Microsoft Word - Biografia de Miguel Horta[1]

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AUTOR DO MÊS

Miguel Horta

Miguel Horta nasceu em Lisboa em 1959. Desde criança que teve o contacto decisivo com o mar e com todos os mentirosos imaginativos que seguiam a bordo da embarcação. Talvez mais importante que os peixes, sejam as pessoas com as suas histórias; foi assim que se embrenhou pelo interior do país descrevendo outras vivências que podemos escutar nos seus textos ilustrados e nos contos partilhados. Depois, quando não havia oceano, existiam os livros com todo aquele mundo para ser lido através dos olhos dos outros.

Provavelmente essa preocupação com o outro, em textura social, o tenham transformado num promotor do livro e da leitura reconhecido por todos que acolhem as suas oficinas educativas em bibliotecas ou intervindo directamente em bairros problemáticos. É dinamizador da Biblioteca António Ramos Rosa, na Cova da Moura e conta contos pelo país. Miguel Horta é um contador de histórias e é um pintor: cruza imaginários como quem mistura pinceladas de cor. Pragas algarvias, contos crioulos, histórias de pescadores, tudo cabe no seu saco. Tem trabalhado pelo país fora na promoção do livro e da leitura e em educação pela arte. A uma obra marcada pelo oceano junta-se, agora, um rio de palavras que desaguam numa cultura comum. O seu percurso expositivo é pontuado por presenças regulares em Portugal e no resto da Europa. Entre as colecções que apresentam o seu trabalho poderemos destacar: . Kuratorium Europaishe Kulturarbeit (Beratzhausen- Alemanha); . Kisceli Museum (Budapest – Hungria ) ; . Faculdade de Ciências e Tecnologia U. N.; . Fundação Mário Soares ou Fidelidade grupo segurador, entre outras. Embora seja essencialmente um artista plástico, desde muito cedo encarou a Animação Cultural como uma outra ferramenta para a comunicação das ideias. Neste campo encontramos duas linhas mestras de intervenção: .a Promoção do Livro e da Leitura; . a Educação pela Arte.

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Como breve referência do seu longo percurso mencionamos a sua colaboração com a divisão de bibliotecas:

. Câmara Municipal de Lisboa;

. divisão de educação da C. M. Sintra;

. Palavras Andarilhas (Biblioteca de Beja);

. Biblioteca de Santa Maria da Feira, Rede Comum (Acert), IPLB – itinerâncias;

. Teatro Viriato,Culturgest;

. Teatro Aveirense;

. Teatro Virgínia, Teatro do Campo Alegre, MIMO (Leiria);

. Museu Grão Vasco;

. Museu de Arte Moderna de Sintra, Ellipse Foundation;

. Museu de Arqueologia de S. Miguel de Odrinhas;

. Centro de Pedagogia e Animação – CCB, Centro de informação Europeia Jaques Delors;

.“O Espaço do Tempo” (Montemor o Novo);

. a Associação Cultural Moinho da Juventude (Cova da Moura);

. Integra a equipa do sector de educação do CAMJAP (F.C.G,) desde Outubro de 2005.

Actualmente desenvolve o projecto “A cor das histórias” em estabelecimentos prisionais (IPLBDGSP)

Em 2006 publicou “Pinok e Baleote” (livro infanto-juvenil)

“De Tamarindo, ilha imaginária de Cabo Verde, chega-nos a história de Pinok, um menino crioulo com

fama de muito mentiroso. O relato de uma amizade entre homens e animais que acaba por salvar a ilha,

semeando solidariedade. Em jeito de contador de histórias, Miguel Horta leva-nos através da atmosfera

das ilhas, fazendo-nos sentir a cultura crioula”.

Em 2008 surgiu “Dacoli e dacolá”. (livro infanto-juvenil)

“Este livro apresenta aos leitores um conjunto de sete histórias, todas elas passadas em Portugal,

versando sobre temas muito diversos.

As suas problemáticas de fundo e as suas mensagens são claras, revelando-se simultaneamente como

fonte de conhecimento e de fruição, estímulo à imaginação e motivo de reflexão sobre o humano a

partir das suas vivências quotidianas.

Um livro que reflecte o espírito de “andarilho” contador de histórias e mediador do livro e da leitura que

este escritor e ilustrador desenvolve há mais de dez anos.”