é o nome dado a um

conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com os Estados. Caracterizou-se por uma forte ingerência do Estado na economia. Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados Nacionais

Page 3: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Idade ModernaIdade ModernaANTIGO REGIME

POLÍTICA ABSOLUTISTA

ANTIGO REGIMEECONOMIA

MERCANTILISMO

Page 4: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Fases do MercantilismoFases do Mercantilismo• Século XVI – Revolução dos Preços = fase próspera - América Espanhola =

crescente volume de metais

• Século XVII – Longa Depressão =Corrida Colonial (disputa pelas terras)

• Século XVIII – Reativação da mineração na América = Acumulação de minérios para a Inglaterra

Page 5: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Princípios MercantilistasPrincípios Mercantilistas1. Metalismo – riqueza de um Estado era

mensurada pela quantidade de metais preciosos que ele possuía dentro de suas fronteiras.

Page 6: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

2. Balança Comercial Favorável –2. Balança Comercial Favorável –* Superávit – Exporta + / Importa –* Superávit – Exporta + / Importa –* Déficit – Exporta -- / Importa +* Déficit – Exporta -- / Importa +

Page 7: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Princípios MercantilistasPrincípios Mercantilistas3. Protecionismo – para que a balança

comercial fosse favorável, o Estado deveria incentivar a produção de artigos; evitar a saída de matérias-primas ; e dificultar a importação de produtos concorrentes.

Page 8: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

4. Intervencionismo Estatal – O Estado 4. Intervencionismo Estatal – O Estado deveria intervir na economia.deveria intervir na economia.

Page 9: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Princípios MercantilistasPrincípios Mercantilistas

5. Industrialismo – produtos manufaturados

6. Colonialismo – conquistadores definem o esquema de exploração

Page 10: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Tipos de MercantilismoTipos de Mercantilismo• – Bulionismo (metalismo)

• Colbertismo (industrialismo – Artigos de luxo)

• Cameralismo (intervenção

estatal)

• Balança Comercial favorável ( Tratados de

comércio vantajosos)

Page 11: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas
Page 12: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

DEFINIÇÃO: Regime político em que os reis possuem o poder absoluto sobre suas nações (concentração de poderes nas mãos dos reis.

•Transição entre o feudalismo e o capitalismo.

•Nova adequação do poder, conciliando parcialmente os interesses da tradicional nobreza e da nascente burguesia.

Page 13: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

ABSOLUTISMOABSOLUTISMO

NOBREZA: burocracia administrativa (cargos) e privilégios (pensões e isenção de impostos).

BURGUESIA: dinamização das atividades comerciais (unificação de moedas, leis, sistemas de pesos e medidas, conquista de mercados e eliminação de barreiras internas prejudiciais ao comércio).

Page 14: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Revolução Francesa

– Sociedade estamental (extrema desigualdade)

97%

2%

1%1º ESTADO: CLERO

2º ESTADO: NOBREZA

3º ESTADO: BURGUESIA + CAMPONESES + SANS CULOTES: obrigações e impostos.

Terras, cargos prestígio, privilégios, e isenção fiscal

Page 15: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

POLÍTICA ABSOLUTISTAPOLÍTICA ABSOLUTISTA

Page 16: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

QUANDO: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII.

ONDE: sobretudo na FRA, ING, POR e ESP.

TEÓRICOS ABSOLUTISTAS:

JEAN BODIN (A República).

JACQUES BOSSUET

(Política Segundo a Sagrada Escritura)

TEORIA DO DIREITO DIVINO

Jacques Bossuet

JEAN BODIN

(A República).

(Política Segundo a Sagrada Escritura)

Page 17: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

NICOLAU MAQUIAVEL (O Príncipe).

Ética = política.

“razão de Estado” acima de tudo.

“os fins justificam os meios”.

THOMAS HOBBES (Leviatã).

Poder do Estado acima de tudo.

Estado serve para livrar a humanidade do

caos e da anarquia.

“o homem é o lobo do homem”.

HUGO GROTIUS (Do Direito da Paz e da

Guerra).

Poder ilimitado do Estado para manter a

ordem

Page 18: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

REFORMA RELIGIOSA

Page 19: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

REFORMA RELIGIOSAREFORMA RELIGIOSA• Fatores que impulsionaram o movimento

da Reforma:1. Condenação da usura (lucro)

2. Novas interpretações da bíblia (imprensa)

3. Corrupção do clero – Simonia (venda das relíquias da igreja) – Venda de indulgências (perdão) – clero intermediários entre os homens e Deus

4. Sentimento nacionalista (devido as monarquias nacionais)

Page 20: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Precursores da Reforma Precursores da Reforma • John Wyclif – Oxford / igreja nacional

/ crítica do sistema eclesiástico

• John Huss – Praga / retomou as pregações de Wyclif

• Humanistas – Thomas Morus / Erasmo de Roterdã

Page 21: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

A FILOSOFIA NA REFORMA A FILOSOFIA NA REFORMA

• Reformistas (Lutero e Calvino) – Agostiniano (predestinação)

• Igreja Católica – Tomista (harmonia entre a fé e a razão – livre arbítrio)

Page 22: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA• Martinho Lutero (1483-1546)• 1517 – rompimento com a igreja

católica• Afixou 95 teses contra a venda

de indulgências na Catedral de Wittenberg

• 1520 – excomungado pela igreja católica

• Lutero apoiou os príncipes no massacre dos anabatistas (movimento camponês contra o batismo de crianças e a favor da Reforma Agrária)

Page 23: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

DIFUSÃO DO LUTERANISMODIFUSÃO DO LUTERANISMO

1. Grande parte das terras alemãs eram da igreja

2. A burguesia com sede de poder e riqueza

3. Camponeses e artesãos urbanos responsabilizavam a Igreja pela situação de miséria em que viviam

Page 24: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

DIFUSÃO DO LUTERANISMODIFUSÃO DO LUTERANISMO4. Com o apoio das classes ricas Lutero

conseguiu divulgar sua doutrina.

5. 1529, o imperador Carlos V decidiu que a doutrina Luterana passaria a ser tolerada nas regiões convertidas, mas proibida no restante da Alemanha. Os luteranos protestaram, o que deu origem ao termo PROTESTANTE

Page 25: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

DOUTRINA LUTERANADOUTRINA LUTERANA• 1530 – Confissão de

Augsburgo (dogmas do Luteranismo):

• A fé é o único caminho para a salvação.

• Sacramentos: Batismo e eucaristia

• A Bíblia é a única fonte para a fé.

• Consubstanciação (presença real de Cristo)

• Abolição docelibato

Page 26: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

DOUTRINA LUTERANADOUTRINA LUTERANA• 1555 – Paz de Augsburgo (cada príncipe

tinha o direito de escolher a sua religião e a dos seus súditos – Cujus regis ejus religio “Tal príncipe tal religião”

Page 27: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

REFORMA CALVINISTAREFORMA CALVINISTA

• João Calvino (1509-1564)

• Perseguido pelo igreja refugiou-se na Suíça.

• 1536 – publicou: Instituição da religião cristã (predestinação)

Page 28: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

FÉ BURGUESAFÉ BURGUESA

• A prosperidade econômica e a riqueza material foram interpretadas pelos calvinistas como sinal da salvação predestinada.

• França (huguenotes) • Inglaterra (puritanos) • Escócia (presbiterianos)

Page 29: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

REFORMA ANGLICANAREFORMA ANGLICANA

• Henrique VIII (1509-1547) – reduzir a influência do papa dentro da Inglaterra.

• A Igreja era dona de grande parte das terras e monopolizava o comércio de relíquias sagradas.

• Negação do divórcio a Henrique VIII

Page 30: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

Igreja Anglicana: conteúdo Igreja Anglicana: conteúdo protestante, ritual católicoprotestante, ritual católico

• 1534 – Ato de Supremacia – Henrique VIII se torna chefe supremo da Igreja da Inglaterra.

• Elisabeth I – Consolida a Igreja Anglicana

Page 31: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas
Page 32: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

CONTRA-REFORMA – a reação católica CONTRA-REFORMA – a reação católica contra o avanço protestantecontra o avanço protestante

• Um conjunto de medidas foram adotadas pelos líderes da Contra-Reforma:

1. Cia. de Jesus (1534) – Inácio de Loyola (jesuítas soldados da igreja)

Page 33: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

CONTRA-REFORMA – a reação CONTRA-REFORMA – a reação católica contra o avanço protestantecatólica contra o avanço protestante

2. Concílio de Trento (1545-1563) reafirmação dos dogmas da igreja

Infalibilidade do papaInsolubilidade do casamento Crença na virgem Maria; Santíssima Trindade; ImagensManutenção do celibato

Page 34: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

CONTRA-REFORMA – a reação CONTRA-REFORMA – a reação católica contra o avanço protestantecatólica contra o avanço protestante

4. Inquisição revigorada

Page 35: Mercantilismo   reforma - teóricos absolutistas

CONTRA-REFORMA – a reação CONTRA-REFORMA – a reação católica contra o avanço protestantecatólica contra o avanço protestante

5. Index – Índice de livros proibidos