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MINISTÉRIO DA SAÚDE MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Passiflora incarnata Prof a . Dra. Silvana M. Zucolotto Coordenadora dos Estudos Orientados da UFRN Dezembro - 2014 Emerson Siqueira Mestrando PPgCF-UFRN Thaciane Soares Mestranda PPgCF-UFRN

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Passiflora incarnata

Profa. Dra. Silvana M. Zucolotto

Coordenadora dos Estudos Orientados da UFRN

Dezembro - 2014

Emerson Siqueira

Mestrando – PPgCF-UFRN

Thaciane Soares

Mestranda – PPgCF-UFRN

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RENISUS Passiflora edulis Passiflora alata

2

Passiflora incarnata

BOTANICAMENTE DIFERENTES

FLOR

FOLHA

FRUTO

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Passiflora edulis (Passifloraceae)

o Duas variedades citadas

em artigos com o mesmo

nome cientifico

o Nomes populares usados

de forma comum para as

diferentes variedades

Ex: Granadilla

3

Passiflora edulis SIMS Nome cientifico

• Passiflora edulis Sims variedade edulis

• Passiflora edulis variedade flavicarpa Degener

Maracujá Nomes

populares

• Maracujá-azedo, maracujá amarelo, maracuyá, yellow passion-fruit;

• Maracujá-roxo, gulupa, purple passion flower;

Nativa, não endêmica Distribuição

Passiflora edulis var flavicarpa Degener

Passiflora edulis Sims var edulis

X

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Passiflora incarnata (Passifloraceae)

4

Passiflora incarnata L. Nome

cientifico • Sinonímias: Granadilla incarnata (L.) Medik, Passiflora edulis var. kerii

(Spreng.) Mast, Passiflora incarnata var. integriloba DC, Passiflora kerii Spreng

Passionflower Nomes

populares

• Passion flower, passiflora, passionsblume, maracujá, maypop, apricot vine, passion vine, purple passion flower, passion fruit, Corona de Cristo, flor de passion, madre selva, passionaria

Não nativa, não endêmica Distribuição

o Nomes populares usados

de forma em comum para

diferentes espécies.

Ex: Granadilla, passion

fruit, purple passion flower

o Maioria dos

medicamentos vendidos

o Nome geral para

Passiflora em artigos

TROPICOS, 2014

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5

DESENVOLVIMENTO DA REVISÃO

CHAVE DE

BUSCA

1515 ARTIGOS

272 ARTIGOS

P. incarnata

CHAVE DE

BUSCA

3485 ARTIGOS

237 ARTIGOS

P. edulis

CHAVE DE

BUSCA

1528 ARTIGOS

181 ARTIGOS

P. alata

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6

Usos populares

Infuso ou tintura da planta inteira ou das partes aéreas

oINSÔNIA

oANSIEDADE

oSEDATIVO

oEpilepsia

oAntiespasmódico

oAnalgésico

oAnti-asmático

oVermicida

oDismenorréia

oNeurose e neuralgia

oHisteria

oNeurastenia

oDiarréia

oQueimaduras

oHemorróidas

CUZZOLIN, L. et al. 2009; HEREDIA

VIEIRA, S. C, 2010; YARNELL, E. et al.

2001 E., 2005; PASSALACQUA, N. G.

2007; DALLA LIBERA, D., et al. 2011;

ZUZAK, T. J., et al. 2010; DAMASE-

MICHEL, C., 2004); BALBINO, E. E. et al.,

2010; DHAWAN, 2004)

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ESTUDOS TOXICOLOGICOS

NÃO CLÍNICOS

7

P. edulis P. alata P. incarnata

2

3

4

0 0

1 1

2

0 0 0

1

Toxicologia agudaToxicologia crônicaToxicologia subcrônicaToxicologia in vitro

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ESTUDOS TOXICOLOGICOS

NÃO CLÍNICOS E CLINICOS

8

Passiflora incarnata

P. incarnata

4

1

0

1

Toxicologia aguda

Toxicologia crônica

Toxicologia subcrônica

Toxicologia in vitro

9

1

Relato de Caso

Ensaio Clínico de Fase I

Maioria são extratos em

combinação; efeitos

adversos relacionados a

depressão do SNC

2 estudos:

associação de

plantas

2 estudos:

toxicidade

gestacional e

pós-natal

2 estudos:

genotoxicidade

e citotoxidade

1 ensaio clínico

de fase I:

associação de

espécies

sonolência

Relatos de

caso 5

estudos

(associação de

plantas); 3

estudos só com

P. incarnata (2

depressão no

SNC e 1

vasculite); 2

relacionados a

outras espécies

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9 ENSAIOS NÃO-CLÍNICOS TOXICOLÕGICOS PARA P. incarnata

Parte da planta

utilizada

Padronização

do extrato Dose Metodologia Período de observação Valor DL50 Observado Referência

N.D.

Extrato seco de

Crataegus

oxyacantha,

Passiflora

incarnata

e Valeriana

officinalis

(Biolab Sanus®)

4,3 mg/kg e

doses 10, 100 e

200 vezes

maiores

Os animais (camundongos,

ratos e cachorros)

receberam as diversas

doses do medicamento v.o.

e i.p. / toxicidade aguda e

crônica

24 h para teste agudo e

1 semana para crônico

4570 mg/kg apenas

por via i.p.;

Oralmente não houve

nenhuma dosagem

com morte

Redução na deambulação, a partir

da dose de 320 mg/kg, via i.p.;

nenhuma das doses causou

alteração na coordenação motora; o

extrato por via i.p. causou redução

na atividade motora dependente da

dose

(TABACH;

RODRIGUES;

CARLINI, 2009)

N.D.

Extrato seco de

Passiflora

incarnata (0,1

g), Crataegus

oxycantha (0,03

g) e Salix alba

(0,1 g)

(Sonotabs®)

60 mg/kg de P.

incarnata,, 20

mg/kg de

Crataegus

oxycantha, 60

mg/kg de Salix

alba (doses 10x

maiores que

usuais) dividida

em 4x/dia

As ratas foram colocadas

para procriar com ratos

machos, e após fecundação

receberam doses v.o. do

controle (só veículo) ou do

medicamento, para

posterior avaliação da

toxicidade gestacional e

da prole

Período gestacional (21

a 23 dias) N.D.

A dose usada nos testes

não provocou efeitos

adversos, nem interferiu na

fertilidade e no desenvolvimento

pós natal de filhotes nascidos de

ratas tratadas diariamente durante

toda a gestação

(DE MELLO;

LANGELOH; DE

MELLO, 2007)

N.D.

Xarope de

Passiflora

incarnata

(Passiene,

Herbarium®),

padronizado em

0,19% de

vitexina

30 ou 300

mg/kg 1x/dia,

via oral

As ratas receberam por

gavagem 30 ou 300 mg/kg

do xarope do dia

gestacional 0 ao dia 21 pós-

natal. Em seguida foi

avaliado o desempenho

reprodutivo e

desenvolvimento dos

filhotes

Até 75 dias pós-natal N.D.

O xarope não causou influência nas

ratas. Não houve influência no

desenvolvimento dos filhotes. No

entanto, o comportamento sexual

foi interrompido em filhotes

machos adultos expostos a 300

mg/kg de P. incarnata, neste grupo,

apenas três dos 11 filhotes eram

sexualmente ativos

(BACCHI et al.,

2013)

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ESTUDOS FARMACOLOGICOS

NÃO CLÍNICOS E CLINICOS

10

P. incarnataP. edulis

P. alata

66 72

28 19

3 1

Não-clínicos Clínicos

Total de 85 Total de 75

Total de 29

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Passiflora incarnata

Ensaios neurofarmacologicos: ação analgésica, efeito anticonvulsivante, ansiolítica, sedativa, antidepressiva, antiestresse, hipnótica, reversão da dependência e tolerância a morfina, reversão do uso de canabinóides, supressão de abstinência alcoólica e tratamento de abstinência de nicotina.

11

Analgésica 2% Antiasmática

2%

Antidiabética 2%

Antiinflamatória 2%

Antioxidante 2%

Antitussígena 2%

Efeito no padrão de frequências no

Eletroencefalocardiograma (EEG)

2%

Imunomoduladora 2%

Interação com

marcador renal 2%

Neurofarmacológica 73%

Atuação no comportamento

sexual 9%

ESTUDOS NÃO CLÍNICOS (in vitro, in vivo e ex vivo)

18%

22%

1% 14%

11%

23%

11%

Extrato aquoso

Extrato hidroetanólico

Extrato butanólico

Extrato clorofórmico

Extrato Metanólico

Não descrito

Extrato éter de petróleo

Não descrita 21%

Partes aérias 6%

Folhas 71%

Fruto 2%

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P. edulisP. incarnata

P. alata

1

12

1

14

16

1

Fase I Fase II Fase III Fase IV

ESTUDOS CLÍNICOS

12

Total de 15 Total de 29

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o Dos estudos clínicos 3 não

citam a espécie, mas sugere-

se que seja de P. incarnata.

oTodos os estudos utilizam a

casca

o Doses variam de 150 mg a

400 mg para P. edulis var.

edulis e de 30 mg a 500 mg

para P. edulis var. flavicarpa.

o Não houve descrição de

efeitos adversos

o Relatos de desistências por

sabor da farinha da casca da

P. edulis var. flavicarpa.

13

ESTUDOS CLÍNICOS

Passiflora edulis

21%

43%

36%

Espécie não declarada P. edulis var. flavicarpa P. edulis var. edulis

P. edulis var. edulis: TRATAMENTO

DA OSTEOARTRITE

ANTIASMÁTICO

ANTIHIPERTENSIVO

P. edulis var. favicarpa:

Antihipertensivo,

Hipoglicemiante,

Contra dislipedimeias

NÃO FOI ENCONTRADO ESTUDO CLÍNICO RELACIONADO AO SNC

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14

ESTUDOS CLÍNICOS

Passiflora alata Doença respiratória alérgica ocupacional

(Giavina-Bianchi 1997)

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ESTUDOS CLÍNICOS

15

Passiflora incarnata

Clínico Fase I 12

Clínico Fase II 16

Clínico Fase III 0

Clínico Fase IV 1

o 29 estudos

o Clínico Fase I:

o Partes aéreas na forma

de infuso ou comprimido;

o Apenas dois estudos com

mais de 20 indivíduos;

o Maioria dos estudos com

associações de plantas;

o Maioria são relatos de

caso.

o Clínico Fase II:

o Extrato seco ou Infuso

das partes aéreas;

o Vários com associações;

o Média de indivíduos em

torno de 60 (3 estudos

com N maior que 100-em

associação);

Passiflora incarnata, Crataegus oxyacantha, Salix alba,

Valeriana officinalis e Hypericum perforatum

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16 ENSAIOS CLÍNICOS DE FASE II PARA P. incarnata

Parte da

planta

utilizada

Padronização do extrato

e/ou forma farmacêutica Posologia Modelo Participantes Observado

Limitações do

estudo Referência

N.D.

Xarope de Passiflora, Sandoz

(extrato aquoso de P.

incarnata)

700 mg/5

mL, 30 min

antes da

anestesia

Estudo randomizado, prospectivo,

placebo controlado, duplo cego.

Avaliação antes do tratamento, antes

da anestesia, no final da cirurgia e 60

minutos após. Análise de parâmetros

hemodinâmicos, avaliação do grau de

ansidedade e de sedação, e resultados

de testes de função psicomotora em

pacientes que seriam submetidos à

anestesia espinhal.

60

Administração oral de P.

incarnata ou placebo antes

da anestesia espinhal

suprimiu o aumento da

ansiedade sem mudanças

nos resultados de testes de

função psicomotora, nível

de sedação ou

hemodinâmicos. Não foram

relatados eventos adversos.

Não foi informada

a parte da planta

utilizada

(Aslanargun et

al., 2012

Controle: água mineral

5 mL de

água, 30

minutos

antes da

anestesia

N.D.

80 mg de extrato de P. incarnata

(4% de isovitexina), 300 mg de

V. officinalis (0,8% ácido

valerínico) e 30 mg Humulus

lupulus (0,35% rutina)

via oral

Os pacientes diagnosticados com

insônia foram tratados e

posteriormente foram avaliados alguns

aspectos relacionados a melhora da

insônia à partir do tratamento.

Randomização em blocos de 20 em

proporção de 1:1 utilizando o software

WinPepi (versão 10.1, 2010) .

91

2 semanas

Houve melhora

significativa no tempo total

de sono, latência do sono,

número de despertares

noturnos e escores de

insônia do índice de

gravidade em ambos os

grupos. No entanto, não

houve diferença

estatisticamente

significativa entre os

grupos.

Não foi informada

a parte da planta

utilizada

Maroo, N., et

al., 2013

Controle: zolpidem 10 mg

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17 ENSAIOS CLÍNICOS DE FASE II PARA P. incarnata

Parte da

planta

utilizada

Padronização do extrato

e/ou forma farmacêutica Posologia Modelo P18articipantes Observado

Limitações do

estudo Referência

N.D.

Passipay (comecializado no

Iran)

45 gotas/dia +

comprimidos

de placebo

Diagnóstico de Desordem de

ansiedade generalizada por no

mínimo 6 meses e 14 pontos ou

mais na Escala de Avaliação da de

Hamilton. Voluntários foram

avaliados 4, 7, 14, 21 e 28 dias após

o início do tratamento.

18 (cada grupo)

4 semanas

4 sairam do estudo. Foram

observados efeitos positivos,

com redução na escala de

Hamilton. Grupo tratado

com oxazepam a redução foi

mais evidente, com início

com 4 dias. Melhora na

performance no trabalho no

grupo tratado com

Passiflora.

Randomização não

foi descrita e

informações sobre

o produto (tipo de

extrato, parte da

planta...)

(Akhondzadeh,

et al. 2001)

oxazepam

30 mg

oxazepam +

gotas de

placebo

N.D.

comprimidos de Passiflora 0,04

mg/Kg/dia (duas vezes/dia)

via oral

Pacientes diagnosticados com

Transtorno de Déficit de Atenção

e Hiperatividade. Foram avaliados

após 14, 28, 42 e 56 dias após início

do tratamento.

34 crianças

8 semanas

Não foi observada

diferença entre os dois

grupos, mas pacientes do

grupo metilfenidato

apresentaram perda do

apetite e

ansiedade/nervosismo mais

frequente que o grupo

Passiflora

Não foi informado

detalhes sobre o

extrato. Método de

randomização e

cegamento não

foram informados.

Tamanho reduzido

da amostra

Akhondzadeh

et al., 2005 comprimido de metilfenidato

1 mg/Kg/dia, duas vezes/dia)

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QUAIS SÃO COMPOSTOS ATIVOS DE

P. incarnata?

18

FLAVONÓIDES

ALCALÓIDES

Perfil cromatográfico por CCD de

P. incarnata

(Wagner; Blatt, 1996)

MARCADORES ANALÍTICOS

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Farmacopeia Brasileira 5º Edição (2010)

19

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Monografias da OMS

o Comissão Europeia

o Monografia da OMS

o USP

o Farmacopeia Alemã

o Farmacopeia Britânica

o Farmacopeia Francesa

o Farmacopeia Indiana

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IN 2/14

Passiflora edulis está contida IN 2/14

LISTA DE PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO

Instrução Normativa 2/14 - Passiflora edulis

o Nome Cientifico: Passiflora edulis Sims

o Nome popular: Maracujá, Passiflora

o Parte usada: Partes aéreas

o Padronização/Marcador: Flavonoides totais expressos em vitexina

o Derivado vegetal: Extratos

o Alegação de uso: Ansiolítico leve

o Dose Diária: 30 a 120 mg de flavonoides totais expressos em vitexina

o Via de Administração: Oral

o Restrição de uso: Venda sem prescrição médica

21

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22

MEDICAMENTOS REGISTRADOS NA ANVISA

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MEDICAMENTOS REGISTRADOS NA ANVISA 23

Passiflora edulis

Passiflora alata

Passiflora incarnata

Nenhum registro encontrado

2 Princípios ativos:

- Passiflora incarnata

- Passiflora incarnata L

1 Registro (Fitoterápico composto ansiolíticos simples)

Passiflora edulis Sims

2 Princípios ativos:

- Extrato fluido de Passiflora alata

- Passiflora alata Curtis

Em busca no site da ANVISA realizada em 2012, pode-se constatar a existência de

40 registros de medicamentos fitoterápicos (simples e compostos) que contém como

princípio ativo a espécie Passiflora incarnata, 24 registros (simples e compostos)

contendo Passilfora alata e 4 registros que especificam extrato fluido de P. alata.

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24

Passiflora incarnata L

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PATENTES REGISTRADAS NO INPI

25

Passiflora incarnata

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CULTIVO DE P. incarnata NO BRASIL

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RENAME

NÃO É NATIVA

LISTA DE EXTINÇÃO

CULTIVO

EVIDÊNCIAS

CONTROLE DE

QUALIDADE

TEM FITOTERÁPICOS

COM REGISTRO NA ANVISA

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Profa. Dra. Silvana M. Zucolotto

Laboratório de Farmacognosia/Departamento de Farmácia/CCS/UFRN- Natal-RN

[email protected]

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