Mises Acao

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Acao humana resumo

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O marxismo afirma que a forma de pensar de uma pessoa determinada pela classe a que pertence. Toda classe social tem sua lgica prpria. O produto do pensamento no pode ser nada alm de um disfarce ideolgico dos interesses egostas da classe de quem elabora o pensamento. A tarefa de uma sociologia do conhecimento desmascarar filosofias e teorias cientficas e expor o seu vazio ideolgico. A economia um expediente burgus; os economistas so sicofantas do capital. Somente a sociedade sem classes da utopia socialista substituir as mentiras ideolgicas pela verdade.

Ao fsico, pouco importa se algum estigmatiza suas teorias como burguesas, ocidentais ou judias; da mesma maneira, o economista deveria ignorar a calnia e a difamao. Deveria deixar os ces latirem e no prestar ateno aos seus latidos.

O primeiro dever de qualquer investigao cientfica descrever exaustivamente e definir todas as condies e suposies, com base nas quais pretende validar suas afirmaes.

O primeiro dever de qualquer investigao cientfica descrever exaustivamente e definir todas as condies e suposies, com base nas quais pretende validar suas afirmaes.

A questo central que a economia tem obrigao de responder sobre a relao entre suas afirmaes e a realidade da ao humana, cuja compreenso o objeto dos estudos da economia.

Um sistema cientfico no seno um estgio na permanente busca de conhecimento. Foram as ideias dos economistas clssicos que removeram os controles que velhas leis, costumes e preconceitos impunham sobre o progresso tecnolgico, libertando o gnio dos reformadores da camisa de fora das guildas, da tutela do governo e das presses sociais de vrios tipos. Foram essas ideias que reduziram o prest- gio de conquistadores e expropriadores e demonstraram o benefcio social decorrente da atividade empresarial. Nenhuma das grandes invenes modernas teria tido utilidade prtica se a mentalidade da era pr-capitalista no tivesse sido completamente demolida pelos economistas. O que comumente chamado de revoluo industrial foi o resultado da revoluo ideolgica efetuada pelas doutrinas dos economistas. Foram eles que explodiram velhos dogmas: que desleal e injusto superar um competidor produzindo melhor e mais barato; que inquo desviar-se dos mtodos tradicionais de produo; que as mquinas so um mal porque trazem desemprego; que tarefa do governo evitar que empresrios fiquem ricos e proteger o menos eficiente na competio com o mais eficiente; que reduzir a liberdade dos empresrios pela compulso ou coero governamental em favor de outros grupos sociais um meio adequado para promover o bem estar nacional. A economia poltica inglesa e a fisiocracia francesa indicaram o caminho do capitalismo moderno. Foram elas que tornaram possvel o progresso decorrente da aplica- o das cincias naturais, proporcionando s massas benefcios nunca sequer imaginados.

O que conhecido como economia ortodoxa no ensinado nas universidades da maior parte dos pases, sendo virtualmente desconhecida dos lderes polticos e escritores. A culpa da situao econmica insatisfatria certamente no pode ser imputada cincia que os governantes e massas ignoram e desprezam.

Um homem perfeitamente satisfeito com a sua situao no teria incentivo para mudar as coisas. No teria nem aspiraes nem desejos; seria perfeitamente feliz. No agiria; viveria simplesmente livre de preocupaes.

O nico padro que utiliza o de procurar saber se os meios escolhidos para a obteno dos fins pretendidos so ou no os mais adequados.

Devemos simplesmente estabelecer o fato de que, para poder agir, o homem precisa conhecer a relao causal entre eventos, processos ou situaes