Modelagem e implantação de sistema de informações para ...
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i
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Programa de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos
Área de Produção e Controle Farmacêuticos
Modelagem e implantação de sistema de informações para monitorar custo de produção dos produtos fabricados pela
Farmácia Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Márcia Lúcia de Mário Marin
Tese para obtenção do grau de
DOUTOR
Orientador:
Prof. Dr. Antônio Carlos Zanini
Co-orientador:
Prof. Dr. Fábio Frezatti
São Paulo 2004
ii
MÁRCIA LÚCIA DE MÁRIO MARIN
Modelagem e implantação de sistema de informações para monitorar custo de produção dos produtos fabricados pela
Farmácia Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Comissão Julgadora
da
Tese para obtenção do grau de Doutor
_________________________
Prof. Dr Antonio Carlos Zanini
orientador/presidente
Profa. Dra Eliane Ribeiro
1.º examinador
Profa. Dra Silvia Regina Secoli
2.º examinador
Prof. Dr. Joel Faintuch
3.º Examinador
Profa. Dra Silvia Regina Cavani Jorge Santos
4.º examinador
São Paulo, 08 de Outubro de 2004.
iii
De tudo, ficaram três coisas:
a certeza de que estamos sempre
começando,
a certeza de que é preciso continuar,
e a certeza de que seremos interrompidos
antes de terminar.
Façamos da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro.
Adaptado de SABINO, Fernando. O encontro
marcado. 10.ed. Rio de Janeiro: Sabiá, 1956. p.145.
iv
Aos meus pais, Francisco e Anilde
sempre presentes em minha vida.
v
AGRADECIMENTOS
A Deus por permitir que este trabalho fosse concretizado.
Ao Prof. Dr. Antonio Carlos Zanini, pelo incentivo, orientação e participação
na realização desta tese.
Ao Prof. Dr. Fábio Frezatti, pela orientação, apoio, amizade, carinho e
incansável participação durante todo o desenvolvimento deste trabalho.
Ao Prof. Dr. Joel Faintuch, pelo incentivo e ajuda imprescindível.
Ao Dr. Victor Hugo Costa Travassos da Rosa, o grande mestre em Farmácia
Hospitalar, pelos ensinamentos e lições de vida.
Ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (HC-FMUSP) e à Divisão de Farmácia, pela oportunidade de realizar
esta tese.
À Dra Sonia Lucena Cipriano, e a todos os colegas da Divisão de Farmácia
do HC-FMUSP, pelo carinho e incentivo.
Aos farmacêuticos e funcionários do Serviço de Produção Industrial da
Divisão de Farmácia do HC-FMUSP, pela ajuda e participação na coleta de
dados.
À Aline de Medeiros Pereira e Májida Farid Barakat, pelo carinho, amizade e
imprescindível colaboração, para que este trabalho fosse concretizado.
Ao Dr Cleuber Esteves Chaves, pelas sugestões e ajuda imprescindível.
À Dra Maria Cleusa Martins Góes, pelo apoio e incentivo.
À Profa. Dra Silvia Regina Cavani Jorge Santos, pelas sugestões tão bem-
vindas.
À Profa. Dra. Sílvia Regina Secoli pelo incentivo e amizade.
À Profa. Dra. Eliane Ribeiro, pela colaboração e sugestões.
À Wania Aparecido da Silva, pela participação na fase inicial do trabalho.
vi
Aos funcionários da secretaria da Pós Graduação, pelo carinho e auxílio.
À Elizabete Claro de Souza Paiva, funcionária da pós-graduação, pelo
apoio, carinho e amizade, durante toda a realização deste estudo.
Aos funcionários da Biblioteca do Conjunto das Químicas da USP pela
dedicação e auxílio.
Aos meus familiares Antonio Carlos, Carla e Bruno, grande motivação da
minha vida, que sempre acreditaram na realização desta tese.
Aos meus pais Francisco e Anilde pelas lições de vida, incentivo e carinho.
Aos meus irmãos Francisco, Maria Aparecida e Marli, grandes
companheiros de vida.
A todos aqueles que direta ou indiretamente colaboraram para que este
trabalho fosse concluído.
vii
SUMÁRIO
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Resumo
Abstract
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 1
1.1 Justificativa da pesquisa.............................................................................. 3
2. REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................... 5
2.1 Organização hospitalar.............................................................................. 5
2.2 A farmácia hospitalar – subsistema hospitalar ....................................... 7
2.2.1 Funções básicas .................................................................................... 11
2.2.1.1 Farmacotécnica hospitalar................................................................... 13
2.2.1.1.1 Produtos estéreis.............................................................................. 14
2.2.1.1.2 Produtos não-estéreis....................................................................... 15
2.2.1.1.3 Produtos na apresentação em dose unitária................................... 16
2.2.2 Laboratório de Controle de Qualidade.................................................... 19
2.3 Sistema de informações de apoio à gestão.............................................. 20
2.3.1 Gestão..................................................................................................... 20
2.3.2 Processo de gestão.................................................................................. 21
2.3.2.1 Execução. ............................................................................................. 22
viii
2.3.2.2 Controle ................................................................................................ 22
2.3.3 Sistema de informações........................................................................... 23
2.4 Importância da contabilidade...................................................................... 25
2.4.1 Contabilidade gerencial e financeira ....................................................... 25
2.4.2 Classificação funcional de receitas e gastos........................................... 27
2.4.2.1 Conceitos básicos................................................................................ 29
2.4.2.1.1 Gasto................................................................................................. 29
2.4.2.1.2 Custo.................................................................................................. 30
2.4.2.1.3 Despesa.............................................................................................. 30
2.4.2.1.4 Investimento....................................................................................... 31
2.4.2.1.5 Perda.................................................................................................. 31
2.5 Atividades de produção............................................................................... 31
2.5.1 Atividades relacionadas com a unidade .................................................. 31
2.5.2 Atividades relacionadas com o lote ......................................................... 32
2.5.3 Atividades de apoio ao produto ............................................................... 33
2.5.4 Atividades de apoio às instalações.......................................................... 33
2.6 Classificação dos custos............................................................................. 33
2.6.1 Custos com relação aos produtos........................................................... 34
2.6.2 Custos com relação ao volume de produção............................................ 36
2.7 Sistemas básicos de custos........................................................................ 36
ix
2.7.1 Sistema de custeio e avaliação de estoques............................................ 37
2.7.2 Sistema de acumulação de custos .......................................................... 38
2.7.2.1 Custeio por processo............................................................................. 38
2.7.2.2 Custeio por ordem de produção............................................................ 39
2.8 Métodos de custeio..................................................................................... 39
2.8.1 Custeio direto........................................................................................... 39
2.8.2 Custeio por absorção............................................................................... 40
2.8.3 Custeio baseado em atividades............................................................... 41
2.9 Elementos do custo de produção................................................................ 42
2.9.1 Insumos.................................................................................................... 43
2.9.2 Mão-de-obra............................................................................................. 43
2.9.3 Gastos indiretos de fabricação................................................................. 44
2.10 Composição do preço de venda................................................................ 45
3. OBJETIVOS................................................................................................... 47
3.1 Objetivo geral.............................................................................................. 47
3.2 Objetivos específicos................................................................................... 47
4. MATERIAL E MÉTODOS............................................................................... 48
4.1 Estruturação do trabalho............................................................................. 48
4.2 Tipo de pesquisa......................................................................................... 49
4.3 Local............................................................................................................ 49
x
4.4 Período de coleta de dados......................................................................... 53
4.5 Sistema de custeio...................................................................................... 53
4.6 Coleta de dados.......................................................................................... 54
4.7 Análise estatística........................................................................................ 58
4.8 Formação prática do custo de produção.................................................... 59
4.8.1 Custos diretos...................................................... ................................... 59
4.8.1.1 Cálculo do custo dos insumos.............................................................. 59
4.8.1.2 Cálculo do custo da mão-de-obra direta............................................. 59
4.8.2 Custos indiretos........................................................................................ 61
4.8.2.1 Cálculo do custo do aluguel................................................................. 61
4.8.2.2. Cálculo do custo de materiais diversos................................................ 63
4.8.2.3 Cálculo do custo de depreciação de equipamentos.............................. 64
4.8.2.4 Cálculo do custo de consumo de energia elétrica dos equipamentos... 65
4.8.2.5 Cálculo do custo de serviços de terceiros............................................. 66
4.8.3 Custos dos departamentos de serviços................................................... 67
4.8.3.1 Rateio dos custos do departamento de administração da produção.... 67
4.8.3.2 Rateio dos custos do departamento de logística................................... 68
4.8.4 Cálculo do gasto indireto de fabricação por hora e atividade................ 68
4.8.5 Custo das análises do Laboratório de Controle de Qualidade................. 69
4.8.6 Apuração do custo unitário de produção dos produtos fabricados.......... 70
xi
5. RESULTADOS............................................................................................... 72
5.1 Análise do elenco de produtos HC fabricados............................................. 72
5.2 Produtos HC fabricados.............................................................................. 73
5.2.1 Produtos HC com similares no mercado ................................................. 75
5.2.2 Produtos HC exclusivos........................................................................... 78
5.2.3 Produtos HC especiais desenvolvidos para ensaios e pesquisas
clínicas....................................................................................................
82
5.2.4 Produtos HC em dose unitária................................................................. 83
5.2.4.1 Produtos HC com similares no mercado em dose unitária.................... 83
5.2.4.2. Produtos HC exclusivos em dose unitária............................................ 84
5.3 Identificação dos elementos para formação do custo de produção............. 85
5.3.1 Apuração dos gastos com insumos para produção.................................. 86
5.3.2 Apuração dos gastos com mão-de-obra direta ........................................ 86
5.3.2.1 Determinação do tempo despendido pela mão-de-obra direta.............. 86
5.3.2.2 Custeio da mão-de-obra direta............................................................. 87
5.3.3 Apuração dos gastos indiretos de fabricação........................................... 88
5.3.4 Apuração dos gastos com as análises realizadas pelo Laboratório de
Controle de Qualidade............................................................................. 89
5.4 Demonstração do custo de produção dos produtos HC ............................ 90
6. DISCUSSÃO.................................................................................................. 97
6.1 Produtos HC fabricados............................................................................... 102
xii
6.1.1 Produtos HC com similares no mercado.................................................. 103
6.1.2 Produtos HC exclusivos............................................................................ 105
6.1.3 Produtos HC especiais............................................................................. 106
6.1.4 Produtos HC em dose unitária.................................................................. 107
6.2 Composição do custo de produção............................................................. 110
6.2.1 Gastos com insumos................................................................................ 111
6.2.2 Gastos com mão-de-obra direta............................................................... 112
6.2.3 Gastos indiretos de fabricação................................................................. 112
6.2.4 Gastos com análises realizadas pelo Laboratório de Controle de
Qualidade................................................................................................
113
6.3 Aspectos sociais.......................................................................................... 113
6.4 Aspectos econômicos.................................................................................. 116
7. CONCLUSÕES.............................................................................................. 118
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 121
9. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS................................................................ 131
10. APÊNDICES................................................................................................ 132
11. GLOSSÁRIO
xiii
Lista de Figuras
Figura 1 Integração dos sistemas de informações........................... 24
Figura 2 Projeção de gastos: investimentos, despesas, custos e
perdas............................................................................................ 29
Figura 3 Estruturação do trabalho................................................... 48
Figura 4 Organograma do Serviço de Produção Industrial............... 50
Figura 5 Fluxograma de preparação, inspeção, embalagem e
armazenamento do Serviço de Produção Industrial da
Farmácia do HC-FMUSP- Julho 2003............................... 51
Figura 6 Distribuição em número de lotes e produtos fabricados
nas diferentes linhas de produção – Julho 2003................ 72
Figura 7 Distribuição percentual dos grupos de produtos HC –
Julho 2003......................................................................... 73
Figura 8 Análise comparativa do custo de produção HC e preço do
fabricante no mercado, por linha de produção -Julho 2003 75
Figura 9 Custo total de produção HC dos produtos exclusivos –
Julho 2003......................................................................... 78
Figura 10 Demonstração do custo de produção dos produtos HC
fabricados – Julho 2003.................................................... 85
Figura 11 Demonstração dos gastos com insumos na formação do
custo das linhas de produção – Julho 2003....................... 86
Figura 12 Demonstração dos gastos com a mão-obra-direta na
formação do custo das linhas de produção – Julho 2003... 87
Figura 13 Demonstração dos gastos indiretos de fabricação na
formação do custo das linhas de produção – Julho
2003.................................................................................. 88
Figura 14 Demonstração dos gastos com o Laboratório de Controle
de Qualidade na formação do custo das linhas de
produção – Julho 2003...................................................... 89
xiv
Lista de Tabelas
Tabela 1 Linhas de Produção do Serviço de Produção Industrial
da Divisão de Farmácia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP – 2003.......................... 52
Tabela 2 Levantamento das atividades relevantes dos
departamentos de produção do Serviço de Produção
Industrial – Julho 2003.................................................... 57
Tabela 3 Distribuição do número de lotes, produtos HC,
quantidades do lote teórico e produzido, e
percentagem de rendimento por linha de produção –
Julho – 2003.................................................................... 72
Tabela 4 Distribuição do número de itens dos produtos HC com
similares no mercado, exclusivos e para pesquisa
clínica, fabricados por linha de produção, unidades
produzidas e custo total de produção HC – Julho 2003. 73
Tabela 5 Distribuição do custo total de produção HC por linha de
produção – Julho 2003.................................................. 74
Tabela 6 Distribuição do número de itens dos produtos HC com
similares no mercado por linha de produção, unidades
produzidas, custo total de produção HC, preço total do
fabricante no mercado e percentagem de redução de
gastos – Julho 2003....................................................... 75
Tabela 7 Relação dos produtos HC com similares no mercado
por linha de produção, unidades produzidas, custo
unitário e total de produção HC, preço unitário e total
do fabricante no mercado e percentagem custo de
produção/ preço do fabricante – Julho 2003................... 76
Tabela 8 Produtos HC com similares no mercado com custo de
produção superior ao preço do fabricante no mercado.-
Julho 2003...................................................................... 77
Tabela 9 Distribuição do número de itens dos produtos
exclusivos HC, unidades produzidas, custo total de
produção– Julho 2003.................................................... 78
xv
Tabela 10 Relação dos produtos de produção exclusiva HC, por
linha de produção, custo unitário e total de produção
HC – Julho 2003............................................................. 79
Tabela 11 Relação das nutrições parenterais de produção
exclusiva HC, unidades produzidas, custo unitário e
total de produção HC, preço unitário e total orçados
por farmácia de manipulação no mercado – julho 2003. 81
Tabela 12 Distribuição dos produtos HC especiais desenvolvidos
para ensaios e pesquisas clínicas, por linha de
produção, quantidade produzida, custo unitário e total
de produção HC– Julho 2003......................................... 82
Tabela 13 Distribuição do número de itens dos produtos HC
similares e exclusivos, em dose unitária, por linha de
produção, unidades produzidas e custo total de
produção – Julho 2003................................................... 83
Tabela 14 Relação dos produtos HC com similares no mercado
em dose unitária, por linha de produção, unidades
produzidas, custo unitário e total de produção HC e
preço unitário e total do fabricante no mercado
– Julho2003.................................................................. 83
Tabela 15 Relação dos produtos HC com similares no mercado,
da linha de produção de sólidos, em dose unitária,
custo total de produção HC, preço total do fabricante
no mercado e percentagem de redução dos gastos –
Julho 2003...................................................................... 84
Tabela 16 Distribuição dos produtos HC exclusivos em dose
unitária, por linha de produção, unidades produzidas,
custo unitário e total de produção HC – Julho 2003....... 84
Tabela 17 Composição do custo de produção – Julho 2003........... 85
Tabela 18 Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade e
linha de produção – Julho 2003...................................... 86
Tabela 19 Custeio da mão-de-obra direta por atividade e linha de
produção – Julho 2003.................................................... 87
Tabela 20 Custeio dos gastos indiretos de fabricação por
atividade e linha de produção – Julho 2003................... 88
Tabela 21 Demonstração do custo de produção dos produtos
estéreis de pequeno volume – Julho 2003..................... 90
xvi
Tabela 22 Demonstração do custo de produção dos produtos
estéreis de grande volume – Julho 2003....................... 91
Tabela 23 Demonstração do custo de produção dos produtos
líquidos orais e soluções para hemodiálise –
Julho 2003........................................................ 93
Tabela 24 Demonstração do custo de produção dos produtos
líquidos não-orais– Julho 2003...................................... 94
Tabela 25 Demonstração do custo de produção dos produtos
sólidos– Julho 2003........................................................ 95
Tabela 26 Demonstração do custo de produção dos produtos
semi-sólidos– Julho 2003............................................... 96
xvii
RESUMO
A partir do método de custeio por absorção, com adaptação do custeio
baseado em atividades, um sistema de informações foi modelado e
implantado para monitorar custo de produção, dos produtos fabricados pela
farmácia hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
USP. Foram analisados os formulários dos produtos fabricados, insumos,
gastos indiretos de fabricação, controle de qualidade e totalizados os
tempos gastos da mão-de-obra direta de 100 produtos fabricados em julho
de 2003. Os resultados mostraram que de 35 itens produzidos com
similares, 28 apresentaram custo de produção inferior ao preço do fabricante
no mercado, estimando que nesse mês o HC deixou de gastar,
aproximadamente, 750 mil reais com a produção interna. Os 65 itens
restantes eram produtos exclusivos e especiais. Os gastos com insumos
corresponderam a 69% do custo total de produção. O modelo proposto
mostrou que a farmácia hospitalar pode proporcionar redução de gastos à
entidade.
Palavras chaves. Custo de produção, farmácia hospitalar, produção de
medicamentos, custeio por absorção, custeio baseado em atividades.
xviii
ABSTRACT
On the basis of the absorption costing method, with a number of adaptations
from activity based costing, an information system was modeled and
implanted to monitor the production costs of products manufactured by the
hospital pharmacy of Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University
of São Paulo. Were analysed manufactured products forms, raw material,
indirect manufacturing costs, quality control, and added up direct labor time
for 100 manufactured products in July 2003. The results showed that out of
35 items produced with similar products in the market, 28 presented a
production cost below the price of the market manufacturer. Evaluations
revealed that, during this month, the institution saved about 750 thousand
reais through internal production. The 65 remaining items were exclusive
and special products. Raw material expenses accounted for 69% of total
production costs. The proposed model showed that the hospital pharmacy
can lead to expense reduction for the entity.
Key words: Production costs, hospital pharmacy, medicine production,
absorption costing, activity based costing.
1. INTRODUÇÃO
1
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, os medicamentos prescritos pelos médicos são, na maioria,
produzidos pela indústria farmacêutica, que tem proporcionado novas
metodologias e um vasto leque de produtos inovadores, que não poderiam
ser oferecidos em uma escala artesanal. Porém, o fato de produzir milhões
de unidades de um produto, requer padronização do mesmo quanto à
apresentação e dosagem, resultando em uma abordagem terapêutica que
não atende a todos pacientes (SUNDBERG, 2000; LERNER, 1984).
Não é economicamente viável para uma indústria farmacêutica
produzir um mesmo produto com múltiplas dosagens, solubilidades,
veículos e estabilidades diferentes, visando atender às necessidades
terapêuticas de todos os pacientes. Tem-se que reconhecer que alguns
pacientes e os cuidados necessários à sua saúde não se encaixam nos
perfis teóricos de dosagem e formas farmacêuticas (drágea, comprimido,
cápsula, supositório, entre outras), bem como, as indústrias farmacêuticas
não podem preparar um medicamento personalizado, para um grupo
especial de pacientes ou visando atender às necessidades de um único
paciente ou instituição (SUNDBERG, 2000). Esta lacuna deixada pela
indústria farmacêutica, pode ser preenchida pela farmácia hospitalar, que
por meio da manipulação de medicamentos consegue atender aos
pacientes.
Os serviços de farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e das Santas
Casas de Misericórdia, apresentaram a partir do ano de 1950, grande
desenvolvimento na fabricação de medicamentos no ambiente hospitalar
(GOMES e REIS, 2003).
Nas décadas de 70 e 80, nas instituições avançadas e de grande
porte, a farmácia hospitalar evoluiu de uma simples unidade de
armazenamento e distribuição, para um centro de manipulação altamente
1. INTRODUÇÃO
2
especializado, responsável pela produção de muitos medicamentos não
disponíveis comercialmente. A farmácia hospitalar deixou de ficar restrita
aos aspectos técnicos-científicos ligados aos medicamentos, e passou,
também, a gerenciar as atividades, buscando redução de custos,
racionalização do trabalho e garantia do uso correto de medicamentos
(GOMES e REIS, 2003; MARIN, N. et al., 2003).
A farmácia hospitalar é hoje um órgão de abrangência assistencial
técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades
ligadas à produção, ao armazenamento, ao controle, à dispensação e à
distribuição de medicamentos, envolvendo, também, à orientação aos
pacientes internos e ambulatoriais, visando o uso seguro e racional dos
medicamentos (GOMES e REIS, 2003; SOCIEDADE BRASILEIRA DE
FARMÁCIA HOSPITALAR, 1997).
A farmácia hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), atende à
coletividade do ponto de vista social e econômico, pesquisando,
desenvolvendo e produzindo medicamentos.
Foi perfeitamente natural que no ambiente hospitalar de um hospital
universitário, um Serviço de Produção de Medicamentos fosse gradualmente
estabelecido, visando responder as demandas tanto convencionais como
extraordinárias da equipe médica. Tal foi o caso do HC-FMUSP, uma unidade
governamental voltada ao ensino, pesquisa e assistência médica, onde
múltiplas categorias de fármacos são rotineiramente elaboradas nas
dependências da farmácia hospitalar, desde a fundação do hospital em
1944 (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).
Atualmente é questionado se a produção de medicamentos nos
moldes da farmácia hospitalar do HC-FMUSP é viável quanto ao aspecto
financeiro. Muito se tem debatido quanto a sua viabilidade, e só com a
implantação de um sistema de apuração de custos para os produtos
fabricados é possível elucidar esta questão e adotar tomada de decisão
1. INTRODUÇÃO
3
em relação aos itens produzidos e novas tendências. O desenvolvimento
de sistema de apuração de custos consiste em instrumento que permite:
otimização de recursos na seleção de produtos mais
adequados na produção;
aumento de eficiência na utilização dos recursos em
decorrência da capacidade de gestão dos mesmos;
condições de planejar economicamente as atividades da
entidade, inclusive aconselhando e/ou estimulando
investimentos.
Dessa maneira, a questão de pesquisa que norteia este trabalho é
saber se: É viável o processo decisório sobre fabricação de
medicamentos na farmácia hospitalar a partir das informações de
custos?
1.1 Justificativa da pesquisa
Na administração do hospital, a farmácia hospitalar se destaca como
um dos principais itens na representatividade orçamentária. No caso do
HC-FMUSP, o Serviço de Produção Industrial da Divisão de Farmácia,
produz cerca de 30% dos medicamentos consumidos pelos pacientes
internos e externos, ou seja, os custos de produção destes medicamentos
influenciam na administração do hospital, dada a demanda da sociedade
pelo sistema público de saúde. Assim, este trabalho visa apresentar uma
proposta/ modelo de sistema, para obter dados, de modo, a avaliar a
viabilidade econômica de produção de medicamentos pela farmácia
hospitalar do HC-FMUSP. Para que isto seja possível é fundamental a
implantação de um sistema de informações, para monitorar os custos de
produção dos produtos fabricados e apoiar o processo de tomada de decisão.
1. INTRODUÇÃO
4
É fundamental salientar que esta pesquisa está sujeita a
limitações, tais como:
embora tenha consistência conceitual e aplicação na farmácia
hospitalar, o modelo proposto leva em conta, principalmente,
que pode ser aprimorado, ajustado em decorrência da
experiência, por isso está sendo apurado em bases mensais,
para acompanhamento e aperfeiçoamento;
a inexistência de uma contabilidade adequadamente
estruturada para suprir as informações necessárias, exige
adaptações de informações, conceitualmente defensáveis para
depreciação de equipamentos e gastos com materiais;
o âmbito de análise do trabalho está circunscrito à produção,
não tratando de atividades de armazenamento e logística;
pela sua natureza, apoia-se no que diz respeito a custeio,
exclusivamente, à vertente da contabilidade gerencial, que é
aquela adequada aos processos decisórios da entidade.
2. REVISÃO DA LITERATURA
5
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Organização hospitalar
Os hospitais se enquadram entre as mais complexas instituições
de serviços à comunidade. Tem por função proporcionar à população
completa assistência médica, preventiva e curativa, cujos serviços são
extensivos à família, em seu domicílio e ainda um centro de formação
para os que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas
biossociais (GONÇALVES, 1983; RIBEIRO, 1991).
A evolução tecnológica dos últimos anos desemboca na
complicação dos meios de tratamento e diagnósticos hospitalares, assim
como na especialização crescente de pessoal, e inclusive, da necessidade de
contar com especialistas de outras áreas, em princípio não diretamente
relacionada com a assistência sanitária, como são a eletrônica e a física
nuclear. Do ponto de vista econômico, esta evolução tecnológica supõe
um aumento dos custos da assistência, que pelo volume de recursos
utilizados, necessita de controle e organização (AMERICAN SOCIETY OF
HOSPITAL PHARMACISTS, 1989; CARBONELL, 1989, GONÇALVES, 1983;
MORCHON MORCILLO e TROSTER, 1994; ROS, 1984).
Todavia, apesar da finalidade de produzir bens e serviços para
satisfazer a comunidade, o hospital é uma empresa como outra qualquer.
A administração do hospital tem como objetivo financeiro à manutenção
do equilíbrio entre custos, despesas e receitas, de modo que possa
sobreviver no mercado e oferecer serviços médicos em nível de
excelência (CARDOSO, 2003; CIMINO, 1973).
O hospital tem deixado de ser um centro de caridade ou
beneficência para transformar-se em uma unidade econômica que
combina um conjunto de elementos humanos, técnicos e financeiros,
localizados em uma ou várias unidades técnicas, ordenadas segundo
2. REVISÃO DA LITERATURA
6
determinada estrutura de organização e dirigidas em base a certa
relação de propriedade e controle, com o ânimo de alcançar os objetivos
determinados (CARBONELL, 1989; CHACON, 1985).
Os hospitais são definidos como organizações particularmente
complexas, destinadas à prestação de atendimento médico e complementar
aos doentes em regime de internação, entre outras (FALK, 2001;
RIBEIRO, 1991).
Uma organização poderá ser entendida como um sistema
(KAST e ROSENZWEIG, 1987). O hospital é um sistema composto de
subsistemas. A farmácia é um subsistema hospitalar, que precisou
desenvolver novas técnicas de gerenciamento para atender as necessidades
da organização (RIBEIRO, 1991).
Na administração do hospital, a farmácia hospitalar se destaca
como um dos principais itens na representatividade orçamentária, no
elenco dos campos envolvidos no tratamento dos pacientes, internados
ou de ambulatórios, sendo responsável por cerca de um terço dos gastos
hospitalares no Brasil (ENDLER et al, 1972).
Os medicamentos representam uma fração alta do orçamento dos
hospitais, requerendo medidas que assegurem o uso racional dos
mesmos. O custo de medicamentos tem crescido progressivamente nas
últimas décadas, muitas vezes acima do valor da inflação e as previsões
indicam que esta tendência não será modificada. Pelo contrário, os
medicamentos participarão com porcentagens crescentes do gasto total
com saúde, relacionados ao ambiente micro ou macro de um país
(HAWKES et al.; 1994; KOZMA et al., 1993; MEHL e SANTELL, 2000;
PEN, 1997).
2. REVISÃO DA LITERATURA
7
Estima- se que mais de dois terços dos medicamentos usados em
países do terceiro mundo são pagos pelos próprios pacientes (GEREZ, 1993).
No Brasil 60% da produção farmacêutica é consumida por apenas 23%
da população. Desta forma, podemos estimar que entre 70 a 80% da
população brasileira não tem condições de adquirir os medicamentos
mais essenciais à manutenção ou recuperação da saúde, sendo
obrigada na maioria dos casos a recorrer ao sistema público de saúde
(BERMUDEZ, 1992).
Em decorrência dos custos cada vez mais elevados, cresce em
importância a racionalização na oferta de serviços na área de saúde.
Nos países em desenvolvimento, os recursos insuficientes aumentam a
importância do uso adequado de medicamentos. Várias estratégias tem
sido empregadas, com êxito, com a finalidade de reduzir o consumo de
recursos mal aplicados, tais como: aplicação de análises econômicas,
seleção de medicamentos ou formulário de produtos e padronização de
tratamento e procedimentos (PEN, 1997; SOUZA e SILVA, 1986).
2.2 A farmácia hospitalar – subsistema hospitalar
Para a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), a
farmácia hospitalar é “uma unidade clínica, administrativa e econômica,
dirigida por profissional farmacêutico, ligada, hierarquicamente, à direção
do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de
assistência ao paciente.” Visa assistir toda a comunidade hospitalar, no
âmbito de medicamentos e correlatos (CIMINO, 1973; MAIA NETO, 1990).
Constitui-se em um complexo administrativo e técnico que engloba todas
as atividades farmacêuticas do hospital (HASSAN, 1986; SARAFIN, 1990).
2. REVISÃO DA LITERATURA
8
A farmácia hospitalar data da época de gregos, romanos, árabes e
é certo que na Idade Média a medicina e a farmácia se desenvolviam de
forma paralela sob a responsabilidade de religiosos dos conventos, nas
boticas e nos hortos de plantas medicinais (BRASIL, 1994). Pode-se
dizer que os medicamentos sugiram sobre a terra junto com a
humanidade. Os primeiros homens já usavam vegetais, minerais e
animais como elemento de cura e alívio (ANSEL, 2000; MAIA NETO, 1990;
NEVES, 1994).
Nos EUA, antes da primeira guerra mundial, a maioria das
prescrições era manipulada pelo farmacêutico atendendo às
necessidades do paciente. Com o passar do tempo, as indústrias
farmacêuticas passaram a oferecer apresentações de medicamentos,
sejam isoladamente ou em associação (SUNDBERG, 2000).
Com o advento das especialidades farmacêuticas, o farmacêutico
passou a não exercer a sua função de manipulador de fórmulas
medicamentosas e orientador do uso de medicamentos (BRASIL, 1994).
A partir da década de 40, com o surgimento de antibióticos e
sulfas, e do grande número de especialidades farmacêuticas existentes,
os farmacêuticos, na Europa e nos EUA, começaram a tomar conhecimento
da necessidade de ampliação de suas áreas de atuação e iniciaram os
primeiros passos em direção à farmácia hospitalar (BRASIL, 1994).
No Brasil, partir de 1950, os Serviços de Farmácia Hospitalar,
representados na época pelas Santas Casas de Misericórdia e Hospital
das Clínicas da Universidade de São Paulo, passaram a desenvolver-se
e modernizar-se, com grande enfoque na questão da fabricação de
medicamentos. O Professor José Sylvio Cimino dirigia o Serviço de
Farmácia do Hospital das Clínicas da FMUSP e foi o farmacêutico que
mais se destacou nesta área sendo, inclusive, o autor da primeira
publicação a respeito da Farmácia Hospitalar (BRASIL, 1994; GOMES
e REIS, 2003; MAIA NETO, 1982).
2. REVISÃO DA LITERATURA
9
No início dos anos 70, no Brasil, os objetivos da farmácia eram
restritos e o farmacêutico hospitalar tinha como função o fornecimento
dos produtos farmacêuticos acabados e o controle dos psicotrópicos e
entorpecentes (MAIA NETO, 1990).
Na década de 80, o Ministério da Saúde, por meio da
Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar (COCIN), passou a
incentivar programas de desenvolvimento para a Farmácia Hospitalar,
formando novos profissionais nesta área. As funções do farmacêutico
hospitalar no Brasil foram definidas a partir da Resolução 208, do
Conselho Federal de Farmácia, de 19 de Junho de 1990, embasados em
publicação da Asociación Española de Farmacéuticos de Hospitales
(BRASIL, 1994).
Para Marin, N. et al. (2003), a retomada do medicamento como
objeto de trabalho, avançou nos anos 80, em conseqüência da
organização dos serviços da farmácia hospitalar e, posteriormente, das
experiências referentes às ações de acompanhamento da farmacoterapia
(farmacoepidemiologia, farmácia clínica).
Hoje, a farmácia hospitalar é uma conseqüência natural da
expansão demográfica. Como unidade técnico-administrativa do hospital,
executa uma série de atividades com o objetivo de contribuir para a
qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso
seguro e racional dos medicamentos e correlatos. Sua existência, ou sua
exigência está condicionada à necessidade de se dar à população maior
assistência, de lhe propiciar acesso aos serviços de saúde, que não
podem e não devem ser privilégios da minoria. Como unidade clínica,
deve estar voltada para o paciente e suas necessidades e no
medicamento, como instrumento (BOYKO Jr et al., 1997; CARVALHO Jr e
SEMENDRI, 2000; GOMES e REIS, 2003; SOCIEDADE BRASILEIRA DE
FARMÁCIA HOSPITALAR, 1997).
2. REVISÃO DA LITERATURA
10
A farmácia hospitalar, deve atuar em todas as fases da terapia
medicamentosa, cuidando, em cada momento, de sua participação nos planos
assistenciais, econômicos, de ensino e pesquisa (GOMES e REIS, 2003).
Porém, mais do que proporcionar acesso aos medicamentos é essencial
que o mesmo esteja inserido em um contexto e em uma lógica mais
ampliada: de uma assistência farmacêutica. A assistência farmacêutica
engloba procedimentos relativos à produção, seleção, programação,
aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e dispensação de
medicamentos, com participação de profissionais de diferentes áreas
(BRASÍLIA, 2001).
Hoje no Brasil, existe um certo consenso em adotar a definição
expressa na Política Nacional de Medicamentos, Portaria no 3916/98,
que define a assistência farmacêutica como:
“Grupo de atividades relacionadas com o medicamento,
destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma
comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em
todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a
conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia
terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a
avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação
sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais
de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso
racional de medicamentos”.
A assistência farmacêutica compreende atividades de caráter
abrangente, multiprofissional e intersetorial, que norteiam como seu
objeto de trabalho a organização das ações e serviços relacionados ao
medicamento em suas diversas dimensões, enfatizando a relação com o
paciente e a comunidade na visão da promoção da saúde. Desta forma,
podemos entender que a assistência farmacêutica, entre suas diversas
atividades, envolve as ações de atenção farmacêutica, quando se referir
2. REVISÃO DA LITERATURA
11
às ações específicas do farmacêutico no contexto da assistência à
população, individual ou coletiva, quanto ao uso seguro e racional dos
medicamentos (MARIN, N. et al., 2003).
A atenção farmacêutica é a forma responsável de prover a
farmacoterapia, permitindo a interação do farmacêutico e o paciente,
com o propósito de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde
e na qualidade de vida do paciente (HEPLER e STRAND ,1990; WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 1993).
Os administradores e profissionais da saúde, que incluem os
farmacêuticos hospitalares, devem identificar as necessidades dos
pacientes, oferecendo-lhes assistência adequada. Um dos aspectos a
ser considerado é a atenção farmacêutica, que pode proporcionar ao
hospital redução de custos, solução de problemas médicos e criar novos
desafios ao farmacêutico hospitalar (GOMES e REIS, 2003).
A estrutura organizacional de uma Farmácia Hospitalar depende
do tipo de atendimento assistencial da instituição, do número de leitos,
das atividades da farmácia, e dos recursos financeiros, materiais e humanos
disponíveis (DOMINGUEZ-GIL e FALGAS,1990).
2.2.1 Funções básicas
A farmácia hospitalar é considerada como um serviço de apoio
essencial ao hospital. Para Gomes e Reis (2003), as funções básicas da
farmácia hospitalar são:
seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao
hospital, realizada pela Comissão de Farmácia e Terapêutica ou
correspondente e associada a outras comissões quando necessário;
2. REVISÃO DA LITERATURA
12
aquisição, conservação e controle dos medicamentos
selecionados, estabelecendo níveis adequados para aquisição,
por meio de um gerenciamento apropriado dos estoques. O
armazenamento de medicamentos deve seguir as normas
técnicas para preservar a qualidade dos mesmos;
manipulação/produção de medicamentos e germicidas
(Farmacotécnica), seja pela indisponibilidade de produtos no
mercado, para atender prescrições especiais ou por motivos de
viabilidade econômica;
estabelecimento de um sistema racional de distribuição de
medicamentos, para assegurar que eles cheguem ao paciente
com segurança, no horário certo e na dose adequada;
implantação de um sistema de informação sobre medicamentos,
que permita otimizar a prescrição médica e a administração dos
medicamentos. O sistema deve ser útil na orientação ao
paciente no momento da alta ou nos tratamentos ambulatoriais.
As farmácias hospitalares são, atualmente, núcleos de apoio dos
programas de saúde pública, articuladas aos órgãos governamentais,
produzindo e distribuindo medicamentos e orientando pacientes na
administração dos mesmos. Visam, com isso, atender em programas
sociais de grande alcance, uma clientela-alvo, por meio da assistência
farmacêutica (BRASIL, 1994).
Das funções da farmácia hospitalar, a farmacotécnica e custos,
passam a ser o foco do nosso estudo.
2. REVISÃO DA LITERATURA
13
2.2.1.1 Farmacotécnica hospitalar
O estabelecimento de farmácia hospitalar em nosocômios de
grande porte, sejam governamentais ou privativos, necessita da adesão
do corpo dirigente, que precisa acreditar que ela é fundamental na sua
estrutura e que a produção de parte dos medicamentos e produtos
correlatos que necessita o hospital tem o propósito de reduzir custos, vital em
qualquer entidade, seja pública ou privada (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).
A produção intra-hospitalar de medicamentos e correlatos vêm se
desenvolvendo tecnicamente e se firmando economicamente, desde o
aparecimento das sulfas e dos antibióticos (MAIA NETO, 1990). Retrata
avanços tecnológicos e científicos, possibilitando a pesquisa e o ensino.
Atualmente, o desenvolvimento da tecnologia farmacêutica e,
sobretudo, o crescente rigor nas exigências de qualidade, determinam
que a razão da existência da área de farmacotécnica no hospital seja
para a preparação de produtos não existentes no mercado, ou de difícil
aquisição, como também aqueles que são economicamente viáveis,
abrangendo a produção de medicamentos e produtos correlatos nas
suas diferentes formas farmacêuticas (BRASIL, 1994; LERNER, 1984;
MARIN, M.L.M. et al., 2001a).
A produção de medicamentos na farmácia hospitalar, requer
organização administrativa e implica em (LERNER, 1984):
estabelecer fórmulas, processos de fabricação e manuais;
desenvolver procedimentos para limpeza e desinfecção das
áreas de produção e seus respectivos maquinários;
conhecer os preços reais dos materiais e equipamentos, para
obtenção dos custos do produto final;
estabelecer programas de treinamento;
atender às Boas Práticas de Fabricação (BPF).
2. REVISÃO DA LITERATURA
14
A farmácia hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), é um órgão do
Departamento de Serviços Técnicos, subordinado à Diretoria Executiva
do Instituto Central, à Superintendência e à Diretoria Clínica, por meio
de comissões e tarefas específicas. Dispõe de uma unidade de
farmacotécnica denominada Serviço de Produção Industrial, responsável
por fabricar medicamentos e produtos correlatos, de acordo com as
necessidades do hospital; preparar produtos que não possuam similares
no país e/ou são de difíceis aquisição ou importação e desenvolver e/ou
atualizar formulações farmacêuticas para fins de ensaios ou pesquisas
clínicas (SÃO PAULO, 1977).
A área de farmacotécnica do HC-FMUSP é responsável pela
fabricação de produtos estéreis, não estéreis e na apresentação em dose
unitária. As diferentes áreas de produção, apresentam características
próprias quanto à construção civil, sistema de exaustão, controle do ar,
temperatura ambiental, equipamentos, vestuários, entre outras. Para a
fabricação dos produtos são seguidas as Boas Práticas de Fabricação,
que se referem ao conjunto de normas sobre preparação, instalações,
equipamentos, utensílios, higiene, material de embalagem, matérias-
primas, rotulagem e documentação (ANSEL, 2000; BRASIL, 1994).
2.2.1.1.1 Produtos estéreis
Os produtos estéreis estão condicionados à esterilidade, que é
uma característica, a qual, efetivamente, direciona os procedimentos do
processo produtivo (BRASIL, 1994).
Na área de produtos estéreis, são fabricados os medicamentos
das linhas de produção de estéreis de pequeno e grande volume.
Os produtos estéreis fabricados pela farmacotécnica do HC-FMUSP, são
consti tuídos por soluções, col ír ios, pomadas oftálmicas e pós.
2. REVISÃO DA LITERATURA
15
Estas formas farmacêuticas são acondicionadas em ampolas, frascos
tipo soro, frascos ampola, bolsas plásticas, entre outras.
A manutenção de níveis de qualidade elevados tem especial
importância nos preparados estéreis, requerendo para sua fabricação,
área de trabalho, constituída de Sala Limpa com Equipamento de Ar
Limpo (EAL), pessoal treinado e equipamentos específicos
(BRASIL, 1994; REMINGTON, 1987).
2.2.1.1.2. Produtos não estéreis
Produtos não estéreis são aqueles nos quais se admite, conceitualmente,
a presença de carga microbiana, a qual deve ser limitada, de acordo com as
características de sua utilização. A carga microbiana presente no produto,
seja no aspecto qualitativo ou quantitativo, não deve comprometer a sua
qualidade final ou a segurança do paciente (PINTO et al., 2000).
A fabricação de produtos não estéreis compreende as l inhas de
produção de líquidos orais, líquidos não-orais, soluções para
hemodiálise, produtos sólidos e produtos semi-sólidos. Os produtos não
estéreis fabricados pela farmacotécnica do HC-FMUSP, são constituídos
por soluções, emulsões, suspensões, xaropes, comprimidos, drágeas
cápsulas, pós, cremes, pomadas, pastas e gel. Estas formas
farmacêuticas são acondicionadas em frascos de vidro ou plástico,
galões, fitas de alumínio e/ou papel, potes, bisnagas, entre outras.
2. REVISÃO DA LITERATURA
16
2.2.1.1.3 Produtos na apresentação em dose unitária
A distribuição dos medicamentos nos hospitais é uma das
principais funções desempenhadas pela farmácia hospitalar. Há quatro
tipos de sistemas de distribuição de medicamentos: coletivo,
individualizado, combinado e por dose unitária. Em todos os sistemas
o ciclo inicia-se com a prescrição médica (BROWN e SMITH, 1986;
RONDA- BELTRAN, 1978).
O sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária é
considerado como o sistema mais racional de distribuição de
medicamentos conhecido até o momento (AMERICAN SOCIETY OF
HOSPITAL PHARMACISTS, 1975). Justifica-se a sua implantação do por
apresentar as seguintes vantagens (BRASIL, 1994; GOMES e REIS, 2003;
LECUMBERRI e GONSALVES, 1990; MAIA NETO; 1982; RIBEIRO, 1991):
identificação do medicamento até o momento de sua
administração, sem necessidade de transferências e cálculos;
redução da incidência de erros de medicação;
diminuição dos estoques nas unidades assistenciais e das
perdas relativas à caducidade, falta de identificação do
medicamento e redução de desvios;
redução do tempo da enfermagem com atividades relacionadas
ao medicamento;
otimização do processo de devoluções;
grande adaptabilidade a sistemas automatizados e
computadorizados;
maior segurança para o médico em relação à correta
administração dos medicamentos prescritos;
garantia da utilização do medicamento certo, na dose certa e na hora
correta, seguindo a prescrição médica.
2. REVISÃO DA LITERATURA
17
O componente básico do sistema de distribuição de medicamentos
por dose unitária é a embalagem unitária individualizada. Cada
embalagem contém uma dosagem terapêutica de uma determinada forma
farmacêutica, devidamente identificada com nome genérico, forma
farmacêutica, concentração da dose, lote, validade, instruções
particulares, se possível, código de barras, e pronta para ser
administrada (MARIN, M.L.M. et al, 2001c; RIBEIRO, 1991). Quando o
conteúdo da embalagem do medicamento corresponde às especificações
da prescrição médica, é denominada dose unitária (RIBEIRO, 1991).
No sistema de distribuição por dose unitária, os medicamentos são
acondicionados em embalagens unitárias, dispostos de acordo com o
horário de administração e prontos para serem administrados conforme a
prescrição médica, individualizados e identificados para cada paciente
(BRASIL, 1994; CARVALHO Jr e SEMENDRI, 2000; SUMMERS, 1973).
Não deve ser confundido com a dose unitária industrial, que
corresponde à dose standard comercializada pelos laboratórios, fornecida em
embalagem unitária em que constam a correta identificação do fármaco, prazo
de validade e outros dados (BRASIL, 1994; GOMES e REIS, 2003).
As embalagens unitárias individualizadas não disponibilizadas pela
indústria farmacêutica devem ser produzidas pela farmácia hospitalar, sendo de
grande relevância a forma pela qual são acondicionados e embalados os
medicamentos (GOMES e REIS, 2003; RIBEIRO, 1991).
O fracionamento ou reembalagem de medicamentos para o
sistema de distribuição por dose unitária deve ocorrer em condições
semelhantes às utilizadas pelo fabricante, de modo a evitar alteração
da estabilidade. Os materiais mais utilizados são o plástico, laminados,
vidros e alumínio (GOMES e REIS, 2003).
2. REVISÃO DA LITERATURA
18
Os farmacêuticos neste sistema preparam, embalam e distribuem
medicamentos prescritos, mudando a visão de que a embalagem era o
auge do processo de formulação e preparação de qualquer
medicamento. O farmacêutico passa a reembalar os medicamentos
comercialmente preparados (CABRAL, 1997).
O processo de embalagem ou reembalagem, modifica a
embalagem original do produto. É uma operação galênica e portanto
indispensável que seja realizada de acordo com as Boas Práticas de
Fabricação, sendo de responsabilidade direta do farmacêutico, garantir
ao paciente segurança e eficácia (CABRAL, 1997). Pode ser feita por
sistema manual ou automatizado. Tecnologia mais recente, permite a
utilização de máquinas que além de embalar, rotulam por sistemas
computadorizados e imprimem por ação do calor (CABRAL, 1997;
MARIN, M.L.M. et al., 2001d).
Os equipamentos necessários para a implantação do sistema de
distribuição por dose unitária, estão diretamente relacionados com o tipo
de serviço prestado, número e tipos de doses a serem embaladas,
espaço disponível, recursos humanos e capital (RIBEIRO, 1991).
A unidade de farmacotécnica do HC-FMUSP com instalações
adequadas, equipamentos especializados e materiais necessários para manter
a sua produção em plena atividade, consegue vencer, em parte, as dificuldades
de se encontrar no mercado farmacêutico as formas e dosagens para uso em
dose unitária. Por sistema automatizado, acondiciona produtos de sua
fabricação, da linha de sólidos e líquidos orais em embalagens unitárias
individualizadas. Utilizando máquina de termoformagem e moldagem a frio
de blíster e máquinas de envelopar comprimidos, cápsulas e drágeas nos
processos produtivos, os produtos da linha de sólidos fabricados na
farmácia do HC-FMUSP, são acondicionados em embalagens unitárias
individualizadas, de forma automatizada (MARIN, M.L.M. et al., 2001c, 2001d).
2. REVISÃO DA LITERATURA
19
Os produtos líquidos orais são acondicionados, por meio de
máquina dosadora, em unidades individualizadas. O preparo de doses
unitárias por sistemas automatizados de produtos sólidos e líquidos,
permite maior segurança, rastreabilidade e economia de escala
(MARIN, M.L.M. et al., 2001c, 2001d).
2.2.2 Laboratório de Controle de Qualidade
O laboratório de controle de qualidade deve possuir área própria
sob responsabilidade de um farmacêutico, diferente daquele que se
ocupa da produção. Deve exercer suas atividades sobre os pontos
cruciais do processo de produção, a fim de evitar desperdícios de
esforços e recursos (BRASIL, 1994).
A garantia da qualidade de qualquer produto farmacêutico, e em
particular dos preparados no hospital, requer que cada etapa do
processo de fabricação se desenvolva, de modo, a garantir o nível de
qualidade no produto acabado (BRASIL, 1994).
O Laboratório de Controle de Qualidade do HC-FMUSP é ligado
diretamente à diretoria da Divisão de Farmácia. Possui uma área
administrativa e outra técnica, compreendida pelos laboratórios de
controle físico-químico e microbiológico. Realiza testes físicos, químicos
e biológicos nas matérias-primas, materiais de embalagem, produtos em
processo e acabados, fabricados pela Produção de Medicamentos e nos
medicamentos adquiridos no mercado. Atende também outras áreas da
Divisão de Farmácia e do Hospital das Clínicas.
2. REVISÃO DA LITERATURA
20
2.3 Sistema de informações de apoio à gestão
Conforme Gil (1995, p.13), “um sistema pode ser definido como
uma entidade composta de dois ou mais componentes ou subsistemas
que interagem para atingir um objetivo comum”. Sob esse aspecto e
conforme o autor, “o termo aplica-se a uma comunidade, a uma família e
a uma empresa.”
Ao se analisar um departamento de uma determinada empresa,
pode-se considerá-lo como sistema, suas divisões e/ou processos
internos como subsistemas e a organização como o supersistema
(ABREU e ABREU, 2002).
Considerando, que em uma empresa, o sistema trabalha com
dados e informações, é necessária a distinção conceitual entre dado e
informação, evidenciada na literatura da área contábil. Conforme
Hendriksen e Van Breda (1999), Nakagawa (1987) e Salla (2003)
considera-se:
dado, o objeto ou evento mensurado, que já é conhecido e/ou
interessa ao receptor, a matéria-prima da informação;
informação, o objeto ou evento mensurado que traz
conhecimento e é útil ao receptor, resultante do processamento
de um dado ou de um conjunto de dados, provoca
transformações e inova por meio da realimentação.
2.3.1 Gestão
Para Chiavenato (1994, p.3), gerir é “interpretar os objetivos
propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial, por meio
de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços
realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de
atingir tais objetivos.”
2. REVISÃO DA LITERATURA
21
Conforme Hammer (2001, p.4), “a gestão de empresas sempre foi
e continua sendo uma das tarefas mais complexas, arriscadas e incertas
dentre todos os empreendimentos humanos.”
Em um meio empresarial mais competitivo, os gestores das
organizações, passam a ter necessidade de instrumentos gerenciais
adequados à administração dos recursos utilizados na consecução das
atividades operacionais, sendo o gerenciamento de custos, uma das
principais tarefas dos gestores (MATOS, 2002).
O gerenciamento de custos é usado para descrever as ações que os
gerentes tomam com o intuito de satisfazer os clientes enquanto,
continuadamente, reduzem e controlam custos, ressaltando que “um importante
componente do gerenciamento de custo é o reconhecimento de que decisões
tomadas hoje muitas vezes comprometerão a organização na incorrência de
custos subsequente” (HORNGREN et al., 2000).
2.3.2 Processo de gestão
O processo de gestão configura-se com base no modelo de gestão
e, por isso, assume diversas formas na realidade das empresas. Deve
assegurar que a dinâmica das decisões tomadas na empresa a
conduzam efetivamente ao cumprimento de sua missão, garantindo-lhe
adaptabilidade e o equilíbrio necessário à sua continuidade. Por receber
influência da própria filosofia da empresa, deve ser compatível com sua
cultura interna (PEREIRA, 1999; SALLA, 2003).
O planejamento representa um valioso instrumento administrativo,
e é um instrumento relevante à controladoria, por servir de base para
analisar o comportamento futuro da organização. Envolve em sentido
restrito, a avaliação e tomada de decisões em cenários prováveis, visando
atingir uma situação futura desejada (BEUREN, 2002; ANSOFF, 1990).
2. REVISÃO DA LITERATURA
22
Conforme Salla (2003), na administração tradicional das
organizações pode-se distinguir três níveis de poder com características
distintas que são:
estratégico; dá direção à organização, adaptando-se ao seu
meio ambiente (diretoria e conselho de administração);
administrativo ou tático, cuida do relacionamento e integração
interna da organização (recursos humanos, finanças e informações);
operacional; cuida das operações da organização (compras, vendas e
produção).
2.3.2.1 Execução
Para Robbins (2000, p.33), a fase de execução “abrange a
determinação das tarefas que serão realizadas, quem irá executá-las,
como agrupá-las, quem se reportará a quem, e quem tomará as
decisões”. Assim, executar é realizar atividades para cumprir os objetivos e
metas descritas no planejamento. Os gerentes estão redescobrindo que o êxito
nos negócios tem tudo a ver com execução (CATELLI, 2001; HAMMER, 2001).
2.3.2.2 Controle
O controle é fundamental para o entendimento do grau de
desempenho atingido e para avaliar o resultado almejado em relação ao
planejado. É um meio de se obter e utilizar a informação para coordenar
os planos e nortear as ações dos gestores. Corresponde a implementação
de ações corretivas, quando os resultados realizados são diferentes dos
planejados, assegurando desta forma que os objetivos planejados sejam
atingidos (ACKOFF, 1979; CATELLI, 2001; FREZATTI, 2000).
Para Gomes e Amat Salas (1997); o processo de controle, requer
que a informação obtida possibilite a formulação de diretrizes e a
mensuração do resultado nos mesmos moldes. A informação pode fazer
2. REVISÃO DA LITERATURA
23
referência, à evolução do meio-ambiente global (tecnológico, sociocultural,
político, econômico, demográfico, ecológico), à evolução do setor (clientes,
mercado, concorrência, distribuidores, credores, regulamentação por parte
dos organismos governamentais) e à evolução da própria empresa
(aspectos comerciais, financeiros, produtivos).
2.3.3 Sistema de informações
O sistema de informações é a espinha dorsal do controle gerencial
e constitui um mecanismo de apoio à gestão. A disponibilidade das
informações geradas pelos sistemas viabilizou uma abordagem mais
enfática e agressiva em termos de controle gerencial (FREZATTI, 2000).
Por meio do sistema de informações os dados são obtidos,
processados e transformados em informações, de forma esquematizada
e ordenada, para servirem de subsídios ao processo de tomada de
decisões (MOURÃO, 1999).
Conforme Campos Filho (1994, p.35), os sistemas de informações
”podem ser conceituados, do ponto de vista do seu gerenciamento, como
uma combinação estruturada de informação, recursos humanos,
tecnologia de informação e práticas de trabalho, organizados de forma a
permitir o melhor atendimento dos objetivos da organização.”
A integração entre os sistemas de informações das organizações
proporciona grandes benefícios, tornando-os mais úteis e possibilitando
melhoria na qualidade das informações e diminuição de erros
(FREZATTI, 2000). A informação tendo uma única entrada dentro do
sistema, o compartilhamento de dados e mesmo o potencial de rapidez
no trato da informação são essenciais à qualidade do seu gerenciamento
(FREZATTI, 2000).
2. REVISÃO DA LITERATURA
24
A Figura 1, exemplifica a interação entre vários módulos dos
sistemas de informações de uma empresa.
Sistema fiscal Faturamento Contas a receber
Suprimentos Estocagem Produção
Contas a pagar Contabilidade Custeio
Ativo fixo
OrçamentoControle
orçamentário
Fonte: Frezatti (2000).
Figura 1. Integração dos sistemas de informações
Para Horngren et al. (2000), o sistema contábil é o principal
sistema de informação quantitativo nas organizações e fornece
informações para:
formulação das estratégias gerais e dos planos de longo prazo;
decisões de alocação de recursos com ênfase no produto,
cliente e preço;
planejamento e controle de custo das operações e atividades;
mensuração da performance de custo das operações e atividades;
adequação com a regulamentação externa e as exigências
legais de publicação dos demonstrativos.
2. REVISÃO DA LITERATURA
25
2.4 Importância da contabilidade
Contabilidade é, conceitualmente, um grande banco de dados, tanto
monetários como não monetários (IUDÍCIBUS et al., 2000). Os homens
buscam gerenciar seus empreendimentos, desde os primórdios da
humanidade. Com a evolução dos tempos a busca de informações cada vez
mais precisas para a tomada de decisão, passou a ser encarada pelo
homem com mais atenção (SALLA, 2003).
Para Iudícibus et al. (2000, p.43) a importância da contabilidade
“reside em ser um instrumento útil para a tomada de decisões pelo usuário,
tendo em vista a entidade.”
O sistema contábil, ao identificar, mensurar, registrar, acumular e
evidenciar a variação da riqueza da entidade, ajuda a torná-la eficiente e
eficaz, contribuindo assim para o bem-estar social (HOLANDA, 2001).
Para Salla (2003, p.74), “a contabilidade como instrumento de
responsabilidade social, ganha importância na atualidade, principalmente,
quando a idéia de desenvolvimento sustentável requer que os benefícios
decorrentes do crescimento econômico sejam distribuídos eqüitativamente,
evitando o agravamento da pobreza e contribuindo para um
desenvolvimento socialmente justo”.
Constituem as informações de natureza econômica e financeira, um
dos mais importantes desdobramentos da contabilidade. Seu principal
objetivo é “permitir, a cada grupo de usuários, a avaliação da situação
econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem com fazer
inferências sobre suas tendências futuras” (ATKINSON et al.,2000)
2.4.1 Contabilidade gerencial e financeira
A contabilidade gerencial é definida como “o processo de produzir
informação operacional e financeira para funcionários e administradores. O
processo deve ser direcionado pelas necessidades informacionais dos
2. REVISÃO DA LITERATURA
26
indivíduos internos da empresa e deve orientar suas decisões operacionais
e de investimentos” (ATKINSON et al., 2000).
O sistema de contabilidade gerencial capacita as empresas a coletar,
processar e relatar informações para uma variedade de decisões
operacionais e administrativas vitais (SALLA, 2003). Isso mostra o quanto é
importante para os gerentes, nas empresas, as informações gerenciais
contábeis, para tomada de decisão e controle.
A contabilidade gerencial existe ou existirá se houver uma ação que
faça com que ela exista. Uma entidade tem contabilidade gerencial se
houver dentro dela pessoas que consigam traduzir os conceitos contábeis
em atuação prática (VASCONCELOS, 2002).
A informação gerencial participa de várias funções organizacionais,
destacando e conceituando (ATKINSON et al., 2000):
controle operacional - processo de fornecimento de feedback aos
funcionários e seus gerentes, sobre a eficiência de atividades
executadas;
custeio do produto - processo de avaliação e designação dos
custos das atividades executadas no projeto e fabricação de
produtos individuais (e serviços para empresas não industriais);
custeio de cliente - processo de designar os custos de marketing,
vendas, distribuição e administrativos aos clientes individuais para
calcular o custo de atender cada um deles;
controle administrativo - processo de fornecer informações sobre
o desempenho de gerentes e de unidades operacionais;
controle estratégico - processo de fornecer informações sobre o
desempenho competitivo completo da unidade de negócios, tanto
do ponto de vista financeiro quanto dos clientes.
2. REVISÃO DA LITERATURA
27
Entendem Atkinson et al. (2000), por informação gerencial contábil os
“dados financeiros e operacionais sobre atividades, processos, unidades
operacionais, produtos, serviços e clientes da empresa”, por exemplo, o
custo calculado de um produto, de uma atividade ou de um departamento,
relativo a um período de tempo recente.
A contabilidade financeira, trata com a elaboração e a comunicação
de informações econômicas da empresa, dirigidas a uma clientela externa:
acionista, credores, entidades reguladoras e autoridades governamentais
tributárias (ATKINSON et al., 2000).
A distinção entre contabilidade gerencial e contabilidade
financeira é que a contabilidade gerencial mensura e relata informações
financeiras e de outros tipos que ajudam os gestores a tomar decisões na
organização e a contabilidade financeira concentra-se nos demonstrativos
dirigidos ao público externo que são guiados pelos princípios contábeis
geralmente aceitos (HORNGREN et al., 2000).
A demanda por informação gerencial contábil é derivada das
necessidades administrativas explícitas como: tomadas de decisões
sobre produtos, serviços, clientes; melhorias das atividades e processos
existentes; e alinhamento das atividades organizacionais em torno dos
objetivos estratégicos de longo prazo (ATKINSON et al., 2000).
2.4.2 Classificação funcional de receitas e gastos
Os cálculos do custo do produto influenciam a maioria das
decisões dos preços e do mixing dos produtos. Os gestores
freqüentemente exigem informações sobre custos para tomada de decisão e
monitoram o custo dos processos operacionais, de modo a assegurar que eles
sejam mantidos sob controle e que a empresa use os recursos eficientemente.
Analisam, cuidadosamente, os custos em decisões não rotineiras, tais como,
fechamento de fábricas e outras ocorrências (ATKINSON et al.,2002).
2. REVISÃO DA LITERATURA
28
A classificação funcional de gastos objetiva classificar os custos
com base em suas funções (SALLA, 2003).
Os sistemas de contabilidade de custo tradicionais classificam os
custos em custos de produção e custos não ligados à produção, que
são (ATKINSON et al., 2000):
1) custos de produção, são todos os gastos para transformar
insumos em produto acabado, por exemplo, custos diretos
(materiais diretos, mão-de-obra direta) e custos indiretos (apoio
à produção);
2) custos não ligados à produção (despesas), são todos os outros
gastos não relacionados com a geração de produtos/ serviços,
tais como:
gastos de distribuição, são os gastos com a entrega do
produto acabado aos clientes;
gastos com as vendas, incluem despesas de salários e
comissões do pessoal de vendas e outras despesas do
escritório de vendas;
gastos de divulgação, incluem despesas com propaganda e
publicidade;
gastos gerais e administrativos, incluem gastos, com salários
do diretor presidente e do escritório de contabilidade e
advocacia que não entram em nenhuma das categorias
anteriores.
2. REVISÃO DA LITERATURA
29
2.4.2.1 Conceitos básicos
A convivência empírica das pessoas com os custos ocasiona conflitos
conceituais. Para entendermos os mecanismos utilizados para a
contabilização do custo industrial é necessário conhecer alguns conceitos
básicos (DUTRA, 1995; RIBEIRO, 1997).
2.4.2.1.1 Gasto
Gasto, com base no conceito genérico, é entendido como sacrifício
de valores que a entidade arca para obter receitas e com base nesse
conceito podem-se especificar os vários tipos de gasto, tais como:
investimento, custo e despesa, como ilustra a Figura 2.
Gasto Investimento
despesa
custo
perda
Fonte: Frezatti (2000).
Figura 2. Projeção de gastos: investimento, despesas, custos e perdas
Gasto se aplica a todos os bens e serviços adquiridos. A subsistência
humana depende da satisfação de suas necessidades e essas dependem do
consumo de bens, previamente produzidos e distribuídos. Quando os gastos
trazem “benefícios futuros para mais de um período, a compra de uma máquina,
por exemplo, se constitui em um investimento”, e parceladamente transformada
em custo à medida que é utilizada no processo de produção. O gasto referente
ao salário do vendedor constitui-se em despesa do período (FREZATTI, 2000;
MANDARINO, 1969; RIBEIRO, 1997).
2. REVISÃO DA LITERATURA
30
A energia utilizada na fabricação de um produto é um gasto (na
hora de seu consumo), que se transforma em custo de produção, sem
transitar pela fase de investimento (RIBEIRO, 1997).
2.4.2.1.2 Custo
O custo é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção
de outros bens ou serviços (MARTINS, 2003).
Segundo Atkinson et al. (2000), ocorreu uma grande mudança na
estrutura do custo, onde os custos de apoio participam com a maior
parte. Isto se deve ao fato de que a automação requer mais atividades
de engenharia de produção e de programação e, também, porque se dá
mais ênfase na melhoria do serviço ao cliente e ao aumento nas
atividades de apoio requeridas pela proliferação de múltiplos produtos.
Apesar dos custos indiretos de produção tornarem-se mais importantes,
os gastos indiretos associados às atividades de distribuição, venda,
marketing e administração têm aumentado nos últimos anos, mesmo com
a redução dos custos de mão-de-obra direta.
2.4.2.1.3 Despesa
Despesa, compreende os gastos decorrentes do consumo de bens
e da utilização de serviços das áreas administrativas, comercial e
financeira, que direta ou indiretamente visam à obtenção de receitas
(BACKER e JACOBSEN, 1973; MARTINS, 2003; RIBEIRO, 1997).
Assim, os gastos identificáveis no processo de produção são
custos, enquanto os identificáveis à administração, os financeiros e os
relativos às vendas são despesas (RIBEIRO, 1997; MARTINS, 2003).
2. REVISÃO DA LITERATURA
31
2.4.2.1.4 Investimento
Para Martins (2003, p.25) “investimento é o gasto ativado em
função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos”.
2.4.2.1.5 Perda
Perda, se aplica à bem ou serviço consumido de forma anormal e
involuntária, em outras palavras, é o gasto em relação ao qual não se
obtém o benefício da receita (MARTINS, 2003).
2.5 Atividades de produção
As atividades de produção são classificadas em quatro categorias
que são (ATKINSON et al., 2000):
relacionadas com a unidade;
relacionadas com o lote;
de apoio ao produto;
de apoio às instalações.
2.5.1 Atividades relacionadas com a unidade
A busca pela qualidade e a necessidade de controle sobre os altos
custos das perdas, dos reprocessamentos e das sucatas, levaram os
administradores a prestarem mais atenção a esses custos. O registro e a
identificação dos custos das perdas, sucatas e reprocessamento, ajudam o
administrador a tomar decisões mais fundamentadas no que se refere ao
sistema de produção. A contabilização das perdas visa determinar a
magnitude dos seus custos e fazer a distinção entre o custo das perdas
normais e o custo das perdas anormais. (HORNGREN et al., 2000).
2. REVISÃO DA LITERATURA
32
Conforme Horngren et al. (2000), as perdas, sucatas e
reprocessamento são registrados nos sistemas contábeis gerenciais, sendo
os custos referentes assim resumidos:
perda normal, geralmente são considerados parte dos
custos das unidades perfeitas, quando estas não podem ser
fabricadas sem o aparecimento de unidades defeituosas.
Compete à administração decidir a taxa de perda que
pretende aceitar como normal e esta taxa deve ser
determinada com base em todas as unidades perfeitas e não
em todas as unidades efetivamente iniciadas, porque o total
destas unidades também inclui a perda anormal, além da
perda normal;
perda anormal é aquela que não se espera que aconteça
dentro das condições eficientes de operação, sendo que a
maior parte da perda anormal é considerada evitável e
controlável, por meio de redução de falhas mecânicas ou de
acidentes. Os custos da perda anormal são baixados como
perdas do período contábil em que ocorre a identificação
das unidades defeituosas.
Segundo Salla (2003), com as reduções desses custos, os
administradores podem justificar investimentos para ajustar os sistemas
de produção, tal com o just-in-time (JIT) e a produção integrada por
computador (PIC).
2.5.2 Atividades relacionadas com o lote
Para Atkinson et al. (2000), as atividades de produção são
acionadas pela quantidade de lotes produzidos e não pela quantidade de
unidades fabricadas. Uma vez ajustada à máquina, pode-se produzir um
lote com 100 ou 1.000 unidades. Os materiais em processo para um lote
são movidos em conjunto, de um centro de trabalho para o próximo, o
2. REVISÃO DA LITERATURA
33
custo de manipulação de materiais é associado à quantidade de lotes e
não à quantidade de unidades nos lotes. A programação de produção é
outra atividade relacionada com o lote, porque é realizada para cada
linha de produção ao invés de ser para cada unidade produzida.
2.5.3 Atividades de apoio ao produto
As atividades relacionadas ao produto são aquelas realizadas
para apoiarem a fabricação e a venda de produtos individuais. Quanto
maior a quantidade de produtos e linhas de produção, maior o custo das
atividades de apoio ao produto. Também são incluídas como atividades
de apoio ao produto, o desenvolver, manter e melhorar receitas, elaborar
materiais de marketing, embalagens e rótulos para cada tipo e
especificidade de medicamento (ATKINSON et al., 2000).
2.5.4 Atividades de apoio às Instalações
As atividades de apoio são necessárias para a manutenção da
fábrica e estão, também, associadas à infra-estrutura administrativa que
torna possível a produção. Exemplos: depreciação, iluminação, seguros,
impostos e segurança, entre outros. Incluem as atividades
desempenhadas pelo administrador da fábrica, pelos contadores e pelos
gerentes de recursos humanos (SALLA, 2003).
2.6 Classificação dos custos
Os custos podem ser classificados em relação aos produtos e ao
volume de produção.
2. REVISÃO DA LITERATURA
34
2.6.1 Custos com relação aos produtos
Para Ribeiro (1997), os custos podem ser:
custos diretos, são os primeiros custos a ocorrer no processo
de produção (DUTRA, 1995). São aqueles que se empregam
no processo e são facilmente identificados com o produto, tais
como: matérias-primas, materiais de embalagem, insumos e
mão-de-obra direta. Compostos pelos gastos com aquisição
dos componentes utilizados na fabricação de um produto
(materiais), mais o custo das horas de trabalho (mão-de-obra).
A soma desses gastos é também denominada custo direto de
fabricação, pois suas quantidades e seus valores são
facilmente identificados em relação ao produto;
custos indiretos, são os que não se relacionam diretamente
com o produto e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita
de maneira estimada e muitas vezes arbitrária tais como:
aluguel, pessoal da administração, mão-de-obra indireta,
materiais acessórios, depreciação de equipamentos, entre outros
(MARTINS, 2003).
Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma
segura identificação de seus valores e quantidades em relação ao
produto, como também aqueles que, mesmo integrando o produto (como
ocorre com certos materiais secundários), pelo pequeno valor que
representam em relação ao custo total, não compensam a realização dos
cálculos para considerá-los como custos diretos (BACKER e JACOBSEN, 1973;
RIBEIRO, 1997).
Como conseqüência, o custo indireto é aquele que não se pode
apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no
momento da sua ocorrência. Atribui-se parcela dele a cada tipo de bem
ou função de custo por meio de um critério de rateio. É um custo comum
2. REVISÃO DA LITERATURA
35
a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela
referente a cada um, no momento da sua ocorrência. Tal separação é
efetuada por meio de um critério especial, denominado rateio (DUTRA, 1995).
A dificuldade de identificação desses gastos em relação ao
produto ocorre porque os referidos gastos são utilizados na fabricação
de vários produtos ao mesmo tempo, como por exemplo, a energia
elétrica das áreas comuns (RIBEIRO, 1997).
Tecnicamente, a distribuição que se faz para atribuir a este ou
àquele produto o valor dos custos indiretos de fabricação denomina-se
rateio. Para se efetuar o rateio (distribuição), há necessidade de se
adotar um critério racional. Este critério é denominado base de rateio
(RIBEIRO, 1997).
Para a apropriação dos custos indiretos é interessante que haja a
departamentalização. Para Martins (2003, p.65), “departamento é a
unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos,
representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se
desenvolvem atividades homogêneas”.
Na maioria das vezes um departamento é um centro de custos,
que é a unidade mínima de acumulação de custos indiretos que
posteriormente são alocados aos produtos. Um produto ou serviço para
ser elaborado, percorre diferentes departamentos, sendo cada um deles
especializado em uma fase de produção. As áreas envolvidas no
processo de elaboração são denominadas departamentos de produção e
as atividades de apoio ao processo de produção se encontram nos
departamentos de serviços (MARTINS, 2003; MATOS, 2002).
2. REVISÃO DA LITERATURA
36
2.6.2 Custos com relação ao volume de produção
Conforme Ribeiro (1997), os custos podem ser:
custos variáveis, são aqueles que variam proporcionalmente
em relação às quantidades produzidas, como ocorre, por
exemplo, com a matéria-prima.
Os custos variáveis têm relação direta com os custos diretos de
fabricação (MARTINS, 2003; RIBEIRO, 1997).
custos fixos, são aqueles que independem do volume de
produção do período e correspondem aos custos vinculados à
infra-estrutura (MATOS, 2002). Ainda que existam variações em
decorrência da quantidade produzida, esses custos não se
alteram de forma proporcional. Exemplos: aluguel da fábrica,
depreciação das máquinas, salários e encargos, entre outros.
Os custos fixos estão relacionados, preponderantemente, com os
custos indiretos de fabricação, por não guardarem proporção com as
quantidades dos produtos fabricados.
2.7 Sistemas básicos de custos
Não existe sistema de custo capaz de resolver todos os
problemas, porque, para funcionar como instrumento de administração
precisa desenvolver-se e aprimorar-se (MARTINS, 2003).
O sucesso de um sistema de informação depende das pessoas
que o alimenta com as informações coletadas e o faz funcionar. Os
problemas mais graves referem-se à qualificação e competência do
pessoal envolvido nas fases iniciais do processamento, visto as
primeiras informações serem procedentes dos diversos apontamentos da
produção, onde o nível médio de escolaridade e grau de interesse por
serviços burocráticos são relativamente baixos, o que pode levar em
muitos casos ao insucesso do sistema de custo (MARTINS, 2003).
2. REVISÃO DA LITERATURA
37
O delineamento de um sistema de custo se inicia com um
cuidadoso estudo de como as operações são realizadas e resulta na
determinação de quais informações serão guardadas e relatadas. A
implantação de um sistema de custos deve, normalmente, ser gradativa
(HORNGREN et al., 2000; MARTINS, 2003).
A contabilidade de custos, para gerar informações que permitem a
tomada de decisões, vale-se dos chamados sistemas, métodos e formas
de custeamento ou de custeio (SALLA, 2003).
Para o custeio dos produtos devem ser definidas três questões
importantes na estruturação do sistema de custos da organização, que
são (FREZATTI, 2000):
sistema de custeio e avaliação de estoques;
sistema de acumulação de custos;
métodos de custeio.
2.7.1 Sistema de custeio e avaliação de estoques
No sistema de custeio e avaliação de estoques, os custos são
considerados no sentido gerencial, e são denominados de pré-
determinados (custos projetados, padrão) ou histórico (custo apurado a
partir do encerramento real). No sistema de custeio histórico, os custos
são apurados com base em informações reais da contabilidade e só
permite comparações com o passado. No sistema de custeio
predeterminado, os custos são projetados para o futuro com base em
condições operacionais factíveis, apura variações e permite comparar o
nível de eficiência planejado. Se a organização não optar pelo custo
predeterminado, ela deixa de ter um instrumento para a gestão dos
negócios, o que provoca importante lacuna no processo de decisão. Ao
se comparar o custo de um produto com base em um sistema histórico
2. REVISÃO DA LITERATURA
38
com outro produzido com base em um sistema predeterminado, podem
estar presentes potenciais diferenças advindas dos valores
considerados, da existência ou não de variações apropriadas, entre
outras (FREZATTI, 2000).
2.7.2 Sistema de acumulação de custos
Os sistemas de acumulação de custos se referem à forma como os
custos serão acumulados e podem ser por processo (contínuo) e ordem
de produção (FREZATTI, 2000; MARTINS, 2003).
2.7.2.1 Custeio por processo
Davenport (1994), define processo como: “Uma ordenação
específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com
começo, meio e fim, insumos e saídas claramente identificadas,
resultando num produto especificado para determinado cliente ou
mercado - uma estrutura para a ação”.
No sistema de custeio por processo, os produtos ou serviços da
empresa compreendem processos padronizados, ou seja, as unidades
produzidas consomem insumos em iguais proporções (MATOS, 2002).
Na produção por processo, também denominada produção
contínua ou produção em série, os produtos passam por diversas fases
de fabricação até serem concluídos (MANDARINO, 1969). Os custos são
acumulados por processo e o custo unitário de produção será obtido pela
divisão do custo total pela quantidade produzida. O custo unitário é
representado por um valor médio e todas as unidades produzidas terão o
mesmo valor de custo (MATOS, 2002).
2. REVISÃO DA LITERATURA
39
2.7.2.2 Custeio por ordem de produção
No sistema de produção por encomenda, a produção não é
padronizada e os produtos ou serviços são executados de acordo com as
exigências ou projetos de cada cliente. Permite a geração do custo para
cada uma das especificações definidas. Sob essas condições de
produção é comum a utilização de ordem de produção ou de serviço
como instrumento de acumulação dos custos para cada um dos produtos
(MATOS, 2002).
2.8 Métodos de custeio
Custeio significa um método de determinação do valor monetário
de um objeto ou serviço e, em outras palavras, refere-se à apropriação
de custos (COELHO, 1998; MARTINS, 2003).
Os métodos de custeio podem ser por absorção, custeio direto e
custeio baseado em atividades. Os diferentes métodos não têm
características excludentes, sendo possível à adoção simultânea de
mais de um método (MATOS, 2002).
2.8.1 Custeio direto
No custeio direto somente os custos diretos, sejam fixos ou
variáveis são alocados aos produtos. Os demais são lançados para o
período e não transitam pelos estoques (COELHO, 1998; FREZATTI, 2000).
O custeio direto destina-se a suprir os gestores com informações
para tomada de decisão. Esta metodologia possibilita a análise do
comportamento dos custos perante os diferentes níveis de atividade,
decisão sobre preços em situações de capacidade ociosa e adequação
do mixing dos serviços visando à melhoria da rentabilidade. As
expressões de custos, sob a abordagem deste custeio, correspondem às
condições de comportamento dos custos fixos e variáveis e à medida que
2. REVISÃO DA LITERATURA
40
os custos são demonstrados sob esta classificação a flexibilidade de
cálculo do custo para diferentes volumes de atividade torna-se
extremamente facilitada (MATOS, 2002).
2.8.2 Custeio por absorção
No método do custeio por absorção todo os custos de produção são
alocados para cada produto gerado (FREZATTI, 2002; MARTINS, 2003).
Procura-se obter o custo total do produto, incluindo todos os recursos
empregados no processo de produção, que sejam identificáveis ou não
com cada unidade de produto. Os recursos não identificáveis são
distribuídos pelas unidades produzidas por meio de rateio (COELHO, 1998).
O grande desafio é estabelecer para o rateio critérios que
minimizem distorções, uma vez que os mesmos podem não refletir as
realidades econômicas relacionadas com a geração dos produtos
(FREZATTI, 2000). Conforme Matos (2002), podemos citar como
critérios de rateio:
a área ocupada (m2), para o rateio do aluguel;
o consumo de energia (%), para o rateio da energia elétrica;
a área ocupada (m2), para o rateio da depreciação do imóvel.
As distorções provocadas pelo rateio pode ser reduzidas pela
abordagem do custeio baseado em atividades (Activity Based Costing).
O custeio por absorção perante a contabilidade fiscal é aquele que
proporciona a base para o cálculo do imposto de renda e obrigatório
para fins de avaliação de estoques (para apuração do resultado e para o
próprio balanço), sendo o único método aceito (FREZATTI, 2000;
MARTINS, 2003; RIBEIRO, 1997).
2. REVISÃO DA LITERATURA
41
2.8.3 Custeio baseado em atividades
O custeio baseado em atividades é uma ferramenta que permite
melhor visualização dos custos por meio da análise das atividades
executadas e suas respectivas relações com os produtos. Representa
uma das mais recentes conquistas da área de gestão de custos e
resultados. Esta metodologia, ao invés de apenas gerar o custo de um
produto ou serviço, consiste em um sistema de custeio que identifica as
atividades necessárias ao processo produtivo, custeando estas
atividades e desta forma todo o processo. Procura reduzir as distorções
dos rateios arbitrários dos custos indiretos (LEBAS, 1999; MARTINS, 2003;
TSAÍ, 1996).
O custeio baseado em atividades é uma forma analítica de ratear
custos indiretos aos produtos e identificar os custos por atividades,
medindo a quantidade de recursos dispensados para a realização de tais
atividades. Neste sistema de custeio, ao serem apropriados os custos às
atividades, todos os custos ou despesas são considerados variáveis
diante dos direcionadores de custo (PIZZOLATO, 1998).
Na visão tradicional da contabilidade de custos, os serviços ou
produtos consomem recursos, diferenciando da visão do custeio baseado
em atividades onde os serviços e produtos consomem atividades e assim
as atividades consomem recursos (BAKER, 1998; ÖZBAYRAK et al., 2004;
TSAI, 1996).
A atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais
tecnológicos e financeiros para a produção de bens ou serviços. As
atividades são necessárias para a realização de um processo, que é uma
cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas (MARTINS, 2003).
Nos departamentos são realizadas atividades homogêneas. Para a
aplicação do custeio por atividade é fundamental identificar as atividades
relevantes dentro de cada departamento. A cada atividade deverá ser
atribuído o respectivo custo e identificado o direcionador. A atribuição de
2. REVISÃO DA LITERATURA
42
custos às atividades deve ser realizada de forma criteriosa, seguindo a ordem
de prioridade; alocação direta, rastreamento e rateio (MARTINS, 2003).
Exemplo de atribuição de custo pode se observado nos Apêndices KK e LL.
A grande diferença que distingue o custeio por atividade do
sistema tradicional de custos é a forma como ele atribui os custos aos
produtos. Assim a verdadeira arte do custeio baseado em atividades está
na escolha dos direcionadores de custos (MARTINS, 2003). Um
direcionador de custos representa a relação entre custo e atividade, ou seja a
verdadeira causa dos custos e propicia uma maior precisão e portanto, custos
mais consistentes e adequados (BAKER, 1998; BEN-ARIEH e QIAN, 2003).
Para Atkinson et al. (2000), o custeio baseado em atividades
corresponde aos sistemas de custeio de produtos que atribuem os custos
de apoio aos produtos, na proporção da demanda que cada produto
exerce sobre várias atividades.
2.9 Elementos do custo de produção
Os elementos diretos do custo de produção compõem-se de
materiais e mão-de-obra direta, e enquanto o primeiro é passivo, o
segundo é ativo e vai agir sobre o primeiro, assim, a mão-de-obra direta,
acrescida do terceiro elemento, os gastos gerais de fabricação, formam o
custo de fabricação que, juntados aos materiais, resultam no custo de
produção (MANDARINO, 1969).
2. REVISÃO DA LITERATURA
43
2.9.1 Insumos
Os insumos utilizados na fabricação podem ser classificados em:
matérias-primas: são os materiais principais e essenciais que
entram em maior quantidade na fabricação do produto
(RIBEIRO, 1997). A matéria-prima é o material manipulado na
transformação em produto. O que define a matéria-prima não é
a sua natureza, mas o seu estado primitivo em relação ao
objetivo da indústria. Um mesmo material pode ser produto
numa indústria e matéria-prima em outra. Como exemplo temos
a cana-de-açúcar, produto da empresa agrícola, e matéria-prima
na indústria açucareira (MANDARINO, 1969);
materiais secundários: são os materiais que entram em menor
quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são
aplicados juntamente com a matéria-prima, complementando-a
ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto
(DICKMANN, 1976; RIBEIRO, 1997);
materiais de embalagem: são os materiais destinados a
acondicionar ou embalar os produtos antes que eles saiam da
área de produção (RIBEIRO, 1997).
2.9.2 Mão-de-obra
É o trabalho aplicado na obtenção do produto. É a ação de
manipular a matéria-prima em produto ou beneficiá-lo. Podemos dizer
que todo trabalho humano é mão-de-obra (MANDARINO, 1969).
Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção,
englobando salário, encargos sociais e outros (RIBEIRO, 1997).
2. REVISÃO DA LITERATURA
44
A mão-de-obra direta (MOD) é aquela que atua diretamente sobre
a matéria-prima, sendo a agente de transformação, desde que seja
possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem
executou o trabalho Pode ser facilmente identificada em relação aos
produtos (MANDARINO, 1969; MARTINS, 2003; RIBEIRO, 1997).
A mão-de-obra direta é um custo variável. Só se caracteriza como
mão-de-obra direta a que foi efetivamente utilizada na produção. Os
tempos não trabalhados na produção deixam de ser mão-de-obra direta,
tornando-se custos indiretos para rateio aos produtos (MARTINS, 2003).
A mão-de-obra indireta (MOI) compreende os gastos com
pessoas que trabalham na empresa sem interferência direta na
fabricação dos produtos. Embora estas pessoas não atuem diretamente
na fabricação deste ou aquele produto, porém, os serviços prestados
beneficiam toda a produção em conjunto, sendo portanto necessário que
esses gastos sejam rateados para os diversos produtos fabricados
(RIBEIRO, 1997). É o trabalho dedicado à administração, supervisão,
guarda, faxina e outros. Caracteriza-se pela participação auxiliar do
processo produtivo e é a ação desenvolvida em torno da fabricação,
ajudando-a a atingir seus objetivos (MANDARINO, 1969).
2.9.3 Gastos indiretos de fabricação
Os gastos indiretos de fabricação, incluem todos os custos de
produção, exceto o de materiais diretos e o de mão-de-obra direta.
Sempre que não for possível identificar, de modo seguro, o gasto em
relação ao produto, esse gasto é considerado indireto (RIBEIRO, 1997;
WARREN et al., 2001). Compreendem os gastos indiretos de fabricação,
os gastos necessários para a fabricação dos produtos como: aluguéis,
energia elétrica, depreciação, pequenas peças para reposição, salário do
pessoal administrativo, serviços diversos e outros (MANDARINO, 1969;
RIBEIRO, 1997).
2. REVISÃO DA LITERATURA
45
2.10 Composição do preço de venda
Uma das finalidades da contabilidade de custos é fornecer o preço
de venda. Para administrar o preço de venda é preciso conhecer o custo
do produto, que mesmo sendo uma informação necessária, não é
suficiente. É preciso conhecer o grau de elasticidade da demanda, os
preços de produtos concorrentes e dos substitutos, a estratégia de
marketing da empresa, entre outros e também depende do tipo de
mercado que a empresa atua (MARTINS, 2003).
Considerando a forma de calcular preços de dentro para fora, o
ponto de partida é o custo do bem ou serviço apurado conforme os
métodos de custeio conhecidos. É agregada sobre este custo uma
margem denominada markup, que é estimada de modo a cobrir os gastos
não incluídos no custo que são os tributos e comissões incidentes sobre
preço e o lucro desejado pelo administrador (MARTINS, 2003).
Com a crescente competitividade entre as empresas, o preço passa
a ser formado praticamente em função da oferta e da procura. Neste
ambiente de competição, a partir do preço de mercado chega-se ao
target cost, ou seja, ao custo meta, que representa o máximo de custo e
despesa a incorrer para que o produto seja rentável. O custeio-meta ou
target costing, é um processo de planejamento de lucros, preços e custos
que parte do preço de venda para chegar ao custo, razão pela qual diz-
se que é o custo definido de fora para dentro (ANSARI, 1997; MARTINS, 2003).
Para Kotler (1998), as empresas perseguem a sobrevivência como
principal objetivo, quando enfrentam excesso de capacidade de trabalho,
concorrência intensa ou mudanças nos desejos dos consumidores.
Geralmente, reduzem os preços para manter a empresa funcionando e
os estoques girando. As empresas permanecem no negócio enquanto os
preços cobrem os custos variáveis e alguns custos fixos. Porém, para a
empresa a sobrevivência é um objetivo em curto prazo. Em longo prazo,
a empresa deve aprender como enfrentar a extinção.
2. REVISÃO DA LITERATURA
46
Na prática, podemos dizer que o preço que será efetivamente
praticado para um medicamento será resultante de três fatores; os
custos, o valor e a concorrência (FOLLADOR, 1994).
Na formação dos preços dos medicamentos, os custos são
determinados em um nível elementar, pela soma dos fatores de produção
adicionados de uma margem de lucro (FOLLADOR, 1994).
Na Suíça, os custos de um medicamento dividem-se em duas partes
básicas; 55,7% de fabricação e 44,3% de distribuição (ORGANIZACIÓN
MUNDIAL DE LA SALUD, 1986). Porém, na formação dos preços em
mercados livres, é dada uma fundamental importância ao conceito de
valor, um juízo individual ligado à dificuldade de obtenção, à importância
ou utilidade que cada bem representa na vida de um indivíduo em si, aos
benefícios que um bem apresenta em relação a outro de mesmo uso e a
concorrência entre produtos similares.
Os medicamentos tendem a possuir maior valor à medida que são
eficazes no tratamento de doenças ainda não tratáveis, e ainda mais se
estas doenças apresentam-se como letais ou debilitantes. As
comparações com outros produtos já existentes no mercado, são
importantes em termos de maior segurança, menor incidência de efeitos
colaterais, maior eficácia, entre outros (FOLLADOR, 1994).
3. OBJETIVOS
47
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Propor modelagem e implantação de sistema de informações, para
monitorar o custo de produção dos produtos fabricados pela farmácia
hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, considerando as necessidades e conveniências
socioeconômicas.
3.2. Objetivos específicos
identificar o elenco dos medicamentos e produtos correlatos
padronizados, como também, os embalados em dose unitária e
os desenvolvidos para ensaios e pesquisas clínicas, fabricados
no período do estudo;
identificar as atividades relevantes do custeio;
identificar os componentes, que formam o custo de produção dos
lotes de produtos estudados;
estruturar modelo que permita apuração dos custos de
produção por produto em base mensal;
comparar os custos de produção dos produtos HC que possuem
similares no mercado, com os preços dos fabricantes no
comércio;
avaliar a viabilidade de fabricação dos produtos HC a partir das
informações de custos.
4. MATERIAL E MÉTODOS
48
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Estruturação do trabalho
A estrutura do trabalho foi desenhada conforme figura 3
Definições Operacionais
Gestão
Farmácia Hospitalar
Planejamento
Sistema de
Informações
Controle
Execução
Produção
Contabilidade
Gerencial
Custos
Q
U
E
S
T
Ã
O
D
E
P
E
S
Q
U
I
S
A
Bibliografia
Básica
Cimino
Maia Neto
Guia Básico para
Fármacia
Hospitalar
Atkinson
Frezatti
Martins
Matos
Vergara
M
E
T
O
D
O
L
O
G
I
A
E
S
T
U
D
O
D
E
C
A
S
O
Figura 3. Estruturação do trabalho
4. MATERIAL E MÉTODOS
49
4.2. Tipo de pesquisa
Para Vergara (1998), há várias taxionomias de tipos de pesquisa,
conforme os critérios utilizados pelo pesquisador.
Considerando o critério proposto por Vergara (1998) que classifica a
pesquisa quanto aos fins e aos meios, foi adotada quanto aos fins a pesquisa
descritiva que expõe características de determinada população ou fenômeno e
não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de
base para tal explicação. Desta forma, buscou-se observar e registrar os tempos
despendidos pela mão-de-obra direta, na realização das atividades dos
processos de fabricação dos produtos estudados.
Quanto aos meios a pesquisa caracteriza-se por ser bibliográfica e
estudo de caso. Bibliográfica porque, para a fundamentação teórica –
metodológica foi necessária investigação em livros e artigos científicos sobre
contabilidade de custos, para fornecer subsídios para análise e interpretação
dos dados coletados. Estudo de caso por ser circunscrita a Farmácia Hospitalar
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo.
4.3. LOCAL
O estudo foi desenvolvido no Serviço de Produção Industrial da Divisão
de Farmácia, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
O Serviço de Produção Industrial esta subordinado à Divisão de Farmácia
e compreende os serviços expressos na Figura 4.
4. MATERIAL E MÉTODOS
50
Divisão de
Farmácia
Superintendência
do HC
Diretoria
Clínica
Diretoria
Executiva do
Instituto Central
Laboratório
de Controle
da Qualidade
Serviço de
Produção
Industrial
Serviço Central de
Abastecimento
Administração
da Produção
Logística
Produtos estéreis
- Pequenos volumes
- Grandes volumes
Produtos não estéreis
- Sólidos
- Semi-sólidos
- Líquidos orais e
Hemodiálise
- Líquidos não-orais
Acabamento Preparo de materiais
Figura 4. Organograma do Serviço de Produção Industrial – Julho 2003
O Serviço de Produção Industrial é constituído por uma área
administrativa e outra técnica.
A área administrativa compreende a administração da produção
responsável pelo planejamento, controle e produção dos produtos fabricados e o
setor de logística e almoxarifado, que tem por atribuição a aquisição,
armazenamento, distribuição e controle dos materiais utilizados pelas áreas
produtivas, de acabamento e preparo de materiais.
A área técnica é responsável pelas preparações farmacêuticas. Os
materiais de acondicionamento usados pelas áreas produtivas são
providenciados pela área de preparo de materiais. É da competência do setor de
acabamento, a revisão, rotulagem, embalagem e expedição dos produtos
fabricados , que são armazenados e distribuídos pela Central de Abastecimento
da Farmácia.
4. MATERIAL E MÉTODOS
51
As atividades de produção dependem de um fluxo racional que vai desde a
preparação, inspeção, embalagem e armazenamento do produto, Figura 5.
sim
não
Recebimento do
pedido
Inspeção do
produto
Ficha de
produção
Produto
aprovado ?
Recebimento de
materiais
Preparo
Reprovado Descarte
Envase Revisão Rotulagem
Embalagem
Expedição
Armazenamento
do produto
(Central de
Abastecimento
da Farmácia)
Figura 5. Fluxograma de preparação, inspeção, embalagem e armazenamento
do Serviço de Produção Industrial da Farmácia do HC-FMUSP - Julho 2003
4. MATERIAL E MÉTODOS
52
O Serviço de Produção Industrial, segundo o Guia Farmacoterapêutico HC
2002-2003, é responsável pela fabricação de 238 produtos padronizados,
distribuídos em sete linhas de produção (Tabela 1). Estes itens são produzidos
conforme a necessidade do HC-FMUSP.
Tabela 1. Linhas de Produção do Serviço de Produção Industrial da Divisão de
Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP- 2003
N.º Linhas de Produção (L P) Formas Farmacêuticas Apresentações
1 Produtos estéreis de pequeno volume
Solução estéril, colírio, pó, solução e pomada oftálmica
Ampola, frasco ampola, frasco conta - gotas, bisnaga
2 Produtos estéreis de
grande volume Solução estéril, solução injetável, emulsão
Frasco tipo soro, bolsas plásticas
3 Soluções orais Solução, emulsão, suspensão, xarope
Frasco de vidro, frasco conta- gotas
4 Soluções não - orais Solução Frasco de vidro, frasco de plástico, galão
5 Soluções para hemodiálise
Solução Galão
6 Produtos sólidos Comprimido, drágea, cápsula, pó Fitas de alumínio e papel, blister, saco plástico
7 Produtos semi-sólidos Creme, pomada, pasta, gel e supositório
Potes, bisnagas
Os produtos HC padronizados são divididos em dois grupos:
Grupo I -Produtos HC com similares no mercado
Neste trabalho, foi empregada a terminologia “Produtos HC com similares
no mercado“ para medicamentos similares aos produtos existentes no
mercado, cujas características eram iguais ou semelhantes aos produtos
fabricados pelo Serviço de Produção industrial da Divisão de Farmácia do
Hospital das Clínicas. Foram admitidos em alguns casos, produtos
similares que apresentavam variações muito pequenas de forma
farmacêutica ou embalagem em relação aos produtos fabricados, como
por exemplo, cápsulas, drágeas e comprimidos, ou ainda ampolas e
frascos com volumes próximos.
4. MATERIAL E MÉTODOS
53
Grupo II -Produtos HC de produção exclusiva
Conforme o Guia Farmacoterápico do HC 2002-2003, são considerados
produtos de produção exclusiva HC aqueles:
sem similares no mercado;
apresentação em dose unitária;
farmacopeicos, não industrializados;
forma farmacêutica específica para o HC.
São também produzidos além dos produtos HC padronizados, os
medicamentos para pesquisas e ensaios clínicos, denominados de produtos HC
especiais, os quais são solicitados por meio de protocolos de pesquisas,
previamente autorizados pela Comissão de Ética do Hospital ou memorandos e
atendem todo complexo hospitalar do HC, e constituem o Grupo III - Produtos
HC especiais.
4.4 Período de coleta de dados
O período de coleta de dados estendeu-se de 01/07/03 a 31/07/03.
4.5 Sistema de custeio
Foi utilizado o custeio por absorção, com adaptação do custeio baseado em
atividades, para a apuração do custo unitário de produção dos medicamentos
fabricados pela farmácia hospitalar.
O custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos de
produção aos bens elaborados. Todos os gastos incorridos na produção são
distribuídos para todos os produtos elaborados (FREZATTI, 2000; MARTINS, 2003).
No custeio baseado em atividades, não são os produtos ou serviços que consomem
recursos, mas sim as atividades e são elas que geram os produtos ou serviços
(MATOS, 2002).
4. MATERIAL E MÉTODOS
54
4.6 Coleta de dados
Para a realização do estudo foi preparado inicialmente o fluxograma de
fabricação das linhas dos produtos fabricados (Apêndices A, B, C, D, E, F):
estéreis de pequeno volume;
estéreis de grande volume;
líquidos orais e soluções para hemodiálise;
líquidos não-orais;
produtos sólidos;
produtos semi-sólidos.
No intuito de se obter as informações necessárias para a coleta dos
dados, foram elaborados com base nos fluxogramas de fabricação, os
formulários de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade, para
cada linha de produção. Foram relacionadas as atividades desenvolvidas para a
fabricação dos diferentes produtos e preparados os formulários de coleta de
dados (Apêndices H, I, J ,K, L).
Os produtos estéreis de pequeno e grande volume, foram contemplados
em um mesmo formulário por utilizarem áreas contínuas e comuns para a
produção dos mesmos.
Os líquidos orais e soluções para hemodiálise, por serem produzidos na
mesma área utilizaram um único formulário.
Para as áreas de preparo de materiais e acabamento foram relacionadas,
nos formulários de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta, as atividades
inerentes ao preparo dos materiais de acondicionamento e acabamento dos
produtos (Apêndices G, M).
4. MATERIAL E MÉTODOS
55
Os formulários foram compostos por duas partes que destacaram
aspectos relacionados à identificação da linha de produção e do produto, às
atividades do processo produtivo e aos registros dos responsáveis pelas
atividades, ficando assim constituídos:
identificação, nome da linha de produção ou da área envolvida,
produto, unidade, número de lote de produção, quantidade teórica
produzida e validade do produto;
atividades, tipo de atividade, data, períodos com início e término do
horário da atividade em hora, total de horas e nome do responsável.
Para Martins (2003), uma atividade é uma ação que utiliza recursos
humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou
serviços. As atividades são necessárias para a concretização de um processo.
Para o custeio baseado em atividades (ABC), o primeiro passo é identificar as
atividades relevantes dentro de cada departamento. Departamento é a unidade
mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por pessoas
e máquinas, em que se desenvolvem atividades homogêneas. Podem ser
classificados em dois grupos: os que atuam sobre o produto e são conhecidos
por departamentos de produção e os que vivem basicamente para a execução
de serviços auxiliares e são denominados por departamentos de serviços.
Considerando que para a realização da produção de medicamentos são
necessárias várias atividades e que o intuito era custear as mesmas, foi adotado
como critério, juntar as atividades que tivessem relação entre si e assim compor
as atividades relevantes dos departamentos (Tabela 2). Desta forma as
atividades custeadas foram agrupadas em:
lavagem (manual e/ou máquina de lavar ampolas e/ou máquina de
lavar frascos);
secagem (estufa de secagem e/ou estufa de despirogenização);
preparação de estéreis de pequeno volume (lavagem de materiais,
desinfeção de bancadas e fluxos laminares, pesagem, preparo de
soluções, montagem do suporte de filtração e filtração da solução);
4. MATERIAL E MÉTODOS
56
envase de produtos estéreis de pequeno volume (descarregamento de
ampolas das estufas, envase em máquinas de encher e fechar ampolas
e limpeza dos equipamentos);
esterilização de produtos de pequeno volume (carregamento e
descarregamento das autoclaves);
preparação de estéreis de grande volume (lavagem de materiais,
desinfeção de bancadas e fluxos laminares, pesagem, preparo de
soluções, montagem do suporte de filtração e filtração da solução);
envase de produtos estéreis de grande volume (descarregamento de
frascos, envase manual com bomba peristáltica e fechamento de
frascos e/ ou selamento de bolsas e limpeza dos equipamentos);
esterilização de produtos de grande volume (carregamento e
descarregamento das autoclaves);
preparação de líquidos orais ( pesagem, preparo e filtração);
envase de líquidos orais (envase semi-automático em máquina de
encher e fechar frascos, montagem e limpeza dos equipamentos);
preparação de líquidos não-orais (pesagem, preparo e filtração);
envase de líquidos não-orais (envase semi-automático em máquina de
encher e fechar frascos, montagem e limpeza dos equipamentos);
preparação de produtos sólidos (pesagem, tamização dos pós,
umectação, granulação, secagem em estufa, calibração do granulado,
adição de lubrificante, isolamento, cobertura, alisamento, banho final
de coloração, polimento e limpeza do equipamento);
compressão de produtos sólidos (compressão e limpeza do equipamento);
envase produtos sólidos (envase semi-automático em máquina de
envelopar comprimidos e/ou blister);
preparação de produtos semi-sólidos (pesagem, fusão, homogeneização
em batedeira e em moinho coloidal);
4. MATERIAL E MÉTODOS
57
envase produtos semi-sólidos (envase semi-automático em máquina de
encher e fechar bisnagas ou manual em potes e limpeza do
equipamento);
revisão (revisão semi-automática para frascos, bolsas plásticas e/ou
ampolas);
rotulagem (emissão de etiquetas e invólucros em impressora de termo-
transferência, rotulagem de frascos e/ou ampolas e gravação das
embalagens em impressora ink jet);
embalagem (contagem manual de fitas e blister de produtos sólidos,
embalagem de medicamentos, rotulagem e selagem).
Tabela 2. Levantamento das atividades relevantes dos departamentos
de produção do Serviço de Produção Industrial - Julho 2003
Departamentos de Produção Atividades Relevantes
Preparo de Materiais Lavagem Secagem
Produtos estéreis de pequeno volume Preparação Envase Esterilização
Produtos estéreis de grande volume Preparação Envase Esterilização
Líquidos orais Preparação Envase
Líquidos não -orais Preparação Envase
Produtos sólidos Preparação Compressão Envase
Produtos semi - sólidos Preparação Envase
Acabamento Revisão Rotulagem Embalagem
4. MATERIAL E MÉTODOS
58
Nos formulários de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por
atividade na linha de produção, foram totalizados os tempos gastos, em horas,
para a realização das atividades. De posse de cada formulário foram juntados,
conforme estabelecido e por linha de produção, os tempos das atividades que
entraram na formação das atividades relevantes. Em planilhas Excel® foram
relacionados os produtos fabricados, lotes teóricos de produção, quantidades
produzidas, linhas de produção, atividades relevantes com tempos gastos em
horas, responsáveis e tempo total do processo.
Com os dados extraídos dos formulários e das planilhas Excel®, procedeu-se
à busca de informações para estimar os custos dos produtos fabricados. Para a
realização desta etapa foi necessário consultar o relatório financeiro do sistema
informatizado Oracle Applications® do mês de julho de 2003, para conhecimento dos
preços das matérias-primas, materiais de embalagem, materiais de consumo e
demais materiais utilizados na produção dos medicamentos. A atualização dos
preços foi realizada pelo sistema Oracle Applications® por média ponderada.
Foram identificados os gastos indiretos de fabricação tais como: aluguel,
serviços de terceiros, depreciação e energia elétrica de equipamentos e outros.
Os salários atualizados dos funcionários com benefícios e encargos sociais,
foram enviados pelo setor de recursos humanos do Hospital das Clínicas e da
Fundação Faculdade de Medicina.
4.7 Análise estatística
Foi aplicada a análise estatística descritiva, com ênfase nas médias,
porcentagens, planilhas, tabelas e gráficos. A ferramenta utilizada para
elaboração dos mesmos foi o programa Excel, da Microsoft.
4. MATERIAL E MÉTODOS
59
4.8 Formação prática do custo de produção
Considerando a organização do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo e o custeio dos produtos, foi adotado o
sistema de custeio e avaliação de estoques histórico, visto não apresentar
custos projetados (FREZATTI, 2000). O sistema de acumulação de custo foi por
processo, pois os custos foram controlados por departamento, por meio das
atividades que geraram produtos e acumularam os custos por processo. O
método de custeio empregado foi por absorção, com adaptação do custeio por
atividades. Foram computados os custos diretos e indiretos.
4.8.1 Custos diretos
4.8.1.1 Cálculo do custo dos insumos
Os preços de cada um dos materiais diretos ou insumos envolvidos na
fabricação dos diferentes produtos, foram atualizados pelo relatório financeiro
do sistema informatizado Oracle Applications® do mês de julho de 2003, sendo
possível identificar os preços por média ponderada. Conforme Martins (2003), os
custos foram atribuídos por alocação direta, pela identificação clara, direta e
objetiva dos materiais utilizados com os produtos fabricados, tendo por base as
fichas de produção e os lotes produzidos (Apêndice V V).
4.8.1.2 Cálculo do custo da mão-de-obra direta
Os funcionários do Serviço de Produção Industrial que trabalham
diretamente nas áreas de produção de medicamentos, realizam carga horária
diária de 4, 6, e 8 horas. São contratados pelo Hospital das Clínicas ou
Fundação Faculdade de Medicina ou pelo Hospital das Clínicas e Fundação
Faculdade de Medicina, como complementarista. Em nenhum dos regimes de
contratação a carga horária é superior a 8 horas diária.
Segundo Martins (2003), a mão-de-obra direta se refere ao pessoal que
trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a
mensuração do tempo despendido e a identificação de quem realizou o trabalho,
4. MATERIAL E MÉTODOS
60
sem necessidade de apropriação indireta ou rateio. É importante a diferenciação
entre custo de mão-de-obra direta e gastos com folha de pagamento. A folha
como um todo é um gasto que tem componentes fixos e outros variáveis. Assim,
só pode ser considerado nos gastos de mão-de-obra direta (hora produtiva), a
parte relativa ao tempo realmente utilizado no processo de produção e de forma
direta.
Os tempos gastos com a mão-de-obra direta (MOD) por atividade, nos
processos de fabricação dos produtos das diferentes linhas de produção foram
coletados dos formulários de registros. A partir dos formulários foram juntadas as
atividades que apresentavam relação entre si, para compor as atividades
relevantes do processo produtivo que seriam custeadas por atividade e produto.
Foram compilados por produto e linha de produção os tempos gastos com a
mão-de-obra para a realização das diferentes atividades (Apêndices Q, R, S, T, U, V).
Os tempos despendidos para a realização das atividades foram
denominados de horas produtivas (HP), que são as horas realmente utilizadas
nos processos produtivos. O total de horas produtivas para mão-de-obra direta
foi obtido identificando as pessoas por atividade e somando os tempos em
horas, para a realização das atividades, durante o mês de julho (Apêndice 0).
As horas trabalhadas (HT) foram calculadas multiplicando-se a carga
horária diária que o funcionário foi contratado, pelos dias úteis trabalhados.
Foram considerados para o período estudado 22 dias úteis.
Para cálculo das horas trabalhadas (HT) para a mão-de-obra direta foi
identificado o número total de funcionários por atividade, totalizada a carga
horária diária e multiplicada pelo número de dias úteis, no caso 22 dias
(Apêndice 0). Foram observados nos formulários de registro do tempo gasto da
mão-de-obra direta, que uma mesma pessoa realizava mais de uma atividade, e
nestes casos foi adotado, como critério para estimar as horas trabalhadas, as
horas produtivas das atividades desempenhadas no mês. Foram somados os
tempos produtivos das diferentes atividades realizadas pelo mesmo funcionário
e calculada a percentagem correspondente ao tempo de cada atividade
desenvolvida. Por meio destas percentagens, conhecendo-se a carga horária
4. MATERIAL E MÉTODOS
61
diária e o salário mensal do funcionário, foi possível determinar quanto
correspondia cada atividade em horas diárias trabalhadas, como também o valor
do salário correspondente a cada atividade desenvolvida.
Para calcular o custo da mão-de-obra direta por atividade (MODA)
(Apêndices W, X, Y, Z, AA, BB), foi realizada a somatória dos salários acrescidos
de benefício social, encargos e proventos dos funcionários envolvidos na
atividade (Apêndice N) e dividido pelo número de horas produtivas por atividade
(Apêndices P).
Pela aplicação da fórmula abaixo, foi calculado o custo da mão-de-obra
direta por atividade (MODA).
Custo MODA = salários e encargos dos funcionário/ horas produtivas
4.8.2 Custos indiretos
Compreenderam os demais gastos indiretos de fabricação necessários à
produção dos produtos como: aluguel, energia elétrica e depreciação de
equipamentos, serviços de terceiros, manutenção e materiais de consumo.
Os gastos indiretos de fabricação por não corresponderem a gastos
realizados especificamente para um ou outro produto e por beneficiarem toda a
produção do período, foram atribuídos conforme critérios de apropriação
estabelecidos (Apêndices KK).
4.8.2.1 Cálculo do custo do aluguel
Por ser o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo uma
instituição pública, para cálculo do custo do aluguel foi aplicado o conceito do
custo de oportunidade. Para Wessels (1998), o custo de oportunidade é a
alternativa mais valorizada que as pessoas sacrificam como conseqüência de
suas decisões. O conceito de custo de oportunidade implica na realização de
uma troca. Em outras palavras, o recurso está sendo utilizado na geração de
produtos e na apuração dos custos deverá ser ressarcido sob pena de
4. MATERIAL E MÉTODOS
62
descapitalizar a entidade (seja pública ou privada) após a decorrência de sua
vida útil. Infelizmente, na maior parte dos casos a área pública não mantém
registros de seus ativos imobilizados de maneira a permitir que a apuração do
consumo seja feita adequadamente. Neste sentido a aplicação do conceito custo
de oportunidade, ou seja, quanto custaria tal recurso se fosse obtido nas
condições de mercado, se mostra adequado.
Para o cálculo do custo do aluguel, a atribuição de custo foi realizada por
rastreamento que é uma alocação com base na identificação da relação de causa e
efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos (MATOS 2002;
MARTINS, 2003). Essa relação é expressa por meio do direcionador de recursos
área ocupada (m2).
Foi utilizada a planta as built – 8° andar em escala 1/100 do Serviço de
Produção Industrial da Divisão de Farmácia do Prédio dos Ambulatórios,
atualizada em 16/05/03 pela Engenharia Hospitalar do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Com base nesta planta
foram atribuídas as metragens correspondentes às áreas de atividades e os
valores correspondentes foram registradas em planilha Excel, da Microsoft
(Apêndices KK, LL).
Por meio de consulta ao site imóveis.terra.com.br. em 21/09/03, foram
pesquisados valores de imóveis comerciais disponíveis para locação na região
de Cerqueira César, onde está localizado o Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram selecionados cinco imóveis
que correspondiam a prédios comerciais de 800 a 2480 m2 e localizados nas
imediações do Hospital das Clínicas. Pela soma dos valores dos aluguéis,
dividida pela soma das metragens dos imóveis, chegou-se ao preço médio de
aluguel de R$ 20,37/m2
O valor total do aluguel foi calculado multiplicando-se a área total
ocupada (1.590,95 m2) pelo preço do metro quadrado (R$ 20,37).
4. MATERIAL E MÉTODOS
63
Para calcular o valor de aluguel por atividade, o valor total do aluguel foi
dividido pelo valor total da área ocupada (m2) e multiplicado pelo valor da área
ocupada (m2) por atividade (MATOS, 2002). Desta forma foram calculados os
valores de aluguéis para as diferentes atividades (Apêndice OO).
Valor de aluguel por atividade = valor total do aluguel/ valor total da área ocupada x área
ocupada por atividade (m2).
4.8.2.2 Cálculo do custo de materiais diversos
Por meio do sistema informatizado Oracle Applications® utilizado para gestão
de materiais do HC-FMUSP, foram emitidos relatórios financeiros por centro de
custos, do mês de julho de 2003. Por meio dos relatórios foram identificadas as
quantidades e preços dos materiais diversos consumidos pelos departamentos de
serviços e produção.
Para os departamentos de serviços de Administração da Produção e
Logística, foram alocados diretamente os gastos com os materiais diversos
consumidos (Apêndices DD, EE).
Para os departamentos de produção, os materiais diversos consumidos foram
inicialmente alocados para as áreas de produtos estéreis, produtos não estéreis,
preparo de material e acabamento (Apêndices FF, GG, HH, II). Posteriormente, foram
realizados rateios para que os valores dos custos de materiais de consumo das
áreas de produção fossem custeados às diferentes atividades da produção. O
critério de rateio adotado foi o número total de atividades (Tabela 2). Os produtos
estéreis compreendem os estéreis de pequeno volume e grande volume, que juntos
totalizam seis atividades. Os produtos não estéreis compreendem os líquidos orais
e soluções de hemodiálise, líquidos não-orais, produtos sólidos e produtos semi-
sólidos que juntos correspondem a nove atividade. O preparo de materiais
corresponde a duas atividades e o acabamento a três atividades.
Assim, os valores totais dos materiais de consumo para produtos estéreis,
produtos não estéreis, preparo de material e acabamento, foram divididos pelo
número de atividades correspondentes e os valores obtidos atribuído às diferentes
4. MATERIAL E MÉTODOS
64
atividades da produção (Apêndice KK). Foi realizada a distribuição percentual do
custo de materiais de consumo por atividade (Apêndice LL).
Departamentos de Serviços
Administração da produção;
Logística.
Departamentos de Produção
Produtos estéreis de pequeno volume;
Produtos estéreis de grande volume;
Líquidos orais ;
Líquidos não-orais;
Produtos sólidos;
Produtos semi-sólidos
Preparo de materiais;
Acabamento.
4.8.2.3 Cálculo do custo de depreciação de equipamentos
O custo de depreciação corresponde ao desgaste dos bens dos
imobilizados utilizados no processo de produção dos serviços (MATOS, 2002).
Conforme a legislação do imposto de renda, usado como parâmetro para a
elaboração das demonstrações contábeis, o percentual de depreciação anual
utilizado para equipamentos é de 10 % e a vida útil 10 anos (MATOS, 2002).
O cálculo de depreciação é a parte que pode ser deduzida em cotas
periódicas determinadas com base no custo de aquisição e no prazo estimado
de vida útil do bem, após este prazo o valor acumulado da depreciação atinge
100% do valor do custo de aquisição (IMPOSTO de renda, 2002).
Para os cálculos de depreciação foram considerados os registros
contábeis da Fundação Faculdade de Medicina, onde constavam os
equipamentos adquiridos para a Produção de Medicamentos, data de aquisição,
vida útil (120 meses para equipamentos da produção e 60 meses para
impressoras), valor de aquisição, depreciação acumulada e valor residual.
4. MATERIAL E MÉTODOS
65
Para os equipamentos adquiridos pelo HC, por não possuírem registros
contábeis com valores de depreciação atualizados, foram pesquisados nos
arquivos de equipamentos do Serviço de Produção Industrial, informações
referentes às aquisições e valores de compras dos mesmos.
Foi realizado pela firma MML - Manutenção Mecânica Ltda, em 26 de agosto de
2003, para fins de depreciação, avaliação dos equipamentos utilizados nas atividades
de lavagem e envase de produtos estéreis de pequeno volume, para os quais não foram
possíveis resgatar os valores de aquisição. A firma forneceu além do valor de
mercado, o tempo de vida útil para os equipamentos avaliados e a partir dessas
informações foram calculados os custos de depreciação para os mesmos
Os equipamentos adquiridos há mais de 10 anos não representam
nenhum valor de depreciação e por isso não foram contabilizados.
Os custos de depreciação foram alocados diretamente às atividades
(Apêndice MM). Foi realizada a distribuição percentual do custo de depreciação por
atividade (Apêndices KK, LL).
4.8.2.4 Cálculo do custo de consumo de energia elétrica dos equipamentos
Foram considerados os equipamentos que apresentavam indicação de
potência elétrica, distribuídos pelas diferentes áreas produtivas do Serviço de
Produção Industrial da Divisão de Farmácia.
Os consumos de energia de cada máquina ou equipamento, foram
calculados de acordo a potência elétrica kW (Quilowatt) indicada pelo
fabricante, por área de produção. Para facilitar os cálculos, os consumos de
energia em HP (Horse Power) e CV (Cavalo Vapor) foram transformados em kW.
Para o custo/hora do consumo de energia foi utilizado como referência, a
conta de energia elétrica, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, emitida pela ELETROPAULO METROPOLITANA,
Eletricidade de São Paulo, referente ao mês de julho de 2003.
4. MATERIAL E MÉTODOS
66
Considerando:
Valor da Conta de Energia Elétrica de julho de 2003. R$ 737.195,10
Quilowatt hora (kWh) consumidos = 3.934.251
Custo kWh = Valor da Conta de Energia Elétrica
kWh Consumidos
Custo/hora do kW = R$ 0,1874
Conforme Fitzgerald et al. (1979)
1 HP= 0,746 kW
1 CV= 0,735 kW
Os equipamentos foram agrupados conforme as atividades desenvolvidas
(Apêndice NN). Foram relacionados os equipamentos por atividade e totalizado
o consumo de energia elétrica em kWh. O valor total de consumo de energia
elétrica (kWh) foi multiplicado pelas horas produtivas correspondente à atividade
e em seguida multiplicado pelo custo do kWh. O valor do custo de energia foi
atribuído à atividade por alocação direta, pois houve identificação clara do custo
com a atividade. Foi utilizado como direcionador de custo a quantidade de kWh
(MARTINS, 2003).
4.8.2.5 Cálculo do custo de serviços de terceiros
Foi obtido do sistema informatizado Oracle Applications® do mês de julho
de 2003, a relação das firmas com contrato mensal de prestação de serviços
com o Hospital das Clínicas da FMUSP.
Foram separadas as firmas que prestam serviços à Produção de
Medicamentos e os valores mensais dos contratos, exceto, o da firma
responsável pelo fornecimento de uniformes para áreas de produção de
estéreis, foram atribuídos às atividades por alocação direta visto a identificação
clara do custo com a atividade (MARTINS, 2003). Quanto ao valor do contrato
de fornecimento de uniformes, o mesmo foi rateado entre as seis atividades que
compreendem a fabricação de produtos estéreis de pequeno e grande volume.
4. MATERIAL E MÉTODOS
67
Na ocorrência de mais de uma firma prestadora de serviços para a mesma
atividade, os valores alocados foram totalizados (Apêndice KK, OO).
4.8.3 Custos dos departamentos de serviços
Antes da atribuição aos produtos, os custos indiretos são distribuídos
pelos diversos departamentos para que haja uma melhor alocação. Alguns
departamentos, como os de serviços não recebem fisicamente os produtos, mas
prestam serviços aos outros departamentos. Assim, é preciso escolher um
critério apropriado para realizar a distribuição de seus custos aos departamentos
beneficiados (MARTINS, 2003).
Foram considerados como departamentos de serviços, a administração da
produção e a logística.
4.8.3.1 Rateio dos custos do departamento de administração da produção
O departamento de administração da produção foi o primeiro que teve
seus custos distribuídos e o de maior valor para apropriar.
O critério adotado foi o número de produtos fabricados no mês de julho
que correspondeu a 100 produtos. Este valor foi dividido pelo número total de
atividades realizadas na fabricação dos produtos, das diferentes linhas de
produção, que foram em número de 20 atividades e o resultado atribuído a cada
atividade (Apêndice KK).
Os custos da administração da produção, referentes aos salários e encargos da
mão-de-obra indireta (Apêndice CC), materiais diversos (Apêndice DD) e aluguel
(Apêndice OO), foram somados e dividido pelo número total de produtos fabricados. O
valor encontrado foi multiplicado pelo número de produtos atribuídos para cada
atividade, formando o custo de administração da produção por atividade
(Apêndice OO).
4. MATERIAL E MÉTODOS
68
4.8.3.2 Rateio dos custos do departamento de logística
Por meio do relatório de conferência do sistema informatizado Oracle
Applications® do período de 01 a 31 de julho, foram computadas as requisições
atendidas no mês pelo departamento de logística, por linha de produção e para
as áreas de preparo de material e acabamento.
O critério utilizado para ratear os custos do departamento de logística foi
o número de requisições atendidas, tendo sido atendidas no mês de julho,
223 requisições.
Foi estabelecido que o número de requisições atendidas por linha de
produção e para as áreas de preparo de material e acabamentos seria rateado,
percentualmente, entre as atividades da referida linha ou área. Em decorrência da
utilização de recursos, foi distribuído de 50% a 52% do número total de requisições
por linha de produção ou área, para a atividade de preparação e 54% para a
atividade de rotulagem. O valor restante foi igualmente dividido entre as demais
atividades da linha de produção ou área (Apêndice JJ). Os valores em percentagens
foram calculados para o número de requisições correspondentes (Apêndices KK, OO).
Os custos da logística, referentes aos salários e encargos da mão-de-obra
indireta (Apêndice CC), materiais diversos (Apêndice EE) e aluguel (Apêndice OO),
foram somados e dividido pelo número total de requisições atendidas. O valor
encontrado foi multiplicado pelo número de requisições distribuídas para cada atividade,
formando o custo do departamento de logística por atividade (Apêndice OO).
4.8.4. Cálculo do gasto indireto de fabricação por hora e atividade
Segundo Martins (2003), por corresponder à mão-de-obra indireta a maior
parte do gasto indireto de fabricação, optou-se por sua distribuição em função
do tempo gasto pela mão-de-obra direta.
Foram utilizados os tempos gatos da mão-de-obra direta para alocar os
gastos da produção para os produtos fabricados. Os gastos indiretos da
fabricação, incluindo os custos dos departamentos de serviços, ocorridos no mês
de julho de 2003, foram totalizados por atividade e dividido pelo número total de
4. MATERIAL E MÉTODOS
69
horas produtivas realizadas no período (Apêndice P). Desta forma foi calculado
por atividade o valor do gasto indireto de fabricação por hora da mão-de-
obra direta, fornecendo o valor do gasto indireto de fabricação por produto
(Apêndices PP, QQ, RR, SS, TT, UU).
4.8.5 Custo das análises do Laboratório de Controle de Qualidade
As atividades do Laboratório de Controle de Qualidade são inerentes à
comprovação da qualidade dos materiais e medicamentos adquiridos e produtos
fabricados pela farmácia do HC-FMUSP.
Executa análises por testes físicos, químicos ou biológicos em matérias-
primas, material de embalagem, produtos semi-elaborados e lotes de produtos
terminados. A análise química envolve reações químicas, quantificações e
identificações de princípio ativo, excipiente ou contaminante. A análise física
envolve aspecto, descrição do produto, peso/volume, perda por dessecação e outros e
a análise microbiológica realiza testes de esterilidade e apirogenicidade.
Foram elaboradas pelo laboratório de controle de qualidade planilhas de
custos para a realização de testes físico, químico e biológico. Os custos das
análises foram fornecidos por lotes fabricados e incluídos no custo de produção
dos produtos fabricados (Apêndices WW, XX, YY, ZZ, AAA, BBB).
Os valores para os testes realizados foram:
Custo da análise física = R$ 31,26
Custo da análise química = R$ 74,74
Custo da análise microbiológica = R$ 96,87
4. MATERIAL E MÉTODOS
70
4.8.6. Apuração do custo unitário de produção dos produtos fabricados
Para obtenção do custo de produção dos produtos fabricados foram
realizadas as seguintes etapas:
departamentalização do Serviço de Produção Industrial em departamentos
de serviços e produção;
definidas as atividades relevantes por linha de produção;
levantamento dos valores de salários e encargos da mão-de-obra direta e
indireta;
aplicação nos departamentos de produção de formulários específicos
conforme linha de produção ou área, para coleta do tempo gasto da mão-
de-obra direta por atividade;
coletadas por produto, as horas produtivas da mão-de-obra direta por
atividade e linha de produção;
identificação dos funcionários e totalização da massa salarial da mão-de-
obra direta por atividade e linha de produção;
totalização das horas produtivas por atividade, por linha de produção ou área;
obtenção do valor hora da mão-de-obra direta, pela divisão da massa
salarial por horas produtivas por atividade;
custeio da mão-de-obra direta por atividade e produto;
identificação e totalização dos gastos indiretos por atividade;
obtenção do valor hora dos gastos indiretos de fabricação, pela divisão da
totalização dos gastos indiretos por horas produtivas por atividade;
custeio dos gastos indiretos de fabricação por atividade e produto;
totalização dos valores dos custeios da mão-de-obra direta e gastos
indiretos de fabricação, por produto;
levantamento dos gastos com insumos utilizados nos produtos fabricados
conforme lotes produzidos;
4. MATERIAL E MÉTODOS
71
levantamento dos custos das análises realizadas pelo Laboratório de
Controle de Qualidade, nos produtos fabricados por lote e linha de
produção;
totalização dos gastos indiretos de fabricação, mão-de-obra direta,
insumos e análises realizadas, por produto e lote, e divisão pelo número
de unidades obtidas, resultando no custo de produção por produto.
Para os produtos que apresentaram vários lotes de fabricação foram
totalizadas as quantidades produzidas, e calculada a média para o custo de
produção de cada produto.
Para os produtos de fabricação HC com similares disponíveis no mercado,
foram comparados seus custos de produção com os preços dos fabricantes no
mercado. Foram selecionados no mercado os produtos que apresentavam
características semelhantes ou iguais aos produtos de fabricação HC (fórmulas
e formas farmacêuticas). Para verificação dos preços foram consultados;
BRASÍNDICE Guia Farmacêutico de março de 2003, Revista ABCFARMA de
Julho de 2003, Tabela de Preços de Medicamentos da Fundação para o
Remédio Popular (FURP), n.º114/A e a Tabela de Preços da firma Myako de
2003. O preço unitário dos produtos foi obtido pela divisão do valor monetário da
embalagem do fabricante pelo número de unidades que apresentavam. O critério
para escolha do produto do mercado a ser comparado com o produto HC foi o
preço mínimo estabelecido pelo fabricante. Em alguns casos foram adotados os
preços do único fabricante disponível no mercado.
Do elenco de produtos HC exclusivos fabricados foram comparados os
custos de produção das nutrições parenterais, da linha de produtos estéreis de
grande volume, com os preços das farmácias de manipulação no comércio, que
preparam estes produtos, por encomenda, mediante receita médica. Foram
encaminhadas às farmácias de manipulação, as formulações das nutrições
parenterais fabricadas pelo HC-FMUSP, para cotação de preços. Para fins de
comparação de valores, foram adotados os preços fornecidos pela única
farmácia que apresentou orçamento, e que foi denominada “farmácia de
manipulação.”
5. RESULTADOS
72
5. RESULTADOS
5.1 Análise do elenco de produtos HC fabricados
Durante o período de 01 a 31 de julho de 2003, foram fabricados pelo
Serviço de Produção Industrial, da Divisão de Farmácia do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 174 lotes que
corresponderam a 100 produtos diferentes e a 42% do total de produtos
fabricados pela farmácia do HC.
Tabela 3. Distribuição do número de lotes, produtos HC, quantidades do lote teórico e
produzido, e porcentagem de rendimento por linha de produção - Julho 2003
Linhas de Produção Número Lote (Unidades) Rendimento
% Lote Produto Teórico Produzido
Produtos Estéreis de Pequeno Volume 39 33 205.195 178.798 87
Produtos Estéreis de Grande Volume 44 20 7.342 6.589 90
Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise
8 7 8.370 8.068 96
Produtos Líquidos Não-Orais 24 11 10.529 10.291 98
Produtos Sólidos 23 15 1.932.835 1.823.601 94
Produtos Semi-Sólidos 36 14 21.975 20.754 94
Total 174 100 2.186.246 2.048.101
Figura 6. Distribuição em número de lotes e produtos fabricados nas diferentes
linhas de produção.- Julho 2003
5. RESULTADOS
73
5.2 Produtos HC fabricados
Tabela 4. Distribuição do número de itens dos produtos HC com similares no
mercado, exclusivos e para pesquisa clínica, fabricados por linha de produção,
unidades produzidas e custo total de produção HC – Julho 2003
Linhas de Produção Itens Produzidos Unidades
Produzidas
Custo Total Produção HC (R$) Similares Exclusivos Pesquisa Total
Produtos Estéreis de Pequeno Volume
12 18 03 33 178.798 200.871,94
Produtos Estéreis de Grande Volume
- 20 - 20 6.589 116.122,26
Produtos Líquidos Orais 04 02 - 06 7.792 18.845,97
Produtos Líquidos Não-Orais 04 07 - 11 10.291 44.238,44
Soluções para Hemodiálise - 01 - 01 276 5.751,32
Produtos Sólidos 10 05 - 15 1.823.601 148.468,80
Produtos Semi-Sólidos 05 09 - 14 20.754 57.450,60
Total 35 62 03 100 2.048.101 591.74 9,33
Legenda (-) Produção não realizada
35%
62%
3%
Grupo I = Produtos HC com similares no mercado
Grupo II = Produtos HC exclusivos
Grupo III = Produtos HC especiais desenvolvidos para ensaios e pesquisas clínicas
Figura 7. Distribuição percentual dos grupos de produtos HC - Julho 2003
5. RESULTADOS
74
Tabela 5. Distribuição do custo total de produção HC por linha de produção–Julho 2003
Linhas de Produção Unidades Produzidas Custo Total Produção HC
Quantidade % R$ %
Produtos Estéreis de Pequeno Volume 178.798 9 200.871,94 34
Produtos Estéreis de Grande Volume 6.589 0,3 116.122,26 20
Produtos Líquidos Orais 7.792 0,3 18.845,97 3
Produtos Líquidos Não-Orais 10.291 0,5 44.238,44 7
Soluções para Hemodiálise 276 0,01 5.751,32 1
Produtos Sólidos 1.823.601 89 148.468,80 25
Produtos Semi-Sólidos 20.754 1 57.450,60 10
Total 2.048.101 100 591.749,33 100
5. RESULTADOS
75
5.2.1 Produtos HC com similares no mercado
Tabela 6. Distribuição do número de itens dos produtos HC com similares no
mercado por linha de produção, unidades produzidas, custo total de produção HC,
preço total do fabricante e percentagem de redução de gastos – Julho 2003
Linhas de Produção N.º de Itens
Unidades Produzidas
Custo Total Produção HC (R$)
Preço Total do Fabricante
(R$)
Redução de Gastos
%
Produtos Estéreis de Pequeno Volume
12 134.093 165.210,20 663.152,42 75
Produtos Líquidos Orais 04 3.911 13.496,41 30.314,70 55
Produtos Líquidos Não-Orais 04 6.492 28.384,57 21.929,48 - 29
Produtos Sólidos 10 1.700.824 137.374,73 340.121,29 60
Produtos Semi-Sólidos 05 6.715 14.554,80 54.536,82 73
Total 35 1.852.035 359.020,71 1.110.054,71 68
165.210,20
663.152,42
13.496,41
30.314,70 28.384,5721.929,48
137.374,73
340.121,29
14.554,80
54.536,82
0,00
100.000,00
200.000,00
300.000,00
400.000,00
500.000,00
600.000,00
700.000,00
Produtos Estéreis de
Pequeno Volume
Produtos Líquidos Orais Produtos Líquidos Não
Orais
Produtos Sólidos Produtos Semi Sólidos
Custo Total de Produção HC (R$)
Preço total do Fabricante no mercado (R$)
Figura 8. Análise comparativa do custo de produção HC e preço do fabricante no
mercado, por linha de produção – Julho 2003
5. RESULTADOS
76
Tabela 7. Relação dos produtos HC com similares no mercado, por linha de produção,
unidades produzidas, custo unitário e total de produção HC, preço unitário e total do
fabricante no mercado e percentagem custo de produção/ preço do fabricante - Julho 2003
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Custo Unitário
Produção HC (R$)
Preço Unitário
Fabricante (R$)
Linhas de
Produção
Custo Total de
Produção HC (R$)
Preço Total Fabricante
(R$) Fabricante
% Custo Produção/
Preço Fabricante
Cloridrato de Morfina 10 mg/mL ampola 1mL 9.037 0,49 2,07 1 4.467,34 18.724,66 Cristália 24
Colírio de Cloranfenicol 1% frasco conta gotas 10 mL
900 1,39 3,84 1 1.248,30 3.456,00 Allergan 36
Colírio de Cloreto Sódio 5% frasco conta
gotas 10 mL 270 2,37 11,88 1 640,35 3.207,60 Ophthalmos 20
Colírio de Pilocarpina 2% frasco conta gotas 10 mL
443 5,18 11,20 1 2.295,24 4.961,60 Allergan 46
Complexo B ampola 3 mL 3.431 0,70 0,59 1 2.408,14 2.024,29 Luper 119
Fenilefrina 1% ampola 1 mL 748 1,15 4,84 1 859,72 3.620,32 Cristália 24
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 17.152 0,68 1,72 1 11.724,88 29.501,44 Aventis 40
Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 36.166 0,25 0,33 1 9.165,74 11.934,78 E M S 77
Glicose 50% ampola 20 mL 9.874 0,73 0,90 1 7.205,85 8.886,60 Ariston 81
Gluconato de Cálcio 10% ampola 10 mL 7.575 0,70 0,78 1 5.320,16 5.908,50 Ariston 90
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 45.387 2,60 12,49 1 118.004,40 566.883,63 Abbot 21
Sedativo ampola 2 mL 3.110 0,60 1,30 1 1.870,09 4.043,00 Gunther 46
Subtotal 12 134.093 165.210,20 663.152,42
Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL 1.220 3,49 7,70 3 4.251,76 9.394,00 Pfizer 45
Xarope de Complexo B frasco 60 mL 166 5,37 5,35 3 891,06 888,10 Globo 100
Xarope de Sulfato Ferroso
2,67 mg Fe/ mL frasco 200 mL 1.095 3,58 6,28 3 3.916,13 6.876,60 Teuto 57
Xarope Expectorante frasco 100 mL 1.430 3,10 9,20 3 4.437,46 13.156,00 E M S 34
Subtotal 04 3.911 13.496,41 30.314,70
Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 496 3,64 2,95 4 1.806,82 1.463,20 Madrevita 123
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
496 15,86 13,43 4 7.868,10 6.661,28 Myako 118
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 2.000 2,28 3,00 4 4.557,79 6.000,00 Aster 76
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 3.500 4,04 2,23 4 14.151,86 7.805,00 Myako 181
Subtotal 04 6.492 28.384,57 21.929,48
Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 184.903 0,03 0,01 6 4.885,06 1.849,03 FURP 300
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido unitarizado
280.731 0,03 0,04 6 9.272,80 10.106,32 Nutrovit 92
Clorfenamina 4 mg comprimido 98.539 0,03 0,16 6 2.708,42 15.766,24 Neo Química 17
Cloridrato de Amantadina 100 mg
comprimido 40.441 0,13 0,35 6 5.427,15 14.154,35 Eurofarma 38
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 278.892 0,03 0,22 6 9.613,61 61.356,24 TKS 16
Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido unitarizado
118.949 0,04 0,31 6 5.149,20 36.874,19 Vitamed 14
Espironolactona 25 mg comprimido 249.740 0,23 0,37 6 57.535,70 92.403,80 Pfizer 62
Prednisona 5 mg comprimido 297.700 0,07 0,19 6 21.190,46 56.563,00 Sanval 37
Prednisona 20 mg comprimido 79.603 0,23 0,48 6 18.241,85 38.209,44 União Química 48
Prometazina 25 mg drágea unitarizada
71.326 0,05 0,18 6 3.350,48 12.838,68 Sanval 26
Subtotal 10 1.700.824 137.374,73 340.121,29
Creme de Betametasona 0,1%
30 g bisnaga 1.914 2,28 10,26 7 4.366,29 19.637,64 Farmoquímica 22
Creme de Hidrocortisona 1% 30 g
bisnaga 1.470 2,17 8,07 7 3.195,83 11.862,90 Ativus 27
Creme Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g
pote 50 48,16 43,80 7 2.408,00 2.190,00 Silvestre 110
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.816 1,58 8,93 7 2.873,71 16.216,88 Theraskin 18
Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g
bisnaga 1.465 1,17 3,16 7 1.710,97 4.629,40 Elofar 37
Subtotal 05 6.7150 14.554,80 54.536,82
Total 35 1.852.0350 359.020,71 1.110.054,71
Legenda :Linhas de Produção.
Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume. Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.
Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume. Linha 6 - Produtos Sólidos.
Linha 3 - Produtos Líquidos Orais. Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos
Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.
5. RESULTADOS
77
Tabela 8. Produtos HC com similares no mercado com custo de produção superior ao
preço do fabricante no mercado – Julho 2003
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Custo
Unitário
Produção
HC (R$)
Preço
Unitário
Fabricante
(R$)
Linhas de
Produção
Custo
Total
Produção
HC (R$)
Preço
Total
Fabricante
(R$)
Fabricante
Complexo B ampola 3 mL 3.431 0,70 0,59 1 2.408,14 2.024,29 Luper
Xarope de Complexo B frasco 60 mL 166 5,37 5,35 3 891,06 888,10 Globo
Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 496 3,64 2,95 4 1.806,82 1.463,20 Madrevita
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 496 15,86 13,43 4 7.868,10 6.661,28 Myako
Solução Álcool Etílico
(P/V) 70% litro 1.000 mL 3.500 4,04 2,23 4 14.151,86 7.805,00 Myako
Ácido Acetil Salicílico
100 mg comprimido 184.903 0,03 0,01 6 4.885,06 1.849,03 Furp
Creme de Sulfadiazina.
Argentica 1% e Nitrato
Cério 2,20% 500 g
pote 50 48,16 43,80 7 2.408,00 2.190,00 Silvestre
Total 07 193.042 34.419,04 22.880,90
Legenda: Linhas de Produção.
Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.
Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.
Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.
Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.
Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.
Linha 6 - Produtos Sólidos.
Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.
5. RESULTADOS
78
5.2.2 Produtos HC exclusivos
Tabela 9. Distribuição do número de itens dos produtos exclusivos HC, unidades
produzidas, custo total de produção HC – Julho 2003
Linhas de Produção Exclusivos Unidades
Produzidas
Custo Total Produção HC
(R$) %
Produtos Estéreis de Pequeno Volume
18 44.511 33.847,61 15
Produtos Estéreis de Grande Volume
20 6.589 116.122,27 50
Produtos Líquidos Orais 02 3.881 5.349,56 2
Produtos Líquidos Não-Orais 07 3.799 15.853,86 7
Soluções para Hemodiálise 01 276 5.751,33 2
Produtos Sólidos 05 122.777 11.094,11 5
Produtos Semi-Sólidos 09 14.039 42.895,79 19
Total 62 195.872 230.914,52 100
Figura 9. Custo total de produção HC dos produtos exclusivos – Julho 2003
33.847,61
116.122,27
5.349,56
15.853,86
5.751,33
11.094,11
42.895,79
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
Produtos
Estéreis de
Pequeno Volume
Produtos
Estéreis de
Grande Volume
Produtos
Líquidos Orais
Produtos
Líquidos Não
Orais
Soluções para
Hemodiálise
Produtos Sólidos Produtos Semi
Sólidos
5. RESULTADOS
79
Tabela 10. Relação dos produtos de produção exclusiva HC, por linha de produção,
custo unitário e total de produção HC - Julho 2003
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Custo Unitário
Produção
HC (R$)
Linhas de
Produção
Custo Total
Produção HC
(R$)
Acetato de Sódio 100 mg/mL ampola 20 mL 2.572 1,07 1 2.740,44
Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 149 4,28 1 637,10
Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 9.031 0,47 1 4.280,88
Cloreto de Cálcio 100 mg/mL ampola 5 mL 8.449 0,45 1 3.762,65
Colírio de Cortisona 0,5 e Cloranfenicol 1% frasco conta.gotas 10 mL 955 1,48 1 1.411,01
Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta.gotas 10 mL 815 1,60 1 1.306,26
Colírio de Tetracaína 0,5% frasco conta.gotas 10 mL 852 1,73 1 1.473,26
Colírio Metilcelulose 5% frasco conta.gotas 10 mL 168 4,10 1 688,23
Colírio Rosa Bengala 1% frasco conta.gotas 10 mL 29 18,08 1 524,46
Colírio Fenilefrina 10% e Homatropina 2% frasco conta.gotas 10 mL 444 6,75 1 2.996,10
Fenilefrina 10% ampola 1mL 322 2,43 1 781,90
Fenobarbital Sódico 10 mg/mL IV ampola 5 mL 820 2,00 1 1.643,16
Gel de Contacto Estéril bisnaga 3 g 41 13,11 1 537,39
Solução Cardioplégica ampola 10 mL 4.750 0,75 1 3.585,21
Solução de Fenol 2,5% ampola 5 mL 456 1,63 1 742,41
Verde Brilhante 100 mg/mL ampola 1 mL 3.359 0,60 1 2.029,47
Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1 mL 2.578 0,71 1 1.825,63
Vitamina k3 5 mg/mL ampola 1 mL 8.721 0,33 1 2.882,05
Subtotal 18 44.511 33.847,61
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 448 16,31 2 7.308,05
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 348 18,25 2 6.351,41
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 462 17,08 2 7.890,72
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 447 37,69 2 16.848,67
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos bolsa 500 mL 284 26,69 2 7.580,52
Nutrição Parenteral com Aminoácidos
Essenciais bolsa 500 mL 279 30,28 2 8.447,90
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 852 22,66 2 19.308,34
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1000 mL 72 38,04 2 2.739,21
Nutrição Parenteral para Insuficiência
Renal bolsa 500 mL 36 30,45 2 1.096,34
Nutrição Parenteral para Insuficiência
Hepática bolsa 500 mL 44 41,47 2 1.824,48
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 114 28,30 2 3.226,37
Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 17 61,61 2 1.047,43
Nutrição Parenteral p/ Prematuro com
0,5 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 274 14,71 2 4.031,29
Nutrição Parenteral p/ Prematuro com
1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 725 14,42 2 10.453,54
Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco/soro 250 mL 363 8,90 2 3.229,85
Glicerina Esterilizada frasco/soro 250 mL 599 6,94 2 4.159,50
Vaselina Líquida Esterilizada frasco/soro 250 mL 785 6,52 2 5.116,45
Cloreto de Sódio 7,5% frasco/soro 500 mL 32 29,65 2 948,90
Solução ACD frasco/soro 500 mL 360 9,26 2 3.332,43
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% Estéril galão 5.000 mL 48 24,60 2 1.180,86
Subtotal 20 6.589 116.122,27
Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.289 1,22 3 2.794,84
Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL 1.592 1,60 3 2.554,72
Subtotal 02 3.881 5.349,56
Anti-Fúngico frasco 100 mL 904 2,61 4 2.362,72
Dentifrício Líquido frasco 250 mL 393 6,40 4 2.515,64
Desodorante Axilar litro 1.000 mL 500 4,16 4 2.080,07
Sabão Líquido litro 1.000 mL 993 5,10 4 5.060,34
continuação
5. RESULTADOS
80
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Custo Unitário
Produção HC
(R$)
Linhas de
Produção
Custo Total
Produção HC
(R$)
Solução Fisiológica de Formol a 10% litro 1.000 mL 500 3,10 4 1.551,55
Solução Formaldeído a 4% litro 1.000 mL 500 3,68 4 1.837,70
Solução Fosfatada galão 5.000 mL 9 49,54 4 445,84
Subtotal 07 3.799 15.853,86
Solução Padrão Concentrada para
Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio
após diluição 1/36
galão 3.600 mL 276 20,84 5 5.751,33
Subtotal 01 276 5.751,33
Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido
unitarizado 27.360 0,06 6 1.749,12
Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 0,87 6 1.745,26
Cloreto de Sódio 500 mg drágea
unitarizada 18.119 0,09 6 1.674,69
Fosfato Sódio e Potássio comprimido
unitarizado 18.668 0,09 6 1.711,02
Relaxante Muscular comprimido
unitarizado 56.630 0,07 6 4.214,01
Subtotal 05 122.777 11.094,11
Cold Cream 800 g pote 425 31,99 7 13.597,03
Cold Cream 30 g bisnaga 8.277 1,78 7 14.705,47
Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.440 1,40 7 2.010,58
Creme Lanete quilo 85 19,54 7 1.660,59
Gel de Contacto 30 g bisnaga 492 1,65 7 809,40
Gel de Contacto 1.000 g pote 240 16,02 7 3.844,87
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 3.000 1,51 7 4.544,55
Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 18,06 7 1.083,59
Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g pote 20 31,99 7 639,71
Subtotal 09 14.039 42.895,79
TOTAL 62 195.872 230.914,52
concluído
Legenda : Linhas de Produção.
Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.
Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.
Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.
Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.
Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.
Linha 6 - Produtos Sólidos.
Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.
5. RESULTADOS
81
Tabela 11. Relação das nutrições parenterais de produção exclusiva HC,
unidades produzidas, custo unitário e total de produção HC, preço unitário e total
orçados por farmácia de manipulação no mercado - Julho 2003
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Custo
Unitário
Produção
HC (R$)
Preço Unitário
Farmácia de
Manipulação
(R$)
Custo Total
Produção HC
(R$)
Preço Total
Farmácia de
Manipulação
(R$)
Nutrição Parenteral com 5%
de Glicose bolsa 250 mL 448 16,31 74,76 7.308,05 33.492,48
Nutrição Parenteral com 20%
de Glicose bolsa 250 mL 348 18,25 74,76 6.351,41 26.016,48
Nutrição Parenteral Pediátrica
sem Potássio bolsa 250 mL 462 17,08 74,76 7.890,72 34.539,12
Nutrição Parenteral com
20 Aminoácidos bolsa 500 mL 284 26,69 94,62 7.580,52 26.872,08
Nutrição Parenteral com
Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 279 30,28 94,62 8.447,90 26.398,98
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 852 22,66 94,62 19.308,34 80.616,24
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL 72 38,04 158,06 2.739,21 11.380,32
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Renal bolsa 500 mL 36 30,45 74,76 1.096,34 2.691,36
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 44 41,47 94,62 1.824,48 4.163,28
Nutrição Parenteral sem
Potássio bolsa 500 mL 114 28,30 74,76 3.226,37 8.522,64
Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 17 61,61 94,62 1.047,43 1.608,54
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 0,5 g de
Aminoácidos
bolsa 50 mL 274 14,71 74,76 4.031,29 20.484,24
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 1,25 g de
Aminoácidos
bolsa 50 mL 725 14,42 74,76 10.453,54 54.201,00
TOTAL 13 3955 81.305,60 330.986,76
5. RESULTADOS
82
5.2.3 Produtos HC especiais desenvolvidos para ensaios e pesquisas clínicas
Tabela 12. Distribuição dos produtos HC especiais desenvolvidos para ensaios e
pesquisas clínicas, por linha de produção, unidades produzidas, custo unitário e total
de produção HC- Julho 2003
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Custo Unitário
Produção HC (R$)
Linhas de Produção
Custo Total Produção HC
(R$) %
Acetilcolina 30 mg frasco ampola 36 13,44 1 483,95 27
Hidroxietilamida 60 mg/mL ampola 10 mL 128 6,73 1 862,01 47
Indometacina 25 mg frasco ampola 30 15,61 1 468,17 26
Total 03 194 1.814,13 100
Legenda :Linhas de Produção.
Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.
Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.
Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.
Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.
Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.
Linha 6 - Produtos Sólidos.
Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.
5. RESULTADOS
83
5.2.4 Produtos HC em dose unitária
Tabela 13. Distribuição do número de itens dos produtos HC similares e exclusivos,
em dose unitária, por linha de produção, unidades produzidas e custo total de
produção HC- Julho 2003
Linhas de Produção Itens Produzidos Unitarizados Unidades
Produzidas
Custo Total Produção HC
Similares Exclusivos Total (R$) %
Produtos Líquidos Orais 0 02 02 3.881 5.349,56 16
Produtos Sólidos 03 04 07 591.783 27.121,32 84
Total 03 06 09 595.664 32.470,88 100
5.2.4.1 Produtos HC com similares no mercado em dose unitária
Tabela 14. Relação dos produtos HC com similares no mercado em dose unitária, por
linha de produção, unidades produzidas, custo unitário e total de produção HC e preço
unitário e total do fabricante no mercado - Julho 2003
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Custo
Unitário
Produção
HC (R$)
Preço
Unitário
Fabricante
(R$)
Linhas de
Produção
Custo
Total de
Produção
HC (R$)
Preço
Total
Fabricante
(R$)
Fabricante
Carbonato de Cálcio
250 mg
fita com
comprimido
unitarizado
280.731 0,03 0,04 6 9.272,80 10.106,32 Nutrovit
Difosfato de Cloroquina
250 mg
fita com
comprimido
unitarizado
118.949 0,04 0,31 6 5.149,20 36.874,19 Vitamed
Prometazina 25 mg fita com drágea
unitarizada 71.326 0,05 0,18 6 3.350,48 12.838,68 Sanval
Total 471.006 17.772,48 59.819,19
Legenda :Linhas de Produção.
.Linha 6 - Produtos Sólidos.
5. RESULTADOS
84
Tabela 15. Relação dos produtos HC com similares no mercado, da linha de produção de
sólidos, em dose unitária, custo total de produção HC, preço total do fabricante no
mercado e percentagem de redução de gastos - Julho 2003
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Linhas de
Produção
Custo Total de
Produção HC (R$)
Preço Total
Fabricante (R$)
Redução de
Gastos
%
Carbonato de Cálcio
250 mg
fita com comprimido
unitarizado 280.731 6 9.272,80 10.106,32 8
Difosfato de Cloroquina
250 mg
fita com comprimido
unitarizado 118.949 6 5.149,20 36.874,19 86
Prometazina 25 mg fita com drágea
unitarizada 71.326 6 3.350,48 12.838,68 74
Total 471.006 17.772,48 59.819,19 70
Legenda :Linha de Produção.
Linha 6 - Produtos Sólidos.
5.2.4.2 Produtos HC exclusivos em dose unitária
Tabela 16. Distribuição dos produtos HC exclusivos em dose unitária, por linha de
produção, unidades produzidas, custo unitário e total de produção HC - Julho 2003
Produtos Unidade Unidades
Produzidas
Custo
Unitário
Produção HC
(R$)
Linhas de
Produção
Custo Total de
Produção HC
(R$) %
Emulsão de Vaselina Líquida copo 10 mL 2.289 1,22 3 2.794,84 19
Emuilsão de Vaselina líquida copo 15 mL 1.592 1,60 3 2.554,72 17
Subtotal 3881 5.349,56
Bicarbonato de Sódio 500 mg fita com comprimido
unitarizado 27.360 0,06 6 1.749,12 12
Cloreto de Sódio 500 mg bister com drágea
unitarizada 18.119 0,09 6 1.674,69 11
Fosfato Sódio e Potássio blister com comprimido
unitarizado 18.668 0,09 6 1.711,02 12
Relaxante Muscular blister com comprimido
unitarizado 56.630 0,07 6 4.214,01 29
Subtotal 120.777 9.348,84
Total 124.658 14.698,40 100
Legenda :Linhas de Produção.
Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.
Linha 6 - Produtos Sólidos.
5. RESULTADOS
85
5.3 Identificação dos elementos para formação do custo de produção
Tabela 17. Composição do custo de produção - Julho 2003
Linhas de Produção Unidades
Produzidas
Insumos
(R$)
Mão-de-Obra
Direta
(R$)
Gastos Indiretos
de Fabricação
(R$)
Controle de
Qualidade
(R$)
Custo Total de
Produção
(R$)
Produtos Estéreis de Pequeno Volume
178.798 145.323,48 16.175,07 27.619,25 11.754,13 200.871,94
Produtos Estéreis de Grande Volume
6.589 80.111,34 7.451,79 17.309,24 11.249,88 116.122,26
Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise
8.068 10.566,07 3.671,37 8.935,55 1.424,32 24.597,29
Produtos Líquidos Não-Orais 10.291 26.188,42 3.976,80 10.289,61 3.783,60 44.238,44
Produtos Sólidos 1.823.601 109.316,74 16.453,54 18.622,52 4.076,02 148.468,80
Produtos Semi-Sólidos 20.754 34.655,85 7.622,34 10.514,66 4.657,74 57.450,60
Total 2.048.101 406.161,90 55.350,91 93.290,83 36.945,69 591.749,33
Figura 10. Demonstração do custo de produção dos produtos HC fabricados -
Julho 2003
5. RESULTADOS
86
5.3.1. Apuração dos gastos com insumos para produção
Figura 11. Demonstração dos gastos com insumos na formação do custo das linhas
de produção - Julho 2003
Os gastos com insumos foram apurados por produto, conforme o lote teórico
de produção (Apêndice VV).
5.3.2 Apuração dos gastos com mão-de-obra direta
5.3.2.1 Determinação do tempo despendido pela mão-de-obra direta
Tabela 18. Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade e linha de produção Julho- 2003 Linhas
de
Produção
Lote
Teórico
(Unidades)
Atividades (h) Tempo
Total
(h) lavagem secagem preparação envase esterilização compressão revisão rotulagem embalagem
1 205.195 150,07 134,47 104,09 160,21 59,63 - 217,01 152,38 134,63 1.112,49
2 7.342 29,88 23,50 98,09 92,18 64,15 - 46,08 63,80 37,98 455,66
3 e 5 8.370 12,30 15,00 39,40 72,50 - - 45,82 24,56 21,04 230,62
4 10.529 58,88 3,00 47,85 80,40 - - 3,25 47,23 41,12 281,73
6 1.932.835 - - 335,54 230,54 - 146,30 - 144,64 398,87 1.255,89
7 21.975. 8,30 18,00 281,40 127,74 - - - 102,63 37,33 575,40
Total 259,43 193,97 906,37 763,57 123,78 146,30 312,16 535,24 670,97 3.911,79
Legenda :
Linhas de Produção:
Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.
Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.
Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.
Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.
Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.
Linha 6 - Produtos Sólidos.
Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.
(-) Atividade não pertinente ao processo
5. RESULTADOS
87
5.3.2.2 Custeio da mão-de-obra direta
Tabela 19. Custeio da mão-de-obra direta por atividade e linha de produção- Julho 2003 Linhas
de
Produção
Lote
Teórico
(Unidades)
Atividades (R$) Custeio
Total
(RS) lavagem secagem preparação envase esterilização compressão revisão rotulagem embalagem
1 205.195 1.774,61 1.957,71 2.116,46 3.160,90 560,81 - 2.904,98 2.367,93 1.331,66 16.175,07
2 7.342 353,34 342,13 2.126,71 2.084,86 560,81 - 616,85 991,43 375,67 7.451,79
3 e 5 8.370 145,45 218,38 736,61 1.367,80 - - 613,37 381,65 208,11 3.671,37
4 10.529 696,27 43,68 759,48 1.293,20 - - 43,51 733,94 406,73 3.976,80
6 1.932.835 - - 5.465,74 3.331,32 - 1.463,50 - 2.247,65 3.945,33 16.453,54
7 21.975. 98,15 262,06 3.720,32 1.577,74 - - - 1.594,83 369,24 7.622,34
Total 3.067,82 2.823,96 14.925,32 12.815,82 1.121,62 1.463,50 4.178,71 8.317,43 6.636,74 55.350,91
Legenda :
Linhas de Produção:
Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.
Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.
Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.
Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.
Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.
Linha 6 - Produtos Sólidos.
Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.
(-) Atividade não pertinente ao processo
Figura 12. Demonstração dos gastos com a mão-de-obra direta na formação do custo
das linhas de produção – Julho 2003
5. RESULTADOS
88
5.3.3 Apuração dos gastos indiretos de fabricação
Tabela 20. Custeio dos gastos indiretos de fabricação por atividade e linha de produção -
Julho 2003 Linhas
de
Produção
Lote
Teórico
(Unidades)
Atividades (R$) Custeio
Total
(R$) lavagem secagem preparação envase esterilzação compressão revisão rotulagem embalagem
1 205.195 3.029,34 2.766.01 4.251,88 8.450,04 3.140,25 - 3.577,44 1.541,25 863,04 27.619,25
2 7.342 603,16 483.39 4.333,27 7.018,60 3.222,41 - 759,64 645,31 243,47 17.309,24
3 e 5 8.370 248,29 308,55 3.245,42 3.994,65 - - 755,35 248,41 134,88 8.935,55
4 10.529 1.188,56 61,71 4.040,62 4.203,84 - - 53,58 477,71 263,60 10.289,61
6 1.932.835 - - 7.694,43 3.511,45 - 3.396,75 - 1.462,96 2.556,93 18.622,52
7 21.975. 167,55 370,26 4.827,38 3.872,12 - - - 1.038,05 239,30 10.514,66
Total 5.236,90 3.989,92 28.393,00 31.050,70 6.362,66 3.396,75 5.146,01 5.413,69 4.301,22 93.290,83
Legenda :
Linhas de Produção
Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.
Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.
Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.
Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.
Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.
Linha 6 - Produtos Sólidos.
Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.
(-) Atividade não pertinente ao processo
Figura 13. Demonstração dos gastos indiretos de fabricação na formação do custo
das linhas de produção – Julho 2003
5. RESULTADOS
89
5.3.4 Apuração dos gastos com as análises realizadas pelo Laboratório de Controle de
Qualidade
Figura 14. Demonstração dos gastos com o Laboratório de Controle de Qualidade na
formação do custo das linhas de produção - Julho 2003
5. RESULTADOS
90
5.4 Demonstração do custo de produção dos produtos HC
Tabela 21. Demonstração do custo de produção dos produtos estéreis de pequeno volume –
julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº Lote Insumos
(R$)
Mão-de-Obra Direta (R$)
Gastos Indiretos de Fabricação
(R$)
Controle de Qualidade
(R$)
Total (R$)
Custo Unitário
(R$) Teórico Produzido
Acetato de Sódio 100 mg/mL
ampola 20 mL 3.000 2.572 108703 1.459,85 360,81 623,13 296,65 2.740,44 1,07
Acetilcolina 30 mg frasco ampola 50 36 119503 33,00 90,57 200,98 159,39 483,95 13,44
Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 91,13 77,72 171,60 296,65 637,10 4,28
Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 2.197,00 693,76 1.102,59 287,52 4.280,88 0,47
Cloreto de Cálcio 100 mg/mL
ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 1.513,77 729,60 1.125,76 393,52 3.762,65 0,45
Cloridrato de Morfina
10 mg/mL ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 2.348,69 702,61 1.022,52 393,52 4.467,34 0,49
Colírio de Cloranfenicol 1%
fr/ conta gotas 10 mL
1.000 900 090203 234,98 255,99 535,42 221,91 1.248,30 1,39
Colírio de Cloreto Sódio 5%
fr/ conta gotas 10 mL
300 270 1168703 81,34 103,60 233,51 221,91 640,35 2,37
Colírio de Cortisona 0,5% e Cloranfenicol 1%
fr/ conta gotas 10 mL
1.000 955 112503 329,81 276,85 582,44 221,91 1.411,01 1,48
Colírio de Metilcelulose
1%
fr/ conta gotas
10 mL 1.000 815 112403 297,06 257,51 529,78 221,91 1.306,26 1,60
Colírio de Pilocarpina 2%
fr/ conta gotas 10 mL
500 443 117003 1.450,29 202,30 420,73 221,91 2.295,24 5,18
Colírio de Tetracaína 0,5%
fr/ conta gotas 10 mL
1.000 852 090503 465,48 260,85 525,03 221,91 1.473,26 1,73
Colírio Metilcelulose 5%
fr /conta gotas 10 mL
200 168 105203 153,91 94,08 218,33 221,91 688,23 4,10
Colírio Rosa Bengala 1%
fr /conta gotas 10 mL
50 29 123603 68,82 67,44 166,29 221,91 524,46 18,08
Colírio Fenilefrina 10%
e Homatropina 2%
fr/conta gotas
10 mL 500 444 112303 2.211,04 180,25 382,90 221,91 2.996,10 6,75
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 237,66 268,30 471,18 221,91 1.199,05 0,69
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 237,66 269,11 480,41 221,91 1.209,09 0,71
Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 186,06 127,47 249,54 296,65 859,72 1,15
Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 174,17 105,32 205,76 296,65 781,90 2,43
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5mL 10.000 8.829 094803 3.651,17 743,99 1.132,99 393,52 5.921,67 0,67
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.323 094903 3.651,17 707,19 1.051,33 393,52 5.803,21 0,70
Fenobarbital Sódico
10 mg/mL IV ampola 5 mL 1.000 820 108503 710,72 226,09 409,70 296,65 1.643,16 2,00
Furosemida 10mg/mL ampola 2 mL 20.000 18.541 089203 1.523,76 991,69 1.603,24 468,26 4.586,94 0,25
Furosemida 10mg/mL ampola 2 mL 20.000 17.625 089303 1.523,76 986,74 1.600,03 468,26 4.578,79 0,26
Gel de Contacto Estéril 3 g
bisnaga 55 41 108903 42,33 69,71 172,18 253,17 537,39 13,11
Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 4.841 112203 1.676,17 573,96 1.026,28 393,52 3.669,93 0,76
Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 5.033 089403 1.676,17 547,45 918,78 393,52 3.535,92 0,70
Gluconato de Cálcio
10% ampola 10 mL 10.000 7.575 119403 2.868,07 756,87 1.301,70 393,52 5.320,16 0,70
Hidroxietilamida 60 mg/mL
ampola 10 mL 200 128 123703 132,71 152,04 355,35 221,91 862,01 6,73
Indometacina 25 mg fr/ ampola 40 30 110703 10,80 92,20 205,78 159,39 468,17 15,61
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 10.000 9.160 090303 21.763,22 560,84 1.019,47 468,26 23.811,79 2,60
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.119 119203 43.526,43 1133,54 1.828,42 468,26 46.956,64 2,59
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.108 124003 43.526,43 1201,65 2.039,62 468,26 47.235,97 2,61
Sedativo ampola 2 mL 4.000 3.110 118903 758,89 343,17 546,12 221,91 1.870,09 0,60
Solução Cardioplégica ampola 10 mL 6.000 4.750 109003 1.885,23 539,25 789,34 371,39 3.585,21 0,75
Solução de Fenol 2,5% ampola 5 mL 600 456 077603 162,24 92,91 190,61 296,65 742,41 1,63
Verde Brilhante 100 mg/mL
ampola 1 mL 4.000 3.359 108603 877,00 375,91 585,91 190,65 2.029,47 0,60
Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1 mL 3.000 2.578 123803 602,82 382,32 618,57 221,91 1.825,63 0,71
Vitamina K3 5 mg/mL ampola 1 mL 10.000 8.721 127403 982,67 573,43 975,91 350,04 2.882,05 0,33
Total 205.195 178.798 145.323,48 16.175,09 27.619,23 11.754,13 200.871,94
5. RESULTADOS
91
Tabela 22. Demonstração do custo de produção dos produtos estéreis de grande volume-
julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº Lote Insumos
(R$)
Mão-de-Obra Direta (R$)
Gastos
Indiretos de Fabricação
(R$)
Controle de Qualidade
(R$)
Total (R$)
Custo Unitário
(R$) Teórico Produzido
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose
bolsa 250 mL 120 117 114103 1.285,92 114,53 258,43 221,91 1.880,79 16,08
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose
bolsa 250 mL 60 57 111603 642,96 64,68 166,09 221,91 1.095,64 19,22
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose
bolsa 250 mL 120 117 118303 1.285,92 122,07 267,54 221,91 1.897,44 16,22
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose
bolsa 250mL 160 157 120903 1.714,56 159,67 338,04 221,91 2.434,18 15,50
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose
bolsa 250 mL 120 116 116603 1.396,19 120,76 270,90 221,91 2.009,76 17,33
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose
bolsa 250 mL 100 96 111703 1.163,49 105,76 253,41 221,91 1.744,57 18,17
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose
bolsa 250 mL 80 80 118403 930,79 86,27 200,91 221,91 1.439,88 18,00
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose
bolsa 250 mL 60 56 121003 698,09 68,75 168,46 221,91 1.157,21 20,66
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio
bolsa 250 mL 160 158 116703 1.814,74 150,14 326,54 221,91 2.513,33 15,91
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio
bolsa 250 mL 120 111 111903 1.361,04 115,90 264,35 221,91 1.963,21 17,69
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio
bolsa 250 mL 80 74 118503 907,36 86,36 208,67 221,91 1.424,30 19,25
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio
bolsa 250 mL 120 119 121103 1.361,04 123,42 283,51 221,91 1.989,88 16,72
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL
167 145 089503 3.740,20 384,12 1.020,57 415,65 5.560,54 38,35
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL
167 146 090603 3.740,20 344,73 927,05 415,65 5.427,63 37,18
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL
84 80 124103 1.881,30 201,55 528,23 318,78 2.929,86 36,62
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL
84 76 124203 1.881,30 194,91 535,66 318,78 2.930,65 38,56
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos
bolsa 500 mL 100 96 111403 1.910,73 121,12 292,27 221,91 2.546,04 26,52
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos
bolsa 500 mL 120 115 116403 2.292,88 131,63 309,68 221,91 2.956,11 25,71
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos
bolsa 500 mL 80 73 120803 1.528,58 96,05 231,83 221,91 2.078,37 28,47
Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais
bolsa 500 mL 120 111 111303 2.651,60 130,50 312,54 221,91 3.316,55 29,88
Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais
bolsa 500 mL 120 115 116303 2.651,60 131,63 309,68 221,91 3.314,83 28,82
Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais
bolsa 500 mL 60 53 120703 1.325,80 76,38 192,43 221,91 1.816,52 34,27
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 230 114203 4.163,92 227,56 509,65 221,91 5.123,04 22,27
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 218 112003 4.163,92 192,41 424,98 221,91 5.003,22 22,95
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 233 118603 4.163,92 260,60 565,53 221,91 5.211,95 22,37
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 180 171 121203 3.122,96 191,93 433,33 221,91 3.970,13 23,22
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL 80 72 125303 2.074,07 128,34 314,89 221,91 2.739,21 38,04
Nutrição Parenteral para Insuficiência Renal
bolsa 500 mL 40 36 114003 624,89 69,89 179,65 221,91 1.096,34 30,45
Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática
bolsa 500mL 30 27 113403 578,04 62,02 165,83 221,91 1.027,80 38,07
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 20 17 119803 385,34 49,56 139,88 221,91 796,68 46,86
Nutrição Parenteral sem Potássio
bolsa 500 mL 60 57 113903 1.104,37 82,45 204,80 221,91 1.613,53 28,31
Nutrição Parenteral sem Potássio
bolsa 500 mL 60 57 111803 1.104,37 78,74 207,82 221,91 1.612,84 28,30
Nutrição Parenteral sem Sódio
bolsa 500 mL 20 17 110403 645,38 46,67 133,47 221,91 1.047,43 61,61
Nutrição Parenteral para Prematuro com 0,5 g de Aminoácidos
bolsa 50 mL 200 171 118203 1.025,52 157,84 325,75 221,91 1.731,02 10,12
Nutrição Parenteral para Prematuro com 0,5 g de Aminoácidos
bolsa 50 mL 120 103 113703 1.709,20 116,51 252,65 221,91 2.300,27 22,33
Nutrição Parenteral para Prematuro com 1,25 g de Aminoácidos
bolsa 50 mL 300 213 111503 2.590,43 214,99 460,36 221,91 3.487,69 16,37
Nutrição Parenteral para Prematuro com 1,25 g de Aminoácidos
bolsa 50 mL 300 255 116503 2.590,43 224,67 460,78 221,91 3.497,79 13,72
continuação
5. RESULTADOS
92
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº Lote Insumos
(R$)
Mão-de-
Obra
Direta
(R$)
Gastos
Indiretos de
Fabricação
(R$)
Controle
de
Qualidade
(R$)
Total
(R$)
Custo
Unitário
(R$) Teórico Produzido
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 1,25 g de
Aminoácidos bolsa 50 mL 300 257 113803 2.590,43 215,27 440,45 221,91 3.468,06 13,49
Solução Bicarbonato de
Sódio 3% frasco soro
250 mL 600 363 090003 1.539,53 415,60 881,20 393,52 3.229,85 8,90
Glicerina Esterilizada frasco soro
250 mL 600 599 089803 2.437,22 445,66 957,84 318,78 4.159,50 6,94
Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro
250 mL 800 785 123503 2.885,74 549,10 1.231,61 450,00 5.116,45 6,52
Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro
500 mL 60 32 124503 292,58 103,30 256,37 296,65 948,90 29,65
Solução ACD frasco soro
500 mL 400 360 119103 1.583,18 373,86 832,39 543,00 3.332,43 9,26
Solução Álcool Etílico
(P/V) 70% Estéril galão 5.000 mL 50 48 112103 569,61 113,89 263,24 234,13 1.180,86 24,60
Total 7.342 6.589 80.111,34 7.451,79 17.309,24 11.249,88 116.122,26
concluído
5. RESULTADOS
93
Tabela 23. Demonstração do custo de produção dos produtos líquidos orais e soluções
para hemodiálise - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº Lote Insumos
(R$)
Mão-de-Obra Direta
(R$)
Gastos
Indiretos de Fabricação
(R$)
Controle de Qualidade
(R$)
Total (R$)
Custo Unitário
(R$) Teórico Produzido
Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.400 2.289 110803 1.041,35 503,51 1.062,42 187,56 2.794,84 1,22
Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL 1.600 1.592 110903 748,83 490,19 1.128,14 187,56 2.554,72 1,60
Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL
1.250 1.220 111103 1.955,49 657,73 1.513,50 125,04 4.251,76 3,49
Solução Padrão Concentrada
para Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36
galão 3.600 mL
138 138 107603 1.291,11 309,35 1.000,69 274,52 2.875,66 20,84
Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36
galão 3.600 mL
138 138 117903 1.291,11 309,35 1.000,69 274,52 2.875,66 20,84
Xarope de Complexo B frasco 60 mL 200 166 118803 174,79 151,19 440,04 125,04 891,06 5,37
Xarope de Sulfato Ferroso
2,67 mg Fe/ mL
frasco
200 mL 1.200 1.095 097203 1.721,32 625,72 1.444,05 125,04 3.916,13 3,58
Xarope Expectorante frasco 100 mL
1.444 1.430 112903 2.342,07 624,32 1.346,02 125,04 4.437,46 3,10
Total 8.370 8.068 10.566,07 3.671,36 8.935,55 1.424,32 24.597,29
5. RESULTADOS
94
Tabela 24 - Demonstração do custo de produção dos produtos líquidos não- orais- Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº Lote Insumos
(R$)
Mão-de-Obra Direta
(R$)
Gastos Indiretos de
Fabricação (R$)
Controle de Qualidade
(R$)
Total
(R$)
Custo Unitário
(R$) Teórico Produzido
Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 856,33 202,61 548,10 199,78 1.806,82 3,64
Anti-Fúngico frasco 100 mL 1.000 904 107203 1.181,78 346,25 740,91 93,78 2.362,72 2,61
Dentifrício Liquido frasco 250 mL 500 393 114803 1.586,51 236,98 567,12 125,04 2.515,64 6,40
Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 1.295,87 171,33 456,57 156,3 2.080,07 4,16
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
100 100 113503 927,33 137,20 323,79 199,78 1.588,10 15,88
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
100 100 113603 927,33 136,89 328,68 199,78 1.592,68 15,93
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
100 98 117103 927,33 126,45 286,15 199,78 1.539,71 15,71
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
100 99 119903 927,33 124,18 284,75 199,78 1.536,04 15,52
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000mL
100 99 120003 927,33 144,22 340,25 199,78 1.611,58 16,28
Sabão Líquido litro 1.000 mL 501 500 107303 1.710,00 212,89 594,48 62,52 2.579,89 5,16
Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 1.706,57 168,45 480,39 125,04 2.480,45 5,03
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 1.401,86 199,96 511,13 137,26 2.250,20 2,25
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 1.401,86 217,55 550,92 137,26 2.307,58 2,31
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 1.268,03 166,96 505,79 137,26 2.078,05 4,16
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 1.275,62 156,07 401,51 137,26 1.970,46 3,94
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 1.267,53 149,08 390,24 274,52 2.081,36 4,16
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 1.270,56 150,34 448,85 137,26 2.007,01 4,01
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 1.273,09 154,47 449,90 137,26 2.014,72 4,03
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 117503 1.268,03 182,94 430,79 137,26 2.019,02 4,04
Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 1.265,31 157,03 421,64 137,26 1.981,25 3,96
Sol. Fisiológica de Formol a 10% litro 1.000 mL 503 500 117303 691,84 162,59 422,60 274,52 1.551,55 3,10
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 250 250 114903 326,04 129,01 343,15 125,04 923,23 3,69
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 327,35 114,35 347,73 125,04 914,47 3,66
Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 177,59 29,03 114,18 125,04 445,84 49,54
Total 10.529 10.291 26.188,42 3.976,83 10.289,62 3.783,6 44.238,44
5. RESULTADOS
95
Tabela 25. Demonstração do custo de produção dos produtos sólidos - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº Lote Insumos
(R$)
Mão-de-Obra Direta
(R$)
Gastos Indiretos de
Fabricação (R$)
Controle de Qualidade
(R$)
Total
(R$)
Custo Unitário
(R$) Teórico Produzido
Ácido Acetil Salicílico 100 mg
comprimido 100.000 95.066 078103 935,47 656,57 647,31 187,56 2.426,92 0,03
Ácido Acetil Salicílico 100 mg
comprimido 100.000 89.837 078203 935,47 668,94 666,17 187,56 2.458,14 0,03
Bicarbonato de Sódio 500 mg
comprimido 30.000 27.360 093003 585,22 413,95 562,39 187,56 1.749,12 0,06
Carbonato de Cálcio 250 mg
comprimido 60.000 57.278 103103 342,57 577,38 708,18 250,08 1.878,20 0,03
Carbonato de Cálcio 250 mg
comprimido 60.000 56.126 103203 342,57 540,47 677,63 250,08 1.810,75 0,03
Carbonato de Cálcio 250 mg
comprimido 70.000 54.640 103303 399,67 553,98 693,18 250,08 1.896,90 0,03
Carbonato de Cálcio 250 mg
comprimido 60.000 59.116 103603 342,57 549,10 685,16 250,08 1.826,91 0,03
Carbonato de Cálcio 250 mg
comprimido 60.000 53.571 103403 342,57 565,07 702,31 250,08 1.860,03 0,03
Carbonato de Cálcio 50 g
saco plástico 2.000 2.000 114303 489,50 565,33 502,88 187,56 1.745,26 0,87
Cloreto de Sódio 500 mg
drágea 20.000 18.119 077703 332,02 505,12 681,25 156,3 1.674,69 0,09
Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 1.067,02 786,28 761,34 93,78 2.708,42 0,03
Cloridrato de Amantadina 100 mg
comprimido 43.000 40.441 103803 4.020,12 493,92 619,55 293,56 5.427,15 0,13
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg
comprimido 150.000 139.603 093103 2.626,72 904,36 1.034,46 156,3 4.721,84 0,03
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg
comprimido 150.000 139.289 093203 2.626,72 974,84 1.133,90 156,3 4.891,76 0,04
Difosfato de Cloroquina
250 mg comprimido 120.000 118.949 092603 2.595,94 1078,78 1.349,44 125,04 5.149,20 0,04
Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 32.235,71 941,35 961,28 125,04 34.263,39 0,23
Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 21.639,19 755,85 752,22 125,04 23.272,31 0,23
Fosfato Sódio e Potássio
comprimido 20.000 18.668 109303U 407,16 464,05 620,99 218,82 1.711,02 0,09
Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 10.944,86 1249,38 1.256,92 93,78 13.544,94 0,07
Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 6.019,67 771,93 760,13 93,78 7.645,51 0,07
Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16.532,80 759,23 856,04 93,78 18.241,85 0,23
Prometazina 25 mg drágea 80.000 71.326 093303 962,95 1008,66 1.222,56 156,3 3.350,48 0,05
Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 2.590,25 668,97 767,23 187,56 4.214,01 0,07
Total 1932.835 1.823.601 109.316,74 16.453,51 18.622,52 4.076,02 148.468,8
5. RESULTADOS
96
Tabela 26. Demonstração do custo de produção dos produtos semi-sólidos - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº Lote Insumos
(R$)
Mão-de-Obra
Direta (R$)
Gastos Indiretos de
Fabricação (R$)
Controle de Qualidade
(R$)
Total
(R$)
Custo Unitário
(R$) Teórico Produzido
Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 905,38 199,51 294,96 125,04 1.524,89 31,77
Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 905,38 200,51 296,34 125,04 1.527,27 32,50
Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 905,38 197,59 288,54 125,04 1.516,54 32,27
Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 905,38 189,99 277,53 125,04 1.497,94 31,87
Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 905,38 190,68 275,34 125,04 1.496,44 31,18
Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 905,38 192,54 278,78 125,04 1.501,74 32,65
Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 905,38 206,55 300,87 125,04 1.537,83 32,72
Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 905,38 194,65 284,23 125,04 1.509,31 31,44
Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 905,38 184,36 270,29 125,04 1.485,07 31,60
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 1.627,45 330,44 405,11 125,04 2.488,04 1,79
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 1.627,45 294,83 372,94 125,04 2.420,26 1,75
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 1.627,45 324,13 399,10 125,04 2.475,72 1,87
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 1.627,45 315,42 402,14 125,04 2.470,05 1,78
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 1.627,45 309,88 367,18 125,04 2.429,55 1,75
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 1.627,45 304,91 364,44 125,04 2.421,84 1,72
Creme de Betametasona 0,1% 30 g
bisnaga 1.000 940 088503 1.427,40 278,29 388,54 125,04 2.219,27 2,36
Creme de Betametasona 0,1% 30 g
bisnaga 1.000 974 088403 1.427,40 237,01 357,57 125,04 2.147,02 2,20
Creme de Hidrocortisona 1% bisnaga 1.500 1.470 069603 2.396,23 282,52 392,04 125,04 3.195,83 2,17
Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato de Cério 2,20% 500 g
pote 25 25 117603 724,56 149,86 212,10 125,04 1.211,56 48,46
Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g
pote 25 25 117703 724,56 142,93 203,91 125,04 1.196,44 47,86
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 251,20 160,54 225,74 125,04 762,51 2,41
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 1.301,66 296,61 387,88 125,04 2.111,19 1,41
Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 1.317,98 240,53 327,02 125,04 2.010,58 1,40
Creme Lanete quilo 40 40 107803 469,00 89,50 127,90 125,04 811,44 20,29
Creme Lanete quilo 45 45 124803 527,62 80,45 116,04 125,04 849,16 18,87
Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 336,36 123,86 224,14 125,04 809,40 1,65
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 253,10 141,11 208,68 156,3 759,19 15,82
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 253,10 141,22 209,30 156,3 759,92 15,83
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 253,10 149,01 222,08 156,3 780,49 16,26
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 253,10 151,29 218,63 156,3 779,32 16,24
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 253,10 142,78 213,79 156,3 765,97 15,96
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g
bisnaga 1.512 1.500 120203 1.412,46 351,58 459,07 125,04 2.348,15 1,57
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g
bisnaga 1.508 1.500 120103 1.390,04 283,16 398,16 125,04 2.196,40 1,46
Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 575,49 156,13 226,92 125,04 1.083,59 18,06
Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g
pote 20 20 107503 188,73 134,52 191,42 125,04 639,71 31,99
Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g
bisnaga 1.500 1.465 088203 1.006,54 253,46 325,94 125,04 1.710,97 1,17
Total 21.975 20.754 34.655,85 7.622,35 10.514,66 4.657,74 57.450,6
6. DISCUSSÃO
97
6. DISCUSSÂO
A crescente elevação nos custos da assistência à saúde constitui
um grande desafio aos governantes. Os modelos de prestação de
serviços focam a doença e incentivam o tratamento curativo, tendo o
hospital como principal cenário das ações (ALMEIDA, 1984).
A meta final das instituições hospitalares é melhorar os problemas
de doenças das pessoas por meio de intervenções terapêuticas, com o
objetivo de reduzir morbidade, combater mortalidade e promover
qualidade de vida. A realidade econômica moderna determina que isto
seja alcançado da forma menos dispendiosa (LOHR, 1988; PARK et al., 1990;
TWOMEY e PATCHING, 1985).
O Brasil possui 160 milhões de habitantes, destes, 119 milhões
são atendidos pelo Governo e 41 milhões pela iniciativa privada (SOUZA
e SOUZA, 2000). Todavia, a rede pública demonstra grande fragilidade
em suprir as necessidades da população e cada vez mais a saúde em
nosso país vai se tornando dependente da iniciativa privada
(MITTEMPERGHER, 2002). O mau desempenho da assistência médica
no Brasil é devido à ineficiência com que se aplica seus recursos e
distribui seus serviços, agravados pela falta de padrões uniformes para
todo o sistema de saúde (MIRSHAWKA, 1994).
O setor saúde tem experimentado nos últimos anos, um
redimensionamento do esquema de “beneficência – caridade” que os
serviços de saúde, e especialmente os hospitais, traziam desde seu
início. Atualmente o hospital para poder se defender das dificuldades
financeiras, à má qualidade, à falta de eqüidade e à ineficiência, deve
ser tratado como uma empresa social de saúde, tornando impossível
conceber o seu desenvolvimento institucional e a sua gestão de forma
isolada do enfoque empresarial (ZOBOLI e FORTES, 2002).
6. DISCUSSÃO
98
Hospitais são recursos necessários à comunidade, e devem ser
administrados para gerar os serviços que ela necessita, com baixo custo e nível
máximo de qualidade, para que se perpetuem e remunerem adequadamente os
fatores de produção: trabalho e capital (PEREIRA, 2002).
Um sistema de saúde deve dispor de recursos e ser eficiente, o
que não acontece com os sistemas de saúde pública na maioria dos
países. Até pouco tempo atrás, o processo para obtenção das
informações de custos dos serviços prestados nas instituições de saúde
era visto de forma complexa e as mesmas não se preocupavam com este
tipo de informação (PEREIRA, 2002).
As informações detalhadas sobre custos possibilitam maiores
esclarecimentos quanto ao comportamento dos mesmos, permitindo
melhor gerenciamento dos custos em nível departamental, por
procedimentos específicos e mesmo por prestador ou provedor do
serviço. Permite melhor análise de lucratividade, estabelecimento de
taxas de serviços, planejamento estratégico e gerenciamento do pessoal,
em termos de produtividade e perfis operacionais de atendimento
(PEREIRA, 2002).
“A contabilidade de custos requer o reconhecimento direto das
pessoas e seus objetivos e interesses, bem como dos objetivos
organizacionais. Gerentes devem considerar não somente os gastos ou
os cálculos de custos, mas também os incentivos e motivações das
pessoas que efetivaram os gastos em seu trabalho com a instituição”
(FALK, 2001).
O ambiente produtivo tem passado nos últimos anos por
constantes mudanças e os gestores, em meio a um cenário empresarial
mais competitivo, passaram a ter necessidade de instrumentos
gerenciais adequados à administração dos recursos utilizados na
consecução das atividades operacionais. Para o exercício da gestão, que
assegure níveis de desempenho adequados são indispensáveis as informações
6. DISCUSSÃO
99
de custos que tenham qualificações gerenciais e que contribuam para o
processo de avaliação e tomada de decisão (MATOS, 2002). Para que um
sistema de custo seja estruturado é necessário que as pessoas estejam
integradas com os interesses da organização, para que a máxima eficiência e
efetividade sejam alcançadas (PEREIRA, 2002).
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo (HC-FMUSP) é o único hospital, citado na literatura, que possui uma
farmácia hospitalar que fabrica medicamentos e produtos correlatos em
grandes quantidades e em diferentes linhas de produção, para atender às
necessidades do seu complexo hospitalar (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).
Para uma farmácia hospitalar de produção de medicamentos, o
investimento inclui instalações, equipamentos especializados, pessoal,
custos administrativos e insumos, que são adquiridos ou utilizados com o
objetivo de operar corretamente a farmácia, com responsabilidades
industriais. Faz-se necessário definir entradas de insumos, saídas de
produtos acabados e produtividade (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).
Na farmácia de produção de medicamentos, a superutilização e
subutilização de equipamentos e pessoal são importantes e devem ser
identificadas com o objetivo de ajustar às linhas de produção a demanda
de quantidade. Em primeiro lugar, consumos excessivos de certos
produtos podem levar a atrasos na produção e aumentar estresse da
equipe de trabalho. A situação oposta, a subutilização, representa perda
de tempo e dinheiro, ou pior, ela pode privar pacientes de serviços
necessários, em razão da má distribuição dos recursos. Otimização de
métodos e procedimentos é manobra indispensável para regularizar a
produção de medicamentos, removendo ineficiências e gargalos,
abolindo excesso de burocracia e racionalizando fluxos de material e
pessoal. Tudo isto contribui para aumentar produtividade e proporcionar maior
economia (CARBONELL, 1989; FRENKEL, 1989; MARIN, M.L.M. et al., 2001a).
6. DISCUSSÃO
100
No caso específico da farmácia do Hospital das Clínicas, há um
permanente esforço para atualizar sistemas, considerar novas rotinas de
produção e transpor barreiras, objetivando a melhoria contínua dos seus
produtos e processos.
Considerando que a farmácia hospitalar vive a dinâmica da
administração hospitalar e que atualmente os hospitais estão
preocupados em planejar ações e racionalizar custos, os sistemas de
apuração de custos, deixaram de ser vistos como complexos e passaram
a ser considerados como o componente do sistema de informação
financeira mais importante para a análise gerencial e tomada de
decisões estratégicas da instituição (FALK, 2001).
Foi implantado para a farmácia hospitalar de produção de
medicamentos do HC-FMUSP, um sistema de informações para monitorar
os custos de produção dos produtos fabricados e apoiar o processo de
tomada de decisão em relação à fabricação dos mesmos. Com a
utilização do custeio por absorção, com adaptação do custeio baseado
em atividades, foi possível identificar o custo das atividades e dos
processos e permitir uma melhor análise não só do custo de produção,
mas também do resultado de um produto. Possibilitou uma visão mais
adequada, para a análise da relação custo/benefício de cada uma
dessas atividades e processos. Permitiu o levantamento do quanto se
gasta em determinada atividade e processo, e onde não se agrega valor
ao produto (MARTINS, 2003).
O custo é visto como ponto de partida na formação de preços de
produtos nas empresas. Os custos são os componentes tangíveis que
somados definem a quantidade de dinheiro gasto para produzir e comercializar
um lote de determinado produto (FOLLADOR, 1994; SILVA, 1980).
Para administrar preço de venda, é necessário conhecer o custo
do produto, porém esta informação, embora necessária, não é suficiente.
É preciso conhecer, além do custo, o grau de elasticidade da demanda,
6. DISCUSSÃO
101
os preços dos produtos dos concorrentes, os preços de produtos
substitutos, a estratégia de marketing da empresa, entre outros
(MARTINS, 2003).
Nos cálculos dos profissionais de marketing das indústrias
farmacêuticas, somam-se ao fator custo, os dois fatores, valor e
concorrência, para estabelecer o preço de um medicamento que nunca
será estático, variando em função das alterações de todos os fatores
envolvidos. As empresas que realizam pesquisas fixam seus preços
orientados pelo mercado, ou seja, estabelecem os valores dos mesmos
em função de avaliações feitas por especialista em marketing, tendo em
vista o potencial de venda do novo produto e os objetivos da empresa
(FOLLADOR, 1994).
O processo de formação de preços apresenta uma variedade de
situações e o custo exerce um papel que se difere de acordo com o
produto, demanda, concorrência e se é vendido por meio de estoque ou
encomenda. Os componentes dos custos do produto devem ser
registrados detalhadamente para formar o preço (SILVA, 1980).
Na formação dos preços dos medicamentos, os custos são
determinados, em um nível elementar, pela soma dos fatores de
produção adicionados de uma margem de lucro. Na prática, podemos
dizer que o preço que será efetivamente praticado para um medicamento
será resultante de três fatores: os custos, o valor, e a concorrência
(FOLLADOR, 1994).
O custo do medicamento converge para uma área de investimento
e controle de recursos financeiros por parte de instituições de saúde e
de governos, devendo o planejamento estratégico fazer parte da política
de saúde (PRYOR, 1990).
6. DISCUSSÃO
102
Os fabricantes para ter sucesso nas vendas às grandes
organizações governamentais, devem ser incentivados a competir entre
si e a economia resultante no governo, investida na manutenção de
medidas de suporte às ações de vigilância sanitária e de educação de
profissionais de saúde, com foco na racionalização do uso de
medicamentos (PRYOR, 1990).
6.1 Produtos HC fabricados
Todos os medicamentos e produtos correlatos produzidos pelo
Serviço de Produção Industrial da Divisão de Farmácia do HC-FMUSP
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foram identificados como
produto HC.
Foram avaliados 174 lotes, por meio dos formulários de registro do
tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nas diferentes linhas de
produção, que corresponderam a 100 produtos diferentes fabricados. Os
mesmos foram identificados, quantificados, estratificados e distribuídos
percentualmente nos grupos:
grupo I Produtos HC com similares no mercado;
grupo II Produtos HC de produção exclusiva do Hospital das Clínicas;
grupo III Produtos HC especiais para pesquisas e ensaios clínicos.
Dos 100 produtos fabricados, 35% eram com similares no mercado
(grupo I), 62% exclusivos (grupo II) e 3% desenvolvidos para pesquisas e
ensaios clínicos (grupo III), evidenciando a grande tendência da farmácia do
Hospital das Clínicas em fabricar produtos exclusivos (Figura 7 e Tabela 4).
Foram observados que as linhas de produtos sólidos e estéreis de
pequeno volume apresentaram, respectivamente, a maior quantidade e o maior
número de produtos fabricados. Quanto ao rendimento, ou seja, quantas
unidades foram obtidas no final do processo, em relação às quantidades
6. DISCUSSÃO
103
teóricas fabricadas, a linha de produtos líquidos não-orais foi a que evidenciou
a maior percentagem. Foi verificado para os produtos estéreis de pequeno
volume, o menor rendimento (Tabela 3). Os resultados confirmaram que,
quanto maior o número de atividades e especificidade do processo produtivo,
maiores as possibilidades de perdas.
No que tange às unidades fabricadas e custo total de produção HC
(Tabela 4), foram produzidas no mês 2.048.101 unidades que corresponderam
a um custo total de produção de R$ 591.749,33. Foi verificado que embora a
linha de produtos sólidos tenha representado 89% do total de unidades
fabricadas e 25% do custo total de produção HC, a linha de produtos
estéreis de pequeno volume com 9% das unidades fabricadas,
apresentou a maior porcentagem (34%) em relação ao custo total de
produção. As linhas de produtos estéreis de pequeno volume e produtos
sólidos foram as mais representativas e juntas corresponderam a 98% das
quantidades produzidas e a 59% do custo total de produção HC (Tabela 5).
6.1.1 Produtos HC com similares no mercado
Foram produzidos 35 itens que corresponderam a 1.852.035 unidades,
ou seja, 90% do total de unidades fabricadas no mês, no valor
de R$ 359.020,71, correspondendo a 61% do custo total de produção HC
(Tabela 6). Foi comparado o custo de produção HC, de cada um dos produtos
fabricados, com o preço do similar no mercado, sendo escolhido o fabricante de
menor preço ou o de única cotação. Por comparação do custo total de produção
HC com o preço total do fabricante no mercado foi observado, em uma análise
geral, que o HC-FMUSP, com a produção interna pela farmácia hospitalar,
deixou de gastar no mês R$ 751.034,00, que correspondeu a 68% do preço
total do fabricante (Tabela 6). É importante observar que para os produtos HC
só foram determinados os custos relacionados à produção, e que os produtos
disponíveis no mercado tem embutido no preço do fabricante, os custos de
produção e distribuição.
6. DISCUSSÃO
104
Na análise das linhas de produção com similares no mercado
(Tabela 6), sobressaiu-se a dos produtos estéreis de pequeno volume,
deixando o HC-FMUSP de gastar com a produção interna R$ 497.942,22, que
correspondeu a 75% do preço do fabricante no mercado. Já a linha de
produtos líquidos não-orais apresentou custo total de produção HC 29%
superior ao preço do fabricante no mercado, indicando que o HC-FMUSP
economizaria no mês R$ 6.455,09 se esses produtos fossem adquiridos
no mercado, ao invés de serem produzido internamente.
No que tange aos 35 produtos HC com similares no mercado foram
observados:
28 itens apresentaram custo de produção inferior ao preço do
fabricante do mercado. O produto que mais se destacou foi o
injetável norepinefrina 1 mg/ml 4 mL ampola, cujo custo de
produção correspondeu a 21% do preço do fabricante no
mercado, deixando o HC-FMUSP de gastar R$ 448.879,23 com
a produção interna (Tabela 7). Este valor correspondeu a 60%
do total que se deixou de gastar com a fabricação dos produtos
HC com similares no mercado. O custo de produção inferior ao
preço do fabricante no mercado dos produtos HC com similares
no mercado, evidenciou que a preparação pela farmácia do HC,
proporcionou ao hospital redução de gastos justificando a
fabricação dos mesmos;
07 itens apresentaram custo de produção superior ao preço do
fabricante no mercado (Tabela 8), sendo 03 itens da linha de
produtos líquidos não-orais e 01 item das linhas de produtos
estéreis de pequeno volume, produtos líquidos orais, produtos
sólidos e produtos semi-sólidos. Pela análise destes itens
verificou-se que haveria uma economia mensal de R$ 11.538,14 se
estes produtos ao invés de serem produzidos pela farmácia do HC
fossem adquiridos no mercado. Foram observados que a aquisição
6. DISCUSSÃO
105
no mercado dos produtos ácido acetil salicílico 100 mg e álcool etílico
70% (P/V) 1.000 mL proporcionariam, respectivamente, uma
economia mensal de R$ 3.036,03 e de R$ 6.346,86. Ficou
evidenciado que seria mais vantajoso para o hospital que os
sete produtos com custo de produção superior ao preço do
fabricante no mercado, tivessem suas produções internas
substituídas pela aquisição no mercado.
6.1.2 Produtos HC exclusivos
Em relação aos produtos HC exclusivos (Tabela 9), foram
produzidos 62 itens que corresponderam a 195.872 unidades, sendo que
a linha de produtos estéreis de grande volume apresentou o maior
número de itens fabricados. Apesar dos produtos exclusivos serem mais
numerosos, corresponderam a, aproximadamente, 10% da quantidade
total de produtos HC fabricados. Foi comprometido 39% (R$ 230.914,52)
do custo total de produção, para fabricar todo o elenco de produtos
exclusivos. Ficou evidenciado que só a linha de produtos estéreis de
grande volume, consumiu 50% do custo de produção do grupo dos
produtos HC exclusivos (Tabelas 9 e 10), e que esta linha de produção,
no período do estudo, só fabricou produtos exclusivos do HC.
Os produtos HC exclusivos não possuem similares disponíveis
para aquisição imediata no mercado. No caso dos produtos estéreis de
grande volume, em especial, das nutrições parenterais, que são muito
utilizadas nos hospitais na terapia nutricional, podem ser preparadas por
farmácias de manipulação especializadas, existentes no comércio,
mediante prescrição médica. Foram produzidos 13 tipos diferentes de
nutrição parenteral que corresponderam a 3.955 unidades produzidas,
com um custo de produção HC de R$ 81.305,60, que correspondeu a
25% do preço da farmácia de manipulação, deixando o HC-FMUSP de
gastar no mês R$ 249.681,16 com a produção interna (Tabela 11).
6. DISCUSSÃO
106
Ficou evidenciada grande vantagem econômica para o Hospital das
Clínicas, na fabricação destes produtos, ao invés de serem terceirizados
pela farmácia de manipulação no comércio.
No que tange aos produtos HC exclusivos ficou clara a importância
da farmácia hospitalar de um hospital universitário, do porte do Hospital
das Clínicas, voltado para a assistência, ensino e pesquisa, que está
constantemente aplicando novas técnicas e procedimentos, que implicam
no desenvolvimento de novos produtos, que após os estudos iniciais,
passam a fazer parte do elenco de produtos selecionados.
Os produtos exclusivos constituem a razão da existência da área
de farmacotécnica no hospital, para a preparação das fórmulas não
existentes no mercado (BRASIL, 1994).
6.1.3 Produtos HC especiais
Os produtos especiais fabricados pela farmácia hospitalar do HC
são especialmente desenvolvidos para pesquisas e ensaios clínicos. São
normalmente solicitados pelo corpo clínico do hospital, acompanhados
de projeto de pesquisa e autorização da Comissão de Ética. Os
medicamentos para pesquisa clínica devem ser fabricados de acordo
com as Boas Práticas de Fabricação. No que concerne aos produtos
especiais é importante salientar que estes constituem a base para o
desenvolvimento dos produtos HC exclusivos. O ambiente hospitalar é um
campo fértil para o ensino e pesquisa, possibilita o desenvolvimento da
farmácia de produção de medicamentos e a aplicação de novas técnicas
galênicas nas diferentes linhas de produção (GOMES e REIS, 2003).
Foram fabricados 03 produtos, totalizando 194 unidades, com um
custo de produção de R$ 1.814,13 e todos da linha de produtos estéreis
de pequeno volume (Tabela 12).
6. DISCUSSÃO
107
Os resultados mostraram que os produtos exclusivos e especiais
corresponderam a 65% dos produtos HC fabricados, o que justifica a
existência da farmácia de produção industrial no HC-FMUSP. Estes
produtos não possuem equivalentes imediatos no mercado, e se a
instituição fosse requisitá-los de fontes externas, seria de se esperar não
só o desembolso de uma grande sobre taxa, como poderiam ocorrer
atrasos e problemas logísticos (MARIN; M.L.M. et al., 2001a).
6.1.4 Produtos HC em dose unitária
Há muita relutância para a implantação do sistema de distribuição
de medicamentos por dose unitária, pois mesmo aqueles que
reconhecem a segurança oferecida pela implantação do sistema,
acreditam que possa ocorrer aumento de custo para o hospital. A maior
resistência à implantação do sistema, justifica-se no aumento de custo
para o hospital, em decorrência da necessidade de aumento do quadro
de funcionários da farmácia hospitalar e o investimento inicial de capital
para aquisição de equipamentos, embalagens e materiais (BRASIL, 1994;
MAIA NETO; 1982; RIBEIRO, 1991).
Foi realizado um trabalho no Buffalo General Hospital, EUA, onde
compararam o custo de distribuição dos medicamentos dispensados
pelos sistemas tradicionais e por dose unitária. O resultado mostrou uma
economia de 17 cents por paciente/dia para o sistema em dose unitária
(YORIO et al.. 1972).
O custo não pode ser considerado um obstáculo para a implantação do
sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária, já que esse
aumento é mais que compensado pela redução do custo de enfermagem
(BLASINGA et al., 1969; RIBEIRO 1991; STALER e HEIPKO, 1968).
6. DISCUSSÃO
108
Vários estudos demonstraram que a equipe de enfermagem gasta
de 40 a 60% menos de seu tempo com atividades envolvendo
medicamentos no sistema de distribuição de medicamentos por dose
unitária, quando comparado aos demais sistemas (RIBEIRO, 1991).
No ano de 1980, aproximadamente de 83 a 88% de todas as doses
unitárias dispensadas nos EUA, foram produzidas por Indústrias
farmacêuticas e na Espanha o índice foi de 50 a 60 %, para sólidos orais
(POLO, 1987; RIBEIRO, 1991).
No Brasil, os medicamentos nas embalagens em dose unitária, são
oferecidos pela indústria farmacêutica brasileira, em números reduzidos.
O mercado farmacêutico das embalagens em dose unitária,
produzidas pela indústria farmacêutica, leva a farmácia do hospital a
unitarizar, embalar e identificar os medicamentos que serão dispensados
aos pacientes internados. O material de embalagem deve possuir
características físicas que proteja o seu conteúdo da radiação, da
umidade, do ar e da manipulação. Este procedimento requer um
programa de reembalagem, com controle de qualidade do produto final
(MARIN, M.L.M. et al., 2001c, 2001d; RIBEIRO, 1991).
A reembalagem manual de comprimidos consome cerca de quatro
horas de trabalho diário, sendo 670 a média de comprimidos
reembalados em envelopes de polipropileno (RIBEIRO, 1991).
Os equipamentos necessários para a implantação do Sistema de
Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária estão diretamente
relacionados com o tipo de serviço prestado, o número e tipos de doses
a serem embaladas, o espaço disponível, os recursos humanos e o
capital disponível (GARRISON, 1979; RIBEIRO, 1991).
6. DISCUSSÃO
109
A farmácia de produção de medicamentos do Hospital das Clínicas
produziu no período do estudo, 595.664 unidades da linha de produção
de produtos sólidos e líquidos orais, em dose unitária, com um custo de
produção de R$ 32.470,88 (Tabela 13). Por dispor na linha de produtos
sólidos, de máquinas de envelopar comprimidos, especialmente, adaptadas e
máquina de termoformagem e moldagem a frio de blister, foi possível
efetuar o envase automático de 591.783 unidades de produtos sólidos de
fabricação HC em dose unitária. Na linha de produtos líquidos orais
foram preparadas 3.881 unidades em dose unitária em máquina
automática de envasar líquidos (Tabela 13).
No que diz respeito aos produtos HC com similares no mercado,
em dose unitária, foi observado que o HC-FMUSP deixou de gastar no
mês com a produção interna dos produtos sólidos R$ 42.046,71 que
correspondeu a 70% do preço total do fabricante (Tabelas 14 e 15). Visto
a carência das embalagens em dose unitária no mercado, os produtos HC
fabricados em dose unitária foram comparados com os preços das
embalagens convencionais disponíveis. Foi possível verificar que além
dos produtos HC apresentarem custos menores aos do mercado, eles
apresentavam o componente básico para o sistema de distribuição de
medicamentos por dose unitária, que é a embalagem unitária individualizada.
No que tange aos produtos HC exclusivos em dose unitária foram
produzidas 124.658 unidades, sendo 3.881 unidades da linha de produtos
líquidos orais e 120.777 unidades da linha de produtos sólidos. O custo total de
produção foi de R$ 14.698,403.881, sendo R$ 5.349,56 (36%) para a
unitarização dos produtos líquidos orais e R$ 9.348,84 (64%) para os produtos
sólidos (Tabela 16).
6. DISCUSSÃO
110
Os produtos líquidos orais unitarizados apresentaram custo médio de
produção por unidade de R$ 1,40 e os produtos sólidos de R$ 0,08,
evidenciando que o processo de unitarização de produtos sólidos foi mais
vantajoso.
O medicamento em dose unitária é a ferramenta essencial para a
segurança e eficácia do Sistema de Distribuição de Medicamentos por
Dose Unitária e seu preparo por sistema automatizado, permite maior
segurança.
Estudos realizados mostraram a viabilidade econômica do sistema
automatizado de unitarização de produtos sólidos, fabricados na
farmácia hospitalar (MARIN, M.L.M. et al., 2001c).
A Organização Pan-Americana de Saúde lembra que uma
distribuição correta e racional de medicamentos deve garantir três
fatores: segurança, rapidez e controle.
6.2 Composição do custo de produção
Com o crescente aumento de competitividade que vem ocorrendo
na maioria dos mercados sejam industriais, comerciais ou de serviços, os
custos são relevantes quando da tomada de decisões em uma empresa.
A maioria dos custos a serem incorridos em um processo produtivo é
determinada na estruturação deste processo, ou seja, na fase de projeto
do produto. Quando a linha de produção já esta montada e funcionando,
a grande maioria de seus custos está fadada a ser incorrida (em média
85% dos custos totais do início da pesquisa e do projeto até o fim da vida
do produto), visto já estarem definidas as características técnicas do
produto (MARTINS, 2003).
O melhor gestor de custos é quem conhece profundamente as
operações e não quem reúne apenas os conceitos relacionados a
contabilização dos mesmos (MATOS, 2002).
6. DISCUSSÃO
111
No que concerne à composição do custo de produção, foi
verificado que para fabricar o total de 2.048.101 unidades do período do
estudo foram gastos R$ 591.749,33, sendo R$ 406.161,90 (69%) com
insumos, R$ 55.350,91 (9%) mão-de-obra direta, R$ 93.290,83 (16%)
gastos indiretos de fabricação e R$ 36.945,69 (6%) controle de
qualidade (Figura 10 e Tabela 17).
Foi observado que os insumos corresponderam a 69% do custo
total de produção. Isto evidencia que o sistema de compras precisa ser
revisto e que é necessário desenvolver novos fornecedores.
Os gastos indiretos de fabricação e gastos com mão-de-obra
direta foram responsáveis respectivamente por 16% e 9% do custo total
de produção. Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos
sistemas de produção, em muitas industrias os custos indiretos vem
aumentando continuadamente, tanto em valores absolutos quanto em
termos relativos, comparativamente aos custos diretos (MARTINS, 2003).
6.2.1 Gastos com insumos
Em relação aos gastos com insumos (Tabela 17), foi verificado que
as linhas de produção de produtos estéreis de pequeno volume e
produtos sólidos corresponderam respectivamente a 36% (R$ 145.323,48) e
27% (R$ 109.316,74) do gasto total com insumos (R$ 406.161,90).
Na formação do custo de produção do produto norepinefrina
1mg/mL 4mL ampola, os insumos corresponderam a 92% do custo
(Tabela 21). Na linha de produtos sólidos, os insumos participaram na
formação do custo da espironolactona 25 mg comprimido e da
prednisona 20 mg comprimido, respectivamente em 94% e 91% (Tabela 25).
6. DISCUSSÃO
112
6.2.2 Gastos com mão-de-obra direta
Foi observado que, em relação ao tempo total gasto pela mão-de-
obra direta, para a fabricação dos produtos HC no mês, a atividade de
preparação apresentou o maior valor e correspondeu a 23% do tempo
total (Tabela 18).
Em relação ao custeio da mão-de-obra direta (Tabela 19), foi
verificado que a atividade que mais se destacou foi a de preparação,
participando em 27% (R$14.925,32) do custo total com a mão-de-obra
direta (R$ 55.350,91). Conhecendo os custos das atividades, pode-se ter
condição de verificar quais as atividades que não adicionam valor e
quais precisam ter seus gastos reduzidos ou anulados (MARTINS, 2003).
Os produtos da linha de fabricação de sólidos apresentaram os maiores
valores em relação à mão-de-obra direta na formação do custo de produção,
correspondendo a 32% para o carbonato de cálcio 50 g saco plástico
e 30% para os produtos, carbonato de cálcio 250 mg comprimido,
cloreto de sódio 500 mg drágea e prometazina 25 mg drágea (Tabela 25).
6.2.3 Gastos indiretos de fabricação
No que tange aos gastos indiretos de fabricação (Tabela 20), foi
observado que a atividade de envase participou em 33% (R$ 31.050,70)
do custo total dos gastos indiretos de fabricação (R$ 93.290,83).
Foram evidenciados para os produtos líquidos orais e estéreis de
pequeno volume, os maiores valores despendidos com gastos indiretos
de fabricação, sendo 49% na composição do custo de produção do
xarope de complexo B 60 mL (Tabela 23) e 44% nos custos dos produtos,
emulsão de vaselina 15 mL (Tabela 23) e indometacina 25 mg frasco
ampola (Tabela 21).
6. DISCUSSÃO
113
A tendência é o crescimento dos gastos indiretos de fabricação
nos custos dos produtos. Para a alocação dos mesmos é fundamental
que os profissionais da área de produção participem, ativamente, do
processo de identificação das bases de rateio (MARTINS, 2003).
6.2.4 Gastos com as análises realizadas pelo Laboratório de Controle de Qualidade
Os custos com as análises realizadas pelo Laboratório de Controle
de Qualidade nos produtos fabricados, foram alocados diretamente aos
produtos por possibilitarem uma identificação clara e objetiva do custo
com o produto.
Os custos de maior impacto para a realização das análises foram
relacionados à linha de produtos estéreis de pequeno e grande volume
(Tabela 17), que juntas corresponderam a 62% (R$ 23.004,01) do custo
total das análises realizadas pelo Laboratório de Controle de Qualidade
(R$ 36.945,69). Os produtos estéreis de pequeno volume agregaram
com a realização de análises, 47% para os produtos gel de contato
estéril 3 g bisnaga e ácido clorídrico 18,6% 5 mL ampola e 42% para o
colírio de rosa bengala 1% 10 mL (Tabela 21).
6.3 Aspectos sociais
A responsabilidade social envolve a consideração de exigências
tais como, a produção de qualidade levando à satisfação dos usuários, a
contribuição para o desenvolvimento da comunidade, os investimentos
em pesquisa tecnológica, o respeito aos direitos dos cidadãos, a não
discriminação de qualquer natureza, entre outros (SROUR, 1998).
6. DISCUSSÃO
114
Os pacientes buscam nos hospitais a preservação e o
restabelecimento de sua saúde. A pesquisa nos hospitais de ensino é
mais que uma necessidade tecnológica é um compromisso social com o
progresso do país e com a coletividade que servem. Na área hospitalar
são desenvolvidas pesquisas de cunho científico com pacientes
internados e ambulatoriais (CAMPINAS, 2002).
O hospital é procurado por indivíduos que apresentam patologias
de várias etiologias e características pessoais bastantes diferentes,
como faixa etária, sexo, debilidade e incapacidade física. Estes
pacientes necessitam, em muitos casos, de medicamentos não
disponíveis no mercado ou que requerem adaptação da forma
farmacêutica ou da dosagem, os quais são manipulados em doses
personalizadas pela farmacotécnica hospitalar. Desta forma, o
farmacêutico hospitalar realiza a atenção farmacêutica, e oferece ao
paciente conhecimento e comprometimento com a melhora da sua
qualidade de vida (COWEN e HELFAND, 1990; GOMES e REIS, 2003;
HEPLER e STRAND, 1990).
A farmácia hospitalar do HC-FMUSP com estrutura para produção de
medicamentos, ao contrário da indústria farmacêutica, pode preparar
utilizando diferentes linhas de produção, medicamentos personalizados aos
pacientes que não se encaixam nos perfis teóricos de dosagem e formas
farmacêuticas, ou com patologias de várias etiologias, proporcionando
assim uma melhor abordagem terapêutica (SUNDBERG, 2000).
A pesquisa e o desenvolvimento de produtos atendem as
necessidades de um grupo especial de pacientes, de um único paciente
ou da instituição, pois a farmácia hospitalar de produção com toda a sua
infra- estrutura, funciona como uma indústria piloto e ao mesmo tempo,
como centro de informação farmacológica e terapêutica, para o corpo
clínico do hospital (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).
6. DISCUSSÃO
115
Entretanto, tudo pode ser inútil se os medicamentos produzidos
pela Farmácia Hospitalar não forem de qualidade e compatíveis com os
elevados padrões de assistência médica, os quais são mais difíceis de
medir, porque não são traduzidos em termos financeiros e seu impacto
só se torna visível a longo tempo (EPSTEIN, 1990; KOZMA, 1993).
Outro aspecto importante da farmácia de produção intra-hospitalar
é poder garantir o abastecimento de determinados produtos, que por
qualquer motivo tenham suas produções descontinuadas, garantindo
assim ao paciente a continuidade de seu tratamento. O país enfrenta
grandes problemas com alguns medicamentos que são necessários aos
hospitais públicos e universitários, e não disponíveis no mercado,
competindo à farmácia hospitalar, com estrutura para produzir
medicamentos, atender a esta demanda (GOMES e REIS, 2003).
Os medicamentos podem mostrar vários efeitos, não apenas
clínicos, mas também sociais. No que tange à saúde os benefícios são
em geral entendidos como melhoria das condições físicas e psíquicas do
paciente ou da qualidade de vida. Os medicamentos promovem o resgate
da saúde e o alívio do sofrimento, como também reduzem a morbidade e
mortalidade (FOLLADOR, 2001). O acesso ao medicamento é o direito à
cidadania.
Conforme o Guia Farmacoterapêutico 2001 – 2002 do Hospital das
Clínicas:
“...desde 1984 a Organização Mundial da Saúde, tem
empregado esforços para melhorar a qualidade, segurança e
eficácia de produtos farmacêuticos, executando sua função
normativa e apoiando os países na regulamentação da seleção
de fármacos e a garantia de sua qualidade. Mais tarde,
respondendo aos problemas principais de disponibilidade,
acessibilidade e uso de medicamentos que se destacam em
países em desenvolvimento, foi introduzindo o conceito de
Medicamentos Essenciais. A ferramenta principal neste caminho
novo era, e ainda é, o desenvolvimento e implementação de políticas
6. DISCUSSÃO
116
de medicamentos nacionais. Quatro são as premissas principais
para que essa proposta tenha êxito: política, acesso,
segurança e uso racional de medicamentos. Esses aspectos
visam assegurar:
compromisso dos governos com políticas nacionais de
medicamentos, com implementação coordenada de todo o
custeio e monitoramento dos impactos;
disponibilidade eqüitativa e acessibilidade de medicamentos
essenciais, com foco em problemas prioritários de saúde,
sobretudo das populações mais pobres e vulneráveis;
segurança e eficácia de todos os produtos de uso medicinal,
estabelecendo padrões reguladores e garantia da qualidade, e
utilização de avaliação da resposta terapêutica dos
medicamentos e do custo-efetividade pelos profissionais
de saúde e consumidores “.
6.4 Aspectos econômicos
As questões econômicas são o coração de todas as instituições de
saúde. Os cuidados com o paciente sempre são primeira prioridade, que
depende de um orçamento para ser cumprido.
Os estudos de economia em saúde não são decorrentes de razões
acadêmicas ou políticas, mas do crescente aumento dos custos com a
assistência à saúde (FOLLAND et al., 1997).
A associação entre saúde e economia parece gerar profundas
incompatibilidades, em particular entre os defensores de modelos ideais
de assistência médica. O termo economia relaciona-se com a idéia de
escassez e corte de despesas, enquanto que o conceito, saúde não tem
preço, implica em não poupar recursos terapêuticos (LANGLEY, 1997).
Os medicamentos tendem a possuir maior valor na medida em que
são eficazes no tratamento de doenças ainda não tratáveis, e ainda mais
se estas doenças apresentam-se como letais ou debilitantes
(WERMELING et al., 1997).
6. DISCUSSÃO
117
Para um hospital público do porte do Hospital das Clínicas, possuir
uma farmácia hospitalar com estrutura para fabricar medicamentos em
sete linhas diferentes de produção, propicia independência para
realização de pesquisas, desenvolvimento de novas terapêuticas,
elaboração de formulações próprias e especiais para ensaios e
pesquisas clínicas.
A farmacotécnica hospitalar possibilita reduzir gastos com
medicamentos, pois os mesmos são preparados em doses
personalizadas, evitando desperdícios decorrentes da adequação de
doses ou erros de preparo (GOMES e REIS, 2003).
A farmácia de produção de medicamentos deve buscar a modernização
de seu parque industrial e de seus sistemas de produção para alcançar
níveis de eficiência e competitividade, no que se refere aos preços dos
medicamentos (GOMES e REIS, 2003; MARIN, M.L.M. et al., 2001b). Para
sobreviver neste mercado cada vez mais competitivo é preciso perseguir
e alcançar altos níveis de qualidade, eficiência e produtividade,
eliminando desperdícios e reduzindo custos. Desta forma, é preciso que
os gestores recebam informações precisas e atualizadas para um apoio
eficaz ao processo decisório (MARTINS, 2003).
A decisão de comprar ou produzir medicamentos não depende
somente dos custos, sendo necessário levar em consideração outros
parâmetros, tais como; assegurar independência econômica, o abastecimento e
qualidade. Os dados de custo, se bem elaborados e analisados, são de vital
importância para o processo decisório, não totalmente suficientes, mas
absolutamente necessários (MARTINS, 2003).
7. CONCLUSÕES
118
7. CONCLUSÕES
Foi demonstrado no presente estudo, que a modelagem e o sistema
de informações propostos, permitiram estimar os custos de produção dos
produtos fabricados pela farmácia hospitalar do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Possibilitaram a visão dos gastos com a produção de medicamentos, nas
diferentes linhas de produção por produto e atividade e foram
instrumentos valiosos para a análise dos resultados, proporcionando
subsídios de grande utilidade para a tomada de decisão, quanto aos
produtos que deveriam ser mantidos ou descontinuados.
Ficou evidenciado que é viável o processo decisório sobre
fabricação de medicamentos na farmácia hospitalar do HC-FMUSP, a
partir das informações de custos, mesmo considerando as limitações da
pesquisa.
A análise dos 100 produtos fabricados pela farmácia hospitalar do
HC-FMUSP, no período de 01 a 31 de julho de 2003, permitiu concluir que:
com a fabricação dos 35 produtos HC com similares no mercado,
incluindo os produtos da linha de sólidos, em dose unitária, a
instituição, deixou de gastar no mês do estudo R$ 751.034,00.
Destes, 28 itens apresentaram custo de produção inferior ao
preço do fabricante no mercado, justificando a produção
interna. Os 7 itens restantes, apresentaram custo de produção
superior ao do mercado, evidenciando que seria viável descontinuar
a produção interna dos mesmos, pois a entidade teria uma economia
mensal de R$ 11.538,14 se os mesmos fossem adquiridos no
comércio;
7. CONCLUSÕES
119
com a produção interna dos produtos HC exclusivos, nutrições
parenterais, a instituição deixou de gastar no mês R$ 249.681,16,
ao invés de adquiri-los no mercado, por encomenda;
os 3 produtos fabricados para ensaios clínicos, demonstraram
impacto na pesquisa, ensino e desenvolvimento farmacotécnico
de novos produtos;
o HC deixou de gastar no mês R$ 42.046,71, fabricando
produtos sólidos com similares no mercado, embalados em
dose unitária, ao invés de adquiri-los no mercado nas
embalagens convencionais;
na composição do custo total de produção, o custo com
insumos mostrou-se de maior valor que os custos com mão-de-
obra direta, gastos indiretos de fabricação e controle de
qualidade, correspondendo a 69% do custo total;
as atividades de preparação e envase apresentaram,
respectivamente, os maiores valores para o custeio total da
mão-de-obra direta e dos gastos indiretos de fabricação.
Em relação à farmácia de produção de medicamentos do HC-
FMUSP podemos concluir que é viável pois:
1) atende à coletividade pesquisando sob o ponto de vista social
e econômico;
2) desenvolve e produz medicamentos para ensaios e pesquisas
clínicas, não encontrados no mercado e exclusivamente
desenvolvidos para atender o HC-FMUSP;
7. CONCLUSÕES
120
3) proporciona redução de gastos à entidade, em relação a
diversos medicamentos produzidos com similares no mercado,
com custos de produção inferiores aos preços oferecidos pelo
mercado e, também, produtos exclusivos, como as nutrições
parenterais com custos de produção inferior ao preço do
produto manipulado no mercado;
4) produz medicamentos em embalagens em dose unitária, com
valores menores que a embalagem convencional do mercado;
5) permite ao HC dispor do poder de negociação com os
fornecedores que deixaria de existir se a farmácia não
estivesse operando, o que consiste em importante recurso para
a área pública reduzir seus gastos e desenvolver seus
programas no longo prazo.
Com o presente estudo ficou evidenciado que a área de
farmacotécnica hospitalar apresenta flexibilidade, pois por meio das
informações de custos, aproveita do mercado o que tem de mais barato e
produz o que é vantajoso, sem ter que terceirizar. Tem importância
social, econômica e possibilita o ensino e a pesquisa, atendendo não só
ao complexo hospitalar do HC-FMUSP, mas também a outros hospitais
públicos e privados, fornecendo serviços e produtos.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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9. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
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10. APÊNDICE
132
10. APÊNDICES
APÊNDICE A - Fluxograma de fabricação da linha de produtos estéreis
de pequeno volume........................................................ 137
APÊNDICE B - Fluxograma de fabricação da linha de produtos estéreis
de grande volume............................................................ 138
APÊNDICE C - Fluxograma de fabricação da linha de produtos líquidos
orais e soluções para hemodiálise.................................. 139
APÊNDICE D - Fluxograma de fabricação da linha de produtos líquidos
não-orais........................................................................ 140
APÊNDICE E - Fluxograma de fabricação da linha de produtos sólidos. 141
APÊNDICE F - Fluxograma de fabricação da linha de produtos semi-
sólidos............................................................................ 142
APÊNDICE G - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra
direta por atividade na área de preparo de materiais...... 143
APÊNDICE H - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra
direta por atividade na linha de produção de produtos
estéreis de pequeno e grande volume............................ 144
APÊNDICE I- Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra
direta por atividade na linha de produção de líquidos
orais e soluções para hemodiálise.................................. 147
APÊNDICE J- Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra
direta por atividade na linha de produção de líquidos
não-orais........................................................................ 148
APÊNDICE K - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra
direta por atividade na linha de produção de produtos
sólidos............................................................................. 149
APÊNDICE L - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra
direta por atividade na linha de produção de semi-
sólidos............................................................................. 153
APÊNDICE M - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra
direta por atividade na área de acabamento.................. 154
133
APÊNDICE N - Salários com encargos e benefícios da mão-de-obra
direta por atividade – Julho 2003.................................... 156
APÊNDICE O - Carga horária diária, horas produtivas e trabalhadas
da mão-de-obra direta por atividade e percentagem das
horas produtivas/horas trabalhadas – Julho 2003.......... 157
APÊNDICE P - Horas produtivas por centro de atividade, gastos e
gastos/hora com a mão-de-obra direta e com os gastos
indiretos de fabricação por atividade – Julho
2003................................................................................. 158
APÊNDICE Q- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos
processos de fabricação da linha de produtos estéreis
de pequeno volume – Julho 2003................................... 159
APÊNDICE R- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos
processos de fabricação da linha de produtos estéreis
de grande volume – Julho 2003...................................... 161
APÊNDICE S- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos
processos de fabricação da linha de produtos líquidos
orais e soluções para hemodiálise – Julho 2003............ 164
APÊNDICE T- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos
processos de fabricação da linha de produtos líquidos
não-orais– Julho 2003................................................... 165
APÊNDICE U- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos
processos de fabricação da linha de produtos sólidos –
Julho 2003...................................................................... 166
APÊNDICE V- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos
processos de fabricação da linha de produtos semi-
sólidos – Julho 2003........................................................ 168
APÊNDICE W- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha
de produtos estéreis de pequeno volume – Julho 2003.. 170
APÊNDICE X- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha
de produtos estéreis de grande volume – Julho 2003.... 172
APÊNDICE Y- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha
de produtos líquidos orais e soluções para
hemodiálise– Julho 2003................................................. 175
134
APÊNDICE Z- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha
de produtos líquidos não-orais - Julho 2003.................. 176
APÊNDICE AA- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha
de produtos sólidos - Julho 2003.................................... 178
APÊNDICE BB- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha
de produtos semi-sólidos - Julho 2003........................... 180
APÊNDICE CC- Salários com encargos e benefícios da mão-de-obra
indireta por área – Julho 2003........................................ 182
APÊNDICE DD - Gastos com materiais diversos consumidos na
administração da produção – Julho 2003...................... 183
APÊNDICE EE - Gastos com materiais diversos consumidos na área de
logística –Julho 2003....................................................... 183
APÊNDICE FF - Gastos com materiais diversos consumidos na área de
produtos estéreis – Julho 2003....................................... 184
APÊNDICE GG - Gastos com materiais diversos consumidos na área de
produtos não estéreis – Julho 2003................................ 184
APÊNDICE HH- Gastos com materiais diversos consumidos na área de
preparo de materiais – Julho 2003.................................. 184
APÊNDICE II - Gastos com materiais diversos consumidos na área de
acabamento – Julho 2003............................................... 185
APÊNDICE JJ- Rateio dos gastos do departamento de logística por
distribuição do número de requisições atendidas–
Julho 2003................................................................. 185
APÊNDICE KK - Distribuição dos gastos indiretos de fabricação por
critério e atividades–Julho 2003..................................... 186
APÊNDICE LL - Distribuição percentual dos gastos indiretos de
fabricação por atividades– Julho 2003............................ 187
APÊNDICE MM- Depreciação dos equipamentos por atividade -
Julho 2003..................................................... 188
APÊNDICE NN - Consumo de energia elétrica dos equipamentos por
atividade– julho 2003...................................................... 189
135
APÊNDICE OO - Distribuição dos gastos com pessoas e gastos indiretos
de fabricação na produção de medicamentos–
Julho 2003..................................... ................ 190
APÊNDICE PP- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por
atividade da linha de produtos estéreis de pequeno
volume – Julho 2003....................................................... 191
APÊNDICE QQ- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por
atividade da linha de produtos estéreis de grande
volume – Julho 2003....................................................... 194
APÊNDICE RR- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por
atividade da linha de produtos líquidos orais e soluções
para hemodiálise – Julho 2003....................................... 197
APÊNDICE SS- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por
atividade da linha de produtos líquidos não-orais –
Julho 2003....................................................................... 198
APÊNDICE TT- Custeio dos gastos indiretos de fabricação
(GIF) por atividade da l inha de produtos
sól idos – Julho 2003....................................... 199
APÊNDICE UU- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por
atividade da l inha de produtos semi -sól idos –
Julho 2003..................................................... 200
APÊNDICE VV- Distribuição dos gastos com insumos para produção –
Julho 2003....................................................................... 202
APÊNDICE WW - Custos das análises físicas, químicas e microbiológicas
realizadas pelo Laboratório de Controle de Qualidade
nos produtos estéreis de pequeno volume - Julho 2003. 206
APÊNDICE XX- Custos das análises físicas, químicas e microbiológicas
realizadas pelo Laboratório de Controle de Qualidade
nos produtos estéreis de grande volume - Julho 2003.... 208
APÊNDICE YY - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo
Laboratório de Controle de Qualidade nos
produtos líquidos orais e soluções para hemodiálise-
Julho 2003............................................................................. 210
APÊNDICE ZZ - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo
Laboratório de Controle de Qualidade nos produtos
líquidos não-orais - Julho 2003....................................... 211
136
APÊNDICE AAA- Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo
Laboratório de Controle de Qualidade para os produtos
sólidos - Julho 2003 ....................................................... 212
APÊNDICE BBB - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo
Laboratório de Controle de Qualidade para os produtos
semi-sólidos- Julho 2003................................................. 213
APÊNDICE CCC - Quadro funcional do Serviço de Produção Industrial,
segundo grau de escolaridade........................................ 214
137
APÊNDICE A - Fluxograma de fabricação da linha de produtos estéreis de pequeno volume
sim
não
nãosim
Recebimento do
pedido do produto
Ficha de
produção
Recebimento de
materiais
Matéria-prima
Pesagem
Preparo
Produto
termolábil ?Filtração Envase
Esterilização
Análise do
produto
(Controle da
Qualidade)
Produto
aprovado ?
Reprovado
Descarte
Filtraçãoesterilizante(membrana
0,22µm)
Envase asséptico
Material de
acondicionamento
Polietileno
Esterilização
(calor úmido)
Vidro
Lavagem
Secagem e
despirogenização
RevisãoRotulagemEmbalagem
Expedição
Armazenamento
do produto
(Central de
Abastecimento da
Farmácia)
A
B
A
A
B
Legenda: Conector
138
APÊNDICE B - Fluxograma de fabricação da linha de produtos estéreis de grande volume
sim não
não
sim
Recebimento do
pedido do produto
Ficha de
produção
Recebimento de
materiais
Matéria-prima
Pesagem
Preparo
Produto
termolábil ?
Análise do
produto
(Controle da
Qualidade)
Produto
aprovado ?
Filtraçãoesterilizante(membrana
0,22µm)
Envase asséptico
Material de
acondicionamento
PlásticoVidro
Lavagem
Secagem e
despirogenização
Armazenamento
do produto
(Central de
Abastecimento da
Farmácia)
A
Etinil Vinil Acetato
(EVA)
Cloreto de
Polivinila (PVC)
B C
Filtração
Envase
Esterilização
Reprovado
Descarte
RevisãoRotulagemEmbalagem
Expedição
B
A
A
C
Legenda: Conector
139
APÊNDICE C - Fluxograma de fabricação da linha de produtos líquidos orais e soluções
para hemodiálise
sim
não
Recebimento do
pedido do produto
Ficha de
produção
Recebimento dos
materiais
Matérias-primas
Pesagem
Preparação
Filtração
Análise do
produto
(Controle da
Qualidade)
Produto
aprovado ?
EnvaseRevisão
Rotulagem
Embalagem
Expedição
Armazenamento
do produto
(Central de
Abastecimento da
Farmácia)
Material de
acondicionamento
Reprovado
Descarte
Lavagem
140
APÊNDICE D - Fluxograma de fabricação da linha de produtos líquidos não-orais
sim
não
não
sim
Recebimento do
pedido do produto
Ficha de
produção
Recebimento dos
materiais
Matérias-primas
Pesagem
Preparação
Filtração
Material de
acondicionamento
Lavagem
Secagem
Análise do
produto
(Controle da
Qualidade)
Produto
aprovado ?
Reprovado
Descarte
EnvaseRotulagem
Embalagem
Expedição
Armazenamento
do produto
(Central de
Abastecimento da
Farmácia)
Requer
secagem ?
141
APÊNDICE E - Fluxograma de fabricação da linha de produtos sólidos
Via úmida
sim
não
não
sim
sim
não
comprimidos
Pós
Recebimento dos
materiais
Recebimento do
pedido do produto
Material de
acondicionamentoMatérias-primas
BlisterFita de alumínio ou
papel Envelope plástico Pesagem
Envase
Rotulagem
Embalagem
Preparação
Tamização dos pós
Mistura dos pós
Umectação
Granulação úmida
Secagem
Calibração da
granulação
Adição de
lubrificante
Tamização dos pós
Mistura dos pós
Análise do
produto
(Controle da
Qualidade)
Produto
aprovado ?Reprovado
DescarteCompressão
Comprimido
revestido ?
Envase
Isolamento com
goma lacaCoberturaAlisamentoPolimento
Análise do
produto
(Controle da
Qualidade)
Produto
aprovado ?Reprovado Descarte
Envase
Rotulagem
Embalagem
Expedição
Armazenamento do
produto (Central de
Abastecimento da
Farmácia)
A B C
C
E F
D
D
A
B
A B
E F
Via seca
G
G
Legenda: Conector
Ficha de
produção
142
APÊNDICE F - Fluxograma de fabricação da linha de produtos semi-sólidos
sim
não
Recebimento do
pedido do produto
Ficha de
produção
Recebimento dos
materiais
Material de
acondicionamentoMatérias-primas
Lavagem
Secagem
Pesagem
Incorporação das
fases
Homogenização
Fusão
Análise do
produto
(Controle da
Qualidade)
Produto
Aprovado?Reprovado
Armazenamento
do produto
(Central de
Abastecimento da
Farmácia)
EnvaseRotulagem
Embalagem
Expedição
Descarte
Pre
pa
ro
sim
Requer
secagem ?
não
143
APÊNDICE G - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na da área de preparo de materiais
Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade_________
Linha de Produção_________________________________
Material a ser preparado:____________________________________________Quantidade_______________Unidade______Fabricante________________Lote Fabricante________
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Lavagem manual
Lavagem de ampolas em
máquina semi-automática
(Lawes)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Lavagem de ampolas em
máquina semi-automática
(Imarvil)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Lavagem de frascos em
máquina semi-automática
(Luferco)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Secagem e esterilização em
estufa (Luferco)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Secagem e despirogenização
em estufa (Sercon)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
144
APÊNDICE H - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na linha de produção de produtos estéreis de
pequeno e grande volume
Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade___________
Linha de Produção_________________________________
ATIVIDADES
ATIVIDADES
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Lavagem dos latões e vidrarias
Desinfecção dos balcões e
fluxos laminares
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Pesagem das matérias-primas
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Descarregamento de ampolas
da estufa
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Descarregamento de frascos
da estufa
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
continuação
145
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Enxague semi-automático de
frascos
Preparo das soluções
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Montagem do suporte de
filtração
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Filtração da solução
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Envase semi-automático em
maquina de encher e fechar
ampolas (Martinez Taboada)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
continuação
146
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Envase manual com bomba
Fechamento de frascos e
selamento de bolsas
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Carregamento e
descarregamento das
autoclaves (C)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Carregamento e
descarregamento das
autoclaves (D)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Limpeza dos equipamentos e
materiais
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVE TOTAL (H).
concluído
147
APÊNDICE I - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na da linha de produção de líquidos orais
e soluções para hemodiálise
Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade_________
Linha de Produção_________________________________
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Pesagem e conferência das
matérias-primas
Dissolução
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Filtração
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Envase semi-automático em
máquina de encher e fechar
frascos
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Limpeza dos equipamentos e
materiais
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
148
APÊNDICE J -- Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na linha de produção de líquidos não-orais
Produto_____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade___________
Linha de Produção_________________________________
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Pesagem e conferência das
matérias-primas
Dissolução
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Filtração
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Envase semi-automático em
máquina de encher e fechar
frascos
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Limpeza dos equipamentos e
materiais
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
149
APÊNDICE K - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na linha de produção de produtos sólidos
Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade___________
Linha de Produção_________________________________
PREPARO
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Pesagem e conferência das
matérias-primas
Tamização dos pós
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Mistura dos pós em misturador
em V
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Umectação em amassadeira
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Granulação úmida em
granulador oscilante
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Secagem em estufa
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
continuação
150
PREPARO
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Calibração do granulado em
granulador oscilante
Adição de lubrificante
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Compressão em máquina
rotativa (Lawes)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Compressão em máquina
rotativa (Usiram)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Compressão em máquina
Excêntrica
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Encapsuladora (Erli)
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Limpeza dos equipamentos e
materiais
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
continuação
151
REVESTIMENTO
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Isolamento dos comprimidos
com goma laca em drageadeira
Cobertura em drageadeira
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Alisamento em drageadeira
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Banho final de coloração em
drageadeira
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Polimento das drágeas em
politriz
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Limpeza de equipamentos e
materiais
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
continuação
152
ENVASE
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Acondicionamento de
comprimidos em invólucro de
papel monolúcido ou alumínio
em máquina de envelopar
Acondicionamento em blister em
máquina de termo-formagem
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Limpeza dos equipamentos e
materiais
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
concluído
153
APÊNDICE L - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na linha de produção de produtos semi-sólidos
Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade___________
Linha de Produção_________________________________
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Pesagem e conferência das
matérias-primas
Fusão
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Homogeneização em batedeira
planetária
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Homogeneização em moinho
coloidal
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Envase semi-automático em
máquina de encher e fechar
bisnagas
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Envase manual em potes
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Limpeza dos equipamentos e
materiais
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
154
APÊNDICE M - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na área de acabamento
Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade____________
Linha de Produção_________________________________
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Revisão manual de fitas e blister
de comprimidos, drágeas e
cápsulas
Revisão semi-automática para
ampolas e frascos
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Emissão de etiquetas e
invólucros em impressoras de
termo- transferência
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Rotulagem de frascos, ampolas,
bolsas e bisnagas
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Gravação de lote e validade em
impressora Ink Jet
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
continuação
155
ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Embalagem de medicamentos
Rotulagem das embalagens
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
Selagem das embalagens em
seladoras e túnel de
encolhimento
DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)
concluído
156
APÊNDICE N - Salários com encargos e benefícios da mão-de-obra direta por atividade
- Julho 2003
Atividades
Mão-de-Obra Direta (R$)
Salário Base HC/FFM e
Insalubridade
Benefício Social
HC/FFM
Encargos HC/FFM
Proventos HC/FFM
Valor Total HC/FFM
Lavagem 1.564,04 864,92 419,13 219,73 3.067,82
Secagem 1.417,60 803,72 420,14 182,50 2.823,96
Preparação de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
1.149,75 432,46 296,81 237,44 2.116,46
Preparação de Produtos Estéreis de Grande Volume
1.207,10 432,46 313,35 173,80 2.126,71
Preparação de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise
410,05 149,54 100,80 76,22 736,61
Preparação de Líquidos Não-Orais 432,12 160,00 100,17 67,19 759,48
Preparação de Produtos Sólidos 3.156,97 1.143,32 634,00 531,45 5.465,74
Preparação de Produtos Semi-Sólidos 1.989,35 859,72 519,36 351,89 3.720,32
Envase de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
1.780,26 739,66 329,82 311,16 3.160,90
Envase de Produtos Estéreis de Grande Volume
1.190,07 432,46 278,26 184,07 2.084,86
Envase de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise
761,52 277,72 187,02 141,54 1.367,80
Envase de líquidos Não-Orais 735,77 272,45 170,57 114,41 1.293,20
Envase de Produtos Sólidos 1.765,98 864,92 437,48 262,94 3.331,32
Envase de Produtos Semi-Sólidos 762,64 432,46 221,30 161,34 1.577,74
Compressão de Produtos Sólidos 716,55 432,46 198,91 115,58 1.463,50
Esterilização de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
304,34 149,40 33,11 73,96 560,82
Esterilização de Produtos Estéreis de Grande Volume
304,34 149,40 33,11 73,96 560,81
Revisão 2.162,37 1.143,32 506,09 366,92 4.178,70
Rotulagem 4.401,07 2.095,90 1.166,28 654,18 8.317,43
Embalagem 3.668,23 1.534,98 872,22 561,31 6.636,74
Total 29.880,12 13.371,27 7.237,93 4.861,59 55.350,91
Legenda:HC - Hospital das Clínicas. FFM – Fundação Faculdade de Medicina
157
APÊNDICE O – Carga horária diária, horas produtivas e trabalhadas da mão-de-obra
direta por atividade e percentagem das horas produtiva/horas
trabalhadas– Julho 2003
Atividades Carga Horária
Diária
Horas Produtivas
(HP)
Horas Trabalhadas
(HT) % HP/HT
Lavagem 16 259,43 352 74
Secagem 16 193,97 352 55
Preparação de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
8 104,09 176 59
Preparação de Produtos Estéreis de Grande volume
8 98,09 176 56
Preparação de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise
3 39,40 66 60
Preparação de Líquidos Não-Orais 3 47,85 66 72
Preparação de Produtos Sólidos 22 335,54 484 69
Preparação de Produtos Semi-Sólidos 16 281,40 352 80
Envase de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
16 160,21 352 46
Envase de Produtos Estéreis de Grande Volume
8 92,18 176 52
Envase de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise
5 72,50 110 66
Envase de Líquidos Não-Orais 5 80,40 110 73
Envase de Produtos Sólidos 16 230,54 352 65
Envase de Produtos Semi-Sólidos 8 127,74 176 73
Compressão de Produtos Sólidos 8 146,3 176 83
Esterilização de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
4 59,63 88 68
Esterilização de Produtos Estéreis de Grande Volume
4 64,15 88 73
Revisão 20 312,16 440 71
Rotulagem 38 535,24 836 64
Embalagem 32 670,97 704 95
Total 256 3911,79 5632 69%
158
APÊNDICE P - Horas produtivas por centro de atividade, gastos e gastos/hora com a mão-de-
obra direta e com os gastos indiretos de fabricação por atividade – Julho 2003
Atividades
Mão-de-Obra Direta Gastos Indiretos de
Fabricação
Horas Produtivas
Gastos (R$)
G/Hora (R$)
Gastos (R$)
G/Hora (R$)
Lavagem 259,43 3.067,82 11,83 5.236,90 20,19
Secagem 193,97 2.823,96 14,56 3.989,91 20,57
Preparação de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
104,09 2.116,46 20,33 4.251,88 40,85
Preparação de Produtos Estéreis de Grande Volume
98,09 2.126,71 21,68 4.333,27 44,18
Preparação de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise
39,40 736,61 18,70 3.245,42 82,37
Preparação de Líquidos Não-Orais 47,85 759,48 15,87 4.040,62 84,45
Preparação de Produtos Sólidos 335,54 5.465,74 16,29 7.694,43 22,93
Preparação de Produtos Semi-Sólidos 281,4 3.720,32 13,22 4.827,38 17,15
Envase de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
160,21 3.160,90 19,73 8.450,04 52,74
Envase de Produtos Estéreis de Grande Volume
92,18 2.084,86 22,62 7.018,60 76,14
Envase de Líquidos Orais e Soluções de hemodiálise
72,50 1.367,80 18,87 3.994,65 55,10
Preparação de Líquidos Não-Orais 80,39 1.293,20 16,09 4.203,84 52,29
Envase de Produtos Sólidos 230,54 3.331,32 14,45 3.511,45 15,23
Envase de Produtos Semi-Sólidos 127,74 1.577,74 12,35 3.872,12 30,31
Esterilização de Produtos Estéreis de Pequeno Volume
59,63 560,81 9,40 3.140,25 52,66
Esterilização de Produtos Estéreis de Grande Volume
64,15 560,81 8,74 3.222,41 50,23
Compressão de Produtos Sólidos 146,30 1.463,50 10,00 3.396,75 23,22
Revisão 312,16 4.178,70 13,39 5.146,00 16,49
Rotulagem 535,24 8.317,43 15,54 5.413,69 10,11
Embalagem 670,97 6.636,74 9,89 4.301,20 6,41
Total 3.911,78 55.350,91 93.290,83
159
APÊNDICE Q - Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos estéreis
de pequeno volume - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades
Nº Lote
Tempo da Atividade (h) Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem
Acetato de Sódio 100 mg/mL ampola 20 mL 3.000 2.572 108703 2,40 5,00 2,28 3,83 1,17 4,20 3,67 1,36 23,91
Acetilcolina frasco ampola
30 mg 50 36 119503 0,83 2,00 0,50 1,00 1,17 0,17 0,50 0,07 6,24
Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 0,40 1,50 1,08 0,33 1,17 0,25 0,25 0,45 5,43
Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 7,00 5,00 2,92 6,92 2,17 6,50 12,25 4,50 47,26
Cloreto de Cálcio 10 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 7,00 5,00 2,92 6,17 2,17 10,33 12,26 4,42 50,27
Cloridrato de Morfina 10 mg/mL ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 6,00 5,00 1,33 5,08 2,17 12,16 13,00 4,69 49,43
Colírio de Cloranfenicol 1% frasco conta
gotas 10 mL 1.000 900 090203 1,30 1,33 2,99 5,00 1,17 0,17 2,20 1,45 15,61
Colírio de Cloreto Sódio 5% frasco conta
gotas 10 mL 300 270 1168703 0,25 1,33 1,18 1,50 1,17 0,17 0,66 0,42 6,68
Colírio de Cortisona 0,5% e
Cloranfenicol 1%
frasco conta
gotas 10 mL 1.000 955 112503 1,30 1,33 3,84 5,25 1,17 0,17 2,17 1,36 16,59
Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta
gotas 10 mL 1.000 815 112403 1,30 1,33 2,75 5,00 1,17 0,17 2,58 1,50 15,80
Colírio de Pilocarpina 2% frasco conta
gotas 10 mL 500 443 117003 0,80 1,33 2,25 3,67 1,17 0,17 1,91 1,25 12,55
Colírio de Tetracaína 0,5% frasco conta
gotas 10 mL 1.000 852 090503 1,30 1,33 2,50 5,00 1,17 0,17 2,67 2,21 16,35
Colírio Metilcelulose 5% frasco conta
gotas 10 mL 200 168 105203 0,26 1,33 0,85 1,50 1,17 0,17 0,58 0,25 6,11
Colírio Rosa Bengala 1% frasco conta
gotas 10 mL 50 29 123603 0,32 1,33 0,65 0,75 1,17 0,17 0,11 0,13 4,63
Colírio de Fenilefrina 10% e
Homatropina 2%
frasco conta
gotas 10 mL 500 444 112303 0,80 1,33 3,09 2,50 1,17 0,17 1,10 0,90 11,06
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 2,00 5,00 1,70 2,33 1,17 2,80 2,12 1,00 18,12
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 2,00 5,00 1,70 2,33 1,17 3,92 1,08 1,20 18,40
Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 0,85 1,50 1,42 0,94 1,17 1,05 1,20 0,45 8,58
Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 0,43 1,50 1,08 0,60 1,17 0,90 1,17 0,34 7,19
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.829 094803 7,00 5,00 2,92 6,10 2,17 10,42 12,09 6,16 51,86
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.323 094903 7,00 5,00 3,26 4,50 2,17 10,00 12,09 5,50 49,52
Fenobarbital Sódico 10 mg/mL IV ampola 5 mL 1.000 820 108503 0,95 5,00 3,09 1,00 1,17 2,00 1,08 0,50 14,79
continuação
160
Produtos Unidade Lote Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote
Tempo da Atividade (h) Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem
Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 18541 089203 13,00 5,00 2,79 10,00 2,17 21,00 5,80 12.08 71,84
Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 17.625 089303 13,00 5,00 2,79 10,00 2,17 21,00 5,80 11,58 71,34
Gel de Contacto Estéril bisnaga 3 g 55 41 108903 0,50 1,00 0,50 1,00 1,17 0,17 0,18 0,33 4,85
Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 4.841 112203 4,80 5,00 4,34 5,92 2,17 10,34 2,00 5,00 39,57
Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 5.033 089403 4,80 5,00 4,42 3,50 2,17 10,87 2,50 5,48 38,74
Gluconato de Cálcio 10% ampola 10 mL 10.000 7.575 119403 8,00 5,00 7,49 5,84 2,17 14,54 2,80 6,41 52,25
Hidroxietilamida 60 mg/mL ampola 10 mL 200 128 123703 0,41 1,50 1,83 3,22 1,17 0,15 0,67 0,12 9,07
Indometacina 25 mg frasco ampola 40 30 110703 0,40 2,00 0,83 1,00 1,17 0,17 0,50 0,07 6,14
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 10.000 9.160 090303 7,00 5,00 5,18 6,14 2,17 2,92 3,33 6,83 38,57
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.119 119203 14,00 5,00 6,68 10,31 2,17 21,08 7,59 13,69 80,52
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.108 124003 14,00 5,00 6,77 14,25 2,17 22,00 6,50 13,00 83,69
Sedativo ampola 2 mL 4.000 3.110 118903 2,60 5,00 1,84 2,00 1,17 6,41 2,50 2,74 24,26
Solução Cardioplégica ampola 10mL 6.000 4.750 109003 5,00 5,00 2,76 3,59 1,17 6,00 9,62 4,00 37,14
Solução de Fenol 2,5% ampola 5 mL 600 456 077603 0,67 1,50 1,08 0,40 1,17 0,63 0,72 0,27 6,44
Verde brilhante 100 mg/mL ampola 1 mL 4.000 3.359 108603 2,40 5,00 4,42 1,99 1,17 0,00 6,09 4,04 25,11
Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1 mL 3.000 2.578 123803 2,00 5,00 1,16 4,50 1,17 3,00 6,04 2,88 25,75
Vitamina K3 5 mg/mL ampola 1 mL 10.000 8.721 127403 6,00 5,00 2,91 5,25 2,17 10,50 3,00 6,00 40,83
Total 39 205.195 178.798 150,07 134,47 104,09 160,21 59,63 217,01 152,38 134,63 1.112,49
concluído
161
APÊNDICE R – Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos estéreis de grande
volume - Julho 2003
Produtos Unidade Lote Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote
Tempo da Atividade (h) Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem
Glicerina Esterilizada frasco soro
250 mL 600 599 089803 6,84 5,50 4,17 4,6 2,17 2,16 2,23 0,78 28,45
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 230 114203 - - 2,59 3,6 1,17 1,35 2,9 1,68 13,29
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 218 112003 - - 2,75 2,49 1,17 1,55 2,24 1,08 11,28
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 233 118603 - - 3,48 3,6 1,17 2,33 2,94 1,68 15,20
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 180 171 121203 - - 2,7 2,7 1,17 1,20 2,16 1,26 11,19
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL 80 72 105303 - - 2,16 1,76 1,17 0,80 0,98 0,56 7,43
Nutrição Parenteral com
20 Aminoácidos bolsa 500 mL 100 96 111403 - - 2,16 1,5 1,17 0,55 1,02 0,7 7,10
Nutrição Parenteral com
20 Aminoácidos bolsa 500 mL 120 115 116403 - - 1,86 1,8 1,17 0,70 1,46 0,84 7,83
Nutrição Parenteral com
20 Aminoácidos bolsa 500 mL 80 73 120803 - - 1,23 1,2 1,17 0,84 0,98 0,56 5,98
Nutrição Parenteral com
20% de Glicose bolsa 250 mL 120 116 116603 - - 1,96 1,24 1,17 0,66 1,47 0,84 7,34
Nutrição Parenteral com
20% de Glicose bolsa 250 mL 100 96 111703 - - 2,16 1,03 1,17 0,55 0,83 0,52 6,26
Nutrição Parenteral com
20% de Glicose bolsa 250 mL 80 80 118403 - - 1,2 0,82 1,17 0,8 0,98 0,56 5,53
Nutrição Parenteral com
20% de Glicose bolsa 250 mL 60 56 121003 - - 0,96 0,62 1,17 0,6 0,74 0,42 4,51
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose bolsa 250 mL 120 117 114103 - - 1,68 1,24 1,17 0,66 1,46 0,84 7,05
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose bolsa 250 mL 60 57 111603 - - 1,06 0,62 1,17 0,25 0,64 0,42 4,16
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose bolsa 250 mL 120 117 118303 - - 1,68 1,24 1,17 1,2 1,48 0,84 7,61
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose bolsa 250 mL 160 157 120903 - - 2,25 1,66 1,17 1,6 1,97 1,12 9,77
Nutrição Parenteral com
Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 120 111 111303 - - 1,99 1,8 1,17 0,66 1,24 0,84 7,70
continuação
Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo
162
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote
Tempo da Atividade (h) Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem
Nutrição Parenteral com Aminoácidos
Essenciais bolsa 500 mL 60 53 120703 - - 1,02 0,9 1,17 0,60 0,74 0,42 4,85
Nutrição Parenteral com Aminoácidos
Essenciais bolsa 500 mL 120 115 116303 - - 1,86 1,8 1,17 0,70 1,46 0,84 7,83
Nutrição Parenteral para Insuficiência
Hepática bolsa 500 mL 30 27 113403 - - 1,3 0,52 1,17 0,3 0,37 0,21 3,87
Nutrição Parenteral para Insuficiência
Hepática bolsa 500 mL 20 17 119803 - - 1,1 0,34 1,17 0,2 0,24 0,14 3,19
Nutrição Parenteral para Insuficiência
Renal bolsa 500 mL 40 36 114003 - - 1,4 0,6 1,17 0,4 0,49 0,28 4,34
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 0,5 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 200 171 118203 - - 2,01 1,66 1,17 1,1 2,44 1,4 9,78
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 0,5 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 120 103 113703 - - 1,74 1,05 1,17 1,02 1,47 0,84 7,29
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 213 111503 - - 2,44 3 1,17 1,38 3,46 1,19 12,64
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 255 116503 - - 2,38 2,9 1,17 1,65 3,5 2,1 13,70
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 257 113803 - - 2,52 2,6 1,17 1,65 3,2 2 13,14
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 160 158 116703 - - 2,28 1,65 1,17 0,88 1,95 1,12 9,05
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 120 111 111903 - - 1,51 1,4 1,17 0,70 1,48 0,9 7,16
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 80 74 118503 - - 1,14 1 1,17 0,60 0,98 0,56 5,45
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 120 119 121103 - - 1,78 1,50 1,17 0,70 1,48 0,84 7,47
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 113903 - - 1,3 0,9 1,17 0,6 0,74 0,42 5,13
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 111803 - - 1,17 1,08 1,17 0,38 0,61 0,42 4,83
continuação
Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo
163
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote
Tempo da Atividade (h) Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem
Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 20 17 110403 - - 0,97 0,33 1,17 0,2 0,25 0,14 3,06
Solução ACD frasco soro
500 mL 400 360 119103 5,50 5,50 3,57 3,93 2,17 1,8 1 0,39 23,86
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
Estéril
galão 5.000 mL 50 48 112103 0,75 - 2,67 0,75 1,17 0,17 0,5 1 7,01
Solução Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro
500 mL 60 32 124503 0,83 1,50 1,14 1,17 1,17 0,5 0,12 0,17 6,60
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 145 089503 - - 5,66 7,14 3,34 1,69 2 1,72 21,55
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 146 090603 - - 4,13 6,66 3,50 1,75 2,03 1,92 19,99
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 80 124103 - - 3,83 2,91 2,17 0,84 1,02 0,67 11,44
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 76 124203 - - 2,75 3,63 2,17 0,84 0,95 0,83 11,17
Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco soro
250 mL 600 363 090003 6,84 5,50 3,55 3,83 2,17 3,3 1,42 0,59 27,20
Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro
250 mL 800 785 123503 9,12 5,50 4,83 5,41 4,34 3,67 2,18 1,33 36,38
Total 44 7.342 6.589 29,88 23,50 98,09 92,18 64,15 46,08 63,8 37,98 455,66
Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo concluído
164
APÊNDICE S – Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos líquidos orais e
soluções para hemodiálise - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote
Tempo da Atividade (h) Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem
Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.400 2.289 110803 - - 2,50 10,34 15,00 0,52 5,34 33,70
Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL 1.600 1.592 110903 - - 2,59 12,49 11,91 0,30 4,25 31,54
Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL 1.250 1.220 111103 2,60 4,50 6,00 12,50 6,00 6,50 3,25 41,35
Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise
com 1,0 m Eq de Potássio após diluição 1/36
galão
3.600 mL 138 138 107603 3,25 - 6,74 6,67 - 0,75 0,75 18,16
Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise
com 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36
galão
3.600 mL 138 138 117903 3,25 - 6,74 6,67 - 0,75 0,75 18,16
Xarope de Complexo B frasco 60 mL 200 166 118803 0,50 1,50 3,83 1,00 0,91 1,00 0,53 9,27
Xarope de Sulfato Ferroso 2,67 mg Fe/ mL frasco 200 mL 1.200 1.095 097203 1,20 4,50 6,00 12,00 4,75 7,24 3,17 38,86
Xarope Expectorante frasco 100 mL 1.444 1.430 112903 1,50 4,50 5,00 10,83 7,25 7,50 3,00 39,58
Total 08 8.370 8.068 12,30 15,00 39,40 72,50 45,82 24,56 21,04 230,62
Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo
165
APÊNDICE T -Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos líquidos não-orais
- Julho 2003
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote
Tempo da Atividade (h) Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem
Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 2,75 - 3,37 3,16 - 2,59 2,58 14,45
Anti-Fúngico frasco 100 mL 1.000 904 107203 1,00 1,00 2,32 7,25 2,17 6,93 3,00 23,67
Dentifrício Liquido frasco 250 mL 500 393 114803 2,00 2,00 2,00 5,00 1,08 2,75 1,50 16,33
Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 2,75 - 2,50 3,00 - 2,00 2,00 12,25
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113503 2,75 - 1,20 2,66 - 1,70 1,66 9,97
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113603 2,75 - 1,50 2,25 - 1,90 1,50 9,90
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 98 117103 2,75 - 1,30 1,75 - 1,95 1,50 9,25
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000mL 100 99 119903 2,75 - 1,16 2,00 - 1,58 1,67 9,16
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5000 mL 100 99 120003 2,75 - 1,40 2,59 - 1,88 1,88 10,50
Sabão Líquido litro 1.000 mL 501 500 107303 2,75 - 2,59 5,50 - 2,00 2,00 14,84
Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 2,75 - 2,00 4,50 - 1,25 1,25 11,75
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 2,75 - 1,67 5,33 - 2,17 2,17 14,09
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 3,50 - 1,83 5,50 - 2,50 2,00 15,33
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 2,75 - 2,92 3,50 - 1,25 1,25 11,67
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 2,75 - 1,75 3,25 - 1,71 1,71 11,17
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 2,75 - 1,80 3,00 - 1,92 1,00 10,47
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 2,75 - 2,67 2,84 - 1,17 1,17 10,60
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 2,75 - 2,60 2,93 - 1,40 1,20 10,88
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 117503 2,75 - 1,91 3,25 - 1,50 4,50 13,91
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 2,75 - 2,25 2,83 - 1,83 1,50 11,16
Solução Fisiológica de Formol 10% litro 1.000 mL 503 500 117303 2,75 - 2,42 2,47 - 2,50 1,33 11,47
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 250 250 114903 1,40 - 1,80 2,59 - 1,66 1,66 9,11
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 1,40 - 1,90 2,75 - 0,92 0,92 7,89
Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 0,08 - 0,99 0,50 - 0,17 0,17 1,91
Total 24 10.529 10.291 58,88 3,00 47,85 80,40 3,25 47,23 41,12 281,73
Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo
166
APÊNDICE U -Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos sólidos- Julho 2003
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote Tempo da Atividade (h)
Tempo
Total
Processo
(h) Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem
Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 3,00 7,70 9,44 10,00 24,15 54,29
Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 3,00 7,70 11,28 11,09 21,00 54,07
Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido
unitarizado 30.000 27.360 093003 16,00 4,75 2,83 0,60 5,62 29,80
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido
unitarizado 60.000 57.278 103103 17,00 5,00 6,80 1,20 13,50 43,50
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido
unitarizado 60.000 56.126 103203 17,00 5,00 5,67 1,20 11,42 40,29
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido
unitarizado 70.000 54.640 103303 17,00 5,70 4,83 1,40 12,99 41,92
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido
unitarizado 60.000 59.116 103603 17,00 5,00 6,00 1,20 11,81 41,01
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido
unitarizado 60.000 53.571 103403 17,00 5,00 7,16 1,20 11,73 42,09
Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 - - 23,19 10,36 7,00 40,55
Cloreto de Sódio 500 mg blister
unitarizado 20.000 18.119 077703 23,00 1,80 6,67 0,50 0,84 32,81
Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 4,50 6,50 14,79 12,40 24,42 62,61
Cloridrato de Amantadina 100 mg comprimido 43.000 40.441 103803 17,00 3,90 4,05 1,17 10,24 36,36
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.603 093103 16,29 10,00 13,50 5,25 26,52 71,56
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.289 093203 17,00 10,50 19,76 2,58 27,02 76,86
Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido
unitarizado 120.000 118.949 092603 35,00 9,00 11,33 2,40 22,00 79,73
Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 9,41 9,02 14,16 17,10 23,00 72,69
Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 6,27 7,70 9,44 12,42 25,00 60,83
Fosfato Sódio e Potássio blister
unitarizado 20.000 18.668 109303U 21,25 2,63 2,26 0,40 5,33 31,87
Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo continuação
167
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote Tempo da Atividade (h)
Tempo
Total
Processo
(h) Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem
Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 8,80 13,50 19,00 21,59 36,49 99,38
Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 4,80 8,30 10,40 12,59 26,77 62,86
Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16,30 6,80 8,20 8,84 17,17 57,31
Prometazina 25 mg drágea unitarizada 80.000 71.326 093303 31,92 5,80 13,08 1,60 21,92 74,32
Relaxante Muscular blister unitarizado 60.000 56.630 095703 17,00 5,00 6,70 7,55 12,93 49,18
Total 23 1.932.835 1.823.601 335,54 146,30 230,54 144,64 398,87 1.255,89
concluído
168
APÊNDICE V -Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos semi-sólidos -Julho 2003
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote Tempo da Atividade (h)
Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem
Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 0,50 1,00 9,73 2,90 0,62 0,50 15,25
Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 0,50 1,00 9,71 2,94 0,67 0,50 15,32
Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 0,50 1,00 9,75 2,66 0,67 0,50 15,08
Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 0,50 1,00 9,25 2,58 0,67 0,50 14,50
Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 0,50 1,00 9,67 2,30 0,58 0,50 14,55
Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 0,50 1,00 9,67 2,40 0,62 0,50 14,69
Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 0,50 1,00 10,51 2,66 0,60 0,50 15,77
Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 0,50 1,00 10,33 2,33 0,25 0,50 14,91
Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 0,50 1,00 9,04 2,50 0,55 0,50 14,09
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 - - 10,51 4,50 7,60 1,80 24,41
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 - - 10,76 4,00 5,43 1,90 22,09
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 - - 11,59 4,00 6,66 1,82 24,07
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 - - 10,42 4,84 6,37 1,91 23,54
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 - - 9,41 3,82 7,69 1,90 22,82
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 - - 8,53 4,18 7,75 2,03 22,49
Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 940 088503 - - 7,33 6,50 5,71 1,25 20,79
Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 974 088403 - - 7,50 6,25 3,14 1,20 18,09
Creme de Hidrocortisona 1% 30 g bisnaga 1.500 1.470 069603 - - 7,42 6,50 5,32 2,17 21,41
Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e
Nitrato Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117603 0,25 1,00 8,09 1,40 0,33 0,30 11,37
Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e
Nitrato Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117703 0,25 1,00 7,66 1,40 0,25 0,30 10,86
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 - - 7,67 2,50 1,50 0,50 12,17
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 - - 7,58 5,84 6,66 2,10 22,18
Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 - - 7,57 4,75 3,99 2,00 18,31
Creme Lanete quilo 40 40 107803 - - 4,50 1,40 0,50 0,50 6,90
Creme Lanete quilo 45 45 124803 - - 3,75 1,42 0,54 0,50 6,21
continuação
Legenda: (–) Atividade não pertinente ao processo.
169
Produtos Unidade
Lote
Teórico
(Unidades)
Lote
Produzido
(Unidades)
Nº Lote Tempo da Atividade (h)
Tempo
Total
Processo
(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem
Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 - - 1,08 6,03 1,75 0,80 9,66
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 0,50 1,00 6,22 2,08 0,50 0,50 10,80
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 0,50 1,00 6,05 2,17 0,58 0,50 10,80
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 0,50 1,00 6,30 2,42 0,67 0,50 11,39
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 0,50 1,00 6,14 2,26 1,08 0,50 11,48
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 0,50 1,00 6,30 2,23 0,42 0,50 10,95
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.512 1.500 120203 - - 7,84 7,33 8,76 2,15 26,08
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.508 1.500 120103 - - 7,67 6,66 4,92 2,33 21,58
Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 0,60 1,00 6,83 2,17 0,80 0,50 11,90
Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g pote 20 20 107503 0,20 1,00 7,12 1,32 0,27 0,30 10,21
Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g bisnaga 1.500 1.465 088203 - - 1,90 6,50 8,21 2,07 18,68
Total 36 21.975 20.754 8,30 18,00 281,40 127,74 102,63 37,33 575,40
concluído
Legenda: (–) Atividade não pertinente ao processo.
170
APÊNDICE W - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos estéreis de pequeno volume - Julho 2.003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$) Horas
Custo
MOD
(R$)
Acetato de Sódio 100 mg/mL
ampola 20 mL
3.000 2.572 108703 2,40 28,38 5,00 72,79 2,28 46,36 3,83 75,56 1,17 11,00 4,20 56,22 3,67 57,03 1,36 13,45 23,91 360,81
Acetilcolina 30 mg frasco
ampola 50 36 119503 0,83 9,81 2,00 29,12 0,50 10,17 1,00 19,73 1,17 11,00 0,17 2,28 0,50 7,77 0,07 0,69 6,24 90,57
Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 0,40 4,73 1,50 21,84 1,08 21,96 0,33 6,51 1,17 11,00 0,25 3,35 0,25 3,88 0,45 4,45 5,43 77,72
Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 7,00 82,78 5,00 72,79 2,92 59,37 6,92 136,53 2,17 20,41 6,50 87,01 12,25 190,36 4,50 44,51 47,26 693,76
Cloreto de Cálcio 10 mg/mL
ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 7,00 82,78 5,00 72,79 2,92 59,37 6,17 121,73 2,17 20,41 10,33 138,28 12,26 190,52 4,42 43,72 50,27 729,60
Cloridrato de Morfina 10 mg/mL
ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 6,00 70,95 5,00 72,79 1,33 27,04 5,08 100,23 2,17 20,41 12,16 162,78 13,00 202,02 4,69 46,39 49,43 702,61
Colírio de Cloranfenicol 1%
frasco conta gotas 10 mL
1.000 900 090203 1,30 15,37 1,33 19,36 2,99 60,80 5,00 98,65 1,17 11,00 0,17 2,28 2,20 34,19 1,45 14,34 15,61 255,99
Colírio de Cloreto Sódio 5%
frasco conta gotas 10 mL
300 270 1168703 0,25 2,96 1,33 19,36 1,18 23,99 1,50 29,59 1,17 11,00 0,17 2,28 0,66 10,26 0,42 4,15 6,68 103,60
Colírio de Cortisona 0,5%
e Cloranfenicol 1%
frasco conta
gotas 10 mL 1.000 955 112503 1,30 15,37 1,33 19,36 3,84 78,08 5,25 103,58 1,17 11,00 0,17 2,28 2,17 33,72 1,36 13,45 16,59 276,85
Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta gotas 10 mL
1.000 815 112403 1,30 15,37 1,33 19,36 2,75 55,92 5,00 98,65 1,17 11,00 0,17 2,28 2,58 40,09 1,50 14,84 15,80 257,51
Colírio de Pilocarpina 2%
frasco conta gotas 10 mL
500 443 117003 0,80 9,46 1,33 19,36 2,25 45,75 3,67 72,41 1,17 11,00 0,17 2,28 1,91 29,68 1,25 12,36 12,55 202,30
Colírio de Tetracaína 0,5%
frasco conta gotas 10 mL
1.000 852 090503 1,30 15,37 1,33 19,36 2,50 50,83 5,00 98,65 1,17 11,00 0,17 2,28 2,67 41,49 2,21 21,86 16,35 260,85
Colírio Fenilefrina 10% e Homatropina 2%
frasco conta gotas 10 mL
500 444 112303 0,80 9,46 1,33 19,36 3,09 62,83 2,50 49,32 1,17 11,00 0,17 2,28 1,10 17,09 0,90 8,90 11,06 180,25
Colírio Metilcelulose 5% frasco conta gotas 10 mL
200 168 105203 0,26 3,07 1,33 19,36 0,85 17,28 1,50 29,59 1,17 11,00 0,17 2,28 0,58 9,01 0,25 2,47 6,11 94,08
Colírio Rosa Bengala 1%
frasco conta gotas 10 mL
50 29 123603 0,32 3,78 1,33 19,36 0,65 13,22 0,75 14,80 1,17 11,00 0,17 2,28 0,11 1,71 0,13 1,29 4,63 67,44
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 2,00 23,65 5,00 72,79 1,70 34,57 2,33 45,97 1,17 11,00 2,80 37,48 2,12 32,94 1,00 9,89 18,12 268,30
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 2,00 23,65 5,00 72,79 1,70 34,57 2,33 45,97 1,17 11,00 3,92 52,47 1,08 16,78 1,20 11,87 18,40 269,11
Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 0,85 10,05 1,50 21,84 1,42 28,87 0,94 18,55 1,17 11,00 1,05 14,06 1,20 18,65 0,45 4,45 8,58 127,47
Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 0,43 5,08 1,50 21,84 1,08 21,96 0,60 11,84 1,17 11,00 0,90 12,05 1,17 18,18 0,34 3,36 7,19 105,32
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.829 094803 7,00 82,78 5,00 72,79 2,92 59,37 6,10 120,35 2,17 20,41 10,42 139,49 12,09 187,87 6,16 60,93 51,86 743,99
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta continuação
171
concluído Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$) Horas
Custo
MOD
(R$)
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5mL 10.000 8.323 094903 7,00 82,78 5,00 72,79 3,26 66,29 4,50 88,78 2,17 20,41 10,00 133,86 12,09 187,87 5,50 54,40 49,52 707,19
Fenobarbital Sódico 10 mg/mL IV
ampola 5mL 1.000 820 108503 0,95 11,23 5,00 72,79 3,09 62,83 1,00 19,73 1,17 11,00 2,00 26,77 1,08 16,78 0,50 4,95 14,79 226,09
Furosemida 10 mg/mL ampola 2mL 20.000 18.541 089203 13,00 153,73 5,00 72,79 2,79 56,73 10,00 197,30 2,17 20,41 21,00 281,11 5,80 90,13 12,08 119,49 71,84 991,69
Furosemida 10 mg/mL ampola 2mL 20.000 17.625 089303 13,00 153,73 5,00 72,79 2,79 56,73 10,00 197,30 2,17 20,41 21,00 281,11 5,80 90,13 11,58 114,54 71,34 986,74
Gel de Contacto Estéril 3 g
bisnaga 55 41 108903 0,50 5,91 1,00 14,56 0,50 10,17 1,00 19,73 1,17 11,00 0,17 2,28 0,18 2,80 0,33 3,26 4,85 69,71
Glicose 50% ampola 20 mL
6.000 4.841 112203 4,80 56,76 5,00 72,79 4,34 88,25 5,92 116,80 2,17 20,41 10,34 138,42 2,00 31,08 5,00 49,46 39,57 573,96
Glicose 50% ampola 20 mL
6.000 5.033 089403 4,80 56,76 5,00 72,79 4,42 89,87 3,50 69,05 2,17 20,41 10,87 145,51 2,50 38,85 5,48 54,20 38,74 547,45
Gluconato de Cálcio 10% ampola 10mL
10.000 7.575 119403 8,00 94,60 5,00 72,79 7,49 152,29 5,84 115,22 2,17 20,41 14,54 194,64 2,80 43,51 6,41 63,40 52,25 756,87
Hidroxietilamida 60 mg/mL
ampola 10mL
200 128 123703 0,41 4,85 1,50 21,84 1,83 37,21 3,22 63,53 1,17 11,00 0,15 2,01 0,67 10,41 0,12 1,19 9,07 152,04
Indometacina 25 mg frasco
ampola 40 30 110703 0,40 4,73 2,00 29,12 0,83 16,88 1,00 19,73 1,17 11,00 0,17 2,28 0,50 7,77 0,07 0,69 6,14 92,20
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4mL 10.000 9.160 090303 7,00 82,78 5,00 72,79 5,18 105,32 6,14 121,14 2,17 20,41 2,92 39,09 3,33 51,75 6,83 67,56 38,57 560,84
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4mL 20.000 18.119 119203 14,00 165,55 5,00 72,79 6,68 135,82 10,31 203,41 2,17 20,41 21,08 282,19 7,59 117,95 13,69 135,41 80,52 1133,54
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4mL 20.000 18.108 124003 14,00 165,55 5,00 72,79 6,77 137,65 14,25 281,15 2,17 20,41 22,00 294,50 6,50 101,01 13,00 128,59 83,69 1201,65
Sedativo ampola 2mL 4.000 3.110 118903 2,60 30,75 5,00 72,79 1,84 37,41 2,00 39,46 1,17 11,00 6,41 85,81 2,50 38,85 2,74 27,10 24,26 343,17
Solução Cardioplégica ampola 10mL
6.000 4.750 109003 5,00 59,13 5,00 72,79 2,76 56,12 3,59 70,83 1,17 11,00 6,00 80,32 9,62 149,49 4,00 39,57 37,14 539,25
Solução de Fenol 2,5% ampola 5mL
600 456 077603 0,67 7,92 1,50 21,84 1,08 21,96 0,40 7,89 1,17 11,00 0,63 8,43 0,72 11,19 0,27 2,67 6,44 92,91
Verde Brilhante
100 mg/mL ampola 1mL 4.000 3.359 108603 2,40 28,38 5,00 72,79 4,42 89,87 1,99 39,26 1,17 11,00 - - 6,09 94,64 4,04 39,96 25,11 375,91
Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1mL 3.000 2.578 123803 2,00 23,65 5,00 72,79 1,16 23,59 4,50 88,78 1,17 11,00 3,00 40,16 6,04 93,86 2,88 28,49 25,75 382,32
Vitamina K3 5 mg/mL ampola 1mL 10.000 8.721 127403 6,00 70,95 5,00 72,79 2,91 59,17 5,25 103,58 2,17 20,41 10,50 140,56 3,00 46,62 6,00 59,35 40,83 573,43
Total 150,07 1.774,61 134,47 1.957,71 104,09 2.116,46 160,21 3.160,90 59,63 560,81 217,01 2.904,98 152,38 2.367,93 134,63 1.331,66 1.112,49 16.175,07
Gasto/h (R$) 11,83 14,56 20,33 19,73 9,40 13,39 15,54 9,89
172
APÊNDICE X - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos estéreis de grande volume - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro 500 mL
60 32 124503 0,83 9,81 1,50 21,84 1,14 24,72 1,17 26,46 1,17 10,23 0,5 6,69 0,12 1,86 0,17 1,68 6,60 103,30
Glicerina Esterilizada frasco soro
250 mL 600 599 089803 6,84 80,88 5,50 80,07 4,17 90,41 4,6 104,04 2,17 18,97 2,16 28,91 2,23 34,65 0,78 7,72 28,45 445,66
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL
240 230 114203 - - - - 2,59 56,15 3,6 81,42 1,17 10,23 1,35 18,07 2,9 45,06 1,68 16,62 13,29 227,56
Nnutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL
240 218 112003 - - - - 2,75 59,62 2,49 56,32 1,17 10,23 1,55 20,75 2,24 34,81 1,08 10,68 11,28 192,41
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL
240 233 118603 - - - - 3,48 75,45 3,6 81,42 1,17 10,23 2,33 31,19 2,94 45,69 1,68 16,62 15,20 260,60
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa
500 mL 180 171 121203 - - - - 2,7 58,54 2,7 61,07 1,17 10,23 1,20 16,06 2,16 33,57 1,26 12,46 11,19 191,93
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL
80 72 125303 - - 2,16 46,83 1,76 39,81 1,17 10,23 0,80 10,71 0,98 15,23 0,56 5,54 7,43 128,34
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos
bolsa 500 mL
100 96 111403 - - - - 2,16 46,83 1,5 33,93 1,17 10,23 0,55 7,36 1,02 15,85 0,7 6,92 7,10 121,12
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos
bolsa 500 mL
120 115 116403 - - - - 1,86 40,33 1,8 40,71 1,17 10,23 0,70 9,37 1,46 22,69 0,84 8,31 7,83 131,63
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos
bolsa 500 mL
80 73 120803 - - - - 1,23 26,67 1,2 27,14 1,17 10,23 0,84 11,24 0,98 15,23 0,56 5,54 5,98 96,05
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose
bolsa 250 mL
120 116 116603 - - - - 1,96 42,50 1,24 28,05 1,17 10,23 0,66 8,84 1,47 22,84 0,84 8,31 7,34 120,76
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose
bolsa 250 mL
100 96 111703 - - - - 2,16 46,83 1,03 23,30 1,17 10,23 0,55 7,36 0,83 12,90 0,52 5,14 6,26 105,76
Nutrição parenteral com 20% de Glicose
bolsa 250 mL
80 80 118403 - - - - 1,2 26,02 0,82 18,55 1,17 10,23 0,8 10,71 0,98 15,23 0,56 5,54 5,53 86,27
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose
bolsa 250 mL
60 56 121003 - - - - 0,96 20,81 0,62 14,02 1,17 10,23 0,6 8,03 0,74 11,50 0,42 4,15 4,51 68,75
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose
bolsa 250mL
120 117 114103 - - - - 1,68 36,42 1,24 28,05 1,17 10,23 0,66 8,84 1,46 22,69 0,84 8,31 7,05 114,53
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose
bolsa 250 mL
60 57 111603 - - - - 1,06 22,98 0,62 14,02 1,17 10,23 0,25 3,35 0,64 9,95 0,42 4,15 4,16 64,68
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose
bolsa
250mL 120 117 118303 - - - - 1,68 36,42 1,24 28,05 1,17 10,23 1,2 16,06 1,48 23,00 0,84 8,31 7,61 122,07
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose
bolsa 250 mL
160 157 120903 - - - - 2,25 48,78 1,66 37,54 1,17 10,23 1,6 21,42 1,97 30,61 1,12 11,08 9,77 159,67
Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais
bolsa 500 mL
120 111 111303 - - - - 1,99 43,15 1,8 40,71 1,17 10,23 0,66 8,84 1,24 19,27 0,84 8,31 7,70 130,50
Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais
bolsa 500 mL
120 115 116303 - - - - 1,86 40,33 1,8 40,71 1,17 10,23 0,70 9,37 1,46 22,69 0,84 8,31 7,83 131,63
Nutrição Parenteral com Aminoácidos
Essenciais
bolsa
500 mL 60 53 120703 - - - - 1,02 22,11 0,9 20,36 1,17 10,23 0,60 8,03 0,74 11,50 0,42 4,15 4,85 76,38
Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática
bolsa 500 mL
30 27 113403 - - - - 1,3 28,19 0,52 11,76 1,17 10,23 0,3 4,02 0,37 5,75 0,21 2,08 3,87 62,02
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo continuação
173
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
M=D
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática
bolsa 500 mL
20 17 119803 - - - - 1,1 23,85 0,34 7,69 1,17 10,23 0,2 2,68 0,24 3,73 0,14 1,38 3,19 49,56
Nutrição Parenteral para Insuficiência Renal
bolsa 500 mL
40 36 114003 - - - - 1,4 30,35 0,6 13,57 1,17 10,23 0,4 5,35 0,49 7,61 0,28 2,77 4,34 69,89
Nutrição Parenteral para Prematuro com 0,5g de Aminoácidos
bolsa 50 mL
200 171 118203 - - - - 2,01 43,58 1,66 37,54 1,17 10,23 1,1 14,73 2,44 37,92 1,4 13,85 9,78 157,84
Nutrição Parenteral para Prematuro com 0,5g de Aminoácidos
bolsa 50 mL
120 103 113703 - - - - 1,74 37,73 1,05 23,75 1,17 10,23 1,02 13,65 1,47 22,84 0,84 8,31 7,29 116,51
Nutrição Parenteral para Prematuro com 1,25g de Aminoácidos
bolsa 50 mL
300 213 111503 - - - - 2,44 52,90 3 67,85 1,17 10,23 1,38 18,47 3,46 53,77 1,19 11,77 12,64 214,99
Nutrição Parenteral para Prematuro
com1,25g de Aminoácidos
bolsa
50 mL 300 255 116503 - - - - 2,38 51,60 2,9 65,59 1,17 10,23 1,65 22,09 3,5 54,39 2,1 20,77 13,70 224,67
Nutrição Parenteral para Prematuro com 1,25g de Aminoácidos
bolsa 50 mL
300 257 113803 - - - - 2,52 54,64 2,6 58,80 1,17 10,23 1,65 22,09 3,2 49,73 2 19,78 13,14 215,27
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio
bolsa 250 mL
160 158 116703 - - - - 2,28 49,43 1,65 37,32 1,17 10,23 0,88 11,78 1,95 30,30 1,12 11,08 9,05 150,14
Nutrição Parenteral Pediátrica semPotássio
bolsa 250 mL
120 111 111903 - - - - 1,51 32,74 1,4 31,66 1,17 10,23 0,70 9,37 1,48 23,00 0,9 8,90 7,16 115,90
Nutrição Parenteral Pediátrica
sem Potássio
bolsa
250 mL 80 74 118503 - - - - 1,14 24,72 1 22,62 1,17 10,23 0,60 8,03 0,98 15,23 0,56 5,54 5,45 86,36
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio
bolsa 250 mL
120 119 121103 - - - - 1,78 38,59 1,50 33,93 1,17 10,23 0,70 9,37 1,48 23,00 0,84 8,31 7,47 123,42
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL
60 57 113903 - - - - 1,3 28,19 0,9 20,36 1,17 10,23 0,6 8,03 0,74 11,50 0,42 4,15 5,13 82,45
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL
60 57 111803 - - - - 1,17 25,37 1,08 24,43 1,17 10,23 0,38 5,09 0,61 9,48 0,42 4,15 4,83 78,74
Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL
20 17 110403 - - - - 0,97 21,03 0,33 7,46 1,17 10,23 0,2 2,68 0,25 3,88 0,14 1,38 3,06 46,67
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% Estéril
galão 5.000 mL
50 48 112103 0,75 8,87 - - 2,67 57,89 0,75 16,96 1,17 10,23 0,17 2,28 0,5 7,77 1 9,89 7,01 113,89
Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco soro 250 mL
600 363 090003 6,84 80,88 5,50 80,07 3,55 76,97 3,83 86,62 2,17 18,97 3,3 44,18 1,42 22,07 0,59 5,84 27,20 415,60
Solução ACD frasco soro 500 mL
400 360 119103 5,50 65,04 5,50 80,07 3,57 77,40 3,93 88,89 2,17 18,97 1,8 24,10 1 15,54 0,39 3,86 23,86 373,86
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL
167 145 089503 - - - - 5,66 122,72 7,14 161,49 3,34 29,20 1,69 22,62 2 31,08 1,72 17,01 21,55 384,12
Solução de Manitol 3%
bolsa
3.000 mL
167 146 090603 - - - - 4,13 89,54 6,66 150,63 3,50 30,60 1,75 23,43 2,03 31,55 1,92 18,99 19,99 344,73
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL
84 80 124103 - - - - 3,83 83,04 2,91 65,82 2,17 18,97 0,84 11,24 1,02 15,85 0,67 6,63 11,44 201,55
continuação Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo
174
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL
84 76 124203 - - - - 2,75 59,62 3,63 82,10 2,17 18,97 0,84 11,24 0,95 14,76 0,83 8,21 11,17 194,91
Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro 250 mL
800 785 123503 9,12 107,85 5,50 80,07 4,83 104,72 5,41 122,36 4,34 37,94 3,67 49,13 2,18 33,88 1,33 13,16 36,38 549,10
Total 29,88 353,34 23,50 342,13 98,09 2.126,71 92,18 2.084,86 64,15 560,81 46,08 616,85 63,80 991,43 37,98 375,67 455,66 7.451,79
Gasto/h (R$) 11,83 14,56 21,68 22,62 8,74 13,39 15,54 9,89
concluído
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo
-
175
APÊNDICE Y - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos líquidos orais e soluções para hemodiálise - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de
lote
Atividades
Teórico Prático
Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Emulsão de Vaselina Líquida copo 10 mL
2.400 2.289 110803 - - - - 2,50 46,74 10,34 195,08 15,00 200,80 0,52 8,08 5,34 52,82 33,70 503,51
Emulsão de Vaselina Líquida copo 15 mL
1.600 1.592 110903 - - - - 2,59 48,42 12,49 235,64 11,91 159,43 0,30 4,66 4,25 42,04 31,54 490,19
Emulsão de Vaselina Líquida frasco 200 mL
1.250 1.220 111103 2,60 30,75 4,50 65,51 6,00 112,17 12,50 235,83 6,00 80,32 6,50 101,01 3,25 32,15 41,35 657,73
Solução Padrão Concentrada p/ Hemodiálise c/ 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36
galão 3.600 mL
138 138 107603 3,25 38,43 - - 6,74 126,01 6,67 125,84 - - 0,75 11,65 0,75 7,42 18,16 309,35
Solução Padrão Concentrada p/ Hemodiálise c/ 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36
galão 3.600 mL
138 138 117903 3,25 38,43 - - 6,74 126,01 6,67 125,84 - - 0,75 11,65 0,75 7,42 18,16 309,35
Xarope de Complexo B frasco 60 mL
200 166 118803 0,50 5,91 1,50 21,84 3,83 71,60 1,00 18,87 0,91 12,18 1,00 15,54 0,53 5,24 9,27 151,19
Xarope de Sulfato Ferroso
2,67 mg Fe/ mL
frasco
200 mL 1.200 1.095 097203 1,20 14,19 4,50 65,51 6,00 112,17 12,00 226,39 4,75 63,59 7,24 112,51 3,17 31,36 38,86 625,72
Xarope Expectorante frasco 100 mL
1.444 1.430 112903 1,50 17,74 4,50 65,51 5,00 93,48 10,83 204,32 7,25 97,05 7,50 116,55 3,00 29,67 39,58 624,32
Total 12,30 145,45 15,00 218,38 39,40 736,61 72,50 1.367,80 45,82 613,37 24,56 381,65 21,04 208,11 230,62 3.671,37
Gasto/h (R$) 11,83 14,56 18,70 18,87 13,39 15,54 9,89
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo
176
APÊNDICE Z - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos líquidos não - orais. Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
N° de
lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Água Oxigenada 10 vol. litro 1.000 mL
500 496 099503 2,75 32,52 - - 3,37 53,49 3,16 50,83 - - 2,59 40,25 2,58 25,52 14,45 202,61
Anti-Fúngico frasco
100 mL 1.000 904 107203 1,00 11,83 1,00 14,56 2,32 36,83 7,25 116,63 2,17 29,05 6,93 107,69 3,00 29,67 23,67 346,25
Dentifrício Líquido frasco 250 mL
500 393 114803 2,00 23,65 2,00 29,12 2,00 31,75 5,00 80,43 1,08 14,46 2,75 42,73 1,50 14,84 16,33 236,98
Desodorante Axilar litro 1.000 mL
502 500 109103 2,75 32,52 - - 2,50 39,68 3,00 48,26 - - 2,00 31,08 2,00 19,78 12,25 171,33
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
100 100 113503 2,75 32,52 - - 1,20 19,05 2,66 42,79 - - 1,70 26,42 1,66 16,42 9,97 137,20
Hipoclorito de Sódio 1% galão
5.000 mL 100 100 113603 2,75 32,52 - - 1,50 23,81 2,25 36,19 - - 1,90 29,53 1,50 14,84 9,90 136,89
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
100 98 117103 2,75 32,52 - - 1,30 20,64 1,75 28,15 - - 1,95 30,30 1,50 14,84 9,25 126,45
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
100 99 119903 2,75 32,52 - - 1,16 18,41 2,00 32,17 - - 1,58 24,55 1,67 16,52 9,16 124,18
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL
100 99 120003 2,75 32,52 - - 1,40 22,22 2,59 41,66 - - 1,88 29,21 1,88 18,60 10,50 144,22
Sabão Líquido litro 1.000 mL
501 500 107303 2,75 32,52 - - 2,59 41,03 5,50 88,48 - - 2,00 31,08 2,00 19,78 14,84 212,89
Sabão Líquido litro 1.000 mL
500 493 117803 2,75 32,52 - - 2,00 31,75 4,50 72,39 - - 1,25 19,42 1,25 12,36 11,75 168,45
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
frasco 500 mL
1.000 1.000 120403 2,75 32,52 - - 1,67 26,51 5,33 85,74 - - 2,17 33,72 2,17 21,46 14,09 199,96
Solução Álcool Etílico (P/V) 70 %
frasco 500 mL
1.000 1.000 109403 3,50 41,39 - - 1,83 29,05 5,50 88,48 - - 2,50 38,85 2,00 19,78 15,33 217,55
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
litro 1.000 mL
501 500 113003 2,75 32,52 - - 2,92 46,35 3,50 56,30 - - 1,25 19,42 1,25 12,36 11,67 166,96
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
litro 1.000 mL
504 500 124703 2,75 32,52 - - 1,75 27,78 3,25 52,28 - - 1,71 26,57 1,71 16,91 11,17 156,07
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
litro 1.000 mL
501 500 114403 2,75 32,52 - - 1,80 28,57 3,00 48,26 - - 1,92 29,84 1,00 9,89 10,47 149,08
Solução Álcool Etílico
(P/V) 70%
litro
1.000 mL 502 500 114703 2,75 32,52 - - 2,67 42,38 2,84 45,69 - - 1,17 18,18 1,17 11,57 10,60 150,34
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
litro 1.000 mL
503 500 117403 2,75 32,52 - - 2,60 41,27 2,93 47,05 - - 1,40 21,76 1,20 11,87 10,88 154,47
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
litro 1.000 mL
501 500 117503 2,75 32,52 - - 1,91 30,32 3,25 52,28 - - 1,50 23,31 4,50 44,51 13,91 182,94
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
litro 1.000 mL
500 500 124603 2,75 32,52 - - 2,25 35,72 2,83 45,53 - - 1,83 28,44 1,50 14,84 11,16 157,03
Solução Fisiológica
Formol 10%
litro
1.000 mL 503 500 117303 2,75 32,52 - - 2,42 38,41 2,47 39,65 - - 2,50 38,85 1,33 13,16 11,47 162,59
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL
250 250 114903 1,40 16,56 - - 1,80 28,57 2,59 41,66 - - 1,66 25,80 1,66 16,42 9,11 129,01
continuação
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo
177
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
N° de
lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL
251 250 111003 1,40 16,56 - - 1,90 30,16 2,75 44,24 - - 0,92 14,30 0,92 9,10 7,89 114,35
Solução Fosfatada galão 5.000 mL
10 9 113303 0,08 0,95 - - 0,99 15,72 0,50 8,04 - - 0,17 2,64 0,17 1,68 1,91 29,03
Total 58,88 696,27 3,00 43,68 47,85 759,48 80,39 1.293,20 3,25 43,51 47,23 733,94 41,12 406,73 281,72 3.976,80
Gasto/h (R$) 11,83 14,56 15,87 16,09 13,39 15,54 9,89
concluído Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo
178
APÊNDICE AA - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos sólidos - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de lote
Atividades
Teórico Produzido
Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 3,00 48,87 7,70 77,03 9,44 136,41 10,00 155,40 24,15 238,87 54,29 656,57
Ácido Salicílico 100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 3,00 48,87 7,70 77,03 11,28 163,00 11,09 172,33 21,00 207,72 54,07 668,94
Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido 30.000 27.360 093003 16,00 260,63 4,75 47,52 2,83 40,89 0,60 9,32 5,62 55,59 29,80 413,95
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 57.278 103103 17,00 276,92 5,00 50,02 6,80 98,26 1,20 18,65 13,50 133,53 43,50 577,38
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 56.126 103203 17,00 276,92 5,00 50,02 5,67 81,93 1,20 18,65 11,42 112,96 40,29 540,47
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 70.000 54.640 103303 17,00 276,92 5,70 57,02 4,83 69,79 1,40 21,76 12,99 128,49 41,92 553,98
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 59.116 103603 17,00 276,92 5,00 50,02 6,00 86,70 1,20 18,65 11,81 116,82 41,01 549,10
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 53.571 103403 17,00 276,92 5,00 50,02 7,16 103,46 1,20 18,65 11,73 116,02 42,09 565,07
Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 - - - - 23,19 335,10 10,36 160,99 7,00 69,24 40,55 565,33
Cloreto de Sódio 500 mg drágea 20.000 18.119 077703 23,00 374,66 1,80 18,01 6,67 96,38 0,50 7,77 0,84 8,31 32,81 505,12
Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 4,50 73,30 6,50 65,02 14,79 213,72 12,40 192,69 24,42 241,54 62,61 786,28
Cloridrato de Amantadina 100mg
comprimido 43.000 40.441 103803 17,00 276,92 3,90 39,01 4,05 58,52 1,17 18,18 10,24 101,29 36,36 493,92
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg
comprimido 150.000 139.603 093103 16,29 265,35 10,00 100,03 13,50 195,08 5,25 81,58 26,52 262,32 71,56 904,36
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg
comprimido 150.000 139.289 093203 17,00 276,92 10,50 105,04 19,76 285,53 2,58 40,09 27,02 267,26 76,86 974,84
Difosfato de Cloroquina 250 mg
comprimido 120.000 118.949 092603 35,00 570,13 9,00 90,03 11,33 163,72 2,40 37,30 22,00 217,61 79,73 1078,78
Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 9,41 153,28 9,02 90,23 14,16 204,61 17,10 265,73 23,00 227,50 72,69 941,35
Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 6,27 102,13 7,70 77,03 9,44 136,41 12,42 193,00 25,00 247,28 60,83 755,85
Fosfato Sódio e Potássio comprimido 20.000 18.668 109303U 21,25 346,15 2,63 26,31 2,26 32,66 0,40 6,22 5,33 52,72 31,87 464,05
Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 8,80 143,35 13,50 135,05 19,00 274,55 21,59 335,50 36,49 360,93 99,38 1249,38
Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 4,80 78,19 8,30 83,03 10,40 150,28 12,59 195,64 26,77 264,79 62,86 771,93
Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16,30 265,52 6,80 68,02 8,20 118,49 8,84 137,37 17,17 169,83 57,31 759,23
continuação Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo
179
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de lote
Atividades
Teórico Produzido
Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Prometazina 25 mg drágea 80.000 71.326 093303 31,92 519,96 5,80 58,02 13,08 189,01 1,60 24,86 21,92 216,82 74,32 1008,66
Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 17,00 276,92 5,00 50,02 6,70 96,82 7,55 117,32 12,93 127,89 49,18 668,97
Total 335,54 5.465,74 146,30 1.463,50 230,54 3.331,32 144,64 2.247,65 398,87 3.945,33 1.255,89 16.453,54
Gasto/h (R$) 16,29 10,00 14,45 15,54 9,89
concluído Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo
180
APÊNDICE BB - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos semi-sólidos - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
N.º de lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 0,50 5,91 1,00 14,56 9,73 128,64 2,90 35,82 0,62 9,63 0,50 4,95 15,25 199,51
Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 0,50 5,91 1,00 14,56 9,71 128,37 2,94 36,31 0,67 10,41 0,50 4,95 15,32 200,51
Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 0,50 5,91 1,00 14,56 9,75 128,90 2,66 32,85 0,67 10,41 0,50 4,95 15,08 197,59
Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 0,50 5,91 1,00 14,56 9,25 122,29 2,58 31,87 0,67 10,41 0,50 4,95 14,50 189,99
Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 0,50 5,91 1,00 14,56 9,67 127,84 2,30 28,41 0,58 9,01 0,50 4,95 14,55 190,68
Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 0,50 5,91 1,00 14,56 9,67 127,84 2,40 29,64 0,62 9,63 0,50 4,95 14,69 192,54
Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 0,50 5,91 1,00 14,56 10,51 138,95 2,66 32,85 0,60 9,32 0,50 4,95 15,77 206,55
Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 0,50 5,91 1,00 14,56 10,33 136,57 2,33 28,78 0,25 3,88 0,50 4,95 14,91 194,65
Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 0,50 5,91 1,00 14,56 9,04 119,52 2,50 30,88 0,55 8,55 0,50 4,95 14,09 184,36
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 - - - - 10,51 138,95 4,50 55,58 7,60 118,10 1,80 17,80 24,41 330,44
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 - - - - 10,76 142,26 4,00 49,40 5,43 84,38 1,90 18,79 22,09 294,83
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 - - - - 11,59 153,23 4,00 49,40 6,66 103,49 1,82 18,00 24,07 324,13
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 - - - - 10,42 137,76 4,84 59,78 6,37 98,99 1,91 18,89 23,54 315,42
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 - - - - 9,41 124,41 3,82 47,18 7,69 119,50 1,90 18,79 22,82 309,88
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 - - - - 8,53 112,77 4,18 51,63 7,75 120,43 2,03 20,08 22,49 304,91
Creme de Betametasona
0,1% 30 g bisnaga 1.000 940 088503 - - - - 7,33 96,91 6,50 80,28 5,71 88,73 1,25 12,36 20,79 278,29
Creme de Betametasona 0,1% 30 g
bisnaga 1.000 974 088403 - - - - 7,50 99,16 6,25 77,19 3,14 48,79 1,20 11,87 18,09 237,01
Creme de Hidrocortisona 1% 30 g
bisnaga 1.500 1.470 069603 - - - - 7,42 98,10 6,50 80,28 5,32 82,67 2,17 21,46 21,41 282,52
Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g
pote 25 25 117603 0,25 2,96 1,00 14,56 8,09 106,96 1,40 17,29 0,33 5,13 0,30 2,97 11,37 149,86
Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g
pote 25 25 117703 0,25 2,96 1,00 14,56 7,66 101,27 1,40 17,29 0,25 3,88 0,30 2,97 10,86 142,93
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 - - - - 7,67 101,40 2,50 30,88 1,50 23,31 0,50 4,95 12,17 160,54
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 - - - - 7,58 100,21 5,84 72,13 6,66 103,49 2,10 20,77 22,18 296,61
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo continuação
181
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nª de
lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 - - - - 7,57 100,08 4,75 58,67 3,99 62,00 2,00 19,78 18,31 240,53
Creme Lanete quilo 40 40 107803 - - - - 4,50 59,49 1,40 17,29 0,50 7,77 0,50 4,95 6,90 89,50
Creme Lanete quilo 45 45 124803 - - - - 3,75 49,58 1,42 17,54 0,54 8,39 0,50 4,95 6,21 80,45
Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 - - - - 1,08 14,28 6,03 74,48 1,75 27,19 0,80 7,91 9,66 123,86
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 0,50 5,91 1,00 14,56 6,22 82,23 2,08 25,69 0,50 7,77 0,50 4,95 10,80 141,11
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 0,50 5,91 1,00 14,56 6,05 79,99 2,17 26,80 0,58 9,01 0,50 4,95 10,80 141,22
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 0,50 5,91 1,00 14,56 6,30 83,29 2,42 29,89 0,67 10,41 0,50 4,95 11,39 149,01
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 0,50 5,91 1,00 14,56 6,14 81,18 2,26 27,91 1,08 16,78 0,50 4,95 11,48 151,29
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 0,50 5,91 1,00 14,56 6,30 83,29 2,23 27,54 0,42 6,53 0,50 4,95 10,95 142,78
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 bisnaga 1.512 1.500 120203 - - - - 7,84 103,65 7,33 90,53 8,76 136,13 2,15 21,27 26,08 351,58
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.508 1.500 120103 - - - - 7,67 101,40 6,66 82,26 4,92 76,45 2,33 23,05 21,58 283,16
Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 0,60 7,10 1,00 14,56 6,83 90,30 2,17 26,80 0,80 12,43 0,50 4,95 11,90 156,13
Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g
pote 20 20 107503 0,20 2,37 1,00 14,56 7,12 94,13 1,32 16,30 0,27 4,20 0,30 2,97 10,21 134,52
Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g
bisnaga 1.500 1.465 088203 - - - - 1,90 25,12 6,50 80,28 8,21 127,58 2,07 20,47 18,68 253,46
Total 8,30 98,15 18,00 262,06 281,40 3.720,32 127,74 1.577,74 102,63 1.594,83 37,33 369,24 575,40 7.622,34
Gasto/h (R$) 11,83 14,56 13,22 12,35 15,54 9,89
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo concluído
182
APÊNDICE CC - Salários com encargos e benefícios da mão-de-obra indireta
por área - Julho 2003
Área
Mão-de-Obra Indireta (R$)
Salário Base HC/FFM e
Insalubridade
Benefício Social
HC/FFM
Encargos HC/FFM
Proventos HC/FFM
Valor Total HC/FFM
Administração da Produção 12.284,24 3.581,62 2.835,64 2.244,69 20.946,19
Logística da Produção 7.874,87 2.579,16 1.912,14 1.188,59 13.554,76
Total 20.159,11 6.160,78 4.747,78 3.433,28 34.500,95
Legenda:
HC=Hospital das Clínicas
FFM= Fundação Faculdade de Medicina
183
APÊNDICE DD – Gastos com materiais diversos consumidos na administração da
produção – Julho 2003
Materiais Unidade. Preço Unitário
(R$). Quantidade
Valor total
(R$)
Pilha pequena ref. nº 915 V unidade 0,37 2 0,74
Cartucho p/ impressora jato de tinta HP 6578-A peça 89,54 1 89,54
Cartucho p/ impressora jato de tinta HP 51645-A peça 91,00 1 91,00
Cartucho p/ impressora jato de tinta HP 51649-A peça 88,50 1 88,50
Cartucho p/impressora jato de tinta HP C-6615-D peça 159,00 1 159,00
Cartucho p/impressora jato de tinta HP C-6614-D peça 84,00 1 84,00
Cartucho p/impressora jato de tinta HP C-1823-D peça 98,50 1 98,50
Disquete 3 1/2 dupla face MD unidade 0,54 10 5,40
Formulário contínuo 280 x 240 mm folha 0,00 200 0,20
Cola cascolar Tubo com 45 g (Tenaz/Print) tubo 0,25 2 0,50
Borracha para lápis unidade 0,07 3 0,21
Caderno capa dura c/ 100 folhas unidade 1,44 2 2,88
Clips para papéis n°2 com 100 unidades caixa 2,20 5 11,00
Grampo para grampeador 26/6 com 5000 unidades caixa 1,25 1 1,25
Papel Sulfite A-4 peça 10,54 3 31,62
Pasta simples tipo ofício peça 0,50 7 3,50
Caneta esferográfica azul escrita grossa peça 0,26 10 2,60
Caneta esferográfica preta escrita grossa peça 0,26 10 2,60
Caneta esferográfica vermelha escrita grossa peça 0,26 10 2,60
Lápis preto nº2 peça 0,08 10 0,80
Tinta roxa p/ carimbo de borracha frasco 1,30 1 1,30
Envelope carta A2/003 envelope 0,08 3 0,24
Envelope ofício A2/004 envelope 0,09 10 0,90
Papel carta A2/008 bloco 3,55 1 3,55
Memorando A2/010 bloco 1,97 1 1,97
Requisição de materiais/medicamentos A7/061 jogo 0,16 20 3,20
Requisição de exame SAM/003 bloco 0,32 1 0,32
Sabão de coco pedaço 0,24 1,32 0,32
Sabão comum pedaço 0,30 15 4,50
Sabão de glicerina pedaço 0,58 15 8,70
Saponáceo pedra pedaço 0,50 10 5,00
Palha de aço (bombril) peça 0,50 30 15,00
Luva para uso doméstico n º7,5 par 1,85 10 18,50
Luva para uso doméstico nº 8 par 1,66 10 16,60
Luva para uso doméstico nº 9 par 1,18 10 11,80
Copo plastificado de 60 mL peça 0,01 300 3,00
Copo plástico descartável de 200 mL peça 0,02 1000 20,00
Total 791,34
APÊNDICE EE – Gastos com materiais diversos consumidos na área de logística -
Julho 2003
Materiais Unidade Preço Unitário
(R$) Quantidade
Valor Total
(R$)
Touca Descartável peça 0,09 20 1,80
Fita para impressora (Epson LQ 670) unidade 11,83 2 23,66
Cartucho p/impressora jato de tinta HP C-6615-D peça 159,00 1 159,00
Cartucho p/ impressora jato de tinta HP 6578-A peça 89,54 1 89,54
Papel Sulfite A-4 peça 10,54 3 31,62
Total 305,62
184
APÊNDICE FF- Gastos com materiais diversos consumidos na área de produtos
estéreis – Julho 2003
Materiais Unidade Preço Unitário
(R$). Quantidade
Valor total
(R$)
Luva de látex estéril para procedimento P par 0,46 100 46,00
Luva de látex estéril para procedimento M par 0,46 400 184,00
Lenço papel 22,2 x 21,5 cm caixa 1,64 3 4,92
Protetor para calçados peça 0,18 400 72,00
Cartucho pré-filtro osmose reversa 250 L/ h. cartucho 449,57 2 899,14
Papel Alumínio 30 cm Largura rolo 1,11 5 5,55
Saco plástico para pesagem 10 litros kg 7,68 3 23,04
Folha de papel impermeável folha 0,17 300 51,00
Filtro de fluxo laminar Veco (BR-2 G3) peça 18,90 4 75,60
Cartucho filtrante M W 5 micra G 78- B2 peça 11,08 4 44,32
Fita adesiva para autoclave de 1,9 cm x 30 m rolo 2,32 3 6,96
Bateria alcalina 9V unidade 5,88 1 5,88
Fita adesiva crepe 16 mm rolo 0,80 10 8,00
Fita adesiva crepe para uso diverso 16 mm largura rolo 0,80 10 8,00
Fita crepe para uso diverso 25 mm largura rolo 1,23 10 12,30
Total 1.446,71
APÊNDICE GG - Gastos com materiais diversos consumidos na área de produtos
não estéreis - Julho 2003
Materiais Unidade Preço Unitário
(R$) Quantidade
Valor Total
(R$)
Luva de Látex (Mão Única) Média par 0,14 800 112,00
Gorro Cirúrgico Descartável peça 0,08 50 4,00
Máscara Cirúrgica Descartável com clip nasal peça 0,37 500 185,00
Touca descartável peça 0,09 200 18,00
Saco plástico de 10 litros kg 5,28 2 10,56
Pano para limpeza tipo Perflex bobina 191,26 1 191,26
Folha de papel impermeável folha 0,17 250 42,50
Cartucho filtrante 0,6 Micra unidade 856,00 6 5.136,00
Cartucho filtrante 1 Micron unidade 59,85 10 598,50
Total 6.297,82
APÊNDICE HH – Gastos com materiais diversos consumidos na área de preparo de
materiais - Julho 2003
Materiais Unidade Preço Unitário
(R$) Quantidade
Valor Total
(R$)
Máscara Cirúrgica Desc. C/Clip Nasal peça 0,37 500 185,00
Touca Descartável peça 0,09 80 7,20
Esponja Scoth Brite unidade 0,18 1 0,18
Cartucho Filtrante MW 5 Micra G78-B2 peça 11,08 4 44,32
Total 236,70
185
APÊNDICE II – Gastos com materiais diversos consumidos na área de acabamento
– Julho 2003
Materiais Unidade Preço Unitário
(R$) Quantidade
Valor Total
(R$)
Gorro Cirúrgico Descartável peça 0,08 50 4,00
Touca Descartável peça 0,09 200 18,00
Máscara cirúrgica Descartável com clip nasal peça 0,37 100 37,00
Diluente Make-Up MC 236 BK para impressora e
codificadora Domino cartucho 303,62 2 607,24
Tinta IR 236 B K para impressora e codificadora
Domino frasco 1.441,24 1 1.441,24
Solução de limpeza para impressora frasco 627,64 1 627,64
Formulário contínuo de 280 x 240 mm folha 0,01 500 5,00
Fita para impressora (Epson LQ 670) unidade 11,83 2 23,66
Fita adesiva crepe para uso diverso rolo 1,23 5 6,15
Fita adesiva transparente 45 mm x 50 m rolo 1,44 5 7,20
Elástico nº 18 kg 14,90 10 149,00
Fita adesiva âmbar 50 mm largura rolo 1,16 10 11,60
Total 2.937,73
APÊNDICE JJ - Rateio dos gastos do departamento de logística por distribuição do
número de requisições atendidas – Julho de 2003
Linhas de Produção / Área Número de Requisições
Atendidas
Distribuição Percentual das Requisições por
Atividade
Preparo de Materiais 4 Lavagem 50% Secagem 50%
Produtos Estéreis de Pequeno Volume
40 Preparação 50% Envase 25% Esterilização 25%
Produtos Estéreis de Grande Volume
45 Preparação 51% Envase 24,5% Esterilização 24,5%
Líquidos Orais 22 Preparação 50% Envase 50%
Líquidos Não – Orais e Soluções para Hemodiálise
31 Preparação 52% Envase 48%
Produtos Sólidos 28 Preparação 50% Compressão 25% Envase 25%
Produtos Semi - Sólidos 40 Preparação 50% Envase 50%
Acabamento 13 Revisão 23% Rotulagem 54% Embalagem 23%
Total 223
186
APÊNDICE KK- Distribuição dos gastos indiretos de fabricação por critério e atividades - Julho 2003
Atividades
Energia/
Equipamento (kWh)
Serviço Terceiros
Materiais Diversos
(Identificação)
Depreciação/ Equipamento
Aluguel Logística Administração
Critério R$ R$ R$ R$ Área – m2 Requisições
Produtos Fabricados
Lavagem 139,09 - 118,35 497,62 154,50 2 5
Secagem 327,15 - 118,35 641,25 77,00 2 5
Preparação Produtos Estéreis de Pequeno Volume 10,75 430,00 241,12 - 37,14 20 5
Preparação Produtos Estéreis de Grande Volume 64,17 430,00 241,12 48,97 24,01 23 5
Preparação Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise
43,82 - 699,76 - 21,00 11 5
Preparação Produtos Líquidos Não-Orais 6,59 - 699,76 - 41,70 16 5
Preparação Produtos Sólidos 1.129,96 - 699,76 785,06 135,45 14 5
Preparação Produtos Semi-Sólidos 432,69 - 699,76 15,74 42,50 20 5
Envase Produtos de Estéreis Pequeno Volume 73,53 2.680,00 241,12 1.033,33 119,30 10 5
Envase Produtos Estéreis Grande Volume 29,57 1.030,00 241,12 71,55 175,37 11 5
Envase Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise - - 699,76 579,17 31,50 11 5
Envase Produtos Líquidos Não-Orais 11,07 - 699,76 490,42 29,45 15 5
Envase Produtos Sólidos 31,71 - 699,76 342,97 33,95 7 5
Envase Produtos Semi-Sólidos 31,96 - 699,76 - 16,05 20 5
Esterilização Produtos Estéreis de Pequeno Volume - 785,00 241,12 - 6,00 10 5
Esterilização Produtos Estéreis de Grande Volume - 785,00 241,12 - 6,00 11 5
Compressão Produtos Sólidos 90,91 - 699,76 183,33 33,25 7 5
Revisão 14,04 - 979,24 - 134,31 3 5
Rotulagem - 200,18 979,24 741,69 85,77 7 5
Embalagem - - 979,24 158,00 85,77 3 5
Logística - - 305,62 - 218,96 - -
Administração da Produção - - 791,34 - 81,97 - -
Total 2.437,01 6.340,18 12.015,94 5.589,10 1.590,95 223 100
Legenda: (-) Gasto não identificado
187
APÊNDICE LL - Distribuição percentual dos gastos indiretos de fabricação por critério e atividades - Julho 2003
Atividades
Energia/
Equipamento (KWh)
Serviço Terceiros
Materiais Diversos
(Identificação)
Depreciação/ Equipamento
Aluguel Logística Administração
Critério R$ R$ R$ R$ Área – m2 Requisições
Produtos Fabricados
Lavagem 6% - 1% 9% 10% 1% 5%
Secagem 13% - 1% 11% 5% 1% 5%
Preparação Produtos Estéreis de Pequeno Volume - 7% 2% - 2% 9% 5%
Preparação Produtos Estéreis de Grande Volume 3% 7% 2% 1% 2% 10% 5%
Preparação Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise
2% - 6% - 1% 5% 5%
Preparação Produtos Líquidos Não-Orais - - 6% - 3% 7% 5%
Preparação Produtos Sólidos 46% - 6% 14% 9% 6% 5%
Preparação Produtos Semi-Sólidos 18% - 6% - 3% 9% 5%
Envase Produtos Estéreis de Pequeno Volume 3% 42% 2% 18% 7% 4% 5%
Envase Produtos Estéreis de Grande Volume 1% 16% 2% 1% 11% 5% 5%
Envase Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise
- - 6% 10% 2% 5% 5%
Envase Produtos Líquidos Não-Orais - - 6% 9% 2% 7% 5%
Envase Produtos Sólidos 1% - 6% 6% 2% 3% 5%
Envase Produtos Semi-Sólidos 1% - 6% - 1% 9% 5%
Esterilização Produtos Estéreis de Pequeno Volume - 12% 2% - - 4% 5%
Esterilização Produtos Estéreis de Grande Volume - 12% 2% - - 5% 5%
Compressão Produtos Sólidos 4% - 6% 3% 2% 3% 5%
Revisão 1% - 8% - 8% 1% 5%
Rotulagem - 3% 8% 13% 5% 3% 5%
Embalagem - - 8% 3% 5% 1% 5%
Logística - - 3% - 14% - -
Administração da Produção - - 7% - 5% - -
Total (%) 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Legenda: (-) Gasto não identificado
188
APÊNDICE MM - Depreciação dos Equipamentos por Atividade - Julho 2003
Equipamentos Vida Útil
(meses)
Valor Aquisição /
Avaliação
(R$)
Depreciação
Mensal
(R$)
Atividades
Máquina de lavar frascos Luferco 84 25.000,00 297,62 Lavagem
Máquina rotativa de lavar ampola 60 12.000,00 200,00
Subtotal 497,62
Estufa de secagem e
despirogenização Sercon 120 76.950,00 641,25 Secagem
Subtotal 641,25
Balança analítica AG 200 Gehaka 120 4.167,00 34,72 Preparo Produtos Estéreis de
Grande volume Balança eletrônica BG - 4400 Gehaka 120 1.710,00 14,25
Subtotal 48,97
Balança tipo B6-4400 Gehaka 120 1.467,04 12,22
Preparo Produtos Sólidos
Balança eletrônica LC 50 120 1.323,00 11,02
Amassadeira 120 15.000,00 125,00
Granulador oscilante 120 12.000,00 100,00
Granulador oscilante 120 12.000,00 100,00
Exaustor com filtro móvel e sistemas fixos 120 52.418,76 436,82
Subtotal 785,06
Balança tipo BG 200 Gehaka 120 1.889,00 15,74 Preparo Produtos Semi-Sólidos
Subtotal 15,74
Máquina rotativa Usiram 120 22.000,00 183,33 Compressão Produtos Sólidos
Subtotal 183,33
Máquina de encher e fechar ampolas
marca Martinez Taboada com extração
automática
60 35.000,00 583,33
Envase Produtos Estéreis de
Pequeno Volume Máquina de encher e fechar ampolas
marca Martinez Taboada sem extração
automática
60 27.000,00 450,00
Subtotal 1.033,33
Bomba peristáltica Watson 120 8.585,90 71,55 Envase Produtos Estéreis de
Grande Volume
Subtotal 71,55
Máquina semi-automática de envase de
10-250mL 120 69.500,00 579,17 Envase Produtos Líquidos Orais
Subtotal 579,17
Máquina semi-automática de envase de
200 a 1.000 mL 120 58.850,00 490,42 Envase Líquidos Não-Orais
Subtotal 490,42
Seladora modelo 3000 120 550,00 4,58 Envase Produtos Sólidos
Máquina de envelopar comprimidos 120 40.606,71 338,39
Subtotal 342,97
Rebobinador universal 120 603,75 5,03
Rotulagem
Seladora modelo SJ 400 120 1.080,00 9,00
Impressora e codificadora por jato de tinta 60 27.980,00 466,33
Impressora de termo-transferência com
rebobinador 60 15.680,00 261,33
Subtotal 741,69
Esteira transportadora 120 19.000,00 158,00 Embalagem
Subtotal 158,00
Total 5.589,10
189
APÊNDICE NN - Consumo de energia elétrica dos equipamentos por atividade - Julho 2003
Equipamentos Quantidade
(Unidade)
Consumo
Energia
(kWh/h)
Horas
Produtivas
Custo da
Energia
(R$)
Atividades
Máquina de lavar ampolas Lawes 1 0,367
Lavagem Máquina de lavar ampolas Imarvil 1 0,559
Máquina de lavar Frascos Luferco 1 1,935
Subtotal 2,861 259,43 139,09
Estufa de esterilização e despirogenização
Sercon 2 6,000
Secagem
Estufa secagem Fabbe 1 3,000
Subtotal 9,000 193,97 327,15
Osmose reversa 60 L/hora Millpore 1 0,551 Preparo de Produtos Estéreis de
Pequeno Volume Subtotal 0,551 104,09 10,75
Osmose reversa 250 L/hora Millipore 1 0,551 Preparo de Produtos Estéreis de
Grande Volume Bomba de filtração Proinox 1 1,470
Bomba de filtração Weg 1 1,470
Subtotal 3,491 98,09 64,17
Moinho coloidal Meteor 1 4,100
Preparo de Produtos Líquidos Orais
Bomba do destilador Schneider 1 0,365
Agitador em hélice Fabbe 1 0,735
Máquina de envase semi autoomática.
Maqpeças 1 0,735
Subtotal 5,935 39,4 43,82
Agitador em hélice Fabbe 1 0,735 Preparo de Produtos Líquidos Não -
Orais Subtotal 0,735 47,85 6,59
Misturador em V Fabbe 1 1,102
Preparo de Produtos Sólidos
Malaxadeira Fabbe 2 4,410
Granulador Neuberger 1 0,551
Granulador Lawes 1 1,119
Estufa de secagem Lawes 1 2,787
Estufa de secagem Lawes 1 4,031
Drageadeira Fabbe 1 3,970
Subtotal 17,970 335,54 1.129,96
Batedeira planetária 20 kg Vortex 1 0,735
Preparo de Produtos Semi -Sólidos Batedeira planetária 50 kg Swallow 1 1,470
Banho maria em Inox Luferco 1 6,000
Subtotal 8,205 281,4 432,69
Máquina comprimir rotativa Usiram 1 1,654 Compressão de Produtos Sólidos
Máquina comprimir rotativa Lawes 1 1,662
Subtotal 3,316 146,3 90,91
Máquina para cravar frasco ampola Fabbe 1 0,097 Envase de Produtos Estéreis de
Pequenos Volumes Máquina de encher ampola Martinez 2 0,882
Fluxo laminar Trox 2 1,470
Subtotal 2,449 160,21 73,53
Máquina para cravar frasco soro Fabbe 1 0,242 Envase de Produtos Estéreis de
Grande Volume Fluxo laminar Veco 2 1,470
Subtotal 1,712 92,18 29,57
Máquina de envase semi automomático 1 0,735
Envase de Produtos Líquidos Não -
Orais
Subtotal 0,735 80,39 11,07
Máquina envelopar comprimido Fabrisul 1 0,367 Envase de Produtos Sólidos
Máquina envelopar comprimido Fabrisul 1 0,367
Subtotal 0,734 230,54 31,71
Entubadora de semi - sólidos Meteor 1 1,335 Envase e Produtos Semi -Sólidos
Subtotal 1,335 127,74 31,96
Revisor de ampolas Fabbe 6 0,240 Revisão
Subtotal 0,240 312,16 14,04
Total 2.437,01
VALOR kW/ h= R$ 0,1874
190
APÊNDICE OO - Distribuição dos gastos com pessoas e gastos indireto de fabricação na produção de medicamentos – Julho 2003
Atividades
Pessoas Gastos Indiretos de Fabricação (R$)
Total Geral Salários Benefícios Encargos Proventos Energia/
Equipamento
Serviço
Terceiros
Material
diversos Depreciação Aluguel Subtotal Logística
Administração
Produção
Lavagem 1.564,04 864,92 419,13 219,73 139,09 - 118,35 497,62 3.147,17 6.970,05 164,31 1.170,36 8.304,72
Secagem 1.417,60 803,72 420,14 182,50 327,15 - 118,35 641,25 1.568,49 5.479,20 164,31 1.170,36 6.813,87
Preparação L1 1.149,75 432,46 296,81 237,44 10,75 430,00 241,12 - 756,54 3.554,87 1.643,10 1.170,36 6.368,34
Preparação L2 1.207,10 432,46 313,35 173,80 64,17 430,00 241,12 48,97 489,08 3.400,05 1.889,57 1.170,36 6.459,98
Preparação L3 e
L5 410,05 149,54 100,80 76,22 43,82 - 699,76 - 427,77 1.907,96 903,71 1.170,36 3.982,03
Preparação L4 432,12 160,00 100,17 67,19 6,59 - 699,76 - 849,43 2.315,26 1.314,48 1.170,36 4.800,10
Preparação L6 3.156,97 1.143,32 634,00 531,45 1.129,96 - 699,76 785,06 2.759,12 10.839,64 1.150,17 1.170,36 13.160,17
Preparação L7 1.989,35 859,72 519,36 351,89 432,69 - 699,76 15,74 865,73 5.734,24 1.643,10 1.170,36 8.547,70
Envase L1 1.780,26 739,66 329,82 311,16 73,53 2.680,00 241,12 1.033,33 2.430,14 9.619,02 821,55 1.170,36 11.610,94
Envase L2 1.190,07 432,46 278,26 184,07 29,57 1.030,00 241,12 71,55 3.572,29 7.029,39 903,71 1.170,36 9.103,46
Envase L3 e L5 761,52 277,72 187,02 141,54 - - 699,76 579,17 641,66 3.288,39 903,71 1.170,36 5.362,45
Envase L4 735,77 272,45 170,57 114,41 11,07 - 699,76 490,42 599,90 3.094,35 1.232,33 1.170,36 5.497,04
Envase L6 1.765,98 864,92 437,48 262,94 31,71 - 699,76 342,97 691,56 5.097,32 575,09 1.170,36 6.842,77
Envase L7 762,64 432,46 221,30 161,34 31,96 - 699,76 - 326,94 2.636,40 1.643,10 1.170,36 5.449,86
Esterilização L1 304,34 149,40 33,11 73,96 - 785,00 241,12 - 122,22 1.709,15 821,55 1.170,36 3.701,06
Esterilização L2 304,34 149,40 33,11 73,96 - 785,00 241,12 - 122,22 1.709,15 903,71 1.170,36 3.783,22
Compressão L6 716,55 432,46 198,91 115,58 90,91 - 699,76 183,33 677,30 3.114,80 575,09 1.170,36 4.860,25
Revisão 2.162,37 1.143,32 506,09 366,92 14,04 - 979,24 - 2.735,89 7.907,87 246,47 1.170,36 9.324,70
Rotulagem 4.401,07 2.095,90 1.166,28 654,18 - 200,18 979,24 741,69 1.747,13 11.985,67 575,09 1.170,36 13.731,12
Embalagem 3.668,23 1.534,98 872,22 561,31 - - 979,24 158,00 1.747,13 9.521,11 246,47 1.170,36 10.937,94
Logística 7.874,87 2.579,16 1.912,14 1.188,59 - - 305,62 - 4.460,22 18.320,60 - - -
Administração da
Produção 12.284,24 3.581,62 2.835,64 2.244,69 - - 791,34 - 1.669,73 23.407,26 - - -
Total 50.039,23 19.532,05 11.985,71 8.294,87 2.437,01 6.340,18 12.015,94 5.589,10 32.407,65 148.641,74 18.320,60 23.407,26 148.641,74
Legenda:
L1 – Linha de Produtos Estéreis de Pequeno Volume. L5 – Linha de Soluções para Hemodiálise
L2 – Linha de Produtos Estéreis de Grande Volume L6 – Linha de Produtos Sólidos
L3 – Linha de Produtos Líquidos Orais L7 – Linha de Produtos Semi-Sólidos
L4 – Linha de Produtos Líquidos Não-Orais (-) Gasto não Identificado
191
APÊNDICE PP- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos estéreis de pequeno volume – Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Acetato de Sódio
100 mg/mL
ampola
20 mL 3.000 2.572 108703 2,40 48,45 5,00 102,85 2,28 93,13 3,83 202,01 1,17 61,61 4,20 69,24 3,67 37,12 1,36 8,72 23,91 623,13
Acetilcolina
30 mg
frasco
ampola 50 36 119503 0,83 16,75 2,00 41,14 0,50 20,42 1,00 52,74 1,17 61,61 0,17 2,80 0,50 5,06 0,07 0,45 6,24 200,98
Ácido Clorídrico 18,6% ampola
5 mL 200 149 112603 0,40 8,07 1,50 30,85 1,08 44,12 0,33 17,41 1,17 61,61 0,25 4,12 0,25 2,53 0,45 2,88 5,43 171,60
Azul de Metileno 1% ampola
5 mL 10.000 9.031 119003 7,00 141,30 5,00 102,85 2,92 119,28 6,92 364,98 2,17 114,28 6,50 107,15 12,25 123,90 4,50 28,85 47,26 1.102,59
Cloreto de Cálcio
100 mg/mL
ampola
5 mL 10.000 8.449 090403 7,00 141,30 5,00 102,85 2,92 119,28 6,17 325,43 2,17 114,28 10,33 170,29 12,26 124,00 4,42 28,33 50,27 1.125,76
Cloridrato de Morfina
10 mg/mL
ampola
1 mL 10.000 9.037 119303 6,00 121,12 5,00 102,85 1,33 54,33 5,08 267,94 2,17 114,28 12,16 200,46 13,00 131,49 4,69 30,06 49,43 1.022,52
Colírio de Cloranfenicol
1%
fr/c.gotas
10 mL 1.000 900 090203 1,30 26,24 1,33 27,36 2,99 122,14 5,00 263,72 1,17 61,61 0,17 2,80 2,20 22,25 1,45 9,30 15,61 535,42
Colírio de Cloreto Sódio
5%
fr/c.gotas
10 mL 300 270 1168703 0,25 5,05 1,33 27,36 1,18 48,20 1,50 79,12 1,17 61,61 0,17 2,80 0,66 6,68 0,42 2,69 6,68 233,51
Colírio Cortisona 0,5%
e Cloranfenicol 1%
fr/c.gotas
10 mL 1.000 955 112503 1,30 26,24 1,33 27,36 3,84 156,86 5,25 276,90 1,17 61,61 0,17 2,80 2,17 21,95 1,36 8,72 16,59 582,44
Colírio de Metilcelulose
1%
fr/c.gotas
10 mL 1.000 815 112403 1,30 26,24 1,33 27,36 2,75 112,33 5,00 263,72 1,17 61,61 0,17 2,80 2,58 26,10 1,50 9,62 15,80 529,78
Colírio de Pilocarpina
2%
fr/c.gotas
10 mL 500 443 117003 0,80 16,15 1,33 27,36 2,25 91,91 3,67 193,57 1,17 61,61 0,17 2,80 1,91 19,32 1,25 8,01 12,55 420,73
Colírio de Tetracaína
0,5%
fr/c.gotas
10 mL 1.000 852 090503 1,30 26,24 1,33 27,36 2,50 102,12 5,00 263,72 1,17 61,61 0,17 2,80 2,67 27,01 2,21 14,17 16,35 525,03
Colírio Metilcelulose 5% fr/c.gotas
10 mL 200 168 105203 0,26 5,25 1,33 27,36 0,85 34,72 1,50 79,12 1,17 61,61 0,17 2,80 0,58 5,87 0,25 1,60 6,11 218,33
Colírio Rosa Bengala
1%
fr/c gotas
10 mL 50 29 123603 0,32 6,46 1,33 27,36 0,65 26,55 0,75 39,56 1,17 61,61 0,17 2,80 0,11 1,11 0,13 0,83 4,63 166,29
Colírio Fenilefrina 10%
e Homatropina 2%
fr/c gotas
10 mL 500 444 112303 0,80 16,15 1,33 27,36 3,09 126,22 2,50 131,86 1,17 61,61 0,17 2,80 1,10 11,13 0,90 5,77 11,06 382,90
continuação
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo
192
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de
lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Complexo B ampola
3 mL 2.000 1.732 102303 2,00 40,37 5,00 102,85 1,70 69,44 2,33 122,89 1,17 61,61 2,80 46,16 2,12 21,44 1,00 6,41 18,12 471,18
Complexo B ampola
3 mL 2.000 1.699 124303 2,00 40,37 5,00 102,85 1,70 69,44 2,33 122,89 1,17 61,61 3,92 64,62 1,08 10,92 1,20 7,69 18,40 480,41
Fenilefrina 1% ampola
1 mL 1.000 748 121303 0,85 17,16 1,50 30,85 1,42 58,00 0,94 49,58 1,17 61,61 1,05 17,31 1,20 12,14 0,45 2,88 8,58 249,54
Fenilefrina 10% ampola
1 mL 500 322 094403 0,43 8,68 1,50 30,85 1,08 44,12 0,60 31,65 1,17 61,61 0,90 14,84 1,17 11,83 0,34 2,18 7,19 205,76
Fenitoína
50 mg/ mL
ampola
5 mL 10.000 8.829 094803 7,00 141,30 5,00 102,85 2,92 119,28 6,10 321,74 2,17 114,28 10,42 171,78 12,09 122,28 6,16 39,49 51,86 1.132,99
Fenitoína 50 mg/mL ampola
5 mL 10.000 8.323 094903 7,00 141,30 5,00 102,85 3,26 133,16 4,50 237,35 2,17 114,28 10,00 164,85 12,09 122,28 5,50 35,26 49,52 1.051,33
Fenobarbital Sódico
10 mg/mL IV
ampola
5 mL 1.000 820 108503 0,95 19,18 5,00 102,85 3,09 126,22 1,00 52,74 1,17 61,61 2,00 32,97 1,08 10,92 0,50 3,21 14,79 409,70
Furosemida 10 mg/mL ampola
2 mL 20.000 18.541 089203 13,00 262,42 5,00 102,85 2,79 113,97 10,00 527,43 2,17 114,28 21,00 346,19 5,80 58,66 12,08 77,44 71,84 1.603,24
Furosemida 10 mg/mL ampola
2 mL 20.000 17.625 089303 13,00 262,42 5,00 102,85 2,79 113,97 10,00 527,43 2,17 114,28 21,00 346,19 5,80 58,66 11,58 74,23 71,34 1.600,03
Gel de Contacto
Estéril 3 g bisnaga 55 41 108903 0,50 10,09 1,00 20,57 0,50 20,42 1,00 52,74 1,17 61,61 0,17 2,80 0,18 1,82 0,33 2,12 4,85 172,18
Glicose 50% ampola
20 mL 6.000 4.841 112203 4,80 96,89 5,00 102,85 4,34 177,28 5,92 312,24 2,17 114,28 10,34 170,46 2,00 20,23 5,00 32,05 39,57 1.026,28
Glicose 50% ampola
20 mL 6.000 5.033 089403 4,80 96,89 5,00 102,85 4,42 180,55 3,50 184,60 2,17 114,28 10,87 179,19 2,50 25,29 5,48 35,13 38,74 918,78
Gluconato de Cálcio
10%
ampola
10 mL 10.000 7.575 119403 8,00 161,49 5,00 102,85 7,49 305,95 5,84 308,02 2,17 114,28 14,54 239,69 2,80 28,32 6,41 41,09 52,25 1.301,70
Hidroxietilamida
60 mg/mL
ampola
10 mL 200 128 123703 0,41 8,28 1,50 30,85 1,83 74,75 3,22 169,83 1,17 61,61 0,15 2,47 0,67 6,78 0,12 0,77 9,07 355,35
Indometacina
25 mg
frasco
ampola 40 30 110703 0,40 8,07 2,00 41,14 0,83 33,90 1,00 52,74 1,17 61,61 0,17 2,80 0,50 5,06 0,07 0,45 6,14 205,78
Norepinefrina
1 mg/mL
ampola
4 mL 10.000 9.160 090303 7,00 141,30 5,00 102,85 5,18 211,59 6,14 323,85 2,17 114,28 2,92 48,14 3,33 33,68 6,83 43,78 38,57 1.019,47
Norepinefrina
1 mg/mL
ampola
4 mL 20.000 18.119 119203 14,00 282,61 5,00 102,85 6,68 272,87 10,31 543,79 2,17 114,28 21,08 347,51 7,59 76,77 13,69 87,76 80,52 1.828,42
Norepinefrina
1 mg/mL
ampola
4 mL 20.000 18.108 124003 14,00 282,61 5,00 102,85 6,77 276,54 14,25 751,59 2,17 114,28 22,00 362,67 6,50 65,74 13,00 83,34 83,69 2.039,62
Sedativo ampola
2 mL 4.000 3.110 118903 2,60 52,48 5,00 102,85 1,84 75,16 2,00 105,49 1,17 61,61 6,41 105,67 2,50 25,29 2,74 17,56 24,26 546,12
Solução
Cardioplégica
ampola
10 mL 6.000 4.750 109003 5,00 100,93 5,00 102,85 2,76 112,74 3,59 189,35 1,17 61,61 6,00 98,91 9,62 97,30 4,00 25,64 37,14 789,34
Solução de Fenol
2,5%
ampola
5 mL 600 456 077603 0,67 13,52 1,50 30,85 1,08 44,12 0,40 21,10 1,17 61,61 0,63 10,39 0,72 7,28 0,27 1,73 6,44 190,61
Verde Brilhante
100 mg/mL
ampola
1 mL 4.000 3.359 108603 2,40 48,45 5,00 102,85 4,42 180,55 1,99 104,96 1,17 61,61 - - 6,09 61,60 4,04 25,90 25,11 585,91
Vitamina B1
100 mg/mL
ampola
1 mL 3.000 2.578 123803 2,00 40,37 5,00 102,85 1,16 47,38 4,50 237,35 1,17 61,61 3,00 49,46 6,04 61,09 2,88 18,46 25,75 618,57
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo continuação
193
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Vitamina K 3
5 mg/mL
ampola
1 mL 10.000 8.721 127403 6,00 121,12 5,00 102,85 2,91 118,87 5,25 276,90 2,17 114,28 10,50 173,09 3,00 30,34 6,00 38,46 40,83 975,91
Total 150,07 3.029,34 134,47 2.766,01 104,09 4.251,88 160,21 8.450,04 59,63 3.140,25 217,01 3.577,44 152,38 1.541,25 134,63 863,04 1.112,49 27.619,25
Gasto/h 20,19 20,57 40,85 52,74 52,66 16,49 10,11 6,41
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo concluído
194
APÊNDICE QQ - Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos estéreis de grande volume - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
N ºde lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Cloreto de Sódio 7,5%
frasco
soro
500mL
60 32 124503 0,83 16,75 1,50 30,85 1,14 50,36 1,17 89,08 1,17 58,77 0,5 8,24 0,12 1,21 0,17 1,09 6,60 256,37
Glicerina Esterilizada
frasco
soro
250mL
600 599 089803 6,84 138,07 5,50 113,13 4,17 184,22 4,6 350,24 2,17 109,00 2,16 35,61 2,23 22,56 0,78 5,00 28,45 957,84
Nutrição Parenteral -
Nutrivitan
bolsa
500 mL 240 230 114203 - - - - 2,59 114,42 3,6 274,10 1,17 58,77 1,35 22,25 2,9 29,33 1,68 10,77 13,29 509,65
Nutrição Parenteral -
Nutrivitan
bolsa
500 mL 240 218 112003 - - - - 2,75 121,49 2,49 189,59 1,17 58,77 1,55 25,55 2,24 22,66 1,08 6,92 11,28 424,98
Nutrição Parenteral -
Nutrivitan
bolsa
500 mL 240 233 118603 - - - - 3,48 153,73 3,6 274,10 1,17 58,77 2,33 38,41 2,94 29,74 1,68 10,77 15,20 565,53
Nutrição Parenteral -
Nutrivitan
bolsa
500 mL 180 171 121203 - - - - 2,7 119,28 2,7 205,58 1,17 58,77 1,20 19,78 2,16 21,85 1,26 8,08 11,19 433,33
Nutrição Parenteral -
Nutrivitan
bolsa
1.000 mL 80 72 125303 - - 2,16 95,42 1,76 134,01 1,17 58,77 0,80 13,19 0,98 9,91 0,56 3,59 7,43 314,89
Nutrição Parenteral com
20 Aminoácidos
bolsa
500 mL 100 96 111403 - - - - 2,16 95,42 1,5 114,21 1,17 58,77 0,55 9,07 1,02 10,32 0,7 4,49 7,10 292,27
Nutrição Parenteral com
20 Aminoácidos
bolsa
500 mL 120 115 116403 - - - - 1,86 82,17 1,8 137,05 1,17 58,77 0,70 11,54 1,46 14,77 0,84 5,38 7,83 309,68
Nutrição Parenteral com
20 Aminoácidos
bolsa
500 mL 80 73 120803 - - - - 1,23 54,34 1,2 91,37 1,17 58,77 0,84 13,85 0,98 9,91 0,56 3,59 5,98 231,83
Nutrição Parenteral com
20% de Glicose
bolsa
250 mL 120 116 116603 - - - - 1,96 86,59 1,24 94,41 1,17 58,77 0,66 10,88 1,47 14,87 0,84 5,38 7,34 270,90
Nutrição Parenteral com
20% de Glicose
bolsa
250 mL 100 96 111703 - - - - 2,16 95,42 1,03 78,42 1,17 58,77 0,55 9,07 0,83 8,40 0,52 3,33 6,26 253,41
Nutrição Parenteral com
20% de Glicose
bolsa
250 mL 80 80 118403 - - - - 1,2 53,01 0,82 62,43 1,17 58,77 0,8 13,19 0,98 9,91 0,56 3,59 5,53 200,91
Nutrição Parenteral com
20% de Glicose
bolsa
250 mL 60 56 121003 - - - - 0,96 42,41 0,62 47,21 1,17 58,77 0,6 9,89 0,74 7,48 0,42 2,69 4,51 168,46
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose
bolsa
250 mL 120 117 114103 - - - - 1,68 74,22 1,24 94,41 1,17 58,77 0,66 10,88 1,46 14,77 0,84 5,38 7,05 258,43
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose
bolsa
250 mL 60 57 111603 - - - - 1,06 46,83 0,62 47,21 1,17 58,77 0,25 4,12 0,64 6,47 0,42 2,69 4,16 166,09
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose
bolsa
250 mL 120 117 118303 - - - - 1,68 74,22 1,24 94,41 1,17 58,77 1,2 19,78 1,48 14,97 0,84 5,38 7,61 267,54
Nutrição Parenteral com
5% de Glicose
bolsa
250 mL 160 157 120903 - - - - 2,25 99,40 1,66 126,39 1,17 58,77 1,6 26,38 1,97 19,93 1,12 7,18 9,77 338,04
Nutrição Parenteral com
Aminoácidos Essenciais
bolsa
500 mL 120 111 111303 - - - - 1,99 87,91 1,8 137,05 1,17 58,77 0,66 10,88 1,24 12,54 0,84 5,38 7,70 312,54
Nutrição Parenteral com
Aminoácidos Essenciais
bolsa
500 mL 120 115 116303 - - - - 1,86 82,17 1,8 137,05 1,17 58,77 0,70 11,54 1,46 14,77 0,84 5,38 7,83 309,68
Nutrição Parenteral com
Aminoácidos Essenciais
bolsa
500 mL 60 53 120703 - - - - 1,02 45,06 0,9 68,53 1,17 58,77 0,60 9,89 0,74 7,48 0,42 2,69 4,85 192,43
continuação
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo
195
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
N.ºde lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MDO
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Hepática
bolsa
500 mL 30 27 113403 - - - - 1,3 57,43 0,52 39,59 1,17 58,77 0,3 4,95 0,37 3,74 0,21 1,35 3,87 165,83
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Hepática
bolsa
500 mL 20 17 119803 - - - - 1,1 48,59 0,34 25,89 1,17 58,77 0,2 3,30 0,24 2,43 0,14 0,90 3,19 139,88
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Renal
bolsa
500 mL 40 36 114003 - - - - 1,4 61,85 0,6 45,68 1,17 58,77 0,4 6,59 0,49 4,96 0,28 1,79 4,34 179,65
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 0,5 g de
Aminoácidos
bolsa
50 mL 200 171 118203 - - - - 2,01 88,79 1,66 126,39 1,17 58,77 1,1 18,13 2,44 24,68 1,4 8,97 9,78 325,75
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 0,5 g de
Aminoácidos
bolsa
50 mL 120 103 113703 - - - - 1,74 76,87 1,05 79,95 1,17 58,77 1,02 16,81 1,47 14,87 0,84 5,38 7,29 252,65
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 1,25 g de
Aminoácidos
bolsa
50 mL 300 213 111503 - - - - 2,44 107,79 3,00 228,42 1,17 58,77 1,38 22,75 3,46 35,00 1,19 7,63 12,64 460,36
Nutrição Parenteral para
Prematuro com1,25 g de
Aminoácidos
bolsa
50 mL 300 255 116503 - - - - 2,38 105,14 2,90 220,81 1,17 58,77 1,65 27,20 3,5 35,40 2,1 13,46 13,70 460,78
Nutrição Parenteral para
Prematuro com1,25 g de
Aminoácidos
bolsa
50 mL 300 257 113803 - - - - 2,52 111,32 2,60 197,96 1,17 58,77 1,65 27,20 3,2 32,37 2 12,82 13,14 440,45
Nutrição Parenteral
Pediátrica sem Potássio
bolsa
250 mL 160 158 116703 - - - - 2,28 100,72 1,65 125,63 1,17 58,77 0,88 14,51 1,95 19,72 1,12 7,18 9,05 326,54
Nutrição Parenteral
Pediátrica sem Potássio
bolsa
250 mL 120 111 111903 - - - - 1,51 66,71 1,40 106,60 1,17 58,77 0,70 11,54 1,48 14,97 0,9 5,77 7,16 264,35
Nutrição Parenteral
Pediátrica sem Potássio
bolsa
250 mL 80 74 118503 - - - - 1,14 50,36 1,00 76,14 1,17 58,77 0,60 9,89 0,98 9,91 0,56 3,59 5,45 208,67
Nutrição Parenteral
Pediátrica sem Potássio
bolsa
250 mL 120 119 121103 - - - - 1,78 78,63 1,50 114,21 1,17 58,77 0,70 11,54 1,48 14,97 0,84 5,38 7,47 283,51
Nutrição Parenteral sem
Potássio
bolsa
500 mL 60 57 113903 - - - - 1,30 57,43 0,90 68,53 1,17 58,77 0,6 9,89 0,74 7,48 0,42 2,69 5,13 204,80
Nutrição Parenteral sem
Potássio
bolsa
500 mL 60 57 111803 - - - - 1,17 51,69 1,08 82,23 1,17 58,77 0,38 6,26 0,61 6,17 0,42 2,69 4,83 207,82
Nutrição Parenteral sem
Sódio
bolsa
500 mL 20 17 110403 - - - - 0,97 42,85 0,33 25,13 1,17 58,77 0,2 3,30 0,25 2,53 0,14 0,90 3,06 133,47
Solução Álcool Etílico
(P/V) 70% Estéril
galão
5.000
mL
50 48 112103 0,75 15,14 - - 2,67 117,95 0,75 57,11 1,17 58,77 0,17 2,80 0,50 5,06 1,00 6,41 7,01 263,24
Solução Bicarbonato de
Sódio 3%
fr/soro
250 mL 600 363 090003 6,84 138,07 5,50 113,13 3,55 156,83 3,83 291,62 2,17 109,00 3,3 54,40 1,42 14,36 0,59 3,78 27,20 881,20
Solução ACD fr/soro
500 mL 400 360 119103 5,50 111,02 5,50 113,13 3,57 157,71 3,93 299,23 2,17 109,00 1,8 29,67 1,00 10,11 0,39 2,50 23,86 832,39
Solução de Manitol 3% bolsa
3000 mL 167 145 089503 - - - - 5,66 250,04 7,14 543,64 3,34 167,78 1,69 27,86 2,00 20,23 1,72 11,03 21,55 1.020,57
Solução de Manitol 3% bolsa
3000 mL 167 146 090603 - - - - 4,13 182,45 6,66 507,09 3,50 175,81 1,75 28,85 2,03 20,53 1,92 12,31 19,99 927,05
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo continuação
196
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
N.º de
lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Solução de
Manitol 3%
bolsa
3.000
mL
84 80 124103 - - - - 3,83 169,20 2,91 221,57 2,17 109,00 0,84 13,85 1,02 10,32 0,67 4,29 11,44 528,23
Solução de
Manitol 3%
bolsa
3.000
mL
84 76 124203 - - - - 2,75 121,49 3,63 276,39 2,17 109,00 0,84 13,85 0,95 9,61 0,83 5,32 11,17 535,66
Vaselina Líquida
Esterilizada
frasco
soro
250 mL
800 785 123503 9,12 184,10 5,50 113,13 4,83 213,37 5,41 411,92 4,34 218,01 3,67 60,50 2,18 22,05 1,33 8,53 36,38 1.231,61
Total 29,88 603,16 23,50 483,39 98,09 4.333,27 92,18 7.018,60 64,15 3.222,41 46,08 759,64 63,80 645,31 37,98 243,47 455,66 17.309,24
Gasto/hora 20,19 20,57 44,18 76,14 50,23 16,49 10,11 6,41
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo concluído
197
APÊNDICE RR - Custeio dos gastos indiretos de fabricação por atividade da linha de produtos líquidos orais e soluções para hemodiálise
-Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
N.º de
lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Emulsão de Vaselina Liquida copo
10 mL 2.400 2.289 110803 - - - - 2,50 205,93 10,34 569,72 15,00 247,28 0,52 5,26 5,34 34,23 33,70 1.062,42
Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL
1.600 1.592 110903 - - - - 2,59 213,34 12,49 688,18 11,91 196,34 0,30 3,03 4,25 27,24 31,54 1.128,14
Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL
1.250 1.220 111103 2,60 52,48 4,50 92,56 6,00 494,23 12,50 688,73 6,00 98,91 6,50 65,74 3,25 20,83 41,35 1.513,50
Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise com1,0 mEq
de Potássio após diluição 1/36
galão 3.600
mL
138 138 107603 3,25 65,61 - - 6,74 555,18 6,67 367,51 - - 0,75 7,59 0,75 4,81 18,16 1.000,69
Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise com1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36
galão 3.600 mL
138 138 117903 3,25 65,61 - - 6,74 555,18 6,67 367,51 - - 0,75 7,59 0,75 4,81 18,16 1.000,69
Xarope de Complexo B frasco
60 mL 200 166 118803 0,50 10,09 1,50 30,85 3,83 315,48 1,00 55,10 0,91 15,00 1,00 10,11 0,53 3,40 9,27 440,04
Xarope de Sulfato Ferroso 2,67mg Fe/mL
frasco 200 mL
1.200 1.095 097203 1,20 24,22 4,50 92,56 6,00 494,23 12,00 661,18 4,75 78,30 7,24 73,23 3,17 20,32 38,86 1.444,05
Xarope Expectorante frasco 100 mL
1.444 1.430 112903 1,50 30,28 4,50 92,56 5,00 411,86 10,83 596,72 7,25 119,52 7,50 75,86 3,00 19,23 39,58 1.346,02
Total 12,30 248,29 15,00 308,55 39,40 3.245,42 72,50 3.994,65 45,82 755,35 24,56 248,41 21,04 134,88 230,62 8.935,55
Gasto/hora 20,19 20,57 82,37 55,10 16,49 10,11 6,41
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo
198
APÊNDICE SS - Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos líquidos não-orais - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MO
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 2,75 55,51 - - 3,37 284,60 3,16 165,25 - - 2,59 26,20 2,58 16,54 14,45 548,10
Anti-Fúngico frasco 100 mL 1.000 904 107203 1,00 20,19 1,00 20,57 2,32 195,93 7,25 379,12 2,17 35,77 6,93 70,09 3,00 19,23 23,67 740,91
Dentifrício Liquido frasco 250 mL 500 393 114803 2,00 40,37 2,00 41,14 2,00 168,90 5,00 261,47 1,08 17,80 2,75 27,81 1,50 9,62 16,33 567,12
Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 2,75 55,51 - - 2,50 211,13 3,00 156,88 - - 2,00 20,23 2,00 12,82 12,25 456,57
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113503 2,75 55,51 - - 1,20 101,34 2,66 139,10 - - 1,70 17,19 1,66 10,64 9,97 323,79
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113603 2,75 55,51 - - 1,50 126,68 2,25 117,66 - - 1,90 19,22 1,50 9,62 9,90 328,68
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 98 117103 2,75 55,51 - - 1,30 109,79 1,75 91,51 - - 1,95 19,72 1,50 9,62 9,25 286,15
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 119903 2,75 55,51 - - 1,16 97,96 2,00 104,59 - - 1,58 15,98 1,67 10,71 9,16 284,75
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 120003 2,75 55,51 - - 1,40 118,23 2,59 135,44 - - 1,88 19,02 1,88 12,05 10,50 340,25
Sabão Líquido litro 1.000mL 501 500 107303 2,75 55,51 - - 2,59 218,31 5,50 287,61 - - 2,00 20,23 2,00 12,82 14,84 594,48
Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 2,75 55,51 - - 2,00 168,90 4,50 235,32 - - 1,25 12,64 1,25 8,01 11,75 480,39
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 2,75 55,51 - - 1,67 141,04 5,33 278,72 - - 2,17 21,95 2,17 13,91 14,09 511,13
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 3,50 70,65 - - 1,83 154,55 5,50 287,61 - - 2,50 25,29 2,00 12,82 15,33 550,92
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 2,75 55,51 - - 2,92 246,60 3,50 183,03 - - 1,25 12,64 1,25 8,01 11,67 505,79
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 2,75 55,51 - - 1,75 147,79 3,25 169,95 - - 1,71 17,30 1,71 10,96 11,17 401,51
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 2,75 55,51 - - 1,80 152,01 3,00 156,88 - - 1,92 19,42 1,00 6,41 10,47 390,24
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 2,75 55,51 - - 2,67 225,49 2,84 148,51 - - 1,17 11,83 1,17 7,50 10,60 448,85
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 2,75 55,51 - - 2,60 219,58 2,93 152,96 - - 1,40 14,16 1,20 7,69 10,88 449,90
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 117503 2,75 55,51 - - 1,91 161,30 3,25 169,95 - - 1,50 15,17 4,50 28,85 13,91 430,79
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 2,75 55,51 - - 2,25 190,02 2,83 147,99 - - 1,83 18,51 1,50 9,62 11,16 421,64
Solução. Fisiológica de
Formol 10% litro 1.000 mL 503 500 117303 2,75 55,51 - - 2,42 204,37 2,47 128,90 - - 2,50 25,29 1,33 8,53 11,47 422,60
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 250 250 114903 1,40 28,26 - - 1,80 152,01 2,59 135,44 - - 1,66 16,79 1,66 10,64 9,11 343,15
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 1,40 28,26 - - 1,90 160,46 2,75 143,81 - - 0,92 9,31 0,92 5,90 7,89 347,73
Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 0,08 1,61 - - 0,99 83,61 0,50 26,15 - - 0,17 1,72 0,17 1,09 1,91 114,18
Total 58,88 1.188,56 3,00 61,71 47,85 4.040,62 80,39 4.203,84 3,25 53,58 47,23 477,71 41,12 263,60 281,72 10.289,61
Gasto/hora 20,19 20,57 84,45 52,29 16,49 10,11 6,41
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo
199
APÊNDICE TT - Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos sólidos - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de lote
Atividades
Teórico Produzido
Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem Total
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Horas
Custo
MOD
(R$)
Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 3,00 68,79 7,70 178,78 9,44 143,78 10,00 101,15 24,15 154,81 54,29 647,31
Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 3,00 68,79 7,70 178,78 11,28 171,81 11,09 112,17 21,00 134,62 54,07 666,17
Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido 30.000 27.360 093003 16,00 366,90 4,75 110,28 2,83 43,10 0,60 6,07 5,62 36,03 29,80 562,39
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 57.278 103103 17,00 389,84 5,00 116,09 6,80 103,57 1,20 12,14 13,50 86,54 43,50 708,18
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 56.126 103203 17,00 389,84 5,00 116,09 5,67 86,36 1,20 12,14 11,42 73,21 40,29 677,63
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 70.000 54.640 103303 17,00 389,84 5,70 132,34 4,83 73,57 1,40 14,16 12,99 83,27 41,92 693,18
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 59.116 103603 17,00 389,84 5,00 116,09 6,00 91,39 1,20 12,14 11,81 75,71 41,01 685,16
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 53.571 103403 17,00 389,84 5,00 116,09 7,16 109,06 1,20 12,14 11,73 75,19 42,09 702,31
Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 - - - - 23,19 353,22 10,36 104,79 7,00 44,87 40,55 502,88
Cloreto de Sódio 500 mg drágea 20.000 18.119 077703 23,00 527,42 1,80 41,79 6,67 101,59 0,50 5,06 0,84 5,38 32,81 681,25
Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 4,50 103,19 6,50 150,92 14,79 225,27 12,40 125,42 24,42 156,54 62,61 761,34
Cloridrato de Amantadina 100 mg comprimido 43.000 40.441 103803 17,00 389,84 3,90 90,55 4,05 61,69 1,17 11,83 10,24 65,64 36,36 619,55
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.603 093103 16,29 373,55 10,00 232,18 13,50 205,62 5,25 53,10 26,52 170,00 71,56 1.034,46
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.289 093203 17,00 389,84 10,50 243,79 19,76 300,97 2,58 26,10 27,02 173,21 76,86 1.133,90
Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido 120.000 118.949 092603 35,00 802,60 9,00 208,96 11,33 172,57 2,40 24,27 22,00 141,03 79,73 1.349,44
Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 9,41 215,79 9,02 209,42 14,16 215,68 17,10 172,96 23,00 147,44 72,69 961,28
Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 6,27 143,78 7,70 178,78 9,44 143,78 12,42 125,62 25,00 160,26 60,83 752,22
Fosfato Sódio e Potássio comprimido 20.000 18.668 109303U 21,25 487,29 2,63 61,06 2,26 34,42 0,40 4,05 5,33 34,17 31,87 620,99
Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 8,80 201,80 13,50 313,44 19,00 289,40 21,59 218,37 36,49 233,92 99,38 1.256,92
Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 4,80 110,07 8,30 192,71 10,40 158,41 12,59 127,34 26,77 171,61 62,86 760,13
Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16,30 373,78 6,80 157,88 8,20 124,90 8,84 89,41 17,17 110,07 57,31 856,04
Prometazina 25 mg drágea 80.000 71.326 093303 31,92 731,97 5,80 134,66 13,08 199,23 1,60 16,18 21,92 140,52 74,32 1.222,56
Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 17,00 389,84 5,00 116,09 6,70 102,05 7,55 76,36 12,93 82,89 49,18 767,23
Total 335,54 7.694,43 146,30 3.396,75 230,54 3.511,45 144,64 1.462,96 398,87 2.556,93 1.255,89 18.622,52
Gasto/Hora 22,93 23,22 15,23 10,11 6,41
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo
200
APÊNDICE UU- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos semi-sólidos - Julho 2003
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem Total
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 0,50 10,09 1,00 20,57 9,73 166,92 2,90 87,91 0,62 6,27 0,50 3,21 15,25 294,96
Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 0,50 10,09 1,00 20,57 9,71 166,57 2,94 89,12 0,67 6,78 0,50 3,21 15,32 296,34
Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 0,50 10,09 1,00 20,57 9,75 167,26 2,66 80,63 0,67 6,78 0,50 3,21 15,08 288,54
Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 0,50 10,09 1,00 20,57 9,25 158,68 2,58 78,21 0,67 6,78 0,50 3,21 14,50 277,53
Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 0,50 10,09 1,00 20,57 9,67 165,89 2,30 69,72 0,58 5,87 0,50 3,21 14,55 275,34
Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 0,50 10,09 1,00 20,57 9,67 165,89 2,40 72,75 0,62 6,27 0,50 3,21 14,69 278,78
Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 0,50 10,09 1,00 20,57 10,51 180,30 2,66 80,63 0,60 6,07 0,50 3,21 15,77 300,87
Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 0,50 10,09 1,00 20,57 10,33 177,21 2,33 70,63 0,25 2,53 0,50 3,21 14,91 284,23
Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 0,50 10,09 1,00 20,57 9,04 155,08 2,50 75,78 0,55 5,56 0,50 3,21 14,09 270,29
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 - - - - 10,51 180,30 4,50 136,41 7,60 76,87 1,80 11,54 24,41 405,11
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 - - - - 10,76 184,59 4,00 121,25 5,43 54,92 1,90 12,18 22,09 372,94
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 - - - - 11,59 198,82 4,00 121,25 6,66 67,36 1,82 11,67 24,07 399,10
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 - - - - 10,42 178,75 4,84 146,71 6,37 64,43 1,91 12,24 23,54 402,14
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 - - - - 9,41 161,43 3,82 115,79 7,69 77,78 1,90 12,18 22,82 367,18
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 - - - - 8,53 146,33 4,18 126,71 7,75 78,39 2,03 13,01 22,49 364,44
Creme de Betametasona 0,1% 30 g
bisnaga 1.000 940 088503 - - - - 7,33 125,75 6,50 197,03 5,71 57,75 1,25 8,01 20,79 388,54
Creme de Betametasona 0,1%
30 g bisnaga 1.000 974 088403 - - - - 7,50 128,66 6,25 189,45 3,14 31,76 1,20 7,69 18,09 357,57
Creme de Hidrocortisona 1% 30 g
bisnaga 1.500 1.470 069603 - - - - 7,42 127,29 6,50 197,03 5,32 53,81 2,17 13,91 21,41 392,04
Creme de Sulfadiazina. Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g
pote 25 25 117603 0,25 5,05 1,00 20,57 8,09 138,78 1,40 42,44 0,33 3,34 0,30 1,92 11,37 212,10
Creme de Sulfadiazina.
Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g
pote 25 25 117703 0,25 5,05 1,00 20,57 7,66 131,41 1,40 42,44 0,25 2,53 0,30 1,92 10,86 203,91
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 - - - - 7,67 131,58 2,50 75,78 1,50 15,17 0,50 3,21 12,17 225,74
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 - - - - 7,58 130,03 5,84 177,03 6,66 67,36 2,10 13,46 22,18 387,88
Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g
bisnaga 1.500 1.440 087503 - - - - 7,57 129,86 4,75 143,98 3,99 40,36 2,00 12,82 18,31 327,02
Creme Lanete quilo 40 40 107803 - - - - 4,50 77,20 1,40 42,44 0,50 5,06 0,50 3,21 6,90 127,90
Creme Lanete quilo 45 45 124803 - - - - 3,75 64,33 1,42 43,04 0,54 5,46 0,50 3,21 6,21 116,04
continuação
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo
201
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
Nº de
lote
Atividades
Teórico Produzido
Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem Total
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Horas Custo MOD (R$)
Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 - - - - 1,08 18,53 6,03 182,78 1,75 17,70 0,80 5,13 9,66 224,14
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 0,50 10,09 1,00 20,57 6,22 106,70 2,08 63,05 0,50 5,06 0,50 3,21 10,80 208,68
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 0,50 10,09 1,00 20,57 6,05 103,79 2,17 65,78 0,58 5,87 0,50 3,21 10,80 209,30
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 0,50 10,09 1,00 20,57 6,30 108,08 2,42 73,36 0,67 6,78 0,50 3,21 11,39 222,08
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 0,50 10,09 1,00 20,57 6,14 105,33 2,26 68,51 1,08 10,92 0,50 3,21 11,48 218,63
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 0,50 10,09 1,00 20,57 6,30 108,08 2,23 67,60 0,42 4,25 0,50 3,21 10,95 213,79
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g
bisnaga 1.512 1.500 120203 - - - - 7,84 134,49 7,33 222,19 8,76 88,60 2,15 13,78 26,08 459,07
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g
bisnaga 1.508 1.500 120103 - - - - 7,67 131,58 6,66 201,88 4,92 49,76 2,33 14,94 21,58 398,16
Pomada de Neomicina 1% 800 g
pote 60 60 115403 0,60 12,11 1,00 20,57 6,83 117,17 2,17 65,78 0,80 8,09 0,50 3,21 11,90 226,92
Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g
pote 20 20 107503 0,20 4,04 1,00 20,57 7,12 122,14 1,32 40,01 0,27 2,73 0,30 1,92 10,21 191,42
Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g
bisnaga 1.500 1.465 088203 - - - - 1,90 32,59 6,50 197,03 8,21 83,04 2,07 13,27 18,68 325,94
Total 8,30 167,55 18,00 370,26 281,40 4.827,38 127,74 3.872,12 102,63 1.038,05 37,33 239,30 575,40 10.514,66
Gasto /Hora 20,19 20,57 17,15 30,31 10,11 6,41
Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo concluído
202
APÊNDICE V V - Distribuição dos gastos com insumos para produção - Julho 2003
Produtos Unidade Lote (Unidades)
nº Lote Insumos
(R$) Teórico Produzido
Acetato de Sódio 100 mg/mL ampola 20 mL 3.000 2.572 108703 1.459,85
Acetilcolina 30 mg frasco ampola 50 36 119503 33,00
Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 91,13
Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 2.197,00
Cloreto de Cálcio 100 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 1.513,77
Cloridrato de Morfina 10 mg/mL ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 2.348,69
Colírio de Cloranfenicol 1% frasco conta
gotas 10 mL 1.000 900 090203 234,98
Colírio de Cloreto Sódio 5% frasco conta
gotas 10 mL 300 270 1168703 81,34
Colírio de Cortisona 0,5% e Cloranfenicol 1% frasco conta
gotas 10 mL 1.000 955 112503 329,81
Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta
gotas 10 mL 1.000 815 112403 297,06
Colírio de Pilocarpina 2% frasco conta
gotas 10 mL 500 443 117003 1.450,29
Colírio de Tetracaína 0,5% frasco conta
gotas 10 mL 1.000 852 090503 465,48
Colírio Metilcelulose 5% frasco conta
gotas 10 mL 200 168 105203 153,91
Colírio Rosa Bengala 1% frasco conta
gotas 10 mL 50 29 123603 68,82
Colírio Fenilefrina 10% e Homatropina 2% frasco conta
gotas 10 mL 500 444 112303 2.211,04
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 237,66
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 237,66
Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 186,06
Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 174,17
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.829 094803 3.651,17
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.323 094903 3.651,17
Fenobarbital Sódico 10 mg/mL IV ampola 5 mL 1.000 820 108503 710,72
Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 18.541 089203 1.523,76
Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 17.625 089303 1.523,76
Gel de Contacto Estéril 3 g bisnaga 55 41 108903 42,33
Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 4.841 112203 1.676,17
Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 5.033 089403 1.676,17
Gluconato de Cálcio 10% ampola 10 mL 10.000 7.575 119403 2.868,07
Hidroxietilamida 60 mg/mL ampola 10 mL 200 128 123703 132,71
Indometacina 25 mg frasco ampola 40 30 110703 10,80
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 10.000 9.160 090303 21.763,22
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.119 119203 43.526,43
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.108 124003 43.526,43
Sedativo ampola 2 mL 4.000 3.110 118903 758,89
Solução Cardioplégica ampola 10 mL 6.000 4.750 109003 1.885,23
Solução de Fenol 2,5% ampola 5 mL 600 456 077603 162,24
Verde Brilhante 100 mg/mL ampola 1 mL 4.000 3.359 108603 877,00
Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1mL 3.000 2.578 123803 602,82
Vitamina K3 5 mg/mL ampola 1mL 10.000 8.721 127403 982,67
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 120 117 114103 1.285,92
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 60 57 111603 642,96
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 120 117 118303 1.285,92
Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 160 157 120903 1.714,56
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 120 116 116603 1.396,19
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 100 96 111703 1.163,49
continuação
203
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
nº Lote Insumos
(R$) Teórico Produzido
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 80 80 118403 930,79
Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 60 56 121003 698,09
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio bolsa 250 mL 160 158 116703 1.814,74
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio bolsa 250 mL 120 111 111903 1.361,04
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio bolsa 250 mL 80 74 118503 907,36
Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio bolsa 250 mL 120 119 121103 1.361,04
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000mL 167 145 089503 3.740,20
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 146 090603 3.740,20
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 80 124103 1.881,30
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 76 124203 1.881,30
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos bolsa 500 mL 100 96 111403 1.910,73
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos bolsa 500 mL 120 115 116403 2.292,88
Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos bolsa 500 mL 80 73 120803 1.528,58
Nutrição Parenteral com Aminoácidos
Essenciais bolsa 500 mL 120 111 111303
2.651,60
Nutrição Parenteral com Aminoácidos
Essenciais bolsa 500 mL 120 115 116303
2.651,60
Nutrição Parenteral com Aminoácidos
Essenciais bolsa 500 mL 60 53 120703
1.325,80
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 230 114203 4.163,92
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 218 112003 4.163,92
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 233 118603 4.163,92
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 180 171 121203 3.122,96
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL 80 72 125303 2.074,07
Nutrição Parenteral para Insuficiência Renal bolsa 500 mL 40 36 114003 624,89
Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 30 27 113403 578,04
Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 20 17 119803 385,34
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 113903 1.104,37
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 111803 1.104,37
Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 20 17 110403 645,38
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 0,5g de Aminoácidos bolsa 50 mL 200 171 118203
1.025,52
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 0,5g de Aminoácidos bolsa 50 mL 120 103 113703
1.709,20
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 1,25g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 213 111503
2.590,43
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 1,25g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 255 116503
2.590,43
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 1,25g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 257 113803
2.590,43
Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco soro
250 mL 600 363 090003
1.539,53
Glicerina Esterilizada frasco soro
250 mL 600 599 089803
2.437,22
Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro
250 mL 800 785 123503
2.885,74
Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro
500 mL 60 32 124503
292,58
Solução ACD frasco soro
500 mL 400 360 119103
1.583,18
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% Estéril galão 5.000 mL 50 48 112103 569,61
Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.400 2.289 110803 1.041,35
continuação
204
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
nº Lote Insumos
(R$) Teórico Produzido
Emulsão de Vaselina Liquida
Emulsão de Vaselina Liquida
copo 15 mL
frasco 200 mL
1.600
1.250
1.592
1.220
110903
111103
748,83
1.955,49
Solução Padrão Concentrada para
Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio
após diluição 1/36
galão
3.600 mL 138 138 107603 1.291,11
Solução Padrão Concentrada para
Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio
após diluição 1/36
galão
3.600 mL 138 138 117903 1.291,11
Xarope de Complexo B frasco 60 mL 200 166 118803 174,79
Xarope de Sulfato Ferroso 2,67mg Fe/ mL frasco 200 mL 1.200 1.095 097203 1.721,32
Xarope Expectorante frasco 100 mL 1.444 1.430 112903 2.342,07
Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 856,33
Anti-Fúngico frasco 1.00 mL 1.000 904 107203 1.181,78
Dentifrício Líquido frasco 250 mL 500 393 114803 1.586,51
Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 1.295,87
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113503 927,33
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113603 927,33
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 98 117103 927,33
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 119903 927,33
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 120003 927,33
Sabão Líquido litro 1.000 mL 501 500 107303 1.710,00
Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 1.706,57
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 1.401,86
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 1.401,86
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 1.268,03
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 1.275,62
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 1.267,53
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 1.270,56
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 1.273,09
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 117503 1.268,03
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 1.265,31
Solução Fisiológica de Formol 10% litro 1.000 mL 503 500 117303 691,84
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 250 250 114903 326,04
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 327,35
Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 177,59
Ácido Acetil Salicílico100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 935,47
Ácido Acetil Salicílico100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 935,47
Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido 30.000 27.360 093003 585,22
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 57.278 103103 342,57
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 56.126 103203 342,57
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 70.000 54.640 103303 399,67
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 59.116 103603 342,57
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 53.571 103403 342,57
Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 489,50
Cloreto de Sódio 500 mg drágea 20.000 18.119 077703 332,02
Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 1.067,02
Cloridrato de Amantadina 100 mg comprimido 43.000 40.441 103803 4.020,12
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.603 093103 2.626,72
Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.289 093203 2.626,72
Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido 120.000 118.949 092603 2.595,94
Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 32.235,71
Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 21.639,19
continuação
205
Produtos Unidade
Lote (Unidades)
nº Lote Insumos
(R$) Teórico Produzido
Fosfato Sódio e Potássio comprimido 20.000 18.668 109303U 407,16
Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 10.944,86
Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 6.019,67
Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16.532,80
Prometazina 25mg drágea 80.000 71.326 093303 962,95
Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 2.590,25
Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 905,38
Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 905,38
Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 905,38
Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 905,38
Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 905,38
Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 905,38
Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 905,38
Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 905,38
Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 905,38
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 1.627,45
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 1.627,45
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 1.627,45
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 1.627,45
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 1.627,45
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 1.627,45
Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 940 088503 1.427,40
Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 974 088403 1.427,40
Creme de Hidrocortisona 1% 30 g bisnaga 1.500 1.470 069603 2.396,23
Creme de Sulfadiazina Argentica
1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117603 724,56
Creme de Sulfadiazina. Argentica
1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117703 724,56
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 251,20
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 1.301,66
Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 1.317,98
Creme Lanete quilo 40 40 107803 469,00
Creme Lanete quilo 45 45 124803 527,62
Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 336,36
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 253,10
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 253,10
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 253,10
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 253,10
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 253,10
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.512 1.500 120203 1.412,46
Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.508 1.500 120103 1.390,04
Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 575,49
Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g pote 20 20 107503 188,73
Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g bisnaga 1.500 1.465 088203 1.006,54
Total 174 2.186.246,00 2.048.101,00 - 406.161,89
concluído
206
APÊNDICE W W - Custos das análises físicas, químicas e microbiológicas realizadas pelo
Laboratório de Controle de Qualidade nos produtos estéreis de pequeno
volume - Julho 2003
Produtos Unidade Lote (Unidades)
Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da
Análise
Total (R$) Teórico Prático Física Química Microbiológica
Acetato de Sódio 100 mg/mL ampola 20 mL 3.000 2.572 108703 125,04 74,74 96,87 296,65
Acetilcolina 30 mg frasco ampola 50 36 119503 62,52 - 96,87 159,39
Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 125,04 74,74 96,87 296,65
Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 93,78 - 193,74 287,52
Cloreto de Cálcio 100 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 125,04 74,74 193,74 393,52
Cloridrato de Morfina 10mg/mL ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 125,04 74,74 193,74 393,52
Colírio de Cloranfenicol 1% frasco conta.gotas
10 mL 1.000 900 090203 125,04 - 96,87 221,91
Colírio de Cloreto Sódio 5% frasco conta.gotas
10 mL 300 270 1168703 125,04 - 96,87 221,91
Colírio de Cortisona 0,5% e
Cloranfenicol 1%
frasco conta.gotas
10 mL 1.000 955 112503 125,04 - 96,87 221,91
Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta.gotas
10 mL 1.000 815 112403 125,04 - 96,87 221,91
Colírio de Pilocarpina 2% frasco conta.gotas
10 mL 500 443 117003 125,04 - 96,87 221,91
Colírio de Tetracaína 0,5% frasco conta.gotas
10 mL 1.000 852 090503 125,04 - 96,87 221,91
Colírio Metilcelulose 5% frasco conta.gotas
10 mL 200 168 105203 125,04 - 96,87 221,91
Colírio Rosa Bengala 1% frasco conta.gotas
10 mL 50 29 123603 125,04 - 96,87 221,91
Colírio Fenilefrina 10% e
Homatropina 2%
frasco conta.gotas
10 mL 500 444 112303 125,04 - 96,87 221,91
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 125,04 - 96,87 221,91
Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 125,04 - 96,87 221,91
Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 125,04 74,74 96,87 296,65
Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 125,04 74,74 96,87 296,65
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.829 094803 125,04 74,74 193,74 393,52
Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.323 094903 125,04 74,74 193,74 393,52
Fenobarbital Sódico
10 mg/mL IV ampola 5 mL 1.000 820 108503 125,04 74,74 96,87 296,65
Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 18.541 089203 125,04 149,48 193,74 468,26
Furosemida 10mg/mL ampola 2 mL 20.000 17.625 089303 125,04 149,48 193,74 468,26
Gel de Contacto Estéril 3 g bisnaga 55 41 108903 156,30 - 96,87 253,17
Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 4.841 112203 125,04 74,74 193,74 393,52
Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 5.033 089403 125,04 74,74 193,74 393,52
Gluconato de Cálcio 10% ampola 10 mL 10.000 7.575 119403 125,04 74,74 193,74 393,52
Hidroxietilamida 60 mg/mL ampola 10 mL 200 128 123703 125,04 - 96,87 221,91
Indometacina 25 mg frasco ampola 40 30 110703 62,52 - 96,87 159,39
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 10.000 9.160 090303 125,04 149,48 193,74 468,26
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.119 119203 125,04 149,48 193,74 468,26
Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.108 124003 125,04 149,48 193,74 468,26
Sedativo ampola 2 mL 4.000 3.110 118903 125,04 - 96,87 221,91
Solução Cardioplégica ampola 10 mL 6.000 4.750 109003 125,04 149,48 96,87 371,39
continuação
Legenda: (-) Análise não realizada
207
Produto Unidade Lote (Unidades)
Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da
Análise Total
(R$) Teórico Produzido Física Química Microbiológica
Solução de Fenol 2,5% ampola 5mL 600 456 077603 125,04 74,74 96,87 296,65
Verde Brilhante 100 mg/mL ampola 1mL 4.000 3.359 108603 93,78 - 96,87 190,65
Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1mL 3.000 2.578 123803 125,04 - 96,87 221,91
Vitamina k3 5 mg/mL ampola 1mL 10.000 8.721 127403 156,30 - 193,74 350,04
Total 39 205.195 178.798 4.751,52 1.868,50 5.134,11 11.754,13
Legenda: (-) Análise não realizada concluído
208
APÊNDICE XX- Custos das análises físicas, químicas e microbiológicas realizadas pelo
Laboratório de Controle de Qualidade nos produtos estéreis de grande
volume - Julho 2003
Produtos Unidade Lote (Unidades)
Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da
Análise Total
(R$) Teórico Produzido Física Química Microbiológica
Glicerina Esterilizada frasco
250 mL 600 599 089803 125,04 - 193,74 318,78
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa
500 mL 240 230 114203 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa
500 mL 240 218 112003 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa
500 mL 240 233 118603 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 180 171 121203 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa
1000 mL 80 72 105303 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 20
Aminoácidos bolsa 500 mL 100 96 111403 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 20
Aminoácidos bolsa 50 0mL 120 115 116403 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com
20 Aminoácidos bolsa 500 mL 80 73 120803 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 20%
de Glicose bolsa 250 mL 120 116 116603 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 20%
de Glicose bolsa 250 mL 100 96 111703 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 20%
de Glicose bolsa 250 mL 80 80 118403 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 20%
de Glicose bolsa 250 mL 60 56 121003 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 5%
de Glicose bolsa 250 mL 120 117 114103 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 5%
de Glicose bolsa 250 mL 60 57 111603 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 5%
de Glicose bolsa 250 mL 120 117 118303 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com 5%
de Glicose bolsa 250 mL 160 157 120903 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com
Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 120 111 111303 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com
Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 60 53 120703 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral com
Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 120 115 116303 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 30 27 113403 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 20 17 119803 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral para
Insuficiência Renal bolsa 500 mL 40 36 114003 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 0,5 g de
Aminoácidos
bolsa 50 mL 200 171 118203 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 0,5g de
Aminoácidos
bolsa 50 mL 120 103 113703 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral para
Prematuro com 1,25 g de
Aminoácidos
bolsa 50 mL 300 213 111503 125,04 - 96,87 221,91
continuação
Legenda: (-) Análise não realizada
209
Produto Unidade Lote (Unidades)
Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da
Análise
Total (R$) Teórico Prático Física Química Microbiológica
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 255 116503 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral para Prematuro
com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 257 113803 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 160 158 116703 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 120 111 111903 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 80 74 118503 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral Pediátrica sem
Potássio bolsa 250 mL 120 119 121103 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 113903 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 111803 125,04 - 96,87 221,91
Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 20 17 110403 125,04 - 96,87 221,91
Solução ACD frasco soro
500 mL 400 360 119103 125,04 224,22 193,74 543,00
Solução Álcool Etílico (P/V) 70%
Estéril galão 5.000 mL 50 48 112103 62,52 74,74 96,87 234,13
Solução Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro
500 mL 60 32 124503 125,04 74,74 96,87 296,65
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 145 089503 125,04 - 290,61 415,65
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 146 090603 125,04 - 290,61 415,65
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 80 124103 125,04 - 193,74 318,78
Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 76 124203 125,04 - 193,74 318,78
Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco soro
250 mL 600 363 090003 125,04 74,74 193,74 393,52
Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro
250 mL 800 785 123503 62,52 - 387,48 450,00
Total 44 7.342 6.589 5.376,72 448,44 5.424,72 11.249,88
Legenda: (-) Análise não realizada concluído
210
APÊNDICE YY - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo Laboratório de
Controle de Qualidade nos produtos líquidos orais e soluções de
hemodiálise-Julho 2003
Produto Unidade Lote (Unidade)
Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da
AnáliseTotal
(R$) Teórico Produzido Física Química
Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.400 2.289 110803 187,56 - 187,56
Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL 1.600 1.592 110903 187,56 - 187,56
Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL 1.250 1.220 111103 125,04 - 125,04
Solução Padrão Concentrada
para Hemodiálise com 1,0 mEq
de Potássio após diluição 1/36
galão 3.600 mL 138 138 107603 125,04 149,48 274,52
Solução Padrão Concentrada
para Hemodiálise com 1,0 mEq
de Potássio após diluição 1/36
galão 3.600 mL 138 138 117903 125,04 149,48 274,52
Xarope de Complexo B frasco 60 mL 200 166 118803 125,04 - 125,04
Xarope de Sulfato Ferroso
2,67mg Fe/ mL frasco 200 mL 1.200 1.095 097203 125,04 - 125,04
Xarope Expectorante frasco 100 mL 1.444 1.430 112903 125,04 - 125,04
Total 08 8.370 8.068 1.187,88 298,96 1.424,32
Legenda: (-) Análise não realizada
211
APÊNDICE ZZ - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo Laboratório de
Controle de Qualidade nos produtos líquidos não-orais – Julho 2003
Produtos Unidade Lote (Unidades)
Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da
Análise Total
(R$) Teórico Produzido Física Química
Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 125,04 74,74 199,78
Anti-Fúngico frasco 100 mL 1.000 904 107203 93,78 - 93,78
Dentifrício Liquido frasco 250 mL 500 393 114803 125,04 - 125,04
Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 156,30 - 156,30
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113503 125,04 74,74 199,78
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113603 125,04 74,74 199,78
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 98 117103 125,04 74,74 199,78
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000.mL 100 99 119903 125,04 74,74 199,78
Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 120003 125,04 74,74 199,78
Sabão Líquido litro 1.000 mL 501 500 107303 62,52 - 62,52
Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 125,04 - 125,04
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 62,52 74,74 137,26
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 62,52 74,74 137,26
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 62,52 74,74 137,26
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 62,52 74,74 137,26
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 125,04 149,48 274,52
Solução. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 62,52 74,74 137,26
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 62,52 74,74 137,26
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1000 mL 501 500 117503 62,52 74,74 137,26
Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 62,52 74,74 137,26
Solução Fisiológica de Formol 10% litro 1000 mL 503 500 117303 125,04 149,48 274,52
Solução Formaldeído 4% litro 1000 mL 250 250 114903 125,04 - 125,04
Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 125,04 - 125,04
Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 125,04 - 125,04
Total 24 10.529 10.291 2.438,28 1.345,32 3.783,60
Legenda: (-) Análise não realizada
212
APÊNDICE AAA - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo Laboratório de
Controle de Qualidade nos produtos sólidos - Julho 2003
Produtos Unidade Lote (Unidades)
Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da
Análise Total
(R$) Teórico Produzido Física Química
Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 187,56 - 187,56
Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 187,56 - 187,56
Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido 30.000 27.360 093003 187,56 - 187,56
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 57.278 103103 250,08 - 250,08
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 56.126 103203 250,08 - 250,08
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 70.000 54.640 103303 250,08 - 250,08
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 59.116 103603 250,08 - 250,08
Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 53.571 103403 250,08 - 250,08
Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 187,56 - 187,56
Cloreto de Sódio 500 mg drágea 20.000 18.119 077703 156,30 - 156,3
Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 93,78 - 93,78
Cloridrato de Amantadina 100 mg comprimido 43.000 40.441 103803 218,82 74,74 293,56
Cloridrato de Hidroxizina 10mg comprimido 150.000 139.603 093103 156,30 - 156,30
Cloridrato de Hidroxizina 10mg comprimido 150.000 139.289 093203 156,30 - 156,30
Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido 120.000 118.949 092603 125,04 - 125,04
Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 125,04 - 125,04
Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 125,04 - 125,04
Fosfato Sódio e Potássio comprimido 20.000 18.668 109303U 218,82 - 218,82
Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 93,78 - 93,78
Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 93,78 - 93,78
Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 93,78 - 93,78
Prometazina 25 mg drágea 80.000 71.326 093303 156,30 - 156,3
Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 187,56 - 187,56
Total 23 1.932.835 1.823.601 4.001,28 74,74 4.076,02
Legenda: (-) Análise não realizada
213
APÊNDICE BBB -Custos das análises físicas realizadas pelo Laboratório de Controle
de Qualidade nos produtos semi-sólidos – Julho 2003
Produtos Unidade Lote (Unidades)
Nº Lote Custo da Análise (R$)
Teórico Produzido Física
Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 125,04
Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 125,04
Cold Cream 800g pote 50 47 115703 125,04
Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 125,04
Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 125,04
Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 125,04
Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 125,04
Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 125,04
Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 125,04
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 125,04
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 125,04
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 125,04
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 125,04
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 125,04
Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 125,04
Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 940 088503 125,04
Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 974 088403 125,04
Creme de Hidrocortisona 1% 30 g bisnaga 1.500 1.470 069603 125,04
Creme de Sulfadiazina Argentica 1%
e Nitrato de Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117603 125,04
Creme de Sulfadiazina Argentica 1%
e Nitrato de Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117703 125,04
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 125,04
Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 125,04
Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 125,04
Creme Lanete quilo 40 40 107803 125,04
Creme Lanete quilo 45 45 124803 125,04
Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 125,04
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 156,30
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 156,30
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 156,30
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 156,30
Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 156,30
Pomada de Gentamicina 0,1%
30 g bisnaga 1.512 1.500 120203 125,04
Pomada de Gentamicina 0,1%
30 g bisnaga 1.508 1.500 120103 125,04
Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 125,04
Pomada de Nitrofurazona 0,2%
1.000 g pote 20 20 107503 125,04
Pomada de Óxido de Zinco 10%
30 g bisnaga 1.500 1.465 088203 125,04
Total 36 21.975 20.754 4.657,74
Legenda: (-) Análise não realizada
214
APÊNDICE CCC - Quadro funcional do Serviço de Produção Industrial,
segundo grau de escolaridade – Julho 2003
Grau de escolaridade
Mão-de-Obra Indireta Mão-de-Obra
Direta Funcionários em INSS
Total Administração da Produção
Logística Produção
Superior 03 01 0 0 04 Encarregado nível médio 02 02 02 01 07 Técnico 02 01 11 03 17 Básico 02 02 20 03 27
Total 09 06 33 07 55
Superior: farmacêuticos com cargos de diretor, chefe e encarregado;
Encarregado nível médio: auxiliar técnico de saúde, com cargo de confiança;
Técnico: auxiliar técnico de saúde (antigamente, denominado auxiliar de farmacêutico);
Básico: serviçal de laboratório e auxiliar de serviços gerais.
.
11. GLOSSÁRIO
11. GLOSSÁRIO
Correlato: substância, produto, aparelho ou acessório, cujo uso ou
aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou
coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e
analíticos, os cosméticos e perfumes, e ainda, os produtos dietéticos,
óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários.
Equipamento de Ar Limpo (EAL): bancada de trabalho com fluxo
laminar, que promove uma massa de ar ultrafiltrada por filtros absolutos
ou filtro HEPA (classe 100), que se move a uma velocidade controlada
(baixa), dentro de um espaço confinado, delimitado por cortina vinílica,
parede acrílica ou fluxo de ar, onde os produtos estéreis são preparados.
Farmacotécnica: denominação utilizada para o setor, seção ou serviço
(conforme o porte da farmácia hospitalar), responsável pelas preparações de
medicamentos ou produtos correlatos.
Insumos: matérias primas e materiais de embalagem empregados na
manipulação e acondicionamento de preparações magistrais e oficinais .
Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente
em associação com adjuvantes farmacotécnicos.
Medicamento similar: aquele que contém o mesmo ou os mesmos
princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica,
via de administração, posologia e indicação terapêutica preventiva ou
diagnóstica do medicamento de referência, registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em
características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo
sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
11. GLOSSÁRIO
Nutrição Parenteral: solução ou emulsão, composta basicamente de
carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica.
Acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à
administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese dos tecidos,
órgãos ou sistemas.
Produto farmacêutico: forma farmacêutica acabada que, em geral, contém
um princípio ativo, mas não necessariamente em associação com
excipientes. O termo também inclui uma forma farmacêutica que não
contenha princípio ativo, destinada ao uso como placebo.
Sala limpa: sala na qual o suprimento e a distribuição do ar, filtragem,
materiais de construção e procedimentos de operação, visam controlar
as concentrações de partículas em suspensão no ar, atendendo níveis
apropriados de limpeza, definidos pelo usuário e de acordo com as
normas técnicas vigentes.