MÓDULO 3 – SAÚDE MENTAL E ESPIRITUALIDADE
description
Transcript of MÓDULO 3 – SAÚDE MENTAL E ESPIRITUALIDADE
MÓDULO 3 – SAÚDE MENTAL E ESPIRITUALIDADE
03/out - Tirando a história espiritual do paciente (O questionário FICA do American College of Physicians)10/out - Efeitos negativos da religiosidade17/out - Bem-estar, felicidade e religiosidade24/out - Crença na vida após a morte e a influência na saúde mental31/out - Depressão07/nov - Suicídio21/nov - Transtornos de Ansiedade28/nov - Dor05/dez - Tabagismo / álcool e drogas12/dez – Confraternização e Encerramento das atividades da AME-SP em 2007
Em escrituras do cristianismo e judaismo o consumo do vinho é tido como parte da vida diária.
Outras religiões preconizam o uso sagrado de tabaco e alucinógenosOutras se posicionam radicalmente contra.
VOLUME 34 • SUPLEMENTO 1 • 2007
Revista de Saúde Pública
A presença da religião como fator protetor ao uso de substâncias psicoativas
A religião influenciou no uso de cocaína e ecstasy entre estudantes secundaristas de Campinas (SP), assim como para álcool e outras substâncias no estudo de Wallace et al (2003).
Tavares et al (2004) encontraram associação entre uso de drogas (exceto álcool e tabaco) e falta de prática de religião na cidade de Pelotas (RS).
Chen et al (2004) em pesquisa com estudantes de sete países da América Latina encontraram que altos níveis de religiosidade estavam inversamente relacionados com experiências mais precoces com tabaco e maconha (primeira possibilidade de experimentar o uso efetivo), mas não para álcool.
A presença da religião como fator protetor ao uso de substâncias psicoativas
Borini et al (1994) verificaram menor uso de álcool (incluindo bebedores discretos, moderados e excessivos) entre os protestantes (50%) em relação aos espíritas (75,0%), católicos (75,0%) e ateus (94,5%). Não se detectou bebedores excessivos entre os espíritas e os protestantes.
Miller et al (2000) também observaram que há associação entre pertencer a grupos religiosos mais conservadores (como os protestantes) e utilizar e ter menos dependência de álcool e outras drogas entre os adolescentes americanos
A presença da religião como fator protetor ao uso de substâncias psicoativas Adolescentes
Adlaf e Smart, 19852066 estudantes CanadensesMenos uso de alcool e drogas em religiososAlcool 80 vs 61% Maconha 39 vs 8% Alucinogenos 22 vs 2%
Hadaway, 198423000 high school EUAreligiosidade como fator protetorCrenças, frequencia religiosa
A presença da religião como fator protetor ao uso de substâncias psicoativas Adolescentes
Amoateng e Bahr, 198617000 jovensMormos e Baptistas < consumo de alcool e maconhaProtestantes fundamentalistas
Amey, 199611728 estudantes29% < tabagismo45% < alcool33% < maconha
A presença da religião como fator protetor ao uso de substâncias psicoativas ADULTOS
Koenig 19941969 adultos 18-97anosMenos abuso de alcool em religiosos (ida a igreja, leituras, denominação religiosaMais uso em quem assistia programas de TV religiosos
ExplicaçõesValores morais (conceitos da biblia, aprovação da familia e amigos)Bem-estar psicológico
INTERVENÇÕES
Ajudam as pessoas a achar significado, direcionamento e propósito na vida
3 tipos1) Igreja2) Programas de 12 passos3) meditativas
INTERVENÇÕES
1) Igreja
ProtestantesAte dec 60 > catolicosAA ou NA
Muffler, 19924 programas com resultados bons
INTERVENÇÕES
2) 12 passos, um dos mais populares e eficazes métodos para abuso de subst
AA, outras compulsões
Passos 10, 11 e 12 sao os mais importantes para crescimento espiritual e manutsobriedade
10. Continuar com um questionamento pessoal e quando estiver errado, admitir
11. Procurar prece e meditação para melhorar o contato com Deus
12. Ter um despertar espiritual como resultado destes passos
INTERVENÇÕES
3) Meditação
Revisão de 24 estudos com meditacao transcendental
Melhora também no bem-estar, auto-estima, poder pessoal
RELIGIOSIDADE E PIORA NO USO DE DROGAS
50 veteranos de guerra com alcoolismoPais eram membros de igrejas
61 homens, mais background religioso
95 pacientes internado com abuso de subst foram tratados terapia A (composição de fatores), B ou lista de espera
150 estudos mostrando associação benéfica