METRO-MONDEGO, S.A. PLANO DE ATIVIDADES E ... do Mondego...16.12.2013) ao GTIEVA e no documento...

32
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Transcript of METRO-MONDEGO, S.A. PLANO DE ATIVIDADES E ... do Mondego...16.12.2013) ao GTIEVA e no documento...

  • PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

  • Página 2

    PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015 Aprovado na reunião do CA de 13 de Março de 2015

    Índice

    1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................ 3

    2. PRESSUPOSTOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015 .......................... 6

    3. ORÇAMENTO DE EXPLORAÇÃO ............................................................................................................................. 8

    4. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ........................................................................................................................ 11

    A. Implementação 1ª Fase – Linha Verde ................................................................................................................ 11

    B. Implementação da 2ª Fase - Linha Amarela – Linha do Hospital ......................................................................... 14

    C. Planeamento e Candidatura a Fundos Comunitários .......................................................................................... 17

    5. ORÇAMENTO FINANCEIRO ................................................................................................................................... 21

    6. ANEXO 1: QUADRO COMPLEMENTAR ................................................................................................................. 26

    7. ANEXO 2: PARECER DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS................................................................................... 30

  • Página 3

    1. INTRODUÇÃO

    O Plano de Atividades e Orçamento (PAeO) da

    Metro-Mondego, S.A. (MM) para 2015 reflete as

    obrigações e limitações decorrentes "de uma

    enorme crise económica, em termos europeus e

    globais, com profundos reflexos, desde

    2009/2010, em Portugal".

    Este quadro de crise económica, acrescido das

    indefinições que o projeto do Sistema de

    Mobilidade do Mondego (SMM) sofreu no

    passado, esteve na base da (re)avaliação das

    condições de realização do projeto, visando a

    redução dos valores de investimento e a revisão

    do calendário previsto para a sua implementação,

    com garantia de uma avaliação socioeconómico

    positiva.

    Recorda-se o generalizado sentimento de

    perplexidade e mesmo incompreensão quanto à

    situação atual: com o anterior serviço ferroviário

    (entre Coimbra-Parque e Serpins) desativado e

    substituído por transportes alternativos

    rodoviários; e com um volume significativo de

    investimentos e obras realizadas em 30,6 Km

    (entre o Alto de S. João e Serpins). Mas também,

    as recomendações aprovadas na Assembleia da

    República sobre a necessidade de se concluir o

    projeto e sublinha-se o facto de os principais

    responsáveis políticos terem vindo a reafirmar de

    forma continuada e publicamente o apoio à

    concretização do projeto.

    A superação da situação atual é a preocupação

    essencial, sendo que a sua superação: passará

    "pelas decisões e consensos que [puderem...] ser

    adotados, pela Tutela e Acionistas" em resultado

    do trabalho realizado nos últimos anos; e

    dependente da disponibilidade e utilização das

    verbas dos fundos comunitários.

    Destaque, ainda, para o facto de ter sido

    confirmada a necessidade de continuação dos

    transportes rodoviários alternativos - cujo contrato

    em vigor terminaria nos primeiros dias de Janeiro

    de 2015 - tendo sido desenvolvido pela CP um

    novo processo de concurso e mantendo a MM a

    responsabilidade do pagamento dos respetivos

    encargos.

    Sublinhe-se que o Plano Estratégico dos

    Transportes e Infraestruturas 2014-2020 (PETI3),

    aprovado pelo Governo, na sequência da

    discussão pública sobre o Relatório do GTIEVA

    (Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de

    Elevado Valor Acrescentado), vem assumir e

    reforçar o objetivo de "Desenvolvimento dos

    Transportes Públicos de Passageiros, reduzindo

    a fatura energética do país e as emissões de

    CO2 e aumento da produtividade da sociedade

  • Página 4

    por redução do congestionamento de tráfego"1. E

    que o mesmo identifica e refere expressamente o

    projeto do MM: "[...] nos termos dos princípios

    estabelecidos no capítulo 17, considera-se

    importante estudar, de forma racional e objetiva,

    outras soluções para a concretização deste

    projeto que permitam reduzir significativamente o

    seu volume de investimento e custos de

    funcionamento e que ofereçam uma resposta

    adequada às necessidades de mobilidade das

    populações e melhor enquadrada no volume de

    procura estimada para este projeto, recentemente

    corrigido face aos valores originais do projeto"2.

    Da revisão de alguns pressupostos e aspetos

    específicos do projeto, foi possível alcançar uma

    redução significativa do investimento envolvido e

    a apresentação de uma nova proposta de

    calendarização dos trabalhos em falta3,

    considerando a conclusão do projeto no horizonte

    1 Prevendo um investimento de 755M€, do qual 592M€ serão

    de Fundos Comunitários, 60M€ Fundos Públicos e 88M€

    correspondente a Investimento Privado.

    2 Refira-se a redução (significativa) que foi possível alcançar,

    relativamente ao investimento - de 510,5M€ (2009) para

    386,8M€ (2014) ou 416,2M€ se for necessária aquisição de

    todo o material circulante - e a confirmação dos resultados

    positivos da análise custo-benefício, mesmo, depois de se ter

    procedido à realização de novo Estudo da Procura e adotando

    pressupostos mais conservadores (ou seja, mais

    penalizantes).

    Reduções resultantes das propostas do Grupo de Trabalho

    2012 e da MM, oportunamente analisadas em reuniões

    realizadas com as Câmaras Municipais e a Tutela; já,

    basicamente, refletidas na candidatura enviada ao POVT, no

    documento enviado em 26.11.2013 (e aditamento de

    16.12.2013) ao GTIEVA e no documento síntese enviado em

    11.09.2012 às Secretarias de Estado do Desenvolvimento

    Regional (SEDR) e das Infraestruturas, Transportes e

    Comunicações (SEITC) e à Comissão de Coordenação e

    Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

    3 Considerando o investimento já realizado (107,2M€) o

    investimento a realizar será de 279,6M€.

    temporal do Acordo de Parceria 2014-2020

    [CRER 2020]. Mas importa sublinhar que este

    objetivo exige decisões urgentes quanto ao

    financiamento e calendário de execução.

    Está em causa concluir e rentabilizar os

    avultados investimentos já realizados. Com

    estudos [revistos e atualizados] e projetos de

    execução concluídos e um significativo número

    de obras realizadas - para além de

    expropriações, demolições e desenvolvimento de

    estratégias de integração entre a mobilidade e o

    ordenamento do território - o projeto apresenta

    uma maturidade absoluta.

    Como referimos anteriormente4 "a execução do

    projeto e a superação da atual situação devem, a

    partir de agora, ser exemplares e monitorizadas,

    considerando-as um caso de estudo [positivo]

    capaz de ser reproduzível - nomeadamente, em

    termos de planeamento e promoção do

    transporte público, integração e regulação,

    financiamento e fiscalização - contribuindo para o

    reforço "da dimensão urbana da política" em

    sintonia com o sétimo princípio para a reforma da

    política de coesão da união europeia.

    É nossa convicção que o sucesso e eficácia a

    alcançar exigem uma disponibilidade e

    corresponsabilidade de todos os intervenientes.

    É inequívoco que é a hora de AVANÇAR

    [sabendo para onde se quer e deve ir -

    atualizando pressupostos e metas, mas

    4 Nota do Conselho de Administração apresentada na última

    Assembleia Geral".

  • Página 5

    afastando a tentação de (re)fazer repetidamente

    “novas e atualizadas” soluções, como alertado

    pelo TC - de forma determinada e persistente

    para assegurar a execução e sustentabilidade do

    projeto] e REALIZAR [reiniciar e realizar as obras

    no menor intervalo de tempo possível e de forma

    sustentada, assegurando a envolvência e a

    desejável integração de sistemas e entre as

    políticas de mobilidade e ordenamento do

    território]".

    O PAeO 2015 dá cumprimento ao determinado

    no Circular da DGO – Série A nº 1376 – OE2015

    (Circular OE 2015) (comunicado à MM por ofício

    11156 de 02.12.2014), ou seja, integram apenas

    as ações possíveis de realizar, face às dotações

    disponibilizadas.

    A redefinição do modelo de relançamento (das

    obras e subconcessão), depende das decisões

    que vierem a ser tomadas. Em face dos valores

    das verbas, para já disponíveis e tendo presente

    o atrás exposto, esta proposta de PAeO não

    pode prever/incorporar ab início, o arranque de

    novas obras em 2015.

    Sem prejuízo do atrás referido apresenta-se em

    anexo um quadro complementar contendo uma

    estimativa do orçamento adicional necessário à

    persecução das atividades no cenário de retoma

    do projeto do SMM em 2015 e pressupostos

    considerados.

    Com a decisão, que se aguarda, quanto à

    utilização e disponibilização de Fundos

    Comunitários (montantes e datas), o PAeO da

    MM deverá ser revisto tendo como base no

    referido quadro complementar.

  • Página 6

    2. PRESSUPOSTOS PARA A ELABORAÇÃO DO

    PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

    O presente plano adota como pressupostos os

    custos incorridos em anos anteriores, os

    contratos em curso e as melhores estimativas

    possíveis de obter tendo por base os custos

    históricos existentes. Está também presente uma

    política de contenção de custos, aplicável na

    medida do possível.

    A proposta de OE para 2015 contempla a verba

    de 2.295.000 € para o projeto Metropolitano

    Ligeiro do Mondego.

    A cativação de 12,5%, inserida Orçamento de

    Estado (Lei nº 82-B/2014 de 31 de dezembro)

    para 2015, representa uma verba disponível de

    2.008.125 €

    No respeito pelas orientações e adequação às

    disponibilidades existentes, o PAeO 2015

    contempla apenas os investimentos

    imprescindíveis e possíveis de realizar (face às

    verbas nesta data disponibilizadas), mas sem

    deixar de se identificar e sublinhar as prioridades

    já anteriormente assumidas.

    Assim, atento ao anúncio de que o projeto deverá

    ter o seu quadro/modelo de solução e

    financiamento nos primeiros meses do ano,

    optou-se por incluir em anexo o quadro

    complementar com uma estimativa do acréscimo

    orçamento adicional necessário à persecução

    das atividades no cenário de retoma do projeto do

    SMM em 2015.

    A primeira prioridade prende-se, naturalmente,

    com a candidatura aos fundos comunitários, no

    novo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020,

    visando a necessária retoma, logo que possível,

    dos trabalhos na Linha da Lousã, objetivo que é

    plenamente reconhecido, tanto pela necessidade

    de repor o serviço, como para evitar a destruição

    continuada e progressiva das infraestruturas já

    existentes.

    Este objetivo pressupõe que os processos de

    licenciamento sejam finalizados, exigindo-se a

    satisfação dos pareceres emitidos pelas

    entidades. Face à posição assumida pela

    REFER, como precisado no ponto 4.A, persiste a

    necessidade de realização de acertos e revisão

    de alguns dos projetos de execução.

    Adicionalmente existem revisões que decorrem

    de avaliação e alterações entretanto decididas,

    nomeadamente, no âmbito dos Grupos de

    Trabalho e quadro de revisão (poupanças).

    Face ao atraso no arranque das novas

    empreitadas, é evidente, apesar de terem sido

    fechados os vários acessos ao longo de 30 Km, o

    acentuar da degradação, tendo como origem,

  • Página 7

    nomeadamente, a violação do espaço, através da

    passagem ocasional de peões, realização de

    passagens em bicicleta, de motas e até mesmo

    da prática de atividades ilegais. Importa, pois,

    reforçar medidas de proteção e conservação,

    como a MM oportunamente alertou.

    A segunda prioridade, prende-se com a

    continuação dos transportes alternativos,

    enquanto não for reposto o serviço. Mais que

    uma prioridade, trata-se de uma exigência e uma

    necessidade que, infelizmente, se tem vindo a

    prolongar no tempo. A atenção principal vai para

    a qualidade (possível) do transporte e a

    conclusão do novo concurso.

    A terceira prioridade decorre da situação em que

    se encontram os projetos e a abertura do canal

    da Baixa de Coimbra, que contribui [a par da

    interrupção dos trabalhos na Linha da Lousã]

    para a atual imagem negativa. Situação que

    importa ultrapassar e que tem vindo exigir custos

    significativos - com tendência para se agravarem

    - para garantir a segurança física e patrimonial e

    que a MM está a suportar.

    A sua resolução apresenta vantagens múltiplas

    contribuindo para corrigir o "descrédito e a

    paralisia" que continuam a pairar sobre o projeto,

    bem como, para o sucesso da requalificação do

    centro histórico da cidade de Coimbra,

    classificado como património da Unesco:

    Universidade de Coimbra - Alta e Sofia.

    Em paralelo deverão prosseguir as ações de

    demonstração de integração das políticas

    municipais de ordenamento do território e de

    mobilidade, contribuindo assim eficazmente para

    a garantia da procura e sucesso do projeto, bem

    como a conclusão dos processos de

    licenciamentos dos vários projetos de execução

    e/ou sua revisão.

    Deve, igualmente, ser referida a possibilidade de

    participação no Fundo Imobiliário criado pela

    Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU)

    Coimbra Viva, detida maioritariamente pelo

    Estado, pela entrega das parcelas sobrantes -

    necessárias à implantação do canal na Baixa de

    Coimbra - com a assunção do direito de venda

    diferida, em prazo a determinar.

    Em face dos valores disponíveis e tendo presente

    o atrás exposto, esta proposta de PAeO não

    pode incorporar, per si e ab início, o arranque de

    novas obras em 2015.

    A redefinição do projeto e do modelo de

    relançamento (das obras e subconcessão),

    depende, como atrás referido, das decisões que

    vierem a ser tomadas, podendo não estar

    enquadrado no presente documento, sem

    prejuízo do quadro complementar (e

    pressupostos considerados) apresentado em

    anexo.

  • Página 8

    3. ORÇAMENTO DE EXPLORAÇÃO

    Para 2015, os custos de exploração ou de

    funcionamento observam as orientações para o

    Setor Empresarial do Estado ao nível

    remuneratório e de custos de exploração. Não

    contempla novas admissões.

    Os custos de exploração assentam em

    Remunerações e Fornecimentos e Serviços

    Externos (FSE).

    A MM prosseguirá o esforço em procurar reduzir

    custos, adotando o principio BATNA (Best

    Alternative to a Negotiated Agreement).

    Em termos globais os valores envolvidos

    resumem-se ao que se apresenta no quadro

    seguinte em SNC:

    Unid.: €

    Orçamento de Exploração

    Pessoal 503.932

    Fornecimentos e Serviços Externos 152.526

    Equipamento Fixo (hardware e

    software) 10.000

    Total 666.458

    De realçar que as remunerações têm em conta a

    proposta de Orçamento de Estado para 2015

    (incorporando os subsídios de férias e natal e

    retribuição de 20% dos cortes remuneratórios em

    curso). Refira-se que na estrutura de custos está

    presente a dinâmica de procurar a redução de

    custos sempre que for possível praticar.

    Comparativamente a 2010, estima-se alcançar

    uma redução na ordem dos 28,3%.

    A repartição dos gastos na lógica de projetos

    (abordagem analítica interna) são os seguintes:

    Unid.: €

    Gestão e Órgãos Sociais 109.362

    Pessoal 415.756

    Funcionamento 130.340

    Formação 8.000

    Marketing 3.000

    Total 666.458

    De notar que na rubrica de funcionamento está

    incorporado equipamento fixo afeto à atividade

    base da empresa. Ao nível de Marketing, as

    ações a desenvolver enquadram-se

    essencialmente nas componentes de informação

    ao utilizador dos serviços alternativos em

    consequência do contrato de prestação de

    serviços alternativos.

    É importante referir que a MM é uma empresa de

    projeto e por este motivo não tem capacidade de

    gerar receitas. De igual modo, não existem

    indemnizações compensatórias nem subsídios à

    exploração.

    A MM não tem qualquer linha de financiamento

    em curso nem está previsto o recorrer (exceto se

    http://www.negotiations.com/definition/batna/http://www.negotiations.com/definition/batna/

  • Página 9

    for essa a orientação do Estado no processo de

    retoma das obras - quadro complementar anexo).

    Os recursos humanos existentes na empresa

    estão no limiar mínimo necessário para garantir

    adequado acompanhamento das várias áreas de

    projeto e funcionamento da empresa. Não estão

    contemplados custos de estrutura (funcionamento

    e recursos humanos) numa situação de arranque

    do projeto.

    No quadro seguinte mostra-se a evolução dos gastos de estrutura:

    Unid.: €

    2015 2014 2013 2012 2011 2010 Var 2015/2010 Var 2014/2010 Var 2015/2013

    Previsão Execução Execução Execução Execução Execução Valor % Valor % Valor %

    CMVMC 0 0 0 0 0 0 0 0% 0 0% 0 0%

    FSE 152.526 124.911 165.972 151.035 180.173 246.901 -94.375 -38% -121.990 -49% -13.446 -5%

    Deslocações/

    Estadas 2.400 896 824 1.667 2.305 14.716 -12.316 -84% -13.820 -94% -1.576 11%

    Ajudas de Custo 0 0 0 0 0 0 0 0% 0 0% 0 0%

    Comunicações 5.460 3.378 4.153 6.673 8.786 16.999 -11.539 -68% -13.621 -80% 1.307 8%

    Gastos c/ pessoal s/

    indemnizações 458.932 438.848 467.156 422.114 525.629 668.813 -209.881 -31% -229.965 -34% -8.224 -1%

    Total (1) 611.458 563.759 633.128 573.149 705.802 915.714 -304.256 -33% -282.586 -38% -209.912 -2%

    Volume Negócios

    (VN)*(2) 0 0 0 0 0 0 0 0% 0 0% 0 0%

    Subsídios e Ind.

    Compensatórias 0 0 0 0 0 0 0 0% 0 0% 0 0%

    Peso dos Gastos/VN

    (1)/(2) n.a n.a n.a n.a n.a n.a n.a n.a n.a n.a n.a n.a

    * O volume de negócios não deve incluir subsídios e indemnizações compensatórias

    A evolução dos recursos humanos foi a seguinte:

    2015 2014 2013 2012 2011 2010 Var 2015/2010 Var 2014/2010 Var 2015/2013

    Previsão Execução Execução Execução Execução Execução Valor % Valor % Valor %

    Nº Total RH

    (Cargos Direção +

    Trabalhadores)

    16 16 17 21 22 23 -7 -30% -7 -30% -1 -6%

    Nº Órgãos Sociais

    (O.S.) 6 6 6 9 9 10 -4 -40% -4 -40% 0 0%

    Nº Cargos de

    Direção sem O.S. 3 3 3 6 6 7 -4 -57% -4 -57% 0 0%

    Nº Trabalhadores

    sem Cargos

    Direção

    10 10 11 12 13 13 -3 -23% -3 -23% -1 -9%

  • Página 10

    No que se refere à frota automóvel, a MM é proprietária de 3 veículos ligeiros de passageiros (com 10, 6 e 3

    anos de matricula). O quadro abaixo identifica os custos associados no passado e previstos no futuro.

    Unid.: €

    2015 2014 2013 Var 2013/2015

    Previsão Estimativa Execução Valor %

    Gastos com frota automóvel

    Seguro 1.350 1.300 1.292 58 4,51%

    Revisões 1.000 269 1.367 -367 -26,85%

    IUC 350 306 418 -68 -16,27%

    Nº Veículos 3 3 3

  • Página 11

    4. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

    Estando a aguardar-se uma decisão da Tutela

    sobre a possibilidade de financiamento

    comunitário e sobre o faseamento e

    calendarização do projeto, o orçamento

    apresentado neste Plano de Atividades para 2015

    contempla apenas atividades e compromissos

    assumidos com a gestão do projeto, a

    manutenção de infraestruturas e os serviços

    rodoviários alternativos em funcionamento desde

    a supressão do serviço ferroviário. Salienta-se no

    entanto que quando aprovada a candidatura do

    SMM e garantido o financiamento do investimento

    através de fundos comunitários, deverá ser

    revisto o presente PAeO. Inclui-se, por isso, em

    Anexo a este PAeO um quadro complementar,

    com o orçamento adicional necessário à

    persecução das opções e atividades do projeto.

    Enquadrando a componente orçamental focada

    no investimento na lógica dos projetos

    (componente analítica) temos a estrutura

    seguinte:

    A. Implementação 1ª Fase –

    Linha Verde

    A.1 Infraestrutura base

    A confirmar-se a última informação transmitida

    pela REFER, serão concluídas até ao final de

    2014/início de 2015 parte das retificações

    necessárias e exigidas no âmbito dos processos

    de licenciamento dos projetos dos troços Alto S.

    João - S. José, S. José - Portagem e Portagem -

    Coimbra B, adjudicados anteriormente à Ferbritas

    (atual REFER Engineering), podendo então

    submeter-se a documentação retificada às

    Entidades responsáveis.

    Face à posição da REFER de indisponibilidade

    para conclusão dos processos pendentes, será

    necessário assegurar o financiamento e o "modus

    operandi" para superação das questões já

    identificadas e repetidamente sublinhadas no

    relatório "ponto de situação pró-memória"

    elaborado pela MM e avaliado em conjunto com a

    REFER5.

    É, ainda, necessária a realização de estudos e

    projetos adicionais para a implementação da

    Linha Verde, nomeadamente, relativos a

    trabalhos protelados (das empreitadas realizadas)

    5 No Anexo apresenta-se a listagem dos ofícios enviados

    desde 2011 e documentos elaborados - incluindo os

    memorandos "pró-memória futura" com ponto de situação de

    projetos e questões pendentes (06-10-2011; 28-03-2012; 25-

    09-2012; 26-11-2012; 23.10.2013 e 01-10-2014) - e reuniões

    de coordenação realizadas (nomeadamente em 30-09-2011,

    25-05-2012 e 13-05-2013).

    A REFER confirma essa indisponibilidade conforme e-mail de

    19-09-2013 e 02-12-2013.

  • Página 12

    e na sequência de propostas apresentadas no

    GT permitindo reduzir alguns investimentos.

    Assim, previamente ao lançamento dos novos

    concursos para a execução das empreitadas de

    construção, será necessária a realização de um

    conjunto de revisões e novos projetos (p.e. para

    taludes não intervencionados que se apresentam

    instáveis ou com riscos de rotura, para correções

    de deficiências da infraestrutura ocorridas ou

    detetadas em fase de obra ou posterior, para

    introdução de novas PN pedonais, para

    incorporação de alterações preconizadas no

    âmbito dos Grupos de trabalho criados para

    revisão dos termos de execução do SMM, para

    realização de estudos protelados pela REFER,

    etc.).

    A execução destes novos projetos e revisões

    exigirá a contratação de equipa(s) projetista(s), o

    reforço da equipa técnica da MM e a contratação

    de assessorias diversas para elaboração das

    especificações técnicas e documentos

    necessários ao lançamento de concursos

    públicos para as novas empreitadas. No entanto,

    face à verba atribuída à MM no OE 2015, não foi

    possível incluir no orçamento a inscrição dos

    montantes necessários. A execução dos referidos

    trabalhos durante o próximo ano apenas será

    possível com a clarificação do modelo, calendário

    de implementação do SMM e recurso a verbas

    complementares. Apresenta-se, em anexo, um

    quadro complementar com a estimativa do

    orçamento adicional necessário, com

    identificação dos custos das atividades atrás

    referidas - e não incluídas no "mapa de

    orçamental para 2015" inserido no ponto 5 do

    PAeO - por não estar garantido desde já o

    respetivo financiamento.

    A.2 Interfaces e Integrações Funcionais

    No sentido de evitar a degradação das

    infraestruturas que compõem os espaços de uso

    público das Interfaces de Ceira, Miranda do

    Corvo e Lousã e, das Integrações Funcionais

    executadas pela REFER entre Alto S. João e

    Serpins, a MM apresentou para apreciação da

    REFER, CP e Câmaras Municipais de Coimbra,

    Miranda do Corvo e Lousã, propostas de

    protocolo para a gestão e manutenção destes

    espaços pelos Municípios, de forma a evitar a sua

    degradação e acautelar desde logo a efetiva

    disponibilização e utilização dos espaços de uso

    público que não serão afetos à exploração do

    SMM. Os protocolos referentes às integrações

    funcionais executadas no âmbito das

    empreitadas realizadas pela REFER, na área dos

    Municípios de Miranda do Corvo e Lousã, entre

    Vale de Açor e Serpins, bem como os referentes

    aos interfaces de Miranda do Corvo e Lousã, já

    se encontram em vigor, após aprovação e

    assinatura dos mesmos. Relativamente aos

    protocolos referentes às integrações funcionais

    executadas na área do Município de Coimbra e

    Interface de Ceira, continua a aguardar-se que

    sejam assinados pela Câmara Municipal de

    Coimbra (CMC), onde estão para aprovação, e

  • Página 13

    posteriormente pela REFER, de modo evitar o

    prolongamento da situação de ausência de

    formalização das atividades de manutenção

    sistemática desses espaços e os prejuízos daí

    decorrentes.

    A.3 Sistemas técnicos

    Algumas das infraestruturas essenciais ao

    funcionamento do SMM, como o sistema de

    alimentação de energia de tração, o sistema de

    bilhética e os sistemas que permitem a

    exploração técnica com os níveis de segurança e

    eficiência necessárias, incluindo o sistema de

    informação ao público, habitualmente designadas

    por sistemas técnicos (sinalização,

    telecomunicações/SAE, bilhética e energia de

    tração), serão implementadas na sequência de

    concursos públicos de “conceção-construção”,

    por não se tratarem de infraestruturas

    estandardizadas, em que a liberdade de

    conceção na apresentação de propostas permite

    a obtenção de propostas mais competitivas.

    A.3.1 Energia, Sinalização e Telecomunicações

    Em consonância com as análises efetuadas e

    propostas incluídas nos relatórios dos Grupos de

    Trabalho de 2011 e 2012, considerou-se

    necessário efetuar a revisão das Especificações

    Técnicas que irão incorporar os Cadernos de

    Encargos dos Concursos Públicos Internacionais

    para o fornecimento destes sistemas. Por outro

    lado, desde a data de lançamento e posterior

    cancelamento dos concursos promovidos pela

    REFER em 2009/2010, foram identificados um

    conjunto de situações que justificam a revisão

    das especificações, nomeadamente face aos

    esclarecimentos prestados aos concorrentes

    durante a fase de preparação de propostas para

    esses concursos, pela eventual possibilidade de

    recurso a material circulante proveniente do

    Metro do Porto ou Metro Sul do Tejo e devido a

    questões surgidas durante realização das

    empreitadas entre o Alto de S. João e Serpins,

    nomeadamente para articulação das diversas

    empreitadas.

    Caso se confirme que deverá ser a MM a

    promover os concursos e deixe de existir a

    colaboração da REFER na revisão das

    especificações técnicas, será necessário

    contratar assessoria externa para a realização

    desses trabalhos, o que face à verba disponível

    no orçamento, não poderá ser executado durante

    o ano de 2015, exceto no caso de se concretizar

    a clarificação já referida sobre o modelo de

    desenvolvimento do SMM a breve prazo.

    A.3.2 Bilhética

    A elaboração das Especificações Técnicas, para

    incorporar o Caderno de Encargos do concurso

    público para a aquisição e manutenção dos

    Equipamentos e Sistema Central de Bilhética,

    corresponde à segunda fase do estudo

    anteriormente desenvolvido pela OTLIS, para o

  • Página 14

    dimensionamento do Sistema de Bilhética do

    SMM. Tendo sido necessário rever o cronograma

    do projeto, adiando-se eventualmente o

    lançamento do referido concurso para o inicio de

    2016, e visto tratar-se de um trabalho para o qual

    será necessário recorrer a consultoria externa, a

    elaboração das especificações técnicas e

    respetivo caderno de encargos será retomada

    logo que sejam adotadas as decisões relativas ao

    modelo e financiamento do SMM.

    B. Implementação da 2ª Fase -

    Linha Amarela – Linha do

    Hospital

    B.1 Projeto Linha Hospital

    Não estão contempladas, neste momento, as

    verbas para a promoção e desenvolvimento dos

    estudos e projetos finais necessários à

    implementação da Linha do Hospital, não só por

    não estarem disponíveis os volumes financeiros

    necessários, mas, também, por estar ainda por

    definir qual o modelo a adotar para a execução

    desta: através de uma empreitada(s)

    tradicional(ais) ou por um concurso único de

    conceção final - construção (incluindo projetos de

    execução e a construção).

    Importa relembrar que em 2013 se optou por

    cancelar o desenvolvimento de grande parte dos

    estudos e projetos de execução para a Linha do

    Hospital, com exceção da continuação do

    desenvolvimento do Estudo de Impacte

    Ambiental (EIA). Este estudo foi submetido em

    março de 2012 à apreciação do SEOPTC,

    aguardando-se ainda a emissão de parecer por

    parte desta entidade.

    B.2 Libertação Baixa Coimbra, Arqueologia e

    Acompanhamento Técnico Construção Edifícios

    B.2.1. O projeto incluiu a abertura do canal para o

    atravessamento da Baixa de Coimbra - já

    aprovado em sede de RECAPE, pela Agência

    Portuguesa do Ambiente, pela tutela do

    Património e pela Autarquia - inserido na ligação

    essencial à Universidade (Polo I e Polo III) e aos

    Hospitais da Universidade (Linha do Hospital).

    Para a sua execução foi emitida, em 2004, uma

    DUP para a área compreendida entre a Avenida

    Aeminium e a Rua da Sofia, tendo a MM

    procedido à aquisição dos prédios necessários à

    execução do projeto6.

    Este território está inserido na área classificada

    pela UNESCO em Julho de 2013, como

    6 Estes prédios (também designados por parcelas) foram

    adquiridos na sua quase totalidade por via do direito privado e

    com renúncia ao direito de reversão e encontram-se já, em

    grande medida, demolidos.

    Para a sua implantação serão, ainda, ocupadas algumas

    parcelas propriedade da CMC, estando a sua utilização

    assegurada no quadro de Protocolo celebrado em 28 de

    Junho de 2002 entre a MM e a CMC.

    O conjunto destes prédios/parcelas reparte-se em duas áreas:

    a estritamente necessária para o canal ferroviário (construção

    das duas linhas, estação e integração funcional - circulação

    pedonal e rodoviária) com cerca de 50,8% da área total; e a

    sobrante, correspondente a prédios/parcelas que foi

    necessário (obrigatório) adquirir face às condições físicas e

    tipológicas das construções e ao cadastro existente.

  • Página 15

    Património da Humanidade (Universidade de

    Coimbra - Alta e Sofia).

    Assinala-se que a área abrangida está

    parcialmente inserida na primeira Unidade de

    Execução da SRU, incluída na requalificação

    urbana prevista para a Baixa de Coimbra que se

    encontra profundamente degradada, tendo o

    Documento Estratégico7 regulador aprovado. A

    execução do documento estratégico considerou a

    utilização e requalificação das parcelas

    sobrantes, prevendo a construção de um

    conjunto de novos edifícios, respeitando o projeto

    e estudos da MM, com benefícios mútuos: por um

    lado pela atratividade e valorização dos acessos

    que potencia para o SMM (acentuada pela

    presença da estação), por outro lado, pelo seu

    (do SMM) papel na valorização da intervenção de

    requalificação desta área da cidade de Coimbra.

    Após a decisão da Tutela de que as intervenções

    urbanísticas sejam da responsabilidade da SRU

    (e CMC), a MM centra sua intervenção na

    execução da linha (infraestrutura ferroviária e

    integração funcional), sem prejuízo da

    possibilidade de alienação das parcelas

    sobrantes8 e dando cumprimento e satisfação

    das condições aprovadas (projetos licenciados

    para os edifícios 1 e 2), em particular, garantido a

    7 Equivalente a um Plano de Pormenor e de Ação.

    8 De acordo com o parecer emitido pela Direção Geral do

    Tesouro e Finanças (DGTF) em 31 de Dezembro de 2010

    (informação 1466 remetida à MM pelo ofício GAC/2010), a

    MM “poderá haver lugar [poderá proceder] à alienação dos

    bens, mediante a autorização prévia do Ministro da Tutela,

    nos termos do nº4 da Base 6, a qual deverá ser concedida na

    perspetiva de ficar garantido o desempenho da atividade

    desenvolvida na concessão”.

    disponibilização do espaço de atravessamento

    (edifício ponte).

    Está, ainda, por concretizar9 a participação

    (termos) da MM no Fundo Imobiliário, criado pela

    SRU (Fundbox - "Fundo Especial de Investimento

    Imobiliário Fechado em Reabilitação Urbana

    "Coimbra Viva I"), com a entrega das parcelas

    sobrantes, decisão que é urgente adotar, para se

    garantir a adequada integração (física e temporal)

    das duas intervenções, com benefícios.

    Por proposta do acionista Estado, a Assembleia

    Geral de 29 de maio decidiu “manifestar acordo

    de princípio à alienação das parcelas sobrantes

    da MM e participação no Fundo Especial de

    Investimento Imobiliário Fechado em Reabilitação

    Urbana – Coimbra Viva I (Fundbox) condicionado

    a que o valor da alienação não seja inferior à

    totalidade de encargos incorridos pela Metro

    Mondego, SA, com as parcelas sobrantes,

    designadamente, custos com expropriações,

    indemnizações, demolições e encargos

    financeiros decorrentes. A decisão final deverá

    ser deliberada após serem conhecidos os termos

    finais desta operação”

    Para o efeito a MM procederá a contratação de

    entidade independente no sentido de se dotar de

    9 Com opção de venda por parte da MM em prazo a

    determinar) e assegurando a viabilidade da realização das

    infraestruturas ferroviárias e a execução dos edifícios 1 e 2 de

    acordo com os projetos aprovados pela tutela do Património e

    a satisfação dos compromissos (assunção do direito de

    passagem/utilização pública e a transmissão das obrigações

    decorrentes do cumprimento dos acordos de indeminização

    referidos).

  • Página 16

    avaliação própria e adequada dos bens da

    sociedade que entrarão como participação no

    Fundbox e validação do custo do investimento

    imputado às mesmas.

    B.2.2. Até aquela concretização a MM tem o

    dever de assegurar a conservação dos seus

    prédios. Desta obrigação resulta a necessidade

    de definição e implementação de um plano de

    monitorização e a realização de um conjunto de

    trabalhos de conservação e manutenção das

    condições de segurança e estabilidade do

    edificado, até à sua demolição e/ou reconstrução.

    B.2.3. O Município de Coimbra manifestou,

    entretanto, a intenção de realizar (desde já) no

    troço entre o Largo das Olarias e a Rua da Sofia

    uma intervenção qualificadora, de acordo com

    anteprojeto apresentado e respeitando o projeto

    do SMM. A intervenção proposta corresponde à

    "execução de um troço da via (primeira fase

    associada à abertura do canal) antecipando

    trabalhos previstos, sem aguardar pela execução

    da Linha do Hospital" incluindo as infraestruturas

    enterradas e caminhos de cabos - com exceção

    da infraestrutura ferroviária, sistemas técnicos e

    catenárias - reservando-se espaço e as

    condições para, em fase subsequente, serem

    aquelas executadas pela MM, sem custos

    acrescidos.

    A MM, tendo em conta que o SMM já prevê a

    realização de "uma faixa rodoviária e zonas de

    circulação pedonal", expressou a sua

    concordância de princípio, desde que fique

    assegurado o cumprimento de todas as

    obrigações e compromissos existentes, em

    particular, a DIA (Declaração de Impacte

    Ambiental) e o RECAPE (Relatório de

    Conformidade Ambiental do Projeto de

    Execução), suas condicionantes e todos os

    estudos e projetos elaborados e aprovados.

    A MM irá acompanhar a elaboração/execução do

    projeto e obra, no sentido de garantir que, a

    qualquer altura, os pressupostos do projeto do

    SMM estão a ser cumpridos.

    Este parecer está, naturalmente, condicionado à

    obtenção de pareceres favoráveis, autorizações

    ou aprovações por parte da Agência Portuguesa

    do Ambiente, DRCC, e da Secretaria de Estado

    das Infraestruturas, Transportes e

    Comunicações, como tutela e entidade

    licenciadora do projeto do SMM sendo que, a MM

    em colaboração coma Autarquia irá desencadear

    todas as diligências necessárias para o efeito.

    B.2.4. Em conclusão, a MM prevê efetuar as

    seguintes ações relativas à Libertação do Canal

    da Baixa de Coimbra:

    Providenciar e executar trabalhos de

    conservação e manutenção dos edifícios

    fachadas e paredes da MM na Baixa,

    elaborando memórias descritivas e

    cláusulas técnicas, para inclusão em

    caderno de encargos de empreitada das

  • Página 17

    medidas definidas, nomeadamente, nos

    Relatórios de Consultoria Técnica e a

    efetuar a curto prazo;

    Definir e implementar um plano de

    monitorização, nos edifícios, fachadas e

    paredes e executar as intervenções que

    se entenderem necessárias decorrentes

    da monitorização;

    Analisar e emitir parecer sobre projetos

    promovidos por entidades particulares e

    públicas, para as imediações do canal do

    SMM na baixa de Coimbra de modo a

    garantir a sua compatibilidade com o

    projeto do SMM.

    Efetuar o registo (e atualização) notarial e

    fiscal dos prédios da MM na Baixa de

    Coimbra, autonomizando as parcelas

    sobrantes, com capacidade construtiva,

    das parcelas destinadas à utilização

    públicos e canal ferroviário;

    Promover a execução de uma avaliação

    própria e adequada das parcelas

    sobrantes, por entidade independente;

    Calcular/estimar o valor do investimento

    associado à aquisição das parcelas;

    Definir e submeter á aprovação final por

    parte da tutela, os termos de entrada no

    Fundo Imobiliário;

    Acompanhar a execução dos projetos e

    obras dos edifícios das parcelas

    sobrantes (que inclui os edifícios 1 e 2 -

    Edifício Ponte na Rua da Sofia) de modo

    a garantir o cumprimento dos projetos

    aprovados e os acordos indemnizatórios

    com os estabelecimentos comerciais ai

    instalados;

    Acompanhar o projeto promovido pela

    CMC no canal, entre o Largo das Olarias

    e a Rua da Sofia;

    Providenciar e executar a manutenção e

    limpeza dos terrenos onde já ocorreram

    as demolições, nomeadamente a

    manutenção da vedação do referido

    terreno.

    C. Planeamento e Candidatura

    a Fundos Comunitários

    C1. Mobilidade e Integração com o Ordenamento

    do Território

    C1.1. Memorandos

    A MM tem vindo a desenvolver numa estratégia

    de colaboração com as Autarquias de Coimbra,

    Miranda do Corvo e Lousã, incluindo a

    elaboração de estudos e metodologias no sentido

    de encontrar soluções de integração das políticas

    de mobilidade e (re)ordenamento do território,

    capazes de possibilitar a obtenção da máxima

    rentabilidade e aproveitamento do SMM, bem

    como de ações de reformulação dos sistemas de

    transporte, tarifários, gestão da circulação e

  • Página 18

    estacionamento e financiamento da operação do

    sistema e criação de Autoridade Regional de

    Transportes.

    Neste âmbito as três autarquias aprovaram em

    2012 dois Memorandos:

    - "Para uma Gestão Integrada e Otimizada do

    Sistema de Transportes da Região de Coimbra";

    - "Sistema de Mobilidade Versus uma Política

    Activa de Ordenamento do Território".

    C1.2. Ações demonstrativas

    Estas ações têm incidido com particular ênfase

    nas áreas de influência das estações no sentido

    de permitir maximizar o potencial de serviço

    oferecido por este sistema de transporte.

    Foram estabelecidos, entre a MM e as

    Autarquias, protocolos relativos ao “Programa de

    Reestruturação Urbana na envolvente das

    Estações”, no seguimento dos quais e em

    comunhão de esforços, se procedeu à

    identificação e caracterização das áreas objeto

    de estudos e à tipificação de metodologias de

    desenvolvimento ativo mais adequadas, incluindo

    a elaboração de estudos, planos de pormenor

    e/ou lançamento e desenvolvimento de unidades

    de execução.

    Nesse pressuposto, no município de Coimbra

    efetuaram-se estudos de pormenor para as

    envolventes das estações, nomeadamente, de

    Sobral de Ceira, Quinta da Ponte e futura estação

    de Casa Branca.

    Para os municípios de Lousã e Miranda do Corvo

    e na sequência dos estudos urbanísticos para as

    áreas envolventes às novas estações do Espírito

    Santo e Corvo foram desenvolvidos os estudos e

    projetos para os Planos de Pormenor dessas

    duas áreas, prevendo-se a sua conclusão em

    2015:

    No que respeita à área envolvente da

    estação do Espirito Santo já se encontra

    concluído e apreciada pela Autarquia a

    proposta de Plano, estando em curso a

    conferência de serviços e recolha dos

    pareceres das várias entidades, a que se

    seguirá a realização das adaptações

    eventualmente necessárias e a

    aprovação final.

    Na área envolvente à estação do Corvo

    Estudos encontra-se em fase de

    conclusão a proposta de plano para

    aprovação, a que se seguirá a

    conferência de serviços, realização das

    adaptações eventualmente necessárias e

    aprovação final.

    C2. Modelo Estratégico de Planeamento de

    Transportes

    Recorda-se, ainda, a realização do Modelo de

    Transportes do SMM, que constitui uma

    ferramenta de planeamento importantíssima10,

    10 Representa as redes de transporte individual (TI) e de

    transporte coletivo (TC) de Coimbra e região envolvente e

    serve para apoiar decisões quanto às políticas de mobilidade

    (redes de transporte coletivo rodoviário e ferroviário). Poderá

  • Página 19

    com as vantagens inerentes ao nível da redução

    dos custos e do tempo necessários à obtenção

    de resultados.

    Este modelo foi o primeiro deste tipo

    desenvolvido em Portugal, com âmbito regional,

    descrevendo redes multimodais e destinado a ser

    mantido e reutilizado por uma entidade pública11.

    No quadro complementar (em anexo) inclui-se

    uma estimativa de orçamento necessário para a

    validação global do Modelo de Planeamento de

    Transportes do SMM desenvolvido pela MM.

    Tendo em conta a dimensão e complexidade

    técnica do modelo e o seu potencial para ser

    reutilizado em novos estudos de planeamento, a

    MM considera essencial a realização da

    validação global do modelo, destinada a garantir

    a sua aptidão para produzir resultados fiáveis

    para cenários futuros, tarefa que deve ser feita

    por uma entidade independente da consultora

    que concebeu a versão inicial e que tenha

    capacidade para fazer uma análise crítica ao

    modelo.

    C3. Candidatura a Fundos Comunitários

    Como se referiu no início a primeira prioridade

    prende-se, naturalmente e pelas razões

    ser sujeita a evoluções, incorporando melhorias e novos

    dados, e ser reutilizada em novos estudos.

    11 Sublinhe-se a sua elevada importância para uma

    Autoridade Regional de Transportes que venha a ser criada

    na região, sem prejuízo de que se considera essencial a

    realização da validação global do modelo, destinado a garantir

    a sua aptidão para produzir resultados fiáveis para cenários

    futuros.

    expressas, com a necessidade de assegurar

    adequadas fontes de financiamento,

    nomeadamente no âmbito do Quadro

    Comunitário de Apoio 2014-2020 / Acordo de

    Parceria (Portugal 2020).

    A MM desenvolveu e apresentou, em 2013, os

    trabalhos necessários à formalização de uma

    candidatura, com preparação do "dossier de

    candidatura" (com base nos formulários do

    POVT), bem como a atualização do Estudo de

    Procura e subsequente revisão da Análise Custo-

    Benefício.

    A necessidade de revisão destes últimos estudos

    resultou da atualização da informação de base

    sobre a oferta e procura de transporte,

    designadamente dados de mobilidade na região

    de implantação do SMM e alterações ao projeto

    do SMM decididas em 2012, incluindo o

    adiamento do investimento, a redução da

    frequência de serviço e a atualização do tarifário.

    Com a decisão dos acionistas e da Tutela para

    retomar o projeto do SMM e confirmada que seja

    a possibilidade de candidatura a fundos

    comunitários (em 2015, assim se espera) será

    completado e revisto o dossier de candidatura,

    bem como elaborada uma atualização final da

    Análise Custo-Benefício de 2013 em função do

    cenário para o faseamento e calendarização do

    projeto que venham a ser adotados.

    A tabela complementar em anexo a este PAeO

    inclui uma estimativa de orçamento adicional

    necessário para formular a candidatura a fundos

  • Página 20

    comunitários. O orçamento adicional contempla

    os custos com o reforço da equipa do

    Departamento Técnico da MM com dois novos

    colaboradores, sendo que um deles terá como

    tarefa, entre outras, a participação na elaboração

    da candidatura.

    O orçamento adicional contempla ainda um valor

    adicional na rubrica “Outras Ações/Estudos”

    correspondente à atualização do Estudo de

    Exploração do SMM (realizado em 2008) para

    incorporar alterações ao programa de exploração

    previsto, designadamente a redução de

    frequência de serviço decidida em 2012.

  • Página 21

    5. ORÇAMENTO FINANCEIRO

    A verba do Capítulo 50 da Lei do Orçamento de

    Estado para 2015 atribui o montante líquido

    (considerando a cativação de 12,5%) de

    2.008.125 €. Esta fonte assume-se de particular

    relevância resultante do facto da MM não deter

    fontes de receita.

    As fontes de financiamento para 2015, são as

    que evidenciamos no quadro seguinte:

    Unid.: €

    PIDDAC (OE CAP. 50) 2.008.125

    Disponibilidades 0

    Total 2.008.125

    Variação (redução) do endividamento:

    Unid.: €

    2012 2013 2014

    Financiamento

    Bancário 912.582 182.516 0

    Variação -44% -80% -

    A MM não tem qualquer linha de financiamento

    em curso, nem prevê recorrer em 2015 a novo

    endividamento bancário, exceto se for essa a

    orientação do Estado (p.e. por impossibilidade de

    reforço da verba atribuída no Orçamento de

    Estado) no processo de retoma das obras e

    consequente necessidade de reforço das verbas

    (conferir ponto 2. e quadro complementar anexo

    com uma estimativa do orçamento adicional

    necessário à persecução das atividades no

    cenário de retoma do projeto do SMM em 2015).

    Mapa de Orçamento para 2015

    Unid.: €

    Aplicação de Fundos 2.103.415

    Funcionamento 666.458

    Pessoal 503.932

    FSE's 152.526

    Equipamento Fixo 10.000

    Implementação 1ª Fase (Serpins -

    Coimbra B) 1.281.071

    Serviços Alternativos Serpins-Coimbra 1.276.071

    Pagamento dos Encargos da

    Operação (CP) 1.271.071

    Outros Encargos da

    Responsabilidade da MM 5.000

    Interfaces (manutenção) 5.000

    Implementação 2ª Fase (Linha do

    Hospital) 112.900

    Libertação da Baixa de Coimbra 105.000

    Manutenção 60.000

    Acompanhamento Técnico C.

    Edifícios 40.000

    Outras Ações / Estudos 5.000

    Projeto da Linha do Hospital 7.900

    Estudos Preparatórios 7.900

    Projeto de Execução Final 0

    Planeamento e Candidatura a Fundos

    Comunitários 42.986

    Integração com Ordenamento do

    Território 37.186

    Plano Pormenor Corvo 23.000

    Plano Pormenor Espirito Santo 14.186

    Análise Custo-Benefício 4.800

    Outras Ações / Estudos 1.000

    Origem de Fundos 2.103.415

    PIDDAC 2.008.125

    Disponibilidades 95.290

  • Página 22

    Repartição de custos exploração 2015

    Unid.: €

    01ADMINI 109.362

    Remunerações 105.467

    Seguro Vida 700

    Outros 0

    SHT 75

    Combustíveis 1.800

    Despesas Representação 240

    Comunicações 360

    Deslocações e Estadas 600

    Outros 120

    01PESSSOA 423.756

    Remunerações 379.347

    Seguro Acidentes Trabalho 3.818

    Seguro Saúde 6.600

    Formação 8.000

    SHT 902

    Combustíveis 2.500

    Despesas Representação 200

    Comunicações 1.500

    Deslocações e Estadas 1.800

    Assessoria Jurídica 18.989

    Outros 100

    01FUNCIO 120.340

    Eletricidade 6.000

    Água 600

    Ferr. Utens. Desg. Rápido 300

    Livros e Doc. Técnica 350

    Material Escritório 6.000

    Renda Edifício Sede 35.641

    Comunicações 3.600

    Seguros 3.381

    Conservação e Reparação 2.400

    Limpeza 1.920

    Contencioso e Notariado 750

    Vigilância e Segurança 1.200

    Contabilidade 5.400

    Auditoria 9.708

    Informática 14.400

    Jardinagem 750

    Tecnologias Informação 21.500

    Manutenção Printers 1.200

    Outros TE 250

    Outros FSE's

    GAS 90

    Quotas 2.500

    Outros FSE's 2.400

    02MKBASE 3.000

    Total 656.458

  • Página 23

    BALANÇO INDIVIDUAL PREVISIONAL 2015 (€)

    RUBRICAS 1º T 2015 2º T 2015 3º T 2015 4º T 2015

    ACTIVO

    Ativo não corrente

    Ativos fixos tangíveis 37.958.333 38.447.589 38.898.071 39.336.511

    Propriedades de Investimento 192.516 192.516 192.516 192.516

    Goodwill 0 0 0 0

    Ativos intangíveis 394 251 107 0

    Ativos biológicos 0 0 0 0

    Participações financeiras - método de equivalência patrimonial 0 0 0 0

    Participações financeiras - outros métodos 0 0 0 0

    Acionistas/sócios 0 0 0 0

    Outros ativos financeiros 0 0 0 0

    Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0

    Total 38.151.244 38.640.356 39.090.694 39.529.027

    Ativo corrente

    Inventários 0 0 0 0

    Ativos biológicos 0 0 0 0

    Clientes 0 0 0 0

    Adiantamentos de fornecedores 0 0 0 0

    Estado e outros entes públicos 96.155 80.522 77.770 75.434

    Acionistas/sócios 0 0 0 0

    Outras contas a receber 3.636 3.636 3.636 3.636

    Diferimentos 3.187 3.187 3.187 3.187

    Ativos financeiros detidos para negociação 0 0 0 0

    Outros ativos financeiros 0 0 0 0

    Ativos não correntes detidos para venda 0 0 0 0

    Caixa e depósitos bancários 940.734 879.613 849.711 820.159

    Total 1.043.712 966.958 934.304 902.416

    Total do Ativo 39.194.956 39.607.314 40.024.998 40.431.443

    CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

    CAPITAL PRÓPRIO

    Capital realizado 1.075.000 1.075.000 1.075.000 1.075.000

    Ações (quotas) próprias 0 0 0 0

    Outros instrumentos de capital próprio 0 0 0 0

    Prémios de emissão 0 0 0 0

    Reservas legais 9.654 9.654 9.654 9.654

    Outras reservas 0 0 0 0

    Resultados transitados -768.140 -768.140 -768.140 -768.140

    Ajustamentos em ativos financeiros 0 0 0 0

    Excedentes de revalorização 0 0 0 0

    Outras variações no capital próprio 28.209.758 28.578.251 28.946.745 29.315.266

    Resultado líquido do período -6.751 -11.722 -16.065 -21.712

    Interesses minoritários 0 0 0 0

    Total do capital próprio 28.519.520 28.883.043 29.247.194 29.610.067

    PASSIVO

    Passivo não corrente

    Provisões 0 0 0 0

    Financiamentos obtidos 0 0 0 0

    Responsabilidades por benefício pós emprego 0 0 0 0

    Passivos por impostos diferidos 10.014.846 10.145.666 10.276.487 10.407.316

    Outras contas a pagar 0 0 0 0

    Total 10.014.846 10.145.666 10.276.487 10.407.316

    Passivo corrente

    Fornecedores 4.026 4.026 4.026 4.026

    Adiantamentos de clientes 0 0 0 0

    Estado e outros entes públicos 17.101 15.662 15.354 16.352

    Acionistas/sócios 0 0 0 0

    Financiamentos obtidos 0 0 0 0

    Outras contas a pagar 638.826 558.278 481.300 393.044

    Diferimentos 637 637 637 637

    Passivos financeiros detidos para negociação 0 0 0 0

    Outros passivos financeiros 0 0 0 0

    Passivos não correntes detidos para venda 0 0 0 0

    Total 660.590 578.604 501.318 414.059

    Total do passivo 10.675.436 10.724.270 10.777.805 10.821.376

    Total do capital próprio e do passivo 39.194.956 39.607.314 40.024.998 40.431.443

  • Página 24

    DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PREVISIONAL 2015 (€)

    RENDIMENTOS E GASTOS 1º T 2015 2º T 2015 3º T 2015 4º T 2015

    Vendas e serviços prestados 0 0 0 0

    Subsídios à exploração 0 0 0 0

    Ganhos/perdas imputadas de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 0 0 0 0

    Variação nos inventários de produção 0 0 0 0

    Trabalhos para a própria entidade 199.496 361.895 496.921 631.126

    Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 0 0 0 0

    Fornecimentos e serviços externos 47.914 83.280 117.813 152.526

    Gastos com o pessoal 159.565 292.800 398.867 503.932

    Imparidade de inventários (perdas/reversões) 0 0 0 0

    Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 0 0 0 0

    Provisões (aumentos/reduções) 0 0 0 0

    Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0 0 0 0

    Aumentos/reduções de justo valor 0 0 0 0

    Outros rendimentos e ganhos 3.237 6.473 9.710 12.919

    Outros gastos e perdas 0 0 0 0

    Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (4.746) (7.711) (10.049) (12.412)

    Gastos/reversões de depreciação e amortização 2.717 5.434 8.152 10.833

    Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0 0 0 0

    Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (7.463) (13.145) (18.201) (23.245)

    Juros e rendimentos similares obtidos 0 0 0 0

    Juros e gastos similares suportados 0 0 0 0

    Resultado antes de imposto (7.463) (13.145) (18.201) (23.245)

    Imposto sobre o rendimento do período -712 -1.424 -2.136 -1.533

    Resultado líquido do período (6.751) (11.722) (16.065) (21.712)

  • Página 25

    DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PREVISIONAL 2015 [€]

    Jan-15 Fev-15 Mar-15 Abr-15 Mai-15 Jun-15 Jul-15 Ago-15 Set-15 Out-15 Nov-15 Dez-15

    Atividades Operacionais

    Recebimentos de Clientes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Pagamentos a fornecedores -15.971 -31.943 -47.914 -59.702 -71.491 -83.280 -94.791 -106.302 -117.813 -129.384 -140.955 -152.526

    Pagamentos ao Pessoal -53.188 -106.376 -159.565 -203.976 -248.388 -292.800 -328.156 -363.511 -398.867 -433.889 -468.910 -503.932

    Caixa Gerada pelas operações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Pagamentos e recebimentos imposto s/ rendimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Outros recebimentos/pagamentos 51.840 103.681 155.521 185.671 215.821 245.970 271.286 296.601 321.917 346.315 370.713 395.111

    Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Fluxos das Atividades Operacionais -17.319 -34.638 -51.957 -78.008 -104.059 -130.109 -151.661 -173.212 -194.763 -216.958 -239.152 -261.347

    Atividades de Investimento

    Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Pagamentos respeitantes a ativos tangíveis -103.333 -206.667 -310.000 -471.667 -633.333 -795.000 -950.760 -1.106.519 -1.262.279 -1.417.279 -1.572.279 -1.727.279

    Pagamentos respeitantes a ativos intangíveis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Pagamentos respeitantes a variação extraordinária dos CP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Recebimentos provenientes de juros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Recebimentos provenientes investimentos financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Recebimentos provenientes de ativos tangíveis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Recebimentos provenientes ativos intangíveis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Recebimentos provenientes de subsídios de investimento 167.344 334.688 502.031 669.375 836.719 1.004.063 1.171.406 1.338.750 1.506.094 1.673.438 1.840.781 2.008.125

    Recebimentos provenientes juros e proveitos similares 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Recebimentos provenientes de dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Fluxos das Atividades de Investimento 64.010 128.021 192.031 197.708 203.385 209.063 220.647 232.231 243.815 256.159 268.503 280.846

    Atividades de Financiamento

    Pagamentos respeitantes a juros e custos similares 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Pagamentos respeitantes a dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Pagamentos respeitantes a empréstimos concedidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Recebimentos/pagamentos de empréstimos obtidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Recebimentos prov. aum. capital, prest. supl. e prémios emissão 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Pagamentos de empréstimos obtidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Fluxos das Atividades de Financiamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    46.691 93.383 140.074 119.700 99.327 78.953 68.986 59.019 49.052 39.201 29.350 19.500

    Caixa e Equivalentes no Início do Período 800.660 800.660 800.660 800.660 800.660 800.660 800.660 800.660 800.660 800.660 800.660 800.660

    Caixa e Equivalentes no Fim do Período 847.351 894.042 940.734 920.360 899.986 879.613 869.646 859.678 849.711 839.861 830.010 820.159

  • Página 26

    6. ANEXO 1: QUADRO COMPLEMENTAR

    Quadro complementar com uma estimativa do orçamento adicional necessário à persecução das atividades

    no cenário12 de retoma do projeto do SMM em 2015

    Unid.: €

    Funcionamento 77.000

    Pessoal (1) 77.000

    Implementação 1ª Fase (Serpins - Coimbra B) 2.581.238

    Serviços alternativos Serpins - Coimbra 5.000

    Outros encargos da responsabilidade da MM 5.000

    Revisão de projetos de execução (2) 800.000

    Infraestruturas Coimbra B - Serpins 500.000

    PMO (3) 300.000

    Preparação de documentos concursais (4) 275.000

    Sinalização 30.000

    Energia 30.000

    Telecomunicações 30.000

    Bilhética 40.000

    Mobiliário urbano 100.000

    Materiais de via 15.000

    Material circulante 30.000

    Assessorias para o lançamento de concursos (5) 180.000

    Assessoria jurídica 30.000

    Assessoria financeira 15.000

    Assessoria técnica especializada 135.000

    Expropriações 1.321.238

    Assessoria expropriações 220.206

    Expropriações (6) 1.101.032

    Implementação 2ª Fase (Linha do Hospital) (7) 265.000

    Projeto de execução final 260.000

    Outras ações / estudos 5.000

    Planeamento e Candidatura a Fundos Comunitários 100.000

    Modelo de planeamento de transportes (8) 50.000

    Outras ações / estudos (9) 50.000

    Total 3.023.238

    12 Ver pressupostos e justificações na página seguintes (notas 1 a 9)

  • Página 27

    Pressupostos de base para a elaboração deste quadro complementar:

    As atividades neste quadro complementar não foram incluídas no PAeO 2015 atentos à verba atribuída

    e por estarem condicionadas pela decisão definitiva sobre o modelo concreto de desenvolvimento do

    SMM e anúncio de abertura de concurso para candidatura a fundos comunitários (2014-2020).

    Das decisões que vierem a ser adotadas decorre a necessidade de reforço do Orçamento e verbas a

    transferir do OE (ou em alternativa por recurso a financiamento bancário) e Fundos Comunitários

    Para a elaboração deste quadro complementar foi considerado o seguinte faseamento e calendarização

    do projeto do SMM:

    o Fase 1: Linha da Lousã (Serpins-Coimbra B)

    Elaboração de especificações técnicas: 2015 (3ºT - 4ºT)

    Preparação de documentos concursais: 2015 (3ºT) - 2016 (1ºT)

    Concursos: 2016

    Construção de infraestruturas: 2016 (4ºT) - 2019 (2ºT)

    Início da exploração: 2019 (3ºT)

    o Fase 2: Linha do Hospital

    Elaboração de projeto de execução (dos troços em falta): 2015-2016

    Preparação de documentos concursais: 2016 (4ºT) - 2017 (2ºT)

    Concursos: 2017 (3ºT) - 2018 (2ºT)

    Construção de infraestruturas: 2018 (3ºT) - 2020 (4ºT)

    Início da exploração: 2020 (4ºT)/2021(1ºT)

    Notas:

    1. Reforço da Equipa do Departamento Técnico com dois Colaboradores.

    2. Verba destinada à revisão pontual de projetos que venha a ser atribuída à MM; esta necessidade

    decorre da posição da REFER de indisponibilidade de conclusão dos processos pendentes e do

    "modus operandi" para superação das questões já identificadas e repetidamente sublinhadas no

  • Página 28

    relatório "ponto de situação pró-memória" elaborado pela MM e avaliado em conjunto com a REFER13.

    Exclui as correções solicitadas pelas Entidades licenciadoras dos projetos, já assumidas pela REFER.

    3. Correspondente às alterações consideradas para o PMO, que permitem reduzir o investimento em

    cerca de 4,5 M€.

    4. Elaboração/revisão de especificações técnicas e caderno de encargos para os concursos respetivos.

    5. Assessorias para lançamento de Concursos Públicos Internacionais (empreitadas base + sistemas

    técnicos + mobiliário urbano + materiais de via + PMO + material circulante). Inclui assessoria

    especializada para as áreas de construção, sistemas técnicos e material circulante.

    6. Considerou-se 25% do valor total das estimativas REFER/MM para expropriações nos troços São José

    – Alto de São João (1.356.173€), Portagem – São José (600.000€), Coimbra B – Portagem

    (1.200.000€), PMO (1.247.954€). Não se consideram os montantes referentes a expropriações do troço

    Alto de São João – Serpins.

    7. Este valor corresponde apenas ao montante necessário para o início da elaboração de projeto de

    execução; não contemplas verbas à demolição/manutenção continuada dos edifícios 1 e 2 (estimados

    em 250.000€ para 2015), pressupondo-se a participação da MM no fundo especial de investimento

    imobiliário fechado em reabilitação urbana (Coimbra Viva I - FUNDBOX) criado pela SRU.

    13 Dessa análise, ofícios enviados - incluindo memorandos com ponto de situação de projetos e questões pendentes - e reuniões

    realizadas destacam-se:

    ofício nº 359 de 21-07-2011 "Empreitada S. José / Alto de S. João: Projectos de especialidades e conclusão de processos de

    licenciamento";

    ofício nº 409 de 09-09-2011 "Medidas de protecção contra correntes vagabundas em túneis, pontes e outras infra-estruturas

    ferroviárias";

    reunião de coordenação MM/REFER de 30-09-2011, cujo Memorando (Resumo conclusivo da reunião) foi enviado como

    anexo ao Ofício nº 446 de 06-10-2011da MM;

    ofício nº 17 de 12-01-2012 "RECAPE do troço Portagem - S. José (PPA nº 425)";

    ofício nº 141 de 28-03-2012 com recordatória sobre os "Processos de licenciamento e conclusão de Projectos de Execução" /

    tabela com ponto de situação;

    Reunião de coordenação MM/REFER de 25-05-2012.

    ofício nº 393 de 25-09-2012 "Proposta de reunião. Questões pendentes e de resolução urgente", tendo como anexo nota

    atualizada relativa àquelas questões; reiterada pelo Ofício nº 495 de 26-11-2012;

    reunião de coordenação MM/REFER de 13-05-2013;

    e-mail de 19-09-2013 relativo à posição da REFER sobre o "resumo das questões pendentes";

    e-mail de 02-12-2013 relativo "à análise efetuada pela REFER [... contendo as] observações da REFER na presente data, as

    quais refletem os compromissos anteriormente assumidos";

    ofício nº 259 de 01-10-2014 sobre: 1. "Avaliação de danos no Ramal da Lousã / Relatório da inspeção técnica" - solicitando à

    REFRER, para além da listagem de anomalias remetida, informação sobre os procedimentos, custos e datas para a sua

    superação; 2. "Conclusão de Licenciamentos de Projetos de Execução" - solicitando informação sobre a data definitiva para a

    conclusão dos processos pendentes.

  • Página 29

    8. Modelo de planeamento de transportes: contempla a validação global do modelo a realizar por uma

    entidade independente da consultora que concebeu a versão inicial do modelo.

    9. A verba inscrita corresponde a uma previsão (possivelmente minimalista) dos custos com atualizações

    finais da Análise Custo-Benefício e do Estudo de Exploração, tendo em conta o cenário final retido

    para o projeto do SMM, e com outros ações/estudos que possam ser solicitados no quadro de uma

    apresentação de candidatura a fundos comunitários, sendo certo que, neste momento, se

    desconhecem os termos do anuncio da abertura de concurso para a candidatura.

  • Página 30

    7. ANEXO 2: PARECER DO REVISOR OFICIAL DE

    CONTAS

  • Página 31

  • Página 32

    Coimbra, 13 de Março de 2015

    O Conselho de Administração

    _________________________________

    Eng.º João José Nogueira Gomes Rebelo

    _________________________________

    Eng.º Leonel Serra Nunes Pedro

    _________________________________

    Eng.º Carlos Jorge Rodrigues do Vale Ferreira