«Meu Senhor e meu Deus!» - portaldasfreguesias.com · A liturgia deste II Domingo da Páscoa...

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A liturgia deste II Domingo da Páscoa recorda-nos que a comunidade cristã gira em torno de Jesus, é construída à volta de Jesus e é de Jesus que recebe vida, amor e paz. Na primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, ficamos maravilhados pelo testemunho exemplar da primiva comunidade cristã, nascida do dom de Jesus e do Espírito. É verdadeiramente uma comunidade de homens e mulheres novos, que dá testemunho da salvação e que anuncia a vida plena e definiva. Esta comunidade é uma família unida a Jesus Cristo, e que vive essa mesma união entre os membros da comunidade, vivendo como irmãos, que tem um só coração e uma só alma”, por isso a comunidade preocupa-se com os seus irmãos, colocavam tudo em comum”. Desta forma a comunidade testemunha Jesus Cristo ressuscitado, que vive no centro da comunidade. O amor ao irmão é o tema central desta carta que nos irá acompanhar durante as semanas da Páscoa. João relembra-nos que o cristão deve amar a Deus, isto significa cumprir os seus mandamentos. Quando amamos alguém, procuramos realizar obras que agradem àquele a quem amamos, assim sendo não se pode dizer que se ama a Deus se não se cumprem os seus mandamentos. E o mandamento de Deus é que amemos os nossos irmãos. No Evangelho encontramos dois momentos em que a família cristãse reúne e lhes aparece Jesus Cristo ressuscitado. No primeiro, quando Jesus aparece no meio da comunidade. Esta não está completa: Tomé não estava presente, mas os seus irmãostransmitem-lhe a experiência que viveram, e eis que as dúvidas invadem o coração e a mente de Tomé, Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravosnão acreditarei”. Já no segundo momento a comunidade está completa e Jesus aparece de novo no meio da comunidade e vai ser aqui que Tomé acaba, por fazer a experiência de Cristo vivo no interior da comunidade. É uma alusão clara ao domingo, ao dia em que a comunidade é convocada para celebrar a Eucarisa. É no encontro com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus parlhado, que se descobre Jesus ressuscitado. «Meu Senhor e meu Deus!» Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho

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A liturgia deste II Domingo da Páscoa recorda-nos que a comunidade cristã gira em torno de Jesus, é construída à volta de Jesus e é de Jesus que recebe vida, amor e paz. Na primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, ficamos maravilhados pelo testemunho exemplar da primitiva comunidade cristã, nascida do dom de Jesus e do Espírito. É verdadeiramente uma comunidade de homens e mulheres novos, que dá testemunho da salvação e que anuncia a vida plena e definitiva. Esta comunidade é uma família unida a Jesus Cristo, e que vive essa mesma união entre os membros da comunidade, vivendo como irmãos, que tem “um só coração e uma só alma”, por isso a comunidade preocupa-se com os seus irmãos, “colocavam tudo em comum”. Desta forma a comunidade testemunha Jesus Cristo ressuscitado, que vive no centro da comunidade. O amor ao irmão é o tema central desta carta que nos irá acompanhar durante as semanas da Páscoa. João relembra-nos que o cristão deve amar a Deus, isto significa cumprir os seus mandamentos. Quando amamos alguém, procuramos realizar obras que agradem àquele a quem amamos, assim sendo não se pode dizer que se ama a Deus se não se cumprem os seus mandamentos. E o mandamento de Deus é que amemos os nossos irmãos. No Evangelho encontramos dois momentos em que a “família cristã” se reúne e lhes aparece Jesus Cristo ressuscitado. No primeiro, quando Jesus aparece no meio da comunidade. Esta não está completa: Tomé não estava presente, mas os seus “irmãos” transmitem-lhe a experiência que viveram, e eis que as dúvidas invadem o coração e a mente de Tomé, “Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos… não acreditarei”. Já no segundo momento a comunidade está completa e Jesus aparece de novo no meio da comunidade e vai ser aqui que Tomé acaba, por fazer a experiência de Cristo vivo no interior da comunidade. É uma alusão clara ao domingo, ao dia em que a comunidade é convocada para celebrar a Eucaristia. É no encontro com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus partilhado, que se descobre Jesus ressuscitado.

«Meu Senhor e meu Deus!»

Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho

08 DE ABRIL 2018

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos

neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome. Palavra da Salvação

A alegria sentida pelos apóstolos ao reconhecerem Jesus ressuscitado contrasta com a dúvida de Tomé. A fé na ressurreição transformou a tristeza das dúvidas em alegria e entusiasmo necessários para o testemunho. Este entusiasmo contagiou depois Tomé e tantos homens e mulheres, que, ao longo da história, se empolgaram no testemunho da alegria do Evangelho. Como Igreja, temos como identidade a missão de anunciar a alegria de Jesus ressuscitado, ou seja, de alegrar a humanidade com a esperança da vitória da vida sobre a morte.

Senhor Jesus Cristo, que alegras a humanidade com a esperança da vida e que revelas a vitória do amor sobre todos os males, contagia a nossa vida com a paz e a fé, para que acreditando, testemunhemos o teu Nome.

Tal como os discípulos fizeram a experiência do ressuscitado em comunidade, também nós encontramos na vivência familiar, paroquial e diocesana a alegria da fé em Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos. Ao longo desta semana, partilha com aqueles que são mais próximos a tua experiência de fé e a alegria que sentes pelo dom da ressurreição de Jesus Cristo.

Sabia que os serviços administrativos estão concentrados na Cúria Diocesana, que fica situada no Convento de S. Domingos, na cidade de Viana do Castelo?

No passado dia 31 de março, na Vigília Pascal, o Afonso Maria Fernandes de Amorim tornou-se filho de Deus pelo Batismo. É filho de Paulo Sérgio Neiva Fernandes de Amorim e de Cláudia Pinto Fernandes de Amorim. Foram padrinhos André Fernandes Pedrosa e Cristina Sofia Barreiro Pinto Pedrosa. † Faleceu no dia 31 de março, o Sr. Jorge Gavinho, com 84 anos de idade, viúvo de Maria Cândida Passos. O seu funeral realizou-se no dia 03 de abril, na Igreja da Misericórdia e foi a sepultar no cemitério Municipal de Caminha. As nossas mais sentidas condolências aos familiares e amigos.

- Ana Cristina Gonçalves Martins - Irmã Laura Ferreira da Cruz - Juliana Maria Parente Ramos Capela

- João António dos Santos Carvalho - João Marques Nunes - Maria José da Silva Amorim de Sousa - Vitor Manuel Maciel Cordeiro

- Álvaro Guedes de Melo - João Luís Costa Ferreira

- Elvira Rosa Cunha Rufino - Gonçalo Preto Ferreira - Joana Francisca Linhares Silva - Laura Sofia Pereira Laranjeira - Maria Albertina Gomes - Miguel Jorge Pereira da Silva

- Bruno Moura Rodrigues - João Cláudio Pires Oliveira - Jorge Lopes Fife - Luís da Silva Pereira Agostinho - Olívia do Nascimento Fernandes - Paulina Rosa Silva Porto Reis - Virgínia Maria Borges Rodrigues

- Carina Sofia D. Fernandes - Carla Martins Lopes - Isabel Maria S. Soares Fernandes - Maria de Fátima Tenedório Araújo - Maria do Céu Barbosa Rodrigues

- Elsa Maria Gomes Guerreiro Cepa - Fernando Jesus Catarino - Patrícia Maria Pombal Pinto - Sérgio Nuno de Sousa Loureiro

DUAS HORAS DE ATRASO

Depois de esperar uma hora e meia pelo namorado para irem jantar, a rapariga de-cidiu que não valia a pena esperar mais. Tirou a roupa de gala e vestiu o pijama, fez pipocas e sentou-se no sofá a ver televi-são. Logo depois, a campainha toca. Ela abre a porta e o namorado diz: – É sempre a mesma coisa… Eu até chego duas horas atrasado e tu ainda não estás pronta!

Dia Hora Intenções/Local

Segunda a Sábado 08H00 Convento de Santo António

Segunda

09 Abril 19H00

Capela de Nossa Senhora da Agonia - Não há missa

Terça

10 Abril

19H00 Igreja Matriz - Não há missa

Quarta

11 Abril

08H30 Igreja da Misericórdia - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho - Luís Filipe Pires Torres Gonçalves - 6º aniv. Falecimento - João Passos e sua mãe - Carolina das Dores Cairrão e Adriano José Afonso - Martinho, Jorge e sua irmã Maria Laura Dias e Sabrina Barbosa - Domingos Manuel da Costa Lima

Sexta

13 Abril

19H00

Igreja Matriz - Não há missa

Sábado

14 Abril

19H15 Vilarelho - Adelina de Lima e Gilberto Gonçalves - Carlos Alberto, tios e avós

III Domingo de Páscoa

15 Abril

11H30 Igreja Matriz - João Tomás Lopes Gavinho - José António Lourenço Pedrosa - Carolina das Dores Cairrão - Gaspar Marques Moreira Veiga - Álvaro Fernandes Porto - Martinho, Jorge, sua irmã Maria e família