Modelos de TCC - 02. ArtigoTECNÓLOGO COM CAPACIDADE GESTORA

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A IMPORTÂNCIA DO TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA COM CAPACIDADE GESTORA Ana Carla Amaral Albuquerque 1 Cassiana Crispim de Araújo 2 Jeane Costa Queiroz 3 RESUMO Este trabalho investe em mostrar a importância do tecnólogo em radiologia, apontando os problemas existentes no exercício de suas funções e o perfil mais adequado para que esse tipo de colaborador alcance a excelência profissional. As organizações exploradas para isso foram centros de diagnóstico por imagem de alta complexidade. As entrevistas feitas com vários funcionários de diversos níveis e setores foi o ponto alto desta pesquisa. O compromisso com a profissão, associado à capacidade de gestão e ao conhecimento técnico são os aspectos chave do alicerce na qualificação profissional do tecnólogo em questão. Reconhecendo a relevância desse assunto, atualmente, as habilidades de um profissional vão além de seus conhecimentos puramente tecnicistas. Assim, para corresponder às expectativas de mercado é preciso que o perfil de um empregado seja revestido também de visões gestora e gerencial. Para um tecnólogo em radiologia essa realidade não é diferente. Um tecnólogo em radiologia capacitado a desenvolver atividades gestoras e de supervisão, a exemplo das atividades relacionadas aos serviços de radiologia e diagnóstico por imagens, é considerado (o tecnólogo) um recurso de alto potencial de geração de vantagens competitivas para a organização. Palavras-Chave: radiologia, tecnólogo, gestão, diagnóstico por imagens. 1 Graduada em gestão Hospitalar e Técnica em Radiologia - CRTR: 153T e-mail: [email protected] 2 Tecnóloga em Radiologia - CRTR: 00034N e-mail: [email protected] 3 Tecnóloga em Radiologia - CRTR: 00038N e-mail: [email protected]

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A IMPORTÂNCIA DO TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA COM CAPACIDADE GESTORA

Ana Carla Amaral Albuquerque 1

Cassiana Crispim de Araújo2

Jeane Costa Queiroz3

RESUMO

Este trabalho investe em mostrar a importância do tecnólogo em radiologia, apontando os problemas existentes no exercício de suas funções e o perfil mais adequado para que esse tipo de colaborador alcance a excelência profissional. As organizações exploradas para isso foram centros de diagnóstico por imagem de alta complexidade. As entrevistas feitas com vários funcionários de diversos níveis e setores foi o ponto alto desta pesquisa. O compromisso com a profissão, associado à capacidade de gestão e ao conhecimento técnico são os aspectos chave do alicerce na qualificação profissional do tecnólogo em questão. Reconhecendo a relevância desse assunto, atualmente, as habilidades de um profissional vão além de seus conhecimentos puramente tecnicistas. Assim, para corresponder às expectativas de mercado é preciso que o perfil de um empregado seja revestido também de visões gestora e gerencial. Para um tecnólogo em radiologia essa realidade não é diferente. Um tecnólogo em radiologia capacitado a desenvolver atividades gestoras e de supervisão, a exemplo das atividades relacionadas aos serviços de radiologia e diagnóstico por imagens, é considerado (o tecnólogo) um recurso de alto potencial de geração de vantagens competitivas para a organização. Palavras-Chave: radiologia, tecnólogo, gestão, diagnóstico por imagens.

1 Graduada em gestão Hospitalar e Técnica em Radiologia - CRTR: 153T e-mail: [email protected] 2 Tecnóloga em Radiologia - CRTR: 00034N e-mail: [email protected] 3 Tecnóloga em Radiologia - CRTR: 00038N e-mail: [email protected]

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1.0 INTRODUÇÃO

A Radiologia Médica é uma área do conhecimento humano de extrema importância,

uma vez que trata diretamente de questões de saúde da população. Assim, os profissionais

dessa área são alvos constantes da necessidade de aperfeiçoamento, a exemplo dos tecnólogos

em radiologia. Ao mesmo tempo, o mercado de trabalho tem exigido cada vez mais

profissionais com habilidades que excedam seus conhecimentos técnicos. Um importante

aspecto no perfil profissional moderno é a capacidade de gestão do empregado. Assim,

combinar conhecimentos específicos com a visão supervisora e gestora é algo prudente e

seguramente necessário para profissionais de saúde. Trata-se de uma realidade notável e

ampla, que deve ser discutida.

Despertar o sentimento das organizações de saúde com relação a essa realidade, ou

seja, à importância dos tecnólogos em radiologia com conhecimento de gestão, é um assunto

que merece trabalhos científicos como este. É uma questão óbvia, mas ao mesmo tempo

desafiadora, já que o processo de evolução das organizações de qualquer natureza é lento,

complexo e muitas vezes oneroso. São fatos que dificultam a adoção de novas culturas. E esse

o processo de mudança é muitas vezes complexo, tanto quanto em outras áreas.

Apesar dos eventuais impasses, o otimismo é um sentimento que reina com bastante

propriedade nos profissionais de saúde, de uma maneira geral. É notório que os tecnólogos em

radiologia estão buscando a todo o momento aperfeiçoamento, capacitação, qualificação

profissional. Um exemplo disso são os cursos de pós-graduação (especializações) e

profissionalizantes destinados exclusivamente aos profissionais desta área. São investimentos

feitos com sacrifício e, assim, a reciprocidade e o equilíbrio na relação empresa-empregado é

algo que ocorrerá naturalmente. Ou seja, o reconhecimento de profissionais amplamente

qualificados por parte das organizações é um expressivo desafio, e isso se torna mais

acentuado quando a qualificação em questão é revestida de gestão.

Embora sejam diversas as atividades de um tecnólogo em radiologia, este trabalho

foca apenas duas importantes atividades: serviços de radiologia e diagnósticos por imagens.

Conforme prescreve o Código de Ética – CONTER – Cap.III, Art.4º, “O alvo de toda a

atenção do profissional do Centro de Diagnóstico por imagem é o paciente, em benefício do

qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade técnica e profissional.”

Essa elucidação legislativa expressa bem o valor do profissional tecnólogo em radiologia.

O conhecimento em gestão agregado a prática radiológica é um co-requisito que

contribui para o desempenho da função e também um recurso de alto potencial para geração

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de vantagens competitivas para a organização. Na área de saúde, por existirem insumos de

alto valor financeiro, necessita de cuidados específicos quanto à gestão destes recursos

preciosos, o que justifica a escolha do profissional qualificado para gerenciá-lo.

Em relação ao tecnólogo que atua no setor de radiologia e imagens, esse profissional

precisa ter conhecimento e domínio do assunto ali abordado, no dia a dia com os seus

funcionários. A preocupação com a qualidade dos cuidados prestados é, atualmente, foco de

interesse e de extrema importância na prestação de cuidados de saúde, e como tal na

radiologia. A garantia, monitorização e melhoria da qualidade devem ser um dos grandes

objetivos de uma instituição de saúde. E um profissional capacitado com todos esses

requisitos é observado no tecnólogo em radiologia com especialização em gestão, um

profissional completo, para gerenciamento de suas atividades.

Sob o ponto de vista dos usuários, Nogueira (1994, apud TIZON p.20) refere que estes avaliam a qualidade dos serviços de saúde não apenas pelo que é oferecido, mas também e, principalmente, pelo resultado do serviço prestado, uma vez que são desprovidos de conhecimentos técnicos que lhes possibilite avaliar se estes serviços estão adequados às suas necessidades. Isto os leva a julgar e medir a qualidade, muitas vezes, apenas, pelo resultado imediato das ações, pela forma com que é recebido nos serviços ou pela sua estrutura física, todos esses aspectos são relevantes quando falamos em processo de gestão.

1.1 OBJETIVOS

Geral: Discutir a importância do profissional tecnólogo em radiologia com

competência de gestão, em hospitais e clínicas.

Específicos: Discorrer sobre as dificuldades do tecnólogo em radiologia no exercício

de suas funções, particularmente com relação aos serviços de radiologia e diagnóstico por

imagens. Diretamente, essa discussão irá apontar o perfil mais adequado para que o tecnólogo

alcance a excelência profissional. Por conseqüência, as informações abordadas neste trabalho

poderão auxiliar o Setor de Recursos Humanos na contratação de profissionais habilitados

para o serviço e humanização do atendimento ao público, com respaldo na ética e no bom

atendimento.

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2.0 METODOLOGIA

Este trabalho investe na discussão de diversas questões. Para buscar o entendimento

mais próximo possível da verdade, a entrevista direta foi o instrumento usado, particularmente

explorando os profissionais de radiologia.

2.1 TIPO DE PESQUISA

Quanto aos fins, esta é uma pesquisa descritiva onde se busca mostrar a relevância do

assunto abordado.

Quanto aos meios trata-se de uma pesquisa de campo e bibliográfica, utilizando-se de

questionário para uma apreciação qualitativa e quantitativa dos dados colhidos. Bem como

referencial teórico de autores renomados, revistas e código de ética profissional.

2.2 LOCAL DA PESQUISA

Pesquisa realizada em hospitais e clínicas radiológicas da região metropolitana do

Recife.

2.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Foram utilizados questionários com perguntas inerentes a diferentes níveis

profissionais abordando tanto questões profissionais quanto comportamentais de cada um.

2.4 ASPECTOS ÉTICOS LEGAIS

Esta pesquisa foi autorizada pelas instituições estudadas e seus respectivos gestores.

A entrevista foi o ponto alto na busca de informações. Além da entrevista, a consulta a

livros, legislação, artigos, revistas e consulta na Internet sobre os assuntos pertinentes,

também foram mecanismos indispensáveis na realização deste trabalho.

3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 PROFISSÃO DE TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA

3.1.1 Legalização

Atualmente, é notável a crescente busca pelo aperfeiçoamento profissional. O Curso

de Nível Superior em Radiologia tem obtido uma demanda positiva na corrida por uma

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posição no mercado de trabalho. Contudo, os tecnólogos tem enfrentado obstáculos eminentes

a categoria a qual estão qualificados.

“Os profissionais precisam ter a coragem de quebrar paradigmas. As enormes transformações na sociedade, no mundo, estão exigindo novas posturas. Estabelecer sólidos princípios de gestão é uma questão de sobrevivência.” TEODORO, VALDELICE. Editorial REVISTA CONTER, BRASÍLIA, ANO VI p.03 Jun. 2010

O Curso Superior de Tecnólogo em Radiologia compete aos profissionais por meio

das teorias, o conhecimento necessário para atingir o foco específico no mercado de trabalho,

permitindo aos mesmos executar com segurança, através de campo de estágio específico,

levando-os a transitar da universidade para o mundo do trabalho. Portanto, conforme

legislação, os Profissionais com formação especializada em técnicas radiológicas em nível de

graduação (tecnólogo) ou nível médio (técnico) devem estar registrados no Conselho

Regional de Técnicos em Radiologia (CONTER), da jurisdição em que pretendem trabalhar.

Os profissionais técnicos e tecnólogos em radiologia têm em comum as mesmas atribuições, a mesma legislação, o mesmo mercado de trabalho, mas não necessariamente os mesmos problemas. (NOBREGA, A.I.,)Disponível em : http//www.tecnologiaradiologica.com/matéria-opinião-almir.htm

A competitividade é crescente e, como em qualquer outra profissão, alcançará melhor

êxito quem estiver mais bem preparado. Mesmo com a vasta oportunidade por meio de

especializações além da graduação, o tecnólogo em radiologia precisa estar atento, pois, não

bastam somente teorias, é necessária a conciliação das atividades teóricas e práticas. Para isso,

se faz necessário e oportuno serem inseridos nos campos de estágios onde possam contar com

profissionais competentes que não tenham apenas visão competitiva, mas, sobretudo,

capacidade técnica e ética que auxiliem e capacitem os mesmos para o mercado de trabalho.

Uma vez inseridos no mercado, compete somente ao Conselho Nacional e aos

Conselhos Regionais, orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de tecnólogo,

técnico e auxiliar em radiologia, bem como a aplicação de medidas disciplinares que possam

garantir a fiel observância do presente código de ética (Texto de acordo com o artigo 29 do

cód. de ética - CONTER/CRTR’S).

Os preceitos do Código de Ética tem alcance sobre os profissionais das Técnicas

Radiológicas, quaisquer que sejam seus níveis de formação, modalidades e especializações.

(Preâmbulo III do Cód. de ética dos profissionais de técnicas radiológicas).

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Recentemente, os tecnólogos em Radiologia conquistaram o número de registro no

CBO (Código Brasileiro de Ocupação) nº 3241-20 divulgado em 11/03/2011, que compete

aos mesmos assumir cargos de nível superior, ser reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e

ingressarem no mercado de trabalho de acordo com a sua competência.

3.2 ATRIBUIÇÕES DO TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA

De acordo com a norma vigente no CONTER:

Considerando a decisão do Plenário em sua I Reunião Plenária Extraordinária de 2012 do 5º Corpo de Conselheiros do CONTER, realizada no dia 28 de abril de 2012, Resolve: Art. 1º. Instituir e normatizar as atribuições competências e funções do Tecnólogo em Radiologia. § 1º Constitui requisito básico para o exercício da profissão do Tecnólogo em Radiologia, possuir Diploma de Graduação em Tecnologia em Radiologia, emitido por Instituição de Ensino Superior, cujo curso seja reconhecido e/ou autorizado pelo MEC (Ministério de Educação e Cultura). § 2º Ficam asseguradas e garantidas ao Tecnólogo, todas as demais atribuições, competências e funções, já regradas pelo Sistema CONTER/CRTRs. Art. 2º. Compreende-se como setor de diagnóstico por imagem de que trata o inciso I, do Art. 1º da Lei nº 7.394/1985, os procedimentos realizados nas seguintes sub-áreas: Radiologia Convencional; Radiologia Digital; Mamografia; Hemodinâmica; Tomografia Computadorizada; Densitometria Óssea; Ressonância Magnética Nuclear; Litotripsia Extra-corpórea; Estações de trabalho (Workstation); Ultrassonografia; PET Scan ou PET-CT. Art. 3º. Os procedimentos na área de diagnóstico por imagem na radiologia veterinária, radiologia odontológica e radiologia forense, ficam também definidos como radiodiagnóstico. Art. 4º. É atribuição do Tecnólogo em Radiologia, no setor de diagnóstico por imagem, realizar procedimentos para aquisição de imagens através da operação de equipamentos específicos, nas sub-áreas definidas nos artigos 2º e 3º da presente Resolução. Art. 5º. É atribuição do Tecnólogo em Radiologia coordenar e gerenciar equipes e processos de trabalho nos serviços de radiologia e diagnóstico por imagem. Art. 6º. Compete ao Tecnólogo em Radiologia elaborar e coordenar a execução do plano de gerenciamento de resíduos de saúde na Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Art. 7º. É atribuição do Tecnólogo em Radiologia estimular, promover e desenvolver a pesquisa científica inter e multidisciplinar. Art. 8º. Constitui atribuição do Tecnólogo em Radiologia realizar supervisão de proteção radiológica em instalações e ambientes clínicos e hospitalares.

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Art. 9º. São atribuições do tecnólogo em radiologia, no âmbito dos serviços de diagnóstico por imagem, radioterapia e medicina nuclear: I- Gestão, implementação e execução do Programa de Garantia e certificação de qualidade dos serviços de radiologia; II- Gestão, implementação e execução do Serviço de Proteção Radiológica; III - Elaboração, implementação e execução do Plano de gerenciamento de tecnologias em saúde em estabelecimentos de radiologia; IV - Supervisão de estágio de estudantes das áreas de técnicas e tecnologia em radiologia; V - Gestão, implementação e execução do Programa de Gerenciamento de Resíduos em serviços de radiologia; Parágrafo único. Além das atribuições mencionadas nos incisos supra, o tecnólogo poderá atuar na realização de dosimetria. Art. 10º. Passa a ser atribuição privativa do tecnólogo em radiologia, no âmbito dos serviços de radiologia industrial: I - Gestão, implementação e execução do Serviço de Proteção Radiológica; II - Definição e garantia do cumprimento dos protocolos utilizados no serviço, bem como as adaptações necessárias; III - Treinamento do pessoal envolvido nos procedimentos radiológicos; IV - Orientação e supervisão das atividades da equipe no que se refere às técnicas e procedimentos de trabalho em situações normais e de emergência; V - Verificação e validação dos resultados obtidos em ensaios radiológicos. Art. 11. É atribuição privativa do tecnólogo em radiologia a coordenação dos cursos de graduação em Tecnologia em Radiologia; Art. 12º. É função do Tecnólogo em Radiologia, quando participe de equipe multidiciplinar, emitir parecer, manifestar opinião e sugerir aplicação das técnicas radiológicas adequadas ao caso em discussão. Art. 13º. É atribuição do Tecnólogo em Radiologia. I - atuação no âmbito da pesquisa com uso da radiação ionizante e não ionizante, nas áreas da bio-radiologia, micro-anatomia e micro-biologia; II - atuação nas subáreas de que trata o artigo 2º, supra, com empregabilidade da nanotecnologia; III - Compor equipe de desenvolvimento nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, inter e multidisciplinar. Art. 14º. É dever do Tecnólogo em Radiologia orientar o paciente quando da realização de exames e procedimentos radiológicos. Art. 15º. Constitui atribuição do Tecnólogo em Radiologia, atuar no âmbito dos serviços de Radiologia Forense, colaborando e interagindo com outros profissionais nas áreas Forense e Jurídica, em processos e expedientes relativos a investigação e solução de crimes ou acidentes.

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Art. 16º. Compete ao Tecnólogo em Radiologia atuar nas funções de treinamento e "aplication", no âmbito da radiologia e diagnóstico por imagem. Art. 17. É atribuição do Tecnólogo em Radiologia, atuar junto à equipe de engenharia clínica hospitalar. Art. 18º. Compete ao Tecnólogo em Radiologia, prestar consultoria, realizar auditorias e emitir pareceres sobre matéria de âmbito das ciências radiológicas. Art. 19º. Constitui atribuição do Tecnólogo em Radiologia: I - participar de programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria da saúde do indivíduo, da família e da população em geral; II - participar de programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho; III - participar de programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação continuada; IV - participar de bancas examinadoras, em matérias específicas da radiologia, nos concursos para provimento de cargo ou contratação de Tecnólogo ou pessoal Técnico e Auxiliar de Radiologia. V - participar no desenvolvimento de tecnologias apropriadas à assistência de saúde; VI - Desenvolver e aplicar o POP - Procedimento Operacional Padrão, nos serviços de Radiologia.

É sabido que as organizações de assistência à saúde de modo geral, são locais em que

a fragilidade confronta com a realidade, onde os pacientes vivem cada qual sua própria

realidade e, assim, sua reação quanto aos serviços a eles prestados vai de encontro ao que

estão vivendo naquele momento. Todos tem os mesmos objetivos: ser bem acolhido; receber

excelente atendimento; ter confiabilidade naquilo que buscam, ou seja, qualidade no

atendimento. Assim, é de fundamental importância ter pessoas qualificadas que estabeleçam

com eficiência e eficácia as relações interpessoais, não apenas com o público externo, mas

também com os funcionários da organização.

Enfatizando, o tecnólogo em gestão em saúde tem como responsabilidade estabelecer

normas, delegar competências e estar atento a execução de suas tarefas, a fim de obter

excelente desempenho de sua equipe e êxito nos diversos setores. Portanto, se faz necessário

desenvolver, inovar e aplicar processos e diretrizes sistemáticas nas organizações de saúde,

diagnosticar e solucionar problemas técnicos administrativos, buscando sempre o bom

desempenho do serviço e, dessa forma, a qualidade em todos os aspectos.

Para isso, o tecnólogo gestor deverá ter conhecimento e domínio das competências

gerais da área de gestão e conhecimento prático na área de radiodiagnóstico. Sendo assim, ele

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conseguirá identificar as necessidades e atender sistemática e coerentemente todas as

expectativas.

4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 AVALIAÇÃO NOS CENTROS DE DIAGNÓSTICO 4.1.1Avaliações analíticas

Com o uso de questionário foi possível fazer uma avaliação analítica da importância

do tecnólogo em radiologia, numa investigação prática, in loco, entrevistando vários

profissionais de diversos níveis e setores de algumas organizações de saúde. A pedido da

direção das instituições consultadas, os nomes, cargos e funções das pessoas não puderam ser

revelados. Assim, esta análise será apresentada de maneira impessoal, mas com ênfase nos

aspectos comuns de maior importância levantados pelos entrevistados.

Os entrevistados apontaram que a rotatividade dos serviços de exames de pacientes

exige dinâmica e flexibilidade, não deixando espaço para burocracia ou decomposição

demasiada do processo. Assim, há uma precisa convicção que o tecnólogo capacitado, tanto

na execução quanto na gestão desses serviços, facilita naturalmente a realização de exames.

Segundo eles, a gestão do setor de exames sempre foi algo carente. Agora, nessa nova cultura,

o perfil avançado que o profissional de nível superior tem assumido trouxe muitos benefícios

práticos ao processo.

A confiança e a segurança de trabalhar com profissionais com coordenação e

conhecimento – inclusive com relação aos perigos da radiologia, foram os primeiros aspectos

favorecidos. “Agora sentimos mais confiança nas atividades de radiologia, pois estamos sendo

coordenados por pessoas com uma visão completa do trabalho. Erramos menos e até nos

sentimos mais seguros com os perigos da radiação”, afirmou uma das pessoas entrevistada.

“O serviço é complexo, pois a demanda é muito grande, acontecem muitas faltas no

trabalho – ausências de diversas naturezas, e o relacionamento interno nem sempre é o

esperado”, afirmou outro profissional. “É trabalho demais, dificilmente trabalhamos

seguidamente com as mesmas pessoas. Temos muitos profissionais de difícil relacionamento,

muitos dos quais, devido à sistemática de turnos, quase não os conhecemos”, acrescentou o

entrevistado. Segundo ele, a falta do profissional escalado para o turno é o que causa maiores

transtornos, já que uma cadeia de eventos imprevistos tem que ser executada para suprir a

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ausência. Entretanto, a presença do tecnólogo em radiologia atenua significativamente a

problemática da falta, uma vez que seu conhecimento amplo muitas vezes é usado para

substituir dinamicamente tal ausência.

Esse fato de conhecimento amplo trouxe uma questão que também foi comumente

levantada pelos entrevistados, que é com relação aos profissionais de nível superior sem

especialização. Essa discussão foi inflamada propositadamente pelos profissionais de níveis

mais elevados (elevados funcionalmente). A revelação é de que o ingresso por demanda,

visando preencher a qualquer custo lacunas da falta de profissionais, promove a contratação

de graduados sem um perfil específico. Assim, o senso foi unânime em afirmar que o

aperfeiçoamento do tecnólogo em radiologia é uma realidade de extrema relevância para as

expectativas atuais da radiologia médica. É sem dúvidas um pensamento maduro, oportuno e

muito importante, para que os profissionais tecnólogos atentem para isso.

“O aprimoramento é indiscutível. Assim, o processo de seleção profissional estar

sendo revisto, e a pressão para o aprimoramento dos profissionais já contratados é grande e

constante”, afirmou com bastante propriedade e relativa autoridade um dos funcionários da

direção de uma das instituições analisadas.

Numa questão mais específica – mais individual e prática, diretamente relacionada aos

atributos do tecnólogo em radiologia, uma notável e também já consagrada realidade,

apontada pela maioria dos chefes dos setores onde foram realizadas as pesquisas, destaca a

importância na facilidade de comunicação do profissional. Entender com prudência e

sabedoria as ordens definidas; tratar com paciência, profissionalismo e respeito os demais

pacientes, com imparcialidade, educação e alegria são os itens mais notáveis apontados sobre

a comunicação.

Com extrema rigorosidade e intolerância, um importante funcionário da direção de

uma das instituições afirma que “não há bom profissional sem uma boa comunicação”.

“Talvez em outra profissão ainda se aceite profissionais revestidos de apatia, displicência,

bloqueio, enfim, de difícil relacionamento e comunicação, mas definitivamente num local que

lida com questões de saúde e trata diariamente com uma variedade de profissionais e

pacientes, a boa comunicação é fundamental”, concluiu sua declaração com tom de desabafo.

A necessidade de se ter pelo menos dois gestores por setor de exames foi outro aspecto

comumente apontado. O revezamento ou a atividade em grupo traz inúmeros benefícios, entre

eles a diminuição da sobrecarga e a participação mais atuante na gestão do setor. Esse aspecto

revela a importância do trabalho em equipe, um contexto bastante notável em profissionais

com exaustiva qualificação, que é o que se espera no tecnólogo em radiologia. A troca de

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experiência é o item de maior ênfase na gestão com mais de um tecnólogo por setor.

Geralmente para isso, se instala naturalmente uma hierarquia, onde o mais experiente

participa bem mais do que o menos experiente, como acontece no diagnóstico de imagens.

“Mas isso não é uma regra” afirma um veterano e respeitado profissional. - Os bons

profissionais, mesmo sendo jovens, oferecem análises mais tecnicamente corretas, ou fazem

uma melhor leitura do diagnóstico em questão. Apesar da necessidade de se impor limites aos

profissionais mais jovens, a empolgação pelo momento deve sempre ser aceita pela

organização, concluiu o maduro funcionário entrevistado.

No aprofundamento de certas questões, entrevistando profissionais de setores

indiretos, ou seja, de setores que não são essencialmente de radiologia, a exemplo da

“Recepção”, a necessidade do tecnólogo em radiologia em promover o bem-estar do paciente

foi o ponto alto. “Trata-se de um cenário diário e ininterrupto de estresse, muitas vezes

motivado pelo comportamento do paciente, sua preocupação e de seus familiares por sua

saúde, além da própria complexidade do processo”, declarava com sinceridade uma simpática

funcionária, quando questionada sobre o assunto. Estar sempre atento aos serviços e

eventualidades (atrasos de pacientes com hora marcada, por exemplo), e deixar o setor sempre

organizado, são outros aspectos que ela espera de um tecnólogo em radiologia, segundo suas

declarações finais.

O compromisso do profissional com o serviço foi outro aspecto destacado pela maioria

dos entrevistados. Esse item, mais a capacidade de gestão e conhecimento técnico, formam a

receita perfeita para um ótimo profissional tecnólogo em radiologia, segundo afirmativa de

um importante funcionário da alta administração. Seu pensamento remete a idéia de uma

fórmula simples para que o tecnólogo atinja a excelência profissional, tão desejada pelos

profissionais modernos:

“Excelência = COMPROMISSO + GESTÃO + CONHECIMENTO TÉCNICO” (1)

Os setores de radiologia e diagnóstico por imagens funcionam com a padronização de

processos. Absorver a isso, através de planos de ação capazes de conduzir bem sua equipe, de

maneira que seja executado com eficácia o que foi planejado, é uma das tarefas mais

delicadas do tecnólogo em radiologia. Enfim, planejar, fazer executar e verificar são os três

passos obrigatórios para se alcançar a excelência profissional apresentada na Expressão (1).

Uma questão um pouco mais delicada, que também faz parte do cenário diário nos

serviços de radiologia, é que pacientes e médicos, invariavelmente, às vezes não entendem ou

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não aceitam a dinâmica do processo. Outras assumem uma postura exagerada da verdade,

achando que podem demais, dificultando, dessa forma, o bom andamento dos serviços numa

abordagem atual e inovadora. Aceitar novas regras é um exemplo dessa dificuldade revelada

pelos pacientes e médicos. Uma solução para isso, é que a organização siga fielmente um

modelo de disciplina com ênfase em respeitar incondicionalmente as atividades do processo,

desde o nível mais alto, passando pelos gestores – a exemplo dos tecnólogos em radiologia,

até chegar aos executores finais.

Nesse contexto, esclarecer cada atividade para os executores, não apenas no sentido de

elucidação, mas e principalmente com relação ao convencimento (aceitação), correta

realização, empolgação, eficiência, compromisso, entre outros, é o maior desafio de gestão

enfrentado pelo tecnólogo em radiologia.

Assim, o tecnólogo é sem dúvidas o elemento do processo mais ativo e importante,

uma vez que exerce a nobre função de assimilar as ordens vindas dos níveis superiores, e

repassá-las com competência para os executores correspondentes, além da genuína capacidade

em executar também tais ordens.

Uma declaração que reforça esse pensamento exalta a necessidade de que os planos de

ação sejam bem gerenciados pelos tecnólogos, principalmente em se tratando dos serviços de

radiologia e diagnóstico por imagem. “Cada profissional gestor deve entender bem seu Plano

de Ação, não importa o quanto isso lhe custe, com relação ao aperfeiçoamento profissional.

Esse investimento não deve ser ignorado”, afirmou o imponente funcionário. “O que se espera

de um tecnólogo em radiologia, além dos atributos evidentes, é justamente sua capacidade e

conhecimento para entender, se fazer entender e executar os planos de ação em serviços de

radiologia, que são complexos, dinâmicos e estão em constante evolução”, ressaltou e

finalizou com uma importante sugestão: “Caso os tecnólogos não tenham um preparo para

isso, é preciso que a organização invista nesses colaboradores, pois o gerenciamento dos

serviços não pode ser um aspecto de proporções razoáveis”.

4.2 SÍNTESES DAS ENTREVISTAS

As entrevistas discutidas no item anterior foram bastante proveitosas. Delas, se pôde

fazer uma síntese dos problemas atuais dos setores de radiologia e de diagnóstico por

imagens, com relação especificamente ao tecnólogo em radiologia. Foi possível também

destacar as sugestões de melhoramento para que esse profissional atinja a excelência

profissional no exercício de suas funções. O Quadro 1 mostra uma visão dessa síntese:

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QUADRO 1: síntese do tecnólogo nos serviços de radiologia e diagnóstico por imagens. Nr Problema Solução 01 Sobrecarga de serviço. Contratar mais tecnólogos, de maneira que se

tenham ao menos dois por setor em cada escala. 02 Tecnólogos sem aperfeiçoamento. Investir em cursos de especialização,

aprimoramento. 03 Contratação de pessoal. Rever o processo de contratação, priorizando

graduados com capacidade técnica e de gestão.

04 Relacionamento humano.

Investir no público interno em mudanças de postura com relação ao relacionamento com médicos, enfermeiras, funcionários e, principalmente, pacientes.

05 Gestão. Fazer valer os conhecimentos do tecnólogo em radiologia, explorando exaustivamente sua capacidade gerencial (conceitual e prática).

06 Profissional com conhecimento específico.

Problema também resolvido com aperfeiçoamento, aprimoramento, porém direcionado ao interesse específico em questão.

07 Execução dos planos de ação.

Preparar internamente o tecnólogo em radiologia para entender, executar, fazer e acompanhar, os planos de ação da organização, através de uma disciplina rigorosa e rotina adequada.

08 Excelência profissional. Unir compromisso com conhecimento técnico e capacidade de gestão (agregação de valores).

Os itens do Quadro 1 dão origens a outros itens, implícitos neles, a exemplo da

questão relacionada com “a capacidade de organização” do tecnólogo em radiologia, que é

abordada na solução dos problemas 02 e 03. Outros itens foram fatalmente levantados pelos

entrevistados, mas com pouca relação ao assunto deste trabalho. Assim, apesar de suas

importâncias, são irrelevantes aqui, a exemplo do “desperdício de material”, que embora

aconteça num dos setores estudados, foge do tema central abordado.

A partir do Quadro 1 é possível traçar um gráfico que expõe o grau de preocupação

dos entrevistados. Por exemplo, das quatorze pessoas consultadas, 12 apresentaram algum

tipo de comentário sobre o item “Gerência”. Ou seja, 85,7% deram importância na capacidade

de gestão do tecnólogo em radiologia. Trata-se de uma visão bruta da opinião dos

entrevistados com relação aos atributos do tecnólogo. O Gráfico 1 expõe seis desses

importantes atributos.

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Gráfico 1: Atributos evidenciados pelos entrevistados sobre o tecnólogo em radiologia. 5.0 CONCLUSÃO

A profissão de tecnólogo em radiologia vem tomando força nos últimos anos. As

organizações de saúde passam por um processo evolutivo contínuo, e o cenário competitivo

mundial exige profissionais cada vez mais capacitados. Assim, assumir um perfil que produza

excelência profissional é uma questão de extrema importância. Entretanto, é preciso entender

os aspectos atuais do processo, para elucidar os fatos e dá margens às mudanças que forneçam

cenários favoráveis, positivos para as organizações. Esse foi o papel deste trabalho, ao

explorar as dificuldades do tecnólogo em radiologia nas atividades de radiologia e diagnóstico

por imagens, num ambiente real, adequado e rico de informações.

As dificuldades foram apresentadas em entrevistas agradáveis com vários funcionários

de diversos níveis e setores de centros de diagnóstico da região metropolitana do Recife. As

principais questões levantadas remetem à necessidade de profissionais tecnólogos em

radiologia comprometidos, com ótimos conhecimentos técnicos, de fácil relacionamento

pessoal, que saiba trabalhar em equipe, aperfeiçoados e que possuam a capacidade de gestão.

Esses foram os aspectos mais notáveis. Outros atributos, tais como dinâmico e atento,

também foram discutidos. Os setores abordados foram o de radiologia e diagnóstico por

imagens, setores bastante expressivos no contexto profissional em questão.

A capacidade de gestão do tecnólogo foi o ápice da pesquisa. Essa capacidade

associada ao ótimo conhecimento técnico do profissional, e ao seu compromisso com o

trabalho, forma a base da excelência profissional que se busca diariamente. Nas entrevistas

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deu facilmente para perceber que os profissionais com essa característica agregadora de

valores, favorecem tremendamente o bom andamento dos trabalhos. De forma inversa,

profissionais com deficiência em gestão dificultam o processo, gerando muitos problemas,

uma vez que o serviço de radiologia tem se tornado dinâmico e inovador, além de já o ser

complexo e ao mesmo tempo delicado, por tratar da saúde da população.

O Quadro 1 e o Gráfico 1 resumem a importância do profissional tecnólogo em

radiologia, espelhando de forma sucinta as questões abordadas neste trabalho.

Trabalhos futuros podem explorar com maior profundidade os aspectos discutidos

aqui, como também explorar outros aspectos, no mesmo ambiente ou em outras organizações

de saúde.

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