METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de...

73
METODOLOGIA DO METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: ENSINO SUPERIOR: tecnologias como tecnologias como apoio a apoio a aprendizagem aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu [email protected] [email protected]

Transcript of METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de...

Page 1: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

METODOLOGIA DO METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: ENSINO SUPERIOR: tecnologias como tecnologias como

apoio a apoio a aprendizagemaprendizagem

Prof. Ms. Rudimar Serpa de AbreuProf. Ms. Rudimar Serpa de Abreu

[email protected]@terra.com.br

Page 2: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Só que a propósito do óbvio, Só que a propósito do óbvio, eu tenho dito e redito que uma eu tenho dito e redito que uma

das coisas que descobri, das coisas que descobri, sobretudo no meu exílio longo, sobretudo no meu exílio longo,

é que nem sempre o óbvio é é que nem sempre o óbvio é tão óbvio quanto a gente tão óbvio quanto a gente

pensa que ele é.pensa que ele é.

Paulo Freire (1982, p. 92)Paulo Freire (1982, p. 92)

Page 3: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

A formação não se constrói por A formação não se constrói por acumulação de cursos, acumulação de cursos,

conhecimentos e técnicas, mas conhecimentos e técnicas, mas sim, através de um trabalho sim, através de um trabalho de reflexividade crítica sobre de reflexividade crítica sobre

práticas e de reconstrução práticas e de reconstrução permanente da identidade permanente da identidade

pessoal.pessoal.

Antônio Nóvoa (1995, p. 25)Antônio Nóvoa (1995, p. 25)

Page 4: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

E existe a ação depois da E existe a ação depois da capacitação? - A gente capacitação? - A gente

esquece. Inclusive quando esquece. Inclusive quando recebe o diploma e dizem que recebe o diploma e dizem que

a gente está capacitado. A a gente está capacitado. A verdadeira capacitação vai verdadeira capacitação vai

começar depois, com a prática começar depois, com a prática que a gente vai ter.que a gente vai ter.Paulo Freire (1982, p. 93)Paulo Freire (1982, p. 93)

Page 5: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

E esta coerência vai crescendo E esta coerência vai crescendo na medida sobretudo em que a na medida sobretudo em que a

gente descobre outra gente descobre outra obviedade que é a seguinte: obviedade que é a seguinte: não é o discurso, a oralidade, não é o discurso, a oralidade, o que ajuíza a prática, mas ao o que ajuíza a prática, mas ao

contrário, é a prática quem contrário, é a prática quem ajuíza o discurso.ajuíza o discurso.

Paulo Freire (1982, p. 93)Paulo Freire (1982, p. 93)

Page 6: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Nesse sentido a Universidade Nesse sentido a Universidade pode ser um ambiente pode ser um ambiente

favorecedor para o docente favorecedor para o docente refletir, investigar e planejar refletir, investigar e planejar

sua prática pedagógicasua prática pedagógica

PROGRAMA PEDAGOGIA UNIVERSITÁRIA DA PROGRAMA PEDAGOGIA UNIVERSITÁRIA DA UNISCUNISC

Page 7: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

A LDB (Art. 9º, Inc.VI) A LDB (Art. 9º, Inc.VI) explicitou a responsabilidade explicitou a responsabilidade

da União em "assegurar da União em "assegurar processo nacional de avaliação processo nacional de avaliação

da educação superior, com da educação superior, com cooperação dos sistemas que cooperação dos sistemas que

tiverem responsabilidade tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino".sobre este nível de ensino".

Relembrando a LDB...Relembrando a LDB...

Page 8: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Avaliação das instituições (AVALIES)Avaliação das instituições (AVALIES)

–auto-avaliação, conduzida pelas auto-avaliação, conduzida pelas CPAs; CPAs;

–avaliação externa, realizada por avaliação externa, realizada por comissões externas designadas pelo comissões externas designadas pelo INEPINEP

Avaliação dos Cursos de Graduação Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) (ACG)

Exame Nacional de Avaliação de Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos Estudantes (ENADE)Desempenho dos Estudantes (ENADE)

Instrumentos de avaliação do SINAESInstrumentos de avaliação do SINAES

Page 9: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

A estreita relação entre A estreita relação entre avaliação e formação requer avaliação e formação requer

uma análise das bases uma análise das bases conceituais do processo conceituais do processo avaliativo dos cursos de avaliativo dos cursos de

graduação.graduação.

-Concepção e princípios da avaliação de Concepção e princípios da avaliação de curso no âmbito do Sinaes;curso no âmbito do Sinaes;

-Concepção de projeto Pedagógico de Curso Concepção de projeto Pedagógico de Curso (PPC) e sua articulação com Projeto (PPC) e sua articulação com Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), o Plano de Pedagógico Institucional (PPI), o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Desenvolvimento Institucional (PDI) e o

Currículo.Currículo.

Page 10: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

PDI – PDI –

Carta de princípios da Carta de princípios da Instituição que define Instituição que define objetivos, missão e objetivos, missão e diretrizes para o diretrizes para o ensino, pesquisa, ensino, pesquisa, extensão e extensão e administração.administração.

PPC – PPC –

Instrumento da Instrumento da gestão acadêmica-gestão acadêmica-administrativa quem administrativa quem tem por objetivo tem por objetivo reorganizar o reorganizar o trabalho pedagógico trabalho pedagógico através de ações através de ações intencionais e intencionais e prospectivas.prospectivas.

PROGRAMA DA PROGRAMA DA DISCIPLINA – DISCIPLINA –

Documento básico Documento básico para organização do para organização do Plano de Ensino. Plano de Ensino. Contém o objetivo Contém o objetivo geral da disciplina, a geral da disciplina, a ementa, a relação dos ementa, a relação dos conteúdos a serem conteúdos a serem trabalhados e as trabalhados e as referências básicas.referências básicas.

Page 11: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Planos de EnsinoPlanos de Ensino

O que é?O que é?

- Processo de sistematização das ações - Processo de sistematização das ações docentes.docentes.

- Instrumento de trabalho do professor e de Instrumento de trabalho do professor e de referência para os alunos.referência para os alunos.

- Roteiro de processo ensino-aprendizagem Roteiro de processo ensino-aprendizagem periodicamente revisado.periodicamente revisado.

Page 12: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Fases do Planos de EnsinoFases do Planos de Ensino

1ª) Conhecimento da realidade;1ª) Conhecimento da realidade;

2ª) Identificação e organização dos 2ª) Identificação e organização dos objetivos;objetivos;

3ª) Seleção e organização dos conteúdos;3ª) Seleção e organização dos conteúdos;

4ª) Seleção e organização de estratégias4ª) Seleção e organização de estratégias..

Page 13: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

As técnicas de ensino – embora As técnicas de ensino – embora tenham sido originalmente ligadas tenham sido originalmente ligadas ao ideário da pedagogia tecnicista, ao ideário da pedagogia tecnicista,

de acordo com um perfil de acordo com um perfil predominantemente instrumental – predominantemente instrumental – assumem a dimensão de conjunto assumem a dimensão de conjunto

de dispositivos didático-pedagógicos de dispositivos didático-pedagógicos para mediar a construção do para mediar a construção do

conhecimento.conhecimento.

Page 14: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

O sentido que lhe atribui o O sentido que lhe atribui o

Dicionário Larouse Cultural é o Dicionário Larouse Cultural é o conjunto de recursos e meios conjunto de recursos e meios

materiais utilizados na materiais utilizados na confecção de uma arte.confecção de uma arte.

ARTE = DOCÊNCIAARTE = DOCÊNCIA

TÉCNICATÉCNICA

Page 15: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

““É preciso substituir a É preciso substituir a pedagogia das certezas e pedagogia das certezas e

dos saberes pré-fixados por dos saberes pré-fixados por uma pedagogia da uma pedagogia da

pergunta”pergunta”

Hugo AssmannHugo Assmann

LOCALIZANDO CENÁRIOSLOCALIZANDO CENÁRIOS

Page 16: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

A noção de professor reflexivo A noção de professor reflexivo baseia-se na consciência da baseia-se na consciência da

capacidade de pensamento e capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser reflexão que caracteriza o ser humano como criativo e não humano como criativo e não

como mero reprodutor de como mero reprodutor de idéias e práticas que lhe são idéias e práticas que lhe são

exteriores.exteriores.

Page 17: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

É central, nesta conceituação, a noção É central, nesta conceituação, a noção do profissional como uma pessoa que, do profissional como uma pessoa que,

nas situações profissionais, tantas nas situações profissionais, tantas vezes incertas e imprevistas, atua de vezes incertas e imprevistas, atua de forma inteligente e flexível, situada e forma inteligente e flexível, situada e

criativa.criativa.

Page 18: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Na concepção schöniana, uma Na concepção schöniana, uma atuação deste tipo é produto de uma atuação deste tipo é produto de uma

mistura integrada de ciência, técnica e mistura integrada de ciência, técnica e arte e evidencia uma sensibilidade arte e evidencia uma sensibilidade

quase artística aos índices, manifestos quase artística aos índices, manifestos ou implícitos, na situação em ou implícitos, na situação em

presença.presença.

Page 19: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Se analisarmos o processo de ensinar Se analisarmos o processo de ensinar e aprender na sala de aula, numa e aprender na sala de aula, numa perspectiva reflexiva, podemos perspectiva reflexiva, podemos

encontrar nele as componentes daencontrar nele as componentes da reflexão para a ação, na ação, sobre areflexão para a ação, na ação, sobre a

ação, ação, tão importantes na docência.tão importantes na docência.

Page 20: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

A A reflexão na açãoreflexão na ação acompanha a ação em acompanha a ação em curso e pressupõe uma conversa com ela. curso e pressupõe uma conversa com ela.

Refletimos no percurso da própria ação, sem Refletimos no percurso da própria ação, sem a interrompermos, embora com breves a interrompermos, embora com breves

instantes de distanciamento e reformulamos o instantes de distanciamento e reformulamos o que estamos fazendo enquanto estamos que estamos fazendo enquanto estamos

realizando, tal como fazemos na interação realizando, tal como fazemos na interação verbal em situação de conversação.verbal em situação de conversação.

Page 21: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

A A reflexão para açãoreflexão para ação trata da organização e trata da organização e pesquisa que o educador realiza para pesquisa que o educador realiza para

construir seu planejamento de sala de aula.construir seu planejamento de sala de aula.

Page 22: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

AA reflexão sobre a açãoreflexão sobre a ação pressupõe um pressupõe um distanciamento da ação. Reconstruímos distanciamento da ação. Reconstruímos

mentalmente a ação para tentar analisá-la mentalmente a ação para tentar analisá-la retrospectivamente.retrospectivamente.

Page 23: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

ALGUMAS ESTRATÉGIASALGUMAS ESTRATÉGIASDE DESENVOLVIMENTODE DESENVOLVIMENTO

DA CAPACIDADE DE DA CAPACIDADE DE REFLEXÃOREFLEXÃO

Page 24: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

OS DIÁRIOS DE BORDOOS DIÁRIOS DE BORDO

Pode-se optar por um diário de bordo, que Pode-se optar por um diário de bordo, que se limita quase exlusivamente ao registro de se limita quase exlusivamente ao registro de informação factual, por um diário que informação factual, por um diário que implica, pelo sua essência, um modo mais implica, pelo sua essência, um modo mais pessoal e interpretativo de escreverpessoal e interpretativo de escrever

Segundo Holly (1991), 3 momentos devem Segundo Holly (1991), 3 momentos devem estar presentes em um diário: o momento estar presentes em um diário: o momento precedente à ocorrência, o momento da precedente à ocorrência, o momento da experiência e o momento depois da experiência e o momento depois da situação.situação.

1º1º

Page 25: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

OS PORTFÓLIOS OS PORTFÓLIOS REFLEXIVOSREFLEXIVOS

No âmbito da formação acadêmica tem-se No âmbito da formação acadêmica tem-se defino Portfólio como um conjunto coerente defino Portfólio como um conjunto coerente de documentação refletidamente de documentação refletidamente selecionada, signifitivamente comentada e selecionada, signifitivamente comentada e sistematicamente organizada e sistematicamente organizada e contextualizada no tempo, reveladora do contextualizada no tempo, reveladora do percursos profissional. percursos profissional.

2º2º

Page 26: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

A A METODOLOGIA METODOLOGIA DIALÉTICA EM DIALÉTICA EM SALA DE AULASALA DE AULA

Page 27: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Apresentação do ponto;Apresentação do ponto;

- Resolução de um ou mais Resolução de um ou mais exercícios modelo;exercícios modelo;

- Preposição de uma série de Preposição de uma série de exercícios para os alunos exercícios para os alunos resolverem.resolverem.

EDUCAÇÃO COMO EDUCAÇÃO COMO TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO

Page 28: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

METODOLOGIA DIALÉTICAMETODOLOGIA DIALÉTICA

- - SíncreseSíncrese (visão global indefinida, (visão global indefinida, confusa);confusa);

- - AnáliseAnálise (desdobramento da (desdobramento da realidade em seus elementos);realidade em seus elementos);

- - SínteseSíntese (integração de todos os (integração de todos os conhecimentos, resultando em conhecimentos, resultando em novas formas de ação).novas formas de ação).

EDUCAÇÃO COMO EDUCAÇÃO COMO CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

Page 29: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

MOBILIZAÇÃO MOBILIZAÇÃO

PARA O PARA O

CONHECIMENTOCONHECIMENTO

PRIMEIRO PRIMEIRO MOMENTOMOMENTO

Page 30: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO DO DO

CONHECIMENTOCONHECIMENTO

SEGUNDO SEGUNDO MOMENTOMOMENTO

Page 31: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

SÍNTESE DO SÍNTESE DO CONHECIMENTOCONHECIMENTO

TERCEIRO TERCEIRO MOMENTOMOMENTO

Page 32: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

ALGUMAS ESTRATÉGIAS ALGUMAS ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS PARA O E TÉCNICAS PARA O

ENSINOENSINO

Page 33: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

TRABALHOTRABALHO DE GRUPODE GRUPO

• Quais são os objetivos que podemos Quais são os objetivos que podemos desenvolver?desenvolver?

* A capacidade de estudar um problema * A capacidade de estudar um problema em equipe;em equipe;* A capacidade de discutir e debater, * A capacidade de discutir e debater, superando a simples justaposição de superando a simples justaposição de idéias;idéias;* Aprofundar a discussão de um tema * Aprofundar a discussão de um tema chegando a conclusões;chegando a conclusões;* Aumentar o conhecimento mediante a * Aumentar o conhecimento mediante a diversidade de interpretações sobre o diversidade de interpretações sobre o mesmo assunto;mesmo assunto;

Page 34: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• Quais são os objetivos que podemos Quais são os objetivos que podemos desenvolver?desenvolver?

* Ter oportunidade de desenvolver sua * Ter oportunidade de desenvolver sua participação em grupos, sua participação em grupos, sua verbalização, seu relacionamento em verbalização, seu relacionamento em equipe e sua capacidade de observação equipe e sua capacidade de observação e crítica do desempenho grupal;e crítica do desempenho grupal;* Confiar na possibilidade de aprender * Confiar na possibilidade de aprender também com os colegas (além do também com os colegas (além do professor) e valorizar os professor) e valorizar os feedbacksfeedbacks que que eles podem lhe oferecer para a eles podem lhe oferecer para a aprendizagem.aprendizagem.

TRABALHOTRABALHO DE GRUPODE GRUPO

Page 35: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• Regras básicas para o bom Regras básicas para o bom funcionamento de um grupo:funcionamento de um grupo:

* Que todos os participantes tenham clareza * Que todos os participantes tenham clareza sobre qual é o objetivo daquela atividade sobre qual é o objetivo daquela atividade em grupo; onde se pretende chegar;em grupo; onde se pretende chegar;

* Que se distribuam funções entre os * Que se distribuam funções entre os participantes: um coordenador, um relator, participantes: um coordenador, um relator, um cronometrista;um cronometrista;

* Que cada participante do grupo se * Que cada participante do grupo se disponha a ouvir seu companheiro;disponha a ouvir seu companheiro;

TRABALHO DE GRUPOTRABALHO DE GRUPO

Page 36: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• Exemplos de dinâmicas de grupos:Exemplos de dinâmicas de grupos:

* Pequenos grupos com uma só tarefa;* Pequenos grupos com uma só tarefa;* Pequenos grupos com tarefas diversas;* Pequenos grupos com tarefas diversas;* Painel integrado ou grupos com * Painel integrado ou grupos com integração horizontal e vertical;integração horizontal e vertical;* Grupo de verbalização e grupo de * Grupo de verbalização e grupo de observação (GVGO);observação (GVGO);* Grupos de oposição;* Grupos de oposição;* Pequenos grupos para formular * Pequenos grupos para formular questões;questões;* Seminários.* Seminários.

TRABALHO DE GRUPOTRABALHO DE GRUPO

Page 37: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?Exploração pelo aluno Exploração pelo aluno da idéia do autor a da idéia do autor a partir de estudo crítico.partir de estudo crítico.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?Aquisição de Aquisição de conhecimentos, conhecimentos, habilidades específicas habilidades específicas ou atitudes a serem ou atitudes a serem preservados ou preservados ou incorporados pelo incorporados pelo aluno.aluno.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?Leitura Analítica* = análises Leitura Analítica* = análises Textual, Temática e Textual, Temática e Interpretativa, Interpretativa, Problematização e Síntese.Problematização e Síntese.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?Produções escritas e Produções escritas e comentários do aluno, comentários do aluno, observando a compreensão, observando a compreensão, análise, síntese, julgamento, análise, síntese, julgamento, interferência e interpretação.interferência e interpretação.

ESTUDO DE TEXTOESTUDO DE TEXTO

Page 38: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

Análise Análise TextualTextual

PREPARAÇÃO DO TEXTOPREPARAÇÃO DO TEXTO

Visão do conjunto, Busca de Visão do conjunto, Busca de esclarecimentos, Vocabulário, Doutrinas, esclarecimentos, Vocabulário, Doutrinas,

Fatos, Autores, Esquematização.Fatos, Autores, Esquematização.

Análise Análise TemáticaTemática

COMPREENSÃO DA MENSAGEM COMPREENSÃO DA MENSAGEM

Tema, Problema, Tese, Raciocínio e Idéias Tema, Problema, Tese, Raciocínio e Idéias secundárias.secundárias.

Análise Análise InterpretatiInterpretati

vava

LEVANTAMENTO E DISCUSSÃO DE LEVANTAMENTO E DISCUSSÃO DE PROBLEMAS relacionadas com a PROBLEMAS relacionadas com a

mensagem do autor.mensagem do autor.

Problema-Problema-tizaçãotização

INTERPRETAÇÃO DA MENSAGEMINTERPRETAÇÃO DA MENSAGEM

Corrente filosóficas e influências, Corrente filosóficas e influências, Pressupostos, Associação de idéias; Pressupostos, Associação de idéias;

crítica.crítica.

SínteseSíntese REELABORAÇÃO DA MENSAGEMREELABORAÇÃO DA MENSAGEM

Com base na reflexão pessoal.Com base na reflexão pessoal.

Page 39: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?

Técnica de discussão onde um grupo Técnica de discussão onde um grupo de estudantes sob orientação de um de estudantes sob orientação de um instrutor investiga problemas e relata instrutor investiga problemas e relata resultados para discussão e crítica.resultados para discussão e crítica.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?

Promover situações para solução de Promover situações para solução de problemas colocados em discussões problemas colocados em discussões induzindo o grupo à participação efetiva.induzindo o grupo à participação efetiva.

SEMINÁRIOSEMINÁRIO

Page 40: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?– PreparaçãoPreparação: o professor apresenta o tema e : o professor apresenta o tema e

justifica sua importância, apontando desafios justifica sua importância, apontando desafios e caminhos para os alunos. Calendário de e caminhos para os alunos. Calendário de apresentações. Orientação aos alunos. apresentações. Orientação aos alunos. Organizar o espaço físico.Organizar o espaço físico.

– DesenvolvimentoDesenvolvimento: discussão informal do tema : discussão informal do tema apresentado em pequenos grupos. Dos apresentado em pequenos grupos. Dos apontamentos realizados a partir dos apontamentos realizados a partir dos problemas e das soluções encontradas problemas e das soluções encontradas formula-se conclusões que são levadas ao formula-se conclusões que são levadas ao grande grupo.grande grupo.

– RelatórioRelatório: resumo escrito com as idéias e : resumo escrito com as idéias e conclusões, com base na preparação e conclusões, com base na preparação e discussões realizadas.discussões realizadas.

SEMINÁRIOSEMINÁRIO

Page 41: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

CRITÉRIOS/PONTUAÇÃOCRITÉRIOS/PONTUAÇÃOClareza e coerência.Clareza e coerência.

Domínio do conhecimento.Domínio do conhecimento.

Participação do grupo.Participação do grupo.

Dinâmicas e/ou recursos audiovisuais.Dinâmicas e/ou recursos audiovisuais.

Relação teoria-prática, crítica.Relação teoria-prática, crítica.

NOTA FINAL (média na escala acima)NOTA FINAL (média na escala acima)

SEMINÁRIOSEMINÁRIO

Page 42: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É ?O QUE É ?

Diagrama que indica a relação Diagrama que indica a relação hierárquica entre os conceitos.hierárquica entre os conceitos.

• PARAPARA QUEQUE SERVE?SERVE?

Instrumento para compartilhar, trocar e Instrumento para compartilhar, trocar e negociar estratégias de aprendizagem e negociar estratégias de aprendizagem e de avaliação. Investigar mudanças na de avaliação. Investigar mudanças na estrutura cognitiva do aluno. Modificar a estrutura cognitiva do aluno. Modificar a abordagem dos conteúdos pelo professor.abordagem dos conteúdos pelo professor.

MAPA CONCEITUAL NO ENSINOMAPA CONCEITUAL NO ENSINO

Page 43: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?- identificar conceitos-chave;identificar conceitos-chave;- selecionar conceitos por ordem de selecionar conceitos por ordem de

importância;importância;- incluir, se for o caso, conceitos e idéias mais incluir, se for o caso, conceitos e idéias mais

específicos;específicos;- relacionar conceitos por meio de linhas e relacionar conceitos por meio de linhas e

identificá-los por palavras;identificá-los por palavras;- conceitos e palavras devem ter significado conceitos e palavras devem ter significado

ou expressar uma preposição;ou expressar uma preposição;- estabelecer relações horizontais e cruzadas.estabelecer relações horizontais e cruzadas.

MAPA CONCEITUAL NO ENSINOMAPA CONCEITUAL NO ENSINO

Page 44: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?Lembrar que não há forma única de traçar o Lembrar que não há forma única de traçar o mapa conceitual, pois trata-se de uma mapa conceitual, pois trata-se de uma representação dinâmica da compreensão representação dinâmica da compreensão pessoal no momento da sua organização. pessoal no momento da sua organização. Permitir que o aluno compartilhe seu mapa Permitir que o aluno compartilhe seu mapa conceitual com os colegas e relembre conceitual com os colegas e relembre quantas vezes for necessário.quantas vezes for necessário.Questionar a localização de certos conceitos Questionar a localização de certos conceitos para que o aluno verbalize seu para que o aluno verbalize seu entendimento.entendimento.

MAPA CONCEITUAL NO ENSINOMAPA CONCEITUAL NO ENSINO

Page 45: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

Os critérios deverão ser explicitados Os critérios deverão ser explicitados ao grupo antes de qualquer correção ao grupo antes de qualquer correção no mapa conceitual. no mapa conceitual.

Exemplo de critérios: conceitos claros, Exemplo de critérios: conceitos claros, relações justificadas, riqueza de idéias, relações justificadas, riqueza de idéias, criatividade na organização, lógica na criatividade na organização, lógica na organização, representatividade do organização, representatividade do conteúdo trabalhado.conteúdo trabalhado.

MAPA CONCEITUAL NO ENSINOMAPA CONCEITUAL NO ENSINO

Page 46: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

MAPA CONCEITUAL exemplo:MAPA CONCEITUAL exemplo:

MOLÉCULASMOLÉCULAS

Água Água MovimentoMovimento

Coisas VivasCoisas VivasEstadosEstados

GasosoGasoso

SólidoSólido

Calor Calor

AniAnimais

PlantasPlantas

LíquLíquido

TemTem PodemPodem serser

aumentaaumenta porpor determinadeterminaencontrada emencontrada em

Page 47: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?

Análise minuciosa e objetiva de uma Análise minuciosa e objetiva de uma situação real investigada. O caso situação real investigada. O caso permite ampla análise e intercâmbio de permite ampla análise e intercâmbio de idéias, reflexão crítica e relações idéias, reflexão crítica e relações teóricas, discernimento de conceitos, teóricas, discernimento de conceitos, princípios éticos e práticas relevantes, princípios éticos e práticas relevantes, além da participação de todos para além da participação de todos para efetuar operações mentais requisitadas.efetuar operações mentais requisitadas.

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

Page 48: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?

Enriquecer e dinamizar o processo Enriquecer e dinamizar o processo educacional, desenvolver habilidades educacional, desenvolver habilidades cognitivas, de planejamento e, cognitivas, de planejamento e, sobretudo, habilidades relacionadas à sobretudo, habilidades relacionadas à tomada de decisões. O método do caso tomada de decisões. O método do caso liga o processo de ensinar e aprender liga o processo de ensinar e aprender às realidades do mundo exterior, às realidades do mundo exterior, encorajando uma cultura adaptativa.encorajando uma cultura adaptativa.

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

Page 49: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?- o professor esclarece os objetivos;- o professor esclarece os objetivos;- exposição do caso, distribuição ou leitura - exposição do caso, distribuição ou leitura

do problema;do problema;- o grupo analisa o caso, pontos de vista e - o grupo analisa o caso, pontos de vista e

enfoques para o problema;enfoques para o problema;- terminadas as discussões o professor - terminadas as discussões o professor

relata os problemas e as soluções relata os problemas e as soluções apresentadas;apresentadas;

- o grupo avalia as soluções.- o grupo avalia as soluções.

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

Page 50: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?

Apresentação de idéias ou Apresentação de idéias ou alternativas de solução de alternativas de solução de problemas, propiciando a problemas, propiciando a imaginação criadora, sem a restrição imaginação criadora, sem a restrição dos esquemas lógicos de dos esquemas lógicos de pensamento. Somente após a pensamento. Somente após a colocação de todas as idéias, colocação de todas as idéias, procede-se à análise crítica.procede-se à análise crítica.

EXPLOSÃO DE IDÉIASEXPLOSÃO DE IDÉIAS

Page 51: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?

Permite ao aluno estabelecer Permite ao aluno estabelecer associações, produzir, sintetizar, associações, produzir, sintetizar, selecionar, combinar e desenvolver selecionar, combinar e desenvolver idéias, favorecendo a iniciativa, idéias, favorecendo a iniciativa, incentivando o pensamento criador, incentivando o pensamento criador, desenvolvendo a expressão oral e desenvolvendo a expressão oral e estabelecendo conclusões.estabelecendo conclusões.

EXPLOSÃO DE IDÉIASEXPLOSÃO DE IDÉIAS

Page 52: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?

O professor apresenta o “estímulo” O professor apresenta o “estímulo” e solicita aos alunos que digam o e solicita aos alunos que digam o que pensam sobre ele.que pensam sobre ele.Estabelecer um conceito ou Estabelecer um conceito ou princípios; aprofundar as idéias; princípios; aprofundar as idéias; registrá-las no quadro; analisá-las; registrá-las no quadro; analisá-las; proceder à avaliação da técnica proceder à avaliação da técnica pelo grupo.pelo grupo.

EXPLOSÃO DE IDÉIASEXPLOSÃO DE IDÉIAS

Page 53: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

Pela observação e análise da Pela observação e análise da participação, conteúdo das participação, conteúdo das afirmações, críticas e conclusões afirmações, críticas e conclusões após a explosão de idéias.após a explosão de idéias.

Auto-avaliação dos alunos, Auto-avaliação dos alunos, mediante critérios previamente mediante critérios previamente apresentados.apresentados.

EXPLOSÃO DE IDÉIASEXPLOSÃO DE IDÉIAS

Page 54: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?

Estudo de um assunto, tema ou Estudo de um assunto, tema ou biografia a partir da simulação de biografia a partir da simulação de um Júri onde são apresentados um Júri onde são apresentados argumentos de defesa e de argumentos de defesa e de acusação.acusação.

JURI SIMULADOJURI SIMULADO

Page 55: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?

Presta-se à análise e avaliação de Presta-se à análise e avaliação de um fato com objetividade e um fato com objetividade e realismo, à crítica construtiva de realismo, à crítica construtiva de uma situação.uma situação.

JURI SIMULADOJURI SIMULADO

Page 56: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?- indicar entre os alunos o juiz e o indicar entre os alunos o juiz e o

escrivão;escrivão;- definir a promotoria, defesa, conselho de definir a promotoria, defesa, conselho de

sentença e plenário;sentença e plenário;- estipular prazo para promotoria e defesa estipular prazo para promotoria e defesa

preparar seus trabalhos;preparar seus trabalhos;- tempo igual para apresentação dos tempo igual para apresentação dos

argumentos da promotoria e defesa;argumentos da promotoria e defesa;

JURI SIMULADOJURI SIMULADO

Page 57: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?- ao juiz compete manter a ordem e ao juiz compete manter a ordem e

formular os quesitos ao conselho de formular os quesitos ao conselho de sentença;sentença;

- ao escrivão o relatório dos trabalhos;ao escrivão o relatório dos trabalhos;- o conselho de sentença, após ouvir os o conselho de sentença, após ouvir os

argumentos, aponta uma decisão;argumentos, aponta uma decisão;- o plenário observa os desempenhos.o plenário observa os desempenhos.

JURI SIMULADOJURI SIMULADO

Page 58: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

Considerar a apresentação Considerar a apresentação concisa, clara e lógica das idéias, a concisa, clara e lógica das idéias, a profundidade dos conhecimentos e profundidade dos conhecimentos e a argumentação fundamentada.a argumentação fundamentada.

JURI SIMULADOJURI SIMULADO

Page 59: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUÉ É?O QUÉ É?

Reunião de palestras e preleções Reunião de palestras e preleções breves apresentadas por vários breves apresentadas por vários indivíduos sobre um assunto ou indivíduos sobre um assunto ou diversos aspectos dele.diversos aspectos dele.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?

Desenvolver habilidades sociais e Desenvolver habilidades sociais e cognitivas; investigar um problema; cognitivas; investigar um problema; favorecer a integração da favorecer a integração da aprendizagem; ampliar um conteúdo.aprendizagem; ampliar um conteúdo.

SIMPÓSIOSIMPÓSIO

Page 60: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?- o pequeno grupo esquematiza a o pequeno grupo esquematiza a

apresentação com antecedência apresentação com antecedência organizando os conteúdos em unidades organizando os conteúdos em unidades significativas.significativas.

- o grande grupo assiste o pequeno grupo.o grande grupo assiste o pequeno grupo.- o coordenador resume as idéias o coordenador resume as idéias

apresentadas.apresentadas.- o grande grupo encaminha perguntas à o grande grupo encaminha perguntas à

mesa ao final das apresentações.mesa ao final das apresentações.

SIMPÓSIOSIMPÓSIO

Page 61: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

- pertinência das questões pertinência das questões apresentadas;apresentadas;

- logicidade dos argumentos;logicidade dos argumentos;- estabelecimento de relações entre estabelecimento de relações entre

os diversos pontos de vista;os diversos pontos de vista;- assimilação de conhecimentos assimilação de conhecimentos

relativos ao tema.relativos ao tema.

SIMPÓSIOSIMPÓSIO

Page 62: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?Discussão informal entre interessados ou Discussão informal entre interessados ou afetados pela matéria em análise.afetados pela matéria em análise.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?- discutir assunto controverso;discutir assunto controverso;- compartilhar métodos de discussão;compartilhar métodos de discussão;- discutir perante um auditório;discutir perante um auditório;- estimular a elaboração intelectual dos estimular a elaboração intelectual dos

ouvintes;ouvintes;- buscar solução para um dado problema buscar solução para um dado problema

pelo esforço comum de um grupo seleto.pelo esforço comum de um grupo seleto.

PAINELPAINEL

Page 63: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?

- alguns se colocam frente ao grupo para alguns se colocam frente ao grupo para tratar de determinado assunto;tratar de determinado assunto;

- determinar o tempo de fala de cada determinar o tempo de fala de cada pessoa;pessoa;

- o moderador anuncia o tema e o tempo de o moderador anuncia o tema e o tempo de cada participante. Ao final apresenta o cada participante. Ao final apresenta o resumo da discussão e abre às perguntas.resumo da discussão e abre às perguntas.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

- atenção e concentração, poder de síntese e atenção e concentração, poder de síntese e apresentação de argumentos consistente.apresentação de argumentos consistente.

PAINELPAINEL

Page 64: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?

Preleção verbal com o objetivo de Preleção verbal com o objetivo de transmitir conhecimentos.transmitir conhecimentos.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?

Aquisição de conhecimentos e sua Aquisição de conhecimentos e sua análise crítica para produção de análise crítica para produção de novos conhecimentos.novos conhecimentos.

AULA EXPOSITIVA DIALÓGICAAULA EXPOSITIVA DIALÓGICA

Page 65: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?- apresentação dos objetivos relacionando apresentação dos objetivos relacionando

com a disciplina e com o curso;com a disciplina e com o curso;- exposição do tema;exposição do tema;- questionamentos, críticas, soluções.questionamentos, críticas, soluções.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?- participação; compreensão e análise dos participação; compreensão e análise dos

conceitos; apresentação de soluções e conceitos; apresentação de soluções e problemas; logicidade na exposição dos problemas; logicidade na exposição dos pontos de vista.pontos de vista.

AULA EXPOSITIVA DIALÓGICAAULA EXPOSITIVA DIALÓGICA

Page 66: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?

Reunião de um pequeno grupo de Reunião de um pequeno grupo de pessoas (em torno de 15) com pessoas (em torno de 15) com interesses comuns, a fim de estudar interesses comuns, a fim de estudar e trabalhar para o conhecimento ou e trabalhar para o conhecimento ou aprofundamento de um tema, sob aprofundamento de um tema, sob orientação de um especialista.orientação de um especialista.

OFICINAOFICINA

Page 67: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?Aperfeiçoamento mediante aplicação de Aperfeiçoamento mediante aplicação de conhecimentos teóricos prévios.conhecimentos teóricos prévios.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?É possível se dar de variadas formas: É possível se dar de variadas formas: estudos individuais, consulta bibliográfica, estudos individuais, consulta bibliográfica, palestras, discussões, resolução de palestras, discussões, resolução de problemas, atividades práticas, redação problemas, atividades práticas, redação de trabalhos, saídas a campo, além de de trabalhos, saídas a campo, além de diversas técnicas de grupo.diversas técnicas de grupo.

OFICINAOFICINA

Page 68: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

Participação do aluno nas Participação do aluno nas atividades e a demonstração das atividades e a demonstração das habilidades visadas, pois, habilidades visadas, pois, dependendo da natureza do tema dependendo da natureza do tema proposto, essas habilidades variam proposto, essas habilidades variam consideravelmente.consideravelmente.

OFICINAOFICINA

Page 69: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• O QUE É?O QUE É?

Para Veiga, “...Para Veiga, “...é uma técnica de é uma técnica de ensino em que os alunos executam ensino em que os alunos executam em aula, ou fora dela, um trabalho em aula, ou fora dela, um trabalho determinado pelo professor, que os determinado pelo professor, que os orienta e os acompanha, valendo-se orienta e os acompanha, valendo-se de um capítulo do livro, um artigo, de um capítulo do livro, um artigo, um texto didático ou livro.”um texto didático ou livro.”

ESTUDO DIRIGIDOESTUDO DIRIGIDO

Page 70: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• PARA QUE SERVE?PARA QUE SERVE?- provocar os alunos criticamente sobre a o provocar os alunos criticamente sobre a o

que a realidade indica;que a realidade indica;- aprofundar o conteúdo do texto didático;aprofundar o conteúdo do texto didático;- buscar conexão entre texto didático e seu buscar conexão entre texto didático e seu

contexto, propiciar a leitura polissêmica;contexto, propiciar a leitura polissêmica;- desenvolver no aluno a reflexão, a desenvolver no aluno a reflexão, a

criticidade e a criatividade;criticidade e a criatividade;- capacitar à leitura de textos ou livros capacitar à leitura de textos ou livros

didáticos necessários a instrumentalização.didáticos necessários a instrumentalização.

ESTUDO DIRIGIDOESTUDO DIRIGIDO

Page 71: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO DESENVOLVER?COMO DESENVOLVER?- as necessidades e características dos alunos;as necessidades e características dos alunos;- flexibilidade metodológica;flexibilidade metodológica;- orientação mediante guia ou roteiro para orientação mediante guia ou roteiro para

que aluno possa realizar um trabalho que aluno possa realizar um trabalho autônomo;autônomo;

- Atividades individuais e em grupo como: Atividades individuais e em grupo como: leituras individuais, resolução de problemas leituras individuais, resolução de problemas e debates para a reflexão e posicionamento e debates para a reflexão e posicionamento crítico dos alunos frente à realidade vivida.crítico dos alunos frente à realidade vivida.

ESTUDO DIRIGIDOESTUDO DIRIGIDO

Page 72: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• COMO AVALIAR?COMO AVALIAR?

Sempre que possível com a Sempre que possível com a colaboração do aluno. O professor colaboração do aluno. O professor observará a necessidade de observará a necessidade de reformular e/ou aprofundar o estudo.reformular e/ou aprofundar o estudo.Observação da participação, Observação da participação, logicidade, pertinência, clareza e logicidade, pertinência, clareza e coerência das idéias apresentadas coerência das idéias apresentadas nas discussões.nas discussões.

ESTUDO DIRIGIDOESTUDO DIRIGIDO

Page 73: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR: tecnologias como apoio a aprendizagem Prof. Ms. Rudimar Serpa de Abreu rudiabreu@terra.com.br.

• ALMEIDA & PLACCO. O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. São Paulo: Loyola, 2001.

• ALARCÃO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.

• FREIRE, Paulo. Educação: o sonho possível. In: BRANDÂO. Carlos R. (org) O educador: vida e morte. Rio de Janeiro : Edições Graal, 1985

• MASSETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo : Summus, 2003.

• MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. 2ª edição, Lisboa: Instituto Piaget, 1990.

• NÓVOA, António (Coord.). Os professores e a sua formação. 3. ed. Lisboa: Publicaçõe Dom Quixote, 1997.

• VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas, São Paulo : Papirus, 1991.

• Universidade do Vale do Itajaí. Pró-Reitoria de Ensino. Formação continuada para docentes do ensino superior: apontamentos para novas alternativas pedagógicas. Itajaí : UNIVALI, 2002.

OBRAS CONSULTADASOBRAS CONSULTADAS