Ministério da Educação
description
Transcript of Ministério da Educação
1
Ministério da EducaçãoPlano de Desenvolvimento da Educação - PDE
PSE – SPE (DASI/SEB - DEIDHUC/SECAD)
2
Ações comunitárias entre Saúde e Educação com a participação das organizações sociais que tratou e trata de temas relacionados à sexualidade e à saúde em geral.
Instituição em 2003 do SPE (MEC/MS), em parceria com Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco, Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef e Fundo de População das Nações Unidas - UNFPA.
Agregação em 2007 do SPE ao Programa Saúde na Escola – PSE, cuja ação integra o PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação.
Histórico
3
Geral: Contribuir para sustentabilidade de uma política de
educação e saúde, articulada ao Projeto Político-Pedagógico da Escola, cujo campo de atuação compreende as temáticas em:
- direitos sexuais e reprodutivos;- Prevenção das Dst/Aids;- Redução de preconceitos e estigmas relacionados à raça,
etnia e orientação sexual;- Promoção da igualdade de gênero e- Gravidez na adolescência.
Específicos: Atender as demandas dos jovens e adolescentes nas escolas; Envolver toda a comunidade escolar na promoção de ações
em saúde sexual e saúde reprodutiva; Promover educação para a juventude.
Objetivos
4
a formação e a participação juvenil;
a educação permanente de profissionais de educação e saúde;
a inclusão transversal e contínua dos temas da promoção nos projetos político-pedagógicos das escolas;
e o fortalecimento de ações no campo da promoção da saúde na estratégia de Saúde da Família.
Estratégias
5
SPE
GT dos 156, 1.242 de
baixo IDEB e semi-árido
Formação de Jovens
Formadores
Realização da III
Mostra
Eixos //Ações 2008
Sensibilização dos Estados p/ criação de GTs
CNTE e Internacional de Educação
6
Materiais Educativos
Documento de Diretrizes do SPE –100mil;
Guias de Formação (profissionais e jovens) - 100mil;
Caderno das Coisas Importantes (para ser distribuidos aos jovens do ensino médio, e EJA) - 500 mil;
Kit de Mobilização de Jovens do Ensino Médio para a Prevenção do HIV/Aids. - 100mil.
7
Efeitos Estruturadores
Aproximação da Educação e Saúde, com vistas a uma política pública intersetorial e territorial.
A compreensão dos conceitos relativos a sexualidade, gênero, Dst/Aids e debate das formas de prevenção torna o cidadão mais participativo e exigente no que concerne aos seus direitos e obrigações.
O trato da Saúde e Prevenção nas Escolas contribui para formação contextualizada dos alunos.
Adolescentes e Jovens que dominam os conceitos da prevenção, compreende melhor o seu papel social e deve contribuir para a utilização racional dos recursos colocados a sua disposição.
8
Municípios com ações implantadas*
REGIÃO NÚMERO DE MUNICIPIOS
Sudeste 126
Nordeste 96
Norte 38
Centro-Oeste 25
Sul 33
Total 317
* De acordo com informações enviadas pelos estados
9
Municípios no Estado do Rio Grande do Sul com ações implantadas*
Nº de Municípios MUNICIPIOS
27Santa Cruz do Sul, Porto Alegre, Passo Fundo, Pelotas, Novo Hamburgo, Canoas, Sapucaia do Sul, Gravataí, Viamão, São Leopoldo, Caxias do Sul, Alvorada, Guaíba, Rio Grande, Tramandaí, Santana do Livramento, Bento Gonçalves, Santa Maria, Cachoeirinha, Carazinho, Jaguarão, Palmeira das Missões, Santiago, São Gabriel, Torres, Tupanciretã e Veranópolis
* De acordo com informações enviadas pelos estados
10
O Impacto Dessas Políticas Censo Escolar 2006
95% das escolas da educação básica declaram trabalhar com algum tema de saúde:
68% das escolas de ensino fundamental e 97% de ensino médio trabalham com DST/Aids.
18% das escolas de ensino médio que trabalham algum tema de saúde disponibilizam preservativos (cerca de 10 mil escolas).
11
474.273 casos notificados;
600.000 pessoas infectadas com HIV = 0,61% da população de 15 a 49 anos;
192.709 pessoas morreram de AIDS (1980 a 2006);
Raça/cor – redução de casos de Aids e óbitos entre brancos e aumento entre negros e pardos, em ambos os sexos.
HIV/AIDS no Brasil,1980/2007
12
16% dos casos notificados de aids no Brasil – quase 70 mil casos;
Crescimento em mulheres na população jovem;
13 a 18 anos: 13 meninas para cada 10 meninos infectados;
Transmissão do HIV entre 13 e 24 anos - 64% sexual.
Vulnerabilidade da população jovem às DST/HIV – AIDS. Brasil, 1980-2005*
13
A idade média para início da relação sexual no Brasil:
14,5 anos (homens);
15,5 anos (mulheres);
Segundo o IBGE, em 2006, a cada cinco partos realizados, um foi de mãe adolescente;
700 mil meninas se tornando mães a cada ano no Brasil.
14
Percentagem de jovens que usaram preservativo na Primeira Relação Sexual, por sexo, Brasil, 1998 e 2005
Fonte: Pesquisa sobre Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre
HIV/AIDS, 1998 e 2005 – Ministério da Saúde – PNDST/AIDS
Faixa Etária (em anos) 16 – 19 20 – 24
1998 Homens 45,1 44,0Mulheres 51,0 30,0Total 47,8 37,7
2005 Homens 68,3 57,5Mulheres 62,5 52,4Total 65,8 55,2
15
Onde o jovem obtém informações sobre DST/Aids?
Pesquisa sobre Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre HIV/AIDS, 2005, MS.
1º - na família (72%);
2º - na escola (50%);
3º - na TV (47%).
16
Proporção de estudantes do ensino fundamental e médio que estudam em escolas participantes do SPE, segundo os principais motivos para o não uso do preservativo - 2005
Principais motivos para não usar o preservativo %
Não ter a camisinha na hora "H" 42,7
Você só transa com parceiro(a) em quem confia22,7
A camisinha diminui o prazer 21,1
A sua parceira usa pílula anticoncepcional 15,4
Você não acha necessário, porque só transa com uma pessoa
13,9
O(a) seu(sua) parceiro(a) não tem risco de passar aids: é saudável e fiel
12,8
Às vezes você não tem dinheiro para comprar9,7
Você tem vergonha de comprar 7,1
Fonte: UNESCO, Pesquisa Saúde e Educação: cenários para a cultura de prevenção nas escolas, 2006.
17
Proporção de estudantes, professores e pais - opinião sobre a disponibilização de preservativos masculinos aos estudantes, nas escolas – 2005
Opinião sobre a disponibilização de preservativos na escola Estudantes Professores Pais
É uma idéia legal 89,5 57,8 63,0
Quanto mais cedo for feita a prevenção, melhor 75,3 64,3 57,4
A educação para a saúde é função de todos, inclusive da escola
66,9 85,4 64,2
Incentivou a buscar mais informações sobre prevenção e cuidados com a saúde
51,3 27,4 29,2
Fez com que eu passasse a usar camisinha nas minhas transas
22,9 6,1 12,5
Estimula o início da vida sexual precoce 15,7 21,1 31,5
O preservativo não é uma proteção eficaz contra DST/Aids 8,6 7,3 13,6
Vai contra a minha religião 5,4 5,5 9,2
Não é função da escola 5,1 6,7 12,0
Fonte: UNESCO, Pesquisa Saúde e Educação: cenários para a cultura de prevenção nas escolas, 2006.
18
Criar mecanismos de articulação no âmbito do território de cada Equipe de Saúde da Família -ESF;
Articular as ações das Secretarias de Educação com as ações da Secretaria de Saúde;
Motivar a participação de adolescentes e jovens nas ações de promoção e prevenção da saúde na escola;
Capacitar grupos de jovens formadores em educação de pares;
Nossas Expectativas
19
Contribuir com recursos humanos e financeiros na realização de ações de prevenção e promoção da saúde nos espaços escolares;
Incentivar o entrosamento das escolas com os serviços de saúde;
Buscar parcerias com organizações governamentais e não governamentais;
Articular o trabalho das escolas estaduais e municipais no campo da saúde.
Nossas Expectativas
20
O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas dá ênfase à importância das ações em saúde sexual e saúde reprodutiva realizada nas diferentes regiões do país, assumindo que essa riqueza de experiências deve ser valorizada e potencializada quando da implantação do projeto. Sendo assim, parte-se do pressuposto que essa iniciativa poderá cumprir diferentes funções, dependendo da realidade local.
A escola ganha centralidade nesse projeto, mas torna-se capaz de concretizá-lo em seu território somente á medida que possa compartilhar decisões e responsabilidades.
Considerações Finais
21
Apresentação do Planejamento em curso
Lançamento do Programa Saúde na Escola – PSE em junho pelo
Presidente Lula
22
Instituído pelo Decreto Presidencial nº a Portaria Interministerial nº 6.286, de 05/12/2007
Programa Saúde na EscolaPSE
Ministério da EducaçãoMinistério da Saúde
23
Princípios organizativos
Promoção da atenção integral à saúde;
Integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, envolvendo as equipes de saúde da família e da educação básica;
Constituição de territórios de responsabilidade entre escolas estaduais e municipais e equipes de Saúde da Família.
24
Novo desenho da política de educação em saúde que:
trata a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;
permite a progressiva ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e educação com vistas à atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e jovens e à educação em saúde e
promove a articulação de saberes, a participação de alunos, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social da política.
Princípios organizativos
25
DIRETRIZES
I - descentralização e respeito à autonomia federativa;
II - integração e articulação das redes públicas de ensino e de saúde;
III - territorialidade;
IV - interdisciplinaridade e intersetorialidade;
V - integralidade;
VI - cuidado ao longo do tempo;
VII - controle social e
VIII - monitoramento e avaliação permanentes.
Decreto nº 6.286, artigo 3º
26
Objetivos
I - promover a saúde e a cultura da paz, reforçando a prevenção de agravos à saúde, bem como fortalecer a relação entre as redes públicas de saúde e de educação;
II - articular as ações do Sistema Único de Saúde - SUS às ações das redes de educação básica pública, de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos estudantes e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços, equipamentos e recursos disponíveis;
III - contribuir para a constituição de condições para a formação integral de educandos;
Decreto nº 6.286, artigo 3º
27
Objetivos
IV - contribuir para a construção de sistema de atenção social, com foco na promoção da cidadania e nos direitos humanos;
V - fortalecer o enfrentamento das vulnerabilidades, no campo da saúde, que possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar;
VI - promover a comunicação entre escolas e unidades de saúde, assegurando a troca de informações sobre as condições de saúde dos estudantes e
VII - fortalecer a participação comunitária nas políticas de educação básica e saúde, nos três níveis de governo.
Decreto nº 6.286, artigo 3º
28
5 COMPONENTES
Avaliação das condições de saúde;
Promoção da Saúde e Prevenção;
Monitoramento da avaliação da saúde dos estudantes;
Educação permanente e capacitação dos profissionais da educação e da saúde e de jovens para o Programa Saúde na Escola;
Monitoramento e avaliação do programa saúde na escola;
AÇÕES
29
Avaliação
Clínica e
Psicossocial
Avaliação
Nutricional
Atualização
do Calendário
Vacinal
Avaliação da
Saúde Bucal
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDEEstratégia Saúde da
Família
30
Ações de segurança alimentar e promoção
da alimentação saudável
Promoção das práticas corporais e atividade física nas
escolas
Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras
drogas
Educação para a saúde sexual, saúde
reprodutiva e prevenção das
DST/AIDS (Saúde e Prevenção nas
Escolas)
PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO
Promoção da cultura de paz e prevenção
das violências
31
Estudos para Monitoramento e
Avaliação da Situação de Saúde
dos Estudantes
Encarte Saúde no Censo Escolar
(INEP/MEC)
Sistema de Monitoramento do
Projeto Saúde e Prevenção nas
Escolas
Pesquisa Nacional de Saúde do
Escolar (PeNSE/SVS/MS)
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA SAÚDE
DOS ESTUDANTES
Pesquisa Nacional do Perfil
Nutricional e Consumo
Alimentar dos Escolares)
32
Realização de educação
permanente de Jovens para
Promoção da Saúde
Educação permanente e capacitação de
profissionais da educação nos temas da saúde e
constituição das equipes de saúde que atuarão nos Territórios do Programa
Saúde na Escola
EDUCAÇÃO PERMANENTE E
CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO E DA SAÚDE E DE JOVENS PARA O
PSE
33
Estudos para monitoramento e
avaliação do programa
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
34
Público prioritário: municípios de mais baixo IDEB
(1242)2008 – 2.688.000 estudantes
2009 – 8.640.000 estudantes
2010 – 15.600.000 estudantes
2011 – 23.520.000 estudantes
METAS DO PSE
35
Implantação do Programa:Desafios da Gestão
Articulação intersetorial: composição de grupo de trabalho intersetorial
Educação – Saúde
Esfera estadual – esfera municipal
Atuação conjunta por territórios de responsabilidade: diagnóstico situacional; mapeamento das redes; programação das atividades
Criação de mecanismos de acompanhamento e avaliação do Programa
36
Etapa 1
Público Prioritário:
1 – 47 municípios do Mais Educação com cobertura das ESF;
2 – 1242 municípios de menor IDEB com 100% de cobertura das ESF
Dentre estes as escolas com menor IDEB (2,8 ou abaixo) e cobertura de 100% das Equipes de Saúde da Família – ESF em junho sairá portaria com chamada pública para os municípios para adesão e na portaria a prioridade para os municípios que atende os critérios acima.
Os municípios que não estiverem nos 47 e nos 1242, podem se inscrever sabendo que não estarão entre os prioritários.
Os municípios que aderirem elaborarão um plano conforme Portaria – Fluxo de Adesão ou no documento do PSE.
37
Terá formação do PSE (documento base) para as equipes e professores no mínimo 1 por escola e para os que tiverem mais alunos 1 professor para cada 500 alunos.
Terá formação também para 1 gestor por escola.
Irá para as escolas um kit com materiais que será usado pelas ESFs:
kit clínico: balança, fita métricakit materiais impressos: didáticos e informativos
38
Etapa 2
As escolas, que aderiram e estão no programa, vão começar a implementar o Eixo 2 é o de Promoção e Prevenção da Saúde (várias ações de prevenção), sendo o SPE parte desta implementação.
As escolas receberão o kit e os materiais e a entrada da ESFs – Equipe da Família nas Escolas.
39
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de
Saúde
Projeto de Integração entre as Áreas da Saúde e Educação
PREFEITURA 1
3º O Projeto é aprovado
PREFEITURA 1
Conselhos de Saúde e Educação
Elabora e firma o Termo de Adesão ao PSE
5º Pactua e envia oficio ao MS e MEC
Ministério da
Saúde Ministério da
Educação
6º Homologa . Inicia os repasses de insumos e materiais . Inicia as atividades de monitoramento e
avaliação
Cria o GT Intersetorial
1º GT Elabora CIB ESTADUAL
4º Envia para
GT interministerial
7º Acompanha o desenvolvimento das ações do PSE
ESFERA ESTADUAL
Coordenação de todos os processos municipais em
articulação com os Conselhos de Saúde e Educação
2º Envia Projeto para aprovação
ANEXO 3 - O Fluxo de Adesão
40
Ministério da Educação
Jaqueline Moll
Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania - DEIDHUC
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - SECAD
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Sala 627 - CEP 70047-900 – Brasília/DF
Telefone: (61) 2104-8209 Fax: (61) 2104-9472E-mail: [email protected]
Coordenação do Programa
Paulo Egon Wiederkehr
Secretaria de Educação Básica - SEB
Diretoria de Articulação e Apoio aos Sistemas da Educação Básica - DASI
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Sala 513 - CEP 70047-900 – Brasília/DF
Telefone: (61) 2104-8634 Fax: (61) 2104-9283 E-mail: [email protected]
Ministério da Saúde
Marcus Vinícius Quito
Secretaria Executiva
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Ed. Sede, sala 308 - CEP 70058-900 – Brasília/DF
Telefone: (61) 3315-3526 E-mail: [email protected]