MOD 105 01 Memoria CSRSI vf reduzida³ria... · Diagnóstico CID -10 ... 14 2.3. Assistência...
Transcript of MOD 105 01 Memoria CSRSI vf reduzida³ria... · Diagnóstico CID -10 ... 14 2.3. Assistência...
1
Índice Capítulo 1: ENQUADRAMENTO ................................................................................... 4
1.1. Introdução ................................................................................................................ 4
1.2. Análise da atividade desenvolvida ....................................................................... 5
1.2.1. Fatores externos ........................................................................................... 5
1.2.2. Fatores internos ........................................................................................... 6
1.3. Recursos Humanos ................................................................................................. 6
Capítulo 2: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA ASSISTÊNCIA HOSPITALEIRA ........... 8
2. Assistência intra-hospitalar.................................................................................... 8
2.1. Movimento geral do Centro .................................................................................. 8
2.1.1. Estatística da Assistência Psiquiátrica ............................................................ 8
2.1.2. Diagnóstico CID -10 ......................................................................................... 9
2.1.3. Grupos etários dos doentes internados em 31/12 ...................................... 9
2.2. Unidades assistenciais .......................................................................................... 10
2.2.1. Pessoal assistencial afeto ETI ........................................................................ 10
2.2.2. Tipo, capacidade, taxa de ocupação, pessoal assistencial afeto (ETI) ..... 11
2.2.3. Tipo de intervenção em doentes assistidos ............................................... 12
2.2.3.1 Intervenções internas – consultas .............................................................. 12
2.2.3.2 Intervenções internas – atos ....................................................................... 12
2.2.3.3 Intervenções externas – consultas e atos ................................................. 13
2.2.4. Novos programas e projetos terapêutico-reabilitativos .......................... 14
2.3. Assistência extra-hospitalar – Estruturas alternativas ...................................... 19
2.4.1. Consulta externa ............................................................................................ 20
2.4.2. Programas em ambulatório .......................................................................... 20
Capítulo 3: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA ATIVIDADE DE DOCÊNCIA E
INVESTIGAÇÃO ............................................................................................................. 21
3.1. Formação e estágios ............................................................................................. 21
3.1.1. Formação ......................................................................................................... 21
3.1.2. Estágios............................................................................................................ 22
3.2. Estudos de investigação ....................................................................................... 23
3.2.1 Realizados no centro ...................................................................................... 23
3.2.2 Em colaboração com o centro ...................................................................... 23
3.3. Participação em atividades científicas e académicas ....................................... 23
3.3.1. Atividades Científicas e Académicas ........................................................... 23
2
3.3.2. Formações externas com a colaboração de profissionais do Centro ..... 23
3.4. Voluntariado .......................................................................................................... 24
3.4.1. Atividades ........................................................................................................ 24
3.4.2. Temas formativos ........................................................................................... 25
3.5. Pastoral da Saúde ................................................................................................. 25
3.6. Comissão de Ética ................................................................................................. 27
3.7. Parcerias, protocolos ............................................................................................ 27
Parcerias e Protocolos ................................................................................................. 27
Docência ........................................................................................................................ 27
Investigação .................................................................................................................. 27
Apoio Social .................................................................................................................. 27
Melhoria e qualidade de cuidados ............................................................................ 27
Outras ............................................................................................................................ 27
Número de Parcerias/protocolos ............................................................................... 27
Escolas Sup. de Enfermagem (Coimbra e Piaget); Fac. Psicologia e Ciências Educ.
Universidade Coimbra; Inst. Miguel Torga; Inst. Politécnico Leiria; Inst.
Politécnico Porto; Fund. Bissaya Bareto .................................................................... 27
N.A.27
CLAS-C; CLDS+ ............................................................................................................. 27
Fundação Bissaya Bareto; Bombeiros Voluntários de Condeixa; Paul Hartmann;
Diversey; prestadores de serviços diversos .............................................................. 27
N.A.27
Destinatários ................................................................................................................. 27
Alunos ............................................................................................................................ 27
N.A.27
Cidadãos do concelho ................................................................................................. 27
Doentes.......................................................................................................................... 27
N.A.27
Contributos para o Centro .......................................................................................... 27
3
O Centro tem possibilidade de transmitir aos potenciais profissionais de saúde
conhecimentos práticos da sua profissão futura e, acima de tudo, valores
fundamentais para considerar o doente como o centro de toda a prática
assistencial; possibilita benefícios para colaboradores em formação específica;
contribui para a formação pessoal de cada um, de moda a saber ser e saber
estar ................................................................................................................................ 27
N.A.27
No concelho rural como Condeixa, a CSRSI assume-se como motor
impulsionador da actividade económica, é o maior empregador; ....................... 27
Proporciona cuidados actualizados e de vanguarda às utentes; optimiza os
gastos com os serviços prestados; beneficia de formação exclusiva para
colaboradores e doentes ............................................................................................ 27
N.A.27
3.8. Associação de Familiares e Amigos .................................................................... 28
3.9. Resenha histórica .................................................................................................. 29
3.10. Acontecimentos significativos ........................................................................... 30
Capítulo 4: SÍNTESE AVALIATIVA ............................................................................... 32
4.1. Cumprimento de objetivos e ações - Plano de Gestão ................................... 32
4.2. Avaliação sintética por cada um dos caminhos ................................................ 33
Capitulo 5: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE .................................................. 35
4
Capítulo 1: ENQUADRAMENTO
1.1. Introdução
Em 2013, na Casa de Saúde Rainha Santa Isabel - CSRSI, desde que o ano teve o seu
início, procuramos levar por diante o Plano de Actividades traçado. Um dos pontos
fulcrais para o desenvolvimento das actividades que propusemos, passou pela
obtenção da Certificação do Sistema de Gestão de Qualidade. De facto, no mês de
Julho, o Centro foi alvo de todas as atenções devido à auditoria por parte da EQUASS
Assurance. A 9 de Agosto, a CSRSI era, finalmente, informada da certificação do
reconhecimento a nível europeu, atestando a qualidade dos serviços junto de clientes,
familiares, fornecedores e de outras entidades parceiras.
Embora este processo tenha sido muito complexo, há que salvaguardar o valor do
pensamento útil e a acção prática de todos os que fazem parte da comunidade
hospitaleira do Centro que, respondendo ao proposto em Plano de Gestão,
procuraram, acima de tudo, o bem-estar das pessoas assistidas e de todos os que
colaboraram com a CSRSI.
A implementação e o ajustamento de novas e diferentes ferramentas e procedimentos
na gestão do Centro implicam, sempre, um período de adaptação das pessoas, dos
equipamentos e dos processos. Por mais exigentes que sejam os critérios e os
comportamentos, eles só se tornam eficazes e fiáveis se houver um envolvimento
responsável e solidário de todas as pessoas que fazem parte da nossa comunidade. Há
uma cadeia interactiva de acções e se um dos actores não responder em tempo útil e
oportuno, compromete-se o processo e a qualidade dos resultados. Nesse sentido, em
2013 verificamos que a certificação do Sistema de Gestão de Qualidade implicou novas
formas de ser e de estar de toda a comunidade hospitaleira, responsabilizando-a na
própria maneira de se envolver com o meio ambiente que a rodeia. Porém, num
mundo em elevada mudança, temos que fazer face a todos os desafios, mostrando que
existe uma forma diferente de encarar a Vida. Não se trata apenas de pensar em nos
adaptarmos às novas solicitações: há que promover o nosso modus vivendi, mostrá-lo
ao Mundo e dizer porque somos diferentes na qualidade assistencial.
5
Tudo o que fazemos é aprendizagem!1 Neste sentido, devemos estar atentos aos sinais
que todos nos vão transmitindo, no sentido de perceber e responder adequadamente
às necessidades dos homens. Perante a força do inesperado, quando for necessário,
aproveitando a experiência da vida, podemos atrever-nos na busca e na descoberta de
novas soluções, transformando as contrariedades ou as ameaças em oportunidades e
os pontos fracos em pontos fortes.
No final de mais um ano de intenso trabalho, de projectos e de convivência no seio
desta comunidade e com todos os que puderam estar connosco a diversos níveis
(doentes, familiares, voluntários, benfeitores, parceiros ou fornecedores), a Direcção
está grata pelo apoio e compreensão no ajustamento da nova etapa que abraçamos
em 2013.
1.2. Análise da atividade desenvolvida
Este Centro desenvolve a sua actividade tendo em linha de conta, também, o ambiente
que a rodeia. Esta envolvência não se resume à mera prestação de cuidados de saúde a
pessoas. Há variadíssimos factores que influenciam a actividade do Centro e a sua
importância estratégica e social para o Concelho. Para além disso, importa registar de
que forma o exterior actua ou condiciona o crescimento da instituição e das pessoas
assistidas, das suas famílias, das Irmãs, dos voluntários e daquelas que aqui
desenvolvem a sua actividade profissional.
1.2.1. Fatores externos
a) Que afetaram positivamente a atividade do Centro
1. No âmbito da certificação do Sistema de Gestão de Qualidade, a
auditoria externa realizada pela EQUASS Assurance;
2. Articulação com a comunidade e com as estruturas da Rede Social;
3. Forte relação de proximidade com a Associação “Dar Voz”.
1 RODRIGUES, Manuel Alves; in Referência (2014)
6
b) Que afetaram negativamente a atividade do Centro
1. Recebimentos dos clientes – subsistemas de saúde e hospitais estatais
– muito prolongados no tempo;
2. A dificuldade dos utentes em obter, do seu Centro de Saúde, o
Modelo de Referenciação Externa para internamento na CSRSI e,
consequentemente, o seu internamento no Centro;
3. Projectos com dificuldades em obter financiamento público.
1.2.2. Fatores internos
a) Que afetaram positivamente a atividade do Centro
1. Implementação do Sistema de Gestão de Qualidade;
2. Recursos humanos de elevado valor e dedicação;
3. Consolidação dos programas de reabilitação.
b) Que afetaram negativamente a atividade do Centro
1. Registos nos processos de alguns doentes incompletos;
2. Dificuldades na comunicação e disseminação de informações;
3. Alguns edifícios antigos com necessidades de intervenção para manutenção
1.3. Recursos Humanos
Quadro referente a 31 de dezembro, por categorias, tipo de vínculo, a tempo
completo, a tempo parcial, pessoal assistencial e pessoal não assistencial. As
Irmãs deverão estão incluídas nas respetivas categorias, sem qualquer coluna
diferenciadora. O Quadro compara os dois últimos anos e apresenta a respetiva
variação.
7
Quadro 1.3 – Colaboradores
Categoria
Ano 2012 Ano 2013 Variação Ano 2013
Efectivos Prestação de
Serviços Total
Efectivos Prestação de Serviços
Total Efectivos
Prestação de Serviços
Total Tempo Inteiro
Tempo Parcial
Tempo Inteiro
Tempo Parcial
Tempo Inteiro
Tempo Parcial
Director Clínico 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0
Médicos Psiquiatras 0 3 2 5 0 5 0 5 0 2 -2 0
Médicos de Clínica Geral 0 3 1 4 0 3 0 3 0 0 -1 -1
Estomatologista 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 -1 -1
Enfermeiros 18 6 49 73 17 6 48 71 -1 0 -1 -2
Psicólogos 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Assistente Social 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Terapeutas Ocupacionais 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Fisioterapeuta 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Monitoras 2 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 0
Ajudantes de Enfermaria 85 0 0 85 85 0 0 85 0 0 0 0
Outro Pessoal Assistencial 22 0 3 25 22 0 2 24 0 0 -1 -1
Total Assistencial 135 13 56 204 134 15 50 199 -1 2 -6 -5
Directivos 3 0 0 3 3 0 0 3 0 0 0 0
Administrativos 9 0 0 9 10 0 0 10 1 0 0 1
Serviço Religioso 2 1 0 3 2 1 0 3 0 0 0 0
Limpeza 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lavandaria/Rouparia 6 0 1 7 7 0 0 7 1 0 -1 0
Manutenção/Jardineiro 7 0 0 7 6 0 0 6 -1 0 0 -1
Motorista/Encarregado Geral de Manutenção 3 0 0 3 3 0 0 3 0 0 0 0
Outro Pessoal Não Assistencial 41 0 5 46 41 0 5 46 0 0 0 0
Total Não Assistencial 71 1 6 78 72 1 5 78 1 0 -1 0
Total Pessoal 206 14 62 282 206 16 55 277 0 2 -7 -5
8
Capítulo 2: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA ASSISTÊNCIA HOSPITALEIRA
2. Assistência intra-hospitalar
2.1. Movimento geral do Centro
2.1.1. Estatística da Assistência Psiquiátrica
Especialidades / Indicador
Psiquiatria
Psicogeriatria Deficiência Mental
Reabilitação Outras áreas assistenciais
Totais Inter. Curto
Inter. Médio
Inter. Prolongado
Nº de camas 40 40 150 180 410
Censo inicial 36 40 146 177 399
Entradas 68 16 6 90
Re-entradas 58 24 2 84
Altas 0
Óbito 1 6 2 9
Outras 121 30 4 155
Total Altas 122 0 36 6 164
Doentes assistidos 162 40 186 185 573
Dias de Internamento 13.414 14.600 54.552 64.873 147.439
Censo Final 40 40 150 179 409
Indíce de Rotação 4,1 1,0 1,2 1,0 1,4
Taxa de Ocupação 91,6% -- 99,7% 99,4% 98,5% -- -- 98,5%
9
2.1.2. Diagnóstico CID -10
(Internamento curto - até 30 dias; médio - de 31 a 120 dias; longo - mais de 120 dias)
Diagnóstico CID 10 (Doentes Internados no Ano)
Inter. Curto Inter. Médio Inter.
Prolongado Totais % Total
F00-09 1 33 34 10,12%
F10-19 1 1 0,30%
F20-29 2 75 77 22,92%
F30-39 15 1 17 33 9,82%
F40-49 1 1 0,30%
F50-59 2 2 0,60%
F60-69 18 18 5,36%
F70-79 1 168 169 50,30%
F80-89 1 1 0,30%
Sem diagnóstico
Total 20 1 315 336 100,00%
% Total 5,95% 0,30% 93,75% 100,00%
Nota: a classificação será efetuada em 1º lugar pelo CID e seguidamente pela duração do tempo de internamento
2.1.3. Grupos etários dos doentes internados em 31/12
Estrutura Etária ( Doentes
internados em 31/12)
Psiquiatria
Psicogeriatria Deficiência Mental
Reabilitação Outras áreas assistenciais
Totais %
Total Inter. Curto
Inter. Médio
Inter. Prolongado
0-9 anos 0,0%
10-18 anos 0,0%
19 - 30 anos 7 4 3 3,4%
31 - 40 anos 3 17 10 5 8,6%
41 - 50 anos 4 26 19 13 15,2%
51 - 65 anos 9 2 58 67 18 37,7%
66 - 80 anos 3 101 1 25,7%
81 - 95 anos 2 36 9,3%
>= 95 anos 0,0%
Total 21 2 108 137 100 40 408
Idade média dos doentes internados em 31/12 58,16544
10
2.2. Unidades assistenciais
2.2.1. Pessoal assistencial afeto ETI
(ETI = nº de horas por semana na unidade / nº total de horas de trabalho por semana)
Unidade Assistencial Pessoal assistencial afeto (ETI)
Total pessoal
assistencial afeto (ETI) Médico Enfermagem Auxiliares Outro
Unidade 01 S C Jesus A 0,14 2,89 4,00 1,00 8,03
Unidade 01 S C Jesus B 0,14 2,86 4,00 0,00 7,00
Unidade 02 Sta Isabel A 0,20 4,19 8,00 0,00 12,39
Unidade 02 Sta Isabel B 0,20 4,17 7,00 1,00 12,36
Unidade 03 S. José A 0,22 4,53 6,00 0,00 10,75
Unidade 03 S. José B 0,22 4,53 5,00 1,00 10,75
Unidade 04 S Bento Menni 0,22 5,69 13,00 0,00 18,92
Unidade 05 S João Deus A 0,19 3,83 4,00 1,00 9,03
Unidade 05 S João Deus B 0,19 3,83 4,00 1,00 9,03
Unidade 06 M Josefa 0,22 4,53 5,00 1,00 10,75
Unidade 07 M Angústias 0,17 4,22 6,00 1,00 11,39
Unidade 08 Sta Cristina 0,61 6,69 6,00 0,00 13,31
Unidade 09 S. Rafael 0,14 3,14 5,00 1,00 9,28
Residência N Sra Fátima 0,14 5,08 7,00 0,00 12,22
Unidade Reabilitação 0,21 0,83 1,00 3,00 5,04
Total 3,21 61,03 85,00 11,00 160,24
11
2.2.2. Tipo, capacidade, taxa de ocupação, pessoal assistencial afeto (ETI)
Unidade Assistencial (nome) Tipo Nº de Camas
% Total Camas
Taxa Ocupação
Total Pessoal Assistencial Afeto (ETI)
% Total Pessoal Assist. Afeto
Unidade 01 S C Jesus A IP 28 6,8% 100,0% 8,0 5,4%
Unidade 01 S C Jesus B IP 28 6,8% 100,0% 7,0 4,7%
Unidade 02 Sta Isabel A PG 28 6,8% 100,0% 12,4 8,4%
Unidade 02 Sta Isabel B PG 28 6,8% 100,0% 12,4 8,3%
Unidade 03 S. José A PG 26 6,3% 100,0% 10,8 7,3%
Unidade 03 S. José B PG 26 6,3% 100,0% 10,8 7,3%
Unidade 04 S Bento Menni DM 40 9,8% 100,0% 18,9 12,8%
Unidade 05 S João Deus A IP 28 6,8% 100,0% 9,0 6,1%
Unidade 05 S João Deus B IP 28 6,8% 100,0% 9,0 6,1%
Unidade 06 M Josefa PG 29 7,1% 100,0% 10,8 7,3%
Unidade 07 M Angústias DM 28 6,8% 100,0% 11,4 7,7%
Unidade 08 Sta Cristina IC 25 6,1% 83,5% 13,3 9,0%
Unidade 09 S. Rafael PG 28 6,8% 100,0% 9,3 6,3%
Reabilitação RB 40 9,8% 100,0% 5,0 3,4%
Total 410 100,0% 148,0
Nota: Pretende-se, no que se refere ao pessoal assistencial afeto, uma “aproximação à realidade”, através da distribuição percentual dos profissionais por unidade assistencial existente a 31.12.
12
2.2.3. Tipo de intervenção em doentes assistidos
2.2.3.1 Intervenções internas – consultas
Unidade Assistencial
Número de consultas efetuadas no ano, em doentes internados, por unidade
Total de Consultas
Psiquiatria Clínica Geral
Fisiatria Enfermagem Psicologia Estomatologia Terapia
Ocupacional Outras
01 Sagrado Coração
312 474 7 696 2 29 352
57 1.929
02 Santa Isabel 306 401 41 3420 52 17 31
62 4.330
03 São José 201 383 66 1931 61 11 145
19 2.817
04 Bento Menni 83 121 11 480 37 51
27 810
05 São João de Deus
362 201 27 193 76 610
113 1.582
06 Maria Josefa 50 98 31 2452 39 12 16
23 2.721
07 Maria Angustias
128 286 30 428 42 171
20 1.105
08 Santa Crsitina 2824 1650 12 6475 203 142
11.306
09 São Rafael 193 190 27 198 21 14 68
32 743
Repartir 53 30 299 73 35 532
10 1.032
Quinta Pedagogica
70 40 1 225 98 46 641
14 1.135
Unidade de Ganho de Autonomia
18 10 75 24 12
57
4
200
Total 4.600 3.884 253 16.679 766 331 2.816 381
2.2.3.2 Intervenções internas – atos
Unidade Assistencial
Número de atos efetuados nio ano, em doentes internados, por unidade
Total de Atos Serviço
Social Psicologia
Terapia Ocupacional
Fisioterapia Psicomotricidade Outras
01 Sagrado Coração 542 1150 269 1.961
02 Santa Isabel 186 47 1310 1.543
03 São José 272 540 1458 2.270
04 Bento Menni 129 63 242 434
05 São João de Deus 579 36 1230 165 2.010
06 Maria Josefa 289 39 265 337 930
07 Maria Angustias 226 275 360 861
08 Santa Cristina 134 31 234 37 436
09 São Rafael 158 161 496 815
Repartir 131 140 1643 26 103 2.043
Quinta Pedagogica 175 186 1930 35 137 2.463
Unidade de Ganho de Autonomia
44 47 160 9 34
294
Total 2.865 479 7.698 4.744 0 274
13
2.2.3.3 Intervenções externas – consultas e atos
Unidade Assistencial
(nome)
Nº de consultas e atos efetuados no exterior, de doentes
internados na unidade
Consultas Análises
Clínicas Imagiologia Outros MCD
01 Sagrado Coração 66 12
02 Santa Isabel 30 40 15 14
03 São José 120 47
04 Bento Menni 21 92 27 44
05 São João de Deus 54 84 110 52
06 Maria Josefa 25 23 8 13
07 Maria Angustias 41 63 53 53
08 Santa Cristina 20 30 26 30
09 São Rafael 19 37 3 11
Repartir 12 26 10
Quinta Pedagogica 17 35 14
Unidade de Ganho de Autonomia
4 9 4
Total 243 625 242 304
14
2.2.4. Novos programas e projetos terapêutico-reabilitativos
Unidade Assistencial (nome)
Tipo
Novos Programas / Projectos Implementados
Designação do Projeto
Destinatários
Nº Utentes envolvidos
Mês / Ano
Resultados Obtidos Início do projeto
Final do projeto
O1 Sagrado Coração de Jesus
IP
“Asas nos pés”
Utentes internados
42 Abril/2013 Abril/2013
Foram realizados 185 tratamentos em 42 pessoas assistidas, sendo uma resposta insuficiente às reais necessidades detetadas pelo que, o projecto será reformulado com estratégias mais adequadas e indicadores mais específicos para o ano de 2014.
“Auto cuidado para a independência”
Utentes internados
Março/ 2013
Dezembro/2013
Ainda não se detêm dados específicos que permitam mensurar o impacto das actividades desenvolvidas.
“Reunir para Evoluir”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
As utentes foram progressivamente participando de forma ativa, verbalizando os problemas vivenciados ao longo da semana, tendo sempre presente a interação grupal.
“Feridas- Da prevenção ao Tratamento”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Todas as pessoas assistidas apresentaram baixo risco de úlcera de pressão.
“Prevenção de Quedas: (+) Caminhar (-) Risco de Queda”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Foi aplicada a escala de Downton, apenas 4 utentes apresentaram um alto risco de queda.
02 Santa Isabel
PG
“Horizonte” Utentes internados
6 Janeiro/ 2013
Dezembro/ 2013
Todas as sessões são adaptadas a cada participante e há sessões individuais e grupais.
“Passeios Terapêuticos”
Utentes internados
21 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Denotou-se nas utentes expressões de alegria, entusiasmo e grande vontade de repetir as experiências vivenciadas.
“Feridas: da prevenção ao tratamento”
Utentes internados
64 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
35 utentes tiveram um tipo de ferida com idades compreendidas entre 45 e 91. De todas as feridas que surgiram não houve casos de complicações associadas.
“Prevenção de quedas: (+) caminhar (-)risco de queda”
Utentes internados
64 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Todas as utentes apresentam alto risco de queda. Foram realizadas várias formações em contexto de trabalho às colaboradoras com o tema risco de quedas e medidas preventivas.
“Em movimento”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
As atividades são adaptadas às utentes, por isso incluem-se utentes em cadeiras de rodas.
15
Unidade Assistencial (nome)
Tipo
Novos Programas / Projectos Implementados (cont.)
Designação do Projeto
Destinatários Nº Utentes envolvidos
Mês / Ano
Resultados Obtidos Início do projeto
Final do projeto
03 S. José PG
“Educação para a saúde”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Fevereiro/ 2013
3 sessões
“Relaxamento”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Fevereiro/ 2013
2 sessões
“Reunião comunitária”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Fevereiro/ 2013
5 sessões
“Massagem terapêutica”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
4 sessões
“Musicoterapia”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Necessidade de se aumentar o número de sessões para tornar visível os seus benefícios.
“Corpo em ação”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Necessidade de se aumentar o número de sessões a nível grupal e realizar sessões individuais de forma a obter ganhos em saúde.
“Corpo e Mente”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Não foi possível obter os resultados dos indicadores devido ao número reduzido de sessões realizadas.
“Quedas” Utentes internados
59 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Total de utentes com alto risco de queda 57, Total de doentes com baixo risco de queda 2. Total de quedas 11.
“Formar para cuidar”
Colabora-doras da unidade
Julho/201
3 Dezembro/2
013
Os colaboradores participaram ativamente. Permite uma melhoria nos cuidados prestados.
04 Bento Menni
DM
“Caminhando”
Utentes internados
40 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Globalmente, pretende-se a promoção do bem-estar e a saúde geral
“Pés a cuidar”
Utentes internados
40 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Foram realizadas 83 sessões. Comparando com igual período de 2012, verificou-se uma redução de 11% de problemas podológicos.
“Par a par com a família”
Utentes internados
40 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Cerca de 70% das pessoas assistidas tiveram pelo menos uma visita/telefonema /carta de um familiar/tutor/pessoa significativa, sendo que 40% destas receberam visitas frequentemente.
“Feridas” Utentes internados
40 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
No primeiro quadrimestre 10 pessoas assistidas apresentaram alterações tediculares. No segundo quadrimestre notou-se um aumento no número de casos (22). Já no terceiro quadrimestre existiram 12 casos.
“Prevenção de quedas: (+) caminhar (-)risco de queda”
Utentes internados
40 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Foi aplicada a Escala de Downton, 39 utentes apresentam alto risco de queda e uma utente um baixo risco. Verificaram-se 28 quedas das quais resultaram em ferimentos ligeiros. Este projeto permitiu a criação de uma resposta programada e individualizada para cada pessoa assistida.
16
Unidade Assistencial (nome)
Tipo
Novos Programas / Projectos Implementados (cont.)
Designação do Projeto
Destinatários Nº Utentes envolvidos
Mês / Ano
Resultados Obtidos Início do projeto
Final do projeto
05 São João de Deus
IP
“Caminhada” Utentes internados
32 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Durante o ano foram realizadas 97 caminhadas com as utentes. A avaliação da implementação do projeto foi positiva, tendo 91% das utentes diminuído o peso.
“Despertares”
Utentes internados
9 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
As utentes aumentaram o grau de autonomia nas diferentes AVD’s, quatro das utentes atingiram o nível desejado de autonomia e uma destas foi transferida para a Unidade Ganho de Autonomia (UGA)
“Reunião Comunitária”
Utentes internados
35 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Foram realizadas 21 reuniões, houve diminuição dos conflitos entre as utentes da unidade, bem como uma maior adesão às regras de funcionamento da unidade e aquisição de estilos de vida saudável.
“Pés saudáveis”
Utentes internados
57 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Com os tratamentos preventivos e curativos, verificou-se uma diminuição significativa dos problemas podológicos.
“Prevenção de quedas: (+) caminhar (-)risco de queda”
Utentes internados
57 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Diminuição do número de quedas justificada, em grande parte, pelo aumento de recursos humanos e pela realização de formação em contexto real de trabalho às colaboradoras da unidade sobre risco de queda e medidas preventivas.
“Feridas- da Prevenção ao Tratamento”
Utentes internados
57 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Foi realizada a monitorização das feridas existentes, tendo-se verificado uma diminuição da sua incidência.
06 Maria Josefa
PG
“Estimulação física e cognitiva”
Utentes internados
29 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
As sessões de estimulação cognitiva obtiveram uma taxa de adesão de 93% e as caminhadas obtiveram a taxa de adesão de 100%.
“Pés livres” Utentes internados
29 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
No 4º quadrimestre houve um aumento no número de problemas podológicos perfazendo um total de 94 sessões.
“Prevenção de quedas: (+) caminhar (-)risco de queda”
Utentes internados
28 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Todas as utentes apresentam um elevado risco de queda. O número total de quedas foram 2.
“Feridas- da Prevenção ao Tratamento”
Utentes internados
28 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Nenhuma utente apresenta alto risco de desenvolver úlcera de pressão.
17
Unidade Assistencial (nome)
Tipo
Novos Programas / Projectos Implementados (cont.)
Designação do Projeto
Destinatários Nº Utentes envolvidos
Mês / Ano
Resultados Obtidos Início do projeto
Final do projeto
07 Maria Angustias
PG
“Feridas” Utentes internados
28 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
5 doentes apresentam feridas tratadas.
“Quedas” Utentes internados
28 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Diminuição do número de quedas.
“Jogos terapêuticos”
Utentes internados
14 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Melhoria na capacidade de concentração de 10 utentes. Diminuição de conflitos e administração de SOS.
“Viagens à minha terra”
Utentes internados
4 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
As doentes apresentam melhoria na interação social.
“Pés a cuidar”
Utentes internados
28 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Tratamento eficaz de 15 utentes.
“Psicomotrocidade(ginástica/natação)”
Utentes internados
10 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Melhoria de mobilidade e diminuição de peso de 5 utentes.
“Fisioterapia”
Utentes internados
4 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Aumento da funcionalidade.
“Terapia Ocupacional”
Utentes internados
14 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
10 utentes demonstraram melhoria na adesão às actividades.
08 Santa Cristina
IC
“Massagem terapêutica”
Utentes internados
Março/ 2013
Dezembro/2013
Teve poucas sessões e as dificuldades para o seu cumprimento foram elevadas.
“Relaxamento”
Utentes internados
Março/ 2013
Dezembro/2013
Foram realizadas 25 sessões mas pela falta de monitorização, não existe avaliação dos resultados.
“Biblioterapia” e “Passeio Terapêutico”
Utentes internados
Março/ 2013
Dezembro/2013
Embora diferentes são utilizados em simultâneo. São projetos muito requisitados por parte dos utentes contanto com o número de 61 sessões. Ainda não existe um instrumento para avaliar os projetos.
“Reunião Comunitária”
Utentes internados
Março/ 2013
Dezembro/2013
Adesão máxima, foram realizadas 44 sessões.
“Educação para a saúde”
Utentes internados
Março/ 2013
Dezembro/2013
Foram realizadas 47 sessões. Os resultados são positivos havendo integração de conhecimentos.
“Cinemoterapia”
Utentes internados
Março/ 2013
Dezembro/2013
Foram realizadas 42 sessões. Teve bastante adesão por parte de alguns utentes.
“Feridas” Utentes internados
Março/ 2013
Dezembro/2013
Não foram verificadas feridas.
“Quedas” Utentes internados
126 Março/ 2013
Dezembro/2013
126 pessoas assistidas foram avaliadas com a escala Downton. 85 pessoas assistidas apresentaram alto risco de queda já 41 pessoas apresentaram baixo risco de queda. 15 é o número total de quedas.
18
Unidade Assistencial (nome)
Tipo
Novos Programas / Projectos Implementados (cont.)
Designação do Projeto
Destinatários Nº Utentes envolvidos
Mês / Ano
Resultados Obtidos Início do projeto
Final do projeto
09 S. Rafael PG
“Sons sem Limites”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
O grau de satisfação (100%) e os indicadores relacionados com a diminuição dos estados de ansiedade (100%) revelam pertinência do projeto.
“Orienta-te” Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Foram realizadas 30 sessões em grupos.
“Podologia” Utentes internados
28 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
48 sessões, cujo o registo foi realizado em atas.
“Relaxe-a-Mente”
Utentes internados
Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Sessões em pequenos grupos com adesão de 98%, num total de 71 momentos de avaliação e realização de momentos terapêuticos. Teve um impato positivo nos participantes.
“Feridas-da Prevenção ao tratamento”
Utentes internados
28 Janeiro/ 2013
Dezembro/2013
Todas foram avaliadas segundo a escala de Braden, das quais 8 apresentam um score inferior a 23. Neste espaço de tempo não se verificaram úlceras de pressão, mas apenas 12 feridas traumáticas de pequena dimensão.
“Prevenção de quedas: (+) Caminhar (-) Risco de Queda”
Utentes internados
13 pessoas assistidas apresentam um alto risco de queda. Verificaram-se 29 quedas, que apenas resultaram na necessidade de vigilância de tratamentos locais.
19
2.2.5. Monitorização dos indicadores operacionais
Quadro anual – área intra-hospitalar
2.3. Assistência extra-hospitalar – Estruturas alternativas
Assistência Extra Hospitalar Residências Cooperativas Outros Totais
Número 8 8
Lotação 40 40
Censo inicial 40 40
Entradas 0 0
Reentradas 0 0
Saídas 0 0
Utentes assistidos 40 0 0 40
Dias de Permanência 14600 14600
Censo Final 40 0 0 40
Indicador de Desempenho Operacional
Ano 2011
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Acumulado / Média Anual
Taxa de Ocupação (Camas ocupadas) Interna
97,2% 97,8% 97,8% 98,1% 98,9% 99,6% 98,6% 99,1% 98,6% 98,6% 98,6% 99,3% 98,5%
Taxa de Ocupação (Camas faturadas) Externa
97,1% 97,9% 98,1% 97,9% 98,3% 99,0% 97,9% 98,0% 97,7% 97,7% 97,8% 99,0% 98,0%
Nº camas equivalentes, desocupadas no mês
11,4 8,9 8,9 7,8 4,4 1,8 5,6 3,9 5,7 5,8 5,8 2,9 6,1
Valor estimado das camas desocupadas, no mês
13.689
€ 9.722 €
10.773 €
9.100 € 5.289 € 2.139 € 6.767 € 4.667 € 6.689 € 6.961 € 6.728 € 3.461 € 85.986 €
Valor médio da diária, por dia e por cama
28,9 € 9,0 € 13,5 € 48,4 € 36,8 € 77,4 € 43,7 € 39,8 € 8,0 € 44,6 € 12,2 € 74,9 € 36,4 €
Valor médio das comparticipações, reembolsos e outros recebimentos, por dia e cama
10,3 € 11,9 € 10,9 € 10,9 € 9,3 € 11,8 € 9,9 € 9,9 € 10,3 € 9,6 € 11,5 € 12,9 € 10,8 €
Nº Acumulado de Entradas de Colaboradores (ETI)
0,0 3,0 5,0 9,0 24,0 35,0 39,0 42,0 44,0 49,0 56,0 62,0
Nº Acumulado de Saídas de Colaboradores (ETI)
3,0 7,0 10,0 13,0 15,0 18,0 20,0 20,0 25,0 44,0 58,0 62,0
Diferença Entradas - Saídas de Colaboradores (ETI)
-3,0 -4,0 -5,0 -4,0 9,0 17,0 19,0 22,0 19,0 5,0 -2,0 0,0
Número médio de camas por colaborador da área Assistencial (ETI)
2,1 2,1 2,1 2,1 2,0 1,9 1,9 1,9 1,9 2,0 2,1 2,0 2,0
Número médio de camas por colaborador da área não Assistencial (ETI)
5,3 5,3 5,3 5,3 5,3 5,1 5,1 5,1 5,2 5,3 5,3 5,4 5,3
20
2.4. Assistência ambulatória
2.4.1. Consulta externa
Assistência em Ambulatório
Consulta de Internamento
Total Psiquiatria Psicologia Fisiatria Dor Psicogeriatria
Outras (especificar)
Sexo H M H M H M H M H M H M H M
Nº de Primeiras Consultas 26 56 7 26 33 82
Nº de Consultas Sucessivas 19 79 8 43 27 122
Total de Consultas 45 135 0 0 0 0 0 0 15 69 0 0 60 204
Nº de Doentes consultados no ano
2.4.2. Programas em ambulatório
Assistência em Ambulatório
Consulta Externa Total
Psiquiatria Psicologia Fisiatria Dor Psicogeriatria Outras
(especificar)
Sexo H M H M H M H M H M H M H M
Nº de Primeiras Consultas 4 10 6 5 3 10 18
Nº de Consultas Sucessivas 15 34 15 34
Total de Consultas 4 10 21 39 0 0 0 0 0 3 0 0 25 52
Nº de Doentes consultados no ano
Assistência em Ambulatório
Nº de intervenções Total de
Intervenções Nome de Programa
Enfermagem Serviço Social
Terapia Ocupacional
Fisioterapia Psicomotricidade Outras
Samaritano 70 30 70 170
0
0
Total 70 0 30 0 0 70
21
Capítulo 3: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA ATIVIDADE DE DOCÊNCIA E INVESTIGAÇÃO
3.1. Formação e estágios
3.1.1. Formação
Formação Programas de Formação Realizados em 2013
Temática
Situações de
Emergên-cia
Prevenção e Controlo de
Infeção Associada
aos cuidados de
saúde
Formação de
Tutores
Infeção associada aos
cuidados de
saúde
Integração de novos colabora-
dores
Qualidade na Saúde
Cuidar de
Inconti-nentes
Reabili-tação
Cogni-tiva
Suporte Básico
de Vida
Reflexão acerca da
utilização da Contenção Funcional
Área de formação
860 347 347 347 347 347 720 720 720 347
Destinatários
Técnicos, irmãs, Emp
Manut., Enc.Sector, AJ.Enf., AJ. Ocup, Monitoras, trab. Ag
Enfermeiros.
Colabora-dores
que exercem funções
de tutores
Aj. Enferm
aria E
pessoal não
assisten-cial
Colabora-dores
integrados no centro
CSRSI desde
Janeiro de 2013
Enc. Setor, AJ. Enf. , Aj.
Ocup., chefe de equipa
Aj. Enf., Aj. Ocup, e chefe
de equipa
Técnicos Aj.
Enfermaria
Aj. Enfermaria
Nº de Sessões 1 2 7 1 8 3 4 2 3 2
Nº de Horas de formação
7 14 8 8 56 24 24 14 24 16
Nº total de Formandos
244 5 13 73 23 58 64 17 7 13
Volume de Formação (horas x
formandos)
1708 70 104 584 1288 1392 1536 238 168 208
Avaliação da satisfação de formandos (sim ou não)
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
22
3.1.2. Estágios
Estágios Estágios Realizados em 2013
Área de estágio
723-Enfermagem em Saúde Mental
723-Enfermagem Especialização
723-Enfermagem do Idoso e Geriatria
723-Enfermagem em Saúde Mental
722-Terapia Ocupacional
722-Terapia Ocupacional
722-Terapia Ocupacional
722-Terapia Ocupacional
722-Terapia Ocupacional
722-Psicologia
722-Fisioterapia
722-Termalismo
Nº de Estagiários
39 1 28 10 2 6 2 2 2 1 10 1
Entidade de origem
Escola Superior
de Enfermagem de Coimbra
Escola Superior
de Enfermag
em de Coimbra
Escola Superior
de Enfermagem de Coimbra
Instituto Piaget
Escola Superior Tecnolog
ias da Saúde
do Porto
Escola Superior
de Saúde
de Leiria
Escola Superior
de Saúde
de Leiria 3º ano
Escola Superior
de Saúde
de Leiria 4º ano
Escola Superior de Leiria,
4ºano nível V
Instituto
Miguel Torga
Escola Superior
de Saúde
de Leiria
Colégio Bissaya Barreto
Nº de Horas
totais de estágio
175H 480H 175H 192H 306H 36H 216H 252H 540H 420H 35H 140H
Trabalhos de estágio publicados
(Sim ou Não)
Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não
Estágio compartici
pado p/Entidade
(Sim ou Não)
Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não
Avaliação da
satisfação de
estagiários (sim ou
não)
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
23
3.2. Estudos de investigação
3.2.1 Realizados no centro
Alguns trabalhos de investigação foram acordados para começar o seu
desenvolvimento em 2014, relacionados com as áreas de Terapia Ocupacional.
3.2.2 Em colaboração com o centro
Apesar do desenvolvimento de contactos com estabelecimentos do ensino
superior, os trabalhos de investigação nas áreas da Psicologia e da Gestão terão o seu
início em 2014.
3.3. Participação em atividades científicas e académicas
3.3.1. Atividades Científicas e Académicas
Evento Cientifico III Jornadas de
Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria - Braga a 12/07/2013
IV Congresso Nacional de Educação para a Saúde
I Congresso Mundial de Comportamentos de Saúde Infanto Juvenil
Área de Intervenção Saúde Mental e Psiquiatria Saúde Mental e Psiquiatria
Saúde Mental e Psiquiatria
Tema Cuidar em Hospitalidade: A segurança do Doente
Total
Nº de Comunicações apresentadas
1 0 0 1
3.3.2. Formações externas com a colaboração de profissionais do Centro
Formações Externas
Entidade Cogweb Paul Hartmann Bombeiros
Voluntários de Condeixa
Total de Formações
Área de Intervenção 720 720 860
Tema Reabilitação
Cognitiva Cuidar de
Incontinentes Situações de Emergência
Nº de Formações 1 1 1 3
Nº de Horas de formação 14 24 7
Nº total de Formandos 17 64 244
Volume de Formação 238 1536 1708
Data 19/09/2013 08-11-2013
17,18 e 19/09/2013 De 29/04 a 28/05/2013
24
3.4. Voluntariado
3.4.1. Atividades
Voluntariado Pastoral da Saúde Acompanhamento atividades vida
Atividades Socioculturais Atividades Lúdicas Total
Nº Intervenções de Voluntários
2 1 8 11 22
Benefícios Obtidos
Incremento do bem-estar físico e psicológico do utente
Desenvolvimento das aptidões pessoais e sociais
Desenvolvimento das aptidões pessoais e sociais
Aumento do enriquecimento pessoal através da partilha e troca de experiências
Fortalecimento de laços de amizade
Adotar um estilo de vida mais saudável quanto aos hábitos alimentares
Aumento da auto-estima, autonomia, confiança e iniciativa do cliente/utente
Fortalecimento de laços de amizade
Melhoria das relações interpessoais
Desenvolvimento (cognitivo, motor e social)
Melhoria do intercâmbio entre voluntários e clientes/utentes
Proporciona uma sensação de paz e de tranquilidade
Melhoria da Qualidade de Vida
Melhoria das relações interpessoais através do convívio e da socialização
Aumenta o equilibro, emocional, cognitivo, social, mental e o seu enriquecimento cultural.
Melhoria das relações interpessoais através do convívio e da socialização
Redução dos níveis de ansiedade e de stress
Incremento do potencial criativo, expressivo e imaginativo dos Clientes/utentes
Incremento da recuperação dos clientes/utentes
Total de Voluntários 11
Nº de Reuniões de Equipa 4
25
3.4.2. Temas formativos
3.5. Pastoral da Saúde
Programas Evangelização Celebração Acompanhamento
Destinatários
Doentes Colaboradores Familiares Voluntários
Doentes Colaboradores Familiares Voluntários
Doentes Familiares
Nº de doentes participantes
Catequeses 230 Eucaristia dominical Eucaristia semanal Sagrada Comunhão Unid Psicógeriatria Sacramto. Reconciliação mensal
200 35 30
35
Curto Internamento: média de participantes por sessão semanal
17
Advento
230 Advento 230 Acompanhamento individual, com documentos
15
Quaresma 230 Quaresma 230 Acompanhamento espontâneo, quase diário, a familiares e doentes agudos
DMD – Mensagem Papa em ppt
170 Paraliturgias 200
DMM – Mensagem Papa em ppt
100 Peregrinação a Fátima FH
80
Nº de colaboradores participantes
“Sensibilização Como Vivência Do Ano Da Fé” – 11 sessões
35 Retiro 37
Mens Papa Dia Mundial Doente
à disposição na recepção
Advento 110
Mensagem Papa Quaresma
à disposição na recepção
Quaresma 110
Peregrinação a Fátima FH
42
Nº de familiares participantes
DM Doente 90 Retiro 1
Natal Doente 80 Perg FH 5 DM Doente 90 Natal Doente 80
Voluntários
· Retiro · Peregrinação FH
3 2
Temas Formativos
Formação Profissional
Planos Individuais de Intervenção
Práticas para um Sistema de Gestão
Identidade Institucional Coaching para a Intervenção Social
Indicadores
Índice satisfação dos voluntários em relação às
ações de formação. Tx de Aproveitamento.
Custo hora Formando/formador. Nº de ações realizadas. Taxa participação em atividades formativas
Índice satisfação dos voluntários em relação às ações
de formação. Tx de Aproveitamento.
Custo hora Formando/formador. Nº de ações realizadas. Tx de participação em atividades formativas
Índice satisfação dos voluntários em relação às ações
de formação. Tx de Aproveitamento.
Custo hora Formando/formador. Nº de ações realizadas. Tx de participação em atividades formativas
Índice satisfação dos voluntários em relação às
ações de formação. Tx de Aproveitamento.
Custo hora Formando/formador. Nº de ações realizadas. Tx de participação em atividades formativas
nº de participantes
1 4 4 4
nº de sessões formativas
1 1 3 1
nº total de horas formação
4 8 24 6
26
Programas Evangelização Celebração Acompanhamento
Avaliação Qualitativa
As sessões de Catequese semanais dirigidas às doentes têm muito impacto na vida destas, tanto a nível espiritual e religioso de aprendizagem e participação nas celebrações, como também a nível de atitudes e comportamentos. Aderem cada vez mais espontaneamente, e participam activamente com o seu saber e conhecimentos adquiridos ao longo da sua vida. Em algumas sessões são elas que explicam ao grupo o ppt que se lhes apresenta, sobre o Evangelho do Domingo. Procuramos que a mensagem lhes seja transmitida de forma receptível através de ppt, ou outras imagens, desenhos, encenações. A dinâmica tem muita importância, elas apreendem muito pelo tacto, afecto, emoção… O canto, é também um meio para uma boa catequese. É motivador e gratificante para todas, o facto de elas poderem participar com dinamismo e liberdade. É também nos momentos da catequese que nos leva a perceber o seu estado de espírito e nos conduz ao acompanhamento.
Para os Colaboradores podemos destacar três momentos de grande participação: . A Peregrinação Hospitaleira é sempre um acontecimento de uma vivência muito forte em clima Congregacional . O retiro pela experiência de um dia vivido numa forte atmosfera sobrenatural de paz em Deus. Os Colaboradores reconhecem como: um dia diferente, um dia com Deus que superou as minhas expectativas, saio daqui preenchida. . As Celebrações de Advento e Quaresma será um ponto a rever em avaliação no próximo ano. Não nos parece frutífera, em tempos de horário de trabalho, a maioria das pessoas não tira proveito. O incentivo que a Pastoral dá à incrementação de Leigos Hospitaleiros, faz com que o grupo se vá consolidando e aumentando. Em relação às famílias são três os momentos do ano que reúne grande número de familiares: DMD, Natal Doente, festa aniversário da “Dar Voz”. Nestes dias participam na celebração da Eucaristia e actos festivos/recreativos. Proporcionamos-lhe um dia de alegria em hospitalidade.
O acompanhamento das doentes processa-se através de encontros pessoais registados em documentos elaborados pela equipa provincial. Acontecem também encontros pessoais, quase diários, com doentes em curto internamento. O acompanhamento é ‘um ministério eclesial’ que realizado em nome do Senhor traz à pessoa os frutos do Espírito: paz, alegria, libertação, reconciliação pessoal, crescimento a nível humano e espiritual e, a reconciliação com Deus e com Igreja.
A formação aos Colaboradores sobre o Ano da Fé, distribuiu-se em 11 sessões, mensal, com o tema “Sensibilização Como Vivência Do Ano Da Fé”. Foi ministrada pelo P. Manuel Alves, capelão. Participaram num total trinta e cinco, no final do ano o número por sessão foi diminuindo. Em avaliação verificámos que os objectivos propostos foram alcançados: . Conhecer a aprofundar os conteúdos fundamentais da nossa Fé. . Identificar de que forma pode ser vivida a nossa Fé na vida diária. . Crescer no amor pela pessoa de Jesus Cristo através da Palavra, lida e ouvida e na participação na Eucaristia.
Constituição da Equipa É constituída por 8 elementos, entre os quais o Padre Capelão, uma Irmã, cinco colaboradores e um
familiar
Acções de Formação “Sensibilização Como Vivência Do Ano Da Fé” Jornadas “Saber envelhecer” 11 e 12. outubro na Casa de Saúde Bento Menni, Guarda Jornadas de Pastoral Saúde com a temática “Relação de Ajuda Pastoral” 24, 25 setembro pelo Prof José Carlos Bermejo em Idanha
Reuniões de equipa Mensal, 1ª segunda-feira de cada mês às 15.00h. Por várias razões não se realizou mensalmente. Segundo o assunto que era tratado, participaram outros Colaboradores além da equipa.
27
3.6. Comissão de Ética
Tal como tem vindo a acontecer nos últimos anos, não se deu qualquer reunião
da Comissão de Ética na CSRSI. Ficou proposta a criação de uma CE única e,
geograficamente, mais abrangente para os Centros de Assumar, Braga,
Condeixa-a-Nova e Guarda, pelo que aguardamos a sua efectivação.
3.7. Parcerias, protocolos
Parcerias e Protocolos
Docência Investigação Apoio Social Melhoria e qualidade de cuidados
Outras
Número de Parcerias/protocolos
Escolas Sup. de Enfermagem (Coimbra e Piaget); Fac. Psicologia e Ciências Educ. Universidade Coimbra; Inst. Miguel Torga; Inst. Politécnico Leiria; Inst. Politécnico Porto; Fund. Bissaya Bareto
N.A. CLAS-C; CLDS+ Fundação Bissaya Bareto; Bombeiros Voluntários de Condeixa; Paul Hartmann; Diversey; prestadores de serviços diversos
N.A.
Destinatários Alunos N.A. Cidadãos do concelho Doentes N.A.
Contributos para o Centro
O Centro tem possibilidade de transmitir aos potenciais profissionais de saúde conhecimentos práticos da sua profissão futura e, acima de tudo, valores fundamentais para considerar o doente como o centro de toda a prática assistencial; possibilita benefícios para colaboradores em formação específica; contribui para a formação pessoal de cada um, de moda a saber ser e saber estar
N.A. No concelho rural como Condeixa, a CSRSI assume-se como motor impulsionador da actividade económica, é o maior empregador;
é uma instituição que apoia as famílias carenciadas; tem conhecimento das dificuldades da região e, por esse motivo, consegue chegar a uma população mais vasta; apoia a instituições e escolas da região; dá-se a conhecer como potencial pólo empregador;
Proporciona cuidados actualizados e de vanguarda às utentes; optimiza os gastos com os serviços prestados; beneficia de formação exclusiva para colaboradores e doentes
N.A.
28
3.8. Associação de Familiares e Amigos
Principais Intervenções
Voluntariado Ludico-
recreativas Organização de
Eventos Outras
Objectivo(s)
Proporcionar momentos de lazer e
convívio entre utentes e familiares
Sensibilizar e motivar os familiares e amigos dos utentes para que
os visitem e/ou contactem sempre
que possível
Sensibilizar a comunidade local
para a área da saúde mental através da participação nos
eventos realizados pela rede social do
concelho de Condeixa
Destinatários Utentes e Famílias Utentes e Famílias Comunidade, Utentes
e Sócios-Colaboradores
Nº Participantes 570 91 39
Benefícios obtidos Bem estar e qualidade de vida para utentes e
familiares
Bem estar e qualidade de vida para utentes e
familiares
Diminuição do estigma associado à
doença mental
Dar Voz Nível de Adesão Ano 2012
Ano 2013
Nº Associados 189 193
29
3.9. Resenha histórica
Mês Dia Actividades mais relevantes
Janeiro
1 Celebração do Dia Mundial da Paz e da Juventude Hospitaleira
22 Auditoria externa para a Certificação do SGQ pela iZone
28 Transferência da Unidade de Curto Internamento para U09 - Sta. Cristina
Fevereiro 11 Celebração do Dia Mundial do Doente
17 Festa de Carnaval, com desfile nas ruas de Condeixa-a-Nova
Março
8 Celebração da Festa de S. João de Deus
11 Levantamento topográfico da CSRSI para início do estudo do novo edifício B. Menni
19 Celebração da Festa de S. José
Abril
11 Visita da Ir. Paula Carneiro, Conselheira Provincial, ao Centro
24 Dia da Família Hospitaleira / Comemoração S. Bento Menni
26 – 27 Participação nas Jornadas de Assumar
Maio
1 – 31 Formação “Prevenção de incêndio e uso de meios de primeira intervenção”
8 – 9 Acolhimento de peregrinos para Fátima
27 – 29 “Passeio ao Minho”; apoiado financeiramente pelo Inst. Nacional Reabilitação (INR)
31 Comemoração do 132.º aniversário da Congregação
Junho
7 Celebração da Festa de Sagrado Coração de Jesus
15 Festa das Marchas Populares, Aniversário da Dar Voz
21 Peregrinação a Fátima da Família Hospitaleira
27 Actuação grupo das marchas no Parque Verde de Condeixa-a-Nova
Julho
1 Início do programa “Viver a praia/2013”; apoio financeiro do INR
4 Celebração da Festa de Sta. Isabel
18 – 19 Auditoria para certificação do SGQ pela EQUASS Assurance
24 Participação na Expo-Condeixa 2013, em parceria com a Associação “Dar Voz”
Agosto
2 Celebração da Festa de M.ª Angústias
5 Encerramento do programa “Viver a praia/2013”
9 Atribuição da certificação EQUASS Assurance
Setembro Visita à CSRSI dos vários partidos concorrentes às eleições autárquicas
29 Celebração da Festa de S. Rafael
30
Mês Dia Actividades mais relevantes (cont.)
Outubro 10 Comemoração do Dia Mundial de Saúde Mental
30 Celebração da Festa de M.ª Josefa
Novembro 4 - 13 Hospitalid’Arte
Dezembro
4 - 8 Participação no evento “Portugal Maior”, na FIL, Lisboa
10 Retiro de Natal para colaboradores, voluntários e familiares
16 - 21 Festa de Natal para colaboradores, utentes e familiares
3.10. Acontecimentos significativos
• Celebrações
É importante referir a participação de utentes, de familiares, de colaboradores em todas
as festividades da liturgia, referindo apenas, como exemplo, as celebrações da Páscoa e
do Natal, as festas dos Santos patronos de cada uma das Unidades, o Dia Mundial do
Doente e da Saúde Mental, para além da participação nas celebrações enquadradas na
Peregrinação da Família Hospitaleira a Fátima.
Há que dar lugar, também, à forte participação
• Visitas
Das visitas mais significativas com as doentes, referimos apenas algumas: passeio ao
Minho no mês de Maio (graças ao apoio financeiro do Programa de Financiamento a
Projetos do Instituto Nacional para a Reabilitação - INR, I.P., no valor de 666,05 – ver
capítulo 6 deste documento - pode-se afirmar que foi possível levar à participação de
pessoas com patologias psiquiátricas em atividades recreativas, lúdico-terapêuticas e
culturais, fomentando o equilibro emocional, cognitivo, social e mental, para além do
seu enriquecimento cultural; “Viver a praia – 2013”, em Julho, na Figueira da Foz
(também apoiada financeiramente pelo Instituto Nacional de Reabilitação, no valor de
2.059,30€, foi uma actividade que contribuiu para incrementar a capacidade de
iniciativa, autonomia, independência, auto-estima e ampliou o tipo de relações inter-
pessoais entre as participantes); visita às iluminações de Natal, Porto e Coimbra, para
além da visita ao presépio no Castelo de Penela, em Dezembro.
31
É importante, ainda, referir a participação nos XVI Encontros de Jogos Tradicionais, na
Clínica Psiquiátrica de S. José, em Lisboa.
32
Capítulo 4: SÍNTESE AVALIATIVA
4.1. Cumprimento de objetivos e ações - Plano de Gestão
Caminho / Objetivo Estratégico
Previsão (nº) Cumpridos (nº) Eficácia
Cumprimento (%) Observações / Medidas Corretivas
Objetivos (1)
Ações (2)
Objetivos (3)
Ações (4)
Objetivos = (3)/(1)
Ações =(4)/(2)
Nº IV – ASSUMIR CRIATIVAMENTE A MISSÃO COMO PROJETO COMUM
1
Elaborar e aplicar itinerários formativos diferenciados no âmbito da identidade, cultura, valores e modelo hospitaleiro
1 2 1 2 100,0% 100,0%
2
Reestruturar o processo de integração e incorporação dos colaboradores no projecto hospitaleiro
2 4 2 4 100,0% 100,0%
3
Potenciar a dimensão evangelizadora das obras hospitaleiras com cariz eminentemente humanizador e sanador
2 4 2 4 100,0% 100,0%
4
Potenciar a dimensão evangelizadora e de acompanhamento espiritual da Pastoral da Saúde
2 4 2 4 100,0% 100,0%
5 Potenciar e qualificar a comunicação interna e externa
3 4 2 2 66,7% 50,0%
Por ter custos elevados, não colocamos notícias na Comunicação Social. Optamos pela publicação no jornal "Aprenda"
6
Desenvolver a partilha de conhecimento e de boas práticas intra e intercentros
1 2 1 2 100,0% 100,0%
7
Projectar o Modelo Hospitaleiro como referência no âmbito da saúde mental
3 5 3 5 100,0% 100,0% Enfermeira do Centro viu publicado artigo na revista de especialidade "Referência"
8 Fortalecer o compromisso efectivo na realização partilhada da missão.
1 2 1 2 100,0% 100,0%
9 Consolidar o processo de “Leigos Hospitaleiros” (LH)
2 4 1 2 50,0% 50,0% Não foi possível elaborar tantos documentos informativos quantos os programados
10
Desenvolver experiências de missão partilhada realizando projetos de fronteira
1 1 1 1 100,0% 100,0%
Caminho IV - Sub-total 18 32 16 28 88,9% 87,5%
33
V – TORNAR VISÍVEL A BOA NOTÍCIA NO MUNDO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO
11 Auscultar novas formas de sofrimento psíquico 2 4 2 4 100,0% 100,0%
12 Estudar e avaliar as obras e estruturas da Província 2 3 2 3 100,0% 100,0%
13 Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, melhoria contínua e investigação 2 5 2 5 100,0% 100,0%
14 Consolidar, na prática diária dos centros, o Modelo Hospitaleiro 8 12 8 12 100,0% 100,0%
Embora a auditoria da EQUASS Assurance tivesse ocorrido em Julho, a certificação do SGQ do Centro foi atribuída em Agosto
15 Garantir a sustentabilidade e a viabilidade das obras hospitaleiras 2 4 2 4 100,0% 100,0%
16 Promover o compromisso para o envio apostólico e a partilha solidária de recursos
2 4 2 4 100,0% 100,0%
17 Estabelecer parcerias de cooperação em rede com outras instituições que respondam a situações de pobreza social.
2 4 1 3 50,0% 75,0% A sala de snoezelen, apesar da oferta da nossa disponibilidade, não foi solicitada pelo agrupamento de escolas da região.
Caminho V - Sub-total 20 36 19 35 95,0% 97,2%
Total 38 68 35 63 92,1% 92,6%
4.2. Avaliação sintética por cada um dos caminhos (máximo de 1 página por cada caminho, focando obrigatoriamente os objetivos não cumpridos e as ações corretivas implementadas) IV - ASSUMIR CRIATIVAMENTE A MISSÃO COMO PROJETO COMUM V – TORNAR VISÍVEL A BOA NOTÍCIA NO MUNDO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO
Caminho Avaliação ASSUMIR CRIATIVAMENTE A MISSÃO COMO PROJETO COMUM
Os objectivos propostos foram quase todos atingidos, ficando aquém do perspectivado na medida em que foi difícil organizar uma equipa com as competências adequadas para a realização de um guião de estudo adequado, para se poder aferir da qualidade da integração no centro dos critérios da Carta de Identidade Institucional. Os colaboradores que estariam previstos para integrar o grupo de trabalho estiveram envolvidos em muitos outros projectos, limitando-os no tempo disponível para a boa prossecução destas actividades. De resto, tal como estava previsto, o grupo de leigos hospitaleiros, depois de um início do ano mais atribulado, conseguiu organizar as suas actividades, a ponto de se fazerem as reuniões de grupo e de contactarem outros elementos que mostraram vontade de participar no grupo. Ficou a promessa de um maior desenvolvimento durante o ano de 2014.
34
O Plano de Formação traçado para o ano de 2013 foi cumprido, embora algumas acções previstas terem sido substituídas por outras que se consideraram com maior pertinência. Deste modo, houve a necessidade de ajustar o Plano de Formação ao longo dos 12 meses pelo facto de terem surgido acções organizadas pela Sede do Instituto não programadas inicialmente e que foram orientadas para o nosso Centro, para a Casa de Saúde Bom Jesus e para a Casa de Saúde Bento Menni. Devido à localização geográfica da CSRSI, foi possível realizar estas acções de formação, com as consequentes facilidades de logística do Centro. Para além disso, encontraram-se dificuldades para a candidatura ao programa POPH, já que não foram abertas áreas susceptíveis de receber apoio financeiro onde pudessem ser enquadradas as necessidades formativas dos colaboradores da CSRSI. Salientamos a participação activa de vários colaboradores em diversos eventos, uns proporcionados pelo IIHSCJ e, outros, por variadíssimas instituições, nomeadamente em Jornadas e em Congressos, tal como referimos no capítulo anterior deste documento. No campo dos estágios, com o objectivo de assumir e potenciar a docência e investigação como parte integrante do modelo assistencial hospitaleiro, foram aceites e acompanhados vários alunos de instituições das Regiões Norte e Centro do país, em ensinos clínicos de diversas áreas profissionais – enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, para além dos alunos do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova que estiveram inseridos em cursos apoiados pelo POPH.
TORNAR VISÍVEL A BOA NOTÍCIA NO MUNDO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO
Para se consolidar o modelo assistencial hospitaleiro, foram programadas e realizadas em sintonia com o Programa para a Certificação de Qualidade varias reuniões técnicas a nível das Unidades, onde se avaliou o Plano de Actividades da Unidade e onde se monitorizaram as acções programadas e se implementaram acções de melhoria. A elaboração dos PII foi conseguida quase na sua totalidade. O projecto “Samaritano”, criado para responder de uma forma integrada e actual às necessidades e emergências da sociedade, ligado à área da saúde comunitária e apoiado pelo Alto Comissariado para a Saúde (ACS), decorreu ao longo do ano, tendo ficado programada a sua continuidade mesmo após o fim do apoio financeiro. Consolidou-se a integração da Pastoral da Saúde nas equipas das Unidades, conseguindo desenvolver programas de actividades e retiros com as doentes, com as famílias, com os voluntários e com os próprios colaboradores. Como temos vindo a referir neste documento, o ano financeiro não foi particularmente fácil de gerir. Desenvolveram-se imensos contactos com as autoridades locais para ver resolvidas algumas questões mas o assunto ainda ficou pendente para o início de 2014.
35
Capitulo 5: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
5 - Análise do Sistema de Gestão da Qualidade
5.1. Objetivos da Qualidade
Matriz de objetivos da qualidade, em anexo.
Os objetivos da qualidade foram ajustados para o período de exercício seguinte, sendo
o plano datado e assinado, entrando em vigor à data da sua aprovação.
Para 2013 foram delineados 36 objetivos, dos quais foram atingidos 23,
correspondendo a 63% de concretização dos objetivos estabelecidos.
Com base nos resultados de 2013, foram redefinidos os objetivos e estabelecidas novas
metas para o ano de 2014. Os objetivos para o ano de 2014 serão monitorizados de
acordo com a calendarização prevista (monitorização quadrimestral e anual).
Mediante os resultados da monitorização serão delineados planos de ação.
5.2. Resultados da avaliação da satisfação dos utentes e partes interessadas
Entidades parceiras
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
50%
0%
50%
0%
0%
0%
0%
100%
100%
50%
100%
50%
100%
100%
100%
100%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1. Facilidade e disponibilidade de
comunicação com a Instituição
2. Clareza da definição dos objectivos da
parceria
3. Envolvimento em eventos relevantes do
Centro
4. Conhecimento da missão e projectos do
Centro
5. Avaliação conjunta do grau de
concretização dos objectivos estabelecidos
6. Cumprimento das responsabilidades e
compromissos da parceria
7. Resposta da instituição às sugestões de
melhoria
8. Conhecimento sobre o desempenho da
Instituição
9. De uma forma geral, qual o seu grau de
satisfação com a parceria?
Nada Satisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
36
Entidades Financiadoras
Como
podemos
verificar, 100% das Entidades Parceiras estão muito satisfeitas e 67% das entidades
Financiadoras estão satisfeitas e 33% muito satisfeitas. Familiares/Pessoa
Significativa de curto internamento
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
67%
33%
0%
100%
100%
67%
100%
50%
67%
33%
67%
100%
0%
0%
33%
0%
50%
33%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1. Facilidade e disponibilidade de
comunicação com a Instituição
2. Clareza da definição dos objectivos da
parceria
3. Envolvimento em eventos relevantes do
Centro
4. Conhecimento da missão e projectos do
Centro
5. Avaliação conjunta do grau de
concretização dos objectivos estabelecidos
6. Cumprimento das responsabilidades e
compromissos da parceria
7. Resposta da instituição às sugestões de
melhoria
8. Conhecimento sobre o desempenho da
Instituição
9. De uma forma geral, qual o seu grau de
satisfação com a parceria?
Nada Satisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
5%
16%
12%
16%
29%
27%
28%
25%
28%
35%
24%
17%
22%
9%
13%
28%
32%
29%
82%
83%
80%
67%
64%
69%
71%
69%
59%
72%
79%
74%
87%
84%
64%
61%
63%
1%
4%
5%
7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
3.1 Atendimento médico
3.2 Atendimento de enfermagem
3.3 Atendimento das ajudantes de enfermaria
3.4 Atendimento dos outros técnicos
3.5 Atendimento espiritual
3.6 Atendimento dos serviços administrativos
3.7 Atendimento telefónico
3.8 Envolvimento no plano individual de intervenção do seu
familiar/significativo
3.9 Informação disponibilizada sobre os direitos e deveres dos utentes
3.10 Respeito e salvaguarda dos direitos do seu familiar
3.11 Respeito e salvaguarda pela confidencialidade do seu familiar
3.12 Respeito e salvaguarda pela privacidade do seu familiar
3.13 Limpeza e higiene das instalações
3.14 Conforto e comodidade dos espaços
3.15 Conhecimento das atividades/eventos realizados na Instituição
3.16 Conhecimento dos programas/serviços da Instituição
3.17 Conhecimento das normas de funcionamento da Instituição
Muito Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
37
Utentes do curto Internamento
Familiares do longo internamento
1%
1%
3%
3%
1%
3%
2%
5%
3%
5%
5%
5%
7%
4%
24%
23%
24%
29%
31%
29%
31%
23%
23%
25%
21%
29%
33%
27%
31%
42%
36%
44%
32%
31%
29%
74%
76%
75%
68%
66%
68%
65%
74%
74%
72%
72%
67%
63%
71%
67%
53%
57%
53%
62%
62%
66%
3%
3%
2%
2%
3%
3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
3.1 Atendimento médico
3.2 Atendimento de enfermagem
3.3 Atendimento das ajudantes de enfermaria
3.4 Atendimento dos outros técnicos
3.5 Atendimento espiritual
3.6 Atendimento dos serviços administrativos
3.7 Envolvimento no plano individual de intervenção
3.8 Informação disponibilizada sobre os direitos e deveres dos utentes
3.9 Respeito e salvaguarda dos direitos por parte dos profissionais de saúde
3.10 Respeito e salvaguarda pela confidencialidade
3.11 Respeito e salvaguarda pela privacidade
3.12 Oportunidade de expressar as suas decisões/opiniões e reclamações
3.13 Respeito pelas suas decisões/opiniões e reclamações
3.14 Limpeza e higiene das instalações
3.15 Conforto e comodidade dos espaços
3.16 Qualidade da alimentação
3.17 Conhecimento das atividades/eventos realizados na Instituição
3.18 Participação nas atividades/eventos realizados pela Instituição
3.19 Conhecimento dos programas/serviços da Instituição
3.20 Conhecimento das normas de funcionamento da Instituição
3.21 Informação sobre como ter acesso a representantes e pessoas de apoio
Muito Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
4%
0%
0%
0%
0%
4%
0%
0%
0%
4%
0%
0%
5%
0%
0%
0%
0%
0%
4%
0%
42%
31%
33%
35%
37%
38%
35%
35%
39%
26%
39%
45%
38%
19%
19%
21%
42%
42%
17%
24%
54%
69%
67%
65%
63%
58%
65%
65%
61%
70%
61%
55%
57%
81%
81%
79%
58%
58%
79%
76%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1.1 Atendimento médico
1.2 Atendimento de enfermagem
1.3 Atendimento das ajudantes de enfermaria
1.4 Atendimento dos outros técnicos
1.5 Atendimento espiritual
1.6 Atendimento dos serviços administrativos
1.7 Atendimento dos voluntários
1.8 Atendimento telefónico
1.9 Envolvimento no plano individual de intervenção do seu familiar/significativo
1.10 Informação disponibilizada sobre os direitos e deveres dos utentes
1.11 Respeito e salvaguarda dos direitos do seu familiar
1.12 Respeito e salvaguarda pela confidencialidade do seu familiar
1.13 Respeito e salvaguarda pela privacidade do seu familiar
1.14 Limpeza e higiene das instalações
1.15 Conforto e comodidade dos espaços
1.16 Conhecimento das atividades/eventos realizados na Instituição
1.17 Conhecimento das programas/serviços da Instituição
1.18 Conhecimento das normas de funcionamento da Instituição
1.19 Contributo da Instituição para a satisfação dos objectivos e expectativas do seu familiar
1.20 Contributo da Instituição para a melhoria da qualidade de vida do seu familiar
Muito Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
Utentes de longo internamento
Ao analisar os gráficos pode
utentes de curto e longo internamento muito satisfeitos com os serviços prestados
pelo Centro.
5.3. Resultados dos Planos Individuais de Intervenção
Foi solicitado, às várias unidades de intername
cumprimento dos planos individuais de intervenção (PII´S).
Unidade 01 – Sagrado Coração de Jesus
Durante o ano de 2013, foram implementados os Planos Individuais de Intervenção
(PII), seguindo o Proc. 07.
Em Janeiro e Julho de 2013, foi realizada Reunião de Equipa Técnica para avaliação e
validação dos novos PII´s, em equipa multidisciplinar, para uma avaliação holística das
potencialidades/expectativas/necessidades de cada pessoa assistida.
Torna-se importante referir desde
decorrente da ausência de capacidades por parte das utentes, nomeadamente no que
Muito Insatisfeito;
0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
38
Utentes de longo internamento
pode-se observar que os familiares/pessoa significativa e
utentes de curto e longo internamento muito satisfeitos com os serviços prestados
5.3. Resultados dos Planos Individuais de Intervenção
Foi solicitado, às várias unidades de internamento, um levantamento da taxa de
cumprimento dos planos individuais de intervenção (PII´S).
Sagrado Coração de Jesus
Durante o ano de 2013, foram implementados os Planos Individuais de Intervenção
de 2013, foi realizada Reunião de Equipa Técnica para avaliação e
validação dos novos PII´s, em equipa multidisciplinar, para uma avaliação holística das
potencialidades/expectativas/necessidades de cada pessoa assistida.
se importante referir desde já, que alguns campos não foram preenchidos
decorrente da ausência de capacidades por parte das utentes, nomeadamente no que
Insatisfeito; 3%
Satisfeito; 16%
Muito Satisfeito; 82%
se observar que os familiares/pessoa significativa e
utentes de curto e longo internamento muito satisfeitos com os serviços prestados
nto, um levantamento da taxa de
Durante o ano de 2013, foram implementados os Planos Individuais de Intervenção
de 2013, foi realizada Reunião de Equipa Técnica para avaliação e
validação dos novos PII´s, em equipa multidisciplinar, para uma avaliação holística das
já, que alguns campos não foram preenchidos
decorrente da ausência de capacidades por parte das utentes, nomeadamente no que
Muito Satisfeito; 82%
39
respeita as expectativas e potencialidades, bem como o preenchimento da Escala da
Qualidade de Vida.
Foram elaborados os PII’s das 56 pessoas assistidas na Unidade (55 no 1º semestre do
ano), correspondente a 100% da população, que pretendiam dar resposta a 215
objetivos gerais e pretendiam atingir 242 objetivos específicos. Destes 215, apenas 3
são da responsabilidade da utente. No entanto, no sentido do empowerment das
pessoas que assistimos, foi discutido em reunião técnica que a estratégia da próxima
elaboração de PII’s deverá assentar na responsabilização progressiva da pessoa.
Os objetivos específicos dos distintos domínios foram monitorizados como totalmente
atingidos (147 – 61%), parcialmente atingidos (88 – 36%) e não atingidos (7 – 3%), pelo
que procedeu-se à devida fundamentação dos objetivos que foram parcialmente
atingidos e não atingidos. No mesmo dia da avaliação, procedeu-se à elaboração e
implementação dos novos PII para o semestre que se avizinha, estando a sua
reavaliação agendada para Janeiro de 2014, no sentido de dar continuidade ao
trabalho desenvolvido, com vista a atingir o nível de excelência no nosso trabalho.
Unidade 02 – Santa Isabel
Em 2013 foram elaborados dois PII´s para cada pessoa assistida, sendo que após os seis
meses de implementação de cada PII, estes foram reavaliados. A sua monitorização
está descrita no quadro e gráfico abaixo apresentado.
40
Monitorização dos PII´S 2013 2013 - 01 2013 -
07
Nº de PII Elaborados 119 59 60
Nº de PII Monitorizados 119 59 60
Total de objetivos gerais definidos 288 144 144
Total objetivos especificos monitorizados/avaliados 316 156 160
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 210 104 106
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 103 51 52
Total objetivos não atingidos (NA) 3 1 2
Total de objetivos da responsabilidade do utente definidos 0 0 0
Quadro – Monitorização dos PIIS realizados em 2013
Os objetivos específicos dos distintos domínios foram monitorizados como totalmente
atingidos (210 – 66,45%), parcialmente atingidos (103 – 32,59%) e não atingidos (3 –
0,94%), pelo que procedeu-se à devida fundamentação dos objetivos que foram
parcialmente atingidos e não atingidos. No mesmo dia da avaliação, procedeu-se à
elaboração e implementação dos novos PII para o semestre que se avizinha.
Gráfico– Objetivos do PII segundo domínio
41
Unidade 03 - S. José
Na unidade de São José, médio e longo internamento, durante o terceiro quadrimestre
do ano 2013, foram realizados 2 Planos Individuais de Intervenção (PII’s) a utentes
admitidos na unidade e foram revistos 52 PII’s dos 55 PII’s elaborados no segundo
quadrimestre do mesmo ano. Dos PII’s revistos um dos utentes teve alta e outro
faleceu posteriormente à sua revisão. Importa referir ainda que, não foram reavaliados
três planos individuais de intervenção elaborados no segundo quadrimestre, por
transferência de uma utente para outra unidade da instituição e transferência de dois
utentes para o hospital, por agravamento da sua situação clínica, com posterior
falecimento de ambos.
Com vista a obter a melhor eficácia, os PII`s foram realizadas no prazo máximo de 30
dias após a admissão do utente e com re-avaliação a efectuar até 6 meses após a
execução dos mesmos.
Os PII´s são avaliados e revistos, com uma periodicidade adequada a cada tipologia,
definida na avaliação global das respostas humanas às situações de saúde e doença
mental da pessoa e sua família.
Seguidamente são apresentados gráficos que facilitam a análise da monitorização do
PII´s.
Gráfico – Distribuição dos objetivos de acordo com a classificação obtida
47
2
17
1 1 0
05
101520253035404550
Nº de Objectivos
TotalmenteAtingidos
ParcialmenteAtingidos
Não Atingidos
Monitorização
Monitorização dos Objectivos Específicos nos PII's
Responsabilidade dostécnicos
Responsablidade doUtente
42
Relativamente ao total de objetivos específicos delineados em Maio de 2013 (n=68)
verificou-se que 95,59% (n=65) são objetivos da responsabilidade dos técnicos e 4,41%
(n=3) são da responsabilidade do utente. Dos objetivos da responsabilidade dos
técnicos verificou-se que 69,12% (n=47) foram totalmente atingidos, 25,00% (n=17)
foram parcialmente atingidos e apenas 1,47% (n=1) não foi atingido. Dos objetivos da
responsabilidade do utente verificou-se que 2,94% (n=2) foram totalmente atingidos e
1,47% (n=1) foi parcialmente atingido.
Relativamente ao objetivo da responsabilidade dos técnicos não atingido, inserido no
domínio da Ocupação, este não foi atingido dado a alteração do quadro clínico da
utente caraterizado por alterações ao nível do equilíbrio.
Da revisão/ realização dos 52 PII’s, no decurso do mês de Novembro 2013, foram
identificados necessidades/problemas, objectivos e intervenções que se distribuem por
5 domínios constituintes da matriz de avaliação multidimensional das pessoas
assistidas nos centros hospitaleiros.
Seguidamente são apresentados gráficos que facilitam a análise da monitorização do
PII´s.
Quando se pretendeu avaliar os problemas identificados segundo o domínio,
constatou-se que o domínio Funcionalidade/Autonomia foi o mais frequente com
38,46% (n=20). Seguindo-se os domínios Ocupação com 21,15% (n= 11) e Estado
Mental com 19,23% (n=10). Verificou-se que em 17,31% (n= 9) foram identificadas
necessidades/problemas em dois domínios diferentes. Foram ainda identificadas
necessidades/problemas que constam no domínio Saúde Física em 3,85% (n= 2).
43
Gráfico – Distribuição dos objetivos pelos domínios
O gráfico ilustra os dados anteriormente descritos. Por outro lado, verificou-se a
necessidade de mencionar necessidades/problemas em dois domínios diferentes sendo
que 4 utentes apresentam necessidades ao nível dos domínios Funcionalidade/
Autonomia e Saúde Física, 2 utentes para Estado Mental e Saúde Física, 2 utentes para
Funcionalidade/Autonomia e Condições de vida e 1 utente ao nível dos domínios
Estado Mental e Ocupação.
Gráfico – Distribuição dos objetivos com duplo domínio
Est
ado
Men
tal
Fun
cion
alid
ade/
Aut
onom
ia
Ocu
paçã
o
Saú
de F
isic
a
Dup
lo
10
20
11
2
9
02468
101214161820
Nº de Objectivos
Domínios
Distribuição dos objetivos segundo os domínios
Funcionalidade/Autonomia e Condições de vida
Funcionalidade/ Autonomia e Saúde Física
Estado Mental e Saúde Física
Estado mental e Ocupação
2
4
2
1
00,5
11,5
22,5
33,5
4
Nº
Domínios
Distribuição dos objetivos com duplo domínio
44
Na unidade de S. José, no terceiro quadrimestre de 2013, do total de internamentos
realizados neste período e de todos os utentes avaliados, foram preenchidas 3 escalas
de qualidade de vida pelos utentes, dado que os restantes não reuniam condições para
a aplicação do instrumento. Seguidamente será apresentado o resultado comparativo
da aplicação da escala de Qualidade de Vida apenas de um dos utentes dado que os
outros dois, pelo seu quadro clínico só permitiu aplicação da escala de Qualidade de
Vida num dos momentos, correspondendo à primeira avaliação da Escala da Qualidade
de Vida. Prevê-se a apresentação dos resultados comparativos destes utentes,
internados na modalidade longo internamento, no relatório do próximo quadrimestre.
Das escalas aplicadas, foi possível a análise comparativa de dados, relativo a um utente,
em dois momentos distintos (no momento da avaliação inicial em Maio 2013 e no
momento de revisão do PII, em Novembro 2013, designado no gráfico fase 2). De
seguida, é apresentado o gráfico que ilustra os valores médios obtidos nos diferentes
domínios.
Comparando os valores médios obtidos nos dois momentos, em que foi aplicada a
escala da qualidade de vida, pode concluir-se que existiu uma melhoria significativa da
qualidade de vida do utente, em todos os domínios.
Gráfico – Valores comparativos (avaliação inicial/ fase 2) da média dos diferentes
domínios da Escala da Qualidade de Vida
0
5
10
15
20
25
30
Domínio 1 Domínio 2 Domínio 3 Domínio 4
Escala de Qualidade de Vida- Avaliação Inicial e Final
Av. Inicial
Fase 2
45
Procura-se maximizar a autonomia e independência do utentes em todos os aspectos
da sua vivência, o que apenas se torna possível através de uma verdadeira integração
de cuidados em que os diferentes profissionais de saúde, trabalham com um objetivo
comum, criando as sinergias necessárias à recuperação do utente em função da sua
patologia garantindo, na medida do possível, os ganhos necessários ao
restabelecimento da sua auto-estima e autonomia.
Unidade 04 - B. Menni
Durante o ano de 2013, foram implementados todos os Planos Individuais de
Intervenção (PII) previstos para as nossas 40 utentes, seguindo o modelo em vigor.
No Mês de Dezembro, realizaram-se as reuniões multi-disciplinares para realizar a
avaliação dos PII implementados desde Junho de 2013.
Torna-se importante referir desde já, que alguns campos não foram preenchidos,
justificando-se com a ausência de capacidades por parte das utentes, como por
exemplo as expectativas e potencialidades, pelo que apenas duas utentes assinaram o
seu PII. A Escala da Qualidade de Vida não foi aplicada, uma vez que as utentes não
têm capacidade de preenchimento, consequentemente, não existem objetivos cuja
responsabilidade recaia sobre a própria utente.
Apesar de terem sido convocados por carta pelo Serviço Social, algumas famílias não
compareceram para assinar o PII.
Consoante as suas necessidades foram definidas diferentes áreas de intervenção,
nomeadamente estado mental, funcionalidade/autonomia, sono, adesão terapêutica e
interação sociofamiliar, para o qual se estabeleceram 87 objetivos gerais e 89 objetivos
específicos.
Os objetivos específicos dos distintos domínios foram monitorizados como totalmente
atingidos (TA), parcialmente atingidos (PA) e não atingidos (NA), tendo sido 17,97%
(n=16) objetivos totalmente atingidos (TA), 82,02% (n=73) objetivos parcialmente
atingidos (PA) e nenhum objetivo não atingido (NA), pelo que procedeu-se à devida
fundamentação dos objetivos que foram parcialmente atingidos (PA).
46
No mesmo dia da avaliação, procedeu-se à elaboração e implementação dos novos PII
para o semestre que se avizinha, estando a sua reavaliação agendada para Junho de
2014.
Consideramos que de uma forma geral os objetivos foram atingidos. Tendo em vista a
melhoria e personalização dos cuidados, iremos dar continuidade ao trabalho
desenvolvido, com vista a atingir o nível de excelência no nosso trabalho.
Unidade 05 - S. João de Deus
O Plano Individual de Intervenção (PII) consiste num documento de acesso rápido onde
são esquematizados os problemas ou necessidades de cada pessoa assistida,
potencialidades e expectativas, a partir dos quais são delineados objetivos gerais e
específicos, bem como intervenções e atividades que possam dar resposta às
necessidades auscultadas. Estes planos são elaborados pela equipa multidisciplinar,
pessoa assistida e/ou família, de seis em seis meses. Assim, em 2013 foram elaborados
dois PII´s para cada pessoa assistida, sendo que após os seis meses de implementação
de cada PII, estes foram reavaliados. A sua monitorização está descrita no quadro.
Monitorização dos PII´S 2013 2013 - 03 2013 -
09
Nº de PII Elaborados 111 56 55
Nº de PII Monitorizados 111 56 55
Total de objetivos especificos definidos 344 191 153
Total objetivos especificos monitorizados/avaliados 352 191 161
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 181 99 82
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 158 87 71
Total objetivos não atingidos (NA) 13 5 8
Total de objetivos da responsabilidade do utente definidos 181 99 82
Total de objetivos da responsabilidade do utente 181 99 82
monitorizados/avaliadados
47
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 41 23 18
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 135 74 61
Total objetivos não atingidos (NA) 5 2 3
Quadro – Monitorização dos PIIS realizados em 2013
Os objetivos específicos dos distintos domínios foram monitorizados como totalmente
atingidos (TA), parcialmente atingidos (PA) e não atingidos (NA), tendo sido 52,51%
(n=181) objetivos totalmente atingidos (TA), 45,93% (n=158) objetivos parcialmente
atingidos (PA) e 3,77% (n=13) objetivos não atingidos (NA), pelo que procedeu-se à
devida fundamentação dos objetivos que foram parcialmente atingidos (PA) e não
atingidos (NA).
Unidade 06 – Maria Josefa
No quadro seguinte expomos a monitorização dos PII’s das pessoas assistidas da
Unidade Maria Josefa ao longo do ano 2013.
Monitorização dos PII´S 2013 2013 - 01 2013 -
07
Nº de PII Elaborados 56 30 26
Nº de PII Monitorizados 56 30 26
Total de objetivos gerais definidos 243 122 121
Total objetivos específicos monitorizados/avaliados 255 129 126
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 203 101 102
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 59 38 21
Total objetivos não atingidos (NA) 3 0 3
Total de objetivos da responsabilidade do utente definidos 28 15 13
Total de objetivos da responsabilidade do utente
monitorizados/avaliadados
28 15 13
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 28 15 13
48
Quadro – Monitorização dos PII’s das pessoas assistidas da Unidade Maria Josefa.
Os objetivos específicos dos distintos domínios foram monitorizados como totalmente
atingidos (TA), parcialmente atingidos (PA) e não atingidos (NA), tendo sido 79,60%
(n=203) objetivos totalmente atingidos (TA), 23,13% (n=59) objetivos parcialmente
atingidos (PA) e 1,17% (n=3) objetivos não atingidos (NA), pelo que procedeu-se à
devida fundamentação dos objetivos que foram parcialmente atingidos (PA) e não
atingidos (NA).
Unidade 07 – Maria Angustias
Durante o ano de 2013, foram implementados todos os Planos Individuais de
Intervenção (PII) previstos para as nossas 28 utentes, seguindo o modelo em vigor.
No Mês de Janeiro e Julho, realizaram-se as reuniões multi-disciplinares para realizar a
avaliação dos PII implementados desde Julho 2012.
Torna-se importante referir desde já, que alguns campos não foram preenchidos,
justificando-se com a ausência de capacidades por parte das utentes, como por
exemplo as expectativas e potencialidades, pelo que apenas duas utentes assinaram o
seu PII. A Escala da Qualidade de Vida não foi aplicada, uma vez que as utentes não
têm capacidade de preenchimento, consequentemente, não existem objetivos cuja
responsabilidade recaia sobre a própria utente.
Apesar de terem sido convocados por carta pelo Serviço Social, algumas famílias não
compareceram para assinar o PII.
Consoante as suas necessidades foram definidas diferentes áreas de intervenção,
nomeadamente estado mental, funcionalidade/autonomia, sono, adesão terapêutica e
interação sociofamiliar, para o qual se estabeleceram 217 objetivos gerais e 217
objetivos específicos.
Os objetivos específicos dos distintos domínios foram monitorizados como totalmente
atingidos (TA), parcialmente atingidos (PA) e não atingidos (NA), tendo sido 59,44%
(n=129) objetivos totalmente atingidos (TA), 40,09% (n=87) objetivos parcialmente
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 0 0 0
Total objetivos não atingidos (NA) 0 0 0
49
atingidos (PA) e 0,46% (n=1) objetivo não atingido (NA), pelo que procedeu-se à
devida fundamentação dos objetivos que foram parcialmente atingidos (PA) e não
atingidos (NA).
No mesmo dia da avaliação, procedeu-se à elaboração e implementação dos novos PII
para o semestre que se avizinha, estando a sua reavaliação agendada para Junho de
2014.
Consideramos que de uma forma geral os objetivos foram atingidos. Tendo em vista a
melhoria e personalização dos cuidados, iremos dar continuidade ao trabalho
desenvolvido, com vista a atingir o nível de excelência no nosso trabalho.
Unidade 08 – Santa Cristina
No que concerne aos planos individuais de intervenção, foram definidos 100 objetivos
específicos, destes 37% (n=37) foram totalmente atingidos, 63% (n= 63) foram
parcialmente atingidos.
Foram definidos 29 objetivos da responsabilidade do utente, dos quais 75,86% (n=22)
foram totalmente atingidos e 23,07% (n=6) foram parcialmente atingidos.
A escala de qualidade de vida foi avaliada a todos os utentes que apresentaram
capacidade para o seu preenchimento de acordo com as normas de utilização do
instrumento de avaliação.
De forma geral os valores da escala de qualidade de vida melhoraram nos diferentes
domínios, de relevante 10 casos que conseguiram preencher a escala no início e no
final do internamento não conseguira, sendo estes casos compatíveis com diagnósticos
de demência ou patologias com deterioração cognitiva marcada. As escalas não
preenchidas por falta de capacidade para um preenchimento autónomo, foram
também relativas às mesmas patologias e também casos de oligofrenia ou
analfabetismo.
50
Unidade 09 – S. Rafael
Durante o ano de 2013, foram implementados os Planos Individuais de Intervenção
(PII), seguindo o Proc. 07.
Em Janeiro e Julho de 2013, foi realizada Reunião de Equipa Técnica para avaliação e
validação dos novos PII´s, em equipa multidisciplinar, para uma avaliação holística das
potencialidades/expectativas/necessidades de cada pessoa assistida.
Torna-se importante referir desde já, que alguns campos não foram preenchidos
decorrente da ausência de capacidades por parte das utentes, nomeadamente no que
respeita as expectativas e potencialidades, bem como o preenchimento da Escala da
Qualidade de Vida.
Foram elaborados os PII’s das 28 pessoas assistidas na Unidade, contabilizando um
total de 202 objetivos gerais, dos quais decorrem 226 objetivos específicos, sendo que
92 são da responsabilidade da pessoa assistida. Os objetivos específicos dos distintos
domínios foram monitorizados como totalmente atingidos (144 – 64%), parcialmente
atingidos (70 – 31%) e não atingidos (12 – 5%), pelo que procedeu-se à devida
fundamentação dos objetivos que foram parcialmente atingidos e não atingidos.
No mesmo dia da avaliação, procedeu-se à elaboração e implementação dos novos PII
para o semestre que se avizinha, estando a sua reavaliação agendada para Janeiro de
2014, no sentido de dar continuidade ao trabalho desenvolvido, com vista a atingir o
nível de excelência no nosso trabalho.
51
Reabilitação
Em 2013 foram elaborados PII´s para cada pessoa assistida, sendo que após os seis
meses de implementação de cada PII, estes foram reavaliados. A sua monitorização
está descrita no quadro.
Monitorização dos PII´S 2013 1º
semestre
2º
semestre
Nº de PII Elaborados 164 87 77
Nº de PII Monitorizados 163 86 77
Total de objetivos específicos definidos 410 213 194
Total objetivos específicos monitorizados/avaliados 420 220 200
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 316 160 156
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 91 50 41
Total objetivos não atingidos (NA) 13 7 6
Total de objetivos da responsabilidade do utente definidos 144 79 19
Total de objetivos da responsabilidade do utente 129 57 72
monitorizados/avaliadados
Total objetivos totalmente atingidos (TA) 90 41 49
Total objetivos parcialmente atingidos (PA) 31 13 18
Total objetivos não atingidos (NA) 8 3 5
Nº Objetivos Gerais definidos 377 195 182
Quadro – Monitorização dos PIIS realizados em 2013
No que concerne aos planos individuais de intervenção, foram definidos 420 objetivos
específicos, destes 75,23% (n=316) foram totalmente atingidos, 21,66% (n= 91) foram
parcialmente atingidos e não atingidos 3,09% (n=13).
Foram definidos 129 objetivos da responsabilidade do utente, dos quais 69,66% (n=90)
foram totalmente atingidos, 24,03% (n=31) foram parcialmente atingidos e não
atingidos 6,20% (n=8).
52
Nos questionários de avaliação do grau de satisfação dos utentes e familiares/pessoa
significativa podemos analisar o seu grau de satisfação em relação à melhoria da sua
qualidade de vida.
Tipo de questionário Questão Resultado
Utente Longo
Internamento (U.L.I)
1.22 Contributo da Instituição para a melhoria
da sua qualidade de vida
82% Muito
Satisfeito
Familiares/Pessoa
Significativa de U. L. I
1.22 Contributo da Instituição para a melhoria
da qualidade de vida do seu familiar
63% Muito
Satisfeito
Utente de Curto
Internamento (U.C.I)
4.3 Contributo da Instituição para a melhoria
da sua qualidade de vida
66% Muito
Satisfeito
Familiares/Pessoa
Significativa de U.C.I
4.3 Contributo da Instituição para a melhoria
da qualidade de vida do seu familiar
67% Muito
Satisfeito
5.4. Desempenho/competências dos colaboradores
Foram implementados os planos individuais de formação (PIF) aos profissionais. O
objetivo desta metodologia é dar resposta às suas necessidades de desenvolvimento.
Com base nos resultados da avaliação de desempenho, foram identificados cursos de
formação para o ano de 2014, nomeadamente no âmbito do desenvolvimento de
competências que promovam a qualidade de vida dos utentes.
Em relação à avaliação do Impacto da formação, os resultados podem ser analisados
nos relatórios onde são referidos os resultados de avaliação diagnóstica e sumativa
realizada nos módulos do curso de implementação da qualidade.
Em 2012 foi desenvolvido o curso de qualidade e segurança do doente, que terminou
em 2013 e do qual irá resultar um projeto de intervenção a ser implementado no
Centro. Este curso encontra-se no seguimento da uniformização de procedimentos ao
nível do Instituto que permite operacionalizar uma melhoria da segurança do doente
através da implementação de práticas de melhoria contínua e de padrões de qualidade
em todas as áreas clínica e organizacionais.
53
5.5. Análise de resultados da gestão de reclamações, sugestões e agradecimentos
Durante o ano de 2013 tivemos 2 reclamações, 8 sugestões e obtivemos 12
agradecimentos. Agradecimentos estes a nível da área de enfermagem pelos cuidados
prestados a utentes e agradecimentos de colaboração em seminários e elogios e
agradecimento de familiares/pessoa significativa pelos cuidados prestados aos seus
familiares internados no Centro.
O facto de não existirem muitas sugestões e reclamações deve-se ao facto da
proximidade dos colaboradores perante as chefias e ate mesmo a Direção do Centro.
Nas reuniões de equipa reforçar que a apresentação de sugestões e reclamações deve
ser um meio de reforço da participação e envolvimento de todos na qualidade dos
serviços prestados pela organização através do preenchimento do MOD.27 Ficha de
reclamações, sugestões e agradecimentos.
5.6. Resultados das ações de melhoria, tratamento de não conformidades, ações
corretivas e preventivas
Ação de melhoria- São ações que não colocam em causa um requisito. Oportunidade
para melhorar
Ação Corretiva – ação para eliminar as causas das não conformidades e evitar a sua
repetição.
Ação Preventiva – ações para eliminar as causas das potenciais não conformidades e
prevenir a sua ocorrência.
Nº de ações de melhoria (MOD.28) Nº de ações de melhoria eficazes
5
As NC’s identificadas são registadas em modelo próprio, sendo dinamizadas as AC/AP
necessárias. No período que reporta a revisão, foram lançadas não conformidades e
despoletamos ações corretivas proveniente da auditoria interna realizada, foi elaborado
54
um plano de melhorias, no qual se identificaram as AC a desenvolver face às NC
detetadas na auditoria.
5.7. Auditorias internas
Durante o ano de 2013 foram realizadas 2 auditorias internas. A primeira foi realizada
em Outubro pela Dr.ª Joana Portugal, com o objetivo de verificar a cumprimento dos
requisitos da norma EQUASS Assurance nos Processos Chave, a segunda foi realizada
pela Dr.ª Teresa Pinho a todo o Sistema de Gestão de Qualidade, com o objetivo de
nos preparar a auditoria externa de certificação.
Ainda em 2013 foi realizada uma auditoria externa de Certificação do qual resultou a
Certificação com 5 ações de melhoria.
5.8. Sistema de gestão da informação
Entidades parceiras
Entidades
Financiadoras
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
50%
0%
50%
0%
0%
0%
0%
100%
100%
50%
100%
50%
100%
100%
100%
100%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1. Facilidade e disponibilidade de
comunicação com a Instituição
2. Clareza da definição dos objectivos da
parceria
3. Envolvimento em eventos relevantes do
Centro
4. Conhecimento da missão e projectos do
Centro
5. Avaliação conjunta do grau de
concretização dos objectivos estabelecidos
6. Cumprimento das responsabilidades e
compromissos da parceria
7. Resposta da instituição às sugestões de
melhoria
8. Conhecimento sobre o desempenho da
Instituição
9. De uma forma geral, qual o seu grau de
satisfação com a parceria?
Nada Satisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
67%
33%
0%
100%
100%
67%
100%
50%
67%
33%
67%
100%
0%
0%
33%
0%
50%
33%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1. Facilidade e disponibilidade de
comunicação com a Instituição
2. Clareza da definição dos objectivos da
parceria
3. Envolvimento em eventos relevantes do
Centro
4. Conhecimento da missão e projectos do
Centro
5. Avaliação conjunta do grau de
concretização dos objectivos estabelecidos
6. Cumprimento das responsabilidades e
compromissos da parceria
7. Resposta da instituição às sugestões de
melhoria
8. Conhecimento sobre o desempenho da
Instituição
9. De uma forma geral, qual o seu grau de
satisfação com a parceria?
Nada Satisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
55
Como podemos verificar, as Entidades Parceiras e Financiadoras estão satisfeitas e
muito satisfeitas com a divulgação dos programas e serviços do Centro, como se aferir
nas questões 4 e 8 acima mencionados.
Familiares/Pessoa Significativa de curto internamento
Utentes do curto Internamento
Familiares do longo - 1.16
5%
16%
12%
16%
29%
27%
28%
25%
28%
35%
24%
17%
22%
9%
13%
28%
32%
29%
82%
83%
80%
67%
64%
69%
71%
69%
59%
72%
79%
74%
87%
84%
64%
61%
63%
1%
4%
5%
7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
3.1 Atendimento médico
3.2 Atendimento de enfermagem
3.3 Atendimento das ajudantes de enfermaria
3.4 Atendimento dos outros técnicos
3.5 Atendimento espiritual
3.6 Atendimento dos serviços administrativos
3.7 Atendimento telefónico
3.8 Envolvimento no plano individual de intervenção do seu
familiar/significativo
3.9 Informação disponibilizada sobre os direitos e deveres dos utentes
3.10 Respeito e salvaguarda dos direitos do seu familiar
3.11 Respeito e salvaguarda pela confidencialidade do seu familiar
3.12 Respeito e salvaguarda pela privacidade do seu familiar
3.13 Limpeza e higiene das instalações
3.14 Conforto e comodidade dos espaços
3.15 Conhecimento das atividades/eventos realizados na Instituição
3.16 Conhecimento dos programas/serviços da Instituição
3.17 Conhecimento das normas de funcionamento da Instituição
Muito Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
1%
1%
3%
3%
1%
3%
2%
5%
3%
5%
5%
5%
7%
4%
24%
23%
24%
29%
31%
29%
31%
23%
23%
25%
21%
29%
33%
27%
31%
42%
36%
44%
32%
31%
29%
74%
76%
75%
68%
66%
68%
65%
74%
74%
72%
72%
67%
63%
71%
67%
53%
57%
53%
62%
62%
66%
3%
3%
2%
2%
3%
3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
3.1 Atendimento médico
3.2 Atendimento de enfermagem
3.3 Atendimento das ajudantes de enfermaria
3.4 Atendimento dos outros técnicos
3.5 Atendimento espiritual
3.6 Atendimento dos serviços administrativos
3.7 Envolvimento no plano individual de intervenção
3.8 Informação disponibilizada sobre os direitos e deveres dos utentes
3.9 Respeito e salvaguarda dos direitos por parte dos profissionais de saúde
3.10 Respeito e salvaguarda pela confidencialidade
3.11 Respeito e salvaguarda pela privacidade
3.12 Oportunidade de expressar as suas decisões/opiniões e reclamações
3.13 Respeito pelas suas decisões/opiniões e reclamações
3.14 Limpeza e higiene das instalações
3.15 Conforto e comodidade dos espaços
3.16 Qualidade da alimentação
3.17 Conhecimento das atividades/eventos realizados na Instituição
3.18 Participação nas atividades/eventos realizados pela Instituição
3.19 Conhecimento dos programas/serviços da Instituição
3.20 Conhecimento das normas de funcionamento da Instituição
3.21 Informação sobre como ter acesso a representantes e pessoas de apoio
Muito Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
56
Ao analisar os gráficos pode-se observar que os familiares/pessoa significativa e
utentes de curto internamento têm conhecimento dos programas e serviços do Centro,
apesar de alguma insatisfação (Questões 3.15, 3.16, 3.17 e 3.19, 3.20 e 3.21
respetivamente).
Os familiares/pessoa significativa de utentes de longo internamento têm conhecimento
dos programas e serviços do Centro e estão satisfeitos ou muito satisfeitos (Questão
1.17).
Podemos concluir que as partes interessadas estão conscientes dos programas e
serviços oferecidos.
Nos questionários de avaliação do conhecimento da comunidade podemos avaliar a o
modo de divulgação da informação na comunidade através das questões 1, 3, 4 e 8,
como se pode verificar nos gráficos que se seguem.
1 - Conhece a CSRSI
3- Como conheceu os serviços prestados pela CSRSI
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
4%
0%
0%
0%
0%
4%
0%
0%
0%
4%
0%
0%
5%
0%
0%
0%
0%
0%
4%
0%
42%
31%
33%
35%
37%
38%
35%
35%
39%
26%
39%
45%
38%
19%
19%
21%
42%
42%
17%
24%
54%
69%
67%
65%
63%
58%
65%
65%
61%
70%
61%
55%
57%
81%
81%
79%
58%
58%
79%
76%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1.1 Atendimento médico
1.2 Atendimento de enfermagem
1.3 Atendimento das ajudantes de enfermaria
1.4 Atendimento dos outros técnicos
1.5 Atendimento espiritual
1.6 Atendimento dos serviços administrativos
1.7 Atendimento dos voluntários
1.8 Atendimento telefónico
1.9 Envolvimento no plano individual de intervenção do seu familiar/significativo
1.10 Informação disponibilizada sobre os direitos e deveres dos utentes
1.11 Respeito e salvaguarda dos direitos do seu familiar
1.12 Respeito e salvaguarda pela confidencialidade do seu familiar
1.13 Respeito e salvaguarda pela privacidade do seu familiar
1.14 Limpeza e higiene das instalações
1.15 Conforto e comodidade dos espaços
1.16 Conhecimento das atividades/eventos realizados na Instituição
1.17 Conhecimento das programas/serviços da Instituição
1.18 Conhecimento das normas de funcionamento da Instituição
1.19 Contributo da Instituição para a satisfação dos objectivos e expectativas do seu familiar
1.20 Contributo da Instituição para a melhoria da qualidade de vida do seu familiar
Muito Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
Não37%
Sim
63%
Folhetos informativa
3%
Pag. Web
13%
Outras
37%Familiar/Pessoas
Conhecidas
46%
Comunicação Social
(Jornais, revistais…)
1%
57
4. Quais as áreas de intervenção da(o) CSRSI-Condeixa-a-Nova?
8. Acha que existe divulgação e informação suficiente sobre os serviços
desenvolvidos pela(o) CSRSI-Condeixa-a-Nova?
Face à análise efetuada propõem-se as seguintes ações de melhoria: maior divulgação
dos programas e serviços fornecidos pelo Centro junto dos familiares e utentes de
curto internamento no momento de admissão na unidade de internamento.
5,88% 5,63%3,58%
23,53%
20,97%
18,41%
1,79%
13,04%
7,16%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
Apoio
domiciliário
Lar de idosos Área de Dia Psiquiatria Deficiência
Mental
Psicogeriatria Cuidados
Paliativos
Consulta externa Dependências
Sim
43%
Não
57%
58
5.9. Projetos de inovação
5.10. Avaliação do contributo de entidades parceiras
A Direção do Centro efetuou a avaliação do contributo das entidades parceiras, através
de um questionário, MOD.22 – Questionário de Avaliação do Contributo de Entidades
Parceiras,
O questionário obedece a dois parâmetros de avaliação, a sua importância (seu valor
acrescentado) e os contributos que trazem para os serviços e utentes dos Centro.
Parcerias
Manter Cessar
15 1
Nome do
Projeto
Fundamentação
(necessidades)
Objetivos/Resumo Resultados
Estufa solidária Necessidade de
complementar o projeto
da Quinta das
Romãzeiras
Aumentar a
produtividade
Aumentar o grau de
satisfação das
utentes
Os produtos produzidos na
estufa foram consumidos
pelas utentes da
Reabilitação e para o
Seminário Maior de
Coimbra
Ao ver a produtividade, o
grau de satisfação das
utentes aumentou
59
Das 15 parcerias que mantivemos em 2013, iremos manter 15 e cessar 1 para 2014.
Algumas das parcerias mantidas, serão alvo de revisão, definição de objetivos no
próximo ano.
Em relação aos resultados da continuidade ou não das parcerias pode ser analisada no
ponto 3.7 da Memoria, assim como os principais focos de valor acrescentado para a
organização e para os utentes.
5.11. Avaliação da eficácia das políticas
• Política de Proteção de Pessoas e bens- Não será necessária a sua revisão, pois
considera-se a política eficaz, uma vez que não houve ocorrências.
• Política de confidencialidade – Não se considera necessário a sua revisão, tendo
em conta os resultados explanados no capítulo de análise do sistema de gestão
da informação. No momento da revisão serão envolvidos os colaboradores e os
utentes.
• Política de participação e envolvimento das partes interessadas – Reunião
agendada e planeada para que os utentes e colaboradores possam dar a sua
opinião e se sintam mais envolvidos na revisão de medidas, atividades e política
de participação.
Cerca 50% dos utentes participaram na elaboração dos seus Planos
Individuais de Intervenção.
Foram entregues cerca de 457 questionários de avaliação da satisfação.
Autodeterminação - resultados da avaliação da satisfação (questões
específicas). Avaliar a sua eficácia nas reuniões comunitárias.
Tipo de questionário Questão Resultado
Utente Longo
Internamento (U.L.I)
1.12 Oportunidade de expressar as suas
decisões/opiniões e reclamações
54% Muito
Satisfeito
Utente de Curto
Internamento (U.C.I)
3.12 Oportunidade de expressar as suas
decisões/opiniões e reclamações
57% Muito
Satisfeito
60
• Avaliação anual do desempenho da organização quanto à facilitação aos
utentes/familiares de pessoas ou estruturas de apoio.
Esta avaliação é feita anualmente através dos questionários de avaliação do grau de
satisfação.
Tipo de questionário Questão Resultado
Utente Longo
Internamento (U.L.I)
1.20 Informação sobre como ter acesso a
representantes e pessoas de apoio
43% Muito
Satisfeito
Utente de Curto
Internamento (U.C.I)
3.21 Informação sobre como ter acesso a
representantes e pessoas de apoio
75% Muito
Satisfeito
A CSRSI também dá apoio para interdições e apoio jurídico através de advogado.
• Política de Ética – não sofre alteração.
• Política da Qualidade - a analisar no último capítulo (Eficácia do Sistema)
5.12. Contributo para a sociedade
A CSRSI, enquanto instituição activa, motor de desenvolvimento e integrante da Vila de
Condeixa-a-Nova, tem vindo a desempenhar um papel importante e reconhecido em
todo o Concelho. Segundo palavras do Presidente da Edilidade, Sr. Eng.º Jorge Bento,
aquando de uma homenagem à Irmã Alice Roseiro, em particular, e às Irmãs
Hospitaleiras, no geral, sublinhou que «é nesta altura, de grande crise que,
independentemente dos programas e políticas governamentais, o melhor de nós tem
de sobressair.» E concluiu dizendo: «temos de nos juntar e ajudarmo-nos uns aos
outros, caso contrário corremos grandes riscos,»2 alegando a necessidade de manter
ativas as boas relações e a mutua cooperação entre a Autarquia e a CSRSI.
61
A Casa de Saúde, sendo a maior empregadora do Concelho, é uma entidade que ajuda
à fixação de populações. Dos 283 colaboradores são naturais e residentes no Concelho
e em freguesias limítrofes do Concelho, tornando Condeixa-a-Nova como um dos
Concelhos com um crescimento demográfico exemplar no país.
A política de ajuda ao comércio e indústria locais passa pela prioridade na aquisição de
bens e serviços na rede comercial de Condeixa.
Também consideramos importante a participação da Casa de Saúde na Rede Social,
sendo uma das instituições mais ativas no Núcleo Executivo do Conselho Local de Ação
Social.
A participação na Igreja local também se faz sentir, sobretudo nas atividades religiosas
dos tempos fortes da Liturgia: Natal e Páscoa.
Continuando o serviço de apoio ao Seminário Maior de Coimbra, com o fornecimento
de produtos hortícolas da Quinta, a participação na igreja também se reflete em outras
atividades que ultrapassam as questões de Pastoral.
Sempre que necessário, a Casa de Saúde é solicitada a participar em atividades
promovidas pela Câmara Municipal (jornadas, congressos). Para além do mais, outras
instituições são alvo do apoio da CSRSI: Bombeiros Voluntários e Santa Casa da
Misericórdia, têm o apoio na elaboração de refeições.
Não menos importante, desde que tomou posse o Conselho Geral do Agrupamento de
Escolas de Condeixa-a-Nova, a CSRSI tem sido um elemento ativo e bem referenciado
para os trabalhos na área da educação de crianças e jovens de Condeixa-a-Nova. A
colaboração com este agrupamento passa pela aceitação de estágios curriculares de
alunos das escolas e de utilização da Sala Snoezelen por crianças das escolas com
necessidades educativas especiais (NEE’s).
A CSRSI demonstra a sua responsabilidade social através de iniciativas que contribuem
para a sociedade, com a Câmara Municipal (Rede Social); Agrupamento de Escolas;
apoio aos peregrinos; cedência de espaços; Projeto “Apoiar Cá Dentro”; Participação
em atividades com a Câmara Municipal; Participação no desfile de carnaval na Vila;
Participação em desfiles das Marchas Populares no Concelho de Condeixa; Quinta
62
Pedagógica (“Sensibilização para a desmitificação do estigma da doença mental”);
Cedência do nosso psicólogo à Casa do Gaiato; Participação Rancho da CSRSI e do
grupo de teatro em atuações no Concelho. Cedência de espaço (cozinha) à Santa Casa
da Misericórdia; Nº de colaboradores que trabalham no Centro; fornecimento de
alimentos aos Bombeiros na altura dos incêndios e no Natal; Estágios curriculares.
- Nº de estagiários
Os resultados ponto 3.12 da Memoria 2013
- Nº de sessões de sensibilização/seminários
Os resultados neste âmbito estão espelhados no ponto 3.3 da Memoria
- Nº de atividades na comunidade
A CSRSI esteve presente em enumeras atividades na comunidade ao longo do ano de
2013, tais como, Expo Condeixa; Desfile de Carnaval; Marchas Populares em algumas
instituições da freguesia; Atuação do Rancho da CSRSI e do grupo de teatro em festas
da freguesia; concurso de espantalhos; Rede Social.
5.13. Eficácia do sistema
- Taxa de sucesso dos objetivos – plano de gestão e unidades/serviços
Remetemos para o ponto 4.1 da Memoria
- Adequação de Visão, Missão, Valores;
- Adequação de Política da Qualidade;
- Processos (adequabilidade, conformidade com missão, politica da qualidade e
requisitos de entidades financiadoras e compradores de serviços);
- Consideramos que os processos existentes são adequados e em conformidade
com a missão, política da qualidade e requisitos de entidades financiadoras e
compradores de serviços, não havendo necessidade de novos processos no
Sistema de Gestão de Qualidade.
- Alterações a Documentação do SGQ (processos, manuais, politicas, impressos) –
revisão a ser realizada em Março de 2014.
Procedeu-se à análise do SGQ e foram sugeridas novas alterações que vão ser
realizadas a revisão em Março de 2014.
63
- Parece-nos importante, ainda, referir que existe uma grande dificuldade
em se conseguir obter o Modelo de Referenciação Externa, pelo que nos
parece adequado ajustar a lotação de alguns serviços, nomeadamente o
da Unidade de Curto Internamento. Analisando o cenário atual, os
internamentos de agudos são cada vez mais escassos, pelo que se
deverá diminuir o número de camas do Curto Internamento, com um
aumento equitativo da lotação de Longo Internamento.
- O programa “Samaritano” apesar de ter terminado o seu financiamento
externo, devido à sua pertinência na comunidade, a direção da CSRSI
decidiu manter o seu funcionamento
6. Conclusão
Após a realização do relatório de revisão do sistema da gestão da qualidade, podemos
concluir que o SGQ está a ser eficaz, apesar de haver necessidade de uma maior
envolvência por parte dos familiares/pessoa significativa e uma maior divulgação da
CSRSI para o exterior, dando a conhecer melhor os serviços e eventos realizados nos
Centro à comunidade.