MOD 105 00 Memória v18 - irmashospitaleiras.pt³ria... · Diagnóstico CID -10 ... 14 2.4....
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Índice Capítulo 1: ENQUADRAMENTO ................................................................................... 4
1.1. Sumário executivo .................................................................................................. 4
1.2. Enquadramento e envolvente da ação ................................................................ 5
1.2.1. Fatores externos ......................................................................................... 5 1.2.2. Fatores internos.......................................................................................... 5
1.3. Recursos Humanos ................................................................................................. 6
Capítulo 2: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA ASSISTÊNCIA HOSPITALEIRA........... 7
2. Assistência intra-hospitalar.................................................................................... 7
2.1. Movimento geral do Centro .................................................................................. 7
2.1.1. Estatística da Assistência Psiquiátrica............................................................ 7 2.1.2. Diagnóstico CID -10......................................................................................... 8 2.1.3. Grupos etários dos doentes internados em 31/12...................................... 8
2.2. Unidades assistenciais ............................................................................................ 9
2.2.1. Pessoal assistencial afeto ETI.......................................................................... 9 2.2.2. Tipo, capacidade, taxa de ocupação, pessoal assistencial afeto (ETI)..... 10 2.2.3. Tipo de intervenção em doentes assistidos ............................................... 11 2.2.3.1 Intervenções internas – consultas.............................................................. 11 2.2.3.2 Intervenções internas – atos....................................................................... 11 2.2.3.3 Intervenções externas – consultas e atos ................................................. 12 2.2.4. Novos programas e projetos de reabilitação, implementados no ano .. 12 2.2.6. Monitorização dos indicadores operacionais ............................................ 13
2.3. Assistência extra-hospitalar – Estruturas alternativas ...................................... 14
2.4. Assistência ambulatória........................................................................................ 14
2.4.1. Consulta externa ............................................................................................ 14 2.4.2. Programas em ambulatório.......................................................................... 15
Capítulo 3: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE OUTRAS INTERVENÇÕES................ 16
3.1. Formação e estágios............................................................................................. 16
3.1.1. Formação......................................................................................................... 16 3.1.2. Estágios............................................................................................................ 17
3.2. Atividade científica – Estudos de investigação ................................................. 18
3.2.1 Realizados no centro ...................................................................................... 18 3.2.2 Em colaboração com o centro ...................................................................... 18
3.3. Participação em atividades científicas e académicas ....................................... 19
2
3.3.1. Atividades Científicas e Académicas ........................................................... 19 3.3.2. Formações externas com a colaboração de profissionais do Centro ..... 19
3.4. Voluntariado .......................................................................................................... 20
3.4.1. Atividades........................................................................................................ 20 3.4.2. Temas formativos........................................................................................... 21
3.5. Pastoral da Saúde ................................................................................................. 21
3.6. Comissão de Ética ................................................................................................. 23
3.7. Parcerias, protocolos ............................................................................................ 23
3.8. Associação de Familiares e Amigos.................................................................... 23
3.9. Resenha histórica .................................................................................................. 25
3.10. Acontecimentos significativos........................................................................... 26
Capítulo 4: SÍNTESE AVALIATIVA ............................................................................... 26
4.1. Áreas Temáticas – Cumprimento de objetivos e ações - Plano de Gestão .. 26
4.2. Avaliação sintética por cada uma das Áreas Temáticas .................................. 27
Capitulo 5: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE .................................................. 30
5.1. Objetivos da Qualidade ........................................................................................... 30
5.2. Resultados da avaliação da satisfação dos utentes e partes interessadas ... 30
5.3. Resultados dos Planos Individuais de Intervenção .......................................... 38
5.4. Desempenho/competências dos colaboradores .............................................. 55
5.5. Análise de resultados da gestão de reclamações, sugestões e
agradecimentos ............................................................................................................ 56
5.6. Resultados das ações de melhoria, tratamento de não conformidades, ações
corretivas e preventivas............................................................................................... 56
5.7. Auditorias internas ................................................................................................ 57
5.8. Sistema de gestão da informação ...................................................................... 58
5.9. Projetos de inovação ............................................................................................ 62
5.10. Avaliação do contributo de entidades parceiras ............................................ 63
5.11. Avaliação da eficácia das políticas.................................................................... 64
5.12. Contributo para a sociedade ............................................................................. 65
5.13. Eficácia do sistema.............................................................................................. 70
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Capítulo 1: ENQUADRAMENTO
1.1. Sumário executivo
Na sequência dos anos anteriores, 2012 foi considerado mais um ano de mudança e de
crescimento na Casa de Saúde Rainha Santa Isabel (CSRSI). Por um lado, ainda no
último quadrimestre do ano, verificaram-se alterações ao nível dos órgãos de Direcção,
com a nomeação da Ir. Anália Antunes como Irmã Superiora.
Todas as alterações são sempre benéficas em qualquer organização. Na Casa de Saúde
foi possível assistir ao aproveitamento, de forma positiva, de ideias e vontades novas
para o crescimento do bem comum.
Desde que o ano teve o seu início, procuramos levar por diante o Plano de Actividades
traçado. Mais uma vez, tratava-se de um ano caracterizado por grandes investimentos,
sobretudo porque se procurava, uma vez mais, um desenvolvimento sustentado da
CSRSI, tanto a nível assistencial, como a nível técnico, humano e da comunicação entre
todas as pessoas e todos os departamentos. Saliente-se, no primeiro quadrimestre ao
início da exploração do novo sistema informático, o “MedicineOne”, para um auxílio
mais eficaz de toda a gestão no Centro em variadíssimas áreas.
Durante o ano, desenvolveram-se várias iniciativas para a implementação do sistema
de Gestão de Qualidade no âmbito da saúde mental e psiquiatria, com o envolvimento
de todo o Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus.
Para além do mais, começou-se a desenvolver o trabalho na nova Unidade 09 – S.
Rafael, acolhendo doentes, na sua maioria, do antigo Hospital do Lorvão.
Num mundo em elevada mudança, temos que fazer face aos desafios, mostrando que
existe uma forma diferente de encarar a Vida. Não se trata apenas de pensar em nos
adaptarmos às novas solicitações. Há que promover o nosso modus vivendi, mostrá-lo
ao Mundo e dizer porque somos diferentes na qualidade assistencial.
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1.2. Enquadramento e envolvente da ação
Este Centro desenvolve a sua actividade tendo em linha de conta, também, o ambiente
que a rodeia. Esta envolvência que não se resume à mera prestação de cuidados de
saúde a pessoas: importa registar alguns aspectos que influenciam a actividade do
Centro, a sua importância estratégica e social para o Concelho e de que forma o
exterior actua ou condiciona o nosso próprio crescimento.
1.2.1. Fatores externos
a) Que afetaram positivamente a atividade do Centro
1. Acolhimento das utentes do antigo Hospital do Lorvão;
2. Articulação com a comunidade e com as estruturas da Rede Social;
3. Forte relação de proximidade com a Associação “Dar Voz”.
b) Que afetaram negativamente a atividade do Centro
1. Recebimentos dos clientes – subsistemas de saúde e hospitais estatais –
muito prolongados no tempo;
2. Os utentes têm dificuldade em obter, do seu Centro de Saúde, o Modelo de
Referência Externa para internamento na CSRSI;
3. Projectos com dificuldades em obter financiamento público.
1.2.2. Fatores internos
a) Que afetaram positivamente a atividade do Centro
1. Implementação do Sistema de Gestão de Qualidade;
2. Recursos humanos de elevado valor e dedicação;
3. Consolidação dos programas de reabilitação.
b) Que afetaram negativamente a atividade do Centro
1. Registos nos processos de alguns doentes incompletos;
2. Dificuldades na comunicação e disseminação de informações;
3. Alguns edifícios antigos com necessidades de intervenção para manutenção
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1.3. Recursos Humanos
Quadro 1.3 - Colaboradores
Ano 2011 Ano 2012 Variação Ano 2012
Efectivos Efectivos Efectivos Categoria
Tempo Inteiro
Tempo Parcial
Prestação de
Serviços Total
Tempo Inteiro
Tempo Parcial
Prestação de Serviços
Total Tempo Inteiro
Tempo Parcial
Prestação de Serviços
Total
Director Clínico 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0
Médicos Psiquiatras 0 3 2 5 0 3 2 5 0 0 0 0
Médicos de Clínica Geral 0 3 1 4 0 3 1 4 0 0 0 0
Estomatologista 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0
Enfermeiros 13 8 42 63 18 6 49 73 5 -2 7 10
Psicólogos 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Assistente Social 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Terapeutas Ocupacionais 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Fisioterapeuta 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Monitoras 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Ajudantes de Enfermaria 75 0 0 75 85 0 0 85 10 0 0 10
Outro Pessoal Assistencial 26 0 2 28 22 0 3 25 -4 0 1 -3
Total Assistencial 124 15 48 187 135 13 56 204 11 -2 8 17
Directivos 3 0 0 3 3 0 0 3 0 0 0 0
Administrativos 7 0 0 7 9 0 0 9 2 0 0 -2
Serviço Religioso 3 0 0 3 2 1 0 3 -1 1 0 0
Limpeza 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lavandaria/Rouparia 9 0 1 10 6 0 1 7 -3 0 0 -3
Manutenção/Jardineiro 7 0 0 7 7 0 0 7 0 0 0 0
Motorista/Encarregado Geral de Manutenção 7 0 0 7 3 0 0 3 -4 0 0 -4
Outro Pessoal Não Assistencial 33 0 4 37 41 0 5 46 8 0 1 9
Total Não Assistencial 69 0 5 74 71 1 6 78 2 0 0 4
Total Pessoal 193 15 53 261 206 14 62 282 13 -1 9 21
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Capítulo 2: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA ASSISTÊNCIA HOSPITALEIRA
2. Assistência intra-hospitalar
2.1. Movimento geral do Centro
2.1.1. Estatística da Assistência Psiquiátrica
Psiquiatria Especialidades / Indicador Inter.
Curto Inter. Médio
Inter. Prolongado
Psicogeriatria Deficiência
Mental Reabilitação
Outras áreas assistenciais
Totais
Nº de camas 40 40 150 180 410
Censo inicial 40 40 130 170 380
Entradas 86 48 9 143
Re-entradas 65 22 87
Altas
Óbito 1 2 3
Outras 155 52 207
Total Altas 155 53 2 210
Doentes assistidos 191 40 200 179 610
Dias de Internamento 14.415 14.640 50.846 63.558 143.459
Censo Final 36 40 147 177 400
Indíce de Rotação 4,8 1,0 1,3 1,0 1,5
Taxa de Ocupação 98,5% -- 100,0% 92,6% 96,5% -- -- 95,9%
Nota: Nas “Altas”, apenas são consideradas as saídas para o exterior
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2.1.2. Diagnóstico CID -10
(Internamento curto - até 30 dias; médio - de 31 a 120 dias; longo - mais de 120 dias)
Diagnóstico CID 10 (Doentes Internados no Ano)
Inter. Curto Inter. Médio Inter.
Prolongado Totais % Total
F00-09 4 25 29 7,27%
F10-19 2 2 0,50%
F20-29 3 72 75 18,80%
F30-39 13 18 31 7,77%
F40-49 0 0,00%
F50-59 2 2 0,50%
F60-69 1 18 19 4,76%
F70-79 240 240 60,15%
Sem diagnóstico 1 1 0,25%
Total 20 3 376 399 100,00%
% Total 5,01% 0,75% 94,24%
Nota: a classificação será efetuada em 1º lugar pelo CID e seguidamente pela duração do tempo de internamento
2.1.3. Grupos etários dos doentes internados em 31/12
Psiquiatria Estrutura Etária
( Doentes internados em
31/12)
Inter. Curto
Inter. Médio
Inter. Prolongado
Psicogeriatria Deficiência
Mental Reabilitação
Outras áreas assistenciais
Totais %
Total
0-9 anos 0 0,0%
10-18 anos 1 1 0,3%
19 - 30 anos 1 4 9 14 3,5%
31 - 40 anos 2 11 24 37 9,3%
41 - 50 anos 5 15 45 65 16,3%
51 - 65 anos 9 1 39 97 146 36,6%
66 - 80 anos 2 99 101 25,3%
81 - 95 anos 2 1 32 35 8,8%
>= 95 anos 0 0,0%
Total 20 3 69 131 176 0 0 399
Idade média dos doentes
internados em 31/12 58,6867
9
2.2. Unidades assistenciais
2.2.1. Pessoal assistencial afeto ETI
Pessoal Assistencial Afeto (ETI)
Unidade Assistencial
Médico Enfermagem Auxiliares Outro
Total Pessoal
Assist. Afeto (ETI)
Unidade 01 Sagr. Cor. Jesus A 0,1 2,5 4,0 1,0 7,6
Unidade 01 Sagr. Cor. Jesus B 0,1 2,5 4,0 1,0 7,6
Unidade 02 Santa Isabel A 0,1 4,5 7,0 1,0 12,6
Unidade 02 Santa Isabel B 0,1 4,5 7,0 1,0 12,6
Unidade 03 São José A 0,4 5,5 3,5 1,0 10,4
Unidade 03 São José B 0,4 5,5 3,5 1,0 10,4
Unidade 04 Bento Menni 0,1 8,0 12,0 1,0 21,1
Unidade 05 S. João de Deus A 0,1 3,5 3,5 0,5 7,6
Unidade 05 S. João de Deus B 0,1 3,5 3,5 0,5 7,6
Unidade 06 Maria Josefa 0,1 5,0 5,0 2,0 12,1
Unidade 07 M.ª Angustias 0,1 3,0 5,0 1,0 9,1
Unidade 08 Sta. Cristina 0,3 3,0 5,0 1,0 9,3
Unidade 09 S. Rafael 0,1 4,0 6,0 1,0 11,1
Residência NS Fátima 0,1 6,0 6,0 1,0 13,1
Reabilitação 0,1 1,0 2,0 1,0 4,1
Total 2,3 62,0 77,0 15,0 156,3
(ETI = nº de horas por semana na unidade / nº total de horas de trabalho por semana)
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2.2.2. Tipo, capacidade, taxa de ocupação, pessoal assistencial afeto (ETI)
Unidade Assistencial Tipo Nº de Camas % Total Camas
Taxa Ocupação
Total Pessoal Assistencial Afeto
(ETI)
% Total Pessoal Assist.
Afeto
Unidade SCJ (01) A IP 28 6,8% 100,0% 7,6 5,3%
Unidade SCJ (01) B IP 28 6,8% 100,0% 7,6 5,3%
Unidade Santa Isabel (02) A PG 28 6,8% 100,0% 12,6 8,8%
Unidade Santa Isabel (02) B PG 28 6,8% 100,0% 12,6 8,8%
Unidade São Jose(03) A IC 22 5,4% 88,6% 10,4 7,3%
Unidade São Jose(03) B IP 23 5,6% 100,0% 10,4 7,3%
Unidade Bento Menni (04) DM 40 9,8% 100,0% 21,1 14,7%
Unidade SJD (05) A IP 28 6,8% 100,0% 7,6 5,3%
Unidade SJD (05) B IP 28 6,8% 100,0% 7,6 5,3%
Unidade Maria Josefa (06) PG 30 7,3% 100,0% 12,1 8,4%
Unidade M.ª Angustias (07) PG 34 8,3% 100,0% 9,1 6,4%
Unidade StªCristina (08) PG 25 6,1% 100,0% 9,3 6,5%
Unidade S.Rafael (09) PG 28 6,8% 100,0% 11,1 7,8%
Reabilitação RB 40 9,8% 100,0% 4,1 2,9%
Total 410 100,0% 99,2% 143,2 100,0%
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2.2.3. Tipo de intervenção em doentes assistidos
2.2.3.1 Intervenções internas – consultas
Nº de consultas efectuadas no ano, em doentes internados na unidade Unidade
Assistencial (nome) Psiquiatria
Clínica Geral
Fisiatria Enfermagem Psicologia Estomatologia Terapia
Ocupacional Outras
Total de Consultas
01 Sagrado Coração
2 350 352
02 Santa Isabel
215 296 22 20500 35 14 30 29 21.141
03 São José 389 450 839
04 Bento Menni
554 728 6 1704 2 52 50 37 3.133
05 São João de Deus
576 120 31 64 88 600 87 1.566
06 Maria Josefa
155 164 29 418 2 33 160 37 998
07 Maria Angustias
47 31 6 1600 37 170 43 1.934
08 Santa Crsitina
80 123 61 300 31 45 115 9 764
09 São Rafael 25 51 10 1500 7 7 60 4 1.664
Repartir 146 500 646
Quinta Pedagógica
20 600 620
Unidade de Ganho de Autonomia
40 30 70
Total 1.652 1.513 165 26.022 775 239 3.115 246
2.2.3.2 Intervenções internas – atos
Unidade Assistencial Serviço Social
Psicologia Terapia
Ocupacional Fisioterapia Psicomotricidade Outras
Total de Atos
01 Sagrado Coração 204 160 1150 106 1.620
02 Santa Isabel 320 60 2880 240 3.500
03 São José 435 300 900 270 1.905
04 Bento Menni 280 70 80 188 618
05 São João de Deus 178 30 1100 295 1.603
06 Maria Josefa 97 45 250 181 573
07 Maria Angustias 164 60 250 44 518
08 Santa Cristina 123 200 846 1.169
09 São Rafael 66 150 331 547
Repartir 141 69 1500 15 1.725
Quinta Pedagogica 174 55 1800 15 2.044
Unidade de Ganho de Autonomia
24 32 50 7
113
Total 2.206 821 7.490 5.178 240 0
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2.2.3.3 Intervenções externas – consultas e atos
Nº de consultas e atos efetuados no exterior, de doentes internados na unidade
Unidade Assistencial (nome)
Consultas Análises Clínicas Imagiologia Outros MCD
01 Sagrado Coração 66 12
02 Santa Isabel 30 40 15 14
03 São José 120 47
04 Bento Menni 21 92 27 44
05 São João de Deus 54 84 110 52
06 Maria Josefa 25 23 8 13
07 Maria Angustias 41 63 53 53
08 Santa Cristina 20 30 26 30
09 São Rafael 19 37 3 11
Repartir 7 3
Quinta Pedagógica 10 7
Unidade de Ganho de Autonomia 5 11
Total 210 577 242 297
2.2.4. Novos programas e projetos de reabilitação, implementados no ano
Novos Programas / Projetos Implementados
Mês / Ano Unidade Assistencial
(nome) Tipo
Designação do Projeto
Destinatários Nº
Utentes envolvidos
Início do
projeto
Final do
projeto
Resultados Obtidos
03 S. José IC "Caminhada" Doentes Internados
23 Jan. Dez. Diminuição de peso: 57%; Diminuição Índice massa corporal: 26%
Par a par com a "família"
Doentes Internados
43 Fev. Dez. 70% dos utentes tiveram contacto com familiares; 40% receberam visita de familiares
"Caminhando" Doentes Internados
43 Mar. Dez. Promoção do bem-estar e da saúde em geral
04 S Bento Menni
DM
"Pés a cuidar" Doentes Internados
43 Jan. Dez. Com as actividades preventivas, 46% das utentes mantiveram-se sem qualquer problema podológico
"Podologia" Doentes Internados
28 Dez. Sem resultados determinados
"Relaxamento" Doentes Internados
28 Dez. Sem resultados determinados 09 S. Rafael PG
"Terapia de orientação para a realidade"
Doentes Internados
28 Dez. Sem resultados determinados
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2.2.6. Monitorização dos indicadores operacionais
Quadro anual – área intra-hospitalar
Indicador de Desempenho Operacional
Ano 2011
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Acumulado / Média Anual
Taxa de Ocupação (Camas) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 94,7% 98,3% 99,4% 98,4% 99,2%
Nº camas equivalentes, desocupadas no mês
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 21,6 6,9 2,5 6,6 3,1
Valor estimado das camas desocupadas, no mês
0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 24.521
€ 8.149 € 2.805 € 7.769 € 43.244 €
Valor médio da diária, por dia e por cama
58,8 € 43,9 € 28,4 € 37,4 € 63,0 € 56,4 € 37,9 € 56,8 € 28,3 € 52,0 € 33,3 € 49,8 € 45,5 €
Valor médio das comparticipações, reembolsos e outros recebimentos, por dia e cama
3,4 € 4,4 € 4,0 € 4,3 € 4,3 € 4,7 € 5,6 € 3,8 € 3,9 € 4,0 € 4,0 € 5,1 € 4,3 €
Nº Acumulado de Entradas de Colaboradores (ETI)
3,0 6,0 9,0 15,0 31,0 45,0 57,0 61,0 64,0 73,0 80,0 85,0
Nº Acumulado de Saídas de Colaboradores (ETI)
2,0 3,0 5,0 8,0 9,0 11,0 14,0 15,0 27,0 42,0 53,0 57,0
Diferença Entradas - Saídas de Colaboradores (ETI)
1,0 3,0 4,0 7,0 22,0 34,0 43,0 46,0 37,0 31,0 27,0 28,0
Número médio de camas por colaborador da área Assistencial (ETI)
2,1 2,1 2,1 2,1 1,9 1,8 1,9 1,9 2,0 2,0 2,1 2,1 2,0
Número médio de camas por colaborador da área não Assistencial (ETI)
5,4 5,3 5,3 5,1 5,1 5,1 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,3
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2.3. Assistência extra-hospitalar – Estruturas alternativas
Assistência Extra Hospitalar Residências Cooperativas Outros (1) Totais
Número 8 8
Lotação 40 40
Censo inicial 40 40
Entradas 0 0
Reentradas 0 0
Saídas 0 0
Utentes assistidos 40 0 0 40
Dias de Permanência 14640 14640
Censo Final 40 0 0 40
Outros (1) – incluir designação
2.4. Assistência ambulatória
2.4.1. Consulta externa
Consulta de Internamento Assistência em Ambulatório
Psiquiatria Psicologia Fisiatria Dor Psicogeriatria Outras
Total
Sexo H M H M H M H M H M H M H M
Nº de Primeiras Consultas 32 61 7 39 39 100 Nº de Consultas Sucessivas 6 61 7 17 13 78
Total de Consultas 38 122 0 0 0 0 0 0 14 56 0 0 52 178
Nº de Doentes consultados no ano
Consulta Externa
Assistência em Ambulatório Psiquiatria Psicologia Fisiatria Dor Psicogeriatria Outras
Total
Sexo H M H M H M H M H M H M H M
Nº de Primeiras Consultas 29 36 8 19 37 55 Nº de Consultas Sucessivas 19 89 13 6 23 25 112
Total de Consultas 48 125 13 0 0 0 0 0 14 42 0 0 62 167
Nº de Doentes consultados no ano
15
2.4.2. Programas em ambulatório
Assistência em Ambulatório
Nº de intervenções em doentes em ambulatório
Nome de Programa Enfermagem Serviço Social
Terapia Ocupacional
Fisioterapia Psicologia
Total de Intervenções
"Samaritano" 70 30 70 170
0
0
Total 70 0 30 0 70
16
Capítulo 3: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE OUTRAS INTERVENÇÕES
3.1. Formação e estágios
3.1.1. Formação
Formação Programas de Formação Realizados em 2012
Temática
Formação Básica de Identidade Institucional
Prevenção e Controlo das Doenças
Cardiovasculares – Obesidade
Prevenção e 1º
Socorros Geriatria
Aprender a Cuidar
Cuidar de Incontinentes
Implementação dos Sistemas de
Gestão da Qualidade
Planos Individuai
s de Intervenção -PII
Certificação para Gestão de Qualidade e
Procedimentos
Ser Idoso
Área de formação
347 720 720 347 720 347 720 370 720
Destinatários
Técnicos, irmãs, Emp Manut.,
Enc.Sector, AJ.Enf., AJ.
Ocup, Monitoras, trab. Ag
7 Enc setor, 2 Monitoras/Aj
Ocup.
9 Aj Enfermaria
1 Enc. setor
Aj. Enfermaria
Aj. de Enfermaria
Ajudantes de Ocupação Fiel de
Armazém
Técnicos, irmãs, Emp Manut., Enc.Sector, AJ.Enf., AJ.
Ocup, Monitoras, trab.
Ag
Técnicos e
Voluntários
Enc. Sector Aj. de
Enfermaria
Aj. Enfermaria
Enfermeiros
Nº de Sessões
3 3 4 1 1 1 1 1 1
Nº de Horas de formação
24 24 28 4 2 4 4 8 7
Nº total de Formandos
79 10 10 32 74 218 16 202 12
Volume de Formação (horas x
formandos)
1896 240 280 128 148 872 64 1616 84
Avaliação da satisfação de formandos (sim ou não)
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
17
3.1.2. Estágios
Estágios Estágios Realizados em 2012
Área de estágio
723-Enfermagem em Saúde Mental
723-Enfermagem Especialização
723-Enfermagem do Idoso e Geriatria
723-Enfermagem em Saúde Mental
722-Terapia Ocupacional
722-Terapia Ocupacional
722-Terapia Ocupacional
722-Psicologia
722-Psicologia
722-Fisioterapia
722-Fisioterapia
722-Termalismo
722-Apoio Psicossocial Nível IV
Nº de Estagiários
56 1 38 8 4 7 5 2 1 10 2 2 3
Entidade de origem
Escola Superior
de Enfermagem de Coimbra
Escola Superior
de Enfermagem de
Coimbra
Escola Superior
de Enfermagem de Coimbra
Instituto Piaget
Escola Superior Tecnologias da Saúde do
Porto
Escola Superior
de Saúde
de Leiria
Escola Superior
de Saúde
de Leiria 3º e 4 º Ano
Instituto
Miguel
Torga
Faculdade de
Psicologia e de Ciências
da Educação da
Universidade de Coimbra
Escola Superior de
Saúde de
Leiria
Escola Superior de
Saúde de
Leiria 3º Ano
Colégio Bissaya Barreto
Escola Secundária
Fernando
Namora
Nº de Horas
totais de estágio
175H 480H 175H 192H 306H 29H20M 219H 420H 525H 35H 175H 140H 204H40
M
Trabalhos de estágio publicados (Sim ou
Não)
Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não
Estágio compartici
pado p/Entidade (Sim ou
Não)
Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não
Avaliação da
satisfação de
estagiários
(sim ou não)
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
18
3.2. Atividade científica – Estudos de investigação
3.2.1 Realizados no centro
Departamento Nome do trabalho Tema central Número de profissionais
envolvidos
Horizonte Projecto de Estimulação
Cognitiva 9 Enfermeiros envolvidos
Unidade 02 Sta. Isabel
Passeios Terapêuticos Projecto de estimulação
Cognitiva, Social e Sensorial 9 Enfermeiros envolvidos
Fisioterapia
Promoção de Saúde na
população idosa – Tema para
tese de mestrado
Promoção da saúde e
funcionalidade em idosos
com incapacidade cognitiva
institucionalizados
1 Fisioterapeuta
3.2.2 Em colaboração com o centro
Entidade externa Nome do trabalho Tema central Profissionais envolvidos
Ordem dos Enfermeiros Guia Orientador de Boas
Práticas
Prevenção de Sintomatologia
Depressiva e
Comportamentos da Esfera
Suicidária
Enf.ª Rosa Simões
(co-autora)
19
3.3. Participação em atividades científicas e académicas
3.3.1. Atividades Científicas e Académicas
Evento Científico
XI
Congresso
de
Psiquiatria
de S. João
de Deus
I Encontro
Intern.
Enferma-
gem de SM
XV
Jornadas
de Saúde
Mental
do
Algarve
III
Congresso
Int. Gestão
Feridas
Comple-
xas
XXIV
Encontro
Nacional
Pastoral
da Saúde
III
Congresso
de
Investiga-
ção em
Enferma-
gem Ibero-
Americano
II
Workshop
de Saúde
Mental
I Encontro +
Contigo
XI Escola
de Feridas -
2012
Dia
Mundial de
Saúde
Mental -
Workshop
Congresso
Internacio-
nal
Desafios
em
Enferma-
gem 2012
Área de Intervenção
Saúde Mental e Psiquiatria
Saúde Mental e Psiquiatria
Saúde Mental e Psiquia-tria
Feridas Pastoral da Saúde
Saúde Pública
Saúde Mental e Psiquiatria
Saúde Pública
Feridas Saúde Mental e Psiquiatria
A Demografia e a Saúde
Tema
Qualidade em Saúde Mental - Cuidar com Saber e Humanida-de
Modelo de Intervenção em meio escolar + Contigo
Regresso ao Futuro
Feridas Comple-xas: uma aborda-gem prática
Cuidados de Saúde, lugar de esperan-ça
Prevenção da Depressão
Realidades e perspecti-vas
Identidade com a comunica-ção designada por "Formação"
Investiga-ção em Feridas
Lançamen-to do Guia Orientador de Boas Práticas
Cuidar de idosos: informação e decisão
Total
Nº Posters apresenta-dos
5 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 6
Nº de Comunica-ções apresenta-das
1 1 1 0 0 2 1 1 0 1 1 9
3.3.2. Formações externas com a colaboração de profissionais do Centro
Formações Externas
Entidade Arbora & Ausonia, SL
Josonh Diversey Irmãs
Hospitaleitas - Sede
Total de Formações
Área de Intervenção 720 869 347
Tema Cuidar de Incontinentes HACCP - Rastreabilidade Manual de
Procedimentos de Arquivo
Nº de Formações 1 1 1 3
Nº de Horas de formação 2 8 2
Nº total de Formandos 74 16 20
Volume de Formação (horas x formandos)
148 128 40
20
3.4. Voluntariado
3.4.1. Atividades
Voluntariado Pastoral da Saúde Acompanhamento
atividades vida Atividades
Socioculturais Atividades Lúdicas Total
Nº Intervenções de Voluntários
2 1 8 11 22
Incremento do bem-estar físico e psicológico do utente
Desenvolvimento das aptidões pessoais e sociais
Desenvolvimento das aptidões pessoais e sociais
Aumento do enriquecimento pessoal através da partilha e troca de experiências
Fortalecimento de laços de amizade
Adotar um estilo de vida mais saudável quanto aos hábitos alimentares
Aumento da auto-estima, autonomia, confiança e iniciativa do cliente/utente
Fortalecimento de laços de amizade
Melhoria das relações interpessoais
Desenvolvimento (cognitivo, motor e social)
Melhoria do intercâmbio entre voluntários e clientes/utentes
Proporciona uma sensação de paz e de tranquilidade
Melhoria da Qualidade de Vida
Melhoria das relações interpessoais através do convívio e da socialização
Aumenta o equilibro, emocional, cognitivo, social, mental e o seu enriquecimento cultural.
Melhoria das relações interpessoais através do convívio e da socialização
Redução dos níveis de ansiedade e de stress
Incremento do potencial criativo, expressivo e imaginativo dos Clientes/utentes
Benefícios Obtidos
Incremento da recuperação dos clientes/utentes
Total de Voluntários 11
Nº de Reuniões de Equipa 4
21
3.4.2. Temas formativos
3.5. Pastoral da Saúde
Programas Evangelização Celebração Acompanhamento
Destinatários
Doentes Colaboradores Familiares Voluntários
Doentes Colaboradores Familiares Voluntários
Doentes Familiares
Nº de Participantes Doentes
• Catequese
240
• Advento • Quaresma • Sac Rec mensal • Sagrada Comunhão
Unidades • Outras Celebrações • Peregrinação FH
200 200 50
27
200 73
• Em curto internamento, média de participantes por sessão semanal
• Acompanhamento individual, com documentos
• Acompanhamento de forma espontânea, quase diário, às doentes em curto internamento e alguns familiares
20
15
Colaboradores
• Identidade Institucional
• Mensagem Papa Dia Mundial Doente (DMD)
• Mens Papa Quaresma
79
75
65
• Retiro • Pereg. FH • Advento • Quaresma
41 82 90 90
Temas Formativos
Formação Profissional
Planos Individuais de Intervenção
Práticas para um Sistema de Gestão Identidade Institucional
Coaching para a Intervenção Social
Indicadores
Índice satisfação dos voluntários em relação às
ações de formação. Tx de Aproveitamento.
Custo hora Formando/formador. Nº de ações realizadas. Taxa participação em atividades formativas
Índice satisfação dos voluntários em relação às ações
de formação. Tx de Aproveitamento.
Custo hora Formando/formador. Nº de ações realizadas. Tx de participação em atividades formativas
Índice satisfação dos voluntários em relação às ações
de formação. Tx de Aproveitamento.
Custo hora Formando/formador. Nº de ações realizadas. Tx de participação em atividades formativas
Índice satisfação dos voluntários em relação às
ações de formação. Tx de Aproveitamento.
Custo hora Formando/formador. Nº de ações realizadas. Tx de participação em atividades formativas
nº de participantes
1 4 4 4
nº de sessões formativas
1 1 3 1
nº total de horas de formação
4 8 24 6
22
Familiares
• Identidade Institucional
• Dia Mundial Doente
1
60
• Retiro • Pereg. FH • Dia Mundial Doente • Natal dos Doentes
2 8
90 50
• Acompanhamento de forma espontânea, quase diário, a alguns familiares das doentes de curto internamento
Voluntários • Identidade Institucional
2
• Retiro • Peregrinação FH
1 3
Avaliação Qualitativa
As Catequeses semanais dirigidas às doentes são muito frutíferas: . Mensagem de evangelização que cada uma recebe; . Cuida-se a disciplina (que se imprime ao grupo em algumas Unidades). . A alegria que vão manifestando à medida que as sessões se vão desenvolvendo longo do ano. . Participação mais frequente e cuidada nas celebrações dos Sacramentos. . São trabalhosas pelo facto de algumas resistirem a participar. Com a perseverança, acompanhamento e experimentando a dinâmica das sessões, aderem com gosto.
Nas doentes destacamos as celebrações dos dois tempos fortes litúrgicos; a Via-sacra encenada, e outras celebrações em louvor a Nossa Senhora. O retiro dos Colaboradores, que se realiza desde 2004, acontece cada vez mais como uma experiência de Deus em profundidade. É a celebração que mais impacto tem nos Colaboradores, que entra de uma forma muito forte na sua vida de cristãos. Desde que se iniciou a celebração do DMD aberto aos familiares, estes aderem em grande número e participam em todas as actividades do Dia. Podemos ainda destacar o grande número de colaboradores que aprecia e tem gosto em participar na Peregrinação Hospitaleira
O acompanhamento das doentes processa-se através de documentos enviados pela Sede, elaborados pela equipa provincial. Há, também, encontros pessoais, quase diários, com doentes em curto internamento e uma vez por semana em grupo, com participação assídua.
Constituição Da Equipa
A equipa é constituída por 9 elementos, entre eles o Padre Capelão, uma Irmã, cinco colaboradores e um familiar
Acções de Formação
Identidade Institucional, organizada pela Sede, realizada ao longo de três dias consecutivos
Reuniões de equipa
Está programada uma reunião com toda a equipa na primeira segunda-feira de cada mês. Realizaram-se duas sessões de programação e avaliação do ano; três sessões com os colaboradores que, nas unidades, estão presentes nas catequeses das Doentes; duas reuniões sobre a Família com a presença de alguns elementos da equipa e o presidente da Associação “Dar Voz”.
23
3.6. Comissão de Ética Não se deu qualquer reunião da Comissão de Ética, na medida em que ficou proposta a criação de uma CE única e, geograficamente, mais abrangente para os Centros de Assumar, Braga, Condeixa-a-Nova e Guarda, pelo que aguardamos a sua efectivação.
3.7. Parcerias, protocolos
Parcerias e Protocolos
Docência Investigação Apoio social Melhoria e qualidade dos
cuidados Outras
Designação Estágios curriculares Guia Orientador de Boas Práticas
Hospitalidade Solidária "Samaritano"
Destinatários
Alunos de Enfermagem, Psicologia, Terapia Ocupacional e Fisioterapia
Utilizadores do Guia da Ordem de Enfermeiros
5 agragados familiares do Concelho de Condeixa-a-Nova
Doentes dos Concelhos de Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure
Formalizado Sim Não Sim, inserido no protocolo da Rede Social
Não. Os contactos foram realizados no âmbito das Redes Sociais de todos os Concelhos
Benefícios obtidos
Alunos mais conscientes da realidade e da exigência do potencial trabalho
Participação activa de enfermeira do quadro, participando como co-autora do guia
Sensibilidade pelos mais excluídos; estar inserido na Rede Social de Condeixa-a-Nova
Uma rede de cuidados prestados pelo Centro mais alargada, com contacto ao domicílio; novos internamentos de utentes da região
3.8. Associação de Familiares e Amigos
Principais Intervenções
Voluntariado Ludico-
recreativas Organização de
Eventos Outras
Objectivo(s)
Proporcionar momentos de lazer e convívio entre utentes
e familiares
Sensibilizar e motivar os familiares e amigos dos utentes para que
os visitem e/ou contactem sempre
que possível
Sensibilizar a comunidade local
para a área da saúde mental através da participação nos eventos realizados pela rede social do
concelho de Condeixa
Destinatários Utentes e Famílias Utentes e Famílias Comunidade Utentes
e Famílias
24
Nº Participantes 550 82 44
Benefícios obtidos Bem estar e qualidade de vida para utentes e
familiares
Bem estar e qualidade de vida para utentes e
familiares
Diminuição do estigma associado à
doença mental
Nível de Adesão
Dar Voz Ano 2011
Ano 2012
Nº Associados 176 189
25
3.9. Resenha histórica
Mês Dia Actividades mais relevantes (máximo de 3)
Janeiro 1 Celebração do Dia Mundial da Paz e da Juventude Hospitaleira
11 Celebração do Dia Mundial do Doente
17 Festa de Carnaval, com desfile nas ruas de Condeixa-a-Nova Fevereiro
23 a 25 Participação no Congresso de Psiquiatria e S. M. Ordens Hospitaleiras
4 Festa da Páscoa: visita pelas Unidades com distribuição de amêndoas Abril
5 Festa da Páscoa, com a visita de alguns familiares
5 Participação do rancho Rosas Sta. Isabel na CSBJ, Braga (Encontro Danças e Cantares) Maio
31 Comemoração do aniversário da Congregação
16 Festa das Marchas Populares, Aniversário da Dar Voz
21 Peregrinação a Fátima da Família Hospitaleira Junho
28 Actuação grupo das marchas no Parque Verde de Condeixa-a-Nova
1 Início do acolhimento de utentes do antigo CHPC Hospital do Lorvão
19 a 24 Participação na Expo-Condeixa 2012, em parceria com a Associação “Dar Voz” Julho
21 Recepção de camas articuladas, gentilmente oferecidas pela Ordem de Malta
1 Visita do Conselho de Administração do CHUC
1 a 29 Apoio à Sta. Casa da Misericórdia de Condeixa-a-Nova na área das refeições Agosto
8 Reportagem para o jornal “Público”
Setembro 12 Workshop sobre Coaching nas IPSS
11 Participação nos trabalhos do XX Capítulo Provincial
18 Participação nas jornadas sobre Envelhecimento Activo, da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova
Outubro
26 Visita à QPR da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra - APCC
16 Visita da APCC com convidados de Itália, Holanda e Escócia, participantes no II Encontro Internacional de Agricultura Social, subordinado ao tema “Agricultura Social - Redes de Sustentabilidade” Novembro
19 a 28 Hospitalid’Arte
3 Abertura da Exposição de Natal
8 e 9 Participação da CSRSI nas festas da localidade de Venda da Luísa (Rancho e exposição de trabalhos das utentes)
Dezembro
15 Festa de Natal
26
3.10. Acontecimentos significativos • Celebrações
É importante referir a participação de utentes, de familiares, de colaboradores em todas
as festividades da liturgia, referindo apenas, como exemplo, as celebrações da Páscoa e
do Natal, as festas dos Santos patronos de cada uma das Unidades, o Dia Mundial do
Doente e da Saúde Mental, para além da participação nas celebrações enquadradas na
Peregrinação da Família Hospitaleira a Fátima.
• Visitas
Das visitas mais significativas com as doentes, referimos apenas algumas: passeio ao
Porto no mês de Maio; ao Algarve, em Junho; “Viver a praia – 2012”, em Julho, na
Figueira da Foz; visita ao Zoo da Maia, em Agosto; visita às iluminações de Natal, Porto,
em Dezembro.
Para além do mais, há que referir a participação nos XV Encontros de Jogos
Tradicionais, na Clínica Psiquiátrica de S. José, em Lisboa; e no I Seminário de Ética, na
Casa de Saúde da Idanha, Belas – Sintra.
Capítulo 4: SÍNTESE AVALIATIVA
4.1. Áreas Temáticas – Cumprimento de objetivos e ações - Plano de Gestão
Área Temática Previsão (nº) Cumpridos (nº) Eficácia Cumprimento (%)
Objetivos (1) Ações (2) Objetivos (3) Ações (4) Objetivos = (3)/(1) Ações = (4)/(2)
Identidade e Cultura Hospitaleira 4 7 3 4 75% 57% Organização e Gestão 4 10 3 8 75% 80% Assistência Hospitaleira 7 15 7 15 100% 100%
Recursos Humanos 7 13 5 11 71% 85% Gestão Económico-Financeira 5 10 4 9 80% 90%
27
Comunicação Interna e Externa 3 4 2 3 67% 75%
Total / Média 26 41 22 38 85% 93%
4.2. Avaliação sintética por cada uma das Áreas Temáticas
Área Temática Avaliação
Identidade e Cultura Os objectivos da área foram quase atingidos, ficando aquém do perspectivado na medida em que foi difícil organizar uma equipa com as competências adequadas para a realização de um guião de estudo adequado, para se poder aferir da qualidade da integração no centro dos critérios da Carta de Identidade Institucional. Os colaboradores que estariam previstos para integrar o grupo de trabalho estiveram envolvidos em muitos outros projectos, limitando-os no tempo disponível para a boa prossecução destas actividades. De resto, tal como estava previsto, o grupo de leigos hospitaleiros, depois de um início do ano mais atribulado, conseguiu organizar as suas actividades, a ponto de se fazerem as reuniões de grupo e de contactarem outros elementos com vontade de participar no grupo. Ficou a promessa de um maior desenvolvimento durante o ano de 2013.
Organização e Gestão Apesar de não ter sido possível atingir os objectivos na sua totalidade, importa referir que uma das acções não conseguidas estava ligada à utilização e exploração do processo clínico digital. Em virtude de não ter sido possível disponibilizar o programa aos Centros, o objectivo não foi atingido. Por outro lado, no campo da gestão documental, muito do trabalho foi sendo realizado ao longo do ano mas, só a partir do mês de Dezembro, é que o espaço destinado a receber todo o arquivo do Centro iniciou as obras de adaptação.
Assistência Hospitaleira Para se consolidar o modelo assistencial hospitaleiro, foram programadas e realizadas em sintonia com o Programa para a Certificação de Qualidade varias reuniões técnicas a nível das Unidades, onde se avaliou o Plano de Actividades da Unidade e onde se monitorizaram as acções programadas e se implementaram acções de melhoria. A elaboração dos PII foi conseguida quase na sua totalidade. O projecto “Samaritano”, criado para responder de uma forma integrada e actual às necessidades e emergências da sociedade, ligado à área da saúde comunitária e apoiado pelo Alto Comissariado para a Saúde (ACS), decorreu ao longo do ano, tendo ficado programada a sua continuidade até ao final de
28
2013. Consolidou-se a integração da Pastoral da Saúde nas equipas das Unidades, conseguindo desenvolver programas de actividades e retiros com as doentes, com as famílias, com os voluntários e com os próprios colaboradores. Tal como nos anos anteriores, com o objectivo de assumir e potenciar a docência e investigação como parte integrante do modelo assistencial hospitaleiro, foram aceites e acompanhados vários alunos de instituições das Regiões Norte e Centro do país, em ensinos clínicos de diversas áreas profissionais – enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia. Salientamos a participação activa de vários colaboradores em diversos eventos, uns proporcionados pelo IIHSCJ e, outros, por variadíssimas instituições, nomeadamente em Jornadas e em Congressos, tal como referimos no capítulo anterior deste documento.
Recursos Humanos O Plano de Formação traçado para o ano de 2012 foi cumprido embora algumas acções previstas terem sido substituídas por outras, que se consideraram com maior pertinência. Por conseguinte, houve a necessidade de ajustar o Plano de Formação ao longo dos 12 meses pelo facto de terem surgido acções organizadas pela Sede do Instituto não programadas inicialmente e que foram orientadas para o nosso Centro, para a Casa de Saúde Bom Jesus e para a Casa de Saúde Bento Menni. Estas acções de formação decorreram na CSRSI, onde se pôde organizar toda a logística inerente a este tipo de processos devido à sua localização geográfica. Para além disso, encontraram-se dificuldades para a candidatura ao programa POPH, já que não foram abertas áreas susceptíveis de receber apoio financeiro onde pudessem ser enquadradas as necessidades formativas dos colaboradores da CSRSI.
Gestão Económica e
Financeira
Tal como em 2011, os objectivos traçados e relacionados com a diminuição do Prazo Médio de Recebimentos (PMR) não foram atingidos. O movimento de agrupamento de hospitais no CHUC Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, iniciado em 2011, tornando-o no maior hospital do país, o início da assistência a doentes do antigo Hospital do Lorvão, motivando um aumento do número de utentes na CSRSI, etc., resultou num contínuo adiamento dos recebimentos da nossa facturação. Contudo, a ARS Centro, seguindo uma política de gestão mais cuidada, conseguiu encurtar o seu prazo de pagamentos, fazendo com que, no global, o nosso prazo médio de recebimentos descesse dos 116 dias, registados em 2011, para 113 dias em 2012. A boa gestão de camas possibilitou a obtenção de uma taxa de ocupação muito próxima dos 100%. Salientamos que a partir do mês de Julho, a CSRSI passou a ter uma lotação de 410 camas, fruto do acordo firmado com a Administração Central dos Sistemas de Saúde – ACSS, para o acolhimento das quase 30 doentes do antigo Hospital do Lorvão, referido atrás.
29
Importa referir que continuamos, contudo, a sentir enormes dificuldades para que os doentes a internar possam fazer-se acompanhar do Modelo de Referenciação Externa, antes conhecido como P1. Implica, por isso, um conjunto de camas de curto internamento quase sempre vazias. A resolução que propomos passa por uma alteração do número de camas afecto ao CI, fazendo aumentar o número afecto ao médio e longo internamentos.
Comunicação Interna e
Externa
A nova Identidade Corporativa proporcionou uma nova imagem e, consequentemente, uma alteração no layout dos folhetos, dos prospectos, da sinalética e dos documentos oficiais do Centro. Os elementos identificativos na CSRSI foram progressivamente alterados, tendo sido adoptada a nova imagem corporativa na sinalética exterior. Contudo, ainda ficaram por alterar a informação de identificação da CSRSI, mesmo na entrada da Quinta dos Silvaes. Os anúncios/folhetos informativos criados foram cuidadosamente trabalhados, no sentido de se conseguir uma fidelidade ao que está estabelecido para toda a Congregação. Foram efectuados contactos no sentido de se publicarem documentos sobre as actividades do Centro, os programas e projectos desenvolvidos pelas utentes da CSRSI na Expo-Condeixa.
30
Capitulo 5: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
5.1. Objetivos da Qualidade
Os objetivos da qualidade foram ajustados para o período de exercício seguinte, sendo
o plano datado e assinado, entrando em vigor à data da sua aprovação
Para 2012 foram delineados 36 objetivos, dos quais foram atingidos 23,
correspondendo a 63% de concretização dos objetivos estabelecidos.
Com base nos resultados de 2012, foram redefinidos os objetivos e estabelecidas novas
metas para o ano de 2013. Os objetivos para o ano de 2013 serão monitorizados de
acordo com a calendarização prevista (monitorização quadrimestral e anual).
Mediante os resultados da monitorização serão delineados planos de ação para
eventuais desvios.
5.2. Resultados da avaliação da satisfação dos utentes e partes interessadas
No âmbito do processo de implementação do Sistema de Gestão da Qualidade,
avaliamos a satisfação de todas as partes interessadas, relativamente aos serviços
prestados pela Casa de Saúde Rainha Santa Isabel.
Após a análise do tratamento dos dados dos questionários de satisfação de 2011,
foram despoletadas ações de melhoria, conforme se pode verificar:
� Acesso à Informação;
� Confidencialidade;
� Privacidades;
� Atendimento Médico e outros técnicos;
� Ambiente de trabalho na Casa de Saúde / Promoção e estímulo do trabalho em
equipa;
� Ajuda, colaboração e cooperação entre todos os colaboradores;
� Correção e justiça na avaliação de desempenho;
31
� Remuneração, regalias e benefícios atribuídos pela instituição;
� Reconhecimento da dedicação, esforço e trabalho realizado;
� Atendimento médico; Esclarecimento e participação no plano terapêutico;
� Envolvimento nas atividades desenvolvidas na Unidade / Instituição;
� Atendimento dos outros técnicos;
� Esclarecimento e envolvimento no plano terapêutico;
� Acolhimento e informações no Serviço de Admissões.
Em 2012 foram entregues novamente questionários às partes interessadas, (utentes de
longo internamento, curto e médio internamento, colaboradores, entidades parceiras e
financiadoras, familiares/pessoa significativa) para que nos pudessem avaliar. Deste
modo pretendemos observar os pontos fortes e os pontos a melhorar, podendo assim
avaliar o desempenho do Centro na perspetiva das partes interessadas.
Passamos a apresentar os resultados globais da avaliação da satisfação 2012 das partes
interessadas:
Profissionais
1%
1%
1%
1%
1%
0%
1%
0%
0%
0%
1%
0%
2%
0%
0%
0%
1%
0%
1%
0%
4%
6%
3%
2%
1%
5%
7%
2%
6%
5%
1%
5%
0%
1%
4%
3%
63%
77%
64%
72%
66%
75%
67%
77%
80%
66%
59%
61%
49%
84%
76%
75%
77%
54%
35%
22%
31%
21%
30%
23%
31%
18%
12%
32%
34%
34%
48%
11%
24%
24%
18%
43%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1. Valores e princípios assistenciais da Instituição
2. Inovação e melhoria contínua na Instituição.
3. Evolução profissional desde que trabalha na Instituição.
4. Ambiente de trabalho na Instituição.
5. Forma como a sua chefia direta planeia consigo o trabalho a executar.
6. Esclarecimento que lhe é prestado acerca do que a Instituição pretende alcançar com o seu
trabalho.
7. Grau de colaboração entre si e os seus colegas.
8. Apoio que lhe é prestado em situações de mudança no trabalho.
9. Discussão em equipa de problemas no trabalho.
10. Grau de realização pessoal com o seu trabalho.
11. Reconhecimento pela chefia direta quando executa bem o seu trabalho.
12. Avaliação do seu desempenho profissional.
13. Relacionamento com os utentes e respetivos familiares.
14. Possibilidade de expressar livremente as suas opiniões e fazer sugestões.
15. Disponibilidade dos equipamentos necessários para desenvolver a sua atividade.
16. A sua participação na melhoria permanente da instituição.
17. Formação que lhe é proporcionada para o desenvolvimento das suas competências
profissionais.
18. De uma forma geral qual o seu grau de satisfação com a instituição?
Muito Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
32
Do total de colaboradores inquiridos 97% estão muito satisfeitos ou satisfeito com a
Instituição que desempenha na Casa de Saúde Rainha Santa Isabel, sendo que 3%
estão insatisfeitos, conforme o gráfico apresentado anteriormente, no ponto 18.
Após a análise do gráfico anterior elaborou-se o seguinte quadro, com os pontos fortes
e os pontos a melhorar.
Utentes de Longo Internamento
Em termos gerais de satisfação verifica-se que 61% dos utentes de longo internamento
estão muito satisfeitos com os serviços que lhes são prestados pela CSRSI e apenas 1%
referem que estão insatisfeitos.
Pontos Fortes Pontos a Melhorar
Esclarecimento que lhe é prestado acerca do que a Instituição pretende alcançar com o seu trabalho.
Ambiente de trabalho na Instituição.
Disponibilidade dos equipamentos necessários para desenvolver a sua atividade
Discussão em equipa de problemas no trabalho.
A sua participação na melhoria permanente da instituição
Reconhecimento pela chefia direta quando executa bem o seu trabalho
33
Após a análise dos resultados das questões constantes do questionário entregue
elaborou-se o seguinte quadro, com os pontos fortes e os pontos a melhorar.
Familiares/Pessoa Significativa dos Utentes de Longo Internamento De uma formal geral os familiares/pessoa significativa dos utentes de longo
internamento 100% referem estar muito satisfeito e satisfeito (78% e 22%
respetivamente).
Após a análise dos resultados das questões constantes do questionário entregue
elaborou-se o seguinte quadro, com os pontos fortes e os pontos a melhorar.
Pontos Fortes Pontos a Melhorar
Atendimento das ajudantes de enfermaria Atendimento espiritual
Conforto e comodidade dos quartos (temperatura, ruído, instalações, etc.)
Conhecimento das atividades/eventos realizados na Instituição
Contributo da Instituição para a melhoria da sua qualidade de vida
34
Utentes de Curto e Médio Internamento
27%
1%
72%Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
A apresentação dos resultados, estão expostos com dois tipos de resultados,
graficamente, devendo-se ao facto de uns utentes terem preenchido modelos
diferentes de questionários.
Pontos Fortes Pontos a Melhorar
Atendimento de enfermagem Informação disponibilizada sobre os direitos e deveres dos utentes
Atendimento das ajudantes de enfermaria Conhecimento das normas de funcionamento da Instituição
Atendimento dos serviços administrativos
35
Analisando os dois gráficos, através de uma média, verificamos que 69% dos utentes de
curto e médio internamento estão muito satisfeitos e 30% satisfeito com os serviços
prestados pela CSRSI.
Após a análise dos resultados das questões constantes do questionário entregue
elaborou-se o seguinte quadro, com os pontos fortes e os pontos a melhorar.
Familiares/Pessoa Significativa dos Utentes de Curto e Médio Internamento
Pontos Fortes Pontos a Melhorar
Atendimento médico Respeito pelas suas decisões/opiniões e reclamações
Atendimento de enfermagem Qualidade da alimentação
Atendimento de outros técnicos Acolhimento e informações dadas no momento de admissão
1%
78%
1%
20%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
36
Como se pode ver anteriormente os resultados, são expostos em dois tipos de
resultados, graficamente, deve-se ao facto de uns familiares/pessoa significativa dos
utentes de curto internamento terem preenchido um modelo que ainda não se
encontra codificado e outros preenchido o MOD.62.01, esta diferença de questionário
deve-se ao facto de modelo sem código ter sido o questionário de experiencia (piloto),
mas após um ano de implementação chegou-se à conclusão que havia algumas
questões em falta que não respondiam a certos requisitos impostos na Norma EQUASS,
daí surgir o MOD.62.01 reestruturado.
Analisando os dois gráficos, através de uma média, verificamos que 80% dos
familiares/pessoa significativa dos utentes de curto e médio internamento estão muito
satisfeitos e cerca de 18% satisfeitos com os serviços prestados pela CSRSI aos seus
familiares.
Após a análise dos resultados das questões constantes do questionário entregue
elaborou-se o seguinte quadro, com os pontos fortes e os pontos a melhorar.
Pontos Fortes Pontos a Melhorar
Atendimento de enfermagem Respeito pelas suas decisões/opiniões e reclamações
Atendimento das ajudantes de enfermaria Qualidade da alimentação
Respeito e salvaguarda dos direitos por parte dos profissionais de saúde
Acolhimento e informações dadas no momento de admissão
37
Entidades Parceiras
De uma forma geral as entidades parceiras que responderam aos questionários
encontra-se muito satisfeita com a sua Parceria com a CSRSI.
No que diz respeito às entidades financiadoras não obtivemos quais quer tipo de
resposta aos questionários de avaliação de satisfação que lhe foi enviado via correio.
Serão delineadas estratégias para conseguir este feedback por parte de entidades
financiadoras.
2011 2012
Questionário Entidades Parceiras
67%
67%
67%
100%
100%
33%
33%
33%
100%
100%
100%
100%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1. Facilidade e disponibilidade de
comunicação com a Instituição
2. Clareza da definição dos objectivos da
parceria
3. Envolvimento em eventos relevantes do
Centro
4. Conhecimento da missão e projectos do
Centro
5. Avaliação conjunta do grau de
concretização dos objectivos estabelecidos
6. Cumprimento das responsabilidades e
compromissos da parceria
7. Resposta da instituição às sugestões de
melhoria
8. Conhecimento sobre o desempenho da
Instituição
9. De uma forma geral, qual o seu grau de
satisfação com a parceria?
Nada Satisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
23%
38%33%
8% 10%
31%23%
77%
62%67%
92% 90%
69%77%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1.
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5.
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Muito Satisfeito
Satisfeito
Pouco Satisfeito
Nada Satisfeito
38
Comparando o ano de 2011 com 2012 podemos observar que de uma forma geral
houve uma melhoraria nos resultados.
5.3. Resultados dos Planos Individuais de Intervenção
Foi solicitado, às várias unidades de internamento, um levantamento da taxa de
cumprimento dos planos individuais de intervenção (PII´S).
Unidade 01 – Sagrado Coração de Jesus
Esta unidade não apresentou quais quer resultados em relação à taxa de cumprimento
dos planos individuais de intervenção (PII).
As causas da não apresentação dos resultados estão identificadas e estão a ser
analisadas pelo Concelho de Direção.
Unidade 02 – Santa Isabel
Todos os PII Monitorizados foram realizados no modelo anterior ao modelo codificado
e sem apoio da matriz posteriormente divulgada. Deste aspeto advém o fato de não
existirem domínios identificados nos PII;
Todos os PII foram realizados segundo uma visão orientada pelos modelos de Planos
de Cuidados, com uma visão holística e integral da pessoa, com levantamento de todas
as necessidades/problemas e formulação de objetivos gerais e específicos direcionadas
as todas essas necessidades/problemas. Daí o elevado número de objetivos gerais e
específicos e a dificuldade na sua monitorização – concretizada cerca de um ano
depois, contrariamente ao descrito no procedimento;
Foram delineados 551 Objetivos Específicos, sendo que destes 280 foram totalmente
atingidos (TA), 190 parcialmente atingidos (PA) e 81 não atingidos (NA);
Todos os objetivos delineados são da responsabilidade dos técnicos, dado as utentes
não reunirem condições para assumir a responsabilidade destes;
39
Unidade 03 - S. José
No que referente à monitorização dos objetivos traçados, verificando-se que a sua
maioria foi totalmente atingido 82,6% (n=479), 14,7% (n=85) foi parcialmente atingido
e 2,8% (n=16) não atingido.
Nos casos em que os objetivos foram parcialmente atingidos, verificou-se a
necessidade de prolongar o tempo de internamento, com reformulação dos planos
terapêuticos, de forma a atingir totalmente os objetivos delineados. Relativamente aos
seis PII´s elaborados nos quais 16 objetivos não foram atingidos, verificou-se um
relacionamento com casos de demência onde é evidenciada elevada deterioração
40
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Nº de objetivos
Estado Mental
Funcionalidade/Autonomia Sono
Adesão Terapêutica
Interacção Sociofamiliar
Saúde FisicaDuplo
Domínios
Distribuição dos objetivos pelos Domínios
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Nº de objetivos
Totalmente atingido Parcialmente atingido Não atingido
Categorias
Monitorização dos objetivos atingidos
cognitiva e do comportamento, com implicações aos vários níveis do funcionamento
global.
Quando se pretendeu avaliar os problemas identificados segundo o domínio,
constatou-se que o domínio Estado Mental foi o mais frequente com 82.78% (n=149).
Seguindo-se os domínios Funcionalidade/Autonomia e Sono com 5% cada (n=9),
respetivamente. As necessidades/problemas que constam nos domínios Saúde Física,
Interação Sociofamiliar e Adesão Terapêutica foram assinalados numa totalidade de
seis PII’s, com uma percentagem de 1.11% cada.
41
Unidade 04 - B. Menni
Os objetivos gerais dos distintos domínios foram monitorizados como totalmente
atingidos (TA), parcialmente atingidos (PA) e não atingidos (NA), tendo sido 28
objetivos totalmente atingidos (TA), 67 objetivos parcialmente atingidos (PA) e 1
objetivo não atingido (NA), pelo que procedeu-se à devida fundamentação dos
objetivos que foram parcialmente atingidos (PA) e não atingidos (NA).
42
Unidade 05 - S. João de Deus
A unidade 05 de São João de Deus informou que no período compreendido entre 01
de Novembro de 2011 30 de Abril de 2012 não efetuou os PII´s referentes às pessoas
assistidas da sua unidade, sendo os motivos para esta situação o facto, de que estaria a
ser preparada uma matriz idêntica para todas as unidades, e que seria esta a ser
implementada.
Após reunião com elementos da equipa da Qualidade ficou esclarecido que se deveria
continuar com a reavaliação e execução dos PII´s como até essa altura.
Após este esclarecimento retomaram-se a realização dos PII´s, segundo os
procedimentos instituídos na Casa de Saúde Rainha Santa Isabel.
No período compreendido entre 01 de Novembro de 2011 e 30 de Abril de 2012 foram
elaborados PII´s às pessoas assistidas existentes na unidade 05, São João de Deus (SJD)
e realizada a respetiva reavaliação.
No que se refere à monitorização dos objetivos traçados, verificando-se que a sua
maioria foi Totalmente Atingido 55,03% (n=153), no entanto, seguindo-se com uma %
muito próxima 43,89% (n=122) os Parcialmente Atingido. Os objetivos Não Atingidos
situaram-se nos 1,08% (n=3).
Relativamente aos objetivos não atingidos (n=3) estes justificam-se pelo facto de terem
como finalidade a ida de familiares á unidade 05, de forma a estes serem integrados no
plano terapêutico instituído à pessoa assistida, no entanto, não foi possível estabelecer
contato com os mesmos.
Quanto aos objetivos parcialmente atingidos (n=122), uma parte significativa deles
(n=97) devem-se ao facto de serem objetivos de manutenção, quer ao nível do
funcionamento das atividades de vida diária quer ao nível do estado mental. Os
restantes (n=25) justificam-se pela dificuldade em realizar todas as atividades previstas,
devido á presença de síndrome motivacional marcado por parte de algumas pessoas
assistidas. Relativamente a esta situação foram reformulados os PII´s, de acordo com as
características pessoais e de doença das pessoas assistidas em questão, de forma a
ultrapassar esta dificuldade.
43
Constatou-se que o domínio Funcionalidade/Autonomia foi o mais frequente com
28,05%), seguindo-se os domínios Estado Mental com 22,30%, Ocupação com 21,57%,
Interação Sociofamiliar com 19,41%, sendo estas as dominantes. Em menor
percentagem surgem as Condições de Vida com 4,31%, Adesão Terapêutica com
2,15%, Saúde Física com 1,44% e a Espiritualidade com 0,71%.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Nº de objetivos
Totalmente atingido Parcialmente atingido Não atingido
Categorias
Monitorização dos objetivos atingidos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Nº de objetivos
Estado Mental
Saúde Fisica Sono
Funcionalidade/Autonomia
Adesão Terapêutica
Ocupação
Interacção Sociofamilia
r
Condições d
e Vida
Espiritualidade
Duplo
Domínios
Distribuição dos objetivos pelos Domínios
44
Unidade 06 – Maria Josefa
Unidade 07 – Maria Angustias
Resultados Obtidos
172
56
20
248
0
50
100
150
200
250
300
TA PA NA TOTAL
Objetivos Específicos
45
Dos objetivos não atingidos, segundo os responsáveis pelos mesmos, deveu-se ao
agravamento do quadro psiquiátrico desde a avaliação inicial.
Nos objetivos parcialmente atingidos o tempo decorrido entre a elaboração dos
objetivos e as intervenções não foi suficiente para a sua total execução.
Unidade 08 – Santa Cristina
Importa salientar que na elaboração destes PII não estão presentes objectivos da
responsabilidade da utente uma vez que não verbalizaram essas mesmas expectativas e
outras porque não apresentam capacidade para o fazer
Resultados obtidos
69,4%
22,6%
8,1%
TA
PA
NA
46
Unidade 09 – S. Rafael
Unidade de S. Rafael não procedeu à avaliação dos Planos Individuais de Intervenção,
visto que, a Unidade entrou em funcionamento em Julho de 2012, os Planos Individuais
foram elaborados e implementados em Agosto de 2012 e a sua reavaliação ocorrerá a
28 de Fevereiro de 2013.
Reabilitação
Quinta das Romãzeiras
Todos os PII Monitorizados foram realizados no modelo anterior ao modelo codificado
e sem apoio da matriz posteriormente divulgada, deste aspeto advém o fato de não
existirem domínios identificados, nem objetivos gerais definidos nos PII.
Todos os PII foram reavaliados em Novembro de 2012 e encontram-se atualmente no
modelo codificado e segundo a matriz em vigor.
48
Projeto de apoio domiciliário “SAMARITANO”
No projeto de apoio domiciliário “SAMARITANO”, durante o ano de 2012 foram
realizados 35 planos individuais de intervenção (PII’s).
Com vista a obter a melhor eficácia e eficiência na aplicação dos PII´s, atendeu-se à
elaboração deste até 24h após a admissão da pessoa assistida no projeto, em reunião
com a equipa multidisciplinar: enfermeiro, psicólogo, assistente social e terapeuta
ocupacional, com integração das suas perspetivas profissionais.
Relativamente aos objetivos formulados é de referir que na sua maioria foram
totalmente atingidos, cerca de 92,4%, sendo que os restantes 7,6% foram parcialmente
atingidos. Esta última percentagem deveu-se ao abandono do programa instituído de
uma pessoa assistida e ao falecimento de duas pessoas assistidas durante a realização
do seu programa terapêutico instituído.
Na realização do PII, são identificados necessidades/problemas, objetivos e
intervenções que se distribuem pelos 9 domínios constituintes da matriz de avaliação
multidimensional das pessoas assistidas.
Quando se pretendeu avaliar os problemas identificados segundo o domínio,
constatou-se que o domínio Estado Mental foi o dominante, representando a
totalidade dos casos 100% (n=35).
49
Monitorização dos PII´S Total
Nº de PII Elaborados 222
Nº de PII Monitorizados 215
Total de objetivos especificos definidos 1658
Total objetivos especificos monitorizados/avaliados 3085
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 925
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 412
Total objetivos não atingidos (NA) 90
Total de objetivos da responsabilidade do utente definidos 218
Total de objetivos da responsabilidade do utente
monitorizados/avaliadados 218
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 98
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 119
Total objetivos não atingidos (NA) 1
No que diz respeito ao empowerment dos utentes (nº Intervenções/objetivos
estabelecidos da sua responsabilidade) pode ser verificado nos gráficos a seguir
apresentados.
50
Unidade 01 – Sagrado Coração Jesus
Esta unidade não apresentou quaisquer resultados em relação ao objetivos da
responsabilidade do utente.
Unidade 02 – Santa Isabel
Todos os PII foram realizados segundo uma visão orientada pelos modelos de Planos
de Cuidados, com uma visão holística e integral da pessoa, com levantamento de todas
as necessidades/problemas e formulação de objetivos gerais e específicos direcionadas
as todas essas necessidades/problemas. Daí o elevado número de objetivos gerais e
específicos e a dificuldade na sua monitorização – concretizada cerca de um ano
depois, contrariamente ao descrito no procedimento.
Unidade 02 – S. José
Relativamente aos objetivos gerais, específicos e da responsabilidade da pessoa
assistida, observou-se que foram formulados um total de 580, nos 180 PII’s realizados.
Os objetivos específicos foram os mais utilizados, somando 49.48% (n=287) do total de
objetivos delineados. Os objetivos gerais e da responsabilidade do utente foram menos
formulados, com percentagens de 34.66% (n=201) e 15.86% (n=92), respetivamente.
51
0
50
100
150
200
250
300
Nº de objetivos
Objetivo geral Objetivo específico Objetivo daresponsabilidade do
utente
Objetivos
Distruibuição dos objetivos segundo a tipologia
A diferença entre o número de objetivos específicos e gerais é explicada por 65 PII’s em
que o número de objetivos gerais e específicos formulados é diferente.
Unidade 05 – S. João Deus
Na totalidade dos PII´s realizados foram levantados 278 Objetivos Gerais e igual
número de Objetivos Específicos. Destes, 147 foram também da responsabilidade da
pessoa assistida.
0
50
100
150
200
250
300
Nº de objetivos
Objetivo geral Objetivoespecífico
Objetivo daresponsabilidade
do utente
Objetivos
Distruibuição dos objetivos segundo a tipologia
52
Unidade 06 – Maria Josefa
Unidade 08 – Santa Cristina
Unidade 09 – S. Rafael
Unidade de S. Rafael não procedeu à avaliação dos Planos Individuais de Intervenção,
visto que, a Unidade entrou em funcionamento em Julho de 2012, os Planos Individuais
foram elaborados e implementados em Agosto de 2012 e a sua reavaliação ocorrerá a
28 de Fevereiro de 2013.
54
Escala de Qualidade de Vida
Foi aplicada a escala de qualidade de vida WHOQOL-BREF (Canavarro et al, 2006) a 49
utentes, das várias unidades e projectos, no ano 2012.
O resultado final pode ser analisado através do gráfico seguinte:
66,54
62,5
65,3
66,13
65,12
60
61
62
63
64
65
66
67
1
DOM.FISICO
DOM.PSICO
DOM.SOCIAL
DOM.AMBIENTE
QV
Pela analise dos resultados da aplicação da escala da qualidade de vida, podemos
constatar que o valor da faceta geral de qualidade de vida é de 65,12% sendo que
quanto maior a percentagem (mais perto de 100%) melhor a qualidade de vida.
Da analise dos quatro domínios que integram o instrumento, podemos afirmar que os
valores relativos ao domínio físico se situam nos 66,54%, relativamente ao domínio
psicológico se situam nos 62,50%, relativos ao domínio do ambiente situam-se nos
66,13%.
Podemos constatar que o domínio que apresenta valor mais elevado é o domínio físico
(66,54%) e o domínio que apresenta o valor mais baixo é o domínio psicológico
(62,50%).
De salientar que os valores obtidos da aplicação da escala da qualidade de vida foram
considerados pela equipa técnica como um indicador importante no sentido de definir
as prioridades de intervenção para a pessoa assistida
55
Nos questionários de avaliação do grau de satisfação dos utentes e familiares/pessoa
significativa podemos analisar o seu grau de satisfação em relação à melhoria da sua
qualidade de vida.
Tipo de questionário Questão Resultado
Utente Longo
Internamento (U.L.I)
1.22 Contributo da Instituição para a melhoria
da sua qualidade de vida
58% Muito
Satisfeito
Familiares/Pessoa
Significativa de U. L. I
1.22 Contributo da Instituição para a melhoria
da qualidade de vida do seu familiar
73% Muito
Satisfeito
Utente de Curto
Internamento (U.C.I)
4.3 Contributo da Instituição para a melhoria
da sua qualidade de vida
65% Muito
Satisfeito
Familiares/Pessoa
Significativa de U.C.I
4.3 Contributo da Instituição para a melhoria
da qualidade de vida do seu familiar
67% Muito
Satisfeito
5.4. Desempenho/competências dos colaboradores Foram implementados os planos individuais de formação (PIF) aos profissionais. O
objetivo desta metodologia é dar resposta às suas necessidades de desenvolvimento.
Com base nos resultados da avaliação de desempenho, foram identificados cursos de
formação para o ano de 2013, nomeadamente no âmbito do desenvolvimento de
competências que promovam a qualidade de vida dos utentes.
Em relação à avaliação do Impacto da formação, os resultados podem ser analisados
nos relatórios onde são referidos os resultados de avaliação diagnóstica e sumativa
realizada nos módulos do curso de implementação da qualidade.
Em 2012 foi desenvolvido o curso de qualidade e segurança do doente, que terminará
em 2013 e do qual irá resultar um projeto de intervenção a ser implementado no
Centro. Este curso encontra-se no seguimento da uniformização de procedimentos ao
nível do Instituto que permite operacionalizar uma melhoria da segurança do doente
através da implementação de práticas de melhoria contínua e de padrões de qualidade
em todas as áreas clínica e organizacionais.
56
Foram ministradas pela equipa da qualidade ações de sensibilização a nível do Sistema
de Gestão da Qualidade a todos os colaboradores da Casa de Saúde Rainha Santa
Isabel.
5.5. Análise de resultados da gestão de reclamações, sugestões e agradecimentos Durante o ano de 2012 não tivemos nenhuma reclamação nem sugestão, obtivemos 11
agradecimentos. Agradecimentos estes a nível da área de enfermagem pelos cuidados
prestados a utentes e agradecimentos de colaboradores à sua chefia direta e elogios
de familiares/pessoa significativa pelos cuidados prestados aos seus familiares
internados no Centro.
O facto de não existirem sugestões e reclamações deve-se ao facto da proximidade dos
colaboradores perante as chefias e ate mesmo a Direção do Centro.
Nas reuniões de equipa reforçar que a apresentação de sugestões e reclamações deve
ser um meio de reforço da participação e envolvimento de todos na qualidade dos
serviços prestados pela organização através do preenchimento do MOD.27 Ficha de
reclamações, sugestões e agradecimentos.
5.6. Resultados das ações de melhoria, tratamento de não conformidades, ações corretivas e preventivas
Ação de melhoria- São ações que não colocam em causa um requisito. Oportunidade para melhorar Ação Corretiva – ação para eliminar as causas das não conformidades e evitar a sua repetição. Ação Preventiva – ações para eliminar as causas das potenciais não conformidades e prevenir a sua ocorrência.
Nº de ações de melhoria (MOD.28) Nº de ações de melhoria eficazes
26 13
Das 26 ações de melhoria 15 tiveram origem em questionários de satisfação de 2011 e 11 na auditoria ao SGQ
57
As NC’s identificadas são registadas em modelo próprio, sendo dinamizadas as AC/AP
necessárias. No período que reporta a revisão, foram lançadas não conformidades e
despoletamos ações corretivas proveniente da auditoria interna realizada, foi elaborado
um plano de melhorias, no qual se identificaram as AC a desenvolver face às NC
detetadas na auditoria.
5.7. Auditorias internas
Durante o ano de 2012 foram realizadas 3 auditorias internas. A primeira foi realizada
em Outubro pela Dr.ª Ana Gamelas da IZONE, com o objetivo de verificar a
cumprimento dos requisitos da norma EQUASS Assurance.
As restantes foram realizadas pelas auditoras do Centro (Enf.ª Dilma Aleixo; Ir.
Bernardete Dinis e Enf.ª Rosa Simões) em Dezembro, com objetivo de verificação da
implementação do PROC.07 – PII e verificação do Processo Clinico.
Na auditoria realizada pela Dr.ª Gamelas foram identificados os seguintes pontos
fortes, envolvimento da equipa da qualidade no âmbito do projeto e disseminação
junto de todos os colaboradores e voluntários sobre os documentos e procedimentos
definidos.
Foram detetadas 59 não conformidades, assim como 11 oportunidades de melhoria. O
elevado número de não conformidades devem ao facto de o sistema de gestão de
qualidade se encontrar em processo de implementação.
Nas auditorias realizadas pelas auditoras do Centro foram detetadas 10 não
conformidade e 9 oportunidades de melhoria.
Foram identificadas os seguintes pontos fortes, todas as utentes com PII
implementado, Implementação do novo modelo de PII e utilização da nova matriz,
registo que a utente não tem capacidade de verbalização as suas expectativas, registo
correcto da data de revisão, PII´S com mais que uma área técnica documentada.
Foi elaborado o plano anual de auditorias para o ano de 2013, estão planeadas para cerca de
4 auditorias internas e está prevista a auditoria externa de certificação pelo Modelo
EQUASS Assurance em Junho de 2013.
58
5.8. Sistema de gestão da informação
Analisando o PROC. O5 – Sistema de gestão da informação e confidencialidade, mais
propriamente o Anexo 1, podemos verificar que a divulgação interna e externa em
relação ao ano 2011 está a melhorar.
No ano de 2012 iniciou-se a atualização do web site da CSRSI, iniciou-se a elaboração
de um novo folheto do Centro, foi elaborado e entregue aos utente um novo guia de
acolhimento, foram elaborados, e afixado pelo Centro, cartazes e placards no âmbito
do SGQ.
Podemos analisar o impacto da nossa comunicação externa através dos questionários
de avaliação do conhecimento da comunidade, como podemos evidenciar com os
seguintes gráficos.
Pergunta 1 - Conhece a CSRSI?
Pergunta 2 - Qual a designação ou nome pelo qual conhece a Instituição?
Das respostas analisadas relativamente à questão supramencionada, aproximadamente
58% dos inquiridos respondeu Casa de Saúde Rainha Santa Isabel, aproximadamente
16,6% respondeu Casa de Saúde, aproximadamente 8,3% respondeu Irmãs
Hospitaleiras, 8,3% responderam Quinta dos Silvais. Os restantes inquiridos referiram
conhecer a instituição por Silvais - Irmãs Hospitaleiras (4%) e Casa de Saúde de
Condeixa (4%).
59
Da análise dos resultados obtidos apenas 40% dos inquiridos conhecem a Instituição
pelo nome correto, o que evidencia a necessidade de uma maior divulgação do nome
da Instituição em toda a região.
Pergunta 3 - Como conheceu os serviços prestados pela CSRSI?
Pergunta 4 - Quais as áreas de intervenção da CSRSI?
Da análise realizada face aos questionários de avaliação do grau de conhecimento da
Comunidade, salienta-se a necessidade de maior divulgação da instituição uma vez que
60
32% dos inquiridos referiram não conhecer a mesma e muitos dos inquiridos não
reconhecem o seu verdadeiro nome.
Relativamente ao conhecimento dos serviços prestados pela instituição destaca-se a
necessidade de maior divulgação através dos meios de comunicação social, página
Web e folhetos informativos. Salienta-se a necessidade de maior divulgação das áreas
de intervenção da CSRSI visto que, alguns dos inquiridos desconhecem as principais
áreas de intervenção.
No global, 68% refere que os serviços prestados vão de encontro às necessidades da
comunidade considerando ainda que estes são importantes. Assim, salientamos a
necessidade de um maior investimento na divulgação da instituição, de modo a que
esta seja mais reconhecida e respeitada a nível da comunidade.
Os questionários de avaliação da satisfação das partes interessadas têm questões
específicas no âmbito da disseminação da informação.
As partes interessadas estão conscientes dos programas e serviços oferecidos tal como
se pode verificar nos gráficos do ponto 5.2 - Resultados da avaliação da satisfação dos
utentes e partes interessadas.
Tipo de questionário Questão Resultado
Utente Longo
Internamento (U.L.I)
1.17 Conhecimento das atividades/eventos
realizados na Instituição
54% Muito
Satisfeito
Familiares/Pessoa
Significativa de U. L. I
1.15 Conhecimento das atividades/eventos
realizados na Instituição
72% Muito
Satisfeito
Utente de Curto
Internamento (U.C.I)
3.17 Conhecimento das atividades/eventos
realizados na Instituição
60% Muito
Satisfeito
Familiares/Pessoa
Significativa de U.C.I
3.16 Conhecimento dos programas/serviços da
Instituição
52% Muito
Satisfeito
Entidades Parceiras 4. Conhecimento da missão e projectos do
Centro
33% Muito
Satisfeito
61
Os inputs para a revisão do procedimento de confidencialidade podem ser
verificados através do resultado da questão dos questionários de avaliação da
satisfação sobre a confidencialidade.
Tipo de questionário Questão Resultado
Utente Longo
Internamento (U.L.I)
1.10 Respeito e salvaguarda pela
confidencialidade
56% Muito
Satisfeito
Familiares/Pessoa
Significativa de U. L. I
1.11 Respeito e salvaguarda pela
confidencialidade do seu familiar
64% Muito
Satisfeito
Utente de Curto
Internamento (U.C.I)
3.10 Respeito e salvaguarda pela
confidencialidade
65% Muito
Satisfeito
Familiares/Pessoa
Significativa de U.C.I
3.11 Respeito e salvaguarda pela
confidencialidade do seu familiar
88% Muito
Satisfeito
Já se encontram planeadas as reuniões com os colaboradores e utentes de modo a
recolher sugestões para a revisão do procedimento de sistema de gestão da
informação e garantia da confidencialidade. A primeira reunião está prevista para dia
15 de Fevereiro de 2013.
62
5.9. Projetos de inovação
Nome do Projeto
Fundamentação (necessidades)
Objetivos/Resumo Resultados
“Samaritano” Este projeto permite-nos preencher um vazio existente ao nível da prestação de cuidados no domicílio, na área da saúde mental e psiquiatria, na região de Sicó. A ação dos cuidados de saúde primários a prestar a estes utentes é residual, sendo até mesmo nula na grande maioria dos casos, levando a uma sucessiva repetição de internamentos sem que haja um acompanhamento efetivo pós-alta. Este tipo de intervenções permite o estabelecimento de um projeto de vida pessoal que visa evitar o isolamento, proporcionar respostas não hospitalares de prevenção e intervenção na crise e apoio pós-crise. Permite, ainda, promover um adequado envolvimento da família como fator facilitador do processo terapêutico e de reabilitação do utente. Pretende-se dotar a família das competências necessárias para lidar com situações tão específicas através da transmissão de informações, psico-educação, treino e apoio efetivo.
- Intervir no domicílio e junto da comunidade no âmbito da saúde mental e psiquiatria - Identificar previamente situações de crise aguda - Dotar as famílias de competências para lidar com situações de doença - Contribuir para a promoção da saúde mental das populações mais desfavorecidas
- Foram abrangidos 40 utentes e 40 famílias - Foram efetuadas 102 visitas ao domicílio - Foram efetuadas 85 Intervenções psicoeducativas a familiares
“Quinta Pedagógica das Romãzeiras”
A Desinstitucionalização, a Reabilitação Psicossocial e os Cuidados Continuados Integrados em Saúde Mental é uma exigência prevista na nova lei de saúde mental. Deste modo, surgiu a necessidade criar equipamentos de reabilitação adequados ao novo enquadramento legal. A abordagem da Saúde Mental Comunitária dá cada vez maior ênfase à manutenção das pessoas com doença mental na respetiva comunidade residencial, com promoção da sua autonomia e integração social, em vez de os confinar de forma permanente, em hospitais psiquiátricos, reforçando a sua autonomia e iniciativa.A envolvência do espaço possibilita incrementar e diversificar a produção agrícola da Quinta da Casa de Saúde, permitindo o desenvolvimento de uma atividade ligada à natureza e ao ecossistema envolvente. Visa desenvolver atividades pedagógicas ao ar livre, nomeadamente: agricultura biológica, horta pedagógica, o ecossistema da quinta, energias
- Difundir o conceito de horta biológica e agricultura biológica como instrumento de reabilitação; - Proporcionar o contacto com a Quinta Pedagógica; - Dinamizar as relações intra-institucionais e o interface entre a comunidade; - Adoptar um estilo de vida mais saudável quanto aos hábitos alimentares
Os utentes inseridos no projeto adotaram um estilo de vida mais saudável quanto aos hábitos alimentares, confecionando produtos agrícolas produzidos na quinta; Foram criadas estufas e hortas para a produção de produtos biológicos tratadas pelas utentes; Foram adquiridos animais para os nichos existentes na quinta cujo tratamento é efetuado pelas utentes.
63
5.10. Avaliação do contributo de entidades parceiras A Direção do Centro efetuou a avaliação do contributo das entidades parceiras, através
de um questionário, MOD.22 – Questionário de Avaliação do Contributo de Entidades
Parceiras,
O questionário obedece a dois parâmetros de avaliação, a sua importância (seu valor
acrescentado) e os contributos que trazem para os serviços e utentes dos Centro.
Parcerias
Manter Cessar
14 1
“Horizonte”
A realidade dos idosos institucionalizados mostra que nem todos conseguem beneficiar das recomendações provenientes das evidências científicas, relativas às intervenções desejáveis para o envelhecimento ativo. As utentes da Unidade de Psicogeriatria Santa Isabel além das mudanças decorrentes do processo de envelhecimento, estão ainda sujeitas a permanentes perdas cognitivas e funcionais provenientes da doença mental. A estimulação cognitiva apresenta-se como uma alternativa de intervenção junto destas utentes, dado que visa otimizar o funcionamento cerebral após verificação do seu défice, constatando-se pela revisão da literatura a existência de benefícios deste tipo de programas de treino dirigidos a pessoas com doença mental e défice cognitivo (AGUIRRE et al, 2010; YUILL e HOLLIS, 2011; FERNÁNDEZ-PRADO et al, 2012; LIM et al, 2012).
Com base nestes pressupostos delineámos o projeto de estimulação cognitiva “Horizonte”, composto por sessões de grupo, executadas de forma focal e dirigidas às diversas funções da cognição. Definimos como objectivo da investigação avaliar o efeito do programa de estimulação cognitiva “Horizonte”, ao nível da memória, orientação, linguagem, concentração e atenção, retenção e calculo, evocação e habilidade construtiva; Desenvolvemos um estudo de investigação-ação, sem grupo de controlo. A amostra foi constituída por 5 utentes, selecionadas com recurso à técnica de amostragem não probabilística, racional e mediante definição de critérios de seleção. O instrumento de recolha de dados utilizado foi o questionário, composto por ficha de dados sócio-demográficos e o Mini Exame do Estado Mental (MMSE). A aplicação do questionário ocorreu em dois momentos distintos, fase 1 (inicial) e fase 2 (final). As atividades dirigidas às utentes, baseadas em NUNES E PAIS (2007),
Constatamos um aumento global da média do MMSE e das funções cognitivas atenção e cálculo e evocação com diferenças estatisticamente significativas. Pela interpretação dos resultados verificamos que da fase 1 para a fase 2 existiram ganhos quer a nível global quer em vários domínios cognitivos treinados. Conscientes das dificuldades de intervenção em populações com estas características e das dificuldades em obter resultados positivos, parece-nos de extrema importância persistir com este tipo de treinos e obter ganhos não só em termos cognitivos mas essencialmente em termos de interacção terapêutica enfermeiro-utente.
64
Das 14 parcerias que mantivemos em 2012, iremos manter 13e cessar 1 para 2013.
Algumas das parcerias mantidas, serão alvo de revisão, definição de objetivos no
próximo ano.
Em relação aos resultados da continuidade ou não das parcerias pode ser analisada no
ponto 3.7 da Memoria, assim como os principais focos de valor acrescentado para a
organização e para os utentes.
5.11. Avaliação da eficácia das políticas
• Política de Proteção de Pessoas e bens- Não será necessária a sua revisão, pois considera-se a política eficaz, uma vez que não houve ocorrências.
• Política de confidencialidade – Não se considera necessário a sua revisão, tendo
em conta os resultados explanados no capitulo de análise do sistema de gestão
da informação. No momento da revisão serão envolvidos os colaboradores e os
utentes.
• Política de participação e envolvimento das partes interessadas – Reunião
agendada e planeada para que os utentes e colaboradores possam dar a sua
opinião e se sintam mais envolvidos na revisão de medidas, atividades e política
de participação.
Cerca 50% dos utentes participaram na elaboração dos seus Planos
Individuais de Intervenção.
Foram entregues cerca de 457 questionários de avaliação da satisfação.
Autodeterminação - resultados da avaliação da satisfação (questões
específicas). Avaliar a sua eficácia nas reuniões comunitárias.
Tipo de questionário Questão Resultado
Utente Longo
Internamento (U.L.I)
1.12 Oportunidade de expressar as suas
decisões/opiniões e reclamações
54% Muito
Satisfeito
Utente de Curto
Internamento (U.C.I)
3.12 Oportunidade de expressar as suas
decisões/opiniões e reclamações
57% Muito
Satisfeito
65
Estás previsto a formação de um grupo de autorrepresentação de utentes para o ano
de 2013.
• Avaliação anual do desempenho da organização quanto à facilitação aos
utentes/familiares de pessoas ou estruturas de apoio.
Esta avaliação é feita anualmente através dos questionários de avaliação do grau de
satisfação.
Tipo de questionário Questão Resultado
Utente Longo
Internamento (U.L.I)
1.20 Informação sobre como ter acesso a
representantes e pessoas de apoio
43% Muito
Satisfeito
Utente de Curto
Internamento (U.C.I)
3.21 Informação sobre como ter acesso a
representantes e pessoas de apoio
75% Muito
Satisfeito
Para um maior apoio aos familiares e aos utentes, a Casa de Saúde Rainha Santa Isabel
tem como medidas para 2013, o gabinete do utente.
A CSRSI também dá apoio para interdições e apoio jurídico através de advogado.
• Política de Ética – não sofre alteração.
• Política da Qualidade - a analisar no último capítulo (Eficácia do Sistema)
5.12. Contributo para a sociedade A CSRSI, enquanto instituição activa, motor de desenvolvimento e integrante da Vila de
Condeixa-a-Nova, tem vindo a desempenhar um papel importante e reconhecido em
todo o Concelho. Segundo palavras do Presidente da Edilidade, Sr. Eng.º Jorge Bento,
aquando de uma homenagem à Irmã Alice Roseiro, em particular, e às Irmãs
Hospitaleiras, no geral, sublinhou que «é nesta altura, de grande crise que,
independentemente dos programas e politicas governamentais, o melhor de nós tem
de sobressair.» E concluiu dizendo: «temos de nos juntar e ajudarmo-nos uns aos
66
outros, caso contrário corremos grandes riscos,»1 alegando a necessidade de manter
activas as boas relações e a mutua cooperação entre a Autarquia e a CSRSI.
A Casa de Saúde, sendo a maior empregadora do Concelho, é uma entidade que ajuda
à fixação de populações. Dos 283 colaboradores e irmãs x % são naturais e residentes
no Concelho e em freguesias limítrofes do Concelho, tornando Condeixa-a-Nova como
um dos Concelhos com um crescimento demográfico exemplar no país.
A política de ajuda ao comércio e indústria locais passa pela prioridade na aquisição de
bens e serviços na rede comercial de Condeixa.
Também consideramos importante a participação da Casa de Saúde na Rede Social,
sendo uma das instituições mais activas no Núcleo Executivo do Conselho Local de
Acção Social.
A participação na Igreja local também se faz sentir, sobretudo nas actividades religiosas
dos tempos fortes da Liturgia: Natal e Páscoa.
Continuando o serviço de apoio ao Seminário Maior de Coimbra, com o fornecimento
de produtos hortícolas da Quinta, a participação na igreja também se reflete em outras
actividades que ultrapassam as questões de Pastoral.
Sempre que necessário, a Casa de Saúde é solicitada a participar em actividades
promovidas pela Câmara Municipal (jornadas, congressos). Para além do mais, outras
instituições são alvo do apoio da CSRSI: Bombeiros Voluntários e Santa Casa da
Misericórdia, têm o apoio na elaboração de refeições.
Não menos importante, desde que tomou posse o Conselho Geral do Agrupamento de
Escolas de Condeixa-a-Nova, a CSRSI tem sido um elemento activo e bem referenciado
para os trabalhos na área da educação de crianças e jovens de Condeixa-a-Nova. A
colaboração com este agrupamento passa pela aceitação de estágios curriculares de
alunos das escolas e de utilização da Sala Snoezelen por crianças das escolas com
necessidades educativas especiais (NEE’s).
- Nº de estagiários
Os resultados ponto 3.12 da Memoria 2012
1 www.cm-condeixa.pt/noticias/noticia.php?id=1122
67
- Nº de visitas aos centros
Ao longo do ano de 2012 tivemos 20 de visitas de Instituições ao Centro, um
total de 860 pessoas. Visitas estas, do Agrupamento de escolas de Condeixa-a-
Nova, da CERCIPOM, CERCILEI.
- Nº de sessões de sensibilização/seminários
Os resultados neste âmbito estão espelhados no ponto 3.3 da Memoria
- Nº de atividades na comunidade
A CSRSI esteve presente em inúmeras atividades na comunidade ao longo do
ano de 2012, tais como, Expo Condeixa; Desfile de Carnaval; Marchas Populares
em algumas instituições da freguesia; Atuação do Rancho da CSRSI em festas
da freguesia; Rede Social.
Resultados da avaliação do grau de conhecimento da comunidade
Pergunta 5 - Considera que os serviços prestados vão ao encontro das
necessidades da comunidade?
Dos inquiridos 68% consideram que os serviços prestados pela Instituição vão ao
encontro das necessidades da comunidade.
68
Pergunta 6 – Do que conhece acha que os serviços desenvolvidos são
importantes?
Atendendo aos resultados obtidos face à presente questão, 96% dos inquiridos
considera que os serviços desenvolvidos são importantes e 4% não sabe.
Pergunta 7 - Considera que a CSRSI uma Instituição respeitada e reconhecida na
Comunidade pela sua qualidade e utilidade?
70% dos inquiridos consideram a CSRSI uma instituição respeitada e reconhecida na
Comunidade pela sua qualidade e utilidade, 30% referiram que não. Assim, salientamos
a necessidade de um maior conhecimento sobre os serviços prestados pela CSRSI e os
seus resultados (ex. divulgação na página Web dos resultados da Instituição)
Pergunta 8 – Acha que existe informação e divulgação suficiente sobre os serviços
desenvolvidos pela CSRSI?
69
64% dos inquiridos referem que não existe informação e divulgação suficiente sobre os
serviços desenvolvidos pela CSRSI. 36% consideram a informação e divulgação sobre
os serviços suficiente.
Pergunta 9 – Que tipo de serviço gostaria de ver desenvolvido pela CSRSI?
Dos inquiridos que prosseguiram com o preenchimento do questionário após a 1.ª
questão, apenas 29,1% responderam à questão supramencionada. Referiram que os
serviços que gostariam de ver desenvolvidos eram: Apoio domiciliário a pessoas
carenciadas, alargamento da reabilitação socio-habitacional e integração da
comunidade para que a maior conhecimento da mesma.
Da análise dos resultados obtidos denotamos que muitas das sugestões já são
concretizadas na Instituição. Ressalva-se também que algumas das respostas obtidas
traduzem-se em algum desconhecimento sobre a real missão da CSRSI.
Pergunta 10 – Sugestões e comentários
No que se refere às sugestões e comentários, os inquiridos sugeriram:
- Proporcionar mais saídas ou atividades no exterior a um maior número de utentes;
- Agradeço todo o tipo de apoio que tenho recebido desta Instituição;
-Penso que esta Instituição é um bem muito preciso para a nossa sociedade tão
desumanizada e sem valores;
- Agradeço por todo o serviço prestado às nossas utentes mais uma vez.
70
5.13. Eficácia do sistema
- Taxa de sucesso dos objetivos – plano de gestão e unidades/serviços
Remetemos para o ponto 4.1 da Memoria
- Adequação de Visão, Missão, Valores;
- Adequação de Política da Qualidade;
- Processos (adequabilidade, conformidade com missão, politica da qualidade e
requisitos de entidades financiadoras e compradores de serviços);
Consideramos que os processos existentes são adequados e em conformidade
com a missão, política da qualidade e requisitos de entidades financiadoras e
compradores de serviços, não havendo necessidade de novos processos no
Sistema de Gestão de Qualidade.
- Alterações a Documentação do SGQ (processos, manuais, politicas,
impressos,…) – revisão a ser realizada em Março de 2013.
Procedeu-se à analise do SGQ e foram sugeridas novas alterações que vão ser
realizadas na revisão em Março de 2013.
- Parece-nos importante, ainda, referir que existe uma grande dificuldade em se
conseguir obter o Modelo de Referenciação Externa, pelo que nos parece
adequado ajustar a lotação de alguns serviços, nomeadamente o da Unidade de
Curto Internamento. Analisando o cenário actual, os internamentos de agudos
são cada vez mais escassos, pelo que se deverá diminuir o número de camas do
Curto Internamento, com um aumento equitativo da lotação de Longo
Internamento.
- O programa “Samaritano” tem encontrado algumas dificuldades devido a uma
divulgação menos adequada das autoridades competentes. Enquanto que os
Conselhos Locais de Acção Social tiveram a abertura suficiente para a
divulgação do programa proposto, a ARS Centro, via Centros de Saúde e/ou
Unidades de Saúde Familiar, não responderam da mesma forma. Assim, no final
de 2012 ainda não estava atingido o objectivo de 100 utentes abrangidas pelo
programa.
71
Seguimento das Ações Resultantes de Revisões Anteriores – Sendo esta a primeira
revisão pela gestão, ainda não existe seguimento.
6. Conclusão
Após a realização do relatório de revisão do sistema da gestão da qualidade, podemos
concluir que o SGQ está a ser eficaz, apesar de haver necessidade de uma maior
envolvência por parte dos familiares/pessoa significativa e uma maior divulgação da
CSRSI para o exterior, dando a conhecer melhor os serviços e eventos realizados nos
Centro à comunidade.
72
Capitulo 6: SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
Em termos contabilísticos, o ano 2012 pode ser considerado um ano em que se atingiu
algum equilíbrio financeiro. Embora as dificuldades sentidas nos últimos anos ao nível
da Tesouraria, fossem menos gravosas, o final do ano revelou que há muitos dos
clientes que pagam com atrasos significativos, alguns deles com atrasos superiores a
180 dias, contrastando com a política de pagamentos do Centro que, de há alguns
anos para cá, tem vindo a manter prazos de pagamento sempre em níveis inferiores a
30 dias.
Apesar de assistirmos a muitas dificuldades no país e, particularmente, neste Concelho,
podemos considerar que o crescimento real das vendas (6,5%) foi significativo.