Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

234
i UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Programa de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos Área de Produção e Controle Farmacêuticos Modelagem e implantação de sistema de informações para monitorar custo de produção dos produtos fabricados pela Farmácia Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Márcia Lúcia de Mário Marin Tese para obtenção do grau de DOUTOR Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos Zanini Co-orientador: Prof. Dr. Fábio Frezatti São Paulo 2004

Transcript of Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

Page 1: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

i

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Programa de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos

Área de Produção e Controle Farmacêuticos

Modelagem e implantação de sistema de informações para monitorar custo de produção dos produtos fabricados pela

Farmácia Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Márcia Lúcia de Mário Marin

Tese para obtenção do grau de

DOUTOR

Orientador:

Prof. Dr. Antônio Carlos Zanini

Co-orientador:

Prof. Dr. Fábio Frezatti

São Paulo 2004

Page 2: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

ii

MÁRCIA LÚCIA DE MÁRIO MARIN

Modelagem e implantação de sistema de informações para monitorar custo de produção dos produtos fabricados pela

Farmácia Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Comissão Julgadora

da

Tese para obtenção do grau de Doutor

_________________________

Prof. Dr Antonio Carlos Zanini

orientador/presidente

Profa. Dra Eliane Ribeiro

1.º examinador

Profa. Dra Silvia Regina Secoli

2.º examinador

Prof. Dr. Joel Faintuch

3.º Examinador

Profa. Dra Silvia Regina Cavani Jorge Santos

4.º examinador

São Paulo, 08 de Outubro de 2004.

Page 3: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

iii

De tudo, ficaram três coisas:

a certeza de que estamos sempre

começando,

a certeza de que é preciso continuar,

e a certeza de que seremos interrompidos

antes de terminar.

Façamos da interrupção um caminho novo,

da queda, um passo de dança,

do medo, uma escada,

do sonho, uma ponte,

da procura, um encontro.

Adaptado de SABINO, Fernando. O encontro

marcado. 10.ed. Rio de Janeiro: Sabiá, 1956. p.145.

Page 4: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

iv

Aos meus pais, Francisco e Anilde

sempre presentes em minha vida.

Page 5: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

v

AGRADECIMENTOS

A Deus por permitir que este trabalho fosse concretizado.

Ao Prof. Dr. Antonio Carlos Zanini, pelo incentivo, orientação e participação

na realização desta tese.

Ao Prof. Dr. Fábio Frezatti, pela orientação, apoio, amizade, carinho e

incansável participação durante todo o desenvolvimento deste trabalho.

Ao Prof. Dr. Joel Faintuch, pelo incentivo e ajuda imprescindível.

Ao Dr. Victor Hugo Costa Travassos da Rosa, o grande mestre em Farmácia

Hospitalar, pelos ensinamentos e lições de vida.

Ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo (HC-FMUSP) e à Divisão de Farmácia, pela oportunidade de realizar

esta tese.

À Dra Sonia Lucena Cipriano, e a todos os colegas da Divisão de Farmácia

do HC-FMUSP, pelo carinho e incentivo.

Aos farmacêuticos e funcionários do Serviço de Produção Industrial da

Divisão de Farmácia do HC-FMUSP, pela ajuda e participação na coleta de

dados.

À Aline de Medeiros Pereira e Májida Farid Barakat, pelo carinho, amizade e

imprescindível colaboração, para que este trabalho fosse concretizado.

Ao Dr Cleuber Esteves Chaves, pelas sugestões e ajuda imprescindível.

À Dra Maria Cleusa Martins Góes, pelo apoio e incentivo.

À Profa. Dra Silvia Regina Cavani Jorge Santos, pelas sugestões tão bem-

vindas.

À Profa. Dra. Sílvia Regina Secoli pelo incentivo e amizade.

À Profa. Dra. Eliane Ribeiro, pela colaboração e sugestões.

À Wania Aparecido da Silva, pela participação na fase inicial do trabalho.

Page 6: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

vi

Aos funcionários da secretaria da Pós Graduação, pelo carinho e auxílio.

À Elizabete Claro de Souza Paiva, funcionária da pós-graduação, pelo

apoio, carinho e amizade, durante toda a realização deste estudo.

Aos funcionários da Biblioteca do Conjunto das Químicas da USP pela

dedicação e auxílio.

Aos meus familiares Antonio Carlos, Carla e Bruno, grande motivação da

minha vida, que sempre acreditaram na realização desta tese.

Aos meus pais Francisco e Anilde pelas lições de vida, incentivo e carinho.

Aos meus irmãos Francisco, Maria Aparecida e Marli, grandes

companheiros de vida.

A todos aqueles que direta ou indiretamente colaboraram para que este

trabalho fosse concluído.

Page 7: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

vii

SUMÁRIO

Lista de Figuras

Lista de Tabelas

Resumo

Abstract

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 1

1.1 Justificativa da pesquisa.............................................................................. 3

2. REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................... 5

2.1 Organização hospitalar.............................................................................. 5

2.2 A farmácia hospitalar – subsistema hospitalar ....................................... 7

2.2.1 Funções básicas .................................................................................... 11

2.2.1.1 Farmacotécnica hospitalar................................................................... 13

2.2.1.1.1 Produtos estéreis.............................................................................. 14

2.2.1.1.2 Produtos não-estéreis....................................................................... 15

2.2.1.1.3 Produtos na apresentação em dose unitária................................... 16

2.2.2 Laboratório de Controle de Qualidade.................................................... 19

2.3 Sistema de informações de apoio à gestão.............................................. 20

2.3.1 Gestão..................................................................................................... 20

2.3.2 Processo de gestão.................................................................................. 21

2.3.2.1 Execução. ............................................................................................. 22

Page 8: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

viii

2.3.2.2 Controle ................................................................................................ 22

2.3.3 Sistema de informações........................................................................... 23

2.4 Importância da contabilidade...................................................................... 25

2.4.1 Contabilidade gerencial e financeira ....................................................... 25

2.4.2 Classificação funcional de receitas e gastos........................................... 27

2.4.2.1 Conceitos básicos................................................................................ 29

2.4.2.1.1 Gasto................................................................................................. 29

2.4.2.1.2 Custo.................................................................................................. 30

2.4.2.1.3 Despesa.............................................................................................. 30

2.4.2.1.4 Investimento....................................................................................... 31

2.4.2.1.5 Perda.................................................................................................. 31

2.5 Atividades de produção............................................................................... 31

2.5.1 Atividades relacionadas com a unidade .................................................. 31

2.5.2 Atividades relacionadas com o lote ......................................................... 32

2.5.3 Atividades de apoio ao produto ............................................................... 33

2.5.4 Atividades de apoio às instalações.......................................................... 33

2.6 Classificação dos custos............................................................................. 33

2.6.1 Custos com relação aos produtos........................................................... 34

2.6.2 Custos com relação ao volume de produção............................................ 36

2.7 Sistemas básicos de custos........................................................................ 36

Page 9: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

ix

2.7.1 Sistema de custeio e avaliação de estoques............................................ 37

2.7.2 Sistema de acumulação de custos .......................................................... 38

2.7.2.1 Custeio por processo............................................................................. 38

2.7.2.2 Custeio por ordem de produção............................................................ 39

2.8 Métodos de custeio..................................................................................... 39

2.8.1 Custeio direto........................................................................................... 39

2.8.2 Custeio por absorção............................................................................... 40

2.8.3 Custeio baseado em atividades............................................................... 41

2.9 Elementos do custo de produção................................................................ 42

2.9.1 Insumos.................................................................................................... 43

2.9.2 Mão-de-obra............................................................................................. 43

2.9.3 Gastos indiretos de fabricação................................................................. 44

2.10 Composição do preço de venda................................................................ 45

3. OBJETIVOS................................................................................................... 47

3.1 Objetivo geral.............................................................................................. 47

3.2 Objetivos específicos................................................................................... 47

4. MATERIAL E MÉTODOS............................................................................... 48

4.1 Estruturação do trabalho............................................................................. 48

4.2 Tipo de pesquisa......................................................................................... 49

4.3 Local............................................................................................................ 49

Page 10: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

x

4.4 Período de coleta de dados......................................................................... 53

4.5 Sistema de custeio...................................................................................... 53

4.6 Coleta de dados.......................................................................................... 54

4.7 Análise estatística........................................................................................ 58

4.8 Formação prática do custo de produção.................................................... 59

4.8.1 Custos diretos...................................................... ................................... 59

4.8.1.1 Cálculo do custo dos insumos.............................................................. 59

4.8.1.2 Cálculo do custo da mão-de-obra direta............................................. 59

4.8.2 Custos indiretos........................................................................................ 61

4.8.2.1 Cálculo do custo do aluguel................................................................. 61

4.8.2.2. Cálculo do custo de materiais diversos................................................ 63

4.8.2.3 Cálculo do custo de depreciação de equipamentos.............................. 64

4.8.2.4 Cálculo do custo de consumo de energia elétrica dos equipamentos... 65

4.8.2.5 Cálculo do custo de serviços de terceiros............................................. 66

4.8.3 Custos dos departamentos de serviços................................................... 67

4.8.3.1 Rateio dos custos do departamento de administração da produção.... 67

4.8.3.2 Rateio dos custos do departamento de logística................................... 68

4.8.4 Cálculo do gasto indireto de fabricação por hora e atividade................ 68

4.8.5 Custo das análises do Laboratório de Controle de Qualidade................. 69

4.8.6 Apuração do custo unitário de produção dos produtos fabricados.......... 70

Page 11: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

xi

5. RESULTADOS............................................................................................... 72

5.1 Análise do elenco de produtos HC fabricados............................................. 72

5.2 Produtos HC fabricados.............................................................................. 73

5.2.1 Produtos HC com similares no mercado ................................................. 75

5.2.2 Produtos HC exclusivos........................................................................... 78

5.2.3 Produtos HC especiais desenvolvidos para ensaios e pesquisas

clínicas....................................................................................................

82

5.2.4 Produtos HC em dose unitária................................................................. 83

5.2.4.1 Produtos HC com similares no mercado em dose unitária.................... 83

5.2.4.2. Produtos HC exclusivos em dose unitária............................................ 84

5.3 Identificação dos elementos para formação do custo de produção............. 85

5.3.1 Apuração dos gastos com insumos para produção.................................. 86

5.3.2 Apuração dos gastos com mão-de-obra direta ........................................ 86

5.3.2.1 Determinação do tempo despendido pela mão-de-obra direta.............. 86

5.3.2.2 Custeio da mão-de-obra direta............................................................. 87

5.3.3 Apuração dos gastos indiretos de fabricação........................................... 88

5.3.4 Apuração dos gastos com as análises realizadas pelo Laboratório de

Controle de Qualidade............................................................................. 89

5.4 Demonstração do custo de produção dos produtos HC ............................ 90

6. DISCUSSÃO.................................................................................................. 97

6.1 Produtos HC fabricados............................................................................... 102

Page 12: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

xii

6.1.1 Produtos HC com similares no mercado.................................................. 103

6.1.2 Produtos HC exclusivos............................................................................ 105

6.1.3 Produtos HC especiais............................................................................. 106

6.1.4 Produtos HC em dose unitária.................................................................. 107

6.2 Composição do custo de produção............................................................. 110

6.2.1 Gastos com insumos................................................................................ 111

6.2.2 Gastos com mão-de-obra direta............................................................... 112

6.2.3 Gastos indiretos de fabricação................................................................. 112

6.2.4 Gastos com análises realizadas pelo Laboratório de Controle de

Qualidade................................................................................................

113

6.3 Aspectos sociais.......................................................................................... 113

6.4 Aspectos econômicos.................................................................................. 116

7. CONCLUSÕES.............................................................................................. 118

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 121

9. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS................................................................ 131

10. APÊNDICES................................................................................................ 132

11. GLOSSÁRIO

Page 13: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

xiii

Lista de Figuras

Figura 1 Integração dos sistemas de informações........................... 24

Figura 2 Projeção de gastos: investimentos, despesas, custos e

perdas............................................................................................ 29

Figura 3 Estruturação do trabalho................................................... 48

Figura 4 Organograma do Serviço de Produção Industrial............... 50

Figura 5 Fluxograma de preparação, inspeção, embalagem e

armazenamento do Serviço de Produção Industrial da

Farmácia do HC-FMUSP- Julho 2003............................... 51

Figura 6 Distribuição em número de lotes e produtos fabricados

nas diferentes linhas de produção – Julho 2003................ 72

Figura 7 Distribuição percentual dos grupos de produtos HC –

Julho 2003......................................................................... 73

Figura 8 Análise comparativa do custo de produção HC e preço do

fabricante no mercado, por linha de produção -Julho 2003 75

Figura 9 Custo total de produção HC dos produtos exclusivos –

Julho 2003......................................................................... 78

Figura 10 Demonstração do custo de produção dos produtos HC

fabricados – Julho 2003.................................................... 85

Figura 11 Demonstração dos gastos com insumos na formação do

custo das linhas de produção – Julho 2003....................... 86

Figura 12 Demonstração dos gastos com a mão-obra-direta na

formação do custo das linhas de produção – Julho 2003... 87

Figura 13 Demonstração dos gastos indiretos de fabricação na

formação do custo das linhas de produção – Julho

2003.................................................................................. 88

Figura 14 Demonstração dos gastos com o Laboratório de Controle

de Qualidade na formação do custo das linhas de

produção – Julho 2003...................................................... 89

Page 14: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

xiv

Lista de Tabelas

Tabela 1 Linhas de Produção do Serviço de Produção Industrial

da Divisão de Farmácia do Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina da USP – 2003.......................... 52

Tabela 2 Levantamento das atividades relevantes dos

departamentos de produção do Serviço de Produção

Industrial – Julho 2003.................................................... 57

Tabela 3 Distribuição do número de lotes, produtos HC,

quantidades do lote teórico e produzido, e

percentagem de rendimento por linha de produção –

Julho – 2003.................................................................... 72

Tabela 4 Distribuição do número de itens dos produtos HC com

similares no mercado, exclusivos e para pesquisa

clínica, fabricados por linha de produção, unidades

produzidas e custo total de produção HC – Julho 2003. 73

Tabela 5 Distribuição do custo total de produção HC por linha de

produção – Julho 2003.................................................. 74

Tabela 6 Distribuição do número de itens dos produtos HC com

similares no mercado por linha de produção, unidades

produzidas, custo total de produção HC, preço total do

fabricante no mercado e percentagem de redução de

gastos – Julho 2003....................................................... 75

Tabela 7 Relação dos produtos HC com similares no mercado

por linha de produção, unidades produzidas, custo

unitário e total de produção HC, preço unitário e total

do fabricante no mercado e percentagem custo de

produção/ preço do fabricante – Julho 2003................... 76

Tabela 8 Produtos HC com similares no mercado com custo de

produção superior ao preço do fabricante no mercado.-

Julho 2003...................................................................... 77

Tabela 9 Distribuição do número de itens dos produtos

exclusivos HC, unidades produzidas, custo total de

produção– Julho 2003.................................................... 78

Page 15: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

xv

Tabela 10 Relação dos produtos de produção exclusiva HC, por

linha de produção, custo unitário e total de produção

HC – Julho 2003............................................................. 79

Tabela 11 Relação das nutrições parenterais de produção

exclusiva HC, unidades produzidas, custo unitário e

total de produção HC, preço unitário e total orçados

por farmácia de manipulação no mercado – julho 2003. 81

Tabela 12 Distribuição dos produtos HC especiais desenvolvidos

para ensaios e pesquisas clínicas, por linha de

produção, quantidade produzida, custo unitário e total

de produção HC– Julho 2003......................................... 82

Tabela 13 Distribuição do número de itens dos produtos HC

similares e exclusivos, em dose unitária, por linha de

produção, unidades produzidas e custo total de

produção – Julho 2003................................................... 83

Tabela 14 Relação dos produtos HC com similares no mercado

em dose unitária, por linha de produção, unidades

produzidas, custo unitário e total de produção HC e

preço unitário e total do fabricante no mercado

– Julho2003.................................................................. 83

Tabela 15 Relação dos produtos HC com similares no mercado,

da linha de produção de sólidos, em dose unitária,

custo total de produção HC, preço total do fabricante

no mercado e percentagem de redução dos gastos –

Julho 2003...................................................................... 84

Tabela 16 Distribuição dos produtos HC exclusivos em dose

unitária, por linha de produção, unidades produzidas,

custo unitário e total de produção HC – Julho 2003....... 84

Tabela 17 Composição do custo de produção – Julho 2003........... 85

Tabela 18 Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade e

linha de produção – Julho 2003...................................... 86

Tabela 19 Custeio da mão-de-obra direta por atividade e linha de

produção – Julho 2003.................................................... 87

Tabela 20 Custeio dos gastos indiretos de fabricação por

atividade e linha de produção – Julho 2003................... 88

Tabela 21 Demonstração do custo de produção dos produtos

estéreis de pequeno volume – Julho 2003..................... 90

Page 16: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

xvi

Tabela 22 Demonstração do custo de produção dos produtos

estéreis de grande volume – Julho 2003....................... 91

Tabela 23 Demonstração do custo de produção dos produtos

líquidos orais e soluções para hemodiálise –

Julho 2003........................................................ 93

Tabela 24 Demonstração do custo de produção dos produtos

líquidos não-orais– Julho 2003...................................... 94

Tabela 25 Demonstração do custo de produção dos produtos

sólidos– Julho 2003........................................................ 95

Tabela 26 Demonstração do custo de produção dos produtos

semi-sólidos– Julho 2003............................................... 96

Page 17: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

xvii

RESUMO

A partir do método de custeio por absorção, com adaptação do custeio

baseado em atividades, um sistema de informações foi modelado e

implantado para monitorar custo de produção, dos produtos fabricados pela

farmácia hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

USP. Foram analisados os formulários dos produtos fabricados, insumos,

gastos indiretos de fabricação, controle de qualidade e totalizados os

tempos gastos da mão-de-obra direta de 100 produtos fabricados em julho

de 2003. Os resultados mostraram que de 35 itens produzidos com

similares, 28 apresentaram custo de produção inferior ao preço do fabricante

no mercado, estimando que nesse mês o HC deixou de gastar,

aproximadamente, 750 mil reais com a produção interna. Os 65 itens

restantes eram produtos exclusivos e especiais. Os gastos com insumos

corresponderam a 69% do custo total de produção. O modelo proposto

mostrou que a farmácia hospitalar pode proporcionar redução de gastos à

entidade.

Palavras chaves. Custo de produção, farmácia hospitalar, produção de

medicamentos, custeio por absorção, custeio baseado em atividades.

Page 18: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

xviii

ABSTRACT

On the basis of the absorption costing method, with a number of adaptations

from activity based costing, an information system was modeled and

implanted to monitor the production costs of products manufactured by the

hospital pharmacy of Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University

of São Paulo. Were analysed manufactured products forms, raw material,

indirect manufacturing costs, quality control, and added up direct labor time

for 100 manufactured products in July 2003. The results showed that out of

35 items produced with similar products in the market, 28 presented a

production cost below the price of the market manufacturer. Evaluations

revealed that, during this month, the institution saved about 750 thousand

reais through internal production. The 65 remaining items were exclusive

and special products. Raw material expenses accounted for 69% of total

production costs. The proposed model showed that the hospital pharmacy

can lead to expense reduction for the entity.

Key words: Production costs, hospital pharmacy, medicine production,

absorption costing, activity based costing.

Page 19: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

1. INTRODUÇÃO

1

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, os medicamentos prescritos pelos médicos são, na maioria,

produzidos pela indústria farmacêutica, que tem proporcionado novas

metodologias e um vasto leque de produtos inovadores, que não poderiam

ser oferecidos em uma escala artesanal. Porém, o fato de produzir milhões

de unidades de um produto, requer padronização do mesmo quanto à

apresentação e dosagem, resultando em uma abordagem terapêutica que

não atende a todos pacientes (SUNDBERG, 2000; LERNER, 1984).

Não é economicamente viável para uma indústria farmacêutica

produzir um mesmo produto com múltiplas dosagens, solubilidades,

veículos e estabilidades diferentes, visando atender às necessidades

terapêuticas de todos os pacientes. Tem-se que reconhecer que alguns

pacientes e os cuidados necessários à sua saúde não se encaixam nos

perfis teóricos de dosagem e formas farmacêuticas (drágea, comprimido,

cápsula, supositório, entre outras), bem como, as indústrias farmacêuticas

não podem preparar um medicamento personalizado, para um grupo

especial de pacientes ou visando atender às necessidades de um único

paciente ou instituição (SUNDBERG, 2000). Esta lacuna deixada pela

indústria farmacêutica, pode ser preenchida pela farmácia hospitalar, que

por meio da manipulação de medicamentos consegue atender aos

pacientes.

Os serviços de farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e das Santas

Casas de Misericórdia, apresentaram a partir do ano de 1950, grande

desenvolvimento na fabricação de medicamentos no ambiente hospitalar

(GOMES e REIS, 2003).

Nas décadas de 70 e 80, nas instituições avançadas e de grande

porte, a farmácia hospitalar evoluiu de uma simples unidade de

armazenamento e distribuição, para um centro de manipulação altamente

Page 20: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

1. INTRODUÇÃO

2

especializado, responsável pela produção de muitos medicamentos não

disponíveis comercialmente. A farmácia hospitalar deixou de ficar restrita

aos aspectos técnicos-científicos ligados aos medicamentos, e passou,

também, a gerenciar as atividades, buscando redução de custos,

racionalização do trabalho e garantia do uso correto de medicamentos

(GOMES e REIS, 2003; MARIN, N. et al., 2003).

A farmácia hospitalar é hoje um órgão de abrangência assistencial

técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades

ligadas à produção, ao armazenamento, ao controle, à dispensação e à

distribuição de medicamentos, envolvendo, também, à orientação aos

pacientes internos e ambulatoriais, visando o uso seguro e racional dos

medicamentos (GOMES e REIS, 2003; SOCIEDADE BRASILEIRA DE

FARMÁCIA HOSPITALAR, 1997).

A farmácia hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), atende à

coletividade do ponto de vista social e econômico, pesquisando,

desenvolvendo e produzindo medicamentos.

Foi perfeitamente natural que no ambiente hospitalar de um hospital

universitário, um Serviço de Produção de Medicamentos fosse gradualmente

estabelecido, visando responder as demandas tanto convencionais como

extraordinárias da equipe médica. Tal foi o caso do HC-FMUSP, uma unidade

governamental voltada ao ensino, pesquisa e assistência médica, onde

múltiplas categorias de fármacos são rotineiramente elaboradas nas

dependências da farmácia hospitalar, desde a fundação do hospital em

1944 (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).

Atualmente é questionado se a produção de medicamentos nos

moldes da farmácia hospitalar do HC-FMUSP é viável quanto ao aspecto

financeiro. Muito se tem debatido quanto a sua viabilidade, e só com a

implantação de um sistema de apuração de custos para os produtos

fabricados é possível elucidar esta questão e adotar tomada de decisão

Page 21: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

1. INTRODUÇÃO

3

em relação aos itens produzidos e novas tendências. O desenvolvimento

de sistema de apuração de custos consiste em instrumento que permite:

otimização de recursos na seleção de produtos mais

adequados na produção;

aumento de eficiência na utilização dos recursos em

decorrência da capacidade de gestão dos mesmos;

condições de planejar economicamente as atividades da

entidade, inclusive aconselhando e/ou estimulando

investimentos.

Dessa maneira, a questão de pesquisa que norteia este trabalho é

saber se: É viável o processo decisório sobre fabricação de

medicamentos na farmácia hospitalar a partir das informações de

custos?

1.1 Justificativa da pesquisa

Na administração do hospital, a farmácia hospitalar se destaca como

um dos principais itens na representatividade orçamentária. No caso do

HC-FMUSP, o Serviço de Produção Industrial da Divisão de Farmácia,

produz cerca de 30% dos medicamentos consumidos pelos pacientes

internos e externos, ou seja, os custos de produção destes medicamentos

influenciam na administração do hospital, dada a demanda da sociedade

pelo sistema público de saúde. Assim, este trabalho visa apresentar uma

proposta/ modelo de sistema, para obter dados, de modo, a avaliar a

viabilidade econômica de produção de medicamentos pela farmácia

hospitalar do HC-FMUSP. Para que isto seja possível é fundamental a

implantação de um sistema de informações, para monitorar os custos de

produção dos produtos fabricados e apoiar o processo de tomada de decisão.

Page 22: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

1. INTRODUÇÃO

4

É fundamental salientar que esta pesquisa está sujeita a

limitações, tais como:

embora tenha consistência conceitual e aplicação na farmácia

hospitalar, o modelo proposto leva em conta, principalmente,

que pode ser aprimorado, ajustado em decorrência da

experiência, por isso está sendo apurado em bases mensais,

para acompanhamento e aperfeiçoamento;

a inexistência de uma contabilidade adequadamente

estruturada para suprir as informações necessárias, exige

adaptações de informações, conceitualmente defensáveis para

depreciação de equipamentos e gastos com materiais;

o âmbito de análise do trabalho está circunscrito à produção,

não tratando de atividades de armazenamento e logística;

pela sua natureza, apoia-se no que diz respeito a custeio,

exclusivamente, à vertente da contabilidade gerencial, que é

aquela adequada aos processos decisórios da entidade.

Page 23: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

5

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Organização hospitalar

Os hospitais se enquadram entre as mais complexas instituições

de serviços à comunidade. Tem por função proporcionar à população

completa assistência médica, preventiva e curativa, cujos serviços são

extensivos à família, em seu domicílio e ainda um centro de formação

para os que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas

biossociais (GONÇALVES, 1983; RIBEIRO, 1991).

A evolução tecnológica dos últimos anos desemboca na

complicação dos meios de tratamento e diagnósticos hospitalares, assim

como na especialização crescente de pessoal, e inclusive, da necessidade de

contar com especialistas de outras áreas, em princípio não diretamente

relacionada com a assistência sanitária, como são a eletrônica e a física

nuclear. Do ponto de vista econômico, esta evolução tecnológica supõe

um aumento dos custos da assistência, que pelo volume de recursos

utilizados, necessita de controle e organização (AMERICAN SOCIETY OF

HOSPITAL PHARMACISTS, 1989; CARBONELL, 1989, GONÇALVES, 1983;

MORCHON MORCILLO e TROSTER, 1994; ROS, 1984).

Todavia, apesar da finalidade de produzir bens e serviços para

satisfazer a comunidade, o hospital é uma empresa como outra qualquer.

A administração do hospital tem como objetivo financeiro à manutenção

do equilíbrio entre custos, despesas e receitas, de modo que possa

sobreviver no mercado e oferecer serviços médicos em nível de

excelência (CARDOSO, 2003; CIMINO, 1973).

O hospital tem deixado de ser um centro de caridade ou

beneficência para transformar-se em uma unidade econômica que

combina um conjunto de elementos humanos, técnicos e financeiros,

localizados em uma ou várias unidades técnicas, ordenadas segundo

Page 24: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

6

determinada estrutura de organização e dirigidas em base a certa

relação de propriedade e controle, com o ânimo de alcançar os objetivos

determinados (CARBONELL, 1989; CHACON, 1985).

Os hospitais são definidos como organizações particularmente

complexas, destinadas à prestação de atendimento médico e complementar

aos doentes em regime de internação, entre outras (FALK, 2001;

RIBEIRO, 1991).

Uma organização poderá ser entendida como um sistema

(KAST e ROSENZWEIG, 1987). O hospital é um sistema composto de

subsistemas. A farmácia é um subsistema hospitalar, que precisou

desenvolver novas técnicas de gerenciamento para atender as necessidades

da organização (RIBEIRO, 1991).

Na administração do hospital, a farmácia hospitalar se destaca

como um dos principais itens na representatividade orçamentária, no

elenco dos campos envolvidos no tratamento dos pacientes, internados

ou de ambulatórios, sendo responsável por cerca de um terço dos gastos

hospitalares no Brasil (ENDLER et al, 1972).

Os medicamentos representam uma fração alta do orçamento dos

hospitais, requerendo medidas que assegurem o uso racional dos

mesmos. O custo de medicamentos tem crescido progressivamente nas

últimas décadas, muitas vezes acima do valor da inflação e as previsões

indicam que esta tendência não será modificada. Pelo contrário, os

medicamentos participarão com porcentagens crescentes do gasto total

com saúde, relacionados ao ambiente micro ou macro de um país

(HAWKES et al.; 1994; KOZMA et al., 1993; MEHL e SANTELL, 2000;

PEN, 1997).

Page 25: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

7

Estima- se que mais de dois terços dos medicamentos usados em

países do terceiro mundo são pagos pelos próprios pacientes (GEREZ, 1993).

No Brasil 60% da produção farmacêutica é consumida por apenas 23%

da população. Desta forma, podemos estimar que entre 70 a 80% da

população brasileira não tem condições de adquirir os medicamentos

mais essenciais à manutenção ou recuperação da saúde, sendo

obrigada na maioria dos casos a recorrer ao sistema público de saúde

(BERMUDEZ, 1992).

Em decorrência dos custos cada vez mais elevados, cresce em

importância a racionalização na oferta de serviços na área de saúde.

Nos países em desenvolvimento, os recursos insuficientes aumentam a

importância do uso adequado de medicamentos. Várias estratégias tem

sido empregadas, com êxito, com a finalidade de reduzir o consumo de

recursos mal aplicados, tais como: aplicação de análises econômicas,

seleção de medicamentos ou formulário de produtos e padronização de

tratamento e procedimentos (PEN, 1997; SOUZA e SILVA, 1986).

2.2 A farmácia hospitalar – subsistema hospitalar

Para a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), a

farmácia hospitalar é “uma unidade clínica, administrativa e econômica,

dirigida por profissional farmacêutico, ligada, hierarquicamente, à direção

do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de

assistência ao paciente.” Visa assistir toda a comunidade hospitalar, no

âmbito de medicamentos e correlatos (CIMINO, 1973; MAIA NETO, 1990).

Constitui-se em um complexo administrativo e técnico que engloba todas

as atividades farmacêuticas do hospital (HASSAN, 1986; SARAFIN, 1990).

Page 26: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

8

A farmácia hospitalar data da época de gregos, romanos, árabes e

é certo que na Idade Média a medicina e a farmácia se desenvolviam de

forma paralela sob a responsabilidade de religiosos dos conventos, nas

boticas e nos hortos de plantas medicinais (BRASIL, 1994). Pode-se

dizer que os medicamentos sugiram sobre a terra junto com a

humanidade. Os primeiros homens já usavam vegetais, minerais e

animais como elemento de cura e alívio (ANSEL, 2000; MAIA NETO, 1990;

NEVES, 1994).

Nos EUA, antes da primeira guerra mundial, a maioria das

prescrições era manipulada pelo farmacêutico atendendo às

necessidades do paciente. Com o passar do tempo, as indústrias

farmacêuticas passaram a oferecer apresentações de medicamentos,

sejam isoladamente ou em associação (SUNDBERG, 2000).

Com o advento das especialidades farmacêuticas, o farmacêutico

passou a não exercer a sua função de manipulador de fórmulas

medicamentosas e orientador do uso de medicamentos (BRASIL, 1994).

A partir da década de 40, com o surgimento de antibióticos e

sulfas, e do grande número de especialidades farmacêuticas existentes,

os farmacêuticos, na Europa e nos EUA, começaram a tomar conhecimento

da necessidade de ampliação de suas áreas de atuação e iniciaram os

primeiros passos em direção à farmácia hospitalar (BRASIL, 1994).

No Brasil, partir de 1950, os Serviços de Farmácia Hospitalar,

representados na época pelas Santas Casas de Misericórdia e Hospital

das Clínicas da Universidade de São Paulo, passaram a desenvolver-se

e modernizar-se, com grande enfoque na questão da fabricação de

medicamentos. O Professor José Sylvio Cimino dirigia o Serviço de

Farmácia do Hospital das Clínicas da FMUSP e foi o farmacêutico que

mais se destacou nesta área sendo, inclusive, o autor da primeira

publicação a respeito da Farmácia Hospitalar (BRASIL, 1994; GOMES

e REIS, 2003; MAIA NETO, 1982).

Page 27: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

9

No início dos anos 70, no Brasil, os objetivos da farmácia eram

restritos e o farmacêutico hospitalar tinha como função o fornecimento

dos produtos farmacêuticos acabados e o controle dos psicotrópicos e

entorpecentes (MAIA NETO, 1990).

Na década de 80, o Ministério da Saúde, por meio da

Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar (COCIN), passou a

incentivar programas de desenvolvimento para a Farmácia Hospitalar,

formando novos profissionais nesta área. As funções do farmacêutico

hospitalar no Brasil foram definidas a partir da Resolução 208, do

Conselho Federal de Farmácia, de 19 de Junho de 1990, embasados em

publicação da Asociación Española de Farmacéuticos de Hospitales

(BRASIL, 1994).

Para Marin, N. et al. (2003), a retomada do medicamento como

objeto de trabalho, avançou nos anos 80, em conseqüência da

organização dos serviços da farmácia hospitalar e, posteriormente, das

experiências referentes às ações de acompanhamento da farmacoterapia

(farmacoepidemiologia, farmácia clínica).

Hoje, a farmácia hospitalar é uma conseqüência natural da

expansão demográfica. Como unidade técnico-administrativa do hospital,

executa uma série de atividades com o objetivo de contribuir para a

qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso

seguro e racional dos medicamentos e correlatos. Sua existência, ou sua

exigência está condicionada à necessidade de se dar à população maior

assistência, de lhe propiciar acesso aos serviços de saúde, que não

podem e não devem ser privilégios da minoria. Como unidade clínica,

deve estar voltada para o paciente e suas necessidades e no

medicamento, como instrumento (BOYKO Jr et al., 1997; CARVALHO Jr e

SEMENDRI, 2000; GOMES e REIS, 2003; SOCIEDADE BRASILEIRA DE

FARMÁCIA HOSPITALAR, 1997).

Page 28: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

10

A farmácia hospitalar, deve atuar em todas as fases da terapia

medicamentosa, cuidando, em cada momento, de sua participação nos planos

assistenciais, econômicos, de ensino e pesquisa (GOMES e REIS, 2003).

Porém, mais do que proporcionar acesso aos medicamentos é essencial

que o mesmo esteja inserido em um contexto e em uma lógica mais

ampliada: de uma assistência farmacêutica. A assistência farmacêutica

engloba procedimentos relativos à produção, seleção, programação,

aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e dispensação de

medicamentos, com participação de profissionais de diferentes áreas

(BRASÍLIA, 2001).

Hoje no Brasil, existe um certo consenso em adotar a definição

expressa na Política Nacional de Medicamentos, Portaria no 3916/98,

que define a assistência farmacêutica como:

“Grupo de atividades relacionadas com o medicamento,

destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma

comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em

todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a

conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia

terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a

avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação

sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais

de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso

racional de medicamentos”.

A assistência farmacêutica compreende atividades de caráter

abrangente, multiprofissional e intersetorial, que norteiam como seu

objeto de trabalho a organização das ações e serviços relacionados ao

medicamento em suas diversas dimensões, enfatizando a relação com o

paciente e a comunidade na visão da promoção da saúde. Desta forma,

podemos entender que a assistência farmacêutica, entre suas diversas

atividades, envolve as ações de atenção farmacêutica, quando se referir

Page 29: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

11

às ações específicas do farmacêutico no contexto da assistência à

população, individual ou coletiva, quanto ao uso seguro e racional dos

medicamentos (MARIN, N. et al., 2003).

A atenção farmacêutica é a forma responsável de prover a

farmacoterapia, permitindo a interação do farmacêutico e o paciente,

com o propósito de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde

e na qualidade de vida do paciente (HEPLER e STRAND ,1990; WORLD

HEALTH ORGANIZATION, 1993).

Os administradores e profissionais da saúde, que incluem os

farmacêuticos hospitalares, devem identificar as necessidades dos

pacientes, oferecendo-lhes assistência adequada. Um dos aspectos a

ser considerado é a atenção farmacêutica, que pode proporcionar ao

hospital redução de custos, solução de problemas médicos e criar novos

desafios ao farmacêutico hospitalar (GOMES e REIS, 2003).

A estrutura organizacional de uma Farmácia Hospitalar depende

do tipo de atendimento assistencial da instituição, do número de leitos,

das atividades da farmácia, e dos recursos financeiros, materiais e humanos

disponíveis (DOMINGUEZ-GIL e FALGAS,1990).

2.2.1 Funções básicas

A farmácia hospitalar é considerada como um serviço de apoio

essencial ao hospital. Para Gomes e Reis (2003), as funções básicas da

farmácia hospitalar são:

seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao

hospital, realizada pela Comissão de Farmácia e Terapêutica ou

correspondente e associada a outras comissões quando necessário;

Page 30: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

12

aquisição, conservação e controle dos medicamentos

selecionados, estabelecendo níveis adequados para aquisição,

por meio de um gerenciamento apropriado dos estoques. O

armazenamento de medicamentos deve seguir as normas

técnicas para preservar a qualidade dos mesmos;

manipulação/produção de medicamentos e germicidas

(Farmacotécnica), seja pela indisponibilidade de produtos no

mercado, para atender prescrições especiais ou por motivos de

viabilidade econômica;

estabelecimento de um sistema racional de distribuição de

medicamentos, para assegurar que eles cheguem ao paciente

com segurança, no horário certo e na dose adequada;

implantação de um sistema de informação sobre medicamentos,

que permita otimizar a prescrição médica e a administração dos

medicamentos. O sistema deve ser útil na orientação ao

paciente no momento da alta ou nos tratamentos ambulatoriais.

As farmácias hospitalares são, atualmente, núcleos de apoio dos

programas de saúde pública, articuladas aos órgãos governamentais,

produzindo e distribuindo medicamentos e orientando pacientes na

administração dos mesmos. Visam, com isso, atender em programas

sociais de grande alcance, uma clientela-alvo, por meio da assistência

farmacêutica (BRASIL, 1994).

Das funções da farmácia hospitalar, a farmacotécnica e custos,

passam a ser o foco do nosso estudo.

Page 31: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

13

2.2.1.1 Farmacotécnica hospitalar

O estabelecimento de farmácia hospitalar em nosocômios de

grande porte, sejam governamentais ou privativos, necessita da adesão

do corpo dirigente, que precisa acreditar que ela é fundamental na sua

estrutura e que a produção de parte dos medicamentos e produtos

correlatos que necessita o hospital tem o propósito de reduzir custos, vital em

qualquer entidade, seja pública ou privada (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).

A produção intra-hospitalar de medicamentos e correlatos vêm se

desenvolvendo tecnicamente e se firmando economicamente, desde o

aparecimento das sulfas e dos antibióticos (MAIA NETO, 1990). Retrata

avanços tecnológicos e científicos, possibilitando a pesquisa e o ensino.

Atualmente, o desenvolvimento da tecnologia farmacêutica e,

sobretudo, o crescente rigor nas exigências de qualidade, determinam

que a razão da existência da área de farmacotécnica no hospital seja

para a preparação de produtos não existentes no mercado, ou de difícil

aquisição, como também aqueles que são economicamente viáveis,

abrangendo a produção de medicamentos e produtos correlatos nas

suas diferentes formas farmacêuticas (BRASIL, 1994; LERNER, 1984;

MARIN, M.L.M. et al., 2001a).

A produção de medicamentos na farmácia hospitalar, requer

organização administrativa e implica em (LERNER, 1984):

estabelecer fórmulas, processos de fabricação e manuais;

desenvolver procedimentos para limpeza e desinfecção das

áreas de produção e seus respectivos maquinários;

conhecer os preços reais dos materiais e equipamentos, para

obtenção dos custos do produto final;

estabelecer programas de treinamento;

atender às Boas Práticas de Fabricação (BPF).

Page 32: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

14

A farmácia hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), é um órgão do

Departamento de Serviços Técnicos, subordinado à Diretoria Executiva

do Instituto Central, à Superintendência e à Diretoria Clínica, por meio

de comissões e tarefas específicas. Dispõe de uma unidade de

farmacotécnica denominada Serviço de Produção Industrial, responsável

por fabricar medicamentos e produtos correlatos, de acordo com as

necessidades do hospital; preparar produtos que não possuam similares

no país e/ou são de difíceis aquisição ou importação e desenvolver e/ou

atualizar formulações farmacêuticas para fins de ensaios ou pesquisas

clínicas (SÃO PAULO, 1977).

A área de farmacotécnica do HC-FMUSP é responsável pela

fabricação de produtos estéreis, não estéreis e na apresentação em dose

unitária. As diferentes áreas de produção, apresentam características

próprias quanto à construção civil, sistema de exaustão, controle do ar,

temperatura ambiental, equipamentos, vestuários, entre outras. Para a

fabricação dos produtos são seguidas as Boas Práticas de Fabricação,

que se referem ao conjunto de normas sobre preparação, instalações,

equipamentos, utensílios, higiene, material de embalagem, matérias-

primas, rotulagem e documentação (ANSEL, 2000; BRASIL, 1994).

2.2.1.1.1 Produtos estéreis

Os produtos estéreis estão condicionados à esterilidade, que é

uma característica, a qual, efetivamente, direciona os procedimentos do

processo produtivo (BRASIL, 1994).

Na área de produtos estéreis, são fabricados os medicamentos

das linhas de produção de estéreis de pequeno e grande volume.

Os produtos estéreis fabricados pela farmacotécnica do HC-FMUSP, são

consti tuídos por soluções, col ír ios, pomadas oftálmicas e pós.

Page 33: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

15

Estas formas farmacêuticas são acondicionadas em ampolas, frascos

tipo soro, frascos ampola, bolsas plásticas, entre outras.

A manutenção de níveis de qualidade elevados tem especial

importância nos preparados estéreis, requerendo para sua fabricação,

área de trabalho, constituída de Sala Limpa com Equipamento de Ar

Limpo (EAL), pessoal treinado e equipamentos específicos

(BRASIL, 1994; REMINGTON, 1987).

2.2.1.1.2. Produtos não estéreis

Produtos não estéreis são aqueles nos quais se admite, conceitualmente,

a presença de carga microbiana, a qual deve ser limitada, de acordo com as

características de sua utilização. A carga microbiana presente no produto,

seja no aspecto qualitativo ou quantitativo, não deve comprometer a sua

qualidade final ou a segurança do paciente (PINTO et al., 2000).

A fabricação de produtos não estéreis compreende as l inhas de

produção de líquidos orais, líquidos não-orais, soluções para

hemodiálise, produtos sólidos e produtos semi-sólidos. Os produtos não

estéreis fabricados pela farmacotécnica do HC-FMUSP, são constituídos

por soluções, emulsões, suspensões, xaropes, comprimidos, drágeas

cápsulas, pós, cremes, pomadas, pastas e gel. Estas formas

farmacêuticas são acondicionadas em frascos de vidro ou plástico,

galões, fitas de alumínio e/ou papel, potes, bisnagas, entre outras.

Page 34: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

16

2.2.1.1.3 Produtos na apresentação em dose unitária

A distribuição dos medicamentos nos hospitais é uma das

principais funções desempenhadas pela farmácia hospitalar. Há quatro

tipos de sistemas de distribuição de medicamentos: coletivo,

individualizado, combinado e por dose unitária. Em todos os sistemas

o ciclo inicia-se com a prescrição médica (BROWN e SMITH, 1986;

RONDA- BELTRAN, 1978).

O sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária é

considerado como o sistema mais racional de distribuição de

medicamentos conhecido até o momento (AMERICAN SOCIETY OF

HOSPITAL PHARMACISTS, 1975). Justifica-se a sua implantação do por

apresentar as seguintes vantagens (BRASIL, 1994; GOMES e REIS, 2003;

LECUMBERRI e GONSALVES, 1990; MAIA NETO; 1982; RIBEIRO, 1991):

identificação do medicamento até o momento de sua

administração, sem necessidade de transferências e cálculos;

redução da incidência de erros de medicação;

diminuição dos estoques nas unidades assistenciais e das

perdas relativas à caducidade, falta de identificação do

medicamento e redução de desvios;

redução do tempo da enfermagem com atividades relacionadas

ao medicamento;

otimização do processo de devoluções;

grande adaptabilidade a sistemas automatizados e

computadorizados;

maior segurança para o médico em relação à correta

administração dos medicamentos prescritos;

garantia da utilização do medicamento certo, na dose certa e na hora

correta, seguindo a prescrição médica.

Page 35: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

17

O componente básico do sistema de distribuição de medicamentos

por dose unitária é a embalagem unitária individualizada. Cada

embalagem contém uma dosagem terapêutica de uma determinada forma

farmacêutica, devidamente identificada com nome genérico, forma

farmacêutica, concentração da dose, lote, validade, instruções

particulares, se possível, código de barras, e pronta para ser

administrada (MARIN, M.L.M. et al, 2001c; RIBEIRO, 1991). Quando o

conteúdo da embalagem do medicamento corresponde às especificações

da prescrição médica, é denominada dose unitária (RIBEIRO, 1991).

No sistema de distribuição por dose unitária, os medicamentos são

acondicionados em embalagens unitárias, dispostos de acordo com o

horário de administração e prontos para serem administrados conforme a

prescrição médica, individualizados e identificados para cada paciente

(BRASIL, 1994; CARVALHO Jr e SEMENDRI, 2000; SUMMERS, 1973).

Não deve ser confundido com a dose unitária industrial, que

corresponde à dose standard comercializada pelos laboratórios, fornecida em

embalagem unitária em que constam a correta identificação do fármaco, prazo

de validade e outros dados (BRASIL, 1994; GOMES e REIS, 2003).

As embalagens unitárias individualizadas não disponibilizadas pela

indústria farmacêutica devem ser produzidas pela farmácia hospitalar, sendo de

grande relevância a forma pela qual são acondicionados e embalados os

medicamentos (GOMES e REIS, 2003; RIBEIRO, 1991).

O fracionamento ou reembalagem de medicamentos para o

sistema de distribuição por dose unitária deve ocorrer em condições

semelhantes às utilizadas pelo fabricante, de modo a evitar alteração

da estabilidade. Os materiais mais utilizados são o plástico, laminados,

vidros e alumínio (GOMES e REIS, 2003).

Page 36: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

18

Os farmacêuticos neste sistema preparam, embalam e distribuem

medicamentos prescritos, mudando a visão de que a embalagem era o

auge do processo de formulação e preparação de qualquer

medicamento. O farmacêutico passa a reembalar os medicamentos

comercialmente preparados (CABRAL, 1997).

O processo de embalagem ou reembalagem, modifica a

embalagem original do produto. É uma operação galênica e portanto

indispensável que seja realizada de acordo com as Boas Práticas de

Fabricação, sendo de responsabilidade direta do farmacêutico, garantir

ao paciente segurança e eficácia (CABRAL, 1997). Pode ser feita por

sistema manual ou automatizado. Tecnologia mais recente, permite a

utilização de máquinas que além de embalar, rotulam por sistemas

computadorizados e imprimem por ação do calor (CABRAL, 1997;

MARIN, M.L.M. et al., 2001d).

Os equipamentos necessários para a implantação do sistema de

distribuição por dose unitária, estão diretamente relacionados com o tipo

de serviço prestado, número e tipos de doses a serem embaladas,

espaço disponível, recursos humanos e capital (RIBEIRO, 1991).

A unidade de farmacotécnica do HC-FMUSP com instalações

adequadas, equipamentos especializados e materiais necessários para manter

a sua produção em plena atividade, consegue vencer, em parte, as dificuldades

de se encontrar no mercado farmacêutico as formas e dosagens para uso em

dose unitária. Por sistema automatizado, acondiciona produtos de sua

fabricação, da linha de sólidos e líquidos orais em embalagens unitárias

individualizadas. Utilizando máquina de termoformagem e moldagem a frio

de blíster e máquinas de envelopar comprimidos, cápsulas e drágeas nos

processos produtivos, os produtos da linha de sólidos fabricados na

farmácia do HC-FMUSP, são acondicionados em embalagens unitárias

individualizadas, de forma automatizada (MARIN, M.L.M. et al., 2001c, 2001d).

Page 37: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

19

Os produtos líquidos orais são acondicionados, por meio de

máquina dosadora, em unidades individualizadas. O preparo de doses

unitárias por sistemas automatizados de produtos sólidos e líquidos,

permite maior segurança, rastreabilidade e economia de escala

(MARIN, M.L.M. et al., 2001c, 2001d).

2.2.2 Laboratório de Controle de Qualidade

O laboratório de controle de qualidade deve possuir área própria

sob responsabilidade de um farmacêutico, diferente daquele que se

ocupa da produção. Deve exercer suas atividades sobre os pontos

cruciais do processo de produção, a fim de evitar desperdícios de

esforços e recursos (BRASIL, 1994).

A garantia da qualidade de qualquer produto farmacêutico, e em

particular dos preparados no hospital, requer que cada etapa do

processo de fabricação se desenvolva, de modo, a garantir o nível de

qualidade no produto acabado (BRASIL, 1994).

O Laboratório de Controle de Qualidade do HC-FMUSP é ligado

diretamente à diretoria da Divisão de Farmácia. Possui uma área

administrativa e outra técnica, compreendida pelos laboratórios de

controle físico-químico e microbiológico. Realiza testes físicos, químicos

e biológicos nas matérias-primas, materiais de embalagem, produtos em

processo e acabados, fabricados pela Produção de Medicamentos e nos

medicamentos adquiridos no mercado. Atende também outras áreas da

Divisão de Farmácia e do Hospital das Clínicas.

Page 38: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

20

2.3 Sistema de informações de apoio à gestão

Conforme Gil (1995, p.13), “um sistema pode ser definido como

uma entidade composta de dois ou mais componentes ou subsistemas

que interagem para atingir um objetivo comum”. Sob esse aspecto e

conforme o autor, “o termo aplica-se a uma comunidade, a uma família e

a uma empresa.”

Ao se analisar um departamento de uma determinada empresa,

pode-se considerá-lo como sistema, suas divisões e/ou processos

internos como subsistemas e a organização como o supersistema

(ABREU e ABREU, 2002).

Considerando, que em uma empresa, o sistema trabalha com

dados e informações, é necessária a distinção conceitual entre dado e

informação, evidenciada na literatura da área contábil. Conforme

Hendriksen e Van Breda (1999), Nakagawa (1987) e Salla (2003)

considera-se:

dado, o objeto ou evento mensurado, que já é conhecido e/ou

interessa ao receptor, a matéria-prima da informação;

informação, o objeto ou evento mensurado que traz

conhecimento e é útil ao receptor, resultante do processamento

de um dado ou de um conjunto de dados, provoca

transformações e inova por meio da realimentação.

2.3.1 Gestão

Para Chiavenato (1994, p.3), gerir é “interpretar os objetivos

propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial, por meio

de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços

realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de

atingir tais objetivos.”

Page 39: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

21

Conforme Hammer (2001, p.4), “a gestão de empresas sempre foi

e continua sendo uma das tarefas mais complexas, arriscadas e incertas

dentre todos os empreendimentos humanos.”

Em um meio empresarial mais competitivo, os gestores das

organizações, passam a ter necessidade de instrumentos gerenciais

adequados à administração dos recursos utilizados na consecução das

atividades operacionais, sendo o gerenciamento de custos, uma das

principais tarefas dos gestores (MATOS, 2002).

O gerenciamento de custos é usado para descrever as ações que os

gerentes tomam com o intuito de satisfazer os clientes enquanto,

continuadamente, reduzem e controlam custos, ressaltando que “um importante

componente do gerenciamento de custo é o reconhecimento de que decisões

tomadas hoje muitas vezes comprometerão a organização na incorrência de

custos subsequente” (HORNGREN et al., 2000).

2.3.2 Processo de gestão

O processo de gestão configura-se com base no modelo de gestão

e, por isso, assume diversas formas na realidade das empresas. Deve

assegurar que a dinâmica das decisões tomadas na empresa a

conduzam efetivamente ao cumprimento de sua missão, garantindo-lhe

adaptabilidade e o equilíbrio necessário à sua continuidade. Por receber

influência da própria filosofia da empresa, deve ser compatível com sua

cultura interna (PEREIRA, 1999; SALLA, 2003).

O planejamento representa um valioso instrumento administrativo,

e é um instrumento relevante à controladoria, por servir de base para

analisar o comportamento futuro da organização. Envolve em sentido

restrito, a avaliação e tomada de decisões em cenários prováveis, visando

atingir uma situação futura desejada (BEUREN, 2002; ANSOFF, 1990).

Page 40: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

22

Conforme Salla (2003), na administração tradicional das

organizações pode-se distinguir três níveis de poder com características

distintas que são:

estratégico; dá direção à organização, adaptando-se ao seu

meio ambiente (diretoria e conselho de administração);

administrativo ou tático, cuida do relacionamento e integração

interna da organização (recursos humanos, finanças e informações);

operacional; cuida das operações da organização (compras, vendas e

produção).

2.3.2.1 Execução

Para Robbins (2000, p.33), a fase de execução “abrange a

determinação das tarefas que serão realizadas, quem irá executá-las,

como agrupá-las, quem se reportará a quem, e quem tomará as

decisões”. Assim, executar é realizar atividades para cumprir os objetivos e

metas descritas no planejamento. Os gerentes estão redescobrindo que o êxito

nos negócios tem tudo a ver com execução (CATELLI, 2001; HAMMER, 2001).

2.3.2.2 Controle

O controle é fundamental para o entendimento do grau de

desempenho atingido e para avaliar o resultado almejado em relação ao

planejado. É um meio de se obter e utilizar a informação para coordenar

os planos e nortear as ações dos gestores. Corresponde a implementação

de ações corretivas, quando os resultados realizados são diferentes dos

planejados, assegurando desta forma que os objetivos planejados sejam

atingidos (ACKOFF, 1979; CATELLI, 2001; FREZATTI, 2000).

Para Gomes e Amat Salas (1997); o processo de controle, requer

que a informação obtida possibilite a formulação de diretrizes e a

mensuração do resultado nos mesmos moldes. A informação pode fazer

Page 41: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

23

referência, à evolução do meio-ambiente global (tecnológico, sociocultural,

político, econômico, demográfico, ecológico), à evolução do setor (clientes,

mercado, concorrência, distribuidores, credores, regulamentação por parte

dos organismos governamentais) e à evolução da própria empresa

(aspectos comerciais, financeiros, produtivos).

2.3.3 Sistema de informações

O sistema de informações é a espinha dorsal do controle gerencial

e constitui um mecanismo de apoio à gestão. A disponibilidade das

informações geradas pelos sistemas viabilizou uma abordagem mais

enfática e agressiva em termos de controle gerencial (FREZATTI, 2000).

Por meio do sistema de informações os dados são obtidos,

processados e transformados em informações, de forma esquematizada

e ordenada, para servirem de subsídios ao processo de tomada de

decisões (MOURÃO, 1999).

Conforme Campos Filho (1994, p.35), os sistemas de informações

”podem ser conceituados, do ponto de vista do seu gerenciamento, como

uma combinação estruturada de informação, recursos humanos,

tecnologia de informação e práticas de trabalho, organizados de forma a

permitir o melhor atendimento dos objetivos da organização.”

A integração entre os sistemas de informações das organizações

proporciona grandes benefícios, tornando-os mais úteis e possibilitando

melhoria na qualidade das informações e diminuição de erros

(FREZATTI, 2000). A informação tendo uma única entrada dentro do

sistema, o compartilhamento de dados e mesmo o potencial de rapidez

no trato da informação são essenciais à qualidade do seu gerenciamento

(FREZATTI, 2000).

Page 42: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

24

A Figura 1, exemplifica a interação entre vários módulos dos

sistemas de informações de uma empresa.

Sistema fiscal Faturamento Contas a receber

Suprimentos Estocagem Produção

Contas a pagar Contabilidade Custeio

Ativo fixo

OrçamentoControle

orçamentário

Fonte: Frezatti (2000).

Figura 1. Integração dos sistemas de informações

Para Horngren et al. (2000), o sistema contábil é o principal

sistema de informação quantitativo nas organizações e fornece

informações para:

formulação das estratégias gerais e dos planos de longo prazo;

decisões de alocação de recursos com ênfase no produto,

cliente e preço;

planejamento e controle de custo das operações e atividades;

mensuração da performance de custo das operações e atividades;

adequação com a regulamentação externa e as exigências

legais de publicação dos demonstrativos.

Page 43: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

25

2.4 Importância da contabilidade

Contabilidade é, conceitualmente, um grande banco de dados, tanto

monetários como não monetários (IUDÍCIBUS et al., 2000). Os homens

buscam gerenciar seus empreendimentos, desde os primórdios da

humanidade. Com a evolução dos tempos a busca de informações cada vez

mais precisas para a tomada de decisão, passou a ser encarada pelo

homem com mais atenção (SALLA, 2003).

Para Iudícibus et al. (2000, p.43) a importância da contabilidade

“reside em ser um instrumento útil para a tomada de decisões pelo usuário,

tendo em vista a entidade.”

O sistema contábil, ao identificar, mensurar, registrar, acumular e

evidenciar a variação da riqueza da entidade, ajuda a torná-la eficiente e

eficaz, contribuindo assim para o bem-estar social (HOLANDA, 2001).

Para Salla (2003, p.74), “a contabilidade como instrumento de

responsabilidade social, ganha importância na atualidade, principalmente,

quando a idéia de desenvolvimento sustentável requer que os benefícios

decorrentes do crescimento econômico sejam distribuídos eqüitativamente,

evitando o agravamento da pobreza e contribuindo para um

desenvolvimento socialmente justo”.

Constituem as informações de natureza econômica e financeira, um

dos mais importantes desdobramentos da contabilidade. Seu principal

objetivo é “permitir, a cada grupo de usuários, a avaliação da situação

econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem com fazer

inferências sobre suas tendências futuras” (ATKINSON et al.,2000)

2.4.1 Contabilidade gerencial e financeira

A contabilidade gerencial é definida como “o processo de produzir

informação operacional e financeira para funcionários e administradores. O

processo deve ser direcionado pelas necessidades informacionais dos

Page 44: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

26

indivíduos internos da empresa e deve orientar suas decisões operacionais

e de investimentos” (ATKINSON et al., 2000).

O sistema de contabilidade gerencial capacita as empresas a coletar,

processar e relatar informações para uma variedade de decisões

operacionais e administrativas vitais (SALLA, 2003). Isso mostra o quanto é

importante para os gerentes, nas empresas, as informações gerenciais

contábeis, para tomada de decisão e controle.

A contabilidade gerencial existe ou existirá se houver uma ação que

faça com que ela exista. Uma entidade tem contabilidade gerencial se

houver dentro dela pessoas que consigam traduzir os conceitos contábeis

em atuação prática (VASCONCELOS, 2002).

A informação gerencial participa de várias funções organizacionais,

destacando e conceituando (ATKINSON et al., 2000):

controle operacional - processo de fornecimento de feedback aos

funcionários e seus gerentes, sobre a eficiência de atividades

executadas;

custeio do produto - processo de avaliação e designação dos

custos das atividades executadas no projeto e fabricação de

produtos individuais (e serviços para empresas não industriais);

custeio de cliente - processo de designar os custos de marketing,

vendas, distribuição e administrativos aos clientes individuais para

calcular o custo de atender cada um deles;

controle administrativo - processo de fornecer informações sobre

o desempenho de gerentes e de unidades operacionais;

controle estratégico - processo de fornecer informações sobre o

desempenho competitivo completo da unidade de negócios, tanto

do ponto de vista financeiro quanto dos clientes.

Page 45: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

27

Entendem Atkinson et al. (2000), por informação gerencial contábil os

“dados financeiros e operacionais sobre atividades, processos, unidades

operacionais, produtos, serviços e clientes da empresa”, por exemplo, o

custo calculado de um produto, de uma atividade ou de um departamento,

relativo a um período de tempo recente.

A contabilidade financeira, trata com a elaboração e a comunicação

de informações econômicas da empresa, dirigidas a uma clientela externa:

acionista, credores, entidades reguladoras e autoridades governamentais

tributárias (ATKINSON et al., 2000).

A distinção entre contabilidade gerencial e contabilidade

financeira é que a contabilidade gerencial mensura e relata informações

financeiras e de outros tipos que ajudam os gestores a tomar decisões na

organização e a contabilidade financeira concentra-se nos demonstrativos

dirigidos ao público externo que são guiados pelos princípios contábeis

geralmente aceitos (HORNGREN et al., 2000).

A demanda por informação gerencial contábil é derivada das

necessidades administrativas explícitas como: tomadas de decisões

sobre produtos, serviços, clientes; melhorias das atividades e processos

existentes; e alinhamento das atividades organizacionais em torno dos

objetivos estratégicos de longo prazo (ATKINSON et al., 2000).

2.4.2 Classificação funcional de receitas e gastos

Os cálculos do custo do produto influenciam a maioria das

decisões dos preços e do mixing dos produtos. Os gestores

freqüentemente exigem informações sobre custos para tomada de decisão e

monitoram o custo dos processos operacionais, de modo a assegurar que eles

sejam mantidos sob controle e que a empresa use os recursos eficientemente.

Analisam, cuidadosamente, os custos em decisões não rotineiras, tais como,

fechamento de fábricas e outras ocorrências (ATKINSON et al.,2002).

Page 46: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

28

A classificação funcional de gastos objetiva classificar os custos

com base em suas funções (SALLA, 2003).

Os sistemas de contabilidade de custo tradicionais classificam os

custos em custos de produção e custos não ligados à produção, que

são (ATKINSON et al., 2000):

1) custos de produção, são todos os gastos para transformar

insumos em produto acabado, por exemplo, custos diretos

(materiais diretos, mão-de-obra direta) e custos indiretos (apoio

à produção);

2) custos não ligados à produção (despesas), são todos os outros

gastos não relacionados com a geração de produtos/ serviços,

tais como:

gastos de distribuição, são os gastos com a entrega do

produto acabado aos clientes;

gastos com as vendas, incluem despesas de salários e

comissões do pessoal de vendas e outras despesas do

escritório de vendas;

gastos de divulgação, incluem despesas com propaganda e

publicidade;

gastos gerais e administrativos, incluem gastos, com salários

do diretor presidente e do escritório de contabilidade e

advocacia que não entram em nenhuma das categorias

anteriores.

Page 47: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

29

2.4.2.1 Conceitos básicos

A convivência empírica das pessoas com os custos ocasiona conflitos

conceituais. Para entendermos os mecanismos utilizados para a

contabilização do custo industrial é necessário conhecer alguns conceitos

básicos (DUTRA, 1995; RIBEIRO, 1997).

2.4.2.1.1 Gasto

Gasto, com base no conceito genérico, é entendido como sacrifício

de valores que a entidade arca para obter receitas e com base nesse

conceito podem-se especificar os vários tipos de gasto, tais como:

investimento, custo e despesa, como ilustra a Figura 2.

Gasto Investimento

despesa

custo

perda

Fonte: Frezatti (2000).

Figura 2. Projeção de gastos: investimento, despesas, custos e perdas

Gasto se aplica a todos os bens e serviços adquiridos. A subsistência

humana depende da satisfação de suas necessidades e essas dependem do

consumo de bens, previamente produzidos e distribuídos. Quando os gastos

trazem “benefícios futuros para mais de um período, a compra de uma máquina,

por exemplo, se constitui em um investimento”, e parceladamente transformada

em custo à medida que é utilizada no processo de produção. O gasto referente

ao salário do vendedor constitui-se em despesa do período (FREZATTI, 2000;

MANDARINO, 1969; RIBEIRO, 1997).

Page 48: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

30

A energia utilizada na fabricação de um produto é um gasto (na

hora de seu consumo), que se transforma em custo de produção, sem

transitar pela fase de investimento (RIBEIRO, 1997).

2.4.2.1.2 Custo

O custo é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção

de outros bens ou serviços (MARTINS, 2003).

Segundo Atkinson et al. (2000), ocorreu uma grande mudança na

estrutura do custo, onde os custos de apoio participam com a maior

parte. Isto se deve ao fato de que a automação requer mais atividades

de engenharia de produção e de programação e, também, porque se dá

mais ênfase na melhoria do serviço ao cliente e ao aumento nas

atividades de apoio requeridas pela proliferação de múltiplos produtos.

Apesar dos custos indiretos de produção tornarem-se mais importantes,

os gastos indiretos associados às atividades de distribuição, venda,

marketing e administração têm aumentado nos últimos anos, mesmo com

a redução dos custos de mão-de-obra direta.

2.4.2.1.3 Despesa

Despesa, compreende os gastos decorrentes do consumo de bens

e da utilização de serviços das áreas administrativas, comercial e

financeira, que direta ou indiretamente visam à obtenção de receitas

(BACKER e JACOBSEN, 1973; MARTINS, 2003; RIBEIRO, 1997).

Assim, os gastos identificáveis no processo de produção são

custos, enquanto os identificáveis à administração, os financeiros e os

relativos às vendas são despesas (RIBEIRO, 1997; MARTINS, 2003).

Page 49: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

31

2.4.2.1.4 Investimento

Para Martins (2003, p.25) “investimento é o gasto ativado em

função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos”.

2.4.2.1.5 Perda

Perda, se aplica à bem ou serviço consumido de forma anormal e

involuntária, em outras palavras, é o gasto em relação ao qual não se

obtém o benefício da receita (MARTINS, 2003).

2.5 Atividades de produção

As atividades de produção são classificadas em quatro categorias

que são (ATKINSON et al., 2000):

relacionadas com a unidade;

relacionadas com o lote;

de apoio ao produto;

de apoio às instalações.

2.5.1 Atividades relacionadas com a unidade

A busca pela qualidade e a necessidade de controle sobre os altos

custos das perdas, dos reprocessamentos e das sucatas, levaram os

administradores a prestarem mais atenção a esses custos. O registro e a

identificação dos custos das perdas, sucatas e reprocessamento, ajudam o

administrador a tomar decisões mais fundamentadas no que se refere ao

sistema de produção. A contabilização das perdas visa determinar a

magnitude dos seus custos e fazer a distinção entre o custo das perdas

normais e o custo das perdas anormais. (HORNGREN et al., 2000).

Page 50: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

32

Conforme Horngren et al. (2000), as perdas, sucatas e

reprocessamento são registrados nos sistemas contábeis gerenciais, sendo

os custos referentes assim resumidos:

perda normal, geralmente são considerados parte dos

custos das unidades perfeitas, quando estas não podem ser

fabricadas sem o aparecimento de unidades defeituosas.

Compete à administração decidir a taxa de perda que

pretende aceitar como normal e esta taxa deve ser

determinada com base em todas as unidades perfeitas e não

em todas as unidades efetivamente iniciadas, porque o total

destas unidades também inclui a perda anormal, além da

perda normal;

perda anormal é aquela que não se espera que aconteça

dentro das condições eficientes de operação, sendo que a

maior parte da perda anormal é considerada evitável e

controlável, por meio de redução de falhas mecânicas ou de

acidentes. Os custos da perda anormal são baixados como

perdas do período contábil em que ocorre a identificação

das unidades defeituosas.

Segundo Salla (2003), com as reduções desses custos, os

administradores podem justificar investimentos para ajustar os sistemas

de produção, tal com o just-in-time (JIT) e a produção integrada por

computador (PIC).

2.5.2 Atividades relacionadas com o lote

Para Atkinson et al. (2000), as atividades de produção são

acionadas pela quantidade de lotes produzidos e não pela quantidade de

unidades fabricadas. Uma vez ajustada à máquina, pode-se produzir um

lote com 100 ou 1.000 unidades. Os materiais em processo para um lote

são movidos em conjunto, de um centro de trabalho para o próximo, o

Page 51: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

33

custo de manipulação de materiais é associado à quantidade de lotes e

não à quantidade de unidades nos lotes. A programação de produção é

outra atividade relacionada com o lote, porque é realizada para cada

linha de produção ao invés de ser para cada unidade produzida.

2.5.3 Atividades de apoio ao produto

As atividades relacionadas ao produto são aquelas realizadas

para apoiarem a fabricação e a venda de produtos individuais. Quanto

maior a quantidade de produtos e linhas de produção, maior o custo das

atividades de apoio ao produto. Também são incluídas como atividades

de apoio ao produto, o desenvolver, manter e melhorar receitas, elaborar

materiais de marketing, embalagens e rótulos para cada tipo e

especificidade de medicamento (ATKINSON et al., 2000).

2.5.4 Atividades de apoio às Instalações

As atividades de apoio são necessárias para a manutenção da

fábrica e estão, também, associadas à infra-estrutura administrativa que

torna possível a produção. Exemplos: depreciação, iluminação, seguros,

impostos e segurança, entre outros. Incluem as atividades

desempenhadas pelo administrador da fábrica, pelos contadores e pelos

gerentes de recursos humanos (SALLA, 2003).

2.6 Classificação dos custos

Os custos podem ser classificados em relação aos produtos e ao

volume de produção.

Page 52: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

34

2.6.1 Custos com relação aos produtos

Para Ribeiro (1997), os custos podem ser:

custos diretos, são os primeiros custos a ocorrer no processo

de produção (DUTRA, 1995). São aqueles que se empregam

no processo e são facilmente identificados com o produto, tais

como: matérias-primas, materiais de embalagem, insumos e

mão-de-obra direta. Compostos pelos gastos com aquisição

dos componentes utilizados na fabricação de um produto

(materiais), mais o custo das horas de trabalho (mão-de-obra).

A soma desses gastos é também denominada custo direto de

fabricação, pois suas quantidades e seus valores são

facilmente identificados em relação ao produto;

custos indiretos, são os que não se relacionam diretamente

com o produto e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita

de maneira estimada e muitas vezes arbitrária tais como:

aluguel, pessoal da administração, mão-de-obra indireta,

materiais acessórios, depreciação de equipamentos, entre outros

(MARTINS, 2003).

Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma

segura identificação de seus valores e quantidades em relação ao

produto, como também aqueles que, mesmo integrando o produto (como

ocorre com certos materiais secundários), pelo pequeno valor que

representam em relação ao custo total, não compensam a realização dos

cálculos para considerá-los como custos diretos (BACKER e JACOBSEN, 1973;

RIBEIRO, 1997).

Como conseqüência, o custo indireto é aquele que não se pode

apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no

momento da sua ocorrência. Atribui-se parcela dele a cada tipo de bem

ou função de custo por meio de um critério de rateio. É um custo comum

Page 53: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

35

a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela

referente a cada um, no momento da sua ocorrência. Tal separação é

efetuada por meio de um critério especial, denominado rateio (DUTRA, 1995).

A dificuldade de identificação desses gastos em relação ao

produto ocorre porque os referidos gastos são utilizados na fabricação

de vários produtos ao mesmo tempo, como por exemplo, a energia

elétrica das áreas comuns (RIBEIRO, 1997).

Tecnicamente, a distribuição que se faz para atribuir a este ou

àquele produto o valor dos custos indiretos de fabricação denomina-se

rateio. Para se efetuar o rateio (distribuição), há necessidade de se

adotar um critério racional. Este critério é denominado base de rateio

(RIBEIRO, 1997).

Para a apropriação dos custos indiretos é interessante que haja a

departamentalização. Para Martins (2003, p.65), “departamento é a

unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos,

representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se

desenvolvem atividades homogêneas”.

Na maioria das vezes um departamento é um centro de custos,

que é a unidade mínima de acumulação de custos indiretos que

posteriormente são alocados aos produtos. Um produto ou serviço para

ser elaborado, percorre diferentes departamentos, sendo cada um deles

especializado em uma fase de produção. As áreas envolvidas no

processo de elaboração são denominadas departamentos de produção e

as atividades de apoio ao processo de produção se encontram nos

departamentos de serviços (MARTINS, 2003; MATOS, 2002).

Page 54: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

36

2.6.2 Custos com relação ao volume de produção

Conforme Ribeiro (1997), os custos podem ser:

custos variáveis, são aqueles que variam proporcionalmente

em relação às quantidades produzidas, como ocorre, por

exemplo, com a matéria-prima.

Os custos variáveis têm relação direta com os custos diretos de

fabricação (MARTINS, 2003; RIBEIRO, 1997).

custos fixos, são aqueles que independem do volume de

produção do período e correspondem aos custos vinculados à

infra-estrutura (MATOS, 2002). Ainda que existam variações em

decorrência da quantidade produzida, esses custos não se

alteram de forma proporcional. Exemplos: aluguel da fábrica,

depreciação das máquinas, salários e encargos, entre outros.

Os custos fixos estão relacionados, preponderantemente, com os

custos indiretos de fabricação, por não guardarem proporção com as

quantidades dos produtos fabricados.

2.7 Sistemas básicos de custos

Não existe sistema de custo capaz de resolver todos os

problemas, porque, para funcionar como instrumento de administração

precisa desenvolver-se e aprimorar-se (MARTINS, 2003).

O sucesso de um sistema de informação depende das pessoas

que o alimenta com as informações coletadas e o faz funcionar. Os

problemas mais graves referem-se à qualificação e competência do

pessoal envolvido nas fases iniciais do processamento, visto as

primeiras informações serem procedentes dos diversos apontamentos da

produção, onde o nível médio de escolaridade e grau de interesse por

serviços burocráticos são relativamente baixos, o que pode levar em

muitos casos ao insucesso do sistema de custo (MARTINS, 2003).

Page 55: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

37

O delineamento de um sistema de custo se inicia com um

cuidadoso estudo de como as operações são realizadas e resulta na

determinação de quais informações serão guardadas e relatadas. A

implantação de um sistema de custos deve, normalmente, ser gradativa

(HORNGREN et al., 2000; MARTINS, 2003).

A contabilidade de custos, para gerar informações que permitem a

tomada de decisões, vale-se dos chamados sistemas, métodos e formas

de custeamento ou de custeio (SALLA, 2003).

Para o custeio dos produtos devem ser definidas três questões

importantes na estruturação do sistema de custos da organização, que

são (FREZATTI, 2000):

sistema de custeio e avaliação de estoques;

sistema de acumulação de custos;

métodos de custeio.

2.7.1 Sistema de custeio e avaliação de estoques

No sistema de custeio e avaliação de estoques, os custos são

considerados no sentido gerencial, e são denominados de pré-

determinados (custos projetados, padrão) ou histórico (custo apurado a

partir do encerramento real). No sistema de custeio histórico, os custos

são apurados com base em informações reais da contabilidade e só

permite comparações com o passado. No sistema de custeio

predeterminado, os custos são projetados para o futuro com base em

condições operacionais factíveis, apura variações e permite comparar o

nível de eficiência planejado. Se a organização não optar pelo custo

predeterminado, ela deixa de ter um instrumento para a gestão dos

negócios, o que provoca importante lacuna no processo de decisão. Ao

se comparar o custo de um produto com base em um sistema histórico

Page 56: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

38

com outro produzido com base em um sistema predeterminado, podem

estar presentes potenciais diferenças advindas dos valores

considerados, da existência ou não de variações apropriadas, entre

outras (FREZATTI, 2000).

2.7.2 Sistema de acumulação de custos

Os sistemas de acumulação de custos se referem à forma como os

custos serão acumulados e podem ser por processo (contínuo) e ordem

de produção (FREZATTI, 2000; MARTINS, 2003).

2.7.2.1 Custeio por processo

Davenport (1994), define processo como: “Uma ordenação

específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com

começo, meio e fim, insumos e saídas claramente identificadas,

resultando num produto especificado para determinado cliente ou

mercado - uma estrutura para a ação”.

No sistema de custeio por processo, os produtos ou serviços da

empresa compreendem processos padronizados, ou seja, as unidades

produzidas consomem insumos em iguais proporções (MATOS, 2002).

Na produção por processo, também denominada produção

contínua ou produção em série, os produtos passam por diversas fases

de fabricação até serem concluídos (MANDARINO, 1969). Os custos são

acumulados por processo e o custo unitário de produção será obtido pela

divisão do custo total pela quantidade produzida. O custo unitário é

representado por um valor médio e todas as unidades produzidas terão o

mesmo valor de custo (MATOS, 2002).

Page 57: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

39

2.7.2.2 Custeio por ordem de produção

No sistema de produção por encomenda, a produção não é

padronizada e os produtos ou serviços são executados de acordo com as

exigências ou projetos de cada cliente. Permite a geração do custo para

cada uma das especificações definidas. Sob essas condições de

produção é comum a utilização de ordem de produção ou de serviço

como instrumento de acumulação dos custos para cada um dos produtos

(MATOS, 2002).

2.8 Métodos de custeio

Custeio significa um método de determinação do valor monetário

de um objeto ou serviço e, em outras palavras, refere-se à apropriação

de custos (COELHO, 1998; MARTINS, 2003).

Os métodos de custeio podem ser por absorção, custeio direto e

custeio baseado em atividades. Os diferentes métodos não têm

características excludentes, sendo possível à adoção simultânea de

mais de um método (MATOS, 2002).

2.8.1 Custeio direto

No custeio direto somente os custos diretos, sejam fixos ou

variáveis são alocados aos produtos. Os demais são lançados para o

período e não transitam pelos estoques (COELHO, 1998; FREZATTI, 2000).

O custeio direto destina-se a suprir os gestores com informações

para tomada de decisão. Esta metodologia possibilita a análise do

comportamento dos custos perante os diferentes níveis de atividade,

decisão sobre preços em situações de capacidade ociosa e adequação

do mixing dos serviços visando à melhoria da rentabilidade. As

expressões de custos, sob a abordagem deste custeio, correspondem às

condições de comportamento dos custos fixos e variáveis e à medida que

Page 58: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

40

os custos são demonstrados sob esta classificação a flexibilidade de

cálculo do custo para diferentes volumes de atividade torna-se

extremamente facilitada (MATOS, 2002).

2.8.2 Custeio por absorção

No método do custeio por absorção todo os custos de produção são

alocados para cada produto gerado (FREZATTI, 2002; MARTINS, 2003).

Procura-se obter o custo total do produto, incluindo todos os recursos

empregados no processo de produção, que sejam identificáveis ou não

com cada unidade de produto. Os recursos não identificáveis são

distribuídos pelas unidades produzidas por meio de rateio (COELHO, 1998).

O grande desafio é estabelecer para o rateio critérios que

minimizem distorções, uma vez que os mesmos podem não refletir as

realidades econômicas relacionadas com a geração dos produtos

(FREZATTI, 2000). Conforme Matos (2002), podemos citar como

critérios de rateio:

a área ocupada (m2), para o rateio do aluguel;

o consumo de energia (%), para o rateio da energia elétrica;

a área ocupada (m2), para o rateio da depreciação do imóvel.

As distorções provocadas pelo rateio pode ser reduzidas pela

abordagem do custeio baseado em atividades (Activity Based Costing).

O custeio por absorção perante a contabilidade fiscal é aquele que

proporciona a base para o cálculo do imposto de renda e obrigatório

para fins de avaliação de estoques (para apuração do resultado e para o

próprio balanço), sendo o único método aceito (FREZATTI, 2000;

MARTINS, 2003; RIBEIRO, 1997).

Page 59: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

41

2.8.3 Custeio baseado em atividades

O custeio baseado em atividades é uma ferramenta que permite

melhor visualização dos custos por meio da análise das atividades

executadas e suas respectivas relações com os produtos. Representa

uma das mais recentes conquistas da área de gestão de custos e

resultados. Esta metodologia, ao invés de apenas gerar o custo de um

produto ou serviço, consiste em um sistema de custeio que identifica as

atividades necessárias ao processo produtivo, custeando estas

atividades e desta forma todo o processo. Procura reduzir as distorções

dos rateios arbitrários dos custos indiretos (LEBAS, 1999; MARTINS, 2003;

TSAÍ, 1996).

O custeio baseado em atividades é uma forma analítica de ratear

custos indiretos aos produtos e identificar os custos por atividades,

medindo a quantidade de recursos dispensados para a realização de tais

atividades. Neste sistema de custeio, ao serem apropriados os custos às

atividades, todos os custos ou despesas são considerados variáveis

diante dos direcionadores de custo (PIZZOLATO, 1998).

Na visão tradicional da contabilidade de custos, os serviços ou

produtos consomem recursos, diferenciando da visão do custeio baseado

em atividades onde os serviços e produtos consomem atividades e assim

as atividades consomem recursos (BAKER, 1998; ÖZBAYRAK et al., 2004;

TSAI, 1996).

A atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais

tecnológicos e financeiros para a produção de bens ou serviços. As

atividades são necessárias para a realização de um processo, que é uma

cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas (MARTINS, 2003).

Nos departamentos são realizadas atividades homogêneas. Para a

aplicação do custeio por atividade é fundamental identificar as atividades

relevantes dentro de cada departamento. A cada atividade deverá ser

atribuído o respectivo custo e identificado o direcionador. A atribuição de

Page 60: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

42

custos às atividades deve ser realizada de forma criteriosa, seguindo a ordem

de prioridade; alocação direta, rastreamento e rateio (MARTINS, 2003).

Exemplo de atribuição de custo pode se observado nos Apêndices KK e LL.

A grande diferença que distingue o custeio por atividade do

sistema tradicional de custos é a forma como ele atribui os custos aos

produtos. Assim a verdadeira arte do custeio baseado em atividades está

na escolha dos direcionadores de custos (MARTINS, 2003). Um

direcionador de custos representa a relação entre custo e atividade, ou seja a

verdadeira causa dos custos e propicia uma maior precisão e portanto, custos

mais consistentes e adequados (BAKER, 1998; BEN-ARIEH e QIAN, 2003).

Para Atkinson et al. (2000), o custeio baseado em atividades

corresponde aos sistemas de custeio de produtos que atribuem os custos

de apoio aos produtos, na proporção da demanda que cada produto

exerce sobre várias atividades.

2.9 Elementos do custo de produção

Os elementos diretos do custo de produção compõem-se de

materiais e mão-de-obra direta, e enquanto o primeiro é passivo, o

segundo é ativo e vai agir sobre o primeiro, assim, a mão-de-obra direta,

acrescida do terceiro elemento, os gastos gerais de fabricação, formam o

custo de fabricação que, juntados aos materiais, resultam no custo de

produção (MANDARINO, 1969).

Page 61: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

43

2.9.1 Insumos

Os insumos utilizados na fabricação podem ser classificados em:

matérias-primas: são os materiais principais e essenciais que

entram em maior quantidade na fabricação do produto

(RIBEIRO, 1997). A matéria-prima é o material manipulado na

transformação em produto. O que define a matéria-prima não é

a sua natureza, mas o seu estado primitivo em relação ao

objetivo da indústria. Um mesmo material pode ser produto

numa indústria e matéria-prima em outra. Como exemplo temos

a cana-de-açúcar, produto da empresa agrícola, e matéria-prima

na indústria açucareira (MANDARINO, 1969);

materiais secundários: são os materiais que entram em menor

quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são

aplicados juntamente com a matéria-prima, complementando-a

ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto

(DICKMANN, 1976; RIBEIRO, 1997);

materiais de embalagem: são os materiais destinados a

acondicionar ou embalar os produtos antes que eles saiam da

área de produção (RIBEIRO, 1997).

2.9.2 Mão-de-obra

É o trabalho aplicado na obtenção do produto. É a ação de

manipular a matéria-prima em produto ou beneficiá-lo. Podemos dizer

que todo trabalho humano é mão-de-obra (MANDARINO, 1969).

Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção,

englobando salário, encargos sociais e outros (RIBEIRO, 1997).

Page 62: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

44

A mão-de-obra direta (MOD) é aquela que atua diretamente sobre

a matéria-prima, sendo a agente de transformação, desde que seja

possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem

executou o trabalho Pode ser facilmente identificada em relação aos

produtos (MANDARINO, 1969; MARTINS, 2003; RIBEIRO, 1997).

A mão-de-obra direta é um custo variável. Só se caracteriza como

mão-de-obra direta a que foi efetivamente utilizada na produção. Os

tempos não trabalhados na produção deixam de ser mão-de-obra direta,

tornando-se custos indiretos para rateio aos produtos (MARTINS, 2003).

A mão-de-obra indireta (MOI) compreende os gastos com

pessoas que trabalham na empresa sem interferência direta na

fabricação dos produtos. Embora estas pessoas não atuem diretamente

na fabricação deste ou aquele produto, porém, os serviços prestados

beneficiam toda a produção em conjunto, sendo portanto necessário que

esses gastos sejam rateados para os diversos produtos fabricados

(RIBEIRO, 1997). É o trabalho dedicado à administração, supervisão,

guarda, faxina e outros. Caracteriza-se pela participação auxiliar do

processo produtivo e é a ação desenvolvida em torno da fabricação,

ajudando-a a atingir seus objetivos (MANDARINO, 1969).

2.9.3 Gastos indiretos de fabricação

Os gastos indiretos de fabricação, incluem todos os custos de

produção, exceto o de materiais diretos e o de mão-de-obra direta.

Sempre que não for possível identificar, de modo seguro, o gasto em

relação ao produto, esse gasto é considerado indireto (RIBEIRO, 1997;

WARREN et al., 2001). Compreendem os gastos indiretos de fabricação,

os gastos necessários para a fabricação dos produtos como: aluguéis,

energia elétrica, depreciação, pequenas peças para reposição, salário do

pessoal administrativo, serviços diversos e outros (MANDARINO, 1969;

RIBEIRO, 1997).

Page 63: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

45

2.10 Composição do preço de venda

Uma das finalidades da contabilidade de custos é fornecer o preço

de venda. Para administrar o preço de venda é preciso conhecer o custo

do produto, que mesmo sendo uma informação necessária, não é

suficiente. É preciso conhecer o grau de elasticidade da demanda, os

preços de produtos concorrentes e dos substitutos, a estratégia de

marketing da empresa, entre outros e também depende do tipo de

mercado que a empresa atua (MARTINS, 2003).

Considerando a forma de calcular preços de dentro para fora, o

ponto de partida é o custo do bem ou serviço apurado conforme os

métodos de custeio conhecidos. É agregada sobre este custo uma

margem denominada markup, que é estimada de modo a cobrir os gastos

não incluídos no custo que são os tributos e comissões incidentes sobre

preço e o lucro desejado pelo administrador (MARTINS, 2003).

Com a crescente competitividade entre as empresas, o preço passa

a ser formado praticamente em função da oferta e da procura. Neste

ambiente de competição, a partir do preço de mercado chega-se ao

target cost, ou seja, ao custo meta, que representa o máximo de custo e

despesa a incorrer para que o produto seja rentável. O custeio-meta ou

target costing, é um processo de planejamento de lucros, preços e custos

que parte do preço de venda para chegar ao custo, razão pela qual diz-

se que é o custo definido de fora para dentro (ANSARI, 1997; MARTINS, 2003).

Para Kotler (1998), as empresas perseguem a sobrevivência como

principal objetivo, quando enfrentam excesso de capacidade de trabalho,

concorrência intensa ou mudanças nos desejos dos consumidores.

Geralmente, reduzem os preços para manter a empresa funcionando e

os estoques girando. As empresas permanecem no negócio enquanto os

preços cobrem os custos variáveis e alguns custos fixos. Porém, para a

empresa a sobrevivência é um objetivo em curto prazo. Em longo prazo,

a empresa deve aprender como enfrentar a extinção.

Page 64: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

2. REVISÃO DA LITERATURA

46

Na prática, podemos dizer que o preço que será efetivamente

praticado para um medicamento será resultante de três fatores; os

custos, o valor e a concorrência (FOLLADOR, 1994).

Na formação dos preços dos medicamentos, os custos são

determinados em um nível elementar, pela soma dos fatores de produção

adicionados de uma margem de lucro (FOLLADOR, 1994).

Na Suíça, os custos de um medicamento dividem-se em duas partes

básicas; 55,7% de fabricação e 44,3% de distribuição (ORGANIZACIÓN

MUNDIAL DE LA SALUD, 1986). Porém, na formação dos preços em

mercados livres, é dada uma fundamental importância ao conceito de

valor, um juízo individual ligado à dificuldade de obtenção, à importância

ou utilidade que cada bem representa na vida de um indivíduo em si, aos

benefícios que um bem apresenta em relação a outro de mesmo uso e a

concorrência entre produtos similares.

Os medicamentos tendem a possuir maior valor à medida que são

eficazes no tratamento de doenças ainda não tratáveis, e ainda mais se

estas doenças apresentam-se como letais ou debilitantes. As

comparações com outros produtos já existentes no mercado, são

importantes em termos de maior segurança, menor incidência de efeitos

colaterais, maior eficácia, entre outros (FOLLADOR, 1994).

Page 65: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

3. OBJETIVOS

47

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Propor modelagem e implantação de sistema de informações, para

monitorar o custo de produção dos produtos fabricados pela farmácia

hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo, considerando as necessidades e conveniências

socioeconômicas.

3.2. Objetivos específicos

identificar o elenco dos medicamentos e produtos correlatos

padronizados, como também, os embalados em dose unitária e

os desenvolvidos para ensaios e pesquisas clínicas, fabricados

no período do estudo;

identificar as atividades relevantes do custeio;

identificar os componentes, que formam o custo de produção dos

lotes de produtos estudados;

estruturar modelo que permita apuração dos custos de

produção por produto em base mensal;

comparar os custos de produção dos produtos HC que possuem

similares no mercado, com os preços dos fabricantes no

comércio;

avaliar a viabilidade de fabricação dos produtos HC a partir das

informações de custos.

Page 66: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

48

4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1 Estruturação do trabalho

A estrutura do trabalho foi desenhada conforme figura 3

Definições Operacionais

Gestão

Farmácia Hospitalar

Planejamento

Sistema de

Informações

Controle

Execução

Produção

Contabilidade

Gerencial

Custos

Q

U

E

S

T

Ã

O

D

E

P

E

S

Q

U

I

S

A

Bibliografia

Básica

Cimino

Maia Neto

Guia Básico para

Fármacia

Hospitalar

Atkinson

Frezatti

Martins

Matos

Vergara

M

E

T

O

D

O

L

O

G

I

A

E

S

T

U

D

O

D

E

C

A

S

O

Figura 3. Estruturação do trabalho

Page 67: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

49

4.2. Tipo de pesquisa

Para Vergara (1998), há várias taxionomias de tipos de pesquisa,

conforme os critérios utilizados pelo pesquisador.

Considerando o critério proposto por Vergara (1998) que classifica a

pesquisa quanto aos fins e aos meios, foi adotada quanto aos fins a pesquisa

descritiva que expõe características de determinada população ou fenômeno e

não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de

base para tal explicação. Desta forma, buscou-se observar e registrar os tempos

despendidos pela mão-de-obra direta, na realização das atividades dos

processos de fabricação dos produtos estudados.

Quanto aos meios a pesquisa caracteriza-se por ser bibliográfica e

estudo de caso. Bibliográfica porque, para a fundamentação teórica –

metodológica foi necessária investigação em livros e artigos científicos sobre

contabilidade de custos, para fornecer subsídios para análise e interpretação

dos dados coletados. Estudo de caso por ser circunscrita a Farmácia Hospitalar

do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo.

4.3. LOCAL

O estudo foi desenvolvido no Serviço de Produção Industrial da Divisão

de Farmácia, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

O Serviço de Produção Industrial esta subordinado à Divisão de Farmácia

e compreende os serviços expressos na Figura 4.

Page 68: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

50

Divisão de

Farmácia

Superintendência

do HC

Diretoria

Clínica

Diretoria

Executiva do

Instituto Central

Laboratório

de Controle

da Qualidade

Serviço de

Produção

Industrial

Serviço Central de

Abastecimento

Administração

da Produção

Logística

Produtos estéreis

- Pequenos volumes

- Grandes volumes

Produtos não estéreis

- Sólidos

- Semi-sólidos

- Líquidos orais e

Hemodiálise

- Líquidos não-orais

Acabamento Preparo de materiais

Figura 4. Organograma do Serviço de Produção Industrial – Julho 2003

O Serviço de Produção Industrial é constituído por uma área

administrativa e outra técnica.

A área administrativa compreende a administração da produção

responsável pelo planejamento, controle e produção dos produtos fabricados e o

setor de logística e almoxarifado, que tem por atribuição a aquisição,

armazenamento, distribuição e controle dos materiais utilizados pelas áreas

produtivas, de acabamento e preparo de materiais.

A área técnica é responsável pelas preparações farmacêuticas. Os

materiais de acondicionamento usados pelas áreas produtivas são

providenciados pela área de preparo de materiais. É da competência do setor de

acabamento, a revisão, rotulagem, embalagem e expedição dos produtos

fabricados , que são armazenados e distribuídos pela Central de Abastecimento

da Farmácia.

Page 69: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

51

As atividades de produção dependem de um fluxo racional que vai desde a

preparação, inspeção, embalagem e armazenamento do produto, Figura 5.

sim

não

Recebimento do

pedido

Inspeção do

produto

Ficha de

produção

Produto

aprovado ?

Recebimento de

materiais

Preparo

Reprovado Descarte

Envase Revisão Rotulagem

Embalagem

Expedição

Armazenamento

do produto

(Central de

Abastecimento

da Farmácia)

Figura 5. Fluxograma de preparação, inspeção, embalagem e armazenamento

do Serviço de Produção Industrial da Farmácia do HC-FMUSP - Julho 2003

Page 70: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

52

O Serviço de Produção Industrial, segundo o Guia Farmacoterapêutico HC

2002-2003, é responsável pela fabricação de 238 produtos padronizados,

distribuídos em sete linhas de produção (Tabela 1). Estes itens são produzidos

conforme a necessidade do HC-FMUSP.

Tabela 1. Linhas de Produção do Serviço de Produção Industrial da Divisão de

Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP- 2003

N.º Linhas de Produção (L P) Formas Farmacêuticas Apresentações

1 Produtos estéreis de pequeno volume

Solução estéril, colírio, pó, solução e pomada oftálmica

Ampola, frasco ampola, frasco conta - gotas, bisnaga

2 Produtos estéreis de

grande volume Solução estéril, solução injetável, emulsão

Frasco tipo soro, bolsas plásticas

3 Soluções orais Solução, emulsão, suspensão, xarope

Frasco de vidro, frasco conta- gotas

4 Soluções não - orais Solução Frasco de vidro, frasco de plástico, galão

5 Soluções para hemodiálise

Solução Galão

6 Produtos sólidos Comprimido, drágea, cápsula, pó Fitas de alumínio e papel, blister, saco plástico

7 Produtos semi-sólidos Creme, pomada, pasta, gel e supositório

Potes, bisnagas

Os produtos HC padronizados são divididos em dois grupos:

Grupo I -Produtos HC com similares no mercado

Neste trabalho, foi empregada a terminologia “Produtos HC com similares

no mercado“ para medicamentos similares aos produtos existentes no

mercado, cujas características eram iguais ou semelhantes aos produtos

fabricados pelo Serviço de Produção industrial da Divisão de Farmácia do

Hospital das Clínicas. Foram admitidos em alguns casos, produtos

similares que apresentavam variações muito pequenas de forma

farmacêutica ou embalagem em relação aos produtos fabricados, como

por exemplo, cápsulas, drágeas e comprimidos, ou ainda ampolas e

frascos com volumes próximos.

Page 71: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

53

Grupo II -Produtos HC de produção exclusiva

Conforme o Guia Farmacoterápico do HC 2002-2003, são considerados

produtos de produção exclusiva HC aqueles:

sem similares no mercado;

apresentação em dose unitária;

farmacopeicos, não industrializados;

forma farmacêutica específica para o HC.

São também produzidos além dos produtos HC padronizados, os

medicamentos para pesquisas e ensaios clínicos, denominados de produtos HC

especiais, os quais são solicitados por meio de protocolos de pesquisas,

previamente autorizados pela Comissão de Ética do Hospital ou memorandos e

atendem todo complexo hospitalar do HC, e constituem o Grupo III - Produtos

HC especiais.

4.4 Período de coleta de dados

O período de coleta de dados estendeu-se de 01/07/03 a 31/07/03.

4.5 Sistema de custeio

Foi utilizado o custeio por absorção, com adaptação do custeio baseado em

atividades, para a apuração do custo unitário de produção dos medicamentos

fabricados pela farmácia hospitalar.

O custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos de

produção aos bens elaborados. Todos os gastos incorridos na produção são

distribuídos para todos os produtos elaborados (FREZATTI, 2000; MARTINS, 2003).

No custeio baseado em atividades, não são os produtos ou serviços que consomem

recursos, mas sim as atividades e são elas que geram os produtos ou serviços

(MATOS, 2002).

Page 72: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

54

4.6 Coleta de dados

Para a realização do estudo foi preparado inicialmente o fluxograma de

fabricação das linhas dos produtos fabricados (Apêndices A, B, C, D, E, F):

estéreis de pequeno volume;

estéreis de grande volume;

líquidos orais e soluções para hemodiálise;

líquidos não-orais;

produtos sólidos;

produtos semi-sólidos.

No intuito de se obter as informações necessárias para a coleta dos

dados, foram elaborados com base nos fluxogramas de fabricação, os

formulários de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade, para

cada linha de produção. Foram relacionadas as atividades desenvolvidas para a

fabricação dos diferentes produtos e preparados os formulários de coleta de

dados (Apêndices H, I, J ,K, L).

Os produtos estéreis de pequeno e grande volume, foram contemplados

em um mesmo formulário por utilizarem áreas contínuas e comuns para a

produção dos mesmos.

Os líquidos orais e soluções para hemodiálise, por serem produzidos na

mesma área utilizaram um único formulário.

Para as áreas de preparo de materiais e acabamento foram relacionadas,

nos formulários de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta, as atividades

inerentes ao preparo dos materiais de acondicionamento e acabamento dos

produtos (Apêndices G, M).

Page 73: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

55

Os formulários foram compostos por duas partes que destacaram

aspectos relacionados à identificação da linha de produção e do produto, às

atividades do processo produtivo e aos registros dos responsáveis pelas

atividades, ficando assim constituídos:

identificação, nome da linha de produção ou da área envolvida,

produto, unidade, número de lote de produção, quantidade teórica

produzida e validade do produto;

atividades, tipo de atividade, data, períodos com início e término do

horário da atividade em hora, total de horas e nome do responsável.

Para Martins (2003), uma atividade é uma ação que utiliza recursos

humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou

serviços. As atividades são necessárias para a concretização de um processo.

Para o custeio baseado em atividades (ABC), o primeiro passo é identificar as

atividades relevantes dentro de cada departamento. Departamento é a unidade

mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por pessoas

e máquinas, em que se desenvolvem atividades homogêneas. Podem ser

classificados em dois grupos: os que atuam sobre o produto e são conhecidos

por departamentos de produção e os que vivem basicamente para a execução

de serviços auxiliares e são denominados por departamentos de serviços.

Considerando que para a realização da produção de medicamentos são

necessárias várias atividades e que o intuito era custear as mesmas, foi adotado

como critério, juntar as atividades que tivessem relação entre si e assim compor

as atividades relevantes dos departamentos (Tabela 2). Desta forma as

atividades custeadas foram agrupadas em:

lavagem (manual e/ou máquina de lavar ampolas e/ou máquina de

lavar frascos);

secagem (estufa de secagem e/ou estufa de despirogenização);

preparação de estéreis de pequeno volume (lavagem de materiais,

desinfeção de bancadas e fluxos laminares, pesagem, preparo de

soluções, montagem do suporte de filtração e filtração da solução);

Page 74: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

56

envase de produtos estéreis de pequeno volume (descarregamento de

ampolas das estufas, envase em máquinas de encher e fechar ampolas

e limpeza dos equipamentos);

esterilização de produtos de pequeno volume (carregamento e

descarregamento das autoclaves);

preparação de estéreis de grande volume (lavagem de materiais,

desinfeção de bancadas e fluxos laminares, pesagem, preparo de

soluções, montagem do suporte de filtração e filtração da solução);

envase de produtos estéreis de grande volume (descarregamento de

frascos, envase manual com bomba peristáltica e fechamento de

frascos e/ ou selamento de bolsas e limpeza dos equipamentos);

esterilização de produtos de grande volume (carregamento e

descarregamento das autoclaves);

preparação de líquidos orais ( pesagem, preparo e filtração);

envase de líquidos orais (envase semi-automático em máquina de

encher e fechar frascos, montagem e limpeza dos equipamentos);

preparação de líquidos não-orais (pesagem, preparo e filtração);

envase de líquidos não-orais (envase semi-automático em máquina de

encher e fechar frascos, montagem e limpeza dos equipamentos);

preparação de produtos sólidos (pesagem, tamização dos pós,

umectação, granulação, secagem em estufa, calibração do granulado,

adição de lubrificante, isolamento, cobertura, alisamento, banho final

de coloração, polimento e limpeza do equipamento);

compressão de produtos sólidos (compressão e limpeza do equipamento);

envase produtos sólidos (envase semi-automático em máquina de

envelopar comprimidos e/ou blister);

preparação de produtos semi-sólidos (pesagem, fusão, homogeneização

em batedeira e em moinho coloidal);

Page 75: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

57

envase produtos semi-sólidos (envase semi-automático em máquina de

encher e fechar bisnagas ou manual em potes e limpeza do

equipamento);

revisão (revisão semi-automática para frascos, bolsas plásticas e/ou

ampolas);

rotulagem (emissão de etiquetas e invólucros em impressora de termo-

transferência, rotulagem de frascos e/ou ampolas e gravação das

embalagens em impressora ink jet);

embalagem (contagem manual de fitas e blister de produtos sólidos,

embalagem de medicamentos, rotulagem e selagem).

Tabela 2. Levantamento das atividades relevantes dos departamentos

de produção do Serviço de Produção Industrial - Julho 2003

Departamentos de Produção Atividades Relevantes

Preparo de Materiais Lavagem Secagem

Produtos estéreis de pequeno volume Preparação Envase Esterilização

Produtos estéreis de grande volume Preparação Envase Esterilização

Líquidos orais Preparação Envase

Líquidos não -orais Preparação Envase

Produtos sólidos Preparação Compressão Envase

Produtos semi - sólidos Preparação Envase

Acabamento Revisão Rotulagem Embalagem

Page 76: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

58

Nos formulários de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por

atividade na linha de produção, foram totalizados os tempos gastos, em horas,

para a realização das atividades. De posse de cada formulário foram juntados,

conforme estabelecido e por linha de produção, os tempos das atividades que

entraram na formação das atividades relevantes. Em planilhas Excel® foram

relacionados os produtos fabricados, lotes teóricos de produção, quantidades

produzidas, linhas de produção, atividades relevantes com tempos gastos em

horas, responsáveis e tempo total do processo.

Com os dados extraídos dos formulários e das planilhas Excel®, procedeu-se

à busca de informações para estimar os custos dos produtos fabricados. Para a

realização desta etapa foi necessário consultar o relatório financeiro do sistema

informatizado Oracle Applications® do mês de julho de 2003, para conhecimento dos

preços das matérias-primas, materiais de embalagem, materiais de consumo e

demais materiais utilizados na produção dos medicamentos. A atualização dos

preços foi realizada pelo sistema Oracle Applications® por média ponderada.

Foram identificados os gastos indiretos de fabricação tais como: aluguel,

serviços de terceiros, depreciação e energia elétrica de equipamentos e outros.

Os salários atualizados dos funcionários com benefícios e encargos sociais,

foram enviados pelo setor de recursos humanos do Hospital das Clínicas e da

Fundação Faculdade de Medicina.

4.7 Análise estatística

Foi aplicada a análise estatística descritiva, com ênfase nas médias,

porcentagens, planilhas, tabelas e gráficos. A ferramenta utilizada para

elaboração dos mesmos foi o programa Excel, da Microsoft.

Page 77: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

59

4.8 Formação prática do custo de produção

Considerando a organização do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo e o custeio dos produtos, foi adotado o

sistema de custeio e avaliação de estoques histórico, visto não apresentar

custos projetados (FREZATTI, 2000). O sistema de acumulação de custo foi por

processo, pois os custos foram controlados por departamento, por meio das

atividades que geraram produtos e acumularam os custos por processo. O

método de custeio empregado foi por absorção, com adaptação do custeio por

atividades. Foram computados os custos diretos e indiretos.

4.8.1 Custos diretos

4.8.1.1 Cálculo do custo dos insumos

Os preços de cada um dos materiais diretos ou insumos envolvidos na

fabricação dos diferentes produtos, foram atualizados pelo relatório financeiro

do sistema informatizado Oracle Applications® do mês de julho de 2003, sendo

possível identificar os preços por média ponderada. Conforme Martins (2003), os

custos foram atribuídos por alocação direta, pela identificação clara, direta e

objetiva dos materiais utilizados com os produtos fabricados, tendo por base as

fichas de produção e os lotes produzidos (Apêndice V V).

4.8.1.2 Cálculo do custo da mão-de-obra direta

Os funcionários do Serviço de Produção Industrial que trabalham

diretamente nas áreas de produção de medicamentos, realizam carga horária

diária de 4, 6, e 8 horas. São contratados pelo Hospital das Clínicas ou

Fundação Faculdade de Medicina ou pelo Hospital das Clínicas e Fundação

Faculdade de Medicina, como complementarista. Em nenhum dos regimes de

contratação a carga horária é superior a 8 horas diária.

Segundo Martins (2003), a mão-de-obra direta se refere ao pessoal que

trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a

mensuração do tempo despendido e a identificação de quem realizou o trabalho,

Page 78: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

60

sem necessidade de apropriação indireta ou rateio. É importante a diferenciação

entre custo de mão-de-obra direta e gastos com folha de pagamento. A folha

como um todo é um gasto que tem componentes fixos e outros variáveis. Assim,

só pode ser considerado nos gastos de mão-de-obra direta (hora produtiva), a

parte relativa ao tempo realmente utilizado no processo de produção e de forma

direta.

Os tempos gastos com a mão-de-obra direta (MOD) por atividade, nos

processos de fabricação dos produtos das diferentes linhas de produção foram

coletados dos formulários de registros. A partir dos formulários foram juntadas as

atividades que apresentavam relação entre si, para compor as atividades

relevantes do processo produtivo que seriam custeadas por atividade e produto.

Foram compilados por produto e linha de produção os tempos gastos com a

mão-de-obra para a realização das diferentes atividades (Apêndices Q, R, S, T, U, V).

Os tempos despendidos para a realização das atividades foram

denominados de horas produtivas (HP), que são as horas realmente utilizadas

nos processos produtivos. O total de horas produtivas para mão-de-obra direta

foi obtido identificando as pessoas por atividade e somando os tempos em

horas, para a realização das atividades, durante o mês de julho (Apêndice 0).

As horas trabalhadas (HT) foram calculadas multiplicando-se a carga

horária diária que o funcionário foi contratado, pelos dias úteis trabalhados.

Foram considerados para o período estudado 22 dias úteis.

Para cálculo das horas trabalhadas (HT) para a mão-de-obra direta foi

identificado o número total de funcionários por atividade, totalizada a carga

horária diária e multiplicada pelo número de dias úteis, no caso 22 dias

(Apêndice 0). Foram observados nos formulários de registro do tempo gasto da

mão-de-obra direta, que uma mesma pessoa realizava mais de uma atividade, e

nestes casos foi adotado, como critério para estimar as horas trabalhadas, as

horas produtivas das atividades desempenhadas no mês. Foram somados os

tempos produtivos das diferentes atividades realizadas pelo mesmo funcionário

e calculada a percentagem correspondente ao tempo de cada atividade

desenvolvida. Por meio destas percentagens, conhecendo-se a carga horária

Page 79: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

61

diária e o salário mensal do funcionário, foi possível determinar quanto

correspondia cada atividade em horas diárias trabalhadas, como também o valor

do salário correspondente a cada atividade desenvolvida.

Para calcular o custo da mão-de-obra direta por atividade (MODA)

(Apêndices W, X, Y, Z, AA, BB), foi realizada a somatória dos salários acrescidos

de benefício social, encargos e proventos dos funcionários envolvidos na

atividade (Apêndice N) e dividido pelo número de horas produtivas por atividade

(Apêndices P).

Pela aplicação da fórmula abaixo, foi calculado o custo da mão-de-obra

direta por atividade (MODA).

Custo MODA = salários e encargos dos funcionário/ horas produtivas

4.8.2 Custos indiretos

Compreenderam os demais gastos indiretos de fabricação necessários à

produção dos produtos como: aluguel, energia elétrica e depreciação de

equipamentos, serviços de terceiros, manutenção e materiais de consumo.

Os gastos indiretos de fabricação por não corresponderem a gastos

realizados especificamente para um ou outro produto e por beneficiarem toda a

produção do período, foram atribuídos conforme critérios de apropriação

estabelecidos (Apêndices KK).

4.8.2.1 Cálculo do custo do aluguel

Por ser o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo uma

instituição pública, para cálculo do custo do aluguel foi aplicado o conceito do

custo de oportunidade. Para Wessels (1998), o custo de oportunidade é a

alternativa mais valorizada que as pessoas sacrificam como conseqüência de

suas decisões. O conceito de custo de oportunidade implica na realização de

uma troca. Em outras palavras, o recurso está sendo utilizado na geração de

produtos e na apuração dos custos deverá ser ressarcido sob pena de

Page 80: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

62

descapitalizar a entidade (seja pública ou privada) após a decorrência de sua

vida útil. Infelizmente, na maior parte dos casos a área pública não mantém

registros de seus ativos imobilizados de maneira a permitir que a apuração do

consumo seja feita adequadamente. Neste sentido a aplicação do conceito custo

de oportunidade, ou seja, quanto custaria tal recurso se fosse obtido nas

condições de mercado, se mostra adequado.

Para o cálculo do custo do aluguel, a atribuição de custo foi realizada por

rastreamento que é uma alocação com base na identificação da relação de causa e

efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos (MATOS 2002;

MARTINS, 2003). Essa relação é expressa por meio do direcionador de recursos

área ocupada (m2).

Foi utilizada a planta as built – 8° andar em escala 1/100 do Serviço de

Produção Industrial da Divisão de Farmácia do Prédio dos Ambulatórios,

atualizada em 16/05/03 pela Engenharia Hospitalar do Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Com base nesta planta

foram atribuídas as metragens correspondentes às áreas de atividades e os

valores correspondentes foram registradas em planilha Excel, da Microsoft

(Apêndices KK, LL).

Por meio de consulta ao site imóveis.terra.com.br. em 21/09/03, foram

pesquisados valores de imóveis comerciais disponíveis para locação na região

de Cerqueira César, onde está localizado o Hospital das Clínicas da Faculdade

de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram selecionados cinco imóveis

que correspondiam a prédios comerciais de 800 a 2480 m2 e localizados nas

imediações do Hospital das Clínicas. Pela soma dos valores dos aluguéis,

dividida pela soma das metragens dos imóveis, chegou-se ao preço médio de

aluguel de R$ 20,37/m2

O valor total do aluguel foi calculado multiplicando-se a área total

ocupada (1.590,95 m2) pelo preço do metro quadrado (R$ 20,37).

Page 81: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

63

Para calcular o valor de aluguel por atividade, o valor total do aluguel foi

dividido pelo valor total da área ocupada (m2) e multiplicado pelo valor da área

ocupada (m2) por atividade (MATOS, 2002). Desta forma foram calculados os

valores de aluguéis para as diferentes atividades (Apêndice OO).

Valor de aluguel por atividade = valor total do aluguel/ valor total da área ocupada x área

ocupada por atividade (m2).

4.8.2.2 Cálculo do custo de materiais diversos

Por meio do sistema informatizado Oracle Applications® utilizado para gestão

de materiais do HC-FMUSP, foram emitidos relatórios financeiros por centro de

custos, do mês de julho de 2003. Por meio dos relatórios foram identificadas as

quantidades e preços dos materiais diversos consumidos pelos departamentos de

serviços e produção.

Para os departamentos de serviços de Administração da Produção e

Logística, foram alocados diretamente os gastos com os materiais diversos

consumidos (Apêndices DD, EE).

Para os departamentos de produção, os materiais diversos consumidos foram

inicialmente alocados para as áreas de produtos estéreis, produtos não estéreis,

preparo de material e acabamento (Apêndices FF, GG, HH, II). Posteriormente, foram

realizados rateios para que os valores dos custos de materiais de consumo das

áreas de produção fossem custeados às diferentes atividades da produção. O

critério de rateio adotado foi o número total de atividades (Tabela 2). Os produtos

estéreis compreendem os estéreis de pequeno volume e grande volume, que juntos

totalizam seis atividades. Os produtos não estéreis compreendem os líquidos orais

e soluções de hemodiálise, líquidos não-orais, produtos sólidos e produtos semi-

sólidos que juntos correspondem a nove atividade. O preparo de materiais

corresponde a duas atividades e o acabamento a três atividades.

Assim, os valores totais dos materiais de consumo para produtos estéreis,

produtos não estéreis, preparo de material e acabamento, foram divididos pelo

número de atividades correspondentes e os valores obtidos atribuído às diferentes

Page 82: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

64

atividades da produção (Apêndice KK). Foi realizada a distribuição percentual do

custo de materiais de consumo por atividade (Apêndice LL).

Departamentos de Serviços

Administração da produção;

Logística.

Departamentos de Produção

Produtos estéreis de pequeno volume;

Produtos estéreis de grande volume;

Líquidos orais ;

Líquidos não-orais;

Produtos sólidos;

Produtos semi-sólidos

Preparo de materiais;

Acabamento.

4.8.2.3 Cálculo do custo de depreciação de equipamentos

O custo de depreciação corresponde ao desgaste dos bens dos

imobilizados utilizados no processo de produção dos serviços (MATOS, 2002).

Conforme a legislação do imposto de renda, usado como parâmetro para a

elaboração das demonstrações contábeis, o percentual de depreciação anual

utilizado para equipamentos é de 10 % e a vida útil 10 anos (MATOS, 2002).

O cálculo de depreciação é a parte que pode ser deduzida em cotas

periódicas determinadas com base no custo de aquisição e no prazo estimado

de vida útil do bem, após este prazo o valor acumulado da depreciação atinge

100% do valor do custo de aquisição (IMPOSTO de renda, 2002).

Para os cálculos de depreciação foram considerados os registros

contábeis da Fundação Faculdade de Medicina, onde constavam os

equipamentos adquiridos para a Produção de Medicamentos, data de aquisição,

vida útil (120 meses para equipamentos da produção e 60 meses para

impressoras), valor de aquisição, depreciação acumulada e valor residual.

Page 83: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

65

Para os equipamentos adquiridos pelo HC, por não possuírem registros

contábeis com valores de depreciação atualizados, foram pesquisados nos

arquivos de equipamentos do Serviço de Produção Industrial, informações

referentes às aquisições e valores de compras dos mesmos.

Foi realizado pela firma MML - Manutenção Mecânica Ltda, em 26 de agosto de

2003, para fins de depreciação, avaliação dos equipamentos utilizados nas atividades

de lavagem e envase de produtos estéreis de pequeno volume, para os quais não foram

possíveis resgatar os valores de aquisição. A firma forneceu além do valor de

mercado, o tempo de vida útil para os equipamentos avaliados e a partir dessas

informações foram calculados os custos de depreciação para os mesmos

Os equipamentos adquiridos há mais de 10 anos não representam

nenhum valor de depreciação e por isso não foram contabilizados.

Os custos de depreciação foram alocados diretamente às atividades

(Apêndice MM). Foi realizada a distribuição percentual do custo de depreciação por

atividade (Apêndices KK, LL).

4.8.2.4 Cálculo do custo de consumo de energia elétrica dos equipamentos

Foram considerados os equipamentos que apresentavam indicação de

potência elétrica, distribuídos pelas diferentes áreas produtivas do Serviço de

Produção Industrial da Divisão de Farmácia.

Os consumos de energia de cada máquina ou equipamento, foram

calculados de acordo a potência elétrica kW (Quilowatt) indicada pelo

fabricante, por área de produção. Para facilitar os cálculos, os consumos de

energia em HP (Horse Power) e CV (Cavalo Vapor) foram transformados em kW.

Para o custo/hora do consumo de energia foi utilizado como referência, a

conta de energia elétrica, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo, emitida pela ELETROPAULO METROPOLITANA,

Eletricidade de São Paulo, referente ao mês de julho de 2003.

Page 84: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

66

Considerando:

Valor da Conta de Energia Elétrica de julho de 2003. R$ 737.195,10

Quilowatt hora (kWh) consumidos = 3.934.251

Custo kWh = Valor da Conta de Energia Elétrica

kWh Consumidos

Custo/hora do kW = R$ 0,1874

Conforme Fitzgerald et al. (1979)

1 HP= 0,746 kW

1 CV= 0,735 kW

Os equipamentos foram agrupados conforme as atividades desenvolvidas

(Apêndice NN). Foram relacionados os equipamentos por atividade e totalizado

o consumo de energia elétrica em kWh. O valor total de consumo de energia

elétrica (kWh) foi multiplicado pelas horas produtivas correspondente à atividade

e em seguida multiplicado pelo custo do kWh. O valor do custo de energia foi

atribuído à atividade por alocação direta, pois houve identificação clara do custo

com a atividade. Foi utilizado como direcionador de custo a quantidade de kWh

(MARTINS, 2003).

4.8.2.5 Cálculo do custo de serviços de terceiros

Foi obtido do sistema informatizado Oracle Applications® do mês de julho

de 2003, a relação das firmas com contrato mensal de prestação de serviços

com o Hospital das Clínicas da FMUSP.

Foram separadas as firmas que prestam serviços à Produção de

Medicamentos e os valores mensais dos contratos, exceto, o da firma

responsável pelo fornecimento de uniformes para áreas de produção de

estéreis, foram atribuídos às atividades por alocação direta visto a identificação

clara do custo com a atividade (MARTINS, 2003). Quanto ao valor do contrato

de fornecimento de uniformes, o mesmo foi rateado entre as seis atividades que

compreendem a fabricação de produtos estéreis de pequeno e grande volume.

Page 85: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

67

Na ocorrência de mais de uma firma prestadora de serviços para a mesma

atividade, os valores alocados foram totalizados (Apêndice KK, OO).

4.8.3 Custos dos departamentos de serviços

Antes da atribuição aos produtos, os custos indiretos são distribuídos

pelos diversos departamentos para que haja uma melhor alocação. Alguns

departamentos, como os de serviços não recebem fisicamente os produtos, mas

prestam serviços aos outros departamentos. Assim, é preciso escolher um

critério apropriado para realizar a distribuição de seus custos aos departamentos

beneficiados (MARTINS, 2003).

Foram considerados como departamentos de serviços, a administração da

produção e a logística.

4.8.3.1 Rateio dos custos do departamento de administração da produção

O departamento de administração da produção foi o primeiro que teve

seus custos distribuídos e o de maior valor para apropriar.

O critério adotado foi o número de produtos fabricados no mês de julho

que correspondeu a 100 produtos. Este valor foi dividido pelo número total de

atividades realizadas na fabricação dos produtos, das diferentes linhas de

produção, que foram em número de 20 atividades e o resultado atribuído a cada

atividade (Apêndice KK).

Os custos da administração da produção, referentes aos salários e encargos da

mão-de-obra indireta (Apêndice CC), materiais diversos (Apêndice DD) e aluguel

(Apêndice OO), foram somados e dividido pelo número total de produtos fabricados. O

valor encontrado foi multiplicado pelo número de produtos atribuídos para cada

atividade, formando o custo de administração da produção por atividade

(Apêndice OO).

Page 86: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

68

4.8.3.2 Rateio dos custos do departamento de logística

Por meio do relatório de conferência do sistema informatizado Oracle

Applications® do período de 01 a 31 de julho, foram computadas as requisições

atendidas no mês pelo departamento de logística, por linha de produção e para

as áreas de preparo de material e acabamento.

O critério utilizado para ratear os custos do departamento de logística foi

o número de requisições atendidas, tendo sido atendidas no mês de julho,

223 requisições.

Foi estabelecido que o número de requisições atendidas por linha de

produção e para as áreas de preparo de material e acabamentos seria rateado,

percentualmente, entre as atividades da referida linha ou área. Em decorrência da

utilização de recursos, foi distribuído de 50% a 52% do número total de requisições

por linha de produção ou área, para a atividade de preparação e 54% para a

atividade de rotulagem. O valor restante foi igualmente dividido entre as demais

atividades da linha de produção ou área (Apêndice JJ). Os valores em percentagens

foram calculados para o número de requisições correspondentes (Apêndices KK, OO).

Os custos da logística, referentes aos salários e encargos da mão-de-obra

indireta (Apêndice CC), materiais diversos (Apêndice EE) e aluguel (Apêndice OO),

foram somados e dividido pelo número total de requisições atendidas. O valor

encontrado foi multiplicado pelo número de requisições distribuídas para cada atividade,

formando o custo do departamento de logística por atividade (Apêndice OO).

4.8.4. Cálculo do gasto indireto de fabricação por hora e atividade

Segundo Martins (2003), por corresponder à mão-de-obra indireta a maior

parte do gasto indireto de fabricação, optou-se por sua distribuição em função

do tempo gasto pela mão-de-obra direta.

Foram utilizados os tempos gatos da mão-de-obra direta para alocar os

gastos da produção para os produtos fabricados. Os gastos indiretos da

fabricação, incluindo os custos dos departamentos de serviços, ocorridos no mês

de julho de 2003, foram totalizados por atividade e dividido pelo número total de

Page 87: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

69

horas produtivas realizadas no período (Apêndice P). Desta forma foi calculado

por atividade o valor do gasto indireto de fabricação por hora da mão-de-

obra direta, fornecendo o valor do gasto indireto de fabricação por produto

(Apêndices PP, QQ, RR, SS, TT, UU).

4.8.5 Custo das análises do Laboratório de Controle de Qualidade

As atividades do Laboratório de Controle de Qualidade são inerentes à

comprovação da qualidade dos materiais e medicamentos adquiridos e produtos

fabricados pela farmácia do HC-FMUSP.

Executa análises por testes físicos, químicos ou biológicos em matérias-

primas, material de embalagem, produtos semi-elaborados e lotes de produtos

terminados. A análise química envolve reações químicas, quantificações e

identificações de princípio ativo, excipiente ou contaminante. A análise física

envolve aspecto, descrição do produto, peso/volume, perda por dessecação e outros e

a análise microbiológica realiza testes de esterilidade e apirogenicidade.

Foram elaboradas pelo laboratório de controle de qualidade planilhas de

custos para a realização de testes físico, químico e biológico. Os custos das

análises foram fornecidos por lotes fabricados e incluídos no custo de produção

dos produtos fabricados (Apêndices WW, XX, YY, ZZ, AAA, BBB).

Os valores para os testes realizados foram:

Custo da análise física = R$ 31,26

Custo da análise química = R$ 74,74

Custo da análise microbiológica = R$ 96,87

Page 88: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

70

4.8.6. Apuração do custo unitário de produção dos produtos fabricados

Para obtenção do custo de produção dos produtos fabricados foram

realizadas as seguintes etapas:

departamentalização do Serviço de Produção Industrial em departamentos

de serviços e produção;

definidas as atividades relevantes por linha de produção;

levantamento dos valores de salários e encargos da mão-de-obra direta e

indireta;

aplicação nos departamentos de produção de formulários específicos

conforme linha de produção ou área, para coleta do tempo gasto da mão-

de-obra direta por atividade;

coletadas por produto, as horas produtivas da mão-de-obra direta por

atividade e linha de produção;

identificação dos funcionários e totalização da massa salarial da mão-de-

obra direta por atividade e linha de produção;

totalização das horas produtivas por atividade, por linha de produção ou área;

obtenção do valor hora da mão-de-obra direta, pela divisão da massa

salarial por horas produtivas por atividade;

custeio da mão-de-obra direta por atividade e produto;

identificação e totalização dos gastos indiretos por atividade;

obtenção do valor hora dos gastos indiretos de fabricação, pela divisão da

totalização dos gastos indiretos por horas produtivas por atividade;

custeio dos gastos indiretos de fabricação por atividade e produto;

totalização dos valores dos custeios da mão-de-obra direta e gastos

indiretos de fabricação, por produto;

levantamento dos gastos com insumos utilizados nos produtos fabricados

conforme lotes produzidos;

Page 89: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

4. MATERIAL E MÉTODOS

71

levantamento dos custos das análises realizadas pelo Laboratório de

Controle de Qualidade, nos produtos fabricados por lote e linha de

produção;

totalização dos gastos indiretos de fabricação, mão-de-obra direta,

insumos e análises realizadas, por produto e lote, e divisão pelo número

de unidades obtidas, resultando no custo de produção por produto.

Para os produtos que apresentaram vários lotes de fabricação foram

totalizadas as quantidades produzidas, e calculada a média para o custo de

produção de cada produto.

Para os produtos de fabricação HC com similares disponíveis no mercado,

foram comparados seus custos de produção com os preços dos fabricantes no

mercado. Foram selecionados no mercado os produtos que apresentavam

características semelhantes ou iguais aos produtos de fabricação HC (fórmulas

e formas farmacêuticas). Para verificação dos preços foram consultados;

BRASÍNDICE Guia Farmacêutico de março de 2003, Revista ABCFARMA de

Julho de 2003, Tabela de Preços de Medicamentos da Fundação para o

Remédio Popular (FURP), n.º114/A e a Tabela de Preços da firma Myako de

2003. O preço unitário dos produtos foi obtido pela divisão do valor monetário da

embalagem do fabricante pelo número de unidades que apresentavam. O critério

para escolha do produto do mercado a ser comparado com o produto HC foi o

preço mínimo estabelecido pelo fabricante. Em alguns casos foram adotados os

preços do único fabricante disponível no mercado.

Do elenco de produtos HC exclusivos fabricados foram comparados os

custos de produção das nutrições parenterais, da linha de produtos estéreis de

grande volume, com os preços das farmácias de manipulação no comércio, que

preparam estes produtos, por encomenda, mediante receita médica. Foram

encaminhadas às farmácias de manipulação, as formulações das nutrições

parenterais fabricadas pelo HC-FMUSP, para cotação de preços. Para fins de

comparação de valores, foram adotados os preços fornecidos pela única

farmácia que apresentou orçamento, e que foi denominada “farmácia de

manipulação.”

Page 90: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

72

5. RESULTADOS

5.1 Análise do elenco de produtos HC fabricados

Durante o período de 01 a 31 de julho de 2003, foram fabricados pelo

Serviço de Produção Industrial, da Divisão de Farmácia do Hospital das Clínicas

da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 174 lotes que

corresponderam a 100 produtos diferentes e a 42% do total de produtos

fabricados pela farmácia do HC.

Tabela 3. Distribuição do número de lotes, produtos HC, quantidades do lote teórico e

produzido, e porcentagem de rendimento por linha de produção - Julho 2003

Linhas de Produção Número Lote (Unidades) Rendimento

% Lote Produto Teórico Produzido

Produtos Estéreis de Pequeno Volume 39 33 205.195 178.798 87

Produtos Estéreis de Grande Volume 44 20 7.342 6.589 90

Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise

8 7 8.370 8.068 96

Produtos Líquidos Não-Orais 24 11 10.529 10.291 98

Produtos Sólidos 23 15 1.932.835 1.823.601 94

Produtos Semi-Sólidos 36 14 21.975 20.754 94

Total 174 100 2.186.246 2.048.101

Figura 6. Distribuição em número de lotes e produtos fabricados nas diferentes

linhas de produção.- Julho 2003

Page 91: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

73

5.2 Produtos HC fabricados

Tabela 4. Distribuição do número de itens dos produtos HC com similares no

mercado, exclusivos e para pesquisa clínica, fabricados por linha de produção,

unidades produzidas e custo total de produção HC – Julho 2003

Linhas de Produção Itens Produzidos Unidades

Produzidas

Custo Total Produção HC (R$) Similares Exclusivos Pesquisa Total

Produtos Estéreis de Pequeno Volume

12 18 03 33 178.798 200.871,94

Produtos Estéreis de Grande Volume

- 20 - 20 6.589 116.122,26

Produtos Líquidos Orais 04 02 - 06 7.792 18.845,97

Produtos Líquidos Não-Orais 04 07 - 11 10.291 44.238,44

Soluções para Hemodiálise - 01 - 01 276 5.751,32

Produtos Sólidos 10 05 - 15 1.823.601 148.468,80

Produtos Semi-Sólidos 05 09 - 14 20.754 57.450,60

Total 35 62 03 100 2.048.101 591.74 9,33

Legenda (-) Produção não realizada

35%

62%

3%

Grupo I = Produtos HC com similares no mercado

Grupo II = Produtos HC exclusivos

Grupo III = Produtos HC especiais desenvolvidos para ensaios e pesquisas clínicas

Figura 7. Distribuição percentual dos grupos de produtos HC - Julho 2003

Page 92: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

74

Tabela 5. Distribuição do custo total de produção HC por linha de produção–Julho 2003

Linhas de Produção Unidades Produzidas Custo Total Produção HC

Quantidade % R$ %

Produtos Estéreis de Pequeno Volume 178.798 9 200.871,94 34

Produtos Estéreis de Grande Volume 6.589 0,3 116.122,26 20

Produtos Líquidos Orais 7.792 0,3 18.845,97 3

Produtos Líquidos Não-Orais 10.291 0,5 44.238,44 7

Soluções para Hemodiálise 276 0,01 5.751,32 1

Produtos Sólidos 1.823.601 89 148.468,80 25

Produtos Semi-Sólidos 20.754 1 57.450,60 10

Total 2.048.101 100 591.749,33 100

Page 93: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

75

5.2.1 Produtos HC com similares no mercado

Tabela 6. Distribuição do número de itens dos produtos HC com similares no

mercado por linha de produção, unidades produzidas, custo total de produção HC,

preço total do fabricante e percentagem de redução de gastos – Julho 2003

Linhas de Produção N.º de Itens

Unidades Produzidas

Custo Total Produção HC (R$)

Preço Total do Fabricante

(R$)

Redução de Gastos

%

Produtos Estéreis de Pequeno Volume

12 134.093 165.210,20 663.152,42 75

Produtos Líquidos Orais 04 3.911 13.496,41 30.314,70 55

Produtos Líquidos Não-Orais 04 6.492 28.384,57 21.929,48 - 29

Produtos Sólidos 10 1.700.824 137.374,73 340.121,29 60

Produtos Semi-Sólidos 05 6.715 14.554,80 54.536,82 73

Total 35 1.852.035 359.020,71 1.110.054,71 68

165.210,20

663.152,42

13.496,41

30.314,70 28.384,5721.929,48

137.374,73

340.121,29

14.554,80

54.536,82

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

700.000,00

Produtos Estéreis de

Pequeno Volume

Produtos Líquidos Orais Produtos Líquidos Não

Orais

Produtos Sólidos Produtos Semi Sólidos

Custo Total de Produção HC (R$)

Preço total do Fabricante no mercado (R$)

Figura 8. Análise comparativa do custo de produção HC e preço do fabricante no

mercado, por linha de produção – Julho 2003

Page 94: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

76

Tabela 7. Relação dos produtos HC com similares no mercado, por linha de produção,

unidades produzidas, custo unitário e total de produção HC, preço unitário e total do

fabricante no mercado e percentagem custo de produção/ preço do fabricante - Julho 2003

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Custo Unitário

Produção HC (R$)

Preço Unitário

Fabricante (R$)

Linhas de

Produção

Custo Total de

Produção HC (R$)

Preço Total Fabricante

(R$) Fabricante

% Custo Produção/

Preço Fabricante

Cloridrato de Morfina 10 mg/mL ampola 1mL 9.037 0,49 2,07 1 4.467,34 18.724,66 Cristália 24

Colírio de Cloranfenicol 1% frasco conta gotas 10 mL

900 1,39 3,84 1 1.248,30 3.456,00 Allergan 36

Colírio de Cloreto Sódio 5% frasco conta

gotas 10 mL 270 2,37 11,88 1 640,35 3.207,60 Ophthalmos 20

Colírio de Pilocarpina 2% frasco conta gotas 10 mL

443 5,18 11,20 1 2.295,24 4.961,60 Allergan 46

Complexo B ampola 3 mL 3.431 0,70 0,59 1 2.408,14 2.024,29 Luper 119

Fenilefrina 1% ampola 1 mL 748 1,15 4,84 1 859,72 3.620,32 Cristália 24

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 17.152 0,68 1,72 1 11.724,88 29.501,44 Aventis 40

Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 36.166 0,25 0,33 1 9.165,74 11.934,78 E M S 77

Glicose 50% ampola 20 mL 9.874 0,73 0,90 1 7.205,85 8.886,60 Ariston 81

Gluconato de Cálcio 10% ampola 10 mL 7.575 0,70 0,78 1 5.320,16 5.908,50 Ariston 90

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 45.387 2,60 12,49 1 118.004,40 566.883,63 Abbot 21

Sedativo ampola 2 mL 3.110 0,60 1,30 1 1.870,09 4.043,00 Gunther 46

Subtotal 12 134.093 165.210,20 663.152,42

Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL 1.220 3,49 7,70 3 4.251,76 9.394,00 Pfizer 45

Xarope de Complexo B frasco 60 mL 166 5,37 5,35 3 891,06 888,10 Globo 100

Xarope de Sulfato Ferroso

2,67 mg Fe/ mL frasco 200 mL 1.095 3,58 6,28 3 3.916,13 6.876,60 Teuto 57

Xarope Expectorante frasco 100 mL 1.430 3,10 9,20 3 4.437,46 13.156,00 E M S 34

Subtotal 04 3.911 13.496,41 30.314,70

Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 496 3,64 2,95 4 1.806,82 1.463,20 Madrevita 123

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

496 15,86 13,43 4 7.868,10 6.661,28 Myako 118

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 2.000 2,28 3,00 4 4.557,79 6.000,00 Aster 76

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 3.500 4,04 2,23 4 14.151,86 7.805,00 Myako 181

Subtotal 04 6.492 28.384,57 21.929,48

Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 184.903 0,03 0,01 6 4.885,06 1.849,03 FURP 300

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido unitarizado

280.731 0,03 0,04 6 9.272,80 10.106,32 Nutrovit 92

Clorfenamina 4 mg comprimido 98.539 0,03 0,16 6 2.708,42 15.766,24 Neo Química 17

Cloridrato de Amantadina 100 mg

comprimido 40.441 0,13 0,35 6 5.427,15 14.154,35 Eurofarma 38

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 278.892 0,03 0,22 6 9.613,61 61.356,24 TKS 16

Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido unitarizado

118.949 0,04 0,31 6 5.149,20 36.874,19 Vitamed 14

Espironolactona 25 mg comprimido 249.740 0,23 0,37 6 57.535,70 92.403,80 Pfizer 62

Prednisona 5 mg comprimido 297.700 0,07 0,19 6 21.190,46 56.563,00 Sanval 37

Prednisona 20 mg comprimido 79.603 0,23 0,48 6 18.241,85 38.209,44 União Química 48

Prometazina 25 mg drágea unitarizada

71.326 0,05 0,18 6 3.350,48 12.838,68 Sanval 26

Subtotal 10 1.700.824 137.374,73 340.121,29

Creme de Betametasona 0,1%

30 g bisnaga 1.914 2,28 10,26 7 4.366,29 19.637,64 Farmoquímica 22

Creme de Hidrocortisona 1% 30 g

bisnaga 1.470 2,17 8,07 7 3.195,83 11.862,90 Ativus 27

Creme Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g

pote 50 48,16 43,80 7 2.408,00 2.190,00 Silvestre 110

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.816 1,58 8,93 7 2.873,71 16.216,88 Theraskin 18

Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g

bisnaga 1.465 1,17 3,16 7 1.710,97 4.629,40 Elofar 37

Subtotal 05 6.7150 14.554,80 54.536,82

Total 35 1.852.0350 359.020,71 1.110.054,71

Legenda :Linhas de Produção.

Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume. Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.

Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume. Linha 6 - Produtos Sólidos.

Linha 3 - Produtos Líquidos Orais. Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos

Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.

Page 95: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

77

Tabela 8. Produtos HC com similares no mercado com custo de produção superior ao

preço do fabricante no mercado – Julho 2003

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Custo

Unitário

Produção

HC (R$)

Preço

Unitário

Fabricante

(R$)

Linhas de

Produção

Custo

Total

Produção

HC (R$)

Preço

Total

Fabricante

(R$)

Fabricante

Complexo B ampola 3 mL 3.431 0,70 0,59 1 2.408,14 2.024,29 Luper

Xarope de Complexo B frasco 60 mL 166 5,37 5,35 3 891,06 888,10 Globo

Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 496 3,64 2,95 4 1.806,82 1.463,20 Madrevita

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 496 15,86 13,43 4 7.868,10 6.661,28 Myako

Solução Álcool Etílico

(P/V) 70% litro 1.000 mL 3.500 4,04 2,23 4 14.151,86 7.805,00 Myako

Ácido Acetil Salicílico

100 mg comprimido 184.903 0,03 0,01 6 4.885,06 1.849,03 Furp

Creme de Sulfadiazina.

Argentica 1% e Nitrato

Cério 2,20% 500 g

pote 50 48,16 43,80 7 2.408,00 2.190,00 Silvestre

Total 07 193.042 34.419,04 22.880,90

Legenda: Linhas de Produção.

Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.

Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.

Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.

Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.

Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.

Linha 6 - Produtos Sólidos.

Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.

Page 96: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

78

5.2.2 Produtos HC exclusivos

Tabela 9. Distribuição do número de itens dos produtos exclusivos HC, unidades

produzidas, custo total de produção HC – Julho 2003

Linhas de Produção Exclusivos Unidades

Produzidas

Custo Total Produção HC

(R$) %

Produtos Estéreis de Pequeno Volume

18 44.511 33.847,61 15

Produtos Estéreis de Grande Volume

20 6.589 116.122,27 50

Produtos Líquidos Orais 02 3.881 5.349,56 2

Produtos Líquidos Não-Orais 07 3.799 15.853,86 7

Soluções para Hemodiálise 01 276 5.751,33 2

Produtos Sólidos 05 122.777 11.094,11 5

Produtos Semi-Sólidos 09 14.039 42.895,79 19

Total 62 195.872 230.914,52 100

Figura 9. Custo total de produção HC dos produtos exclusivos – Julho 2003

33.847,61

116.122,27

5.349,56

15.853,86

5.751,33

11.094,11

42.895,79

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

Produtos

Estéreis de

Pequeno Volume

Produtos

Estéreis de

Grande Volume

Produtos

Líquidos Orais

Produtos

Líquidos Não

Orais

Soluções para

Hemodiálise

Produtos Sólidos Produtos Semi

Sólidos

Page 97: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

79

Tabela 10. Relação dos produtos de produção exclusiva HC, por linha de produção,

custo unitário e total de produção HC - Julho 2003

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Custo Unitário

Produção

HC (R$)

Linhas de

Produção

Custo Total

Produção HC

(R$)

Acetato de Sódio 100 mg/mL ampola 20 mL 2.572 1,07 1 2.740,44

Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 149 4,28 1 637,10

Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 9.031 0,47 1 4.280,88

Cloreto de Cálcio 100 mg/mL ampola 5 mL 8.449 0,45 1 3.762,65

Colírio de Cortisona 0,5 e Cloranfenicol 1% frasco conta.gotas 10 mL 955 1,48 1 1.411,01

Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta.gotas 10 mL 815 1,60 1 1.306,26

Colírio de Tetracaína 0,5% frasco conta.gotas 10 mL 852 1,73 1 1.473,26

Colírio Metilcelulose 5% frasco conta.gotas 10 mL 168 4,10 1 688,23

Colírio Rosa Bengala 1% frasco conta.gotas 10 mL 29 18,08 1 524,46

Colírio Fenilefrina 10% e Homatropina 2% frasco conta.gotas 10 mL 444 6,75 1 2.996,10

Fenilefrina 10% ampola 1mL 322 2,43 1 781,90

Fenobarbital Sódico 10 mg/mL IV ampola 5 mL 820 2,00 1 1.643,16

Gel de Contacto Estéril bisnaga 3 g 41 13,11 1 537,39

Solução Cardioplégica ampola 10 mL 4.750 0,75 1 3.585,21

Solução de Fenol 2,5% ampola 5 mL 456 1,63 1 742,41

Verde Brilhante 100 mg/mL ampola 1 mL 3.359 0,60 1 2.029,47

Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1 mL 2.578 0,71 1 1.825,63

Vitamina k3 5 mg/mL ampola 1 mL 8.721 0,33 1 2.882,05

Subtotal 18 44.511 33.847,61

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 448 16,31 2 7.308,05

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 348 18,25 2 6.351,41

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 462 17,08 2 7.890,72

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 447 37,69 2 16.848,67

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos bolsa 500 mL 284 26,69 2 7.580,52

Nutrição Parenteral com Aminoácidos

Essenciais bolsa 500 mL 279 30,28 2 8.447,90

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 852 22,66 2 19.308,34

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1000 mL 72 38,04 2 2.739,21

Nutrição Parenteral para Insuficiência

Renal bolsa 500 mL 36 30,45 2 1.096,34

Nutrição Parenteral para Insuficiência

Hepática bolsa 500 mL 44 41,47 2 1.824,48

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 114 28,30 2 3.226,37

Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 17 61,61 2 1.047,43

Nutrição Parenteral p/ Prematuro com

0,5 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 274 14,71 2 4.031,29

Nutrição Parenteral p/ Prematuro com

1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 725 14,42 2 10.453,54

Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco/soro 250 mL 363 8,90 2 3.229,85

Glicerina Esterilizada frasco/soro 250 mL 599 6,94 2 4.159,50

Vaselina Líquida Esterilizada frasco/soro 250 mL 785 6,52 2 5.116,45

Cloreto de Sódio 7,5% frasco/soro 500 mL 32 29,65 2 948,90

Solução ACD frasco/soro 500 mL 360 9,26 2 3.332,43

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% Estéril galão 5.000 mL 48 24,60 2 1.180,86

Subtotal 20 6.589 116.122,27

Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.289 1,22 3 2.794,84

Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL 1.592 1,60 3 2.554,72

Subtotal 02 3.881 5.349,56

Anti-Fúngico frasco 100 mL 904 2,61 4 2.362,72

Dentifrício Líquido frasco 250 mL 393 6,40 4 2.515,64

Desodorante Axilar litro 1.000 mL 500 4,16 4 2.080,07

Sabão Líquido litro 1.000 mL 993 5,10 4 5.060,34

continuação

Page 98: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

80

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Custo Unitário

Produção HC

(R$)

Linhas de

Produção

Custo Total

Produção HC

(R$)

Solução Fisiológica de Formol a 10% litro 1.000 mL 500 3,10 4 1.551,55

Solução Formaldeído a 4% litro 1.000 mL 500 3,68 4 1.837,70

Solução Fosfatada galão 5.000 mL 9 49,54 4 445,84

Subtotal 07 3.799 15.853,86

Solução Padrão Concentrada para

Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio

após diluição 1/36

galão 3.600 mL 276 20,84 5 5.751,33

Subtotal 01 276 5.751,33

Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido

unitarizado 27.360 0,06 6 1.749,12

Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 0,87 6 1.745,26

Cloreto de Sódio 500 mg drágea

unitarizada 18.119 0,09 6 1.674,69

Fosfato Sódio e Potássio comprimido

unitarizado 18.668 0,09 6 1.711,02

Relaxante Muscular comprimido

unitarizado 56.630 0,07 6 4.214,01

Subtotal 05 122.777 11.094,11

Cold Cream 800 g pote 425 31,99 7 13.597,03

Cold Cream 30 g bisnaga 8.277 1,78 7 14.705,47

Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.440 1,40 7 2.010,58

Creme Lanete quilo 85 19,54 7 1.660,59

Gel de Contacto 30 g bisnaga 492 1,65 7 809,40

Gel de Contacto 1.000 g pote 240 16,02 7 3.844,87

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 3.000 1,51 7 4.544,55

Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 18,06 7 1.083,59

Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g pote 20 31,99 7 639,71

Subtotal 09 14.039 42.895,79

TOTAL 62 195.872 230.914,52

concluído

Legenda : Linhas de Produção.

Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.

Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.

Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.

Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.

Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.

Linha 6 - Produtos Sólidos.

Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.

Page 99: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

81

Tabela 11. Relação das nutrições parenterais de produção exclusiva HC,

unidades produzidas, custo unitário e total de produção HC, preço unitário e total

orçados por farmácia de manipulação no mercado - Julho 2003

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Custo

Unitário

Produção

HC (R$)

Preço Unitário

Farmácia de

Manipulação

(R$)

Custo Total

Produção HC

(R$)

Preço Total

Farmácia de

Manipulação

(R$)

Nutrição Parenteral com 5%

de Glicose bolsa 250 mL 448 16,31 74,76 7.308,05 33.492,48

Nutrição Parenteral com 20%

de Glicose bolsa 250 mL 348 18,25 74,76 6.351,41 26.016,48

Nutrição Parenteral Pediátrica

sem Potássio bolsa 250 mL 462 17,08 74,76 7.890,72 34.539,12

Nutrição Parenteral com

20 Aminoácidos bolsa 500 mL 284 26,69 94,62 7.580,52 26.872,08

Nutrição Parenteral com

Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 279 30,28 94,62 8.447,90 26.398,98

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 852 22,66 94,62 19.308,34 80.616,24

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL 72 38,04 158,06 2.739,21 11.380,32

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Renal bolsa 500 mL 36 30,45 74,76 1.096,34 2.691,36

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 44 41,47 94,62 1.824,48 4.163,28

Nutrição Parenteral sem

Potássio bolsa 500 mL 114 28,30 74,76 3.226,37 8.522,64

Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 17 61,61 94,62 1.047,43 1.608,54

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 0,5 g de

Aminoácidos

bolsa 50 mL 274 14,71 74,76 4.031,29 20.484,24

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 1,25 g de

Aminoácidos

bolsa 50 mL 725 14,42 74,76 10.453,54 54.201,00

TOTAL 13 3955 81.305,60 330.986,76

Page 100: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

82

5.2.3 Produtos HC especiais desenvolvidos para ensaios e pesquisas clínicas

Tabela 12. Distribuição dos produtos HC especiais desenvolvidos para ensaios e

pesquisas clínicas, por linha de produção, unidades produzidas, custo unitário e total

de produção HC- Julho 2003

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Custo Unitário

Produção HC (R$)

Linhas de Produção

Custo Total Produção HC

(R$) %

Acetilcolina 30 mg frasco ampola 36 13,44 1 483,95 27

Hidroxietilamida 60 mg/mL ampola 10 mL 128 6,73 1 862,01 47

Indometacina 25 mg frasco ampola 30 15,61 1 468,17 26

Total 03 194 1.814,13 100

Legenda :Linhas de Produção.

Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.

Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.

Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.

Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.

Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.

Linha 6 - Produtos Sólidos.

Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.

Page 101: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

83

5.2.4 Produtos HC em dose unitária

Tabela 13. Distribuição do número de itens dos produtos HC similares e exclusivos,

em dose unitária, por linha de produção, unidades produzidas e custo total de

produção HC- Julho 2003

Linhas de Produção Itens Produzidos Unitarizados Unidades

Produzidas

Custo Total Produção HC

Similares Exclusivos Total (R$) %

Produtos Líquidos Orais 0 02 02 3.881 5.349,56 16

Produtos Sólidos 03 04 07 591.783 27.121,32 84

Total 03 06 09 595.664 32.470,88 100

5.2.4.1 Produtos HC com similares no mercado em dose unitária

Tabela 14. Relação dos produtos HC com similares no mercado em dose unitária, por

linha de produção, unidades produzidas, custo unitário e total de produção HC e preço

unitário e total do fabricante no mercado - Julho 2003

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Custo

Unitário

Produção

HC (R$)

Preço

Unitário

Fabricante

(R$)

Linhas de

Produção

Custo

Total de

Produção

HC (R$)

Preço

Total

Fabricante

(R$)

Fabricante

Carbonato de Cálcio

250 mg

fita com

comprimido

unitarizado

280.731 0,03 0,04 6 9.272,80 10.106,32 Nutrovit

Difosfato de Cloroquina

250 mg

fita com

comprimido

unitarizado

118.949 0,04 0,31 6 5.149,20 36.874,19 Vitamed

Prometazina 25 mg fita com drágea

unitarizada 71.326 0,05 0,18 6 3.350,48 12.838,68 Sanval

Total 471.006 17.772,48 59.819,19

Legenda :Linhas de Produção.

.Linha 6 - Produtos Sólidos.

Page 102: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

84

Tabela 15. Relação dos produtos HC com similares no mercado, da linha de produção de

sólidos, em dose unitária, custo total de produção HC, preço total do fabricante no

mercado e percentagem de redução de gastos - Julho 2003

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Linhas de

Produção

Custo Total de

Produção HC (R$)

Preço Total

Fabricante (R$)

Redução de

Gastos

%

Carbonato de Cálcio

250 mg

fita com comprimido

unitarizado 280.731 6 9.272,80 10.106,32 8

Difosfato de Cloroquina

250 mg

fita com comprimido

unitarizado 118.949 6 5.149,20 36.874,19 86

Prometazina 25 mg fita com drágea

unitarizada 71.326 6 3.350,48 12.838,68 74

Total 471.006 17.772,48 59.819,19 70

Legenda :Linha de Produção.

Linha 6 - Produtos Sólidos.

5.2.4.2 Produtos HC exclusivos em dose unitária

Tabela 16. Distribuição dos produtos HC exclusivos em dose unitária, por linha de

produção, unidades produzidas, custo unitário e total de produção HC - Julho 2003

Produtos Unidade Unidades

Produzidas

Custo

Unitário

Produção HC

(R$)

Linhas de

Produção

Custo Total de

Produção HC

(R$) %

Emulsão de Vaselina Líquida copo 10 mL 2.289 1,22 3 2.794,84 19

Emuilsão de Vaselina líquida copo 15 mL 1.592 1,60 3 2.554,72 17

Subtotal 3881 5.349,56

Bicarbonato de Sódio 500 mg fita com comprimido

unitarizado 27.360 0,06 6 1.749,12 12

Cloreto de Sódio 500 mg bister com drágea

unitarizada 18.119 0,09 6 1.674,69 11

Fosfato Sódio e Potássio blister com comprimido

unitarizado 18.668 0,09 6 1.711,02 12

Relaxante Muscular blister com comprimido

unitarizado 56.630 0,07 6 4.214,01 29

Subtotal 120.777 9.348,84

Total 124.658 14.698,40 100

Legenda :Linhas de Produção.

Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.

Linha 6 - Produtos Sólidos.

Page 103: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

85

5.3 Identificação dos elementos para formação do custo de produção

Tabela 17. Composição do custo de produção - Julho 2003

Linhas de Produção Unidades

Produzidas

Insumos

(R$)

Mão-de-Obra

Direta

(R$)

Gastos Indiretos

de Fabricação

(R$)

Controle de

Qualidade

(R$)

Custo Total de

Produção

(R$)

Produtos Estéreis de Pequeno Volume

178.798 145.323,48 16.175,07 27.619,25 11.754,13 200.871,94

Produtos Estéreis de Grande Volume

6.589 80.111,34 7.451,79 17.309,24 11.249,88 116.122,26

Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise

8.068 10.566,07 3.671,37 8.935,55 1.424,32 24.597,29

Produtos Líquidos Não-Orais 10.291 26.188,42 3.976,80 10.289,61 3.783,60 44.238,44

Produtos Sólidos 1.823.601 109.316,74 16.453,54 18.622,52 4.076,02 148.468,80

Produtos Semi-Sólidos 20.754 34.655,85 7.622,34 10.514,66 4.657,74 57.450,60

Total 2.048.101 406.161,90 55.350,91 93.290,83 36.945,69 591.749,33

Figura 10. Demonstração do custo de produção dos produtos HC fabricados -

Julho 2003

Page 104: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

86

5.3.1. Apuração dos gastos com insumos para produção

Figura 11. Demonstração dos gastos com insumos na formação do custo das linhas

de produção - Julho 2003

Os gastos com insumos foram apurados por produto, conforme o lote teórico

de produção (Apêndice VV).

5.3.2 Apuração dos gastos com mão-de-obra direta

5.3.2.1 Determinação do tempo despendido pela mão-de-obra direta

Tabela 18. Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade e linha de produção Julho- 2003 Linhas

de

Produção

Lote

Teórico

(Unidades)

Atividades (h) Tempo

Total

(h) lavagem secagem preparação envase esterilização compressão revisão rotulagem embalagem

1 205.195 150,07 134,47 104,09 160,21 59,63 - 217,01 152,38 134,63 1.112,49

2 7.342 29,88 23,50 98,09 92,18 64,15 - 46,08 63,80 37,98 455,66

3 e 5 8.370 12,30 15,00 39,40 72,50 - - 45,82 24,56 21,04 230,62

4 10.529 58,88 3,00 47,85 80,40 - - 3,25 47,23 41,12 281,73

6 1.932.835 - - 335,54 230,54 - 146,30 - 144,64 398,87 1.255,89

7 21.975. 8,30 18,00 281,40 127,74 - - - 102,63 37,33 575,40

Total 259,43 193,97 906,37 763,57 123,78 146,30 312,16 535,24 670,97 3.911,79

Legenda :

Linhas de Produção:

Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.

Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.

Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.

Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.

Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.

Linha 6 - Produtos Sólidos.

Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.

(-) Atividade não pertinente ao processo

Page 105: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

87

5.3.2.2 Custeio da mão-de-obra direta

Tabela 19. Custeio da mão-de-obra direta por atividade e linha de produção- Julho 2003 Linhas

de

Produção

Lote

Teórico

(Unidades)

Atividades (R$) Custeio

Total

(RS) lavagem secagem preparação envase esterilização compressão revisão rotulagem embalagem

1 205.195 1.774,61 1.957,71 2.116,46 3.160,90 560,81 - 2.904,98 2.367,93 1.331,66 16.175,07

2 7.342 353,34 342,13 2.126,71 2.084,86 560,81 - 616,85 991,43 375,67 7.451,79

3 e 5 8.370 145,45 218,38 736,61 1.367,80 - - 613,37 381,65 208,11 3.671,37

4 10.529 696,27 43,68 759,48 1.293,20 - - 43,51 733,94 406,73 3.976,80

6 1.932.835 - - 5.465,74 3.331,32 - 1.463,50 - 2.247,65 3.945,33 16.453,54

7 21.975. 98,15 262,06 3.720,32 1.577,74 - - - 1.594,83 369,24 7.622,34

Total 3.067,82 2.823,96 14.925,32 12.815,82 1.121,62 1.463,50 4.178,71 8.317,43 6.636,74 55.350,91

Legenda :

Linhas de Produção:

Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.

Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.

Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.

Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.

Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.

Linha 6 - Produtos Sólidos.

Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.

(-) Atividade não pertinente ao processo

Figura 12. Demonstração dos gastos com a mão-de-obra direta na formação do custo

das linhas de produção – Julho 2003

Page 106: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

88

5.3.3 Apuração dos gastos indiretos de fabricação

Tabela 20. Custeio dos gastos indiretos de fabricação por atividade e linha de produção -

Julho 2003 Linhas

de

Produção

Lote

Teórico

(Unidades)

Atividades (R$) Custeio

Total

(R$) lavagem secagem preparação envase esterilzação compressão revisão rotulagem embalagem

1 205.195 3.029,34 2.766.01 4.251,88 8.450,04 3.140,25 - 3.577,44 1.541,25 863,04 27.619,25

2 7.342 603,16 483.39 4.333,27 7.018,60 3.222,41 - 759,64 645,31 243,47 17.309,24

3 e 5 8.370 248,29 308,55 3.245,42 3.994,65 - - 755,35 248,41 134,88 8.935,55

4 10.529 1.188,56 61,71 4.040,62 4.203,84 - - 53,58 477,71 263,60 10.289,61

6 1.932.835 - - 7.694,43 3.511,45 - 3.396,75 - 1.462,96 2.556,93 18.622,52

7 21.975. 167,55 370,26 4.827,38 3.872,12 - - - 1.038,05 239,30 10.514,66

Total 5.236,90 3.989,92 28.393,00 31.050,70 6.362,66 3.396,75 5.146,01 5.413,69 4.301,22 93.290,83

Legenda :

Linhas de Produção

Linha 1 - Produtos Estéreis de Pequeno Volume.

Linha 2 - Produtos Estéreis de Grande Volume.

Linha 3 - Produtos Líquidos Orais.

Linha 4 - Produtos Líquidos Não-Orais.

Linha 5 - Soluções para Hemodiálise.

Linha 6 - Produtos Sólidos.

Linha 7 - Produtos Semi-Sólidos.

(-) Atividade não pertinente ao processo

Figura 13. Demonstração dos gastos indiretos de fabricação na formação do custo

das linhas de produção – Julho 2003

Page 107: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

89

5.3.4 Apuração dos gastos com as análises realizadas pelo Laboratório de Controle de

Qualidade

Figura 14. Demonstração dos gastos com o Laboratório de Controle de Qualidade na

formação do custo das linhas de produção - Julho 2003

Page 108: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

90

5.4 Demonstração do custo de produção dos produtos HC

Tabela 21. Demonstração do custo de produção dos produtos estéreis de pequeno volume –

julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº Lote Insumos

(R$)

Mão-de-Obra Direta (R$)

Gastos Indiretos de Fabricação

(R$)

Controle de Qualidade

(R$)

Total (R$)

Custo Unitário

(R$) Teórico Produzido

Acetato de Sódio 100 mg/mL

ampola 20 mL 3.000 2.572 108703 1.459,85 360,81 623,13 296,65 2.740,44 1,07

Acetilcolina 30 mg frasco ampola 50 36 119503 33,00 90,57 200,98 159,39 483,95 13,44

Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 91,13 77,72 171,60 296,65 637,10 4,28

Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 2.197,00 693,76 1.102,59 287,52 4.280,88 0,47

Cloreto de Cálcio 100 mg/mL

ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 1.513,77 729,60 1.125,76 393,52 3.762,65 0,45

Cloridrato de Morfina

10 mg/mL ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 2.348,69 702,61 1.022,52 393,52 4.467,34 0,49

Colírio de Cloranfenicol 1%

fr/ conta gotas 10 mL

1.000 900 090203 234,98 255,99 535,42 221,91 1.248,30 1,39

Colírio de Cloreto Sódio 5%

fr/ conta gotas 10 mL

300 270 1168703 81,34 103,60 233,51 221,91 640,35 2,37

Colírio de Cortisona 0,5% e Cloranfenicol 1%

fr/ conta gotas 10 mL

1.000 955 112503 329,81 276,85 582,44 221,91 1.411,01 1,48

Colírio de Metilcelulose

1%

fr/ conta gotas

10 mL 1.000 815 112403 297,06 257,51 529,78 221,91 1.306,26 1,60

Colírio de Pilocarpina 2%

fr/ conta gotas 10 mL

500 443 117003 1.450,29 202,30 420,73 221,91 2.295,24 5,18

Colírio de Tetracaína 0,5%

fr/ conta gotas 10 mL

1.000 852 090503 465,48 260,85 525,03 221,91 1.473,26 1,73

Colírio Metilcelulose 5%

fr /conta gotas 10 mL

200 168 105203 153,91 94,08 218,33 221,91 688,23 4,10

Colírio Rosa Bengala 1%

fr /conta gotas 10 mL

50 29 123603 68,82 67,44 166,29 221,91 524,46 18,08

Colírio Fenilefrina 10%

e Homatropina 2%

fr/conta gotas

10 mL 500 444 112303 2.211,04 180,25 382,90 221,91 2.996,10 6,75

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 237,66 268,30 471,18 221,91 1.199,05 0,69

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 237,66 269,11 480,41 221,91 1.209,09 0,71

Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 186,06 127,47 249,54 296,65 859,72 1,15

Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 174,17 105,32 205,76 296,65 781,90 2,43

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5mL 10.000 8.829 094803 3.651,17 743,99 1.132,99 393,52 5.921,67 0,67

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.323 094903 3.651,17 707,19 1.051,33 393,52 5.803,21 0,70

Fenobarbital Sódico

10 mg/mL IV ampola 5 mL 1.000 820 108503 710,72 226,09 409,70 296,65 1.643,16 2,00

Furosemida 10mg/mL ampola 2 mL 20.000 18.541 089203 1.523,76 991,69 1.603,24 468,26 4.586,94 0,25

Furosemida 10mg/mL ampola 2 mL 20.000 17.625 089303 1.523,76 986,74 1.600,03 468,26 4.578,79 0,26

Gel de Contacto Estéril 3 g

bisnaga 55 41 108903 42,33 69,71 172,18 253,17 537,39 13,11

Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 4.841 112203 1.676,17 573,96 1.026,28 393,52 3.669,93 0,76

Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 5.033 089403 1.676,17 547,45 918,78 393,52 3.535,92 0,70

Gluconato de Cálcio

10% ampola 10 mL 10.000 7.575 119403 2.868,07 756,87 1.301,70 393,52 5.320,16 0,70

Hidroxietilamida 60 mg/mL

ampola 10 mL 200 128 123703 132,71 152,04 355,35 221,91 862,01 6,73

Indometacina 25 mg fr/ ampola 40 30 110703 10,80 92,20 205,78 159,39 468,17 15,61

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 10.000 9.160 090303 21.763,22 560,84 1.019,47 468,26 23.811,79 2,60

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.119 119203 43.526,43 1133,54 1.828,42 468,26 46.956,64 2,59

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.108 124003 43.526,43 1201,65 2.039,62 468,26 47.235,97 2,61

Sedativo ampola 2 mL 4.000 3.110 118903 758,89 343,17 546,12 221,91 1.870,09 0,60

Solução Cardioplégica ampola 10 mL 6.000 4.750 109003 1.885,23 539,25 789,34 371,39 3.585,21 0,75

Solução de Fenol 2,5% ampola 5 mL 600 456 077603 162,24 92,91 190,61 296,65 742,41 1,63

Verde Brilhante 100 mg/mL

ampola 1 mL 4.000 3.359 108603 877,00 375,91 585,91 190,65 2.029,47 0,60

Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1 mL 3.000 2.578 123803 602,82 382,32 618,57 221,91 1.825,63 0,71

Vitamina K3 5 mg/mL ampola 1 mL 10.000 8.721 127403 982,67 573,43 975,91 350,04 2.882,05 0,33

Total 205.195 178.798 145.323,48 16.175,09 27.619,23 11.754,13 200.871,94

Page 109: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

91

Tabela 22. Demonstração do custo de produção dos produtos estéreis de grande volume-

julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº Lote Insumos

(R$)

Mão-de-Obra Direta (R$)

Gastos

Indiretos de Fabricação

(R$)

Controle de Qualidade

(R$)

Total (R$)

Custo Unitário

(R$) Teórico Produzido

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose

bolsa 250 mL 120 117 114103 1.285,92 114,53 258,43 221,91 1.880,79 16,08

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose

bolsa 250 mL 60 57 111603 642,96 64,68 166,09 221,91 1.095,64 19,22

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose

bolsa 250 mL 120 117 118303 1.285,92 122,07 267,54 221,91 1.897,44 16,22

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose

bolsa 250mL 160 157 120903 1.714,56 159,67 338,04 221,91 2.434,18 15,50

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose

bolsa 250 mL 120 116 116603 1.396,19 120,76 270,90 221,91 2.009,76 17,33

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose

bolsa 250 mL 100 96 111703 1.163,49 105,76 253,41 221,91 1.744,57 18,17

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose

bolsa 250 mL 80 80 118403 930,79 86,27 200,91 221,91 1.439,88 18,00

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose

bolsa 250 mL 60 56 121003 698,09 68,75 168,46 221,91 1.157,21 20,66

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio

bolsa 250 mL 160 158 116703 1.814,74 150,14 326,54 221,91 2.513,33 15,91

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio

bolsa 250 mL 120 111 111903 1.361,04 115,90 264,35 221,91 1.963,21 17,69

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio

bolsa 250 mL 80 74 118503 907,36 86,36 208,67 221,91 1.424,30 19,25

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio

bolsa 250 mL 120 119 121103 1.361,04 123,42 283,51 221,91 1.989,88 16,72

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL

167 145 089503 3.740,20 384,12 1.020,57 415,65 5.560,54 38,35

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL

167 146 090603 3.740,20 344,73 927,05 415,65 5.427,63 37,18

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL

84 80 124103 1.881,30 201,55 528,23 318,78 2.929,86 36,62

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL

84 76 124203 1.881,30 194,91 535,66 318,78 2.930,65 38,56

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos

bolsa 500 mL 100 96 111403 1.910,73 121,12 292,27 221,91 2.546,04 26,52

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos

bolsa 500 mL 120 115 116403 2.292,88 131,63 309,68 221,91 2.956,11 25,71

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos

bolsa 500 mL 80 73 120803 1.528,58 96,05 231,83 221,91 2.078,37 28,47

Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais

bolsa 500 mL 120 111 111303 2.651,60 130,50 312,54 221,91 3.316,55 29,88

Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais

bolsa 500 mL 120 115 116303 2.651,60 131,63 309,68 221,91 3.314,83 28,82

Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais

bolsa 500 mL 60 53 120703 1.325,80 76,38 192,43 221,91 1.816,52 34,27

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 230 114203 4.163,92 227,56 509,65 221,91 5.123,04 22,27

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 218 112003 4.163,92 192,41 424,98 221,91 5.003,22 22,95

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 233 118603 4.163,92 260,60 565,53 221,91 5.211,95 22,37

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 180 171 121203 3.122,96 191,93 433,33 221,91 3.970,13 23,22

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL 80 72 125303 2.074,07 128,34 314,89 221,91 2.739,21 38,04

Nutrição Parenteral para Insuficiência Renal

bolsa 500 mL 40 36 114003 624,89 69,89 179,65 221,91 1.096,34 30,45

Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática

bolsa 500mL 30 27 113403 578,04 62,02 165,83 221,91 1.027,80 38,07

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 20 17 119803 385,34 49,56 139,88 221,91 796,68 46,86

Nutrição Parenteral sem Potássio

bolsa 500 mL 60 57 113903 1.104,37 82,45 204,80 221,91 1.613,53 28,31

Nutrição Parenteral sem Potássio

bolsa 500 mL 60 57 111803 1.104,37 78,74 207,82 221,91 1.612,84 28,30

Nutrição Parenteral sem Sódio

bolsa 500 mL 20 17 110403 645,38 46,67 133,47 221,91 1.047,43 61,61

Nutrição Parenteral para Prematuro com 0,5 g de Aminoácidos

bolsa 50 mL 200 171 118203 1.025,52 157,84 325,75 221,91 1.731,02 10,12

Nutrição Parenteral para Prematuro com 0,5 g de Aminoácidos

bolsa 50 mL 120 103 113703 1.709,20 116,51 252,65 221,91 2.300,27 22,33

Nutrição Parenteral para Prematuro com 1,25 g de Aminoácidos

bolsa 50 mL 300 213 111503 2.590,43 214,99 460,36 221,91 3.487,69 16,37

Nutrição Parenteral para Prematuro com 1,25 g de Aminoácidos

bolsa 50 mL 300 255 116503 2.590,43 224,67 460,78 221,91 3.497,79 13,72

continuação

Page 110: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

92

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº Lote Insumos

(R$)

Mão-de-

Obra

Direta

(R$)

Gastos

Indiretos de

Fabricação

(R$)

Controle

de

Qualidade

(R$)

Total

(R$)

Custo

Unitário

(R$) Teórico Produzido

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 1,25 g de

Aminoácidos bolsa 50 mL 300 257 113803 2.590,43 215,27 440,45 221,91 3.468,06 13,49

Solução Bicarbonato de

Sódio 3% frasco soro

250 mL 600 363 090003 1.539,53 415,60 881,20 393,52 3.229,85 8,90

Glicerina Esterilizada frasco soro

250 mL 600 599 089803 2.437,22 445,66 957,84 318,78 4.159,50 6,94

Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro

250 mL 800 785 123503 2.885,74 549,10 1.231,61 450,00 5.116,45 6,52

Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro

500 mL 60 32 124503 292,58 103,30 256,37 296,65 948,90 29,65

Solução ACD frasco soro

500 mL 400 360 119103 1.583,18 373,86 832,39 543,00 3.332,43 9,26

Solução Álcool Etílico

(P/V) 70% Estéril galão 5.000 mL 50 48 112103 569,61 113,89 263,24 234,13 1.180,86 24,60

Total 7.342 6.589 80.111,34 7.451,79 17.309,24 11.249,88 116.122,26

concluído

Page 111: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

93

Tabela 23. Demonstração do custo de produção dos produtos líquidos orais e soluções

para hemodiálise - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº Lote Insumos

(R$)

Mão-de-Obra Direta

(R$)

Gastos

Indiretos de Fabricação

(R$)

Controle de Qualidade

(R$)

Total (R$)

Custo Unitário

(R$) Teórico Produzido

Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.400 2.289 110803 1.041,35 503,51 1.062,42 187,56 2.794,84 1,22

Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL 1.600 1.592 110903 748,83 490,19 1.128,14 187,56 2.554,72 1,60

Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL

1.250 1.220 111103 1.955,49 657,73 1.513,50 125,04 4.251,76 3,49

Solução Padrão Concentrada

para Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36

galão 3.600 mL

138 138 107603 1.291,11 309,35 1.000,69 274,52 2.875,66 20,84

Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36

galão 3.600 mL

138 138 117903 1.291,11 309,35 1.000,69 274,52 2.875,66 20,84

Xarope de Complexo B frasco 60 mL 200 166 118803 174,79 151,19 440,04 125,04 891,06 5,37

Xarope de Sulfato Ferroso

2,67 mg Fe/ mL

frasco

200 mL 1.200 1.095 097203 1.721,32 625,72 1.444,05 125,04 3.916,13 3,58

Xarope Expectorante frasco 100 mL

1.444 1.430 112903 2.342,07 624,32 1.346,02 125,04 4.437,46 3,10

Total 8.370 8.068 10.566,07 3.671,36 8.935,55 1.424,32 24.597,29

Page 112: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

94

Tabela 24 - Demonstração do custo de produção dos produtos líquidos não- orais- Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº Lote Insumos

(R$)

Mão-de-Obra Direta

(R$)

Gastos Indiretos de

Fabricação (R$)

Controle de Qualidade

(R$)

Total

(R$)

Custo Unitário

(R$) Teórico Produzido

Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 856,33 202,61 548,10 199,78 1.806,82 3,64

Anti-Fúngico frasco 100 mL 1.000 904 107203 1.181,78 346,25 740,91 93,78 2.362,72 2,61

Dentifrício Liquido frasco 250 mL 500 393 114803 1.586,51 236,98 567,12 125,04 2.515,64 6,40

Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 1.295,87 171,33 456,57 156,3 2.080,07 4,16

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

100 100 113503 927,33 137,20 323,79 199,78 1.588,10 15,88

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

100 100 113603 927,33 136,89 328,68 199,78 1.592,68 15,93

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

100 98 117103 927,33 126,45 286,15 199,78 1.539,71 15,71

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

100 99 119903 927,33 124,18 284,75 199,78 1.536,04 15,52

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000mL

100 99 120003 927,33 144,22 340,25 199,78 1.611,58 16,28

Sabão Líquido litro 1.000 mL 501 500 107303 1.710,00 212,89 594,48 62,52 2.579,89 5,16

Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 1.706,57 168,45 480,39 125,04 2.480,45 5,03

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 1.401,86 199,96 511,13 137,26 2.250,20 2,25

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 1.401,86 217,55 550,92 137,26 2.307,58 2,31

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 1.268,03 166,96 505,79 137,26 2.078,05 4,16

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 1.275,62 156,07 401,51 137,26 1.970,46 3,94

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 1.267,53 149,08 390,24 274,52 2.081,36 4,16

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 1.270,56 150,34 448,85 137,26 2.007,01 4,01

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 1.273,09 154,47 449,90 137,26 2.014,72 4,03

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 117503 1.268,03 182,94 430,79 137,26 2.019,02 4,04

Sol. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 1.265,31 157,03 421,64 137,26 1.981,25 3,96

Sol. Fisiológica de Formol a 10% litro 1.000 mL 503 500 117303 691,84 162,59 422,60 274,52 1.551,55 3,10

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 250 250 114903 326,04 129,01 343,15 125,04 923,23 3,69

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 327,35 114,35 347,73 125,04 914,47 3,66

Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 177,59 29,03 114,18 125,04 445,84 49,54

Total 10.529 10.291 26.188,42 3.976,83 10.289,62 3.783,6 44.238,44

Page 113: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

95

Tabela 25. Demonstração do custo de produção dos produtos sólidos - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº Lote Insumos

(R$)

Mão-de-Obra Direta

(R$)

Gastos Indiretos de

Fabricação (R$)

Controle de Qualidade

(R$)

Total

(R$)

Custo Unitário

(R$) Teórico Produzido

Ácido Acetil Salicílico 100 mg

comprimido 100.000 95.066 078103 935,47 656,57 647,31 187,56 2.426,92 0,03

Ácido Acetil Salicílico 100 mg

comprimido 100.000 89.837 078203 935,47 668,94 666,17 187,56 2.458,14 0,03

Bicarbonato de Sódio 500 mg

comprimido 30.000 27.360 093003 585,22 413,95 562,39 187,56 1.749,12 0,06

Carbonato de Cálcio 250 mg

comprimido 60.000 57.278 103103 342,57 577,38 708,18 250,08 1.878,20 0,03

Carbonato de Cálcio 250 mg

comprimido 60.000 56.126 103203 342,57 540,47 677,63 250,08 1.810,75 0,03

Carbonato de Cálcio 250 mg

comprimido 70.000 54.640 103303 399,67 553,98 693,18 250,08 1.896,90 0,03

Carbonato de Cálcio 250 mg

comprimido 60.000 59.116 103603 342,57 549,10 685,16 250,08 1.826,91 0,03

Carbonato de Cálcio 250 mg

comprimido 60.000 53.571 103403 342,57 565,07 702,31 250,08 1.860,03 0,03

Carbonato de Cálcio 50 g

saco plástico 2.000 2.000 114303 489,50 565,33 502,88 187,56 1.745,26 0,87

Cloreto de Sódio 500 mg

drágea 20.000 18.119 077703 332,02 505,12 681,25 156,3 1.674,69 0,09

Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 1.067,02 786,28 761,34 93,78 2.708,42 0,03

Cloridrato de Amantadina 100 mg

comprimido 43.000 40.441 103803 4.020,12 493,92 619,55 293,56 5.427,15 0,13

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg

comprimido 150.000 139.603 093103 2.626,72 904,36 1.034,46 156,3 4.721,84 0,03

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg

comprimido 150.000 139.289 093203 2.626,72 974,84 1.133,90 156,3 4.891,76 0,04

Difosfato de Cloroquina

250 mg comprimido 120.000 118.949 092603 2.595,94 1078,78 1.349,44 125,04 5.149,20 0,04

Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 32.235,71 941,35 961,28 125,04 34.263,39 0,23

Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 21.639,19 755,85 752,22 125,04 23.272,31 0,23

Fosfato Sódio e Potássio

comprimido 20.000 18.668 109303U 407,16 464,05 620,99 218,82 1.711,02 0,09

Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 10.944,86 1249,38 1.256,92 93,78 13.544,94 0,07

Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 6.019,67 771,93 760,13 93,78 7.645,51 0,07

Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16.532,80 759,23 856,04 93,78 18.241,85 0,23

Prometazina 25 mg drágea 80.000 71.326 093303 962,95 1008,66 1.222,56 156,3 3.350,48 0,05

Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 2.590,25 668,97 767,23 187,56 4.214,01 0,07

Total 1932.835 1.823.601 109.316,74 16.453,51 18.622,52 4.076,02 148.468,8

Page 114: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

5. RESULTADOS

96

Tabela 26. Demonstração do custo de produção dos produtos semi-sólidos - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº Lote Insumos

(R$)

Mão-de-Obra

Direta (R$)

Gastos Indiretos de

Fabricação (R$)

Controle de Qualidade

(R$)

Total

(R$)

Custo Unitário

(R$) Teórico Produzido

Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 905,38 199,51 294,96 125,04 1.524,89 31,77

Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 905,38 200,51 296,34 125,04 1.527,27 32,50

Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 905,38 197,59 288,54 125,04 1.516,54 32,27

Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 905,38 189,99 277,53 125,04 1.497,94 31,87

Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 905,38 190,68 275,34 125,04 1.496,44 31,18

Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 905,38 192,54 278,78 125,04 1.501,74 32,65

Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 905,38 206,55 300,87 125,04 1.537,83 32,72

Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 905,38 194,65 284,23 125,04 1.509,31 31,44

Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 905,38 184,36 270,29 125,04 1.485,07 31,60

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 1.627,45 330,44 405,11 125,04 2.488,04 1,79

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 1.627,45 294,83 372,94 125,04 2.420,26 1,75

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 1.627,45 324,13 399,10 125,04 2.475,72 1,87

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 1.627,45 315,42 402,14 125,04 2.470,05 1,78

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 1.627,45 309,88 367,18 125,04 2.429,55 1,75

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 1.627,45 304,91 364,44 125,04 2.421,84 1,72

Creme de Betametasona 0,1% 30 g

bisnaga 1.000 940 088503 1.427,40 278,29 388,54 125,04 2.219,27 2,36

Creme de Betametasona 0,1% 30 g

bisnaga 1.000 974 088403 1.427,40 237,01 357,57 125,04 2.147,02 2,20

Creme de Hidrocortisona 1% bisnaga 1.500 1.470 069603 2.396,23 282,52 392,04 125,04 3.195,83 2,17

Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato de Cério 2,20% 500 g

pote 25 25 117603 724,56 149,86 212,10 125,04 1.211,56 48,46

Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g

pote 25 25 117703 724,56 142,93 203,91 125,04 1.196,44 47,86

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 251,20 160,54 225,74 125,04 762,51 2,41

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 1.301,66 296,61 387,88 125,04 2.111,19 1,41

Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 1.317,98 240,53 327,02 125,04 2.010,58 1,40

Creme Lanete quilo 40 40 107803 469,00 89,50 127,90 125,04 811,44 20,29

Creme Lanete quilo 45 45 124803 527,62 80,45 116,04 125,04 849,16 18,87

Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 336,36 123,86 224,14 125,04 809,40 1,65

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 253,10 141,11 208,68 156,3 759,19 15,82

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 253,10 141,22 209,30 156,3 759,92 15,83

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 253,10 149,01 222,08 156,3 780,49 16,26

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 253,10 151,29 218,63 156,3 779,32 16,24

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 253,10 142,78 213,79 156,3 765,97 15,96

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g

bisnaga 1.512 1.500 120203 1.412,46 351,58 459,07 125,04 2.348,15 1,57

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g

bisnaga 1.508 1.500 120103 1.390,04 283,16 398,16 125,04 2.196,40 1,46

Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 575,49 156,13 226,92 125,04 1.083,59 18,06

Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g

pote 20 20 107503 188,73 134,52 191,42 125,04 639,71 31,99

Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g

bisnaga 1.500 1.465 088203 1.006,54 253,46 325,94 125,04 1.710,97 1,17

Total 21.975 20.754 34.655,85 7.622,35 10.514,66 4.657,74 57.450,6

Page 115: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

97

6. DISCUSSÂO

A crescente elevação nos custos da assistência à saúde constitui

um grande desafio aos governantes. Os modelos de prestação de

serviços focam a doença e incentivam o tratamento curativo, tendo o

hospital como principal cenário das ações (ALMEIDA, 1984).

A meta final das instituições hospitalares é melhorar os problemas

de doenças das pessoas por meio de intervenções terapêuticas, com o

objetivo de reduzir morbidade, combater mortalidade e promover

qualidade de vida. A realidade econômica moderna determina que isto

seja alcançado da forma menos dispendiosa (LOHR, 1988; PARK et al., 1990;

TWOMEY e PATCHING, 1985).

O Brasil possui 160 milhões de habitantes, destes, 119 milhões

são atendidos pelo Governo e 41 milhões pela iniciativa privada (SOUZA

e SOUZA, 2000). Todavia, a rede pública demonstra grande fragilidade

em suprir as necessidades da população e cada vez mais a saúde em

nosso país vai se tornando dependente da iniciativa privada

(MITTEMPERGHER, 2002). O mau desempenho da assistência médica

no Brasil é devido à ineficiência com que se aplica seus recursos e

distribui seus serviços, agravados pela falta de padrões uniformes para

todo o sistema de saúde (MIRSHAWKA, 1994).

O setor saúde tem experimentado nos últimos anos, um

redimensionamento do esquema de “beneficência – caridade” que os

serviços de saúde, e especialmente os hospitais, traziam desde seu

início. Atualmente o hospital para poder se defender das dificuldades

financeiras, à má qualidade, à falta de eqüidade e à ineficiência, deve

ser tratado como uma empresa social de saúde, tornando impossível

conceber o seu desenvolvimento institucional e a sua gestão de forma

isolada do enfoque empresarial (ZOBOLI e FORTES, 2002).

Page 116: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

98

Hospitais são recursos necessários à comunidade, e devem ser

administrados para gerar os serviços que ela necessita, com baixo custo e nível

máximo de qualidade, para que se perpetuem e remunerem adequadamente os

fatores de produção: trabalho e capital (PEREIRA, 2002).

Um sistema de saúde deve dispor de recursos e ser eficiente, o

que não acontece com os sistemas de saúde pública na maioria dos

países. Até pouco tempo atrás, o processo para obtenção das

informações de custos dos serviços prestados nas instituições de saúde

era visto de forma complexa e as mesmas não se preocupavam com este

tipo de informação (PEREIRA, 2002).

As informações detalhadas sobre custos possibilitam maiores

esclarecimentos quanto ao comportamento dos mesmos, permitindo

melhor gerenciamento dos custos em nível departamental, por

procedimentos específicos e mesmo por prestador ou provedor do

serviço. Permite melhor análise de lucratividade, estabelecimento de

taxas de serviços, planejamento estratégico e gerenciamento do pessoal,

em termos de produtividade e perfis operacionais de atendimento

(PEREIRA, 2002).

“A contabilidade de custos requer o reconhecimento direto das

pessoas e seus objetivos e interesses, bem como dos objetivos

organizacionais. Gerentes devem considerar não somente os gastos ou

os cálculos de custos, mas também os incentivos e motivações das

pessoas que efetivaram os gastos em seu trabalho com a instituição”

(FALK, 2001).

O ambiente produtivo tem passado nos últimos anos por

constantes mudanças e os gestores, em meio a um cenário empresarial

mais competitivo, passaram a ter necessidade de instrumentos

gerenciais adequados à administração dos recursos utilizados na

consecução das atividades operacionais. Para o exercício da gestão, que

assegure níveis de desempenho adequados são indispensáveis as informações

Page 117: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

99

de custos que tenham qualificações gerenciais e que contribuam para o

processo de avaliação e tomada de decisão (MATOS, 2002). Para que um

sistema de custo seja estruturado é necessário que as pessoas estejam

integradas com os interesses da organização, para que a máxima eficiência e

efetividade sejam alcançadas (PEREIRA, 2002).

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de

São Paulo (HC-FMUSP) é o único hospital, citado na literatura, que possui uma

farmácia hospitalar que fabrica medicamentos e produtos correlatos em

grandes quantidades e em diferentes linhas de produção, para atender às

necessidades do seu complexo hospitalar (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).

Para uma farmácia hospitalar de produção de medicamentos, o

investimento inclui instalações, equipamentos especializados, pessoal,

custos administrativos e insumos, que são adquiridos ou utilizados com o

objetivo de operar corretamente a farmácia, com responsabilidades

industriais. Faz-se necessário definir entradas de insumos, saídas de

produtos acabados e produtividade (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).

Na farmácia de produção de medicamentos, a superutilização e

subutilização de equipamentos e pessoal são importantes e devem ser

identificadas com o objetivo de ajustar às linhas de produção a demanda

de quantidade. Em primeiro lugar, consumos excessivos de certos

produtos podem levar a atrasos na produção e aumentar estresse da

equipe de trabalho. A situação oposta, a subutilização, representa perda

de tempo e dinheiro, ou pior, ela pode privar pacientes de serviços

necessários, em razão da má distribuição dos recursos. Otimização de

métodos e procedimentos é manobra indispensável para regularizar a

produção de medicamentos, removendo ineficiências e gargalos,

abolindo excesso de burocracia e racionalizando fluxos de material e

pessoal. Tudo isto contribui para aumentar produtividade e proporcionar maior

economia (CARBONELL, 1989; FRENKEL, 1989; MARIN, M.L.M. et al., 2001a).

Page 118: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

100

No caso específico da farmácia do Hospital das Clínicas, há um

permanente esforço para atualizar sistemas, considerar novas rotinas de

produção e transpor barreiras, objetivando a melhoria contínua dos seus

produtos e processos.

Considerando que a farmácia hospitalar vive a dinâmica da

administração hospitalar e que atualmente os hospitais estão

preocupados em planejar ações e racionalizar custos, os sistemas de

apuração de custos, deixaram de ser vistos como complexos e passaram

a ser considerados como o componente do sistema de informação

financeira mais importante para a análise gerencial e tomada de

decisões estratégicas da instituição (FALK, 2001).

Foi implantado para a farmácia hospitalar de produção de

medicamentos do HC-FMUSP, um sistema de informações para monitorar

os custos de produção dos produtos fabricados e apoiar o processo de

tomada de decisão em relação à fabricação dos mesmos. Com a

utilização do custeio por absorção, com adaptação do custeio baseado

em atividades, foi possível identificar o custo das atividades e dos

processos e permitir uma melhor análise não só do custo de produção,

mas também do resultado de um produto. Possibilitou uma visão mais

adequada, para a análise da relação custo/benefício de cada uma

dessas atividades e processos. Permitiu o levantamento do quanto se

gasta em determinada atividade e processo, e onde não se agrega valor

ao produto (MARTINS, 2003).

O custo é visto como ponto de partida na formação de preços de

produtos nas empresas. Os custos são os componentes tangíveis que

somados definem a quantidade de dinheiro gasto para produzir e comercializar

um lote de determinado produto (FOLLADOR, 1994; SILVA, 1980).

Para administrar preço de venda, é necessário conhecer o custo

do produto, porém esta informação, embora necessária, não é suficiente.

É preciso conhecer, além do custo, o grau de elasticidade da demanda,

Page 119: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

101

os preços dos produtos dos concorrentes, os preços de produtos

substitutos, a estratégia de marketing da empresa, entre outros

(MARTINS, 2003).

Nos cálculos dos profissionais de marketing das indústrias

farmacêuticas, somam-se ao fator custo, os dois fatores, valor e

concorrência, para estabelecer o preço de um medicamento que nunca

será estático, variando em função das alterações de todos os fatores

envolvidos. As empresas que realizam pesquisas fixam seus preços

orientados pelo mercado, ou seja, estabelecem os valores dos mesmos

em função de avaliações feitas por especialista em marketing, tendo em

vista o potencial de venda do novo produto e os objetivos da empresa

(FOLLADOR, 1994).

O processo de formação de preços apresenta uma variedade de

situações e o custo exerce um papel que se difere de acordo com o

produto, demanda, concorrência e se é vendido por meio de estoque ou

encomenda. Os componentes dos custos do produto devem ser

registrados detalhadamente para formar o preço (SILVA, 1980).

Na formação dos preços dos medicamentos, os custos são

determinados, em um nível elementar, pela soma dos fatores de

produção adicionados de uma margem de lucro. Na prática, podemos

dizer que o preço que será efetivamente praticado para um medicamento

será resultante de três fatores: os custos, o valor, e a concorrência

(FOLLADOR, 1994).

O custo do medicamento converge para uma área de investimento

e controle de recursos financeiros por parte de instituições de saúde e

de governos, devendo o planejamento estratégico fazer parte da política

de saúde (PRYOR, 1990).

Page 120: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

102

Os fabricantes para ter sucesso nas vendas às grandes

organizações governamentais, devem ser incentivados a competir entre

si e a economia resultante no governo, investida na manutenção de

medidas de suporte às ações de vigilância sanitária e de educação de

profissionais de saúde, com foco na racionalização do uso de

medicamentos (PRYOR, 1990).

6.1 Produtos HC fabricados

Todos os medicamentos e produtos correlatos produzidos pelo

Serviço de Produção Industrial da Divisão de Farmácia do HC-FMUSP

Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foram identificados como

produto HC.

Foram avaliados 174 lotes, por meio dos formulários de registro do

tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nas diferentes linhas de

produção, que corresponderam a 100 produtos diferentes fabricados. Os

mesmos foram identificados, quantificados, estratificados e distribuídos

percentualmente nos grupos:

grupo I Produtos HC com similares no mercado;

grupo II Produtos HC de produção exclusiva do Hospital das Clínicas;

grupo III Produtos HC especiais para pesquisas e ensaios clínicos.

Dos 100 produtos fabricados, 35% eram com similares no mercado

(grupo I), 62% exclusivos (grupo II) e 3% desenvolvidos para pesquisas e

ensaios clínicos (grupo III), evidenciando a grande tendência da farmácia do

Hospital das Clínicas em fabricar produtos exclusivos (Figura 7 e Tabela 4).

Foram observados que as linhas de produtos sólidos e estéreis de

pequeno volume apresentaram, respectivamente, a maior quantidade e o maior

número de produtos fabricados. Quanto ao rendimento, ou seja, quantas

unidades foram obtidas no final do processo, em relação às quantidades

Page 121: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

103

teóricas fabricadas, a linha de produtos líquidos não-orais foi a que evidenciou

a maior percentagem. Foi verificado para os produtos estéreis de pequeno

volume, o menor rendimento (Tabela 3). Os resultados confirmaram que,

quanto maior o número de atividades e especificidade do processo produtivo,

maiores as possibilidades de perdas.

No que tange às unidades fabricadas e custo total de produção HC

(Tabela 4), foram produzidas no mês 2.048.101 unidades que corresponderam

a um custo total de produção de R$ 591.749,33. Foi verificado que embora a

linha de produtos sólidos tenha representado 89% do total de unidades

fabricadas e 25% do custo total de produção HC, a linha de produtos

estéreis de pequeno volume com 9% das unidades fabricadas,

apresentou a maior porcentagem (34%) em relação ao custo total de

produção. As linhas de produtos estéreis de pequeno volume e produtos

sólidos foram as mais representativas e juntas corresponderam a 98% das

quantidades produzidas e a 59% do custo total de produção HC (Tabela 5).

6.1.1 Produtos HC com similares no mercado

Foram produzidos 35 itens que corresponderam a 1.852.035 unidades,

ou seja, 90% do total de unidades fabricadas no mês, no valor

de R$ 359.020,71, correspondendo a 61% do custo total de produção HC

(Tabela 6). Foi comparado o custo de produção HC, de cada um dos produtos

fabricados, com o preço do similar no mercado, sendo escolhido o fabricante de

menor preço ou o de única cotação. Por comparação do custo total de produção

HC com o preço total do fabricante no mercado foi observado, em uma análise

geral, que o HC-FMUSP, com a produção interna pela farmácia hospitalar,

deixou de gastar no mês R$ 751.034,00, que correspondeu a 68% do preço

total do fabricante (Tabela 6). É importante observar que para os produtos HC

só foram determinados os custos relacionados à produção, e que os produtos

disponíveis no mercado tem embutido no preço do fabricante, os custos de

produção e distribuição.

Page 122: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

104

Na análise das linhas de produção com similares no mercado

(Tabela 6), sobressaiu-se a dos produtos estéreis de pequeno volume,

deixando o HC-FMUSP de gastar com a produção interna R$ 497.942,22, que

correspondeu a 75% do preço do fabricante no mercado. Já a linha de

produtos líquidos não-orais apresentou custo total de produção HC 29%

superior ao preço do fabricante no mercado, indicando que o HC-FMUSP

economizaria no mês R$ 6.455,09 se esses produtos fossem adquiridos

no mercado, ao invés de serem produzido internamente.

No que tange aos 35 produtos HC com similares no mercado foram

observados:

28 itens apresentaram custo de produção inferior ao preço do

fabricante do mercado. O produto que mais se destacou foi o

injetável norepinefrina 1 mg/ml 4 mL ampola, cujo custo de

produção correspondeu a 21% do preço do fabricante no

mercado, deixando o HC-FMUSP de gastar R$ 448.879,23 com

a produção interna (Tabela 7). Este valor correspondeu a 60%

do total que se deixou de gastar com a fabricação dos produtos

HC com similares no mercado. O custo de produção inferior ao

preço do fabricante no mercado dos produtos HC com similares

no mercado, evidenciou que a preparação pela farmácia do HC,

proporcionou ao hospital redução de gastos justificando a

fabricação dos mesmos;

07 itens apresentaram custo de produção superior ao preço do

fabricante no mercado (Tabela 8), sendo 03 itens da linha de

produtos líquidos não-orais e 01 item das linhas de produtos

estéreis de pequeno volume, produtos líquidos orais, produtos

sólidos e produtos semi-sólidos. Pela análise destes itens

verificou-se que haveria uma economia mensal de R$ 11.538,14 se

estes produtos ao invés de serem produzidos pela farmácia do HC

fossem adquiridos no mercado. Foram observados que a aquisição

Page 123: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

105

no mercado dos produtos ácido acetil salicílico 100 mg e álcool etílico

70% (P/V) 1.000 mL proporcionariam, respectivamente, uma

economia mensal de R$ 3.036,03 e de R$ 6.346,86. Ficou

evidenciado que seria mais vantajoso para o hospital que os

sete produtos com custo de produção superior ao preço do

fabricante no mercado, tivessem suas produções internas

substituídas pela aquisição no mercado.

6.1.2 Produtos HC exclusivos

Em relação aos produtos HC exclusivos (Tabela 9), foram

produzidos 62 itens que corresponderam a 195.872 unidades, sendo que

a linha de produtos estéreis de grande volume apresentou o maior

número de itens fabricados. Apesar dos produtos exclusivos serem mais

numerosos, corresponderam a, aproximadamente, 10% da quantidade

total de produtos HC fabricados. Foi comprometido 39% (R$ 230.914,52)

do custo total de produção, para fabricar todo o elenco de produtos

exclusivos. Ficou evidenciado que só a linha de produtos estéreis de

grande volume, consumiu 50% do custo de produção do grupo dos

produtos HC exclusivos (Tabelas 9 e 10), e que esta linha de produção,

no período do estudo, só fabricou produtos exclusivos do HC.

Os produtos HC exclusivos não possuem similares disponíveis

para aquisição imediata no mercado. No caso dos produtos estéreis de

grande volume, em especial, das nutrições parenterais, que são muito

utilizadas nos hospitais na terapia nutricional, podem ser preparadas por

farmácias de manipulação especializadas, existentes no comércio,

mediante prescrição médica. Foram produzidos 13 tipos diferentes de

nutrição parenteral que corresponderam a 3.955 unidades produzidas,

com um custo de produção HC de R$ 81.305,60, que correspondeu a

25% do preço da farmácia de manipulação, deixando o HC-FMUSP de

gastar no mês R$ 249.681,16 com a produção interna (Tabela 11).

Page 124: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

106

Ficou evidenciada grande vantagem econômica para o Hospital das

Clínicas, na fabricação destes produtos, ao invés de serem terceirizados

pela farmácia de manipulação no comércio.

No que tange aos produtos HC exclusivos ficou clara a importância

da farmácia hospitalar de um hospital universitário, do porte do Hospital

das Clínicas, voltado para a assistência, ensino e pesquisa, que está

constantemente aplicando novas técnicas e procedimentos, que implicam

no desenvolvimento de novos produtos, que após os estudos iniciais,

passam a fazer parte do elenco de produtos selecionados.

Os produtos exclusivos constituem a razão da existência da área

de farmacotécnica no hospital, para a preparação das fórmulas não

existentes no mercado (BRASIL, 1994).

6.1.3 Produtos HC especiais

Os produtos especiais fabricados pela farmácia hospitalar do HC

são especialmente desenvolvidos para pesquisas e ensaios clínicos. São

normalmente solicitados pelo corpo clínico do hospital, acompanhados

de projeto de pesquisa e autorização da Comissão de Ética. Os

medicamentos para pesquisa clínica devem ser fabricados de acordo

com as Boas Práticas de Fabricação. No que concerne aos produtos

especiais é importante salientar que estes constituem a base para o

desenvolvimento dos produtos HC exclusivos. O ambiente hospitalar é um

campo fértil para o ensino e pesquisa, possibilita o desenvolvimento da

farmácia de produção de medicamentos e a aplicação de novas técnicas

galênicas nas diferentes linhas de produção (GOMES e REIS, 2003).

Foram fabricados 03 produtos, totalizando 194 unidades, com um

custo de produção de R$ 1.814,13 e todos da linha de produtos estéreis

de pequeno volume (Tabela 12).

Page 125: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

107

Os resultados mostraram que os produtos exclusivos e especiais

corresponderam a 65% dos produtos HC fabricados, o que justifica a

existência da farmácia de produção industrial no HC-FMUSP. Estes

produtos não possuem equivalentes imediatos no mercado, e se a

instituição fosse requisitá-los de fontes externas, seria de se esperar não

só o desembolso de uma grande sobre taxa, como poderiam ocorrer

atrasos e problemas logísticos (MARIN; M.L.M. et al., 2001a).

6.1.4 Produtos HC em dose unitária

Há muita relutância para a implantação do sistema de distribuição

de medicamentos por dose unitária, pois mesmo aqueles que

reconhecem a segurança oferecida pela implantação do sistema,

acreditam que possa ocorrer aumento de custo para o hospital. A maior

resistência à implantação do sistema, justifica-se no aumento de custo

para o hospital, em decorrência da necessidade de aumento do quadro

de funcionários da farmácia hospitalar e o investimento inicial de capital

para aquisição de equipamentos, embalagens e materiais (BRASIL, 1994;

MAIA NETO; 1982; RIBEIRO, 1991).

Foi realizado um trabalho no Buffalo General Hospital, EUA, onde

compararam o custo de distribuição dos medicamentos dispensados

pelos sistemas tradicionais e por dose unitária. O resultado mostrou uma

economia de 17 cents por paciente/dia para o sistema em dose unitária

(YORIO et al.. 1972).

O custo não pode ser considerado um obstáculo para a implantação do

sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária, já que esse

aumento é mais que compensado pela redução do custo de enfermagem

(BLASINGA et al., 1969; RIBEIRO 1991; STALER e HEIPKO, 1968).

Page 126: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

108

Vários estudos demonstraram que a equipe de enfermagem gasta

de 40 a 60% menos de seu tempo com atividades envolvendo

medicamentos no sistema de distribuição de medicamentos por dose

unitária, quando comparado aos demais sistemas (RIBEIRO, 1991).

No ano de 1980, aproximadamente de 83 a 88% de todas as doses

unitárias dispensadas nos EUA, foram produzidas por Indústrias

farmacêuticas e na Espanha o índice foi de 50 a 60 %, para sólidos orais

(POLO, 1987; RIBEIRO, 1991).

No Brasil, os medicamentos nas embalagens em dose unitária, são

oferecidos pela indústria farmacêutica brasileira, em números reduzidos.

O mercado farmacêutico das embalagens em dose unitária,

produzidas pela indústria farmacêutica, leva a farmácia do hospital a

unitarizar, embalar e identificar os medicamentos que serão dispensados

aos pacientes internados. O material de embalagem deve possuir

características físicas que proteja o seu conteúdo da radiação, da

umidade, do ar e da manipulação. Este procedimento requer um

programa de reembalagem, com controle de qualidade do produto final

(MARIN, M.L.M. et al., 2001c, 2001d; RIBEIRO, 1991).

A reembalagem manual de comprimidos consome cerca de quatro

horas de trabalho diário, sendo 670 a média de comprimidos

reembalados em envelopes de polipropileno (RIBEIRO, 1991).

Os equipamentos necessários para a implantação do Sistema de

Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária estão diretamente

relacionados com o tipo de serviço prestado, o número e tipos de doses

a serem embaladas, o espaço disponível, os recursos humanos e o

capital disponível (GARRISON, 1979; RIBEIRO, 1991).

Page 127: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

109

A farmácia de produção de medicamentos do Hospital das Clínicas

produziu no período do estudo, 595.664 unidades da linha de produção

de produtos sólidos e líquidos orais, em dose unitária, com um custo de

produção de R$ 32.470,88 (Tabela 13). Por dispor na linha de produtos

sólidos, de máquinas de envelopar comprimidos, especialmente, adaptadas e

máquina de termoformagem e moldagem a frio de blister, foi possível

efetuar o envase automático de 591.783 unidades de produtos sólidos de

fabricação HC em dose unitária. Na linha de produtos líquidos orais

foram preparadas 3.881 unidades em dose unitária em máquina

automática de envasar líquidos (Tabela 13).

No que diz respeito aos produtos HC com similares no mercado,

em dose unitária, foi observado que o HC-FMUSP deixou de gastar no

mês com a produção interna dos produtos sólidos R$ 42.046,71 que

correspondeu a 70% do preço total do fabricante (Tabelas 14 e 15). Visto

a carência das embalagens em dose unitária no mercado, os produtos HC

fabricados em dose unitária foram comparados com os preços das

embalagens convencionais disponíveis. Foi possível verificar que além

dos produtos HC apresentarem custos menores aos do mercado, eles

apresentavam o componente básico para o sistema de distribuição de

medicamentos por dose unitária, que é a embalagem unitária individualizada.

No que tange aos produtos HC exclusivos em dose unitária foram

produzidas 124.658 unidades, sendo 3.881 unidades da linha de produtos

líquidos orais e 120.777 unidades da linha de produtos sólidos. O custo total de

produção foi de R$ 14.698,403.881, sendo R$ 5.349,56 (36%) para a

unitarização dos produtos líquidos orais e R$ 9.348,84 (64%) para os produtos

sólidos (Tabela 16).

Page 128: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

110

Os produtos líquidos orais unitarizados apresentaram custo médio de

produção por unidade de R$ 1,40 e os produtos sólidos de R$ 0,08,

evidenciando que o processo de unitarização de produtos sólidos foi mais

vantajoso.

O medicamento em dose unitária é a ferramenta essencial para a

segurança e eficácia do Sistema de Distribuição de Medicamentos por

Dose Unitária e seu preparo por sistema automatizado, permite maior

segurança.

Estudos realizados mostraram a viabilidade econômica do sistema

automatizado de unitarização de produtos sólidos, fabricados na

farmácia hospitalar (MARIN, M.L.M. et al., 2001c).

A Organização Pan-Americana de Saúde lembra que uma

distribuição correta e racional de medicamentos deve garantir três

fatores: segurança, rapidez e controle.

6.2 Composição do custo de produção

Com o crescente aumento de competitividade que vem ocorrendo

na maioria dos mercados sejam industriais, comerciais ou de serviços, os

custos são relevantes quando da tomada de decisões em uma empresa.

A maioria dos custos a serem incorridos em um processo produtivo é

determinada na estruturação deste processo, ou seja, na fase de projeto

do produto. Quando a linha de produção já esta montada e funcionando,

a grande maioria de seus custos está fadada a ser incorrida (em média

85% dos custos totais do início da pesquisa e do projeto até o fim da vida

do produto), visto já estarem definidas as características técnicas do

produto (MARTINS, 2003).

O melhor gestor de custos é quem conhece profundamente as

operações e não quem reúne apenas os conceitos relacionados a

contabilização dos mesmos (MATOS, 2002).

Page 129: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

111

No que concerne à composição do custo de produção, foi

verificado que para fabricar o total de 2.048.101 unidades do período do

estudo foram gastos R$ 591.749,33, sendo R$ 406.161,90 (69%) com

insumos, R$ 55.350,91 (9%) mão-de-obra direta, R$ 93.290,83 (16%)

gastos indiretos de fabricação e R$ 36.945,69 (6%) controle de

qualidade (Figura 10 e Tabela 17).

Foi observado que os insumos corresponderam a 69% do custo

total de produção. Isto evidencia que o sistema de compras precisa ser

revisto e que é necessário desenvolver novos fornecedores.

Os gastos indiretos de fabricação e gastos com mão-de-obra

direta foram responsáveis respectivamente por 16% e 9% do custo total

de produção. Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos

sistemas de produção, em muitas industrias os custos indiretos vem

aumentando continuadamente, tanto em valores absolutos quanto em

termos relativos, comparativamente aos custos diretos (MARTINS, 2003).

6.2.1 Gastos com insumos

Em relação aos gastos com insumos (Tabela 17), foi verificado que

as linhas de produção de produtos estéreis de pequeno volume e

produtos sólidos corresponderam respectivamente a 36% (R$ 145.323,48) e

27% (R$ 109.316,74) do gasto total com insumos (R$ 406.161,90).

Na formação do custo de produção do produto norepinefrina

1mg/mL 4mL ampola, os insumos corresponderam a 92% do custo

(Tabela 21). Na linha de produtos sólidos, os insumos participaram na

formação do custo da espironolactona 25 mg comprimido e da

prednisona 20 mg comprimido, respectivamente em 94% e 91% (Tabela 25).

Page 130: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

112

6.2.2 Gastos com mão-de-obra direta

Foi observado que, em relação ao tempo total gasto pela mão-de-

obra direta, para a fabricação dos produtos HC no mês, a atividade de

preparação apresentou o maior valor e correspondeu a 23% do tempo

total (Tabela 18).

Em relação ao custeio da mão-de-obra direta (Tabela 19), foi

verificado que a atividade que mais se destacou foi a de preparação,

participando em 27% (R$14.925,32) do custo total com a mão-de-obra

direta (R$ 55.350,91). Conhecendo os custos das atividades, pode-se ter

condição de verificar quais as atividades que não adicionam valor e

quais precisam ter seus gastos reduzidos ou anulados (MARTINS, 2003).

Os produtos da linha de fabricação de sólidos apresentaram os maiores

valores em relação à mão-de-obra direta na formação do custo de produção,

correspondendo a 32% para o carbonato de cálcio 50 g saco plástico

e 30% para os produtos, carbonato de cálcio 250 mg comprimido,

cloreto de sódio 500 mg drágea e prometazina 25 mg drágea (Tabela 25).

6.2.3 Gastos indiretos de fabricação

No que tange aos gastos indiretos de fabricação (Tabela 20), foi

observado que a atividade de envase participou em 33% (R$ 31.050,70)

do custo total dos gastos indiretos de fabricação (R$ 93.290,83).

Foram evidenciados para os produtos líquidos orais e estéreis de

pequeno volume, os maiores valores despendidos com gastos indiretos

de fabricação, sendo 49% na composição do custo de produção do

xarope de complexo B 60 mL (Tabela 23) e 44% nos custos dos produtos,

emulsão de vaselina 15 mL (Tabela 23) e indometacina 25 mg frasco

ampola (Tabela 21).

Page 131: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

113

A tendência é o crescimento dos gastos indiretos de fabricação

nos custos dos produtos. Para a alocação dos mesmos é fundamental

que os profissionais da área de produção participem, ativamente, do

processo de identificação das bases de rateio (MARTINS, 2003).

6.2.4 Gastos com as análises realizadas pelo Laboratório de Controle de Qualidade

Os custos com as análises realizadas pelo Laboratório de Controle

de Qualidade nos produtos fabricados, foram alocados diretamente aos

produtos por possibilitarem uma identificação clara e objetiva do custo

com o produto.

Os custos de maior impacto para a realização das análises foram

relacionados à linha de produtos estéreis de pequeno e grande volume

(Tabela 17), que juntas corresponderam a 62% (R$ 23.004,01) do custo

total das análises realizadas pelo Laboratório de Controle de Qualidade

(R$ 36.945,69). Os produtos estéreis de pequeno volume agregaram

com a realização de análises, 47% para os produtos gel de contato

estéril 3 g bisnaga e ácido clorídrico 18,6% 5 mL ampola e 42% para o

colírio de rosa bengala 1% 10 mL (Tabela 21).

6.3 Aspectos sociais

A responsabilidade social envolve a consideração de exigências

tais como, a produção de qualidade levando à satisfação dos usuários, a

contribuição para o desenvolvimento da comunidade, os investimentos

em pesquisa tecnológica, o respeito aos direitos dos cidadãos, a não

discriminação de qualquer natureza, entre outros (SROUR, 1998).

Page 132: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

114

Os pacientes buscam nos hospitais a preservação e o

restabelecimento de sua saúde. A pesquisa nos hospitais de ensino é

mais que uma necessidade tecnológica é um compromisso social com o

progresso do país e com a coletividade que servem. Na área hospitalar

são desenvolvidas pesquisas de cunho científico com pacientes

internados e ambulatoriais (CAMPINAS, 2002).

O hospital é procurado por indivíduos que apresentam patologias

de várias etiologias e características pessoais bastantes diferentes,

como faixa etária, sexo, debilidade e incapacidade física. Estes

pacientes necessitam, em muitos casos, de medicamentos não

disponíveis no mercado ou que requerem adaptação da forma

farmacêutica ou da dosagem, os quais são manipulados em doses

personalizadas pela farmacotécnica hospitalar. Desta forma, o

farmacêutico hospitalar realiza a atenção farmacêutica, e oferece ao

paciente conhecimento e comprometimento com a melhora da sua

qualidade de vida (COWEN e HELFAND, 1990; GOMES e REIS, 2003;

HEPLER e STRAND, 1990).

A farmácia hospitalar do HC-FMUSP com estrutura para produção de

medicamentos, ao contrário da indústria farmacêutica, pode preparar

utilizando diferentes linhas de produção, medicamentos personalizados aos

pacientes que não se encaixam nos perfis teóricos de dosagem e formas

farmacêuticas, ou com patologias de várias etiologias, proporcionando

assim uma melhor abordagem terapêutica (SUNDBERG, 2000).

A pesquisa e o desenvolvimento de produtos atendem as

necessidades de um grupo especial de pacientes, de um único paciente

ou da instituição, pois a farmácia hospitalar de produção com toda a sua

infra- estrutura, funciona como uma indústria piloto e ao mesmo tempo,

como centro de informação farmacológica e terapêutica, para o corpo

clínico do hospital (MARIN, M.L.M. et al., 2001a).

Page 133: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

115

Entretanto, tudo pode ser inútil se os medicamentos produzidos

pela Farmácia Hospitalar não forem de qualidade e compatíveis com os

elevados padrões de assistência médica, os quais são mais difíceis de

medir, porque não são traduzidos em termos financeiros e seu impacto

só se torna visível a longo tempo (EPSTEIN, 1990; KOZMA, 1993).

Outro aspecto importante da farmácia de produção intra-hospitalar

é poder garantir o abastecimento de determinados produtos, que por

qualquer motivo tenham suas produções descontinuadas, garantindo

assim ao paciente a continuidade de seu tratamento. O país enfrenta

grandes problemas com alguns medicamentos que são necessários aos

hospitais públicos e universitários, e não disponíveis no mercado,

competindo à farmácia hospitalar, com estrutura para produzir

medicamentos, atender a esta demanda (GOMES e REIS, 2003).

Os medicamentos podem mostrar vários efeitos, não apenas

clínicos, mas também sociais. No que tange à saúde os benefícios são

em geral entendidos como melhoria das condições físicas e psíquicas do

paciente ou da qualidade de vida. Os medicamentos promovem o resgate

da saúde e o alívio do sofrimento, como também reduzem a morbidade e

mortalidade (FOLLADOR, 2001). O acesso ao medicamento é o direito à

cidadania.

Conforme o Guia Farmacoterapêutico 2001 – 2002 do Hospital das

Clínicas:

“...desde 1984 a Organização Mundial da Saúde, tem

empregado esforços para melhorar a qualidade, segurança e

eficácia de produtos farmacêuticos, executando sua função

normativa e apoiando os países na regulamentação da seleção

de fármacos e a garantia de sua qualidade. Mais tarde,

respondendo aos problemas principais de disponibilidade,

acessibilidade e uso de medicamentos que se destacam em

países em desenvolvimento, foi introduzindo o conceito de

Medicamentos Essenciais. A ferramenta principal neste caminho

novo era, e ainda é, o desenvolvimento e implementação de políticas

Page 134: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

116

de medicamentos nacionais. Quatro são as premissas principais

para que essa proposta tenha êxito: política, acesso,

segurança e uso racional de medicamentos. Esses aspectos

visam assegurar:

compromisso dos governos com políticas nacionais de

medicamentos, com implementação coordenada de todo o

custeio e monitoramento dos impactos;

disponibilidade eqüitativa e acessibilidade de medicamentos

essenciais, com foco em problemas prioritários de saúde,

sobretudo das populações mais pobres e vulneráveis;

segurança e eficácia de todos os produtos de uso medicinal,

estabelecendo padrões reguladores e garantia da qualidade, e

utilização de avaliação da resposta terapêutica dos

medicamentos e do custo-efetividade pelos profissionais

de saúde e consumidores “.

6.4 Aspectos econômicos

As questões econômicas são o coração de todas as instituições de

saúde. Os cuidados com o paciente sempre são primeira prioridade, que

depende de um orçamento para ser cumprido.

Os estudos de economia em saúde não são decorrentes de razões

acadêmicas ou políticas, mas do crescente aumento dos custos com a

assistência à saúde (FOLLAND et al., 1997).

A associação entre saúde e economia parece gerar profundas

incompatibilidades, em particular entre os defensores de modelos ideais

de assistência médica. O termo economia relaciona-se com a idéia de

escassez e corte de despesas, enquanto que o conceito, saúde não tem

preço, implica em não poupar recursos terapêuticos (LANGLEY, 1997).

Os medicamentos tendem a possuir maior valor na medida em que

são eficazes no tratamento de doenças ainda não tratáveis, e ainda mais

se estas doenças apresentam-se como letais ou debilitantes

(WERMELING et al., 1997).

Page 135: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

6. DISCUSSÃO

117

Para um hospital público do porte do Hospital das Clínicas, possuir

uma farmácia hospitalar com estrutura para fabricar medicamentos em

sete linhas diferentes de produção, propicia independência para

realização de pesquisas, desenvolvimento de novas terapêuticas,

elaboração de formulações próprias e especiais para ensaios e

pesquisas clínicas.

A farmacotécnica hospitalar possibilita reduzir gastos com

medicamentos, pois os mesmos são preparados em doses

personalizadas, evitando desperdícios decorrentes da adequação de

doses ou erros de preparo (GOMES e REIS, 2003).

A farmácia de produção de medicamentos deve buscar a modernização

de seu parque industrial e de seus sistemas de produção para alcançar

níveis de eficiência e competitividade, no que se refere aos preços dos

medicamentos (GOMES e REIS, 2003; MARIN, M.L.M. et al., 2001b). Para

sobreviver neste mercado cada vez mais competitivo é preciso perseguir

e alcançar altos níveis de qualidade, eficiência e produtividade,

eliminando desperdícios e reduzindo custos. Desta forma, é preciso que

os gestores recebam informações precisas e atualizadas para um apoio

eficaz ao processo decisório (MARTINS, 2003).

A decisão de comprar ou produzir medicamentos não depende

somente dos custos, sendo necessário levar em consideração outros

parâmetros, tais como; assegurar independência econômica, o abastecimento e

qualidade. Os dados de custo, se bem elaborados e analisados, são de vital

importância para o processo decisório, não totalmente suficientes, mas

absolutamente necessários (MARTINS, 2003).

Page 136: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

7. CONCLUSÕES

118

7. CONCLUSÕES

Foi demonstrado no presente estudo, que a modelagem e o sistema

de informações propostos, permitiram estimar os custos de produção dos

produtos fabricados pela farmácia hospitalar do Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Possibilitaram a visão dos gastos com a produção de medicamentos, nas

diferentes linhas de produção por produto e atividade e foram

instrumentos valiosos para a análise dos resultados, proporcionando

subsídios de grande utilidade para a tomada de decisão, quanto aos

produtos que deveriam ser mantidos ou descontinuados.

Ficou evidenciado que é viável o processo decisório sobre

fabricação de medicamentos na farmácia hospitalar do HC-FMUSP, a

partir das informações de custos, mesmo considerando as limitações da

pesquisa.

A análise dos 100 produtos fabricados pela farmácia hospitalar do

HC-FMUSP, no período de 01 a 31 de julho de 2003, permitiu concluir que:

com a fabricação dos 35 produtos HC com similares no mercado,

incluindo os produtos da linha de sólidos, em dose unitária, a

instituição, deixou de gastar no mês do estudo R$ 751.034,00.

Destes, 28 itens apresentaram custo de produção inferior ao

preço do fabricante no mercado, justificando a produção

interna. Os 7 itens restantes, apresentaram custo de produção

superior ao do mercado, evidenciando que seria viável descontinuar

a produção interna dos mesmos, pois a entidade teria uma economia

mensal de R$ 11.538,14 se os mesmos fossem adquiridos no

comércio;

Page 137: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

7. CONCLUSÕES

119

com a produção interna dos produtos HC exclusivos, nutrições

parenterais, a instituição deixou de gastar no mês R$ 249.681,16,

ao invés de adquiri-los no mercado, por encomenda;

os 3 produtos fabricados para ensaios clínicos, demonstraram

impacto na pesquisa, ensino e desenvolvimento farmacotécnico

de novos produtos;

o HC deixou de gastar no mês R$ 42.046,71, fabricando

produtos sólidos com similares no mercado, embalados em

dose unitária, ao invés de adquiri-los no mercado nas

embalagens convencionais;

na composição do custo total de produção, o custo com

insumos mostrou-se de maior valor que os custos com mão-de-

obra direta, gastos indiretos de fabricação e controle de

qualidade, correspondendo a 69% do custo total;

as atividades de preparação e envase apresentaram,

respectivamente, os maiores valores para o custeio total da

mão-de-obra direta e dos gastos indiretos de fabricação.

Em relação à farmácia de produção de medicamentos do HC-

FMUSP podemos concluir que é viável pois:

1) atende à coletividade pesquisando sob o ponto de vista social

e econômico;

2) desenvolve e produz medicamentos para ensaios e pesquisas

clínicas, não encontrados no mercado e exclusivamente

desenvolvidos para atender o HC-FMUSP;

Page 138: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

7. CONCLUSÕES

120

3) proporciona redução de gastos à entidade, em relação a

diversos medicamentos produzidos com similares no mercado,

com custos de produção inferiores aos preços oferecidos pelo

mercado e, também, produtos exclusivos, como as nutrições

parenterais com custos de produção inferior ao preço do

produto manipulado no mercado;

4) produz medicamentos em embalagens em dose unitária, com

valores menores que a embalagem convencional do mercado;

5) permite ao HC dispor do poder de negociação com os

fornecedores que deixaria de existir se a farmácia não

estivesse operando, o que consiste em importante recurso para

a área pública reduzir seus gastos e desenvolver seus

programas no longo prazo.

Com o presente estudo ficou evidenciado que a área de

farmacotécnica hospitalar apresenta flexibilidade, pois por meio das

informações de custos, aproveita do mercado o que tem de mais barato e

produz o que é vantajoso, sem ter que terceirizar. Tem importância

social, econômica e possibilita o ensino e a pesquisa, atendendo não só

ao complexo hospitalar do HC-FMUSP, mas também a outros hospitais

públicos e privados, fornecendo serviços e produtos.

Page 139: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

121

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, P.F.; ABREU, A.F. Sistemas de Informações gerenciais: uma abordagem

orientada à gestão empresarial. São Paulo: IGTI, 2002. p.9.

ACKOFF, R.L. Planejamento empresarial. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, 1979. 114p. (Administração e Gerência, 17).

ALMEIDA, M.H. Custos hospitalares na enfermagem. Rio de Janeiro: Cultura

Médica, 1984. 123p.

AMERICAN SOCIETY OF HOSPITAL PHARMACISTS. Statement on unit dose drug

distribution. Am. J. Hosp. Pharm., Washington, v.32, p.835, 1975.

AMERICAN SOCIETY OF HOSPITAL PHARMACISTS. Criteria for drug use

evaluation. Bethesda: A.S.H.P., 1989. 2v.

ANSARI, S. Target costing: the next frontier in strategic cost management: the

CAM-I Target Cost Core Group. Chicago, London: Irwin Professional, 1997.

250p.

ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN Jr., L.V. Farmacotécnica: formas

farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. São Paulo: Premier, 2000.

568p.

ANSOFF, H.I. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990. 266p.

ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE FARMACÉUTICOS DE HOSPITALES. Libro blanco.

Zaragoza, 1987. 489p.

ATKINSON, A.A.; BANKER, R.D.; KAPLAN, R.S. YOUNG, S.K. Contabilidade

gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. 812p.

BACKER, M.; JACOBSEN, L.E. Cost accounting: a managerial approach. New

York: McGraw-Hill, 1973. 665p. (McGraw-Hill Accounting Series).

BAKER, J.J. Activity-based costing and activity-based management for health

care. Gaithersburg: Aspen Publishers, 1998. 385p.

_________________________________________________________________

As referências bibliográficas estão de acordo com a NBR 6023/2000 preconizada pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As abreviaturas dos títulos dos

períódicos seguem o Chemical Abstracts Service Source Index (CASSI 2003).

Page 140: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

122

BEN-ARIEH, D.; QIAN, L. Activity-based cost management for design and

development stage. Int. J. Prod. Econ., Amsterdam, v.83, p.169-183, 2003.

BERMUDEZ, J.A.Z. Remédio: saúde ou indústria? Rio de Janeiro: Relume-

Dumará, 1992. 122p.

BEUREN, I.M. O papel da controladoria no processo de gestão. In: SCHIMIDT, P.,

org. Controladoria: agregando valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman,

2002. p.15-38.

BLASINGA, W.G.; DREVNO, H.; GODLEY, L.F.; KRATZ, R.L.; VONA, J.P.;

MINOTT, P. Some time and motion considerations with single-unit packaged

drugs in five hospitals. Am. J. Hosp. Pharm., Washington, v.26, n.6, p.310-315,

1969.

BOYKO Jr., W.L.; YOURKOWSKI, P.J.; IVEY, M.F.; ARMITSTEAD, J.A.; ROBERTS,

B.L. Pharmacist influence on economic and morbidity outcomes in a tertiary care

teaching hospital. Am. J. Health-Syst. Pharm., Bethesda, v.54, p.1591-1595,

1997.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de

Controle de Infecção Hospitalar. Guia básico para a farmácia hospitalar.

Brasília: Ministério da Saúde, 1994. 174p.

BRASIL. Portaria n.3916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a política nacional de

medicamentos. Diário Oficial da União, Brasília, 10 nov. 1998.

BRASÍLIA. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência farmacêutica

no Brasil: um componente essencial do sistema de atenção à saúde. Brasília:

CONASS, 2001. 20p. (Caderno CONASS, n.7).

BRASÍNDICE: guia farmacêutico. São Paulo: Andrei, 2003. ano 38, n.536. 168p.

BROWN, T.R.; SMITH, M.C., eds. Handbook of institucional pharmacy practice.

2.ed. Baltimore: Willians & Wilkins, 1986. 714p.

CABRAL, M.A.F. A reembalagem dos medicamentos nos hospitais. Rev. Prat.

Farm., Coimbra, ano 2, n.1/2 1997. Disponível em: http://ww.medisa.pt/index.asp.

Acesso em: 15 maio 2003.

CAMPINAS, L.L.S.L. A epidemiologia aplicada à área hospitalar. Mundo Saúde,

São Paulo, v.26, n.2, p.255-261, 2002.

CAMPOS FILHO, M.P. Os sistemas de informação e as modernas tendências da

tecnologia e dos negócios. Rev. Adm. Empres., São Paulo, v.34, n.6, p.33-45,

1994.

CARBONELL, J.G. Esquema conceptual de coste por producto hospitalario. Rev.

Tec. Contable, Cordoba, v.41, p.143-154, 1989.

Page 141: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

123

CARDOSO, S. Contribuição para o estudo dos custos unitários das análises

laboratoriais e sua comparação com os preços estabelecidos pelo Sistema

Único de Saúde - SUS em laboratório hospitalar em 2001. São Paulo, 2003.

172p. Dissertação de Mestrado - Faculdade de Ciências Farmacêuticas -

Universidade de São Paulo.

CARVALHO Jr., C.; SEMENDRI, L.C. Perfil dos medicamentos disponíveis em

dose unitária no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo. São Paulo, 2000. 53p. Dissertação de

Especialização - Hospital das Cínicas - Faculdade de Medicina - Universidade

de São Paulo.

CATELLI, A., coord. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica

(GECON). 2.ed. São Paulo: Atlas, 2001. 570p.

CHACON, L.C.D. Os projetos de investimento ao serviço de uma instituição

hospitalar. São Paulo: FGV, 1985. p.35.

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 2.ed. São Paulo:

Makron Books, 1994. p.3.

CIMINO, J.S. Iniciação à farmácia hospitalar. São Paulo: Artpress, 1973. 112p.

(Coleção farmácia hospitalar).

COELHO, M.N. Método de gestão econômica por processos: custeio direto

baseado em atividades. São Paulo: Escola Politécnica/USP, 1998. 53p.

COWEN, D.L.; HELFAND, W.H. Pharmacy: an illustrated history. New York:

Abrams, 1990. 272p.

DAVENPORT, T.H. Reengenharia de processos: como inovar na empresa através

da tecnologia da informação. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 391p.

DICKMANN, E. Costos industriales: enfoque técnico y práctico de los costos en la

empresa industrial. Buenos Aires: Astrea, 1976. 179p.

DOMINGUEZ-GIL HURLÉ, A.; FALGAS, J.B. Farmacia hospitalaria. Madrid:

EMISA, 1990. p. 600.

DUTRA, R.G. Custos: uma abordagem prática. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1995. p.27-

49.

ENDLER, E.I.H.; ALMEIDA, E.S.; MEZZOMO, C.J.M.D. Temas de administração

hospitalar. São Paulo: Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e de Pesquisa

Hospitalares, 1972. p.10.

EPSTEIN, A.M. The outcomes movement: will it get us where we want to go?

N. Engl. J. Med., Waltham, v.323, p.266-270, 1990.

Page 142: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

124

FALK, J.A. Gestão de custos para hospitais: conceitos, metodologias e

aplicações. São Paulo: Atlas: 2001. p.13-23.

FITZGERALD, A.E.; KINGSLEY Jr., C.; KUSKO; A. Máquinas elétricas: conversão

eletromecânica de energia, processos, dispositivos e sistemas. São Paulo:

Mcgraw-Hill do Brasil, 1979. p.616.

FOLLAND, S.; GOODMAN, A.C.; STANO, M. The economics of health and health

care. Upper Sadle River: Prentice-Hall, 1997. 666p.

FOLLADOR, W. Análise da variação de preços de medicamentos sob controle

governamental no Brasil entre 1980 e 1991. São Paulo, 1994. 396p.

Dissertação de Mestrado – Instituto de Ciências Biomédicas - Universidade de

São Paulo.

FOLLADOR, W. Alguns aspectos da variação de preços de medicamentos no

Brasil no período de 1980 e 2001: análise sócio-econômica. São Paulo, 2001.

2v. Tese de Doutorado - Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Universidade

de São Paulo.

FRENKEL, M. Public attitudes and expectations in the escalation of health care

costs. Perspect. Biol. Med., Baltimore, v.32, n.2, p.257-271, 1989.

FREZATTI, F. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 2.ed.

São Paulo: Atlas, 2000. 180p.

GARRISON, T.J. Medication distribution systems. In: SMITH, M.C.; BROWN, T.

Handbook of institutional pharmacy practice. London: Willians & Wilkins,

1979. cap.4, p.257.

GEREZ, J.C. Indústria farmacêutica: histórico, mercado e competição. Cienc. Hoje,

São Paulo, v.15, n.89, p.21-30, 1993.

GIL, A.L. Sistemas de informações: contábil/financeiros. 2.ed. São Paulo: Atlas,

1995. p.13.

GOMES, J.S.; AMAT SALAS, J.M. Controle de gestão: uma abordagem contextual

e organizacional. São Paulo: Atlas, 1997. 192p.

GOMES, M.J.V.M.; REIS, A.M.M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em

farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2003. 558p.

GONÇALVES, E.L. As funções do hospital moderno. In: _____, coord. O hospital e

a visão administrativa contemporânea. São Paulo: Pioneira, 1983. p.3.

GUIA farmacoterapêutico HC 2001-2002. São Paulo: Hospital das Clínicas/ Faculdade

de Medicina/ Universidade de São Paulo, 2001. 385p.

GUIA farmacoterapêutico HC 2002-2003. São Paulo: Hospital das Clínicas/ Faculdade

de Medicina/ Universidade de São Paulo, 2002. 300p.

Page 143: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

125

HAMMER, M. A agenda: o que as empresas devem fazer para dominar esta

década. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.p.4.

HASSAN Jr., W.E. Hospital pharmacy. 5.ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 1986.

686p.

HAWKES, C.; MILLER, D.; MARTINEAU, R.; HULL, K.; HOPKINS, H.; TIERNEY, M.

Evaluation of cost minimization strategies of anaesthetic drugs in tertiary care

hospital. Can. J. Anaesth., Toronto, v.41, n.10, p.894-901, 1994.

HENDRIKSEN, E.S.; VAN BREDA, M.F. Teoria da contabilidade. 5.ed. São Paulo:

Atlas, 1999. 550p.

HEPLER, C.D.; STRAND, L.M. Opportunities and responsibilities in pharmaceutical

care. Am. J. Hosp. Pharm., Washington, v.47, p.533-543, 1990.

HOLANDA, V.B. Contabilidade: a cibernética empresarial. Rev. Contab. Financ.,

São Paulo, v.14, n.25, p.42-59, 2001.

HORNGREN, C.T.; FOSTER, G.; DATAR, S.M. Contabilidade de custos. 9.ed. Rio

de Janeiro: LTC, 2000. 717p.

IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E.R. Manual de contabilidade das

sociedades por ações, aplicável às demais sociedades. 5.ed. São Paulo:

Atlas, 2000. p.43.

KAST, F.E.; ROSENZWEIG, J.E. Organização e administração: um enfoque

sistêmico. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 1987. p.129.

IMPOSTO de renda e legislação societária. Cad. IOB, n.13, p.1, 2002.

KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e

controle. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1998. 725p.

KOZMA, C.M.; REEDER, C.E.; SCHULTZ, R.M. Economic, clinical and humanistic

outcomes: a planning model for pharmacoeconomic research. Clin. Ther.,

Hillsborough, v.15, n.6, p.1121-1132, 1993.

LANGLEY, P.C. The FDA and pharmacoeconomic guidelines. Drug Benefit Trends,

Minoa, v.9, n.1, p.17-20, 1997.

LEBAS, M. Which ABC? accounting based on causality rather than activity- based

costing. Eur. Manage. J., Oxford, v.17, n.5, p.501-511, 1999.

LECUMBERRI, V.N.; GONSALVES, J.R.F. Informática em farmacia hospitalaria. In:

DOMINGUEZ-GIL HURLÉ, A.; FALGAS, J.B. Org Farmacia hospitalaria.

Madrid: Emisa, 1990. p.1-18.

LERNER, H. Organização na indústria farmacêutica. Pharma, Rio de Janeiro, n.12,

p.8-10, 1984.

Page 144: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

126

LOHR, K.N. Outcome measurement: concepts and questions. Inquiry, Chicago,

v.25, n.1, p.37-50, 1988.

MAIA NETO, J.F. Dose unitária de medicamentos: análise de um sistema de

distribuição. Natal, 1982. 123p. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal

do Rio Grande do Norte.

MAIA NETO, J.F. Farmácia hospitalar um enfoque sistêmico. Brasília:

Thesaurus, 1990. 141p.

MANDARINO, U. Custos. São Paulo: Atlas, 1969. 141p.

MARIN, M.L.M.; CHAVES, C.E.; ZANINI, A.C.; FAINTUCH, J.; FAINTUCH, D.;

CIPRIANO, S.L. Cost of drugs industrialized by the University Hospital-Role of

the Central Pharmacy. Rev. Hosp. Clin., Fac. Med. S. Paulo, São Paulo, v.56,

n.2, p.41-46, 2001a.

MARIN, M.L.M.; CHAVES, C.E.; FAINTUCH, J.; CIPRIANO, S.L. Custo de produção

de nutrições parenterais padronizadas em farmácia hospitalar de hospital de

grande porte. Rev. Bras. Nutr. Clin., São Paulo, v.16, supl.1, p.S106, res.CM-

148, 2001b. (Anais do Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral,

14, Salvador, 2001).

MARIN, M.L.M.; CHAVES, C.E.; ZANINI, A.C.; FAINTUCH, J.; CIPRIANO, S.L.;

MADEIRA, M.C.V. Estudo econômico do processo de unitarização automatizado

de produtos sólidos em hospitais de grande porte. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE MEDICAMENTOS EM DOSE UNITÁRIA, 1, CONGRESO

MUNDIAL SOBRE EL ENVASADO DE MEDICAMENTOS EM DOSIS

UNITARIAS, 2, WORLD CONGRESS ON UNIT DOSE DRUG PACKAGING, 2,

São Paulo, 2001. Anais. São Paulo, 2001c. n.15, p.61.

MARIN, M.L.M.; CHAVES, C.E.; ZANINI, A.C.; FAINTUCH, J.; CIPRIANO, S.L.;

MADEIRA, M.C.V.; IWAZAWA, A.T. Estudo do custo de unitarização de

produtos sólidos fabricados em farmácia hospitalar, por sistema automatizado.

In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICAMENTOS EM DOSE UNITÁRIA, 1,

CONGRESO MUNDIAL SOBRE EL ENVASADO DE MEDICAMENTOS EM

DOSIS UNITARIAS, 2, WORLD CONGRESS ON UNIT DOSE DRUG

PACKAGING, 2, São Paulo, 2001. Anais. São Paulo, 2001d. n.16, p.62.

MARIN, N.; LUIZA, V.L.; OSORIO-de-CASTRO, C.G.S.; MACHADO-dos-SANTOS,

S. org. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro:

OPAS/OMS, 2003. p.115-132.

MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370p.

MATOS, A.J. Gestão de custos hospitalares: tecnicas, análise e tomada de

decisão. São Paulo: STS, 2002. 282p.

MEHL, B.; SANTELL, J. Projecting future drug expenditures-2000. Am. J. Health-

Syst. Pharm., Bethesda, v.57, p.129-138, 2000.

Page 145: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

127

MIRSHAWKA, V. Hospital: fui bem atendido: a vez do Brasil. São Paulo: Makron

Books, 1994. 422p.

MITTEMPERGHER, M.M. Auditoria médica de qualidade. Mundo Saúde, São

Paulo, v.26, n.2, p.271-274, 2002.

MOCHON MORCILLO, F.; TROSTER, R.L. Introdução à economia. São Paulo:

Makron, 1994. 391p.

MOURÃO, R.L. Sistema de informações gerenciais: gestão empresarial. São

Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1999. p.16.

NAKAGAWA, M. O verdadeiro papel do contador no Brasil. São Paulo: Atlas,

1987. p. 52-60.

NAVARRO POLO, J.N. Dispensación por dosis unitarias. In: ASOCIACIÓN

ESPAÑOLA DE FARMACÉUTICOS DE HOSPITALES. Libro Blanco de la

A.E.F.H... Zaragoza: A.E.F.H, 1987. cap.21, p.95-118.

NEVES, E.R.Z. As novas tecnologias e o futuro das ciências farmacêuticas.

Infarma, Brasília, v.3, n.1/6, p.27-32,1994.

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Uso racional de los medicamentos:

informe de la conferencia de expertos. Ginebra: OMS,1986. 304p.

ÖZBAYRAK, M.; AKGUN, M.; TÜRKER, A.K. Activity- based cost estimation in a

push/pull advanced manufacturing system. Int J. Prod. Econ., Amsterdam, v.87,

n.1, p.49-65, 2004.

PARK, R.E.; BROOK, R.H.; KOSECOFF, J. Explaining variations in hospital death

rates: randomness, severity of illness, quality of care. JAMA, J. Am. Med.

Assoc., Chicago, v.264, p.484-490, 1990.

PEN, C.L. Pharmaceutical economy and the economic assessment of drug in

France. Soc. Sci. Med., Oxford, v.45, n.4, p.635-643, 1997.

PEREIRA, C.A. Ambiente, empresa, gestão e eficácia. In: CATELLI, A., coord.

Controladoria: uma abordagem da gestão econômica - GECON. São Paulo:

Atlas, 1999. p.35-80.

PEREIRA, A.C. ”Managed Care” e a relevância da contabilidade de custos. Mundo

Saúde, São Paulo, v.26, n.2, p.299-307, 2002.

PINTO, T.J.A.; KANEKO, T.M.; OHARA, M.T. Controle biológico de qualidade de

produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, 2000.

p.75-99.

PIZZOLATO, N.D. Introdução à contabilidade gerencial. São Paulo: Makron

Books, 1998. 230p.

Page 146: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

128

PRYOR, D. A prescription for high drug prices. Heath Aff., Philadelphia, v.9, n.3,

p.101-109, 1990.

REMINGTON. Farmácia. 17.ed. Buenos Aires: Editorial Medica Panamericana,

1987. v.2, p.2056-2105.

REVISTA ABCFARMA. São Paulo: Melhoramentos, 2003. v.11, n.143, 216p.

RIBEIRO, E. Dose unitária: sistema de distribuição de medicamentos em hospitais.

São Paulo, 1991. 2v, 476p. Dissertação de Mestrado – EAESP - Fundação

Getúlio Vargas.

RIBEIRO, O.M. Contabilidade de custos fácil. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 1997.

223p.

ROBBINS, S.P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva,

2000. p.33.

RONDA-BELTRAN, J. Distribución de medicamentos en dosis unitarias en los

hospitales. In: SYMPOSIUM INTERNACIONAL. ENVASADO DE

MEDICAMENTOS EN DOSIS UNITARIAS, Alicante, 1978. Resumos. Alicante:

Sociedad Española de Farmacéuticos de Hospitales, 1978. p.20.

ROS, E.T. El area de gestión y administración. In: CONGRESO NACIONAL DE LA

ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE FARMACÉUTICOS DE HOSPITALES, 29,

CONGRESO IBEROAMERICANO DE FARMACIA CLINICA, 1, Alicante, 1984.

Anales.1984.

SALLA, N.M.C.G. A contabilidade gerencial aplicada às empresas sujeitas ao

monitoramento de agências regulatórias: um estudo de caso. São Paulo,

2003. 142p. Tese de Mestrado - Faculdade de Economia, Administração e

Contabilidade - Universidade de São Paulo.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Governo para Coordenação Administrativa.

Regulamento: decreto n.9720/77. 2.ed. São Paulo: HC/FM/USP, Unipress,

1987. 231p.

SARAFIN, S.A.D. Farmácia hospitalar. Rev. Paul. Hosp., São Paulo, v.35, n.1/2,

p.20-23, 1990.

SILVA, P.R. Uma contribuição à contabilidade de custos na formação de

preços de venda na indústria de bens de consumo. São Paulo, 1980. 224p.

Dissertação de Mestrado - Faculdade de Economia e Administração -

Universidade de São Paulo.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMÁCIA HOSPITALAR. Padrões mínimos para

farmácia hospitalar. Belo Horizonte: SBRAFH, 1997. 12p.

Page 147: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

129

SOUZA e SILVA, N.A. Importância clínica dos custos diretos hospitalares em

pacientes com hipertensão arterial em tratamento num hospital universitário.

Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.20, n.4, p.293-302, 1986.

SOUZA, O.M.; SOUZA, S.R.S. O papel da controladoria no planejamento

estratégico das empresas de medicina de grupo que atuam através dos planos

privados de assistência à saúde no Brasil. Rev. Álvares Penteado, São Paulo,

n.5, p.69-86, 2000.

SROUR, R.H. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus,

1998. 337p.

STALER, W.E.; HEIPKO, J.R. The unit-dose system in a private hospital, part two:

evaluation. Am. J. Hosp. Pharm., Washington, v.25, p.408-417, 1968.

SUMMERS, J.L. Unit dose packaging - when? Can. J. Hosp. Pharm., Toronto, v.26,

n.1, p.11, 1973.

SUNDBERG, J.A. Manipulação magistral na farmácia hospitalar. Int. J. Pharm.

Comp.: Ed. Bras., São Paulo, v.2, n.2, p.42-47, 2000.

TSAÍ, W.H. A technical note on using work sampling to estimate the effort on

activities under activity-based costing. Int. J. Prod. Econ., Amsterdam, v.43,

p.11-16, 1996.

TWOMEY, P.L.; PATCHING, S.C. Cost-effectiveness of nutrition support. JPEN, J.

Parenter. Enteral Nutr., Thorofare, v.9, p.3-10, 1985.

VASCONCELOS, A.M.B. A importância da contabilidade gerencial e do novo

contador para a administração. São Paulo: Universidade Presbiteriana

Mackenzie, 2002. p.15.

VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 2.ed. São

Paulo: Atlas. 1998. 90 p.

WARREN, C.S.; REEVE, J.M.; FESS, P.E. Contabilidade gerencial. São Paulo:

Pioneira Thomson Learning, 2001. 463 p.

WERMELING, D.P.; PIECORO, L.T.; FOSTER, T.S. Financial impact of clinical

research on health system. Am. J. Health-Syst. Pharm., Bethesda, v.54,

p.1742-1751, 1997.

WESSELS, W.J. Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. p.2.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. How to investigate drug use in health

facilities: selected drug use indicators. Geneva: WHO/DAP, 1993. 87 p. (World

Health Organization - publications - WHO DAP, 93.1).

Page 148: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

130

YORIO, D.; MYERS, R.; CHAN, L.; HUTCHINSON, R.A.; WERTHEIMER, A.I. Cost

comparasion of decentralized unit-dose traditional pharmacy services in a 600

bed community hospital. Am. J. Hosp. Pharm., Washington, v.29, p.922-927,

1972.

ZOBOLI, E.L.C.P.; FORTES, P.A.C. Ética empresarial e responsabilidade social: a

interface com a administração hospitalar. Mundo Saúde, São Paulo, v.26, n.2,

p.263-270, 2002.

Page 149: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

9. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS

131

9. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário . Rio

de Janeiro, 2002. 2p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e

documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro,

2002. 7p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e

documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6p.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. VisaLegis. Pesquisa avançada:

Número da Norma. 5991. Data da Norma: 17/12/1973. Tipo de Norma: Lei. Lei

nº 5991, de 17 de dezembro de 1973. Texto Completo Original. Disponível em:

http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=34. Acesso em: 15 jan. 2004.

BRASIL. Área de Atuação. Medicamentos. Leis. Lei n.9787, de 10 de fevereiro de

1999. Disponível em: http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=245.

Acesso em: 15 jan. 2004.

CUNHA, A.C. Estrutura e apresentação de dissertações e teses. 2.ed. São

Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Serviço de

Biblioteca e Documentação, 1996. 89p.

HOEL, P.G. Estatística elementar. São Paulo: Atlas, 1980. 430p.

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia científica: ciência e

conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis,

metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 289p.

MARTINS, D.P.; CHEN, M.A.C.; MARIN, M.L.M.; KFOURI FILHO, M.; TRAVASSOS,

V.H.C.T. Recomendações para o preparo de misturas estéreis. 2.ed Rev. Bras.

Nutr. Clin., São Paulo, v.12, n.13, supl.1, 1997.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO. Recomendação

normativa 001- RN 001-94 Terminologia. São Paulo: SBCC, 1994.

Page 150: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

10. APÊNDICE

132

10. APÊNDICES

APÊNDICE A - Fluxograma de fabricação da linha de produtos estéreis

de pequeno volume........................................................ 137

APÊNDICE B - Fluxograma de fabricação da linha de produtos estéreis

de grande volume............................................................ 138

APÊNDICE C - Fluxograma de fabricação da linha de produtos líquidos

orais e soluções para hemodiálise.................................. 139

APÊNDICE D - Fluxograma de fabricação da linha de produtos líquidos

não-orais........................................................................ 140

APÊNDICE E - Fluxograma de fabricação da linha de produtos sólidos. 141

APÊNDICE F - Fluxograma de fabricação da linha de produtos semi-

sólidos............................................................................ 142

APÊNDICE G - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra

direta por atividade na área de preparo de materiais...... 143

APÊNDICE H - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra

direta por atividade na linha de produção de produtos

estéreis de pequeno e grande volume............................ 144

APÊNDICE I- Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra

direta por atividade na linha de produção de líquidos

orais e soluções para hemodiálise.................................. 147

APÊNDICE J- Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra

direta por atividade na linha de produção de líquidos

não-orais........................................................................ 148

APÊNDICE K - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra

direta por atividade na linha de produção de produtos

sólidos............................................................................. 149

APÊNDICE L - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra

direta por atividade na linha de produção de semi-

sólidos............................................................................. 153

APÊNDICE M - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra

direta por atividade na área de acabamento.................. 154

Page 151: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

133

APÊNDICE N - Salários com encargos e benefícios da mão-de-obra

direta por atividade – Julho 2003.................................... 156

APÊNDICE O - Carga horária diária, horas produtivas e trabalhadas

da mão-de-obra direta por atividade e percentagem das

horas produtivas/horas trabalhadas – Julho 2003.......... 157

APÊNDICE P - Horas produtivas por centro de atividade, gastos e

gastos/hora com a mão-de-obra direta e com os gastos

indiretos de fabricação por atividade – Julho

2003................................................................................. 158

APÊNDICE Q- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos

processos de fabricação da linha de produtos estéreis

de pequeno volume – Julho 2003................................... 159

APÊNDICE R- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos

processos de fabricação da linha de produtos estéreis

de grande volume – Julho 2003...................................... 161

APÊNDICE S- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos

processos de fabricação da linha de produtos líquidos

orais e soluções para hemodiálise – Julho 2003............ 164

APÊNDICE T- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos

processos de fabricação da linha de produtos líquidos

não-orais– Julho 2003................................................... 165

APÊNDICE U- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos

processos de fabricação da linha de produtos sólidos –

Julho 2003...................................................................... 166

APÊNDICE V- Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos

processos de fabricação da linha de produtos semi-

sólidos – Julho 2003........................................................ 168

APÊNDICE W- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha

de produtos estéreis de pequeno volume – Julho 2003.. 170

APÊNDICE X- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha

de produtos estéreis de grande volume – Julho 2003.... 172

APÊNDICE Y- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha

de produtos líquidos orais e soluções para

hemodiálise– Julho 2003................................................. 175

Page 152: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

134

APÊNDICE Z- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha

de produtos líquidos não-orais - Julho 2003.................. 176

APÊNDICE AA- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha

de produtos sólidos - Julho 2003.................................... 178

APÊNDICE BB- Custeio da mão-de-obra direta por atividade da linha

de produtos semi-sólidos - Julho 2003........................... 180

APÊNDICE CC- Salários com encargos e benefícios da mão-de-obra

indireta por área – Julho 2003........................................ 182

APÊNDICE DD - Gastos com materiais diversos consumidos na

administração da produção – Julho 2003...................... 183

APÊNDICE EE - Gastos com materiais diversos consumidos na área de

logística –Julho 2003....................................................... 183

APÊNDICE FF - Gastos com materiais diversos consumidos na área de

produtos estéreis – Julho 2003....................................... 184

APÊNDICE GG - Gastos com materiais diversos consumidos na área de

produtos não estéreis – Julho 2003................................ 184

APÊNDICE HH- Gastos com materiais diversos consumidos na área de

preparo de materiais – Julho 2003.................................. 184

APÊNDICE II - Gastos com materiais diversos consumidos na área de

acabamento – Julho 2003............................................... 185

APÊNDICE JJ- Rateio dos gastos do departamento de logística por

distribuição do número de requisições atendidas–

Julho 2003................................................................. 185

APÊNDICE KK - Distribuição dos gastos indiretos de fabricação por

critério e atividades–Julho 2003..................................... 186

APÊNDICE LL - Distribuição percentual dos gastos indiretos de

fabricação por atividades– Julho 2003............................ 187

APÊNDICE MM- Depreciação dos equipamentos por atividade -

Julho 2003..................................................... 188

APÊNDICE NN - Consumo de energia elétrica dos equipamentos por

atividade– julho 2003...................................................... 189

Page 153: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

135

APÊNDICE OO - Distribuição dos gastos com pessoas e gastos indiretos

de fabricação na produção de medicamentos–

Julho 2003..................................... ................ 190

APÊNDICE PP- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por

atividade da linha de produtos estéreis de pequeno

volume – Julho 2003....................................................... 191

APÊNDICE QQ- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por

atividade da linha de produtos estéreis de grande

volume – Julho 2003....................................................... 194

APÊNDICE RR- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por

atividade da linha de produtos líquidos orais e soluções

para hemodiálise – Julho 2003....................................... 197

APÊNDICE SS- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por

atividade da linha de produtos líquidos não-orais –

Julho 2003....................................................................... 198

APÊNDICE TT- Custeio dos gastos indiretos de fabricação

(GIF) por atividade da l inha de produtos

sól idos – Julho 2003....................................... 199

APÊNDICE UU- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por

atividade da l inha de produtos semi -sól idos –

Julho 2003..................................................... 200

APÊNDICE VV- Distribuição dos gastos com insumos para produção –

Julho 2003....................................................................... 202

APÊNDICE WW - Custos das análises físicas, químicas e microbiológicas

realizadas pelo Laboratório de Controle de Qualidade

nos produtos estéreis de pequeno volume - Julho 2003. 206

APÊNDICE XX- Custos das análises físicas, químicas e microbiológicas

realizadas pelo Laboratório de Controle de Qualidade

nos produtos estéreis de grande volume - Julho 2003.... 208

APÊNDICE YY - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo

Laboratório de Controle de Qualidade nos

produtos líquidos orais e soluções para hemodiálise-

Julho 2003............................................................................. 210

APÊNDICE ZZ - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo

Laboratório de Controle de Qualidade nos produtos

líquidos não-orais - Julho 2003....................................... 211

Page 154: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

136

APÊNDICE AAA- Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo

Laboratório de Controle de Qualidade para os produtos

sólidos - Julho 2003 ....................................................... 212

APÊNDICE BBB - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo

Laboratório de Controle de Qualidade para os produtos

semi-sólidos- Julho 2003................................................. 213

APÊNDICE CCC - Quadro funcional do Serviço de Produção Industrial,

segundo grau de escolaridade........................................ 214

Page 155: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

137

APÊNDICE A - Fluxograma de fabricação da linha de produtos estéreis de pequeno volume

sim

não

nãosim

Recebimento do

pedido do produto

Ficha de

produção

Recebimento de

materiais

Matéria-prima

Pesagem

Preparo

Produto

termolábil ?Filtração Envase

Esterilização

Análise do

produto

(Controle da

Qualidade)

Produto

aprovado ?

Reprovado

Descarte

Filtraçãoesterilizante(membrana

0,22µm)

Envase asséptico

Material de

acondicionamento

Polietileno

Esterilização

(calor úmido)

Vidro

Lavagem

Secagem e

despirogenização

RevisãoRotulagemEmbalagem

Expedição

Armazenamento

do produto

(Central de

Abastecimento da

Farmácia)

A

B

A

A

B

Legenda: Conector

Page 156: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

138

APÊNDICE B - Fluxograma de fabricação da linha de produtos estéreis de grande volume

sim não

não

sim

Recebimento do

pedido do produto

Ficha de

produção

Recebimento de

materiais

Matéria-prima

Pesagem

Preparo

Produto

termolábil ?

Análise do

produto

(Controle da

Qualidade)

Produto

aprovado ?

Filtraçãoesterilizante(membrana

0,22µm)

Envase asséptico

Material de

acondicionamento

PlásticoVidro

Lavagem

Secagem e

despirogenização

Armazenamento

do produto

(Central de

Abastecimento da

Farmácia)

A

Etinil Vinil Acetato

(EVA)

Cloreto de

Polivinila (PVC)

B C

Filtração

Envase

Esterilização

Reprovado

Descarte

RevisãoRotulagemEmbalagem

Expedição

B

A

A

C

Legenda: Conector

Page 157: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

139

APÊNDICE C - Fluxograma de fabricação da linha de produtos líquidos orais e soluções

para hemodiálise

sim

não

Recebimento do

pedido do produto

Ficha de

produção

Recebimento dos

materiais

Matérias-primas

Pesagem

Preparação

Filtração

Análise do

produto

(Controle da

Qualidade)

Produto

aprovado ?

EnvaseRevisão

Rotulagem

Embalagem

Expedição

Armazenamento

do produto

(Central de

Abastecimento da

Farmácia)

Material de

acondicionamento

Reprovado

Descarte

Lavagem

Page 158: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

140

APÊNDICE D - Fluxograma de fabricação da linha de produtos líquidos não-orais

sim

não

não

sim

Recebimento do

pedido do produto

Ficha de

produção

Recebimento dos

materiais

Matérias-primas

Pesagem

Preparação

Filtração

Material de

acondicionamento

Lavagem

Secagem

Análise do

produto

(Controle da

Qualidade)

Produto

aprovado ?

Reprovado

Descarte

EnvaseRotulagem

Embalagem

Expedição

Armazenamento

do produto

(Central de

Abastecimento da

Farmácia)

Requer

secagem ?

Page 159: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

141

APÊNDICE E - Fluxograma de fabricação da linha de produtos sólidos

Via úmida

sim

não

não

sim

sim

não

comprimidos

Pós

Recebimento dos

materiais

Recebimento do

pedido do produto

Material de

acondicionamentoMatérias-primas

BlisterFita de alumínio ou

papel Envelope plástico Pesagem

Envase

Rotulagem

Embalagem

Preparação

Tamização dos pós

Mistura dos pós

Umectação

Granulação úmida

Secagem

Calibração da

granulação

Adição de

lubrificante

Tamização dos pós

Mistura dos pós

Análise do

produto

(Controle da

Qualidade)

Produto

aprovado ?Reprovado

DescarteCompressão

Comprimido

revestido ?

Envase

Isolamento com

goma lacaCoberturaAlisamentoPolimento

Análise do

produto

(Controle da

Qualidade)

Produto

aprovado ?Reprovado Descarte

Envase

Rotulagem

Embalagem

Expedição

Armazenamento do

produto (Central de

Abastecimento da

Farmácia)

A B C

C

E F

D

D

A

B

A B

E F

Via seca

G

G

Legenda: Conector

Ficha de

produção

Page 160: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

142

APÊNDICE F - Fluxograma de fabricação da linha de produtos semi-sólidos

sim

não

Recebimento do

pedido do produto

Ficha de

produção

Recebimento dos

materiais

Material de

acondicionamentoMatérias-primas

Lavagem

Secagem

Pesagem

Incorporação das

fases

Homogenização

Fusão

Análise do

produto

(Controle da

Qualidade)

Produto

Aprovado?Reprovado

Armazenamento

do produto

(Central de

Abastecimento da

Farmácia)

EnvaseRotulagem

Embalagem

Expedição

Descarte

Pre

pa

ro

sim

Requer

secagem ?

não

Page 161: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

143

APÊNDICE G - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na da área de preparo de materiais

Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade_________

Linha de Produção_________________________________

Material a ser preparado:____________________________________________Quantidade_______________Unidade______Fabricante________________Lote Fabricante________

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Lavagem manual

Lavagem de ampolas em

máquina semi-automática

(Lawes)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Lavagem de ampolas em

máquina semi-automática

(Imarvil)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Lavagem de frascos em

máquina semi-automática

(Luferco)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Secagem e esterilização em

estufa (Luferco)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Secagem e despirogenização

em estufa (Sercon)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Page 162: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

144

APÊNDICE H - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na linha de produção de produtos estéreis de

pequeno e grande volume

Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade___________

Linha de Produção_________________________________

ATIVIDADES

ATIVIDADES

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Lavagem dos latões e vidrarias

Desinfecção dos balcões e

fluxos laminares

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Pesagem das matérias-primas

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Descarregamento de ampolas

da estufa

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Descarregamento de frascos

da estufa

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

continuação

Page 163: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

145

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Enxague semi-automático de

frascos

Preparo das soluções

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Montagem do suporte de

filtração

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Filtração da solução

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Envase semi-automático em

maquina de encher e fechar

ampolas (Martinez Taboada)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

continuação

Page 164: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

146

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Envase manual com bomba

Fechamento de frascos e

selamento de bolsas

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Carregamento e

descarregamento das

autoclaves (C)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Carregamento e

descarregamento das

autoclaves (D)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Limpeza dos equipamentos e

materiais

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVE TOTAL (H).

concluído

Page 165: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

147

APÊNDICE I - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na da linha de produção de líquidos orais

e soluções para hemodiálise

Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade_________

Linha de Produção_________________________________

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Pesagem e conferência das

matérias-primas

Dissolução

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Filtração

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Envase semi-automático em

máquina de encher e fechar

frascos

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Limpeza dos equipamentos e

materiais

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Page 166: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

148

APÊNDICE J -- Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na linha de produção de líquidos não-orais

Produto_____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade___________

Linha de Produção_________________________________

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Pesagem e conferência das

matérias-primas

Dissolução

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Filtração

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Envase semi-automático em

máquina de encher e fechar

frascos

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Limpeza dos equipamentos e

materiais

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Page 167: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

149

APÊNDICE K - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na linha de produção de produtos sólidos

Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade___________

Linha de Produção_________________________________

PREPARO

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Pesagem e conferência das

matérias-primas

Tamização dos pós

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Mistura dos pós em misturador

em V

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Umectação em amassadeira

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Granulação úmida em

granulador oscilante

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Secagem em estufa

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

continuação

Page 168: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

150

PREPARO

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Calibração do granulado em

granulador oscilante

Adição de lubrificante

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Compressão em máquina

rotativa (Lawes)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Compressão em máquina

rotativa (Usiram)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Compressão em máquina

Excêntrica

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Encapsuladora (Erli)

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Limpeza dos equipamentos e

materiais

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

continuação

Page 169: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

151

REVESTIMENTO

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Isolamento dos comprimidos

com goma laca em drageadeira

Cobertura em drageadeira

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Alisamento em drageadeira

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Banho final de coloração em

drageadeira

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Polimento das drágeas em

politriz

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Limpeza de equipamentos e

materiais

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

continuação

Page 170: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

152

ENVASE

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Acondicionamento de

comprimidos em invólucro de

papel monolúcido ou alumínio

em máquina de envelopar

Acondicionamento em blister em

máquina de termo-formagem

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Limpeza dos equipamentos e

materiais

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

concluído

Page 171: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

153

APÊNDICE L - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na linha de produção de produtos semi-sólidos

Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade___________

Linha de Produção_________________________________

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Pesagem e conferência das

matérias-primas

Fusão

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Homogeneização em batedeira

planetária

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Homogeneização em moinho

coloidal

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Envase semi-automático em

máquina de encher e fechar

bisnagas

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Envase manual em potes

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Limpeza dos equipamentos e

materiais

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Page 172: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

154

APÊNDICE M - Formulário de registro do tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade na área de acabamento

Produto_ _____________________________________________Unidade__________N°Lote___________Quantidade____________________Validade____________

Linha de Produção_________________________________

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Revisão manual de fitas e blister

de comprimidos, drágeas e

cápsulas

Revisão semi-automática para

ampolas e frascos

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Emissão de etiquetas e

invólucros em impressoras de

termo- transferência

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Rotulagem de frascos, ampolas,

bolsas e bisnagas

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Gravação de lote e validade em

impressora Ink Jet

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

continuação

Page 173: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

155

ATIVIDADES DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Embalagem de medicamentos

Rotulagem das embalagens

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

Selagem das embalagens em

seladoras e túnel de

encolhimento

DATA PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) PERÍODO (H) RESPONSÁVEL TOTAL (H)

concluído

Page 174: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

156

APÊNDICE N - Salários com encargos e benefícios da mão-de-obra direta por atividade

- Julho 2003

Atividades

Mão-de-Obra Direta (R$)

Salário Base HC/FFM e

Insalubridade

Benefício Social

HC/FFM

Encargos HC/FFM

Proventos HC/FFM

Valor Total HC/FFM

Lavagem 1.564,04 864,92 419,13 219,73 3.067,82

Secagem 1.417,60 803,72 420,14 182,50 2.823,96

Preparação de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

1.149,75 432,46 296,81 237,44 2.116,46

Preparação de Produtos Estéreis de Grande Volume

1.207,10 432,46 313,35 173,80 2.126,71

Preparação de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise

410,05 149,54 100,80 76,22 736,61

Preparação de Líquidos Não-Orais 432,12 160,00 100,17 67,19 759,48

Preparação de Produtos Sólidos 3.156,97 1.143,32 634,00 531,45 5.465,74

Preparação de Produtos Semi-Sólidos 1.989,35 859,72 519,36 351,89 3.720,32

Envase de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

1.780,26 739,66 329,82 311,16 3.160,90

Envase de Produtos Estéreis de Grande Volume

1.190,07 432,46 278,26 184,07 2.084,86

Envase de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise

761,52 277,72 187,02 141,54 1.367,80

Envase de líquidos Não-Orais 735,77 272,45 170,57 114,41 1.293,20

Envase de Produtos Sólidos 1.765,98 864,92 437,48 262,94 3.331,32

Envase de Produtos Semi-Sólidos 762,64 432,46 221,30 161,34 1.577,74

Compressão de Produtos Sólidos 716,55 432,46 198,91 115,58 1.463,50

Esterilização de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

304,34 149,40 33,11 73,96 560,82

Esterilização de Produtos Estéreis de Grande Volume

304,34 149,40 33,11 73,96 560,81

Revisão 2.162,37 1.143,32 506,09 366,92 4.178,70

Rotulagem 4.401,07 2.095,90 1.166,28 654,18 8.317,43

Embalagem 3.668,23 1.534,98 872,22 561,31 6.636,74

Total 29.880,12 13.371,27 7.237,93 4.861,59 55.350,91

Legenda:HC - Hospital das Clínicas. FFM – Fundação Faculdade de Medicina

Page 175: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

157

APÊNDICE O – Carga horária diária, horas produtivas e trabalhadas da mão-de-obra

direta por atividade e percentagem das horas produtiva/horas

trabalhadas– Julho 2003

Atividades Carga Horária

Diária

Horas Produtivas

(HP)

Horas Trabalhadas

(HT) % HP/HT

Lavagem 16 259,43 352 74

Secagem 16 193,97 352 55

Preparação de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

8 104,09 176 59

Preparação de Produtos Estéreis de Grande volume

8 98,09 176 56

Preparação de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise

3 39,40 66 60

Preparação de Líquidos Não-Orais 3 47,85 66 72

Preparação de Produtos Sólidos 22 335,54 484 69

Preparação de Produtos Semi-Sólidos 16 281,40 352 80

Envase de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

16 160,21 352 46

Envase de Produtos Estéreis de Grande Volume

8 92,18 176 52

Envase de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise

5 72,50 110 66

Envase de Líquidos Não-Orais 5 80,40 110 73

Envase de Produtos Sólidos 16 230,54 352 65

Envase de Produtos Semi-Sólidos 8 127,74 176 73

Compressão de Produtos Sólidos 8 146,3 176 83

Esterilização de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

4 59,63 88 68

Esterilização de Produtos Estéreis de Grande Volume

4 64,15 88 73

Revisão 20 312,16 440 71

Rotulagem 38 535,24 836 64

Embalagem 32 670,97 704 95

Total 256 3911,79 5632 69%

Page 176: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

158

APÊNDICE P - Horas produtivas por centro de atividade, gastos e gastos/hora com a mão-de-

obra direta e com os gastos indiretos de fabricação por atividade – Julho 2003

Atividades

Mão-de-Obra Direta Gastos Indiretos de

Fabricação

Horas Produtivas

Gastos (R$)

G/Hora (R$)

Gastos (R$)

G/Hora (R$)

Lavagem 259,43 3.067,82 11,83 5.236,90 20,19

Secagem 193,97 2.823,96 14,56 3.989,91 20,57

Preparação de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

104,09 2.116,46 20,33 4.251,88 40,85

Preparação de Produtos Estéreis de Grande Volume

98,09 2.126,71 21,68 4.333,27 44,18

Preparação de Líquidos Orais e Soluções de Hemodiálise

39,40 736,61 18,70 3.245,42 82,37

Preparação de Líquidos Não-Orais 47,85 759,48 15,87 4.040,62 84,45

Preparação de Produtos Sólidos 335,54 5.465,74 16,29 7.694,43 22,93

Preparação de Produtos Semi-Sólidos 281,4 3.720,32 13,22 4.827,38 17,15

Envase de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

160,21 3.160,90 19,73 8.450,04 52,74

Envase de Produtos Estéreis de Grande Volume

92,18 2.084,86 22,62 7.018,60 76,14

Envase de Líquidos Orais e Soluções de hemodiálise

72,50 1.367,80 18,87 3.994,65 55,10

Preparação de Líquidos Não-Orais 80,39 1.293,20 16,09 4.203,84 52,29

Envase de Produtos Sólidos 230,54 3.331,32 14,45 3.511,45 15,23

Envase de Produtos Semi-Sólidos 127,74 1.577,74 12,35 3.872,12 30,31

Esterilização de Produtos Estéreis de Pequeno Volume

59,63 560,81 9,40 3.140,25 52,66

Esterilização de Produtos Estéreis de Grande Volume

64,15 560,81 8,74 3.222,41 50,23

Compressão de Produtos Sólidos 146,30 1.463,50 10,00 3.396,75 23,22

Revisão 312,16 4.178,70 13,39 5.146,00 16,49

Rotulagem 535,24 8.317,43 15,54 5.413,69 10,11

Embalagem 670,97 6.636,74 9,89 4.301,20 6,41

Total 3.911,78 55.350,91 93.290,83

Page 177: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

159

APÊNDICE Q - Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos estéreis

de pequeno volume - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades

Nº Lote

Tempo da Atividade (h) Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem

Acetato de Sódio 100 mg/mL ampola 20 mL 3.000 2.572 108703 2,40 5,00 2,28 3,83 1,17 4,20 3,67 1,36 23,91

Acetilcolina frasco ampola

30 mg 50 36 119503 0,83 2,00 0,50 1,00 1,17 0,17 0,50 0,07 6,24

Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 0,40 1,50 1,08 0,33 1,17 0,25 0,25 0,45 5,43

Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 7,00 5,00 2,92 6,92 2,17 6,50 12,25 4,50 47,26

Cloreto de Cálcio 10 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 7,00 5,00 2,92 6,17 2,17 10,33 12,26 4,42 50,27

Cloridrato de Morfina 10 mg/mL ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 6,00 5,00 1,33 5,08 2,17 12,16 13,00 4,69 49,43

Colírio de Cloranfenicol 1% frasco conta

gotas 10 mL 1.000 900 090203 1,30 1,33 2,99 5,00 1,17 0,17 2,20 1,45 15,61

Colírio de Cloreto Sódio 5% frasco conta

gotas 10 mL 300 270 1168703 0,25 1,33 1,18 1,50 1,17 0,17 0,66 0,42 6,68

Colírio de Cortisona 0,5% e

Cloranfenicol 1%

frasco conta

gotas 10 mL 1.000 955 112503 1,30 1,33 3,84 5,25 1,17 0,17 2,17 1,36 16,59

Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta

gotas 10 mL 1.000 815 112403 1,30 1,33 2,75 5,00 1,17 0,17 2,58 1,50 15,80

Colírio de Pilocarpina 2% frasco conta

gotas 10 mL 500 443 117003 0,80 1,33 2,25 3,67 1,17 0,17 1,91 1,25 12,55

Colírio de Tetracaína 0,5% frasco conta

gotas 10 mL 1.000 852 090503 1,30 1,33 2,50 5,00 1,17 0,17 2,67 2,21 16,35

Colírio Metilcelulose 5% frasco conta

gotas 10 mL 200 168 105203 0,26 1,33 0,85 1,50 1,17 0,17 0,58 0,25 6,11

Colírio Rosa Bengala 1% frasco conta

gotas 10 mL 50 29 123603 0,32 1,33 0,65 0,75 1,17 0,17 0,11 0,13 4,63

Colírio de Fenilefrina 10% e

Homatropina 2%

frasco conta

gotas 10 mL 500 444 112303 0,80 1,33 3,09 2,50 1,17 0,17 1,10 0,90 11,06

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 2,00 5,00 1,70 2,33 1,17 2,80 2,12 1,00 18,12

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 2,00 5,00 1,70 2,33 1,17 3,92 1,08 1,20 18,40

Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 0,85 1,50 1,42 0,94 1,17 1,05 1,20 0,45 8,58

Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 0,43 1,50 1,08 0,60 1,17 0,90 1,17 0,34 7,19

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.829 094803 7,00 5,00 2,92 6,10 2,17 10,42 12,09 6,16 51,86

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.323 094903 7,00 5,00 3,26 4,50 2,17 10,00 12,09 5,50 49,52

Fenobarbital Sódico 10 mg/mL IV ampola 5 mL 1.000 820 108503 0,95 5,00 3,09 1,00 1,17 2,00 1,08 0,50 14,79

continuação

Page 178: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

160

Produtos Unidade Lote Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote

Tempo da Atividade (h) Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem

Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 18541 089203 13,00 5,00 2,79 10,00 2,17 21,00 5,80 12.08 71,84

Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 17.625 089303 13,00 5,00 2,79 10,00 2,17 21,00 5,80 11,58 71,34

Gel de Contacto Estéril bisnaga 3 g 55 41 108903 0,50 1,00 0,50 1,00 1,17 0,17 0,18 0,33 4,85

Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 4.841 112203 4,80 5,00 4,34 5,92 2,17 10,34 2,00 5,00 39,57

Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 5.033 089403 4,80 5,00 4,42 3,50 2,17 10,87 2,50 5,48 38,74

Gluconato de Cálcio 10% ampola 10 mL 10.000 7.575 119403 8,00 5,00 7,49 5,84 2,17 14,54 2,80 6,41 52,25

Hidroxietilamida 60 mg/mL ampola 10 mL 200 128 123703 0,41 1,50 1,83 3,22 1,17 0,15 0,67 0,12 9,07

Indometacina 25 mg frasco ampola 40 30 110703 0,40 2,00 0,83 1,00 1,17 0,17 0,50 0,07 6,14

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 10.000 9.160 090303 7,00 5,00 5,18 6,14 2,17 2,92 3,33 6,83 38,57

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.119 119203 14,00 5,00 6,68 10,31 2,17 21,08 7,59 13,69 80,52

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.108 124003 14,00 5,00 6,77 14,25 2,17 22,00 6,50 13,00 83,69

Sedativo ampola 2 mL 4.000 3.110 118903 2,60 5,00 1,84 2,00 1,17 6,41 2,50 2,74 24,26

Solução Cardioplégica ampola 10mL 6.000 4.750 109003 5,00 5,00 2,76 3,59 1,17 6,00 9,62 4,00 37,14

Solução de Fenol 2,5% ampola 5 mL 600 456 077603 0,67 1,50 1,08 0,40 1,17 0,63 0,72 0,27 6,44

Verde brilhante 100 mg/mL ampola 1 mL 4.000 3.359 108603 2,40 5,00 4,42 1,99 1,17 0,00 6,09 4,04 25,11

Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1 mL 3.000 2.578 123803 2,00 5,00 1,16 4,50 1,17 3,00 6,04 2,88 25,75

Vitamina K3 5 mg/mL ampola 1 mL 10.000 8.721 127403 6,00 5,00 2,91 5,25 2,17 10,50 3,00 6,00 40,83

Total 39 205.195 178.798 150,07 134,47 104,09 160,21 59,63 217,01 152,38 134,63 1.112,49

concluído

Page 179: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

161

APÊNDICE R – Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos estéreis de grande

volume - Julho 2003

Produtos Unidade Lote Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote

Tempo da Atividade (h) Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem

Glicerina Esterilizada frasco soro

250 mL 600 599 089803 6,84 5,50 4,17 4,6 2,17 2,16 2,23 0,78 28,45

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 230 114203 - - 2,59 3,6 1,17 1,35 2,9 1,68 13,29

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 218 112003 - - 2,75 2,49 1,17 1,55 2,24 1,08 11,28

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 233 118603 - - 3,48 3,6 1,17 2,33 2,94 1,68 15,20

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 180 171 121203 - - 2,7 2,7 1,17 1,20 2,16 1,26 11,19

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL 80 72 105303 - - 2,16 1,76 1,17 0,80 0,98 0,56 7,43

Nutrição Parenteral com

20 Aminoácidos bolsa 500 mL 100 96 111403 - - 2,16 1,5 1,17 0,55 1,02 0,7 7,10

Nutrição Parenteral com

20 Aminoácidos bolsa 500 mL 120 115 116403 - - 1,86 1,8 1,17 0,70 1,46 0,84 7,83

Nutrição Parenteral com

20 Aminoácidos bolsa 500 mL 80 73 120803 - - 1,23 1,2 1,17 0,84 0,98 0,56 5,98

Nutrição Parenteral com

20% de Glicose bolsa 250 mL 120 116 116603 - - 1,96 1,24 1,17 0,66 1,47 0,84 7,34

Nutrição Parenteral com

20% de Glicose bolsa 250 mL 100 96 111703 - - 2,16 1,03 1,17 0,55 0,83 0,52 6,26

Nutrição Parenteral com

20% de Glicose bolsa 250 mL 80 80 118403 - - 1,2 0,82 1,17 0,8 0,98 0,56 5,53

Nutrição Parenteral com

20% de Glicose bolsa 250 mL 60 56 121003 - - 0,96 0,62 1,17 0,6 0,74 0,42 4,51

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose bolsa 250 mL 120 117 114103 - - 1,68 1,24 1,17 0,66 1,46 0,84 7,05

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose bolsa 250 mL 60 57 111603 - - 1,06 0,62 1,17 0,25 0,64 0,42 4,16

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose bolsa 250 mL 120 117 118303 - - 1,68 1,24 1,17 1,2 1,48 0,84 7,61

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose bolsa 250 mL 160 157 120903 - - 2,25 1,66 1,17 1,6 1,97 1,12 9,77

Nutrição Parenteral com

Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 120 111 111303 - - 1,99 1,8 1,17 0,66 1,24 0,84 7,70

continuação

Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 180: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

162

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote

Tempo da Atividade (h) Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem

Nutrição Parenteral com Aminoácidos

Essenciais bolsa 500 mL 60 53 120703 - - 1,02 0,9 1,17 0,60 0,74 0,42 4,85

Nutrição Parenteral com Aminoácidos

Essenciais bolsa 500 mL 120 115 116303 - - 1,86 1,8 1,17 0,70 1,46 0,84 7,83

Nutrição Parenteral para Insuficiência

Hepática bolsa 500 mL 30 27 113403 - - 1,3 0,52 1,17 0,3 0,37 0,21 3,87

Nutrição Parenteral para Insuficiência

Hepática bolsa 500 mL 20 17 119803 - - 1,1 0,34 1,17 0,2 0,24 0,14 3,19

Nutrição Parenteral para Insuficiência

Renal bolsa 500 mL 40 36 114003 - - 1,4 0,6 1,17 0,4 0,49 0,28 4,34

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 0,5 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 200 171 118203 - - 2,01 1,66 1,17 1,1 2,44 1,4 9,78

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 0,5 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 120 103 113703 - - 1,74 1,05 1,17 1,02 1,47 0,84 7,29

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 213 111503 - - 2,44 3 1,17 1,38 3,46 1,19 12,64

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 255 116503 - - 2,38 2,9 1,17 1,65 3,5 2,1 13,70

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 257 113803 - - 2,52 2,6 1,17 1,65 3,2 2 13,14

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 160 158 116703 - - 2,28 1,65 1,17 0,88 1,95 1,12 9,05

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 120 111 111903 - - 1,51 1,4 1,17 0,70 1,48 0,9 7,16

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 80 74 118503 - - 1,14 1 1,17 0,60 0,98 0,56 5,45

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 120 119 121103 - - 1,78 1,50 1,17 0,70 1,48 0,84 7,47

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 113903 - - 1,3 0,9 1,17 0,6 0,74 0,42 5,13

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 111803 - - 1,17 1,08 1,17 0,38 0,61 0,42 4,83

continuação

Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 181: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

163

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote

Tempo da Atividade (h) Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem

Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 20 17 110403 - - 0,97 0,33 1,17 0,2 0,25 0,14 3,06

Solução ACD frasco soro

500 mL 400 360 119103 5,50 5,50 3,57 3,93 2,17 1,8 1 0,39 23,86

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

Estéril

galão 5.000 mL 50 48 112103 0,75 - 2,67 0,75 1,17 0,17 0,5 1 7,01

Solução Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro

500 mL 60 32 124503 0,83 1,50 1,14 1,17 1,17 0,5 0,12 0,17 6,60

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 145 089503 - - 5,66 7,14 3,34 1,69 2 1,72 21,55

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 146 090603 - - 4,13 6,66 3,50 1,75 2,03 1,92 19,99

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 80 124103 - - 3,83 2,91 2,17 0,84 1,02 0,67 11,44

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 76 124203 - - 2,75 3,63 2,17 0,84 0,95 0,83 11,17

Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco soro

250 mL 600 363 090003 6,84 5,50 3,55 3,83 2,17 3,3 1,42 0,59 27,20

Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro

250 mL 800 785 123503 9,12 5,50 4,83 5,41 4,34 3,67 2,18 1,33 36,38

Total 44 7.342 6.589 29,88 23,50 98,09 92,18 64,15 46,08 63,8 37,98 455,66

Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo concluído

Page 182: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

164

APÊNDICE S – Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos líquidos orais e

soluções para hemodiálise - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote

Tempo da Atividade (h) Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem

Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.400 2.289 110803 - - 2,50 10,34 15,00 0,52 5,34 33,70

Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL 1.600 1.592 110903 - - 2,59 12,49 11,91 0,30 4,25 31,54

Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL 1.250 1.220 111103 2,60 4,50 6,00 12,50 6,00 6,50 3,25 41,35

Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise

com 1,0 m Eq de Potássio após diluição 1/36

galão

3.600 mL 138 138 107603 3,25 - 6,74 6,67 - 0,75 0,75 18,16

Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise

com 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36

galão

3.600 mL 138 138 117903 3,25 - 6,74 6,67 - 0,75 0,75 18,16

Xarope de Complexo B frasco 60 mL 200 166 118803 0,50 1,50 3,83 1,00 0,91 1,00 0,53 9,27

Xarope de Sulfato Ferroso 2,67 mg Fe/ mL frasco 200 mL 1.200 1.095 097203 1,20 4,50 6,00 12,00 4,75 7,24 3,17 38,86

Xarope Expectorante frasco 100 mL 1.444 1.430 112903 1,50 4,50 5,00 10,83 7,25 7,50 3,00 39,58

Total 08 8.370 8.068 12,30 15,00 39,40 72,50 45,82 24,56 21,04 230,62

Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 183: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

165

APÊNDICE T -Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos líquidos não-orais

- Julho 2003

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote

Tempo da Atividade (h) Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem

Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 2,75 - 3,37 3,16 - 2,59 2,58 14,45

Anti-Fúngico frasco 100 mL 1.000 904 107203 1,00 1,00 2,32 7,25 2,17 6,93 3,00 23,67

Dentifrício Liquido frasco 250 mL 500 393 114803 2,00 2,00 2,00 5,00 1,08 2,75 1,50 16,33

Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 2,75 - 2,50 3,00 - 2,00 2,00 12,25

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113503 2,75 - 1,20 2,66 - 1,70 1,66 9,97

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113603 2,75 - 1,50 2,25 - 1,90 1,50 9,90

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 98 117103 2,75 - 1,30 1,75 - 1,95 1,50 9,25

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000mL 100 99 119903 2,75 - 1,16 2,00 - 1,58 1,67 9,16

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5000 mL 100 99 120003 2,75 - 1,40 2,59 - 1,88 1,88 10,50

Sabão Líquido litro 1.000 mL 501 500 107303 2,75 - 2,59 5,50 - 2,00 2,00 14,84

Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 2,75 - 2,00 4,50 - 1,25 1,25 11,75

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 2,75 - 1,67 5,33 - 2,17 2,17 14,09

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 3,50 - 1,83 5,50 - 2,50 2,00 15,33

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 2,75 - 2,92 3,50 - 1,25 1,25 11,67

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 2,75 - 1,75 3,25 - 1,71 1,71 11,17

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 2,75 - 1,80 3,00 - 1,92 1,00 10,47

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 2,75 - 2,67 2,84 - 1,17 1,17 10,60

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 2,75 - 2,60 2,93 - 1,40 1,20 10,88

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 117503 2,75 - 1,91 3,25 - 1,50 4,50 13,91

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 2,75 - 2,25 2,83 - 1,83 1,50 11,16

Solução Fisiológica de Formol 10% litro 1.000 mL 503 500 117303 2,75 - 2,42 2,47 - 2,50 1,33 11,47

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 250 250 114903 1,40 - 1,80 2,59 - 1,66 1,66 9,11

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 1,40 - 1,90 2,75 - 0,92 0,92 7,89

Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 0,08 - 0,99 0,50 - 0,17 0,17 1,91

Total 24 10.529 10.291 58,88 3,00 47,85 80,40 3,25 47,23 41,12 281,73

Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 184: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

166

APÊNDICE U -Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos sólidos- Julho 2003

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote Tempo da Atividade (h)

Tempo

Total

Processo

(h) Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem

Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 3,00 7,70 9,44 10,00 24,15 54,29

Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 3,00 7,70 11,28 11,09 21,00 54,07

Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido

unitarizado 30.000 27.360 093003 16,00 4,75 2,83 0,60 5,62 29,80

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido

unitarizado 60.000 57.278 103103 17,00 5,00 6,80 1,20 13,50 43,50

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido

unitarizado 60.000 56.126 103203 17,00 5,00 5,67 1,20 11,42 40,29

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido

unitarizado 70.000 54.640 103303 17,00 5,70 4,83 1,40 12,99 41,92

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido

unitarizado 60.000 59.116 103603 17,00 5,00 6,00 1,20 11,81 41,01

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido

unitarizado 60.000 53.571 103403 17,00 5,00 7,16 1,20 11,73 42,09

Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 - - 23,19 10,36 7,00 40,55

Cloreto de Sódio 500 mg blister

unitarizado 20.000 18.119 077703 23,00 1,80 6,67 0,50 0,84 32,81

Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 4,50 6,50 14,79 12,40 24,42 62,61

Cloridrato de Amantadina 100 mg comprimido 43.000 40.441 103803 17,00 3,90 4,05 1,17 10,24 36,36

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.603 093103 16,29 10,00 13,50 5,25 26,52 71,56

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.289 093203 17,00 10,50 19,76 2,58 27,02 76,86

Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido

unitarizado 120.000 118.949 092603 35,00 9,00 11,33 2,40 22,00 79,73

Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 9,41 9,02 14,16 17,10 23,00 72,69

Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 6,27 7,70 9,44 12,42 25,00 60,83

Fosfato Sódio e Potássio blister

unitarizado 20.000 18.668 109303U 21,25 2,63 2,26 0,40 5,33 31,87

Legenda: (-) Atividade não pertinente ao processo continuação

Page 185: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

167

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote Tempo da Atividade (h)

Tempo

Total

Processo

(h) Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem

Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 8,80 13,50 19,00 21,59 36,49 99,38

Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 4,80 8,30 10,40 12,59 26,77 62,86

Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16,30 6,80 8,20 8,84 17,17 57,31

Prometazina 25 mg drágea unitarizada 80.000 71.326 093303 31,92 5,80 13,08 1,60 21,92 74,32

Relaxante Muscular blister unitarizado 60.000 56.630 095703 17,00 5,00 6,70 7,55 12,93 49,18

Total 23 1.932.835 1.823.601 335,54 146,30 230,54 144,64 398,87 1.255,89

concluído

Page 186: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

168

APÊNDICE V -Tempo gasto da mão-de-obra direta por atividade nos processos de fabricação da linha de produtos semi-sólidos -Julho 2003

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote Tempo da Atividade (h)

Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem

Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 0,50 1,00 9,73 2,90 0,62 0,50 15,25

Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 0,50 1,00 9,71 2,94 0,67 0,50 15,32

Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 0,50 1,00 9,75 2,66 0,67 0,50 15,08

Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 0,50 1,00 9,25 2,58 0,67 0,50 14,50

Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 0,50 1,00 9,67 2,30 0,58 0,50 14,55

Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 0,50 1,00 9,67 2,40 0,62 0,50 14,69

Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 0,50 1,00 10,51 2,66 0,60 0,50 15,77

Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 0,50 1,00 10,33 2,33 0,25 0,50 14,91

Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 0,50 1,00 9,04 2,50 0,55 0,50 14,09

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 - - 10,51 4,50 7,60 1,80 24,41

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 - - 10,76 4,00 5,43 1,90 22,09

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 - - 11,59 4,00 6,66 1,82 24,07

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 - - 10,42 4,84 6,37 1,91 23,54

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 - - 9,41 3,82 7,69 1,90 22,82

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 - - 8,53 4,18 7,75 2,03 22,49

Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 940 088503 - - 7,33 6,50 5,71 1,25 20,79

Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 974 088403 - - 7,50 6,25 3,14 1,20 18,09

Creme de Hidrocortisona 1% 30 g bisnaga 1.500 1.470 069603 - - 7,42 6,50 5,32 2,17 21,41

Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e

Nitrato Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117603 0,25 1,00 8,09 1,40 0,33 0,30 11,37

Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e

Nitrato Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117703 0,25 1,00 7,66 1,40 0,25 0,30 10,86

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 - - 7,67 2,50 1,50 0,50 12,17

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 - - 7,58 5,84 6,66 2,10 22,18

Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 - - 7,57 4,75 3,99 2,00 18,31

Creme Lanete quilo 40 40 107803 - - 4,50 1,40 0,50 0,50 6,90

Creme Lanete quilo 45 45 124803 - - 3,75 1,42 0,54 0,50 6,21

continuação

Legenda: (–) Atividade não pertinente ao processo.

Page 187: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

169

Produtos Unidade

Lote

Teórico

(Unidades)

Lote

Produzido

(Unidades)

Nº Lote Tempo da Atividade (h)

Tempo

Total

Processo

(h) Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem

Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 - - 1,08 6,03 1,75 0,80 9,66

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 0,50 1,00 6,22 2,08 0,50 0,50 10,80

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 0,50 1,00 6,05 2,17 0,58 0,50 10,80

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 0,50 1,00 6,30 2,42 0,67 0,50 11,39

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 0,50 1,00 6,14 2,26 1,08 0,50 11,48

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 0,50 1,00 6,30 2,23 0,42 0,50 10,95

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.512 1.500 120203 - - 7,84 7,33 8,76 2,15 26,08

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.508 1.500 120103 - - 7,67 6,66 4,92 2,33 21,58

Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 0,60 1,00 6,83 2,17 0,80 0,50 11,90

Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g pote 20 20 107503 0,20 1,00 7,12 1,32 0,27 0,30 10,21

Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g bisnaga 1.500 1.465 088203 - - 1,90 6,50 8,21 2,07 18,68

Total 36 21.975 20.754 8,30 18,00 281,40 127,74 102,63 37,33 575,40

concluído

Legenda: (–) Atividade não pertinente ao processo.

Page 188: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

170

APÊNDICE W - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos estéreis de pequeno volume - Julho 2.003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$) Horas

Custo

MOD

(R$)

Acetato de Sódio 100 mg/mL

ampola 20 mL

3.000 2.572 108703 2,40 28,38 5,00 72,79 2,28 46,36 3,83 75,56 1,17 11,00 4,20 56,22 3,67 57,03 1,36 13,45 23,91 360,81

Acetilcolina 30 mg frasco

ampola 50 36 119503 0,83 9,81 2,00 29,12 0,50 10,17 1,00 19,73 1,17 11,00 0,17 2,28 0,50 7,77 0,07 0,69 6,24 90,57

Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 0,40 4,73 1,50 21,84 1,08 21,96 0,33 6,51 1,17 11,00 0,25 3,35 0,25 3,88 0,45 4,45 5,43 77,72

Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 7,00 82,78 5,00 72,79 2,92 59,37 6,92 136,53 2,17 20,41 6,50 87,01 12,25 190,36 4,50 44,51 47,26 693,76

Cloreto de Cálcio 10 mg/mL

ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 7,00 82,78 5,00 72,79 2,92 59,37 6,17 121,73 2,17 20,41 10,33 138,28 12,26 190,52 4,42 43,72 50,27 729,60

Cloridrato de Morfina 10 mg/mL

ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 6,00 70,95 5,00 72,79 1,33 27,04 5,08 100,23 2,17 20,41 12,16 162,78 13,00 202,02 4,69 46,39 49,43 702,61

Colírio de Cloranfenicol 1%

frasco conta gotas 10 mL

1.000 900 090203 1,30 15,37 1,33 19,36 2,99 60,80 5,00 98,65 1,17 11,00 0,17 2,28 2,20 34,19 1,45 14,34 15,61 255,99

Colírio de Cloreto Sódio 5%

frasco conta gotas 10 mL

300 270 1168703 0,25 2,96 1,33 19,36 1,18 23,99 1,50 29,59 1,17 11,00 0,17 2,28 0,66 10,26 0,42 4,15 6,68 103,60

Colírio de Cortisona 0,5%

e Cloranfenicol 1%

frasco conta

gotas 10 mL 1.000 955 112503 1,30 15,37 1,33 19,36 3,84 78,08 5,25 103,58 1,17 11,00 0,17 2,28 2,17 33,72 1,36 13,45 16,59 276,85

Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta gotas 10 mL

1.000 815 112403 1,30 15,37 1,33 19,36 2,75 55,92 5,00 98,65 1,17 11,00 0,17 2,28 2,58 40,09 1,50 14,84 15,80 257,51

Colírio de Pilocarpina 2%

frasco conta gotas 10 mL

500 443 117003 0,80 9,46 1,33 19,36 2,25 45,75 3,67 72,41 1,17 11,00 0,17 2,28 1,91 29,68 1,25 12,36 12,55 202,30

Colírio de Tetracaína 0,5%

frasco conta gotas 10 mL

1.000 852 090503 1,30 15,37 1,33 19,36 2,50 50,83 5,00 98,65 1,17 11,00 0,17 2,28 2,67 41,49 2,21 21,86 16,35 260,85

Colírio Fenilefrina 10% e Homatropina 2%

frasco conta gotas 10 mL

500 444 112303 0,80 9,46 1,33 19,36 3,09 62,83 2,50 49,32 1,17 11,00 0,17 2,28 1,10 17,09 0,90 8,90 11,06 180,25

Colírio Metilcelulose 5% frasco conta gotas 10 mL

200 168 105203 0,26 3,07 1,33 19,36 0,85 17,28 1,50 29,59 1,17 11,00 0,17 2,28 0,58 9,01 0,25 2,47 6,11 94,08

Colírio Rosa Bengala 1%

frasco conta gotas 10 mL

50 29 123603 0,32 3,78 1,33 19,36 0,65 13,22 0,75 14,80 1,17 11,00 0,17 2,28 0,11 1,71 0,13 1,29 4,63 67,44

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 2,00 23,65 5,00 72,79 1,70 34,57 2,33 45,97 1,17 11,00 2,80 37,48 2,12 32,94 1,00 9,89 18,12 268,30

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 2,00 23,65 5,00 72,79 1,70 34,57 2,33 45,97 1,17 11,00 3,92 52,47 1,08 16,78 1,20 11,87 18,40 269,11

Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 0,85 10,05 1,50 21,84 1,42 28,87 0,94 18,55 1,17 11,00 1,05 14,06 1,20 18,65 0,45 4,45 8,58 127,47

Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 0,43 5,08 1,50 21,84 1,08 21,96 0,60 11,84 1,17 11,00 0,90 12,05 1,17 18,18 0,34 3,36 7,19 105,32

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.829 094803 7,00 82,78 5,00 72,79 2,92 59,37 6,10 120,35 2,17 20,41 10,42 139,49 12,09 187,87 6,16 60,93 51,86 743,99

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta continuação

Page 189: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

171

concluído Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$) Horas

Custo

MOD

(R$)

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5mL 10.000 8.323 094903 7,00 82,78 5,00 72,79 3,26 66,29 4,50 88,78 2,17 20,41 10,00 133,86 12,09 187,87 5,50 54,40 49,52 707,19

Fenobarbital Sódico 10 mg/mL IV

ampola 5mL 1.000 820 108503 0,95 11,23 5,00 72,79 3,09 62,83 1,00 19,73 1,17 11,00 2,00 26,77 1,08 16,78 0,50 4,95 14,79 226,09

Furosemida 10 mg/mL ampola 2mL 20.000 18.541 089203 13,00 153,73 5,00 72,79 2,79 56,73 10,00 197,30 2,17 20,41 21,00 281,11 5,80 90,13 12,08 119,49 71,84 991,69

Furosemida 10 mg/mL ampola 2mL 20.000 17.625 089303 13,00 153,73 5,00 72,79 2,79 56,73 10,00 197,30 2,17 20,41 21,00 281,11 5,80 90,13 11,58 114,54 71,34 986,74

Gel de Contacto Estéril 3 g

bisnaga 55 41 108903 0,50 5,91 1,00 14,56 0,50 10,17 1,00 19,73 1,17 11,00 0,17 2,28 0,18 2,80 0,33 3,26 4,85 69,71

Glicose 50% ampola 20 mL

6.000 4.841 112203 4,80 56,76 5,00 72,79 4,34 88,25 5,92 116,80 2,17 20,41 10,34 138,42 2,00 31,08 5,00 49,46 39,57 573,96

Glicose 50% ampola 20 mL

6.000 5.033 089403 4,80 56,76 5,00 72,79 4,42 89,87 3,50 69,05 2,17 20,41 10,87 145,51 2,50 38,85 5,48 54,20 38,74 547,45

Gluconato de Cálcio 10% ampola 10mL

10.000 7.575 119403 8,00 94,60 5,00 72,79 7,49 152,29 5,84 115,22 2,17 20,41 14,54 194,64 2,80 43,51 6,41 63,40 52,25 756,87

Hidroxietilamida 60 mg/mL

ampola 10mL

200 128 123703 0,41 4,85 1,50 21,84 1,83 37,21 3,22 63,53 1,17 11,00 0,15 2,01 0,67 10,41 0,12 1,19 9,07 152,04

Indometacina 25 mg frasco

ampola 40 30 110703 0,40 4,73 2,00 29,12 0,83 16,88 1,00 19,73 1,17 11,00 0,17 2,28 0,50 7,77 0,07 0,69 6,14 92,20

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4mL 10.000 9.160 090303 7,00 82,78 5,00 72,79 5,18 105,32 6,14 121,14 2,17 20,41 2,92 39,09 3,33 51,75 6,83 67,56 38,57 560,84

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4mL 20.000 18.119 119203 14,00 165,55 5,00 72,79 6,68 135,82 10,31 203,41 2,17 20,41 21,08 282,19 7,59 117,95 13,69 135,41 80,52 1133,54

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4mL 20.000 18.108 124003 14,00 165,55 5,00 72,79 6,77 137,65 14,25 281,15 2,17 20,41 22,00 294,50 6,50 101,01 13,00 128,59 83,69 1201,65

Sedativo ampola 2mL 4.000 3.110 118903 2,60 30,75 5,00 72,79 1,84 37,41 2,00 39,46 1,17 11,00 6,41 85,81 2,50 38,85 2,74 27,10 24,26 343,17

Solução Cardioplégica ampola 10mL

6.000 4.750 109003 5,00 59,13 5,00 72,79 2,76 56,12 3,59 70,83 1,17 11,00 6,00 80,32 9,62 149,49 4,00 39,57 37,14 539,25

Solução de Fenol 2,5% ampola 5mL

600 456 077603 0,67 7,92 1,50 21,84 1,08 21,96 0,40 7,89 1,17 11,00 0,63 8,43 0,72 11,19 0,27 2,67 6,44 92,91

Verde Brilhante

100 mg/mL ampola 1mL 4.000 3.359 108603 2,40 28,38 5,00 72,79 4,42 89,87 1,99 39,26 1,17 11,00 - - 6,09 94,64 4,04 39,96 25,11 375,91

Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1mL 3.000 2.578 123803 2,00 23,65 5,00 72,79 1,16 23,59 4,50 88,78 1,17 11,00 3,00 40,16 6,04 93,86 2,88 28,49 25,75 382,32

Vitamina K3 5 mg/mL ampola 1mL 10.000 8.721 127403 6,00 70,95 5,00 72,79 2,91 59,17 5,25 103,58 2,17 20,41 10,50 140,56 3,00 46,62 6,00 59,35 40,83 573,43

Total 150,07 1.774,61 134,47 1.957,71 104,09 2.116,46 160,21 3.160,90 59,63 560,81 217,01 2.904,98 152,38 2.367,93 134,63 1.331,66 1.112,49 16.175,07

Gasto/h (R$) 11,83 14,56 20,33 19,73 9,40 13,39 15,54 9,89

Page 190: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

172

APÊNDICE X - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos estéreis de grande volume - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro 500 mL

60 32 124503 0,83 9,81 1,50 21,84 1,14 24,72 1,17 26,46 1,17 10,23 0,5 6,69 0,12 1,86 0,17 1,68 6,60 103,30

Glicerina Esterilizada frasco soro

250 mL 600 599 089803 6,84 80,88 5,50 80,07 4,17 90,41 4,6 104,04 2,17 18,97 2,16 28,91 2,23 34,65 0,78 7,72 28,45 445,66

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL

240 230 114203 - - - - 2,59 56,15 3,6 81,42 1,17 10,23 1,35 18,07 2,9 45,06 1,68 16,62 13,29 227,56

Nnutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL

240 218 112003 - - - - 2,75 59,62 2,49 56,32 1,17 10,23 1,55 20,75 2,24 34,81 1,08 10,68 11,28 192,41

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL

240 233 118603 - - - - 3,48 75,45 3,6 81,42 1,17 10,23 2,33 31,19 2,94 45,69 1,68 16,62 15,20 260,60

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa

500 mL 180 171 121203 - - - - 2,7 58,54 2,7 61,07 1,17 10,23 1,20 16,06 2,16 33,57 1,26 12,46 11,19 191,93

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL

80 72 125303 - - 2,16 46,83 1,76 39,81 1,17 10,23 0,80 10,71 0,98 15,23 0,56 5,54 7,43 128,34

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos

bolsa 500 mL

100 96 111403 - - - - 2,16 46,83 1,5 33,93 1,17 10,23 0,55 7,36 1,02 15,85 0,7 6,92 7,10 121,12

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos

bolsa 500 mL

120 115 116403 - - - - 1,86 40,33 1,8 40,71 1,17 10,23 0,70 9,37 1,46 22,69 0,84 8,31 7,83 131,63

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos

bolsa 500 mL

80 73 120803 - - - - 1,23 26,67 1,2 27,14 1,17 10,23 0,84 11,24 0,98 15,23 0,56 5,54 5,98 96,05

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose

bolsa 250 mL

120 116 116603 - - - - 1,96 42,50 1,24 28,05 1,17 10,23 0,66 8,84 1,47 22,84 0,84 8,31 7,34 120,76

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose

bolsa 250 mL

100 96 111703 - - - - 2,16 46,83 1,03 23,30 1,17 10,23 0,55 7,36 0,83 12,90 0,52 5,14 6,26 105,76

Nutrição parenteral com 20% de Glicose

bolsa 250 mL

80 80 118403 - - - - 1,2 26,02 0,82 18,55 1,17 10,23 0,8 10,71 0,98 15,23 0,56 5,54 5,53 86,27

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose

bolsa 250 mL

60 56 121003 - - - - 0,96 20,81 0,62 14,02 1,17 10,23 0,6 8,03 0,74 11,50 0,42 4,15 4,51 68,75

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose

bolsa 250mL

120 117 114103 - - - - 1,68 36,42 1,24 28,05 1,17 10,23 0,66 8,84 1,46 22,69 0,84 8,31 7,05 114,53

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose

bolsa 250 mL

60 57 111603 - - - - 1,06 22,98 0,62 14,02 1,17 10,23 0,25 3,35 0,64 9,95 0,42 4,15 4,16 64,68

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose

bolsa

250mL 120 117 118303 - - - - 1,68 36,42 1,24 28,05 1,17 10,23 1,2 16,06 1,48 23,00 0,84 8,31 7,61 122,07

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose

bolsa 250 mL

160 157 120903 - - - - 2,25 48,78 1,66 37,54 1,17 10,23 1,6 21,42 1,97 30,61 1,12 11,08 9,77 159,67

Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais

bolsa 500 mL

120 111 111303 - - - - 1,99 43,15 1,8 40,71 1,17 10,23 0,66 8,84 1,24 19,27 0,84 8,31 7,70 130,50

Nutrição Parenteral com Aminoácidos Essenciais

bolsa 500 mL

120 115 116303 - - - - 1,86 40,33 1,8 40,71 1,17 10,23 0,70 9,37 1,46 22,69 0,84 8,31 7,83 131,63

Nutrição Parenteral com Aminoácidos

Essenciais

bolsa

500 mL 60 53 120703 - - - - 1,02 22,11 0,9 20,36 1,17 10,23 0,60 8,03 0,74 11,50 0,42 4,15 4,85 76,38

Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática

bolsa 500 mL

30 27 113403 - - - - 1,3 28,19 0,52 11,76 1,17 10,23 0,3 4,02 0,37 5,75 0,21 2,08 3,87 62,02

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo continuação

Page 191: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

173

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

M=D

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática

bolsa 500 mL

20 17 119803 - - - - 1,1 23,85 0,34 7,69 1,17 10,23 0,2 2,68 0,24 3,73 0,14 1,38 3,19 49,56

Nutrição Parenteral para Insuficiência Renal

bolsa 500 mL

40 36 114003 - - - - 1,4 30,35 0,6 13,57 1,17 10,23 0,4 5,35 0,49 7,61 0,28 2,77 4,34 69,89

Nutrição Parenteral para Prematuro com 0,5g de Aminoácidos

bolsa 50 mL

200 171 118203 - - - - 2,01 43,58 1,66 37,54 1,17 10,23 1,1 14,73 2,44 37,92 1,4 13,85 9,78 157,84

Nutrição Parenteral para Prematuro com 0,5g de Aminoácidos

bolsa 50 mL

120 103 113703 - - - - 1,74 37,73 1,05 23,75 1,17 10,23 1,02 13,65 1,47 22,84 0,84 8,31 7,29 116,51

Nutrição Parenteral para Prematuro com 1,25g de Aminoácidos

bolsa 50 mL

300 213 111503 - - - - 2,44 52,90 3 67,85 1,17 10,23 1,38 18,47 3,46 53,77 1,19 11,77 12,64 214,99

Nutrição Parenteral para Prematuro

com1,25g de Aminoácidos

bolsa

50 mL 300 255 116503 - - - - 2,38 51,60 2,9 65,59 1,17 10,23 1,65 22,09 3,5 54,39 2,1 20,77 13,70 224,67

Nutrição Parenteral para Prematuro com 1,25g de Aminoácidos

bolsa 50 mL

300 257 113803 - - - - 2,52 54,64 2,6 58,80 1,17 10,23 1,65 22,09 3,2 49,73 2 19,78 13,14 215,27

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio

bolsa 250 mL

160 158 116703 - - - - 2,28 49,43 1,65 37,32 1,17 10,23 0,88 11,78 1,95 30,30 1,12 11,08 9,05 150,14

Nutrição Parenteral Pediátrica semPotássio

bolsa 250 mL

120 111 111903 - - - - 1,51 32,74 1,4 31,66 1,17 10,23 0,70 9,37 1,48 23,00 0,9 8,90 7,16 115,90

Nutrição Parenteral Pediátrica

sem Potássio

bolsa

250 mL 80 74 118503 - - - - 1,14 24,72 1 22,62 1,17 10,23 0,60 8,03 0,98 15,23 0,56 5,54 5,45 86,36

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio

bolsa 250 mL

120 119 121103 - - - - 1,78 38,59 1,50 33,93 1,17 10,23 0,70 9,37 1,48 23,00 0,84 8,31 7,47 123,42

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL

60 57 113903 - - - - 1,3 28,19 0,9 20,36 1,17 10,23 0,6 8,03 0,74 11,50 0,42 4,15 5,13 82,45

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL

60 57 111803 - - - - 1,17 25,37 1,08 24,43 1,17 10,23 0,38 5,09 0,61 9,48 0,42 4,15 4,83 78,74

Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL

20 17 110403 - - - - 0,97 21,03 0,33 7,46 1,17 10,23 0,2 2,68 0,25 3,88 0,14 1,38 3,06 46,67

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% Estéril

galão 5.000 mL

50 48 112103 0,75 8,87 - - 2,67 57,89 0,75 16,96 1,17 10,23 0,17 2,28 0,5 7,77 1 9,89 7,01 113,89

Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco soro 250 mL

600 363 090003 6,84 80,88 5,50 80,07 3,55 76,97 3,83 86,62 2,17 18,97 3,3 44,18 1,42 22,07 0,59 5,84 27,20 415,60

Solução ACD frasco soro 500 mL

400 360 119103 5,50 65,04 5,50 80,07 3,57 77,40 3,93 88,89 2,17 18,97 1,8 24,10 1 15,54 0,39 3,86 23,86 373,86

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL

167 145 089503 - - - - 5,66 122,72 7,14 161,49 3,34 29,20 1,69 22,62 2 31,08 1,72 17,01 21,55 384,12

Solução de Manitol 3%

bolsa

3.000 mL

167 146 090603 - - - - 4,13 89,54 6,66 150,63 3,50 30,60 1,75 23,43 2,03 31,55 1,92 18,99 19,99 344,73

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL

84 80 124103 - - - - 3,83 83,04 2,91 65,82 2,17 18,97 0,84 11,24 1,02 15,85 0,67 6,63 11,44 201,55

continuação Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo

Page 192: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

174

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL

84 76 124203 - - - - 2,75 59,62 3,63 82,10 2,17 18,97 0,84 11,24 0,95 14,76 0,83 8,21 11,17 194,91

Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro 250 mL

800 785 123503 9,12 107,85 5,50 80,07 4,83 104,72 5,41 122,36 4,34 37,94 3,67 49,13 2,18 33,88 1,33 13,16 36,38 549,10

Total 29,88 353,34 23,50 342,13 98,09 2.126,71 92,18 2.084,86 64,15 560,81 46,08 616,85 63,80 991,43 37,98 375,67 455,66 7.451,79

Gasto/h (R$) 11,83 14,56 21,68 22,62 8,74 13,39 15,54 9,89

concluído

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo

-

Page 193: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

175

APÊNDICE Y - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos líquidos orais e soluções para hemodiálise - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de

lote

Atividades

Teórico Prático

Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Emulsão de Vaselina Líquida copo 10 mL

2.400 2.289 110803 - - - - 2,50 46,74 10,34 195,08 15,00 200,80 0,52 8,08 5,34 52,82 33,70 503,51

Emulsão de Vaselina Líquida copo 15 mL

1.600 1.592 110903 - - - - 2,59 48,42 12,49 235,64 11,91 159,43 0,30 4,66 4,25 42,04 31,54 490,19

Emulsão de Vaselina Líquida frasco 200 mL

1.250 1.220 111103 2,60 30,75 4,50 65,51 6,00 112,17 12,50 235,83 6,00 80,32 6,50 101,01 3,25 32,15 41,35 657,73

Solução Padrão Concentrada p/ Hemodiálise c/ 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36

galão 3.600 mL

138 138 107603 3,25 38,43 - - 6,74 126,01 6,67 125,84 - - 0,75 11,65 0,75 7,42 18,16 309,35

Solução Padrão Concentrada p/ Hemodiálise c/ 1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36

galão 3.600 mL

138 138 117903 3,25 38,43 - - 6,74 126,01 6,67 125,84 - - 0,75 11,65 0,75 7,42 18,16 309,35

Xarope de Complexo B frasco 60 mL

200 166 118803 0,50 5,91 1,50 21,84 3,83 71,60 1,00 18,87 0,91 12,18 1,00 15,54 0,53 5,24 9,27 151,19

Xarope de Sulfato Ferroso

2,67 mg Fe/ mL

frasco

200 mL 1.200 1.095 097203 1,20 14,19 4,50 65,51 6,00 112,17 12,00 226,39 4,75 63,59 7,24 112,51 3,17 31,36 38,86 625,72

Xarope Expectorante frasco 100 mL

1.444 1.430 112903 1,50 17,74 4,50 65,51 5,00 93,48 10,83 204,32 7,25 97,05 7,50 116,55 3,00 29,67 39,58 624,32

Total 12,30 145,45 15,00 218,38 39,40 736,61 72,50 1.367,80 45,82 613,37 24,56 381,65 21,04 208,11 230,62 3.671,37

Gasto/h (R$) 11,83 14,56 18,70 18,87 13,39 15,54 9,89

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo

Page 194: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

176

APÊNDICE Z - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos líquidos não - orais. Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

N° de

lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Água Oxigenada 10 vol. litro 1.000 mL

500 496 099503 2,75 32,52 - - 3,37 53,49 3,16 50,83 - - 2,59 40,25 2,58 25,52 14,45 202,61

Anti-Fúngico frasco

100 mL 1.000 904 107203 1,00 11,83 1,00 14,56 2,32 36,83 7,25 116,63 2,17 29,05 6,93 107,69 3,00 29,67 23,67 346,25

Dentifrício Líquido frasco 250 mL

500 393 114803 2,00 23,65 2,00 29,12 2,00 31,75 5,00 80,43 1,08 14,46 2,75 42,73 1,50 14,84 16,33 236,98

Desodorante Axilar litro 1.000 mL

502 500 109103 2,75 32,52 - - 2,50 39,68 3,00 48,26 - - 2,00 31,08 2,00 19,78 12,25 171,33

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

100 100 113503 2,75 32,52 - - 1,20 19,05 2,66 42,79 - - 1,70 26,42 1,66 16,42 9,97 137,20

Hipoclorito de Sódio 1% galão

5.000 mL 100 100 113603 2,75 32,52 - - 1,50 23,81 2,25 36,19 - - 1,90 29,53 1,50 14,84 9,90 136,89

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

100 98 117103 2,75 32,52 - - 1,30 20,64 1,75 28,15 - - 1,95 30,30 1,50 14,84 9,25 126,45

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

100 99 119903 2,75 32,52 - - 1,16 18,41 2,00 32,17 - - 1,58 24,55 1,67 16,52 9,16 124,18

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL

100 99 120003 2,75 32,52 - - 1,40 22,22 2,59 41,66 - - 1,88 29,21 1,88 18,60 10,50 144,22

Sabão Líquido litro 1.000 mL

501 500 107303 2,75 32,52 - - 2,59 41,03 5,50 88,48 - - 2,00 31,08 2,00 19,78 14,84 212,89

Sabão Líquido litro 1.000 mL

500 493 117803 2,75 32,52 - - 2,00 31,75 4,50 72,39 - - 1,25 19,42 1,25 12,36 11,75 168,45

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

frasco 500 mL

1.000 1.000 120403 2,75 32,52 - - 1,67 26,51 5,33 85,74 - - 2,17 33,72 2,17 21,46 14,09 199,96

Solução Álcool Etílico (P/V) 70 %

frasco 500 mL

1.000 1.000 109403 3,50 41,39 - - 1,83 29,05 5,50 88,48 - - 2,50 38,85 2,00 19,78 15,33 217,55

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

litro 1.000 mL

501 500 113003 2,75 32,52 - - 2,92 46,35 3,50 56,30 - - 1,25 19,42 1,25 12,36 11,67 166,96

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

litro 1.000 mL

504 500 124703 2,75 32,52 - - 1,75 27,78 3,25 52,28 - - 1,71 26,57 1,71 16,91 11,17 156,07

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

litro 1.000 mL

501 500 114403 2,75 32,52 - - 1,80 28,57 3,00 48,26 - - 1,92 29,84 1,00 9,89 10,47 149,08

Solução Álcool Etílico

(P/V) 70%

litro

1.000 mL 502 500 114703 2,75 32,52 - - 2,67 42,38 2,84 45,69 - - 1,17 18,18 1,17 11,57 10,60 150,34

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

litro 1.000 mL

503 500 117403 2,75 32,52 - - 2,60 41,27 2,93 47,05 - - 1,40 21,76 1,20 11,87 10,88 154,47

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

litro 1.000 mL

501 500 117503 2,75 32,52 - - 1,91 30,32 3,25 52,28 - - 1,50 23,31 4,50 44,51 13,91 182,94

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

litro 1.000 mL

500 500 124603 2,75 32,52 - - 2,25 35,72 2,83 45,53 - - 1,83 28,44 1,50 14,84 11,16 157,03

Solução Fisiológica

Formol 10%

litro

1.000 mL 503 500 117303 2,75 32,52 - - 2,42 38,41 2,47 39,65 - - 2,50 38,85 1,33 13,16 11,47 162,59

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL

250 250 114903 1,40 16,56 - - 1,80 28,57 2,59 41,66 - - 1,66 25,80 1,66 16,42 9,11 129,01

continuação

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo

Page 195: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

177

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

N° de

lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL

251 250 111003 1,40 16,56 - - 1,90 30,16 2,75 44,24 - - 0,92 14,30 0,92 9,10 7,89 114,35

Solução Fosfatada galão 5.000 mL

10 9 113303 0,08 0,95 - - 0,99 15,72 0,50 8,04 - - 0,17 2,64 0,17 1,68 1,91 29,03

Total 58,88 696,27 3,00 43,68 47,85 759,48 80,39 1.293,20 3,25 43,51 47,23 733,94 41,12 406,73 281,72 3.976,80

Gasto/h (R$) 11,83 14,56 15,87 16,09 13,39 15,54 9,89

concluído Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo

Page 196: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

178

APÊNDICE AA - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos sólidos - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de lote

Atividades

Teórico Produzido

Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 3,00 48,87 7,70 77,03 9,44 136,41 10,00 155,40 24,15 238,87 54,29 656,57

Ácido Salicílico 100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 3,00 48,87 7,70 77,03 11,28 163,00 11,09 172,33 21,00 207,72 54,07 668,94

Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido 30.000 27.360 093003 16,00 260,63 4,75 47,52 2,83 40,89 0,60 9,32 5,62 55,59 29,80 413,95

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 57.278 103103 17,00 276,92 5,00 50,02 6,80 98,26 1,20 18,65 13,50 133,53 43,50 577,38

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 56.126 103203 17,00 276,92 5,00 50,02 5,67 81,93 1,20 18,65 11,42 112,96 40,29 540,47

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 70.000 54.640 103303 17,00 276,92 5,70 57,02 4,83 69,79 1,40 21,76 12,99 128,49 41,92 553,98

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 59.116 103603 17,00 276,92 5,00 50,02 6,00 86,70 1,20 18,65 11,81 116,82 41,01 549,10

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 53.571 103403 17,00 276,92 5,00 50,02 7,16 103,46 1,20 18,65 11,73 116,02 42,09 565,07

Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 - - - - 23,19 335,10 10,36 160,99 7,00 69,24 40,55 565,33

Cloreto de Sódio 500 mg drágea 20.000 18.119 077703 23,00 374,66 1,80 18,01 6,67 96,38 0,50 7,77 0,84 8,31 32,81 505,12

Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 4,50 73,30 6,50 65,02 14,79 213,72 12,40 192,69 24,42 241,54 62,61 786,28

Cloridrato de Amantadina 100mg

comprimido 43.000 40.441 103803 17,00 276,92 3,90 39,01 4,05 58,52 1,17 18,18 10,24 101,29 36,36 493,92

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg

comprimido 150.000 139.603 093103 16,29 265,35 10,00 100,03 13,50 195,08 5,25 81,58 26,52 262,32 71,56 904,36

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg

comprimido 150.000 139.289 093203 17,00 276,92 10,50 105,04 19,76 285,53 2,58 40,09 27,02 267,26 76,86 974,84

Difosfato de Cloroquina 250 mg

comprimido 120.000 118.949 092603 35,00 570,13 9,00 90,03 11,33 163,72 2,40 37,30 22,00 217,61 79,73 1078,78

Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 9,41 153,28 9,02 90,23 14,16 204,61 17,10 265,73 23,00 227,50 72,69 941,35

Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 6,27 102,13 7,70 77,03 9,44 136,41 12,42 193,00 25,00 247,28 60,83 755,85

Fosfato Sódio e Potássio comprimido 20.000 18.668 109303U 21,25 346,15 2,63 26,31 2,26 32,66 0,40 6,22 5,33 52,72 31,87 464,05

Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 8,80 143,35 13,50 135,05 19,00 274,55 21,59 335,50 36,49 360,93 99,38 1249,38

Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 4,80 78,19 8,30 83,03 10,40 150,28 12,59 195,64 26,77 264,79 62,86 771,93

Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16,30 265,52 6,80 68,02 8,20 118,49 8,84 137,37 17,17 169,83 57,31 759,23

continuação Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo

Page 197: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

179

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de lote

Atividades

Teórico Produzido

Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Prometazina 25 mg drágea 80.000 71.326 093303 31,92 519,96 5,80 58,02 13,08 189,01 1,60 24,86 21,92 216,82 74,32 1008,66

Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 17,00 276,92 5,00 50,02 6,70 96,82 7,55 117,32 12,93 127,89 49,18 668,97

Total 335,54 5.465,74 146,30 1.463,50 230,54 3.331,32 144,64 2.247,65 398,87 3.945,33 1.255,89 16.453,54

Gasto/h (R$) 16,29 10,00 14,45 15,54 9,89

concluído Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (–) Atividade não pertinente ao processo

Page 198: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

180

APÊNDICE BB - Custeio da mão de obra direta por atividade da linha de produtos semi-sólidos - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

N.º de lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 0,50 5,91 1,00 14,56 9,73 128,64 2,90 35,82 0,62 9,63 0,50 4,95 15,25 199,51

Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 0,50 5,91 1,00 14,56 9,71 128,37 2,94 36,31 0,67 10,41 0,50 4,95 15,32 200,51

Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 0,50 5,91 1,00 14,56 9,75 128,90 2,66 32,85 0,67 10,41 0,50 4,95 15,08 197,59

Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 0,50 5,91 1,00 14,56 9,25 122,29 2,58 31,87 0,67 10,41 0,50 4,95 14,50 189,99

Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 0,50 5,91 1,00 14,56 9,67 127,84 2,30 28,41 0,58 9,01 0,50 4,95 14,55 190,68

Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 0,50 5,91 1,00 14,56 9,67 127,84 2,40 29,64 0,62 9,63 0,50 4,95 14,69 192,54

Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 0,50 5,91 1,00 14,56 10,51 138,95 2,66 32,85 0,60 9,32 0,50 4,95 15,77 206,55

Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 0,50 5,91 1,00 14,56 10,33 136,57 2,33 28,78 0,25 3,88 0,50 4,95 14,91 194,65

Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 0,50 5,91 1,00 14,56 9,04 119,52 2,50 30,88 0,55 8,55 0,50 4,95 14,09 184,36

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 - - - - 10,51 138,95 4,50 55,58 7,60 118,10 1,80 17,80 24,41 330,44

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 - - - - 10,76 142,26 4,00 49,40 5,43 84,38 1,90 18,79 22,09 294,83

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 - - - - 11,59 153,23 4,00 49,40 6,66 103,49 1,82 18,00 24,07 324,13

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 - - - - 10,42 137,76 4,84 59,78 6,37 98,99 1,91 18,89 23,54 315,42

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 - - - - 9,41 124,41 3,82 47,18 7,69 119,50 1,90 18,79 22,82 309,88

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 - - - - 8,53 112,77 4,18 51,63 7,75 120,43 2,03 20,08 22,49 304,91

Creme de Betametasona

0,1% 30 g bisnaga 1.000 940 088503 - - - - 7,33 96,91 6,50 80,28 5,71 88,73 1,25 12,36 20,79 278,29

Creme de Betametasona 0,1% 30 g

bisnaga 1.000 974 088403 - - - - 7,50 99,16 6,25 77,19 3,14 48,79 1,20 11,87 18,09 237,01

Creme de Hidrocortisona 1% 30 g

bisnaga 1.500 1.470 069603 - - - - 7,42 98,10 6,50 80,28 5,32 82,67 2,17 21,46 21,41 282,52

Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g

pote 25 25 117603 0,25 2,96 1,00 14,56 8,09 106,96 1,40 17,29 0,33 5,13 0,30 2,97 11,37 149,86

Creme de Sulfadiazina Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g

pote 25 25 117703 0,25 2,96 1,00 14,56 7,66 101,27 1,40 17,29 0,25 3,88 0,30 2,97 10,86 142,93

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 - - - - 7,67 101,40 2,50 30,88 1,50 23,31 0,50 4,95 12,17 160,54

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 - - - - 7,58 100,21 5,84 72,13 6,66 103,49 2,10 20,77 22,18 296,61

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo continuação

Page 199: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

181

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nª de

lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 - - - - 7,57 100,08 4,75 58,67 3,99 62,00 2,00 19,78 18,31 240,53

Creme Lanete quilo 40 40 107803 - - - - 4,50 59,49 1,40 17,29 0,50 7,77 0,50 4,95 6,90 89,50

Creme Lanete quilo 45 45 124803 - - - - 3,75 49,58 1,42 17,54 0,54 8,39 0,50 4,95 6,21 80,45

Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 - - - - 1,08 14,28 6,03 74,48 1,75 27,19 0,80 7,91 9,66 123,86

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 0,50 5,91 1,00 14,56 6,22 82,23 2,08 25,69 0,50 7,77 0,50 4,95 10,80 141,11

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 0,50 5,91 1,00 14,56 6,05 79,99 2,17 26,80 0,58 9,01 0,50 4,95 10,80 141,22

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 0,50 5,91 1,00 14,56 6,30 83,29 2,42 29,89 0,67 10,41 0,50 4,95 11,39 149,01

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 0,50 5,91 1,00 14,56 6,14 81,18 2,26 27,91 1,08 16,78 0,50 4,95 11,48 151,29

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 0,50 5,91 1,00 14,56 6,30 83,29 2,23 27,54 0,42 6,53 0,50 4,95 10,95 142,78

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 bisnaga 1.512 1.500 120203 - - - - 7,84 103,65 7,33 90,53 8,76 136,13 2,15 21,27 26,08 351,58

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.508 1.500 120103 - - - - 7,67 101,40 6,66 82,26 4,92 76,45 2,33 23,05 21,58 283,16

Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 0,60 7,10 1,00 14,56 6,83 90,30 2,17 26,80 0,80 12,43 0,50 4,95 11,90 156,13

Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g

pote 20 20 107503 0,20 2,37 1,00 14,56 7,12 94,13 1,32 16,30 0,27 4,20 0,30 2,97 10,21 134,52

Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g

bisnaga 1.500 1.465 088203 - - - - 1,90 25,12 6,50 80,28 8,21 127,58 2,07 20,47 18,68 253,46

Total 8,30 98,15 18,00 262,06 281,40 3.720,32 127,74 1.577,74 102,63 1.594,83 37,33 369,24 575,40 7.622,34

Gasto/h (R$) 11,83 14,56 13,22 12,35 15,54 9,89

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo concluído

Page 200: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

182

APÊNDICE CC - Salários com encargos e benefícios da mão-de-obra indireta

por área - Julho 2003

Área

Mão-de-Obra Indireta (R$)

Salário Base HC/FFM e

Insalubridade

Benefício Social

HC/FFM

Encargos HC/FFM

Proventos HC/FFM

Valor Total HC/FFM

Administração da Produção 12.284,24 3.581,62 2.835,64 2.244,69 20.946,19

Logística da Produção 7.874,87 2.579,16 1.912,14 1.188,59 13.554,76

Total 20.159,11 6.160,78 4.747,78 3.433,28 34.500,95

Legenda:

HC=Hospital das Clínicas

FFM= Fundação Faculdade de Medicina

Page 201: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

183

APÊNDICE DD – Gastos com materiais diversos consumidos na administração da

produção – Julho 2003

Materiais Unidade. Preço Unitário

(R$). Quantidade

Valor total

(R$)

Pilha pequena ref. nº 915 V unidade 0,37 2 0,74

Cartucho p/ impressora jato de tinta HP 6578-A peça 89,54 1 89,54

Cartucho p/ impressora jato de tinta HP 51645-A peça 91,00 1 91,00

Cartucho p/ impressora jato de tinta HP 51649-A peça 88,50 1 88,50

Cartucho p/impressora jato de tinta HP C-6615-D peça 159,00 1 159,00

Cartucho p/impressora jato de tinta HP C-6614-D peça 84,00 1 84,00

Cartucho p/impressora jato de tinta HP C-1823-D peça 98,50 1 98,50

Disquete 3 1/2 dupla face MD unidade 0,54 10 5,40

Formulário contínuo 280 x 240 mm folha 0,00 200 0,20

Cola cascolar Tubo com 45 g (Tenaz/Print) tubo 0,25 2 0,50

Borracha para lápis unidade 0,07 3 0,21

Caderno capa dura c/ 100 folhas unidade 1,44 2 2,88

Clips para papéis n°2 com 100 unidades caixa 2,20 5 11,00

Grampo para grampeador 26/6 com 5000 unidades caixa 1,25 1 1,25

Papel Sulfite A-4 peça 10,54 3 31,62

Pasta simples tipo ofício peça 0,50 7 3,50

Caneta esferográfica azul escrita grossa peça 0,26 10 2,60

Caneta esferográfica preta escrita grossa peça 0,26 10 2,60

Caneta esferográfica vermelha escrita grossa peça 0,26 10 2,60

Lápis preto nº2 peça 0,08 10 0,80

Tinta roxa p/ carimbo de borracha frasco 1,30 1 1,30

Envelope carta A2/003 envelope 0,08 3 0,24

Envelope ofício A2/004 envelope 0,09 10 0,90

Papel carta A2/008 bloco 3,55 1 3,55

Memorando A2/010 bloco 1,97 1 1,97

Requisição de materiais/medicamentos A7/061 jogo 0,16 20 3,20

Requisição de exame SAM/003 bloco 0,32 1 0,32

Sabão de coco pedaço 0,24 1,32 0,32

Sabão comum pedaço 0,30 15 4,50

Sabão de glicerina pedaço 0,58 15 8,70

Saponáceo pedra pedaço 0,50 10 5,00

Palha de aço (bombril) peça 0,50 30 15,00

Luva para uso doméstico n º7,5 par 1,85 10 18,50

Luva para uso doméstico nº 8 par 1,66 10 16,60

Luva para uso doméstico nº 9 par 1,18 10 11,80

Copo plastificado de 60 mL peça 0,01 300 3,00

Copo plástico descartável de 200 mL peça 0,02 1000 20,00

Total 791,34

APÊNDICE EE – Gastos com materiais diversos consumidos na área de logística -

Julho 2003

Materiais Unidade Preço Unitário

(R$) Quantidade

Valor Total

(R$)

Touca Descartável peça 0,09 20 1,80

Fita para impressora (Epson LQ 670) unidade 11,83 2 23,66

Cartucho p/impressora jato de tinta HP C-6615-D peça 159,00 1 159,00

Cartucho p/ impressora jato de tinta HP 6578-A peça 89,54 1 89,54

Papel Sulfite A-4 peça 10,54 3 31,62

Total 305,62

Page 202: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

184

APÊNDICE FF- Gastos com materiais diversos consumidos na área de produtos

estéreis – Julho 2003

Materiais Unidade Preço Unitário

(R$). Quantidade

Valor total

(R$)

Luva de látex estéril para procedimento P par 0,46 100 46,00

Luva de látex estéril para procedimento M par 0,46 400 184,00

Lenço papel 22,2 x 21,5 cm caixa 1,64 3 4,92

Protetor para calçados peça 0,18 400 72,00

Cartucho pré-filtro osmose reversa 250 L/ h. cartucho 449,57 2 899,14

Papel Alumínio 30 cm Largura rolo 1,11 5 5,55

Saco plástico para pesagem 10 litros kg 7,68 3 23,04

Folha de papel impermeável folha 0,17 300 51,00

Filtro de fluxo laminar Veco (BR-2 G3) peça 18,90 4 75,60

Cartucho filtrante M W 5 micra G 78- B2 peça 11,08 4 44,32

Fita adesiva para autoclave de 1,9 cm x 30 m rolo 2,32 3 6,96

Bateria alcalina 9V unidade 5,88 1 5,88

Fita adesiva crepe 16 mm rolo 0,80 10 8,00

Fita adesiva crepe para uso diverso 16 mm largura rolo 0,80 10 8,00

Fita crepe para uso diverso 25 mm largura rolo 1,23 10 12,30

Total 1.446,71

APÊNDICE GG - Gastos com materiais diversos consumidos na área de produtos

não estéreis - Julho 2003

Materiais Unidade Preço Unitário

(R$) Quantidade

Valor Total

(R$)

Luva de Látex (Mão Única) Média par 0,14 800 112,00

Gorro Cirúrgico Descartável peça 0,08 50 4,00

Máscara Cirúrgica Descartável com clip nasal peça 0,37 500 185,00

Touca descartável peça 0,09 200 18,00

Saco plástico de 10 litros kg 5,28 2 10,56

Pano para limpeza tipo Perflex bobina 191,26 1 191,26

Folha de papel impermeável folha 0,17 250 42,50

Cartucho filtrante 0,6 Micra unidade 856,00 6 5.136,00

Cartucho filtrante 1 Micron unidade 59,85 10 598,50

Total 6.297,82

APÊNDICE HH – Gastos com materiais diversos consumidos na área de preparo de

materiais - Julho 2003

Materiais Unidade Preço Unitário

(R$) Quantidade

Valor Total

(R$)

Máscara Cirúrgica Desc. C/Clip Nasal peça 0,37 500 185,00

Touca Descartável peça 0,09 80 7,20

Esponja Scoth Brite unidade 0,18 1 0,18

Cartucho Filtrante MW 5 Micra G78-B2 peça 11,08 4 44,32

Total 236,70

Page 203: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

185

APÊNDICE II – Gastos com materiais diversos consumidos na área de acabamento

– Julho 2003

Materiais Unidade Preço Unitário

(R$) Quantidade

Valor Total

(R$)

Gorro Cirúrgico Descartável peça 0,08 50 4,00

Touca Descartável peça 0,09 200 18,00

Máscara cirúrgica Descartável com clip nasal peça 0,37 100 37,00

Diluente Make-Up MC 236 BK para impressora e

codificadora Domino cartucho 303,62 2 607,24

Tinta IR 236 B K para impressora e codificadora

Domino frasco 1.441,24 1 1.441,24

Solução de limpeza para impressora frasco 627,64 1 627,64

Formulário contínuo de 280 x 240 mm folha 0,01 500 5,00

Fita para impressora (Epson LQ 670) unidade 11,83 2 23,66

Fita adesiva crepe para uso diverso rolo 1,23 5 6,15

Fita adesiva transparente 45 mm x 50 m rolo 1,44 5 7,20

Elástico nº 18 kg 14,90 10 149,00

Fita adesiva âmbar 50 mm largura rolo 1,16 10 11,60

Total 2.937,73

APÊNDICE JJ - Rateio dos gastos do departamento de logística por distribuição do

número de requisições atendidas – Julho de 2003

Linhas de Produção / Área Número de Requisições

Atendidas

Distribuição Percentual das Requisições por

Atividade

Preparo de Materiais 4 Lavagem 50% Secagem 50%

Produtos Estéreis de Pequeno Volume

40 Preparação 50% Envase 25% Esterilização 25%

Produtos Estéreis de Grande Volume

45 Preparação 51% Envase 24,5% Esterilização 24,5%

Líquidos Orais 22 Preparação 50% Envase 50%

Líquidos Não – Orais e Soluções para Hemodiálise

31 Preparação 52% Envase 48%

Produtos Sólidos 28 Preparação 50% Compressão 25% Envase 25%

Produtos Semi - Sólidos 40 Preparação 50% Envase 50%

Acabamento 13 Revisão 23% Rotulagem 54% Embalagem 23%

Total 223

Page 204: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

186

APÊNDICE KK- Distribuição dos gastos indiretos de fabricação por critério e atividades - Julho 2003

Atividades

Energia/

Equipamento (kWh)

Serviço Terceiros

Materiais Diversos

(Identificação)

Depreciação/ Equipamento

Aluguel Logística Administração

Critério R$ R$ R$ R$ Área – m2 Requisições

Produtos Fabricados

Lavagem 139,09 - 118,35 497,62 154,50 2 5

Secagem 327,15 - 118,35 641,25 77,00 2 5

Preparação Produtos Estéreis de Pequeno Volume 10,75 430,00 241,12 - 37,14 20 5

Preparação Produtos Estéreis de Grande Volume 64,17 430,00 241,12 48,97 24,01 23 5

Preparação Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise

43,82 - 699,76 - 21,00 11 5

Preparação Produtos Líquidos Não-Orais 6,59 - 699,76 - 41,70 16 5

Preparação Produtos Sólidos 1.129,96 - 699,76 785,06 135,45 14 5

Preparação Produtos Semi-Sólidos 432,69 - 699,76 15,74 42,50 20 5

Envase Produtos de Estéreis Pequeno Volume 73,53 2.680,00 241,12 1.033,33 119,30 10 5

Envase Produtos Estéreis Grande Volume 29,57 1.030,00 241,12 71,55 175,37 11 5

Envase Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise - - 699,76 579,17 31,50 11 5

Envase Produtos Líquidos Não-Orais 11,07 - 699,76 490,42 29,45 15 5

Envase Produtos Sólidos 31,71 - 699,76 342,97 33,95 7 5

Envase Produtos Semi-Sólidos 31,96 - 699,76 - 16,05 20 5

Esterilização Produtos Estéreis de Pequeno Volume - 785,00 241,12 - 6,00 10 5

Esterilização Produtos Estéreis de Grande Volume - 785,00 241,12 - 6,00 11 5

Compressão Produtos Sólidos 90,91 - 699,76 183,33 33,25 7 5

Revisão 14,04 - 979,24 - 134,31 3 5

Rotulagem - 200,18 979,24 741,69 85,77 7 5

Embalagem - - 979,24 158,00 85,77 3 5

Logística - - 305,62 - 218,96 - -

Administração da Produção - - 791,34 - 81,97 - -

Total 2.437,01 6.340,18 12.015,94 5.589,10 1.590,95 223 100

Legenda: (-) Gasto não identificado

Page 205: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

187

APÊNDICE LL - Distribuição percentual dos gastos indiretos de fabricação por critério e atividades - Julho 2003

Atividades

Energia/

Equipamento (KWh)

Serviço Terceiros

Materiais Diversos

(Identificação)

Depreciação/ Equipamento

Aluguel Logística Administração

Critério R$ R$ R$ R$ Área – m2 Requisições

Produtos Fabricados

Lavagem 6% - 1% 9% 10% 1% 5%

Secagem 13% - 1% 11% 5% 1% 5%

Preparação Produtos Estéreis de Pequeno Volume - 7% 2% - 2% 9% 5%

Preparação Produtos Estéreis de Grande Volume 3% 7% 2% 1% 2% 10% 5%

Preparação Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise

2% - 6% - 1% 5% 5%

Preparação Produtos Líquidos Não-Orais - - 6% - 3% 7% 5%

Preparação Produtos Sólidos 46% - 6% 14% 9% 6% 5%

Preparação Produtos Semi-Sólidos 18% - 6% - 3% 9% 5%

Envase Produtos Estéreis de Pequeno Volume 3% 42% 2% 18% 7% 4% 5%

Envase Produtos Estéreis de Grande Volume 1% 16% 2% 1% 11% 5% 5%

Envase Produtos Líquidos Orais e Soluções para Hemodiálise

- - 6% 10% 2% 5% 5%

Envase Produtos Líquidos Não-Orais - - 6% 9% 2% 7% 5%

Envase Produtos Sólidos 1% - 6% 6% 2% 3% 5%

Envase Produtos Semi-Sólidos 1% - 6% - 1% 9% 5%

Esterilização Produtos Estéreis de Pequeno Volume - 12% 2% - - 4% 5%

Esterilização Produtos Estéreis de Grande Volume - 12% 2% - - 5% 5%

Compressão Produtos Sólidos 4% - 6% 3% 2% 3% 5%

Revisão 1% - 8% - 8% 1% 5%

Rotulagem - 3% 8% 13% 5% 3% 5%

Embalagem - - 8% 3% 5% 1% 5%

Logística - - 3% - 14% - -

Administração da Produção - - 7% - 5% - -

Total (%) 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Legenda: (-) Gasto não identificado

Page 206: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

188

APÊNDICE MM - Depreciação dos Equipamentos por Atividade - Julho 2003

Equipamentos Vida Útil

(meses)

Valor Aquisição /

Avaliação

(R$)

Depreciação

Mensal

(R$)

Atividades

Máquina de lavar frascos Luferco 84 25.000,00 297,62 Lavagem

Máquina rotativa de lavar ampola 60 12.000,00 200,00

Subtotal 497,62

Estufa de secagem e

despirogenização Sercon 120 76.950,00 641,25 Secagem

Subtotal 641,25

Balança analítica AG 200 Gehaka 120 4.167,00 34,72 Preparo Produtos Estéreis de

Grande volume Balança eletrônica BG - 4400 Gehaka 120 1.710,00 14,25

Subtotal 48,97

Balança tipo B6-4400 Gehaka 120 1.467,04 12,22

Preparo Produtos Sólidos

Balança eletrônica LC 50 120 1.323,00 11,02

Amassadeira 120 15.000,00 125,00

Granulador oscilante 120 12.000,00 100,00

Granulador oscilante 120 12.000,00 100,00

Exaustor com filtro móvel e sistemas fixos 120 52.418,76 436,82

Subtotal 785,06

Balança tipo BG 200 Gehaka 120 1.889,00 15,74 Preparo Produtos Semi-Sólidos

Subtotal 15,74

Máquina rotativa Usiram 120 22.000,00 183,33 Compressão Produtos Sólidos

Subtotal 183,33

Máquina de encher e fechar ampolas

marca Martinez Taboada com extração

automática

60 35.000,00 583,33

Envase Produtos Estéreis de

Pequeno Volume Máquina de encher e fechar ampolas

marca Martinez Taboada sem extração

automática

60 27.000,00 450,00

Subtotal 1.033,33

Bomba peristáltica Watson 120 8.585,90 71,55 Envase Produtos Estéreis de

Grande Volume

Subtotal 71,55

Máquina semi-automática de envase de

10-250mL 120 69.500,00 579,17 Envase Produtos Líquidos Orais

Subtotal 579,17

Máquina semi-automática de envase de

200 a 1.000 mL 120 58.850,00 490,42 Envase Líquidos Não-Orais

Subtotal 490,42

Seladora modelo 3000 120 550,00 4,58 Envase Produtos Sólidos

Máquina de envelopar comprimidos 120 40.606,71 338,39

Subtotal 342,97

Rebobinador universal 120 603,75 5,03

Rotulagem

Seladora modelo SJ 400 120 1.080,00 9,00

Impressora e codificadora por jato de tinta 60 27.980,00 466,33

Impressora de termo-transferência com

rebobinador 60 15.680,00 261,33

Subtotal 741,69

Esteira transportadora 120 19.000,00 158,00 Embalagem

Subtotal 158,00

Total 5.589,10

Page 207: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

189

APÊNDICE NN - Consumo de energia elétrica dos equipamentos por atividade - Julho 2003

Equipamentos Quantidade

(Unidade)

Consumo

Energia

(kWh/h)

Horas

Produtivas

Custo da

Energia

(R$)

Atividades

Máquina de lavar ampolas Lawes 1 0,367

Lavagem Máquina de lavar ampolas Imarvil 1 0,559

Máquina de lavar Frascos Luferco 1 1,935

Subtotal 2,861 259,43 139,09

Estufa de esterilização e despirogenização

Sercon 2 6,000

Secagem

Estufa secagem Fabbe 1 3,000

Subtotal 9,000 193,97 327,15

Osmose reversa 60 L/hora Millpore 1 0,551 Preparo de Produtos Estéreis de

Pequeno Volume Subtotal 0,551 104,09 10,75

Osmose reversa 250 L/hora Millipore 1 0,551 Preparo de Produtos Estéreis de

Grande Volume Bomba de filtração Proinox 1 1,470

Bomba de filtração Weg 1 1,470

Subtotal 3,491 98,09 64,17

Moinho coloidal Meteor 1 4,100

Preparo de Produtos Líquidos Orais

Bomba do destilador Schneider 1 0,365

Agitador em hélice Fabbe 1 0,735

Máquina de envase semi autoomática.

Maqpeças 1 0,735

Subtotal 5,935 39,4 43,82

Agitador em hélice Fabbe 1 0,735 Preparo de Produtos Líquidos Não -

Orais Subtotal 0,735 47,85 6,59

Misturador em V Fabbe 1 1,102

Preparo de Produtos Sólidos

Malaxadeira Fabbe 2 4,410

Granulador Neuberger 1 0,551

Granulador Lawes 1 1,119

Estufa de secagem Lawes 1 2,787

Estufa de secagem Lawes 1 4,031

Drageadeira Fabbe 1 3,970

Subtotal 17,970 335,54 1.129,96

Batedeira planetária 20 kg Vortex 1 0,735

Preparo de Produtos Semi -Sólidos Batedeira planetária 50 kg Swallow 1 1,470

Banho maria em Inox Luferco 1 6,000

Subtotal 8,205 281,4 432,69

Máquina comprimir rotativa Usiram 1 1,654 Compressão de Produtos Sólidos

Máquina comprimir rotativa Lawes 1 1,662

Subtotal 3,316 146,3 90,91

Máquina para cravar frasco ampola Fabbe 1 0,097 Envase de Produtos Estéreis de

Pequenos Volumes Máquina de encher ampola Martinez 2 0,882

Fluxo laminar Trox 2 1,470

Subtotal 2,449 160,21 73,53

Máquina para cravar frasco soro Fabbe 1 0,242 Envase de Produtos Estéreis de

Grande Volume Fluxo laminar Veco 2 1,470

Subtotal 1,712 92,18 29,57

Máquina de envase semi automomático 1 0,735

Envase de Produtos Líquidos Não -

Orais

Subtotal 0,735 80,39 11,07

Máquina envelopar comprimido Fabrisul 1 0,367 Envase de Produtos Sólidos

Máquina envelopar comprimido Fabrisul 1 0,367

Subtotal 0,734 230,54 31,71

Entubadora de semi - sólidos Meteor 1 1,335 Envase e Produtos Semi -Sólidos

Subtotal 1,335 127,74 31,96

Revisor de ampolas Fabbe 6 0,240 Revisão

Subtotal 0,240 312,16 14,04

Total 2.437,01

VALOR kW/ h= R$ 0,1874

Page 208: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

190

APÊNDICE OO - Distribuição dos gastos com pessoas e gastos indireto de fabricação na produção de medicamentos – Julho 2003

Atividades

Pessoas Gastos Indiretos de Fabricação (R$)

Total Geral Salários Benefícios Encargos Proventos Energia/

Equipamento

Serviço

Terceiros

Material

diversos Depreciação Aluguel Subtotal Logística

Administração

Produção

Lavagem 1.564,04 864,92 419,13 219,73 139,09 - 118,35 497,62 3.147,17 6.970,05 164,31 1.170,36 8.304,72

Secagem 1.417,60 803,72 420,14 182,50 327,15 - 118,35 641,25 1.568,49 5.479,20 164,31 1.170,36 6.813,87

Preparação L1 1.149,75 432,46 296,81 237,44 10,75 430,00 241,12 - 756,54 3.554,87 1.643,10 1.170,36 6.368,34

Preparação L2 1.207,10 432,46 313,35 173,80 64,17 430,00 241,12 48,97 489,08 3.400,05 1.889,57 1.170,36 6.459,98

Preparação L3 e

L5 410,05 149,54 100,80 76,22 43,82 - 699,76 - 427,77 1.907,96 903,71 1.170,36 3.982,03

Preparação L4 432,12 160,00 100,17 67,19 6,59 - 699,76 - 849,43 2.315,26 1.314,48 1.170,36 4.800,10

Preparação L6 3.156,97 1.143,32 634,00 531,45 1.129,96 - 699,76 785,06 2.759,12 10.839,64 1.150,17 1.170,36 13.160,17

Preparação L7 1.989,35 859,72 519,36 351,89 432,69 - 699,76 15,74 865,73 5.734,24 1.643,10 1.170,36 8.547,70

Envase L1 1.780,26 739,66 329,82 311,16 73,53 2.680,00 241,12 1.033,33 2.430,14 9.619,02 821,55 1.170,36 11.610,94

Envase L2 1.190,07 432,46 278,26 184,07 29,57 1.030,00 241,12 71,55 3.572,29 7.029,39 903,71 1.170,36 9.103,46

Envase L3 e L5 761,52 277,72 187,02 141,54 - - 699,76 579,17 641,66 3.288,39 903,71 1.170,36 5.362,45

Envase L4 735,77 272,45 170,57 114,41 11,07 - 699,76 490,42 599,90 3.094,35 1.232,33 1.170,36 5.497,04

Envase L6 1.765,98 864,92 437,48 262,94 31,71 - 699,76 342,97 691,56 5.097,32 575,09 1.170,36 6.842,77

Envase L7 762,64 432,46 221,30 161,34 31,96 - 699,76 - 326,94 2.636,40 1.643,10 1.170,36 5.449,86

Esterilização L1 304,34 149,40 33,11 73,96 - 785,00 241,12 - 122,22 1.709,15 821,55 1.170,36 3.701,06

Esterilização L2 304,34 149,40 33,11 73,96 - 785,00 241,12 - 122,22 1.709,15 903,71 1.170,36 3.783,22

Compressão L6 716,55 432,46 198,91 115,58 90,91 - 699,76 183,33 677,30 3.114,80 575,09 1.170,36 4.860,25

Revisão 2.162,37 1.143,32 506,09 366,92 14,04 - 979,24 - 2.735,89 7.907,87 246,47 1.170,36 9.324,70

Rotulagem 4.401,07 2.095,90 1.166,28 654,18 - 200,18 979,24 741,69 1.747,13 11.985,67 575,09 1.170,36 13.731,12

Embalagem 3.668,23 1.534,98 872,22 561,31 - - 979,24 158,00 1.747,13 9.521,11 246,47 1.170,36 10.937,94

Logística 7.874,87 2.579,16 1.912,14 1.188,59 - - 305,62 - 4.460,22 18.320,60 - - -

Administração da

Produção 12.284,24 3.581,62 2.835,64 2.244,69 - - 791,34 - 1.669,73 23.407,26 - - -

Total 50.039,23 19.532,05 11.985,71 8.294,87 2.437,01 6.340,18 12.015,94 5.589,10 32.407,65 148.641,74 18.320,60 23.407,26 148.641,74

Legenda:

L1 – Linha de Produtos Estéreis de Pequeno Volume. L5 – Linha de Soluções para Hemodiálise

L2 – Linha de Produtos Estéreis de Grande Volume L6 – Linha de Produtos Sólidos

L3 – Linha de Produtos Líquidos Orais L7 – Linha de Produtos Semi-Sólidos

L4 – Linha de Produtos Líquidos Não-Orais (-) Gasto não Identificado

Page 209: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

191

APÊNDICE PP- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos estéreis de pequeno volume – Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Acetato de Sódio

100 mg/mL

ampola

20 mL 3.000 2.572 108703 2,40 48,45 5,00 102,85 2,28 93,13 3,83 202,01 1,17 61,61 4,20 69,24 3,67 37,12 1,36 8,72 23,91 623,13

Acetilcolina

30 mg

frasco

ampola 50 36 119503 0,83 16,75 2,00 41,14 0,50 20,42 1,00 52,74 1,17 61,61 0,17 2,80 0,50 5,06 0,07 0,45 6,24 200,98

Ácido Clorídrico 18,6% ampola

5 mL 200 149 112603 0,40 8,07 1,50 30,85 1,08 44,12 0,33 17,41 1,17 61,61 0,25 4,12 0,25 2,53 0,45 2,88 5,43 171,60

Azul de Metileno 1% ampola

5 mL 10.000 9.031 119003 7,00 141,30 5,00 102,85 2,92 119,28 6,92 364,98 2,17 114,28 6,50 107,15 12,25 123,90 4,50 28,85 47,26 1.102,59

Cloreto de Cálcio

100 mg/mL

ampola

5 mL 10.000 8.449 090403 7,00 141,30 5,00 102,85 2,92 119,28 6,17 325,43 2,17 114,28 10,33 170,29 12,26 124,00 4,42 28,33 50,27 1.125,76

Cloridrato de Morfina

10 mg/mL

ampola

1 mL 10.000 9.037 119303 6,00 121,12 5,00 102,85 1,33 54,33 5,08 267,94 2,17 114,28 12,16 200,46 13,00 131,49 4,69 30,06 49,43 1.022,52

Colírio de Cloranfenicol

1%

fr/c.gotas

10 mL 1.000 900 090203 1,30 26,24 1,33 27,36 2,99 122,14 5,00 263,72 1,17 61,61 0,17 2,80 2,20 22,25 1,45 9,30 15,61 535,42

Colírio de Cloreto Sódio

5%

fr/c.gotas

10 mL 300 270 1168703 0,25 5,05 1,33 27,36 1,18 48,20 1,50 79,12 1,17 61,61 0,17 2,80 0,66 6,68 0,42 2,69 6,68 233,51

Colírio Cortisona 0,5%

e Cloranfenicol 1%

fr/c.gotas

10 mL 1.000 955 112503 1,30 26,24 1,33 27,36 3,84 156,86 5,25 276,90 1,17 61,61 0,17 2,80 2,17 21,95 1,36 8,72 16,59 582,44

Colírio de Metilcelulose

1%

fr/c.gotas

10 mL 1.000 815 112403 1,30 26,24 1,33 27,36 2,75 112,33 5,00 263,72 1,17 61,61 0,17 2,80 2,58 26,10 1,50 9,62 15,80 529,78

Colírio de Pilocarpina

2%

fr/c.gotas

10 mL 500 443 117003 0,80 16,15 1,33 27,36 2,25 91,91 3,67 193,57 1,17 61,61 0,17 2,80 1,91 19,32 1,25 8,01 12,55 420,73

Colírio de Tetracaína

0,5%

fr/c.gotas

10 mL 1.000 852 090503 1,30 26,24 1,33 27,36 2,50 102,12 5,00 263,72 1,17 61,61 0,17 2,80 2,67 27,01 2,21 14,17 16,35 525,03

Colírio Metilcelulose 5% fr/c.gotas

10 mL 200 168 105203 0,26 5,25 1,33 27,36 0,85 34,72 1,50 79,12 1,17 61,61 0,17 2,80 0,58 5,87 0,25 1,60 6,11 218,33

Colírio Rosa Bengala

1%

fr/c gotas

10 mL 50 29 123603 0,32 6,46 1,33 27,36 0,65 26,55 0,75 39,56 1,17 61,61 0,17 2,80 0,11 1,11 0,13 0,83 4,63 166,29

Colírio Fenilefrina 10%

e Homatropina 2%

fr/c gotas

10 mL 500 444 112303 0,80 16,15 1,33 27,36 3,09 126,22 2,50 131,86 1,17 61,61 0,17 2,80 1,10 11,13 0,90 5,77 11,06 382,90

continuação

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 210: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

192

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de

lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Complexo B ampola

3 mL 2.000 1.732 102303 2,00 40,37 5,00 102,85 1,70 69,44 2,33 122,89 1,17 61,61 2,80 46,16 2,12 21,44 1,00 6,41 18,12 471,18

Complexo B ampola

3 mL 2.000 1.699 124303 2,00 40,37 5,00 102,85 1,70 69,44 2,33 122,89 1,17 61,61 3,92 64,62 1,08 10,92 1,20 7,69 18,40 480,41

Fenilefrina 1% ampola

1 mL 1.000 748 121303 0,85 17,16 1,50 30,85 1,42 58,00 0,94 49,58 1,17 61,61 1,05 17,31 1,20 12,14 0,45 2,88 8,58 249,54

Fenilefrina 10% ampola

1 mL 500 322 094403 0,43 8,68 1,50 30,85 1,08 44,12 0,60 31,65 1,17 61,61 0,90 14,84 1,17 11,83 0,34 2,18 7,19 205,76

Fenitoína

50 mg/ mL

ampola

5 mL 10.000 8.829 094803 7,00 141,30 5,00 102,85 2,92 119,28 6,10 321,74 2,17 114,28 10,42 171,78 12,09 122,28 6,16 39,49 51,86 1.132,99

Fenitoína 50 mg/mL ampola

5 mL 10.000 8.323 094903 7,00 141,30 5,00 102,85 3,26 133,16 4,50 237,35 2,17 114,28 10,00 164,85 12,09 122,28 5,50 35,26 49,52 1.051,33

Fenobarbital Sódico

10 mg/mL IV

ampola

5 mL 1.000 820 108503 0,95 19,18 5,00 102,85 3,09 126,22 1,00 52,74 1,17 61,61 2,00 32,97 1,08 10,92 0,50 3,21 14,79 409,70

Furosemida 10 mg/mL ampola

2 mL 20.000 18.541 089203 13,00 262,42 5,00 102,85 2,79 113,97 10,00 527,43 2,17 114,28 21,00 346,19 5,80 58,66 12,08 77,44 71,84 1.603,24

Furosemida 10 mg/mL ampola

2 mL 20.000 17.625 089303 13,00 262,42 5,00 102,85 2,79 113,97 10,00 527,43 2,17 114,28 21,00 346,19 5,80 58,66 11,58 74,23 71,34 1.600,03

Gel de Contacto

Estéril 3 g bisnaga 55 41 108903 0,50 10,09 1,00 20,57 0,50 20,42 1,00 52,74 1,17 61,61 0,17 2,80 0,18 1,82 0,33 2,12 4,85 172,18

Glicose 50% ampola

20 mL 6.000 4.841 112203 4,80 96,89 5,00 102,85 4,34 177,28 5,92 312,24 2,17 114,28 10,34 170,46 2,00 20,23 5,00 32,05 39,57 1.026,28

Glicose 50% ampola

20 mL 6.000 5.033 089403 4,80 96,89 5,00 102,85 4,42 180,55 3,50 184,60 2,17 114,28 10,87 179,19 2,50 25,29 5,48 35,13 38,74 918,78

Gluconato de Cálcio

10%

ampola

10 mL 10.000 7.575 119403 8,00 161,49 5,00 102,85 7,49 305,95 5,84 308,02 2,17 114,28 14,54 239,69 2,80 28,32 6,41 41,09 52,25 1.301,70

Hidroxietilamida

60 mg/mL

ampola

10 mL 200 128 123703 0,41 8,28 1,50 30,85 1,83 74,75 3,22 169,83 1,17 61,61 0,15 2,47 0,67 6,78 0,12 0,77 9,07 355,35

Indometacina

25 mg

frasco

ampola 40 30 110703 0,40 8,07 2,00 41,14 0,83 33,90 1,00 52,74 1,17 61,61 0,17 2,80 0,50 5,06 0,07 0,45 6,14 205,78

Norepinefrina

1 mg/mL

ampola

4 mL 10.000 9.160 090303 7,00 141,30 5,00 102,85 5,18 211,59 6,14 323,85 2,17 114,28 2,92 48,14 3,33 33,68 6,83 43,78 38,57 1.019,47

Norepinefrina

1 mg/mL

ampola

4 mL 20.000 18.119 119203 14,00 282,61 5,00 102,85 6,68 272,87 10,31 543,79 2,17 114,28 21,08 347,51 7,59 76,77 13,69 87,76 80,52 1.828,42

Norepinefrina

1 mg/mL

ampola

4 mL 20.000 18.108 124003 14,00 282,61 5,00 102,85 6,77 276,54 14,25 751,59 2,17 114,28 22,00 362,67 6,50 65,74 13,00 83,34 83,69 2.039,62

Sedativo ampola

2 mL 4.000 3.110 118903 2,60 52,48 5,00 102,85 1,84 75,16 2,00 105,49 1,17 61,61 6,41 105,67 2,50 25,29 2,74 17,56 24,26 546,12

Solução

Cardioplégica

ampola

10 mL 6.000 4.750 109003 5,00 100,93 5,00 102,85 2,76 112,74 3,59 189,35 1,17 61,61 6,00 98,91 9,62 97,30 4,00 25,64 37,14 789,34

Solução de Fenol

2,5%

ampola

5 mL 600 456 077603 0,67 13,52 1,50 30,85 1,08 44,12 0,40 21,10 1,17 61,61 0,63 10,39 0,72 7,28 0,27 1,73 6,44 190,61

Verde Brilhante

100 mg/mL

ampola

1 mL 4.000 3.359 108603 2,40 48,45 5,00 102,85 4,42 180,55 1,99 104,96 1,17 61,61 - - 6,09 61,60 4,04 25,90 25,11 585,91

Vitamina B1

100 mg/mL

ampola

1 mL 3.000 2.578 123803 2,00 40,37 5,00 102,85 1,16 47,38 4,50 237,35 1,17 61,61 3,00 49,46 6,04 61,09 2,88 18,46 25,75 618,57

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo continuação

Page 211: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

193

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Vitamina K 3

5 mg/mL

ampola

1 mL 10.000 8.721 127403 6,00 121,12 5,00 102,85 2,91 118,87 5,25 276,90 2,17 114,28 10,50 173,09 3,00 30,34 6,00 38,46 40,83 975,91

Total 150,07 3.029,34 134,47 2.766,01 104,09 4.251,88 160,21 8.450,04 59,63 3.140,25 217,01 3.577,44 152,38 1.541,25 134,63 863,04 1.112,49 27.619,25

Gasto/h 20,19 20,57 40,85 52,74 52,66 16,49 10,11 6,41

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo concluído

Page 212: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

194

APÊNDICE QQ - Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos estéreis de grande volume - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

N ºde lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Cloreto de Sódio 7,5%

frasco

soro

500mL

60 32 124503 0,83 16,75 1,50 30,85 1,14 50,36 1,17 89,08 1,17 58,77 0,5 8,24 0,12 1,21 0,17 1,09 6,60 256,37

Glicerina Esterilizada

frasco

soro

250mL

600 599 089803 6,84 138,07 5,50 113,13 4,17 184,22 4,6 350,24 2,17 109,00 2,16 35,61 2,23 22,56 0,78 5,00 28,45 957,84

Nutrição Parenteral -

Nutrivitan

bolsa

500 mL 240 230 114203 - - - - 2,59 114,42 3,6 274,10 1,17 58,77 1,35 22,25 2,9 29,33 1,68 10,77 13,29 509,65

Nutrição Parenteral -

Nutrivitan

bolsa

500 mL 240 218 112003 - - - - 2,75 121,49 2,49 189,59 1,17 58,77 1,55 25,55 2,24 22,66 1,08 6,92 11,28 424,98

Nutrição Parenteral -

Nutrivitan

bolsa

500 mL 240 233 118603 - - - - 3,48 153,73 3,6 274,10 1,17 58,77 2,33 38,41 2,94 29,74 1,68 10,77 15,20 565,53

Nutrição Parenteral -

Nutrivitan

bolsa

500 mL 180 171 121203 - - - - 2,7 119,28 2,7 205,58 1,17 58,77 1,20 19,78 2,16 21,85 1,26 8,08 11,19 433,33

Nutrição Parenteral -

Nutrivitan

bolsa

1.000 mL 80 72 125303 - - 2,16 95,42 1,76 134,01 1,17 58,77 0,80 13,19 0,98 9,91 0,56 3,59 7,43 314,89

Nutrição Parenteral com

20 Aminoácidos

bolsa

500 mL 100 96 111403 - - - - 2,16 95,42 1,5 114,21 1,17 58,77 0,55 9,07 1,02 10,32 0,7 4,49 7,10 292,27

Nutrição Parenteral com

20 Aminoácidos

bolsa

500 mL 120 115 116403 - - - - 1,86 82,17 1,8 137,05 1,17 58,77 0,70 11,54 1,46 14,77 0,84 5,38 7,83 309,68

Nutrição Parenteral com

20 Aminoácidos

bolsa

500 mL 80 73 120803 - - - - 1,23 54,34 1,2 91,37 1,17 58,77 0,84 13,85 0,98 9,91 0,56 3,59 5,98 231,83

Nutrição Parenteral com

20% de Glicose

bolsa

250 mL 120 116 116603 - - - - 1,96 86,59 1,24 94,41 1,17 58,77 0,66 10,88 1,47 14,87 0,84 5,38 7,34 270,90

Nutrição Parenteral com

20% de Glicose

bolsa

250 mL 100 96 111703 - - - - 2,16 95,42 1,03 78,42 1,17 58,77 0,55 9,07 0,83 8,40 0,52 3,33 6,26 253,41

Nutrição Parenteral com

20% de Glicose

bolsa

250 mL 80 80 118403 - - - - 1,2 53,01 0,82 62,43 1,17 58,77 0,8 13,19 0,98 9,91 0,56 3,59 5,53 200,91

Nutrição Parenteral com

20% de Glicose

bolsa

250 mL 60 56 121003 - - - - 0,96 42,41 0,62 47,21 1,17 58,77 0,6 9,89 0,74 7,48 0,42 2,69 4,51 168,46

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose

bolsa

250 mL 120 117 114103 - - - - 1,68 74,22 1,24 94,41 1,17 58,77 0,66 10,88 1,46 14,77 0,84 5,38 7,05 258,43

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose

bolsa

250 mL 60 57 111603 - - - - 1,06 46,83 0,62 47,21 1,17 58,77 0,25 4,12 0,64 6,47 0,42 2,69 4,16 166,09

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose

bolsa

250 mL 120 117 118303 - - - - 1,68 74,22 1,24 94,41 1,17 58,77 1,2 19,78 1,48 14,97 0,84 5,38 7,61 267,54

Nutrição Parenteral com

5% de Glicose

bolsa

250 mL 160 157 120903 - - - - 2,25 99,40 1,66 126,39 1,17 58,77 1,6 26,38 1,97 19,93 1,12 7,18 9,77 338,04

Nutrição Parenteral com

Aminoácidos Essenciais

bolsa

500 mL 120 111 111303 - - - - 1,99 87,91 1,8 137,05 1,17 58,77 0,66 10,88 1,24 12,54 0,84 5,38 7,70 312,54

Nutrição Parenteral com

Aminoácidos Essenciais

bolsa

500 mL 120 115 116303 - - - - 1,86 82,17 1,8 137,05 1,17 58,77 0,70 11,54 1,46 14,77 0,84 5,38 7,83 309,68

Nutrição Parenteral com

Aminoácidos Essenciais

bolsa

500 mL 60 53 120703 - - - - 1,02 45,06 0,9 68,53 1,17 58,77 0,60 9,89 0,74 7,48 0,42 2,69 4,85 192,43

continuação

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 213: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

195

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

N.ºde lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MDO

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Hepática

bolsa

500 mL 30 27 113403 - - - - 1,3 57,43 0,52 39,59 1,17 58,77 0,3 4,95 0,37 3,74 0,21 1,35 3,87 165,83

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Hepática

bolsa

500 mL 20 17 119803 - - - - 1,1 48,59 0,34 25,89 1,17 58,77 0,2 3,30 0,24 2,43 0,14 0,90 3,19 139,88

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Renal

bolsa

500 mL 40 36 114003 - - - - 1,4 61,85 0,6 45,68 1,17 58,77 0,4 6,59 0,49 4,96 0,28 1,79 4,34 179,65

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 0,5 g de

Aminoácidos

bolsa

50 mL 200 171 118203 - - - - 2,01 88,79 1,66 126,39 1,17 58,77 1,1 18,13 2,44 24,68 1,4 8,97 9,78 325,75

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 0,5 g de

Aminoácidos

bolsa

50 mL 120 103 113703 - - - - 1,74 76,87 1,05 79,95 1,17 58,77 1,02 16,81 1,47 14,87 0,84 5,38 7,29 252,65

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 1,25 g de

Aminoácidos

bolsa

50 mL 300 213 111503 - - - - 2,44 107,79 3,00 228,42 1,17 58,77 1,38 22,75 3,46 35,00 1,19 7,63 12,64 460,36

Nutrição Parenteral para

Prematuro com1,25 g de

Aminoácidos

bolsa

50 mL 300 255 116503 - - - - 2,38 105,14 2,90 220,81 1,17 58,77 1,65 27,20 3,5 35,40 2,1 13,46 13,70 460,78

Nutrição Parenteral para

Prematuro com1,25 g de

Aminoácidos

bolsa

50 mL 300 257 113803 - - - - 2,52 111,32 2,60 197,96 1,17 58,77 1,65 27,20 3,2 32,37 2 12,82 13,14 440,45

Nutrição Parenteral

Pediátrica sem Potássio

bolsa

250 mL 160 158 116703 - - - - 2,28 100,72 1,65 125,63 1,17 58,77 0,88 14,51 1,95 19,72 1,12 7,18 9,05 326,54

Nutrição Parenteral

Pediátrica sem Potássio

bolsa

250 mL 120 111 111903 - - - - 1,51 66,71 1,40 106,60 1,17 58,77 0,70 11,54 1,48 14,97 0,9 5,77 7,16 264,35

Nutrição Parenteral

Pediátrica sem Potássio

bolsa

250 mL 80 74 118503 - - - - 1,14 50,36 1,00 76,14 1,17 58,77 0,60 9,89 0,98 9,91 0,56 3,59 5,45 208,67

Nutrição Parenteral

Pediátrica sem Potássio

bolsa

250 mL 120 119 121103 - - - - 1,78 78,63 1,50 114,21 1,17 58,77 0,70 11,54 1,48 14,97 0,84 5,38 7,47 283,51

Nutrição Parenteral sem

Potássio

bolsa

500 mL 60 57 113903 - - - - 1,30 57,43 0,90 68,53 1,17 58,77 0,6 9,89 0,74 7,48 0,42 2,69 5,13 204,80

Nutrição Parenteral sem

Potássio

bolsa

500 mL 60 57 111803 - - - - 1,17 51,69 1,08 82,23 1,17 58,77 0,38 6,26 0,61 6,17 0,42 2,69 4,83 207,82

Nutrição Parenteral sem

Sódio

bolsa

500 mL 20 17 110403 - - - - 0,97 42,85 0,33 25,13 1,17 58,77 0,2 3,30 0,25 2,53 0,14 0,90 3,06 133,47

Solução Álcool Etílico

(P/V) 70% Estéril

galão

5.000

mL

50 48 112103 0,75 15,14 - - 2,67 117,95 0,75 57,11 1,17 58,77 0,17 2,80 0,50 5,06 1,00 6,41 7,01 263,24

Solução Bicarbonato de

Sódio 3%

fr/soro

250 mL 600 363 090003 6,84 138,07 5,50 113,13 3,55 156,83 3,83 291,62 2,17 109,00 3,3 54,40 1,42 14,36 0,59 3,78 27,20 881,20

Solução ACD fr/soro

500 mL 400 360 119103 5,50 111,02 5,50 113,13 3,57 157,71 3,93 299,23 2,17 109,00 1,8 29,67 1,00 10,11 0,39 2,50 23,86 832,39

Solução de Manitol 3% bolsa

3000 mL 167 145 089503 - - - - 5,66 250,04 7,14 543,64 3,34 167,78 1,69 27,86 2,00 20,23 1,72 11,03 21,55 1.020,57

Solução de Manitol 3% bolsa

3000 mL 167 146 090603 - - - - 4,13 182,45 6,66 507,09 3,50 175,81 1,75 28,85 2,03 20,53 1,92 12,31 19,99 927,05

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo continuação

Page 214: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

196

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

N.º de

lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Esterilização Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Solução de

Manitol 3%

bolsa

3.000

mL

84 80 124103 - - - - 3,83 169,20 2,91 221,57 2,17 109,00 0,84 13,85 1,02 10,32 0,67 4,29 11,44 528,23

Solução de

Manitol 3%

bolsa

3.000

mL

84 76 124203 - - - - 2,75 121,49 3,63 276,39 2,17 109,00 0,84 13,85 0,95 9,61 0,83 5,32 11,17 535,66

Vaselina Líquida

Esterilizada

frasco

soro

250 mL

800 785 123503 9,12 184,10 5,50 113,13 4,83 213,37 5,41 411,92 4,34 218,01 3,67 60,50 2,18 22,05 1,33 8,53 36,38 1.231,61

Total 29,88 603,16 23,50 483,39 98,09 4.333,27 92,18 7.018,60 64,15 3.222,41 46,08 759,64 63,80 645,31 37,98 243,47 455,66 17.309,24

Gasto/hora 20,19 20,57 44,18 76,14 50,23 16,49 10,11 6,41

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo concluído

Page 215: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

197

APÊNDICE RR - Custeio dos gastos indiretos de fabricação por atividade da linha de produtos líquidos orais e soluções para hemodiálise

-Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

N.º de

lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Emulsão de Vaselina Liquida copo

10 mL 2.400 2.289 110803 - - - - 2,50 205,93 10,34 569,72 15,00 247,28 0,52 5,26 5,34 34,23 33,70 1.062,42

Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL

1.600 1.592 110903 - - - - 2,59 213,34 12,49 688,18 11,91 196,34 0,30 3,03 4,25 27,24 31,54 1.128,14

Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL

1.250 1.220 111103 2,60 52,48 4,50 92,56 6,00 494,23 12,50 688,73 6,00 98,91 6,50 65,74 3,25 20,83 41,35 1.513,50

Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise com1,0 mEq

de Potássio após diluição 1/36

galão 3.600

mL

138 138 107603 3,25 65,61 - - 6,74 555,18 6,67 367,51 - - 0,75 7,59 0,75 4,81 18,16 1.000,69

Solução Padrão Concentrada para Hemodiálise com1,0 mEq de Potássio após diluição 1/36

galão 3.600 mL

138 138 117903 3,25 65,61 - - 6,74 555,18 6,67 367,51 - - 0,75 7,59 0,75 4,81 18,16 1.000,69

Xarope de Complexo B frasco

60 mL 200 166 118803 0,50 10,09 1,50 30,85 3,83 315,48 1,00 55,10 0,91 15,00 1,00 10,11 0,53 3,40 9,27 440,04

Xarope de Sulfato Ferroso 2,67mg Fe/mL

frasco 200 mL

1.200 1.095 097203 1,20 24,22 4,50 92,56 6,00 494,23 12,00 661,18 4,75 78,30 7,24 73,23 3,17 20,32 38,86 1.444,05

Xarope Expectorante frasco 100 mL

1.444 1.430 112903 1,50 30,28 4,50 92,56 5,00 411,86 10,83 596,72 7,25 119,52 7,50 75,86 3,00 19,23 39,58 1.346,02

Total 12,30 248,29 15,00 308,55 39,40 3.245,42 72,50 3.994,65 45,82 755,35 24,56 248,41 21,04 134,88 230,62 8.935,55

Gasto/hora 20,19 20,57 82,37 55,10 16,49 10,11 6,41

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 216: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

198

APÊNDICE SS - Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos líquidos não-orais - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Revisão Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MO

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 2,75 55,51 - - 3,37 284,60 3,16 165,25 - - 2,59 26,20 2,58 16,54 14,45 548,10

Anti-Fúngico frasco 100 mL 1.000 904 107203 1,00 20,19 1,00 20,57 2,32 195,93 7,25 379,12 2,17 35,77 6,93 70,09 3,00 19,23 23,67 740,91

Dentifrício Liquido frasco 250 mL 500 393 114803 2,00 40,37 2,00 41,14 2,00 168,90 5,00 261,47 1,08 17,80 2,75 27,81 1,50 9,62 16,33 567,12

Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 2,75 55,51 - - 2,50 211,13 3,00 156,88 - - 2,00 20,23 2,00 12,82 12,25 456,57

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113503 2,75 55,51 - - 1,20 101,34 2,66 139,10 - - 1,70 17,19 1,66 10,64 9,97 323,79

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113603 2,75 55,51 - - 1,50 126,68 2,25 117,66 - - 1,90 19,22 1,50 9,62 9,90 328,68

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 98 117103 2,75 55,51 - - 1,30 109,79 1,75 91,51 - - 1,95 19,72 1,50 9,62 9,25 286,15

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 119903 2,75 55,51 - - 1,16 97,96 2,00 104,59 - - 1,58 15,98 1,67 10,71 9,16 284,75

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 120003 2,75 55,51 - - 1,40 118,23 2,59 135,44 - - 1,88 19,02 1,88 12,05 10,50 340,25

Sabão Líquido litro 1.000mL 501 500 107303 2,75 55,51 - - 2,59 218,31 5,50 287,61 - - 2,00 20,23 2,00 12,82 14,84 594,48

Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 2,75 55,51 - - 2,00 168,90 4,50 235,32 - - 1,25 12,64 1,25 8,01 11,75 480,39

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 2,75 55,51 - - 1,67 141,04 5,33 278,72 - - 2,17 21,95 2,17 13,91 14,09 511,13

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 3,50 70,65 - - 1,83 154,55 5,50 287,61 - - 2,50 25,29 2,00 12,82 15,33 550,92

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 2,75 55,51 - - 2,92 246,60 3,50 183,03 - - 1,25 12,64 1,25 8,01 11,67 505,79

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 2,75 55,51 - - 1,75 147,79 3,25 169,95 - - 1,71 17,30 1,71 10,96 11,17 401,51

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 2,75 55,51 - - 1,80 152,01 3,00 156,88 - - 1,92 19,42 1,00 6,41 10,47 390,24

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 2,75 55,51 - - 2,67 225,49 2,84 148,51 - - 1,17 11,83 1,17 7,50 10,60 448,85

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 2,75 55,51 - - 2,60 219,58 2,93 152,96 - - 1,40 14,16 1,20 7,69 10,88 449,90

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 117503 2,75 55,51 - - 1,91 161,30 3,25 169,95 - - 1,50 15,17 4,50 28,85 13,91 430,79

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 2,75 55,51 - - 2,25 190,02 2,83 147,99 - - 1,83 18,51 1,50 9,62 11,16 421,64

Solução. Fisiológica de

Formol 10% litro 1.000 mL 503 500 117303 2,75 55,51 - - 2,42 204,37 2,47 128,90 - - 2,50 25,29 1,33 8,53 11,47 422,60

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 250 250 114903 1,40 28,26 - - 1,80 152,01 2,59 135,44 - - 1,66 16,79 1,66 10,64 9,11 343,15

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 1,40 28,26 - - 1,90 160,46 2,75 143,81 - - 0,92 9,31 0,92 5,90 7,89 347,73

Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 0,08 1,61 - - 0,99 83,61 0,50 26,15 - - 0,17 1,72 0,17 1,09 1,91 114,18

Total 58,88 1.188,56 3,00 61,71 47,85 4.040,62 80,39 4.203,84 3,25 53,58 47,23 477,71 41,12 263,60 281,72 10.289,61

Gasto/hora 20,19 20,57 84,45 52,29 16,49 10,11 6,41

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 217: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

199

APÊNDICE TT - Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos sólidos - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de lote

Atividades

Teórico Produzido

Preparação Compressão Envase Rotulagem Embalagem Total

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Horas

Custo

MOD

(R$)

Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 3,00 68,79 7,70 178,78 9,44 143,78 10,00 101,15 24,15 154,81 54,29 647,31

Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 3,00 68,79 7,70 178,78 11,28 171,81 11,09 112,17 21,00 134,62 54,07 666,17

Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido 30.000 27.360 093003 16,00 366,90 4,75 110,28 2,83 43,10 0,60 6,07 5,62 36,03 29,80 562,39

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 57.278 103103 17,00 389,84 5,00 116,09 6,80 103,57 1,20 12,14 13,50 86,54 43,50 708,18

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 56.126 103203 17,00 389,84 5,00 116,09 5,67 86,36 1,20 12,14 11,42 73,21 40,29 677,63

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 70.000 54.640 103303 17,00 389,84 5,70 132,34 4,83 73,57 1,40 14,16 12,99 83,27 41,92 693,18

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 59.116 103603 17,00 389,84 5,00 116,09 6,00 91,39 1,20 12,14 11,81 75,71 41,01 685,16

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 53.571 103403 17,00 389,84 5,00 116,09 7,16 109,06 1,20 12,14 11,73 75,19 42,09 702,31

Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 - - - - 23,19 353,22 10,36 104,79 7,00 44,87 40,55 502,88

Cloreto de Sódio 500 mg drágea 20.000 18.119 077703 23,00 527,42 1,80 41,79 6,67 101,59 0,50 5,06 0,84 5,38 32,81 681,25

Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 4,50 103,19 6,50 150,92 14,79 225,27 12,40 125,42 24,42 156,54 62,61 761,34

Cloridrato de Amantadina 100 mg comprimido 43.000 40.441 103803 17,00 389,84 3,90 90,55 4,05 61,69 1,17 11,83 10,24 65,64 36,36 619,55

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.603 093103 16,29 373,55 10,00 232,18 13,50 205,62 5,25 53,10 26,52 170,00 71,56 1.034,46

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.289 093203 17,00 389,84 10,50 243,79 19,76 300,97 2,58 26,10 27,02 173,21 76,86 1.133,90

Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido 120.000 118.949 092603 35,00 802,60 9,00 208,96 11,33 172,57 2,40 24,27 22,00 141,03 79,73 1.349,44

Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 9,41 215,79 9,02 209,42 14,16 215,68 17,10 172,96 23,00 147,44 72,69 961,28

Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 6,27 143,78 7,70 178,78 9,44 143,78 12,42 125,62 25,00 160,26 60,83 752,22

Fosfato Sódio e Potássio comprimido 20.000 18.668 109303U 21,25 487,29 2,63 61,06 2,26 34,42 0,40 4,05 5,33 34,17 31,87 620,99

Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 8,80 201,80 13,50 313,44 19,00 289,40 21,59 218,37 36,49 233,92 99,38 1.256,92

Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 4,80 110,07 8,30 192,71 10,40 158,41 12,59 127,34 26,77 171,61 62,86 760,13

Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16,30 373,78 6,80 157,88 8,20 124,90 8,84 89,41 17,17 110,07 57,31 856,04

Prometazina 25 mg drágea 80.000 71.326 093303 31,92 731,97 5,80 134,66 13,08 199,23 1,60 16,18 21,92 140,52 74,32 1.222,56

Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 17,00 389,84 5,00 116,09 6,70 102,05 7,55 76,36 12,93 82,89 49,18 767,23

Total 335,54 7.694,43 146,30 3.396,75 230,54 3.511,45 144,64 1.462,96 398,87 2.556,93 1.255,89 18.622,52

Gasto/Hora 22,93 23,22 15,23 10,11 6,41

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 218: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

200

APÊNDICE UU- Custeio dos gastos indiretos de fabricação (GIF) por atividade da linha de produtos semi-sólidos - Julho 2003

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem Total

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 0,50 10,09 1,00 20,57 9,73 166,92 2,90 87,91 0,62 6,27 0,50 3,21 15,25 294,96

Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 0,50 10,09 1,00 20,57 9,71 166,57 2,94 89,12 0,67 6,78 0,50 3,21 15,32 296,34

Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 0,50 10,09 1,00 20,57 9,75 167,26 2,66 80,63 0,67 6,78 0,50 3,21 15,08 288,54

Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 0,50 10,09 1,00 20,57 9,25 158,68 2,58 78,21 0,67 6,78 0,50 3,21 14,50 277,53

Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 0,50 10,09 1,00 20,57 9,67 165,89 2,30 69,72 0,58 5,87 0,50 3,21 14,55 275,34

Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 0,50 10,09 1,00 20,57 9,67 165,89 2,40 72,75 0,62 6,27 0,50 3,21 14,69 278,78

Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 0,50 10,09 1,00 20,57 10,51 180,30 2,66 80,63 0,60 6,07 0,50 3,21 15,77 300,87

Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 0,50 10,09 1,00 20,57 10,33 177,21 2,33 70,63 0,25 2,53 0,50 3,21 14,91 284,23

Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 0,50 10,09 1,00 20,57 9,04 155,08 2,50 75,78 0,55 5,56 0,50 3,21 14,09 270,29

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 - - - - 10,51 180,30 4,50 136,41 7,60 76,87 1,80 11,54 24,41 405,11

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 - - - - 10,76 184,59 4,00 121,25 5,43 54,92 1,90 12,18 22,09 372,94

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 - - - - 11,59 198,82 4,00 121,25 6,66 67,36 1,82 11,67 24,07 399,10

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 - - - - 10,42 178,75 4,84 146,71 6,37 64,43 1,91 12,24 23,54 402,14

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 - - - - 9,41 161,43 3,82 115,79 7,69 77,78 1,90 12,18 22,82 367,18

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 - - - - 8,53 146,33 4,18 126,71 7,75 78,39 2,03 13,01 22,49 364,44

Creme de Betametasona 0,1% 30 g

bisnaga 1.000 940 088503 - - - - 7,33 125,75 6,50 197,03 5,71 57,75 1,25 8,01 20,79 388,54

Creme de Betametasona 0,1%

30 g bisnaga 1.000 974 088403 - - - - 7,50 128,66 6,25 189,45 3,14 31,76 1,20 7,69 18,09 357,57

Creme de Hidrocortisona 1% 30 g

bisnaga 1.500 1.470 069603 - - - - 7,42 127,29 6,50 197,03 5,32 53,81 2,17 13,91 21,41 392,04

Creme de Sulfadiazina. Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g

pote 25 25 117603 0,25 5,05 1,00 20,57 8,09 138,78 1,40 42,44 0,33 3,34 0,30 1,92 11,37 212,10

Creme de Sulfadiazina.

Argentica 1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g

pote 25 25 117703 0,25 5,05 1,00 20,57 7,66 131,41 1,40 42,44 0,25 2,53 0,30 1,92 10,86 203,91

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 - - - - 7,67 131,58 2,50 75,78 1,50 15,17 0,50 3,21 12,17 225,74

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 - - - - 7,58 130,03 5,84 177,03 6,66 67,36 2,10 13,46 22,18 387,88

Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g

bisnaga 1.500 1.440 087503 - - - - 7,57 129,86 4,75 143,98 3,99 40,36 2,00 12,82 18,31 327,02

Creme Lanete quilo 40 40 107803 - - - - 4,50 77,20 1,40 42,44 0,50 5,06 0,50 3,21 6,90 127,90

Creme Lanete quilo 45 45 124803 - - - - 3,75 64,33 1,42 43,04 0,54 5,46 0,50 3,21 6,21 116,04

continuação

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo

Page 219: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

201

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

Nº de

lote

Atividades

Teórico Produzido

Lavagem Secagem Preparação Envase Rotulagem Embalagem Total

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Horas Custo MOD (R$)

Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 - - - - 1,08 18,53 6,03 182,78 1,75 17,70 0,80 5,13 9,66 224,14

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 0,50 10,09 1,00 20,57 6,22 106,70 2,08 63,05 0,50 5,06 0,50 3,21 10,80 208,68

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 0,50 10,09 1,00 20,57 6,05 103,79 2,17 65,78 0,58 5,87 0,50 3,21 10,80 209,30

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 0,50 10,09 1,00 20,57 6,30 108,08 2,42 73,36 0,67 6,78 0,50 3,21 11,39 222,08

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 0,50 10,09 1,00 20,57 6,14 105,33 2,26 68,51 1,08 10,92 0,50 3,21 11,48 218,63

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 0,50 10,09 1,00 20,57 6,30 108,08 2,23 67,60 0,42 4,25 0,50 3,21 10,95 213,79

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g

bisnaga 1.512 1.500 120203 - - - - 7,84 134,49 7,33 222,19 8,76 88,60 2,15 13,78 26,08 459,07

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g

bisnaga 1.508 1.500 120103 - - - - 7,67 131,58 6,66 201,88 4,92 49,76 2,33 14,94 21,58 398,16

Pomada de Neomicina 1% 800 g

pote 60 60 115403 0,60 12,11 1,00 20,57 6,83 117,17 2,17 65,78 0,80 8,09 0,50 3,21 11,90 226,92

Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g

pote 20 20 107503 0,20 4,04 1,00 20,57 7,12 122,14 1,32 40,01 0,27 2,73 0,30 1,92 10,21 191,42

Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g

bisnaga 1.500 1.465 088203 - - - - 1,90 32,59 6,50 197,03 8,21 83,04 2,07 13,27 18,68 325,94

Total 8,30 167,55 18,00 370,26 281,40 4.827,38 127,74 3.872,12 102,63 1.038,05 37,33 239,30 575,40 10.514,66

Gasto /Hora 20,19 20,57 17,15 30,31 10,11 6,41

Legenda: MOD = Mão-de-Obra Direta (-) Atividade não pertinente ao processo concluído

Page 220: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

202

APÊNDICE V V - Distribuição dos gastos com insumos para produção - Julho 2003

Produtos Unidade Lote (Unidades)

nº Lote Insumos

(R$) Teórico Produzido

Acetato de Sódio 100 mg/mL ampola 20 mL 3.000 2.572 108703 1.459,85

Acetilcolina 30 mg frasco ampola 50 36 119503 33,00

Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 91,13

Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 2.197,00

Cloreto de Cálcio 100 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 1.513,77

Cloridrato de Morfina 10 mg/mL ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 2.348,69

Colírio de Cloranfenicol 1% frasco conta

gotas 10 mL 1.000 900 090203 234,98

Colírio de Cloreto Sódio 5% frasco conta

gotas 10 mL 300 270 1168703 81,34

Colírio de Cortisona 0,5% e Cloranfenicol 1% frasco conta

gotas 10 mL 1.000 955 112503 329,81

Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta

gotas 10 mL 1.000 815 112403 297,06

Colírio de Pilocarpina 2% frasco conta

gotas 10 mL 500 443 117003 1.450,29

Colírio de Tetracaína 0,5% frasco conta

gotas 10 mL 1.000 852 090503 465,48

Colírio Metilcelulose 5% frasco conta

gotas 10 mL 200 168 105203 153,91

Colírio Rosa Bengala 1% frasco conta

gotas 10 mL 50 29 123603 68,82

Colírio Fenilefrina 10% e Homatropina 2% frasco conta

gotas 10 mL 500 444 112303 2.211,04

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 237,66

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 237,66

Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 186,06

Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 174,17

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.829 094803 3.651,17

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.323 094903 3.651,17

Fenobarbital Sódico 10 mg/mL IV ampola 5 mL 1.000 820 108503 710,72

Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 18.541 089203 1.523,76

Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 17.625 089303 1.523,76

Gel de Contacto Estéril 3 g bisnaga 55 41 108903 42,33

Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 4.841 112203 1.676,17

Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 5.033 089403 1.676,17

Gluconato de Cálcio 10% ampola 10 mL 10.000 7.575 119403 2.868,07

Hidroxietilamida 60 mg/mL ampola 10 mL 200 128 123703 132,71

Indometacina 25 mg frasco ampola 40 30 110703 10,80

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 10.000 9.160 090303 21.763,22

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.119 119203 43.526,43

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.108 124003 43.526,43

Sedativo ampola 2 mL 4.000 3.110 118903 758,89

Solução Cardioplégica ampola 10 mL 6.000 4.750 109003 1.885,23

Solução de Fenol 2,5% ampola 5 mL 600 456 077603 162,24

Verde Brilhante 100 mg/mL ampola 1 mL 4.000 3.359 108603 877,00

Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1mL 3.000 2.578 123803 602,82

Vitamina K3 5 mg/mL ampola 1mL 10.000 8.721 127403 982,67

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 120 117 114103 1.285,92

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 60 57 111603 642,96

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 120 117 118303 1.285,92

Nutrição Parenteral com 5% de Glicose bolsa 250 mL 160 157 120903 1.714,56

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 120 116 116603 1.396,19

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 100 96 111703 1.163,49

continuação

Page 221: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

203

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

nº Lote Insumos

(R$) Teórico Produzido

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 80 80 118403 930,79

Nutrição Parenteral com 20% de Glicose bolsa 250 mL 60 56 121003 698,09

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio bolsa 250 mL 160 158 116703 1.814,74

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio bolsa 250 mL 120 111 111903 1.361,04

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio bolsa 250 mL 80 74 118503 907,36

Nutrição Parenteral Pediátrica sem Potássio bolsa 250 mL 120 119 121103 1.361,04

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000mL 167 145 089503 3.740,20

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 146 090603 3.740,20

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 80 124103 1.881,30

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 76 124203 1.881,30

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos bolsa 500 mL 100 96 111403 1.910,73

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos bolsa 500 mL 120 115 116403 2.292,88

Nutrição Parenteral com 20 Aminoácidos bolsa 500 mL 80 73 120803 1.528,58

Nutrição Parenteral com Aminoácidos

Essenciais bolsa 500 mL 120 111 111303

2.651,60

Nutrição Parenteral com Aminoácidos

Essenciais bolsa 500 mL 120 115 116303

2.651,60

Nutrição Parenteral com Aminoácidos

Essenciais bolsa 500 mL 60 53 120703

1.325,80

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 230 114203 4.163,92

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 218 112003 4.163,92

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 240 233 118603 4.163,92

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 180 171 121203 3.122,96

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 1.000 mL 80 72 125303 2.074,07

Nutrição Parenteral para Insuficiência Renal bolsa 500 mL 40 36 114003 624,89

Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 30 27 113403 578,04

Nutrição Parenteral para Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 20 17 119803 385,34

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 113903 1.104,37

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 111803 1.104,37

Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 20 17 110403 645,38

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 0,5g de Aminoácidos bolsa 50 mL 200 171 118203

1.025,52

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 0,5g de Aminoácidos bolsa 50 mL 120 103 113703

1.709,20

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 1,25g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 213 111503

2.590,43

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 1,25g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 255 116503

2.590,43

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 1,25g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 257 113803

2.590,43

Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco soro

250 mL 600 363 090003

1.539,53

Glicerina Esterilizada frasco soro

250 mL 600 599 089803

2.437,22

Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro

250 mL 800 785 123503

2.885,74

Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro

500 mL 60 32 124503

292,58

Solução ACD frasco soro

500 mL 400 360 119103

1.583,18

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% Estéril galão 5.000 mL 50 48 112103 569,61

Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.400 2.289 110803 1.041,35

continuação

Page 222: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

204

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

nº Lote Insumos

(R$) Teórico Produzido

Emulsão de Vaselina Liquida

Emulsão de Vaselina Liquida

copo 15 mL

frasco 200 mL

1.600

1.250

1.592

1.220

110903

111103

748,83

1.955,49

Solução Padrão Concentrada para

Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio

após diluição 1/36

galão

3.600 mL 138 138 107603 1.291,11

Solução Padrão Concentrada para

Hemodiálise com 1,0 mEq de Potássio

após diluição 1/36

galão

3.600 mL 138 138 117903 1.291,11

Xarope de Complexo B frasco 60 mL 200 166 118803 174,79

Xarope de Sulfato Ferroso 2,67mg Fe/ mL frasco 200 mL 1.200 1.095 097203 1.721,32

Xarope Expectorante frasco 100 mL 1.444 1.430 112903 2.342,07

Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 856,33

Anti-Fúngico frasco 1.00 mL 1.000 904 107203 1.181,78

Dentifrício Líquido frasco 250 mL 500 393 114803 1.586,51

Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 1.295,87

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113503 927,33

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113603 927,33

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 98 117103 927,33

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 119903 927,33

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 120003 927,33

Sabão Líquido litro 1.000 mL 501 500 107303 1.710,00

Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 1.706,57

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 1.401,86

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 1.401,86

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 1.268,03

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 1.275,62

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 1.267,53

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 1.270,56

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 1.273,09

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 117503 1.268,03

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 1.265,31

Solução Fisiológica de Formol 10% litro 1.000 mL 503 500 117303 691,84

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 250 250 114903 326,04

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 327,35

Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 177,59

Ácido Acetil Salicílico100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 935,47

Ácido Acetil Salicílico100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 935,47

Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido 30.000 27.360 093003 585,22

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 57.278 103103 342,57

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 56.126 103203 342,57

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 70.000 54.640 103303 399,67

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 59.116 103603 342,57

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 53.571 103403 342,57

Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 489,50

Cloreto de Sódio 500 mg drágea 20.000 18.119 077703 332,02

Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 1.067,02

Cloridrato de Amantadina 100 mg comprimido 43.000 40.441 103803 4.020,12

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.603 093103 2.626,72

Cloridrato de Hidroxizina 10 mg comprimido 150.000 139.289 093203 2.626,72

Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido 120.000 118.949 092603 2.595,94

Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 32.235,71

Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 21.639,19

continuação

Page 223: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

205

Produtos Unidade

Lote (Unidades)

nº Lote Insumos

(R$) Teórico Produzido

Fosfato Sódio e Potássio comprimido 20.000 18.668 109303U 407,16

Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 10.944,86

Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 6.019,67

Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 16.532,80

Prometazina 25mg drágea 80.000 71.326 093303 962,95

Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 2.590,25

Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 905,38

Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 905,38

Cold Cream 800 g pote 50 47 115703 905,38

Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 905,38

Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 905,38

Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 905,38

Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 905,38

Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 905,38

Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 905,38

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 1.627,45

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 1.627,45

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 1.627,45

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 1.627,45

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 1.627,45

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 1.627,45

Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 940 088503 1.427,40

Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 974 088403 1.427,40

Creme de Hidrocortisona 1% 30 g bisnaga 1.500 1.470 069603 2.396,23

Creme de Sulfadiazina Argentica

1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117603 724,56

Creme de Sulfadiazina. Argentica

1% e Nitrato Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117703 724,56

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 251,20

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 1.301,66

Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 1.317,98

Creme Lanete quilo 40 40 107803 469,00

Creme Lanete quilo 45 45 124803 527,62

Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 336,36

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 253,10

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 253,10

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 253,10

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 253,10

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 253,10

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.512 1.500 120203 1.412,46

Pomada de Gentamicina 0,1% 30 g bisnaga 1.508 1.500 120103 1.390,04

Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 575,49

Pomada de Nitrofurazona 0,2% 1.000 g pote 20 20 107503 188,73

Pomada de Óxido de Zinco 10% 30 g bisnaga 1.500 1.465 088203 1.006,54

Total 174 2.186.246,00 2.048.101,00 - 406.161,89

concluído

Page 224: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

206

APÊNDICE W W - Custos das análises físicas, químicas e microbiológicas realizadas pelo

Laboratório de Controle de Qualidade nos produtos estéreis de pequeno

volume - Julho 2003

Produtos Unidade Lote (Unidades)

Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da

Análise

Total (R$) Teórico Prático Física Química Microbiológica

Acetato de Sódio 100 mg/mL ampola 20 mL 3.000 2.572 108703 125,04 74,74 96,87 296,65

Acetilcolina 30 mg frasco ampola 50 36 119503 62,52 - 96,87 159,39

Ácido Clorídrico 18,6% ampola 5 mL 200 149 112603 125,04 74,74 96,87 296,65

Azul de Metileno 1% ampola 5 mL 10.000 9.031 119003 93,78 - 193,74 287,52

Cloreto de Cálcio 100 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.449 090403 125,04 74,74 193,74 393,52

Cloridrato de Morfina 10mg/mL ampola 1 mL 10.000 9.037 119303 125,04 74,74 193,74 393,52

Colírio de Cloranfenicol 1% frasco conta.gotas

10 mL 1.000 900 090203 125,04 - 96,87 221,91

Colírio de Cloreto Sódio 5% frasco conta.gotas

10 mL 300 270 1168703 125,04 - 96,87 221,91

Colírio de Cortisona 0,5% e

Cloranfenicol 1%

frasco conta.gotas

10 mL 1.000 955 112503 125,04 - 96,87 221,91

Colírio de Metilcelulose 1% frasco conta.gotas

10 mL 1.000 815 112403 125,04 - 96,87 221,91

Colírio de Pilocarpina 2% frasco conta.gotas

10 mL 500 443 117003 125,04 - 96,87 221,91

Colírio de Tetracaína 0,5% frasco conta.gotas

10 mL 1.000 852 090503 125,04 - 96,87 221,91

Colírio Metilcelulose 5% frasco conta.gotas

10 mL 200 168 105203 125,04 - 96,87 221,91

Colírio Rosa Bengala 1% frasco conta.gotas

10 mL 50 29 123603 125,04 - 96,87 221,91

Colírio Fenilefrina 10% e

Homatropina 2%

frasco conta.gotas

10 mL 500 444 112303 125,04 - 96,87 221,91

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.732 102303 125,04 - 96,87 221,91

Complexo B ampola 3 mL 2.000 1.699 124303 125,04 - 96,87 221,91

Fenilefrina 1% ampola 1 mL 1.000 748 121303 125,04 74,74 96,87 296,65

Fenilefrina 10% ampola 1 mL 500 322 094403 125,04 74,74 96,87 296,65

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.829 094803 125,04 74,74 193,74 393,52

Fenitoína 50 mg/mL ampola 5 mL 10.000 8.323 094903 125,04 74,74 193,74 393,52

Fenobarbital Sódico

10 mg/mL IV ampola 5 mL 1.000 820 108503 125,04 74,74 96,87 296,65

Furosemida 10 mg/mL ampola 2 mL 20.000 18.541 089203 125,04 149,48 193,74 468,26

Furosemida 10mg/mL ampola 2 mL 20.000 17.625 089303 125,04 149,48 193,74 468,26

Gel de Contacto Estéril 3 g bisnaga 55 41 108903 156,30 - 96,87 253,17

Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 4.841 112203 125,04 74,74 193,74 393,52

Glicose 50% ampola 20 mL 6.000 5.033 089403 125,04 74,74 193,74 393,52

Gluconato de Cálcio 10% ampola 10 mL 10.000 7.575 119403 125,04 74,74 193,74 393,52

Hidroxietilamida 60 mg/mL ampola 10 mL 200 128 123703 125,04 - 96,87 221,91

Indometacina 25 mg frasco ampola 40 30 110703 62,52 - 96,87 159,39

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 10.000 9.160 090303 125,04 149,48 193,74 468,26

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.119 119203 125,04 149,48 193,74 468,26

Norepinefrina 1 mg/mL ampola 4 mL 20.000 18.108 124003 125,04 149,48 193,74 468,26

Sedativo ampola 2 mL 4.000 3.110 118903 125,04 - 96,87 221,91

Solução Cardioplégica ampola 10 mL 6.000 4.750 109003 125,04 149,48 96,87 371,39

continuação

Legenda: (-) Análise não realizada

Page 225: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

207

Produto Unidade Lote (Unidades)

Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da

Análise Total

(R$) Teórico Produzido Física Química Microbiológica

Solução de Fenol 2,5% ampola 5mL 600 456 077603 125,04 74,74 96,87 296,65

Verde Brilhante 100 mg/mL ampola 1mL 4.000 3.359 108603 93,78 - 96,87 190,65

Vitamina B1 100 mg/mL ampola 1mL 3.000 2.578 123803 125,04 - 96,87 221,91

Vitamina k3 5 mg/mL ampola 1mL 10.000 8.721 127403 156,30 - 193,74 350,04

Total 39 205.195 178.798 4.751,52 1.868,50 5.134,11 11.754,13

Legenda: (-) Análise não realizada concluído

Page 226: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

208

APÊNDICE XX- Custos das análises físicas, químicas e microbiológicas realizadas pelo

Laboratório de Controle de Qualidade nos produtos estéreis de grande

volume - Julho 2003

Produtos Unidade Lote (Unidades)

Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da

Análise Total

(R$) Teórico Produzido Física Química Microbiológica

Glicerina Esterilizada frasco

250 mL 600 599 089803 125,04 - 193,74 318,78

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa

500 mL 240 230 114203 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa

500 mL 240 218 112003 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa

500 mL 240 233 118603 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa 500 mL 180 171 121203 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral - Nutrivitan bolsa

1000 mL 80 72 105303 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 20

Aminoácidos bolsa 500 mL 100 96 111403 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 20

Aminoácidos bolsa 50 0mL 120 115 116403 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com

20 Aminoácidos bolsa 500 mL 80 73 120803 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 20%

de Glicose bolsa 250 mL 120 116 116603 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 20%

de Glicose bolsa 250 mL 100 96 111703 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 20%

de Glicose bolsa 250 mL 80 80 118403 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 20%

de Glicose bolsa 250 mL 60 56 121003 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 5%

de Glicose bolsa 250 mL 120 117 114103 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 5%

de Glicose bolsa 250 mL 60 57 111603 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 5%

de Glicose bolsa 250 mL 120 117 118303 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com 5%

de Glicose bolsa 250 mL 160 157 120903 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com

Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 120 111 111303 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com

Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 60 53 120703 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral com

Aminoácidos Essenciais bolsa 500 mL 120 115 116303 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 30 27 113403 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Hepática bolsa 500 mL 20 17 119803 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral para

Insuficiência Renal bolsa 500 mL 40 36 114003 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 0,5 g de

Aminoácidos

bolsa 50 mL 200 171 118203 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 0,5g de

Aminoácidos

bolsa 50 mL 120 103 113703 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral para

Prematuro com 1,25 g de

Aminoácidos

bolsa 50 mL 300 213 111503 125,04 - 96,87 221,91

continuação

Legenda: (-) Análise não realizada

Page 227: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

209

Produto Unidade Lote (Unidades)

Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da

Análise

Total (R$) Teórico Prático Física Química Microbiológica

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 255 116503 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral para Prematuro

com 1,25 g de Aminoácidos bolsa 50 mL 300 257 113803 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 160 158 116703 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 120 111 111903 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 80 74 118503 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral Pediátrica sem

Potássio bolsa 250 mL 120 119 121103 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 113903 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral sem Potássio bolsa 500 mL 60 57 111803 125,04 - 96,87 221,91

Nutrição Parenteral sem Sódio bolsa 500 mL 20 17 110403 125,04 - 96,87 221,91

Solução ACD frasco soro

500 mL 400 360 119103 125,04 224,22 193,74 543,00

Solução Álcool Etílico (P/V) 70%

Estéril galão 5.000 mL 50 48 112103 62,52 74,74 96,87 234,13

Solução Cloreto de Sódio 7,5% frasco soro

500 mL 60 32 124503 125,04 74,74 96,87 296,65

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 145 089503 125,04 - 290,61 415,65

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 167 146 090603 125,04 - 290,61 415,65

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 80 124103 125,04 - 193,74 318,78

Solução de Manitol 3% bolsa 3.000 mL 84 76 124203 125,04 - 193,74 318,78

Solução Bicarbonato de Sódio 3% frasco soro

250 mL 600 363 090003 125,04 74,74 193,74 393,52

Vaselina Líquida Esterilizada frasco soro

250 mL 800 785 123503 62,52 - 387,48 450,00

Total 44 7.342 6.589 5.376,72 448,44 5.424,72 11.249,88

Legenda: (-) Análise não realizada concluído

Page 228: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

210

APÊNDICE YY - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo Laboratório de

Controle de Qualidade nos produtos líquidos orais e soluções de

hemodiálise-Julho 2003

Produto Unidade Lote (Unidade)

Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da

AnáliseTotal

(R$) Teórico Produzido Física Química

Emulsão de Vaselina Liquida copo 10 mL 2.400 2.289 110803 187,56 - 187,56

Emulsão de Vaselina Liquida copo 15 mL 1.600 1.592 110903 187,56 - 187,56

Emulsão de Vaselina Liquida frasco 200 mL 1.250 1.220 111103 125,04 - 125,04

Solução Padrão Concentrada

para Hemodiálise com 1,0 mEq

de Potássio após diluição 1/36

galão 3.600 mL 138 138 107603 125,04 149,48 274,52

Solução Padrão Concentrada

para Hemodiálise com 1,0 mEq

de Potássio após diluição 1/36

galão 3.600 mL 138 138 117903 125,04 149,48 274,52

Xarope de Complexo B frasco 60 mL 200 166 118803 125,04 - 125,04

Xarope de Sulfato Ferroso

2,67mg Fe/ mL frasco 200 mL 1.200 1.095 097203 125,04 - 125,04

Xarope Expectorante frasco 100 mL 1.444 1.430 112903 125,04 - 125,04

Total 08 8.370 8.068 1.187,88 298,96 1.424,32

Legenda: (-) Análise não realizada

Page 229: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

211

APÊNDICE ZZ - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo Laboratório de

Controle de Qualidade nos produtos líquidos não-orais – Julho 2003

Produtos Unidade Lote (Unidades)

Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da

Análise Total

(R$) Teórico Produzido Física Química

Água Oxigenada 10 Vol. litro 1.000 mL 500 496 099503 125,04 74,74 199,78

Anti-Fúngico frasco 100 mL 1.000 904 107203 93,78 - 93,78

Dentifrício Liquido frasco 250 mL 500 393 114803 125,04 - 125,04

Desodorante Axilar litro 1.000 mL 502 500 109103 156,30 - 156,30

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113503 125,04 74,74 199,78

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 100 113603 125,04 74,74 199,78

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 98 117103 125,04 74,74 199,78

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000.mL 100 99 119903 125,04 74,74 199,78

Hipoclorito de Sódio 1% galão 5.000 mL 100 99 120003 125,04 74,74 199,78

Sabão Líquido litro 1.000 mL 501 500 107303 62,52 - 62,52

Sabão Líquido litro 1.000 mL 500 493 117803 125,04 - 125,04

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 120403 62,52 74,74 137,26

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% frasco 500 mL 1.000 1.000 109403 62,52 74,74 137,26

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 113003 62,52 74,74 137,26

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 504 500 124703 62,52 74,74 137,26

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 501 500 114403 125,04 149,48 274,52

Solução. Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 502 500 114703 62,52 74,74 137,26

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 503 500 117403 62,52 74,74 137,26

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1000 mL 501 500 117503 62,52 74,74 137,26

Solução Álcool Etílico (P/V) 70% litro 1.000 mL 500 500 124603 62,52 74,74 137,26

Solução Fisiológica de Formol 10% litro 1000 mL 503 500 117303 125,04 149,48 274,52

Solução Formaldeído 4% litro 1000 mL 250 250 114903 125,04 - 125,04

Solução Formaldeído 4% litro 1.000 mL 251 250 111003 125,04 - 125,04

Solução Fosfatada galão 5.000 mL 10 9 113303 125,04 - 125,04

Total 24 10.529 10.291 2.438,28 1.345,32 3.783,60

Legenda: (-) Análise não realizada

Page 230: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

212

APÊNDICE AAA - Custos das análises físicas e químicas realizadas pelo Laboratório de

Controle de Qualidade nos produtos sólidos - Julho 2003

Produtos Unidade Lote (Unidades)

Nº Lote Custo da Análise (R$) Custo da

Análise Total

(R$) Teórico Produzido Física Química

Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 95.066 078103 187,56 - 187,56

Ácido Acetil Salicílico 100 mg comprimido 100.000 89.837 078203 187,56 - 187,56

Bicarbonato de Sódio 500 mg comprimido 30.000 27.360 093003 187,56 - 187,56

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 57.278 103103 250,08 - 250,08

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 56.126 103203 250,08 - 250,08

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 70.000 54.640 103303 250,08 - 250,08

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 59.116 103603 250,08 - 250,08

Carbonato de Cálcio 250 mg comprimido 60.000 53.571 103403 250,08 - 250,08

Carbonato de Cálcio 50 g saco plástico 2.000 2.000 114303 187,56 - 187,56

Cloreto de Sódio 500 mg drágea 20.000 18.119 077703 156,30 - 156,3

Clorfenamina 4 mg comprimido 100.000 98.539 098003 93,78 - 93,78

Cloridrato de Amantadina 100 mg comprimido 43.000 40.441 103803 218,82 74,74 293,56

Cloridrato de Hidroxizina 10mg comprimido 150.000 139.603 093103 156,30 - 156,30

Cloridrato de Hidroxizina 10mg comprimido 150.000 139.289 093203 156,30 - 156,30

Difosfato de Cloroquina 250 mg comprimido 120.000 118.949 092603 125,04 - 125,04

Espironolactona 25 mg comprimido 150.000 148.740 109803 125,04 - 125,04

Espironolactona 25 mg comprimido 100.692 101.000 098503 125,04 - 125,04

Fosfato Sódio e Potássio comprimido 20.000 18.668 109303U 218,82 - 218,82

Prednisona 5 mg comprimido 200.000 195.282 084503 93,78 - 93,78

Prednisona 5 mg comprimido 110.000 102.418 084603 93,78 - 93,78

Prednisona 20 mg comprimido 87.143 79.603 078303 93,78 - 93,78

Prometazina 25 mg drágea 80.000 71.326 093303 156,30 - 156,3

Relaxante Muscular comprimido 60.000 56.630 095703 187,56 - 187,56

Total 23 1.932.835 1.823.601 4.001,28 74,74 4.076,02

Legenda: (-) Análise não realizada

Page 231: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

213

APÊNDICE BBB -Custos das análises físicas realizadas pelo Laboratório de Controle

de Qualidade nos produtos semi-sólidos – Julho 2003

Produtos Unidade Lote (Unidades)

Nº Lote Custo da Análise (R$)

Teórico Produzido Física

Cold Cream 800 g pote 50 48 096203 125,04

Cold Cream 800 g pote 50 47 096303 125,04

Cold Cream 800g pote 50 47 115703 125,04

Cold Cream 800 g pote 50 47 115503 125,04

Cold Cream 800 g pote 50 48 115603 125,04

Cold Cream 800 g pote 50 46 115903 125,04

Cold Cream 800 g pote 50 47 115803 125,04

Cold Cream 800 g pote 50 48 116003 125,04

Cold Cream 800 g pote 50 47 116203 125,04

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.388 099403 125,04

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.380 099303 125,04

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.324 099203 125,04

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.384 099003 125,04

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.392 099103 125,04

Cold Cream 30 g bisnaga 1.500 1.409 098903 125,04

Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 940 088503 125,04

Creme de Betametasona 0,1% 30 g bisnaga 1.000 974 088403 125,04

Creme de Hidrocortisona 1% 30 g bisnaga 1.500 1.470 069603 125,04

Creme de Sulfadiazina Argentica 1%

e Nitrato de Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117603 125,04

Creme de Sulfadiazina Argentica 1%

e Nitrato de Cério 2,20% 500 g pote 25 25 117703 125,04

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 330 316 107703 125,04

Creme de Uréia 10% 30 g bisnaga 1.710 1.500 125003 125,04

Creme Fotoprotetor HC 10% 30 g bisnaga 1.500 1.440 087503 125,04

Creme Lanete quilo 40 40 107803 125,04

Creme Lanete quilo 45 45 124803 125,04

Gel de Contacto 30 g bisnaga 500 492 121403 125,04

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108003 156,30

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108103 156,30

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108203 156,30

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108303 156,30

Gel de Contacto 1.000 g pote 50 48 108403 156,30

Pomada de Gentamicina 0,1%

30 g bisnaga 1.512 1.500 120203 125,04

Pomada de Gentamicina 0,1%

30 g bisnaga 1.508 1.500 120103 125,04

Pomada de Neomicina 1% 800 g pote 60 60 115403 125,04

Pomada de Nitrofurazona 0,2%

1.000 g pote 20 20 107503 125,04

Pomada de Óxido de Zinco 10%

30 g bisnaga 1.500 1.465 088203 125,04

Total 36 21.975 20.754 4.657,74

Legenda: (-) Análise não realizada

Page 232: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

214

APÊNDICE CCC - Quadro funcional do Serviço de Produção Industrial,

segundo grau de escolaridade – Julho 2003

Grau de escolaridade

Mão-de-Obra Indireta Mão-de-Obra

Direta Funcionários em INSS

Total Administração da Produção

Logística Produção

Superior 03 01 0 0 04 Encarregado nível médio 02 02 02 01 07 Técnico 02 01 11 03 17 Básico 02 02 20 03 27

Total 09 06 33 07 55

Superior: farmacêuticos com cargos de diretor, chefe e encarregado;

Encarregado nível médio: auxiliar técnico de saúde, com cargo de confiança;

Técnico: auxiliar técnico de saúde (antigamente, denominado auxiliar de farmacêutico);

Básico: serviçal de laboratório e auxiliar de serviços gerais.

.

Page 233: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

11. GLOSSÁRIO

11. GLOSSÁRIO

Correlato: substância, produto, aparelho ou acessório, cujo uso ou

aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou

coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e

analíticos, os cosméticos e perfumes, e ainda, os produtos dietéticos,

óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários.

Equipamento de Ar Limpo (EAL): bancada de trabalho com fluxo

laminar, que promove uma massa de ar ultrafiltrada por filtros absolutos

ou filtro HEPA (classe 100), que se move a uma velocidade controlada

(baixa), dentro de um espaço confinado, delimitado por cortina vinílica,

parede acrílica ou fluxo de ar, onde os produtos estéreis são preparados.

Farmacotécnica: denominação utilizada para o setor, seção ou serviço

(conforme o porte da farmácia hospitalar), responsável pelas preparações de

medicamentos ou produtos correlatos.

Insumos: matérias primas e materiais de embalagem empregados na

manipulação e acondicionamento de preparações magistrais e oficinais .

Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,

com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente

em associação com adjuvantes farmacotécnicos.

Medicamento similar: aquele que contém o mesmo ou os mesmos

princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica,

via de administração, posologia e indicação terapêutica preventiva ou

diagnóstica do medicamento de referência, registrado no órgão federal

responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em

características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de

validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo

sempre ser identificado por nome comercial ou marca.

Page 234: Modelagem e implantação de sistema de informações para ...

11. GLOSSÁRIO

Nutrição Parenteral: solução ou emulsão, composta basicamente de

carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica.

Acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à

administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime

hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese dos tecidos,

órgãos ou sistemas.

Produto farmacêutico: forma farmacêutica acabada que, em geral, contém

um princípio ativo, mas não necessariamente em associação com

excipientes. O termo também inclui uma forma farmacêutica que não

contenha princípio ativo, destinada ao uso como placebo.

Sala limpa: sala na qual o suprimento e a distribuição do ar, filtragem,

materiais de construção e procedimentos de operação, visam controlar

as concentrações de partículas em suspensão no ar, atendendo níveis

apropriados de limpeza, definidos pelo usuário e de acordo com as

normas técnicas vigentes.