Modelo Artigo Geral 2015

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    1 Trabalho de concluso do curso de ps-graduao Lato sensu em Educao a Distncia pelo Convnio

    UCDB/Portal Educao. 2 Licenciada em ...... pela Universidade ...... Tcnica em .... E-mail: .....

    3 Professora Mestre da Universidade Catlica Dom Bosco. Orientadora de Trabalho de Concluso do Curso de

    ps-graduao Lato sensu da UCDB/Portal Educao. E-mail: ....

    O NOVO PAPEL DO EDUCADOR NA SALA DE AULA VIRTUAL:

    Estudo comparativo do sistema de tutoria de duas Instituies de Ensino Superior

    brasileiras

    Xxxxxx

    Xxxxxx

    RESUMO: O objetivo principal deste trabalho foi analisar os desafios didticos enfrentados na sala de aula virtual

    por educadores tendo como interfaces as tecnologias de informao e comunicao. Os estudos foram

    fundamentados nas pesquisas bibliogrficas, documental e comparativa envolvendo duas Instituies

    de Educao Superior, pblica e privada, com a aplicao de questionrios semiestruturados entre 27

    tutores e docentes orientadores de trabalho de concluso de curso. Na percepo dos educadores, as

    maiores dificuldades enfrentadas pelos alunos decorrem da falta de motivao para continuar os

    estudos na Educao a distncia (EAD) e da organizao do tempo para o estudo. O bom

    desempenho dos educadores dependente da postura adotada perante os alunos, os colegas e

    o curso. Eles reconhecem que o ensino a distncia apresenta fragilidades, mas apontam os recursos mais eficazes para enfrentar as diversidades no campo do ensino e da aprendizagem.

    PALAVRAS-CHAVE: 1 Aprendizagem. 2 Desafios Didticos. 3 Ensino a Distncia.

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    INTRODUO

    Com o avano do ensino a distncia, precisa se questionar se os professores esto

    conseguindo acompanhar este desenvolvimento, considerando que a modalidade est

    avanando nos nveis superiores de ensino e a figura do professor tornou-se bem mais

    presente no desenvolvimento do aluno do que poderiam supor os crticos da nova modalidade.

    Diante do exposto, este trabalho objetivou analisar os desafios didticos

    enfrentados na sala de aula virtual por educadores tendo como interfaces as tecnologias de

    informao e comunicao. Especificamente foram identificadas as abordagens pedaggicas

    dos cursos, definidos alguns parmetros educacionais para a construo de uma sala de aula

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    virtual, estabelecidos os papis e tarefas da docncia no ensino a distncia, identificadas as

    vantagens e desvantagens das ferramentas virtuais e distinguidos os fatores que esto

    determinando os nveis satisfatrios da aprendizagem e do ensino.

    Visando atingir os objetivos propostos, foram aplicados questionrios

    semiestruturados entre 27 docentes-orientadores de trabalhos de concluso de curso e tutores

    de dois cursos de especializao a distncia ofertados por Instituies de Ensino Superior do

    Brasil por e-mail. Cada indivduo recebeu um cdigo que variou de 1 a 5 para o Curso A

    (Instituio privada) e de 6 a 27 para o Curso B (Instituio pblica).

    O meio de investigao comparativo ressaltou as diferenas e similaridades do

    fenmeno investigado (GIL, 2009), e os dados coletados foram interpretados luz dos

    referenciais terico e emprico.

    1 AS POTENCIALIDADES DA EAD APLICADAS AO ENSINO DE PS-

    GRADUAO

    Na EAD, a mediao didtico-pedaggica [...] ocorre com a utilizao de meios

    e tecnologias de informao e comunicao, com estudantes e professores desenvolvendo

    atividades educativas em lugares ou tempos diversos (Decreto n. 5.622/2005).

    As instituies de ensino superior podem ofertar cursos de especializao Lato

    sensu a distncia, desde que possuam credenciamento para educao a distncia. Os cursos

    devem cumprir a carga horria mnima exigida de 360 horas e inclurem provas e defesa

    presenciais, individuais, de monografia ou trabalho de concluso de curso (Resoluo n.

    1/2007).

    Neste contexto de ensino h o aprendizado planejado que ocorre normalmente

    em um lugar diferente do local de ensino, exigindo tcnicas especiais de criao de cursos e

    de instruo (MOORE; KEARSLEY, 2007, p. 2).

    A modalidade de ensino estruturada no formato de tutoria, compreendendo um

    conjunto de aes educativas que contribuem para desenvolver e potencializar as capacidades

    bsicas dos alunos, orientando-os a obterem crescimento intelectual e autonomia (SOUZA,

    2004, p. 5).

    Na relao educativa entre o professor (autor/tutor/especialista) e estudantes as

    figuras da sala de aula, do professor e do estudante no se materializam no tempo e no espao,

    conforme ocorre no ensino presencial (OLIVEIRA, 2006).

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    Os cursos geralmente envolvem uma gama de profissionais da rea de

    desenvolvimento e de produo, de coordenadores pedaggicos, de autores de contedos, de

    produtores de vdeos, de designers e de pessoal de informtica com o propsito de viabilizar o

    projeto de ensino em funo das competncias e habilidades de uma equipe multidisciplinar.

    2 AS NOVAS COMPETNCIAS DO EDUCADOR

    Com a introduo progressiva das tecnologias no ensino, os professores passaram

    a questionar o seu papel social e sua prtica pedaggica. Buscaram desenvolver habilidades

    tecnolgicas, estimularam a comunicao em rede, compartilharam informaes e

    encorajaram os alunos a construir seu prprio conhecimento (TAVARES, 2000).

    As reas para a interveno do professor no podem ser equacionadas de modo

    isolado, mas sim como coexistindo em diversos aspectos: Pedaggicos Concentram todos os

    aspectos envolvidos no processo de aprendizagem; Gesto So as tarefas de organizao e

    planificao do curso; Sociais a criao de um contexto social de aprendizagem no

    desenvolvimento das relaes interpessoais; Tcnicos Objetivam tornar a tecnologia

    transparente (TELES et al., 1999 apud MORGADO, 2001).

    A flexibilidade do ambiente virtual permite que o professor esteja em lugares

    distintos enquanto leciona e, em vez de professor, podemos falar na EAD do profissional que

    orienta e o que coordena. Ele passa de orador a tutor, de expositor a facilitador e de avaliador

    a mediador (MAIA; MATTAR, 2007).

    Ele um agente organizador, dinamizador e orientador e sua importncia

    potencializada. Sua funo no passar contedo, mas orientar a construo do conhecimento

    (MACHADO; MACHADO, 2002).

    A novidade que advm da EAD com as relaes sncrona e assncrona do

    professor com o aluno exige do profissional uma capacitao especfica para que a sua

    presena no seja obscurecida pela prpria interface virtual, isto , no seja ela mais

    importante do que a situao didtica que ela proporciona.

    Ela potencializa a atuao docente quando ele acredita que a sua tarefa no se

    limita a repassar contedos e sim formar pessoas comprometidas com o seu tempo (histria) e

    espao (sociedade).

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    3 PARMETROS EDUCACIONAIS E DESAFIOS DIDTICOS

    O construtivismo a abordagem didtico-pedaggica que se ajusta ao constructo

    do ambiente virtual de aprendizagem com melhores chances de favorecer as condies para

    que o aluno reflita sobre a sua ao e construa e reconstrua internamente a sua aprendizagem,

    o seu conhecimento (GONZALEZ, 2009). Isto porque as implicaes para a aprendizagem

    so o desenvolvimento conceitual por meio de atividades colaborativas, cujos problemas esto

    pouco estruturados (LITTO; FORMIGA, 2009).

    O aluno deve monitorar e regular o seu prprio estudo porque a aprendizagem

    autorresponsvel, autoplanejada, auto-organizada, independente e autorregulada. Os

    aprendizes trilham seus prprios caminhos e alcanam seus prprios objetivos (MAIA;

    MATTAR, 2007).

    Entretanto, no existe uma separao entre o ser autnomo e o ser que trabalha em

    conjunto, colaborativamente. O aluno/aprendente desenvolve atitudes que levam

    interaprendizagem e pesquisa, estando motivado a empreender aes que viabilizem seu

    acesso ao conhecimento (LIMA; SILVA; PAIVA, 2010). A colaborao d-se pelo

    compartilhamento de documentos, textos, vdeos pelos aprendizes, professores, tutores

    participantes do ambiente virtual (SANTOS, 2011).

    At pouco tempo foi dado maior destaque ao contedo e por este motivo ao

    design dos materiais; acreditava-se que sendo autoinstrucionais, o aluno se motivaria a

    aprender sozinho. Bons materiais autoexplicativos com multimdia no costumam ser

    suficientes para que os alunos se motivem e aprendam a longo prazo (MORAN, 2007a).

    O usurio no interage com o website e sim com quem est por trs do website

    (VAN AMSTEL, 2004). Pode-se estender esta concepo para os materiais instrucionais, para

    as ferramentas tecnolgicas, para o hardware e para o software: eles apenas so canais de

    comunicao para que o aluno-professor-tutor torne-se sncrono no imaginrio do aluno.

    Entretanto, a maioria dos cursos est focada no contedo mais do que na

    colaborao, na aprendizagem individual, cujo modelo se choca com o da construo conjunta

    do conhecimento (MORAN, 2007b).

    Neste sentido, importante ressaltar um fator importante para integrar as

    disciplinas e os contedos: a interdisciplinaridade. Ela integra cada disciplina como unidades

    simples, reconhecendo as suas diferenas e as complexidades, reintegrando cada uma ao todo,

    o que j foi um dia naturalmente unido (PACHECO; TOSTA; FREIRE, 2010).

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    Outro elemento desafiador no ambiente virtual de aprendizagem a comunicao.

    Ela no dispe dos recursos extralingusticos (gestos, postura, tons de voz, etc.). A linguagem,

    mesmo mantendo as suas funes e caractersticas prprias, podendo estar centrada no

    emissor, no receptor, na mensagem, no cdigo, no canal ou no contexto, necessita de um

    cuidado maior para ter sentido e se ajustar aos gneros textuais das interaes sncronas (em

    tempo real) e assncronas (atemporal).

    Nos ambientes virtuais, as ferramentas podem permitir o exerccio de elementos

    hbridos (fala e escrita). Neste contexto, a internets bastante tpica. H ento um novo

    cdigo, cuja adequao depende do grau de aceitabilidade dos interlocutores (DORSA, 2010).

    No contexto de ensino, o material didtico pode contemplar uma linguagem mais

    acessvel, mas a sua elaborao requer os mesmos cuidados ortogrficos e gramaticais

    exigidos pela linguagem formal. Contudo, a comunicao direta ou indireta utilizada na

    maioria das ferramentas virtuais entre professor-tutor-aluno nem sempre seguir esta

    orientao para justamente aproxim-los.

    Outro desafio ao professor-tutor-formador a avaliao porque no uma tarefa

    fcil e requer estratgias, considerando as especificidades espao-temporais do currculo, o

    perfil sociocognitivo e poltico-cultural do aluno. preciso saber o qu, para qu, para quem,

    com quem, como e com qu avaliar, mas todos, estudantes ou formadores, so

    corresponsveis pelo processo de construo do conhecimento. A retrica do professor deve

    desdobrar-se numa dialgica de construo, permitindo o dilogo, a interveno e a

    participao (SANTOS, 2006).

    A deciso como ser a avaliao e quais os recursos tecnolgicos mais

    apropriados so interdependentes do perfil do aluno e das competncias e habilidades do

    futuro egresso. Entretanto, no basta ao docente apenas conhecer profundamente o curso, mas

    perceber em que contexto social e econmico o curso e o aluno esto estabelecidos.

    Apesar de todas as propostas inovadoras para a avaliao, os mtodos avaliativos

    a priori ainda so somativos pautados em resoluo de exerccios, mdulos de atividades, cujo

    domnio do contedo o principal elemento de avaliao da aprendizagem, evidenciando uma

    caracterstica certificativa, reguladora, meritocrata servindo-se tambm como instrumento de

    poder por parte dos professores (PEREIRA, 2008).

    Por conseguinte, um bom curso depende de um conjunto de fatores e a forma de

    junt-los o diferencial: [...] de termos educadores maduros intelectual e emocionalmente

    [...] abertos, que saibam motivar e dialogar. [...] Alunos curiosos, motivados, [...]

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    interlocutores lcidos e parceiros de caminhada do professor-educador (MORAN, 2002, p.

    1).

    O autor afirma que um bom curso traa linhas de ao pedaggica, respeitando os

    estilos de aprendizagem e as diferenas de estilo de professores e alunos. A ao educativa

    envolve qualidade pedaggica e tecnolgica. Ela no se improvisa porque tem um alto custo e

    pode-se aferir que um curso possui boa qualidade se ao terminar academicamente ele continua

    na lista de discusso ou nas trocas entre os colegas.

    A preocupao em fazer com que o aluno aprenda no diferente da educao

    presencial, mas a ateno deve estar voltada para a necessidade de investimentos em

    aprendizagem, avaliao interativa e trabalho de formao docente (SANTOS, 2006).

    4 ANLISE COMPARATIVA

    4.1 CARACTERSTICAS GERAIS DAS INSTITUIES

    As Instituies so organizaes acadmicas denominadas Universidades,

    pluridisciplinares, para a formao de profissionais de nvel superior, associada pesquisa e

    extenso (Lei n. 9.394/1996). Esto credenciadas pelo Ministrio da Educao (MEC) para a

    oferta de cursos de graduao e de ps-graduao nas modalidades presencial e a distncia.

    Possuem categorias administrativas distintas, privada e pblica, localizadas na

    Regio Centro-Oeste e no Nordeste brasileiro, respectivamente. Ampliaram a abrangncia

    geogrfica a partir da formao de parcerias com entes pblico e privado para a oferta de

    cursos de Especializao em atendimento a demandas em diversas regies do Pas.

    A Instituio privada possui 21 cursos de especializao a distncia, sendo quatro

    na rea jurdica e 17 em diferentes reas do conhecimento. Esto envolvidos 60 docentes, 10

    tutores e 2.000 alunos aproximadamente no desenvolvimento das prticas didtico-

    pedaggicas. A Instituio pblica possui 04 cursos de especializao a distncia da rea

    pedaggica principalmente. Esto envolvidos 20 docentes, 34 tutores e 2.421 alunos.

    A abordagem pedaggica do Curso A colaborativa, construtivista, que leva o

    aluno a ser mais autnomo e, ao mesmo tempo, comprometido. A proposta do Curso B est

    fundamentada na concepo de ensino como processo construtivo e permanente que implica

    na integrao e na interdisciplinaridade com o objetivo de dar significado e relevncia aos

    contedos.

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    4.2 RESULTADOS DA APLICAO DOS QUESTIONRIOS ENTRE OS

    EDUCADORES

    4.2.1 Breve perfil dos educadores

    Todos os respondentes do Curso A e 68% do Curso B so do gnero feminino.

    Diante disso, pode-se afirmar que as mulheres se destacam em sua dimenso cultural,

    enquanto gnero, e intelectual como formadoras das geraes de imigrantes e nativos virtuais

    dos cursos.

    O Mestrado a mais alta titulao de 63% dos respondentes. Este aspecto

    relevante se agregada competncia comunicativa, mas a experincia que eles esto

    adquirindo nesta modalidade permite o manuseio de uma diversidade de ferramentas e

    consequentemente diminui a prpria resilincia.

    A maioria dos educadores do Curso A tem mais de 46 anos. Enquanto que a

    maioria dos respondentes do Curso B tem menos de 35 anos. Os dados estatsticos do segundo

    grupo apontam para indivduos com uma menor variao de idade e, consequentemente, mais

    prximos em suas percepes, considerando que a percepo influenciada pelas diferenas

    individuais (TUAN, 1980).

    Apesar da diviso das idades fomente a discusso das diferenas entre imigrantes

    e nativos digitais, o que h uma diferena de geraes, cujo contato com as novas

    tecnologias define os nascidos na era digital e aqueles que aprenderam a lidar com elas

    (MARC PRENSKY, 2001 apud COUTINHO; FARBIARZ, 2010).

    Podemos ter na primeira faixa de idade indivduos nascidos na era digital, mas

    que no tiveram necessariamente muito contato com as ferramentas durante a vida escolar ou

    que so resistentes ao uso delas no contexto educacional, at porque a formao acadmica no

    Pas oriunda, principalmente, do ensino presencial com abordagem tradicional.

    Os critrios para a seleo de docentes incluem a titulao mnima, experincia na

    educao a distncia e domnio dos contedos para o Curso A e habilidade comunicacional

    para o Curso B; titulao mnima e domnio na rea so os critrios para ser tutor no Curso A

    e formao em comunicao e reas afins para o Curso B.

    No Curso A, os tutores podem ser contratados ou no pela Instituio e os

    docentes so celetistas, enquanto que no Curso B, os tutores e docentes so bolsistas.

    A maioria dos professores orientadores de trabalho de concluso de curso possui

    contrato duplo: situao 1 - Professores do quadro permanente, estatutrios, bolsistas;

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    situao 2 Professores celetistas e/ou que atuam no ensino a distncia e professores que

    atuam exclusivamente no ensino a distncia podendo ser contratados futuramente pela

    Instituio privada.

    Temos ento trs elementos que diferenciam os grupos e os indivduos dentro de

    cada curso: titulao, cargo e tipo de vnculo empregatcio. Elas podem repercutir na

    qualidade das interaes e no trabalho colaborativo entre os profissionais.

    4.2.2 A sala de aula virtual

    O curso de especializao a distncia deve primar pela apresentao e qualidade

    dos contedos porque no basta que ele seja bom; ele deve estar adequado aos meios

    utilizados pelo curso (web, vdeo, hipertexto, etc.). No apenas a transposio do contedo

    de uma mdia para outra, mas a adaptao pensando que o contedo deve se mostrar da

    maneira mais estimulante possvel e a presena do tutor fundamental para fomentar e

    direcionar discusses.

    Um curso bem estruturado, com alunos motivados e que percebam alguma

    utilidade naquilo que est sendo feito, estando os tutores, a plataforma, a forma de

    apresentao dos contedos diretamente ligados a isto, comenta um tutor, permitiro que os

    alunos do ensino a distncia estejam no mesmo patamar de aprendizagem dos profissionais

    formados no ensino presencial.

    Segundo um respondente, as atividades dos mdulos no exigem muito dos

    alunos. So questes de fceis resolues e podem trazer um conhecimento muito superficial

    em torno do tema. Na educao presencial, o estudante ter sempre a figura do professor para

    faz-lo atento aos contedos. Na EAD, com a facilidade de resoluo de algumas atividades,

    temos a impresso de que no necessrio o aprofundamento dos assuntos.

    Um docente discorda desta viso e disse que as especializaes so mais

    fortalecidas em contedos e o processo de ensino e aprendizagem mais produtivo.

    Administra-se o tempo para o aprofundamento e estudos mais concentrados.

    Outros comentrios versaram sobre o comportamento e o perfil dos alunos, como:

    motivao, dedicao, persistncia, buscar interagir, disciplina, capacitao para o uso de

    tecnologias, interesse em aprender, organizao dos horrios, resilincias antes s

    dificuldades, no acumular dvidas, comprometimento, busca do conhecimento, participao

    nas atividades, foco nos resultados, a necessidade de progresso funcional, cumprir os prazos,

    acuidade intelectual.

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    O Educador 4 acredita que a qualidade no depende da modalidade em que se

    oferece o curso. Se o material didtico bom, se a interao propiciada de bom nvel e se o

    aluno demonstra interesse e adota uma postura ativa, de pesquisa... No vejo diferena.

    O Educador 9 chamou ateno para a dedicao, concentrao, real interesse no

    curso (no no Diploma) e, claro, evitar conciliar muitas atividades.

    4.2.2.1 Vantagens e desvantagens das ferramentas virtuais

    A maioria dos educadores do Curso A e o Curso B considera a videoconferncia

    com chat a mais eficiente nas especializaes a distncia. Os fruns de discusso tm ampla

    aceitao do Curso A, mas pouco expressivo para o Curso B.

    O Educador 2 fez a seguinte observao: Os fruns de discusso permitem a

    interao do professor com os alunos, discusso do contedo e das dvidas, alm das

    exemplificaes e relato de experincias. [...] O aluno pode perceber que sua dvida tambm

    a mesma do colega e se sente mais seguro.

    O Educador 4 alerta para o mau uso dos fruns de discusso e esclarece que se

    eles forem um mero mural onde cada um diz o que pensa, sem gerar discusso... A no seria

    uma ferramenta importante. [...] para que a discusso seja interessante e rica, tem que estar

    embasada em leitura de textos.

    Quanto s ferramentas tecnolgicas, esto citadas abaixo aquelas mais vantajosas

    para os dois grupos:

    Videoconferncia com chat A aproximao com o ambiente e com o ritmo presencial; a comunicao ao vivo, instantnea; h convergncia de

    contedo e interao; facilita a troca de ideias e a compreenso das dvidas;

    personaliza a relao professor-aluno; favorece a interatividade e o feedback;

    d agilidade ao processo de transmisso de conhecimentos e contedos

    audiovisuais. Frum de discusso Permite o debate e a discusso entre os diferentes participantes; favorecem a exemplificao e os relatos de

    experincias; o acesso ao ambiente mais simples e flexibiliza o tempo;

    uma ferramenta assncrona e permite a reflexo, a pesquisa e a organizao

    das ideias, alm de possibilitar que o aluno procure outras fontes para

    fundamentar o seu ponto de vista. Vdeos Despertam a ateno dos alunos; a organizao do contedo feita por um especialista; do a sensao de

    estar tendo literalmente uma aula; a imagem em movimento sedutora e

    prende melhor a ateno dos alunos; possibilitam o trabalho de conceitos

    abstratos de forma ldica com exemplos prticos. Vdeo-Aula Transmite a sensao de que o aluno est acompanhado mais de perto pelo professor; cria

    uma atmosfera mais envolvente e permite o uso de diversos recursos

    audiovisuais estimulantes para os alunos, ampliando o envolvimento e

    facilitando o aprendizado. Elaborao de artigos, resenhas, resumos, etc.

    Contribuem para que o aluno comece a exercitar a produo e textos;

  • 10

    propicia a leitura, a compreenso dos temas em estudo, a familiarizao com

    a literatura pertinente e o exerccio da pesquisa bibliogrfica (Grifo nosso).

    Quanto s desvantagens das ferramentas tecnolgicas apontadas pelos dois

    grupos, destacamos os seguintes comentrios:

    Videoconferncia com chat Falta de administrao do tempo por parte do aluno para participar em tempo real; fica presa ao formato presencial, como

    uma simulao do presencial no virtual e no explora nem educa os alunos

    para outras formas de tecnologias a distncia; a velocidade de conexo entre

    as cidades, sobretudo no interior, o grande entrave para a plena utilizao

    desta ferramenta; por se aproximar tanto do presencial, limita quanto ao

    horrio do evento e h a necessidade de que todos os participantes estejam

    no mesmo horrio online e o tempo que leva a produo e edio de vdeos.

    Frum de discusso Podem ocorrer falhas no sistema durante a sua realizao; o mau uso desta ferramenta est em consider-la um mural.

    Vdeos Todos tm acesso ao mesmo conhecimento sem levar em conta as necessidades individuais; a autonomia que do ao aluno para que, se

    desejarem, no participem das aulas com a ateno devida. Vdeo-Aula Exige um maior investimento financeiro e de tempo para a preparao das

    aulas, utilizando captao e edio de imagens, alm de vinhetas e

    infogrficos em computao grfica. Elaborao de artigos, resenhas,

    resumos, etc. No indicaram as desvantagens (Grifo nosso).

    4.2.3 Fatores determinantes do bom desempenho dos docentes e tutores

    Os docentes do Curso A apontaram trs dificuldades para desempenhar as suas

    funes. So elas: a interao com os professores, tutores, coordenao e demais

    profissionais; a elaborao de uma aula que permita que o aluno fique concentrado nas

    atividades e motivado a permanecer no curso; e a elaborao de apostilas ou materiais

    instrucionais de maneira didtica e atrativa.

    Os docentes do Curso B apontaram a interao com o aluno como a maior

    dificuldade e justificaram que mais fcil explicar certas questes numa conversa ou por

    escrito na correo de textos, alm do que alguns alunos no entram com frequncia no

    ambiente virtual ou tambm porque o docente reconhece que um entusiasta da situao

    presencial e, sobretudo, para a orientao discente. Eles apontaram ainda a dificuldade de

    interao com os professores, tutores, coordenao e demais profissionais; o trabalho com

    turmas heterogneas e a falta do cumprimento rigoroso do cronograma por parte dos alunos.

    A palavra do Educador 9 justifica a dificuldade de interao ao afirmar que

    embora reconhea a importncia do ensino distncia, creio que ainda sou entusiasta da

    situao presencial, da troca diria de informaes, sobretudo no que se refere orientao.

  • 11

    O Educador 11 disse que difcil combinar o horrio para interagir virtualmente

    e que mais fcil explicar certas questes numa conversa do que por escrito.

    O Educador 16 acredita que as ferramentas de tecnologia da comunicao so

    muito dispersivas, os alunos fazem atividades de maneira concomitante.

    A tutoria do Curso A aponta a inconstncia dos alunos com relao

    responsabilidade com o curso, enquanto que os tutores do Curso B concordam com os

    docentes de que a maior dificuldade a interao com os alunos porque eles no

    compreendem as mensagens enviadas, entram pouco na plataforma virtual ou a plataforma

    no permite interaes de forma criativa. Eles descumprem os prazos ou no participam dos

    encontros on line.

    Outra dificuldade apontada pelos tutores do Curso B foi a utilizao das

    tecnologias de comunicao. Eles explicaram que, com o andamento do curso, ocorre a

    preferncia do aluno por uma determinada ferramenta virtual (e-mail) em detrimento das

    demais.

    O Educador 17 afirmou que o acesso dos alunos internet bastante diferenciado:

    enquanto na capital [...] a conexo rpida, facilitando o acesso aos materiais virtuais, no

    interior a conexo [...] ainda discada, dificultando o andamento das atividades para alguns.

    A maioria dos docentes do Curso A acredita que a mesma dificuldade que

    encontra na educao a distncia est presente no ensino presencial, da mesma opinio a

    tutoria. Esta opinio tambm predomina entre os tutores do Curso B. Eles argumentaram que,

    do mesmo modo, h adiamento dos prazos para a entrega do projeto final, a interao no

    ponto de reflexo dos grupos, no h uma construo coletiva do saber. Alm disto, o

    desnivelamento dos alunos est presente nas duas modalidades.

    Entretanto, a maioria dos docentes do Curso B discorda que as dificuldades do

    ensino a distncia possam estar presentes no ensino presencial, isto porque, a interao com o

    aluno mais efetiva, assim como as medidas punitivas, como a reprovao por falta, por

    exemplo, o que impe a frequncia continua do aluno.

    As dificuldades podem se intensificar se os tutores e docentes no buscarem a

    correo, to logo elas apaream. Os respondentes tm a clareza de que o desempenho deles

    dependente do desempenho dos alunos, mas o desempenho dos alunos est associado

    qualidade dos recursos tecnolgicos e da conexo disponvel no ponto de acesso (casa,

    trabalho, stio, etc.), compreenso dos assuntos expostos nos mdulos e os horrios das

    atividades presenciais serem compatveis com a disponibilidade dos alunos trabalhadores.

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    Os fatores que determinam o bom desempenho do tutor ou docente em uma

    especializao a distncia so, para o Curso A, o comprometimento, o domnio de contedo, a

    experincia, a responsabilidade e o convencimento de que a interao fundamental.

    Os educadores do Curso B disseram que necessrio ter recursos tecnolgicos e

    conhecimento para us-los e saber ajust-los s necessidades dos alunos. Ser aberto s

    discusses e no tratar todos os orientados como se fosse um s. Reconhecer e estudar os

    projetos de cada aluno e dar questes e bibliografias especficas. importante ter

    reconhecimento e domnio da atividade, responsabilidade e conhecer a estrutura do curso.

    Fazer parte de um grupo atuante, bem interativo e que compartilhe o conhecimento tambm

    foram ressaltados, alm de ter o acompanhamento da coordenao do curso para os possveis

    problemas identificados, assim como ter fcil acesso equipe de suporte e coordenao

    pedaggica.

    O Educador 24 afirmou que a motivao, o interesse no trabalho, a capacidade de

    liderana e de saber lidar com pblicos diversos e a atualizao profissional, por meio de

    cursos levam ao xito.

    E o Educador 26 acrescenta: ter expertise no processo ensino-aprendizagem.

    Sobretudo, persistncia para motivar o aluno [...]. Sempre insistir em busca de retorno. Se o

    orientador ficar esperando sem cobrar, no vai ter sucesso com os seus alunos.

    O Educador 27 disse que a organizao do tempo, disponibilidade para

    acompanhar os trabalhos, compreenso dos limites dos alunos (cada um com seu

    conhecimento prvio distinto) e capacidade de motivar e estimular a turma que determinam o

    bom desempenho dos profissionais.

    Verifica-se que os educadores indicaram que importante o tipo de postura que

    eles devem adotar perante os alunos, os colegas e o curso, como tambm as pr-condies

    para o exerccio profissional. Alm do conhecimento tecnolgico, a manuteno de relaes

    interpessoais mais harmoniosas apontada como um fator determinante ao bom desempenho

    de suas funes.

    4.2.3.1 Capacitao permanente

    Os respondentes do Curso A afirmaram que entre os anos de 2009 e 2011

    realizam, em mdia, 16 capacitaes. No Curso B ocorreu o oposto: 41% fizeram uma

    capacitao; 14% realizam trs capacitaes, 32% no fizeram nenhuma e os demais no

    responderam questo.

  • 13

    Considerando que de responsabilidade das Instituies promoverem

    capacitaes e elas terem afirmado que esse procedimento vinha sendo adotado, a constatao

    de que alguns docentes no fizeram quaisquer capacitaes nos ltimos trs anos um fator

    que deve ser considerado nas avaliaes de desempenho do profissional e nos resultados dos

    alunos.

    A capacitao permanente pode contribuir para a superao das dificuldades se

    considerarmos as competncias e habilidades dos educadores para lidar com as novas

    tecnologias de modo a permitir que os alunos mantenham-se motivados com o curso e

    compreendam a diversidade de gneros textuais e a formalidade ou a informalidade que elas

    impem ao texto construdo para a avaliao da aprendizagem.

    O Educador 19 disse que: Esse tipo de curso faz com que os professores estejam

    sempre enfrentando novos desafios e agregando novas modalidades de ensino sua prtica. O

    mesmo vale para os tutores de cursos a distncia.

    Esta opinio reforada nas palavras do Educador 24 que acrescenta tambm que

    as capacitaes so imprescindveis para que o professor tutor domine as ferramentas,

    treine e se atualize num processo que est em constante mutao e no qual cada vez se exige

    mais do educador.

    A importncia de capacitao e atualizao permanentes para o bom desempenho

    dos educadores na EAD reconhecida por todos os respondentes. O conhecimento, as

    informaes, as metodologias e as ferramentas tecnolgicas se inovam como muita rapidez e

    cabe aos docentes e tutores estarem atentos s potencialidades educacionais destas

    ferramentas visando melhoria da interao com alunos e a construo de situaes didticas

    que criem as condies favorveis para o desenvolvimento de novas ideias.

    Foram apontadas tambm as capacitaes que ocorrem de forma mais espontnea,

    assim como explica o Educador 4: a capacitao deve ser permanente, no apenas realizando

    cursos, mas de maneira tambm assistemtica, com conversas com os professores, por meio

    das reunies dos docentes e outros momentos que podem ser aproveitados para tal.

    4.2.4 Fatores determinantes do bom desempenho dos alunos

    Na opinio dos respondentes, as maiores dificuldades que o aluno pode apresentar

    quando realiza um curso de especializao a distncia so manter-se motivado do incio ao

    fim e a organizao do tempo para estudo.

  • 14

    Estar motivado uma condio primordial para o aluno e como no existe

    presena nem contato direto, fica mais difcil para o aluno manter a motivao inicial,

    exigindo do tutor um acompanhamento mais intenso e mensagens mais persuasivas.

    Por ele estar sozinho e isolado no processo, o aluno tem dificuldade para

    estabelecer sua disciplina de estudo, no entendendo que deve manter uma postura ativa na

    construo do saber, pois no est acostumando com essa metodologia e, portanto, vai se

    desmotivando gradativamente.

    Os intervalos de mdulos, feriados, frias, dificuldade em compreender o mdulo

    podem levar desistncia com o curso, alm de ser muito comum os alunos abandonarem as

    turmas por outros motivos, como, por exemplo, a dificuldade de articulao dos estudos com

    outras atividades, corroborou o Educador 17.

    Um dos respondentes acredita que importante verificar em qual momento ocorre

    a evaso: se no incio do curso, aps as primeiras dificuldades com os mdulos e avaliaes

    ou aps a concluso das principais disciplinas que antecedem o trabalho de concluso de

    curso.

    A segunda grande dificuldade pode ser resultante da sensao de tempo livre

    quando no h uma autonomia do aprendizado. Verificou-se que h o atropelamento dos

    prazos e a participao muito rpida dos alunos e em cima da hora, pois no h horrios a

    serem respeitados.

    O Educador 27 esclarece que priorizar o estudo o maior desafio para os alunos

    do EAD, visto que no h um compromisso de dias e horrios fixos, exigindo maior

    organizao e comprometimento dos estudantes a fim de atingir as metas estabelecidas.

    Muitos alunos esto ainda condicionados ao sistema presencial que tem o recurso da

    obrigatoriedade da frequncia que determina a prpria organizao.

    A condio primordial para criar as condies favorveis para o bom desempenho

    dos alunos est em auxili-los a estabelecer a sua prpria autonomia. Ela no deve ser

    entendida como autodidatismo e sim como postura madura, que valoriza a participao e a

    colaborao. Com ela, ele sabe onde buscar as suas respostas, aprende a aprender, a pesquisar.

    Houve um comentrio acerca da corresponsabilidade ao dizer que o aluno com

    autonomia no terceiriza suas responsabilidades para o tutor, sabe que precisa caminhar com

    os prprios ps e que o tutor vai somente orient-lo, abrir portas, entrar na escolha dele.

    O formato em si exige autonomia e disciplina do aluno, at porque adotar outra

    postura diferente incorrer numa metodologia diferente, podendo no render o quanto

    deveria. O aluno da EAD est colocado no mesmo patamar dos alunos do ensino presencial,

  • 15

    inclusive os cursos tm o mesmo valor perante o Ministrio da Educao e/ou Coordenao

    de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES), desde que atendam aos

    requisitos legais e normativos.

    Tanto o Curso A como o Curso B apontaram a elaborao de artigos, resenhas,

    resumos e os fruns de discusso como os mais importantes meios de avaliao que permitem

    melhorar o desempenho dos alunos.

    Algumas explicaes aparecem repetidas vezes nas respostas dos educadores para

    explicar por que eles preferem os textos cientficos. Entre elas, temos: permite a reflexo

    sobre os temas, prepara o aluno para a elaborao da monografia, refora a assimilao dos

    contedos, permite uma viso interdisciplinar, exercita a escrita, estimula a leitura e permite

    ao professor constatar o nvel de desenvolvimento do aluno.

    Quanto aos fruns de discusso, eles proporcionam trocas de informaes,

    capacidade de argumentao e permitem o debate. A interao favorece a compreenso do

    que est sendo estudado e a construo coletiva do conhecimento.

    CONSIDERAES FINAIS

    As abordagens dos educadores tm em comum a preocupao com a autonomia

    dos alunos diante do processo de ensino e aprendizagem e a interao.

    A sala de aula virtual deve permitir que aluno seja autnomo, trabalhe

    colaborativamente, interligue os contedos das disciplinas como um todo interdisciplinar, que

    o leve interaprendizagem e pesquisa. Deste modo, o que determina um nvel satisfatrio de

    aprendizagem o estabelecimento da autonomia pelo prprio aluno, mas ela no deve ser

    entendida como autodidatismo e sim como aquela que favorece a participao, alm de ser

    necessrio que ele se mantenha motivado.

    A experincia dos professores com o ensino presencial o induz a confiar mais na

    eficincia da interao presencial, apesar de que as avaliaes assncronas como o frum de

    discusso e a elaborao de textos cientficos sejam boas medidas tecnolgicas de avaliao

    do aprendizado, mas a videoconferncia com chat, comunicao sncrona que permite a

    interao em tempo real, a mais eficiente para estimular os alunos.

    Os papis e tarefas dos educadores esto sintetizados pelas reas pedaggica,

    gerencial, social e tcnica e o mesmo educador pode exercer atribuies em uma ou mais

    reas. Quanto ao bom desempenho, ele dependente da postura adotada perante os alunos, os

  • 16

    colegas e o curso, como tambm do atendimento s pr-condies estabelecidas para o

    exerccio profissional e conhecimento tecnolgico.

    Percebe-se que importante que seja aprofundada a partir desta pesquisa a

    atuao da docncia virtual e a polidocncia, considerando que os mltiplos papis dos

    profissionais docentes, exercidos de modo fragmentado, podem comprometer os desempenhos

    dos educadores e dos alunos, como tambm estimular a evaso estudantil.

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