Meyerhold

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE ARTES DEPARTAMENTO DE ARTE DRAMÁTICA TEORIAS E MÉTODOS DA ATUAÇÃO II Madalenna Leandra Alves Martins Cartão 00207611 MEYERHOLD Fase I – Teatro de Feira (1905-1917) busca por um teatro popular fontes antigas: commedia dell'arte maior cumplicidade ator/espectador – eliminação da ribalta valorização do corpo, o corpo é discurso valorização dos opostos, contraste, grotesco: feio mas belo ator cabotino: necessidade de transformação, de “tomar” o lugar de o prazer de criar, a alegria, deve ser a principal emoção motivadora Fase II – Construtivista (1917-1928) arte próxima à ciência arte como produção: associação à produção industrial, ao proletariado domínio da ação e do repouso, maior precisão, como as máquinas (taylorismo) uso na cena apenas o necessário capacidade de resposta à excitação dos reflexos, leis da biomecânica sensibilidade para resposta imediata O ator é encenador de si O encenador é livre do autor, pode modificar o texto O ator têm a produção de teatralidade no corpo, alude e o espectador cria sobre essa alusão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULINSTITUTO DE ARTES

DEPARTAMENTO DE ARTE DRAMÁTICA

TEORIAS E MÉTODOS DA ATUAÇÃO II

Madalenna Leandra Alves MartinsCartão 00207611

MEYERHOLD

Fase I – Teatro de Feira (1905-1917)

busca por um teatro popular fontes antigas: commedia dell'arte maior cumplicidade ator/espectador – eliminação da ribalta valorização do corpo, o corpo é discurso valorização dos opostos, contraste, grotesco: feio mas belo ator cabotino: necessidade de transformação, de “tomar” o lugar de o prazer de criar, a alegria, deve ser a principal emoção motivadora

Fase II – Construtivista (1917-1928)

arte próxima à ciência arte como produção: associação à produção industrial, ao proletariado domínio da ação e do repouso, maior precisão, como as máquinas (taylorismo) uso na cena apenas o necessário capacidade de resposta à excitação dos reflexos, leis da biomecânica sensibilidade para resposta imediata

O ator é encenador de si O encenador é livre do autor, pode modificar o texto O ator têm a produção de teatralidade no corpo, alude e o espectador cria sobre essa alusão Economia no gesto, precisão Atuar a vida, e não vivê-la Ator-compositor, corpo-música, ritmo Espectador como quarto criador Valorização do pré-jogo, fase de concentração antes do jogo Participação total do corpo, controle, renúncia ao acidental Corpo-máquina Primeiro ação, emoção como reação à ação