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Ministério da Saúde Secretaria de Políticas de Saúde Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição

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Ministério da SaúdeSecretaria de Políticas de Saúde

Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição

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Funções da Vitamina AF

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NIC

EF

Sistema Imunológico

Visão

Crescimento e Desenvolvimento

Integridade das células epiteliais

Hemopoiese

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Deficiência sub clínica:250 milhões

Cegueira Noturna: 13.5 milhões

Xeroftalmia Clínica: 3 milhões

Cegueira: 0.5 Milhão

Impacto do Transtorno da Deficiência de Vitamina A em Crianças no Mundo

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Fisiologia da Vitamina A

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Estágios da Deficiência de Vitamina A

SUBCLÍNICA:Diminuição da reserva de retinol

Depleção dos níveis séricos

Metaplasia

CLÍNICA:Xeroftalmia:

Não produz cegueira

Produz cegueira

“quando as concentrações de vitamina A nos tecidos são suficientemente baixas para produzir consequências adversas para a saúde ainda que não estejam presentes sinais de xeroftalmia”

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Classificação dos Sinais Oculares da Xeroftalmia

Cegueira Noturna - (XN)

Xerose Conjuntival - (X1A)

Mancha de Bitot - (X1B)

Xerose Corneal - (X2)

Ulceração/Keratomalacea Corneal (< 1/3 ) - (X3A)

Ulceração/Keratomalacea Corneal (> 1/3 ) - (X3B)

Deformação Cicatricial da Córnea - (XS)

Fundo Xeroftálmico - (XF)

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Sinais da Deficiência no Olho

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Sinais Oculares da XeroftalmiaXerose

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Sinais Oculares da XeroftalmiaMancha de Bitot

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Sinais Oculares da XeroftalmiaUlceração/Keratomalácea da Córnea

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Sinais Oculares da XeroftalmiaUlceração/Keratomalácea da Córnea

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Sem tratamentoMesmo olho

após 1 mês de tratamento

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Critérios da OMS para determinar que a Xeroftalmia constitui um Problema de Saúde Pública

Cegueira Noturna (XN) >1%

Mancha de Bitot (X1B) >0,5%

Xerose Corneal/

Ulceração/Queratomalácea (X2, X3A, X3B) >0,01%

Deformação Cicatricial

da Córnea (XS) >0,05%

Fonte: OMS 1992

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Indicadores Biológicos da Deficiência de Vitamina A em Crianças de 6-71 meses

Problema de Saúde Pública

Indicadores Leve Moderado Grave

Funcionais:Cegueira Noturna >0-<1% >1-<5% >5%

(Presente em cc 24 a 71 meses)

Bioquímicos:Retinol sérico (<0.70? mol/l) >2-<10% >10-<20% >20%

Retinol em leite materno (<1.05? mol/l) >2-<10% >10-<25% >25%

RDR* (>20%) >5-<20% >20-<30% >30%

Fonte: OMS 1996 (modificado)

*RDR=Prova de Resposta Relativa a uma Dose

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Impacto da Suplementação com Vitamina A

“A melhoria dos níveis de vitamina A em crianças está relacionado a uma redução de aproximadamente 23% da taxa de mortalidade infantil”

United Nations,1993

“Com a melhoria dos níveis de vitamina A poderia ser evitado anualmente aproximadamente 1.3 – 2.5 milhões de mortes de crianças menores de 5 anos”

Bulletin of WHO,1992

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Controle da Deficiência de Vitamina ASuplementação com mega doses de Vitamina A em Crianças

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life 6 a 11 meses

100.000UI(cada intervalo de 4 a 6 meses)

12 a 59 meses 200.000UI

(cada intervalo de 4 a 6 meses)

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Controle da Deficiência de Vitamina ASuplementação com mega doses de Vitamina A

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Puérperas

Pós-parto imediato

200.000UI

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Controle da Deficiência de Vitamina ADiversificação Alimentar

PUPUNHA

MANGA

CARURU

DENDÊABÓBORAGEMA DE OVO

CENOURA

Leite e Derivados, Fígado

PEQUI

BURITI

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Controle da Deficiência de Vitamina ADiversificação Alimentar -RDA

Retinol Equivalente por Dia Estágio de Vida Idade Recomendação

Bebês 0 a 1 ano 375 µgCrianças 1 a 3 anos 400 µg

4 a 6 anos 500 µg7 a 10 anos 700 µg

Homens > 11 anos 1.000 µgMulheres> 11 anos 1.000 µgGestantes 800 µgLactantes Primeiros 6 meses 1.300 µg

Segundos 6 meses 1.200 µgFonte: Recommended Dietary Allowances (RDA), 10th revised edition, National Academy of Science (NAS), Washington D.C., 1989.

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Controle da Deficiência de Vitamina AEstímulo ao Aleitamento Materno

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Controle da Deficiência de Vitamina A Fortificação Alimentar

REQUISITOSJustificação científica

Capacidade industrial

Capacitação

Apoio legislativo

Viabilidade econômica

Aceitação comunitária

Continuidade

Controle de qualidade

Vigilância