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    MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA - HERMENÊUTICA EEXEGESE

    A IMPORTÂNCIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

    O verdadeiro cristianismo não se rende ao es!rito do nosso temo" o #$a%a&arca '%oso'as anti&!&%icas e anticristãs" como a revita%i(a)ão de va%oresmorais" a aversão *s instit$i)+es e o ,edonismo-

    De modo .era% i.re/as" semin0rios" editoras" astores" te1%o.os" escritoresditos evan.2%icos tem s$r.ido entre n1s disseminando sorrateiramente,eresias de erdi)ão na i.re/a evan.2%ica" com isto retirando m$ita .ente docamin,o da sa%va)ão e desviando3os ara camin,os tota%mente distantes deDe$s- O con,ecimento" entendimento e r0tica da B!&%ia 4a.rada sãoimrescind!veis ara o crescimento esirit$a% do cristão- Precisamos atentarara a Pa%avra de De$s" #$e nos adverte5 6E que de entre vós mesmos selevantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os

    discípulos após si7 8Atos 9:-;:ncia #$e são

    esta&e%ecidos os rinc!ios" %eis e m2todos de interreta)ão-

    A B!&%ia 2 $m %ivro comreens!ve% ara #$a%#$er essoa" desde #$e oss$ainte%i.>ncia e con,ecimentos s$'cientes- Com isso #$eremos di(er #$e não2 $m %ivro ,ermeticamente =ec,ado" com si.ni'cados oc$%tos destinadoaenas ara iniciados- ?$a%#$er essoa ode e@trair de%a o con,ecimentonecess0rio ara s$a sa%va)ão e ara desenvo%ver s$a vida com De$s-

    Não estamos di(endo #$e todas as essoas são caa(es de %er as Escrit$ras

    e =ormar $ma Teo%o.ia 4istem0tica- Entretanto na#$i%o #$e 2 necess0rioara o con,ecimento e sa%va)ão a B!&%ia se =a( entender a #$a%#$er $m #$eassim estiver disosto- De$s dei@o$ ara a ,$manidade $m re.istro escritode s$a reve%a)ão /$stamente com esse int$ito-

    A ERMENTICA E EEE4E

    A a%avra ,ermen>$tica 2 $m %e.ado da %!n.$a .re.a e" rimariamentesi.ni'ca e@ressão de $m ensamento" e@%ica)ão" atividade da inte%i.>nciae" so&ret$do comreensão ,$mana e interreta)ão- O termo"ossive%mente" se deriva do nome de ermes" da mito%o.ia .re.a"

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    da ,$manidade- Em terceiro %$.ar" os [email protected] /$daicos e@tra!am m$itossi.ni'cados dos te@tos &!&%icos" o #$e demonstra #$e consideravam tanto osentido %itera% o$ mani=esto #$anto os im%!citos-

    Entre os escritos /$daicos da anti.$idade odemos encontrar e%o menostr>s m2todos ,ermen>$ticos rinciais5 a a%e.1rica" a %itera% e a tio%1.ica-Ka%e sa%ientar #$e essa c%assi'ca)ão não 2 $ma re.ra ara os int2rretes

     /$daicos rimitivos-

    ALERICA

    A =orma a%e.1rica consiste na interreta)ão de $m te@to da ersectiva dea%.$ma coisa" sem %evar em considera)ão o #$e #$er #$e se/a essa coisa- Omais imortante int2rrete /$de$ da =orma a%e.1rica =oi !%on" $m '%1so=o

     /$de$ do s2c$%o I" de A%e@andria" contemorGneo de Jes$s- Para !%on" asEscrit$ras oss$!am d$as =ormas de ser interretada5 o %itera% e os$&/acente" sendo #$e este F%timo era rec$erado somente or interm2dioda [email protected] a%e.1rica-

    M$itos cristãos =a(em $so da a%e.oria ara encontrar Cristo no Anti.o Testamento- Dessa =orma" esse m2todo asso$ a ser $ma estrat2.iainterretativa ara dec%arar #$e isso si.ni'ca a#$i%o-

    Or!.enes 839Q< =oi o maior dos interretes a%e.1ricos do cristianismorimitivo- E%e acreditava #$e as Escrit$ras contin,am $m si.ni'cado %itera% eo$tro esirit$a%- O sentido %itera% do te@to" no se$ entendimento" era in=eriorao si.ni'cado esirit$a%- Assim $ma Escrit$ra insirada or De$s tin,a #$eser interretada de =orma esirit$a%-

    Com &ase nesse ress$osto" Or!.enes desenvo%ve$ $ma a&orda.emtr!%ice das Escrit$ras" o$ se/a" a Pa%avra de De$s tin,a $m sentido %itera% o$=!sico" $m sentido mora% o$ s!#$ico e or 'm $m sentido a%e.1rico o$

    inte%ect$a%- Ao =a(er essa divisão e%e se.$i$ C%emente e !%on" em&oraadotasse tr>s di=erentes sentidos em ve( dos dois anteriores" or2m nar0tica menosre(o$ o sentido %itera%" raramente se re=eri$ ao sentido mora%e $so$ constantemente a a%e.oria-

    MIDR44ICA

    Para os ra&inos" a Tor0 2 a r1ria Pa%avra de De$s e cont2m a soma docon,ecimento de De$s ara se$ ovo- Pe%o =ato de ser $m rod$to divino"at2 mesmo as r1rias %etras das Escrit$ras estão re%etas de $m

    si.ni'cado ro=$ndo- 4endo assim" a interreta)ão 2 o meio e%o #$a% asEscrit$ras =a%am com as .era)+es s$&se#$entes em sit$a)+es di=erentes- Os

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    ra&inos tam&2m acreditam em o$tra Lei" con,ecida como Tor0 4c,e&ea%e8Lei Ora%ncia de $ma d$%a =onte da Tor0" a Ora% eEscrita- Entretanto 2 s$.erido ,istoricamente #$e este rocesso teve iniciona era do 4e.$ndo Tem%o" com Esdras" sacerdote e escri&a-

    Essa =orma de interretar as Escrit$ras torno$3se con,ecida como Midras,"$sada e%os ra&inos e =arise$s ara s$a %eit$ra &!&%ica- O Midras, tem osi.ni'cado de coment0rios" em artic$%ar" com a id2ia de tornarcontemorGnea a Escrit$ra a 'm de a%ic03%a o$ torn03%a si.ni'cativa ara asit$a)ão at$a% do int2rrete-

    LITERAL

    A maioria dos dicion0rios descreve o sentido %itera% como o si.ni'cado

    rim0rio de $m termo" o si.ni'cado esta&e%ecido e%o $so com$m- Podemosdi(er #$e o si.ni'cado %itera% 2 o si.ni'cado $ro" sim%es" direto do te@to-

    Os coment0rios ra&!nicos emitem diversos e@em%os nos #$ais as Escrit$ras4a.radas =oram entendidas de =orma direta" o #$e res$%to$ na a%ica)ão dosi.ni'cado mani=esto" sim%es e nat$ra% do te@to * vida das essoas-

     Jes$s =e( $so dessa =orma de interreta)ão em a%.$ns de se$s disc$rsos" emesecia% com re%a)ão *s #$est+es morais- Em Mate$s" o mestre rereende$

    os =arise$s com cita)+es diretas do %ivro de @odo" di(endo5 6Honra teu pai etua mãe...”  8@odo 9:-9ncia entre essoas eacontecimentos do assado" do resente e do =$t$ro-

    O Anti.o Testamento est0 re%eto de tios aos #$ais o Novo Testamento se

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    re=ere e os e@%ica" como /0 di(ia A.ostin,o5 6O Novo est0 contido no Anti.oo Anti.o 2 e@%icado e%o Novo7- 4endo assim" 2 m$ito imortanteentendermos #$a% 2 o si.ni'cado de $m tio- Pa$%o" ao escrever aoscor!ntios disse5 6Ora, tudo isso lhes veio como guras, e estão escritas paraaviso nosso, para quem j são chegados os ns dos s!culos7 8ICo :-

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    r$sse%itas ara se$s erros &%as=emos- 4e todos tivessem a sensate( deermitir #$e a B!&%ia se e@%icasse a si mesma evitariam .raves edesastrosos erros-

    Por ca$sa desse a&$so a#$i aontado" di(e3se #$e na B!&%ia se encontraaoio ara m$itas do$trinas tota%mente erradas- Isso t$do 2 ca$sado e%am0 vontade" a re.$i)a em est$d03%a" o ae.o a ideias =a%sas e m$ndanas ea i.norGncia de toda re.ra de interreta)ão-

    A rimeira e =$ndamenta% re.ra da correta interreta)ão &!&%ica deve sera#$e%a #$e di(5 a Escrit$ra e@%icada e%a Escrit$ra- Cada escritor dasEscrit$ras tin,a se$ esti%o r1rio" se.$ndo a reve%a)ão #$e %,es era dadae%o Es!rito 4anto- Não 2 de admirar #$e se $ti%i(asse de $ma %in.$a.emaroriada * ocasião" * s$a =orma)ão- Dessa =orma" ara se o&ter o sentidocom%eto das Escrit$ras não se ode desre(ar o est$do do conte@to" da.ram0tica" das a%avras e das assa.ens ara%e%as- Por isso a imortGnciade recorrermos ao Est$do B!&%ico do %ivro ara o con,ecimento do am&ientee da =orma)ão do escritor-

    Não odemos menosre(ar o a&ismo c$%t$ra% res$%tante de si.ni'cativasdi=eren)as entre c$%t$ra dos anti.os ,e&re$s e a nossa- Devemos %em&rar3nos #$e a Pa%avra de De$s =oi ori.inada de modo ,ist1rico e" or isso s1ode ser entendida * %$( da ,ist1ria- Cada $m de n1s v> a rea%idade atrav2s

    de o%,os condicionados e%a c$%t$ra e or $ma variedade de o$trase@eri>ncias-

    O ress$osto =$ndamenta% da teoria da ,ermen>$tica 25 6o si.ni'cado de$m te@to deve ser a#$e%e #$e o a$tor tin,a em mente e não a#$e%e #$e o%eitor dese/a imor3%,e7- O 4en,or Jes$s nos e@orta a e@aminar as Escrit$rasara encontrarmos ne%a a verdade" e não interret03%a ara esta&e%ecermosa verdade se.$ndo a vontade do ,omem-

    ANALI4AR O TETO DENTRO DE TODO O 4E CONTETO

    N$m te@to o$ em $ma se#$encia de te@tos" o conte@to 2 constit$!do e%ase#$encia de ar0.ra=os o$ &%ocos #$e recedem e se se.$emimediatamente ao te@to" e #$e odem de $ma =orma o$ de o$tra" #$andos$rimidos" não reve%ar os se$s des!.nios-

    Na B!&%ia" assim como em toda &oa %iterat$ra" devemos ter $macomreensão do todo a 'm de areciar e entender as artes- N$ncadevemos tratar $m %ivro da B!&%ia como $ma co%e)ão de assa.ens iso%adas-4ão ,ist1rias" oemas e cartas conectadas-

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    De acordo com Esdras Bent,o" a$tor do %ivro5 6ermen>$tica 0ci% eDescom%icada7" o e@ame do conte@to 2 imortante or tr>s motivos5

    3 As a%avras" as %oc$)+es e as =rases odem ass$mir sentidos am%os

    93 Os ensamentos norma%mente são e@ressos or se#$encia de a%avras e=rases-

    ;3 Desconsiderar o conte@to acarreta interreta)+es =a%sas" a%2m de seconstit$ir $ma [email protected]

     TOMAR O TETO EM 4E 4ENTIDO 4AL E ORDINRIOOs escritores das 4a.radas Escrit$ras escreveram de modo #$e todosentendessem se$s escritos- Para #$e isso =osse oss!ve%" va%eram3se dea%avras con,ecidas e entendidas e%o ovo em .era%- Devido ao am&iente#$e viviam" &em como * c$%t$ra da s$a 2oca" '(eram $so a&$ndante dev0rias '.$ras de %in.$a.em" como a ret1rica" s!mi%es" ar0&o%as" etc- A%2mdisso" ocorrem e@ress+es ec$%iares do idioma ,e&re$" c,amados,e&ra!smos- Precisamos ter consci>ncia de t$do isso ara odermosdeterminar #$a% 2 o verdadeiro sentido $s$a% e com$m das a%avras e =rasesdas Escrit$ras #$e c,e.aram at2 n1s- Averi.$ar e determinar #$a% 2 o

    sentido $s$a% e ordin0rio deve constit$ir" ortanto" o rimeiro c$idado dainterreta)ão o$ correta comreensão das Escrit$ras-

    LEKAR EM CONTA A INTENÇÃO DO ATOR

    A B!&%ia tem $m %ado ,$mano" e assim nos encora/a como tam&2m nosdesa'a a interret03%a- Ao =a%ar atrav2s de essoas reais" n$ma variedadede circ$nstGncias" or $m er!odo de :: anos" a Pa%avra de De$s =oie@ressa no voca&$%0rio e nos adr+es de ensamento da#$e%as essoas" e

    condicionadas e%a c$%t$ra da#$e%es temos e circ$nstGncias- Por estarmosdistantes de%es no temo" e *s ve(es no ensamento" recisamos arendera interretar a B!&%ia %evando em conta a inten)ão do a$tor ,$mano-

    LEKAR EM CONTA O E4TILO LITERRIO

    De$s" ara com$nicar s$a Pa%avra ara os ,omens" esco%,e$ =a(er $so de#$ase todo tio de com$nica)ão dison!ve%5 ,ist1ria em narrativa" as.enea%o.ias" as crVnicas" %eis de todos os tios" oesias de todos os tios"rov2r&ios" or0c$%os ro=2ticos" eni.mas" drama" es&o)os &io.r0'cos"

    ar0&o%as" cartas" serm+es e aoca%ises" o$ se/a" a B!&%ia cont2m $ma

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    ri#$e(a in'nd0ve% de esti%os %iter0rios-

    ?$ando con,ecemos o esti%o da %iterat$ra #$e estamos %endo" odemosentend>3%a me%,or- Lemos ,ist1ria com $ma ost$ra di=erente de #$ando

    %emos $ma oesia- >neros di=erentes evocam e@ectativas e estrat2.iasde interreta)ão di=erentes-

    LEKAR EM CONTA A BÍBLIA COMO M TODO

    A %eit$ra da B!&%ia en#$anto Pa%avra de De$s ress$+e a =2 na reve%a)ão ea disoni&i%idade em aco%,er ta% Pa%avra como diretiva ara interretar eor.ani(ar a r1ria vida- Ler as Escrit$ras * %$( de toda a mensa.em &!&%ica"o com%eto consenso divino" não aenas nos revine de interreta)+eserrVneas como tam&2m nos roorciona $m entendimento mais ro=$ndo

    da Pa%avra de De$s-

    Aesar de m$itos a$tores ,$manos terem contri&$!do ara escrever aB!&%ia" De$s 2 o se$ A$tor F%timo- E ao mesmo temo em #$e a B!&%ia 2 $maco%e)ão de m$itos %ivros" e%a tam&2m 2 $m s1 %ivro- A B!&%ia cont2m m$itas,ist1rias" mas todas e%as contri&$em ara $ma Fnica ,ist1ria-Conse#$entemente" devemos %er $ma assa.em" o$ at2 mesmo $m %ivro daB!&%ia" no conte@to do coro do ensino e do$trina #$e $i da ,ist1riacom%eta da reve%a)ão ro.ressiva da Pa%avra de De$s-

    LEKAR EM CONTA O CONTETO I4TRICO

    A comreensão dos te@tos &!&%icos deve %evar em conta as caracter!sticasdos te@tos- Antes de t$do" são %ivros #$e rovem de $m assado distante- Ote@to est0 distante do %eitor e%a %!n.$a e e%a %1.ica interna" e tam&2men#$anto roveniente de $m conte@to ,ist1rico m$ito di=erente- O %eitor de,o/e encontra3se n$ma sit$a)ão di=erente de comreensão" vive emcondi)+es de vida e dis+e de $ma menta%idade di=erente em re%a)ão aosrimeiros %eitores do te@to- Tais distGncias temorais e c$%t$rais odem

    o&stac$%ar a comreensão- A %eit$ra dos te@tos so& o asecto ,ist1ricoinvesti.a o enrai(amento de $m te@to na rea%idade ,ist1rica" o$ se/a" &$scaco%ocar *s c%aras a re%a)ão entre o te@to e o evento narrado-

    A KI4ÃO DO4 REORMADORE4

    Os re=ormadores criam na B!&%ia como sendo a Pa%avra insirada de De$s-Mas" or mais #$e =osse s$a conce)ão de insira)ão" conce&iam3na comoor.Gnica ao inv2s de mecGnica- Em certos artic$%ares reve%aram at2mesmo $ma %i&erdade not0ve% ao %idar com as Escrit$ras- Ao mesmo temo

    consideravam a B!&%ia como a a$toridade s$rema e como cVrte 'na% deaoio em dis$tas teo%1.icas- Em oosi)ão * in=a%i&i%idade da I.re/a"

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    co%ocaram a in=a%i&i%idade da B!&%ia- 4$a osi)ão 2 er=eitamenteevidenciada na dec%ara)ão #$e5 a )greja não determina o que a Escrituraensina, mas a Escritura determina o que a )greja deve ensinar - O car0teressencia% de s$a [email protected] era o res$%tado de dois rinc!ios =$ndamentais5

    < A Escrit$ra interreta a Escrit$ra

    9< Todo o entendimento e e@osi)ão da Escrit$ra deve estar emcon=ormidade com a ana%o.ia da =2- Isto 2" o sentido $ni=orme da Escrit$ra-

    - Lutero- E%e resto$ * na)ão a%emã $m .rande servi)o ao trad$(ir a B!&%iaara o vern0c$%o a%emão- Tam&2m se emen,o$ no tra&a%,o de e@osi)ão"em&ora somente em $ma e@tensão %imitada- 4$as re.ras ,ermen>$ticas

    eram me%,ores #$e s$a [email protected] Em&ora não dese/asse recon,ecer nadaa%2m do sentido %itera% e =a%asse desden,osamente da interreta)ãoa%e.1rica" não se a=asto$ inteiramente do m2todo desre(ado- De=ende$ odireito do /$%.amento artic$%ar en=ati(o$ a necessidade de se %evar emconsidera)ão o conte@to e as circ$nstGncias ,ist1ricas [email protected] =2 ediscernimento esirit$a% do int2rrete e dese/ava encontrar Cristo em todasas artes da Escrit$ra-

    - Mel!"#t#o!- oi a mão direita de L$tero e se$ s$erior em er$di)ão-

    4e$ .rande ta%ento e con,ecimento e@tensivo" tam&2m de .re.o e ,e&raico"estavam &em adatados ara trans=orm03%o em $m int2rrete admir0ve%-Em s$a o&ra [email protected]" rocedia se.$ndo os rinc!ios sadios de #$e5

    a< Escrit$ra deve ser entendida .ramatica%mente antes de ser entendidateo%o.icamente

    &< A Escrit$ra tem aenas $m sentido c%aro e sim%es-

    - Cl$%!o- oi or consenso" o maior [email protected] da Re=orma- 4$as e@osi)+es

    co&rem #$ase todos os %ivros da B!&%ia" e o va%or de%as ainda 2 recon,ecido-Os rinc!ios =$ndamentais de L$tero e Me%anc,t,on tam&2m =oram os se$s"e e%e os s$ero$ ao conci%iar s$a r0tica com s$a teoria- Ki$ no m2todoa%e.1rico" $m arti=!cio de 4atan0s ara o&sc$recer o sentido das Escrit$ras-Acreditava 'rmemente no si.ni'cado sim&1%ico de m$ito o #$e seencontrava no Anti.o Testamento" mas não comarti%,ava da oinião deL$tero de #$e Cristo deveria ser encontrado em todas as artes daEscrit$ra- A%2m disso" red$(i$ o nFmero de 4a%mos #$e oderiam serrecon,ecidos como messiGnicos- Insisti$ no =ato de #$e os ro=etasdeveriam ser interretados * %$( das circ$nstGncias ,ist1ricas- Como e%e via"a e@ce%>ncia rimeira de $m e@ositor consistia de $ma &revidade %Fcida-A%2m disso" considerava #$e 6a primeira fun"ão de um int!rprete ! dei$ar oautor di*er o que ele di*, ao inv!s de atri+uir a ele o que pensamos que ele

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    deveria di*er 7-

    - O& "t'l%"o& ro(!o&- Esses não '(eram nen,$m ro.resso [email protected]$rante o er!odo da Re=orma- Não admitiam o direito de /$%.amento

    artic$%ar e de=endiam em oosi)ão aos rotestantes" a osi)ão de #$e aB!&%ia deve ser interretada em ,armonia com a tradi)ão- O Conc!%io de Trento en=ati(o$5

    a< ?$e a a$toridade da tradi)ão ec%esi0stica devia ser mantida

    &< ?$e a a$toridade s$rema tin,a de ser atri&$!da * K$%.ata

    c< ?$e era reciso ,armoni(ar a r1ria interreta)ão com a a$toridade dai.re/a e do consenso $nGnime dos Pais da i.re/a-

    Onde esses rinc!ios reva%ecem" o desenvo%vimento [email protected] so=re$ $maarada reentina-

    ONTE4

    ermen>$tica W E- L$nd X P-C- Ne%son W Editora Kida

    ermen>$tica W M1d$%o da TB W Editora Betesda

    Princ!ios de Interreta)ão B!&%ica W Lo$is BerY,o= W Editora C$%t$ra Cristã