Como Engenheiros Criam Arranha-céus Que Parecem Fisicamente Imp
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO … › portal › view › uploads ›...
Transcript of MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO … › portal › view › uploads ›...
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Modalidade Educação a Distância
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
MOSSORÓ-RN
2009
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
CNPJ: 24529265000140
Endereço: BR 110 - KM 47 Bairro Presidente Costa e Silva
Caixa postal 137 – CEP: 59.625-900 – Mossoró – RN
Fone: (0XX84) 3315-1769 fax: (0XX84) 3315-1778
Home page: htpp://www.ufersa.edu.br e-mail: [email protected]
REITORIA
Reitor: Josivan Barbosa Menezes
Vice-Reitor: Marcos Antônio Filgueira
PRÓ - REITORIAS
Pró-Reitoria de Planejamento e Administração: George Bezerra Ribeiro
Pró-Reitoria de Graduação e Ensino: José de Arimatea de Mattos
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação: José Domingues Fontenelle Neto
Pró-Reitoria de Recursos Humanos: Alvanete Freire Pereira
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura: Rodrigo Sérgio Ferreira de Moura
Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários: Francisco Xavier de Oliveira Filho
DIRETORIAS E SUPERINTENDÊNCIAS
Diretor da Divisão de Registro Escolar: Joana D’Arc Veras de Aquino
Diretor da Divisão de Administração de Serviços Gerais: Jorge Luiz de Oliveira Cunha
Diretor da Divisão de Contabilidade e Administração Financeira: Antonio Aldemir
Fernandes de Lemos
Superintendente de Infra-Estrutura: Diego Alessandro de Medeiros Barros
Superintendente de Tecnologia da Informação e Comunicação: Kleber Jacinto
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Coordenadora: Prof.ª Dr.ª Maria do Socorro Ribeiro Freire Cacho
Equipe responsável pela elaboração do Projeto Pedagógico de Curso:
Prof.ª Dr.ª Maria do Socorro Ribeiro Freire Cacho
Prof.ª Dr.ª Virgínia Maria Cavalari Henriques
Prof. M. Sc. Alexandro Iris Leite
Orientação e Revisão do Projeto: Prof.ª Dr.ª Karla Rosane do Amaral Demoly.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
S U M Á R I O
1.0 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2.0 HISTÓRICO DA UFERSA............................................................................................... 7
2.1 HISTÓRICO DO CURSO, DIAGNÓSTICO E JUSTIFICATIVA................................. 8
3.0 PERFIL DO CURSO E DO FORMANDO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS DA UFERSA .............................................................................................. 14
4.0 OBJETIVOS .................................................................................................................. 13
5.0 ESTRUTURA CURRICULAR....................................................................................... 14
6.0 COMPONENTES CURRICULARES - EMENTAS, BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS
E COMPLEMENTARES ................................................................................................... 17
6.1 COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS - EMENTAS,
BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS E COMPLEMENTARES .................................................... 21
6.2 COMPONENTES CURRICULARES ELETIVOS - EMENTAS,
BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS E COMPLEMENTARES ..................................................... 53
7.0 METODOLOGIA .......................................................................................................... 57
8.0 AVALIAÇÃO................................................................................................................. 60
9.0 RESULTADOS ESPERADOS........................................................................................ 63
10 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 65
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
1.0 INTRODUÇÃO
O Brasil na área da Educação ainda convive com grande contingente de pessoas
não alfabetizadas e as circunstâncias de trabalho dos professores da rede pública em
geral não favorecem o trabalho que envolve a construção de conhecimentos e a
aprendizagem. Diante da atual situação em que se encontra a educação no País, há todo
um esforço nacional pela melhoria da qualidade do ensino, priorizando-se a Formação
de Professores para a Educação Básica, por meio da capacitação de profissionais que se
tornarão habilitados para a docência. O Ministério da Educação sugeriu às
Universidades a elaboração de Projetos de formação que oportunizassem a formação de
professores já inseridos nos sistemas públicos de ensino em áreas específicas do saber.
No estado do Rio Grande do Norte em particular, os problemas em relação à
educação básica são graves. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB),
criado pelo Ministério da Educação para nortear as políticas públicas de melhoria da
qualidade das escolas do país, constatou recentemente que esse estado apresenta grandes
dificuldades em garantir a aprendizagem nas escolas públicas, tanto municipais quanto
estaduais.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007
para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado
com base no desempenho do estudante em avaliações do INEP e em taxas de aprovação.
Assim, para que o IDEB de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda,
não repita o ano e frequente a sala de aula.
Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de seus
filhos, basta verificar o IDEB da instituição, que é apresentado numa escala de zero a
dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e
estaduais pela melhoria da educação.
O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance
das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade
do ensino em países desenvolvidos. A seguir apresentamos dados nacionais e locais,
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
com destaque para os Municípios de Mossoró e de Angicos, onde estão localizados os
campi da UFERSA:
Fig. 1 – Dados sobre a aprendizagem no Rio Grande do Norte
Fig. 2 - Dados sobre a aprendizagem em Mossoró, RN.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Fig. 3 - Dados sobre a aprendizagem em Angicos, RN.
Contamos ainda com informações provenientes da Secretaria de Educação e
Cultura (SEC), de que a região apresenta cerca de onze mil analfabetos jovens e adultos,
havendo, portanto necessidade urgente de implantação de Políticas em educação que
possam contribuir para resolução desses problemas. Uma das ações que configuram
uma Política para a Educação é a capacitação dos professores que não possuem Cursos
de Graduação e que atuam na educação básica. Neste caso, pode-se situar um dentre
tantos equívocos das práticas de formação de professores em que é esquecido que o
efeito sobre esta formação é percebido rapidamente pela comunidade, quando crianças e
jovens aprendem/não aprendem. Documentos da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES) definem a necessidade de avançarmos na
construção de "propostas inovadoras", propostas que conduzam as pessoas a aprender.
Quando estudantes se percebem verdadeiramente aprendendo e desenvolvendo seus
potenciais cognitivo-afetivos, estes se posicionam de um modo diferente diante da vida
e do conhecimento, pois tem um de seus direitos de cidadania respeitado que é o direito
do acesso à Educação.
Este quadro geral em que se encontra a Educação no Rio Grande do Norte fez
com que na UFERSA um coletivo de professores das áreas das Licenciaturas passassem
a compor propostas de formação para a docência em diferentes áreas, nas modalidades
presenciais e à distancia, dentre as quais temos a área das Ciências Biológicas.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Deste modo, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) integra-se
ao importante Programa Nacional de Formação de Professores coordenado em conjunto
pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, o
Ministério da Educação – MEC e a Universidade Aberta do Brasil - UAB. Neste
contexto está sendo apresentada a proposta para o Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas à distância, como parte integrante do Plano de Ações Articuladas e do
Programa Nacional de Formação de Professores.
A Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi criada em 2005 pelo Ministério de
Educação, com a finalidade de atender à demanda de formação de professores para a
rede pública de ensino, no “âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, para a
articulação e integração experimental de um sistema nacional de educação superior.
Esse sistema formado por instituições públicas de ensino superior levaria ensino
superior público de qualidade aos Municípios brasileiros que não têm oferta ou cujos
cursos ofertados não seriam suficientes para atender a todos os cidadãos”.
A Educação à distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por
tecnologias, no qual professores e estudantes estão separados espacial e/ou
temporalmente. Trata-se de ensino-aprendizagem porque professores e estudantes,
mesmo não estando normalmente juntos fisicamente podem estar conectados ou
interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Além
disso, também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM,
o telefone, o fax e outras tecnologias semelhantes (MORAN, 1998).
Na expressão “ensino a distância” a ênfase é dada ao papel do professor como
alguém que ensina a distância. Segundo Moore e Kearsley (1996), a definição mais
citada de educação a distância foi criada por Desmond Keegan, em 1980. O ensino a
distância é o tipo de método de instrução em que as condutas docentes acontecem à
parte das discentes, de tal maneira que a comunicação entre o professor e o estudante se
possa realizar mediante textos impressos, por meios eletrônicos, mecânicos ou por
outras técnicas (NUNES, 1992). Na definição de Peters (1973) Educação/Ensino a
distância é um método racional de partilhar conhecimento, habilidades e atitudes,
através da aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizacionais, tanto quanto
pelo uso extensivo de meios de comunicação, especialmente para o propósito de
reproduzir materiais técnicos de alta qualidade, os quais tornam possível instruir um
grande número de estudantes ao mesmo tempo. Como sugerido por Nunes (1992) é uma
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
forma industrializada de ensinar e aprender. Holmberg (1977), por sua vez, alega que o
termo “educação à distância” esconde-se sob várias formas de estudo, nos vários níveis
que não estão sob a contínua e imediata supervisão de tutores presentes com seus
estudantes nas salas de leitura ou no mesmo local.
Sugere-se que seis elementos sejam essenciais para uma definição clara de
EAD como seguem: separação entre estudante e professor; influência de uma
organização educacional, especialmente no planejamento e na preparação dos materiais
de aprendizado; uso de meios técnicos como por exemplo, mídia; providências para
comunicação em duas vias; possibilidade de seminários (presenciais) ocasionais; e
participação na forma mais industrial de educação (MOORE; KEARSLEY, 1996).
Os mesmos autores Moore e Kearsley ainda em 1996, reformularam a definição,
mencionando a importância de meios de comunicação eletrônicos e a estrutura
organizacional e administrativa específica. Educação a distância é o aprendizado
planejado que normalmente ocorre em lugar diverso do professor e como conseqüência
requer técnicas especiais de planejamento de curso, técnicas instrucionais especiais,
métodos especiais de comunicação, eletrônicos ou outros, bem como estrutura
organizacional e administrativa específica. O conceito elaborado por Peacok (1996),
porém, define-a simplesmente destacando que os estudantes não necessariamente devem
estar fisicamente no mesmo lugar ou participar todos ao mesmo tempo. Para Aretio
(1997), a educação a distância é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional,
que pode ser massivo e substitui a interação pessoal na sala de aula entre professor e
estudante, como meio preferencial de ensino pela ação sistemática e conjunta de
diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria que propiciam uma
aprendizagem independente e flexível.
Preti (1996) comenta tal definição, destacando os seguintes elementos: a
distância física professor-estudante: a presença física do professor ou do tutor, isto é, do
interlocutor, da pessoa com quem o estudante vai dialogar, não é necessária e
indispensável para que se dê a aprendizagem. Ela se dá de outra maneira,
“virtualmente”. Por meio de Estudo individualizado e independente: reconhece-se a
capacidade do estudante de construir seu caminho, seu conhecimento, por ele mesmo,
de se tornar autodidata, ator e autor de suas práticas e reflexões. Portanto, um processo
de ensino-aprendizagem por meio de EAD deve oferecer suportes e estruturar um
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
sistema que viabilize e incentive a autonomia dos estudantes nos processos de
aprendizagem.
O uso de tecnologias, como os recursos técnicos de comunicação, que hoje têm
alcançado um avanço espetacular (correio, rádio, TV, audiocassete, hipermídia
interativa, Internet), permitem romper com as barreiras das distâncias, das dificuldades
de acesso à educação e dos problemas de aprendizagem por parte dos estudantes que
estudam individualmente, mas não isolados e sozinhos. Além disso, oferecem
possibilidades de estimular e motivar o estudante, de armazenamento e divulgação de
dados e de acesso às informações mais distantes, com rapidez incrível; A comunicação
bidirecional: o estudante não é mero receptor de informações, de mensagens; apesar da
distância, busca-se estabelecer relações dialogais, criativas, críticas e participativas.
Segundo Tripathi (1997), educação a distância é uma experiência de ensino-
aprendizagem planejada que usa um grande espectro de tecnologias para alcançar os
estudantes a distância, e é elaborada para encorajar a interação com os estudantes e
comprovar o aprendizado. Na University of Maryland System Institute for Distance
Education, define-se o termo educação a distância como uma variedade de modelos
educacionais que têm em comum a separação física entre os professores e alguns ou
todos os estudantes (TRIPATHI, 1997). Na Universidade de Idaho, a educação à
distância no seu nível mais básico, ocorre quando o professor e os estudantes estão
separados por distância física, e a tecnologia (voz, vídeo, dados e impressos),
freqüentemente associada com comunicação presencial, é usada como elemento de
ligação para suprir a distância (TRIPATHI, 1997).
A Legislação Brasileira define a EAD, em seu Artigo 1º, contemplando os
itens propostos por Landim (1997) e Tripathi (1997). Educação a Distância é uma forma
de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos
sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação,
utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de
comunicação (Diário Oficial da União, Decreto 2.494, de 10 de fevereiro de 1998).
A proposta de Educação a distancia apresentada pela UFERSA, mostra
inicialmente um histórico da universidade um panorama sobre a formação de docentes
no campo das Ciências Biológicas, alguns dados sobre o percurso de construção da
proposta e um breve histórico sobre a Educação a distancia. Em seguida, apresenta o
perfil do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFERSA na modalidade à
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
distância para o 1º semestre de 2010, os objetivos do curso, o perfil dos alunos e a
estrutura curricular. O perfil dos alunos explicita os saberes, os conhecimentos, as
habilidades que definem o profissional licenciado em Ciências Biológicas. A matriz
curricular se estrutura em Núcleos de Formação que, em uma perspectiva
interdisciplinar, se desenvolvem no percurso de formação dos alunos na Universidade.
Após a apresentação da estrutura curricular, segue-se o cadastro dos
componentes curriculares, a metodologia do curso, o detalhamento das práticas de
ensino, dos estágios supervisionados e das atividades complementares. Por fim,
apresenta-se a forma de acesso ao curso, os procedimentos de avaliação, a infra-
estrutura física e de recursos humanos da universidade que temos para sustentar a
qualidade desta proposta de formação.
2.0 HISTÓRICO DA UFERSA
A Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM, foi criada pela
Prefeitura Municipal de Mossoró, através do Decreto nº 03/67, de 18 de abril de 1967,
tendo em sua fase inicial, como entidade mantenedora, o Instituto Nacional de
Desenvolvimento Agrário – INDA. Em 21 de outubro de 1969, através do Decreto Lei
nº 1.036, foi incorporada à Rede Federal de Ensino Superior, como autarquia em regime
especial, com limite territorial de atuação, circunscrito ao município de Mossoró, Estado
do Rio Grande do Norte.
O curso de Agronomia foi o primeiro autorizado a funcionar, através da
Resolução No 103/67 do Conselho Estadual de Educação e o primeiro vestibular foi
realizado em 1968, tendo o seu reconhecimento ocorrido em 28 de janeiro de 1972,
mediante o Decreto nº 70.077. O curso de Medicina Veterinária foi autorizado a
funcionar pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC em 1995, iniciando a primeira
turma em agosto deste mesmo ano, e seu reconhecimento pelo Ministério da Educação e
Cultura – MEC se deu através da Portaria MEC nº 376, de 05 de março de 2000. Os
cursos de Zootecnia e Engenharia Agrícola foram autorizados mediante as Portarias
MEC nºs 3.788 e 3.789, respectivamente, de 12 de dezembro de 2003.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Em 2005, a ESAM foi transformada em Universidade Federal Rural do Semi-
Árido – UFERSA. A Emenda de Resolução 002/2005 modificou o nome do curso de
Engenharia Agrícola para Engenharia Agrícola e Ambiental. Mais adiante, o curso de
Engenharia de Pesca foi criado pela Resolução do CONSUNI nº 06/2005 e os cursos de
Administração, Ciências da Computação e Engenharia de Produção foram criados pelas
resoluções 02/2006, 03/2006 e 04/2006 do CONSUNI. Durante o período acadêmico de
2007 foram criados os cursos de Engenharia de Energia e Engenharia Mecânica, cursos
estes que realizaram seus primeiros vestibulares no segundo semestre de 2007. Outros
cursos se seguiram a estes e contamos atualmente na universidade com projetos de
formação em Administração, Biotecnologia, Ciência e Tecnologia, Ciências da Computação, Ecologia,
Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia de Energia, Engenharia de Pesca, Engenharia de Produção,
Engenharia Mecânica, Medicina Veterinária e Zootecnia.
O estado do RN, através da Secretaria de Educação, estabeleceu durante o ano
de 2008 um conjunto de discussões que visavam a construção do PAR – Plano de Ações
Articuladas. A UFERSA passa neste momento a interagir mais diretamente com dados
relacionados à Educação Básica e a acolher o desafio de dar início à sua experiência na
formação de professores. Uma das ações que consta no programa construídos está a
abertura de cursos de Licenciatura em áreas estratégicas para o desenvolvimento da
Educação no estado e, dentre elas, situamos a área da Computação.
A partir do ano de 2009, a UFERSA recebe um conjunto de professores de áreas
diversas e, dentre elas, das áreas humanas e sociais. Ainda no primeiro semestre letivo,
um coletivo de professores participa de encontros em que se coloca a solicitação do
MEC – Ministério de Educação - em conjunto com a CAPES – Coordenação de
Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior - e a UAB – Universidade Aberta do
Brasil para que as universidades ofereçam projetos de Licenciatura que habilitem os
professores da educação básica. Surge, desde esta demanda, a construção da proposta de
Licenciatura em Ciências Biológicas, Física, Química e Matemática, áreas em que a
UFERSA pode trabalhar a partir da sua composição de professores-pesquisadores.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
2.1 HISTÓRICO DO CURSO, DIAGNÓSTICO E JUSTIFICATIVA
A formação inicial dos professores de Ciências Naturais no Brasil ao longo das
últimas décadas passou por várias transformações. Uma delas está aliada à mudança na
estrutura de organização dos cursos de Licenciatura que formam o professor de Ciências
Naturais. Os Cursos de Ciências na modalidade de Licenciatura Curta foram,
gradativamente, perdendo espaço, desde os primeiros anos de sua criação até os anos
noventa no final do século XX, em que sua extinção se concretizou de forma definitiva.
A partir da promulgação da LDB 9394/96 a exigência mínima de formação passou a ser
a Graduação Plena, Pedagogia e Licenciatura Plena para todos os professores da
educação básica. Houve, portanto, uma reorganização nos cursos de Licenciatura
oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior. Aliado a este processo, considera-se
ainda que o baixo nível de aprendizagem dos estudantes nas redes de ensino, quadro que
merece todo o empenho na perspectiva de garantir que as escolas se configurem como
espaços de construção de conhecimentos de forma eficiente para todos.
A área das Ciências Biológicas se constitui como ciência que trata das
substâncias da natureza, dos elementos que a constituem de suas características, de suas
propriedades combinatórias, de processos de obtenção, de suas aplicações e de sua
identificação, sendo de fundamental importância ressaltar que o Projeto para o Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas elaborado pela Universidade Federal Rural do
Semi-Árido - UFERSA pretende focalizar a necessidade de formação de professores que
adquiram e aperfeiçoem conhecimentos Biológicos, enquanto campo da ciência e, ao
mesmo tempo, assimilem conhecimentos sobre os processos de ensino-aprendizagem e
que vivenciem as experiências em seus percursos de formação nas redes de ensino.
Segundo o Parecer 1301/2001 do CNE/CES: “A Biologia é a ciência que estuda
os seres vivos, a relação entre eles e o meio ambiente, além dos processos e mecanismos
que regulam a vida. Portanto, os profissionais formados nesta área do conhecimento têm
papel preponderante nas questões que envolvem o conhecimento da natureza”. Para
tanto, este curso deverá abranger conhecimentos relativos às áreas das ciências: exatas,
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
da terra e humanas, tendo a evolução como eixo integrador, proporcionando o
conhecimento dos processos evolutivos e organizacionais dos seres vivos através dos
tempos e a possibilidade de reflexão sobre eles, visando a um futuro melhor.
No mundo atual, em que muito se fala de globalização, não só econômica,
mas também cultural e educacional, a educação à distância, na sua dupla vertente
tradicional e virtual, apresenta-se como o ensino do futuro e para um futuro que se
perspectiva de grande investimento na educação ao longo da vida, centrado no aprendiz,
e em que o docente é mais um orientador de percursos de aprendizagens autogeridas por
cada um dos estudantes do que um professor perante uma turma de estudantes que o
seguem. É por isto que a educação à distância se distingue do ensino presencial pela sua
flexibilidade curricular, pela existência de unidades creditáveis quer estejam integradas
num curso de graduação ou de pós-graduação, quer disponibilizadas em disciplinas
singulares (TAVARES, 2001).
A Educação à Distância (EAD), também chamada de Teleducação, em sua
forma embrionária e empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas
últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. A EAD surgiu da
necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários
motivos, não podiam freqüentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu
com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o
ambiente educativo e a sociedade. Inicialmente na Grécia, e depois em Roma, existia
uma rede de comunicação que permitia o desenvolvimento significativo da
correspondência.
As cartas comunicando informações científicas inauguraram uma nova era
na arte de ensinar. Segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a
distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728,
pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: “Toda pessoa da região, desejosa de
aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser
perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston”. Em 1833, um anúncio
publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em
1840, Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava
com seus estudantes.
No entanto, o desenvolvimento de uma ação institucionalizada de educação a
distância teve início a partir da metade do século XIX. Em 1856, em Berlim, Charles
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência
destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot
Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster, em
Scarnton (Pennsylvania), iniciou o International Correspondence Institute com um curso
sobre medidas de segurança no trabalho de mineração. Em 1891, a administração da
Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar cursos
por correspondência nos serviços de extensão universitária.
Um ano depois, em 1892, o reitor da Universidade de Chicago, William R.
Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de
docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência
no Departamento de Extensão daquela universidade. Por volta de 1895, em Oxford,
Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas
turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o
Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o
mesmo método de ensino. Em 1898, em Malmoe, na Suécia, Hans Hermod, diretor de
uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro
curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod.
No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a
distância, em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação,
confirmando, de certo modo, as palavras de William Harper, escritas em 1886 se
referindo ao o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência seria
maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas, e que o número dos
estudantes por correspondência ultrapassaria o dos presenciais.
O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte
e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da
informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a
antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em
dois anos passou a atender 350.000 usuários. A França criou em 1939 um serviço de
ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio,
que penetra também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências
nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos
programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, dentre
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
outros. Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os
materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e
o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais
recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim
como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos,
diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback
imediato (programas tutoriais informatizados) etc.
Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase
todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento.
Cursos novos e mais complexos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de
ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional. Podem-se ver inúmeros
exemplos visitando-se os sites de universidades e que seja um desafio, uma necessidade
imperiosa dos tempos modernos ou uma imposição de que não se pode fugir, a
educação a distância é uma das soluções para os tempos atuais. As novas tecnologias de
comunicação e informação, como a televisão, o vídeo, a informática com a Internet
ganhando espaços cada vez maiores, sem desprezar os meios tradicionais de correio,
telefone e postos pedagógicos organizacionais, convidam, se é que não exigem, a um
aproveitamento amplo de suas possibilidades em benefício da educação.
De fato, em função de fatores como o modelo de EAD seguido, os apoios
políticos e sociais disponíveis, as necessidades educativas da população, o
desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação, há grande diversidade
de formas metodológicas, estruturais e projetos de aplicação para essa modalidade de
educação. A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para
superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e
aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais é também usada
em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interação,
e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode
complementar parte do sistema regular de ensino presencial. A Open University, por
exemplo, oferece comercialmente somente cursos a distância, sejam cursos regulares ou
profissionalizantes.
As universidades européias a distância têm incorporado em seu desenvolvimento
histórico as novas tecnologias de informática e de telecomunicação. Um exemplo disso
é o desenvolvimento da Universidade a Distância de Hagen, que iniciou seu programa
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
com material escrito em 1975. Hoje, oferece material didático em áudio e videocassetes,
videotexto interativo e videoconferências. Tendências similares podem ser observadas
nas Universidades Abertas da Inglaterra, Holanda e Espanha.
No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio-Monitor, em 1939, e depois do
Instituto Universal Brasileiro, em 1941, várias experiências de educação a distância
foram iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras,
governamentais e privadas, foram muitas e representaram, nas últimas décadas, a
mobilização de grandes contingentes de recursos. Os resultados do passado não foram
suficientes para gerar um processo de aceitação governamental e social da modalidade
de educação a distância no Brasil, porém, a realidade brasileira tem mudado com a
criação de leis e estabelecimento de normas para a modalidade de educação a distância
em nosso país.
A história da educação brasileira mostra que até o final do século XX a grande
maioria das Instituições de Ensino Superior não tinha envolvimento com educação a
distância. A primeira iniciativa de EAD, surgiu no país em 1904, com o ensino por
correspondência: instituições privadas ofertando iniciação profissional em áreas
técnicas, sem exigência de escolarização anterior. Esse modelo consagrou-se na metade
do século, com a criação do Instituto Monitor (1939), do Instituto Universal Brasileiro
(1941) e de outras organizações similares, responsáveis pelo atendimento de mais de
três milhões de estudantes em cursos abertos de iniciação profissionalizante pela
modalidade de ensino por correspondência.
Nas décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e organizações não-
governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no modelo de
teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos,
demarcando a chegada da segunda geração de EAD no país. A maior parte das IES
brasileiras mobiliou-se para a EAD com o uso de novas tecnologias da comunicação e
da informação somente na década de 1990. Em 1994, teve início a expansão da Internet
no ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a primeira legislação específica para
educação a distância no ensino superior.
Do ponto de vista legal, em 1996 houve a consolidação da última reforma
educacional brasileira, instaurada pela Lei n° 9.394/96, que oficializou na política
nacional a era normativa da educação a distância no país como modalidade válida e
equivalente para todos os níveis de ensino. Pela primeira vez na história da legislação
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
ordinária, o tema da EAD se converteu em objeto formal, consubstanciado em quatro
artigos que compõem um capítulo específico: o primeiro determina a necessidade de
credenciamento das instituições; o segundo define que cabe à União a regulamentação
dos requisitos para registro de diplomas; o terceiro disciplina a produção, o controle e a
avaliação de programas de educação a distância; e o quarto faz referência a uma política
de facilitação de condições operacionais para apoiar a sua implementação, conforme a
transcrição a seguir: Artigo 80 da Lei n° 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB): O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de
programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino e de
educação continuada.
1º A educação à distância, organizada com abertura e regime especiais, será
oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.
2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de
diploma relativo a cursos de educação à distância.
3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação à
distância e a autorização para sua implementação caberão aos respectivos sistemas de
ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.
4º A educação à distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:
I – custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora
e de sons e imagens;
II – concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas.
A mesma Lei n° 9.394 estabelecia ainda a exigência de que, a partir de 2006,
todos os professores que viessem a ser contratados para ministrar aulas no ensino
fundamental e médio deveriam estar habilitados, com o terceiro grau concluído. Essa
exigência criou um movimento em direção à qualificação dos professores leigos que já
estavam no exercício da profissão, apontando para o uso da educação a distância como
ferramenta para a oferta das licenciaturas então necessárias.
O Ministério da Educação formou, em 1997, um grupo de especialistas para
criar a regulamentação do artigo 80 da LDB. Como resultado desse trabalho, surgiram
os Decretos n°2.494 e 2.561, em fevereiro e abril de 1998, respectivamente, e a Portaria
n° 301, de 7 de abril de 1998, formando o conjunto de instrumentos que indicaram os
procedimentos que deveriam ser adotados pelas instituições para obter o
credenciamento do MEC para a oferta de cursos de graduação a distância. Em abril de
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
2001, o Conselho Nacional de Educação editou a Resolução n° 01, que disciplina a
oferta dos cursos de pós-graduação a distância no país, fixa limites e estabelece
exigências para o reconhecimento de cursos a distância ofertados por instituições
estrangeiras.
Ainda em 2001, o Ministério da Educação publicou a Portaria n° 2.253, que
permite a universidades, centros universitários, faculdades e centros tecnológicos
oferecer até 20% da carga horária de cursos já reconhecidos na modalidade a distância.
Para avaliar as regulamentações do artigo 80 da Lei n° 9.394 (LDB), verificar
necessidades de mudança nas normatizações e rediscutir as políticas públicas para a área
da educação a distância, o MEC criou em janeiro de 2002 uma Comissão Assessora
para Educação Superior a Distância, formada por especialistas em EAD, representantes
de instituições públicas e privadas e por membros do próprio ministério.
Em agosto de 2002, o grupo de trabalho decidiu pela indicação de uma nova
regulamentação, na forma de um novo decreto, revogando os Decretos n° 2.494 e 2.561,
editados em fevereiro e abril de 1988. O relatório da comissão destacava, ainda, entre as
necessidades de mudança: revisão dos critérios e procedimentos adotados pelo MEC
para autorizar e reconhecer cursos a distância; construção de Padrões Nacionais de
Qualidade para EAD; eliminação da necessidade de credenciamento específico em EAD
para as instituições já autorizadas pelos sistemas a atuar no ensino presencial; integração
da EAD ao planejamento pedagógico das instituições, por meio do Plano de
Desenvolvimento Institucional, referenciado pelas diretrizes curriculares e pelos
padrões de qualidade nacionais de cursos e comprometimento dos projetos pedagógicos
com a justiça social e com a heterogeneidade, em direção a um patrimônio social
comum.
Assim como o Brasil, hoje mais de 80 países, nos cinco continentes, adotam a
educação a distância em todos os níveis de ensino, em programas formais e não formais,
atendendo a milhões de estudantes. Além disso, a educação a distância tem sido
bastante usada para formação e aperfeiçoamento de professores em serviço.
Para a região do semi-árido, este curso de formação de professores à distância é
de fundamental importância. Partindo-se da necessidade de uma formação no campo das
ciências biológicas na região, idealizou-se um curso para a formação de profissionais
habilitados para o exercício do magistério da Educação Básica, no campo das Ciências
Biológicas, com 3 (três) anos de duração. Integrando-se ao Programa Nacional de
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Formação de Professores, em suas primeiras turmas, o curso acolherá professores em
exercício nas redes públicas de ensino.
Justifica-se oferecer um curso com essas características, para atender a demanda,
da cidade e vizinhança, no mercado de trabalho, onde existem muitas possibilidades de
inserção dos egressos do curso, uma vez que a circunscrição geográfica vem
experimentando um grande desenvolvimento econômico; um desenvolvimento que faz
com que a oferta de serviços nas áreas de educação necessitem de expansão. Para tanto
o Projeto de Curso apresenta a proposta de formação de professores configurada para a
modalidade de Educação à Distância, considerando, a estrutura técnica e pedagógica
existente na universidade para implementação deste modelo de formação, uma rede
teórica que sustente o trabalho a matriz curricular e a concepção metodológica e, os
materiais e objetos a serem produzidos no processo de desenvolvimento do curso.
A condução dos trabalhos em EAD na UFERSA será realizada pelo Núcleo de
Educação à Distância, núcleo este vinculado à Pró-Reitoria de Graduação. O Núcleo de
Educação à Distância está constituído por uma equipe de trabalho que relacionará a
estrutura de trabalho à organização metodológica dos cursos em EAD da UFERSA.
A Proposta de Formação de Licenciados na modalidade EAD compreende a
presença de tecnologias informáticas e digitais que potencializam a interação em
ambientes virtuais de aprendizagem e o encontro com objetos técnicos que
reconfiguram processos cognitivos-afetivos de construção do conhecimento e de
formação profissional. Ao longo de nossa trajetória como seres vivos humanos fomos
criando tecnologias que modulam as formas de aprender-conhecer-viver, de estabelecer
redes de conversação. Temos a tecnologia da palavra, a escrita e, mais recentemente, a
possibilidade do encontro com tecnologias informáticas e digitais que criam um outro
cenário e transformam os processos que configuram a aprendizagem.
O estabelecimento de redes de conversação é, segundo Maturana (2001), a
condição que nos faz humanos. Tudo o que nós, os seres vivos humanos fazemos ocorre
em redes de conversação e fora delas não produzimos nada como humanos. A formação
de professores à Distância permite um trabalho que amplia as formas antecedentes de
ensino-aprendizagem. Os processos de ensinar-aprender se produzem nos cursos EAD
na convergência de mídias – textos, imagens, sons; passamos a simular processos
mentais e situações didáticas através de softwares específicos criados para o trabalho
educativo; ensinantes e aprendentes interagem com objetos digitais de aprendizagem; as
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
aulas acontecem em ambientes de apoio à interação à distância; softwares de autoria
criam possibilidades de escrita coletiva; vídeo e teleconferência se desenvolvem nos
cursos, dentre outros campos de produção que se complementam neste modelo de
formação.
No que diz respeito à EAD, há necessidade evidente de um aprofundamento do
debate sobre os aspectos pedagógicos, o uso das TICs e as diretrizes políticas
necessárias para viabilizar a modalidade como um instrumento poderoso de
democratização do conhecimento a quem a ele não tem acesso, dentro dos padrões de
qualidade e exigência acadêmicas. Diversos autores se dividem entre o entusiasmo, a
descrença e a resistência em relação à EAD, mas num ponto todos concordam o de que
é inegável seu potencial para a inclusão de parte considerável da população educacional
do Brasil e do mundo.
Em geral, a ênfase conferida à tecnologia, numa escala maior que aquela dada
aos processos educativos, é apontada como a causa principal do fracasso de várias
experiências no Brasil. Por isso, tanto na definição de estratégias técnicas e pedagógicas
quanto na produção de materiais para os cursos, é de suma importância o trabalho
integrado de uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, pedagogos, produtores e
comunicadores que priorize a didática, sem nunca perder de vista as características dos
estudantes. Estes dois últimos tópicos estão diretamente vinculados à discussão sobre
políticas públicas. Afinal, que tipo de educação se quer desenvolver e para quem? No
país das enormes distâncias e dos contrastes sociais que as tornam ainda maiores, essa
questão é inevitável.
Outro fator a ser considerado diz respeito as mudanças no sistema educacional,
elas só irão ocorrer se primeiro o professor mudar. Cursos de formação de docentes,
para serem levados a cabo e a sério, precisam ter como base teorias pedagógicas
centradas em princípios compatíveis com o momento histórico. Currículos, programas,
materiais multimídia, softwares educacionais, vídeos educativos, se forem modernos
exclusivamente na aparência, vão servir “apenas para enganar”. O futuro está mais
presente do que se imagina e influi nas formas de sentir, pensar e agir das pessoas.
Cabe às universidades formar os condutores capazes de trabalhar com a
tecnologia a partir de novas bases teóricas, incorporando essas surpreendentes visões de
mundo para atingir diretamente o sistema educacional e, a partir daí, numa reação em
cadeia, toda a sociedade. Políticas públicas superficiais que dão apenas um retoque mais
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
renovado à cara da educação no país já não resolvem. De agora em diante, só uma
transformação profunda pode impor “a implantação de políticas educacionais coerentes
com as transformações da sociedade como um todo” (PRETTO, 2005).
Os novos processos de aquisição e construção do conhecimento passam
necessariamente pela utilização das TICs no processo de ensino-aprendizagem. Mas de
que adianta ter as tecnologias como suporte, instrumento ou material de apoio, se o
processo estiver com as bases teóricas comprometidas? Castro (2000) não vê outra saída
a não ser uma rápida e eficiente capacidade de adaptação das instituições. Mudanças
que se produzem em escala global estão obrigando os países a adequarem suas
instituições e seus modos de funcionamento aos novos cenários que se configuram. A
universidade ou se desenvolve como uma instituição com valor para a sociedade, por
sua tarefa de produção e reflexão acerca do conhecimento, ou se resigna a ficar como
está. A última condição significaria morrer pouco a pouco. Cabe as instituições
empreender a troca de experiências e fazer parcerias para superação da falta de
investimentos financeiros e humanos, na luta por uma educação de qualidade em todos
os níveis. Sobre o financiamento, ponto crítico para o desenvolvimento da EAD na rede
pública falta uma lei específica que atenda às peculiaridades da modalidade, porque até
o momento apenas o ensino presencial é contemplado nesse aspecto.
A descontinuidade das ações do governo é outro fator a ser levado em conta. A
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que disseminou a Internet de forma
definitiva no país, não conseguiu por decreto identificar e estimular a utilização do
sistema de rede na área educacional. Décadas atrás, um outro sistema de educação
básica, com aulas via satélite, o Projeto SACI, também deixou a desejar. Depois vieram
a TV e Rádio Escola, o Programa Nacional de Informática (PROINFO), Um Salto para
o Futuro e o Rede Interativa Virtual de Educação (RIVED) – todos, uns mais, outros
menos, foram alvo de críticas do meio acadêmico.
Se voltarmos no tempo, verificaremos que a EAD como já foi citado ganhou
status de Secretaria em 1995. Em dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional instituiu oficialmente a modalidade a distância entre nós. A partir
daí, A EAD foi cada vez mais reconhecida como capaz de cumprir metas de políticas
públicas de longo alcance. Onde há grande dispersão geográfica dos estudantes, sua
aplicação se torna ainda mais indicada. O tempo que se conta para trás, em termos de
reflexão e de experiências acumuladas, o agora, que exige ações imediatas com base nos
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
erros e acertos do passado e o futuro, balizador de onde queremos chegar como pessoas
formadoras de uma identidade própria num contexto de globalização, no fundo, tudo se
integra nas páginas do nosso calendário de vida.
3.0 PERFIL DO CURSO E DO FORMANDO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UFERSA
Na formação de professores, um dos pilares da legislação vigente é a
competência no que diz respeito aos conteúdos específicos das Ciências Biológicas,
aliada a um profundo conhecimento da área educacional. Os principais referenciais
legais que orientaram a presente proposta de criação do curso de licenciatura em
Ciências Biológicas na UFERSA foram: o Parecer CNE/CES 1.301/2001 e a Resolução
CNE/CES 07/2002, que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para
os Cursos de Graduação em Ciências Biológicas, os Pareceres CNE/CP 09/2001,
27/2001 e 28/2001 e as Resoluções CNE/CP 01 e 02/2002 que estabelecem novas
diretrizes para a formação dos professores nos cursos de graduação. É essencial destacar
do documento que trata das Diretrizes para os Cursos de Graduação em Ciências
Biológicas aspectos relacionados à concepção de Biologia e as responsabilidades do
profissional habilitado para a docência, quanto aos resultados do trabalho efetivo nos
espaços da educação.
A Biologia é a ciência que estuda os seres vivos, a relação entre eles e o meio
ambiente, além dos processos e mecanismos que regulam a vida. Portanto, os
profissionais formados nesta área do conhecimento têm papel preponderante nas
questões que envolvem o conhecimento da natureza. O estudo das Ciências Biológicas
deve possibilitar a compreensão de que a vida se organizou através do tempo, sob a ação
de processos evolutivos, tendo resultado numa diversidade de formas sobre as quais
continuam atuando as pressões seletivas. Esses organismos, incluindo os seres humanos,
não estão isolados, ao contrário, constituem sistemas que estabelecem complexas
relações de interdependência. O entendimento dessas interações envolve a compreensão
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
das condições físicas do meio, do modo de vida e da organização funcional interna
próprios das diferentes espécies e sistemas biológicos. Contudo, particular atenção deve
ser dispensada às relações estabelecidas pelos seres humanos, dada a sua especificidade.
Em tal abordagem, os conhecimentos biológicos não se dissociam dos sociais, políticos,
econômicos e culturais.
A estrutura do Curso aqui proposto tem por base os princípios que contemplam
as exigências do professor de Ciências Biológicas, levando em consideração a
identificação de problemas e necessidades atuais e prospectivas da sociedade, assim
como da legislação vigente. A proposta garante uma sólida formação básica inter e
multidisciplinar, privilegiando atividades obrigatórias de campo, laboratório e adequada
instrumentação técnica, como também favorece a flexibilidade curricular, de forma a
contemplar interesses e necessidades específicas dos alunos.
Assim sendo, a proposta contempla, além dos conteúdos próprios das Ciências
Biológicas, conteúdos nas áreas de Química, Física e da Saúde, para atender ao ensino
fundamental e médio. A formação pedagógica, além de suas especificidades, contempla
uma visão geral da educação e dos processos formativos dos educandos. Enfatizando a
instrumentação para o ensino de Ciências nos últimos anos do nível fundamental e para
o ensino da Biologia, no nível médio. São incluídos, no conjunto dos conteúdos
profissionais, os conteúdos da Educação Básica, consideradas as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação de professores em nível superior, bem como as Diretrizes
Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio.
O referido Projeto de Curso considera algumas perspectivas sobre os processos
de conhecimento e de ensino-aprendizagem, tais como, a pesquisa como eixo
articulador do ensino e da formação, a intercomplementariedade dos saberes como
posição epistemológica necessária em percursos de construção de conhecimentos, a
constituição coletiva de projetos educativos que garantam aos estudantes o crescimento
pessoal nas dimensões cognitiva, afetiva e sócio-cultural e a interconexão entre as
aprendizagens da docência, as práticas didático-pedagógicas e a busca de
transformações nas formas de sustentação do viver nas comunidades em que as
instituições educativas estão inseridas.
A UFERSA pretende então formar professores que dominem não apenas o
conteúdo técnico, científico e pedagógico, mas, sobretudo, que sejam capazes de
perceber analítica e criticamente a realidade social, econômica e cultural em que irão
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
atuar. Pretende oferecer uma formação que supere com a tradição pedagógica que
separa o saber e o fazer, a teoria e a prática, abrindo para a educação novas leituras
teóricas, novos enfoques metodológicos e tecnológicos que conduzam ao enfrentamento
dos desafios de pesquisar o meio ambiente e relacioná-lo ao cotidiano escolar no
contexto da complexa “trama” das relações sociais.
O professor egresso do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deverá ter
aptidão para:
- Ter uma visão profunda, multidisciplinar e integrada das Ciências Biológicas,
estando devidamente familiarizado com o conhecimento, a metodologia científica e
pedagógica, em seus múltiplos aspectos teórico-práticos.
- Ser um educador habilitado a desenvolver o pensamento biológico, a difundir
seus conhecimentos e a debater suas idéias, tanto com os discentes, quanto com a
sociedade em geral.
- Desenvolver e aplicar estratégias de aprendizagem interdisciplinares. Formular
e aplicar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos (imagens, gráficos, dados
e textos, recursos tecnológicos).
- Atuar como docente de instituições de Ensino Públicas e Privadas, habilitados
também a empreender estudos de pós-graduação e de pesquisa.
- Deter adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente,
que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua
organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e
evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem.
- Conhecer as necessidades de atuar com responsabilidade na conservação e
manejo da biodiversidade, na gestão ambiental e na busca de melhoria da qualidade de
vida.
- Ser capaz de portar-se como educador, consciente de seu papel na formação de
cidadãos, inclusive na perspectiva sócio-ambiental.
- Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos
alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural e a
biodiversidade.
- Ser comprometido com a ética, com a ampliação das possibilidades de
Educação e com a construção de uma Escola de qualidade, capaz de tornar menos
distante o sonho de uma sociedade justa e igualitária.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
- Estar apto a assumir a docência junto aos anos finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, comprometendo-se com a competência pedagógica, científica, técnica,
política e pessoal.
- Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e
ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação,
diálogo e solidariedade;
- Utilizar o conhecimento pedagógico para atuar no ensino de ciências e biologia
nos níveis fundamental e médio, comprometendo-se com o papel social da escola na
formação de cidadãos;
- Entender e estimular a discussão sobre o processo histórico de produção do
conhecimento das ciências biológicas referente a conceitos, princípios e teorias;
- Trabalhar os conteúdos referentes às ciências biológicas, de modo que seus
significados possam ser estudados em diferentes contextos e permitam despertar a
curiosidade investigativa no aluno;
- Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;
- Utilizar novas metodologias, estratégias e materiais que possibilitem o
aperfeiçoamento da prática pedagógica em diferentes contextos;
- Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo
uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas.
4.0 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Formar profissionais cidadãos com conhecimento geral nas diversas áreas da
Biologia, através da integração do ensino, da pesquisa e da extensão na Instituição,
capacitando os alunos de Licenciatura para o exercício da docência de Ciências e
Biologia nos ensinos fundamental e médio. O objetivo Geral está alicerçado em três
princípios fundamentais - a interação, a cooperação e a autonomia - que orientarão o
modelo teórico-metodológico do curso e que permitirão a formação de professores de
Ciências Biológicas capacitados para lidar com as exigências da sociedade
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
contemporânea. A formação geral e específica deve ser sólida, promovendo articulação
entre os componentes curriculares de Biologia com os seus componentes pedagógicos.
4.2 Objetivos Específicos
• Formar um profissional dotado de visão multidisciplinar e integrada das Ciências
Biológicas, estando devidamente familiarizado com o conhecimento e a
metodologia científica, em seus múltiplos aspectos teórico-práticos.
• Formar um profissional ético, socialmente responsável, capacitado, no âmbito da
legislação vigente e em função do conhecimento biológico, a agir sempre com
atitudes conscientes de respeito à vida e de sua preservação, efetivamente
comprometido com a melhoria das condições do planeta.
• Atuar como educador em todos os espaços e ambientes da educação formal no
Ensino Médio ou não-formal, tais como nos programas de educação popular,
educação de jovens e adultos, de divulgação em diferentes mídias e de formação
continuada de professores das séries iniciais;
• Conduzir e aprimorar suas práticas educativas e contribuir com o desenvolvimento
do projeto pedagógico da instituição em que atua de maneira coletiva, solidária,
interdisciplinar e investigativa.
•
5.0 METODOLOGIA
5.1 Proposta Metodológica da Educação à Distância na UFERSA
A proposta Educação à Distância da UFERSA atende as necessidades de um
público que precisa de qualificação profissional associada à flexibilidade de horários e
locais de estudo. Por isso, oferece uma metodologia de educação inovadora e de alta
qualidade. Na modalidade de Educação à Distância, além das tecnologias precedentes
que favorecem os processos de aprendizagem com a conversação presencial, a mídia
impressa, a rádio, a televisão e o livro os sujeitos da aprendizagem se encontram em
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Ambientes de Apoio ao ensino-aprendizagem produzidos para o espaço virtual. Na
UFERSA existe o Ambiente virtual de aprendizagem Moodle, onde os estudantes
encontram materiais e espaços para a construção da formação acadêmica e profissional.
Este ambiente virtual permite a coordenação do trabalho em EAD, a orientação das
atividades a serem produzidas pelos estudantes, a organização de repositório de
materiais, dentre outros processos. A participação ativa nesta experiência de ensino-
aprendizagem requer que estudantes e professores se encontrem contando com
computadores conectados à Internet. Além destas ferramentas tecnológicas, a EAD
oportuniza novas produções ao expandirmos nossos projetos contando com programas
de escrita coletiva, além de outras construções que surgem quando situações de
aprendizagem são criadas e envolvem objetos digitais e tecnológicos.
A EAD – Educação à Distância prima pelos mesmos critérios de qualidade
exigidos para a formação presencial, entretanto é necessário destacar que temos
diferenças metodológicas entre as duas modalidades de formação.
Nossa proposta considera que o acoplamento de estudantes e professores com as
TICs pode potencializar processos de formação pessoal e acadêmico-profissional, na
medida em que experimentamos a convergência entre pessoas e entre as mídias quando
organizamos situações de ensino-aprendizagem na Internet e contemplamos nas
situações de estudo/ensino-aprendizagem objetos e ambientes que favorecem a
construção de conhecimentos. A EAD pressupõe um cuidado e um trabalho intenso das
equipes de profissionais envolvidos de modo que estudantes encontrem as orientações,
os materiais adequados e sintam-se acompanhados em sua trajetória de formação
acadêmica. Ao mesmo tempo, esta modalidade de ensino-aprendizagem favorece a
atitude autônoma da construção do conhecimento, suportada evidentemente por
materiais didáticos de qualidade, aporte tecnológico para a interação com professores e
tutores, indicação de fontes seguras de pesquisa e de encontros presenciais de orientação
e acompanhamentos.
5.1.1 Equipe técnica/administrativa do curso
O curso de Licenciatura em Biologia na Modalidade EAD contará na instituição
com o apoio de um Núcleo de Educação à Distância composto uma Coordenação
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Geral e uma coordenação Adjunta, apoiados por uma equipe multidisciplinar, conforme
orientação e sustentação da CAPES/UAB. Esta equipe orienta os processos de
construção e avaliação dos PPCs EAD da UFERSA e todos os processos didático-
pedagógicos que configuram o trabalho: formação de professores, tutores e estudantes
para o uso de ambiente e ferramentas tecnológicas, produção e entrega de materiais
didáticos impressos e digitais – cds, vídeos-aulas; acompanhamento ao trabalho em
andamento nos pólos, dentre outros processos envolvidos no trabalho.
A Equipe Técnica é constituída a partir de processos seletivos e da aprovação de
execução orçamentária pela UAB que permite a contratação de: 01 Diagramador, 01
Web designer, 01 Instrucional designer e 01 financeiro.
Pólos
Os cursos acontecem a partir de encontros presenciais e em Ambiente Moodle e
contam com a estrutura de Pólos, como é o caso dos Pólos de Mossoró e Caraúbas,
dentre outros criados pelo sistema UAB. O curso terá uma secretária por pólo que será
responsável pelo atendimento do aluno no pólo e que fará a parte administrativa tais
como: acompanhamento e organização de processos como a avaliação dos estudantes e
notas, entregas de trabalho, dados de presenças e ausências nos momentos presenciais,
orientação e efetivação dos processos de matrículas e as interações entre o curso e os
alunos.
Equipe acadêmica responsável pela execução do curso
Tutores Presenciais
Os tutores presenciais têm como função auxiliar os alunos resolver as dúvidas
com relação à utilização dos recursos tecnológicos, requeridos e utilizados no módulo
em desenvolvimento, bem como dos conteúdos específicos do módulo. O tutor
presencial deve ter disponibilidade (cerca de 20 h) em dois (ou três) períodos semanais
no Pólo (dias e horários definidos), local onde os alunos se dirigem (ou fazem contato
telefônico) para encaminhamento e soluções quanto às dúvidas, grupos de estudos para
avanços no processo de aprendizagem ou para refazer aulas de laboratório. Os tutores
presenciais acompanham o desenvolvimento didático do curso, estando presentes nas
aulas práticas e nas avaliações. Ao tutor presencial cabe a tarefa de corrigir e dar retorno
aos alunos nas avaliações a distância a partir das orientações recebidas pelos professores
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
dos componentes curriculares. Portanto, estes profissionais são selecionados segundo
critérios de implicação nas atividades de orientação, predisposição para interação com
estudantes e apoio ao trabalho e competência acadêmica comprovada, preferencialmente
em nível de especialização ou mestrado. É essencial que os tutores presenciais sejam
professores ou alunos da área do curso. Cada tutor será responsável por uma turma de
25 a 35 alunos em um Pólo. Reporta-se ao orientador acadêmico para instrução e
soluções de dúvidas. O caso de não conseguir sanar as dúvidas, deve recorrer ao tutor a
distância e ao professor do componente curricular.
Orientadores Acadêmicos
O orientador acadêmico estará em contato com professores Formadores,
responsáveis pelo conteúdo do módulo e acompanhará o desenvolvimento do curso em
seus aspectos teórico-metodológicos e operacionais. Estes devem, necessariamente, ser
professores com qualificação na área do curso ou áreas afins, preferencialmente
mestrandos. Mesmo sendo mestres, mestrandos ou doutores devem ter qualificação na
área de conhecimento compatível com o módulo em oferta. Este profissional compõe o
Núcleo EAD e se encontra na sede da IFES responsável pela oferta do curso.
Professor Pesquisador (formador)
O professor formador é o professor do componente curricular, quem irá produzir
a proposta do componente curricular, orientar as atividades e definir os materiais a
serem inseridos no Ambiente Moodle, fazer a avaliação dos estudantes, encaminhar
junto aos tutores a devolução das avaliações e emitir as notas.
O trabalho do Professor Pesquisador é subsidiado através de Bolsa
CAPES/UAB, processo este sob a responsabilidade na universidade da Coordenação
Geral da UAB/UFERSA.
Professores Pesquisadores em EAD
O sistema CAPES/UAB fomenta o desenvolvimento de projetos de pesquisa em
EAD a partir de editais estabelecidos no transcurso da experiência na universidade.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Coordenadores de Curso
Serão os profissionais responsáveis pela Coordenação de todas as atividades
específicas do Curso e que transitarão pelos diversos tipos de atividades no sistema
geral da Educação à Distância. Haverá um coordenador de curso local na IFES indicado
inicialmente pelo coletivo de área do departamento e, após processo de composição do
Colegiado de Curso, em eleição orientada pelo Regimento.
5.1.2 Programa de Formação Continuada das Equipes
A capacitação dos profissionais envolvidos ocorrerá com a realização de
quatro cursos:
a) Curso para Produção dos Materiais
b) Curso para Capacitação em Gestão de Educação a Distância;
c) Curso de Formação de Tutores e Orientadores Acadêmicos.
d) Curso de Formação de pessoal Técnico/Administrativo
a) Curso para Produção dos Materiais (a distância, contínuo,
complementado pela realização de oficinas presenciais).
Curso pela Internet de oferta, a ser realizado pelos professores que estejam
produzindo os materiais do curso. O curso terá estrutura teórico-prática, de modo que os
professores estarão trabalhando sobre a produção do material com assessoramento de
especialistas em EaD.
b) Curso para Capacitação em Gestão de Educação a Distância
Curso para capacitação do pessoal técnico-administrativo e de
coordenação, até mesmo acadêmica, para a gestão dos processos estratégicos, logísticos
e operacionais do Curso de Licenciatura. Deverá também ser mantido como oferta
contínua, com material auto-instrucional e apoio pela, para todo o pessoal de
gerenciamento e execução administrativa que entre no sistema de ensino.
c) Curso de Formação de Tutores e Orientadores Acadêmicos
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Curso com a) unidade introdutória comum e b) unidades
complementares diversificadas em função do curso a que se destina. Na unidade
introdutória serão abordados aspectos fundamentais da tutoria – metodologias para
atendimento pedagógico a distância, relação com os alunos, mídias disponíveis,
especialmente o uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs)
aplicadas ao ensino, acompanhamento e avaliação. As unidades complementares serão
definidas de acordo com as necessidades de acompanhamento pela tutoria das
atividades próprias de cada módulo e eixo temático. Assim, cada professor elaborador
de materiais para os alunos terá em conta também as necessidades de acompanhamento
pela tutoria e a criação de possíveis materiais específicos para os tutores e orientadores
acadêmicos.
d) Curso de capacitação de pessoal Técnico/Administrativo
O pessoal técnico/administrativo terá um curso de capacitação que
constará de duas unidades. A primeira será sobre a estrutura e o projeto pedagógico do
curso e a segunda sobre a plataforma utilizada.
5.1.3 Seleção dos tutores e orientadores acadêmicos
Os Tutores e Orientadores Acadêmicos serão convocados via chamada em
edital, que especificará as habilidades, competências e disponibilidades dos mesmos. Os
inscritos serão selecionados por análise de currículo, prova prática e entrevista. Os
critérios da seleção se basearão no estabelecido pelos Colegiados de Curso EAD da
UFERSA que compreende conhecimentos nas áreas específicas da formação,
conhecimentos e saberes no campo do uso de tecnologias informáticas em percursos de
conhecimento e aprendizagem e a predisposição para envolvimento, orientação e
acompanhamento da trajetória de formação dos estudantes.
- Orientadores Acadêmicos – Preferencialmente da área ou profissional
com qualificação na área de conhecimento compatível com o módulo em oferta,
professores na ativa ou aposentados, ou pós-graduandos com graduação compatível com
a área de atuação no curso. Serão prioritários os profissionais com experiência didática
mínima de 3 anos no ensino superior e disponibilidade de 20 horas semanais. Os
Professores do quadro efetivo das IFES devem apresentar disponibilidade comprovada,
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
evitando-se duplicidade de função, caso a atividade não seja regulamentada pela
instituição. Em se tratando de licenciatura, os professores da rede pública de ensino
poderão dedicar parte de sua carga horária docente ao projeto, condicionado a
averbação pelo órgão competente e mediante acordo específico.
A formação dos Tutores e Orientadores Acadêmicos se darão por curso de
capacitação em tutoria com carga horária de 60 horas, incluindo processos de
aprendizagem na plataforma e com tópicos de gestão do sistema operacional.
5.1.4 Materiais Didáticos do Curso
O material didático a ser disponibilizado em mídias impressa e eletrônica
será elaborado por um professor autor, por área específica, com proposição de
atividades acadêmicas que permitem o acompanhamento do processo de ensino-
aprendizagem. Os conteúdos serão organizados a partir das indicações previstas neste
Projeto Pedagógico de Curso no que se refere aos Núcleos de Formação. Esse material
deverá também proporcionar uma perspectiva de intercomplementariedade dos
conhecimentos quando consideramos os componentes curriculares, os campos em
relação no processo de construção dos conhecimentos.
Ao entender que um curso a distância necessita de uma estrutura que
forneça suporte ao aluno para o desenvolvimento de uma aprendizagem autônoma,
este projeto prevê a utilização dos seguintes materiais:
� material didático com a apresentação dos conteúdos curriculares em
mídia eletrônica e impressa;
� atividades, guia de estudos e objetos de aprendizagem disponíveis
em diferentes sites educacionais, por exemplo, RIVED;
� materiais instrumentais para utilização nas aulas práticas de
laboratório;
� kits de laboratório;
� materiais audiovisuais (vídeo, filmes, programas televisivos).
A utilização de mídia impressa possui a finalidade de proporcionar aos
alunos uma maior facilidade para o desenvolvimento dos estudos, proporcionando um
momento de reflexão e uma releitura dos conteúdos curriculares. Além deste aspecto, o
material impresso é mais acessível, fácil de utilizar e transportar pela portabilidade,
permitindo a utilização em diferentes lugares com um custo relativamente baixo.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
O conteúdo dos materiais didáticos será produzido por professores e,
então, será encaminhado à equipe de diagramação e revisão e, também, à equipe de
suporte tecnológico para a confecção das páginas web. Os materiais produzidos serão
previamente validados e avaliados por profissionais nas diferentes área de
conhecimento.
Acompanhamento da Produção de Conteúdo
Os conteúdos serão produzidos por professores qualificados que atuam dentro
da IFES. Estão envolvidos no processo de produção: equipe de conteudista, revisores,
equipe para adaptação de linguagem, equipe de tecnologia (ilustração, animação,
construção de objetos de aprendizagem, suporte ao sistema de gestão de conteúdo) e um
conselho editorial.
O módulo impresso e a mídia também estarão disponíveis no sistema para
visualização na Internet, neste caso, o Web designer é responsável por colocar os
conteúdos no formato web.
Compõe a equipe de produção de materiais didáticos:
- Conselho Editorial
� Aprova todo o processo de revisão de conteúdos;
� Pode solicitar a volta de conteúdos para o processo de revisão
- Conteudista
� É quem escreve e tem acesso a plataforma para inserir e excluir
conteúdo no sistema;
� Requisita mídia para complementar seus conteúdos;
� Acompanha o processo de revisão.
- Revisor Didático
� Faz análise pedagógica dos conteúdos, procurando torná-los o mais
didático possível. Faz as alterações necessárias. Este revisor faz
ainda a revisão ortográfica das produções após estes terem passado
pelas revisões de conteúdo e didática. Faz as alterações necessárias.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
- Web Designer
� Este é responsável por colocar os conteúdos no formato web e
diagramar os módulos para serem disponibilizados no sistema.
5.1. 5 Comunicação Síncrona e Assíncrona
A proposta EAD compreende processo de comunicação e troca de
informação nas suas formas sincrônica e diacrônica.
As ferramentas utilizadas nos processos de comunicação sincrônica
serão: Telefone, Chat no ambiente Moodle, Webconferência. Destas só o Chat poderá
ser gravado para uso posterior para, por exemplo, auxiliar nos processos de avaliação do
aluno e/ou tutor. Os processos de comunicação diacrônicos serão o fórum, o diário e
correspondências. O fórum permite uma recuperação da informação e a escrita coletiva
em tempo organizado autonomamente pelos próprios estudantes. Professores orientarão
os Tutores quanto os principais tópicos nos fóruns dos componentes curriculares e sobre
as propostas de participação dos estudantes a serem executadas durante o trabalho. Cada
turma terá acesso a toda a estrutura de comunicação sincrônica e diacrônica e será
orientada pelo Tutor sobre a forma e os momentos de uso de cada uma delas. Haverá
indicação no material didático remetendo o aluno para o uso de uma determinada
ferramenta com a finalidade de realizar as atividades. A participação ativa em fóruns e
em Chat compõe um conjunto de atividades indicadas nos cadernos pedagógicos,
contando ainda como presença ao curso, processos estes discriminados a partir da
proposição do componente curricular.
5.1.6. Estratégias de Desenvolvimento da Aprendizagem e Dinâmica
Curricular
Nos momentos à distância, a comunicação entre professores e tutores se
efetivará, em horários e dias previamente definidos no plantão pedagógico e pelas
ferramentas de comunicação existentes no ambiente virtual. Em cada Pólo, a turma terá
no máximo 35 alunos. O tutor presencial será responsável por um Pólo, portanto, ficará
sob sua responsabilidade estes alunos. O tutor presencial trabalhará em parceria com o
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
orientador acadêmico. O tutor presencial terá a carga horária de 20 horas semanais
distribuídas nas atividades de plantão pedagógico e acompanhamento dos alunos no
ambiente virtual nas diferentes atividades acadêmicas.
Em cursos na modalidade a distância, a tutoria possui grande
importância, pois no seu desenvolvimento são realizadas orientações de estudos e
organizações das atividades acadêmicas individualmente e/ou em grupos, além de
promover o incentivo do processo de aprendizagem.
A proposta do curso de licenciatura a distância prevê dois momentos
distintos de tutoria: a tutoria presencial a ser realizada nos pólos, nos encontros
presenciais a orientação acadêmica, a ser realizada por intermédio do plantão
pedagógico por meio das ferramentas de comunicação síncronas e assíncronas
existentes no ambiente virtual de aprendizagem.
A orientação acadêmica por telemática favorece o desenvolvimento de
atividades por docentes e alunos em um ambiente virtual com diferentes ferramentas de
comunicação, possibilitando um trabalho em grupo, potencializando a interação entre os
participantes e o aprofundamento das reflexões teóricas.
O primeiro e último encontros presenciais devem ser definidos para o
primeiro e o último dia de aula. Alguns encontros podem ser realizados por intermédio
de videoconferência/webconferência, se houver condições técnicas para tal. Caso
contrário, o encontro será realizado como previsto, presencialmente. Os encontros
presenciais serão intercalados por tutorias presenciais e orientações acadêmicas.
Além de dar início ao desenvolvimento do conteúdo programático, o
primeiro encontro presencial tem por objetivo a apresentação do curso com
esclarecimentos de suas características e do material didático nas mídias impressas e
eletrônicas, a realização de orientações de estudos aos alunos e de informações sobre os
plantões pedagógicos.
Práticas de Ensino
As Práticas de Ensino estão previstas para acontecerem desde a primeira
etapa de formação do Licenciado em Biologia, a partir do 2º período, momento em que
o aluno está iniciando uma interação com os espaços educativos, observando sua
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
dinâmica própria, documentos que neles se produzem e experiências de trabalho nas
instituições.
Estágio Curricular Supervisionado
Os Estágios Curriculares Supervisionados estão previstas para a segunda
metade do curso, a saber, a partir do 5º período no momento em que o aluno está se
tornando profissional. Exercerá então a docência compartilhada, sob a supervisão da
IES, preferencialmente na condição de assistente de professores experientes.
6.0 RELAÇÃO TEORIA-PRÁTICA
Dentro do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura em Biologia
da UFERSA, a relação teoria-prática é entendida como principal eixo articulador da
dinâmica de aprendizagem. Entende-se que é um desafio que deve ser colocado
constantemente para os alunos, no contexto do aprendizado da Biologia é o de
relacionar os conhecimentos teóricos e o “saber-fazer”.
6.1 Relação entre as áreas específicas e interdisciplinaridade
O PPC do Curso de Licenciatura em Ciências Biologicas da UFERSA
julga importante a divisão do conhecimento em módulos de ensino, que se
convencionou chamar de componentes curriculares. Essa divisão deve ser entendida
como um procedimento didático facilitador da aprendizagem de conteúdos afins e nunca
como uma barreira de separação entre os diversos tópicos abordados em componentes
curriculares diferentes, dentro do curso. Por esse motivo, e reconhecendo a dificuldade
que alguns alunos sentem em correlacionar os conteúdos abordados em componentes
curriculares distintos, a matriz curricular do curso incentiva a realização de atividades
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
que promovam a interdisciplinaridade. Entende-se, aqui, a interdisciplinaridade como o
elo que une o conhecimento e desfaz a ilusória compartimentalização do conhecimento
na estruturação psíquica do aluno.
6.2 Pesquisa enquanto princípio educativo Considera-se nesse PPC que a propensão à pesquisa deve ser uma
atitude fundamental do Licenciado em Ciências Biologicas. A pesquisa se apresenta
como um constituinte do desenvolvimento teórico e prático do conhecimento. A
intimidade com o conhecimento teórico só pode ser obtida através da percepção de
como este é criado e sustentado pelo processo investigativo. Igualmente, a atividade
prática possui um componente investigatório de criação ou pelo menos de recriação, que
a torna bem mais que uma simples reprodução do conhecimento. Entende-se que os
alunos do curso de Licenciatura em Biologia devam ser familiarizados com os
procedimentos de pesquisa e com o processo histórico de produção e disseminação do
conhecimento. Assim, no curso a pesquisa será tratada como um instrumento de ensino
e um conteúdo de aprendizagem, de forma a garantir autonomia na aquisição e
desenvolvimento do conhecimento pelos seus egressos.
6.3 Ensino problematizado e contextualizado O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFERSA propõe-se
a um ensino problematizado e contextualizado, articulando o ensino, a pesquisa e a
extensão, dentro de uma ótica que acredita fundamental a relação do conhecimento
Biológico e de outras áreas na resolução de problemas inseridos dentro de um contexto
social.
6.4 Flexibilidade curricular Considera-se que a flexibilidade curricular é fundamental para que o
aluno possa construir sua identidade profissional com liberdade para escolher dentro de
seu perfil e de seus interesses uma matriz curricular que lhe convenha. A flexibilidade
curricular será garantida pela existência de componentes curriculares eletivas e de
atividades complementares na estrutura curricular.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
6.5 Incentivo à capacidade de atuação independente O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFERSA deverá
incentivar o aluno a atuar com autonomia para construir ser próprio conhecimento e
independência na solução de problemas.
6.6 Desenvolvimento de habilidades para o trabalho em equipe
Além de ter independência de atuação deseja-se desenvolver no aluno a
capacidade de atuação em equipe, nas situações que exijam o trabalho conjunto de um
grupo de profissionais.
7.0 COMPOSIÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO
7.1 Estrutura curricular
“A visão de mundo que nos rodeia converge com a do mundo
interior.”
Ilya Prigogine
“… um universo em estado de
cosmogênese - e mais particularmente em
estado de convergência.”
Pierre Teilhard de Chardin
A estrutura curricular do curso considera que a partir de um quadro referencial
sustentado pelo paradigma da complexidade, com suas novas descobertas relativas
principalmente às questões colocadas pela cibernética, termodinâmica, biologia e por
pesquisas recentes no campo das neurociências, podemos repensar a questão da
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
gênese da cognição/sujeito caminhando em direção a uma outra forma, mais
complexa de abordagem para a problemática da cognição e do fazer docente. Cientistas
como os biólogos Humberto Maturana e Francisco Varela nos perturbam no sentido de
buscar uma sistematização para a questão dos processos de conhecimento e
aprendizagem e nos convidam para repensar uma educação ainda às voltas com os
pressupostos do paradigma clássico, em que o entendimento da cognição se coloca em
termos de invariantes, equilíbrio e recognição.
A proposta curricular considera a necessidade de fortalecimento dos princípios
de convivência, dos laços afetivos e das religações interativas e comunitárias. Pensamos
que os professores em formação engajados nesta proposta de formação podem
contribuir na construção de uma instituição educativa mais aberta e integrada com a
vida, na qual as manifestações da cultura sejam incorporadas e possam
potencializar novos espaços para a construção de projetos de vida e a
produção de sentidos de pertencimento, interligando as aprendizagens institucionais
com a vida da humanidade. Acreditamos que sem a construção desses sentidos não há
complexificação, ou seja, aprendizagem, transformação, hominização.
Essa busca nos leva a dirigir um olhar mais envolvente sobre os processos de
desligamento entre a educação e a vida, ao longo de nossa tradição teórico-
metodológica. O desafio, portanto, é reforçar a inseparabilidade da educação com a
vida, o que implica, no plano teórico-prático, buscar aproximações entre a escola e seu
entorno, discutindo os descompassos.
Os aportes teóricos que iluminam nosso modo de ser-pesquisar decorrem dos
estudos da complexidade, especialmente quanto às idéias da convergência (CHARDIN,
1959, 1974), da auto-organização (DUPUY, 1996), dos padrões que conectam
(BATESON, 1971, 1999) e da biologia da cognição (MATURANA; VARELA, 1990).
Vivemos um momento histórico em que muitos conceitos e práticas necessitam
ser revistos, especialmente no campo da educação, considerando a carência de índices
de encantamento, felicidade e esperanças na vida cotidiana das pessoas que interagem
nesse meio. A educação, vivenciada na maioria das nossas escolas, ainda se estrutura
com base nas teorias e práticas formalistas que esvaziam as aprendizagens do sentido
vital. Como já afirmava Bateson, estamos esquecendo de algo fundante na
aprendizagem, que é dar conta dos padrões que conectam (BATESON, 1971). Para ele
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
precisamos abandonar o modelo linear do professor que ensina e do aluno que aprende
para pensarmos em circuitos cibernéticos de interação.
As metodologias clássicas, abarcadas no modelo linear, privilegiam a busca da
ordem, da estabilidade, do homogêneo, da previsibilidade e da generalização. Henri
Atlan, com seu princípio da complexificação pelo ruído mostra a ilusão dessa
abordagem a partir, principalmente, das descobertas de alguns fenômenos fundamentais
na realidade tal como a entropia, a irreversibilidade e a auto-organização. Atlan (1992)
vai transpor esses elementos para a aprendizagem e nos mostra como uma
aprendizagem não-dirigida é muito mais rica porque se vê, frente a frente, com o
potencial de auto-organização e produção de diferença, logo, um movimento de
complexificação. Dentro deste contexto foi concebida a estrutura curricular do Curso de
Licenciatura em Biologia a distancia com os objetivos de: a) Fornecer uma formação
básica sólida;
b) Permitir ao estudante a escolha de um maior aprofundamento na área
de seu interesse, por meio da seleção de componentes curriculares
eletivos;
c) Estimular a realização de outras atividades acadêmicas, além dos
componentes curriculares estabelecidos.
A estrutura curricular do curso de Licenciatura à Distância, considerando o que
regulamentam os documentos oficiais que foram tomados como base para o presente
Projeto, deve ser dinâmica e flexível. Os conteúdos curriculares, embora apresentados
em áreas distintas, devem ser trabalhados de forma integrada e o fluxo dos componentes
curriculares deverá permitir que o aluno conclua o Curso em 08 (oito) períodos letivos.
Os componentes curriculares de conteúdos básicos profissionais e as
componentes de práticas de ensino de cada período letivo serão dispostas em 2 módulos
seqüenciais e cada módulo compreenderá dois ou três componentes curriculares. Os
componentes de Estágios Supervisionados de cada período letivo serão ministrados
durante todo o período.
Para cada componente curricular teremos, no mínimo, 27% (vinte e sete por
cento) da carga horária divididos em encontros presenciais, os quais ocorrerão
prioritariamente aos sábados durante os turnos da manhã e da tarde.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas apresenta os componentes
curriculares organizadas por módulos, onde um módulo será constituído por 02 (dois)
componentes curriculares. Um módulo terá duração de 02 (dois) meses e meio. Será
ministrado 01 módulo por vez, exceto quando o aluno estiver em fases de estágio.
Nestas fases, o aluno poderá estar assistindo a mais de um módulo por vez. Durante um
semestre serão ministradas 2 módulos. A integralização se dará em 04 (quatro) anos.
A carga horária mínima total para a integralização do Curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas é de 3.060 horas, distribuída entre componentes curriculares
obrigatórias, componentes curriculares eletivas e atividades complementares.
7.2 Componentes Curriculares
7.2.1 Componentes Curriculares Obrigatórios - Ementas, Bibliografias Básicas e Complementares
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
INFORMÁTICA BÁSICA 60
Ementa
Fundamentos da Informática, Computadores, Hardware Básico, Software, Uso do
Sistema Operacional. Utilização de Editores de Texto. Utilização de Planilhas
Eletrônicas. Introdução à programação. Correio Eletrônico, Internet, Aspectos Básicos
de Segurança de Informática. Fundamentos de algoritmos e sua representação.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Básica
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8. ed. Rio de Janeiro:
Editora Prentice Hall, 2004.
NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 2005.
AGUILAR, L.J. Fundamentos de Programação: Algoritmos, Estruturas de dados e
Objetos. McGraw-Hill, 2008.
Bibliografia Complementar
BRAGA, Willian. Informática Elementar: Windows XP, Word 2003, Excel 2003. Rio
de Janeiro: Editora Alta Books, 2004.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de et al. Algoritmos e Lógica de Programação. São
Paulo: Thompson Learning, 2006.
FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 1985.
RAMALHO, José Antônio Alves. Introdução a Informática. São Paulo: Berkeley
Brasil, 2003.
VELOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. Rio de Janeiro:
Editora Campus, 2002.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 60
Ementa
Fundamentos da Educação a Distancia (EaD): Conceitos de EaD; Histórico da
modalidade a distância; Tecnologias de informação e comunicação em EaD; As
políticas públicas de EaD. Estrutura e funcionamento da EaD: Planejamento e
organização de sistemas de EaD; Reflexões e contribuições para implantação da
modalidade em EaD; Estratégias de implantação e desenvolvimento da EaD; Conceito
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
de rede; A web como ambiente de aprendizagem. Teoria e prática da tutoria em EaD;
Estudante, Professor, Tutor: Importância e funções; Avaliação da modalidade a
distância: Avaliação da aprendizagem; Avaliação de programas a distância.
Bibliografia Básica
TAROUCO, Liane. Tecnologia digital na educação. Porto Alegre, 2000, p. 71-90.
LUCENA, Carlos, FUKS, Hugo. A educação na era da Internet. Professores e aprendizes na web. A educação na era da Internet. Edição e organização de Nilton Santos. Rio de Janeiro: Clube do futuro, 2000.
MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica.
Campinas(SP): Papirus, 2000. (Coleção Papirus Educação).
Bibliografia Complementar
BRAGA, Willian. Informática Elementar: Windows XP, Word 2003, Excel 2003. Rio
de Janeiro: Editora Alta Books, 2004.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de et al. Algoritmos e Lógica de Programação. São
Paulo: Thompson Learning, 2006.
FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 1985.
RAMALHO, José Antônio Alves. Introdução a Informática. São Paulo: Berkeley
Brasil, 2003.
VELOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. Rio de Janeiro:
Editora Campus, 2002.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
FILOSOFIA E EDUCAÇÃO 60
Ementa
Bases filosófico-antropológicas da educação. O ato educativo: aspectos estéticos, éticos,
e epistemológicos. Relação da educação com a linguagem, a cultura e o trabalho.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Básica
ARANHA, Maria L. De Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1996.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo : Ática, 1995.
COMÊNIO. Didática magna. Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, s/d.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
_______. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
FULLAT, Octavi. Filosofia da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
SEVERINO, A. J. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD,
1994.
Bibliografia Complementar
CHESNEAUX, J. Modernidade-Mundo. Petrópolis : Vozes, 1995.
DURKHEIM, E. A evolução Pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
HEIDEGGER, M. “A época da imagem do mundo”. Tradução de Paulo Rudi
Schneider. In: SCHNEIDER, P. R. (ed). Ijuí: Editora UNIIJUÍ, 2005.
KANT, E. A paz perpétua e outros opúsculos. (O que é o esclarecimento). Tradução de
Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1982.
KNELLER, G. F. Introdução à filosofia da educação. 6.ed., Rio de Janeiro: Zahar,
1981.
KOHAN, W. Filosofia para crianças. Vol. 1. Petrópolis: Vozes, 1999.
_______. Infância. Entre educação e filosofia. São Paulo: Autêntica, 2003.
LIPMAN, M. A filosofia vai à escola. São Paulo: Summus, 1990.
_______. O pensar na educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
LIPMAN, M.; SHARP, A.; OSCANYAN, F. A filosofia na sala de aula. São Paulo:
Nova Alexandria, 1994.
LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1991.
LYOTARD, J. O pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.
MATURANA, H.; VARELA, F. Árvore do Conhecimento: as bases biológicas da
compreensão humana. Editora Palas Athena. 2001.
MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; Tradução
de Eloá-Jacobina, 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 128 p.
PLATÃO. A república. 8. ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, 1995.
ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre
os homens. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
SAVIANI, D. l. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13. ed. Rev.
Campinas: Autores Associados, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
ANÁLISE E EXPRESSÃO TEXTUAL 60
Ementa
Linguagem, discurso e gêneros. O uso social da linguagem. A língua como fenômeno
de interação. Textualidade e tipologia. Práticas de leituras e produção escrita de textos e
hiperdocumentos.
Bibliografia Básica
CEREJA, W. R e MAGALHÃES, T. C. Gramática Reflexiva: texto, semântica e
interação. São Paulo: Atual, 1999.
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Editora
UNESP. 1998.
COSTA VAL, M. da G. Redação e Textualidade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
DIONÍSIO, A. P., MACHADO, A. R. e BEZERRA, M. A. (orgs). Gêneros Textuais e
Ensino. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco P. Lições de Texto: leitura e redação. São
Paulo: Ática, 1996.
FREIRE, Paulo. A importância o ato de ler. 12 ed. São Paulo: Cortez, 1986. p.11-13.
KOCH, I. V. e ELIAS, V. M. Ler e Compreender: os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.
LANGACKER, Ronald W. A linguagem e sua estrutura – alguns conceitos
fundamentais. Rio de Janeiro: Vozes, 1975. p.11-13.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
MARQUES, Mário Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Petrópolis:
Vozes, 2008.
MARTINS, M. Helena. O que é Leitura. 19 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 37-76.
UNISINOS. Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. São Leopoldo: 2009.
Disponível em:
<http://www.unisinos.br/graduacao/images/stories/fisica/normas_abnt_2009.pdf>,
Acesso em 07 jul. 2009.
Bibliografia Complementar
COSTA VAL, M. da G. Redação e Textualidade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. 2002.
______. Práticas de Leitura. Tradução: Cristiane Nascimento. São Paulo: ed. Estação
Liberdade, 268p.
DEMOLY, Karla. Escritura na convergência de mídias. Porto Alegre: CINTED
Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação, 2008. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/10183/14667>, Acesso em jul. 2009.
LANGACKER, Ronald W. A linguagem e sua estrutura – alguns conceitos
fundamentais. Rio de Janeiro: Vozes, 1975. p.11-13.
SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de
Janeiro: DP&A Editora, 2006.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
PRÁTICA DE ENSINO II - Políticas, Estrutura e Gestão da Educação Básica
60
Ementa
A educação escolar como direito da cidadania e como dever do Estado na sociedade
brasileira. Políticas e Legislação atuais de atendimento do ensino fundamental, do
ensino médio e do ensino técnico nas instâncias centrais dos sistemas de ensino e nas
escolas: fundamentos, orientações e planos da ação.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Básica
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação. (lei 9394/96). Apresentação de Carlos
R. J. Cury. 4.ed. Rio de Janeiro: DP&A. 2001.
FERREIRA, Naura S. Carapeto; AGUIAR, Márcia Angela da S. (orgs.). Gestão da
educação: impasses, perspectivas e compromissos. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 4.ed.
Goiânia: Alternativa, 2001.
MENEZES, João G. de Carvalho et al. Estrutura e funcionamento da educação
básica: leituras. 2.ed. rev. ampl. São Paulo: Pioneira, 1999.
OLIVEIRA, Dalila Andrade (orgs.). Gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
Bibliografia Complementar
ARROYO, M. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 5.ed. Rio de Janeiro: Vozes,
2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de
outubro de 1998. 33.ed. atual e ampl. São Paulo: Saraiva, 2004.
_____. Ministério da educação. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: introdução. 2.ed. Brasília: MEC/SEF, 2000.
_____. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: lei 9394, 20.12.1996 (Lei
Darci Ribeiro). Plano nacional de educação: Lei n. 10172, de 10 de janeiro de 2001 e
legislação correlata e complementar. 2.ed. rev. ampl. Bauru, SP: EDIPRO, 2001.
CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 3.ed.
Petrópolis: Vozes, 1998.
CURY, M; SILVA, A F. A.; MENDEZ, E.G. Estatuto da criança e do adolescente
comentado: comentários jurídicos e sociais. 3.ed. São Paulo: Malheiros, 2000.
FÁVERO, O. A educação nas constituintes brasileiras: 1823-1988. 2.ed. São Paulo:
Autores Associados, 2001.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
HISTÓRIA E EDUCAÇÃO
60
Ementa
Estudo analítico do processo histórico de escolarização moderna no Brasil, com
destaque para as práticas educativas e visões pedagógicas presentes na
institucionalização da escola. A educação escolar associada às relações de classe,
gênero e etnia enquanto constituintes e constituidoras da produção e reprodução das
desigualdades sociais. Investigação das campanhas ou lutas de movimentos sociais em
direção à universalização da educação escolar.
Bibliografia Básica
CUNHA, L. A. A Universidade temporã. 2. ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves.
1986.
GHIRALDELLI Jr., P. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1991.
_____.Filosofia e história da educação brasileira. São Paulo: Manole, 2003.
RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar.
ed., São Paulo: Cortez, 1992.
XAVIER, M. E. História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD,
1994.
Bibliografia Complementar
CUNHA, L. A. A Universidade de crítica: o ensino superior na República populista.
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
KULHLMANN Jr., M. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto
Alegre: Mediação, 1998.
PILETTI, N.; PILETTI, C. História da Educação. São Paulo: Ática, 1990.
ROMANELLI, O. O. História da Educação no Brasil: 1930/1973. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 1980.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
TOBIAS, J. A. A História da educação brasileira. São Paulo: Juriscredi, 1972.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
60
Ementa
Estudo das teorias psicológicas que abordam a construção do conhecimento, destacando
as teorias interacionistas e suas contribuições para a pesquisa e as práticas educativas.
Estudo da adolescência do ponto de vista dos aspectos psicológicos (cognitivos,
psicossexuais e psicosociais), pedagógicos (situação de ensino-aprendizagem) e
biológicos (crescimento físico e puberdade), com destaque para a análise da realidade
brasileira. Cultura e adolescência. Adolescência e escola.
Bibliografia Básica
BOCK, A. M. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva.
ed. 13° revisada, 1999.
CALIGARRIS, C. Educa-se uma criança? Porto alegre: Artes e Ofícios, 1999.
DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1991.
KUPFER, M. C. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo; Ática, 1990.
PIAGET, J. Para onde vai a educação. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1974.
_____. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1969.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, L. H. O mal-estar na escola: uma pragmática ético-estética (Dissertação
de Mestrado em Psicologia). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. PUC. 1998
LA ROSA, J. Psicologia na educação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
OLIVEIRA, M. K. Vigotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-
histórico. São Paulo: Scipione, 1995.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
LIBRAS
60
Ementa
Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das
comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS.
Políticas linguísticas e educacionais para surdos.
Bibliografia Básica
FELIPE, T.; MONTEIRO, M. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do
Professor. 4. ed. Rio de Janeiro: LIBRAS, 2005.
PIMENTA, N. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, volume IV
Complementação, 2004.
PIMENTA, N. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. III
Avançado, 2001.
PIMENTA, N. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. I Básico,
2000.
PIMENTA, N. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. II
Intermediário, 2000.
Bibliografia Complementar
FERNANDES, E. Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
LANE, H. A Máscara da Benevolência. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.
MOURA, M. C. O surdo, caminhos para uma nova Identidade . Rio de Janeiro:
Revinter, 2000.
LACERDA, C. B. F.; GÓES, M. C. R. Surdez: processos educativos e subjetividade.
São Paulo: Lovise, 2000.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüísticos.
Porto Alegre: Editora Artmed, 2004.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
THOMA, A.; LOPES, M. A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidades e
diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
TECNOLOGIAS DIGITAIS EM ESPAÇOS ESCOLARES 60
Ementa
Componente de caráter teórico-prático que visa estudar os processos pedagógicos da
mídia e das tecnologias digitais e suas implicações/relações no que diz respeito ao
ensino e aprendizagem escolar.
Bibliografia Básica
BADIOU, A. El cine como experimentación filosófica. In: YOEL, G. (ed.).
Pensar el cine 1. Imagen, ética y filosofia. Buenos Aires: Manantial, 2004. p.
23-81.
BERGSON, H. Matéria e memória. Tradução. Paulo Neves. São Paulo: Martins
Fontes, 1990.
DUBOIS, P. Cinema, vídeo. Tradução. Mateus Araújo Silva. São Paulo: Cosac Naify,
2004.
FISCHER, R. M. B. Televisão & educação: usufruir e pensar a TV. 3. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.
________. Mídia e educação: em cena, modos de existência jovem. Educar em Revista,
UFPR, n. 26, p. 17-38, 2005b.
________. Mídia e juventude: experiências do público e do privado na cultura.
Cadernos CEDES, v. 25, n. 65, p. 43-58, 2005c.
________. Problematizações sobre o exercício de ver: mídia e pesquisa em educação.
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro: ANPED, n. 20, p. 83-94, 2002.
MACHADO, A. Máquina e imaginário. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1996.
SILVERSTONE, R. Por que estudar a mídia? Tradução: Milton Camargo Mote. São
Paulo: Loyola, 2002.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Complementar
EISENBERG, J.; LYRA, D. A invasão brasileira do Orkut. Ciência Hoje, v.38, n.
226, p. 30-35. 2006.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 7. ed. Tradução: Luiz Felipe Baeta
Neves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na era da
informática. Tradução: Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.
ZIZEK, S. Bem-vindo ao deserto do real. Tradução. Paulo Cezar Castanheira.
São Paulo: Bomtempo, 2003.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
PRÁTICA DE ENSINO IV - Didática 90
Ementa
Pressupostos, concepções e objetivos da Didática. Paradigmas Pedagógicos da Didática.
Abordagens contemporâneas do processo ensino-aprendizagem. Planejamento: projeto
pedagógico de escola, plano de ensino e plano de aula (objetivos educacionais, seleção
de conteúdos, métodos e procedimentos de ensino, avaliação do processo ensino-
aprendizagem, relação professor-aluno).
Bibliografia Básica
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
COMENIUS, J. A. Didática Magna. Tradução: Ivone Catilho Benedetti. 3. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2006. (Paidéia).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessária à prática educativa. 23.
ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2002.
FREITAS, L. C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
SANTOS, C. S. Ensino de ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas-SP:
Autores Associados, 2005.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
SANTOS, F. M. T.; GRECA, I. M. A pesquisa em ensino de Ciências no Brasil e
suas metodologias. Ijuií-RS: Unijuí, 2006.
Bibliografia Complementar
LIBÂNEO, J. C. Fundamentos Teóricos e Práticos do Trabalho Docente -
um estudo sobre introdutório sobre Pedagogia e Didática (Tese de
Doutorado). São Paulo. PUC. 1990.
REZENDE, F.; LOPES, A.; EGG, J. Identificação de problemas do currículo, do
ensino e da aprendizagem de Física e de Matemática a partir do discurso de
professores. Ciência & Educação, v. 10, n. 2, p. 185-196, 2004.
ZEICHNER, K. M. Para além da divisão entre professor-pesquisador e pesquisador
acadêmico. In: GERALDI, C. M. G.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (eds.).
Cartografias do trabalho docente. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO
30
Ementa
Estudo sociológico de temáticas relacionadas à educação com ênfase no contexto
brasileiro. Perspectivas Teóricas de análise sobre a relação entre os processos
educativos e as redes sociais.
Bibliografia Básica
ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos do Estado. Rio: Graal, 1989.
BOURDIEU, P. A miséria do mundo. 3ª ed.Petrópolis: Vozes, 1997.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1967.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
_______. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1974.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
FREITA, G. B. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo, Cortez, 1986.
SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: O social e o político na Pós-modernidade. 4 ª ed.
São Paulo: Cortez, 1997.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. São Paulo,
1996.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1985.
TOURAINE, A. Crítica da Modernidade. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
Bibliografia Complementar
DAMASCENO, M. N. Pedagogia do Engajamento. Fortaleza:UFC, 1990.
DE MASI, D. A Sociedade Pós- Industrial. 3.ª ed. São Paulo: Ed. SENAC, 2000.
ENGUITA, M. A face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
FERREIRA, M. V; GUGLIANO, A. Fragmentos da globalização na educação: Uma
perspectiva comparada. Porto Alegre: ARTMED, 2000.
FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.
GENTILI, P.; SILVA, T. T. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis:
Vozes, 1997.
GENTILI, P. Pedagogia da Exclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
NOSELA, P. A escola de Gramsci. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.
SACRISTÁN, G. Poderes instáveis em Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
SANTOS, B. S. A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO 60
Ementa
Análise histórica da Educação Especial e das tendências atuais, no cenário internacional
e nacional. Conceitos e paradigmas. Os sujeitos do processo educacional especial e
inclusivo. A educação especial a partir do projeto político-pedagógico da educação
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
inclusiva. Os alunos com necessidades educacionais especiais na educação básica:
questões de interdisciplinariedade, currículo, progressão e gestão escolar.
Bibliografia Básica
BAPTISTA, C. R. As políticas de educação especial: Região Sul. Disponível:
<http://www.anped.org.br/26/outrostextos/tegt15.doc> Acesso em 23 jul. 2009.
BAPTISTA, C. R. e DORNELES, B. V. Políticas de inclusão escolar no Brasil.
Descrição e análise do município de Porto Alegre. Disponível:
<http://www.anped.org.br/27/diversos/te_rosangela_gavioli_prieto.pdf>, Acesso em 23 jul. 2009.
ANDRADE, S. G; BAPTISTA, C. R; MULLER, L. I. As diferenças vão à escola...
Interatividade, individualização e formação de professores. Disponível em:
<http://www.anped.org.br/23/textos/1526t.PDF>, Acesso em 23 jul. 2009.
BAPTISTA, C. R. A inclusão e seus sentidos: entre edifícios e tendas. Disponível em:
<http://peadinclusao.pbworks.com/f/palestraclaudio.pdf>, Acesso em 23 jul. 2009. Em vídeo,
disponível em: <http://virgo.pop-rs.rnp.br/proinesp/palestra_claudio/rnhigh.ram >, Acesso em 23
jul. 2009.
EIZIRIK, Marisa Faermann. A onda inclusiva ou o vento do degelo. Disponível em:
<http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=80:a-onda-
inclusiva-ou-o-vento-do-degelo&catid=6:educacao-inclusiva&Itemid=17>, Acesso em 23 jul. 2009.
FERREIRA, Júlio Romero. A nova LDB e as necessidades educativas especiais. Cad.
CEDES, Campinas, v. 19, n. 46, Sept. 1998 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32621998000300002&lng=en&nrm=iso>., Acesso em 24 jul. 2009.
MICHELS, Maria Helena. Gestão, formação docente e inclusão: eixos da reforma
educacional brasileira que atribuem contornos à organização escolar. Revista Brasileira
de Educação. Disponével en:
<http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=27503303>, Acesso em 24 jul. 2009.
ISSN 1413-2478
MRECH, Leny Magalhães. O que é educação inclusiva? Disponível em:
<http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=107:o-que-e-
educacao-inclusiva&catid=6:educacao-inclusiva&Itemid=17>, Acesso em 23 jul 2009.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Complementar
LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, CAPITULO V DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2.pdf>,
Acesso em 23 jul. 2009.
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>, Acesso em 23 jul. 2009.
Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res2_b.pdf>. Acesso em 23 jul.
2009.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL/MEC. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=288&Itemid=355>,
Acesso em 23 jul. 2009.
SEVERO, A. A. & SANDRI, S. Papel da estimulação precoce em crianças com
transtornos no desenvolvimento e sua inclusão na rede regular de ensino. Trabalho
apresentado no II Encontro Mundial de Educação Especial VII Conferência Científica
Latino-americana de Educação Especial. Havana/Cuba
DOCUMENTOS SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Disponíveis em:
<http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=category&id=3&Itemid=4>,
Acesso em 24 jul. 2009.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
QUÍMICA GERAL
.
60
Ementa
Estrutura atômica; Tabela Periódica; Ligações químicas; Soluções; Propriedades
Coligativas; Estequiometria. Termodinâmica; Cinética química; Equilíbrio químico.
Bibliografia Básica
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
BROWN, T. L.; BURSTEN, B. E.. Química: Ciência Central. 9. ed. São Paulo:
Pearson, 2007.
ATKINS, P; JONES, E. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BRADY, J.; RUSSEL, J. W.; HOLUM, J. Química: A Matéria e Suas
Transformações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC. V 1 e 2. 2003.
Bibliografia Complementar
ROZEMBERG, I. M. Química Geral. 1. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 676 p. 2002.
MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 1995.
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
FÍSICA APLICADA À BIOLOGIA
60
Ementa
Noções de cinemática e dinâmica. Medidas de grandezas físicas. Energia: conservação e
fontes. Radiações: efeitos biológicos, raio-x. Fenômenos ondulatórios: som e ultra-som,
ótica, instrumentos óticos, o olho humano. Fluidos. Fenômenos elétricos e magnéticos:
potencial e campo, fenômenos elétricos em células nervosas.
Bibliografia Básica
DURÁN, J. E. R. Biofísica. Ed. Pearson, 2003.
HALLIDAY, D.; KRANE, K. S.; RESNICK, R.. Física. volume 2. Editora LTC. 2003.
HALIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Livros Técnicos
e Científicos. Rio de Janeiro. 2006
OKUNO, E.; CALDAS, I.; CHOW, L. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas,
São Paulo; Habra. Ltda, 1986.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Complementar
SEARS; ZEMANSKY; YONG. Física. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos
Ltda,1995.
HYLIARD, N. C.; BIGGIN, H. C. Physics for applied biologists. Edward Arnold,
1977.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
60
Ementa
Funções. Lmites. Derivadas. Aplicações. Bibliografia Básica
ANTON, H. Cálculo um novo horizonte. Trad. Cyro de Carvalho. 6.ed.-Porto Alegre:
Bookman, 2000.
AYRES, Jr. F. ; MENDELSON, E. Cálculo Diferencial e Integral. 3. ed., São Paulo:
McGraw-Hill, 1994.
GOLDESTEIN, L. Matemática aplicada: economia, administração e contabilidade.
Porto Alegre: Bookman, 2000.
HALLET, D. H. Cálculo Vol. 01 e 02. 1ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 1994.
HALLET, D. H.; GLEASON, A. M. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
LARSON, R.; HOSTETLER, R.; EDWARDS, B. Cálculo com Aplicações. 5. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 1998.
LAURENCE D. H.; .Bradley, G. L. Cálculo - Um curso moderno e suas aplicações.
7. ed. LTC, 2002.
Bibliografia Complementar
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
AVILA, G. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
GONÇALVES, M. B.; FLEMMING, D. M. Cálculo A . 2º Ed. São Paulo: Pearson,
2007.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
STEWART, J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica – Volume 1. 2. Ed. Rio de
Janeiro: Makron Books, 1994.
G. B. Thomas, Cálculo - vol. 1, Addison Wesley, 2002.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
BIOESTATÍSTICA
60
Ementa
Estudo e Aplicação de Conceitos e procedimentos básicos de estatística descritiva e
probabilística. Compreensão e aplicação de estatísticas vitais. Distribuição Normal.
Distribuição Amostral das Médias (Dados não agrupados e distribuição de freqüência).
Testes de Hipóteses. Teste do Qui-Quadrado. Correlação e Regressão Linear. Análise de
variância. Análise unifatorial, análise multifatorial. Pré-requisitos de aplicação da
análise de variância
Bibliografia Básica
ARANGO, H. G. Bioestatística teórico e computacional. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
ANDERSON, D. R.; Sweeney, D. J & Williams, T.A. Introduction to Statistics -
Concepts and Applications. St. Paul : West Publishing Company, 1991
ARMITAGE, P. & BERRY, G. Statiscal methods in medical research. 2nd Ed. New
York, Oxford, Blackwell Scientific Publications, 1987.
BERQUÓ, E. S.; SOUZA, J.M.P; GOTLIEB, S.L.D. Biostatistics. São Paulo, Editora
Pedagógica e Universitária, 1981.
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed,2003.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
MAGALHÃES, M. N. & LIMA, A.C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. 6. ed. São
Paulo: EDUSP, 2005.
Bibliografia Complementar
HOFFMANN, R. Estatística para Economistas. 4. ed. São Paulo: Thomson Learning,
2006.
MILONE, G. Estatística Geral e Aplicada. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2003.
SNEDECOR, G..W. & COCHRAM, E.G.. Statistical methods. 7th Ed. Ames,
Iowa State University Press, 1980.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
BOTÂNICA
60
Ementa
Estudo dos aspectos fisiológicos da flora e o reconhecimento da organização
morfológica vegetais e o posicionamento taxonômico e caracterização das principais
famílias da flora local. Desenvolvimento e ciclo de vida nos vegetais. O Ambiente das
Plantas. O Balanço do Carbono das Plantas. A Utilização dos Elementos Minerais.
Relações Hídricas. A Influência do Ambiente Sobre o Crescimento e Desenvolvimento.
Sistemática.
Bibliografia Básica
APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S. M. 2003 -
Anatomia vegetal. UFV, Viçosa. MG. 438p.
BEZERRA, P. & FERNADES, A. 1989 - Fundamento de Taxonomia Vegetal. EUFC,
Fortaleza. CE. 99 p.
DI STASI, L. C. (organizador) 1996. Plantas medicinais: arte e ciência (guia de estudo
interdiciplinar). Unesp. 230 p.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
ESAU, K. (1973) - Anatomia das plantas com sementes. Editora Edgard Blucher,
Ltda. São Paulo.
RAVEN P. H, EVERT R. F, EICHHORN S. E. 2001. Biologia vegetal. 6ed. Guanabara
Koogan. 906p.
STRASBURGER, E., Noll, F., Schenck, S., Schimper, A.F.W. (1994) – Tratado de
Botánica. 8ªed. Castellana. Edições OMEGA, ISBN:84-282-0979-0.
VIDAL, W. N; VIDAL, M. R. R. Taxonomia vegetal. Viçosa. UFV. 2000. 89p.
Bibliografia Complementar
MAUSETH, J.D. (1995) – Botany: an introduction to plant biology. 2nd ed. Saunders
College Publishing. ISBN: 0-03-015257-7.
MOREIRA, I. (1993) - Histologia Vegetal. Didáctica Editora. ISBN: 972-650-082-6.
MOORE, R., Clark, W. D. (1995) – Botany. W.C.B. Publishers. ISBN: 0-697-03775-4.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
BIOLOGIA MOLECULAR E CELULAR
60
Ementa
Breve histórico da Biologia Molecular. Estrutura do DNA e RNA. Dogma central da
Biologia. Transcrição da mensagem genética. RNA mensageiro. Tradução. Código
genético. Replicação. Reprodução de bactérias e fungos. Replicação viral. Métodos de
estudo da célula. Célula procarionte e eucarionte. Estrutura, função e modelos
moleculares da superfície da célula. Divisão celular. Membrana. Permeabilidade.
Retículo endoplasmático. Complexo de Golgi. Mitocôndria. Plastos. Movimento e
diferenciação celular.
Bibliografia Básica
ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula. Porto Alegre: Artmed, 1999.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M;. ROBERTS, K.;
WALTER, P. Fundamentos da Biologia Celular – Uma Introdução à Biologia
Molecular da Célula. Ed. Artmed. Porto Alegre, 1999, 757p
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J. D.
Biologia molecular da célula. Artes Médicas, Porto Alegre RS (tradução da
3a. ed., 1994);
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular: uma introdução à Patologia
Ed. Elsevier, 2004, 654p.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
ANATOMIA E FISIOLOGIA VEGETAL 60
Ementa
Anatomia dos órgãos vegetativos e reprodutivos das plantas vasculares. Métodos e
técnicas em anatomia vegetal. Introdução aos estágios de desenvolvimento de plantas
superiores. Processos de absorção de água, sais minerais e de gases por plantas
superiores. Transporte de compostos por célula no xilema e no floema. Metabolismo da
água, de sais minerais, metabolismo intermediário, fotossíntese, metabolismo
secundário. Desenvolvimento vegetal: hormônios, tropismos, fatores ambientais.
Bibliografia Básica
JOLY, A. B. Botânica: Introdução à taxonomia vegetal. 12ª ed. São Paulo: Ed.
Nacional, 1998. 777p.
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
ESAU, A. K. Anatomia das Plantas com Sementes, São Paulo SP. Edgar Blucher, 69
Graduação em Ciências Biológicas, 1976, 293p.
MOREIRA, I. Histologia Vegetal. Didáctica Editora. 1993.
VANUCCI, A. L.; REZENDE, M. H. Anatomia vegetal: noções básicas. Ed. do
autor. 2003. 190p.
Bibliografia Complementar
LORENZI, H. Árvores brasileiras, manual de identificação de plantas
arbóreas nativas do Brasil, Vol 01. 2ª ed. Nova Odessa: Ed. Plantarum, 1998.
368p.
MAUSETH, J. D. Botany: an introduction to plant biology. 2nd ed. Saunders
College Publishing.1995.
MOHR, H.; SCHOPFER, P. Plant Physiology. Ed. Springer, 1995. 629p.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
TEORIAS SOBRE A ORÍGEM DA VIDA E PALEONTOLOGIA
60
Ementa
Origem da vida na Terra. História do desenvolvimento da vida no planeta. Tempo
Geológico. Processos de fossilização. Paleontologia histórica e evolutiva.
Bibliografia Básica
CARVALHO, I. S. Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2000.
MENDES, J. C. Paleontologia Básica. São Paulo: EDUSP, 1988.
FOX, S. W.; BAAL, K. Molecular Evolution and the Origin of Life. New York:
Dover Publishing, 1953.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Complementar
BLACK, M. R. Elementos de Paleontologia. Fundo de Cultura Econômica. 1976.
CRISTALLI, P. S. Ambiente Continental no Mesozóico Cultural Paulista. São Paulo.
2001.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
ZOOLOGIA - INVERTEBRADOS
60
Ementa
Classificação dos seres vivos e regras de nomenclatura zoológica. Origem dos
eucariontes e dos animais. Evolução dos sistemas, distribuição, comportamento e
sistemática dos Reinos Protozoa e Animália e seus respectivos filos. Técnicas de
montagem de coleções zoológicas.
Bibliografia Básica
BRUSCA, R. C. & BRUSCA, G. J. Invertebrates. Sinauer Associates, Inc.
Massachussets, 2003. 992p.
HICKMAN, C.P. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004
RUPPERT, E. E. & BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. - Editora Rocca Ltd.
São Paulo, 2004, 1.029p
BARNES, R. S. K.; CALOW, P.; OLIVE, P. J. W. 1995. Os Invertebrados: uma nova
síntese. Ed. Atheneu, São Paulo, 526 p.
Bibliografia Complementar
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
MOORE, J. Uma Introdução aos Invertebrados. São Paulo: Livraria Santos Editora,
2003, 356p.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
ZOOLOGIA - VERTEBRADOS
60
Ementa
Caracterização, morfologia, biologia, fisiologia, reprodução, embriologia e ecologia de
hemicordados e cordados. Origem, evolução aspectos ecológicos e filogenéticos dos
vertebrados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Bibliografia Básica
HICKMAN, C.P. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004
ORR, R. T. Biologia dos Vertebrados. Editora: ROCA 2000. 508p.
STORER, T. I.; USINGER, E. K. L.; STEBBINS, R.C. & NYBAKKEN, J.W. Zoologia
Geral. Cia Editora Nacional. Ilustrado. São Paulo, 2005. 816p.
VILLEE, C. A. Zoologia Geral. 6ª ed. Editora Guanabara, RJ. 1988. 683p.
Bibliografia Complementar
ROMER, A. S.; PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo,
Atheneu. 1985. 558p.
SCHMIDT - NIELSEN, K. Fisiologia Animal Adaptação e Meio Ambiente. 5 ed. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2002. 611 p.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
GENÉTICA E EVOLUÇÃO. 60
Ementa
Importância do estudo da genética e evolução; biologia e fisiologia celulares,
identificação do material genético; transmissão e distribuição do material genético,
transmissão e distribuição do material genético; genética quantitativa de populações;
modo de ação dos genes; princípios da evolução orgânica. A origem e histórico das
idéias sobre evolução biológica: a origem do pensamento evolutivo; a teoria evolutiva
de Lamarck; Darwin: a origem das espécies; a relação das espécies; a relação após
Darwin; a síntese moderna. Mapeamento genético na espécie humana.
Bibliografia Básica
ARTHUR, E.; WILDER-SMITH, I. N.; WILLEM, J. J. G.; TAYLOR P. The Origin
of Life (PO Box 200, Gilbert AZ 85299 USA: Eden Films and Standard Media (um
filme Criacionista). 1983.
FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 2ª. Ed. Sociedade Brasileira de Genética. 1992.
FALCONER, D. S; MACKAY, T. F. C. 1996. Introduction to quantitative genetics.
Longman Publ., London.
Bibliografia Complementar
STOCKING, G. W. Lamarckianism in American Social Science, Race Culture, and
Evolution, Chicago, University of Chicago Press. 1984.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
EMBRIOLOGIA E REPRODUÇÃO
60
Ementa
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Embriologia, Mecanismos de reprodução nos organismos vivos. Mecanismos de
reprodução da espécie humana. Ciclo menstrual. Fecundação. Embriogênese humana.
Contracepção e Mal- formação.
Bibliografia Básica
GARCIA, S. M. L. Embriologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
MAIA, D.G. Embriologia Humana, 1ª ed, São Paulo: Athneu, 2000.
MOORE, K. Embriologia Básica, Guanabara Koogan, 1999.
SADLER, L. Embriologia Médica, 1988.
Bibliografia Complementar
NARBAITZ, R. Embriologia. Rio de Janeiro: Panamericana, 1975.
RANGEL, N. M. Fundamentos de Embriologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1974.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL 60
Ementa
Noções básicas de anatomia e fisiologia animal e humana. Terminologia de Anatomia
fisiológica do corpo humano. Estudo morfofisiológico dos quatro tecidos fundamentais
e suas variedades. Estudo microscópico das relações histofisiológicas dos sistemas e
órgãos dos sentidos Osteologia. Homeostasia. Sistema nervoso e muscular. Sistema
endócrino. Sistema cardiovascular. Sistema respiratório. Sistema digestório. Sistema
renal. Sistema reprodutor.
Bibliografia Básica
BERNE, R. M.; LEVY, M. N.; KOEPPEN, B. M. & STANTON, B. A. Princípios de
Fisiologia Humana. 5ª ed. Elsevier, Rio. de Janeiro. 2004.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
COSTANZO, L. S; BERNE, R. M; LEVY, M. N.; KOEPPEN, B. M. & STANTON, B.
A. Fisiologia: Elsevier, Rio de Janeiro 2004.
DANGELO, J. C. & FATINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar.
Atheneu,
Rio de Janeiro 1985.
GARTNER, L. P. & HIATT, J. L. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
ROMER, S.& PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. Atheneu, São
Paulo. 1985
Bibliografia Complementar
AIRES, M. M. Fisiologia. 3ª ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro. 2008.
BRUCE A, JOHNSON, A, LEWIS, J. MARTIN R, KEITH R. Molecular biology of
the cell. London: Academic Press, 2002. 1294 p.
BERNE, R. M.& LEVY, M. N. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ªed.
2000.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
PARASITOLOGIA
60
Ementa
Introdução ao estudo da Parasitologia; tipos de associação entre organismos. Simbiose:
comensalismo, mutualismo e parasitismo. Interações hospedeiro-parasita; adaptações ao
modo de vida parasitário; biologia de populações de parasitas, tipos básicos de ciclos
biológicos dos parasitas. Origem do parasitismo e evolução dos parasitas. Impacto do
parasitismo na sociedade humana. História da Parasitologia no Brasil.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Básica
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 428p. 2000.
READ, C. P. Parasitism and Symbiology. Ronald Press, New. York. 1970.
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
349p. 2002.
ROGERS, W. P. The nature of parasitism: the relationship of some metazoan
parasites to their hosts. Academic Press, New York. 1962.
SMYTH, J. D.. Introduction to Animal Parasitology 3ª Ed. Cambridge University
Press Cambridge.1994.
Bibliografia Complementar
REY, L. – Parasitologia: Parasitos e Doenças Parasitárias do Homem nas
Américas e na África. 2a ed., Ed. Guanabara Koogan, 856p. 2001.
CIMERMAN, B & CIMERMAN S.– Parasitologia Médica e seus Fundamentos Ed.
Atheneu, 375p. 1999.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
MICROBIOLOGIA
60
Ementa
Morfologia e bioquímica dos microorganismos. Sistemática bacteriana e viral.
Aplicações da Microbiologia e Imunologia. Interações dos microorganismos com o
meio ambiente. Respostas e agentes antimicrobianos. Grupos bacterianos e virais
patogênicos para o homem. Fatores genéticos e imunológicos. Agressão e resposta a
agressão.
Bibliografia Básica
CALICH, V & VAZ, C. Imunologia. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2001. 260p.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
MURRAY, D.; KOBAYASHI, W. L. & THOMPSON, J. R. Microbiologia Médica.
Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000.
PARHAM, P. O Sistema Imune. Porto Alegre: Editora Artmed, 2001.
PEAKMAN, M & VERGANI, D. Imunologia Básica e Clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999. 327p.
SCHARON, J. Imunologia Básica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2000.
267p.
SCROFERNEKER, M. L . & POHLMANN, P. R. Imunologia Básica e Aplicada.
Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 1998. 578p.
TORTORA, G. J. Microbiologia. 8.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005. 894p
Bibliografia Complementar
DAVIS, B. D. Microbiologia . 2. ed. v. 1. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1979.
KONEMAN, E. W. Diagnóstico microbiológico: textos e atlas colorido. 5.ed. Rio de
Janeiro. 1999.
JAWETZ, E . Microbiologia Médica. 18ª Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
1998.
MIMS, C. A .; PLAYFAIR, J. H.; ROITT, J. M.; WAKELIN,D.; WILLIAMS, R. &
ANDERSON, R. M. Microbiologia Médica Ed. Manole, 1975.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
ECOLOGIA
60
Ementa
Papel da ecologia na Sociedade. Conceitos sobre energia e sistemas. Sistemas
ecológicos. Componentes bióticos e suas interações: população e ecossistema (Aspectos
Gerais). Ecossistemas do Semi-Árido. Componentes abióticos e suas interações:
atmosfera. Composição e balanço de radiação. Características, evolução, hidrosfera,
água e seu papel no ecossistema. Estrutura e funcionamento dos ecossistemas. Relações
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
entre alimentação e produtividade. Consumo energético humano. Ciclos
biogeoquímicos.
Bibliografia Básica
GRISI, B. M. Glossário de ecologia e ciências ambientais. 2 a ed. João Pessoa:
Editora Universitária da UFPB, 2000. 200 p.
ODUM. E. P. Ecologia Tradução: Carlos Gerthard. Ottenwaelder. México, Ed.
Interamericana, 1972. 639p.
MARGALEF, R. Ecologia. Wd. Omega, Barcelona, Espanha 1989. 951p.
Bibliografia Complementar
KURT. H. As Florestas da América do Sul. Tradução: Hans Reichardt. São Paulo. SP.
Ed Poligono/Ed. Unb. 1972. 466p.
ODUM, E. P. Ecologia. Tradução: Kurt G. Hell. São Paulo. S.P. Ed. Pioneira/Ed.
USP..1969. 201p.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
EDUCAÇÃO E SAÚDE
60
Ementa
Articulação e conceitos de saúde e educação. Metodologias, desafios, e dilemas
contemporâneos da saúde no campo da educação. Estratégias educativas em saúde,
prevenção de doenças e promoção da saúde. Principais doenças infectocontagiosas e
parasitárias. Contexto social de saúde e doença. Alimentos e saúde. Higiene corporal.
Gestação e aleitamento materno. DST. Uso de drogas. Escola, saúde e sociedade.
Diferentes abordagens da Educação. Condições de vida e saúde no Brasil. O trato
pedagógico da saúde na escola.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Básica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.
A educação que produz saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
HUBLEY, J. 1988. Health education in developing countries the needs for an
appropriate technology. Health Education Research, 3: p. 387-392.
HURTADO, C. N. Comunicação & Educação Popular: Educar para Transformar -
Transformar para Educar. São Paulo: Vozes. 1993
BARATA, R. B. Condições de vida e situação de saúde. Rio de Janeiro: Abrasco,
1997.
Mohr, A. & Schall, V. T. Rumos da educação em saúde no Brasil e sua relação com a
educação ambiental. Cadernos de Saúde Pública. 1992. p.199-203.
Nascimento, E. S. & Rezende, A. L. M. Saúde é um direito que a gente tem. São
Paulo, Cortez. 1988.
BATISTA, N; BATISTA, S. H. S. S; ABDALLA, Y. Ensino em Saúde: visitando
conceitos e práticas. São Paulo: Arte e Ciência, 2005.
BATISTA N.; BATISTA, S. H. A Formação do Professor Universitário em Saúde:
desafios e rupturas. In: SEVERINO, A. J. e FAZENDA, I. Formação docente: rupturas
e possibilidades. Campinas: Papirus, 2002.
Bibliografia Complementar
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE.
Projeto Promoção da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde/ Ministério da Saúde,
Secretaria de Políticas de Saúde, Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
PAIM, J. S.; ALMEIDA FILHO, N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde
coletiva. Salvador: Casa da Qualidade, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
60
Ementa
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Educação ambiental e Cidadania. Percepção da realidade ambiental. Educação
Ambiental e Qualidade de vida. Desenvolvimento sustentável. Uso sustentável da água.
Noções de Legislação Ambiental. Reciclagem do Lixo e lixo nuclear. Combustíveis
Alternativos. Reflexões e práticas em Educação Ambiental. A educação ambiental e a
pesca. Integração Escola-Meio Ambiente-Comunidade.
Bibliografia Básica
DELIZOICOV, D. ANGOTTI, J. A. & PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências:
fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez Editora, 2003.
DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. 4 a ed. São Paulo: Gaia, 1994.
400 p.
OLIVEIRA, E. M. Educação Ambiental : uma possível abordagem. Brasília : Ibama,
1996. 154p.
Bibliografia Complementar
SOUZA, N. M. Educação Ambiental: Dilemas da Prática Contemporânea. São
Paulo: Thex. 2000. 296p.
LOUREIRO, C. F. B. (2004). Trajetória e fundamentos da educação ambiental. Ed.
Cortez, S. Paulo.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
BIOTECNOLOGIA
60
Ementa
Importância e o impacto da Biotecnologia no dia-a-dia. Perspectiva da Biotecnologia
nas Ciências Biológicas. Tópicos de Engenharia Genética. Os Organismos
Transgênicos, a clonagem, produção de biodiesel e o papel da Biossegurança. A
Bioética e a Biotecnologia.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Básica
BONACELLI, M. B. M & Salles-Filho, S. L. M. "Estratégias de inovação no
desenvolvimento da moderna biotecnologia", Cadernos Adenauer. nº 8. p 21. 2000.
WILKIE, T. Projeto Genoma Humano: um conhecimento perigoso. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editora, 1994.
VARELLA, M. D. Propriedade intelectual de setores emergentes: biotecnologia,
fármacos e informática: de acordo com a Lei no. 9.279, de 14-5-1996. São Paulo: Atlas,
1996.
Bibliografia Complementar
BORÉM, A., SANTOS, F. R. Biotecnologia Simplificada. 2ª ed. Minas Gerais: UFV
Ed, 2003.
RAMALHO, Y. M. M. Biotecnologia: cenário internacional e perspectivas para o
Brasil. Rio de Janeiro:BNDES/DEEST/AP, 1990. 204 p.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
ESTÁGIO CURRICULAR - ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS I
120
Ementa
Estudo e análise de situações da prática docente de ciências na escola brasileira.
Vivência de experiências didáticas na escola de ensino fundamental. Métodos e técnicas
de ensino.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, J. S. Estágio supervisionado em prática de ensino - relevância para a
formação ou mera atividade curricular? ANDE, cidade Ano 13, Nº20, p. 39-42, 1994.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
________ . Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo. Nº 93, p. 23-31, 1995.
BARREEIRO, I. M. F; GEBRAN, R. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado
na Formação de Professores. Editora: Avercamp.
BURIOLLA, M. A. F. Estágio Supervisionado. Cortez Editora.
DELIZOICOV, D. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez,
2002, 265p.
FAZENDA, I. C. A. O papel do estágio nos cursos de formação de professores. 2ª ed.,
Campinas/SP: Papirus, 1994.
PICONEZ, S. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 14ª ed. Campinas:
Papirus, 2007.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação dos professores. São Paulo, Cortez, 1997.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. Estágio e Docência. São Paulo, Cortez, 2004.
LIMA, M. C.; OLIVO, S. Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de
Curso. Editora: Thomson Learning.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, W. Biologia: o professor e a arquitetura do currículo. São Paulo:
Articulação Universidade/Escola Ltda, 2000.
ROSA, D. E. G. & SOUZA, V. C. Didática e práticas de ensino: interfaces com
diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
SCHNETZLER, R. P. & ARAGÃO, R. M. R. de. Ensino de ciências: fundamentos e
abordagens. Piracicaba: CAPES/UNIMEP, 2001.
CANDAU, V. M. Magistério: Construção cotidiana. Petrópolis, Vozes, 1997.
CARVALHO, A. M. P. C. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa à prática. São Paulo,
Thomson Pioneira, 2003.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
ESTÁGIO CURRICULAR - ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS II
90
Ementa
Planejamento educacional. Observação das atividades escolares. Regência de classe em
ciências, físicas e biológicas. A avaliação das atividades de ensino.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, J. S. Estágio supervisionado em prática de ensino - relevância para a
formação ou mera atividade curricular? ANDE, cidade Ano 13, Nº 20, p. 39-42, 1994.
________ . Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo. Nº 93, p. 23-31, 1995.
BARREEIRO, I. M. F; GEBRAN, R. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado
na Formação de Professores. Editora: Avercamp.
BURIOLLA, M. A. F. Estágio Supervisionado. Cortez Editora.
DELIZOICOV, D. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez,
2002, 265p.
FAZENDA, I. C. A. O papel do estágio nos cursos de formação de professores. 2ª ed.,
Campinas/SP: Papirus, 1994.
PICONEZ, S. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 14ª ed. Campinas:
Papirus, 2007.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação dos professores. São Paulo, Cortez, 1997.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. Estágio e Docência. São Paulo, Cortez, 2004.
LIMA, M. C.; OLIVO, S. Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.
Editora: Thomson Learning.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, W. Biologia: o professor e a arquitetura do currículo. São Paulo:
Articulação Universidade/Escola Ltda, 2000.
ROSA, D. E. G. & SOUZA, V.C. Didática e práticas de ensino: interfaces com
diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
SCHNETZLER, R. P. & ARAGÃO, R. M. R. Ensino de ciências: fundamentos e
abordagens. Piracicaba: Capes/Unimep, 2001.
CANDAU, V. M. Magistério: Construção cotidiana. Petrópolis, Vozes, 1997.
CARVALHO, A. M. P. C. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa à prática. São Paulo,
Thomson Pioneira, 2003.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
PRÁTICA DE ENSINO I CIÊNCIAS 60
Ementa
Estuda o conhecimento do ensino de ciências. Aspectos históricos e tendências atuais do
ensino de ciências. O professor de Ciências. A prática do professor de Ciências. Análise
e discussão das propostas curriculares para o ensino de ciências no Ensino Fundamental.
Seleção de estratégias de ensino coerente com os objetivos propostos para o ensino de
ciências. Utilização do laboratório de ciências nos estabelecimentos de ensino
fundamental. Planejamento e desenvolvimento de atividades extraclasse. Utilização de
instrumentos adequados para a avaliação no ensino de ciências. Abordagens de
conteúdos voltados para a transversalidade e a verticalidade. Elaboração de projetos de
pesquisa relacionados ao ensino de ciências. Relações de ensino das ciências/meio -
contextualização do ensino de ciências e, análise crítica de teorias da aprendizagem do
ensino de ciências.
Bibliografia Básica
CARVALHO, A. M. P.; GONÇALVES, M. E. R.; VANNUCCHI, A. I. ;BARROS, M.
A. & REY, R. C. Ciências no Ensino Fundamental São Paulo: Scipione, 1998.
PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H.; HELLER, H. G. Vida: a ciência da
biologia. Artmed. Porto Alegre, 2002.
BIZZO, N. M. V. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 1998. 143p.
CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R.G. Didática de ciências: o ensino-aprendizagem
como investigação. Porto Alegre: FTD, 1999. 192p.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Complementar
EL-HANI, C. N. Uma ciência da organização viva: organismo, emergentismo e
Ensino de Biologia. In: Silva Filho, W. J. (ed). Epistemologia e Ensino de Ciências.
Salvador: Arcadia.2002. p.199-244.
EL- HANI, C. N. Sistema triático básico: um referencial teórico heuristicamente
fértil para o Ensino de Biologia. In: Anais do VIII Encontro “Perspectivas do Ensino
de Biologia”. 2001. p. 1-6.
EL- HANI, C. N. & VIDEIRA, A. A. P. O que é vida? Para entender a biologia do
século XXI. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
ESTÁGIO CURRICULAR - ENSINO-APRENDIZAGEM DE BIOLOGIA I
90
Ementa
Estudo e análise de situações da prática docente de biologia na escola brasileira.
Vivência de experiências didáticas na escola de ensino médio. Perspectivas sobre o
Ensino de Biologia. Métodos e técnicas de ensino.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, J. S. Estágio supervisionado em prática de ensino - relevância para a
formação ou mera atividade curricular? ANDE, cidade Ano 13, Nº20, p39-42, 1994.
________ . Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo. Nº 93, p. 23-31, 1995.
BARREEIRO, I. M. F; GEBRAN, R. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado
na Formação de Professores. Editora: Avercamp.
BURIOLLA, M. A. F. Estágio Supervisionado. Cortez Editora.
DELIZOICOV, D. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez,
2002, 265p.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
FAZENDA, I. C. A. O papel do estágio nos cursos de formação de professores. 2ª ed.,
Campinas/SP: Papirus, 1994.
PICONEZ, S. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 14ª ed. Campinas:
Papirus, 2007.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação dos professores. São Paulo, Cortez, 1997.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. Estágio e Docência. São Paulo, Cortez, 2004.
LIMA, M. C.; OLIVO, S. Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.
Editora: Thomson Learning.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, W. Biologia: o professor e a arquitetura do currículo. São Paulo:
Articulação Universidade/Escola Ltda, 2000.
ROSA, D. E. G. & SOUZA, V. C. Didática e práticas de ensino: interfaces com
diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
SCHNETZLER, R. P. & ARAGÃO, R. M. R. Ensino de ciências: fundamentos e
abordagens. Piracicaba: Capes/Unimep, 2001.
CANDAU, V. M. Magistério: Construção cotidiana. Petrópolis, Vozes, 1997.
CARVALHO, A. M. P. C. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa à prática. São
Paulo, Thomson Pioneira, 2003.
COMPONENTE Carga
horária
ESTÁGIO CURRICULAR - ENSINO-APRENDIZAGEM DE BIOLOGIA II
95
Ementa
Planejamento das atividades de estágio. Planejamento, instrumentação e regência de
classe em Biologia (Ensino Médio). Avaliação das atividades realizadas.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, J. S. Estágio supervisionado em prática de ensino - relevância para a
formação ou mera atividade curricular? ANDE, cidade Ano 13, Nº 20, p. 39-42, 1994.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
________ . Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores.
Cadernos de Pesquisa, São Paulo. Nº 93, p. 23-31, 1995.
BARREEIRO, I. M. F; GEBRAN, R. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na
Formação de Professores. Editora: Avercamp.
BURIOLLA, M. A. F. Estágio Supervisionado. Cortez Editora.
DELIZOICOV, D. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez,
2002, 265p.
FAZENDA, I. C. A. O papel do estágio nos cursos de formação de professores. 2ª ed.,
Campinas/SP: Papirus, 1994.
PICONEZ, S. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 14ª ed. Campinas:
Papirus, 2007.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação dos professores. São Paulo, Cortez, 1997.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. Estágio e Docência. São Paulo, Cortez, 2004.
LIMA, M. C.; OLIVO, S. Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.
Editora: Thomson Learning.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, W. Biologia: o professor e a arquitetura do currículo. São Paulo:
Articulação Universidade/Escola Ltda, 2000.
ROSA, D. E. G. & SOUZA, V. C. Didática e práticas de ensino: interfaces com
diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
SCHNETZLER, R. P. & ARAGÃO, R. M. R. de. Ensino de ciências: fundamentos e
abordagens. Piracicaba: Capes/Unimep, 2001.
CANDAU, Vera M. Magistério: Construção cotidiana. Petrópolis, Vozes, 1997.
CARVALHO, A. M. P. C. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa à prática. São Paulo,
Thomson Pioneira, 2003.
7.2.2 COMPONENTES CURRICULARES ELETIVOS - EMENTAS, BIBLIOGRAFIA S BÁSICAS E COMPLEMENTARES
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Desenvolver, a partir do conhecimento, a percepção sobre os aspectos ecológicos do
Semi-Árido. Conhecer as características do ambiente físico deste bioma e relacionar as
variações ambientais com a presença de uma fauna e uma flora de grande diversidade.
Desenvolver atividades práticas para estudos sobre a ecologia do Semi-Árido. Ecologia
humana e interferências antrópicas no domínio das caatingas.
Bibliografia Básica
AB'SABER, A. N. Os sertões - a originalidade da terra. Ciência Hoje, Rio de Janeiro,
v.3, n.18, p. 43-52. 1985.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AGRÍCOLA SUPERIOR. Clima do
semi-árido nordestino. Brasília: MEC, 1999. 82p. (ABEAS, Curso de Tecnologias para
a Agropecuária do Semi-Árido Nordestino. Módulo 6).
BEURLEN, K. Geologia da região de Mossoró. Mossoró, RN: Fundação Guimarães
Duque, 1967. 168p. (Coleção Mossoroense, série C, v.17). (Levantamento dos
Recursos Naturais, 23).
BRAGA, R. Plantas do Nordeste. Mossoró, RN: Fundação Guimarães Duque, 2001
(Coleção Mossoroense, série C, v.1204.
COSTA, P. C. Unidades de conservação: matéria prima do ecoturismo. São Paulo:
Aleph, 2002.
DRUMMOND, M. A. Estratégias para o uso sustentável da biodiversidade da caatinga.
Petrolina, PE: EMBRAPA/CPTSA, 2000. 23p.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA ESTÁTÍSTICA. Diretoria Técnica.
Geografia do Brasil, Região Nordeste. Rio de Janeiro: SERGRAF/IBGE, 1977. 5v. il.
(Região Nordeste, 2).
RIZZINI, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Âmbito
Cultural Edições Ltda., 1997. 748p.
SÁ, I. B. Bioma caatinga: fatores abióticos. Petrolina, PE: EMBRAPA/CPTSA, 2000.
32p.
COMPONENTE CURRICULAR Carga horária
ECOLOGIA DO SEMI-ÁRIDO 60 Ementa
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia complementar
BIODIVERSITAS. Biodiversidade da caatinga. Anais do Seminário Avaliação e
Identificação de Ações Prioritárias para a Avaliação, Utilização Sustentável e
Repartição de Benefícios da Biodiversidade do Bioma Caatinga. p. 21-26.
2000. Disponível em: <URL:www.biodiversita.org/caatinga/início.html>. Acesso
em: 19 dez. 2002.
KORMONDY, E. J. & BROWN, D. E. Ecologia humana. São Paulo: Atheneu Editora,
2002. 504p.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA
AMAZÕNIA LEGAL (MMA). Os ecossistemas brasileiros e os principais
macrovetores de desenvolvimento: subsídios ao planejamento da gestão ambiental.
Brasília: Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia
Legal/Secretaria de Coordenação dos Assuntos do Meio Ambiente/Programa Nacional
do Meio Ambiente (PNMA), 1995. 108p.
NIMAR, E. Climatologia do Brasil. 2a. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1989.422p.
SAMPAIO, E. V. S. B., GIULIETTI, A. M., VIRGÍNIO, J. & GAMARA-ROJAS, C. F.
L. Vegetação e flora da caatinga. Recife: Associação de Plantas do Nordeste/Centro de
Informação sobre Plantas, 2002.
VELLOSO, A. L., SAMPAIO, E. V. S. B. & PAREYN, F. G. C. Ecorregiões: proposta
para o bioma caatinga. Recife: Associação Plantas do Nordeste; Instituto de
Conservação Ambiental; The Nature Conservancy do Brasil, 2002.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
COMPORTAMENTO ANIMAL 60
Ementa
Adaptação: comportamento como forma de adaptação. Seleção natural e evolução do
comportamento. Comportamento inato, ontogenia do comportamento e comportamento
aprendido. Comportamento social: Agrupamentos. Comunicação. Observação e medida
do comportamento animal. Fatores sensoriais no comportamento. Comportamento de
manutenção. Ritmos. Hormônios e ferormônios. Comportamento e bem estar animal.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bibliografia Básica
ALCOCK, J. Animal Behavior - An Evolutionary Approach. 7th ed. Sinauer,
Mass. 2001.
DEL-CLARO, K. Comportamento Animal – Uma Introdução à Ecologia
Comportamental. Livraria e Editora. Conceito, Jundiaí. 2004.
DRICKAMER, L. C., VESSEY S. H. & MEIKLE, D. Animal Behavior - Mechanisms,
Ecology, Evolution. Wm. C. Brown Publishers, Dubuque, IO. 1996
KREBS, J. R. & DAVIES, N. B. Introdução à Ecologia Comportamental. Atheneu
Editora, São Paulo. 1996.
Bibliografia Complementar
BARASH, D. P. Sociobiology and Behavior. 2nd ed. Elsevier, NY. 1982.
DAWKINS, R. O Gene Egoísta. 1a ed. Oxford, Londres. 1976.
YAMAMOTO, M. E. & VOLPATO, G. L. (eds.) Comportamento Animal. Ed. Da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, RN. 2007.
COMPONENTE CURRICULAR Carga
horária
TÉCNICAS GERAIS DE LABORATÓRIO
60
Ementa
A microbiologia e o controle de qualidade na Indústria de alimentos. Principais métodos
de controle microbiológico. Microrganismos das toxinfecções alimentares. Pontos
críticos de controle (HACCP).
Bibliografia Básica
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
BIER, O. I. M. Bacteriologia e imunologia. São Paulo: Melhoramentos, 1989.
GERMANO , P. M. L; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de
alimentos. São Paulo: Varella, 2001.
JAY, M. J. Microbiologia de alimentos. 6º ed. São Paulo:Artmed. 2005.
MOURA, R.A.; WADA, C.S.; PURCHIO, A., ALMEIDA, T.V. Técnicas de
Laboratório. 3a. edição São Paulo: Livraria Atheneu, 2002.
ODA, L. M. Capacity Building Programme on Biosafety: a Guide to Supervisors. 1ª
Edição. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 268 p., 1998.
Bibliografia Complementar
COSTA, M. A. F.. Biossegurança: Segurança Química Básica para Ambientes
Biotecnológicos e Hospitalares. 1ª Edição, Editora Santos, São Paulo, 1996.
CHERNECKY, C. C.; KRECH, R. L.; BERGER, B. J. Métodos de Laboratório –
Procedimentos Diagnósticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
LIMA, P. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica. 8a edição.Editora: Guanabara
Koogan, 2001.
O estudante deverá cumprir, obrigatoriamente, uma carga horária mínima de
1.700 horas em componentes curriculares obrigatórias e específicas, 240 horas em
componente curricular eletivas, além de no mínimo 200 horas em atividades
complementares.
O aluno deverá, também, cumprir uma carga horária mínima de prática de
estágio de 400 horas-aula e 400 horas-aulas de estágio supervisionado.
Os componentes curriculares obrigatórios são aquelas indispensáveis à
habilitação profissional. Os componentes curriculares eletivos específicos têm por
finalidade complementar a formação do estudante nas áreas de conhecimento da
Biologia, de forma a integralizar uma carga horária mínima estabelecida.
As Atividades Complementares gerais correspondem às atividades que têm por
finalidade suplementar a formação integral do aluno, e podem ser escolhidas dentre as
componentes curriculares regulares oferecidas na UFERSA.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
A progressão no curso segue o sistema de requisitos para as atividades
acadêmicas obrigatórias e eletivas. Os pré-requisitos são componentes curriculares, nas
quais o aluno deverá ter sido aprovado para estar apto a cursar uma determinada
componente curricular. Os co-requisitos são componentes curriculares, as quais o aluno
deverá está cursando em paralelo (ou já ter sido aprovado) à componente curricular
escolhida.
O período mínimo para integralização do curso de Licenciatura em Biologia é de
18 módulos e período máximo é de 25 módulos. A duração média para a integralização
do curso é de 21 módulos e um módulo terá duração de dois meses e meio.
As componentes curriculares obrigatórias são distribuídas por períodos letivos
regulares de acordo com a grade curricular do curso. A partir do módulo 15 o aluno irá
realizar, em conjunto com as demais componentes curriculares, os Estágios Curriculares
Supervisionados. Ao final do curso, no módulo 21, o aluno deverá desenvolver e o
trabalho de conclusão do curso (relatório final de estágio supervisionado).
Conforme definido na Resolução do CONSEPE Nº 003/2006 de 07 de junho de
2006, adota-se o regime de créditos, que assegura maior flexibilidade ao estudante na
integralização do curso. O número de créditos no qual o estudante será matriculado por
módulo não poderá ser inferior a 04 (quatro) nem ultrapassar 12 (doze) créditos, com
exceção dos casos de matrícula para conclusão de curso.
O aluno poderá matricular-se em componentes curriculares do módulo seguinte,
desde que obedeça aos pré-requisitos, inclusive no caso das componentes curriculares
eletivas. Cada módulo será pré-requisito para o módulo subseqüente e o aluno poderá
matricular-se no módulo seguinte caso não seja reprovado em mais de 02 (dois)
componentes curriculares. A matrícula nas atividades complementares do último
módulo do curso só será concedida a alunos que tenham cursado todas as componentes
curriculares obrigatórias.
O conteúdo de cada componente curricular é especificado na ementa dessa
componente curricular e será incorporado ao enunciado da componente curricular para
efeito de sua inclusão em lista de ofertas. O plano de ensino de cada componente
curricular contendo, de forma detalhada, os tópicos que serão abordados na componente
curricular, bem como a metodologia, os processos de avaliação e a bibliografia adotada,
será elaborada pelo professor (ou grupo de professores) que ministra a curricular,
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
aprovado, antes do início de cada módulo, pelo departamento respectivo e homologado
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Nos desafiamos a assumir a responsabilidade de sermos complexos, de tecermos juntos
(MORIN, 2001) as aprendizagens que vimos realizando, como maneira de pensarmos
em outras dimensões a educação que desejamos propor no PPC de Ciências Biológicas
a distancia da UFERSA. Assim, os conteúdos curriculares do curso foram divididos nos
seguintes núcleos:
Núcleos de Formação/Interdisciplinaridade
A perspectiva de trabalho na formação de professores em exercício é
multidisciplinar, pois temos como responsabilidade a formação de um profissional que
constrói conhecimentos em ciências biológicas e, ao mesmo tempo, compreende os
processos e dimensões que interferem no modo como jovens constroem seus
conhecimentos na busca de compreensão dos fenômenos sob olhar do campo da
Biologia. O fenômeno da aprendizagem é compreendido em sua complexidade, sendo
que nesta proposta o complexo é o que se tece junto, no diálogo constante entre os
campos do conhecimento que participam da formação do Licenciado em Ciências
Biológicas. Organizamos o Projeto Pedagógico de Curso a partir de núcleos de
formação.
Núcleo de Formação Específica
Este Núcleo integra componentes que especificam a formação dentro do campo
de Conhecimento das Ciências Biológicas e os campos da Física, da Matemática, da
Química e da Estatística que complementam e qualificam o trabalho: Química Geral,
Fundamentos da Matemática, Bioestatística, Física Aplicada à Biologia, Botânica,
Zoologia-Invertebrados, Teorias sobre a Origem da Vida e Paleontologia;
Microbiologia, Parasitologia; Biologia Molecular e celular; Zoologia-Vertebrados;
Genética e Evolução; Anatomia e Fisiologia Animal; Educação e Saúde; Pesquisa em
Métodos de Ensino de Biologia; Embriologia e Reprodução; Anatomia e Fisiologia
Vegetal; Ecologia; Educação Ambiental e Biodiversidade; Biotecnologia.
Núcleo de Formação de Educadores
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Este núcleo é o responsável pela formação pedagógica, abrange os componentes
do núcleo comum das licenciaturas: Filosofia e Educação, Psicologia e Educação,
História e Educação, Tecnologias Digitais em Espaços Escolares, Educação Especial e
Inclusão, Sociologia e Educação.
Núcleo de Formação Didático-Pedagógica
São componentes que especificam a formação dentro da Habilitação –
Licenciatura em Ciências Biológicas e focalizam a experiência direta dos estudantes nos
espaços da Educação: Prática de Ensino I – Ciências; Prática de Ensino II – Políticas,
Estrutura e Gestão da Educação Básica, Prática de Ensino III- Objetos Digitais de
Educação em Ciências; Prática de Ensino IV- Didática; Prática de Ensino V- Ensino de
Ciências; Prática de Ensino VI – Ensino de Biologia; Estágio Curricular Supervisionado
I – Ensino-Aprendizagem de Ciências I, Estágio Curricular Supervisionado II - Ensino-
Aprendizagem de Ciências II, Estágio Curricular Supervisionado III - Ensino-
Aprendizagem de Biologia I; Estágio Curricular Supervisionado IV – Orientação do
TCC, Estágio Curricular Supervisionado V – Ensino-aprendizagem de Biologia II;
Estágio Curricular Supervisionado VI – Seminário de Docência -TCC.
Núcleo de Formação Geral
São componentes curriculares oferecidos na instituição e que oportunizam a
construção de saberes e habilidades que compõem o trabalho em diferentes campos de
atuação profissional: Análise e Expressão Textual, Informática Básica, LIBRAS.
Núcleo de Formação Complementar e Eletivas
São componentes que complementam e qualificam a formação técnica-
específica de forma interdisciplinar e interdepartamental. Neste núcleo construímos a
possibilidade de um currículo mais pessoal ao estudante, onde ele tem a opção de eleger
componentes de seu interesse que são ofertados também por outros departamentos:
Ecologia do Semi-Árido, Comportamento Animal, Técnicas gerais de laboratório.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
8.0 DIRETRIZES E NORMAS PARA CARGA HORÁRIA ESTABELECIDAS NA UFERSA
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNIVERSIDADE
FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA, em sua 2ª Reunião Ordinária,
realizada em 17 de abril de 2008, considerando as disposições contidas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais referentes a cada Curso de Graduação e pela Lei 9.394/96 que
em seu artigo 3º ressalta a “valorização da experiência extra-escolar” como um dos
princípios em que o ensino será ministrado; considerando os Projetos Pedagógicos de
cada Curso de Graduação da UFERSA; considerando a Resolução N° 2, de 18 de junho
de 2007, do Conselho Nacional de Educação; define uma resolução para orientar a
realização de Atividades Complementares, resolução esta de onde destacamos os
seguintes artigos:
Art 1º - As Atividades Complementares dos Cursos de Graduação são componentes
curriculares que possibilitam por avaliação o reconhecimento de habilidades,
conhecimentos, competências e atitude do estudante, inclusive fora do ambiente
acadêmico.
Art 2º - As Atividades Complementares se constituem componentes enriquecedores e
implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confunda com o estágio
supervisionado.
Art 3º - São consideradas como atividades complementares ao currículo dos Cursos da
UFERSA as seguintes atividades:
I - Publicação de artigos científicos, capítulos de livro e de artigos de divulgação;
II – Apresentação de comunicações científicas em Congressos, Simpósio, Encontros e
Workshops;
III - Atividades de extensão, tais como Projetos de Extensão Institucionais e
participação efetiva como voluntário em projetos de inclusão social desde que
orientados por docente da UFERSA;
IV - Monitorias em componentes curriculares pertencentes ao currículo de Cursos da
UFERSA;
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
V - Estágios na IFES ou extracurriculares desenvolvidos com base em convênios e/ou
parcerias firmados pela UFERSA;
VI – Participação como ouvinte em eventos extracurriculares diversos como seminários,
simpósios, congressos e conferências;
VII - Participação em cursos extracurriculares relacionados com o curso matriculado
pelo estudante;
VIII - Experiência de representação acadêmica ou participação em diretoria eleita do
Centro Acadêmico de Cursos da UFERSA;
IX - Matrícula e aprovação em componentes curriculares optativas do currículo
acadêmico do aluno;
X - Realização de exposições de artes plásticas, publicação de livros de literatura e
outras atividades artísticas;
XI – Participação efetiva em grupos de estudos coordenados por docentes da UFERSA;
XII – Apresentação de palestras e seminários em eventos científicos e de extensão;
XIII – Atividades desenvolvidas como bolsista no âmbito da UFERSA;
XIV – Participação em comissão responsável pela realização de eleição no âmbito da
UFERSA;
XV – As deliberações relacionadas às atividades complementares serão realizadas pelo
Colegiado do Curso da UFERSA.
Art. 4º. – As Coordenações de Cursos serão responsáveis pela implementação,
acompanhamento e avaliação das Atividades Complementares.
§ 1º - As Coordenações de Cursos estipularão a carga horária referente às Atividades
Complementares que serão integralizadas nos currículos, até o percentual de 10% (dez
por cento) de sua carga horária total.
§ 2º - As Coordenações de Cursos efetuarão o registro, o acompanhamento e a avaliação
das Atividades Complementares.
§ 3º - A critério das Coordenações de Cursos, e dependendo da natureza das Atividades
Complementares, serão designados professores orientadores.
Art. 5°. – O aproveitamento da carga horária observará os seguintes critérios:
Art. 6°. – O aproveitamento das atividades complementares será feito pelas
Coordenações de Cursos, mediante a devida comprovação.
Art. 7°. – Para a participação dos estudantes nas Atividades Complementares, serão
observados os seguintes:
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
I – Serem realizadas a partir do primeiro semestre;
II – Serem compatíveis com o Projeto Pedagógico do Curso;
III – Serem compatíveis com o período cursado pelo aluno ou o nível de conhecimento
requerido para a aprendizagem;
IV – Serem detentores de matrícula institucional.
§ 1º - O Calendário Universitário estipulará período para solicitação de integralização
de Atividades Complementares junto às Coordenações de Cursos.
§ 2º - As Coordenações de Cursos avaliarão o desempenho do aluno nas Atividades
Complementares, emitindo conceito satisfatório ou insatisfatório e estipulando a carga
horária a ser aproveitada, e tomará as providências cabíveis junto ao Registro Escolar.
§ 3º - Os casos de estudantes ingressos no Curso através de transferência de outra IES e
mudança de curso, que já tiverem participado de Atividades Complementares, serão
avaliados pelas Coordenações de Cursos que poderão computar total ou parte da carga
horária atribuída pela instituição ou curso de origem em conformidade com as
disposições desta Resolução e de suas normatizações internas.
§ 4º - Os estudantes ingressos através de admissão de graduado deverão desenvolver as
Atividades Complementares requeridas por seu atual curso.
§ 5º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Cursos.
9.0 FORMA DE ACESSO AO CURSO
\
Os Projetos de Licenciatura da UFERSA surgem a partir do Plano de Ações
Articuladas – PAR – que tem como uma das ações previstas a Formação de Professores
através de projetos especiais de formação. O objetivo central neste contexto é a
qualificação de professores em áreas onde temos a carência de profissionais habilitados
para a docência.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
A Secretaria Estadual de Educação do RN assumiu a tarefa de coordenar o
Fórum Estadual de Educação, fórum este que congrega uma equipe da secretaria e
representantes das universidades públicas do estado do Rio Grande do Norte. Os
projetos de Licenciaturas, suas modalidades e as áreas de formação a serem priorizadas
foram definidos após um longo período de discussões que culminaram na elaboração do
PAR do estado do RN. A secretaria estadual de educação possui, neste sentido, as
informações necessárias para a identificação dos professores que participarão dos cursos
de Licenciatura propostos e, no caso específico deste curso de formação, aqueles que
farão a Licenciatura em Ciências Biológicas nos municípios de Mossoró e Angicos
onde temos os campi da UFERSA.
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFERSA está integrado
neste processo e seus estudantes serão prioritariamente professores já inseridos nos
sistemas de ensino. A forma de ingresso proposta para os estudantes será a indicação
pelo sistema estadual de ensino, seguida de um processo de produção escrita elaborado
por equipe de professores da universidade, produção esta que tem como objetivo
mapear os conhecimentos dos estudantes nos campos da linguagem, da experiência
lógico-matemática e da área específica de formação de professores proposta neste curso
de Ciências Biologia.
A Proposta de Formação na Modalidade à Distância compreende uma
articulação com o sistema Universidade Aberta do Brasil. A UFERSA está integrada
neste sistema que participa igualmente do esforço nacional pela formação de
professores na área de Ciências Biológicas. A universidade oferece 35 vagas no modelo
EAD e, em uma primeira instância, busca-se contemplar professores das redes públicas
de ensino não ainda habilitados na área.
Os professores inscrevem-se na Plataforma Freire, as secretarias de Educação do
Estado do RN e dos Municípios validam inscrições e, em um segundo momento,
podemos atender 35 estudantes abrindo a possibilidade de, no caso de sobra de vagas,
contemplar uma demanda social, estudantes e profissionais da comunidade que tem o
ensino médio e que desejem fazer uma formação de Licenciatura em Ciências
Biológicas.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
10 . AVALIAÇÃO
10.1 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
Avaliação do Projeto do Curso no Âmbito do SINAES Os cursos de Licenciatura da UFERSA desenvolvem processos avaliativos que
se inserem no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, sistema
este instituído pelo MEC no ano de 2004. O SINAES tem como objetivo assegurar
processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de
graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes.
A avaliação dos cursos de graduação visa identificar as condições de ensino
oferecidas aos estudantes, em especial às relativas ao perfil do corpo docente, às
instalações físicas e à organização didático-pedagógica.
Em relação a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação
é realizada por meio da aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –
ENADE.
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE é um instrumento
de avaliação que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES e, tem como objetivo acompanhar o processo de aprendizagem e o rendimento
dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, às
habilidades e competências desenvolvidas.
O ENADE é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, por
isso o registro de participação ou dispensa dos alunos é condição indispensável para a
emissão do histórico escolar e para a colação de grau.
São avaliados pelo Exame todos os alunos do primeiro ano do curso, como
Ingressantes, e do último ano do curso, como Concluintes. Ingressantes são todos
aqueles que, até uma determinada data estipulada a cada ano pelo INEP, tiverem
concluído entre 7% e 22% da carga horária mínima do currículo do curso. Já os
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
concluintes, são todos os estudantes que integralizaram pelo menos 80% da carga
horária mínima do currículo do respectivo curso, até uma determinada data estipulada
pelo INEP a cada ano, ou ainda, os que tenham condições acadêmicas de conclusão do
curso durante o referido ano letivo.
A UFERSA, através da Pró-Reitoria de Graduação, realiza a inscrição junto ao
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, de
todos os alunos habilitados a participar do ENADE.
De acordo com a Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, Art. 5º., § 5º. : o ENADE
é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação. Por isso, os estudantes
selecionados pelo INEP para participarem do ENADE deverão comparecer e realizar,
obrigatoriamente o Exame, como condição indispensável para sua colação de grau.
Importante destacar que o Ministério da Educação alterou a forma de avaliar os cursos
de graduação e divulgou a Portaria Normativa nº 4, de 05/08/2008 publicada no DOU
em 07/08/2008, instituindo o CPC – Conceito Preliminar de Curso.
Estes conceitos variam de 1 a 5. Considera Conceito Preliminar satisfatório o
igual ou superior a três. O CPC é calculado com base em informações de cada curso e
das notas do ENADE. Os cursos que obtiverem no CPC conceitos de 3 a 5, terão sua
Portaria de Renovação de Reconhecimento automaticamente publicada no Diário
Oficial da União. Cursos com conceito igual ou superior a 3 são aqueles que atendem
plenamente aos critérios de qualidade para funcionarem. Considera-se conceito
preliminar satisfatório e ficam dispensados de avaliação in loco nos processos de
renovação de reconhecimento. Os cursos que obtiverem conceitos 1 e 2,
obrigatoriamente terão que passar pela avaliação in loco para terem seu
Reconhecimento Renovado.
A divulgação do CPC iniciou com os cursos que fizeram o ENADE em 2007. Neste
caso, os Cursos de Licenciatura da UFERSA participarão desta modalidade de
avaliação.
Avaliação do Projeto de Curso no Âmbito do Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
O acompanhamento e a avaliação do projeto pedagógico do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas serão feitos permanentemente pelo Colegiado do
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Curso na busca de reconstrução das práticas e modalidades de trabalho que compõem o
projeto. Cabe ao colegiado garantir o crescimento e a qualificação do processo de
formação para a docência na educação básica na área de Ciências Biológicas através de
encontros permanentes de discussão e trabalho que envolvem a dinâmica de
desenvolvimento do Curso – desenvolvimento dos módulos de formação, qualificação
crescente das Práticas de Ensino e dos Estágios Supervisionados e a reconstrução das
propostas de Atividades Complementares que, na UFERSA, envolvem experiências
acadêmico-científico-culturais oferecidas e indicadas para os estudantes ampliarem seu
campo de formação.
A avaliação do Curso compreende três dimensões:
a) A Pró-Reitoria de Graduação e o Colegiado de Curso organizam e implementam
processos de avaliação da prática docente, processos estes que envolvem a
participação de todos os estudantes e professores na identificação e análise da
qualidade do trabalho. A CPA (Comissão Permanente de Avaliação) produz
instrumentos que são disponibilizados no sistema da UFERSA e os resultados
das avaliações permitem o planejamento de ações futuras com vistas à
permanente qualificação do trabalho de formação universitária;
b) A CPA (Comissão Permanente de Avaliação) realiza diagnóstico das condições
das instalações físicas, equipamentos, acervos e qualidade dos espaços de
trabalho da universidade e encaminha aos órgãos competentes as solicitações
quando necessárias mudanças, adaptações que se colocam como necessárias no
desenvolvimento das atividades de ensino;
c) O Colegiado de Curso organiza espaços de discussão e acompanhamento da
qualificação didático-pedagógica dos docentes através de levantamentos
semestrais que permitem observar a produção dos professores e o investimento
realizado no sentido da socialização de pesquisas em diferentes espaços da
comunidade.
Integram o Colegiado de Curso professores do Curso vinculados ao
Departamento onde o Curso se insere, uma representação de professores de outros
departamentos que participam do trabalho no curso e representantes dos estudantes.
(ponto a ser definido em reunião de coordenadores).
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
10.2 Sistema de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
Do processo de Ensino e da Aprendizagem dos Alunos - Avaliação de
Aprendizagem em EAD
O processo de avaliação é aqui entendido como um processo de
acompanhamento do aluno em seu aprendizado, muito mais que um método de aferir
resultados. Assim, ele será desencadeado em vários momentos e não apenas ao final do
período, e servirá para correções de rumos quanto ao momento e à adequação dos
materiais fornecidos, ao desempenho da tutoria e das orientações acadêmicas, e quanto a
necessidade ou não de materiais de reforço. Será uma avaliação processual, com vistas
ao objetivo final que é o aprendizado do conteúdo por parte dos alunos.
Descrição da Avaliação da Aprendizagem na especificidade da Educação
à Distância
O sistema de apoio à aprendizagem visa oferecer suporte necessário à
orientação e motivação ao estudo, ao apoio psicossocial, ao incentivo à pesquisa, ao
esclarecimento de dúvidas, ao estabelecimento de uma rede de interações permanentes
entre os atores desse processo - o aluno, o professor e o tutor.
Compõem o Sistema de Apoio à Aprendizagem:
� guias de orientação de estudo especificamente construído para essa
modalidade de ensino;
� orientação de estudos auxiliares na leitura dos textos;
� material didático impresso e digital, atendendo as especificidades da
modalidade de educação a distância;
� acompanhamento sistemático do processo de aprendizagem dos alunos
no ambiente virtual;
� instrumentos de avaliação da aprendizagem;
� biblioteca digital.
A mediação pedagógica se efetiva por intermédio dos materiais didáticos, dos
meios de comunicação disponibilizada, do ambiente virtual e das orientações
pedagógicas.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Além de auxiliar na aprendizagem do aluno, o sistema de apoio à aprendizagem
proporciona também recursos para facilitar a ação do professor no desempenho de suas
múltiplas tarefas.
O Curso na Modalidade EAD interage com as orientações institucionais para
Avaliação da universidade. Neste sentido, vale destacar o modelo adotado na UFERSA.
Na avaliação da aprendizagem dos alunos devem ser destacados dois objetivos:
auxiliar o graduando no seu desenvolvimento pessoal e responder à sociedade pela
qualidade da formação acadêmica oferecida pela Instituição.
Em primeiro lugar, esta avaliação responde à missão institucional, na medida em
que a UFERSA, como instituição pública, deve cumprir mandato social de “ministrar
ensino superior visando o desenvolvimento do espírito político-científico e sócio-
ambiental” (Inciso I, Art. 4° do Estatuto - UFERSA, 2006).
O processo avaliativo deverá proporcionar aos alunos a possibilidade de
manifestação dos conhecimentos produzidos, das condutas e habilidades desenvolvidas,
para atingir os objetivos do Curso e o perfil definido para um Licenciado em Ciências
Biológicas da UFERSA. Com essa compreensão cabe ressaltar que o histórico escolar
do aluno é, de certa forma, um testemunho social da qualidade da formação acadêmica
que a IES oferece à sociedade.
Em segundo lugar, a avaliação da aprendizagem objetiva auxiliar o aluno a
compreender o crescimento em seu processo de formação, especialmente no que
concerne à construção de conhecimentos e aprendizagem de condutas e habilidades
significativas para atuação profissional. A avaliação permite observar como acontece a
aprendizagem do aluno no processo de constituição de sua formação.
Nesse sentido, a avaliação da aprendizagem não é uma questão apenas de aluno,
mas, também do professor – o sujeito que ensina-aprende e da instituição que oferece as
condições objetivas de trabalho.
10.3 Verificação de Aprendizagem
A verificação de aprendizagem é registrada através de pontos computados
cumulativamente, em cada componente curricular.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
O número de avaliações será de no mínimo 3 (três) em cada componente
curricular cursada. Os resultados das avaliações são expressos em notas que variam de
0,0 a 10,0 (zero a dez), com uma casa decimal.
Será aprovado na componente curricular o aluno que obtiver Média Parcial (MP)
igual ou maior que 7,0 (sete vírgula zero) ou Média Final (MF) igual ou maior que 5,0
(cinco vírgula zero). Para cálculo da MP usa-se a seguinte fórmula:
9
A4A3A2MP 321 ++
=
onde A1, A2 e A3 são as notas da primeira, segunda e terceira avaliações
respectivamente.
O aluno que obtiver a Média Parcial (MP) igual ou superior a 3,5 (três vírgula
cinco) e inferior a 7,0 (sete vírgula zero) se submeterá a uma prova final (PF), em
caráter cumulativo e terá sua média final (MF) calculada de acordo com a seguinte
fórmula:
10PF3MP7MF+=
10PF3MP7
MF+
=
O professor deverá publicar os resultados de cada avaliação no prazo máximo de
10 (dez) dias úteis após a avaliação, sendo resguardado ao aluno o direito de ver a
avaliação no prazo de (três) dias úteis após a publicação.
O aluno terá direito a uma prova de reposição por componente curricular, que
ocorrerá 3 dias após a terceira prova em cada módulo e obrigatoriamente antes da quarta
avaliação. O conteúdo versará sobre a matéria da prova perdida e não poderá ser
cumulativa.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
O aluno pode requerer revisão no resultado de sua avaliação, para isso bastando
requerer ao Chefe do Departamento, num prazo de 5 (cinco) dias úteis, a partir da data
da publicação do resultado.
10.4 Coeficiente de Rendimento Acadêmico - CRA
O Coeficiente de Rendimento Acadêmico – CRA - é um instrumento de
avaliação do desempenho do aluno nas componentes curriculares cursadas. Este
coeficiente será calculado, ao final de cada período letivo, individualmente, em função
das médias, desistências, aprovações e das reprovações de cada componente curricular.
O Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) tem um valor entre 0,00 e
10,00, expresso com duas casas decimais, e será calculado de acordo com a seguinte
expressão:
DMDCMDCRAx=
DMDCMD
CRAx
=
Onde:
- MD é a média aritmética de todas as componentes curriculares cursadas, com
aprovações e/ou reprovações;
- DC é o número de componentes curriculares cursadas com aprovação;
- DM é o número de componentes curriculares em que o estudante matriculou-
se.
No arredondamento do CRA deve-se proceder da seguinte forma:
7. Somar uma unidade (1) ao valor da segunda decimal, quando a terceira for
maior ou igual a 5 (cinco);
8. Manter o valor da segunda decimal, quando a terceira for menor que 5 (cinco)
9. Os casos omissos ou especiais em desacordo, total ou parcial, com essas
normas, serão julgados pelo CONSEPE.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Verificação de aprendizagem em EAD
A verificação de aprendizagem será registrada através de pontos computados
processualmente, em cada componente curricular.
Em cada componente curricular teremos 3 (três) avaliações. Cada avaliação
compreenderá 80% (oitenta por cento) de atividades presenciais e 20% (vinte por cento)
de atividades on-line.
Serão consideradas atividades presenciais: trabalhos individuais ou em
grupos, seminários e provas realizados durante os encontros presenciais.
Serão consideradas atividades on-line: resolução e postagem de exercícios
propostos no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), participação em fóruns, chats,
videoconferências, etc.
Os resultados das avaliações serão expressos em notas que variam de 0,0 a 10,0
(zero a dez), com uma casa decimal.
10.5 Procedimentos Acadêmicos
Matrícula na instituição O aluno deverá realizar matrícula na instituição, obedecendo aos prazos
fixados no calendário acadêmico.
A matrícula poderá ser efetuada por representante legalmente constituído e
munido de instrumento procuratório específico.
Trancamento de matrícula O trancamento da matrícula poderá ser efetuado pelo aluno dentro das condições
a seguir:
1 o trancamento da matrícula não poderá ultrapassar o período de 02 (duas),
semanas consecutivas ou não;
2 as renovações de trancamento de matrícula deverão ser efetuadas até o último
dia letivo de cada módulo;
3 no ato do trancamento o aluno deverá apresentar um documento (nada consta)
que comprove a inexistência de pendências junto à biblioteca;
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Desligamento da Instituição O aluno será desligado automaticamente da instituição nos seguintes casos:
a) quando reprovado em todas as componentes curriculares em que se
matriculou por três módulos consecutivos;
b) quando não comparecer para inscrição nas componentes curriculares no
prazo estabelecido;
c) quando não efetuar ou renovar o trancamento da matrícula institucional nos
prazos estabelecidos;
d) quando não integralizar o currículo de Curso dentro do prazo de 6 (dez)
anos.
Inscrição em Componentes Curriculares Antes de iniciar cada módulo, o aluno deve inscrever-se nas componentes
curriculares que pretende cursar no módulo seguinte, observando os pré-requisitos, co-
requisitos (quando for o caso) e a compatibilidade de horários entre as componentes
curriculares. É vedada a sobreposição de horários entre as. O aluno poderá inscrever-
se, no mínimo, em 04 (dois) créditos e, no máximo, em 10 (doze) créditos por módulo.
Cancelamento de Inscrição em Componente Curricular É permitido ao aluno o cancelamento de inscrição em componente curricular
desde que sejam atendidos os seguintes requisitos:
a) que na data do requerimento, o aluno comprove, mediante atestado do
professor, que atende às exigências de freqüência da componente curricular que
está cursando e que a carga horária ministrada até o momento corresponde, no
máximo, a 1/3 da carga horária da componente curricular, objeto da solicitação.
b) que o aluno já não tenha cancelado a inscrição na mesma componente
curricular anteriormente. É vedada a concessão de cancelamento de inscrição mais
de uma vez na mesma componente curricular. O não cumprimento das exigências
anteriores implicará em reprovação na referida componente curricular.
Transferência de Alunos de Outras Instituições A transferência de alunos de outras instituições, nacionais ou estrangeiras, para a
UFERSA, depende de análise feita pela Divisão de Registro Escolar obedecendo às
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
normas do Conselho de Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e só poderá ser efetuada
durante o período previsto no calendário escolar, observados os limites de vagas e
condições regulamentares de cada curso.
Aproveitamento de Componente Curricular As componentes curriculares cursadas pelo aluno, com aprovação, em outras
Instituições de Ensino Superior, autorizadas ou reconhecidas pelo Conselho Nacional de
Educação, poderão, eventualmente, ser aproveitadas na UFERSA. Para tanto, o aluno
deve ingressar com uma solicitação de aproveitamento de componente curricular junto à
Divisão de Registro Escolar (DRE), acompanhada do programa da componente
curricular que o aluno pretende aproveitar e do histórico escolar da instituição onde o
aluno cursou a componente curricular.
Assiduidade e Compensação de Ausência A presença dos alunos nas aulas é exigida e estará automaticamente reprovado o
aluno que deixar de comparece a mais de 25 % das aulas de uma dada componente
curricular, sendo vedado o abono de faltas. A tabela abaixo1 apresenta o número
máximo de faltas permitido por componente curricular, segundo a carga horária das
mesmas.
Tabela abaixo: Número máximo de faltas permitidas segundo a carga horária das
componentes curriculares
Carga horária Nº máximo de faltas permitido da componente curricular
30 07
45 11
60 15
75 18
90 22
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Embora seja vedado o abono de faltas, estas poderão ser compensadas por
exercícios domiciliares supervisionados pela instituição, nos seguintes casos:
a) quando o aluno estiver em condições de saúde que não permitam o seu
comparecimento ao estabelecimento de ensino, na proporção mínima exigida,
embora haja condições de aprendizagem; de acordo com o Decreto Lei nº
1.044 de 21 de outubro de 1969; o aluno terá direito a solicitar do professor da
componente curricular em questão, exercícios ou tarefas domiciliares que
poderão ser contadas como horas-aula;
b) quando grávida, a partir de 8º mês de gestação e durante 3 meses, a aluna
ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares, de acordo com o
Decreto Lei nº 8.202/75;
c) quando ocorrerem empecilhos devido atividades ligadas ao Serviço Militar
(Decreto Lei nº 715/39).
Observação: para que o aluno tenha direito à compensação acima referida, a sua
ausência deve ser comunicada imediatamente à DRE, logo no início do período de
afastamento; o aluno não terá direito ao regime de exercícios domiciliares quando sua
ausência for inferior a 10 dias.
Oferta de Bolsas
Bolsa Atividade
A UFERSA dispõe de uma bolsa de assistência ao aluno para auxiliar o
estudante durante o seu curso de graduação. Para ter direito sobre a bolsa atividade, o
aluno deverá:
1. ser aluno regularmente matriculado na UFERSA conforme comprovante do
semestre letivo correspondente fornecido pela Divisão de Registro Escolar;
2. estar matriculado e cursando regularmente pelo menos 05 (três) componente
curriculares, conforme comprovante da Divisão de Registro Escolar;
3. apresentar os documentos originais que comprovem sua situação econômica,
tais como, comprovação de renda dos pais ou responsáveis (carteira
profissional, contra cheque, declaração do Imposto de Renda, etc.);
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Bolsa de Monitoria
As atividades de Monitoria (regulamentada pela Resolução CTA/ESAM n°
016/2000) se desenvolvem nas áreas básicas do ensino, pesquisa e extensão. O
candidato à Bolsa de Monitoria deverá apresentar, por ocasião de sua inscrição,
comprovante de conclusão da componente curricular objeto da monitoria com nota igual
ou superior a 7 (sete) e que não estejam em dependência em alguma componente
curricular do curso.
A monitoria terá a vigência de 02 (dois) períodos letivos consecutivos, sendo
permitida a igual recondução.
Bolsa de Iniciação Científica
O aluno regularmente matriculado em um curso de graduação da instituição,
poderá receber bolsa de iniciação cientifica de acordo com o Programa de Iniciação
Cientifica – CNPq, ou da UFERSA coordenado pela coordenação de pesquisa e pós-
graduação.
Outras Bolsas
Além das bolsas ofertadas pela instituição, ainda são ofertadas bolsas obtidas por
meio de convênios com prefeituras municipais, secretarias de estado e projetos
aprovados. Estas podem ter duração curta (como ocorre com aquelas para apoio técnico
em eventos), intermediária (por exemplo, Universidade Solidária) ou longa (como as
bolsas de trabalho em convênio com prefeituras).
Assistência ao Aluno
Serviço Social
A UFERSA dispõe de um setor de Serviço Social onde é desenvolvido um
trabalho sócio-educativo promocional e assistencial. A equipe de Assistentes Sociais
informa e encaminha o discente para uso dos recursos existentes na UFERSA e na
comunidade local.
Esportivo
A UFERSA dispõe de um Ginásio de Esporte coberto com quadra de vôlei,
basquete e futebol de salão, uma piscina, um campo de futebol e uma pista de atletismo.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
O estudante tem acesso a todas essas dependências, obedecida a exigência do
exame médico para a piscina e os horários estabelecidos pelo Setor de Esportes.
Vila Acadêmica
A UFERSA conta com uma Vila Acadêmica com capacidade para 280 alunos,
com uma média de 230 do sexo masculino e 50 do sexo feminino. O aluno para ter
direito a vila acadêmica deve atender aos seguintes requisitos:
1. ser aluno regularmente matriculado na UFERSA;
2. não ter família residindo em Mossoró;
3. havendo disponibilidade de vagas, poderão beneficiar-se os alunos que
residem em áreas limítrofes do município de Mossoró.
10.6 Avaliação das Condições Atuais e Estratégias para Implantação do Curso
No intuito planejar a implantação do curso de Licenciatura em Química,
realizou-se um levantamento das atuais condições da instituição em relação à infra-
estrutura disponível, ao corpo docente, técnico-administrativo e discente.
Avaliação da Infra-Estrutura Disponível
Espaço físico total
O campus da Universidade Federal do Semi-árido possui uma área total de 3
886 133,07 m2 dos quais 56 781,01 m2 de área construída. Observamos que a área
construída corresponde, aproximadamente, a 1,5 % da área total da instituição.
A tabela abaixo apresenta as principais unidades que compõem a UFERSA, suas
áreas e o percentual que cada área ocupa em relação ao total da área construída.
Tabela 1 – Unidades componentes da UFERSA e área ocupada.
UNIDADE ÁREA (m2)
% EM RELAÇÃO À
ÀREA TOTAL CONSTRUÍDA
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Centro administrativo - sede 3.410,00 6,01 Setores administrativos complementares: almoxarifado, centro de treinamento, patrimônio, prefeitura.
3.482,62 6,13
Biblioteca central 1.276,00 2,25 Prédio central 2.384,32 4,20 Centro de pesquisa e pós-graduação 523,30 0,92 Parque esportivo 18.176,24 32,01 Escola de ensino fundamental 555,49 0,98 Parque zoobotânico 2.125,72 3,74 Centro de multiplicação de animais silvestres 1.247,00 2,20 Unidades de produção 3.529,14 6,22 Vila acadêmica 3.300,77 5,81 Hospital veterinário 488,00 0,86 Departamentos acadêmicos e laboratórios 16.282,36 28,68 TOTAL DA ÁREA CONSTRUÍDA 56.780,96 100
Salas de Aula
A UFERSA dispõe de 27 salas de aula e 01 auditório, que apresentam uma
capacidade total de 2.270 alunos por turno de funcionamento. A capacidade máxima da
instituição, considerando 03 turnos de funcionamento (matutino, vespertino e noturno) é
de 6.810 alunos.
A tabela 16.2 mostra o número atual de salas de aula e a capacidade de alunos
por sala.
Tabela 2 – Salas de aula e capacidade
SALAS POR
CAPACIDADE QUANTIDADE DE
SALAS QUANTIDADE DE
ALUNOS Salas para 30 alunos 02 60 Salas para 40 alunos 11 440 Salas para 80 alunos 08 640 Salas para 100 alunos 01 100 Salas para 120 alunos 04 480 Sala para 150 alunos 01 150 Auditório para 400 alunos 01 400 TOTAL 28 2.270 Observação: em razão do processo de expansão universitária, novas salas de aula estão em processo de construção. O Curso na Modalidade EAD conta principalmente com atividades presenciais nos Pólos da UAB. Os encontros à distância acontecem no assim chamado ciberespaço que
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
se constitui no encontro entre pessoas e tecnologias informáticas que permitem a conversação à distância.
Laboratórios de Ensino, Pesquisa e Prestação de Serviços
A UFERSA possui, atualmente, 32 laboratórios, distribuídos nos seguintes
setores: setor de química e tecnologia, setor de fitossanidade, setor de engenharia
agrícola e ambiental, setor de fitotecnia, setor de solos e geologia, setor de zootecnia,
setor de medicina veterinária.
Biblioteca e Recursos de Pesquisa Bibliográfica
A biblioteca central da UFERSA, conhecida como “Biblioteca Orlando
Teixeira”, possui uma área construída de 1.276 m2, cuja distribuição encontra-se na
tabela 16.3.
Tabela 3 - Área física construída da Biblioteca Orlando Teixeira -
UFERSA
Estrutura Física Área (m2)
Área Física Construída 1.421,69
Área para acervo 322,32
Área p/ leitura e trabalho em grupo 636,45
Fonte: Biblioteca “Orlando Teixeira”
A biblioteca dispõe de um acervo impresso e áudio-visual de livros e periódicos.
Ao todo, são 13.338 títulos, 31.532 volumes de livros, 284 periódicos nacionais e 190
periódicos internacionais, abrangendo as áreas de ciências agrárias, ciências biológicas,
ciências da saúde, ciências humanas, ciências sociais aplicadas, tecnologia, engenharia e
linguística. A tabela 16.4 resume a distribuição do acervo da biblioteca por área de
conhecimento.
Tabela 4 - Acervo da Biblioteca Orlando Teixeira – UFERSA por Área de
Conhecimento
Área Livros Periódicos
Títulos Volumes Nacionais Estrangeiros
Ciências Agrárias 5.313 11.400 217 152
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Ciências Biológicas 1.311 3.633 17 17
Ciências da Saúde 136 274 03 02
Ciências Exata da Terra 1.226 4.373 09 09
Ciências Humanas 973 2.182 14 -
Ciências Sociais Aplicadas 3.089 6.352 07 -
Tecnologia/Engenharia 709 1.784 09 10
Lingüística 464 1.055 04 -
Outros 117 479 04 -
Total 13.338 31.532 284 190
Fonte: Biblioteca “Orlando Teixeira”
O sistema de empréstimos e de administração da biblioteca é totalmente
informatizado através do programa SAB 2000, servindo-se da tecnologia de leitura de
código de barras, o que facilita o empréstimo e o controle do acervo. Atualmente, são
efetuados em média 100 empréstimos e 658 consultas por dia, conforme mostrado na
tabela 16.5.
Tabela 5 - Consultas e Empréstimos Diários na Biblioteca Orlando Teixeira
Tipo de Bibliografia Consultas
Livros 250
Periódicos 300
Folhetos 180
Portal de Periódicos 08
Total 658
Empréstimos 100
Fonte: Biblioteca “Orlando Teixeira”
Além do acervo físico, a biblioteca permite o acesso dos discentes e docentes da
UFERSA a diferentes bases de dados, via internet.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
A biblioteca possui 30 computadores e duas impressoras com a finalidade de
proporcionar ao corpo docente e discente, com o apoio da CAPES, acesso a mais de 700
mil referências a artigos de periódicos, livros, teses e dissertações, trabalhos de
congressos e sites na internet.
O horário de acesso aos serviços da Biblioteca Orlando Teixeira é de segunda à
sexta, no horário ininterrupto das 7h às 22h.
10. 6 Avaliação dos Recursos Humanos Disponíveis
Corpo docente para o curso de licenciatura em Ciências Biológicas (Quadro I).
10.7 Corpo Técnico-Administrativo
A UFERSA conta, atualmente, com um total de 199 funcionários técnico-
administrativos. O Setor de Química conta com apenas 02 funcionários, sendo um de
nível superior incompleto e outro com nível fundamental completo.
10.8 Corpo Discente
A expectativa é que o curso de Licenciatura em Cicias Biológicas inicie com
uma turma de 25 alunos e anualmente ocorra mais um egresso de uma nova turma de 25
alunos.
QUADRO 1. CORPO DOCENTE PARA ATUAÇÃO NO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UFERSA
Nº Nome Área Titulação Regime de trabalho
01 Alexandro Iris Leite Biologia, Saúde e Educação
Mestrado DE
02 Antônio Jorge Soares Filosofia e Educação
Doutorado DE
03 Auristela C. Da Cunha Letras Doutorado DE
04 Áureo Banhos dos Santos Biologia Evolutiva
Doutorado DE
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
05 José Ticiano Arruda Ximenes de Lima
Ecologia e Comportamento
Animal
Doutorado DE
06 Fúlvio Aurélio de Morais Freire Biologia Doutorado DE
07 Genevile Bérgamo Estatística Doutorado DE
07 Jean Berg Alves da Silva Ciências Veterinárias
Doutorado DE
08 José Luiz Ferreira Letras Doutorado 40h
09 Karla Rosane do Amaral Demoly Informática na Educação
Doutorado DE
10 Marcelo Prata Vidal Química Doutorado DE
11 Marcos Antonio Nóbrega de
Sousa
Biologia e Genética
Doutorado DE
12 Marcos Augusto C. Perez Sociologia e Educação
Doutorado DE
13 Maria do Socorro Ribeiro Freire
Nunes Cacho
Ecologia e Comportamento
Animal
Doutorado DE
14 Moacir Franco de Oliveira Biologia e Anatomia
Doutorado DE
15 Regina Célia de Oliveira Biologia Vegetal
Doutorado DE
16 Reginaldo José dos Santos Junior Filosofia e Educação
Doutorado DE
17 Rita Diana de Freitas Gurgel Educação e Didática
Doutorado DE
18 Rodrigo Silva Costa Biologia Doutorado DE
19 Sílvia Maria Mendes Ahid Parasitologia Médica
Parasitologia
Doutorado DE
20 Virgínia Maria Cavalari
Henriques
Biologia Doutorado DE
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
11 RESULTADOS ESPERADOS
A partir do incentivo à interdisciplinaridade pelo agrupamento de conteúdos afins
em disciplinas maiores, assim como pelo estabelecimento de co-requisitos entre
disciplinas, espera-se aumentar a integração entre professores e alunos na busca e
apreensão do conhecimento, rompendo com a visão compartimentada do saber. Com a
proposta de atividades de estágio nos cursos de licenciatura espera-se contribuir para
uma maior articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, assim como
para a realização das atividades acadêmico-científico e culturais.
No Quadro 2 se encontra a representação gráfica de um perfil de formação onde
estão relacionados os Componentes Curriculares a serem cursados pelos alunos do
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas à distancia, agrupadas por módulos, com
suas respectivas cargas horárias e caráter.
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
QUADRO 2. COMPONENTES CURRICULARES A SEREM CURSADOS PELOS ALUNOS, AGRUPADAS POR MÓDULOS, COM SUAS RESPECTIVAS CARGAS HORÁRIAS E CARÁTER
Fase
Módulo Código Componente Curricular Carga Horária
Créditos Caráter
QUI01 Química Geral 60h 4 Obrigatório EAD01 Educação à Distância 60h 4 Obrigatório 1 EDU01 Filosofia e Educação 60h 4 Obrigatório MAT01 Fundamentos da Matemática 60h 4 Obrigatório
1
2 EDU04 Análise e Expressão Textual 60h 4 Obrigatório EDU02 Prática de Ensino I 60h 4 Obrigatório 3 INF01 Informática Básica 60h 4 Obrigatório BIO02 Bioestatística 60h 4 Obrigatório
2
4 EDU03 Psicologia e Educação 60h 4 Obrigatório FIS01 Física Aplicada à Biologia 60h 4 Obrigatório 5 EDU04 História e Educação 60h 4 Obrigatório BIO01 Botânica 60h 4 Obrigatório
3
6
EDU05 Prática de Ensino II - Políticas, Estrutura e Gestão da Educação Básica
60h 4 Obrigatório
BIO03 Zoologia-Invertebrado 60h 4 Obrigatório 7 EDU06
Prática de Ensino III – Objetos Digitais de Educação em Ciências
60h 4 Obrigatório
BIO04 Parasitologia 60h 4 Obrigatório
4
8 BIO05 Microbiologia 60h 4 Obrigatório BIO06 Biologia Molecular e Celular 60h 4 Obrigatório 9 EDU07 Prática de Ensino IV - Didática 90h 6 Obrigatório BIO07 Zoologia dos Vertebrados 60h 4 Obrigatório
5
10 EDU08 Educação Especial e Inclusão 60h 4 Obrigatório BIO08 Genética e Evolução 60h 4 Obrigatório 11 BIO09
Prática de Ensino V – Ensino de Ciências I
60 h 4 Obrigatório
BIO10 Anatomia e Fisiologia Animal 60h 4 Obrigatório
6
12
BIO11 Teorias sobre a Origem da Vida e 60h 4 Obrigatório
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
Paleontologia BIO12 Educação e Saúde 60h 4 Obrigatório
13 BIO13
Pesquisa em Métodos de Ensino de Biologia
60h 4 Obrigatório
EDU09 Tecnologias Digitais em Espaços Escolares
60 h 4 Obrigatório
BIO14 Prática de Ensino VI – Ensino de Biologia
90h 6 Obrigatório
7
14
BIO15 Embriologia e Reprodução 60h 4 Obrigatório 15 BIO16
Estágio Curricular Supervisionado I - Ensino-Aprendizagem de Ciências I
120h 8 Obrigatório
BIO17 Anatomia e Fisiologia Vegetal
60h 4 Obrigatório
BIO18 Ecologia 60h 4 Obrigatório
8
16
BIO19 Estágio Curricular Supervisionado II - Ensino-Aprendizagem de Ciências II
90h 4 Obrigatório
17
EDU11 LIBRAS 60 h 4 Obrigatório
BIO20 Estágio Curricular Supervisionado III - Ensino-Aprendizagem de Biologia I
90h 6 Obrigatório
9
18
BIO21 Eletiva 60h 4 Eletiva
BIO22 Educação Ambiental, Biodiversidade e Preservação da Vida
60h 4 Obrigatório
BIO23 Biotecnologia 60h 4 Obrigatório
10 19
20
BIO24 EDU12
Estágio Curricular Supervisionado no Ensino de Ciências IV – Orientação do TCC Sociologia e Educação
120h 60h
8 4
Obrigatório Obrigatório
11
21 BIO25 Estágio Curricular Supervisionado V Ensino-Aprendizagem de Biologia II
90h 6 Obrigatório
BIO26
Estágio Curricular Supervisionado VI Seminário de Docência
90h 6 Obrigatório
Carga Horária Total do Curso + 200 horas de Atividades Complementares
2880 3080
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
12 REFERENCIAS
ALMEIDA, M. D. A. Licenciatura. Coleção Pedagógica n. 4. Natal (RN): EDUFRN,
2002.
ALMEIDA, M. D.; RIBEIRO, M. M & FERREIRA, M. S. Currículo como artefato
social. Coleção Pedagógica n. 2. Natal (RN): EDUFRN, 2000.
ALMEIDA, M. D.; SILVA, H. H. M.; FERREIRA, M. S. & NETO, A. C. Projeto
Político-Pedagógico. Coleção Pedagógica n. 1. Natal (RN): EDUFRN. 2000.
ARETIO, L. G. Aprender a Distância. Estudar en la UNED. Instituto Universitário de
Educación a Distância. Madrid: UNED, 1997.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, 2002.
BRASIL. MEC. SEMT. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio. Brasília,
2000.
BRASIL. MEC. SEF. Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental.
Brasília, 1998
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394, 1996.
CASTRO, C. M. Os dinossauros e as gazelas do ensino superior. In: MEYER JR., Victor (Org.).
Dinossauros, gazelas e tigres: novas abordagens da administração universitária – um diálogo
Brasil e EUA. Florianópolis: Insular, 2000.
CHASSOT, A. A. Ciência através dos Tempos. São Paulo: Moderna,1997.
CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D.. Formação de Professores de Ciências:
Tendências e Inovações, Coleção Questões de Nossa Época, v 16. São Paulo: Cortez,
1995.
HOLMBERG, B. Educación a distancia: situación y perspectivas. Buenos Aires: Kapeluz,
1985.
JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Editora
Guanabara Koogan, 2005.
KEEGAN, D. Foundations of distance education. 2.ed. Londres: Routledge, 1991.
LANDIM, L. Para além do Mercado e do Estado? Filantropia e cidadania no Brasil. Rio de
Janeiro: ISER, 1993. p11-44. (Série: Textos de pesquisa).
- PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO -
LEROI-GOURHAN, A. Le geste et la parole. Paris: Ed. Albin Michel. 1964,1963.
LÉVY, P. A ideografia dinâmica: rumo à imaginação artificial? São Paulo: Ed.
Loyola. . 1998.
MATURANA, H. Cognição, ciência e vida cotidiana. Minas Gerais: Ed. UFMG.
2001.
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Distance education: a systems view. Belmont (USA):
Wadsworth Publishing Company, 1996.
MORAN, J. M. et al. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
NUNES, I. B. Noções de educação a distância. 1992. Disponível em:
<http://www.ibase.org.br/~ined/ivoniol.html>. Acesso em: 25 fev. 1997.
OLIVEIRA, V. Q. S. F. O sentido das competências no projeto político-pedagógico.
Coleção Pedagógica n. 3. Natal (RN): EDUFRN, 2002.
PETERS, O. Die didaktische Struktur des Fernunterrichts. Untersuchungen zu einer
ndustrialisierten Form des Lehrens und Lernens. Weinheim: Beltz, 1973.
PEACOK, R. Formas da literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. 328p.
PRETI, O. Educação a Distância: uma prática educativa mediadora e mediatizada. In: PRETI,
O. Educação a distância: inícios e indícios de um percurso. Cuiabá: NEAD/IE – UFMT, 1996.
PRETTO, N. Educação e Novo milênio: as novas tecnologias da comunicação e informação e a
educação e Tecnologias da Comunicação e Educação. Disponível em: <http:// www.ufba.br/
~pretto/textos/rbe11.htm>. Acesso em: 31 ago. 05.
PROGRAD/UFRN. Texto de orientação aos Projetos Político-Pedagógicos dos
Cursos de Graduação da UFRN, 2005.
PROGRAD/UFRN. Curso de atualização pedagógica, 2003.
RAVEN, P.; EVERT, R.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. Editora Guanabara
Koogan, 2001.
SCHWARTZ, K. V; MARGULIS, L. Cinco Reinos: um Guia Ilustrado dos Filos da
Vida na Terra. Editora Guanabara Koogan. 2001.
SONCINJ, M. I. & CASTILHO JR, M. Biologia, Coleção Magistério, Série Formação
Geral. São Paulo: Cortez, 1991.
TAVARES, H. Diminuindo a exclusão no ensino superior. Folha de São Paulo, 04. fev. 2001.
Opinião, A3.
TAVARES, L. V. O FMI e a Educação em Portugal. Expresso, 5, maio 2001.
TRIPATHI, A. Comentário realizado na lista de discussão: DEOSL@ lists.psu, em 12 nov.
1997.