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Mesa Redonda Nacional Perspectivas da Indústria de Mineração e Metalurgia
Fernando Mazzoni Pena
Théo Bento Horsth
Outubro/2014
2
Apresentação Usiminas
Cenário e Perspectivas
Contribuição da Manutenção
Agenda
3
Apresentação Usiminas
Cenário e Perspectivas
Contribuição da Manutenção
Agenda
4
Usina de
Ipatinga
Usina de
Cubatão
• Um dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina, com capacidade anual para produzir 9,5 milhões de toneladas de aço bruto
• Líder no mercado brasileiro de aços planos
• 50 anos de operação
• Presente em sete estados brasileiros
• Atuação em toda a cadeia produtiva do aço, do minério à entrega o produto acabado
• Maior e mais moderno Centro de Tecnologia em aço da América Latina
• Produção de aço bruto: 7,1 milhões de toneladas
Usiminas: Presença Estratégica
5
Apresentação Usiminas
Cenário e Perspectivas
Contribuição da Manutenção
Agenda
Fonte: PIB REAL: IBGE; PIB ESTIMADO: BOLETIM FOCUS
PIB Industrial
Evolução do PIB – Brasil
CENÁRIO BRASILEIRO
O BRASIL CRESCEU 0,9% EM 2012... QUANDO A EXPECTATIVA ERA 3%. EM 2013 O CRESCIMENTO FOI DE 2,3% EM 2014 A EXPECTATIVA DE UM CRESCIMENTO MENOR DE 2,3% A 0,7%
5,2%
-0,3%
7,5%
2,7%
0,9%
2,3% 2,3%2,0%
08 09 10 11 12 13 14e 15e
Produção Industrial
0,7%
a
2,3%
2,9%
-7,3%
10,6%
0,4%
-2,7%
1,2% 1,4%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014e
4,0%
-6,0%
10,0%
1,6%
-0,8%
1,3% 1,5%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014e
CENÁRIO BRASILEIRO
8
Produção Mundial de Aço Bruto em 2013 Em milhões de t
Fonte: World Steel Association, Dezembro 2013
779
111
87
81
69
66
43
35
34
33
China
Japão
EUA
India
Rússia
Coréia do Sul
Alemanha
Turquia
Brasil
Ucrânia
PANORAMA SIDERÚRGICO MUNDIAL
EXCESSO DE CAPACIDADE
Fonte: Worldsteel
Consumo de Aço Bruto Equivalente
1472
1454
1351
1446
1534
1589
1639
1692
240 444 433
434 474 498 524
1.576 1.694
1.795 1.879
1.968 2.063 2.137
2.216
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014e
Consumo Capacidade
EM UM MUNDO ONDE O EXCESSO DE
CAPACIDADE SEGUE AUMENTANDO...TEMOS
QUE SER OS MAIS COMPETITIVOS
Fonte: IABr/Usiminas – Não Inclui Slabs
Evolução do Consumo Aparente do Mercado Brasileiro de Aços Planos Laminados - Mt
PANORAMA SIDERÚRGICO BRASILEIRO Aços Planos
6,0 5,73,9 4,7 4,8 4,9 5,4 5,8
5,9 6,4
5,2
6,6 6,9 7,37,7
8,0
0,61,0
1,1
3,2 1,91,8
1,71,2
12,513,1
10,2
14,513,6 14,0
14,8 15,0
47,9%43,8%
38,2%
32,8%34,9% 35,0% 36,6%
38,7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Orc.
Usiminas Demais Usinas Importações Share Usiminas
Importações Diretas e Indiretas de Aços Planos - kt
IMPORTAÇÃO DE AÇOS PLANOS
648 966 1.132
3.174
1.929 1.780 1.665 1.177
1.696 1.529
1.643
2.267 1.853
2.970
3.510 3.407 3.900 4.095
3.830 3.447
2.291
3.232 2.986
6.144
5.440 5.187
5.565 5.272
5.526 4.976
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Orç
U.A.M Ritmo
Imp. Diretas Imp. Indiretas
PREV
O QUE ESTAMOS FAZENDO?
Foco em produtos de alto valor agregado;
Investimento em linhas de alta tecnologia;
Atuando diretamente na capacitação do pessoal
de manutenção.
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Apresentação Usiminas
Cenário e Perspectivas
Contribuição da Manutenção
Agenda
Implementação de Equipes de Manutenção Multifuncionais na Usiminas
15
Introdução
Objetivos
Diagnóstico
Análise Inicial
Desenvolvimento
Resultados e Benefícios
Agenda
16
As usinas trabalhavam com estruturas organizacionais distintas, sem integração sistêmica entre as mesmas.
Estrutura Organizacional
17
A revisão da estrutura organizacional buscou favorecer a integração e sinergia entre as usinas.
Estrutura Organizacional
18
• Aumentar a produtividade da Manutenção;
• Elevar a efetividade da Manutenção;
• Estabelecer um plano de desenvolvimento para a função Manutenção;
• Estabelecer estrutura de cargos com base em conhecimento e remunerá-la adequadamente;
• Revisar o plano de carreira das funções.
Objetivos
19
Introdução
Objetivos
Diagnóstico
Análise Inicial
Desenvolvimento
Resultados e Benefícios
Agenda
20
Referência 21/05/2012
Oficiais; 66%
Técnicos; 30%
Administrativos;
4%
Distribuição do efetivo total de manutenção nível de cargo - Siderugia
A população avaliada no diagnóstico é composta basicamente por técnicos e oficiais de manutenção
Diagnóstico
21
Diagnóstico
A análise do perfil das equipes de manutenção das usinas evidenciou uma população jovem e com pouca experiência técnica...
22
Diagnóstico
... além disso, 70% dos profissionais mais experientes se aposentarão nos próximos 6 anos, sendo 29% em curtíssimo prazo.
23
Diagnóstico
• Equipe renovada, com pouca experiência técnica;
• Agravamento da situação atual com a perda de profissionais com experiência em função do plano de aposentadoria para os próximos anos;
• Desconexões evidenciadas entre requisitos mínimos para os cargos e o programa de formação atual;
• Remuneração abaixo do mercado para grande parte da equipe.
Concluímos o diagnóstico com um cenário que exigia mudanças severas nos processos de qualificação e reconhecimento dos profissionais de manutenção da Usiminas
24
Introdução
Objetivos
Diagnóstico
Análise Inicial
Desenvolvimento
Resultados e Benefícios
Agenda
25
Avaliação dos conhecimentos técnicos dos profissionais de manutenção
Avaliação das habilidades dos profissionais de manutenção Avaliação integrada do perfil do
empregado, envolvendo conhecimento, pratica e atitude
Análise Inicial
O público alvo do trabalho foi submetido a uma avaliação inicial composta de três provas distintas, com o objetivo de identificarmos os gaps de capacitação
26
Resultado Médio da Siderurgia
(%)
Resultado por faixa de classificação
(%)
Análise Inicial
...Constatado pelos resultados apresentados na diagnose da capacitação com os empregados de nível técnico, independente da usina avaliada
27
Introdução
Objetivos
Diagnóstico
Análise Inicial
Desenvolvimento
Resultados e Benefícios
Agenda
28
1
2
3
4
Redesenho do Plano de Carreira da Manutenção
Capacitação da Equipe de Manutenção
Estabelecimento do Orgânico
Elevar a Efetividade da Manutenção
De acordo com a análise inicial foi estabelecido um Plano Integrado de Desenvolvimento para a Manutenção, abordando quatro temas principais
Desenvolvimento
29
• Inexistência de um plano de carreira para a função manutenção;
• Inexistência de requisitos mínimos para preenchimento de posições;
• Desconexões entre experiência, idade e ocupação dos cargos;
• Alta variabilidade de cargos e funções.
Desenvolvimento
1. Redesenho do Plano de Carreira da Manutenção De acordo com a avaliação inicial realizada, foi percebida uma grande fragilidade em relação à política de carreiras para a manutenção
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Revisão das Funções
Eletricista Eletromecânico
Eletricista, Tec Automação, Tec
Instrumentação e Instrumentista Eletrônico Instrumentista
Mecânico, Soldador, Caldeireiro,
Montador, Ajustador, Traçador,
Lubrificador, Metrologista e Auxiliar
Mecânico Hidráulico
Desenvolvimento
1. Redesenho do Plano de Carreira da Manutenção Inicialmente, todos os cargos foram reavaliados, resultando em uma estrutura mais enxuta de cargos e posições
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Nível Carreira Grau Cargo
Tempo de
Permanência Mínimo
no Cargo
Experiência mínima exigida Formação Exigida Orgânico
Oficial
I 06 1 ano -
Ensino médio completo, incluindo
curso no SENAI ou similares Aberto
II 07 1 ano 1 ano
III 08 1 ano 2 anos
IV 09 1 ano 3 anos
Técnico
I 10 2 anos 4 anos
Ensino médio completo com técnico
Fechado
II 11 3 anos 6 anos
III 12 - 9 anos
Supervisor 13 - 9 anos
Superior
Engenheiro 13 3 anos -
Ensino superior completo em
Engenharia Engenheiro Pl 14 4 anos 3 anos
Engenheiro Sr 15 4 anos 7 anos
Especialista
Especialista 16 4 anos 11 anos Ensino superior completo em
Engenharia com
especialização/pós-graduação
Especialista Pl 17 4 anos 15 anos
Especialista Sr 19 - 19 anos
Desenvolvimento
1. Redesenho do Plano de Carreira da Manutenção Foi descrita uma matriz clara aliando a experiência, carência e formação do pessoal de manutenção
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• Treinamentos oferecidos aleatoriamente, desalinhados com a necessidade real de cada cargo;
• Inexistência de matriz de capacitação por especialidade;
• Falta de aderência entre a capacitação e promoções para níveis hierárquicos superiores.
Desenvolvimento
2. Capacitação da equipe de manutenção Os gaps identificados pelas avaliações demonstraram a fragilidade da sistemática de capacitação da Usiminas
33
Desenvolvimento
2. Capacitação da equipe de manutenção Visando suprir a carência por uma diretriz clara, todos os cargos foram reavaliados e para cada um foi definida uma matriz de capacitação
34
• Indefinição quantitativa do grau dos cargos por unidade;
• Equipes de turno e reparo com baixa capacidade de diagnose e solução de problemas (sem a presença de técnicos de manutenção);
Desenvolvimento
3. Estabelecimento do Orgânico Na avaliação dos orgânicos, foi percebida um desequilíbrio entre as funções inspeção, turno e reparo
35
Desenvolvimento
3. Estabelecimento do orgânico Atrelado às trilhas de carreiras, os gestores terão claramente definidos os limites de ocupação dos cargos por área de atuação dentro da manutenção
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• Existência de posições desalinhadas ao novo plano de carreira estabelecido;
• Efetivo real acima do orgânico proposto, reflexo da baixa qualificação dos profissionais de manutenção.
Desenvolvimento
4. Elevar a Efetividade da Manutenção Uma vez estabelecidos os orgânicos, ficaram evidentes as distorções de efetivo na manutenção
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• Racionalizar a quantidade de recursos com o aumento da qualificação dos profissionais de manutenção;
• Redistribuir os profissionais técnicos entre as áreas de atuação da manutenção, buscando o melhor equilíbrio entre as funções e atendimento ao orgânico estabelecido;
• Identificar os profissionais de alto potencial visando aproveitamento dentro das vagas disponíveis.
Desenvolvimento
4. Elevar a Efetividade da Manutenção Todos os temas convergem no aumento da efetividade da manutenção, passando principalmente pela qualidade dos profissionais de manutenção
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Introdução
Objetivos
Diagnóstico
Análise Inicial
Desenvolvimento
Resultados e Benefícios
Agenda
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Resultados e Benefícios
O plano de capacitação está em andamento, com empregados já movimentados para os novos cargos e funções
Posição em 30/04/2014
40
4.1344.647
4.925
5.574
-26%
Dez/2013Ago/2012 Dez/2012 Ago/2013
Evolução do efetivo total de manutenção
Siderugia
Resultados e Benefícios
O efetivo total da manutenção reduziu 26% comparando dez/2013 com agosto/2012
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ABC de Paradas – Usina de Ipatinga
Posição em Janeiro/2013
Acompanhando os resultados de paradas por falha, observa-se uma evolução na confiabilidade das principais linhas de produção
Resultados e Benefícios
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Resultados e Benefícios
ABC de Paradas – Usina de Ipatinga
Posição em Dezembro/2013
Acompanhando os resultados de paradas por falha, observa-se uma evolução na confiabilidade das principais linhas de produção
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Fernando Mazzoni Pena
Gerente-Geral de Manutenção - Ipatinga
55 31 9691-2350
Théo Bento Horsth
Gerente-Geral de Controle e Programação da Manutenção
55 31 7128-3373
Contatos