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- '"^-HW ' x ^asa^-^/cxarwajjr^attiMWi T^.'--?^>-!^,^^«;-.;;,...„i«l.Sv3&.:,..£'.;i-.J5_,.i3', Sociedade anonyma.A Época» onusqTpnEs Vicente de Ouro Preto J, D, da Câmara Canto Vicente Pirngiba p:--~— ANNO II aaBBHW——WM us Bw i f jonag Rio de Janeiro = Quinta-feira, 6~de Novembro de 1913 . ?!>'í' «1 j ²U.'tw Preço de Assignatura Semestre 18$ooo Para o estrangeiro 50 a mais BEDACÇXO E ADMINISTRAÇÃO AVENIDA RIO BRANCO N. 151 ==<£±z UMA VIOLÊNCIA INNOíVIÍNAVEL —CgzQc&- operários já, estãoLo empaludismo e a morrendo á fome } variola os dizimam SE3VE TRABALHO E2 StfElVL PÃO ,-^,.-.^;:.-,^,-. ,„,,--,.._,„ jii.j^i.iii _|,|| ¦i,i.J!,,,,.,j!L.,l|,;,„,mi| | N. 465 delegado Catta Preta declarando aos representantes da a Federação Operaria que aDsouitamcnti: nao permiltina o «meetmsr» Ha dias, vem sendo annitnciada, nas colnrnhas operárias" dos jornaes cario- «s, uma série de comícios promovidos pela Federação Operaria do Rio de Janei- ro, contra a crise do trabalho, que cada vez é mais apavorante. .) primeiro desses comícios estava mar- rido para hontem, ãs 5 horas da tarde, na Ponte das Táboas, na Gávea. •'oram infelizes os operários na escolha do local, pois é logo adeante que está a Villa Proletária Orsina da Fonseca, cuja inauguração; com foguetorio e cliampa- gne, o dr. Palmyro Serra Pulcherio mar- cara para breves dias. E' alli que, mais uma vez, o feliz construetor dás villas pro- lelarias vae sagrar-se pae dos operários, e o marechal o mais socialista dos presi- dentes desta Republica de opereta. Era ?reei;n, portanto, evitar aquelle comicio, fosse como fosse, tanto mais que a elle dc- veriam comparecer os operários das fa- líricas existentes naquelle bairro "Cor- covado", "Carioca" e S. Felix" os quaes vivem na mais negra situação dc niiserla, como adeante os nossos leitores v.;o ver. Justamente lionteni pretendíamos fazer pia visita áquellàs fabricas, para dar uma inpressão ao publico da desoladora situa- ?ao ;la população operaria daquelle bair- ro. composta de milhares de seres, que vivem miseravelmente minados pela fome, pel.i tuberculose, amontoados em estrei- tos .cubículos das casinhas das próprias fabricas c das da Companhia do Sanea- mento. Acompanhados do nosso photographo, Saneamento, cujos alugueis são 85$ a 130$ mensaes. Em cada uma dessas casas, segunda nos informou o operário Caralampio Trilles, que tem a sua pequena officina de sapa- teiro em uma dellas, moram quatro e cin- co famílias, amontoadas, sem a menor hy- giene, e que são constantemente dizima- das por epidemias que alli irrompem com violência, como ainda ha pouco aconteceu com a variola, que ceifou muitas vidas en- tre aquelles infelizes. Ganham, em média, esses operários uma diária de 4$ e, conforme nos disse o ope- rario Trilles, não trabalham, como pare- ce, cinco dias por semana, visto como, a pretexto de falta dc material, todos os dias são dispensadas turmas, por oceasião do almoço ou do café. Emfim, ninguém chega a fazer 18$ por semana. Em companhia do operário Caralampio Trilles, visitámos a sociedade Fraternidade e Progresso, exclusivamente instruetiva, da qual foge a maioria dos operários, pela pressão que lhes fazem os directores e gerentes dessas fabricas. Alli falíamos ao operário José Antônio Cardoso, 1" secretario da associação, que abundou nas mesmas informações que havíamos colhido. E' .um contraste acabrunhador a opu- lencia da Avenida Centra! e a miséria da- quelle bairro. Os operários não têm credito no commercio; a fome, a fome de verdade, os tortura. E são 4.000 operários entre as fabricas "Corcovado "e "Cario- ca", que, com as suas famílias, perfa- zem 8.000 almas, sem contar os opera- Falta-lhes tudo, inclusive roupa e cal- çado; tudo quanto possuem é o que usam no trabalho. Scenas tristes se passam diariamente, naquelle bairro, entre aquelles infelizes. E' de doer o coração aquelle espectaeulo dantesco. Creancinhas a pedir pão, sem que os paes as possam satisfazer; os cre- dores a insultarem pobres mulheres, ás portas das casas, cobrando dividas atra- zadas. E não ha uma esperança de melhora; ao contrario, a crise é cada vez mais feroz. O impaludismo flagella essa pobre gente. Durante o mez corrente, no máximo, Ira- balharão os operários 18 dias; no mez de dezembro, ainda será peor. E o que ainda é mais compungente é que não ha alli uma escola, a não ser a da sociedade Fraternidade e Progresso, que funeciona á noite. De toda aquella população operaria, entre homens, mulhe- ²Sim ,senhor. Tenho ordens terminan- tes para prohibil-o. ²Mas é isso uma illegalidade, um verdadeiro atlentado a um direito consa- grado. —Mas são ordens ei eu tenho que cum- pril-as á risca, sem discutir. ²E si os operários não attenderem ? —Eu começarei por pedir-lhes que se dissolvam. ²E si, apesar de tudo, elles qtiizerem realisar o "mecting" ? ²Eu usarei da frrça. ²Pata de cavallo, espada, elo. ? ²Exactamente. —'Mas, nesse caso, quem promoverá a ¦ desordem será a própria policia I ²E' verdade, mas eu estou cumprindo ordens. ²Mas, si o senhor reconhece que a ordem é illegal, manda um aphorismo ju- ridico que não se cumpram as ordens ií- legaes... —Mas eu não dir-euto aS ordens que recebo. Em meio a este dialogo, o delegado ia dando ordens aos seus subordinados para que desfizessem qualquer ajuntamento. O operário Cecilio Vlliar, um dos ora- dores designados pela Federação, fez ver no delegado que precisava dizer apenas duas palavras, isto é. que o "mceting" não teria logar, porque a policia o prohibira. Essa declaração iria de encontro aos de- sejos do delegado, pois os operários fica- riam sabendo do que havia e se retirariam. ²Nenhuma palavra, disse o delegado. Eu mandei avisar aos operários e aos que aqui estão e vierem chegando eu mes- mo avisarei. E eis ahi a primeira façanha do sr. dr. Edwiges de Queiroz, das muitas que promette a sua administração policial. E' incrível que alguém houvesse pen- sado cm elevar á presidência de um"Es- tado da Federação esse energúmeno, que parece haver nascide (io somente para ser um dia chefe de ppltela do governo desse infeliz que ahi está'apodrecendo no Cat- tete. Hontem pregara, em plena rua, o assas-' sinatn do sr. Pinheiro Machado e do ma- rechal Hermes; hoje, qiie lhe deram um osso, promette assassinar operários, cujo crime é pacificamente clamarem contra a miséria que os flagella c dizima. •Quando o correram violentamente do Estado do Rio, clamou por justiça, bateu ás portas do Supremo Tribunal Federal e ameaçou céos e terras o "valiente" go- vernador da Praia Grande. Mas nenhum acto de energia civiea, nenhum movimen- to fez que denotasse virilidade; ao con- trario, acovardou-se, "avaccalhou-se" êj bem o termo. Mas, agora, que lhe puzeram nas mãos' a policia desta cidade, quer abafar em j sangue os clamores da miséria, calcando aos pés aquelles mesmos direitos que hon-' tem invocara cm prol da sua causa. Covarde, humilde, submisso, deante dos fortes; valente, despotico, violento, dean- te dos fracos ! Mas ha de ser afier queira, quer não queira, enterrado n*;irysma cova do seu compadre marecH^i. E' esse o seu ;'fcS':;:ui e será cum- prido. A apuração da eleição municipal, hontem, no edifício do Conselho A JUNTA DE PRETORES SANOdONA A FRAUDE -Héí As actas fabricadas pelo P. R. O. foram todas apuradas Como correram os trabalhos O regimem da rolha Nem direitos, nem protestos I Que sabem res e creanças, haverá 5 ler. Pois foi para protestar contra essa si- tuação que se convocou o "meeting" de hontem, que o dr. chefe de policia pro- hibiu a pedido do dr. Palmyro Serra Pul- cherio, que não quer agitação operaria onde s. s. construiu a villa Orsina da Fonseca, que, em charoia e em meio ao foguetorio, vae ser inaugurada, por estes dias, pelo marechal Hermes da Fon- seca. O que se passou hontem nesse "mee- ting", a attitude assumida pela policia d tão insólita, tão despoticamente absurda, que a gente nem sabe como a commcntar. protesto Esteve em nossa redacção uma commis- são da Federação Operaria do Rio de Ja- neiro, que veiu protestar contra o despo- tico procedimento da policia prohibindo o "meeting" que se deveria realisar hontem, na Ponte das Táboas, sobre a crise do trabalho. A Federação não desiste do seu propo- sito de continuar a agitação, em que pese aos energúmenos a quem estão entregues a guarda e os direitos individtiaes dos ha- bitantes desta capita!, Comicio em Catumby •No próximo domingo, áS 4 horas da tarde, por iniciativa da Federação Operaria, será rea- lisado um comicio, 110 largo dc Catumby, dc protesto, contra a actual crise de trahalho que atravessa o operariado desta capital. Um aspecto da sala durante a apuração f.onsummou-se homem, com a apuração I „„„ „„„„ , ,, , 1 '"v^ 1 que, usando de phrases pouco gentis para FESTAS DO NATAL 50 destes "coupons" dão direito á uma folhinha de parede para 1914, em líndissí- mo chromo com "BLOCK MIGNON". Nata/ r—nr&iv) AVULSA Na i" pagadoria do Thesouro, pagam-se hoje as seguintes foihas : Montepio civil, militar e diversas pensões da Guerra. ACCIDENTES DE RUA Peçam in- formações á A GERAL Avenida Rio Branco, ai" 102, 2" andar. QÜE HAVERÁ ? ' Prisão de sargentos ? R CONSPIRAÇÃO SO EXERCITO? Um grupo de pequenos operários da Fabrica Carioca 5 minutos chegámos á "Ca as 4 horas c rioca". A!>i Colhemos preciosas informações. Aquella empresa emprega, nos seus tra- ,,L:110S. para mais de 1.400 operários, en- tre ho bas os 30.000 bos ,mens' nll|lheres e creanças de am- sexos. A sua producção diária é de metros de fazendas de algodão, m$ e essa Ha doi3 •mordi sua especialidade, mezes, tendo augmentado ex- duci maria.mé»'e o "stock" dos seus pro- dia rf a a'rectoria resolveu supprimir um d,* 'j^ trabalho na semana, e em breve terá Ira pt t ° lrabalno tão somente a qua- o talvez a tres dias por semana. caiic j áos scus °Pcrarios moram em ci,;L , Pfopricdade da própria fabrica, "jos alugueis são, em média, de 55$ por e outros em casas da Companhia do rios da fabrica "Si Felix", que estão nas mesmas condições. Os industriaes mostram-se pczarosos com a situação dos operários, mas lhes vão reduzindo os salários e os dias de trabalho, e mesmo assim faliam em fechar as portas. Os gêneros de primeira necessidade tem subido de preço carne secca a 1S500 e IS6O0 o kilo, a carne fresca a 1.WJ0O, e tudo por este gosto. Ha operários que se alimentam de pão c café. Em ou- tros bairros é a mesma desolação c miséria. Fazem-se alli rateios para soecorrer os enfermos, mas isso em nada lhes adeanta. Os que não tem trabalho passam o dia a pescar na lagoa Rodrigo de Freitas, ou vão divagar pelas florestas, em busca dc um refugio para os seus infortúnios. A's 5 horas, estava o largo da Ponte das Táboas transformado em praça de guerra um contingente de cavallaria, guardas civis, commissarios, secretas e o dr. Catta Preta, delegado da zona, o en- chiam, em attitude bellicosa e decisiva. A essa hora, precisamente, alli chegámos. Grupos de operários iam-se approximan- do e o delegado estava visivelmente inquieto. Tivemos logo a noticia de que o comicio seria termlnantemente prohibi- do; o chefe de policia dera ordens seve- ras, positivas, claras, precisas. Fosse como fosse, o comicio não se realisaria. Abordámos o dr. Catta Preta, com quem travámos o seguinte dialogo: E' verdade que o dr; chofe dc poli- cia mandou prohibir o "mecting" g O chefe de policia conferência reservadamente com o presidente da Republica ¦Segundo informações que hontem colhe- mos, estão presos, iiicomniunicaveis, numa das fortalezas, 15 inferiores de um dos rc- gimentos de infantaria, apontados como conspiradores. Esses inferiores, segundo accrescenla a mesma informação, devem seguir dentro em pouco para Matto Grosso. Os jornaes governistas publicaram, hon- tem, a seguinte noticia : . " Pela manhã, 110 palácio do Cattcte, rea- lisou-se uma conferência reservadissima en- tre o presidente da Republica e o dr. Edwi- ges de Queiroz, chefe de policia. A conferência realisou-s-e nos aposentos particulares do presidente da República, guardando-se 110 Cattete a maior reserva sobre cila", ACCIDENTES DE VIAGEM - Peçam informações á A GERAL, Avenida Rio Branco n" 102, andar.. Tíebnm BRAKBIft A RAINHA DAS CERVEJAS feita no recinto do Conselho Municipal, a grande farça nacional, que foi o pleito eleitoral dc 26 de outubro ultimo. •Conforme previramos, os pretores de- signados para fazer aquella apuração fo- ram unanimes em accordar para que fos- sem somente apuradas as actas, embora fraudulentas, remettidas pelos presidentes das secçôes eleitoraes. Entretanto, todo o mundo sabe como correram as ultimas eleições municipaes: raros foram os col- legios eleitoraes em que, de facto, houve eleição, e isto porque os mesarios e pre- sidentes não se deram ao trabalho de com- parecer ás suas secçôes. Individuos elevados a mesarios, muni- dos dos titulos destes, compareciam ás se- cções e cumpriam com os seus "deveres civicos"... votando com titulos de 011- tros. E, no emtanto, para que a fraude e a mentira tivessem foros de verdade, foram designados pelo sr. "'Rapadura" meia du- zia de supplentes de pretores. ¦Francamente, nunca se viu a nossa ma- gistratura tão mal representada como hon- tem, na farça que se representava no rc- cinto do Conselho Municipal. A abertura da sessão A's 10 horas foi aberta a sessão, presi- dia pelo juiz Leopoldo de Lima e com- posta dos pretores: Silva Costa, da 4" pretoria eivei; Floriano Barbosa Rezende, da 4a criminal; Carlos Affonso de Assis Figueiredo, da 5" criminal; Sylvio Martins Teixeira, da 5" eivei; Salvador Benevides, da 6" criminal; Álvaro Belford, da 3' cri- minai; José Nodden Pinto, da 7a eivei; Souza 'Bandeira, da Ia eivei; Costa Ri- beiro, da 8a eivei; Oliveira Figueiredo, da 7a criminal; Pedro Delduque de Mace- do, da 2a eivei, e João Linhares, da 2a cri- minai. Deixaram de comparecer os juizes Eu- rico Torres Cruz, da Ia criminal, e Ve- nancio Labatut, da 3a eivei. A'quel!a hora, tendo inicio os trabalhos, usou da palavra o pretor Souza Bandei- ra, que propôz que a junta, em caso de duplicatas de authenticas, apurasse as rc- cebidas dos presidentes das mesas eleito- raes, e, no caso de novas duvidas, fossem as mesmas conferidas pelas actas origi- naes, lavradas nos respectivos livros. ¦Esta preliminar foi rejeitada por tres votos contra a maioria de dez. Como se vê, é um processo completa- mente novo e extra-legal, lembrado pelo pretor Souza Bandeira Filho. Approvada aquella preliminar, os preto- res deram inicio aos trabalhos da apura- ção, tendo sido antes lembrada a idéa de que nenhum dos candidatos, em caso ai- gum, pudesse fazer uso da palavra. De fôrma que os candidatos liberaes e avulsos ficaram tolhidos em seus direi- tos, podendo dirigir-se á mesa por meio de um requerimento escripto. com os candidatos, principiou a sua expo- sição. Houve oceasião em que s. ex., ao fa- zer a apuração das actas que na vespe- ra lhe foram entregues pelo sr. Raboei- ra, voltava-se calmamente para o presi- dente da junta e exclamava: A's actas acham-se perfeitamente le- galisadas e me foram entregues pelos presidentes, os quaes, além de os conhe- cer pessoalmente, me apresentaram cartei- ras de identificação; portanto, penso que essas actas devem ser apuradas. E, ao terminar, s. ex. dirigiu o seu olhar para o sr. Thomaz Delfino. Os outros pretores seguiram quasi to- dos o critério do sr. Souza Bandeira. A representação da farça Após um longo intervallo, durante o qual a junta se entregou aos trabalhos da apuração das authenticas, voltaram os pretores a se manifestar. O primeiro a faliar foi o juiz da í* preloria cível, sr. Souza Bandeir» Filho, * * # Antes de começar a leitura dos relato- rios, fallou o dr. Octacilio Camará, em •nome dos candidatos liberaes e apoiado pelos candidatos avulsos, reputando ille- gal a junta apuradora de hontem, assim como a que organisou as mesas, em (5 do mez passado. Terminado esse discurso, o pretor Sou- za Bandeira relatou as eleições da Ia PRETORIA (Varias secçôes) O resultado total apresentado pelo pre- tor Souza Bandeira foi o seguinte: Leite Ribeiro, 431; Raboeira, 392; coro- nel Zoroastro Cunha, 370; dr. Getulio dos Santos, 252; coronel Rodrigues, 358; Oso- rio de Almeida, 324; Pio Dutra, 229; Azu- rém Furtado, 159; dr. Caio de Barros, 28; coronel Corrêa de Mello, 28; dr. Guará- ny Goulart, 28; Malchér de Bacellar, 50; Da Veiga Cabral, 39, e outros menos vo- tados. Deixaram de ser apuradas as actas da 6a, 8a e 9* secçôes. 2a PRETORIA Resultado total Leite Ribeiro, 712; Eduardo Raboeira, 820; Zoroastro, 765; Getulio, 745; Ro- drigues Alves, 774; Osório de Almeida, 781; Pio Dutra, 970; Azurém, 1.020; dr. Caio, 35; Corrêa dc Mello, 24; Goulart, 24; Miranda, 24; G. Victoria, 44; Assum- pção, 8; Da Veiga Cabral, 108; Soutello, 110; F. Vieira, 150, e outros menos vo- tados. Deixou de ser apurada a 7a secção, por ter havido triplicata. 3" PRETORIA PRETORIA Zoroastro, 672; Raboeira, 591; Pio, 517; Osório, 511; R. Alves, 445; Leite Ri- beiro, 423; Getulio, 360; Azurém, 613; Caio, 31; C. Mello, 8; G. Goulart, 27; V. Ribeiro Junior, 192; G. Victoria, 21; Da Veiga Cabral, 33; Bacellar, 8; Vici- ra, 8, e H. Guimarães, 22, 6a PRETORIA Resultado geral Da Veiga Cabral, 69; Osório, 963; Ra., boeira, 161; R. Alves, 823; Zoroastro, 1.095; Azurém. 956; L. Ribeiro, 1.033; Getulio, 800 (?); C. Miranda, 9; Caio, 36; Goulart, 7; J. A. Rocha, 483; Pio, 858; A. Barbosa, 150; Corrêa de Mello, 49; Carmo Netto, 256; G. Victoria e outros menos votados. 7a PRETORIA Resultado total Leite, 630; Raboeira, 597; Zoroastro 651; Getulio, 551; R. Alves, 575; S. Brandão, 42; Osório, 603; Pio, 639; Azu- rém, 695; Álvaro Moreira, 85; Corrêa de Mello, 43; Guarany, 36; Castro Miranda, 36; Rodrigues Junior, 94; Carmo Netto, 3; Gastão Victoria, 37; Lima Junior, 1; Assumpção, 58; Da Veiga Cabral, 58; Burlamaqui, 3; Soutello, 75; Bacellar, 49; H. Guimarães, 84; Francisco Vieira, 7: Alvarenga Fonseca, 1; Epitacio Timbauba, 6; A. C. Silva, 8; Quintino Conceição, 2; Porfirio Faria, I; C. Santos, 1, e Caio, 44. 8" PRETORIA Resultado geral R. Alves, 658; Raboeira, 521; Osório,, 550; Pio, 495; Zoroastro, 505; L. Ribeiro, 517; Azurém, 282; Cabral, 64; Castro Mi- randa, 39; Guimarães, 35; G. dos San- tos, 254; M. Bacellar, 51; Soutello, 00; Nelson Machado, 80, e outros menos vo- tados. APURAÇÃO TOTAL DO 1" DISTRICTO Osório 4.673— SO Raboeira 5.318— 78 R- Alves 4.615— 88 Pio Dutra 4.555— 82 Azurém 4.70290 Getulio dos Santos3.384— 67 Leite Ribeiro 4.654—113 . Zoroastro 5.535—93 Resultado total Silva Brandão, 1.201; Raboeira, 600; Zoroastro, 89; Azurém, 689; H. -Giiima- rães, 307; Francisco Vieira, 244; Pio Du- tra, 380; Souza Moreira, 624; Osório, 442; R. Alves, 138; Anthero Vasconcellos, 123; Matheus Martins, 123; A. N. Machado, 140; Miranda, 236; Da Veiga Cabral, 106; Caio de Barros, 128, e outros menos vo- fados. 4a PRETORIA Resultado total Raboeira, 674; Zoroastro, 670; Azurém, 305; Osório, 453; Pio, 477; R. Alves, 528; Getulio, 360; Leite, 200; Corrêa de Mello, 120; Guimarães, 132; Da Veiga Cabra!, 194; M. Bacellar, 60, Silva Brandão Da Veiga Cabral .. H. Guimarães .... Carmo Netto Manoel Neves .. Victor Rodrigues .. Vieira Alvarenga Moreira. Secundino Ribeiro . Victor Rodrigues . 1.352 779— 21' 519— 47 611 67!) 681 438 409 40+ 681 Juizes íntegros Os drs. Álvaro Belfort, Sylvio MartliA Teixeira e Flaminio Barbosa de Rezende foram os que se conservaram em melhor attitude, guardando a compostura dos cai- gos que exercem. O dr. Belfort fallou contra as prelimt- nares do seu collega Bandeira, sendo acompanhado neses voto pelos collegas acima. Mas era notória a falta de um homem de envergadura, entre os juizes, para op- pôr aos manejos do dr. Souza Bandeira argumentos capazes de demover a Junta do propósito, em que estava, de accedei cm tudo aos desejos do governo. Hs Doucos juizes que nãô estiveram de

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Sociedade anonyma.A Época»

onusqTpnEsVicente de Ouro Preto

J, D, da Câmara CantoVicente Pirngiba

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ANNO IIaaBBHW——WM us Bw i f jonag

Rio de Janeiro = Quinta-feira, 6~de Novembro de 1913. ?! >'í' «1 jU.'t w —

Preço de AssignaturaSemestre 18$ooo

Para o estrangeiro 50 a mais

BEDACÇXO E ADMINISTRAÇÃOAVENIDA RIO BRANCO N. 151

==<£±z

UMA VIOLÊNCIA INNOíVIÍNAVEL

—CgzQc&-

operários já, estão o empaludismo e amorrendo á fome } variola os dizimam

SE3VE TRABALHO E2 StfElVL PÃO

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delegado Catta Preta declarando aos representantes daa Federação Operaria que aDsouitamcnti:nao permiltina o «meetmsr»Ha dias, vem sendo annitnciada, nascolnrnhas operárias" dos jornaes cario-

«s, uma série de comícios promovidospela Federação Operaria do Rio de Janei-ro, contra a crise do trabalho, que cadavez é mais apavorante.

.) primeiro desses comícios estava mar-rido para hontem, ãs 5 horas da tarde,na Ponte das Táboas, na Gávea.•'oram infelizes os operários na escolhado local, pois é logo adeante que está aVilla Proletária Orsina da Fonseca, cujainauguração; com foguetorio e cliampa-gne, o dr. Palmyro Serra Pulcherio mar-cara para breves dias. E' alli que, maisuma vez, o feliz construetor dás villas pro-lelarias vae sagrar-se pae dos operários,e o marechal o mais socialista dos presi-dentes desta Republica de opereta. Era?reei;n, portanto, evitar aquelle comicio,fosse como fosse, tanto mais que a elle dc-veriam comparecer os operários das fa-líricas existentes naquelle bairro — "Cor-covado", "Carioca" e S. Felix" — osquaes vivem na mais negra situação dcniiserla, como adeante os nossos leitoresv.;o ver.

Justamente lionteni pretendíamos fazerpia visita áquellàs fabricas, para dar umainpressão ao publico da desoladora situa-?ao ;la população operaria daquelle bair-ro. composta de milhares de seres, quevivem miseravelmente minados pela fome,pel.i tuberculose, amontoados em estrei-tos .cubículos das casinhas das própriasfabricas c das da Companhia do Sanea-mento.

Acompanhados do nosso photographo,

Saneamento, cujos alugueis são dè 85$ a130$ mensaes.

Em cada uma dessas casas, segunda nosinformou o operário Caralampio Trilles,que tem a sua pequena officina de sapa-teiro em uma dellas, moram quatro e cin-co famílias, amontoadas, sem a menor hy-giene, e que são constantemente dizima-das por epidemias que alli irrompem comviolência, como ainda ha pouco aconteceucom a variola, que ceifou muitas vidas en-tre aquelles infelizes.

Ganham, em média, esses operários umadiária de 4$ e, conforme nos disse o ope-rario Trilles, não trabalham, como pare-ce, cinco dias por semana, visto como, apretexto de falta dc material, todos os diassão dispensadas turmas, por oceasião doalmoço ou do café.

Emfim, ninguém chega a fazer 18$ porsemana.Em companhia do operário Caralampio

Trilles, visitámos a sociedade Fraternidadee Progresso, exclusivamente instruetiva,da qual foge a maioria dos operários, pelapressão que lhes fazem os directores egerentes dessas fabricas.

Alli falíamos ao operário José AntônioCardoso, 1" secretario da associação, queabundou nas mesmas informações que jáhavíamos colhido.

E' .um contraste acabrunhador a opu-lencia da Avenida Centra! e a miséria da-quelle bairro. Os operários já não têmcredito no commercio; a fome, a fome deverdade, os tortura. E são 4.000 operáriosentre as fabricas "Corcovado "e "Cario-ca", que, com as suas famílias, perfa-zem 8.000 almas, sem contar os opera-

Falta-lhes tudo, inclusive roupa e cal-çado; tudo quanto possuem é o que usamno trabalho.

Scenas tristes se passam diariamente,naquelle bairro, entre aquelles infelizes.E' de doer o coração aquelle espectaeulodantesco. Creancinhas a pedir pão, semque os paes as possam satisfazer; os cre-dores a insultarem pobres mulheres, ásportas das casas, cobrando dividas atra-zadas.

E não ha uma esperança de melhora;ao contrario, a crise é cada vez mais feroz.

O impaludismo flagella essa pobregente.Durante o mez corrente, no máximo, Ira-

balharão os operários 18 dias; no mez dedezembro, ainda será peor.

E o que ainda é mais compungente éque não ha alli uma escola, a não ser ada sociedade Fraternidade e Progresso,que funeciona á noite. De toda aquellapopulação operaria, entre homens, mulhe-

Sim ,senhor. Tenho ordens terminan-tes para prohibil-o.Mas é isso uma illegalidade, umverdadeiro atlentado a um direito consa-grado.

—Mas são ordens ei eu tenho que cum-pril-as á risca, sem discutir.

E si os operários não attenderem ?—Eu começarei por pedir-lhes que sedissolvam.

E si, apesar de tudo, elles qtiizeremrealisar o "mecting" ?Eu usarei da frrça.Pata de cavallo, espada, elo. ?Exactamente.

—'Mas, nesse caso, quem promoverá a¦ desordem será a própria policia IE' verdade, mas eu estou cumprindoordens.

Mas, si o senhor reconhece que aordem é illegal, manda um aphorismo ju-ridico que não se cumpram as ordens ií-legaes...

—Mas eu não dir-euto aS ordens querecebo.Em meio a este dialogo, o delegado ia

dando ordens aos seus subordinados paraque desfizessem qualquer ajuntamento.

O operário Cecilio Vlliar, um dos ora-dores designados pela Federação, fez verno delegado que precisava dizer apenasduas palavras, isto é. que o "mceting" nãoteria logar, porque a policia o prohibira.Essa declaração iria de encontro aos de-sejos do delegado, pois os operários fica-riam sabendo do que havia e se retirariam.Nenhuma palavra, disse o delegado.Eu já mandei avisar aos operários e aosque aqui estão e vierem chegando eu mes-mo avisarei.

E eis ahi a primeira façanha do sr.dr. Edwiges de Queiroz, das muitas quepromette a sua administração policial.E' incrível que alguém houvesse pen-sado cm elevar á presidência de um"Es-tado da Federação esse energúmeno, queparece haver nascide (io somente para serum dia chefe de ppltela do governo desseinfeliz que ahi está'apodrecendo no Cat-tete.

Hontem pregara, em plena rua, o assas-'sinatn do sr. Pinheiro Machado e do ma-rechal Hermes; hoje, qiie lhe deram umosso, promette assassinar operários, cujocrime é pacificamente clamarem contra amiséria que os flagella c dizima.

•Quando o correram violentamente doEstado do Rio, clamou por justiça, bateuás portas do Supremo Tribunal Federal eameaçou céos e terras o "valiente" go-vernador da Praia Grande. Mas nenhumacto de energia civiea, nenhum movimen-to fez que denotasse virilidade; ao con-trario, acovardou-se, "avaccalhou-se" — êjbem o termo.

Mas, agora, que lhe puzeram nas mãos'a policia desta cidade, quer abafar em jsangue os clamores da miséria, calcandoaos pés aquelles mesmos direitos que hon-'tem invocara cm prol da sua causa.

Covarde, humilde, submisso, deante dosfortes; valente, despotico, violento, dean-te dos fracos !

Mas ha de ser afier queira, quer nãoqueira, enterrado n*;irysma cova do seucompadre marecH^i.

E' esse o seu ;'fcS':;:ui e será cum-prido.

A apuração da eleição municipal, hontem, noedifício do Conselho

A JUNTA DE PRETORES SANOdONA A FRAUDE-Héí

As actas fabricadas pelo P. R. O. foram todas apuradas

Como correram os trabalhos — O regimem da rolha „Nem direitos, nem protestos

I Que sabemres e creanças, haverá 5ler.

Pois foi para protestar contra essa si-tuação que se convocou o "meeting" dehontem, que o dr. chefe de policia pro-hibiu a pedido do dr. Palmyro Serra Pul-cherio, que não quer agitação operariaonde s. s. construiu a villa Orsina daFonseca, que, em charoia e em meio aofoguetorio, vae ser inaugurada, por estesdias, pelo marechal Hermes da Fon-seca.

O que se passou hontem nesse "mee-ting", a attitude assumida pela policia dtão insólita, tão despoticamente absurda,que a gente nem sabe como a commcntar.

protestoEsteve em nossa redacção uma commis-

são da Federação Operaria do Rio de Ja-neiro, que veiu protestar contra o despo-tico procedimento da policia prohibindo o"meeting" que se deveria realisar hontem,na Ponte das Táboas, sobre a crise dotrabalho.

A Federação não desiste do seu propo-sito de continuar a agitação, em que peseaos energúmenos a quem estão entreguesa guarda e os direitos individtiaes dos ha-bitantes desta capita!,

Comicio em Catumby•No próximo domingo, áS 4 horas da tarde,

por iniciativa da Federação Operaria, será rea-lisado um comicio, 110 largo dc Catumby, dcprotesto, contra a actual crise de trahalhoque atravessa o operariado desta capital.

Um aspecto da sala durante a apuraçãof.onsummou-se homem, com a apuração I „„„ „„„„ , ,, ,1 '"v^ 1 que, usando de phrases pouco gentis para

FESTAS DO NATAL

50destes "coupons" dão

direito á umafolhinha de parede

para 1914, em líndissí-mo chromo com

"BLOCK MIGNON". Nata/

r—nr&iv) AVULSANa i" pagadoria do Thesouro, pagam-sehoje as seguintes foihas : Montepio civil,

militar e diversas pensões da Guerra.

ACCIDENTES DE RUA — Peçam in-formações á A GERAL — Avenida RioBranco, ai" 102, 2" andar.

QÜE HAVERÁ ?'

Prisão de sargentos ?CONSPIRAÇÃO SO EXERCITO?

Um grupo de pequenos operários da Fabrica Carioca

5 minutos chegámos á "Caas 4 horas crioca".A!>i

Colhemos preciosas informações.Aquella empresa emprega, nos seus tra-,,L:110S. para mais de 1.400 operários, en-tre hobas os30.000bos ,mens' nll|lheres e creanças de am-

sexos. A sua producção diária é demetros de fazendas de algodão,m$ e essa

Ha doi3•mordisua especialidade,

mezes, tendo augmentado ex-duci maria.mé»'e o "stock" dos seus pro-dia rf

a a'rectoria resolveu supprimir umd,*

'j^ trabalho na semana, e em breve teráIra pt t ° lrabalno tão somente a qua-o talvez a tres dias por semana.caiic j áos scus °Pcrarios moram emci,;L , Pfopricdade da própria fabrica,"jos alugueis são, em média, de 55$ por'¦ e outros em casas da Companhia do

rios da fabrica "Si Felix", que estão nasmesmas condições.

Os industriaes mostram-se pczarososcom a situação dos operários, mas lhesvão reduzindo os salários e os dias detrabalho, e mesmo assim já faliam emfechar as portas.

Os gêneros de primeira necessidade temsubido de preço — carne secca a 1S500 eIS6O0 o kilo, a carne fresca a 1.WJ0O, etudo por este gosto. Ha já operários quesó se alimentam de pão c café. Em ou-tros bairros é a mesma desolação c miséria.

Fazem-se alli rateios para soecorrer osenfermos, mas isso em nada lhes adeanta.

Os que não tem trabalho passam o diaa pescar na lagoa Rodrigo de Freitas, ouvão divagar pelas florestas, em busca dcum refugio para os seus infortúnios.

A's 5 horas, estava o largo da Pontedas Táboas transformado em praça deguerra — um contingente de cavallaria,guardas civis, commissarios, secretas e odr. Catta Preta, delegado da zona, o en-chiam, em attitude bellicosa e decisiva.A essa hora, precisamente, alli chegámos.Grupos de operários iam-se approximan-do e o delegado já estava visivelmenteinquieto. Tivemos logo a noticia de queo comicio seria termlnantemente prohibi-do; o chefe de policia dera ordens seve-ras, positivas, claras, precisas. Fosse comofosse, o comicio não se realisaria.

Abordámos o dr. Catta Preta, com quemtravámos o seguinte dialogo:

— E' verdade que o dr; chofe dc poli-cia mandou prohibir o "mecting" g

O chefe de policia conferênciareservadamente com

o presidente da Republica¦Segundo informações que hontem colhe-

mos, estão presos, iiicomniunicaveis, numadas fortalezas, 15 inferiores de um dos rc-gimentos de infantaria, apontados comoconspiradores.

Esses inferiores, segundo accrescenla amesma informação, devem seguir dentro empouco para Matto Grosso.

Os jornaes governistas publicaram, hon-tem, a seguinte noticia :

. " Pela manhã, 110 palácio do Cattcte, rea-lisou-se uma conferência reservadissima en-tre o presidente da Republica e o dr. Edwi-ges de Queiroz, chefe de policia.

A conferência realisou-s-e nos aposentosparticulares do presidente da República,guardando-se 110 Cattete a maior reservasobre cila",

ACCIDENTES DE VIAGEM - Peçaminformações á A GERAL, — Avenida RioBranco n" 102, 2° andar..

TíebnmBRAKBIft A RAINHA

DASCERVEJAS

feita no recinto do Conselho Municipal,a grande farça nacional, que foi o pleitoeleitoral dc 26 de outubro ultimo.

•Conforme previramos, os pretores de-signados para fazer aquella apuração fo-ram unanimes em accordar para que fos-sem somente apuradas as actas, emborafraudulentas, remettidas pelos presidentesdas secçôes eleitoraes. Entretanto, todo omundo sabe como correram as ultimaseleições municipaes: raros foram os col-legios eleitoraes em que, de facto, houveeleição, e isto porque os mesarios e pre-sidentes não se deram ao trabalho de com-parecer ás suas secçôes.

Individuos elevados a mesarios, muni-dos dos titulos destes, compareciam ás se-cções e cumpriam com os seus "deverescivicos"... votando com titulos de 011-tros.

E, no emtanto, para que a fraude e amentira tivessem foros de verdade, foramdesignados pelo sr. "'Rapadura" meia du-zia de supplentes de pretores.

¦Francamente, nunca se viu a nossa ma-gistratura tão mal representada como hon-tem, na farça que se representava no rc-cinto do Conselho Municipal.

A abertura da sessãoA's 10 horas foi aberta a sessão, presi-

dia pelo juiz Leopoldo de Lima e com-posta dos pretores: Silva Costa, da 4"pretoria eivei; Floriano Barbosa Rezende,da 4a criminal; Carlos Affonso de AssisFigueiredo, da 5" criminal; Sylvio MartinsTeixeira, da 5" eivei; Salvador Benevides,da 6" criminal; Álvaro Belford, da 3' cri-minai; José Nodden Pinto, da 7a eivei;Souza 'Bandeira, da Ia eivei; Costa Ri-beiro, da 8a eivei; Oliveira Figueiredo, da7a criminal; Pedro Delduque de Mace-do, da 2a eivei, e João Linhares, da 2a cri-minai.

Deixaram de comparecer os juizes Eu-rico Torres Cruz, da Ia criminal, e Ve-nancio Labatut, da 3a eivei.

A'quel!a hora, tendo inicio os trabalhos,usou da palavra o pretor Souza Bandei-ra, que propôz que a junta, em caso deduplicatas de authenticas, apurasse as rc-cebidas dos presidentes das mesas eleito-raes, e, no caso de novas duvidas, fossemas mesmas conferidas pelas actas origi-naes, lavradas nos respectivos livros.

¦Esta preliminar foi rejeitada por tresvotos contra a maioria de dez.

Como se vê, é um processo completa-mente novo e extra-legal, lembrado pelopretor Souza Bandeira Filho.

Approvada aquella preliminar, os preto-res deram inicio aos trabalhos da apura-ção, tendo sido antes lembrada a idéa deque nenhum dos candidatos, em caso ai-gum, pudesse fazer uso da palavra.

De fôrma que os candidatos liberaese avulsos ficaram tolhidos em seus direi-tos, só podendo dirigir-se á mesa por meiode um requerimento escripto.

com os candidatos, principiou a sua expo-sição.

Houve oceasião em que s. ex., ao fa-zer a apuração das actas que na vespe-ra lhe foram entregues pelo sr. Raboei-ra, voltava-se calmamente para o presi-dente da junta e exclamava:

— A's actas acham-se perfeitamente le-galisadas e me foram entregues pelospresidentes, os quaes, além de os conhe-cer pessoalmente, me apresentaram cartei-ras de identificação; portanto, penso queessas actas devem ser apuradas.

E, ao terminar, s. ex. dirigiu o seuolhar para o sr. Thomaz Delfino.

Os outros pretores seguiram quasi to-dos o critério do sr. Souza Bandeira.

A representação da farçaApós um longo intervallo, durante o

qual a junta se entregou aos trabalhos daapuração das authenticas, voltaram ospretores a se manifestar.

O primeiro a faliar foi o juiz da í*preloria cível, sr. Souza Bandeir» Filho,

** #

Antes de começar a leitura dos relato-rios, fallou o dr. Octacilio Camará, em•nome dos candidatos liberaes e apoiadopelos candidatos avulsos, reputando ille-gal a junta apuradora de hontem, assimcomo a que organisou as mesas, em (5 domez passado.

Terminado esse discurso, o pretor Sou-za Bandeira relatou as eleições da

Ia PRETORIA(Varias secçôes)

O resultado total apresentado pelo pre-tor Souza Bandeira foi o seguinte:

Leite Ribeiro, 431; Raboeira, 392; coro-nel Zoroastro Cunha, 370; dr. Getulio dosSantos, 252; coronel Rodrigues, 358; Oso-rio de Almeida, 324; Pio Dutra, 229; Azu-rém Furtado, 159; dr. Caio de Barros, 28;coronel Corrêa de Mello, 28; dr. Guará-ny Goulart, 28; Malchér de Bacellar, 50;Da Veiga Cabral, 39, e outros menos vo-tados.

Deixaram de ser apuradas as actas da6a, 8a e 9* secçôes.

2a PRETORIAResultado total

Leite Ribeiro, 712; Eduardo Raboeira,820; Zoroastro, 765; Getulio, 745; Ro-drigues Alves, 774; Osório de Almeida,781; Pio Dutra, 970; Azurém, 1.020; dr.Caio, 35; Corrêa dc Mello, 24; Goulart,24; Miranda, 24; G. Victoria, 44; Assum-pção, 8; Da Veiga Cabral, 108; Soutello,110; F. Vieira, 150, e outros menos vo-tados.

Deixou de ser apurada a 7a secção, porter havido triplicata.

3" PRETORIA

5« PRETORIAZoroastro, 672; Raboeira, 591; Pio,

517; Osório, 511; R. Alves, 445; Leite Ri-beiro, 423; Getulio, 360; Azurém, 613;Caio, 31; C. Mello, 8; G. Goulart, 27;V. Ribeiro Junior, 192; G. Victoria, 21;Da Veiga Cabral, 33; Bacellar, 8; Vici-ra, 8, e H. Guimarães, 22,

6a PRETORIAResultado geral

Da Veiga Cabral, 69; Osório, 963; Ra.,boeira, 161; R. Alves, 823; Zoroastro,1.095; Azurém. 956; L. Ribeiro, 1.033;Getulio, 800 (?); C. Miranda, 9; Caio,36; Goulart, 7; J. A. Rocha, 483; Pio,858; A. Barbosa, 150; Corrêa de Mello,49; Carmo Netto, 256; G. Victoria e outrosmenos votados.

7a PRETORIAResultado total

Leite, 630; Raboeira, 597; Zoroastro651; Getulio, 551; R. Alves, 575; S.Brandão, 42; Osório, 603; Pio, 639; Azu-rém, 695; Álvaro Moreira, 85; Corrêa deMello, 43; Guarany, 36; Castro Miranda,36; Rodrigues Junior, 94; Carmo Netto,3; Gastão Victoria, 37; Lima Junior, 1;Assumpção, 58; Da Veiga Cabral, 58;Burlamaqui, 3; Soutello, 75; Bacellar, 49;H. Guimarães, 84; Francisco Vieira, 7:Alvarenga Fonseca, 1; Epitacio Timbauba,6; A. C. Silva, 8; Quintino Conceição, 2;Porfirio Faria, I; C. Santos, 1, e Caio, 44.

8" PRETORIAResultado geral

R. Alves, 658; Raboeira, 521; Osório,,550; Pio, 495; Zoroastro, 505; L. Ribeiro,517; Azurém, 282; Cabral, 64; Castro Mi-randa, 39; Guimarães, 35; G. dos San-tos, 254; M. Bacellar, 51; Soutello, 00;Nelson Machado, 80, e outros menos vo-tados.APURAÇÃO TOTAL DO 1" DISTRICTO

Osório 4.673— SORaboeira 5.318— 78R- Alves 4.615— 88Pio Dutra 4.555— 82Azurém 4.702 90Getulio dos Santos 3.384— 67Leite Ribeiro 4.654—113

. Zoroastro 5.535—93

Resultado totalSilva Brandão, 1.201; Raboeira, 600;

Zoroastro, 89; Azurém, 689; H. -Giiima-rães, 307; Francisco Vieira, 244; Pio Du-tra, 380; Souza Moreira, 624; Osório, 442;R. Alves, 138; Anthero Vasconcellos, 123;Matheus Martins, 123; A. N. Machado,140; Miranda, 236; Da Veiga Cabral, 106;Caio de Barros, 128, e outros menos vo-fados.

4a PRETORIA

Resultado totalRaboeira, 674; Zoroastro, 670; Azurém,

305; Osório, 453; Pio, 477; R. Alves,528; Getulio, 360; Leite, 200; Corrêa deMello, 120; Guimarães, 132; Da VeigaCabra!, 194; M. Bacellar, 60,

Silva Brandão Da Veiga Cabral ..H. Guimarães ....Carmo Netto Manoel Neves ..Victor Rodrigues ..Vieira Alvarenga Moreira.Secundino Ribeiro .Victor Rodrigues .

1.352779— 21'519— 4761167!)68143840940+681

Juizes íntegrosOs drs. Álvaro Belfort, Sylvio MartliA

Teixeira e Flaminio Barbosa de Rezendeforam os que se conservaram em melhorattitude, guardando a compostura dos cai-gos que exercem.

O dr. Belfort fallou contra as prelimt-nares do seu collega Bandeira, sendoacompanhado neses voto pelos collegasacima.

Mas era notória a falta de um homemde envergadura, entre os juizes, para op-pôr aos manejos do dr. Souza Bandeiraargumentos capazes de demover a Juntado propósito, em que estava, de accedeicm tudo aos desejos do governo.

Hs Doucos juizes que nãô estiveram de

2 Quinta-feira, i, do Novembro do 1011) A ÉPOCAt*MJEÍ!T^m-^'».i*iJ*J^

—aciMPBi—— awMWMgpgjggg*yynr37TnTTr--,Tr Ban mmKnaxt»waiM»w»wnwmaarmm>VM»m TKtsnr^sayiysaeji1 r -Tf^t/^a^vfjsstax^ggr^r-.*^^ . ¦«-wwaji

accordo com o critério (ou a falta dc cri-

teria ?) da Junta peccaram por fraqueza,

ionservandò-sc alli, tinidos, entristecidos,

assistindo c votando aqucllas monstrtiosi-

dades.

O protesto do dr. Octacilio deCamaráem nome do

Partido Republicano LiberalO dr. Octacilio Carvalho ds Camará,

chefe politico liberal cm Santa Cruz, leu

cm voz alta o seguinte protesto, para figu-

rar na acta dos trabalhos da Junta:"A' MM. Junta de Pretores — Colie-

rente com o protesto formulado perante a

MM. Junta de Organisação de Mesas paraa eleição municipal, venho, perante os il-

lustres juizes membros da Junta, proles-tar contra a apuração que ora se inicia.

Visceralmente IHegolj a Junta que se re-

uniu para a constituição das mesas que

presidiram a eleição, a sua nullidade ai-

cança todos os actos que se praticaremcom a intervenção dc semelhantes mesas.

E' evidente que, de uma eleição feita

com tão flagrantes attentados ã lei, nao

pôde surgir uma corporação legal, cuja

decisões devem ser acatadas c cuja exis-

tencia regular c legitima possam os tri-

bunaes reconhecer.O comparecimento do Partido Republi-

cano Liberal ãs urnas não importou tio re-

conhecimento da legalidade das nomeações

que surgiram do ajuntamento illegal .Io 6

de outubro próximo passado.Como muito bem affirmou o eminente

chefe cio Partido Republicano Liberal, essa

presença ao pleito valia apenas como uma

affirmação publica de vida partidária. Esse

objectiyo foi brilhantemente conseguido.Onde houve eleição, a victoria fni, in-

contcstavclmente, do Partido RepublicanoLiberal.

Pouco importa a fraude posterior e o

seu cortejo de conseqüências, que as. de-

liberações da Junta vêm coroar.Reputando, como reputo, sem sancçno

da lei a apuração de hoje, dcixo.eonslgna-do este meu protesto, que deverá ficar fa-

zendo parte da acta, o que reqiiciro, paraos fins de direito.

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1013.— Octacilio Carvalho dc Camará."

Varias notas0 dr. Oscar Guarany Goulart, cindi-

dato pelo P. R. L., logo após o juiz Sou-

za'Bandeira haver terminado o seu palan-

frorio, ao encontrar-se com este, nos bas-

tidores do Conselho, chamou-o e, com

phrases ríspidas, manifestou-lhe todo o

sen desprezo, terminando por chamal-o

dc... fruto da actual situação.

O supplentc Souza empallideceu. mas

nada retrucou...Durante o tempo em que funecionou

tt junta apuradora, as galerias conserva-

ram-se cheias. Todos os desordeiros, co-

nhecidos capangas dos coronéis Zoroastro.

Raboeira e R. Alves, lá estavam para "ga-

rantir a zona"...Durante a apuração da 7" pretoria, o

supplentc de pretor Souza Bandeira pro-

curou os drs. Caio de Barros e Octacilio (

de Cariará, afim de lhes mostrar uma

nota publicada por um jornal da noite de

hontem.\pós ligeiro dialogo, provocado por

aquelle supplentc, o dr. Octacilio disse*

lhe ao ouvido tal phrase que o moço pre-

tor sahiu cm direcção á sua bancada, pai-

lido c commovido...O commissario Edgard Sampaio vae

ser nomeado tapete do Conselho Munici-

pai, pelo serviço prestado hontem.

Esse belcguim policial commaiidava a"tropa" dos "rapaduras", ao envez de es-

tar prestando serviço no seu districto.

y%& pr ?,-£

COI DESTINO A' POSTERIDADE-ee&tfi—

O povo precisa collaborar nessa obra"immorrive."

UM MONUMENTO AO "BONITO HEROE"

Enviaram-nos, entre innuincras outras, as¦seguimos :

O Jangote queixava-se ao marechal de

que estava ficando cada vez mais inyopct

Quer v. ter a prova ? Estou vendo per-feitamente o pássaro que alli está, mas não

consigo enxergar o fio do telegraplio em

que elle está pousado.— Com certeza está pousado no tclegra-

'." i plio setn lio, explicou s, ex.jasi1

O marechal enviou de Petropolts a um

amigo residente nesta capital um presentedentro de um Ira Ini fechado coni cadeado de

segredo. Dentro do bahú collocoti uma carta

cm que dizia o segredo com que devia ser

aberto o cadeado.

Recebeu minha carta, indagou s. ex.

a uni amigo.-- Sim; mas o scllo extraviou-se e eu tive

que pagar a multa.Para outra ver. serei mais prudente,

respondeu =. ex.: collocarei o sello dentro da

carta.

Jucá Sabido nos enviou as seguintes :

Certa vez o marechal Pires Ferreira es-

crevia uma carta a um amigo e notou que

o Hermes, por detraz, lia o seu conteúdo.

Enlão, sem se alterar, o Pires escreveu : —"Não posso continuar esta porque um iu-

civil muito grande eslá lendo o que eu es-

crevo ".

O Hermes ficou muito encafííado, bateu

amavelmeute no homliro do Pifer, c e.xcla-

mou :Perdão, collega, eu não li nada !...

*« A

Quando o marechal foi fazer exame de

portuguez, o examinador perguntou :"Pedro foi tomar banho de mar", li'

uma oração ?-- Sim, senhor.

Onde eslá o sujeito ?Dentro d'agua I I

*

Corpo transparente, marechal, é aquelle

atravéz do qual se distingue nitidamente

qualquer objectò. Dc-nie agora um exetn-

pio.O buraco de uma fechadura IPerfeitamente. Outro exemploOutro buraco !

*

Reflexão de sua excellencia :Eu. que me recordo das mais pequenas

coisas da minha meninice, não me possolembrar do dia cm qttc meu pae nasceu I ! !

Brazil cm Paris, com sdcatitamcnto a FrançoisVaieent, Georgc Plámant, Fcrnand iioux,Edouard François, Itodolplic Gislain, LomsDupoux, Alfrnl Petetot e Heiiri Delãirc, con-tratados para a cultura experimental da serm-gueira, no Pará.

JUndaa questão MkêinicaVTENÍNA, s (A. II.) O diário "Altgç.

meiiie Zeilung", commtntai.do a resposta do

gabinete grego á nota collcctiya da Áustria*Hungria c da Itália, sobre Os incidentes dcdemarcação da fronteira albancza, a f firma

que essa resposta não modificará de formaalguma a altitude dos delegados austro-italianos c que estes persistirão em consi-derar albanezes iodos os districtos em qttcnão foi possivel realisar o inquérito, porler sido impedido pela Grécia.

TOULOK, S (A. 11.) - O submarino"Cugnot" abalroou com o torpedeiro"Da-gue", ficando as (luas embarcações com ava-rias e sendo rebocadas para o Arsenal.

Noventa soldados allemães in-vadem a França

NANCY, ? (A. U.) — Uns noventa sol-duelos dc infantaria da guarniçãb dç Melz

passaram inadvertidamente a fronteira nasalturas de Artiaville, ma*- regressaram a

i território allemão, logo que do seu erro fo-ram advertidos.

O ministro da Marinha, mandou reparar

pela casa Arrustnmg. tres canhões de 120mim do couraçado " Minas Geraes" e um de

47 mim do cónlra-torpe.dciro "Santa Ca-

tiiariii;'.".

S. fl\. fôagestade o rei Luiz Vda terra da cerveja

MUNICH, 5 (A. H.) — A proclamarãodo novo rei Luiz 111, da llavicira diz que,lendo terminado a regência por vontade daNação, assumia as rédeas do governo na

qualidade de rui e prometlia tratar com so-licitudC (lo bem do paiz.

—?..-«-,-«-»-1». $&-+••

O que é o Matadouro de Santa Cru*A POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

USTÁ. SENDO ENVENENADA PELA CARNE QUE CONSOME

As fabricas de salsichas e as vareg-eiras

O QUJEJ -È2 O FAMOSO «JBOXXE-fcá -Â.O»

O crime dos médicos da Hygiene Municipal

lí<_"l);im

BRAHfóO.A RAINHA

DASCERVEJAS

side

NOTAS DA CAIARAIV

O sr. Fonseca Hermes, "leader', da maio-

ria. enviou o seguinte "ultimatum" á com-

missão de Finanças :

Ou dá parecer favorável a todos os crcdi-

tos pedidos pelo governo, por intermédio dos

respectivos relatores, e ás emendas gover-

namentares, ou... a maioria derrubará to-

dos os pareceres contrários.

Hontem,a commissão restabeleceu todas as

verbas cortadas pelo sr. Rivadavia, no mi-

nisterio do Exterior, e assignou todos os pa-receres do sr. Pereira Nunes.

A commissão está, agora, firme c cpliesa

ao lado dos ministros amotinados c despre-

sou o presidente do gabinete...

Nn Prefeitura Municipal, pagam-se hoje, asfolhas de vencimentos tio mtt findo, da dirc-ctoria geral de Obras c Viação.

O presidente da Republica assignou bon-tem. o decreto que approva o regulamento paraexecução da lei sobre a hora legal.

Esse* regulamenta entrará cm *Í!tnr cm t"de janeiro de 19.14, lendo a hora lega! porbase o meridiano de Greéiiwich-.

O território da Republica fica dividido em4 fusos : o 1" cômpreliehdc o archipclágo dcPeruando de Xoronha e a ilha da Trindade-, oa" o littor.il. os Estados interiores, menosMatto Grosso e Amazonas, bem eomo parted„ Estado d0 Pará, delimitada por tuna linha,que. partindo do Monte Crevanx, na fronteirada Guyana Francesa, vá seguindo pelo alVeo doRi-, Pcqtiary até o Járy, pelo alveo deste ateo Amazonas e ao sul pelo leito do Xingu' alõentrar no Estado du Matto Grosso; o .5" eom-jrcliende o Estado do Pará a oeste da linhaprecedente, 0 de Matto 'Grasso e a parte doAmazonas que fica a leste ila linha (circulomáximo), 1,110, partindo de Tabáliilga, vá aPorto Aere; o 4" comprelieiite n Território noAcre e a zona recentemente cedida pela Boli-via. assim com0 a aréa a oeste da linha pre-:c*leiiteineiile ilcscripta.

As horas serão contadas pelo meridiano dsGteenwicli, com a differença para menos de2 horas para o primeiro fuso: ,i para o segou-do: 4 para o terceiro, e 5 .para o quarto.

As longitudes geograpliicas serão referidasao meridiano de Greenwtch, cm vez de se!-oem relação ao do Rip de Janeiro.

O TEMPO

0 sr. Carlos Peixoto está Querendo adhe-

rir á opposição.Nestas condições, assignou, hontem, uma

indicação complicada e prometteu justifi-cr.l-a hoje.

lá não i sem tempo.

¦O sr. Fonseca Hermes, quando chegou

hontem ao palácio do Cattete. foi recebido

cem estas palavras, pelo marechal :Muito obrigado, seu Jangote, Até você

nie suja a palavra IDe qite se trata ?Do projecto aposentando o Lima Uran*

dão, projecto que foi inspirado por mim.—• Ku me explico. Em primeiro logar,

mano, sabes que cheguei dc fresco, ignorava

assa circumstancia, Em segundo logar, a

ordem do dia estava atulhada. Não tinha-

mos numero para as votações. Precisei,

portanto, cngabellar o Moacyr e o Mauri-

cio.Desta;.fôrma, consegui alliviar a ordem

do dia e encerrar discussões importantes.—- Pois olha, o Cunha Machado nunca

entrou em transacções com esses maragatos,Nem tudo está perdido, mano.

O Lima Brandão pode renovar o pedido,

que será approvado.

O sr. Uba-lditio de Assis achou graçainibia noticia de que s. ex. estava prestes a

desertar para o monte Arara!.

Ninguém consegui,' porém, apurar si o

sr. Úbaidino achou graça no " ftiro" uu na

improcedençia da noticia...

dos pela imprensa tio Rio de Janeiro, acercada crise premente das finanças e registrandoa altitude dos Poderes Legislativos c F.xe-cativo do Brazil, deante ila anormalidade.

Km França, na Allemanha, como etn Lon-dres esse transcendente astfmpto tem sido olha-do sob diversos aspectos e explicado por di-versas causas que deixam o lirazil coino a Ar-íienlina a coli.-rto das suspeitas que, com ai-giuh fundamento, recaliiam sobre o scu fu-tmo próximo-, no que diz respeito ás suastransa cções di' credito.

Como fundamento dessa verdade apresen-tam-se diversas causas de natureza politica.todas talhadas a faz.-.- dcsapparecer esses re-ccios dc ha pouco.

Registram-se aqui, com geraes applausos,em abono dessa verdade, as medidas ceonoini-cas aconselhadas pelo Poder Executivo c a rc-solução do Congresso brazileiro em não darensanehas a novos compromissos ao Thcsoti-m, no intuito de salvaguardar os créditos doBrazil no estrangeiro e para dar andamentoaos serviços aconselhados pelas necessidadesvitaes da economia nacional.

Os lelegr.iuiiiias publicados hoje, pela im-prensa desta cidade e procedente de Berlin,corroboram os juízos acima, c revigoram asopiniões bem avisados dos círculos financei-ros de maior significação da Europa.

A imprensa daquella capital transcreve hoje,alguns tópicos de um artigo recentemente pu-blicado pelo "Jornal do Coiumercio" e emque se patenteia de modo claro, a situação dollrazil, lio momento c a orientação tomadapela sua administração publica.

Ao lado dessas verdades apontadas, de or-dem interna e dependentes da boa ou má ges-tã0 de govreno brazileiro, figuram outras denatureza eventtiaes, determinadas pelas vaei-lações dos interesses de outros paizes, srusconcorrentes no campo do commercio, fa/o-raveis todas ao prompto restabelecimento danormalidade, interrompida com a crise de quefora victima, pela brusca retirada de grandescapitães privados, ahi convertidas cm fontesde rendas importantes, e com a exportação dcouro para satisfação de compromissos assumi-dos com financeiros enropcos.

Entre a3 circumsíancias exteriores de maiormonta, consideradas como favoráveis ao Bra-zil; destacam-se affl-ucncia necesaria e prova-vel dos capitães privados, relirados ahi da co-operação econômica e a necessidade que seimpõe aos bancos detentores dc ouro, de abrirespaços para novos lucros, facilitando a sabidados dinheiros aceumulados, sem os receios quea guerra, lialkanica lhe inspirava.

Todos os jornaes financeiros dc Berlin, quehojiTse oecupam do assumpto, applaudem a at-títude do governo brazileiro, julgando-a pátrio-lica e acertada, c augurando a este paiz unifuturo brilhante e prospero.

0 sr. poincaré vae a MelumPARIS, 5 (A. II.) -- O sr. Poincaré, pre-lente da Republica, rarliu para Melun.MBUIN, 5 (A. 11.) — Chegou o sr. Poin-

ca ré, presidente da Republica, sendo recebi-do pelas autoridades e'-pessoas de represen-tação. . ,

O sr. Poincaré íoi innnedialanientc visitaros feridos do desastre íerrq-vjario, aos hospi-taes. tendo para tóílos palavras dc conforto.

Tambem examinou o local onde se deu oabalroamenlo dos dois comboios, procurando

| informar-se pornunorisadamçille da forma co^.1110 oceorrer,1 a catastrophe.

Até agora, foram retirados dos escombros,trinta cadáveres.

-D capitão de mar e guerra Manoel Ac-cioly Pereira Franco, solicitou rofórma doserviço da Armada.

^mM*»mHb«í||nMK.'',*.*pi/ ::-::t\-Mra8S5BaÍBB^B1»Í5aS^^KJaBK^-^5alflÍ5BBBEj»*^iB^^^ •••'•*? ^^!Z&M88ÈpBàiW&-ír ¦ 'BMílSs^aS^^^AS ãm\ • ' .,.' - /^i^^^^^mmw^!^^IS^m!t^**^ ** •*» - * ...^t^^sgsf&rc!..; j

ÍÜÍ*^^^/.' :•: ¦-! ^ ••¦' ''..*'•'-¦ ::^fy Vs-;''"'

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at&gp.» . : . íj^^SS^^ÁÍ^f 1 ( f 1 *Jtil-'-1 iwiwiniigTTrirriwrMiiffmij^*i"uíii»í»*-v*j*«^*fciw"''lüTTãá^T""'"^*" ' m ¦""*••• **¦—~*T"-""™—"m*t"~w*"r**--**"1'-wn»,w^M¦'«s?» ¦-:;•: tv. •.. * .

E' por demais árdua a tarefa que nosimpuzemos de descrever o que é o Mata-douro de Santa Cruz. Pelo ligeiro apa-

0 confllcfo yankee-mexlcanoWASHINGTON, 5 (Â. H.) — O cruzador

protegido "•Chestcr" partiu para as águas me-xicanas, com rumo á Vera-Cruz.

foi dispensado, por acto dc liontem, JoãoFernandes Vianna de encarregado de arre-cadação das rendas federaes, em Conceição, noEstado dc Minas Geraes.

O dia dc hontem deu-nos, desde pela manhã,até á noite, uma sensação (le água morna.

Houve-um momento, porém, cm que o calorpareceti muito mais intenso que, realmente, foi,pais nun siquer atingiu a ,10".

A' noite mostrou-se na altura do (La, feia cencoberta.

A temperatura máxima, :(J",i c a mínima;K,".S. tcnd0 se verificado a máxima geral davéspera em Muzainbinho, com -'o"5, e a mi-nima, em Curityba, coni I4"£>-

B>£ãMMâ,A KAINIIA

DASCERVEJAS

mm? owuuQue me dizes d,i situação do México?Absurda; o mexicano- é tido como bri-

gador c, cntrelaiito, é o yankee quem Mie.rccanos de espingardas.

? ?

Bailarinos e bailarinas russos estacionavam,liontem, á tarde, no becco Manoel de Carvalho,á espera do empresário que lhes devia pagarns ordenados; e este nada dc apparecer.

Um sujeito que passava na oceasião, inda-gou dos bailarinos:

Kntão, vocês não dançam mais? Sim; agora dançamos a dança... do

ventre.

? O

Telegramma de Buenos Aires:"O sr. Theodoro Rooseveit, cm

Montevidéo, elogiou vivamente,entre outras coisas do Brazil, a As-sociacão Christã da Moços, cujamaioria s. cx. affirmou ser dcjovens nascidos no pai.-. "

E' realmente de admirar que os christãosOboços do Brazil não tenham nascido no es-trangeiro! Nós, que importamos tudo 1

<*» ¦»

Foram dizer ao marechal que o presidenteHuerta, do México, recebera um ultimatumdos Estados Unidos.

Fosse commigo! exclamou o presidente.Que faria v. cx. r

,— Não respondia; esperava que me envias-jem mais uns tres ou quatro ultimaluns, pararesponder-lhes com outros tantos!

?''¦'¦»> '?

O celebre Savage Landor escreveu um novoílvvo, sobre as suas explorações no Brazil.

Não se esqueça elle dc mandar uni exem-plar ao coronel Rooseveit, para corrigil-o eatigmetital-o,,.

fi. j)c/j/«

Coiiioniiando-se com o parecir da maioriado- Suprem0 Tribuna! Militar, o presidente daRepublica resolveu mandar collocar o capi-'.ão tenente connmissario Alfredo.de Braga Mel-ló, na respectiva escala, 110 logar que o.ccupa-\.i por oceasião de sua transferencia para a

erva por decreto dc 10 de julho de 1911,,0 (jiii; áó a parte excedente de - annossada ua situação de reservista deve imporconto de antigüidade aos officiaes que nellaacharem, por terem sido licenciados, pararegar-se na marinha mercante ou em :u-

Os proclamas para ocasamento de s. ex.

O edital oceulía a edade dovenerando noivo

Na i* pretoria, no largo do. Machado, fo-ram hontem affixados os proclamas para o ca-sameulo do presidente da.Republica. O procla-ma reza a.ssiiu :

"Faço saber que pretendem se casar o uia-reclial Hermes Rodrigues da Fonseca e d.X.iir de Teffé. Klle filho legitimo do marechalHermes Ernesto da Fonseca e dc d. Rita Ro-drigues da Fonseca, natural do Estado do RioGrande dn Sul e residente á rua do Cattete,

O presidente da Repu-iüca, de accordo comferiu o requerimento do capitão graduado, rc-os pareceres do .Supremo Tribunal Militar, dc-formado, Ricardo Brum da Silveira, pedindoque a sua reforma seja considerada 110 postoeffectivo dc capitão, visto contar 34 annos, omezes c eo dias de serviço, e indeferiu o da . , .viuva do capitão José do Patrocínio Campos I nhado que alli fizemos em uma rápida vi-solicitando entrega de medalha dc ouro a I s[ fls no530S !e*toreg poderão imagi-que teve direito seu tuaralo. ,„ .

J nar ia a infâmia que aquillo e.O gado abatido, na sua grande maioria,

está atacado de peste.

O sr. Durisch, pelo seu contrato de ar-

rendamenlo das fazendas de Santa Cruz,

é obrigado a receber em seus campos as

tropas destinadas ao Matadouro. E a in-

vernada é um foco de infecção de diver*

sas enfermidades.

Quando os fazendeiros, cm Minas, vêm

qualquer rez affectada de uma moléstia,

despejam immediatamente as suas boia-

das para o Matadouro. Em caminho, as

rezes vêm morrendo c o mal se alastran*

do, de modo que, quando chegam ao Ma-

tadouro, após longos dias de viagem a

pé e tres e quatro dias de trem, sem co*

mer e sem beber, póde-se af firmar que

quasi todos os animaes estão contamina

dos. Si lia, na oceasião, abundância de

gado, vão essas boiadas para o pasto, ea epidemia irrompe com violência; si, aocontrario, ha falta, entram os bois, im-medlatamente, para o curral e, no dia se-

guinte, são abatidos. Examinados cm pé,ligeiramente, pelo veterinário, é aos medi-cos do Matadouro que compete o exame

Dependência do Matadouro, onde se descarnam as cabeças aos bois abatidos

ftRomania fax mb pacto com 9Turqí-iua

CONSTANTINOiítÁt è (A. II. * — O pre-sidente do conselho de ministros e ministrodos Negócios Estrangeiros da Rumania, sr.Take Majoresko, ohi-gou, hoje, á esta cidade,realisandó logo uma longa conferência comTalaal-ibey, ministro do Interior.

Affiruia-se que da conferência destes doishomens de listado, ficou assento que a Rounia-nia prestaria apoio ao Império Ottoniano naregulamentação das questões dc fronteirascom a Grécia.

Pelo ministro da Fazenda, foram concedidasas seguintes licenças t

Dc 6 mezes, com ordenado, ao contador daDelegacia d0 Acre, Francisco Castello Bran-co Nunes; ,de 5 mezes, ao collector em Ilaguay, no Es-tado do Rio, lincharei Lilcidi0 Martins, c

dc 3 mezes, sem vencimentos, ao 3° escri-pturario da delegacia fiscal em Minas. JoaquimComes de Carvalho.

Izzet Pachá ajudante de campodo sultão

COKSTAXTIÍÇOPLA. 5 (A. H.) — O gc-neral Izzet-Pachá, que commandou cm chefeas tropas turcas na ultima guerra ballcanica,foi nomeado ajudante de campo particular dosultão. ~

dos, em meio á mais nauseante porcaria--- estéreo fresco, lama, pús das feridas

dos bernes — por magarefes immundos, a

pisarem descalços naquella esterqueira se-cular, porque o chão não é impermea-vel, daquella cloaca passa a carne ao com-

partimento em que deve soffrcr o examemedico. A rejeitada vae sendo jogada aochão, e a considerada bôa é mettida nosvagões da Central, em que é conduzida aoEntreposto de S. Diogo, nesta capital. Amatança dura de 5h e pouco da manhã ás10 1|2 horas. Desfarte, a carne é mel-tida nos vagões ainda quente e fechada

quasi que hertneticamente. A temperam-ra, no verão, dentro desses vagões, sobe aCO" centígrados. Experiências têm sido fei-tas, e verificado está que essa carne nãose conserva, nos frigoríficos, por mais de48 horas.

Isto acontece com a carne bôa, a quevem para a cidade, porque,quanto ás fres-suras, miúdos, cabeças e sebo, o preparo,nas varias secções annexas ao Matadou-ro, é tudo quanto ha dc mais ignobilmentesujo. Os intestinos soffrem um verdadei-ro cozimento em estrume, a pretexto dclimpeza. Das caldeiras são tirados pormeio de ganchos e lançados ao chão, immundo, lamacento, infecto, exhalando umcheiro insupportavel. Este espectaculo éo mesmo em toda aquella estrttmeira quese chama Matadouro de Santa Cruz.

regadas de velar pela saude publica, quefiscalisam e consentem nesse monturo quese chama Matadouro de Santa Cruz, essefoco de germens de todas as moléstias cepidemias que flagellam o Rio de Ja*neiro !Mas ainda não é tudo. Ninguém, no .Mata-

douro, nos deu noticia do celebre "Bode-

gão" que lá existe. E' verdade que o sr.Durisch e o próprio director, dr. AdelinoPinto, diziam, ás vezes, com reticências,

que aquillo ainda não era tudo...Faltava, realmente, o "Bodegnb".

Sabe o publico o que é ò " Bodes io" ?Nós lhe vamos dizer, conforme as in*

formações que obtivemos de varias pes-soas, quando já vínhamos de volta pariesta cidade, da -excursão que fize.1101aquella nauseanle cloaca.

O "Bodegão" é uma felr.t que, ao ladddo Matadouro, funeciona com fltttorlsaçátda Prefeitura. E' alli que se vendem ,i*carnes condemaadas pela hygiene e osdemais detrictos destinados ás graxeiras etambem carne bôa, furtada tios mar-chantes.

O furto de carne, no Matadouro, é jiuma instituição semi-secular, Vende-secarne, no tal "Bodegão", a 200 e 100 réiso kilo, eniquanlo o preço legal c de linos açougues e SSOU no Entreposto ieS. Diogo.

Pois esse ".Bodeaão" alli está, as b.tr*

O Ministro da Marinha nomeou os ca-pitães-tenentes Álvaro de Vasconcellos, Mel-Io Pinna e Álvaro Porto, para os cargos decommandantés, respectivamente dos moni-tores "Javary", "Madeira" c " Soliniões",todos em construcção na Europa.

Foram nomeados pe'n ministro, da Fazenda,Joaquim Ferreira de Miranda e Juvcucio Po-

palácio do Cattete. Ella filha legitima do ba- lycarpo Moreira, respectivamente, para os lo-rão e da baroneza -.le Teffé, com 27 annos, na-tura! dista capital e residente á rua Pnysan-du' 11. ^_'S. E para constar c chegar a0 conhe-cimento de todos, afim de que possam aceusara existência de qualquer impedimento legal,lavro o presente, que será affixado 110 logarilo costume. O escrivão — Olympio da SilvaPereira ".

emplatr.a; á Marinha.

O ministro da Marinha, de ordem do presj-dente da Republica, tclegraphou ao ministro

d0 Brazil em Paris, pedindo que solicite licen-

ça da família do almirante Marques de Leão,

para que o corpo de seu chefe seja embal-samado c transportado para 0 CraiU, por coa-Ia do governo da Republica.

Moléstias de olhos, ouvidos,nariz e garganta

Dr. Guedes dc Mello, medico c oculistaeffectivo da Polyclinica de Creanças, daSanta Casa ile Misericórdia c da Polycli*nica de Botafogo, chefe de vários serviçosclínicos dc sua especialidade. Consultório :Rua de S. José, 74,das 2 ás 5 p. m. Resi-dencia: rua Barão de Icarahy, 32 (Sena-dor Vergueiro).

A Situação financeiraA Agencia Americana forneceu-nos o se-

guinte telegrauima que diz ter recebido deLondres, de onde jamais recebemos qualquerdespacho, por intermedia daquella agencia.

A Hava... cujo serviço é bastante minucioso,nada nos iiifonuoii a respeito dos commeuta-rios atlrilniidos pela Americana á imprensa deParis, Londres e Berlim, sobre a nossa situa-ção financeira, c todos accordes em elogiarumas tantas providencias do governo que sãoaqui inteiramente desconhecidas.

Seja qual for a origem do despacho, ahi olém os nossos leitores, tal qual nos chegou ásmãos :

.-LCWnOX', s (A. A.1 -— Toda a imprensacüropéa, nos paizes ligados ao coiiimercio bra-zileiro, leni-si: oecupado com empenho do es-tudo das condições financeiras desse paiz,actualmente, coimiicntando os juizos externa-

Como se vi. a aniabilidadé da escrivão che-

gou ao extremo dc oceultar a edade do noivo.Os papeis do- casamento estão sendo enca-

niiiihados pelo sr. Luiz Ferreira, jacristão daegreja do largo do Machado.

N'a; rodas militares, continu'a a ser o as-suniplo predilccfb -i i**a do coronel Rego Bar-ros para a Bahia.

Falla-se, lambem, que será nomeado com-mandante da fortaleza de S. João o coronelEgydio Tallone, que íoi, durante muito tempo,major naquella praça de guerra.

Ao seu collega da Agricultura o ministro daFazenda transinitti.il o requerimento cm quea direcção do "¦Blircaux Bréiil" pede que, atitulo de auxilio, lhe sejam comprados 5.000exemplares da revista " II Brasile ", destinadaa dlstfibição gratuita na Itália c na Tripoli-tania.

Satisfazendo á solicitação da Câmara dosDeputados, o ministro da Fazenda transmittiuao i" secretario dessa casa do Congresso oprocessso administrativo sobre o qual se bascao pedido de credit0 dc 40:000$ feito e;*,t men-sagem de 12 de junh0 ultimo.

Foi dispensado o agente fiscal dos impostosde consumo, na ji" circumscripção do Estadode Minas, Mario de Aquino Padua, d0 serviçode inspecção, 110 Estado do Espirito Santo, teri-do sido marcado a.'essc funecionario o^ prasode 30 dias para apresentação do respectivo rc-latorio.

Uma importante fallen-cia em Buenos Aires

BUENOS AIiUl.CS, 5 (A. A.) — Falliu aimportante casa commerciai Flussfisch Sr C,únicos importadores dc artigos sanatórios, au-to-liombas, lioroinetros, etc.

O acttvo desta casa c orçado em 2.190 con-tos e o passivo em 1.50a.

O Thesouro Nacional remetteu hontem, aosnossos agentes financeiros cm Londres, N.M. Rotschild and Sons, uma cambial (le lbs.571.r.10. para indemnisação da despesa feitapel0 sr. Delphim Carlos Uenmrdino da Silva,encarregado d*- eícr.ip_tori( dc informações do

gares de collector e escrivão das rendas fc-deraes cm Coração. Estado dc Minas, e JoséPergcntino Freitas para 0 de collector dasrendas federaes. em Caplvary, 110 Estado doRio.

A sitíiacão 110 MéxicoA intervenção dos Estados

Unidos

Quatro couraçadosnorte-americanos ancorados

em Vera-CruzVERA-CRUZ, 5 (A. H.) — Entraram

hontem neste porlo quatro couraçados damarinha de guerra norte-americana.

RússiaMOSCOW, 5 (A. H.) -- Perto da estação

desta cidade, descarrilou uni"'comboio de pas-sageiros, morrendo quatorze viajantes e fi-cr.ndo gravemente feridos uns quinze.

FrançaPARIS, 5 (A: II.) — 0 sr. Tliierry, mi-

nistro das Obras Publica?, encontra-se incom-mo da do di: saude.

MELUN, 5 (A. HV) — Sobe já a quarentao numero dos cadáveres retirados dos es-combros dos dois comboios ahalroados.

MELUN, 5 (.A. HV), — Etu consequenciad? inquérito a qu; se procedeu para se. ave-rigu.ir das causas da catastrophe ferroviária,que qui se deu, foi preso o machinista do com-I1010 rápido — um dos que abalroaram — ac-ousado de homicídio por imprudência.

PAUIS, 5 (A. H.) — Conimunicam de Ra-bat, que o sultão dc Marrocos, recebeu sole-mncmenle, no dia 3 do corrente, o general dcLyautey, residente geral da França naquellepaiz.

PARIS, s (A. H.) — Chegou, hoje. a estacapital, o conselheiro ICokotzoff, presidente doconselho de ministros da Rússia.

'""In |.M„ li.iuma-ftin-wfiT-fcvft.-iTrn-r-** -«¦-•»—- 1_.»jp*CTr.*3**-..'g'.**'tr.'m»L3:»j*-.^a*^ 11[

Um aspecto âo ivlataauuro

HespanhaMADRID, 5 (A. H.) Na egreja de São

Francisco, rcsaraiiHse, hoje. solemnes exéquiassuffragando a alma (lc d. Alexandre Pidal yMon, fallecido ha dias.

Os soberanos, o Parlamento c muitos tri-bunaes estavam representados.

definitivo da carne. Este exame é muito

perfunetorio, e só o que é visto a olho nu'

por qualquer leigo é que tambem pódcser constatado pelos médicos.

-A carne, portanto, consumida pela po-

pulação do Rio de Janeiro é uma carne

envenenada, ou, pelo menos, de bois can-

çados, enraivecidos, sedentos, famintos

e affectados de thraumatistnos vários.

A primeira medida a tomar seria fa-

cultar o descanço ao gado. pelo menos

de tres dias, -para que caminhasse, desen-

torpecesse a musculatura, se curasse dos

thraumatismos, ss alimentasse e mitigas-

se a sêdc. Só assim feriamos carne em

melhores condições, pois só assim as en-

fermidades incubadas teriam tempo para

se manifestar.Mas não é só isso. Os bois são sacri-

Ficados cm meio aos maiores tormentos.

Picados a ferrão, escorrendo sangue, ea-

iram para o logar do sacrifício; ainda com

vida, pois que a morte dura muitas vezes

longos minutos, são lançados dos vagone-

tes abaixo, de uma altura de mais de dois

metros. E' então que são sangrados, e

mal sangrados. Esfolados e -esquarteja-

Toda a carne rejeitada e mais a das ea-becas, esfoladas no meio da mesma porca-ria, são atiradas para as salchicharias.Nessas salchicharias o trabalho do preparodas lingüiças é uma infâmia ainda maior.A carne é picada em meio a uma nuvemde moscas de todas as -espécies, avultan-do as grandes, varejeiras chamadas. Nãoha lingüiça que não contenha, pelo menos,duas dúzias desses repellentes insectos. 0vasilhame, o chão, as -paredes, são maissujos que uma latrina mal cuidada. Não

pudemos verificar si é ainda aproveitada,

para as taes lingüiças de Santa Cruz, araspagem dos couros, o que antigamenteacontecia. Parece que essa praxe já foiabolida, ha pouco tempo.

Agora di^a-nos o povo desta capital si,diante do que ahi fica c qttc, aliás, é ape-nas um pallido reflexo da realidade, ospoderes públicos têm o direito de impormedidas hygienicas aos particulares.

Vivemos a clamar contra a venda de ge-néros deteriorados, a pedir fiscalisação se-vera para o leite; exigimos multas paraos infraetorcs do regulamento sanitário;

quando são as propl-ias autoridades enear-

bas dos médicos da hygiene, que vêm tuai!

aquillo, que muitas vezes assistem á vendi

da carne , que ha pouco haviam conde-

mnado !Desfarte, nós, que fomos fazer uati

reportagem, pensando que só iríamos en*

contrar motivo de critica no que consü»

tue propriamente o funccionaniento J«

instituição, a despeito da bôa vontade «

solicitude das autoridades encarregadas Ji

administrar e zelar aquelles serviços,-mos obrigadoS|jsi constatar crimes que Sl

existem porque essas autoridades nel.üi

consentem.Mas o que se passa no Matadouro,

quanto á sua direcção, á rivalidade ente

os médicos da hygiene e a administra*,*1

propriamente dita, á politicagem quereina, á agiotagem que explora os •

pregados, é matéria de que trataremo

próximo artigo.

aill

nt

¦NOTA Amanhã contaremos osultado dn conferência que tivemoso dr. director da Hygiene c o genefeito, a respeito da prohibicão dse photographias tio Matadouro.

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A ÉPOCAi ~" ——— _ ~-~ min imiMiiii—¦iiimiibii ....—¦¦„„.. - mm,, m,mmm

Quinta-feira, 6 do Novembro do 1013

*'¦¦*;¦¦;*

Romance histórico, de situações hysterícasPOR

-Gfc$c9a

.V noite houve recepção na fazenda. Os

negros dançal-im o "cateretó" c, num-

momento de cnthuslasmo, Camacho acom-

panhoii as danças, tocando trombone de»,,rii !

O "consultor", com o seu gênio ale-

;re, em pouco tempo tornou-se o "cnfant

«até" de loJil a Rcnte' aPcsar dc Slia•daíe entrada em annos.

Beija-Flôr esquecera por completo a

memória da "defunta" e estava embas-

paeado deante da graça das mineiras.¦Uai velho muito entendido cm hervas

assegurava a cura completa de Euphemia,nue já se achava um pouco melhor, depois

que tomara uma infusão feita com varias

bervas e cipós.

Uma mulata gorda passeiava, de um la-

do para outro, amimando Eleazar, que, to-do risonho, fazia piruetas.

A alegria era geral. E assim, por entrerisos e festas, findou a noite, rápida e fe-liz.

No dia seguinte, o coronel Leal, comgrande surpresa, viu que cinco de suasmelhores vaccas tinham morrido, quasi re-pentinainente, de uma moléstia desconheci-da e que mais de duzentas gallinhas cs-tavam atacadas de peste.

Via-Lactea, chamado para dar opiniãosobre o caso, attribuiu a grande mortanda-de á influencia do cclypsc e ninguém maispensou em semelhante coisa.

•No emtanto, factos extraordinários seiam passando: os carros de bois partiamos eixos, um incêndio devorou o cannavial

c o cavallo do coronel cahiu dc uma ri-banceira e partiu uma perna!

A mulher do dentista começou a ficarinquieta e, uma vez, disse-lhe:

Você não notou que, depois da vindados Ronqueiras, a nossa casa está viran-do dc pernas para o ar?

—Ora! que tolice! Que mal nos pode-rá fazer o pobre Camacho, todo franco etão jovial, incapaz até dc matar uma mos-ca?

Não digo que o Camacho nos façamal, mas ha certas pessoas atacadas decaiporismo e que transmittem aos outrosa cabula que possuem.

O coronel não conteve o riso e recebeualegremente o poeta Beija-Flôr, que aca-bava dc entrar, com um papel na mão.

Muito bons dias, coronel. A paz dos

anjos esteja comvosco, dona Maricota!Parece que ainda estou no eco! A rece-pção de que, hontem, fomos alvos, impres-sionou-me em extremo. Compuz até unsversos, que guardarei como relíquia.Eil-os.

O vate, então, começou a declamar:

Outra festa,Como esta,

Com eertesn, mais não haEm Rodeio,Em Recreio,

Ou cm Jacarépagiiá!Dancei tantoQue o quebranto

Tirei fora do "gó-gó"...

No casório,Bem finório,

Dou ainda novo "nó"!.., te

O coronel pediu bis e Beija-Flôr repetiusolemnemente o que havia escripto.

A versalhada andou de mão em mão, efoi publicada, mais tarde, na folha local,acompanhada da biographia e do retratodo autor.

Pouco depois, appareceu Camacho eVia-Lactea, com um caderno na mão e apequena luneta.

A' noite, o eclypsc dar-se-ia infallivel-mente, e, então, as suas observações se-riam coroadas de êxito.

Sentaram-se no vasto pomar, á sombra

de uma copada mangueira, e aguardavamo cafc, preparado com todo o cuidado pc-lo Manaucs, um escravo velho da casa.

Quando estavam saboreando a velha ru-biacéa, surgiu ao longe o mestrc-escola,que vinha montado no "Russo", um burrocego do olho direilo e com falta dc umaorelha.

—Cá estou de novo, meus amigos! Emsignal de regosijo, mandei os alumnos pa-ra casa de suas famílias e decretei "fe-.

riado", por minha conta. Conversar comquem nos comprehende é sempre melhorque ensinar meninos... Mas, onde se met-teu o nosso grande sábio Via-Lactea?

Todos procuraram o astrônomo e viram-n'o a olhar para o céo.

Olá, "meu grande gigante celeste",gritou o maglster, está muito entretido?

Estou vendo aquella estrella, á es-querda.

¦Estrella! exclamaram os Ronquei-ras, em coro, ao meio-dia?

Então? Admiram-se? Vm bom teles-copio vê estrellas a qualquer hora, porqueellas estão por cima de nossas cabeças. Aluz brilhante do sol é que nos impede devel-as, neste momento. Mas, eu, que es-tou com o instrumento na mão, diviso per-feitamente um ponto negro no espaço.

¦— Com certesa, é alguma mosca no vi-dro da luneta.

Qual mosca, qual nada, coronel. Notempo em que eu tinha o olho, que mais

tarde perdi, cheguei a observar dez milestrellas, de uma vez só! Hoje, esse tra-balho tornou-se mais difficil...

Dizendo isso, Via-Laceta chamou o pro-fessor e o coronel, que observaram o es-paço, mas não distinguiram nada.

Pôde ser... pôde ser... Não digoque não...

Um homem muito gordo appareceu, ge-mendo muito:

Ali coronel, ai!Que é isso, alferes?Uma dôr de dente insupportavel!

Não dormi toda a noite. Minha mulhercollocou dentro da "panella" do desgra-çado uma pedrinha de sal, mas foi o mes-mo que chover no molhado. Resolvi, en-tão, arranca- o dente. Dizem que o coro-nel faz isso sem dôr?

Inteiramente. A seiencia, hoje cmdia, está muito adeantada. Entre para omeu gabinete.

Sempre a gemer, com o carão redondocomo uma bola, o alferes seguiu o den-tista.

O mestre escola começou a faüar:Aquelle homem é o sacristáo da fre-

guezia, e já tem servido de padre, quandoo nosso vigário vae dizer missa em outroslogares e passa dias fora. Sabe a Bibüadc cór c recita mais de duzentas orações.A' força de ouvir vários oradores, decoroudez sermões, de sorte que muitas vezesserve de ponto

"aos nossos parochos. Tem,

porém, a mania da caça, de sorte que, pa-ra elle, náo ha outro mais arrojado! Suasaventuras são tão cheias dc peripécias quofazem arrepiar os cabellos. Vale a pena ou-vii-o. H' um homem assombroso!

Da casa do coronel partiram verdadeirosurros c os nossos hospedes, seguidos deMaricota e do "magister", correram paraver do que se tratava.

O alferes, com a bocea ensangüentada",dava pulos colossaes e tentava esmurrar acara do "tira-dentes".

Que tem o senhor?Ai! que horror! Ao envez do "cani*

no", seu marido, dona Maricota, arrancoua ponta da minha lingua!! Sinto que nãoposso mais fallar direito! "Seu" grandedesgraçado! Ai!

O coronel, com o boíicão cm punlio,iiãosabia como se desculpar.

Ora esta! Somente a Influencia deum gemo maligno! Como podia teracontecido aquillo? O "ferro" seguraraperfeitamente a raiz, mas, de repente, alingua alpparecera, Itni fôrma de dente!

Desculpe meu marido, senhor alfe«Tes!

Nunca poderei desculpal-o! Um banbeiro não teria feito semelhante disparate!

Como resaria agora as suas orações ecantaria as lindas ladainhas.nos dias dc fes-tas de egreja?

(Coní/imu)

Almirante Iara» de LeãoO seu fallecimento em Paris

§

Finou-se antc-Hontcm, ás ri horas da noite,em Paris, onde se encontrava, cm busca demelhoras para a sua sau'de, o illustre almirantereformado Joaquim Marques Baptista deLeão, ex-ministro dc Estado dos Negócios daMarinha, no actual governo.

Montem, ao meio dia.0 almirante ministro daMarinha recebeu um telegramma da nossalegação em Paris, pelo qual teve seiencia dotriste aconteoimento.

Como era de prever, a noticia da morte dodistineto marinheiro espalhou-se logo por todaa cidade, causando grande consternação. NaMarinha, a má nova foi recebida com grandetristeza.

O almirante Marques de Leão era um dosofficiaes gencraes mais em destaque na suaclasse, a qual prestou os mais relevantes servi-ÍOS.

Na pasta da Marinha, onde permaneceu umanno c poucos mezes, mostrou exubcrantcincn-le o seu caracter e o dever de um soldado dis-'iplinado e correcto.

Neste cargo prestou grandes serviços á Ma-rinlia, rcorganisando-a de um modo que nen-hiini outro conseguiu fazel-o.

No dia 11 de janeiro de 1912 deixou a pasta,cm virtude de não querer pactuar com o gover-no, nos actos dc indignidade praticados no Es-lado da Bahia.

O modo Tor que o almirante Marques dcLeão repelliu as ordens do governo foi tãodigno e tão nobre, que o seu nome elevou-semuito no conceito de todos os brazüeiros.

0 almirante Marques dc Leão, como verda-diiro patriota que era, nã0 quiz que a ArmadaNacional se envolvesse na politicagem, op-pondo-se tenazmente, á partida do "scout"Bahia, para o porto dc S. Salvador, afim deemprestar os seus canhões para a deposição dogovernador Luiz Vianna.

Sem o seu conhecimento, entretanto, o Ba-hia partiu, o que motivou a sua immèdiata sa-liida da gestão da pasta, escrevendo uma car-Ia ao chefe da nação, exonerando-se e mostraii-do 03 motivos que o levaram a assim proce-•ler.

Tres mezes depois, o illustre morto deixava apátria bastante desgostoso, com destino ao Ve-lho Mundo, fixando residência, cm Paris, isto

depois dc haver solicitado a sua rcíornm doserviço da Armada.

O extineto fez a campanha do Paraguay,recebendo á medalha de bronze concedida pelodecreto n. 4.560, de 6 dc agosto de 1870.

Além dessa, tinha mais as soguintes con-decorações : commcmorativa da passagem deHumaytá, de prata; de mérito militar, deouro, por ter mais dc trinta annos de honsserviços; medalha de mérito creada pelo de-creto n. 4.131, de 1868 c a de prata, com-memorativa da terminação da guerrra do Pa-raguay e conferida pelo governo argen-tino.

O almirante leão nasceu em 6 dc janeirode 1847, tendo, portanto, Cd annos dc edade.

Assentando praça de aspirante a guarda-marinha, a 25 de fevereiro dc 1863, foi pro-movido : a guarda-marinha, cm 20 dc no-vembro de 1865; a 2" tenente, cm 21 de ja-neiro de 1867; a i° tenente, cm 12 de abrildc 1868; a eapitão-tenente, cm 9 dc dezembrodc 1879; a capitão de fragata, em 8 de ja-neiro de 1890; a capitão de mar e guerra, em20 dc abril dc 1893; a contra-almirantc, cm12 dc dezembro de 1903, e a vice-almirante,cm 17 de mai0 dc 1911.

O sr. Marques de Leão foi reformado cmalmirante, em 24 dc janeiro de 1912.

¦A sua fé de offieio é uma das mais bri-lhanles que se pódc encontrar.

Em todas as còmmissões que desempenhou,mereceu sempre es mais francos elogios dogoverno.

O presidente da Republica ao saber da 110-tieia da morte do almirante Marques de Leão,resolveu passar, imiucdiatainente, uni tele-gramina de pezaines ao irmão daquelle illus-tre official da nossa Armada, o engenheiroMarques de Leão, residente cm Petropolis,dando-lhe os pezaines.

O presidente da Republica- tambem orde-nou ao ministro da Marinha que providen-ciasse afim de que o corp0 do almirante Mar-ques de Leão seja ciiibaliainado e repatriado,afim de ser dado aqui á sepultura.

Ao addido naval em Paris, o almirante Ale-xandrino passou um telegramma determinan-d0 que fizesse os funeraes d0 almirante I.t-ãopor conta do Estado.

impetrante outras viuvas de outros volun-tarios da Pátria.

Disse o senador paulista que a situa-ção financeira é que dominou a commis-são de Finanças. Nas contingências domomento, seria perigoso abrir um prece-dente.

Sabe o orador que a essas viuvas cabeo meio soldo, não sendo culpa do Con-gresso o não cumprimento dessa disposi-ção, que vem desde o Império e está aindaem vigor.

Affirmou, ainda, concluindo, o sr. Gly-cerio que a commissão de Finanças proce-deu com toda a delicadeza no assumpto,pois que, ontre os pareceres, todos contra-rios, um se refere á viuva e filhos dosenador Cassiano do Nascimento.

E' a própria commissão de Finançasa responsável pela situação, porque votatudo, disse o sr. Pires Ferreira.

Então é o Senado o responsável,aparteou o sr. João Luiz.

E' a commissão, que vota 70 contospor um enterro, diz o sr. Pires.

Cento e cincoenta, emendou o sr.João Luiz.

—Setenta, insiste o sr. Pires. Eu vi ascontas. Só nos crépes para cobrir Iam-peões, dez contos de réis. Entretanto, aviuva do coronel Vieira morreria de fome,si não tivesse amigos em S. Paulo.

O sr. Pires declarou, em seguida, man-ter o seu requerimento e pediu votaçãonominal.

Acceita a proposta, foi o requerimentorejeitado, por 17 votos contra 14.

Continuando o trabalho, o Senado dis-cutiit e votou mais sete pareceres iden-ticos, esbarrando na segunda discussão daproposição da Câmara n. 162, de 1912,concedendo vitaliciamcntc ás viuvas e fi-lhas solteiras dos officiaes e praças doscorpos de voluntários da Pátria c da Guar-da Nacional, que fallcceram em conse-quencia de ferimentos recebidos na cam-panha do Paraguay, o mpio-soldo, emcgualdade de condições aos das familiasdos officiaes do Exercito e da Armada(com parecer contrario da commissão deFinanças).

Annunciada a discussão dessa proposi-ção, o sr. Pires Ferreira enviou á mesauma emenda, pelo que voltará ella á com-missão.

As outras matérias da ordem do dia fo-ram apenas discutidas, pois quasi todosos senadores já se haviam retirado.

A sessão de hontem, no Senado, foipresidida pelo sr. Ferreira Chaves.

Naufrágio do <Guaraiiy>

Festa de caridade

ainda as pensõesgraciosas

8 sr. Pires Ferreira interrompeuhontem, no Senado, as votações

contra os requerimentosHontem, 110 Senado, por oceasião de

*e votar, em discussão única, os parece-fes da commissão de Finança indeferindotodos os requerimentos de pensões, oc-eupou a tribuna o sr. Pires Ferreira.

Tratava-se do parecer n. 8, opinandopelo indeferimento do rec-uerimento em

que d. M'aria Benedicta Vieira, filha docoronel Lima Vieira, solida uma pensão.

O sr. Pires Ferreira requereu que fossenovamente ouvida a conimássão de Fi-nanças, pois não pode compreliender comoc que uma nacionalidade abandona osseus veteranos e as viuvas destes.

O senador piauhyense, defendendo ofedido da requerentci', fez), com enthusias-mo, a apologia do coronel Lima Vieira, umpaulista que foi um bravo, na guerra doParaguay.

Posto em discussão o requerimento,ifsou da palavra o sr. Glycerio, que, con-firmando as asserções do sr. Pires Fer-reira, relativamente á individualidade he-roica do coronel Lima Vieira, considerouaue estavam nas mesmas condições da

No Passeio PublicoRealisar-se-á amanhü, no Passeio

Publico, o bcllo festival em beneficiodas familius necessitadas das infelizesvictimas do ¦Guaranyt, organisadopor um grupo de senhoras de nossamelhor sociedade.

O festival começará ás 4 horas datarde.

O programma c, mais ou menos,o seguinte:

Das 4 ás 5 — Grande tombola, comricos prêmios ofterecidos pelas casascommerciaes.

Concurso de belleza infantil, comum prêmio constituído por um rico«bébé» de 60 cm. de altura, ollereci-do pela conhecida casa Grflo Turco.

Jogos de prendas."Das 5 âs 7, será servido elegante

chá pelas senhoritas da sociedade ca-rioca. durante o qual haverá musica,sendo cantado em grande cOro, «Lacharité», de Rossíni, ensaiado pela dis-tineta prolessora mlle. Vernev* Cam-pelli, e solos pela senhorita Zêvaes.

A' noite haverá batalha de lança-perfume, passeatas e serenatas embarcos, nos lagos e distribuição debrindes e lembranças ás pessoaspresentes.

Como se vô, é uma bella (esta, e,dado o fim a que é destinada, o povocarioca allluirá certamente, em massa.

Um grande desas-tre ferro-viario

na FrançaHa quarenta pessoas mor-

tas c muitas feridas

Pormenores sobre o terrívelaccidente

PARIS, 5 (A. H.) — Chegou a estacapital o rápido que hontem se chocoucom outro comboio, nas proximidades deMelun.

O rápido trouxe numerosas pessoas sal-vas do desastre, as quaes narram verda-deiros horrores. O choque, dizem, deu-sea uns 50 metros da estação, e com tal vio-lencia que as machinas c os primeiros car-ros entraram uns por dentro dos outros,como si fossem os canudos de um teles-copio.

Os vagões ficaram reduzidos a miga-lhas.

No desastre morreram quasi todos osempregados do Correio.

O rápido foi reconstituído logo depoisde chegarem os primeiros soecorros, par-tindo immcdiatamente com os feridos paraesta capital.

Os jornaes noticiam hoje pormeno-risadamente o horrível encontro de trensque hontem se deu perto da estação deMelun, calculando-se em 50 o numero dcmortos. Esta cifra, porém, parece exag-gerada.

De Melun informam que ás 3 da madru-gada continuavam ainda os serviços desalvamento c desobstruecão da linha, ser-viços esses que, aliás, corriam com gran-des difficuldades, devido á profunda es-curidão -que reinava no logar.

Muitos dos feridos retirados dentre osdestroços acham-se em estado verdadei-ramente lastimável.

A' ultima hora tinham sido encontradosdois cadáveres carbonisados, no meio dosescombros dos carros que se incendiaramapós o desastre.

Dizem alguns dos passageiros salvosque o rápido caminhava com uma veloci-dade de 100 kilometros á hora e que ha-via, na oceasião. intenso nevoeiro.

Esta manhã faltaram á chamada, naRepartição dos Correios, 21 empregados.

Os feridos chegados a esta capital apre-sentam, na sua maioria, graves queima-duras. Outros foram feridos na cabeça.

O numero de mortos é calculado em40, dos quaes 19 já foram retirados dolocal, conforme noticias chegadas na oc-casião em que telegraphamos.

As autoridades mandaram abrir inque-rito sobre o facto, afim de apurar a quemcabe a responsabilidade.

O inquérito foi hoje mesmo iniciado.

gôas e do vice-presidente do Senado domesmo Estado, tendo cm vista ainda acorrespondência a respeito trocada entreo governador e a mesa do Senado do re-ferido Estado, attendendo aos preceitosdos arts. 15, 35, paragrapho 1", e 03 daConstituição da Republica, combinado como seu art. 6*, paragrapho 2o, proponha oremédio legal para manutenção da fôrmarepublicana federativa em Alagoas."

í* sobretaxa da borrachaI3ELKM, õ (A. A.)-0 Senado appro-

vou hontem, em segunda discussão, oprojecto que crea a sobretaxa da bor-racha.

A «Folha do Norte», cm editorialque publicou sobre esle mesmo as-sumpto, termina contessando ser mui-to possível que essa solução do pro-blema da borracha pode ser deleiuio-sa, deve mesmo sel-o dentro da na-turnl imperfeição das cousas humanas,sendo para lamentar que «s criticasnaturalmente levantadas a esses de-leitos lossem tfio exhaustivas quenílo dessem tempo para. propor algoque substituísse com vantagem a mal-sinada idéa da taxa e da cooperativa.

A «Folha do Norte» accrcscenta :«Admittnmos que a medida nílo pres-te, apontem porém, outra providen-cia».

Queda desastradaA nacional de côr preta Jovita Ri-

cardo, de 22 annos, moradora á ruaReal Grandeza n, 288, quando, hontem,se achava cm um mono existentepróximo a sua casa, cahiu, recebendograves contusões pelo coroo.

A inleliz. depois de soccorrkla pelaAssistência, loi removida para a Santa.Casa.

A policia do 7- districto tomou co-nhecimento do lacto.

Estação radiographica da BabyloniaA contar de hontem, fica interrom-

pido por 15 dias o .serviço radio-te-legraphiro da estação da Babylonia,devido á enfermidade do engenheiroencarregado dc sua installação. Continuará," entretanto, a expedição ourecepção de radiogrammas a seremfeitas pela estação radio-tclegraphicade S. Thomé.

0 governador da Parahyba foge dosengrossadores

PARAHYBA, 5 (A, A.) -- Sabendoque iam ser effectuadas grandes ma-' nilestiições populares por motivo do

I seu anniversario natalicio, o dr. Cas-| tro Pinto, além de pedir aos seusI amigos que as não levassem a effei-

to, ausentou-se desta capital, regres-sando hontem pela manhã.

Guarda NacionalServiro para hoje :Dia ao quartel general, capitão Henrique

Rodrigues.Rondam dois officiaes, sendo um do il°

batalhão de infantaria c outro do 3° regi-mento de cavallaria.

Ordens ao quartel general, um cabo do12° batalhão de in/antaria.

As ordenanças serão dos n° batalhão deinfantaria c 3" regimento dc cavallaria.

Uniforme, 3°.

A gratidão de uma oli-garchia

Uma assembléa de invertebra-dos e de "chaleiras"

PASSEATA CÍVICAA passagem do 24- anniversario da

proclamação da Republica vae esteanno ser solemnisada de uma maneirainédita.

O Club Civil Brazileiro está traba-lliando por intermédio de uma com-missão,'para, levar a effeito uma ex-traordiiíaria passeata civiea.

listão sendo expedidas circulares atodas as escolas, clubs, associaçõesde qualquer naturesa, pedindo o apoiopara esta patriótica iniciativa.

A passeata será. organisada na sededo Club, á rua da Altandega e percor-rera as principaes ruas da cidade.

Oradores, em pontos diversos falia-rão.

Sabemos que serão convidados pnraorarem os drs. Pedro Moaeyr, PedroAmericano, Nilo Peçanha, Lopes Tro-vão e outros.

SORTEIO DE JURADOSTeve inicio, hontem, a sessão preparatória

do jury.Compareceram apenas 9 jurados, sendo

sorteados mais os seguintes : dr. ManoelJacintlio Nogueira da Gama, João Cardosodc Moura, Luiz Macahyba, Alfredo Millet,Raul Riégel Barbosa Guimarães, AphrodisioAluizio Silva, Álvaro J. Pereira, Franciscoda Rocha Vieira, Adolpho Ncry, José Lu-gênio Mullcr, Antônio José Alves Junior.Luiz Viriato da Fonseca Galvão.

A sessão continuará no próximo sabha-do,8 do corrente, e serão rigorosamente mui-tados os jurados que fabarpm i chamadaao meio-dia.

O sr. Alberto MíirnnliAo éum anjo. — Viva o generalXé Gomes! —Viva o ma-recital presidente INATAL, 5(A. A.)- O Congresso

do Estado procedeu ante-hontem áeleição da sua mesa, sendo eleitospresidente, o dr. Pedro Soares; vice-presidente, dr. Joaquim Correia; 1-secretario, dr. Sérgio Barreto e 2-secretario, dr. Antônio Soares Tunior.

Na sessão de hontem (aliaram ossrs. José Augusto, que apresentouuma moção de applauso ao governa-dor do Estado, dr. Alberto Maranhãopela sua administração; Moysés Soa-res. justificando uma moção de soli-dariedade ao general Pinheiro Macha-do, chefe do Partido RepublicanoConservador; Joaquim Correia pro-pondo um voto de apoio ao governodo marechal Hermes da Fonseca, pre-sidente da Republica; Ponciano Bar-bosa, requerendo a inserção na acta,de um voto de pezar pelo lallecimen-to do dr. Campos Salles.

Colhido por uma car-roça

Silvcrio José de Lemos, pardo, de58 annos, passava, hontem. pela ruaMariz e Barros, conduzindo uma car-roça, quando cahiu ao solo, sendo co-lhiilo por uma das rodas do seu pro-prio vehiculo

Deoois de medicado pela Assisten-cia, recolheu-se ao Hospital da Miseri-cordia, em virtude do seu tratamentoolferecer gravidade.

•O lacto loi communicado ás auto-jidadesdolô- districto.

NO CEARÁ

Preparativos de deposição do go-verno ?

Apprcliensão de armas e muniçõesFORTALEZA. 5. (A. A.) — A policiaapprehendeu hontem dois caixotes,

contendo rilles e munições, que ha-i viam sido despachados pela Estrada] de Ferro, na estação de Aracoyaba,para esta capital, como contendoqueijos.

A politicagem de Ala-gôas, uo Senado da

RepublicaHontem, no Senado, na hora do expe-

diente, o sr. Raymundo de Miranda jus-tificou a seguinte indicação:"Indico que a commissão de Justiça eLegislação, em additamento ás informa-ções a que se refere a indicação de 1 deoutubro deste anno, tendo em vista-o actodictatorial do governador do Estado deAlagoas recusando-se a acceitar a commu-nicação do Senado Estadoal sobre o re-conhecimento c proclamação dos senado-res para a renovação do terço, e dc quehavia numero legal para ter logar a "aber-tura da primeira sessão ordinária da 12""do Congresso do Estado, e, informando-se desse caso de atlentado á autonomiados poderes, nos termos do art. 15 daConstituição Federal, requisitando in-formações do governo do Estado de Ala-

li dos B inESCOLA NORMAL

Hoje, ã 1 hora da tarde, reune-sena Escola Normal, a congregaçãodos prolessores, sendo a ordem dodia : Instrucções para os examesa effectuarem-se no corrente annolectivo.ESCOLA SUPERIOR DE SCIENC1AS

Foi nomeado, por portaria de hon-tem, para reger a cadeira de DireitoPublico Constitucional desta escol aodr. Antônio Eulalio Monteiro.ESCOLA LIVRE DE ODONTOLOGIA

DO RIO DE JANEIROA congregação desta escola reúne-

se amanhã para organisar a bancaexaminadora para os exames da pre-sente época.

MAM DOS DEPUTADOS0 sr. Pedro Lago levanta uma lebre

"O CICBRONE" — Temos presente o2o numero do interessante guia das familiase do commercio, "O Ciccrone", de que sãoeditores os srs. Bivar, Voigtcl & C„ á ruaGeneral Câmara ti. 12$, que cusla i$ooo, cadavolume."O Cicerone" é um importante e com-pleto repositório dc informações, contendoliorarios das diversas estradas dc ferro, debondes c barcas, calendário, nomenclaturacompleta dc todas as ruas desta capital, ta-bella de câmbios, poesias, aneedotas, de-senvoivida parte commercial, annuncios, etc,

--C&X&3

Mais um assalto colossal aoThesouro ?

^-^Om^h=^W

Jk ÍNDSCAÇÁO IVaOi^OYRí

A commissão de Finançasò

submette-se !

Foram restabelecidas todas as verbas cortadaspelo ministro da Fazenda

A sessão de hontem, da Câmara, foi pre-si-ilida pelo sr. Sabino Barroso, secretariadopelos srs. Sinieáo Leal c Raul Veiga.

A hora do expediente foi ioda occüpadnpelo sr. Felistícllo Freire, que defendeu oacto do governo sobre a prohibiçao de de-sembarque de portuguezes. de cujo discar-So nos oecupamos noutro logar.

ORDEM DO DIAAo ser annunciada á ordem do dia, o sr.

Pedro Lago declarou que foi surprehcndi-do com a discussão do projecto mandandoapprovar o contraio firmado pelo governocom a Companhia da Estrada de Ferro San-ta Catharina.

O orador deu a entender que itso encobreuma colossal bandalheira, que vae oneraro tuberculoso Thesouro Nacional, em cercade 60 mil contos I

Assim requeria que a discussão _ fosseadiada por quatro sessões, alim da Câmarapoder estudar a questão.

O requerimento foi approvado.Inieiatido-se as votações, foram approva-

dos os seguintes projectos :Tomando extensiva aos empregados ei-

vis que prestaram serviços nas repartiçõesmilitares junto ás forças em operações con-tra o governo do Paraguay, a concessão doart. 1" da lei n. 1.867, de 13 de agosto de1907 ; com substituitivo da commissão deFinanças c voto em separado do sr. JoãoSimplicio (2" discussão) ;

emenda destacada do projecto 11. 162 E,de 1912, -fixando em 6:000$ c 3:600$ an-miaes os vencimentos do secretario da Ca-pitània do Porto do Rio dc Janeiro e dos;encarregados de diligencia da mesma capi-'tania, (discussão especial) ;

mandando reverter ao quadro dos fun-ccionarios dos Correios o ex-primeiro offi-ciai da administração dos Correios do Ma-ranhão, Manoel Vieira Nina; com parecerfavorável da commissão de Finanças (3"discussão) ;

autorisando a concessão de 'seis mezes delicença, com ordenado c em prorogação, aLudgero Laurindo de Oliveira, foguista de1" classe do 1° deposito da 4" divisão da Es-.trada de Ferro Central do Brazil (discus-são unica ;

mandando abonar á viuva do trabalhadorda Estrada de Ferro Central do Brazil, Fe-lix José da Costa, a quantia correspondentea cemto c vinte e duas diárias egtiaes ás que,o mesmo percebia, contadas do dia em querequereu licença até o de seu fallecimento:com emenda da commissão dc Finanças (.2*.discussão) ;

concedendo ao telcgraphista de 2" classeda Estrada dc Ferro Central do Brazil. Jo-sé Maria Bcllo Lisboa, 90 dias de licença,com todos os vencimentos ; com emenda dacommissão de Finanças (discussão unica);

autorisando a conceder, em prorogação,ao amanuense da Estrakla de Ferro Central,do Brazil, Manoel Fernando de Paula Bas-tos, seis mezes de licença, com ordenado;com parecer favorável da commissão de Fi-nanças (discussão unica).

'Depois de approvado este ultimo projecto,faltou numero legal para se proseguir nasvotações.

Foram encerradas as discussões :3" do projecto ido Senado, autorisando a

ahrir, ao ministério da Fazenda, o creditoextraordinário dc 200:000$, para attender adespesas com o levantamento do cadastrodos próprios nacionaes ;

3a do projecto, autorisando a abrir, peloministério da Agricultura, o credito ex-traordinario de is:094$437, ouro, para at-tender ás despesas feitas pelo coronel JoãoBaptista da França Mascarenhas, com a in-troducção dc animaes reproduetores ;

3" do projecto autorisando a abrir, peloMinistério da Justiça e Negócios Interiores,o credito extraordinário dc 4:200$, ouro,para pagamento do prêmio de viagem aodr. João dc Barros Barreto Junior ;

3° do projecto autorisando o credito ex-traordinario de 4:200$, ouro, para pagámen-to do prêmio de viagem ao bacharel Abe-lardo Moreira de Oliveira Lima.

UMA INDICAÇÃO

Os srs- Pedro Moaeyr, Mauricio dc La-cerda c Carlos Peixoto apresentaram, hon-tem, a seguinte indicação :

Solicitamos :" Que a commissão dc Constituição e Jus-

tiça se manifeste, com a possível urgência,sobre o segniinte ponto :

Em face do preceito do paragrapho io" doart. 72 da Constituição de 24 de fevereiro,pôde o governo da União, em tempo depaz, impedir ou siquer diíficultar, sob qual-quer pretexto, a entrada, no território na-cional, de quem quer que seja, brazileiro 011

estrangeiro, quando c como lhe convier feindependente de passaporte ? "

O sr. Carlos Peixolo promeltcu justificaressa indicação hoje, da tribuna.

OOM.MISSÃO DE FINANÇASCompareceram á reunião tle hontem. cri-srs. Ribeiro Junqueira, Octavio Mangabci-

ra, Caetano de Albuquerque, João Sinipli-cio, Pereira Nunes, Galeão Carvalhal, Anto-nio Carlos e Joaquim Pires.

A commissão assignou Iodos os pedidosdc créditos relatados pelo sr. Pereira Nunesassim descriminados :

Cerca do 3 mil contos para atlender ásdespesas com a construcção de um diquefliicltiante e de um '-tender"

para a Mari-nha Nacional ;

640:000$, para a execução do contratocom a Companliia de Navegação Costeira ;

l.500:ooÒ$, para a Exposição da Califor-nia ;

13:000$, para pagamento de uma subven-ção á Companhia Fluvial Piauhyense ;

380:000$, para pagamento ao Banco daRepublica com desapropriações na Tijuca.

No orçamento do Exterior ficou combina-do que a commissão, reconsiderando resolu-ções anteriores, assignaria pareceres resta-bclecendo quasi todas as verbas cortadas pe-lo sr. Rivadavia Corrêa. Entre outras, fo-ram restabelecidas;

elevando de 2:000$ para a representaçãodiplomática na Bélgica e Suécia ;

elevando a consulado de 2" classe o consu-lado de Bremeri;

approvando todas as emendas da commis».são de Diplomacia e Tratados.

A commissão de Finanças adopton estenovo critério por estar convencida de que oministro da Fazenda agiu arbitrariamente,fazendp cortes absurdos, sem ter ouvido osministros das demais pastas.

E deu nisso toda a "farofa" da com mi 9-são de Finanças...

COMMISSÃO DE OBRASCompareceram os srs. Aurélio Amorim,

presidente ; Costa Ribeiro, Pereira Braga,Prado Lopes e Alaor Prata.

O sr. Costa Ribeiro apresentou parecerfavorável á approvação do convênio ceie-brado cm 15 de maio de 1013, entre o Bra-zil e o Uruguay, para o trafego mutuo in-ternacional das linhas férreas entre Saiu'An-na do Livramento c iRivera; e liem assim daslinhas sticcessorias que partem daquèllasduas cidades.

Este parecer foi assignado por todos o;membros.

O parecer sobre a concessão pedida pelocidadão Cassiano Ferreira de Assis, paraconstrucção de uma estrada de ferro de Pa-gehíi de Flores á Santa Maria, ficou dc-pendendo das informações pedidas au governo sobre a utilidade da construcção.

Automobilismo perigosoHontem, logo aos primeiros alvoreii

da manhft, o nosso automobilismo íezuma victima.

O auto n. 845, guiado pelo motoris-ta José Dias Verceiro, atropelou, narua Visconde de Itaúna, o operárioGastílo Pereira da Silva, branco, de 29annos de edade, residente na ruaCommendador Leonardo n. 42, dei-xando-o bastante ferido.

O «chauíTeur» loi preso pela policiado 14' districto e o atropelado, depoisde medicado pela Assistência, reco-lheu-se á casa de sua residência.

PERSEGUIÇÃO AO«BICHO»

A policia effectuou hontemvarias prisões

'Decididamente a policia parece resolvida,desta vez, a fazer uma perseguição em ter-mos ao "bicho", dando cabo desse jogo nc-fasto, que é a tentação maldita de tantos mo-destos trabalhadores, levando-lhes o poucocom que podiam actulir ás necessidadesmais urgentes de suas familias.

Hontem a policia do 1" districto prendeuem flagrante os proprietários das casas de"bicho" da rua do Ouvidor n. 106, de Fer-nandes Sr C, e Quitanda, esquina da ruado Ouvidor, dc Henrique Maxixe.

Contra as duas firmas proprietárias foi Ia-rrado o auto de flagrante, sendo as f'an"ças arbitradas no máximo.

Quinta-feira, O de Novembro de 1913 A ÉPOCA

â MORTE DO JARDINEIROffianoel Qmnco íoi üictima de um bárbaro cpime

As delegacias de policia - Tudo em mysterio

das pelo relator, da respectiva commissão,dr. Simão da Costa,

Amanhã esta mesma'commissão procederáao julgamento das amostras.

A commissão das amostras de maniçolia edc mangabeira procederá tambem ao mesmotrabalho.

Um engenheiro que foge docárcere

'MONTEVIDH'0, s (A. A.) —, Filílu hojedo cárcere cm que se fichava detido, o finge-nheiro norte-americano Máximo Lcszuiski, ac-casado como autor de um roubo importantepraticado contra a propricUdc do cstaiiçiclroFrancisco Piria.

Accordo chino-russoPEKl.M, 5 (A'. II.) — Foi assrgnailo, hoje

o accordo chino-russo, acerca da Mongólia.

Cid Carneiro da França, para examinar cdar parecer sobre um carro para transportede feridos em campanha, inventado pelomajor medico 'dr. Sylvio Pcllico Portclla, econstruído em Paris.

O ministro da Guerra designou hontempara servir na 4* bateria independente o2" tenente intendente -Manoel Gonçalvesde Medeiros.

mrnm-*-^* —¦ —

Fernando, da Bélgica, inco-gnito mas todo mundo sabe

YIE.WA, 3 (A. II.) — Chegou incógnitoá esta capital, o rei Fernando, czar dos btil-

" j\ cy C3 H11

""'''''I

general Vespasiano quer reformai1 o major

Paulo de Oliveira, a«

O ministro da Guerra transferiu, porconveniência do serviço, na arma de ca-vallaria, os segundos tenentes Kdgard deMattos Lima, do 17" regimento para o9", e Benigno Lopes Fogaça, deste paraa([tielle regimento.

O cadáver do jardineiro Manoel dranco, na posição em que loi encontrado

Continua a policia prcoecupada _ com amyslcriosa morte do infeliz jardineiro Ma-noel Branco, cujo cadáver foi encontrado cmum arcai, próximo ao logar denominado Tocado Inliangá. *

Durante toda a madrugada c o dia de hon-tem, a policia do 7" districto não fez outracoisa. De quando cm quando, partia um com-missario para fazer uma diligencia.

¦Sobre a morte desse infeliz quinquagena-rio, muito se tem falindo. Varias são as hy-pothesw até agora suggeridas, sem que nc-tlhiinia venha alterar a crença, até agora abra-cada pela policia, que pensa tratar-se dc umcrime.

Tor que pensar ao contrario?A primeira bypotliçsc, a do suicídio, foi

logo posta á margem.Veiu depois, a dc um desastre, que comba-

temos, por todos os princípios.O loca! onde foi encontrado o cadáver do

Jardineiro fica liem distante de um morro alliexistente, para qiie se possa suppór que o in-¦feliz, perdendo o equilíbrio! rolasse vindo a ca-liir alli.

Ha uma outra hypothese aventada, a dc queBranco tivesse sido pisado pela patrulha decavallatia, na oceasião em que dormia, quenão nos parece de modo nenhum acccitavel,

O cadáver do jardineiro Branco não apre-sentava escoriação alguma no corpo que in-dicasse ler sido pisado por cavallos.

Só, portanto, para a hypothese de um cri-

me é que se devem voltar as autoridades do7" districto.

Manoel Branco foi victima de um crime,em cujo autor não acreditamos que a policiaconsiga deitar a mão.

Mas qual a causa?Manoel Branco era pobre, não costumando,

portanto, trazer comsigo quantias que desper-tassem a cobiça dos ladrões, levados até oassassinio, para se apossarem do dinheiro.

Não era tambem um homem que tivesse ini-migos. A sua edade avançada, por cerlo, nãoo levaria a ter contendas com quem quer quefosse.

Só a obra de perversidade teria eliminadoessa vida.

Um bandido qualquer, encontrando-o, tra-vou com elle palestra e levou-o até o areai,ocdcvdepois dc curta discussão,tomou do peda-ço de trilho, (o mesmo que foi encontrado apouca distancia),o yibroii-Uid forte pancada nacabeça, prostrand.i o por terra, sem vida.

O MEDICO LKCISTA FAZ UM EXAMEDO LOCAI,

Pela manhã, compareceu no local o dr. Su-zano Brandão, legista designado, que proce-deu á exame demorado do loeal, onde foi en-contrado o cadáver do jardineiro ManoelBranco, constatando por essa oceasião o feri-mento recebido pelo infeliz e arrecadando umpedaço de trilho dc ferro, bastante enferru-

instrumento de que se utilisou o criminoso.Pouro depois, compareceu o photoí.-apiio do

gabinete de identificação, que pliotographou ocadáver, na posição cm que íoi encontrado.

Em seguida, foi o cadáver removido parao necrotério da policia.

O CADÁVER FOI AUTOPSIADOA' tarde, deu entrada no necrotério da po-

licia o cadáver do jardineiro, que foi logo au-lopsiado pelo dr. Sebastião Cortes.

Depois de demorado exame, o dr. SebastiãoCortes verificou que o cadáver não apresen-tava nenhum signal que levasse a crer ter ha-vido luta corporal.

O medico legista altestou como causa mor-tis, heniorrliagia cerebral, resultante dc feri-da do cranco, por instrumento contundente. "

Finda a autópsia, foi o cadáver levado parao cemitério de São Francisco Xavier, onde foiinhumado como indigente.

O INQUÉRITONa delegacia do 7" districto, continuou, hon-

tem, o inquérito para apurar o mysterioso cri-me.

Já cicpiizcrain as testemunhas, guarda-civiln" 7,-.) e o inenoi Oscar José Joaquim deMattos.

Hoje, deverão íupnr mais tres, que já seacham intimadas.

A' noite, o dr. Edgar d Jordão, acompanha-do dos commissarios Lacerda c Armando, par-

jado, dc 8o centímetros de comprimento; que tltl para Copacabana, onde foi fazer importan-achava próximo, por suppór ser o mesmo o ' te diligencia.

Vae se tornando verdadeiramente complica-da essa situação que o general Vcspasianode Albuquerque creou para o major Paulo Joãode Oliveira, da arma de cavallaria.

O niinislro da Guerra pretende, embora ar-hilrariamente, reformal-o, dentro de poucosdias.pralicando assim uma das maiores violen-cias.a qual,mais tarde.será.de ccrlo.repaiada pclos Iriluimies,

O major Paulo João de Oliveira adoeceu,gravemente, com unia grippc pulmonar.. Nessaoceasião, requereu c obt.-ve do ministro daGuerra oo dias de licença, apresentando paraisso o respectivo altestadu medico. Mas o ge-ncral Vcspasiano. entendeu que deveria tam-bein-collaborar com o medico assistente domajor Paulo; e, então,: o aconselhou a gosarparte da licença em Gnarapuava, no. Paraná,onde tem parada o regimento do qual aquelleofficial faz parle.

O major Paulo, a principio, pensou nuc fos-se pilhéria do general Vcspasiano, pois s. ex.está sempre disposto á pilhéria, — mas, de-pois, viu que sobre si pairava uma terrivelameaça.

Tratou.por 'meios

suasorios, dc convencer aoministro que o clima daquella localidade ser-lhe-ia fatal, porque seus pulmões, debilitadospor unia grave enfermidade, não poderiam sup-portal-o.

No emtanto, s. cx., o ministro, dentro doslimites da pilhéria, se mostrava inflcxivcl, sórestando, então, ao major Paulo, baixar aohospital c, logo após, solicitou alta e p^diuautorisação para se tratar èlri sua residência.

E' essa uma concessão que nem siquer senega ás praças; mas, o general Vcspasianonigou-a por completo ao major Paulo de Oli-veira.

No hospital, esse official foi minuciosa-mente auscullado, scndo-llic examinado os ca-lharros. Os médicos constataram uma pliymo-se pulmonar, motivo por que foi transferidopara a segunda classe, onde completaria operíodo de anno, necessário á sua reforma.

Decorrido esse espaço dc tempo, o majorPaulo de Oliveira foi novamente inspecciona-do, desta vez pela junta superior de saude,da qual não ha appellação nem recurso.

Essa junta deu o major Paulo dc Oliveiracomo radicalmente curado da grave lesão pul-inonar. Com essa decisão, porém, não concor-dou o general Vcspasiano e, confrontando osdois laudos, chegou á conclusão, — talvez porpilhéria, — que elles estavam na mais flagra»le contradicção, o que, jamais, seria exaclo.K dahi, o general Vcspasiano, que parece dis-posto a abrir uma vaga, para na mesma en-caixar algum protegido, nomeou uma terceirajunta, n qual denominará dc ullra-superior,para examinar o major Paulo de Oliveira.

Agora', o general Vcspasiano se mostra exi-gente com o major Paulo de Oliveira, porque,com outros officiaes, como o capitão GenesioFernandes da Silva, que, apesar de louco eestar recolhido ao Hospicio, foi promovido aesse posto, sem haver passado para a segun-da classe.

No emlanto, aercdita.nos que isso tudo se.iapilhéria, simplesmente pilhéria do generalVcspasiano.

O pharól de Páo a Pino e as boias da-ijuèllc sysihema, experimentadas por longotempo, deram execellcntes resultados.

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§

Como se administra naAlfândega

ii Operaria

TheodoroRsooevelt

Sua cliejíida a Buenos ftires. —Jlcda.nações populares. -

yisiías. - Festas em honra doillustre visitante

BUENOS AIRES 5 (A, A.) — Já se achamcòiicluidos todos os preparativos para a rece-r.i ."10 d0 sr. Theodoro Roosevelt.

Algumas ruas estão embaudelradas c orna-rienladãs com fcstõçs de folhagem e flores,par iniciativa dos respectivos moradores.

Tiiinbeni se acha artisticamente ornamen-tada a doca onde fundeará 0 cruzador uni-guayo " Montevidéo", que conduz a esta ca-pitai o sr. Roosevelt.

l'or ordem do sr. Ernesto Uoscli, ministro doExterior, o ihtroiluctor do Corpo Diplinatico,aconipaiiliad,, do sr. Jnlin Oarrctt, ministro dosEstados Unidos ucsia capilal c da commissãodo Museu Social Argentino, irá receber o sr.Theodoro Roosevelt, acoiiipan!iando-o alé aoedifício da Legação du seu paiz, onde s. cx.ficará alojado.

A' tarde, o nosso üluslre hospede visitarán sr. Victorino de Ia Plaza, viec-presiilente daRcpublicáj cm exercicio, c o sr. Ernesto Hosch,ministro do Exterior, sendo depois dado inicioa0 programma dos festejos, já conhecidos.

Prcsumc-íc que o sr. Roosevelt, será alvode uma grande innhi{est.ição popular.

BUENOS AIRES; 5 (A. A;) — Todos osjornaes saudando nu ternos muito carinhosos,o sr. Theodoro Roosevelt, cujo retraio publi-cam, analysam a sua dersonalidade nu exten-bos artigos, especialmente como polilico, ad-ininistrador e escriptor.

Etiórihc multidão agglònicra-se deante dopalácio do governo, para fazcr-llíe uma niaiii-festação de syiiipathia, após a sua visita uo sr.Victorino de Ia Plaza, vice-presidente da Rc-publica, cm exercicio, e acompanhai-o pelaavenida Florida, alé á Legação dos EstadosUnidos da America do Norte, onde ficará lios-pedado.

Todas as sacadas estão cheias de senhorasc senhoritas, apresentando bcllissiiho aspecto.Ha grande movimento cm todas as ruas cpraças, especialmente nas proximidades-daCasa Rosada c da Legação dos Estados Uni-

BUENOS AIRES, 5 (A, A.) -- Hoje, aomeio dia, o sr. Roosevelt, ex-presidente dosEstados Unidos, depois de haver saudado osr. Ernesto Boscli, ministro das Relações Ex-teriores, iniciou as suas visitas indo á CasaRosada, onde o dr. Viclurino de ia Plaza, vice-presidente da Republica c o sr. Ernesto Hoscho aguardavam.

S. cx. o sr. Roosevelt, transporlou-se ao pa-Iaei0 do governo uo automóvel presidencial,em companhia do sr. Worcli Carret, ministrodos Estados Unidos junto ao governo argen-tino.

Ao chegar ;\„ palácio foram ahi os illuslrcsvisitantes recebidos condignanicntc, sendo-lhes prestadas as devidas honras.

Recebidos na sala principal do palácio osnotáveis cidadãos, em companhia dos seussecretários c ajudantes de ordens, pelo presi-dente da Republica, cutabolou-sc entre os pre-sentes aninitula palestra dc caracter iu-'.imo. ;-'.'-'..

Essa conversação que durou meia hora, ver-sou sobre assumptos geraes relativos ás im-pressões recebidas 11a America pelo illustrehospede.

Finda a visita o sr. Roosevelt, despediu-scaffccttiosaniêrite do dr. Victorino de Ia Plaza,e cm companhia do ministro dos listados Uni-dos se retirou da Casa Rosa, dirigindo-se aoedifício da legação do seu paiz.

Ao afastar-se do palácio do governo o povonuc se agglomcrava pelas cercanias do edificioda legação proroinpeu cm vivas enthusiasticos,'icclamaiido o notável estadista americano.

Durante 0 trajecto até á legação norte- ame-ncana foi o sr. Roosevelt, objecto de muitasmanifestações de sympathia.

As sacadas dos edifícios por cujas ruas pas-sou a carruagem que conduzia s. ex. achavam-se repletas de pessoas que atiravam-lhe fio-res o crguiain-llic vivas.

Na Icgaçã,, dos Estados Unidos foi o nossohospede recebido por um crescido numero dcdiplomatas, Irocando-sc entre os presentes cum-prinienlos muito cordiaes.

Finda a ceremonia dirigilí-se -. cx. a0 ho-tcl onde se acha hospedado.

— Agora á noite realisa-se no Priricè Geor-ge Ilall uma recepção offerecida pelo sr. Roo-sevelt, a Iodas as instituições e as còmmissõesnorte-americanas representantes da colônia rc-sidente. ,-». -

O ministro da Guerra.declarou que, o pre-sidente da Republica, cuuíorniando-se como parecer do Supremo Tribunal Militar,exarado em consulta de 13 do mez findo,

sobre o requerimento do 1" sargento Lou-renço da Silva Barros Junior, reformadoconi a metade do soldo, dc accordo com oplano que baixou com o decreto de 11 de de-zcnibro de 1815, pedindo que sua reformaseja considerada com o soldo por inteiro,resolveu deferir essa pretenção, devendoabonar-se *ao requerente o mencionado sol-d0 por inteiro desde a data da sua reformae fazer-se a competente postula cmsua provisão, visto eslar conipreheudido nalei -'.556, de 2Ú de setembro de 1874,

PÜR8ATÍV0 HOMflEOPATHIGOINDAIA

.r.' liem s.ií.iila a grande falia que cxi3-lia na medicina liomceopathica de umjmrííntivo, com (jtie os adeptos desta me-dicina pudessem lançar mão com segu-rança, nos casos cm que se tornar neces-sario fazer uso de piugalivos; c." únicosrecursos de que poderiam lançar mãoeram, ou lazer uso de drogas nllòpatlias,ou das lavagens intestiiiaes. Este recurso,porém, lem os inconvenientes, o primeiro,dc não passar dc um palliatlvo, pois o seueffeito é momentâneo, além do inconvc-niente dc ressecar 03 intestinos, c o se-girado; torna-se por demais inconvenien-rc pelo inconimodo que causa.

O purgalivo " INDAlA " veiu sanar e3ta

(alta; o seu uso por algum tempo segui-do, cura, infallivclmcntc, qualquer prisãodc ventre, por mais antiga que seja.

Este especifico tem mais a vantagemde, sendo preparado em pequeninos ta-lilcílcs. poder ser dosado como purgativoíorlc ou fraco, e como um correctivo parans pessoas que soffrem de prisão dc ven-tre habitua!, assim como tombem podeser usado pelas creanças de qualqueredade. O seu uso não depende de qual-quer alteração dos hábitos dc vida dapessoa que fizer uso delle c póde^ serusado distoli-ido em água, leite, café ouvinho, ou 11.esmo a secco.

Não tem gosto c não causa collicas.Preparado unicamente por MAXOEt.

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coco, ao mesmo tempo que oulro o amòfdà-cava.

Em seguida, evadiram-sc, deixando a suavictima prostrada uo chão, sem sentidos. .

Não foi, porém, tão rápida a fuga que nãotivessem podido apoderar-se da quantia deisotjtooo, dois aniieis dc ouro e um relógio euma corrente do mesmo metal, pertencentes aJosé Tavares.

O caso foi cbiiiiiiuhicado ao delegado do 3°districto, que pôz a policia em campo.

Um dos gatunos, segundo as informaçõesfornecidas pelo amordaçado, é pardo, tem pou-co bigode e Haja roupa escura, estando cal-çado. O outro é branco, baixo e tem bigodefarto.

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Irão servir: no 1° regimento de infan-taria, o 1" tenente medico dr. Alfredo Je-suíno Maciel, e, na 4* região, o 1" te-nente medico dr. Theophilo Gaspar de Oli-veira.

O ministro da .Marinha nomeou Cid Ho-mero dc Miranda para o logar de ama-nuense da directoria de machinas e ele-ctricidade do Arsenal dc Marinha destacapital.

A audácia dos gatunosUma casa assaltada no centro

da cidadeA nossa policia continua a dormir profunda-

mente emquanto os gatunos, dc cada vez maisanimados com o exito das suas audacias, vãotomando a cidade á mão armada.

Montem de madrugada, dois gatunos assai-taram o 2" andar do predio 11" 105, da rua daAlfândega, e dirigiram-se ao quarto oecupadopor José Tavares da Silva, seu irmão IsmaelTavares da Silva c Alfredo Lopes de Àlmel-da.

listavam os ladrões tentando arrombar umainala, quando José Tavares os surprchendeu.

Enlão, 11111 dos gatunos securou-o uelo nes-

A Allemanlia far-.se-á rs-presentar nas

festas da inauguração docanal do Panamá

WASHINGTON, 5 (A. A ) — A imprensadesta capital publica hoje a noticia de queo embaixador dos Estados Unidos da Americado Norte, acreditado junto ao governo alie-mão, communicou ao imperador Guilherme IIque o governo do seu paiz receberia com justo(lesvanccinicnto a representação allemã nasfestas projectadas para a ceremonia da inau-guração do Canal dn Panamá, assim como tam-liem 110 grande certnmeu internacional que serealisará, em 1915, em S. Francisco da Califor-hia.

Accicscenlam os jornaes que a coniniitnica-çã0 do embaixador norte-americano foi bemacolhida pelo governo allemão. esperando-scque o imperador Guilherme 11 accéda ao nl-vitre suggerido p.io representante deste paizcm Berlim.

S. FRANCISCO, 5 (A. A.) — Foi muitobem recebida pela imprensa desta cidade anoticia de se fazer representar a Allenianlianas festas da Exposição Internacional, a rea-lisar-sé aqui cm 1915. mandado aos Esta-dos Unidos jima esquadra composta dos seuscruzadores mais modernos.

Dr. R Chapot PrévostMedico e cirurgião do hospital da Misc:;.

cordia e da Associação dos Empregados 110Commercio, assistente de clinica cirúrgicac docente ua Faculdade dc Jvlcdicina. Con-Eultoiio, rua da Quitanda 15, das 2 ás 4,ás terças, quintas c sabbados.

Telephone, 5351 central - Residência ritaReal Grandeza n. 84, Botafogo.

O rebocador "Cairoca", ao serviço daSuperintendência dc Portos e Costas, par-tiu para a Ilha Grande, afim de comple-tar o baüsamento luminoso, a cargo docapitão-tenente Arthur Duarte.

•*•-O ministro da Marinha nomeou os pri-

meiros tenentes médicos drs. OliveiraSampaio e Origenes de Carvalho para au-

xiliares de clinica dos hospitaes da Ilha

das Cobras c Nova Friburgo.

Irmão contra irmãoso

na casaAdelaide

lionteni,

que

teve

encadernado? Adhemar Gonçalves reside11o 54, da rua Alaide, cm D. Clara,

com os seus irmãos Virialose acha grávida. ¦ ¦¦;

Adhemar, indivíduo irascivel.tuna discussão com o seu irmão Viriato cterminou por aggrcdil-o, atirando-llie á carauma moringa.

Adelaide, vendo o .barulho entre os dois, foiseparal-os, -sendo, nessa oceasião, allingidano veiitre, por um ponla-pé dc Adhemar, fi-cando bastante contundida.

A policia do 23" districto prendeu em fia-grante o aggressor, que foi autoado c recolhi-do ao xadrez, c fez inecicarAdclaide C -Viria-lo, em uma pliarmacia próxima.

Congresso Medico Pan-Americano'LIMA, 5 (A. A.) — Os delegados bra-

zileiros ao Congresso Medico Americano,a realisar-sc nesta capital, têm sido. muitofestejados.

0 tango no theatro ArgentinoBUENOS AIRES, 5 (A. A.) )— Gran-

de parte da "elite" portenha concorreactualmente ao Theatro Argentino, ondese exhibe o Tango de Paris.O estado de saude do

dr. Saenz PenaBUENOS AIRES. 5 (A. A.) — A impren-

sa continua a publicar notícias incertas sotireo estado de saude do dr. Saenz Pena, presi-dente da Republica.

E' assim que " La líazon ", aífirma que noscírculos officiaes se diz que o presidente daRepublica, tém melhorado consideravelmente,sendo dc esperar o seu prompto restabeleci-mento.

Por outro lado informa "La Argentina"que s. ex. continua ainda cm estado inelindro- ' coinitieildci aos S!'S. inspectores saili-s0 c que esse facto se comnientou hoje, nas.! tarlòs encarreíiados da proplivlaxia,ante-salas do Congresso, onde as noticias alar- nuc informassem esta CÜrectoVia deniantes eram de molde a inquietar.

Accrcscenta o mesmo órgão que os legisla-dores se oppõem á concessão dc tuna segundalicença que o dr. Saenz Pena pretende soli- lhoramcnto e que necessitasse pioyi

As visitas donúciliariaspela Saude Publica

O dr. Carlos Seidl, director geralda Saude Publica, enviou hontem. aosdelegados de saude a circular se-güinte ¦¦¦'-'•'

tNo intuito de beneficiar a collccli-vidade, cnntorme é dever nosso e dcauxiliar os serviços públicos depen-dentes de vossa especial aceno, re-

ONDE 0 CRITÉRIO, A ORDEM, 0RESPEITO ?

Sé insultos e violênciasNo dia 29 do mez de julho deste anno,

o sr. Crescentino Baptista de Carvalho,inspector da Alfândega do Rio de Janci-ro, tendo conhecimento — por denunciaanonyma — de que no armazém 14 da-quclla repartição, se passavam casos gra-ves com relação a volumes de bagagem,para alli removidos, fez baixar a seguinteportaria, n" 322:

" O inspector, em commissão, confiadona dedicação e zelo pelo serviço publico,do fiel Amadeu Silva, o designa para o ar-niazem n" 14, onde se torna necessária sua«cção moralisadora, na parte referente ábòa guarda e conservação dos volumesalli depositados."

(O grypho é nosso.)Era fiel do armazém n" 14, o sr. Manoel

do MonfÂlvèrhe Borghct, e o facto quemotivara essa medida por demais energi-ca' e... extemporânea, dizemos nós, dosr. Crescentino de Carvalho, era o ter-seespalhado que volumes com mercadorias,vindos como bagagem, que se achavam noarmazém 14, apresentavam falta cm seucontendo.

Convém dizer aqui que taes volumes, sóem casos especiaes c, ainda assim, por umaviso do ministro Murtinlio, deviam serremovidos para os armazéns de carga,mas, não porque a Consolidação das Al-fandegas o determinasse, parece-nos, cnem pela maneira por que é feita essa re-moção, precipitada c absurdamente, comoé, a ponto dc dei\-ar prever aos mais sen-satos esse resultado.

Nesse mesmo dia, 29 de julho, o sr.Crescentino fez baixar uma outra portaria,designando os srs. Francisco de SouzaMotta e José Marianno de Castro Araújo,para procederem a balanço no referido ar-mazem n° 14, e, até hoje, cerca de quatromezes passados, não se fallou mais nisso.

¦Ao que dizem, já tudo se restabeleceu,ficando apurada a innocencia do fiel Bor-gliet.

Officialmente, porém, o fiel Borghctcontinua sob a pecha terrivel que lhe lan-çou o sr. Crescentino, pois que ainda nãofoi baixada portaria ou dada ã publicida-de outra nota qualquer, revogando essapesada penalidade moral imposta ao sr.Borghet.

Pois bem. Ha uns quinze dias atrás, osr. Crescentino teve conhecimento de queno armazém n" 12 se dera um caso, maisou menos idêntico ao passado no 14, istoé, tambem cm relação a volumes de ba-¦gagem que em numero excessivo abarro-tam; por essa medida absurda de acautela-mento.do fisco, do sr. Crescentino, o ar-mazem citado, e, seguindo a sua praxearvade, o sr. Crescentino baixou duas por-tarias, tambem, desligando o fiel do ar-mazem, 'determinado o balanço e... man-dando o fiel Borghet substituir o fie! do12!

Nessas -portarias, o sr. Crescentino nãofoi tão violento como nas relativas ao fie!do 14, mas, maldosamente, 'Citou n nomedo fiel do 12, o que não fez com aquelle.

Não sabemos >qual seja a responsabili-dade do fiel do armazém n. 12, o que sóquando terminado o Inquérito aberto pelosr. Crescentino se -poderá apurar, emboraquasi possamos concluir não ser nenhuma,em vista das conclusões a que tem chega-do o sr. Crescentino. cm todos os casosanteriores, análogos e não análogos.

¦Em todo o caso, o que podemos já asse-verar, c que o sr. Crescentino, que, desdeassumiu a inspectoria da Alfândega, temcorrido como um vario atraz da celebrldá-de, a alcançou.

Basta, pois.Os actos violentíssimos, quasi todos rc-

vogados, pelo ministro da Pazenda, e aphrase —a renda da Alfândega baixa por-que o commercio se acha abarrotado dcmercadorias vindas por contrabando, du-pante as administrações passadas. — dosr. Crescentino, hão de Ieyal-'o á posteri-dade, como o maior atassalhador da hones-tidade, da dignidade, da reputação, emfitn,dos funecionarios da Alfândega!

E dizer-se que o sr. Crescentino deCarvalho é funecionario aduaneiro, ha lon-gos annos...

O epilogo de «nu vai*-dade...

Ccntenares ac fact.is históricos que alehoje se têm süccedido', nos ranios poli-tico, social, econômico c religioso, não têmconseguido, a não ser de momento, arredara aitchçjib das supplicas dos apologistas ria"ordem civil c universal", para a iuevitabiü-dade do Iriutnnllç. de diíferenlcs aspiraçõespopulares, quando a,"acção direeta", paci-fica mi violenta dos trabalhadores sobre rlistado eu o capitalismo-, a violência dosadenlos dc um partido sobre outro contra-rio, des fanáticos por nina religião sobrç osde outra, não menos fanalisados, do povorepublicano sopre o poderio moriarchico, ou'•vice-versa'*, se impõem conipctcntcmenl:

prparadas.Mas a acção direeta, manejada pelo povo,

pelo operariado, para reprimir qualqueracto

'de "abuso" ou dc "desleixo", qual:quer arbitrariedade patronal ou governa-mental, é superior, é mais racional du qu:todas as outras quando não a movem o es-

pirito dc partido, a ambição dos politican-tes, o "máo agouro" que é a arbitragem;mas qtlèstõés entre operários e patrões; ointeresse dos advogados, os conselhos assa-fanlaiiados dos pretensos amigos, intitula-dos defenssores, da causa dos que sentem,consciente ou inconscientemente, os cffeitosenganadores, e insupportavcis, da sociedadeburguéza.

Não obslantc. porem, o respeito que nu-trem pela obediência dos stibditos de qual-quer republica ou nionarchia, aos seus res-peclivos governos, os çòntaminardorcs docérebro das marsas proletárias, que rilllitoproficientemente costumam dizer o que nãosentem; os taes... "apologistas da ordem",exhaustos de dar á lingua e á penna. sup-plicatvdo. esmolando providencias de — " aqucni competir" — isto é, depois de muitosdiscursos "fningeailos" de succilleiitissimarettiofica; após serem produzidos artigo^ etiiaisarligos.reclaniando" indignadamente"aaltcnção dos "

poderes públicos", para a si-Inação afflictiva do povo, com a passagemc a longa permanência, dc crises íinãncei-ras; tendo perdido

"todas as esperanças",terminam o seu já cnfádònhissinio phrâseã-do, aconselhando o povo a agir por si pro-prio, a empunhar... "o necessário", para adefesa, a alirar-sc nos braços rubros da re-

Aos E. em PadariasA AUDÁCIA !¦'!•: 1 M í\\ náo

Çòinpanhciros '

Níio queria importunai' o reJttctordesta colüiiiiiãj porque st-i o griiiu!-'trabaP.o que tem sobre a snii niçs.v;mas como e uni lacto de importância,'me atrevi a isso, cerlo que o ili«iiôsenhor me desculpa tá.

Quero mo.ürar-vos por meio iie-ncolumna a audácia de um dor.o depadaria a que po-iin clie^n, pnraque vós todos conheçam com quemlidam

i.eiiiõ-me .-iti-5 ts. J. 'icixéiia i.o.

pes êv (,'.. propriciarios da padariasitaá rua i',ar;'io de IVápagi.pe, 'o.

Esles senhores foram lazer ;\ com-pra de uma o.nra casa ú tua S. LuizGonz.iíía; nào se agradando da mesma,perderam o síjj;ii:ü dc l:.'0)á que ti-nlium d.ido. Itirnnim entíto ;i";t-aliarem a tlçslorrn. matando os cm-prcjjadoíj ii lornc. Um nosso rotinanheiro, o timnssaclor Bento Malhilüesque já cia empregado nessa casa h;idois annos, ntreveti-sc a reclamar ialimento, que não era sullicieiinpara quem trabalha 15 ou 16 lioras.

Sabem o que acontecu ?Foi aoorcdklo pelo sr. Lopes, que,

perdendo asua com po mira, atraeoii-se,'om o nosso po-,i'"inhpiro1 tentandost.bjug'al-o pelo pescoço.

M ii.io loase íi Miei vençfio de oti-tros companheiros, talvez o romp:t-nheiro Bento teria .'ido victima doseu atrevimento dc pedir melhorcomida.

1'ara que conheçais mcllioi', co.npnnlisiros, essa casa, cm que ninguémdeve trabalhar, no tempo que lui em-pregado destes senhores, manda iamum pobre carregador embora por to-mar dois pratos de sopa.

lv' que essa casa tambem lorneccpensítoa itmas seis pessoas (mas creicbem que. a licença para esse negocionílo tem) por isso nuo quer que lallca í.boiiti para quem lhe dá ciiu'Oeni,imil réis por mez, quanto aos earre-endores. Se não comerem, mio teclamem. siníto ,.

Olhem que o patrão ó máo.Nao viram o que aconteceu com t

Bento e com o caixeiro do yisinho...Pedro Nunes ila ül/iui.

LIGA FlíDERAL 110S EMPREGA-DOS EM PADARIA

Convidam-sc todos os associados.tomar parte da hssemblêà geral cxtrnordinaria que se realisará ho.c. iis

[7 horas da noite, alim dc ser julgadatos ostattt-assumptos

voluçiíb. Appcllam para a .-.cção direeta doumn proposta de emendamesmo povo, («mvenhamos;qlie_ esse me-j(OS L. c|c inilnr de oulro-;thodo de lula, não se cõncrétisa súmcnlc na Ule grande inipoilancia para estarevolução popular armada, porque a con- ; sociação.seiencia tambem "se revoluciona'', tam--, Expcdicnie, lo.los os di.vi. das

'.

bem age dircctámènle, logo que trilhe uma 7 horas d.i tarde,sã orientação, que não seja politica), vo-1 Pede se aos sócios em titrazoImitaria ou involuntariamente, pouco me im- j mensalidades que venham á sedeporta sabcl-o, esses senhores, preparam aicial, ii rua General Câmara '.',\'.\. :illucidação dos que os ouvem ou lêni, abriu- [ dc se quitarem.do-lhes unia brecha luminosa, nas trevas ¦em que vivem submergidos.

Os que, no entanto, reçpifhoíerem nessaspalavras desses " rebelados" tini meio dederrubar Iodas a*: ty.rannias governamen-taes, no momento ojiporluno -nãu-llies dc-vem dar o.uvidos. . . .

Procurem, procuremos, reivindicar osnossos direitos, lendo por guia a coiiscien-cia e o despreso pelos " insinitãntes ", quersejam "estes ou aquelles".

li termino. Termino como um apologistaintransigente e convicto da acção direeta.do''' syndicalismb triumphahtc " em 'todo omundo.

A històri? das revoluções c dos movimentosoperários nos fazem crer que a acção di-recta já nos prepara a demonstração liber-tadora do epílogo de uma grande verdade,na questão ccononiicã-soçial. — Santos liar-bosa.

CONFEDEKAÇAO OrERARI \r.R-AZ

Keuiiiu-se em sessão mensal, no dia .|ZGònfederavão. Dos nsFumplos nmis impiiles, destacámos a greve dus operárias nalíricas de tecidos de Cachoeira-e Rio l.argEstado de Alagoas.

A Federação Operaria de Alagoas tenenviado diversos despachos lelegrapliicos,já publicamos, e mtre elles uni se <!¦-¦pela importância, solicitando (pie islã ('dòrnçííri entrevistasse T-cixeira lía^ío:-', rc-te ne-ta capita! c um dos maiores necitas.

Do resiilt;uln obtid0 ledeefapliá-.uos á ição de Alagoas. ¦

Hòntein recebeu esta Confederação, mseguinte te|cgramina :"Jaraguá, 4. — Scientes; agimos '!de doutrina; seguiram documentos. — l'"e«a»-'"

— Recebemos mais um oífic.o que pci;imporUincia, ilainos alguns tópico.-;, poi-um formal desmentido ao (pie no ini"o sr. Teixeira Bastos, que por estar 1longe, ignora 0 que lá se passa, ou não !'.!•'vem saber as misérias praticadas nos e.-.:;cimentós fabris, dc que c um dos nt."accionistas.

líis cm resumo, o que de lá nos infori"Os operários trabalham das 6 da mani:S da noite, e ás vezes mais; não fciii oto de associar-se ao Sindicato dos Tcc(jllc alguns companheiros mais audazes(laram recentemente c que se acha fedi

di'0

Iim

I.KiHN

que informassem estaquanto lossem encontrando em suasvisitas domiciliarias passível de me-

citar do Congresso para tratar-se na Stiissa.

Assumiu a chefia da tf secção da divisãode saude do ministério da Guerra, o coronelmedico dr. Affonso Lopes Machado.

Assumiu, interinamente, o coirimando do58" de caçadores, com sede cm Nictheroy,o major Ernesto Carlos César, cm conse-quencia da partida do respectivo comiuan-(lante tenente-coronel Raul d'Estillac Leai,liara Goyaz.

iRemiiti-se hontem o jury da ExposiçãoNacional dc Borracha, que prpsegltitl nosseus trabalhos, sendo lidas em relação ásamostras de heveas as informações presta-

NÃO SE ILLUDAM!Ternos dc legitimas casemiras inglezas com aviamentos d: Ia qualidade a

«O*, OO» E ?'<>£ sõ na

ALFAIATARIA LONDONRua

"UiHtguaya.na, 136-Entre Hospicio e Alfandoga-Tolpa. 5.280

dencias regulaméirtafcS) por parte dasdelegacias de saude.

Junto vos romctto a lista relerenteA vossa deleoacia ccom sincero empe-nho recommnndo que a tomeis na de-vida consideração, informando estadirectoria das medidas que a respeitohouverdes tomado.

Chamo principalmente vossa atten-çfío para os numerosos casos dc infra-cção do art. 108, cujo cumprimentoestricto se laz mister agora mais doque nunca.

Será nomeado instrtictor militar da so-ciedade de tiro n. (18 |o aspirante a offi-ciai Mariano Gomes du Silva Chaves.

Os reis dos Belgas em BerlimRKRLIM, 3 (A. II.) — O rei Alberto e a

rainha Isabel, da Bélgica, chegaram, hoje, áPolsdai-.i, "ás seis horas da tarde, sendo rece-bidos na gare do cmiirho de ferro, pelo kaiser,

Foi nomeada uma cemmissão composta

do tenente-coronel Bonifácio Gomes da Cos-

ta, major medico, dr, Antônio Carlos Pires

de 'Carvalho e Albuquerque, c i° tenente

MOVEIS A PRESTAÇÕESEntrega ímmediata com a primeira prestação,

;em fiador.RUA EVARISTO DA VEIGA N. 19

Próximo do Thealro Municipal

O ministro da Marinha, nomeou os capi-tães-tenentes Raul Roméro Leite de Arau-jo 'C Augusto Durval da Costa Guimarães,respectivamente, para os cargos dc capitãesdos portos dos Estudos do Piauhy e da Pa-ralivba ido Norte.

O niinislro da Marinha exonerou os ca-pitães-lcncntes Raul Roméro Leite de Arau-jo e Augusto Durval da Costa Guimarães,dos cargos de capitães dos porlos dos Esta-dos da Parahyba do Norte c Rio Grandedo Norte.

CASA BRAZILEspecialidade cm calcados finos. Rua

Sete de Setembro, 133 •- Telephoneri. D.435.

O ministro da Marinha 'de accordo conia commissão incumbida de estudar o bàli-lsameiilo luminoso dos nossos portos, resol-vcu adoptar o systema "Aga"

Xím protestoSr. redactor — Saudações.O motivo que me levou a enviar-lhe

estas linhas é, como v. s. verá, de muilointeresse para todos os operários. j

¦Corre o boato de que o tenente sr. 1Pálmyri Serra Pulcherio, engenheiro das ,, ,, ...; . .,.,," , , O pcrinie ro das fabricas e di.-..obras de construcção das vidas proletárias [ tros

'|)0p.ilo.-.os, e os csiábelccimciii

Marechal Hermes e Orsina da Fonseca, Juiíia-espécie de antigas senzalas,pretende offerccer aos operrjdos que mo- Apezar de estivrhios cm pleno seram na Gávea e no Jardim Botânico umagrande festa, no dia da inauguração destaultima villa proletária.

Parece mentira, sr. redactor; custa crerneste boato; mas, como nós somos sem-pre os desdenhados, c possível que issoseja verdade.

Depois de ter «loteado os operáriosdurante "tres" mezes, o nosso "papasi-nho" quer offerecer-nos uma festa.

E não vêm o governo e seus interne-diários que os trabalhadores passam ago-ra por uma crise medonha. Então os dasfabricas dc tecidos, dos quaes ha elevado numero na Gávea, quando nesta indiis-tria só ha serviço tres ou quatro dias porsemana, estando todos a braços com amiséria, com o credito quasi suspenso emtoda a parte ?

Não vêm, não. Elles só sabem olharpara o sr. Roosevelt e para outros san-gue-sügas do povo, gastando dinheiro nasrecepções e nos banquetes, nada se im-portando com as tristes condições em quenos achamos nesta época ridícula.

Eu não sou hermista, nem civilista; mastorno a revoltar-me contra este governobajulado c czarista, que quer atirar-nosoutra luva á cara, planejando uma festaoperaria Justamente 110 momento em quecomeçamos a desesperar com a ameaça dafalta de pão. — De v. s. assíduo leitore admirador — João da Costa Fclix.

lisação, ainda aqui impera a chibatacaíép assassinato de unia pobre operariasados 20 dias, de uma surra (pie lhe dera

Os operários exigem 3" "j" de aiigmcti'."salários, e a abolição do Irabalho iiccliil-innos domingas; c bem assim melhores conda;de lij-giene nas casas que habitam, cprietlade da companhia, que cobra um '."

fabuloso."Os lelegranimas d:> A. Americana, "

tem. dizem que a srt*. terminou, porélegraniiiía que acima, inserimos não conisso.

Os operários trce',"es estão asindo »oh o-i tação criteriosa, sem intervenção1 niios.

Esta Confederação envia a rua solidrcontinuando ao dispor, para o ij'.'ciso. .

— O expediente é Iodas as noites, naás 9 i|2, na sede social á rua dos Amo87 sob.

Toda a correspondência deve serpara a Caixa Postal i.|e;-Kio.

UNIÃO GERAI, DOS Pl-NTOUE;Reunião da commissão executiva, lü

7 i|a lioras da noile, para tratar de lis?'-urgente.CIRCULO DOS OPERÁRIOS DA UN

Convidam-se os operários deste ca se reunirem em assembléa gerai7 1|2 horas da noile, amanhã, afiaser respondida ao dr. Sarandy li"?'uma consulta a propósito do coopervismo, tratando-se tambem, nafsessão, da inclusão dos operáriosnicipaes e da Prophylaxia no Círctr-r

E' CALVO QUEM QUER.PERDE OS CABHLLOS QUEM QUER.TEM A BARBA FALHADA OUEM QUER.TEM CASPA QUEM QUER.

Faz crescer novo? cabellos, impede a sua queda c extingue complctatr.cnBOM E BAR.V10 — Eni Iodas as pharmacias, drogarias e perfinuarias cDrogaria GilVoni — 17,

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VRÁ.Q&- XIUADIONTES, >37 •Xcleplitòrto

Rua Dr. Manoel Victorino, 93 - ENGENHO DE DENTItOGOS

*%§-%A

»ÇíSS©í»

jiNNIVERSARIOSO nosso companheiro Atlico Rocha, o ar-

giito repórter policial, festeja hoje o seu anm-V-i-s.irio natalicio. ; .

Poi esse motivo, o Attico tera de receberunia aluvião dc abraços e outro de cumpri-muno..

f ^.^ n (li(a i)c |loj0| para a sra> ,],1 llóiiorina .Sampaio de Menezes, esposa do-iliil.io Meiiaudro Sampaio de Menezes.

._ Completa, hoje, mais uma auspiciosa da-t, natalicia a exma. sra. d. Isaura Corrêa deAlmeida. .— Faz annos, hoje, a cxma. sra. d, Eme-rcuriana Ciiiiuáifics de Souza, esposa do com-nendador Joaquim Guimarães de Souza."„

A cxma. sra. d. Ireiic Tranqueira daSilva completa, hoje, mais uma data anniver-

-Vê passar, hoje, a sua data natalicia aprãeio-a senhorita Maria Lopes, filha do sr.loáo Lopes, negociante desta praça.

_ Passa, hoje, a dala natalicia da srta.Juditli Corrêa Rodrigues.

_ Fcalcja, hoje, a passagem do seu anm-vfisnrío a senhorita Argentina Guimarães. ;

_. Completa, hoje, mais um anno dc exis-t-ücil a ('"ciosa senhorita Victalina Hollan-do Freire: ííl.lt do sr. Cândido Holanda Frei-

material c installação de illuinlnação ele*clrica no edificio onde funeciona a Supc-rintendencia (Io Material, devendo a referi-da casa sujeitar-se ás disposições da Lightand Power.

,,,, ._,r-sila£&(5iiiu.u.m*»3t3<&ataà,mt*>rwt R

official, artistas, jornalistas c i-scriptoivs, osquaes sahiram encantados com a exposição.

Hoje, a òicpOsiçfió de pintura hespanlíola se-rá aberta ao publico.CONFERÊNCIAS

No próximo sabbado, será encerrada a sé-rie de conferências no salão do "Jornal doCommercio", com a palestra literária do sr.Bclisario Souza, discorrendo sobre o thcnia:" A poesia no mar".

Ficou transferida para dezembro, a con-ferencia que o sr. Altili Vivacqua deveriarealisar, á 8 do correnle, na Associação Chris-tã dc Moços,

Não se realisou, hontem, na Polyclinicageral do Rio de Janeiro, a conferência que odr. Oscar de Souza ia fazer, sobre a " Tu-bereulose ".

SESSÕESA Academia Nacional de Medicina reunc-

se, boje, cm sessão ordinária, ús 8 horas danoite.

Ordem do dia. — i* parte: votação do pa-recer, reconhecendo membro titular o dr.Oswaldo dc Oliveira." O valor das demonstrações cincmalogra-phicas no ensino clinico, especialmente çmnctiropalhologia", (acompanhada dc proje-cções).

2' — Continuação da discussão sobre a com-municação do dr. Garficld dc Almeida, sobresorothcrapia.HOSPEDES

Hospedaram-se na Pensão Nogueira, os se-guihtes srs.:

Antônio Francisco Martins, major Oliveirawcira, Delphino Durão, Theodoreto Lacerda,\nlonio Moreira Peixoto, Antônio Campos,Jclaciano Silva, Eustachio Rodrigues da Sil-ea, Aristidés Coelho dc Avellar, Américo•jcotti; Martiniano dc Azcvdo, Manoel H. Lo-pes c familia, João 15. da Costa Gomes, Alber-to H. dc Campos, Lauro Pinto, Manoel So-lha, dr. Lcvy Cerqueira, d. Maria dc CamposValladarcs, d. Argentina de Campos Vallada-res, Plínio de Souza Britto c Antônio FerrazJa Costa.

— No Hotel Familiar Globo, -hospedaram-se, liontem, os srs.:

Francisco Lobato Campos, major AntônioLaborda Amas, alferes Felippe Laliorda Amas,dr. A. M. de Oliveira Penteado c familia,Waltcr Gari c cxma. familia, nimc. dr. An-tenor Guimarães c familia, A. WiecUing, Ma-uocl Viader, Diamantino J. V, Machado, J,Assumpçãó, dr. F. Moreira, Manoel José dcOastro, José dc Barros, A. Peixoto c senhora,Christovão Soares, Alfredo Dozzi, Rosalinode Amorim, F.du. Drent, Francisco RodriguesCarneiro, Anlonio Lopes Cardoos, redro Ce-Ustino Nolasco.CHEGADAS

Professor, Tenente-Coronel

Dr. Silvino MattosCirurgião dentista pela

Faculdade de Mediei-na do Sio de JaneiroLaureado com Grandes Prêmios, com

medalhas dc ouro c dc prata, cm diver-.'.as Exposições Universais, Internado-naes c Nalioiiaes a que concorreu comtrabalhos de sua profissão.Extracçõcs de dentes, sem dôr,

5$oooDentaduras dc vulcanite, cada

dente S$oooObturações de dentes, dc 5$ooo a io$oooLimpeza dc dentes, a ..... . 5$oooConcosi-tos om «lonUidu-

¦•na ciuebrtulãa, feito» omquatro liorsis, cuida con-corto a lOjtpOO.

Ii assim, nesta proporção de preçosrazoáveis, são feitos os demais traba*llios cirurgico-dentarios, no consultório

RUA URUGUAYANA N. 3,esquina da rua da Carioca c cm frenteao Largo da Carioca; das 7 horas damanhã ás 5 horas da tarde, todos osdias.'rJELEPHONID iv. iVetsu

Capital Federal

Faculdade de MedicinaPERFIS DE DOUTORANDOS

IV

¦ ¦ ¦ — i*»« ^1 ¦ ¦ — ¦ ¦ ' * ¦"-

®'BOMBI!R0SServiço para hoje :dlsbado maior, capitão Ferreira.¦Auxiliar, alferes Zacharias.Promptidão, tenentes Miranda e Tenrciro.Manobras, alferes Pilguciras.Ronda, alferes Narciso.Medico de dia, major dr. Rocha.Emorgcncia, capitão Fernandes c major

dr. Vianna.Uniforme, 5°,Commandante da guarda, forriel Ribeiro.Inferior de dia ao corpo, sargento Pessoa.Patrulha, -sargentos Sabino c Soares.Uniforme, 4°.

--.;,na

DR. FERREIRA DE ALMEIDA

Passa hoje o anniversario natalicio do dr.Ferreira de Almeida, c° delegado auxiliar.

Cavalheiro dc nprimorados dolcs de espiri-te, o dr. Ferreira dc Almeida, té*m-se impôs-to, cm o nosso meio social, onde contra cresci-do numero dc amigos c admiradores.

S. s. receberá, certamente, muitos cumpri-mentos pela dala de boje.

Pela passagem do anniversario do in-iclligcnte Édgardínho, está cm festas o lar dosr, Hugo Grubcr.

-- O travesso Roberto, filho do sr. Auto-llio Eduardo de Moraes, completa, hoje, o scusegundo natalicio.

—* O engraçado Amilcar, filho do sr. Au-tenor Pacheco Villanova, faz annos, hoje.

Receberá, hoje, muitos parabéns o opc-Mio Carlos Moura.

-~ Faz annos, hoje, o negociante Manoel daSilva Nunes Pires, sócio da firma Souza &Pires,

Passa, hoje, a dala natalicia do dr. Do-mingos Castro Lopes, funecionario do Cor-rcio federal.

—Completa, hoje, mais um natalicio o sr.Delphim Pereira dc Araujo.

Faz annos, boje, o sr. Geiicsio dc Fi-Eiteiredo, empregado do commercio.

Será, hoje, muito felicitado, pela passa-petu do seu natalicio, o tenente Yalcntimücycr.

Conta, hoje, mais uma (lata natalicia, osr. Sérgio Ignacio da Silva, construetor. cmNieilieroy;

Festejou, liontem, o seu anniversarionatalicio a gentil senhorita Nocmia Azevedo,tine, por esie motivo, recebeu muitos cumpri-mentos por parte das suas innuincras amigui-ribas. . .

Oo maestro e funecionario municipalAnnibal de Castro, tem, liojc, o scu lar emfestas por passar a data anniversaria dc suagentil filhai senhorita Nocmia Vkgas de Cas-tro.

Passa, boje, mais um anniversario nata-licio da cNiua. sra. d. Elvira Dias de Aratt-jo, professora publica, cm Nieilieroy, c espo-sa do sr. José Martins dc Araujo.

-- Faz annos, hoje, o sr. João Baptista daCosta Monteiro, proprietário cm Nieilieroy.CASAMENTOS

Contratou casamento com a senhorita Ile-lena Coimbra, filha do sr. Alberto TeixeiraCoimbra, digno primeiro escripturario da Al-íandega desta capital, o sr. João GermanoPereira Gomes Junior, filho do vice-almiranteJoão Germano Pereira Gomes,

Está cantratado, cm Nicthcroy, o casa-mento do sr. Eugênio de Macedo Torres, dele-gado auxiliar da policia do Estado tto Rio,com a cxma. sra. d. Anna Angélica TeixeiraAlvares de Azevedo, viuva do jornalista Ma-Iiocl Antônio Alvares de Azevedo Sobrinho.

Realisa-se, no dia ti do corrente, o enla-ce matrimonial de mllc. Cecília Esther de Al-incida, com o sr. Fraucellino Barbosa daSilva.NASCIMENTOS

D nosso antigo companheiro Antônio Be-.¦uigcr da Silva e sua exma. esposa têm o scular feliz, enriquecido com o nascimento doprimeiro íilliinlio, Edgard, no dia 20 do pro*ximo passado.Desde liontem, as alegrias do lar do dr.Arthur dc Souza Barbosa, primeiro officialdos Correios, augmentaram, pois sua virtuosaespesa, cxma. sra. d. Apolina Durão Barbosa,'leu á luz um interessante menino, que, noregistro civil, recebeu o nobe de Heitor.

O sr. Fausto Porto, funecionario da Al-¦íandega, eni commissão 110 Thesouro, tem oseu lar enriquecido pelo nascimento de suaíilliinlia ítala, 110 dia 2 do corrente.EXPOSIÇÕES

O sr. José Pincho, que já esteve enlre nós,volta agora, animado com o suecesso, a fazeruma exposição, no salão da Escola Nacionald* Bellas Artes, destinado aos artistas estran-gciros.

Essa exposição, que foi organisada sob a di-recção do próprio artista, sr. José PinchoLlttll, compõe-se dc trabalhos dos pintoresmais laureados dc Hespanlia.

Os trabalhos expostos demonstram vigor deconcepção, exuberância dos coloridos, que orass mostram intensos, como é a paisagemtropical, e dc tons suaves, como aconlc-co com a natureza do Polo Norte."a um grande numero dc quadros, repre-Cintando myriadcs dc concepções, de diver-60s artistas. Vc-sc, porém, que um dos as-f-imptos que mais interessou os artistas, foi,com xertesa, as marinhas, com as suas praiascindidas, barcas de velas enfunadas sobremar revolto, ou, então, as campinas abertas,onde pasta o gado.O yerde, quer do mar, quer da relva, tem"ma influencia firme c decisiva sob o vernizdos artistas.

A " vernissage" foi grandemente con-corrida, estando presentes membros do mundo

'¦ '¦*¦- •—1 '¦nii.iffi ———1^1—n

,. Nouvelle Groisaic

A casanais importante

na conlccçtlo(loiOrmasparachapúos

de senhorase

creanças.

Preços sem eom-petidor.

Rua do Hospicio11. 131

Wtiiio Soares de Almeida

WAI.DE MAR DUTRA

Talvez um caso só seja o bastantePara rccomnicndar seu coração:Tratava-se na Escola da eleição'De um paranympho, então, preponilír.lnté.

Havia divergência a todo instanteNas limitas opiniões, mas a razão¦Kllc dava, ternissimo, á fracçãoQue eslava conlra nós, repugnante.-». -,

Não pensem que isto fora cobardia:Na mesa de tal fôrma elle batia€0111 scu chapéo de sol, que o rebentou,

No centro em que convive é conhecidoComo moço correcto, prevenidoA' vida que, afinal, se dedicou.

X.

—THEATROCartaz para hoje:

"Amor de perdição".Espectaculo pela compa*

«A Previdente DotalBrazileira»

SOCIEDADE DE AUXÍLIOS MÚTUOS

3S

Acli:

UMBERTO ADAMO

mire nós,'fie regresso dc sua lpngaviagem á Europa; o conceituado negociantedesta praça Umberío Adamo, estabelecido comjoalheria á rua do Ouvidor.

PARTIDAS

Seguem, no dia io do corrente, para Ma-cció, afim de tomarem parte nos trabalhosdo Congresso, os deputados estadoaes Jacin-tho do Nascimento, Álvaro Paes, J. Britto,Edgard da Cruz Ferreira t Affonso de Albti-querque. Embarca, hoje, para o Paraná, o esti-mado official do nosso Exercito, capitão Mat-tos Costa. ,

O embarque será no caes do antigo Arsenaldc Guerra, ás horas da manhã.

DE AUXÍLIOSSédc definitiva

KUA DO HOSPÍCIO N-í" andar

Conslitue dotes, por casamentos, dc 3. a 30contos dc réis.As contribuições estão ao''-alcance dc to*

das as bolsas. Os jovens, dc ambos os sexu3,encontrarão na Dotal Brazileira um valiosojuxilio para poderem realizar a sua maia no-bre aspiração — A constituição dj familia.

Na sédc se dará todos os esclarecimentos•obre a organização desta útil instituição.

APOLLO -RECREIO -

nhia Tressolis.S. JOSÉ — "Choro na zona".S. PEDRO — "Noite dc Nupcias".CHÁNTÉCLER — "Sempre chorando".MAISON MODERNE - Diversões.

Noticias, Reclamos, etc.Mais "Amor de perdição": sabbado e

domingo, em drama, o legitimo, o puro,o authentico, no Carlos Comes.

—Chegou 'hontem a companhia Ca-ramba, de opereta italiana.

—E' absolutamente novo o program-ma dc hoje, no Pavilhão Internacional,pelo conhecido illusionista Nicola.

Intitula-se "En douce" uma revistaora cm grande suecesso, no tiieatro LeonPoirier. A iMistingitett, que o Rio tantoconhece dc nome, desempenha o princi-pai papel.O actor Alberto Chira escreveu umapeça (os nossos actbrcs deram agorapara escrever peças) c vae desempenharo seu principal papel. O titulo *s "'Nomeio do mundo"; a musica é do maestroLuz Junior.—iE- em beneficio da Sociedade Hes-panhola de Beneficência o espectaculo dehoje, no Recreio.

Já fez sua "rentrée", no Opcra-Co-miqtie, dc Paris, a apreciada artista NellyMartll.

Variadissimo c interessante o pro-gramma de 'hoje, no Pnlace-Tlieatre. Nadamenos dc vinte e dois números, de todosos gêneros.—Parece -que partirá para S. Paulo acompanhia do Chantcclcr.

Em todos os tempos, os empresários

theatraes têm procurado dar á publicidadefôrmas novas e seduetortis. Si, eomtudo,a "reclame" dos espeetaculos assume, ásvozes, aspectos muito complicados, houveum tempo em que os seus meios erambastante ingênuos. 'Folheando uma colle-cção dc annuncios theatraes do século pas-sado, um collaborador do "Roma" en-controu, nesse gênero, coisas muito curió*sas. Eis, por exemplo, uma obra-prima decartaz-reclame:"Esta noite, "Cuilhcrme Tcll", ou aHelvécia libertada do terrível tyranno quepretendia dos seus subditos homenagensvergonhosas. Grande opera do senhorRossini, conhecido pelos vários trabalhosque obtiveram o apoio dos amadores demusica desta cidade."

Este outro annuncio, ainda mais origi-nal, teve a honra de figurar, cm 1873, áporta do theatro lyrico de Macon:

"Esta noite, ás 8, a "Africana", ou aingratidão de um celebre navegador paracom uma negra. Opera do senhor Meycr-beer. 'Nesta peça se verá como VascodaGama despreza o amor da pobre Selika,que morre victima de tanta ingratidão. A"bailada de Adamastor", será cantada pelonosso compatriota Marigot, que recebeuultimamente uma medalha, por haver ef-fectuado a prisão de um perigoso saltca-dor, na estrada de Autun."

Cantou-se, em Lisboa, a "Flor daRua", do maestro F. .Moutinho. A operetaalcançou o mesmo suecesso que aqui eno Porto.

—Vão começar, no S. Pedro, os en-saios d'"A menina do chocolate", trans-formada em opereta pelo escriptòr Por-tugal da Silva. A musica é do maestroLuz Junior.

Falla-se na vinda de uma companhiainfantil italiana, de opereta, para o Rc-creio Dramático.

—-E' de grande festa a recita de hoje,no S. José. A empresa commemora ocentenário da "ferie" em tres "Choro nazona", que vae sahir do cartaz cm plenosuecesso. Os artistas combinaram inntt-meras surpresas. .

O theatro Monti, na Allemanha, deve/representar, -na segunda quinzena destemez, uma opereta de Franz Lehar,"L'cpouse idéale", a qual, após o suecessoesperado, será substituída no cartaz poruma outra, do mesmo autor, intitulada"Enfin, seules !".

XODÓ' NA ROÇA — E' este o titulode uma interessante burleta que "Jucá Sa-¦bido" (Marte Junior) acaba de escrever eque entregou á companhia do cinma Chan-tecler.

A peça, que é de costumes nacionaes,tem elementos de sobra para fazer ruído-so suecesso, pois possue typos muito bemestudados e tem graça a valer. São tresactos esfusiantes, que trarão a platéa emcompleto reboliço.

•A musica, muito leve c saltitante, ó,quasi em sua totalidade, original do mães-tro Bcnedicto Montes, e é bonita cm ex-tremo.

Campos em, na peça de "Jucá Sabido",um dc seus melhores papeis.

O publico anciosamente espera a "pre-

miére" do "Xodó na roça", pois quer, semduvida, ver como se sahirá o nosso endia-brado humorista, no theatro.

(Realisou-se hontem o despachoeolleetioo do çiinistepio

OS DECRETOS ASSXGNÀDOS

GUERRAAbrindo o credito especial dc 3!S79$I*>0, pa-

ra indemnisar a Sociedade 148 da Confedera-ção fio Tiro Brazileiro, dè metade <lns riespu-sas relativas á construcção de sua linha dctiro;

promovendo, na infantaria: a capitão, oprimeiro tenente Francisco Vasconcellos; apirnieiros tenentes,os segundos Manoel Cerquein DaltroVHhocFrancisco Chaves;n siyinitlo,o aspirante Armando Alves;

graduando cm primeiro tenente o Bcgtmdo,de cavallaria, João Dias Negrão;

transferindo : na artilharia: os téncnles-corolieis José Carlos Lauiaignére Teixeira, do ipia-dro ordinário para o supplcmcntar, e João deBritto Junior, ilestepara aquelle quadro, sen-do classificado 110 jh" grupo; na cavallaria;os capitães José Ayrcs de Cerqueira', <io 2"esquadrão do 5" regimento para o 3" do i-*°, eJoão Baptista Carvalho, deste para o 2" do15"; na infantaria: o capitão Antônio Rodri-gues de Araujo, da 3° do 42" do 14o regimento,para a 1" do 5S de caçadores; para a segundaclasse os primeiros tenentes Marciano Pôsterdo quadro supplcmcntar de engenharia, e Eli-no Souto, do 8" de cavallaria, e IV-dro de Al-meida, do 15" de cavallaria;

mandando incluir 110 quadro ordinário dainfantaria os segundos tenentes Fausto de Me-nezes-c Krnani de Araujo Rabello;

concedendo reforma ao coronel de infanta-ria Antônio Augusto da Cunha c ao segundotenente de cavallaria, Manoel Gonçalves deAraujo;

reformando compulsorianiente o segundo te-nente dc infantaria Henrique de CarvalhoSantos;

concedendo accrcscimo de 5 °j° sobre seusvencimentos ao capitão de artilharia, JulioCcsar dc Noronha, professor da Escola Mili-tar;

transferindo, na arma dc infantaria, o ca-pitão Antônio I*"rócs Azevedo, da 3" do 12" re-gimento para a 2° do so" de caçadores; o ca-pitão Francisco José Patrício, desta companhiae batalhão, para a 3" daquelle batalhão c rc-gimento; o capitão Luiz Irenio Ferreira deMendonça, da 3" do 18o do 6o regimento paraajudante do 50" batalhão de caçadores, e o ca-pitão Denictrio Clodoaldo da Silva Azevedo,desle cargo para aquella companhia, batalhãoc regimento.

declarando sem effeito o decreto dc 15 tkoutubro ultimo, que nomeou o segundo es-crlptnnrrio, da Alfândega de Pelotas, AnlonioAntero Alves Monteiro, para o logar de se-guiiili) escripturario da de Sergipe, e o de 2.1do nicsí.io niez; (iiie nomeou o segundo escri-nturario da mesma Alfândega. Subasliãõ duMello Meu-vzes, paro terceiro escripturario d.»Alfândega do Maranhão"j

abrindo o credito especial ilv.' q:ooo$o0o.afim de pagar no guarda da Alfândega de SãoFrancisco, Domingos fcVrhandus Corrêa;

nomeando o bacharel Augusto Jugniann,para procurador fiscal do Thesouro cmGoyaz ; o segundo escripturario da delegaciado Th.-souro uo li io prande do Sul, AntônioMlgtieli; primeiro, da Alfândega do mesmoEstado; e segundo da Alfândega de Pelotas,Anlonio Antero Alves Monteiro; terceiro, dado Pará; o terceiro da do Hio Grande, Aris-tardio Silveira Pontes, segundo da delegacianiaqucllc listado; o terceiro da delegacia eniSão Paulo, Hugo Linhares Veiga,-terceiro dado Kio Grande do Sul: Ottllio Lupe, segundoescripturario da Alfândega de SantWuna duLivramento.

A TAL SUBVENÇÃO

Os artistas brazileiros natos vão rc-unir-se c pedir á Prefeitura e ao Conse-lho para serem ouvidos sobre a organi-sação do Theatro Municipal. Nessa re-união tratar-se-á tambem do como estásendo burlada a Prefeitura, na cobrançado imposto sobre companhias nacionaes.Ha companhias que figuram 'como taes eque, -no emtanto, só o são no nome: agrande maioria de seus artistas e coristasé dc pessoas nascidas em outras terras,que aqui aportam, vão-se deixando ficarc, ao fim de um anno de residência, dãoás companhias para onde forem contra-tados os mesmos direitos das que em seuseio só contam artististas brazileiros na-tos ou, pelo menos, maioria destes. E'o que se pôde chamar uma lei mal feita IPrecisa ser revogada. — JOSÉ' CAE-TANO.

VIAÇÃO

EXTERIORAutorisando o governo a abrir o credito

suppleiiientar de 200 :ooo?ooo ouro, á verba10-a, ajuda de custo, artigo 23 da lei n° 2.738,dc 4 de janeiro de 1013;

mbrindo o supplcmcntar dc 2oo:ooo$ooo,para o mesmo fim.

MARINHAAbrindo o credito de 1.(156:077$,*; 13, sup-

plementar á verba 25 — reconstrucção do Ar-senal de Marinha do Hio de Janeiro, artigo26 da lei 2.738, de 4 dc janeiro dc 1913;

nomeando o capitão-tenente Raul Tavares,para o cargo dc ad.lido naval á legaçião doBrazil na Hespanlia;

reformando n capitão de mar c guerra Sil-vinato de Moura, com a graduação de contra-almirante;

concedendo a gratificação addicional de20 "|" ao lente da Escola Naval, capilão de fra-gala dr. Tbeophilo Nolasco dc Almeida, e ade 10 "j" ao lente da mesma escola, capitãode fragata honorário dr. Diogcnes Buys deLima e Silva;

rectificando o decreto dc reforma dos vice-almirantes João Baptista Gonçalves Tinoco, egraduado commissario Francisco Augusto deUnia Franco, contra-almirante Jeronymo Re-bcllo de Lamarc, e o capitão-tenente enge-nheiro machinista Domingos Goulart da Sil-veira.

INTERIORao dr.

Dr. Pedro da CunhaDa Faculdade de Medicina do Rio do

Janeiro e do Instituto de Proteeção e As*6islencia á Infância. Clinica medica e mo-lestias das creanças.

Residência, rua S. Salvador 73, Cattete.Consultório, rua da Quitanda n. 19, daj3 ás 5 horas da tarde.

Autorisando o governo a concedeSebastião Mns-carcnlias Barroso, inspector sa-uitario da direetoria geral dc Sonde Publica,um anno de licença sem vencimentos;

autorisando a abertura do credito extraor-dinario dc 4:2008000 ouro, para o pagamentodo prêmio dc viagem conferido ao bacharelPel.igio Alvares Lobo;

autorisando o governo a abrir o credito do2:4Ôo$ooo, para pagamento ao dr. DionysioP.cnt-.-!'., como inspector dos estabelecimentosdc alienados do Pará.

FAZENDAAi.r.r.do o crediío de 7 :jooí5 i-.o, supplem.m-

tar .', verba 6-a — Thesouro Nacional —, pa-ra oceorrer ac pagamento Ja differença dosvencimentos' dos solicitaJor-.s da Procuradoriada

"Kc;r.1.!:cr.:dé 400:000$ supplcmcntar á verba 5-* —

tr.activos, pensionistas e l,enefic';-.r-os dosmontepios r - do artigo 107 Ja lei orçamenta-ria;

tuiiorisanlo a ftinccionar na Republica a Si-ciedade Anonyma de Pecúlios Mútuos "A M.iluaüdade do Sul", com sida 11:1 cidade dcPisscsi Estado de Minae, e approvahdo,,coinalterações os seus estatutos;

concedendo autorisação aos drs. Manoelde Freitas Paranhos, advogado, c Alberto Fa-rani, para organisarem uma sociedade auony-ma, soh a denominação de "Companhia de Bancos Populares do Brazil ",e approvando os re-speclivos estatutos;

Abrindo o credito extraordinário de 60 :ooo$ooo, para oceorrer ás despesas coni ostrabalhos preliminares concernentes aos ts-tudos da estrada de ferro Piquete á Itajubá;

nomeando Manoel Vidal Barbosa Lage, sub-administrador dos Correios de Juiz dc Fora;

•declarando sem effeito o decreto que nu*meou Arthur Alves Penna para sub-adminis-trador dos Correios de Juiz de Fora;

aposentando Astolpho Eugênio RebclloBraga, no logar dc aiiíanueiise; Olympio Josédos Santos, Ignacio dc Miranda, carteiros dcprimeira classe, todos da direetoria geral dosCorreios, e Antônio Dias de Castro, agente deprimeira classe dos Correios de Bagé, no RioGrande do Sul.

AGRICULTURAApprovando o rogulamcnto para execução

da lei ti" 2.784, de 18 de junho dc 1913, sobrea hora legal;

concedendo patentes de invenção a:Francisco Segrcto, par um preparo liquido

para ser empregado na lavagem c branquea--mento das roupas brancas, soalbos e outrosfins;

Bernardino Ferreira da Costa, para um novosystema de tachos com vácuos, para a (abri-cação dc goialiada e outros doces de fruetas,em níassa ou em calda;

Henrique lUtccolini, par lubrificantes in*combustíveis cm fôrma de graxas, óleos c_ se-íiielbaiitcs, lendo como base principal a mica;

Miguel Ricardo Galvão c Cuido Cláudio 'liurncy, para um novo processo mecânico dctornar opaco o vidro conimum, denominado" Vidros nevados";

The R. E. T. Conslruction Conip.ahy, Li-iniled, para ¦aperfeiçoamento em alvados oubases para lanças de Irolly, para systema detraeção clectrica;

Samuel Cleland Davidson, para aperfeiçoa-mentos cm ventiladores centrífugos;

Harlan James Maynard, para aperfeiçoa-mentos cm -bicos de madeiras;

José Francisco Corrêa & Conip., para umanova boqulllia ou ponta para cigarros;

Hugo Corrêa da Silva, para um novo pro-cesso de collocação dc brilhantes e pedras pre-ciosas nos dentes;

Antônio Toniasini Curra, para um novo sys-tema de projecções luminosas clironc.murieas,atininiciadoras e apparelho para levar a effei-lo este processo;

¦Reis & Fonseca, p*âTa um typo de banco-carteira escolar, Ideal;

I.ezlie Bradfonl, para aperfeiçoamentos naseparação de sulpliuretòs metallicos;

Ilcrman Philippc Hass, para uma giiarniçãoelástica para rodas de vehiculos;

Max Maab, para um dispositivo un for-ma de pistola, para lançar perfume;

David I.ouis Baunigarton, para um geradoraperfeiçoado de gaz acetyleno ;

General Hk-ctric Conipany, para aperfeiçoa-mentos em machinas dynamo-elcclricas;

•Fr. Kuttner, para 11111 processo para fabri-car seda artificial de viseoso;

The Internacional Melai .Products Conipany,par aperfeiçoamentos em ligas dc ferro;

jeno Szabady, para 11111 novo processo parafabricar sabão com grande teor de oleo mi-neral ou dc outras substancias adequadas:

Vicente Cozzctti, para aperfeiçoamentos nofabrico de colchões dc arame;

Th. Goldscbmidt A. G., para um processopara unir trilhos e semelhantes)

Iiromberg,' Hackcr S: Comp., para uma ma-china frigorífica aperfeiçoada;

Jorge Gineincr, para um apparelho giradorpara dar a direcção aos vehiculos de tracçãuanimada, denominado " Piro-prbgrésso " ;

Henrique Luiz Clerç, para um armário fri*gorifico aperfeiçoado;

Wolfgang Bricli Wcbcr, para uma brilhan-tina cosmética e recipiente, cm forma de tu-bo para acondicionameiito da mesma:

Manoel José da Silva Junior, para 11111 ar-cabouço para a conformação dc animaes dequalquer espécie, destinados á annuncios ani-bulanlis c denominado " reclamc-zoologico" ;

Henrique Frankc, para nm novo sylsicmnde impressão cm relevo, dc letras, algarismos,,¦ figuras mclallicas, sobre cartão, papelão,madeira, couro, cilluloide, pelúcia, tecido eoutro qualquer material;

Agretcncio Pinto de Andrade, para apertei-çoamento na fabricação de pianos.

120'1 O CADASTRO DA POLICIA FOLHETIM D'«A ÉPOCA» ij.9

MISSAS Em a cathcdral de Nicthcroy, foi, hon-

tem, resada uma missa cm suffragio da almado saudoso educador fluminense Felisbcrlo deCarvalho.

— Pelo repouso eterno da alma da cxma.sra d. Maria Isabel Grcgorio dc Brito, cs-posa do sr. Dcoclcciano José de Brito, empre-"ado da Companhia Cantareira c Viação Flu-minçnsc, foi, hontem, resada uma nussa, nacathedral de Nicthcroy. . .

Inminieras foram as pessoas que assistiramá solcmnidade.

Banco NãoionãHlltaarini)Sede cm Lisboa — Fundado cm 1861

Filial no Rio de JaneiroRua da Quitanda, esquina da Alfândega

Tabeliã dc Depósitos : á ordem a *|';

com aviso prévio depraso fixo de 3 i»*-***-** 44 1I2 "1°; dc 9 mezes s °|G T*

Cie limitadas até 10 contos 4Das 9 h. m. ás 5 u. t. Aos sabbados a.3

Ss 7 h. t.

Co dias 4 "Ia; ¦>"Io; de 6 mezes>; e dc 12 mczii

Aílío ministro declarou á firma J. H. Lottr-

des, Son &¦ C, não convir a proposta, a vis-

Ia das informações. ..._ Foi acceita a proposta da Casa Vil

ç-mant & C„ para a venda de utensílios dc

riickel aos iiospitaes da -)*mii\. ...„_ O ministro mandou montai tm

moinho dc vento para o serviço dc abaste-

c mento d'agua da Escola dc Aprendizes Ma-

iühêlros do Estado de Santa Cal,arma, pc*Ia importância.de tres contos oitocento» e

trinta e nove mil réis* C— O ministro acecitoli a proposta da casa

Dodsworlh & Ç„ pa" ol"vl" 1fornecimento uo

pago... Salta vinho... e aguardente... Mascuidado, agora sou rico c si me atiram parao meio da rua dou-lhes um sopapo. Nós osricos podemos embriagar-mo-iios. Salta I

Avc-Fria não cahia cm si.Não desejava sinão ter todos os dias um

encontro daquella espécie.Mas si agora que lhe tirei esle peso dc

cima si lembra dc despertar... vamos aver... Cuidado, Avc-Fria, cuidado, Ave-Fria, cuidado, não vás buscar lã c .lão vc-jihas tosquiado.

K levantou-se, chegoit-sc ao postigo, paraaproveitar a primeira oceasião de comprar aliberdade.

Reinava 110 corredor profundo silencio.Avc-Fria espreitava, c eslava tão frenético

«juc os minutos lhe pareciam séculos.' Depois dc muito tempo (lc mal reprimida

ihdifferença, ouviu rumor de passos c o ti-

mir de um molho dc chaves.Cliristovão I gritou o vadic.

Silencio completo.Christovão, tomou a gritar com voz vi-

branlc, que soou no corredor, produzindoum éco cslrepitoso.

Quem chama ! responderam com vozionginqua e manifesto mão humor.

Pouco depois apparccia atliletico carce-

rciro.Que temos ? perguntou.Que temos ? que temos ? Desejo sahir

estou com a cabeça tonta... abra.Christovão poz-se a rir.

Sahir sahir... murmurou. Tu nãocs desses que sahcm. E disto ?

E assim dizendo roçava o pollegar e oindico e da mão direita.

Isto é o menos, volveu Avc-Fria comlima serenidade imperturbável. Tome, ahitem os dez francos que se nos exigem. E'carinho ; mas em siimma, logo que os pos-so pagar, não desejo ser oneroso ao muni-

çipio.Christovão estava espantado.

Desde quando é que tens dinheiro res-

pondett,

,

Desde que trabalho.Ah I então trabalhas!... E em que

officio te oecupas ?Ora essa, na limpeza, respondeu Ave*»

Fria. O creado do secretario do camareiro•do conde dc Bretail tomou-me para o scuserviço... c com a fortuna passo o dia to-do cm limpezas... Mas dei.xc-sc dc tolices e

perguntas, a multa é de dez francos, c cllesahi vão. Avie-se que o tempo corre, e si nãome apresentasse brevemente ao crado do se-cretario do camareiro do conde Bertail,perderia um emprego lucrativo.

'Christovão recebeu o dinheiro pelo pos-ligo, examinou-o com attenção, metteu achave e correndo o ferrolho abriu a porta.

Anda, patife, toca para a pândega Idisse o carcereiro batendo-Ihc no liombro.

Avc-Fria exclamou rindo :Ate á vista, senhor Christovão, ale h

vista.E sahiu com a rapidez de uma flecha, per*

correndo útil caminho qttc, ua sua quali-dade de bom frcgticz, lhe era perfeitamenteconhecido.

LIII'A

costclla dc Martinho Bonnard

Christovão ficou a olhar elle com o sor»riso nos lábios.

Parece um rato que foge do galo. Sãodc primeira força as turcas que apanha ouque o apanham a elle ; mas palavra, quan-do se desapparccc o bebedo c rcapparcce ohomem, deve-se confessar que é um rapazesperto c agradável.

1. O carcereiro antes dc fechar a porta re*>

parou em Martinho Bonnard que ainda cs-tava deitado c immovcl.

Caspité com o homem ! murmurou.Ainda dorme. Vamos a ver, não haja elle.

vomitado a alma com o vinho. Nunca vi

bebedeira tamanha.Christovão appróximou-se do dcsvcnttt*

rãdu carpinteiro c pondo-lhc a mão na rc-

gião flíòraxrca, disse :Ainda lhe bate o coração,

!

I

1o•fcc/j«3¦3

vicio não se dirigiam ú intelligencia nem ámadura reflexão, mas ú bolsa que cm cer-tos indivíduos costuma ser a entranha maissensível,

Os bebedos recolhidos pelas ruas deviam

pagar a sua hospedagem ao município ua¦fôrma de multa de francos, sob pena dc umdia dc prisão por cada dois francos quedeixavam dc salisfazer.

A prisão que por este motivo se fazia sof-•frer aos que não pagavam, era demasiada-mente severa, porque ao iticommodo do cn-cerro juntava-se a falta dc alimento, si nãoabsoluto, bastante para que ao ser poslo cmliberdade, sentisse as terriveis torturas dafome.

Avc-Fr'a mais de uma vez tivera de pa-gar a multa com a sua pessoa, por não terdinheiro, c então era motivo de chacota doscamaradas que o viam appareccr faminto cdesesperado, pedindo um pedaço dc pão, ou

qualquer outro alimento.— A quem perder o appctite, disse um

dia, dar-lhe-ei um rcmcdi0 infallivcl para orecuperar. Não sei como os médicos não temdescoberto o segredo.

•— Que remédio ? perguntaram-lhe.—- E' muito simples ; em vez de ir á bo-

íica, o doente metlc-sc numa taberna, cmtCz dc uma canada bebe duas. Da taberna árua não ha mais que um passo, e da calçadaá tarima das marmorras do Hotel de Villcnão lia um passo siquer, visto que vos lc-

vam dc cadoirinha I Dormis alli como um

porco, um certo numero de horas, e ao dcs-

pertar quando vos pedem os dez francos, cn-colhes os liombros. Vem então um regimendelicioso dc pão c água, uma dieta tão saiu-lar, que quando vos abrem a porta da mas-morra, sentis appctite de cannibal, e sereiscapaz de comer o carcereiro Christovão. Es-tá provado.

Uma ruidosa gargalhada acolheu o gracc-jo de Avc-Fria.

A maior parle das vezes, como si a liber-dade lhe soubesse mal, sabia da prisão pelamanhã c tornava a entrar nella ao anoite-çcr, poit não só lhe era impossível deixar dc

beber, como deixar oc embriagar-se aós pri-meiros goles que bebia.

Nem hão de dizer que não tenho casanem f.brigo, exclamava um dia que estavaum pouco mais perturbado : Posso gabar-me de ter dormido num dos palácios maio*res.

Que palácio é ?O Hotel dc Yille.

O acaso reunira numa mesma pocilgaAvc-Fria e o pobre Martinho Bonnard.

Ambos passaram a noite roncando e;ducllo.

Não suecedeu durante a noite o menor in-cidcnlc.

As irévas densas rodearam aqucllas duasalmas apagadas.

Mysteriosa correspondência entre o cs-pirito sepultado na escuridão do emb.ruteci*mento, c na profunda escuridão da noite !

Mas, 110 micz de julho amanhece muito ce-do, c pelo postigo da porta começou a di-visar-se uma claridade vaga que foi au-

gmcnta.udo gradualmente alé se convertercm luz bastante pronunciada, para determi*nar os contornos dos objectos.

Era a hora cm que se illumina o liorispn*te com os fulgorcs da aurora, o passarinhosacode as azas e entoa os seus primeiros tri-nados, nas brisas despertam agitando as fio*resinhas do campo adornadas com o orva-lho da noite.

¦As cstrellas dtt abobada celeste vão-se su.mihdó uma após outra eclipsadas pela duri-dade que embale tudo.

O mociio, o morcego, c outros animacinocturnos sentem o lelhargo que lhes causaa luz do dia, c a pressa de se refugiar 11cscu esconderijo, assemelhando-se aos cs*troinas nolivagos que fazem da noite dia,deiutmlo-se a dormir as horas que os maisdedicam aos gosos ou aos ilevcrcs da exis-lencia.

Os sinos das egrejas fendem os espaçovcom os seus sons agentinos.

O operário, intrépido abandona o leito,

espregtiiça-se, e vestindo rapidamente o fa-

'Ȓ

Quinta-feira, O de Novembro de 1913 A tPOCA

^^p|UBU^Bi0§Agencia (V«A Época», rua Jbiiigenho Novo

n. 15, estação do Sampaio, para ondedeve ser dirigida toda a correspon-dencia relativa aos subúrbios.

O SERVIÇO TEL1-PHONICO

Está muito peior o serviço íelephonico,nas zonas suburbanas.

Parece que as encarregadas desse traba-

.ho, ou têm muito que fazer, ou entendem¦ue quem se utilisa dos opparelhos não

tem pressa em ser attendido.Rara é a oceasião que um pedido feito

seja immediatamente satisfeito.Ainda hontem, tivemos nós à prova da

balburdia que reina no casarão da praçaTiradentes.

atado dr. Enéas Sá Freire, que dispõe defortes elementos eleitoraes, já deve estarconvencido que tem perdido o se utempoapoiando dedicadamente esse apagado enullissimo senador Rapadura, o chefe dafraude nos subúrbios e resto destes Bra-zis...

O furibundo supplente de delegado Au-gusto Mendes, o "menino bonito" da zona,o rapa-còco policial, cumprindo ordens, se-gundo affirmou na Avenida, invadiu o do-micilio daquelle político c commetteria as

» maiores violências, si o dr. Enéas nãoPedimos ligação para uma casa com- usasse de nlaxilna energia, repellindo o

atrevido e vergonhoso assalto á sua resi-dencia, feito pelo esbirro policial, ao ser-viço do bonzo de Campo Grande.

Serviu de pretexto á semelhante anda-

mercial de Cascadura e só de; minutos dc-

pois conseguimos fallar.Solicitámos, mais tarde, do Sampaio, li-

gaçao para o Meyer, c tambem foi uma

luta para conseguirmos o que desejava- j ^ dizcrl|le que 0 dri i:ni;.as tjn|,a aga,

mos. I salhado uns livros eleitoraes, para eompo-sição geilosa dos algarismos.

Isso é simplesmente affrontoso, porque

ma reclamação, pois, uma rua sem água euma coisa hornvel.

INHAÚMA - Continua no maior aban-dono a rua Dr. Octavio, nesta freguezia.

O matto alli cresceu de uma fôrma es-pantosa e a rua ainda se acha como hadezoito annos passados, quando o sr. Bo-tafogo adquiriu a antiga fazenda do En--genhoda Rainha e a dividiu em lotes.

Na rua Dr. Octavio não ha luz, não halimpesa, não existem as sargetas, nada,cmfim, até hoje se fez alli, para goso dosmoradores.

No emtanto, essa rua é pequena, passan-do pela esquina a linha de bondes de Inha-u'ma, e pela sua frente a Estrada de Fer-ro Rio d'Ouro I

Isto prova que a Prefeitura pouco casoliga a ella, tanto que a deixa converter-seem matto bravio.

ENGENHO NOVO — Distineto cava-lheiro, residente ã rua Dr. Lins de Vas-concelols, nos contou que, tendo um auto-movei pisado, no dia 1" do corrente, de-fronte á sua casa, um cachorrinho, que-brando-lhe uma das mãos, condoendo-seda sorte do animalzinho, collocou tallasna parte offcndida.

•No dia 3, á tarde, communicou á Asso-ciação Proteclora dos Animaes esse factoc pediu que ella tomasse conta do bicho.

Com surpresa ouviu que a Associaçãonão podia se encarregar disso, que fosse áLimpesa Publica, porque esta se encarre-garia de sacrificar o animal!!

Em vista dessa falta de humanidadecom os irracionaes, o cavalheiro em quês-tão, que não é sócio da fallada Proteclora

£m iodas essas oceasiões as senhoraslelepiiopistas deram-nos as ligações cr-

radas, apesar dos pedidos senn feitos cia-ramente.

Como nós, muitas são as pessoas pre-indicadas com esse pouco caso.

todo o mundo sabe que o político de Ira-

já é incapaz dessas coisas. O dr. Enéasnão faria tal.

Em todo o caso, ergislrou-sc uma façaa, o serviço telephonico foi creado, n,)a policiali um monstruoso attentado á

que abriram os volumes e cortaram asfolhs de zinco que guarneciam interna-mente as caixas.""N. 441 — O inspector em commis-são, no intuito de instruir o processo ini-ciado pelo requerimento de J. Kamper,relativamente aos volumes da marcaW. H. C, ns. 0.672 a 6.676, 6.703 a0.767, 6.772, 0.777, 0.778 e 0.858 a6.801, vindos de Santos pelo vapor na-cional "Assú" e embarcados por WarnerVicente Craig, recommenda aos srs. dr.Misael Penna c Nestor Cunha que, empresença do respectivo interessado, exa-minem os 17 volumes e descrevam todosos característicos externos, emballagem, omodo por que veiu a mercadoria aeondi-cionada, a sua qualidade e peso.

Devem exigir a guia do pagamento dosello do imposto de consumo, no caso detratar-se de tecidos da industria nacional."

Nota — Estas portarias forani escriptaspelo próprio inspector.

—Foi deferido um requerimento de JoséCaetano de Alvarenga Fonseca pedindobaixa em termo dc responsabilidade.

Foi egualmcnte deferido um reque-rimenlo da Compa-gnie des Chemins deFer Fédereaux de 1'Est Brésilien, pedindotambem baixa em termo de responsabili-dade.

Foi relevada a armazenagem venci-da pela mercadoria submettida a despa-pho por Charles Bonareta, pela nota nu-mero 1.825, do mez passado

tURF

JOCK1ÍY-OLUBCausou excellente impressão no meio tur-

fisla a suspensão do cavallo Small PíUK, P»ruur mez, pena essa imposta pela commissãode corridas da veterana sociedade,

Os protestos ilo publico tiveram assim 1111-meiliato reparo, por parte Ja direciona do jo-ckey-Club, ,

O facto de ter sido o representante (lo turiPaulistano dirigido, em um pareô a freio e nooutro a bridio, já por si era mais que sum-ciente para não se poder confiar na serie-dade das "performances" do 'filho de LUtle-tou.

Aecresce a 'tal circumstancia que o pi-nsio-nista dos patricios do sr. Labanca..., Lar-zarechi & Butori, ofi derrotado vergonhosa-mente 110 primeiro parco cm que tomou parte,apesar dos aecidentes da carreira terem-n oauxiliado um tanto; cm outro pareô, 110 em-tanto, elle não teve duvidas em bater OS ad-versados, após uma corrida toda cheia de pc-ripecias desvãritajosas para o defensor da jaiiueta verde e bonnet vermelho. .

A suspensão não foi pequena, como ainil.acharam alguns " turfmcn " ; a solidariedade en

o |ockey-'Ctub' daqui c o de Sao 1íatlp— vallo Small l alie.obrigará a não concorrer o cav

ás inscripções, durante todo este mer., tantoFoi indeferido um requerimento de aqui, como lá. .„„,„,.,

Assim, abusos de tal jaez sao proniptamenteara o publico.C. Fonseca dos Santos pedindo releva-

ção da armazenagem vencida pela merdos Animaes, resolveu guardar carinhosa- cadoria importada pela nota n. 1.704, de

par--, facilitar as communtcaçoes, mas, co-mi rala sendo executado, difficulta-as só-mente, prejudicando os que necessitam do6

appàrelboíi da companhia.Muitas têm sido as reclamações que te-

nos recebido s esse respeito, e agora, so-mos testemunhas das irregularidades exis-ümies nesse serviço.

Seria bom que a gerencia da companhia¦ek-pboiiica procurasse fiscalisar o servi-

eu. afim de que, nas zonas suburbanas,rr.a hou«es« a difficuldade que ha cm sero publico attendido.

Assim como está não serve, pois, mais

parece brincadeira, vontade de pilhcriar,do que um serviço organisado,

BLOCOS ELEITORAES

A immoralissima politica da fraude, apa-nagio da grey do senador Rapadura, vae,dia a dia, cusando nojo e indignação naconsciência limpa dos homens de bem.

As repetidas fraudes e indecorosas ma-nobras com o escandaloso cortejo dos im-mundos papeluchos, ou sejam as actas fal-sas de Cuaratiba, Santa Cruz, CampoGrande, Jacarépaguá e Engenho Novo, te-rão, um dia, o seu termo.

Em Bangu', um grupo de honestos e di-gnos cidadãos está organisando um blocoeleitoral. Tambem, em Cascadura, vaeser orsanisado outro. Essas facções poli-ticas apoiarão o Partido Republicano Li-beral.

Mttito bem. E' preciso libertar-se ossubúrbios desses malditos rapaduras.

BANGL" — Recebemos o numero 13"do brilhante collega "O Progresso", Im-portanto órgão literário, critico e noticioso,sob a competente direcção dos distinetosmoços, srs. Oliveira Junior, Firmino deCarvalho e Raymundo Ferraz.

Na columna de honra, destaca-se o ma-gnifico artigo — "Salvemos a Pátria!" —traçado com admirável penetração c bel-lissimos conceitos.

Ainda estampa outros fulgurantes arti-gos e uns suaves e melancólicos versos —"Dia de finados", delicado trabalho deOliveira Junior, que é um intelligente cul-'or das Musas.

"O Progresso" bem merece as justas6ympathias do povo de Bangu'.

Um abraço ao distineto collega e votos•de percnnes felicidades.

residência de um cavalheiro conceituado,cuja casa foi cercada pelos cafagostes dosr. Edwiges.

Ficará impune esse revoltante attenta-do? Ahi tem o estimado dr. Enéas os fru-tos da situação que applaude.

Quem semeia ventos...JAGARETAGUA' — Os moradores do

logar denominado Tanque, nesta freguezia,sentem-se sem garantias de espécie algu-

mente o cachorrinho.Eis ahi, para que existe a Associação

Protcctora dos Animaes.Bella proteeção!SAMiPA'10 — O lar do sr. Arthur Ran-

gel, antigo morador nesta zona, esteve,hontem, em festas, por ter completadomais uma primavera sua galante filha Ara-cy, que Foi muito felicitada pelas suas ami-

guinhas.— O conhecido guarda-livros da nossa

agosto ultimoA' Santa Casa da Misericórdia de

Bello Horizonte foi permittido despacharquatro caixas contendo lâmpadas electri-cas, pagando 8 °|° do valor.

Foi indeferido um requerimento daA. E. Companhia Sul-America de Ele-etricidade pedindo relevação da armaze-nagem vencida pela nota n. 17.289, deagosto findo.

Foi permittido á Secretaria do Inte-rior, de Bello Horizonte, despachar onzecaixas contendo carteiras escolares, pa-

praça, sr. Coriolano, Rossi, teve, ante-hon-, gando 4 °|° do valortem, o seu lar enriquecido como nascimen-1 — A's Câmaras Municipaes de S. Se-

to de uma robusta menina, que lhe deu sua ! bastião da Pedra Branca e de Itajubá foi-¦!-,• I concedido despachar, pagando 8 "\" do

esposa, d. Olympua de Lima Rossi, e que valori os materiaes vindos pelo vaporfoi registrada com o nome de Edith. |

"Pernambuco", em setembro passado, desUm futuro risonho desejamos á galante

creança.BOMSUCCESSO — E' costume, sem-

pre que um delegado de policia é trans-ferido de uma zona para outra.mostrarque

ma, devido á malta de desordeiros que ahi I tem energia, que quer melhorar a circum-entendeu se homi9Íar.

Raro é o dia que um conflicto não sedè, logrando sempre evadirem-se os per-tnrbadores da ordem.

Ainda ha tres dias, dois conhecidos des-ordeiros se engalfinharam em plena praça,tendo um delles, de nome Sarmento, feitouso de uma pistola, felizmente errandoo alvo.

A policia brilha, pela ausência.A' vista desse estado de coisas, pedem-

nos reclamemos ao chefe de policia ques. ex. determine o patrulhamnto da praçado Tanque.

PIEDADE — O estimado grêmio cama-valesco Estrella da Piedade principiou osseus ensaios, para as futuras pugnas car-navalescas.

O presidente do grêmio, sr. CarlosAdherbal Ferreira, tem desenvolvido gran-de actividade nesse sentido, sendo auxilia-do pelos seus dedicados companheiros dedireetoria.

ENCANTADO— Positivamente, não pó-de a rua Santo Antônio dos Pobres con-tituiar como se acha.

Ella está estragadissima, etn vista denão possuir o calçamento e, nem siquer assargetas por onde possam correr as águasdas chuvas, que, dia a dia, mais a estra-gani.

A capinação ha muito não se faz alli,crescendo o matto á revelia da turma dostrabalhadores da Limpesa Publica. ,

Attendendo ás solicitações dos morado-res dess3 rua, já pedimos a visita do en-genheiro municipal; até hoje, porém, s. s.ainda não se dignou visital-a.

Urge que a Prefeitura tome em consi-deração as reclamações desses moradores,porque realmente está bastante arruinadaa rua Santo Antônio dos Pobres.

— De moradores da travessa Paraná, noEncantado, recebemos a seguinte carta:" -Senhor redactor da secção suburbanad'"A Época" — Mais uma vez abusamosda vossa bondade. Os moradores da tra-vessa Paraná, ainda estão esperando pro-videncias por parte do engenheiro dasObras Publicas, afim de que soja encana-da a acua na dita travessa.

dindo lembrar ao engenheiro esse melho-ramento, que é de grande necessidade.

em o engenheiro das Unras r/ilbü-

scripção, que deseja trabalhar em benefi-

¦finado 'á primeira Installação daquelles1municipos.

— Em um requerimento da Secretariado Interior, de Bello Horizonte, pedindorelevação da armazenagem vencida pelamercadoria importada pela nota n. 8.417,do mez passado, o que se deu por culpada Alfândega, o inspector exarou o se-

queira que o accometteu a semanaconforme noticiámos, voltou, honldo Derby o potro Farrapo.

Kmliúra não tendo puxado muito, revelouestar bem disposto.

ü resistente Cicero acha-se em completo" entrainement".

U filho de Zephiro deve fazer boa corrida,no próximo domingo.

Prováveis montarias na corrida de do-mingo próximo:

Parco " Dr. Frontin " :Ornatus — P. Zabala

Japoneza — M. TorterolliWerther — C. Ferreira

Condor — D. SoaresBandolera — D. Suarez

r.ireo " Dcrby-Clutb " :

Cangussu' — M, TorterolliKoxana — Marcellino

Eros — D. SuarezGoliath — L. Junior

HOOT.BALL

VILLA ISABEL FOOT-BAI.L OüVB15m rigoroso "'training", batem-se, hoje, os

primeiros e segundos "teams'1 dessa socie-dade.

O "captain" pede o comparccinicnlo de to-dos os jogadores classificados nos dois "te-

anis" e respectivas reservas.O Villa Isabel jogará, no próximo domingo,

contra o Paulistano F. Club.U " training" é ás J i|-\

Wr& AVISOS FüNEBItWs

sanados, com real vantagem P-devido única e exclusivamente a solidariedadeentre essas sociedades.

Ouando conseguiremos ver o Derby mimoao Jockey, por tão poderoso laço?

DIVERSASCom a ultima corrida do Jockey-Club, é

esta a collocação dos animaes até tres victo-rias, inclusive:

0 victorias — -s :03a*?Ilnbréa ..Ornatus ..Amazon ..Biguá IIIJaponeza

. H. 6

.. 6.. 6

cio do povo, embora dias depois se lembre | gujnte despacho:somente do seu bem estar. , «A> vista da

"inforinação e do parecer,De fôrma que so podemos contar, no | pror0igo 0 prazo par!, „ rctirada dos vo-

máximo, com uma semana de actividade, - lumeS) de accôrdo com „ .paragrapho 5!de dedicação, por parte das autoridades. I do art_ 594i m consolidação."

O mais, é com os commissarios que, porsua vez, se limitam a fazer dia na delega-oia.

Assim, vamos aproveitar os poucos dias

Como se vê, seria muito mais curial efácil que o inspector, em vista do apura-do, exarasse o seu despacho relevandoa armazenagem, apenas

em que está o delegado do 22 districto, 1 Coni0) porém* a mercadoria se acha nopara pedir-lhe que de uma canoa pela; armazem n> 4 do cAe& do por,0i „ inspe.zona, ao menos para o pessoal duvidoso ctor tem medo que „ Rerencia da Compa-conhecer a sua energia. ,..¦-, . gnie du Port se negue a entregal-a sem

Ponha tambem o pessoal da delegacia | pagament0 da armazenagem, e por issoem movimento e vera como a população | apcí,ou.se a esse subterfúgio de proro-lucra imnieiisamente.

ArrabaldesANDARAHY GRANDE -- Conceituado

cavalheiro, morador á rua Barão de Mes-quita, nos dirigiu uma carta, secundandoa idéa que foi em tempos aqui aventada,

gação de prazo, de accôrdo com paragra-phos, etc.

E' verdade que esse despacho é direitoe velho, tanto que já houve um insoectorque o usou muito: o dr. Corrêa da Costa.

Mas o sr. Crescentino, aue sempreusou o outro, dá bem claramente a enten-

por um leitor d'" A Época", de ser substi-1 .á Compagnie, a qual o sr. Crescentino

, 1 uer que, si usa agora este, é só por temortttido por aspltalto o calçamento dessa-rua,'que em diversos pontos já está carecendo

Diz-nos, o missivista, que não ha razãopara ser demorado esse melhoramento, porque a rua Barão de Mesquita, que é im-portantissima, fica parállela á de Condedc Bom fim, que já possue esse systemade calçamenlo, c que não tem os inconve-nientes que apresenta o de paralllipipedos,nos dias chuvosos.

Ao director de Obras e ao general pre-feito entregamos o estudo dessa questão,que vem melhorar xtraordinari.imente umarua tão bem localisada, como é a de Barãode Mesquita,

.. in. »i 1 ma *>*»•»*¦<—

Aí íPJ^QPp* A

IRAJ.V — Violência policial — O esti- cas oceasião para attender uma jttstissi-

Foram baixadas hontem as seguintesportarias:"N. 440-A — O inspector cm commis-são, em face da inclusa informação dosr. 2" escripturario Olegario Lisboa, re-commenda ao sr. escripturario Bartho-lomett de Sá e Souza que, sem perda detempo, inquira o pessoal do armazem n...sobre o que oceorreu no exame que aquel-le escripturario fizera sobre o estado doscnvnlticros, antes do exame, devendo con-sishr atiaes os operários das capataziis

pela sua proverbial falta de capacidade,ainda não poude vencer nesse sentido.

Será mesmo de dizer-se que, si se tra-tasse de uma casa commerciai qualquer,o sr. Crescentino não se daria a esse.tra-balho; mas, como se trata de secretariade um Estado, uma reclamação partidadahi sempre havia de calar mais fundono espirito do ministro...

Condor 5Jahn' 5Mont d'Or 5Goliath 5Invejado 5Volupté Chaste 5 (Fuzil 5Werther +Cangussu' 4líohcme 4Togo 4Acácia • • 4Bandolera 3 i|*>Roxana 3Primavera 3Diamánt 3Voltige 3Selene 3Vesuvienne 3Hiulson I.owe 3Loi d Bclvoir 3Laranjinha 3Star 3Rlist 3Clarim 3

30:504$jls 11150$

22o'5$15:800$40:780$30:610$26:'j2o$

2$ MD00$,— ji) :ooo$—13:6-10$—11420$_ 21:730?

15:620$X :oGü$8:780$8:156$8:530$

18:060$16:0.15$13:780$11:844$8:gf*S$8:86o$7:31-'$7 -.090$

6.602$

m 6 ,'434$5 :5«2$

5 :43°$

. Tem trabalhado cm muito boas condi-ções a potranca Vesuvienne, uma das maissérias concorrentes ao "Crande Excclsior .

Ainda hontem, esteve na pista do Derby, 011-dc cotejou. . , • „-''

Deixou a secção sportiva do Lorrcoda Manhã", o competente chronista DanielBlattcr.

—- Records dc tempos, no Jockey-Club:

900 metros — Invejado 50" Mi.ooo " — Amazon 64 4)5^1.20o1.2501 ¦ 5001.6501.7001.750r.8002. OOO2i. 100z. 5002.400

VesuvienneFurricl ....Orvicto

Dvnamite .._ Biguá III ..

Werther ...Ornatus .. ..

_ Cyllenc Jahu' Jahu' Primavera .Jeuuitaia ..

. 79 i|5. 81 -tis*

- 98"106"109"114"116 3 5'129 3 5'136 2|5'165"16S"

refeituraDireetoria Geral de Obras c Viação

Despachos pelo prefeito :Rachide üassouse — Deferido de accordo

com a informação.Antônio I.. Loureiro & C. — Restitua-se.Or. Julio C. ferreira Brandão — Defe-

rido.Pelo director :Amalia Siqueira de Oliveira — Indeferido.Adelaide de C. Gonçalves — Indeferido.José M. Monteiro — Indeferido.Os abaixo assignados, moradores no bairro

de Vilia Isabel (1501J), — Indeferido por cs-tar cm desaccordo com o contrato.

Dr. Oscar C. de Faria — Aguarde oppor-'.unidade.

Henrique A. Si. Venerando — Conceda-sea licença.

Tenente I*. Chaves — Conceda-se a li-cença.

Pela Ia sub-directoria (Expediente c Ar-chitectura) :

Manoel de C. c Souza — Dê-se 2' via.João de Oliveira, H. Sully Souza & C. —

Certifiquem-sc.Poley & Ferreira — Deferido.Oliveira Salgad0 & C. — Certifique-se.Pela 2* sub-dirccloria (Viação c Sanea-

mento) :I.ucio S. Veycr — Deferido, sendo os pas-

seios construídos nas condições indicadas peloengenheiro.

Pela 3* sub-directoria (Carris Machinas eElectricidadc) :

A-Iberti.no Rossim — Compareça na Fisca-üsação dc Machinas.

Senna St Figueiredo, Bordallo & C, José M.Vianna & C, José J. Barbosa, Paschoal Mi-cueci, Oliveira & Castro, Amaral Guimarães& C, — Deferidos.

Pela 4" sub-directoria (Obras Partícula-res) :

I.uciano dos S. Paula — Passc-se ai-vara.

A. Companhia Brazileira dc Immoveis cConstnieções — Passe-se alvará dc accordocom ai ti formação.

Manoel B. Cavancllas c José J. Alves —Passcm-sé alvarás.

Augusto de S. Amazonas — Concedo o pra-so pedido.

Antônio de A. Campos — Passc-se ai-vara.

Manoel Ferreira da Cos.tae Soiiis.i Sobrinho

Mar-guri-tla fforrolrn Th-r»!**<!<¦) Souza., aciiH (Hilos, "eu.i*o <t*s nelos ;i;;r.-ul(*<*«.|U .)(à-iiihoi*:.<Io»> noa qm» so cligna-ram neoiiipnnlwir -itó jj 5.1,I ima iitormlri <>s rostos mor-.tsu»H «1<» sou Idolalra<lo ií.lho, irmão, titlltl.ado o lioMaiioe! jPorrolra <la Costa<jSouza Sobrinho, *» <h» novolhes rogam assistir á mlsHndo sotitno dia,(|iio eorâ *>q,sada hojOj (.ítiinta-foir.i, <s«Io corronlo, d» a hornsnaoRrojn do TC. S, <a<> -Mont.!do Cnrmn, pelo quó ante*,ripam t>s sons agrndoui.mentos.

Manoel Ferreira da Cos«ta e Souza Sobrinho

Ferroíro Irmão *,v c...[iroi.üí <..(,lictl! «¦ rCUO*llllCOiltOM tlOS «1114». H(>dignaram acompanhai'oh restos mortaes «Io

sou pranteado sócio <» ami.«o, ülanool Forròira <la <:<)«ta e Sou/a (Sobrinho,ti nlti>ma morada, convl«Iam-n'oHnovamente/ a assistir noofficio fúnebre que serácelebrado úm í> horas, hoje,(fuinth-felrn, <5 do corro»le, na egreja «lo N, s. «i«iAlonte do Carmo, pelo qu<jnntceipniii ou seus n-^ca-deeimoiitos.

âF^^l^

Primavera c Jequitaja, embora os péssimos jempos cm que percorrem, respectivamente, os:;. 100 e .i.-'50 metros, têm, no emtanto, os'vecords" das distancias, devido única e ex-ilusivanientc a abstinencias, em nossos pro-

ujrarmnas, de parcos com esses percursos.H' lastimável que tal facto esteja repetin-

¦lo-^c com freqüência.Os tiros ilos parcos, regulam sempre entre

í.cjo metros a ,'.650, raros vão á 1.700; sóem um grande prêmio ou clássico é que os"lurfmen" têm oceasião de assistir carreirasem maiores distancias.

Km todos os turfs do mundo, são coinmunsos parros em 2.000, 2.100, 2.400, 3.000 c até1.000 metros; em o nosso, entretanto, quandoisso se dá, c signal dc que a prova tem altaimportância.

Primavera, que possue, por exemplo, o " rc-cbrd" dos 2..100 metros, em 16S"!!!, esláem relação com Jahu', que percorreu 2.500metros, em iC>5 " ?

Assim, o valente filho de Periclcs, emboratuido corrido mais 100 metros que a éguanacional, conseguiu fazer a distancia com tressegundos de differença a seu favor.

Sinipli smehte ridículo 11Kust cotejou, hontem, no Derby, cm rc-

glilarcs condições.Astro e Clarim estiveram no Itamaraty,

onde trabalharam de galopão.Restabelecido completamente, da man-

ISBUS

120 O CADASTRO DA POLICIA FOLHETIM D'«-A ÉPOCA» 151

to grosseiro, caminha apressado para a of-ficina, depois de dar um beijo á esposa c aosfilhos por amor dc quem emprchende comrenovado vigor uma luta de trabalho.

Surge o sol e toma a subir o horisoute.Milhares de ecos confundidos num só

concerto saudaram a mágestosa appariçãodo astro do dia.

iQ sussurro do vento, o rumor da folha-geni, o canto das cotovias, o toque dos sinos,o bater do martello sobre a bigorna, o con-fuso murmúrio das vozes humanas, consti-tuem um só concerto que não é mais que aharmonia da vida elevahdo-se no espaço co-mo um tributo que a natureza e o homem in-limaniente confundidos elevam ao supremoarchitecto de toda a crèação. Só 110 interiordo Hotel de Ville reinava profundo silencio,parecido com o que reina no seio de uma gc-lada campa.

Ninguém circulava pelos tetricos corredo-res.

¦Dentro das niasmorras jaziam alguns in-íelizes, c entre elles os nossos dois heróes.

Avc-Fria abriu os olhos, e reparando naluz escassa que entrava pelo postigo, levan-tou meio corpo, c começou a revistar o Iu-gubre recinto.

Todas estas casas se parecem umascom as outras, murmurou, a mesma tarima,as mesmas taboinhas, as mesmas paredes li-eas e sujas, a mesma capacidade.

li esfregando os olhos accrescentuii :Dormi como um principe, ora adeus,

digam lá o que quizer-em, mais vale este lo-gar que as pedras.

De repente os seus olhos fixaram-se numvulto que mal se divisava, que estava numados recantos mais escuros.

Terei dormido acompanhado sem sa-ber.,.

E caminhando de gatas, approximou-se doCarpinteiro.

Quem será este typo ?O bebedo fixou olhares estúpidos em

Martinho Donnard, que ainda estava com-plctamcntc mergulhado em lethargo.

K depois de o contemplar por algum tem-po, disse ;

Não conheço... parece-me que é no-vo no estabelecimento. Olá, compadre, des-perta, c conversaremos um bocado, que ha-vemos de fazer, esse patife dc Christovãonão costuma apresentar-se antes das oitohoras, e veremos si é preferível sahirmosdaqui para ir apanhar uma nova turca, ouconservamos a nossa hospedagem por cincodias.

Emquanto proferia estas palavras, sacudiarudemente o corpo de Martinho Bonnard,sem conseguir despertal-o.

Apanhaste-a boa, collega J exclamavtnotando a sua. Nada, não me reata outro re*

edio sinão tornar a dormir e esperar quecm oito horas.Ave-Fria fez esforços inauditos para 110-

vãmente dormir. Mas o solo não convidavapor certo com a sua bràndura, e por issorevolvia-se dc um lado para o outro, sempoder conciliar o somno.

De repente sentou-se na cama e apalpouos bolsos, tirando algumas moedas dc co-bre.

Pois, sim, senhor, murmurou, tambemdesta vez, como em princípios da semana,me tocam cinco dias de jejum. Vamos lá,não ha nada peor que ser pobre. Nem aomenos nos cabe o consolo de nos embria-garmos com toda a tranquillidade.

Reparando na luz que entrava pelo posti-go, disse ;

Que horas serão ?E depois de relancear o hediondo aposen-

to, olhou mais attcntainentc para MartinhoBonnard.

Descobriu então um cordão delgado deseda que lhe sabia do bolso dp jaleco depoisde dar volta ao pescoço.

Espera lá I exclamou, este lypo temaspecto dc homem remediado. Terá relo-gio I

-Como o corvo que divisa um cadáver pro-porcionando-lhe succulento festim, lançou-se sobre o desventurado carpinteiro, puxou

pelo cordãosinbo de que falíamos, e comuma alegria não pequena puxou por um rc-logio dc prata.

Quem havia dc dizer ! exclamou. Ho-mens com relógio não entram muitos nestesitio. Vejamos que horas são.

Consultou o relógio.Eram quatro horas.

Quatro. E' impossível ! Ter-se-ia cm-òcbedado tambem ?

Para explicar este mysterio, chegou o rc-/ogio ao ouvido, c não poude distinguir otic-tac caracteristico.

Ali I paràste ! Fizeste como o dono.Dorme socegadamente.

E brilhou-lhe nus lábios um sorriso zom-bet-eiro.

Não admirava a immobilidade do relógiodc Martinho Bònhard.

O carpinteiro, que se distinguia pelo amora ordem e ao methodo, tinha o costume dcdar corda ao relógio todas as noites, quan-do se deitava.

Nem um só dia deixou dc cffectuar estaoperação delicada.

Foi preciso perder os sentidos para lheEiicceder um tal contratempo.

Cada vez mais alegre por haver desço-berto mil relógio, accrcscentou :

listas parado ; pois juro que te hei depôr a andar. Esta noite dormirás descan-çado no bahú do mnese Lafleur, e ferro-Tfelho da rua de Pas dè Ia Mulc.

E pondo mãos á obra para realisar o pen-íamento que lhe actulira á imaginação, le-vou á bocea o cordãosinho que segurava apeça, e com um forte puxão, em risco de fa-zer saltar alguns dentes, apossou-se do relo-gio do pobre carpinteiro.

Depois, com refinada astucia, tornou amevter a extremidade do cordão no bolsodo jaleco do seu desconhecido companheiro,adim dc dissimular a subtracção que aca-bavti dc ofíectnar, c escondendo o relógiono scu bolso, murmurou :

Bem diz o ri lão : Quem muito mãdru-ga, Deu; o ajuda,

De repente passou-lhe uma sombra pelorosto.

Possuo, disse comsigo, mas si esse mal-dito desperta ? E si dá pela falta do relo-gio ? E si me revistam ?

E chegando aqui sentiu um calafrio quelhe percorrera todo o corpo.

Então, disse comsigo, adeus Tliesou-rinhá, adeus Dolorosa, adeus o meu queridoJayme, adeus maese Ramppnneaux. Ave-Fria não escapa de ir parar no presidio, emenos aotulc me levam é a Toulon ou aBrcst, depois de me tirarem este relógioconquistado a tanto custo, e deixando-mesem saber ao certo nem as horas a que en-tro, nem as horas a que sábio. Safa ! sisuecede semelhante coisa, terei feito um ne-gocio desgraçado.

Deante do receio dc se ver perseguido pe-Ia justiça, sentiu verdadeiro desejo de res-tittiir o relógio, atando-Jhc outra vez o cor*dão.

Que pena I exclamava contemplando-ccom verdadeiro prazer. Pelo menos dar-meia por elle sessenta francos, ou como si dissessemos a faculdade dc me embebedar seisvezes e pagar a correspondente multa. Maldi-ta pobreza I Eis uma pechincha que se msescapa, c tudo por não ter dez francos c fa*zer com que me abram a porta do calaboço. .

Ave-Fria estava descoroçoado.Mas depois de refleetir por um espaço,

bateu uma palmada na fronte, exclamando :Como sou estúpido ! O homem que traz

relógio deve trazer dinheiro I E' claro ! Va-mos a saber, porque não hei dc completara revista ?

1 Sem mais reflexões deu principio á de-licada tarefa, e de percorrer com avidez va-rios bolsos do pobre carpinteiro.

Chegou a reunir em moedas de prata e decobre uma soturna superior a quinze fran-cos.

Soberbo ! Magnífico I exclamava o va-dio. Esle homem i uma mina, ó a minhaprovidencia... Ji posso pagar a multa...Esta tarde teca a taberna; sou eu quem

Ia circumscripção :Alzira M. Costa — Kequ ra prorogação da

licença.Juan D. do Pazo Sat0 — O projecto apre-

sentado não satisfaz as exigências da lii,quanto ao pé direito.

2" circumscripção :Viscenzo Mazzi — Compareça novamente

para explicações.E. C. Virct — Cumpra a iniimação.Manoel A. Costa, (rua J. Murtinho, 11. 110),

Pode habitar.Dr. .Mazz-ini Blieno

planta já é exarada nesA approvação da

>se docuoutra além da que obteve requeira copia

4" circumscripção :Junte planta ilaManoel J. Domingos

muralha.Silva Rocha & Ferreira — Junte croquis cs-

tado c com os dizeres, mostrando a posiçãoem relação a fachada.

ImmoveisAdquiriram propriedades :

Manoel Affons0 Miranda, terreno, á rua 30de Maio, na Penha, por 300$;José Pereira Amaral, terreno, á rua 30 de

Maio, na Penha, por 300$;Souza & Torres, predio, á rua Marangá, por

1 1400$;Henrique Avel-lar Walter, terreno, cm Cor-

dovil, por 6:000$;Georges Piondon, terreno, á fazenda San-

ta Thercza, Irajá, por 600$;Juli César Fonseca da Cunha, c RaulFernandes Dias, terreno, á rua Major Rego,

Inhau'ma, por 600$; *Jcannctte Goldstein, predio, á rua Chichorro

n. S5, por 6 :ooo$;Maria Corrêa de Lima, terreno, á rua Bas-

tos, Inhau'ma, por 150$;Viriato Carneiro Lopes, terreno, á rua Lu-cinda Barbosa, por 700$;Maria Alves Ribeiro, predio, á rua do Am-

paro, Inhau'ma, por 1:400$;Manoel Gonzalcz Llamas, terreno, á Estradad0 Sapé, por aoo$;Joã0 Lourcnço da Costa, terreno, á rua Eliasda Silva, por 700$;Maria da Conceição Coimbra, terreno, á ruaBastos, Inh.Wma, por 250$;Maria Vianna de Pinh0 Salazar c outros,terreno, á rua Nossa Senhora de Copacabana,

por 8:632$;( Antero Jorge dos Santos, terreno, á ruaGaviano, Realengo, por 150$;

Vicente Joaquim Alves, terreno, na Penha,por 6:500$;

Elvira Parada dc Souza, terreno, á rua doMattoso n. 61, por 10:000$;C.-uupanello Miguel Archangelo, terreno, áavenida Mem de Sá, por 6:600$;Antônio dc Almeida Mathias, terreno, á ruaIlaqnaty n. ing, por 190$;'Mario Pinto Morado, terreno, a rua Fran-cisco Manoel, por 3:500$;Pedro Francisco de Mello, terreno, a ruaLuiz Reis, por 80$;José Rodrigues da Costa, terreno, i Estra-da Velha da Pavuna, por 500$;Josephina Pinto da Cunha Bastos, terreno,á rua -Francisco Manoel, por 3 1500$; ,José Ferreira Fonseca, terreno á rua 30 deMaio, na Penha, por 300$;Manoel •Henrique da Costa, terreno, cmIraja, por 600$;Paulino de Andrade Rodrigues Lima, ter-reno. na Olaria, por 400$;Antônio Moreira Barbosa, predio, no Bou-levard 28 dc Setembro n. 338, por 20:000$;Joaquim Gonçalves Vieira, terreno, á rua

30 de Maio, na Penha, por 30o$ooo.Multas

Da Candelária — A Roberto Pereira & C„dc 200$, por fazer o jogo do bicho, á AvenidaRio Branco n. 137.

De São Christovão — A Julião FranciscoGonçalves, de 500$, por ter desrespeitado oedital affixado no terreno de marinhas á praiai'e S. Christovão, em frente ao n. 223.

A Luiz da Silva Abreu, de 100$. por excederda licença, para obras nos fundos do 11. 507 darua Alegria.

A Manoel Custodio de Almeida, dc 30$, porfalia dc aferição, á rua José Clemente n.i'S3*

De Irajá — A José Rodrigues da Motta, de_ 100$, por estar construindo um muro na Es-j trada Maria Angu', cm frente ao predio n.I| Direetoria Geral de Instrueçâ0 Publica

Despachos pelo director geral ¦Laura da Silveira Souza —

Reuniu-se, hontem, cm sessão de justiça,o Supremo Tribunal Militar, que julgou di-versos processos dc praças dc " pret".

Sob a presidência do general Tito Es*cotar, reuniu-se, hontem, a commissão cn-carregada do julgamento final do "raid"

de pelotões.Deve reunir-se, amanhã, a commissãd

de promoções 110 Exercito, afim de trataido preenchimento das vagas existentes emdiversas armas.

Foi classificado no 10° regimento deinfantaria, 0 I" tenente João Guedes daFontoura.

O ministro da Guerra declarou que, deaccôrdo com a proposta da Ccsa Krupp, aosseus representantes nesta capital, Haupt é>C, deve ser facultado o exame do materialimportado pela referida Casa Krupp, comdestino ao Forte de Copacabana, aqui che*gado cm más condições, afim de (pie osmesmos providenciem sobre a substituiçãoque julgarem necessária, devendo para me,entender-sc com o chefe da commissáo cen*striictora do referido forte.' — Foi nomeado encarregado de um iil*cjuerilo policial militar o major^ do 2" regi*mcnlo de infantaria, João Baptista Cearia*se Cylleno.

O presidente da Sociedade dc Tiro n,(i, remetteíi, em officio, ao general inspe*ctor da 9" região, afim de que seja appruva*do por esta autoridade, um programma parao concurso dc tiro a rea!isar-se pela socie*dade 110 próximo mez dc dezembro.

Pelo presidente da Confederação <1(1Tiro Brazileiro, foi proposto o aspirante aofficial Mariano Gomes da Silva Chaves,para o logar de inspector militar da socie-

.""y!?"-"'.:?' "!"'r dade dc liro 11. 63.O juiz de direito da Comarca de Pai*

ma communicou ao quartel general da o'região, achar-se pronunciado como incurso110 art. 303 do Código Penal, o soldado do 1°pelotão dc estafetas, Antônio Franccllino deAraujo, que foi requisitado pela mesma au-toridade afim de comparecer ao Tribunaldaquella Comarca, para ser submettrdo ajulgamento.

Rcquercu ao general ministro da Guer*ra melhor collocação no almanack, o -" Io*nente da arma de cavallaria José Sylvestrede Mello.

Está marcado para o dia S do correnle,o embarque dos officiacs, c praças que sedestinam aos portos do sul, até Porto -Mc-gre, o qual lerá logar 110 antigo Arsenal dcGuerra, ás 8 horas da manhã.

Serviço para hoje :Superior de dia, capitão Pantalcão Tel

les Ferreira.Dia ao posto medico da direcção dc sauoA

dr. Alves.Auxiliar do official dc dia á o" região,

sargento Julio da Silva.A brigada estratégica dá o official para o

serviço dc dia á 9° região, as guardas doHospital Central, ministério da Guerra, pa*trulha para a estação de Madureira e servi*ço de extraordinário.

A brigada mixta dá os oftficiacs para ron*da c para auxiliar do superior de dia, aguarda do palácio do Cattete e a patrulhapara a eslação dc D. Clara.

Uniforme, 5".

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A'LUGAM-SE todo ou ,i-in separado o exccl-

lente predio da rua do Lavradio número146, com bom armazém e sobrado, com gran-des acconimodaçóes; as chaves e^tão lia ruaGonçalves Dias ftumero 20, onde se trata

A,LUGA-SE a casa da rua S. Luiz Gonzaga,35-, tendo tres quartos, duas salas, varan-

da etc.; as chaves eslão no n. 350. Aluguel,'Oííooo. Xão se aluga a família com crean-ças. 070

57 e 5=

!;> RILHO.GENOL — Brilho_c eôr ás unhas..

> Deposito: Drogaria Rodrigues, rua Gon-çalves Dias 11. 59- 63 c 6'l

DENTES — Não vos' descuideis dos den-

tes dc ONRO, pois ás coroas cnnegrecidasimpressionam mal a vista c alteram a saliva. .,I.iinpae-os com PO' ABSOLUTO, que se ven- nara qualquer negocio,de na Drogaria Rodrigues, rua Gonçalves Dias —

¦v-r-ENDE-SE ovos dc Leghom branca, áV 5Í000 a dúzia. Rua D. Zeíerinn, iS, es-

quina da de Wciicesláo, Moer. 185 a 191

\r ENDEM-SE para liquidar, armações,utensílios para negócios, moveis domesti-

cos. Rua do Hospicio 198. 092 á ioj

TTENDE-SK ovos de Leghom americanos,V a 6?ooo a dúzia. Rua Ouvidor 26, í" 011-

dar. 192 a io3

"XJ-FADE-SE o número I'do '-Jornal doV Coiiuiicroio ", em perfeito estado de con-

servação; dirigir caria nesta folha á A. M.

pi A'-SE pensão para 'fora; trata-se á rua

\T 1ÍND1Í-SE uma armação pequena, com2in. de largura e 2 1 J_- de altura; para

vêr e tratar, na rua 1). julia n. 14; serve040-043

53 a 56 \J ENDE-SE um bom piano, perfeito, na

' do Uruguay 153, (easa 2).

ATlíINDlí-SE por preço reduzido, uma lin-

da casa acabada de construir, terreno pro-prio, -tendo 40 111. de frente por 170 de íunlos,próximo á estrada do Baldeador, em Nictheroy;trata-se com Alfredo Costa, na estrada do Bal-dcador n. 24, ou com o Ribeiro, rua da Alfan-dega, 86, sobrado, Rio. Bonde d0 Fonseca.

071 e 073

PAULISTAVende-se na casa Gonçalves, Almeida &

Comp., rua do Rosariu, 165, csqyuina da

praça Gonçalves Dias.

I- IMPADOR PAULISTA c um novo pro-

.„_• duelo para limpar copos, pratos, pias, marmore, talheres, deixando estes arcados, querestejam esses objectos IGORDURENTOS,quer não. Dispensa ò sabão ! o pó de tijolo '.e a água quente ! O' YESS I

rua Ncry Pinheiro n" 89, sobrado, ai i ni-da Salvador de Sá. 27-y ENDE-SE n*

guarda-casacauni banheiro cm fôrma de, próprio para as senhoras

de parlo 011 que soffrem do ulero tomar ba-nhos, lavagens e injecções 110 próprio quartonu que estejam recolhidas. Kua dc SanfAnna11. uu. 30-31

\J ENDE-SE. Um particular, liquida comurgência bons pássaros bicudos e canários.

Rua do Catete, 59, 2" andar, das 8 ás 12.

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ça pequena, á rua Santa Clara n. 65. Co-pacabana. 032

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grande, novo e,, _ moderno, por metade docusto. Rua General Câmara, 124, sobrado

59 a 62 fundos. "8 a 8!

bilffliillRio, O de novembro de 1012

Itcmiaa llacao»Al.FAKUEGA

Renda do dia 0 1lira ouro ..••<Em papel

TotalDo 1 a lím-.-gital poi iodo de 1912—differença a maior om Hll'.'..

Dcscontoa 1

Com mais faoilldadí 8-i. a 6 -1.

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Praças PO d/v A vista

JSÍÚií+iJUÍt197:0123883

"ã-ZTiTãTííOã

1.005:873»101914:105511515li707i9i»

KHClíllEÜOÜl.V DE MINAS

29.928M98\rrcc.idíiçâodo dia Era egual pnriodo do anuopassado

Itrccadaçâo de 1 a •IIO:'.ti:>?S02138:1095118

Solue Londres ICJlpl 1S ffi» Paris S5W M>m» Hamburgo 873-1 Ilalia ~m Portugal -"¦

» Buenos Airos —d Nora-YotlC...» ~

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711«590

8*907:t!03i3M10

15 050

ltOS7

Bancarias,...Caixa uialn/..

10 1|32 a 10 US16 I1I6 11 16 1[8

Caixa de ConversãoMovlmcnio d.- honteiii

lítitl-iidás Sttliidás

Libras...francos,Oeliats.

410S-20

I.ASTIO

fniro em depósito.',.,Itedpoiisabillilfldft doTIta-

soiiro Lei viTi7 o d íõra-u 5512'Ulr-.!..

Í!3I.5'2

-11). 132ll.:;7t)

5'eO

I5M92

H'.330:77lV.0li)"!t:;0

SÒVílÕHifOS

KM1SSAÕ

tNolas eni eitvnl iÇão..Moeda «'hsidi iri 1....

Tolal

300 553 .-SiOsODOUiSS.IS.20S

3jo.si;;i iõ1$!.)s

Slti vijivnl !> JJolietíirio

CAMIÍÍO

Tivemos o iitcioado, Mus uma voz, esla-cionario, porém, refritlou bom collocado por -

que esc.isseav.i o dliillòit'0 o havia bastanteletras du cobcrtuia.

Assim, podiam os preços melhorar, masregularam inalteíadcs; porqno subsistiu adesconda.iKja e a crise nào podo ser removi-da sem eonllança e sem dinheiro.

0 lianco do Hranil reeditou as tabollasdo ÍO i|,',l'i e 10 1|S, s„cando a mais alta, òsbancos (istiangeiioâ deram as Jo 10 1|32, BiI|10 ,¦ 16 3132 il. saeandoa melhor, eom oparti.Mii.if .1 iu '.qui vondodoros n 10 roÇ<~

(soinpiatlores.

TAlilít.L.VS DE TAXAS

Bancos Estrangeiros

Itolsa «Io riunlusOPERAÇ.3KS K!í\[,ISADA3

Apólices peraasAntigas 5 •(., 1 a Dilo 20 Dito 117 Meudas de 2003, 12 Dilo 500S. 35 Emp. 1909, 5 -p. 159 a.Dito 5 a.

Apólices Eaíadoaos

Esp. Santo 1:000!. 0 •!¦, 5 Minas de 1:0005, 13 a....

Apólices municipaes:

Eníp. ISOG, port., 20 Dilo ;','.' Dilo nom , 5

Paneos

Coiiiniorciiil, 21 a.. -•••

Companhias

Docas da Bahia, 100 Dito 500 Dito 5(M Dito. vjc 30 ds. 501) Docas de Santos, uom.. 100 a. ..

DcbehliirosToe. Holafogo, 25 Tec. Progresso 160 a...

ÚLTIMOS PlUiOÔlSi

A| olices geraes :

ni» ¦¦¦ ¦ mmiÊmmmmmmMm

33) ais388

7$ 0.500

.. 1801 —19CJ 192»18SS ¦-1975 —1951 —

. - 190*im —

1095200* -198$ lOlfl

190 i

LoteriasMelhor, no Maranhão,T. Colonisação

Dcbcnlurcs diversa

IlolafogoDocas do SantosNovo Mercado ,Pai). PaulistanaLuz SteaticaCniillançaAllianç.alirazil Industrial....ProgressoAuioriea EalirilAntártica Paulista..

ItCKunlia »lo cnPo

A» nllernativas dns centros de consumo,ti» feehainenlo, foram de baixa, mus uaabertura acoifsarain alguma alta, hontemlendo sido feriado em Nova Yorlt.

Assim, era de baixa o estado do nossomercado, nina contrapoz-so ii queda dospreços o desenvolvimento dos negócios.

Assim, tivemos o mercado sustentado éli.ase de 9ÍUU0, sendo fechadas na aberlura3.1100 saccas o dtiranle o dia 7.0)0 no totalde 10.000. contra 11.500 de vesporn, vistototem fechado á ultima Itora 5,090 saccas.

Outras marcas, idem 1.900-Coniincrclo.i..........

Uuluu tle MercadoiiiisVENDAS UEOl.xIllAÜAS

Assucar Uilcg.

ICjO saccos branco crystal, bom deCamposn '• 531()

300 saccos idom idem idom doPernambuco : "^

510 saccas branco crrslal velho da

Pernambuco 831*:W saccos mascavo boniida Maceió 5210

.1l*pcça.et O0»*l*01»t0 9

MERCADORIAS PtVERSAS

SM))8855hHOSSStU8SDJKIÍU81S5

750SSóOi

191 iU0)196}

1S5S

29 íôOO29528 500305500

<1S0)

17051953

MO\ 1MENT0 GKltAi.

Vendas

Honlem .iDosdo o dia t.. Desde o dia I- de- julho.

Entradas :

Honlem •'¦.Dosdo a dia 1 Desde 1- de julho-

Sabidas :

MontemDesdo o dia I,Desdo o dia 1-

Diversas :

ExistênciaKm Nictheroy..Pauta semanal.

ü/liiiniá cotações

AGUARDENTE . 'I

¦13) 1UC03

do julho.

10.00021.500

759.000

taccas

13.222f-8.170

1.008.793

saccas

13.298•11.401

1.271.308

357. -18.110:<. 897

!Ü10

: 125'oort a IteSjrioJ.12o!ooii a 13o oooilISlooo a 12o?ooo' lI5?õoo a 12oSooo'¦

1155ooo a 12o!oeo:'' llSiooo a 12o$ooo:'. 115'jioo a 12o3ooo[1 I15$ooo a lzòlooo

Do Paraty,.,,,..;.,;l)i> AngraDe CamposDo MaceióDa Haliia.De Pernambuco.,,1,.De Aracaju........-.,üo Sul

AI.COOL (caldo) .

De 40gr;iosDe 38giáosDe Sügráos.........

ALFAFA

Nacional •, 5155líio daPiala «15o

ALGODÃO em rama

•IS litros.

li',0'000 a lOoüòooItoSooa a 17oíoaoIdoSooo a 155 000

Do Santa Catbarina :

Lata de 2 kilos,Ila.ialiy.Laguna, lata grande...Americuua, cm barris..

UATATAS

Nacionaes, kilog

lístrangoira 2/2 caixas

Portuguezns (Lisboa)...Erancoziis, caixa ••Ingleza Nova Zelândia)

EOÜIÍACHA

Mangabeira de Minas...

. ÜREIJ

Americano claro,Escuro, por 28o libra»..

CIMENTO

^lal•cas

Pvrainid .'••Dila AtlasVirsngis.. .,ExcelsiorPicaretaTres Jacarés.ExposiçãoCathòdral..Coroa 1'1'elaõrati.vGranada

KAUEI.LO DE TRIGO

Do Moinlio Fliiminenso.Do Moinho Inglez

79S2oo a Soítoo76S8oo a 78»'uoo

Não ha

Sloo a !l lo

Não halCJooo a 10;5oo

Não Ua

18 000 a 22,<uoo

280 libras2G'ooo

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Dilo cm folha da Uahia

Barrica

Uilo

ÇOfAOÓES

8170ti 15

Por 10

Typos arrobas

a 39 diaf

, lfl 1|32 a 10 3(32S595 a 553Í731 a $731

a 3 dias

15 27|32a 15 29j39 «602 a «592 5712 a $710'.'.'.'.".'.'.'.'.'. S598 a S593S309 a 8-90""*"""* S572 n f'305;;;;

8.123 a 3 113 15 18(10 a 15 L".i|32 - « 152J132

r'iri;(.s:

ebre Londres..,,> Paris• Hamburgo.

í'ieço3t..omites.,,,,,ParisHamburgo..;;ItáliaPortugal,;;,,,Hcspaiihn.,,.N'oVa Vütls...1'ilfqulalustria

Operações :

OancariasParticulares;;

Descontos:(ionfoitue as condiçõos... *

Danço do Biaíil

Praças: 10 div

lf,3|32 a 10 7(0-1lli 9tM a li 5(32

q. a 10 •!.

3d(V

Londres 16 lilG a 16 1(8 15 7[S n 15 15ilPniis... S591 a $592 001 a 5USHamburgo S™ a »730 712 a 73s01

Opetaçõos i

Antigas. 5 -|Modetnas, 5 '[Emp. do 1903. 5 ¦[

límp. do 1909, 5 •[fim»: de 1897, 0 -i

Apólices cstadoaoíi iRio, 5003 0 •[. 10Uio, I0Ü-I t -| ..•-Minas 1:0005, 5 •[

Apólices miiiiicipaos

WÒ6, nom., 0 -|UH1'.) port., 0 •(.

Lb. 20) ouro, 5 •( , ....Lb. 20 noni.5 •(.,

Acções de Dancos :

Br.i7.il ConiiuiircialCommorcioLavouraMercantil

Fabricas do tecidos :

AliiançaCorcovadoUotafogoMagccnse.llrasil líidusiria'..Carioca...ProgressoConliança

Estradas do Ecrro :

flova/.Rodo Sul MineiraM. S. Jeronymo.Victoria c Minas

Companhias de Segurai:

Argos FiuminensoGarantia .•Varegistas

890i S8518903 8505'.1185 ".1-2058503 8175915»' -

¦1703 ¦1605813 815819J 8175

19511915 191)3270J '-'6)5

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200! 1953ISiiJ 180>IS5J 1S0I150) M0.52103 -305

195) 17052203 20052003 1905815 -

220Í 2103215S ''003

200}

9SG00 93500'.15309 95200tiüOr.O 8 -PJi)8560) 8 5008í3)0 853)9

O :i!s«ju:ai-

Ainda bojo roalisaranrso algumas vendaspor intermédio clo3 óorrectoraá, mas acha-vh-80 fraco o mercado.

Foram nogociailaa 1.015 saccas, entraram5,425o srihlrálh 3.511 sondo o fStocli» doM3.277 ditas.

PREÇOS

Qualidados:Granco usina

crystal¦ '','soi'to» 2- jacto

SomemosCrystal amarolloMascavlnlioMascavo bom

regular ,ba i xo. >, i

Kllogrammaí

NominalS'isn a íl'120S-i.^O a $3905315 a S390

Não liaS-251 n S310

,. 5-'2i) a S'.VHSIO) a S290S170 a J185

., SbJJ * SI"j

Pornnmbuco 1? sorle diS(>iirio lo53oo a IlS5oo

Pórnambuco 1* sortoi.. lo52ooa, 1 ISooo1'ernambUCO tuediatio.. NominalAssti, 1'sorto loSSoo a ll$oooNalal[T*soi'tò lojjooo a loíOooNatal] regular NominalMossoró, 1'sorte lo?ooo a loitiooMossoró, regular NominalCoará, 1' sorte lojjooo a Io.-i7ooCoariV, rogtilnr NominalParahyba, 1" sorto loSooo a lolfiooPnrahyba, regular NominalMaceiu, 1'snl'to NominalMacei,'', regular NominalPenedo, 1' sorle P:8oo a losjooSergipe, Doro*. ... .'.... 9;?oo a lootooSfírglpô, líaliníann Nominal¦Maranhio, rqirular,-.-.,; NominalPiauhy regular Nominal

ARROü (nacio.nal)

Supelior '.liemRegularDo norte, brancoDo noite, rojado

DITO (cslrar.goiro)Ing-lo/. (Rangoon).,.:;Agulha ¦

aa

llíõoo aa

lPooo a1ISooo a11:000 a1ISooo a1 tíooo a

J*a

12ÍOHOIb5oollSõiollítãoo1155ooltí5ooll$5.ioíl-ãòo1155'jo

Marca P. F. S....Marca P Marca P. Marca Do primeiraDe segundaDe tdrcéiraDe- quarta

152oo aUloo aISooo a

;>9oo a,. fSoo a

S7oo a{fino aS5oo a

liiloga

U3oolS15o] So5oS95o$85 o

ífi5oí55o

IÍÉROZENE AMERICANO caixa

Diversas marcas 7J5)0 a 8S5jo

Oí^oo a 75loo0<Soo a 7jluo

FARINHA MANDIOC.v

EspecialFinaIdem peneirada •Dila, grossaSanta Caüiarina, gromi

FARINIIIIA DE TRIC. I

Moinlio Fluniinoiisi;

1 • qttaüdadii 2- qualidade3- qualidade

Moinho Ingloi .-

1 • qualldado.,2- qualidade..3- qualidade.

Pi

10 liilos17S3o,i a 17 8oo10S2on a 10.>7oo15J100 a lüifioollilloo a 1230001líOeo a 12iooo

2/2 saccos21 ooo a S-lSSoô28S005 a 23 5o'o»Í2 üoo ;l i.''.'^0oo

?IS?óo *23:ooo a'.".'Jooo a

21 7o o2". 5oo1:2:500

ata:

Bancarias..^,l'ai'ticulai'03.

- '

10 1|S_ 10 5[82

1905

70$113

O algodão

lio io não constaram vendas por inlermo-dio dos corrootOres, achando-so sustoniadoo nosso mercado e fraco o do Pernambuco.

As entradas foram de 0M fardos o as sa ¦

bidas de 10S sondo o «stocli» dc 11.119 ditos

COTAÇÕES

Qualidades Tor 10 Itlloj

100 kilo

•loSooo '133300:',:',5Joo 38:3oot'.IS7op 35ÒOOO;»'ÍÜ7oo a, ÜSjítoo8lí7oo ti 3'-S7oo

Não In55:0oo a 63.-3 o o

ASSUCAR

nivt

Kilo

Uio dn

qualidade,2- qualidade3- qualidade

FEIJÃO (nacional)

P'rtlo-.de P.orto Alegro..II roto da torraPrelo do Sta. CatharinaFeijão, manteigaDito, enxofro •Dito, niiilaüiihúDito, bianco Dito, amendoimDilo. vermelhoDito, cores diversas...,

DITO (estrangeiro)BrancoAmendoimFtadinlio

FUMOS

NominalNominalNominal

iOOha

: 157oo

.s nrpccironel.Ai

105305

1 :Ü00$26051595

Diversas s

Centro PastorÍ3...,Docas da Uahia....Docas do Santos...

20528 !

5bS. 50C

183285

Ò005

Coara, !• sortoDilo rogularPariíliyna, sorte...Dilo, 1'egtitat'Maceió 1" sorle...,.Dilo regulai'Penedo, 1- sorto...Sergipe

ll)$-200 a 1037)0NominaliljSQO a 1010)9

NominalNominalNominal

tiSlOOJa JSS)095100 a 9)8)0

Colafõc» do «ai

Poi-G) kilos

TOURO alqueire 2$8')0--Sol idom 25209-

5=800 a 5S90)&$20)á -5500o

Diar.ro, usinnPiiiueo, crystul..,,,Branco, 2- jactoUilo, :i' sorte :....alascaviulio....Crystal nmarelloMascavo botoMascavo regularMascavo baixe

1IACALUAO

Em caixalíin tina:

GaspoAmericano (Halifax','...Polxiliu

HAN1IADe Porto Alegra;

Lata de 2 Uil03Idem, do 20 kilo3

Do Minas Goraos :

Laia do 2 kilosLata grande

NominalKIBo a632o a?;'..">o aS'.'3o aE;',oo aS2oo aSISo aliso a

lOOkilos5158oo a 23

Não2.i 5o oo a

Não haNão haNão baNão h.'tNão liaNão liaNão ha

I.ADRII.UO.S

De Marselha, milNacionaes liyiltaulicos..

MANTEIGA

Do sulDita do MinasOutras maicas, ostraug.

M.YTTE

Em folha,

MILHO

Do norloDilo, amarollo da torra..,)i(0 branco idemDito da torra, mixto

OI.EO

de linhnc '. om Iiaml ..dito, om lato •.dito, caroço de. alg. Uc

PlIO.SPHOltuS

Marca dl lioDila, liiilliint"Dih,r,aii(|,'iiiiih Dila pãlpllo— ••Dita pinho do Curytiba.Dila OrlonDita Raio Dita Domésticos

Do cora

Mnrca Olho -,Raio

1'INIIu DO PARANÁ

! I" qualidadej 2' qualidade, dúzia

PINHO DE PE'

Americano, pi. ¦.,...-.Rczine, (PizímRprilce, dúziaSuCCO, branco, Uilo vermelho

SAI,

Do norteDo Cobo Frio •Estrangeiro

&EHO

Do Rio OrandoDito do «miáiloiiriDilo do Ki., da Prata...

TELHAS

niillieiros— a I3o o,m

32800 a lo;ouo

l.ilog.

250oo a 3.'ooo

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1 IS2Òo 1 l55oo135203 lü fino13S200 18 7ooI2SIÒ0 U'.6oo

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ÍS-ío aSStln aSI3o a

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Itreiiicn e oscs. aCrcfeld».Pará e oscs. nPirang.v».

Ponc Alegro c escs. «Roíbirotua»Portos do sul, «Itapcma»Santos, n Tupy».

'.i Florianópolis o escs. «Anna».Portos do sul, «Íris»Nova York, «íris Mouatch»

10 Aracaju eescs. «llaituba».11 Itio da Prata, «Aragon».Il Triosto o escs. nOoloinbia».II Oonovil e oscs. n P. Mafalda»,15 Bordcos o oscs «La Ligo:»

VAPORES ESPERAI)!)-t

Porlos do norte, t A.vnioró»Rio da Prata, «Alcalíi»'Rio da Prata «Dyron".

fi Nova York, « Cbristiani'..Rio da Prata, «Civfeld».Portos do sul, «Ilatiua».Poilos do Sul, nltajuba».Rio Prata, «Dos na*.Liverpool, e oscs. «Tropca*Portos (lo Sul, «llatybi..

(.i Potios do norte; «Coyiu»'. Kio Grande do Sul, i Saula llessiila»^'.i Livcipool o oscs, nTiliaii».!. Tricstc e escs. «Tibjr»

10 Poitos do Su!, "Sergipe".Soitlhaiuplono oscs., ¦Aragon».

11 Itio da Prata. «Cóltiriibía11 Portos do norte, «Bahia»,11 Recife e escs. «Ilapuliy.11 Rioda Prata, np. Mafalda».II Pio da Prata," Cap Òrlog li*.

ITÍOüaesl^íirtc <liíiri:i <!•> s»t.v.tciiHor

Dia 5 (Io nnsomi l i de 1913.

08' 1 70 ;IM>Q5j."OjJ a lioíooo

5--20,) S.lloR(i)oOO ,a S"íííinoS"íSo«)o Sl>3ooo85'Ooo 8(i5oo)e6;o-."i 83)000

EMBARCAQ-AO

§1 ~ ~T" •.'¦¦ I

^ CI.Af- il! SA.Ç.VO KOMBI

1 Vapor. inglez Pascal

33ooo alirooo a

CO kilosG?r>oo

«Vapor., ti.gloz.

3 Vapor., ,'illenião.Chatas, ii.icinnae

•tliloo a 11390 03857oo a 39S5oo3G.3oo a 37.100

Em corda do Rio Novo:

Especial Dito, suportar...Dito, regülatv...

Sd2oIHHoS37o531o83Co52 loí22o Do piinioiraS2lo Dito/J*

Baixo

Kilogl?2oo aISooo a

SSoo a

153<iolíloo59oo

Não lia

Mil!

¦l-2uo7fooo |

kilo

! fi:,,Súlo

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Uio

}9oo a 13ooo

kilo80(o a IS0G0

líloo a lSSoiS880 a

liito de Pomba:

413oo 1 ã 42 000

¦tISooo a3,95ooo a36)ooo u

•135ooo4o$ooo37gooo

CO kilos

7õSoob a 70S8oo782000 a 81S'loo

Nào haa 755ooo

Dito su! de Minas;

Hsnectal;..Plinioira...Segunda. . •

l-lõo aí9oo a$7oo a

IfoooaSSoo aSOoo a

Éãi folha do Porto Alegre

Amarollo Amarollo IICoiiiiiium Conuintui

Jfioo agno o aSãfio a?5oo a

152oolíoooSSoo

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